texto criativo

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Vítor Alexandre 2012 Produção de texto “Fábrica de histórias” Numa bela tarde de verão, um alien andava perdido num jardim maravilhoso, repleto de flores deslumbrantes e agradáveis com ar fresco e cuidado. O seu nome era Apapap. Quando ainda era um alienzinho tinha perdido os pais. Eles tinham partido numa missão para explorar o planeta Terra. Apapap tinha ficado na base a acompanhar a viagem mas, de repente, e para surpresa de todos, os radares deixaram de localizar a nave.Apapap ficouinconsolável. Tinha perdido o contactocom os pais. Alguns anos depois, para surpresa de todos, uma nave despenhou-se, vinda do nada. A sua imaginação começou a voar, mas não tanto como as pernas que corriam para o local em busca de boas notícias. Quando Apapap chegou perto da nave viu que o inspector já estava a sair da nave. Apapap perguntou-lhe se havia boas notícias. O inspector, sem usar uma única palavra, entregou-lhe um envelope. Apapap abriu-o e leu. Apapap afastou-se dali sem querer saber quais as medidas que o inspector ia tomar.Sem ninguém saber,pegou numa nave.Pôs tudo o que precisava dentro dela e, durante a noite, partiu para em direção à Terra. Quando estava quase a aterrar teve um problema e a nave despenhou-se. Apapap desmaiou. Quando acordou estava pedido naquele jardim. Estava decidido a encontrar os pais, mas não sabia para onde ir. Até que se lembrou do que dizia o bilhete. Os seus pais tinham sido capturados pelo exército francês. Enquanto raciocinava ouviu humanos a falar. Aproximou-se. Chefe alianisna, Temos os aliens que mandaram. Vão ser levados para um laboratório e sujeitos a muitos exames e testes. Não tentemresgatá-los. Estarão protegidos pelo exército francês. O comandante killer

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Page 1: Texto criativo

Vítor Alexandre 2012

Produção de texto

“Fábrica de histórias”

Numa bela tarde de verão, um alien andava perdido num jardim maravilhoso, repleto de

flores deslumbrantes e agradáveis com ar fresco e cuidado. O seu nome era Apapap.

Quando ainda era um alienzinho tinha perdido os pais. Eles tinham partido numa missão

para explorar o planeta Terra. Apapap tinha ficado na base a acompanhar a viagem mas, de

repente, e para surpresa de todos, os radares deixaram de localizar a nave.Apapap

ficouinconsolável. Tinha perdido o contactocom os pais.

Alguns anos depois, para surpresa de todos, uma nave despenhou-se, vinda do nada. A

sua imaginação começou a voar, mas não tanto como as pernas que corriam para o local em

busca de boas notícias. Quando Apapap chegou perto da nave viu que o inspector já estava a

sair da nave. Apapap perguntou-lhe se havia boas notícias. O inspector, sem usar uma única

palavra, entregou-lhe um envelope. Apapap abriu-o e leu.

Apapap afastou-se dali sem querer saber quais as medidas que o inspector ia tomar.Sem

ninguém saber,pegou numa nave.Pôs tudo o que precisava dentro dela e, durante a noite,

partiu para em direção à Terra. Quando estava quase a aterrar teve um problema e a nave

despenhou-se. Apapap desmaiou. Quando acordou estava pedido naquele jardim.

Estava decidido a encontrar os pais, mas não sabia para onde ir. Até que se lembrou do

que dizia o bilhete. Os seus pais tinham sido capturados pelo exército francês. Enquanto

raciocinava ouviu humanos a falar. Aproximou-se.

Chefe alianisna,

Temos os aliens que mandaram. Vão ser

levados para um laboratório e sujeitos a

muitos exames e testes. Não

tentemresgatá-los. Estarão protegidos

pelo exército francês.

O comandante

killer

Page 2: Texto criativo

Vítor Alexandre 2012

- Temos de levar o rei e a rainha até ao exército francês. Parece que eles capturaram

aliens de verdade.

Apapap pensou:

- Se eu me esconder debaixo da carruagem do rei e da rainha vou encontrá-los.

Apapapcorreu até à carruagem e pôs-se debaixo dela. Passado um bocado a carruagem

começou a andar, mas o seu pensamento viajava bem mais depressa do que aquelas rodas de

madeira que o transportavam. Pensativo, e também muito observador,Apapapdeslumbrou-se

com o brilhante anel que a rainha tinha no dedo anelar da mão esquerda quando esta esticou

o braço pela janela da carruagem. Aquela coisa brilhante parecia mágica. Ficou tão encantado

com a sua beleza que, quando a rainha apoiou o braço na janela da carruagem, ele conseguiu

tirar-lho. Não percebia muito bem para que servia, mas foi atraído por ele e observou-o com

toda a atenção. Riu-se e pô-lo no dedo. Apapap pôs-se a pensar:

- Se eu não encontrar os meus pais nunca mais consigo ser feliz. Não me vou distrair do

meu objectivo. Prometo papás! Estas esquisitices dos humanos não me irão atrapalhar. –

pensou, olhando para o anel.

De repente a carruagem parou. Apapap saiu a correr e escondeu-se. O rei e a rainha

saíram da carruagem e prepararam-se para a homenagem solene que as tropas lhes iam fazer.

Apapap pensou:

- Todos os tropas estão em sentido. Se for rápido, consigo libertar os meus pais.

Apressou-se a procurá-los no edifício ao lado. Entrou e com facilidade circulou nos

longos e frios corredores. Foi relativamente fácil encontrá-los. Os pais estavam numa cela,

ampla e escura. Havia duas portas. Na porta da frente havia quatro guardas e na de trás outros

tantos.Apapap escondeu-se perto da porta de trás e disse:

- Quem me dera que um raio paralisasse os guardas!

De repente,do anel que tinha no dedo saiu um raio paralisador, muito silencioso.

Apapap ficou espantado ao ver os quatro guardas paralisados no meio do chão. Sem demoras,

soltou os seus pais. Os três correram para uma nave que estava no aeroporto do exército e

voltaram para o seu planeta.

Quando lá chegaram Apapap foi homenageado, tal comotinha visto fazerem aos reis.

Sentiu-se um herói e todos viveram felizes para sempre, exceto killer, o comandante do

exército francês,que foi despedido.