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Projeto Técnico e Visual Márcia Rangel Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014 PROJETO TÉCNICO E VISUAL

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Projeto Técnico e Visual

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Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014

PROJETO TÉCNICO E VISUAL

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Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014

PROJETO TÉCNICO E VISUAL

1 OBJETO

Desenvolvimento da Rede de Inovação em Gestão do Turismo para aperfeiçoamento das

práticas de planejamento e gestão dos municípios turísticos do estado da Bahia.

1.1 Objetivos Específicos

1.1.1 Conceber e desenvolver a plataforma tecnológica da Rede de Inovação em Gestão do

Turismo através do material desenvolvido durante o programa a partir do desenvolvimento

das seguintes tecnologias:

• desenvolvimento do hotsite da Rede de Inovação (em WORDPRESS) e

• desenvolvimento do ambiente virtual de aprendizagem (AVA MOODLE).

1.1.2 Selecionar e integrar 100 municípios na Rede de Inovação em Gestão do Turismo,

desenvolvendo ações de planejamento do turismo de forma colaborativa construindo

competências e disponibilizando recursos técnicos necessários ao cumprimento do desafio de

trabalhar em uma rede de inovação e colaboração, objetivando a promoção do

desenvolvimento social e econômico das suas localidades.

1.1.3 Elaborar um diagnóstico geral das estruturas municipais de Gestão do Turismo

implementada nos municípios participantes; Elaborar Projetos Municipais e/ou Regionais de

Ação para o desenvolvimento do turismo nos municípios participantes.

1.1.4 Disponibilizar instrumentos tecnológicos para o alcance de maior eficiência e eficácia

da gestão do turismo nos municípios, mediante a difusão de informações e troca de

experiências entre os gestores.

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1.1.5 Socializar, difundir e transferir novas aprendizagens em gestão pública com ênfase em

turismo.

2 PÚBLICO ALVO/QUANTITATIVO

O público alvo será composto fundamentalmente por Secretários, Gestores e Técnicos em

turismo dos municípios turísticos do Estado da Bahia, totalizando 200 (duzentos)

participantes.

3 METODOLOGIA DA REDE DE INOVAÇÃO E GESTÃO DO TURISMO

A virtualização das interações e dos conteúdos, especialmente de conhecimentos,

característica do atual paradigma tecnológico, abre novas possibilidades de relacionamento e

compartilhamento entre indivíduos e organizações. Nesse contexto, assiste-se à expansão

crescente dos recursos das comunicações virtuais e das plataformas de educação à distância,

com especial ênfase para a utilização de abordagens de redes interorganizacionais de

cooperação.

Nesse sentido, a plataforma virtual que dará suporte à concepção e implantação da Rede de

Inovação em Gestão do Turismo é essencial ao desenvolvimento e consolidação da

construção interativa de competências, sendo uma ferramenta tecnológica projetada para

fortalecer a ação de apoio da SETUR para o desenvolvimento sustentável da gestão do

turismo no estado da Bahia. Esse esforço se fundamenta, por um lado, na disponibilização de

instrumentos tecnológicos que contribuirão para o alcance de maior eficiência e eficácia da

gestão do turismo nos municípios selecionados, mediante a difusão de informações e troca de

experiências entre os gestores. Por outro lado, esse recurso possibilitará uma gestão mais

efetiva do Programa tendo em vista que permitirá uma maior articulação dos municípios. Essa

possibilidade torna-se ainda mais relevante considerando a grande extensão territorial do

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estado da Bahia que impede que os gestores possam interagir, em tempo real, com outros

atores fundamentais para o desenvolvimento das ações turísticas no município e na região.

É possível destacar, ainda, a importância estratégica que esse recurso poderá trazer para a

SETUR, tendo em vista que poderá contribuir para o alcance mais efetivo dos objetivos e

metas definidas para potencializar a economia e gestão do turismo no estado.

Para atender a esses objetivos, a plataforma virtual que dá suporte à Rede de Inovação em

Gestão do Turismo utiliza duas tecnologias consolidadas internacional e nacionalmente:

a) Ferramenta de gestão de conteúdos que integra difusão, documentação e gestão de

informações de interesse específico dos gestores de turismo;

b) Ferramenta de educação à distância que permitirá a realização de cursos, seminários e

reuniões virtuais.

É importante ressaltar que no uso das duas ferramentas indicadas se complementem

funcionalmente para criar um espaço específico para as interações e articulação em rede,

imprescindíveis para o alcance dos objetivos e metas estabelecidas no curso de capacitação

proposto.

Assim, a plataforma virtual que dá suporte à Rede de Inovação em Gestão do Turismo, visa

tecer uma teia de conhecimentos, de pessoas e instituições relacionadas à gestão da política do

turismo no estado da Bahia e no Brasil, para fazer face aos desafios atuais e perspectivas

futuras para a economia e gestão do turismo local, regional e nacional.

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4 PRODUTOS E RESULTADOS ESPERADOS

Estão previstos como produtos/resultados para a execução do Programa:

RESULTADOS / ATIVIDADES

1 – PROJETO ESTRUTURANTE E PLANO OPERATIVO Este produto integra a elaboração do Projeto Estruturante e do Plano Operativo (plano de trabalho) do projeto contendo os papéis, responsabilidades e perfil profissional e acadêmico dos instrutores, tutores, orientadores e palestrantes e coordenação responsável pela execução e avaliação do curso, bem como a correspondente carga horária. 2 – ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS DO PROGRAMA Este produto contempla o desenvolvimento dos conteúdos que serão disponibilizados conforme o cronograma de execução que integra este TR. 3 – CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS PLATAFORMAS

TECNOLÓGICAS E DAS METODOLOGIAS QUE INTEGRAM A REDE DE INOVAÇÃO EM GESTÃO DO TURISMO

Este produto contempla a especificação e o desenvolvimento do hotsite da Rede de Inovação (em WORDPRESS) e do ambiente virtual de aprendizagem (AVA MOODLE). O fornecedor disponibilizará à equipe técnica da SETUR todas as informações e apoio técnico necessários à transferência das plataformas para a administração da SETUR durante as etapas do projeto. A plataforma será customizada de modo a possibilitar a sua utilização por outros cursos de interesse da SETUR. A instituição deverá detalhar na proposta todos os itens das plataformas tecnológicas acima que serão transferidos à SETUR. 4 – DIAGNÓSTICO GERAL DAS ESTRUTURAS MUNICIPAIS DE GESTÃO

DO TURISMO Este produto caracteriza as estruturas e funções, implementadas nos municípios, responsáveis pela gestão do turismo e pela sua articulação com as políticas estadual e federal do setor. Também incluirá o mapeamento do perfil dos gestores municipais de turismo. 5 – DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS MUNICIPAIS E REGIONAIS DE

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AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO Este produto contempla o desenvolvimento dos Projetos de Gestão de Turismo – PGTs,

ajustado às necessidades de cada municipalidade e as estruturas municipais. Inclui também a produção de livro contendo síntese de todos os Projetos de Gestão de Turismo – PGTs produzidos pelos participantes tendo por objetivo difundir os resultados alcançados e promover a socialização das tecnologias desenvolvidas na área de gestão pública do turismo em municípios baianos selecionados. 6 - EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA Este produto compreende a realização de eventos de caráter instrutivo e técnicas de apoio virtual à realização, das atividades de acordo com o cronograma de execução que integra este TR. Ao longo do projeto as plataformas serão hospedadas e suportadas pelo fornecedor contratado, que relatará periodicamente os seus indicadores de desempenho. Abrangendo também a Certificação dos municípios e projetos implantados.

4.1 Característica do Material Didático

O material didático é uma ferramenta básica de aprendizagem e como princípio

necessariamente: auto-explicativo – permitindo a auto-aprendizagem; auto-suficiente –

prever e sanar possíveis dúvidas dos alunos; motivador – incentivando e estimulando ao

estudo; e variado – sendo adequado aos vários estilos de aprendizagem.

Tem como características:

• interatividade – permitindo ao aprendiz um papel ativo e proporcionando-lhe uma

construção do seu aprendizado;

• praticidade – possibilitando-lhe encontrar as informações para entender qualquer ponto

que porventura não tenha compreendido;

• autonomia – permite que o aprendiz navegue livremente pelo material proposto

implicando numa estruturação própria do seu conhecimento;

• consistência – sendo coerente com o plano proposto para o curso e com as metas

propostas.

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4.2 Estruturação do Programa

O programa foi estruturado em Quatro Eixos, integrados e articulados entre si, com vistas

a possibilitar aos secretários, gestores e técnicos municipais que atuam nas áreas turísticas

do Estado da Bahia uma formação socioprofissional reflexiva (SCHÖN, 1995), que permita

estabelecer uma afinidade positiva e proativa entre teoria-prática-teoria-prática. O objetivo

dessa metodologia é possibilitar, portanto, aos participantes conhecimentos e técnicas que

facilitem a compreensão das relações complexas que fundamentam e orientam a gestão

pública brasileira na atualidade, com ênfase na gestão municipal do turismo.

As atividades do programa serão realizadas de forma interligada e sequencial, conforme a

ordem estabelecida no quadro abaixo:

QUADRO 1 – PERCURSO PEDAGÓGICO

EIXO DE APRENDIZAGEM I

Sensibilização, Comprometimento e Planejamento do Curso de Capacitação.

Objetivos: � Mobilizar, sensibilizar e alinhar os atores institucionais e participantes envolvidos; � Promover nivelamento dos aspectos teórico-metodológicos que fundamentarão o programa; � Comprometer os participantes com o desenvolvimento, do programa, � Desenvolver metodologias específicas para o diagnóstico das competências profissionais e

organizacionais dos municípios, visando a adequação dos instrumentos de gestão.

Módulos/Atividades Carga

horária

Oficina 1 – Sensibilização e mobilização dos participantes em Regiões selecionadas pela SETUR

08

Seminário de Abertura - Turismo Sustentável 08

Oficina 2 – Fundamentos Metodológicos do Programa 08

Oficina 3 – Metodologia de Governança de Redes de Cooperação 08

Oficina 4 – Metodologia de Mapeamento de Competências Profissional e Organizacional 08

Carga horária 40

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EIXO DE APRENDIZAGEM II

Tendências Contemporâneas da Administração Pública Brasileira e as Singularidades da Gestão Municipal

Objetivos: � Possibilitar que os participantes do Programa reconheçam os fundamentos teóricos e práticos da

Administração Pública contemporânea, por meio de estudos analíticos que permitam uma visão ampla das relações históricas e complexas entre Estado, Governo e Sociedade;

� Contribuir para uma compreensão atualizada acerca dos principais desafios e perspectivas a serem enfrentados pelo poder público municipal, com ênfase na política nos programas, projetos e ações turísticas.

Atividades Carga

horária

Seminário 2 – Cenário e Desafios da Administração Pública Brasileira e Baiana com Ênfase na Gestão do Turismo

08

Oficina 1 – Conceitos Fundamentais no Turismo 08

Oficina 2 – Lei Geral do Turismo 12

Carga horária 28

EIXO DE APRENDIZAGEM III

Novos Processos e Instrumentos de Gestão Pública

Objetivos: � Reconhecer e analisar, de forma crítica e contextualizada, os novos processos e instrumentos de gestão

que tem orientado a administração pública brasileira; � Identificar as principais influências dessas mudanças na gestão pública municipal; � Desenvolver competências práticas em gestão pública com vistas a contribuir, de forma efetiva, para o

alcance da modernização administrativa municipal e melhoria continuada da qualidade dos bens e serviços disponibilizados a população.

Atividades Carga

horária

Oficina – 1 - Planejamento Estratégico, Planejamento Governamental (PPA) e Orçamentação (LDO, LOA e LRF) – com base nas Leis nº 4.320 e nº 8.666

16

Oficina 2 – Monitoramento e Avaliação de Políticas na área de turismo 20

Oficina 3 – Elaboração e Gestão de Projetos 16

Oficina 4 – Convênios e Contratos: celebração, execução e prestação de contas com ênfase em captação de recursos – com base na Portaria nº 112/2013 e no SICONV

36

Carga horaria 88

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EIXO DE APRENDIZAGEM IV

Rede de Inovação em Gestão de Turismo

Objetivos: � Possibilitar que os participantes do Programa estabeleçam relações entre as atividades profissionais e os

conhecimentos e instrumentos de gestão trabalhados no curso, a partir do estabelecimento de uma maior integração e articulação entre teoria-prática;

� Ajudar os participantes do Programa na identificação dos limites, desafios e possibilidades de atuação do município e/ou região na política de desenvolvimento do turismo do estado da Bahia;

� Promover maior integração entre os participantes do Programa em torno do desafio comum de potencializar as políticas de apoio ao turismo no estado da Bahia, tendo a SETUR como articuladora desse processo.

Disciplinas/Atividades Carga

horária

Oficina 1 – Aprendizagem e Inovação como Atributos Essenciais para a Modernização da Gestão Pública Municipal

12

Oficina 2 – Estudos de Boas Práticas em Gestão do Turismo 24

Oficina 3 – Orientação para o desenvolvimento dos Projetos de Gestão de Turismo – PGTs.

44

Seminário 3 – Apresentação dos Projetos de Gestão de Turismo-PGTs desenvolvidos pelos cursistas (Encerramento do curso)

12

Carga horária 92

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QUADRO 2 – Síntese da Carga Horária do Curso

EIXOS ESTRUTURANTES

CARGA HORÁRIA

TEÓRICA LABORATÓRIO AVA

EIXO I Sensibilização, comprometimento e planejamento do programa.

32 - 8

EIXO II Tendências contemporâneas da administração pública brasileira e as singularidades da gestão municipal.

24 - 4

EIXO III Novos processos e instrumentos de gestão pública

32 24 32

EIXO IV Implantação da Rede de Inovação em gestão de turismo. 36 - 56

CARGA HORÁRIA TOTAL

124 24 100

248

Observação: Factível a ajustes conforme necessidade do programa.

5 FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA

5.1 Pré-Requisito para Inscrição no Processo Seletivo

• Comprovar vínculo como gestor público na área de turismo nas prefeituras

selecionadas.

• Comprovar domínio básico de informática para qualificação no SICONV.

• Comprovação mínima de ensino médio completo

5.2 Pré-Requisitos para a Realização do Programa

• Termo de adesão da Prefeitura.

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• Carta de compromisso do gestor se comprometendo com a realização das ações do

programa.

• Comprovação de disponibilidade na Prefeitura de acesso a rede de informática

(internet) para acessar o SICONV.

5.3 Avaliação

Os participantes dos municípios que obtiverem índices superiores a 75% (setenta e cinco por

cento) na avaliação e tiver aprovação no Projeto de Gestão de Turismo-PGT receberá

certificado de Inovação na Gestão do Turismo.

6. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROGRAMA

O programa contará com uma estrutura de suporte à plataforma e assistência aos participantes

do programa.

O programa contará com a seguinte infraestrutura:

INFRAESTRUTURA

ESPECIFICAÇÃO

EQUIPAMENTOS

Ambiente Virtual de Aprendizagem – Hot Site e AVA

Plataformas Moodle e Word Press

Acesso individual pela Internet

Laboratórios de Informática (Oficina do SICONV)

200 participantes Computadores com acesso a Internet

Salas para os workshops e 1 auditório

200 participantes Equipamentos Multimídia, cadeiras, mesa do professor quadro branco

Sala para apoio administrativo

06 pessoas 01 mesa com 6 (seis) cadeiras

Banheiros Masculino e feminino Equipamentos básicos, conforme especificação para esse tipo infraestrutura.

Sala de serviços gerais Copa Mesa, água e café

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7 PRAZO DE EXECUÇÃO

As ações aqui propostas serão executadas em 12 meses, a partir da data de assinatura do

contrato.

8 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

A equipe de coordenação do programa fará o acompanhamento do programa, perseguindo o

alcance das metas nele estipuladas e gerenciando as intercorrências existentes, em

interlocução permanente com a Coordenação da SETUR.

Serão realizadas reuniões técnicas periódicas com as Equipes de Coordenação para

acompanhamento e prestação de informações à contratante sobre o andamento dos trabalhos –

mediante apresentação de Relatórios Técnicos circunstanciados, que devem conter descrição e

avaliação dos fatos relevantes a respeito do desenvolvimento e/ou intercorrências durante a

execução do programa.

O processo de avaliação da gestão priorizará, ainda, destaque dos pontos críticos e

recomendações de ações corretivas para eventuais desvios ao longo do desenvolvimento do

programa.

9 MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA

Durante todas as etapas do projeto será realizado o acompanhamento e monitoramento dos

resultados, a partir de relatórios que deverão integrar os principais resultados alcançados,

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pesquisa de satisfação dos participantes e outros mecanismos que se fizerem necessários para

avaliação qualitativa e quantitativa do projeto.

A Secretaria de Turismo da Bahia, por meio da Superintendência de Serviços Turísticos e

seus respectivos gestores e equipe técnica, será responsável por coordenar e fiscalizar todas as

etapas previstas em visitas mensais in loco durante a execução do projeto. A aprovação dos

produtos será de responsabilidade da Superintendência de Serviços Turísticos –

SUSET/SETUR que informará e atestará a pertinência do pagamento das parcelas. A

supervisão, acompanhamento e recebimento dos trabalhos, em todas as etapas, ficarão a cargo

de equipe de fiscalização, designada pela SUSET/SETUR, que facilitarão os contatos com a

entidade contratada. Cada etapa concluída do trabalho deverá ser apresentada à equipe de

supervisão por meio de relatórios parciais, incluindo documentação de base e registro

fotográfico constando data.

10 PERFIL DA EQUIPE

A equipe de consultores a disposição do Programa comprova as seguintes experiências:

• Experiência comprovada em desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica;

• Experiência comprovada em organização de projetos de inovação, envolvendo tecnologias

de gestão;

• Experiência comprovada em desenvolvimento de projetos de Redes de Inovação e

Colaboração no Setor Público;

• Experiência comprovada de atuação nos dois âmbitos estratégicos: qualificação e

inovação ;

• Experiência comprovada na execução de projetos envolvendo boas práticas de gestão

pública para inovação de destinos turísticos;

• Corpo de especialistas com experiência comprovada em gestão pública, inovação

educacional, turismo e desenvolvimento territorial;

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• Corpo de especialistas com experiência comprovada em trabalhos, preferencialmente

acima de 10 anos, para o desenvolvimento turístico de cidades e/ou regiões da Bahia;

• Corpo de especialistas contendo profissionais com formação nas áreas de turismo,

administração e gestão pública.

11 CRONOGRAMA DO CURSO

AGENDA DO CURSO DE GESTÃO NO TURISMO

MÊS/2014

DATAS ATIVIDADES

FEVEREIRO 21

EIXO I – Oficina 1 – Sensibilização e mobilização EIXO I – Oficina 4 – Mapeamento de Competências Profissional e Organizacional

MARÇO

27

EIXO I – Seminário de Abertura: Turismo Sustentável

28

EIXO I – Oficina 2 – Fundamentos Metodológicos do Programa

29

EIXO I – Oficina 3 – Metodologia de Governança de Redes de Cooperação

ABRIL 24

EIXO II – Seminário 2 – Cenários e Desafios da administração pública com ênfase na Gestão do Turismo

25 e 26

EIXO II – Oficina 1 – Conceitos Fundamentais do Turismo

MAIO 22

EIXO II – Oficina 2 – Lei Geral do Turismo e Lei Estadual do Turismo

22 e 23

EIXO III – Oficina 1 – Planejamento Estratégico, Planejamento Governamental (PPA) e Orçamentação (LDO, LOA, LRF)

24

EIXO III – Oficina 2 – Monitoramento e Avaliação de Políticas na área de Turismo

JUNHO 05

EIXO IV – Oficina 1 – Aprendizagem e Inovação na Modernização do Serviço Público

06

EIXO IV – Oficina 3 – Orientação para o Desenvolvimento dos Projetos de Gestão do Turismo (PGT’s)

07

EIXO IV – Oficina 2 – Estudos de Boas Práticas em Gestão do Turismo

JULHO 24

EIXO III – Oficina 3 – Elaboração e Gestão de Projetos

25 e 26

EIXO III – Oficina 4 – Convênios e Contratos: Captação de Recursos, Celebração, Execução e Prestação de Contas (base na portaria 112/13 e no SICONV)

AGOSTO 28, 29 e 30 EIXO IV – Seminário 3 – Apresentação dos Projetos de Gestão do Turismo (PGT’s)

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12 FORMAS DE CONTROLE Sugestão para controles: •••• Quantitativas

a) taxa de participação no curso (fórum, e-mail, leitura de materiais);

b) taxa de aprovação no curso (geral e por zona turística);

c) taxa de desistência (geral e por zona turística);

d) duração média da realização de um curso curso (geral e por zona turística);

e) taxa de desistência (geral e por zona turística);

f) horas gastas na realização de um curso (presencial e a Distância);

g) porcentual médio de conclusão dos PGT’s curso (geral e por zona turística);

h) taxa de desistência (geral e por zona turística);

•••• Qualitativas

a) nível de satisfação de alunos em relação à estrutura e conteúdo do curso;

b) nível de satisfação de alunos em relação aos recursos multimídias utilizados;

c) nível de satisfação de alunos em relação ao suporte (tutores e técnico);

d) nível de satisfação de alunos em relação ao ambiente facilidade de

encontrar informações, acessibilidade, usabilidade);

e) nível de satisfação curso (geral e por zona turística);

f) taxa de desistência (geral e por zona turística);

g) aplicação do conteúdo à realidade;

h) grau de alcance dos objetivos do curso.

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13 ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO DOS CURSOS

Propomos uma aprendizagem voltada para o aluno e auto-instrucional, mas sempre

mediada pelo monitor e tutor. A interação e a colaboração entre alunos e professores

(aluno-alunos; professor(es)-aluno) incentiva e motiva a participação de todos, tanto na

orientação/mediação dos alunos quanto na criação de comunidade para o aprender.

Atividades a serem desenvolvidas pela Coordenação:

• Criação de um guia do curso a fim de estabelecer comunicação inicial e ensiná-lo

a usar o ambiente e as ferramentas propostas, além de prever a forma de avaliação;

• Definir plano de aula antes do início do curso, para que o aluno saiba exatamente

quais serão as atividades programadas e quando deverá fazê-las;

• Orientação de estudo por módulos, com discussão e avaliação (Fórum) após cada um

deles;

• Caberá a Coordenação Pedagógica deixar claro aos alunos os objetivos, a

relevância, os prazos de execução e acompanhar as atividades previstas no curso

através do Goolgle Docs e do LMS (Moodle).

14 PLANEJAMENTO TECNOLÓGICO

Levando em consideração o Planejamento Pedagógico exposto no item anterior, temos

como objetivo com o Planejamento Tecnológico:

• Definir e validar as escolhas tecnológicas.

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15 DEFINIÇÃO DO PROJETO TECNOLÓGICO

15.1 Sistema de Gerenciamento da Aprendizagem

Tendo em vista o projeto pedagógico definido, o ambiente virtual de aprendizagem que

fará a hospedagem dos conteúdos será a plataforma Moodle. Trata-se de um software para

gestão da aprendizagem e de trabalho colaborativo, permitindo a criação de cursos online,

páginas de disciplinas e de grupos de trabalho. Tem diversos nomes tais como Course

Management System (CMS) e ainda Learning Management System (LMS) ou Virtual

Learning Environment (VLE). Os utilizadores finais só precisam de um navegador de

Internet.

O Moodle funciona como um centro de capacitação virtual, criando um ambiente muito

próximo ao do ensino tradicional em sala de aula. O conteúdo educacional, que deve ser

desenvolvido com recursos multimídia, hipertextos e links, torna o processo de aprendizado

mais dinâmico e atrativo.

Com o Moodle é possível administrar cursos com total agilidade e flexibilidade. De

qualquer computador ligado à rede internet/intranet gestores, coordenadores e docentes

podem ter acesso a notas, relatórios gerenciais e históricos dos alunos, atualizar cursos,

divulgar novas atividades, verificar as oportunidades de melhorias, entre outros recursos.

Utilizando uma interface amigável, tanto para os alunos quanto para os gestores, o sistema

oferece diversas ferramentas de comunicação e colaboração, fóruns de discussão, mural,

mensagens, glossário online, bibliotecas virtuais, permitindo aos alunos manter contato

com o professor ou trocar experiências entre si.

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15.2 Sistema de Gestão de Conteúdo

Para a midiatização e gestão dos conteúdos será utilizado o ScenariChain v3.4 e modelo

OPALE 3.0, pois a ferramenta facilita o trabalho de concepção e publicação de conteúdos

em apostilas e em PDF no AVA, mantendo as exigências de um processo de

gerenciamento de documento, ajudando o autor a construir um conteúdo com base em

uma sintaxe pedagógica. Além disso, o gerenciamento dos objetos de informação ou

ativos multimídia facilita o reaproveitamento e busca de conteúdo.

15.3 Sistema de Comunicação: Ferramenta Assíncrona

Fórum

Os fóruns são uma ferramenta de discussão assíncrona por natureza, mas podem ter outro

tipo de uso, como, por exemplo, um espaço de reflexão sobre um determinado conteúdo.

Os fóruns podem ser estruturados de diversas formas (discussão geral, uma única discussão,

quadro de avisos etc.) e podem permitir classificação de cada mensagem. As mensagens

podem também incluir anexos. Prefere-se a utilização do Fórum para discussão de temas de

interesse geral da turma.

15.4 Sistema de Comunicação: Atores Envolvidos

Suporte

O suporte divide-se em suporte administrativo, suporte técnico e suporte pedagógico. O

primeiro, cujas funções geralmente são desempenhadas pela tutoria de processo e

monitoria, atende e apoia os procedimentos de matrícula, cadastramento, envio de

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materiais, contabilização, acompanhamento etc., enquanto o segundo se preocupa com a

gerência de recursos, cadastramento de senhas e criação e gerência do ambiente

administrativo com as informações do curso, provimento e manutenção dos recursos

tecnológicos, enquetes e fóruns etc. e o terceiro é para esclarecimentos e ou

complementação de informações aos alunos.

16 PROJETO DE IDENTIDADE VISUAL

Este Projeto de Identidade Visual busca detalhar os elementos visuais e de navegação

do Programa da Rede de Inovação e Gestão do Turismo. Neste documento, será

apresentada a proposta de layout para o curso e recursos multimídia, bem como o padrão

visual dos demais elementos gráficos.

Todas as telas do curso mantêm um padrão visual para proporcionar uma interface lógica,

cuja estrutura facilite a compreensão do curso e favoreça a sua retomada posteriormente.

O conteúdo é dividido em "balizas pedagógicas", que organizam as informações de modo

a favorecer a sua compreensão, distinguindo o que é mais importante dentro do contexto

apresentado.

A seguir, algumas telas do ambiente de aprendizagem desenvolvidas para o programa:

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Tela do Portal da Rede

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Tela de Login no Ambiente Virtual de Aprendizagem

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Tela de Abertura do Curso

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Tela de Acesso ao Curso

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Tela do Fórum

16.1 Propostas de Layout

Ao projetar-se um ambiente de interação, é fundamental estar atento às capacidades e

necessidades do usuário. Neste sentido, o desenvolvimento de um layout adequado está

diretamente ligado ao melhor aproveitamento do conteúdo. Interfaces bem projetadas são

mais facilmente compreensíveis e agradáveis, diminuindo o desperdício de tempo e a

ocorrência de erros durante a navegação.

Ao lado do espaço principal, um índice permanente (Menu) acompanha a navegação. Este

recurso minimiza o esforço cognitivo do usuário ao fornecer-lhe flexibilidade de acesso e

uma visão global da estrutura do curso, com a possibilidade de ir rapidamente desta visão

global para uma visão específica.

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Projeto Técnico e Visual

Márcia Rangel

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Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014

16.2 Balizas pedagógicas

O ambiente de aprendizagem deve ser claro ao apresentar as informações. Os ícones

pedagógicos têm a função de organizar as informações, a fim de que os a l u n o s possa

distinguir o que é mais importante. Abaixo, seguem exemplos da íconografia utilizada:

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16.3 Padrões Visuais

16.3.1 Fontes

Temes New Roman 12

abcdefghijlmnopqrstuvxz

ABCDEFGHIJLMNOPQRSTUV

XZ

1234567890

16.3.2 Referência

A referência possibilita ao leitor a localização da fonte de onde foi extraída a informação.

Ele pode querer ir até lá buscar mais detalhes sobre o tema.

Além disso, a citação de uma fonte reconhecidamente confiável pode dar maior

credibilidade ao que o autor escreve em razão da autoridade da fonte citada.

Exemplo de citação no texto:

Segundo Pierre Levy (1993),

“Também chamado de rede, o ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge

da interconexão mundial dos computadores.”

Autor referenciado:

LÉVY, Pierre. (1993) As tecnologias da inteligência, Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34.1996