the dark legacy of carlos castaneda - salon1

QUINTA - FEIRA, 12 ABRIL, 2007 11:40 UTC

O legado sombrio de CarlosCastanedaO padrinho da Nova Era liderou um grupo secreto de seguidores devotados, naúltima década de sua vida. Seus mais próximos "bruxas" continuamdesaparecidas, e ex-insiders, oferecendo novos detalhes, acredito que asmulheres tiraram suas próprias vidas.

ROBERT MARSHALL

AçãoAção

TÓPICOS: JAMES FREY , LIVROS , ENTRETENIMENTO NOTÍCIAS

Para os fãs do con literário, tem sido um ótimo alguns anos.Atualmente, temos Richard Gere no papel de Clifford Irving em "TheHoax", um filme sobre o 70 romancista que escreveu umaautobiografia falso de Howard Hughes. Nós tivemos odesmascaramento de James Frey, JT LeRoy / Laura Albert e daHarvard Kaavya Viswanathan, que plagiou grandes pedaços de seuromance de estréia, forçando sua editora, Little, Brown and Co.,para lembrar o livro. Muito tem sido escrito sobre as fronteirasescorregadias entre ficção e não-ficção, a responsabilidade daindústria editorial para a distinção entre os dois, e os danospotenciais para os leitores. Houve, no entanto, dificilmente umamenção de trickster literária de maior sucesso do século 20: CarlosCastaneda.

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era a encarnação literária da era Woodstock. Seus 12 livros,supostamente com base em reuniões com um xamã índio misterioso,don Juan, fez o autor, um estudante de pós-graduação emantropologia, uma celebridade no mundo todo. Admiradores incluiuJohn Lennon, William Burroughs, Federico Fellini e Jim Morrison.

Sob a tutela de Dom Juan, Castaneda tomou peiote, conversou comos coiotes, se transformou em um corvo, e aprendeu a voar. Tudoisso aconteceu em que Don Juan chamou de "uma realidadeseparada." Castaneda, que morreu em 1998, foi, de 1971 a 1982um dos mais vendidos de não-ficção autores do país. Durante suavida, seus livros vendidos pelo menos 10 milhões de cópias.

Castaneda foi visto por muitos como um escritor convincente, e seusprimeiros livros recebidos esmagadoramente comentários positivos.Tempo chamou de "bem lúcido" e comentou em um "poder narrativoinigualável em outros estudos antropológicos." Eles foramamplamente aceito como factual, e isso contribuiu para o seusucesso. Richard Jennings, um advogado que se tornou intimamenteenvolvido com Castaneda nos anos 90, foi estudar em Stanford noinício dos anos 70, quando ele leu os dois primeiros livros Dom Juan."Eu era um pesquisador", ele disse recentemente a Salon. "Euestava procurando por um caminho real para outros mundos. Eu nãoestava à procura de metáforas ".

Estado dos livros como antropologia séria passou quaseincontestado por cinco anos. Ceticismo aumentou em 1972 apósJoyce Carol Oates, em uma carta ao New York Times, expressouperplexidade que um revisor tinha aceitado livros de Castanedacomo não-ficção. No ano seguinte, Time publicou uma reportagem decapa revelando que Castaneda tinha mentido muito sobre seupassado. Durante a próxima década, vários pesquisadores, o maisproeminente Richard de Mille, filho do lendário diretor, trabalhouincansavelmente para demonstrar que a obra de Castaneda erauma farsa.

Apesar desta desmistificação exaustiva, os livros Dom Juan aindavender bem. A University of California Press, que publicou o primeirolivro de Castaneda, "Os Ensinamentos de Don Juan: A Yaqui Way ofKnowledge", em 1968, constantemente vende 7.500 cópias por ano.BookScan, empresa Nielsen que acompanha as vendas de livros,relata que três dos títulos mais populares de Castaneda: "Umaestranha realidade", "Journey to Ixtlan" e "Tales of Power", vendeuum total de 10.000 cópias em 2006. Nenhum dos títulos deCastaneda já saiu de impressão - um feito impressionante paraqualquer autor.

Hoje, Simon and Schuster, principal editora de Castaneda, aindaclassifica seus livros como não-ficção. Pode-se argumentar que esterótulo não importa, já que todo mundo agora sabe don Juan foi umacriação ficcional. Mas nem todo mundo faz, e da confiança quealguns leitores têm investido nesses livros leva a uma história maisescura que tem recebido quase nenhuma cobertura da imprensamainstream.

Castaneda, que desapareceu da vista do público em 1973, começouna última década de sua vida para organizar um grupo secreto deseguidores devotados. Suas ferramentas eram seus livros eTensegrity, uma técnica de movimento que ele alegou ter sidopassado por 25 gerações de xamãs toltecas. A corporação,Cleargreen, foi criado para promover Tensegrity; ele realizou oficinascom a participação de milhares de pessoas. O romancista e diretor

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operar até hoje, promovendo Tensegridade e os ensinamentos deCastaneda através de oficinas no sul da Califórnia, Europa e AméricaLatina.

No coração do movimento de Castaneda foi um grupo de mulheresintensamente dedicados, os quais eram ou tinham sido seusamantes. Eles eram conhecidos como as bruxas, e dois deles,Florinda Donner-Grau e Taisha Abelar, desapareceu no dia após amorte de Castaneda, junto com o presidente Cleargreen AmaliaMarquez e Tensegrity instrutor Kylie Lundahl. Algumas semanasmais tarde, Patricia Partin, a filha adotiva de Castaneda, bem comosua amante, também desapareceu. Em fevereiro de 2006, umesqueleto encontrado no Vale da Morte, na Califórnia, foiidentificado através da análise de DNA como do Partin.

Alguns ex-colegas de Castaneda suspeitar as mulheresdesaparecidas cometeu suicídio. Eles citam as observaçõesmulheres feitas pouco antes de desaparecer, e apontam para umadiscussão frequente de Castaneda de suicídio em reuniões degrupos privados. Alcançar transcendência através de uma mortenobre escolhido, eles mantêm, há muito sido fundamental para seusensinamentos.

Castaneda nasceu em 1925 e veio para os Estados Unidos em 1951a partir de Peru. Ele estudou escultura na Escola de Belas Artes deLima e esperava fazê-lo como um artista nos Estados Unidos. Eletrabalhou uma série de biscates e teve aulas em Los AngelesCommunity College, em filosofia, literatura e escrita criativa. Amaioria dos que o conheceram, em seguida, lembrar, um contadorde histórias hilariantes brilhante com olhos castanhos hipnotizante.Ele era baixo (alguns dizem que 5-foot-2, outros 5-foot-5) eauto-consciente sobre ter sua foto tirada. Junto com sua entãoesposa Margaret Runyan (cujo livro de memórias, "A Viagem MágicaCom Carlos Castaneda," mais tarde ele iria tentar suprimir),tornou-se fascinado pelo ocultismo.

De acordo com Runyan, ela e Castaneda iria realizar longas sessõesde touro, bebendo vinho com outros estudantes. Uma noite, umamigo comentou que nem o Buda nem Jesus nunca escreveu nadapara baixo. Seus ensinamentos foram registrados por discípulos,que poderia ter mudado as coisas ou fizeram-los. "Carlos acenoucom a cabeça, como se estivesse pensando com cuidado", escreveuRunyan. Juntos, ela e Castaneda conduziu experimentos ESPinfrutíferas. Runyan trabalhou para a empresa de telefonia, eprimeira tentativa de Castaneda em um livro era um manuscritoincompleto de não-ficção intitulado "Disque Operador".

Em 1959, Castaneda matriculados na UCLA, onde ele se inscreveupara a Califórnia etnografia com o professor de arqueologia ClementMeighan. Uma das atribuições era entrevistar um índio. Ele tem um"A" para o seu papel, na qual ele falou a um nativo americano nãoidentificado sobre o uso cerimonial de erva daninha. Mas Castanedaestava quebrado e logo desistiu. Ele trabalhou em uma loja debebidas e dirigia um táxi. Ele começou a desaparecer por dias decada vez, dizendo Runyan ele estava indo para o deserto. O casalse separou, mas logo depois Castaneda adotado CJ, filho Runyanteve com outro homem. E, por sete anos, ele trabalhou nomanuscrito que se tornaria "Os Ensinamentos de Don Juan."

"Os Ensinamentos" começa com um jovem chamado Carlos que estásendo introduzida em uma parada de ônibus do Arizona a Don Juan,um velho Yaqui indiano quem ele disse "é muito aprendi sobre

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Carlos ingerir os brotos sagrados cactus. Carlos vê um cachorropreto transparente, o que, mais tarde, don Juan diz ele, é Mescalito,um poderoso ser sobrenatural. Sua aparência é um sinal de queCarlos é "o escolhido", que foi escolhido para receber "osensinamentos."

"Os Ensinamentos" é em grande parte um diálogo entre Dom Juan,o mestre, e Carlos, o estudante, pontuado pela ingestão demisturas cuidadosamente preparados de ervas e cogumelos. Carlostem experiências estranhas que, apesar das advertências de DomJuan, ele continua a pensar em como alucinações. Em um exemplo,Carlos se transforma em um corvo e moscas. Depois, segue-se umadiscussão: Existe tal coisa como realidade objetiva? Ou é arealidade apenas percepções e formas diferentes, igualmenteválidas de descrevê-los? Por volta do fim do livro, Carlos novamenteencontra Mescalito, a quem ele agora aceita como real, e não umaalucinação.

Em "Os Ensinamentos", Castaneda tentou seguir as convenções daantropologia anexando um de 50 páginas "análise estrutural".Segundo Runyan, seu objetivo era tornar-se um estudiosopsicodélico ao longo das linhas de Aldous Huxley. Ele tornar-sedesiludido com outro herói, Timothy Leary, que supostamentezombava Castaneda quando eles se encontraram em uma festa,ganhar sua inimizade ao longo da vida. Em 1967, ele levou seumanuscrito para o professor Meighan. Castaneda ficou desapontadoquando Meighan disse a ele que iria funcionar melhor como um livrocomércio do que como uma monografia acadêmica. Mas seguindo asinstruções do Meighan, Castaneda tomou o seu manuscrito para aUniversity of California Press 'escritório em Powell Library, onde elemostrou para Jim Quebec. O editor ficou impressionado, mas tinhadúvidas sobre a sua autenticidade. Inundados por bons relatóriosdo departamento de antropologia da UCLA, de acordo com Runyan,Quebec estava convencido e "Os Ensinamentos", foi publicado naprimavera de 1968.

Runyan escreveu que "a University of California Press, plenamenteconsciente de que uma nação de estudantes de drogas apaixonadoestava lá fora, mudou-se em livrarias Califórnia com uma vingança."As vendas superaram todas as expectativas, e Quebec logointroduzido Castaneda para Ned Brown, um agente cujos clientesincluíam Jackie Collins. Brown, em seguida, colocar Castaneda emcontato com Michael Korda, Simon e novo editor de Schusterem-chefe.

Em seu livro de memórias, "Outra Vida", Korda narra sua primeirareunião. Korda foi dito para esperar no estacionamento de um hotel."Um puro Volvo parou na minha frente, eo motorista me acenou em"Korda escreve. "Ele era um, de peito largo, o homem robustomuscular, com uma tez morena, olhos escuros, cabelo encaracoladopreto cortado curto, e um sorriso alegre como Frei Tuck ... Eu tinhararamente, ou nunca, gostava de alguém tanto assim rapidamente... Não era tanto o que Castaneda tinha a dizer como a suapresença - uma espécie de encanto que foi, em parte, a inteligênciasutil, em parte, um afeto real para as pessoas, e, em parte, umaespécie de inocência, não do tipo ingênuo, mas do tipo um gostossupor santos, homens santos, profetas e gurus têm. "Na manhãseguinte, Korda começou a comprar os direitos de" OsEnsinamentos ". Sob a orientação de seu novo editor, Castanedapublicou seus próximos três livros em rápida sucessão. Em "Umaestranha realidade", publicado em 1971, Carlos retorna ao Méxicopara dar don Juan uma cópia do seu novo livro. Don Juan se recusa

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ensinar como "ver".

Novos personagens aparecem, o mais importante amigo ecompanheiro de Don Juan feiticeiro Dom Genaro. Em "Uma estranharealidade" e os dois livros que se seguem, "Journey to Ixtlan" e"Tales of Power", inúmeros novos conceitos são introduzidos,incluindo "tornar-se inacessível", "apagar a história pessoal" e"parar o mundo".

Há também exposições de magia. Don Genaro está em um momentode pé ao lado de Carlos; no seguinte, ele está no topo de umamontanha. Don Juan usa poderes invisíveis para ajudar Carloscomeçar o seu carro parado. E ele tenta mostrar-lhe como ser umguerreiro - um ser que, como um budista esclarecido, eliminou o ego,mas que, em uma veia mais nietzschiana, sabe que ele é superioraos seres humanos normais, que lideram desperdiçados, vidas semsentido. Don Juan também tenta ensinar Carlos como entrar nomundo dos sonhos, a "realidade independente", referiu-se tambémcomo o ", nagual" uma palavra espanhola tirado do astecas. (Maistarde, Castaneda mudaria o significado da palavra, tornando-se nãosó para a realidade separada, mas também para um xamã, comoDon Juan e, eventualmente, o próprio Castaneda.)

Em "Viagem a Ixtlan", Carlos inicia um novo ciclo de aprendizagem.Don Juan diz-lhe que já não vou usar drogas. Estes foram apenasnecessárias quando Carlos era um novato. Muitos consideram"Ixtlan", que serviu de Ph.D. de Castaneda tese na Universidade daCalifórnia, seu mais belo livro. Ele também fez dele um milionário. Naconclusão do livro, Carlos fala com um coiote luminoso. Mas eleainda não está pronto para entrar no nagual. Finalmente, no final de"Tales of Power", Dom Juan e Dom Genaro levar Carlos até a beirade um precipício. Se ele tem a coragem de saltar, ele vai finalmenteser um feiticeiro completo. Desta vez, Carlos não voltar atrás. Elesalta para o abismo.

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Todos os quatro livros foram ricamente elogiado. Michael Murphy, umdos fundadores do Esalen, observou que as "lições essenciais donJuan tem a ensinar são os eternos que foram ensinadas pelosgrandes sábios da Índia." Houve elogios no New York Times, Harpereo Saturday Review. "O encontro de Castaneda com Don Juan",escreveu Robert Hughes, da Time ", agora parece um dos encontrosliterários mais afortunados desde Boswell foi introduzido com o Dr.Johnson."

Em 1972, o antropólogo Paul Riesman revisado três primeiros livrosde Castaneda no New York Times Book Review, escrevendo que"Castaneda deixa claro que os ensinamentos de don Juan que nosdizer algo de como o mundo realmente é." O artigo de Riesmancorreu no lugar de uma crítica ao Times tinha inicialmenteencomendado a Weston La Barre, uma das maiores autoridades emcerimônias peyote nativos americanos. Em seu artigo inédito, LaBarre denunciou escritos de Castaneda como "pseudo-profundoprofundamente vulgar pseudo-etnografia".

Contactado recentemente, Roger Jellinek, o editor que encomendouos dois comentários, explicou sua decisão. "A revisão Weston LaBarre, se bem me lembro, não era tanto uma análise como umafuriosa diatribe ad hominem a intenção de suprimir, não debate, olivro", escreveu por e-mail. "Até então eu sabia o suficiente sobreCastaneda, a partir de discussões com Edmund Carpenter, o


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da minha própria opinião sobre Castaneda no diário New YorkTimes, a sentir-se fortemente que "Os Ensinamentos de Don Juan'merecia mais do que um personal colocar para baixo. Daí a segundacomissão de Paul Riesman, filho de Harvard sociólogo DavidRiesman, e uma crescente antropólogo brilhante. Aliás, em todos osmeus oito anos na NYTBR, essa é a única ocasião em que eu melembro de uma revisão que está sendo encomendado duas vezes. "

Análise brilhante da Riesman foi logo seguido por carta Oates 'parao editor, em que ela argumentou que os livros eram óbvias obras deficção. Depois, em 1973, Tempo correspondente Sandra Burtondescobriu que Castaneda havia mentido sobre o serviço militar, aocupação de seu pai, sua idade e sua nação de nascimento (Perunão o Brasil).

Ninguém contribuiu mais para desmistificação de Castaneda deRichard de Mille. De Mille, que realizou um Ph.D. em Psicologia pelaUSC, era uma espécie de intelectual freelance. Em uma entrevistarecente, ele observou que, porque ele não foi associado a umauniversidade, ele poderia contar a história em linha reta. "Aspessoas na academia não faria isso", observou ele. "Eles estariamconstrangendo o estabelecimento." Especificamente os professoresda UCLA, que, de acordo com a de Mille, sabia que era uma farsadesde o início. Mas uma brincadeira que, disse ele, com o apoio desuas teorias, que de Mille resumiu sucintamente: "A realidade nãoexiste. É tudo o que as pessoas dizem umas às outras. "

Na primeira exposição de De Mille, "A Viagem de Castaneda", queapareceu em 1976, ele apontou para numerosas contradiçõesinternas em relatórios de campo de Castaneda ea ausência dedetalhes convincentes. "Durante nove anos de coleta de plantas eanimais de caça com don Juan, Carlos não aprende um nomeindígena para qualquer planta ou animal", escreveu De Mille. Oslivros também estavam cheios de detalhes inverossímeis. Porexemplo, enquanto "incessantemente passeando pelas areias emépocas quando ... condições adversas manter pessoas prudentesdistância, Carlos e Dom Juan ir muito molestado por pragas que oscaminhantes do deserto normalmente tormento."

De Mille também descobriu inúmeros casos de plágio. "Quando donJuan abre a boca", escreveu ele, "as palavras de determinadosescritores sair." Sua compilação 1980, "The Don Juan Papers", incluium glossário de 47 páginas de citações de don Juan e suas fontes,que vão desde Wittgenstein e CS Lewis para artigos em revistas deantropologia obscuros.

Em um exemplo, de Mille primeiro cita uma passagem por um místico,Yogi Ramacharaka: "A aura humana é vista pelo observador psíquicocomo uma nuvem luminosa, raiado por linhas finas como cerdasduras destacando-se em todas as direções em forma de ovo." Em"Uma estranha realidade", um "homem se parece com um óvulohumano de fibras circulantes. E os seus braços e pernas são comocerdas luminosas estourando em todas as direções. "A acumulaçãode tais casos leva de Mille a concluir que" as aventuras de Carlosnão teve origem no deserto de Sonora, mas na biblioteca da UCLA."De Mille convenceu muitos anteriormente simpático leitores queDon Juan não existia. Talvez a evidência mais gritante foi que aYaqui não usam o peiote, e don Juan era supostamente um xamãYaqui ensinar um "caminho Yaqui do conhecimento." Mesmo o NewYork Times deu a volta, declarando que a pesquisa de De Mille "devesatisfazer ninguém ainda Em caso de dúvida. "


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Sixties Psicodélico," acredita Castaneda teve algum contato com osnativos americanos. Mas ele é um crítico feroz do que mesmo deMille, condenando Castaneda para o efeito de suas histórias tiveramsobre os povos nativos. Na sequência da publicação de "OsEnsinamentos", milhares de peregrinos descendentes em territórioYaqui. Quando descobriram que o Yaqui não usar peyote, mas que opovo Huichol fazer, eles se dirigiram à pátria Huichol no sul doMéxico, onde, de acordo com Fikes, causaram graves perturbações.Fikes relata com indignação a história de um velho Huichol sendoassassinado por um gringo apedrejado.

Entre os antropólogos, não há mais um debate. Professor William W.Kelly, presidente do departamento de antropologia da Universidadede Yale, disse-me: "Eu duvido que você vai encontrar umantropólogo da minha geração que considera Castaneda como nadaalém de um vigarista inteligente. Era uma brincadeira, e,certamente, don Juan nunca existiu como qualquer coisa como afigura de seus livros. Talvez para muitos, é uma nota de rodapédivertido para a credulidade dos estudiosos ingênuo, embora, paramim, continua a ser uma violação imperdoável perturbador e deética. "

Depois de 1973, o ano da exposição Tempo, Castaneda nunca maisrespondeu publicamente às críticas. Em vez disso, ele entrou emreclusão, pelo menos na medida em que a imprensa estava emcausa (ele ainda ia a festas de Hollywood). Alegando que estava emconformidade com a instrução de Don Juan para se tornar"inacessível", ele não se permitiu ser fotografado, e (no mesmo ano,a existência das fitas de Nixon foi tornado público), ele decidiu queera proibido gravações de qualquer espécie. Ele também cortoulaços com seu passado; depois de assistir secundário graduação deCJ e prometendo levá-lo para a Europa, ele logo banido de suaex-esposa e filho.

E ele fez don Juan desaparecer. Quando "The Second Ring ofPower" foi publicado em 1977, os leitores aprenderam que emalgum momento entre o salto para o abismo, no final de "Tales ofPower" eo início do novo livro, don Juan havia desaparecido,passageira em uma bola de luz e entrar no nagual. Sua reclusãotambém ajudou Castaneda, agora no final da década de 40,esconder da família alternativa, ele estava começando a se formar.Os principais membros eram três jovens mulheres: Regine Thal,Maryann Simko e Kathleen "Chickie" POHLMAN, a quem Castanedaconheceu enquanto ele ainda estava ativo na UCLA. Simko estavaperseguindo um Ph.D. em antropologia e era conhecido no campuscomo a namorada de Castaneda. Através dela, Castaneda conheceuThal, outro Ph.D. antropologia candidato e amigo de Simko de aulade karatê. Como Pohlman entrou em cena permanece obscuro.

Em 1973, Castaneda comprado um composto na Avenida Pandoraapropriadamente chamado em Westwood. As mulheres, que embreve será conhecido tanto em seu grupo e em seus livros como "asbruxas", mudou-se dentro Eles finalmente chegou ao desporto,cortes de cabelo idênticos curtos tingidos loiros semelhantesàquelas mais tarde usado por culto da porta do céu. Eles tambémdisseram que estudou com don Juan.

De acordo com a filosofia de "apagar a história pessoal", elesmudaram seus nomes: Simko tornou Taisha Abelar; Thal, FlorindaDonner-Grau. Donner-Grau é lembrado por muitos como Castanedade iguais em inteligência e carisma. Apelidado de "o beija-flor" porcausa de sua energia incessante, que nasceu na Venezuela para


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glamouroso: Carol Tiggs. Donner-Grau e Abelar finalmente publicadoseus próprios livros sobre feitiçaria.

As bruxas, junto com Castaneda, manteve um véu apertado desigilo. Eles usaram vários apelidos e não se permitem serfotografados. Seguidores foram informados constantementemudando histórias sobre suas origens. Somente após a morte deCastaneda fez os fatos reais sobre suas vidas começam a surgir.Isto é principalmente devido ao trabalho de três de seusex-seguidores.

No início dos anos 90, Richard Jennings, um licenciado em DireitoColumbia, estava morando em Los Angeles. Ele era o diretorexecutivo do Hollywood Suporta, um grupo sem fins lucrativosorganizada para combater a discriminação contra pessoas com HIV.Anteriormente, ele havia sido o diretor-executivo da GLAAD, aAliança Gay e Lésbica Contra a Difamação. Depois de ler um artigona revista Details por Bruce Wagner sobre uma reunião comCastaneda, ele ficou intrigado. Ao olhar na internet, ele encontrou oseu caminho para uma das oficinas semi-secretos sendo realizadasem torno de Los Angeles. Ele logo foi convidado a participar emsessões de domingo de Castaneda, aulas exclusivos para seletosseguidores, onde Jennings manteve anotações. De 1995 a 1998, eleestava profundamente envolvido com o grupo, às vezes consultoriasobre questões jurídicas. Após a morte de Castaneda, ele começouum site, uma acção contínua, para que ele compilou cronologiasmeticulosamente pesquisados, datando 1947-1999, das vidas dePatricia Partin e as bruxas.

Outro ex-insider é Amy Wallace, autor de 13 livros de ficção enão-ficção, incluindo o best-seller "Book of Lists", que ela co-autoriacom seu irmão David Wallechinksy e seu pai, o escritor IrvingWallace, também um cliente de Korda de . (Amy Wallace contribuiupara Salon.) Ela conheceu Castaneda em 1973, enquanto ela aindaestava no colégio. Seus pais a levaram a um jantar realizado peloagente Ned Brown. Castaneda estava lá com Abelar, que entãousava o nome Anna-Marie Carter. Eles conversaram com Wallacesobre seu internato. Muitos anos depois, Wallace tornou-se umadas inúmeras amantes de Castaneda, uma experiência contada emseu livro de memórias, "O Aprendiz de Feiticeiro". Wallace agora viveem East Los Angeles, onde ela está trabalhando em um romancesobre punk rock.

Gaby Geuter, escritor e ex-agente de viagens, tinha sido umparticipante oficina que esperavam para se juntar ao círculo interno.Em 1996, ela percebeu que estava sendo excluído. Em um esforçopara descobrir a verdade sobre o guru que havia rejeitado, ela,junto com seu marido, Greg Mamishian, começou a sombraCastaneda. Em seu livro "Castaneda Filmar", ela relata como, apartir de um carro estacionado perto de seu composto, elessecretamente filmado idas e vindas do grupo. Se não fosse porGeuter não haveria registro fotográfico pós-1973 de Castaneda,que, à medida que envelhecia, parecia ter mantido o seu charmetravesso, bem como uma cabeça cheia de cabelos prateados. Elestambém passaram por seu lixo, a descoberta de um tesouro dedocumentos, incluindo certidões de casamento, cartas e recibos decartão de crédito que mais tarde fornecem pistas sobre a história dogrupo e seu comportamento durante os últimos dias de Castaneda.

Durante o final dos anos 70 e início dos anos 80, Jennings acreditaque o grupo provavelmente numeradas não mais do que duasdezenas. Membros, a maioria mulheres, iam e vinham. Na época, um


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ela tentou fugir. Ela participou Califórnia Acupuntura College,casou-se com um colega e viveu em Pacific Palisades.Eventualmente, Wallace diz, Castaneda a atraiu de volta.

Castaneda teve uma versão diferente. Em seu best-seller 1981, "OPresente da Águia", ele descreveu como Tiggs desapareceu na"segunda atenção", um de seus termos para o infinito.Eventualmente, ela reapareceu através de um portal do tempoespaço no Novo México. Em seguida, ela fez seu caminho para LosAngeles, onde foram reunidos alegremente quando ele a encontrouem Santa Monica Boulevard. Em homenagem aos seus 10 anos, emuma outra dimensão, ela foi agora conhecida como a "mulhernagual".

Wallace acredita que isso foi um incentivo para chegar Tiggs para sereunir. De acordo com Wallace e Jennings, uma das tarefas dasbruxas foi recrutar novos membros. Melissa Ward, uma área deserviço de buffet Los Angeles, estava envolvido no grupo de1993-1994. "Freqüentemente eles recrutaram em palestras," ela medisse. Entre os objetivos, segundo ela, era encontrar "as mulherescom uma combinação de inteligência e beleza e vulnerabilidade."Iniciação à família interior muitas vezes envolvidos dormir comCastaneda, que, as bruxas reivindicado em aparições públicas, eracelibatário.

Em "Aprendiz de Feiticeiro", Wallace fornece uma imagem detalhadade sua própria sedução. Por causa da amizade de seu pai comCastaneda, seu caso era incomum. Ao longo dos anos, ele ia pararna casa de Wallace. Quando Irving morreu em 1990, Amy estavamorando em Berkeley, na Califórnia Logo depois, Castanedachamado e disse-lhe que seu pai havia lhe apareceu em sonho edisse que ele foi preso na casa do Wallace, e precisava de Amy eCarlos para libertá-lo .

Wallace, devidamente cético, veio a LA ea sedução começou a sério.Ela conta como ela logo se viu na cama com Castaneda. Disse-lheque não fazia sexo há 20 anos. Quando Wallace depois preocupadoque ela poderia ter engravidado (que tinha usado nenhum controlede natalidade), Castaneda pulou da cama, gritando: "Me fazer vocêgrávida? Impossível! O esperma do nagual não é humano ... Nãodeixe qualquer um esperma do nagual para fora, nena. Ele vaiqueimar sua humanidade. "Ele não mencionou a vasectomia ele teveanos antes.

O namoro continuou por várias semanas. Castaneda disse que eleseram "energicamente casados." Uma tarde, ele a levou paracomposto de feiticeiro. Quando estavam saindo, Wallace olhou parauma placa de rua para que ela pudesse se lembrar da localização.Castaneda furiosamente repreendido ela: Um guerreiro não teriaolhado. Ele ordenou que ela voltasse para Berkeley. Ela fez. Quandoela ligou, ele se recusou a falar com ela.

As bruxas, no entanto, fez, instruindo Wallace sobre os passosnecessários para retornar feitiçaria. Ela teve que deixar ir de seusanexos. Wallace se livrou de seus gatos. Isso não cortá-la.Castaneda, escreveu ela, pegou o telefone e ligou para ela umegoísta, mimada judeu. Ele ordenou que ela conseguir um empregono McDonalds. Em vez disso, Wallace waitressed em uma cama epequeno-almoço. Seis meses depois, ela foi permitido voltar.

Aspirando guerreiros, diz Jennings, Wallace e Ward, foram instadosa cortar todo o contato com suas vidas passadas, como don Juan


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sair de obrigações familiares", Jennings me disse. "Estar emrelacionamentos um-a-um iria impedi-lo de o caminho. Castanedaestava nos dizendo como sair de compromissos com a família, atépequenos pontos como forma de evitar abraçando seus paisdiretamente. "Estima Jennings que durante seus quatro anos com ogrupo, entre 75 e 100 pessoas foram orientados a cortar suasfamílias . Ele não sabe quantos fez.

Para alguns iniciados, a separação foi brutal e final. De acordo comWallace, acólitos foram instruídos a contar suas famílias ", eu temando para o inferno." Tanto Wallace e Jennings dizer de um jovemque, nos primeiros anos do grupo, tinha sido ordenada porCastaneda para acertar sua mãe, um sobrevivente do Holocausto .Muitos anos depois, Wallace me disse, a mulher "chorou sobre ela.Ela fez isso porque ela achava que ele era tão psíquica ele poderiadizer se ela não o fez. "Wallace também descreve como, quando ospais de um jovem morreu logo depois de ser cortado, Castaneda oescolheu para o louvor, comentando:" Quando você realmentefazê-lo, Dom Juan me disse, eles morrem instantaneamente, comose estivesse espremendo uma pulga -. e isso é tudo o que eles são,pulgas "

Antes de entrar no círculo mais íntimo, pelo menos, algunsseguidores foram levados a uma posição de dependência emocionale financeira. Ward se lembra de uma mulher chamada Peggy que foiinstruído a parar seu trabalho. Foi-lhe dito que ela, então, ser dadodinheiro para obter um apartamento de telefone menos, onde elairia esperar para ouvir de Castaneda ou as bruxas. Peggy fugiuantes que isso acontecesse. Mas Ward disse que esta era umaprática comum com as mulheres prestes a serem trazidos para onúcleo da família.

Valerie kadium, um bibliotecário, que 1995-1996 tomou parte nassessões de domingo, lembra um participante que, após váriasreuniões, decidiu dedicar-se totalmente ao grupo. Ele foi paraVermont para encerrar seu negócio, mas ao voltar para Los Angeles,ele foi dito que ele não poderia mais participar; ele era "tardedemais". Ele não conseguiu compreender o "centímetro cúbico deoportunidade" que, disse kadium, Castaneda, muitas vezes falou.Jennings teve que deixar o emprego com suportes de Hollywood;seu trabalho exigia que ele interagir com os meios de comunicação,mas isso era impossível: Feiticeiros não poderia ter suas fotostiradas.

Mas havia recompensas. "Eu estava totalmente afetados por essaspessoas", Jennings me disse. "Eu senti como se tivesse encontradouma família. Eu senti como se tivesse encontrado um caminho"kadium recorda a primeira vez que ela viu instrutor Tensegrity KylieLundahl no palco -. Ela viu uma aura em torno dela, um brilho dedamasco. Lembrando seus primeiros dias com o grupo, elacomentou: "Houve uma tal doçura sobre isso. Eu tinha tantasesperanças. Eu queria sentir o mundo mais profundamente - e eu fiz".

Although she was later devastated when Castaneda banished herfrom the Sunday sessions, telling her “the spirits spit you out,” sheeventually recovered, and now remembers this as the most excitingtime of her life. According to all who knew him, Castaneda wasn'tonly mesmerizing, he also had a great sense of humor. “One of thereasons I was involved was the idea that I was in this fascinating,on the edge, avant garde, extraordinary group of beings,” Wallacesaid. “Life was always exciting. We were free from the tedium of the


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followers were often freed from the anxiety of decision-making.Some had more independence, but even Wallace and Bruce Wagner,both of whom were given a certain leeway, were sometimes,according to Wallace, required to have their writing vetted byDonner-Grau. Jennings and Wallace also report that Castanedadirected the inner circle's sex lives in great detail.

The most difficult part, Wallace believes, was that you never knewwhere you stood. “He'd pick someone, crown them, and was ascapable of kicking them out in 48 hours as keeping them 10 years.Você nunca soube. So there was always trepidation, a lot ofjealousy.” Sometimes initiates were banished for obscure spiritualoffenses, such as drinking cappuccino (which Castaneda himselfguzzled in great quantities). They'd no longer be invited to thecompound. Phone calls wouldn't be returned. Having been allowedfor a time into a secret, magical family, they'd be abruptly cut off. Forsome, Wallace believes, this pattern was highly traumatic. “In aweird way,” she said, “the worst thing that can happen is whenyou're loved and loved and then abused and abused, and there areno rules, and the rules keep changing, and you can never do right,but then all of a sudden they're kissing you. That's the most crazy-making behavioral modification there is. And that's what Carlosspecialized in; he was not stupid.”

Whether disciples were allowed to stay or forced to leave seemsoften to have depended on the whims of a woman known as theBlue Scout. Trying to describe her power, Ward recalled a “TwilightZone” episode in which a little boy could look at people and makethem die. “So everyone treated him with kid gloves,” she said, “andthat's how it was with the Blue Scout.” She was born Patricia Partinand grew up in LaVerne, Calif., where, according to Jennings, herfather had been in an accident that left him with permanent braindamage. Partin dropped out of Bonita High her junior year. Shebecame a waitress, and, at 19, married an aspiring filmmaker, MarkSilliphant, who introduced her to Castaneda in 1978. Within weeksof their marriage she left Silliphant and went to live with Castaneda.She paid one last visit to her mother; in keeping with the nagual'sinstructions, she refused to be in a family photograph. For the restof her life, she never spoke to her mother again.

Castaneda renamed Partin Nury Alexander. She was also “Claude”as well as the Blue Scout. She soon emerged as one of his favorites(Castaneda officially adopted her in 1995). Followers were told he'dconceived her with Tiggs in the nagual. He said she had a very rareenergy; she was “barely human” — high praise from Castaneda.Partin, a perpetual student at UCLA and an inveterate shopper atNeiman Marcus, was infantilized. In later years, new followers wouldbe assigned the task of playing dolls with her.

In the late '80s, perhaps because book sales had slowed, orperhaps because he no longer feared media scrutiny, Castanedasought to expand. Jennings believes he may have been driven by adesire to please Partin. Geuter confirms that Castaneda toldfollowers that the Blue Scout had talked him into startingCleargreen. But she also suggests another motivation. “He wasthinking about what he wanted for the rest of his life,” Geuter toldme. “He always talked about 'going for the golden clasp.' He wantedto finish with something spectacular.”

Castaneda investigated the possibility of incorporating as a religion,as L. Ron Hubbard had done with Scientology. Instead, he chose to


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movement technique that seems to combine elements of a rigidversion of tai chi and modern dance. In all likelihood the inspirationcame from karate devotees Donner-Grau and Abelar, and from hisyears of lessons with martial arts instructor Howard Lee. Documentsfound by Geuter show him discussing a project called “Kung FuSorcery” with Lee as early as 1988. The more elegant “Tensegrity”was lifted from Buckminster Fuller, for whom it referred to astructural synergy between tension and compression. Castanedaseems to have just liked the sound of it.

A major player in promoting Tensegrity was Wagner, whose fifthnovel, “The Chrysanthemum Palace,” was a finalist for thePEN/Faulkner prize (his sixth, “Memorial,” was recently released bySimon and Schuster). Wagner hadn't yet published his first novelwhen he approached Castaneda in 1988 with the hope of filming thedon Juan books. Within a few years, according to Jennings andWallace, he became part of the inner circle. He was given thesorceric name Lorenzo Drake — Enzo for short. As the group beganto emerge from the shadows, holding seminars in high schoolauditoriums and on college campuses, Wagner, tall, bald and usuallydressed in black, would, according to Geuter and Wallace, act as asort of bouncer, removing those who asked unwanted questions.(Wagner declined requests for an interview.) In 1995 Wagner,who'd previously been wed to Rebecca De Mornay, married Tiggs.That same year his novel “I'm Losing You” was chosen by the NewYork Times as a notable book of the year. John Updike, in the NewYorker, proclaimed that Wagner “writes like a wizard.”

In the early '90s, to promote Tensegrity, Castaneda set upCleargreen, which operated out of the offices of “Rugrats” producerand Castaneda agent (and part-time sorcerer) Tracy Kramer, afriend of Wagner's from Beverly Hills High. Although Castanedawasn't a shareholder, according to Geuter, “he determined everydetail of the operation.” Jennings and Wallace confirm thatCastaneda had complete control of Cleargreen. (Cleargreen did notrespond to numerous inquiries from Salon.) The company's officialpresident was Amalia Marquez (sorceric name Talia Bey), a youngbusinesswoman who, after reading Castaneda's books, had movedfrom Puerto Rico to Los Angeles in order to follow him.

At Tensegrity seminars, women dressed in black, the “chacmools,”demonstrated moves for the audience. Castaneda and the witcheswould speak and answer questions. Seminars cost up to $1,200,and as many as 800 would attend. Participants could buy T-shirtsthat read “Self Importance Kills — Do Tensegrity.” The movementswere meant to promote health as well as help practitioners progressas warriors. Illness was seen as a sign of weakness. Wallace recallsthe case of Tycho, the Orange Scout (supposedly the Blue Scout'ssister). “She had ulcerative colitis,” Wallace told me. “She was tryingto keep it a secret because if Carlos knew you were sick he'd punishyou. If you went for medical care, he'd kick you out.” Once Tycho'sillness was discovered, Wallace said, Tycho was expelled from thegroup.

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If Castaneda's early books drew on Buddhism and phenomenology,his later work seemed more indebted to science fiction. Butthroughout, there was a preoccupation with meeting death like awarrior. In the '90s, Castaneda told his followers that, like don Juan,he wouldn't die — he'd burn from within, turn into a ball of light, andascend to the heavens.


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guarded secret. While the witches desperately pursued traditionaland alternative treatments, the workshops continued as if nothingwas wrong (although Castaneda often wasn't there). One of thewitches, Abelar, flew to Florida to inspect yachts. Geuter, in notestaken at the time, wondered, “Why are they buying a boat? …Maybe Carlos wants to leave with his group, and disappearunnoticed in the wide-open oceans.”

No boats were purchased. Castaneda continued to decline. Hebecame increasingly frail, his eyes yellow and jaundiced. He rarelyleft the compound. According to Wallace, Tiggs told her the witcheshad purchased guns. While the nagual lay bedridden with amorphine drip, watching war videos, the inner circle burned hispapers. A grieving Abelar had begun to drink. “I'm not in any dangerof becoming an alcoholic now,” she told Wallace. “Because I'mleaving, so — it's too late.” Wallace writes: “She was telling me, inher way, that she planned to die.”

Wallace also recalls a conversation with Lundahl, the star of theTensegrity videos and one of the women who disappeared: “If Idon't go with him, I'll do what I have to do,” Wallace says Lundahltold her. “It's too late for you and me to remain in the world — Ithink you know exactly what I mean.”

In April 1998, Geuter filmed the inner circle packing up the house.The next week, at age 72, Castaneda died. He was cremated at theCulver City mortuary. No one knows what became of his ashes.Within days, Donner-Grau, Abelar, Partin, Lundahl and Marquez hadtheir phones disconnected and vanished. A few weeks later, Partin'sred Ford Escort was found abandoned in Death Valley's PanamintDunes.

Even within the inner circle, few knew that Castaneda was dead.Rumors spread. Many were in despair: The nagual hadn't “burnedfrom within.” Jennings didn't learn until two weeks later, when Tiggscalled to tell him Castaneda was “gone.” The witches, she said,were “elsewhere.”

In a proposal for a biography of Castaneda, a project Jenningseventually chose not to pursue, he writes that Tiggs “also told meshe was supposed to have 'gone with them,' but 'a non-decisiondecision' kept me here.” Meanwhile, the workshops continued.“Carol also banned mourning within Cleargreen,” Jennings writes,“so its members hid their grief, often drowning it in alcohol ordrugs.” Wallace, too, recalls a lot of drug use: “I don't know if theytried to OD so much as to 'get there.' Get to Carlos.” Jenningshimself drove to the desert and thought about committing suicide.

The media didn't learn of Castaneda's death for two months. Whenthe news became public, Cleargreen members stopped answeringtheir phones. They soon placed a statement, which Jennings sayswas written by Wagner, on their Web site: “For don Juan, thewarrior was a being … who embarks, when the time comes, on adefinitive journey of awareness, 'crossing over to total freedom' …warriors can keep their awareness, which is ordinarily relinquished,at the moment of dying. At the moment of crossing, the body in itsentirety is kindled with knowledge … Carlos Castaneda left the worldthe same way that his teacher, don Juan Matus did: with fullawareness.”

Many obituaries had a curious tone; the writers seemed uncertainwhether to call Castaneda a fraud. Some expressed a kind of


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filmmaker Ralph Torjan, expressed a certain admiration. “He was theperfect hoaxer,” he told Torjan, “because he never admittedanything.”

Jennings, Wallace and Geuter believe the missing women likelycommitted suicide. Wallace told me about a phone call to Donner-Grau's parents not long after the women disappeared. Donner-Grauhad been one of the few allowed to maintain contact with her family.“They were weeping,” Wallace said, “because there was nogoodbye. They didn't know what had happened. This was afterdecades of being in touch with them.”

Castaneda's will, executed three days before his death, leaveseverything to an entity known as the Eagle's Trust. According toJennings, who obtained a copy of the trust agreement, the missingwomen have a considerable amount of money due to them. DeborahDrooz, the executor of Castaneda's estate, said she has had nocontact with the women. She added that she believes they are stillalive.

Jennings believes Castaneda knew they were planning to killthemselves. “He used to talk about suicide all the time, even forminor things,” Jennings told me. He added that Partin was once sentto identify abandoned mines in the desert, which could be used aspotential suicide sites. (There's an abandoned mine not far fromwhere her remains were found.) “He regularly told us he was ouronly hope,” Jennings said. “We were all supposed to go together,'make the leap,' whatever that meant.” What did Jennings think itmeant? “I didn't know fully,” he said. “He'd describe it in differentways. So would the witches. It seemed to be what they were livingfor, something we were being promised.”

The promise may have been based on the final scene in “Tales ofPower,” in which Carlos leaps from a cliff into the nagual. The sceneis later retold in varying versions. In his 1984 book, “The Fire FromWithin,” Castaneda wrote: “I didn't die at the bottom of that gorge— and neither did the other apprentices who had jumped at anearlier time — because we never reached it; all of us, under theimpact of such a tremendous and incomprehensible act as jumpingto our deaths, moved our assemblage points and assembled otherworlds.”

Did Castaneda really believe this? Wallace thinks so. “He becamemore and more hypnotized by his own reveries,” she told me. “Ifirmly believe Carlos brainwashed himself.” Did the witches? Geuterput it this way: “Florinda, Taisha and the Blue Scout knew it was afantasy structure. But when you have thousands of eyes lookingback at you, you begin to believe in the fantasy. These womennever had to answer to the real world. Carlos had snatched themwhen they were very young.”

Wallace isn't sure what the women believed. Because opendiscussion of Castaneda's teachings was forbidden, it wasimpossible to know what anyone really thought. However, she toldme, after living so long with Castaneda, the women may have feltthey had no choice. “You've cut off all your ties,” she said. “Nowyou're going to go back after all these decades? Who are you goingto go be with? And you feel that you're not one of the common herdanymore. That's why they killed themselves.”

On its Web site, Cleargreen maintains that the women didn't“depart.” However, “for the moment they are not going to appear


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Remarkably, there seems to have been no investigation into at leastthree of the disappearances. Except for Donner-Grau, they'd allbeen estranged from their families for years. For months after theyvanished, none of the other families knew what had happened. Andso, according to Geuter, no one reported them missing. Salonattempted to locate the three missing women, relying on publicrecords and phone calls to their previous residences, but discoveredno current trace of them. The Los Angeles Police Department andthe FBI confirm that there's been no official inquiry into thedisappearances of Donner-Grau, Abelar and Lundahl.

There is, however, a file open in the Marquez case. This is due to thetireless efforts of Luis Marquez, who told Salon that he first tried toreport his sister missing in 1999. But the LAPD, he said, repeatedlyignored him. A year later, he and his sister Carmen wrote a letter tothe missing-persons unit; again, no response. According to Marquez,it wasn't until Partin's remains were identified that the LAPD openeda file on Amalia. “To this day,” he told me, “they still refuse to askany questions or visit Cleargreen.” His own attempts to getinformation from Cleargreen have been fruitless. According toMarquez, all he's been told is that the women are “traveling.”Detective Lydia Dillard, assigned to the Marquez case, said thatbecause this is an open investigation, she couldn't confirm whetheranyone from Cleargreen had been interviewed.

In 2002, a Taos, NM, woman, Janice Emery, a Castaneda followerand workshop attendee, jumped to her death in the Rio Grandegorge. According to the Santa Fe New Mexican, Emery had a headinjury brought on by cancer. One of Emery's friends told thenewspaper that Emery “wanted to be with Castaneda's people.”Said another: “I think she was really thinking she could fly off.” Ayear later, a skeleton was discovered near the site of Partin'sabandoned Ford. The Inyo County sheriff's department suspected itwas hers. But, due to its desiccated condition, a positiveidentification couldn't be made until February 2006, when new DNAtechnology became available.

Wallace recalls how Castaneda had told Partin that “if you everneed to rise to infinity, take your little red car and drive it as fast asyou can into the desert and you will ascend.” And, Wallace believes,“that's exactly what she did: She took her little red car, drove it intothe desert, didn't ascend, got out, wandered around and faintedfrom dehydration.”

Partin's death and the disappearance of the other women aren'tCastaneda's entire legacy. He's been acknowledged as an importantinfluence by figures ranging from Deepak Chopra to George Lucas.Without a doubt, Castaneda opened the doors of perception fornumerous readers, and many workshop attendees found theexperience deeply meaningful. There are those who testify to thebenefits of Tensegrity. And even some of those who are critical ofCastaneda find his teachings useful. “He was a conduit. I wantedanswers to the big questions. He helped me,” Geuter said. But forfive of his closest companions, his teachings — and his insistence ontheir literal truth — may have cost them their lives.

Long after Castaneda had been discredited in academia, Kordacontinued to insist on his authenticity. In 2000, he wrote: “I havenever doubted for a moment the truth of his stories about donJuan.” Castaneda's books have been profitable for Simon andSchuster, and according to Korda, were for many years one of the


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James Redfield's “Celestine Prophecy” is, as allegorical fiction. ButCastaneda always insisted he'd made nothing up. “If he hadn'tpresented his stories as fact,” Wallace told me, “it's unlikely the cultwould exist. As nonfiction, it became impossibly more dangerous.”

To this day, Simon and Schuster stands by Korda's position. Whenasked whether, in the face of overwhelming evidence to thecontrary, the publisher still regarded Castaneda's books asnonfiction, Adam Rothenberg, the vice president for corporatecommunication, replied that Simon and Schuster “will continue topublish Castaneda as we always have.” Tensegrity classes are stillheld around the world. Workshops were recently conducted inMexico City and Hanover, Germany. Wagner's videos are stillavailable from Cleargreen. According to the terms of Castaneda'swill, book royalties still help support a core group of acolytes. OnSimon and Schuster's Web site, Castaneda is still described as ananthropologist. No mention is made of his fiction.

Robert Marshall 's novel, "A Separate Reality," was released last fallfrom Carroll & Graf. A visual artist as well as a writer, he lives in NewYork City.

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