testes 6º ano etapas

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Livro de testes

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PROVAS-MODELO (FINAL DE CICLO)Prova 1

GRUPO I

PARTE A

L o texto A, extrado de um conto de Ins Pedrosa.

preciso ver que Laura morava num stio onde quase ningum se ria. As pessoas crescidas estavam sempre a suspirar, queixando-se do trabalho ou do dinheiro ou da sade. Laura olhava para elas e no as percebia: tinham imenso que fazer, muitas moedas, nenhum di-di que se visse, e mesmo assim no eram capazes de ser felizes.

Um dia, estava no jardim a dar migalhas de po aos pombos e reparou que no tronco de uma rvore havia um buraco grande que parecia mesmo uma porta. Foi a correr para a rvore e entrou pelo buraco. Ainda ouviu a voz do pai a gritar: Ai, ai, no entres a que pode ser pe-rigosomas, nessa altura, j tinha entrado e descia a toda a velocidade zzzzzz por um es-correga gigante no meio do escuro. O escorrega nunca mais acabava, era muito fresquinho mas todo s curvas. Quando Laura j comeava a sentir-se tonta e enjoada, aterrou numa floresta quente e cheia de pssaros: Laura ouvia os trinados e chilreios, mas tambm ouvia os gritos agudos e uns passos sobre as folhas e outros barulhos esquisitos que no eram passos nem gritos e pareciam mesmo ali ao lado. (...)

Porque ests a chorar, menina risonha?

Porque de noite e estou perdida! (...)

(...) Amanh, quando acordares, vais encontrar uma dzia de meninos muito alegres quete vo levar para um lago com uma cascata, onde vais nadar e brincar e rir todo o dia. Eles noconhecem a tua lngua porque isto aqui, caso no tenhas percebido, outra terra. Estamosno meio da floresta da Amaznia, no Brasil, e estes meninos so ndios mas no te preocupesque, como estou bem disposta, vou aproveitar o teu sono para te ensinar a lngua deles.

Como? Perguntou a Laura que era muito perguntadora e pespineta.

Como?

Sim. Como que se aprende alguma coisa a dormir?

Em sonhos, ora. A maior parte das coisas interessantes neste mundo aprendem-se em sonhos, menina espertinada. Por isso que tu ainda sabes to pouco... mas chega de conversa.Fecha l os olhinhos, que eu tomo conta de ti.

Ins Pedrosa, A menina que roubava gargalhadas, Quetzal (2002)

Livro de testes

1.Copia para a tua folha de teste, de 1.1.a 1.5., a alnea com a opo que permite completar corretamente cada afirmao, de acordo com o sentido do texto.

1.1.Na terra da Laura,

a)as pessoas viviam ricas e felizes.

b)os habitantes no tinham trabalho nem sade.

c)a maioria das pessoas vivia desanimada.

d)as pessoas viviam satisfeitas.

1.2.No jardim em que Laura brincava,

a)havia uma rvore ao lado da porta de uma casa.

b)havia uma rvore com uma porta.

c)havia uma casa com uma rvore ao lado da porta.

d)havia uma rvore com um orifcio em forma de porta.

1.3.A viagem de Laura pelo buraco abaixo faz lembrar a queda

a)de Alice na toca do coelho, em Alice no pas das maravilhas.

b)do piloto no deserto do Sara, em O Principezinho.

c)de Lizzie no rio, em O meu pai um homem pssaro.

d)do rato e da galinha, em O rato astronauta.

1.4.Laura foi aterrar

a)numa floresta nrdica.

b)junto a uma cascata.

c)num jardim zoolgico.

d)no Brasil.

1.5.Alguns meninos vo ajudar Alice,

a)durante a noite.

b)no dia seguinte.

c)se ela no adormecer.

d)pois ela est com medo.

2.Os dois espaos referidos no texto so bastante diferentes. Copia do texto uma expresso que descreva, por oposio,

a)a terra de Laura;

b)a terra onde Laura aterrou.

3.Laura tem a promessa de aprender uma lngua durante a noite. Diz por que razo, segundo o texto, a noite considerada boa para aprender.

4.Imagina como se sentiu Laura, ao verse sozinha ao cair da noite. Escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

PROVAS-MODELO (FINAL DE CICLO)Prova 1

PARTE B

L agora o seguinte texto sobre um estudo da relao entre o homem e os animais.

UTOPIA1Ao longo de toda a viagem, a nave dos homens, atravs de um espao e um tempo sem referncias, tem prosseguido em direes em grande parte casuais2, mas orientada mais pelo desejo do que pela conscincia.

As expresses do desejo e da conscincia foram sucessivamente assumindo a forma de ideias e programas, organizando-se em sistemas para atingir os grandes objetivos, comuns atodos os homens de transformar o mundo. a esses sistemas em que os homens se reveem numa possvel felicidade futura que damos o nome de utopia.

Tal como correntemente usado, o termo utopia significa o que se pode passar noutrolugar, mas entendese como o que poderia passar-se noutro tempo, num tempo no localiz-velno futuro, que seria uma ucronia, algum tempo ou lugar que no estando ao nosso alcanceimediato possa constituir uma orientao desejvel, possvel ou sonhada como possvel paraassegurar o prosseguimento da viagem.

Ao longo da histria as utopias imaginadas para orientar os homens foram surgindo edegradando-se3na sua formulao4e adquirindo expresses opressivas5sempre que se tentourealiz-las,acabando por dar lugar a outras utopias com projetos diferentes (...).

Jlio Moreira, A grande aventura dos homens atravs do tempo e do espao, Guimares Ed. (2009)

5.Une os elementos da coluna A com os elementos da coluna B, de acordo com o texto acima.

A

B

a)A viagem da Humanidade tem sido feita

b)A viagem da Humanidade tem sido guiada

c)O objetivo comum da Humanidade

d)A utopia

e)A utopia

f)A utopia

g)A ucronia

h)Ao longo da Histria

1.transformar o mundo.

2. o que se pode passar noutro lugar.

3.sem destino definido.

4.procura a felicidade.

5,pelo desejo.

6. o que se pode passar num tempo diferente.

7. criada nos nossos sonhos.

8.as utopias vo variando.

6.Transcreve do texto B:

a)o ttulo do texto. b)o ttulo da obra de onde foi extrado o texto. c)o autor do texto.

7.Este texto parte da metfora da viagem para abordar o percurso de vida da Humanidade.

Indica, seguindo essa metfora, o meio de transporte e as vias que ele percorre.

Livro de testes

GRUPO II

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

1.Repara na frase do texto A: Laura olhava paraelas e no as percebia: tinham imenso que fazer,

muitas moedas, nenhum di-di que se visse, e mesmo assim no eram capazes de ser felizes.

(linhas 2-4)

1.1.Diz a que classes e subclasses pertencem as palavras sublinhadas.

2.Faz corresponder as formas verbais destacadas ao tempo e ao modo em que se encontram.

Tal como correntemente usado, o termo utopia

significa o que se pode passarnoutro lugar, mas

entende se como o que poderia passar se noutro

tempo, num tempo no localizvel no futuro, que

seria uma ucronia, algum tempo ou lugar que no

estando ao nosso alcance imediato possaconstituir

uma orientao desejvel, possvel ou sonhada como

possvel para assegurar o prosseguimento da viagem.

a)Presente do conjuntivo

b)Particpio

c)Gerndio

d)Presente do indicativo

e)Condicional

f)Infinitivo impessoal

3.Diz que relao se estabelece entre os pares de palavras destacadas nas frases.

a)A utopia um sonho difcil de alcanar.

b)Ele procurou no dicionrio, pesquisou na internet, mas nada encontrou.

c)Descer at ao jardim era para Laura subir num sonho maravilhoso.

4.Escreve no discurso indireto a frase seguinte.

Amanh, quando acordares, vais encontrar uma dzia de meninos muito alegres que te volevar

para um lago com uma cascata, onde vais nadar e brincar e rir todo o dia disse a Lua.

5.Transforma a frase ativa em passiva.

As utopias sempre guiaram a Humanidade.

6.Diz que funo sinttica desempenha a expresso sublinhada em cada frase.

a)Ao longo dos tempos surgiram vrias utopias.

b)Os homens lutam pelos seus objetivos.

c)Utopias so ideias.

d)Os homens perseguem-nas nas suas viagens.

GRUPO III

Tambm tu, certamente, tiveste j a experincia de sonhos extraordinrios.

Relata um sonho teu (verdadeiro ou imaginado), considerando os seguintes aspetos:

uma introduo em que apresentes:

o local e o tempo; as personagens; a situao inicial;

um desenvolvimento em que narres:

o evento perturbador; a(s) peripcia(s) para o superar;

uma concluso em que descrevas:

a situao final; eventualmente, alguma aprendizagem que o sonho te tenha proporcionado.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

PROVAS-MODELO (FINAL DE CICLO)Prova 2

GRUPO I

PARTE A

L o texto A, extrado de um conto de Jos Fanha.

A minha me e o meu pai partiram um dia carregados de malas e roupas, livros, louas e talheres, sei l que mais iam ajoujados com um ror de coisas daquelas que toda a gente leva quando vai mudar de casa.

Andaram, andaram, at que chegaram a um stio muito estranho e vazio. Ou melhor, quase vazio.

Aqui no h casa nenhuma! disse a minha me, olhando em volta muito aflita.

O meu pai apontou o mapa.

No entanto, est perfeitamente claro. A nossa casa nova aqui.

Mas aqui s h uma porta No tem nada de um lado nem do outro. Para ser uma casa era preciso que houvesse janelas, paredes e teto.

Uma porta um bom comeo.

O meu pai era um sonhador. Bastava-lhe uma nuvem para ver o desenho de um coelho oude um dinossauro, bastava-lhe uma flor para ver um jardim, bastava-lhe uma porta para inven-tar uma casa. Mas, como no ligava importncia s coisas banais, passava o tempo a tropear nos vasos e nos tapetes e ficava sempre com um ar muito atrapalhado.

Todos se divertiam imenso com as distraes do meu pai, especialmente a minha me, apesar de ser a primeira a pr no stio tudo o que ele deixava espalhado pela casa. ()

Eram muito diferentes os dois e, se calhar, era por isso mesmo que gostavam tanto um do outro. Mesmo assim, de vez em quando, no deixava de haver problemas.

Onde que esto as paredes, as janelas e o teto? Aqui no h casa nenhuma! voltou elaa insistir.

Mas h uma porta! afirmou o meu pai, atravessando-a cheio de simpatia de um lado para o outro. Se no houvesse, no podamos entrar nem sair.

Parece-me que ele tinha razo, embora no se percebesse muito bem para que que servia uma porta que dava para stio nenhum.

Talvez fosse divertido entrar e sair, sair e entrar por uma porta to invulgar e sozinha no meio de nada.

Isso era quanto lhe bastava. minha me, no. Sentiase perdida e ficou, de repente, muito triste.

O meu pai no a podia ver assim.

Uma porta um bom comeo. O resto arranja-se com facilidade. () Ainda vamos ficar com uma casa linda, vais ver. J estou a imaginar umas coisas: a sala fica aqui, o quarto mais ali, a cozinha acol

A minha me tambm se ps logo a imaginar.

Jos Fanha, A porta, Edies Gailivro (2009)

Livro de testes

1.Copia para a tua folha de teste, de 1.1.a 1.5., a alnea com a opo que permite completar corretamente cada afirmao, de acordo com o sentido do texto.

1.1.O pai e a me

a)arrumaram a casa.

b)mudaram de casa.

c)renovaram a casa.

d)foram despejados de casa.

1.2.A famlia caminhou

a)sem rumo certo.

b)em ziguezague.

c)para um local determinado.

d)de forma apressada.

1.3.Segundo a me, uma casa deve ter

a)paredes, janelas e teto.

b)paredes, janelas, porta, teto e telhado.

c)paredes e portas.

d)paredes, janelas, porta e teto.

1.4.Diante da casa que encontraram

a)o pai no desanimou.

b)a me no desanimou.

c)o narrador no desanimou.

d)todos desanimaram.

1.5.Os pais do narrador

a)no se amavam e, por isso, nunca concordavam um com o outro.

b)como no gostavam um do outro, nunca estavam de acordo.

c)gostavam muito um do outro, mas, s vezes, no estavam de acordo.

d)gostavam muito um do outro e, portanto, estavam sempre de acordo.

2.Perante a casa que foram encontrar, os pais tiveram reaes diferentes. Copia do texto uma expresso que mostre:

a)a reao da me;

b)a reao do pai.

3.O narrador considera o pai um sonhador. Diz por que razo o apresenta como tal.

4.Como se ter sentido a me, quando se ps a imaginar a casa que o marido lhe descrevia?

Escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

PROVAS-MODELO (FINAL DE CICLO)Prova 2

PARTE B

L agora o seguinte texto.

IMIGRANTES NA EUROPA / SCULOS IV E V

verdade que os recm-chegados [povos] brbaros assimilam a cultura romana, passam a falar latim e se convertem ao cristianismo. Contudo, politicamente, fracionam-se. Com efeito, embora prximos uns dos outros, combatem-se ferozmente. Por exemplo, o chefe franco Clo-doveu parte de Tournai, na atual Blgica, instalase em Soissons, converte-se ao cristianismo, rechaa1os Visigodos para Espanha, destri o reinado dos Burgndios que deram o seu nome Borgonha e escolhe, por fim, Paris como capital. Os principais chefes autodesignam-se reis e constituem reinados que marcam uma etapa essencial na gnese2dos Estados europeus atuais. Aparecem assim os esboos da Gr-Bretanha, da Frana, da Espanha e, um pouco mais tarde, da Alemanha.

Jacques Le Goff, A Europa contada aos jovens, Gradiva (1997)

5.Une os elementos das colunas Ae B, de acordo com o texto acima.A

B

a)A chegada dos povos brbaros

b) chegada, os povos brbaros no falavam

c)Os povos brbaros

d)O erro dos brbaros foi terem-se

e)Os Visigodos foram

f)Paris foi escolhida como capital

g)Este foi o incio de alguns dos1.contribuiu para formar a Europa.

2.combatido e dividido.

3.atuais pases.

4.por Clodoveu.

5.Latim.

6.reis atuais.

7.assimilaram a cultura romana e o cristianismo.

8.repelidos para Espanha.

9.so romanos.6.Transcreve do texto B.

a)nome do atual pas onde dantes ficava Tournai;

b)nome do reinado que deu origem regio da Borgonha;

c)nome do chefe que venceu os Visigodos.

7.Segundo este texto, os povos brbaros mudaram de casa e migraram para a Europa romnica. Explica

porque podemos fazer esta afirmao.

Livro de testes

GRUPO II

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

1.Repara na frase: verdade que os recm-chegados[povos brbaros] assimilam a cultura romana, passam a falar Latim e se convertem ao cristianismo.

1.1.Diz a que classes e subclasses pertencem as palavras sublinhadas.

2.Identifica as classes e subclasses das palavras sublinhadas em:

Parece-me que ele tinha razo, embora no se percebesse muitobempara que que servia uma

porta que dava para stio nenhum.3.Faz corresponder as formas verbais destacadas ao tempo e ao modo em que se encontram.

Mas huma porta! afirmou o meu

pai, atravessando-a cheio de simpatia

de um lado para o outro. Se no

houvesse, no podamosentrar nem

sair.a)Pretrito perfeito do indicativo

b)Pretrito imperfeito do conjuntivo

c)Gerndio

d)Pretrito imperfeito do indicativo

e)Presente do indicativo

f)Infinitivo impessoal4.Escreve no discurso indireto a frase:

No entanto, est perfeitamente claro. A nossa casa nova aqui.

5.Transforma a frase ativa numa frase passiva: Os recm-chegadosassimilam a cultura romana.

6.Escreve na passiva a frase: o chefe franco Clodoveu () rechaa os Visigodos para Espanha.

7.Diz que funo sinttica desempenha a expresso sublinhada em cada frase.

a)Os recm-chegados[povos brbaros] assimilam a cultura romana.

b)Embora prximos uns dos outros, combatem-se ferozmente.

c)Os povos brbaros assimilam a cultura romana.

d)Por exemplo, o chefe franco Clodoveu parte de Tournai, na atual Blgica, e instala-se emSoissons.GRUPO III

Imagina que s convidado a escrever o texto dramtico para uma pea de teatro baseada noconto do texto A.

Escreve a cena que se desenrola chegada ao local que procuravam, tendo em ateno os seguintesaspetos:

didasclia inicial (para cengrafo, figurinista e mestra de guarda-roupa);

falas das personagens e algumas didasclias para os atores que as representem;

representao grfica tpica do texto dramtico.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

E

sta brochura tem como objetivo fornecer ao Professor um conjunto de testesque permitam o balano das aprendizagens que o aluno deve fazer em cada unidade.

Estas provas podem ser usadas como instrumentos de classificaoou apenas numa perspetiva formativa. Constituem um complemento s fichas e testes j propostos no manual,tendo sobre eles a vantagem de poderem ser apresentados ao aluno como novidade, colocando-operante um novo desafio, uma nova situao em que as suas aprendizagens so convocadase postas prova para resolver novos problemas.

Embora os ritmos de aprendizagem sejam individuais, apresentamos aqui dois testes por unidade, centrados nos mesmos descritores, mas com graus de dificuldade diferenciados:o teste A, de nvel mais elementar, e o B, de nvel mais elevado.

Os testes que se apresentam seguem sensivelmente a estrutura e os princpios das ProvasFinais de Ciclodo Ensino Bsico e acrescentam um grupo de avaliao do domnio da Oralidade.

Previamente apresentao desses testes, disponibiliza-se um teste diagnsticoque poder ser usado antes ou depois da Unidade 0, consoante o(a) Professor(a) achar mais adequado sua prtica.

Lembramos que, caso o(a) Professor(a) queira tomar em considerao as classificaes propostas para os testes deste livro, para efeito de classificao do aluno nos momentos formais de avaliao quantitativa, os resultados neles obtidos no domnio da Oralidade devem fazer mdia com outras classificaes da Expresso Oral, resultantes de momentos deliberadamente selecionados para esse efeito.

Surgem ainda duas propostas de Provas Finais de Ciclo, que visam avaliar as aquisies e desenvolvimentos dos contedos essenciais do 2. Ciclo a nvel de Leitura, Escrita e Gramtica.

No final desta obra, apresentada uma proposta de correo de cada teste e respetivas grelhas de classificao.

O(A) Professor(a) tem total liberdade para usar apenas partes de cada teste ou combinar partes deles, em funo do processo de aprendizagem realmente desenvolvido, na certeza de que s pode ser testado o que foi ensinado ou treinado com os alunos.

Todos estes testes se encontram, assim, disponveis, em formato editvel, em

As Autoras

Grelha de Contedos 06

Teste Diagnstico 10

Unidade 1 Partindo aventura

Teste A 13

Teste B 18

Unidade 2 Viajar, ganhar pases e galxias

Teste A 23

Teste B 28

Unidade 3 A aventura de versejar

Teste A 33

Teste B 37

Unidade 4 Os sonhos tm asas

Teste A 41

Teste B 46

Unidade 5 Tanto mar para navegar

Teste A 51

Teste B 56

Unidade 6 A crescer se fazem os heris

Teste A 61

Teste B 66

Provas-Modelo de Final de Ciclo Prova 1 72

Provas-Modelo de Final de Ciclo Prova 2 76

Solues80

Critrios de classificao, cotaes e grelhas de registo 92

UNIDADE UMCompetnciaContedos / DescritoresLEITURATexto narrativo:

significado

sentido global

inferncias

implcito e explcito

Notcia

Informao relevante:

factual e no factual

Entrevista

ESCRITATexto escrito

Organizao discursiva

Texto informativo (roteiro)

Registo escrito:

graus de formalidade

Correio eletrnicoGRAMTICAClasses de palavras e morfologia

Pronome indefinido

Formas de tratamento

Advrbio interrogativo

Formao de palavras:

derivao e composioORALIDADEAteno seletiva

Comunicao e interao discursiva

Inferncias

Texto conversacional entrevista

Princpio de cortesia

Formas de tratamento

Opinio

Argumentos

UNIDADE DOISCompetnciaContedos / DescritoresLEITURATexto narrativo

Estrutura narrativa e seus componentes:

personagens (principal e secundria)

narrador

Expressividade da linguagem

Inferncia

Carta

Tcnicas de tratamento da informao:

esquema

notas

Informao relevante e sentidos implcitosESCRITABiografia

Notcia

Escrita pessoal e criativa:

memrias

Texto potico:

marcas de literariedade

estrutura compositiva

Dirio

GRELHA DE CONTEDOS

UNIDADE DOISCompetnciaContedos / DescritoresGRAMTICAFormas verbais:

finitas e no-finitas

Determinantes interrogativos

Interjeies

Conjuntivo: presente, futuro, pretrito imperfeito

Advrbio: valores e funoORALIDADETexto oral leitura em pblico, em coro ou individualmente

Ouvinte

Ateno ao pormenor

Coerncia de uma sequncia de enunciados

Recursos audiovisuais, informticos ou outros

Inferncias e dedues

Termos relevantes para o assunto

Texto oral planificao

Ateno seletiva

UNIDADE TRSCompetnciaContedos / DescritoresLEITURAModo lrico

Texto potico

Recursos expressivos

Rima

Texto literrio em verso

Informao

Sentido figurado

Contexto histrico

Rima toante e consoanteESCRITATexto potico:

estrutura compositiva (caligrama)

Texto escrito:

memrias, descrio

ArgumentosGRAMTICAFunes sintticas:

sujeito

predicado

complemento direto

complemento indireto

Substituio dos complementos direto e indireto pelos pronomes correspondentes

Discurso direto e discurso indireto:

verbos introdutores do discurso

Modo condicionalORALIDADETexto potico

Recursos expressivos

Sentido (retirar concluses)

Ritmo

Estrofe

Leitura expressiva

Processos interpretativos inferenciais

Destinador e destinatrio

Texto oral

Opinio / argumentos

Sentido figurado

Contexto histrico

ETAPAS 6

Livro de testes

UNIDADE QUATROCompetnciaContedos / DescritoresLEITURATexto narrativo

Relaes intertextuais

Sentidos implcitos

Inferncias

Dedues

Conto

Sequncias textuais

Opinio sobre a ao das personagensESCRITATexto narrativo

Sequncia lgica

Descrio

Resumo

Texto expositivo-descritivo

Registo e organizao da informao:

ficha bibliogrfica e ficha de leituraGRAMTICAVerbos irregulares

Verbos copulativos

Predicativo do sujeito

Complemento oblquo

Verbos transitivos e intransitivos

Processos de enriquecimento do lxico

Expresses idiomticasORALIDADETexto oral

Pormenores relevantes para a construo do sentido global

Recursos extralingusticos:

articulao, movimentos, gestos, expresso facial, tom de voz,

pausas, entoao, acento e ritmo

Ouvinte:

assunto, tema ou tpico

Texto informativo

Informao factual

Conto

Destinador e destinatrio

UNIDADE CINCOCompetnciaContedos / DescritoresLEITURATexto dramtico

Contexto

Temas dominantes

Texto dramtico:

ato, cena, fala, indicaes cnicas

Relaes entre o texto e o desenvolvimento cnico

Redes intertextuais

Notcia (quem, o qu, quando, onde, como, porqu)ESCRITATexto expositivo

Vocabulrio especfico

Tipologia textual:

texto instrucional

Plano, esboo prvio ou guio do texto

Texto conversacional

Coeso e coerncia

GRELHA DE CONTEDOS

UNIDADE CINCOCompetnciaContedos / DescritoresGRAMTICASinais auxiliares de escrita:

aspas, parnteses curvos

Configurao grfica:

alnea, marcas e numeraes

Frase ativa e frase passiva

Complemento agente da passiva

Pronome pessoal em adjacncia verbal:

em frases afirmativas; em frases negativas; em frases iniciadas por determinantes

e advrbios interrogativosORALIDADEOuvinte

Discurso

Essencial / acessrio

Conectores frsicos e marcadores discursivos

Articulao, acento, entoao, pausa

Instrues

Atividade discursiva: uso apropriado dos modos imperativo, indicativo e conjuntivo

Adequao de movimentos, gestos e expresso facial, do tom de voz, das pausas, da entoao,

do acento e do ritmo

Inferncias e dedues

Texto conversacional

Princpio de cooperao

UNIDADE SEISCompetnciaContedos / DescritoresLEITURAContexto histrico

Texto narrativo

Texto literrio

Categorias da narrativa

Informao

Valores semnticos

Valores ticos, estticos, culturais

Raciocnio inferencialESCRITARelato

Coeso e coerncia

Progresso temtica

Resumo

Vocabulrio

Texto com configurao diferente (anncio, cartaz)

Texto de opinio:

planificao, textualizao e revisoGRAMTICAModificador

Classes de palavras

Flexo

Funes sintticas

Frase simples / frase complexaORALIDADEProcessos interpretativos inferenciais

Contexto

Destinador e destinatrio

Coeso

Sequncia de enunciados

Relato

Ouvinte

Ateno seletiva

Apresentao oral

Recursos extralingusticos

Registo de lngua formal

Comunicao e interao discursiva

ETAPAS 6

Livro de testes

10

10

15

20

I L o texto seguinte. Se necessrio, consulta o dicionrio.

Doroteia vivia com a sua tia Ema e o tio Henrique. Tinha um cozinho chamado Tot.

Um dia houve um furaco. Doroteia e Tot estavam sozinhos em casa. O furaco f-los subir muito alto, perto do cu.

A casa foi parar na Terra dos Milins. Caiu em cima da Bruxa Malvada do Oriente e matou-a. Os Milins ficaram muito felizes. Deram a Doroteia os sapatos mgicos da Bruxa Malvada do Oriente.

Podem ajudar-me a encontrar o caminho para casa? perguntou ela aos Milins. Eles abanaram a cabea. No conheciam o caminho.

Vai cidade Esmeralda disseram. Pede ao Feiticeiro de Oz que te ajude. Doroteia calou os sapatos mgicos e partiu com Tot pela Estrada de Tijolos Amarelos. Percorridos muitos quilmetros, Doroteia encontrou um Espantalho.

Posso ir contigo para a Cidade Esmeralda? perguntou o Espantalho. Talvez o Feiticeiro de Oz me d um crebro.

No dia seguinte, encontraram um Homem de Lata na floresta.

Posso ir com vocs? perguntou o Homem de Lata. Talvez o Feiticeiro de Oz me d um corao.

Um Leo saltou de dentro do matagal e rugiu. Tentou morder Tot. Doroteia deu uma bofetada ao Leo.

Como te atreves a morder um cozinho? s um covarde disse Doroteia.

Eu sei disse o Leo. Mas que queres que eu faa? Achas que o Feiticeiro de Oz me dar coragem?

Atravessaram rios e valados. Por fim chegaram ao Pas de Oz e dirigiram-se Cidade Esme-ralda. Tudo era verde na cidade. O Feiticeiro de Oz vivia num palcio. Tinha poderes mgicos. Conseguia transformar-se naquilo que queria.

Erik Kincaid, O Feiticeiro de Oz in Os mais belos contos de fadas, Edies ASA (1992)

1.Identifica as personagens deste excerto do conto O Feiticeiro de Oz.

1.1.Diz qual a personagem principal.

2.Que acontecimento veio perturbar a calma situao inicial?

3.Que consequncias desse acontecimento sofreu a protagonista?

4.Que teria ela de fazer para restabelecer a harmonia na sua vida?

5.Quem poderia ajud-la?

6.O que fez ela ento?

7.Que procuravam o Espantalho, o Homem de Lata e o Leo?

20

10

15

20

15

10

15

20

5

10

15

20

ETAPAS 6

Livro de testes

II Escuta a continuao do conto e classifica como Verdadeiras (V) ou Falsas (F)as seguintes afirmaes.

1.Cada uma das personagens que procurava o Feiticeiro o viu sua maneira.

2.Para obter a ajuda do Feiticeiro, eles tinham de matar os lobos da Bruxa Malvada.

3.Os Macacos Voadores salvaram Doroteia e os seus amigos.

4.A Bruxa teve medo de Doroteia, quando viu os sapatos mgicos.

5.Doroteia agrediu a Bruxa, porque ela maltratara o seu gato.

6.A Bruxa Malvada do Ocidente derreteu-se numa poa de alcatro.

7.Depois, voltaram todos ao palcio do Feiticeiro de Oz.

8.Finalmente, viram o Feiticeiro: era um gigante enorme!

III Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

1.Diz a que classes e subclasses pertencem as palavras sublinhadas.

Os contos de fada destinamse sobretudo a crianas e jovens, mas no s; os adultos podemllas de um modo diferente, procurando outros significados.

Em pequena, o meu pai lia-meeste conto; ele contava trs histrias todas as noites. Onde? Num livro velho que era meu.

2.Refere o tempo e o modo das formas verbais destinam-se e contava.

3.Indica as funes sintticas desempenhadas pelas expresses sublinhadas.

a)Os sapatos mgicos podem ainda trazer uma surpresa.

b)No incio, Doroteia tinha um cozinho.

c)Doroteia, leva-nos contigo, por favor!

d)Eles arrancaram a palha ao Espantalho.

4.Reescreve as frases seguintes substituindo por pronomes as expresses sublinhadas.

a) Podem ajudar-me a encontrar o caminho para casa?

b)Perguntou ela aos Milins.

c)No dia seguinte, encontraram um Homem de Lata na floresta.

d)Doroteia calou os sapatos mgicos e partiu com Tot pela Estrada de Tijolos Amarelos.

5.Reescreve na negativa a frase que construste na questo c).

6.Diz o nome do processo de formao da palavra sublinhada:

O Feiticeiro de Oz vivia num palcio.

ABCDa)L foram andando procura de Oz.

Forma

finita

Forma

no-finita

Indicativo

Infinitivo

Imperativo

Particpio

Gerndio

Presente

Futuro

Pretrito

perfeito

Pretrito

imperfeito

Pretrito mais-

-que-perfeitob) preciso acreditar para atingir o objetivo.c)Corre! Ali est o Feiticeiro!d)Iremos finalmente falar com ele.e)Bem vos tinha dito que o encontraramos.f)Dantes, ficvamos espera dele passivamente.g)Ainda bem que aqui estamos diante dele!

7.Um Leo saltou de dentro do matagal.

7.1.Conjuga a forma verbal no futuro do indicativo.

8.Identifica o valor semntico dos advrbios destacados.

a)Sim, levo-vos comigo a Oz.

b)Eles estavam muito cansados para correr mais.

c)Amanh l chegaremos. Falta pouco.

d)L chegados, falaremos com o Feiticeiro.

9.Faz a correspondncia entre a forma verbal destacada na coluna Ae a sua classificao nas colunas B, Ce D.

10.Percorridosmuitos quilmetros, Doroteia encontrou um Espantalho.

10.1.Reescreve a frase substituindo a palavra percorridos por um sinnimo.

10.2.Reescreve a frase substituindo a palavra muitos por um antnimo.

IV Redige uma concluso para este conto, tendo em conta os seguintes aspetos:

os antecedentes da histria;

o objetivo das personagens;

o retrato das personagens;

o regresso a uma situao de felicidade;

uma mensagem que o conto possa deixar para os seus leitores.

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I

L o texto A, um excerto de uma lenda recontada por Gentil Marques.

LENDA DO ALFAGEME1DE SANTARM

A histria tradicional do Alfageme de Santarm, que o povo conta de vrias maneiras mas sempre sua maneira foi conservada para a posteridade atravs da Crnica do Condes-

tabre, atribuda a Ferno Lopes, e deu origem, alm de outros trabalhos novelsticos, poticos e jornalsticos, ao bem conhecido drama teatral de Almeida Garrett, que se representou pela primeira vez em pblico no velho teatro da Rua dos Condes, em 1842.

Porm, para a evocao que vou fazer, mais do que nessas duas preciosas fontes, baseio--me na narrativa que dela ouvi, quando ainda menino, a um velho campino do Ribatejo. Foi essa a primeira vez que aos meus ouvidos chegou a histria do Alfageme. E l diz o povo, na sua terna sabedoria: No h amor como o primeiro

Ele chamava-se Ferno Vaz e era considerado, pelos entendedores, o melhor alfageme das redondezas. J seu pai fora tambm um grande artfice. custa de muito trabalho e de alguns sacrifcios, Ferno Vaz juntara fortuna que lhe dava uma certa independncia. E tambm uma certa soberba2. Dizia-se at que fora por via dessa fortuna que com ele casara a jovem e linda Alda Gonalves, a qual, em tempos, andara enamorada de D. Nuno lvares Pereira.

Ora aconteceu que, certo dia, D. Nuno lvares Pereira, cavalgando de longe, veio parar porta de Ferno Vaz.

D. Nuno saltou em terra e dirigiu-se ao homem que continuava a trabalhar, como que indiferente ao que se passava em seu redor.

Eh, mestre alfageme!... Podeis correger-me3esta espada?

O outro suspendeu o trabalho que tinha entre mos. Olhou para D. Nuno. Olhou para a espada. E s ento falou.

Senhor, por hoje cheguei ao fim do meu trabalho... E bem preciso de descansar...

Olhou-o de novo e rematou com nfase:

Mas, enfim, como se trata de vs, ordenai. Farei o que desejardes.

D. Nuno lvares Pereira sorriu.

Obrigado, mestre alfageme... Disseram-me que ningum possui habilidade igual vossa...

1armeiro

2vaidade

3arranjar-me

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No silncio que se fez, olharam-se melhor. D. Nuno lvares Pereira reparou ento mais atentamente no homem que tinha diante de si.

Cus, de onde conheo eu o vosso rosto?... Onde vi eu j esses vossos olhos... irnicos e indiscretos?

Ferno Vaz inclinou-se levemente, numa vnia.

Senhor D. Nuno lvares Pereira...

Novo espanto. Maior e mais profundo.

Pois... conheceis-me?

Foi a vez do alfageme sorrir.

E quem no vos conhece?

Depois, avanou um pouco e disse em tom pausado:

Vou ajudar a vossa memria, senhor. Eu sou o marido de Alda Gonalves... agora Dona Alda Vaz!

Seguiu-se uma pausa. Pausa feita de recordaes. De alegres e tristes recordaes. Quando voltou a falar, a voz de D. Nuno lvares Pereira era menos firme.

O qu? Sois vs?... Bem me lembro agora, afinal... Principalmente dos vossos olhos, irnicos e indiscretos...

Mudando o tom da voz, continuou, com aquela segurana de nimo que lhe dava uma irresistvel autoridade:

Mas aqui vos deixo a espada, mestre alfageme... Quando a dareis pronta?

O outro segurou a arma e mediu-a longamente com o olhar.

Longamente e abstratamente. Pensava decerto noutras coisas. Mas a sua voz soou igualmente segura, como quem acaba de tomar uma grande resoluo.

Amanh de manh podereis vir busc-la, senhor D. Nuno No me deitarei sem que a deixe corregida e afiada, como desejais!

D. Nuno sorriu cortesmente.

Obrigado, mestre... At amanh! ()

Gentil MARQUES, Lendas de Portugal , Volume II, Crculo de Leitores (1997)

1.Classifica as frases seguintes como Verdadeiras (V)ou Falsas (F)e corrige as falsas.

a)A lenda do Alfageme de Santarm deu origem a uma fbula de Almeida Garrett.

b)A base desta verso da lenda a histria contada a Gentil Marques por um

alentejano.

c)A esposa do alfageme era irm de D. Nuno lvares Pereira.

d)Ferno Vaz era o melhor armeiro da regio.

2.Ferno Vaz apresentado como uma personagem com qualidades e defeitos. Copia do texto uma frase que mostre:

a)uma qualidade sua;

b)um defeito seu.

3.As lendas so histrias com um fundo de verdade, mas romanceadas pelo povo. Copia do texto uma frase que comprove esta afirmao.

4.Escreve duas palavras que descrevam o estado de esprito de D. Nuno lvares Pereira, ao reconhecer Ferno Vaz.

L agora o seguinte texto, publicado numa pgina online.

A importncia e notabilidade que Santarm sempre assumiu fez desta cidade uma das mais importantes de Portugal, qual estiveram intimamente ligados os factos de maior vulto da Histria do nosso Pas.

Residncia real e capital do Reino no reinado de D. Afonso IV (Sculo XIV), a importncia de Santarm documentada pelos inmeros privilgios que constam nos seus forais e reflete-se nos seus:

dezasseis conventos e mosteiros;

cerca de trinta albergarias e hospitais;

mais de quarenta ermidas;

paos realengos como os de Alcova e do Terreiro da Piedade;

palcios e solares da melhor nobreza do reino.

O nmero e a relevncia do seu patrimnio monumental testemunham uma opulncia artstica e cultural importante, em Portugal.

A salvaguarda e a valorizao do patrimnio histrico-cultural da cidade de Santarm tm vindo a ser objeto de crescente interesse e preocupao por parte da Cmara Municipal, pa-tente em diversas aes, como a Candidatura de Santarm a Patrimnio Mundial. Em 1992 iniciou-se um projeto de arqueologia urbana com carter sistemtico, para a rea do centro histrico.

in http://www.ribatejo.com/ecos/santarem/stmonume.html, acedido em janeiro de 2014 (adaptado)

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5.Ordena as frases, de 1a 7, de acordo com a sequncia pela qual as informaes so apresentadas no texto da pgina online. Regista as alneas ordenadas, na tua folha de teste.

a)O centro histrico de Santarm foi alvo de um projeto de arqueologia.

b)A famlia real portuguesa viveu em Santarm, durante um perodo de tempo.

c)Santarm sempre esteve ligada aos grandes momentos da Histria de Portugal.

d)A cidade de Santarm rica em edifcios sanitrios e religiosos, e em palcios nobres e reais.

e)Ultimamente, tem havido grande preocupao das autoridades em preservar o patrimnio de Santarm.

f)Os grandes edifcios de Santarm mostram que a cidade foi sempre um grande centro cultural e artstico.

g)Santarm chegou a ser proposta para Patrimnio Mundial da Humanidade.

6.Transcreve do texto B:

a)o nmero (arredondado) de edifcios religiosos;

b)o nome da entidade que props Santarm para Patrimnio Mundial;

c)a poca em que Santarm foi capital de Portugal.

7.Segundo o texto, Santarm uma das cidades mais importantes de Portugal. Indica a razo apresentada.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

8.Diz a que classes pertencem as palavras sublinhadas na frase seguinte.

Sempre adorei viajar, porque aprendo coisas novas. Quando poderei sair aventura?

8.1.Qual o valor semntico do primeiro advrbio sublinhado?

8.2.Qual a funo do segundo advrbio?

9.Repara na frase: As lendas so testemunho do passado. Geralmente todas as terras tm alguma.

9.1.Copia um pronome indefinido.

9.2.Escreve uma frase em que uses uma palavra derivada de terra, por prefixao.

10.Faz a correspondncia entre as palavras da coluna Ae o seu processo de formao na coluna B.

ABa)arroz-doce1.composiob)infelizc)agriculturad)afundar2.derivaoe)amorosof)surdo-mudo

II

Escuta o texto Ce assinala como Verdadeiras (V)ou Falsas (F) as afirmaes seguintes, de

acordo com o sentido do texto.

1.A av semeara as flores no friso da janela.

2.A roseira da janela dava muitas flores por ano.

3.O Sol o astro mais altivo do cu.

4.Ao olhar para a roseira, a narradora pensa no Brasil.

5.A aldeia da narradora muito grande.

6.Ao olhar para a roseira, a narradora desejava viajar.

7.Ao mesmo tempo que desejava viajar, a narradora queria abandonar os avs.

8.A rosa da tia Ester, de Luanda, despertara na narradora a capacidade de sonhar.

III

Imagina que s a narradora do texto que escutaste e que conseguiste fazer a viagem com que ela sonhou.

Escreve o roteiro dessa viagem, considerando os seguintes aspetos:

breve apresentao do percurso;

informao sobre os locais visitados;

relato de um ou dois factos ocorridos nessa viagem.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

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I

L o texto A, de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A estrada ia entre campos e ao longe, s vezes, viam-se serras. Era o princpio de setem-bro e a manh estendia-se atravs da terra, vasta de luz e plenitude. Todas as coisas pare-ciam acesas.

E, dentro do carro que os levava, a mulher disse ao homem:

o meio da vida.

Atravs dos vidros, as coisas fugiam para trs. As casas, as pontes, as serras, as aldeias, as rvores e os rios fugiam e pareciam devorados sucessivamente. Era como se a prpria estrada os engolisse.

Surgiu uma encruzilhada. A viraram direita. E seguiram.

Devemos estar a chegar disse o homem.

E continuaram. rvores, campos, casas, pontes, serras, rios, fugiam para trs, escorregavam para longe.

A mulher olhou inquieta em sua volta e disse:

Devemos estar enganados. Devemos ter vindo por um caminho errado.

Deve ter sido na encruzilhada disse o homem, parando o carro. Virmos para o poente, devamos ter virado para o nascente. Agora temos de voltar at encruzilhada.

A mulher inclinou a cabea para trs e viu quanto o Sol j subira no cu e como as coisas estavam a perder devagar a sua sombra. Viu tambm que o orvalho j secara nas ervas da beira da estrada.

Vamos disse ela.

O homem virou o volante, o carro deu meia volta na estrada e voltaram para trs.

A mulher, cansada, fechou um pouco os olhos, encostou a cabea nas costas do banco e ps--se a imaginar o lugar para onde iam. Era um lugar onde nunca tinham ido. Nem conheciam ningum que l tivesse estado. S o conheciam do mapa e de nome. Dizia-se que era um lugar maravilhoso.

Ela pensou que a casa devia ser silenciosa, cheia de paz e branca, rodeada de roseiras; e pen-sou que o jardim devia ser grande e verde, percorrido de murmrios.

E algum lhe tinha dito que no jardim passava um rio claro, brilhante, transparente. No fundo do rio via-se a areia e viam-se as pequenas pedras limpas e polidas. Nas margens crescia erva fina, misturada com trevo. E rvores de copa redonda, carregadas de frutos, cresciam nesse prado.

Logo que chegarmos disse ela , vamos tomar banho no rio.

Tomamos banho no rio e depois deitamo-nos a descansar na relva disse o homem, sem-pre com os olhos fitos na estrada.

Sophia de Mello Breyner Andresen, A viagem in Contos Exemplares, Editora Figueirinhas (2004)

Responde ao que te pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientaes que te so dadas.

1.Copia para a tua folha de teste, de 1.1.a 1.4., a alnea com a opo que permite completar corretamente cada afirmao, de acordo com o sentido do texto.

1.1.Um homem e uma mulher comeam uma viagem

a)no seu automvel, numa manh de setembro.

b)caminhando por uma estrada numa manh de setembro.

c)subindo as serras numa manh de setembro.

d)por entre coisas acesas.

1.2.Numa encruzilhada da estrada, o casal

a)vira para a direita.

b)vira para nascente.

c)vira para a esquerda.

d)vira para onde devia.

1.3.Ao meio dia ainda viajavam, pois

a)a mulher v as horas no relgio.

b)o homem disse que iam para nascente.

c)as coisas estavam cheias de orvalho.

d)as coisas j no tinham sombra.

1.4.O casal procurava um lugar

a)junto praia.

b)de paz e beleza.

c)no meio de um rio.

d)para a lua de mel.

2.O homem e a mulher tm opinies diferentes quanto ao caminho que seguiram. Copia do texto uma frase que mostre a opinio:

a)do homem;

b)da mulher.

3.Logo que chegarmos disse ela , vamos tomar banho no rio.(linha 32)

3.1. Diz como sabia a mulher que, no lugar que procuravam, havia um rio.

4.Escreve duas palavras que descrevam o estado de esprito das duas personagens.

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L agora o seguinte texto, publicado numa pgina online, em 2011.

Terra dos sonhos

DATAS & HORRIOS

1 de dezembro Chegada do Pai Natal 10:00 h 18:00 h

Transmisso Direta RTP Praa da Alegria

1 a 24 dezembro De Quinta a Domingo 13:30 h 18:00 h

FUNCIONAMENTO DA BILHETEIRA NA TERRA DOS SONHOS

1 de dezembro 9:00 h s 18:00 h

Nos dias de funcionamento da Terra dos Sonhos 10:00 h s 18:00 h

PREOS & LOCAIS DE VENDA

Preo bilhete

6 euros (gratuito dos 0/2 anos)

Pack famlia

(mnimo 4 pessoas/crianas at aos 12 anos, adultos m/ 18 anos)

1. Pack 4 (1 adulto/3 crianas) 20 euros

2. Pack 4 (2 adultos/2 crianas) 20 euros

3. Pack 5 (2 adultos/3 crianas) 25 euros

4. Pack 6 (2 adultos/4 crianas) 30 euros

Bilhete Grupo(mnimo 15 pessoas com marcao prvia de 24 h)

5 euros por pessoa

Bilhete Escolas(mnimo 15 pessoas com marcao prvia de 24 h)

5 euros por pessoa

Oferta de 2 bilhetes por cada 15 bilhetes comprados para acompanhantes adultos

Free Pass (vlido para todos os dias)

10 euros por pessoa

POSTOS DE VENDA ANTECIPADA

Feira Viva

Centro de Negcios do Cavaco, Rua Antnio Martins Soares Leite,

Apartado 160, 4524-909 Santa Maria da Feira

Posto de Turismo de Santa Maria da Feira (apenas free pass)

* Os bilhetes comprados antecipadamente podero ser trocados, sujeitos lotao disponvel do espao.

http://www.terradosonhos.com/docs/programa-Terra-dos-Sonhos2011.pdf

(acedido em dezembro de 2011)

5.Classifica como Verdadeiras (V) ou Falsas (F)as frases de a)a g), de acordo com as informaes dadas no texto da pgina online.

a)A Terra dos Sonhos estar aberta todo o ms de dezembro.

b)A bilheteira da Terra dos Sonhos estar aberta durante vinte e quatro dias.

c)Os bilhetes apenas podem ser comprados entrada da Terra dos Sonhos.

d)Os bilhetes podem ser comprados em dias anteriores visita.

e)Se quisermos, podemos tentar trocar os bilhetes para outra data.

f)O Free Pass (livre-trnsito) fica mais barato, pois d para todos os dias.

g)Qualquer aluno de uma escola paga 5 .

6.Transcreve do texto B:

a)o preo do bilhete geral para a Terra dos Sonhos;

b)o preo para uma famlia composta por me, pai, duas meninas e um menino;

c)a oferta para o bilhete de escolas.

7.Segundo o texto, a troca de bilhete para outro dia obedece a uma condio. Indica-a.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

8.Diz a que classes pertencem as palavras sublinhadas na frase seguinte.

Vou poder realizar alguns dos meus sonhos. Onde? Na Terra dos Sonhos: lnada impossvel.

8.1.Identifica a subclasse das palavras alguns e nada.

8.2.Que funo sinttica desempenha a palavra nada?

9.Repara na frase: Amanh, estarei l; vou andar de balo, Mariana.

9.1.Copia dois advrbios.

9.1.1.Identifica o valor semntico de cada um deles.

9.2.Diz que funo sinttica desempenha a palavra sublinhada.

10.Na frase As crianas chegaram cedo Terra dos Sonhos., indica:

a)o predicado;

b)o verbo;

c)o sujeito.

11.Faz a correspondncia entre as palavras da coluna A e o seu processo de formao na coluna B.

ABa)luso-descendente1. composiob)raramente2. derivao por prefixaoc)guarda-chuva3. derivao por sufixao

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III

Escuta o texto C e completa as frases, de acordo com o sentido do mesmo.

1.O texto um convite para

2.Nessa Terra, os sonhos que parecem impossveis

3.Por um dia, podes

4.Num balo,

5.Como ilusionista,

6.Se escolheres ser futebolista,

7.Podes ainda ser

8.Nessa Terra, o sorriso

9.Para entrar nessa Terra, basta

10. preciso saber escutar

III

Imagina que na tua infncia passaste um dia de dezembro na Terra dos Sonhos.

Escreve as tuas memrias desse dia, considerando os seguintes aspetos:

o local e as diverses disponveis;

a chegada do Pai Natal;

as pessoas que te acompanhavam;

os sentimentos e as emoes que viveste.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

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I

L o texto A, um excerto de O Principezinho.

A raposa calou-se e ficou a olhar durante algum tempo para o principezinho:

Por favor... Prende-me a ti! acabou finalmente por dizer.

Eu bem gostava respondeu o principezinho mas no tenho muito tempo. Tenho ami-gos para descobrir e uma data de coisas para conhecer

S conhecemos as coisas que prendemos a ns disse a raposa. Os homens, agora, j no tm mais tempo para conhecer nada. Compram as coisas j feitas nos vendedores. Mas como no h vendedores de amigos, os homens j no tm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!

E o que que preciso fazer? perguntou o principezinho.

preciso ter muita pacincia. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu no dizes nada. A linguagem uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...

O principezinho voltou no dia seguinte.

Era melhor teres vindo mesma hora disse a raposa. Se vieres, por exemplo, s quatro horas, s trs j eu comeo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. s quatro em ponto j hei de estar toda agitada e inquieta: o preo da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas que hei de comear a arranjar o meu corao, a vesti-lo, a p-lo bonito... So precisos rituais.

O que um ritual? perguntou o principezinho.

Tambm uma coisa de que toda a gente se esqueceu respondeu a raposa. o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas. (...) Foi assim que o principezinho prendeu a si a raposa. E quando chegou a hora da despedida:

Ai! exclamou a raposa. Ai que me vou pr a chorar... (...)

Adeus...

Adeus disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. muito simples: s se v bem com o corao. O essencial invisvel para os olhos...

O essencial invisvel para os olhos repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

()

Os homens j se esqueceram desta verdade disse a raposa. Mas tu no te deves esquecer dela. Ficas responsvel para todo o sempre por aquilo que est preso a ti.

Antoine de Saint-Exupry, O Principezinho, Editorial Presena (2001)

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Responde ao que te pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientaes que te so dadas.

1.Copia para a tua folha de teste, de 1.1.a 1.5., a alnea com a opo que permite completar corretamente cada afirmao, de acordo com o sentido do texto.

1.1.A raposa pede ao principezinho

a)para ele a atar a ele com uma corda.

b)para ele ser seu amigo.

c)para ele a prender a um vendedor.

d)para ele no a atar a uma rvore.

1.2.Segundo a raposa, s conhecemos algum, quando

a)somos verdadeiros amigos.

b)temos tempo.

c)compramos algum numa loja.

d)encontramos um prncipe.

1.3.Para prender algum, preciso

a)conversar muito com essa pessoa.

b)sentar muito perto dessa pessoa.

c)agir rapidamente para conquistar essa pessoa.

d)ter pacincia, falar pouco e avanar devagar.

1.4.A raposa ficou um pouco dececionada no dia seguinte, pois o principezinho

a)no apareceu.

b)s veio s quatro horas.

c)veio a uma hora diferente.

d)veio s trs horas.

1.5.Um ritual uma ao que

a)se repete de uma forma regular.

b)torna as horas diferentes dos dias.

c)estraga uma amizade.

d)impede as pessoas de se esquecerem.

2.A raposa e o principezinho tm vontades diferentes em relao a criar uma amizade entre eles. Copia do texto uma frase que mostre a vontade:

a)da raposa; b)do principezinho.

3.Os homens j se esqueceram desta verdade ()(linha 29)

3.1. Diz de que verdade se esqueceram os homens.

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4.Imagina como se sentiu o principezinho ao despedir-se da raposa. Escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

L agora o seguinte texto sobre o deserto do Sara.

O Sara o segundo maior deserto do mundo (a seguir Antrtida), com cerca de 9 milhes de quilmetros quadrados (cerca de mil vezes a rea de Portugal continental).

Os desertos so lugares onde no fcil morar, porque a gua um bem difcil de encon-trar. L h muita areia, mas no uma praia; so locais extremamente quentes, onde rara-mente corre um ventinho para refrescar; o Sol brilha tanto que, s vezes, sabia bem poder saborear uma sombra!

O deserto do Sara fica no Norte de frica e estende-se por diversos pases: Egito, Maurit-nia, Mali, Marrocos, Arglia, Tunsia, Lbia, Sudo e Chade. O maior rio que o atravessa o Ni-lo, em cujas margens se podem encontrar algumas reas verdejantes os osis.

As temperaturas podem variar entre -5 C e 50 C. to quente que as pessoas que atra-vessam o deserto precisam de tomar certos cuidados, como usar tnicas brancas e compridas,para refletirem os raios do Sol, ou cobrir a cabea e o rosto com um turbante para se protege-rem do calor e das tempestades de areia.

Poucos povos conseguem habitar este enorme deserto. So exceo os bedunos e os tua-regues, que atravessam o deserto viajando em grupos, montados em camelos, animais que conseguem suportar calor.

Pouco habitado, o deserto ainda um lugar cheio de mistrios.

Texto das Autoras

5.Faz corresponder os elementos da coluna Aaos da coluna B, de maneira a obteres informaes verdadeiras, de acordo com o texto acima.

ABa)maior deserto do mundo1. guab)superfcie do deserto do Sara2. Antrtidac)o bem mais difcil de achar no deserto3. bedunos e tuareguesd)localizao geogrfica do Sara4. Norte de fricae)nmero de pases com parte da sua rea no Sara3. perto de nove milhes de km2f)reas verdes no deserto3. noveg)povos que atravessam o sara3. osis

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Livro de testes

6.Transcreve do texto B:

a)o nome dos pases que tm uma parte do seu territrio no Sara;

b)o nome do maior rio que atravessa o Sara;

c)os cuidados a ter quando se viaja no Sara.

7.Segundo o texto, os bedunos viajam no Sara montados em camelos. Indica a razo da escolha deste meio de transporte.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

8.Diz a que classes pertencem as palavras sublinhadas nas frases.

a)O deserto do Sara enorme. Onde fica?

b)Que animais sobrevivem no clima desrtico?

c)Sabes quando encontraremos um osis?

9.Completa as frases seguintes com um advrbio interrogativo com o valor indicado entre parnteses.

a)Os desertos so locais muito difceis. ____________ ? (causa)

b)___________ (modo) podemos proteger-nos, num deserto?

10.Diz em que tempos se encontram as formas verbais sublinhadas.

a)Desde sempre o deserto fora um local misterioso.

b)Sempre choveu pouco nos climas desrticos.

c)Ele nunca tinha estado no Sara.

11.Diz em que modo se encontram as formas verbais sublinhadas.

a)Poucos povos conseguem habitar este enorme deserto.

b) to quente que as pessoas que atravessam o deserto precisam tomar certos cuidados, como usar tnicas brancas e compridas, para refletirem os raios do sol.

c)So exceo os bedunos e os tuaregues, que atravessam o deserto, viajando em grupos.

d)Chegados ao deserto, percebe-se o valor da gua.

12.Completa as frases com advrbios com o valor semntico indicado entre parnteses.

Todos sabem que a)___________ (negao)devemos ir para um deserto sem levar gua. Os desertos so b)___________ (quantidade e grau)quentes e no h c)___________ (lugar) muitas fontes. d)___________ (tempo)desafies o deserto!

13.Indica o tempo e o modo das formas verbais destacadas.

a)Oxal encontrassem gua ali perto!

b)Talvez este livro nos ajude a ser mais amigos.

14.Reescreve no futuro as seguintes frases.

a)Se ele estivesse em casa, era bom.

b)Se ele ouvisse o regato, a gua estava perto.

II

Escuta o texto Ce assinala como Verdadeiras (V)ou Falsas (F)as afirmaes, de acordo com o mesmo.

1.O Cabo Canaveral fica em Portugal.

2.O Curiosity um rob enviado para Marte.

3.O rob chegar a Marte aps oito meses.

4.O Curiosity viajar 570 quilmetros.

5.O rob vai procurar seres humanos em Marte.

6.Mas no se espera grande coisa desta misso espacial.

7.Nunca, antes do Curiosity, algum rob tinha sido enviado para Marte.

8.O Spirity seguira viagem no sbado anterior.

9.O Opportunity recolheu dados durante sete anos.

10.Este lanamento foi uma iniciativa inovadora, a nvel cientfico e tecnolgico.

III

Escreve a notcia que ouviste, considerando os seguintes aspetos:

o que aconteceu?

quem praticou essa ao?

onde?

quando?

como e para qu?

No esqueas a estrutura de uma notcia (ttulo, pargrafo-guia e corpo da notcia).

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

ETAPAS 6

Livro de testes

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5

I

L o texto A, um excerto de O Principezinho.

Foi ento que apareceu a raposa.

Ol, bom dia disse a raposa.

Ol, bom dia respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas no viu nin-gum.

Estou aqui disse a voz debaixo da macieira.

Quem s tu? perguntou o principezinho. s bem bonita...

Sou uma raposa disse a raposa.

Anda brincar comigo pediulhe o principezinho. Estou to triste...

No posso ir brincar contigo disse a raposa. No estou presa...

Ah! Ento desculpa! disse o principezinho.

Mas ps-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar:

O que que estar preso quer dizer? ()

uma coisa que toda a gente se esqueceu disse a raposa. Quer dizer que se est ligado a algum, que se criaram laos com algum.

Laos?

Sim, laos disse a raposa. Ora v: por enquanto, para mim tu no s seno um rapazi-nho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu no preciso de ti. E tu tambm no precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu no sou seno uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser nico no mundo para mim. E, para ti, eu tambm passo a ser nica no mundo...

Parece-me que estou a comear a perceber disse o principezinho. Sabes, h uma certa flor... tenho a impresso que estou preso a ela... ()

Tenho uma vida terrivelmente montona. Eu cao galinhas e os homens caam-mea mim. As galinhas so todas iguais umas s outras e os homens so todos iguais uns aos outros. Por isso, s vezes, aborreo-me um bocado. Mas, se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus ho de chamar-me para fora da toca, como uma msica. E depois, olha! Ests a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? Eu no como po e, por isso, o trigo no me serve para nada. Os campos de trigo no me fazem lembrar de nada. E uma triste coisa! Mas os teus cabelos so da cor do ouro. Ento, quando eu estiver presa a ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo dourado, h de fazer-me lembrar de ti. E hei de gostar do barulho do vento a bater no trigo...

Antoine de Saint-Exupry, O Principezinho, Editorial Presena (2001)

1.Copia para a tua folha de teste, de 1.1.a 1.5., a alnea com a opo que permite completar corretamente cada afirmao, de acordo com o sentido do texto.

1.1.O prncipe e a raposa encontram-se

a)como estava combinado.

b)pela primeira vez.

c) beira de um rio.

d)numa loja de frutas.

1.2.O prncipe queria brincar, porque

a)era pequenino.

b)estava pensativo.

c)estava triste.

d)estava preso.

1.3.Segundo a raposa, estar preso significa

a)ser amigo de algum.

b)estar numa priso.

c)no ter liberdade.

d)estar atado a uma rvore.

1.4.Para os amigos, ns somos

a)iguais aos outros amigos.

b)iguais s outras pessoas.

c)ningum no mundo.

d)nicos no mundo.

1.5.Os campos de trigo

a)matam a fome raposa.

b)lembram raposa o prncipe.

c)lembram raposa o barulho do vento.

d)douram a vida da raposa.

2.A raposa tem opinies diferentes sobre os caadores e sobre o principezinho. Copia do texto uma frase que mostre a opinio dela sobre:

a)os caadores;

b)o principezinho.

3.E hei de gostar do barulho do vento a bater no trigo(linhas 31-32)

3.1.Diz por que razo a raposa h de gostar desse barulho.

4.Imagina como se sentiria o principezinho depois desta conversa com a raposa. Escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

ETAPAS 6

Livro de testes

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5

L agora a seguinte notcia de uma pgina online.

EM BUSCA DE SINAIS DA EXISTNCIA DE VIDA

Estaremos ss no Universo? Na ausncia, at data, de sinais rdio provenientes de outras civilizaes, como poderemos ns saber se mundos distantes albergam alguma forma de vida? A descoberta de mais de 70 planetas fora do nosso sistema solar em menos de uma dcada no s nos trouxe um novo olhar sobre a questo da busca de vida no Universo como a tornou numa questo imediata.

Os cientistas acreditam que a melhor aposta ser a de construir instrumentos capazes de detetar a assinatura qumica da presena de vida. De entre as espcies qumicas que consti-tuem uma assinatura da existncia de vida, encontramos o oxignio e o ozono.

No entanto, apesar de constituir um bom indicador, uma atmosfera rica em oxignio ou ozono no suficiente para concluirmos que existe vida num planeta. De facto, outros proces-sos no biolgicos podem tambm gerar atmosferas ricas em oxignio, como acontece por exemplo com o efeito de estufa na atmosfera de Vnus.

Por outro lado, sabemos tambm que gases como metano ou xido ntrico so produzidos por organismos vivos. Os cientistas julgam que o indcio mais forte da existncia de vida noutro planeta seria a deteo da presena simultnea de oxignio, ozono, juntamente com metano ou xido ntrico.

Claro que existe ainda a possibilidade de planetas sem oxignio tambm possurem vida. Mas tal significaria uma qumica da vida diferente daquela que conhecemos.

Assim, na busca de vida no Universo, devemos pois ter bem presentes todas as suposies que colocamos acerca do significado de estar vivo.

in http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=33, acedido em janeiro de 2014 (adaptado)

5.Faz corresponder a cada elemento da coluna A um s da coluna B, de maneira a obteres informaes verdadeiras, de acordo com o texto acima.

ABa)nmero de planetas descobertos fora do sistema solar, na ltima dcada1.oxignio, ozono e metanob)outras hipteses da presena de vida2.mais de setentac)provas qumicas mais vulgares de existncia de vida3.todasd)processo no biolgico que pode gerar oxignio4.oxignio, ozono, metano e xido ntrico

ABe)gases produzidos pelos organismos vivos5.metano e xido ntrico6.atmosfera de Vnusf)provas fortes da existncia de vida7.oxignio e ozono8.sem oxigniog)nmero de hipteses a considerar ao procurar vida extraterrestre9. Vnus

6.Transcreve dotexto B:

a)o nome da pgina onde foi publicado;

b)a frase em que se admite que possa haver vida sem oxignio;

c)as duas perguntas que apresentam o assunto deste texto.

7.Segundo o texto, uma atmosfera rica em oxignio ou ozono no suficiente para concluirmos que existe vida num planeta. Indica a razo para isso.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

8.Diz a que classes pertencem as palavras sublinhadas nas frases.

a)Onde haver vida fora do nosso planeta?

b)Sinais de vida? O que encontraste?

c)Estes sinais provam que existe vida em Marte.

9.Completa as frases seguintes com um advrbio interrogativo com o valor indicado entre parnteses.

a)O oxignio no prova suficiente de existncia de vida. ____________ ? (causa)

b)___________ (modo)poderemos provar a existncia de vida num planeta?

10.Completa as frases seguintes com as formas dos verbos, no tempo e no modo indicados.

a)O cientista sempre __________ que havia vida noutros planetas. (acreditar / pretrito mais-que-perfeito simples do indicativo)

b)Eles __________ vrias provas, mas nenhuma foi concludente. (estudar / pretrito perfeito do indicativo)

c)Os gregos da Antiguidade j __________________________ essa hiptese. (formular / pretrito mais-que-perfeito composto)

11.Diz em que modo se encontram as formas verbais sublinhadas.

a)Estaremos ss no Universo?

b)Uma atmosfera rica em oxignio ou ozono no suficiente para concluirmos que existe vida num planeta.

c)Por outro lado, sabemos tambm que gases como metano ou xido ntrico so produzidos por organismos vivos.

ETAPAS 6

Livro de testes

6.Tanto o piloto como o prncipe acham

o deserto bonito.

7.Na sua casa de infncia, o piloto tinha

encontrado um tesouro.

8.O tesouro era o encanto da casa do

piloto, em criana.

9.O piloto percebeu que um poo brilhava

nas pregas das dunas de areia.

10.O que belo no visvel para os olhos.

12.Completa as frases com as formas verbais indicadas entre parnteses.

Talvez se a)________________ (encontrar / presente do conjuntivo)vida fora da Terra. Se ns b)_______________ (ir / pretrito imperfeito do conjuntivo)a outro planeta, c)____________ (ser / condicional)bom sabermos antes, se l existe vida. Se tu d)_______________ (viajar / futuro do conjuntivo) para outro planeta, prepara-te!

13.Indica o tempo e o modo das formas verbais destacadas.

a)Se houver vida noutros planetas, eles acabaro por descobrir.

b) preciso que eles encontrem sinais de vida.

14.Repara nos advrbios sublinhados em Ontem, descobriram l muitos sinais de vida.

a)Diz o valor de cada um deles.

b)Reescreve a frase, acrescentando-lhe um advrbio com valor de modo.

II

Escuta o texto Ce assinala como Verdadeiras (V)ou Falsas (F)as afirmaes, de acordo com o

sentido do mesmo.

1.O principezinho nunca tinha sede.

2.O principezinho props irem procura

de um poo.

3.O piloto achou muito boa ideia procurar

um poo.

4.Durante a procura, o piloto e o prncipe

aproveitaram para conversar.

5.As estrelas so bonitas pelo seu

brilho.

III

Escreve uma notcia sobre esta peripcia de O Principezinho, considerando:

o que aconteceu?

quem praticou essa ao?

onde?

quando?

como e para qu?

No esqueas a estrutura de uma notcia (ttulo, pargrafo-guia e corpo da notcia).

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

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I

L o texto A, um poema de Verglio Alberto Vieira.

O MEU CAVALO DE SELA

O meu cavalo de sela

Era um cavalo a valer.

Quando, um dia, dei por ela,

Tinha-o deitado a perder.

Procurei-o sem destino

Por onde pudesse andar.

Se voltasse a ser menino,

Dele havia de cuidar.

Pedi segredo a quem

Em sonho lhe deu guarida.

Tornei-me prncipe, refm,

Andei s voltas na vida.

Corri terras, fiz-me ao mar,

Cruzei desertos sem fim.

Como o podia encontrar

Se estava dentro de mim?

Verglio Alberto Vieira, Para chegar a uma estrela, Caminho (2005)

1.Classifica as frases seguintes como Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.

a)O sujeito potico perdeu o seu cavalo.

b)O sujeito potico esqueceu o seu cavalo de sela.

c)O sujeito potico passou por vrias fases na vida.

d)O sujeito potico nunca teve esperana de reencontrar o seu cavalo.

e)O cavalo , neste poema, uma metfora da infncia do sujeito potico.

2.O sujeito potico passa por duas fases diferentes em relao ao cavalo de sela da sua infncia.

Copia do texto uma frase que mostre que ele:

a)anda procura dele;

b)compreende que, para o encontrar, basta retomar as suas memrias de infncia.

3.Tornei-me prncipe, refm / Andei s voltas na vida.(versos 11-12)

3.1.Esclarece o significado destes versos.

4.Quando, um dia, dei por ela / Tinha-o deitado a perder. (versos 3-4)

4.1. Escreve duas palavras que descrevam o estado de esprito provocado por essa perda.

5.Diz quantas estrofes tem o poema do texto A.

ETAPAS 6

Livro de testes

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5

L agora o seguinte excerto da Conveno sobre os Direitos da Criana.

PARTE I

Artigo 1

Nos termos da presente Conveno, criana todo o ser humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicvel, atingir a maioridade mais cedo.

Artigo 2

1. Os Estados Partes comprometem-se a respeitar e a garantir os direitos previstos na pre-sente Conveno a todas as crianas que se encontrem sujeitas sua jurisdio, sem discrimi-nao alguma, independentemente de qualquer considerao de raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio poltica ou outra da criana, de seus pais ou representantes legais, ou da sua origem nacional, tnica ou social, fortuna, incapacidade, nascimento ou de qualquer outra situao.

2. Os Estados Partes tomam todas as medidas adequadas para que a criana seja efetiva-mente protegida contra todas as formas de discriminao ou de sano decorrentes da situa-o jurdica, de atividades, opinies expressas ou convices de seus pais, representantes legais ou outros membros da sua famlia.

Artigo 3

1. Todas as decises relativas a crianas, adotadas por instituies pblicas ou privadas de proteo social, por tribunais, autoridades administrativas ou rgos legislativos, tero prima-cialmente em conta o interesse superior da criana.

2. Os Estados Partes comprometem-se a garantir criana a proteo e os cuidados neces-srios ao seu bem-estar, tendo em conta os direitos e deveres dos pais, representantes legais ou outras pessoas que a tenham legalmente a seu cargo e, para este efeito, tomam todas as medidas legislativas e administrativas adequadas.

A Conveno sobre os Direitos das Crianas in Unicef (adotada pela Assembleia Geral nas Naes

Unidas em 20 de novembro de 1989 e ratificada por Portugal em 21 de setembro de 1990)

in http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf, acedido em janeiro de 2014

6.Faz corresponder a cada elemento da coluna Aum s da coluna B, de maneira a obteres informaes verdadeiras, de acordo com o texto acima.

ABa)faixa etria de uma criana1.1990b)maturidade (idade adulta)2.0 a 18c)causas (ilegais) para a discriminao das crianas3.situao jurdica, atividades, opinies, convices

ABd)reas para proteger as crianas de

discriminao4.o da crianae)principal interesse a considerar, em todas as

decises relacionadas com crianas5.o do bem-estarf)principal valor a ter em conta, na proteo

e cuidados a dar s crianas6.18g)data de adoo desta Conveno, em Portugal7.raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio

poltica, origem (social, nacional), fortuna,

incapacidades, nascimento

7.Transcreve dotexto B:

a)o nmero do artigo que define o que uma criana;

b)a designao genrica dos pases que assinaram esta Conveno;

c)o nmero do ponto do artigo 3 que defende o bem-estar da criana.

8.Segundo o texto, toda a criana tem direito a proteo e cuidados. Indica quem fica responsvel pela defesa desses direitos.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

9.Identifica as funes sintticas desempenhadas pelas expresses sublinhadas.

a)Os Estados Partes tomam todas as medidas adequadas.

b)Todas as decises relativas a crianas, adotadas por instituies pblicas ou privadas de pro-teo social, por tribunais, autoridades administrativas ou rgos legislativos, tero primacial-mente em conta o interesse superior da criana.

c)Os Estados Partes comprometem-se a garantir criana a proteo e os cuidados necessrios.

d)Criana todo o ser humano menor de 18 anos.

10.Reescreve as frases seguintes substituindo a expresso sublinhada por um pronome.

a)Todos devemos proteger as crianas.

b)Devemos s crianas todo o nosso respeito.

c)As crianas so dignas de todo o nosso carinho.

11.Diz em que modo se encontra a forma verbal presente na frase: Se todos amssemos as crianas, o mundo seria bem melhor.

12.Reescreve a frase no discurso direto: A me disse criana que a amava muito.

13.Completa as frases seguintes com um verbo introdutrio do discurso indireto (evita o verbo dizer).

a)O sujeito potico _____________ ter perdido o seu cavalo de sela.

b)O sujeito potico _____________ se algum vira o seu cavalo.

c)As pessoas _____________ que no tinham visto cavalo nenhum.

ETAPAS 6

Livro de testes

14.Reescreve as frases seguintes, colocando o verbo sublinhado no modo condicional.

a)Estarei alerta para as violaes dos direitos das crianas.

b)Todos os dias descubro injustias.

II

Escuta o texto C e completa as afirmaes seguintes, de acordo com o sentido do mesmo.

1.O sujeito potico ps o bzio .

2.O bzio chamava .

3.Na praia, o bzio estava .

4.Dentro do bzio havia .

5.Todos pensam que, por dentro, o bzio .

6.Dentro do bzio, o sujeito potico .

7.A palavra gemido rima com .

8.Os versos do poema tm ____________________________________________________ slabas.

9.A expresso Na concha do meu ouvido contm uma figura de estilo: a .

10.No poema, o sujeito potico simula a voz de uma __________________ que brinca com um bzio.

III

Manuel da Fonseca escreveu um poema intitulado Menino. Reescreve-o na tua folha de teste e preenche os espaos em branco. Recria esse poema, dando-lhe a tua inspirao.

No colo da me

a criana vai e a)___

vem e b)____

balana.

Nos olhos do pai

nos olhos da c)____

vem e vai

vai e vem

a esperana.

Ao sonhado futuro

sorri a me

sorri o d)_____.Maravilhado

o rosto puro

da e)_____

vai e vem

vem e vai

balana.

De seio a seio

a f)_____

em seu vogar

ao meio

do colo-bero

balana.Balana

como o rimar

de um g)_____

de esperana.

Depois quando

com o tempo

a criana

vem crescendo

vai a h)____ minguando.

E ao acabar-se de vez

fica a exata medida

da i)______

de um portugus.Criana

portuguesa

da esperana

na vida

faz certeza

conseguida.

S nossa vontade

alcana

da j)_____

humana realidade.

Manuel da Fonseca,

Obra Potica, Caminho (2011)

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Livro de testes

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I

L o texto A, um poema de Verglio Alberto Vieira.

PARA CHEGAR A UMA ESTRELA

Para chegar a uma estrela

preciso ir mais alm,

No ter medo de perd-la

Por l no haver ningum.

Solt-la na noite fria,

Ter um nome pra lhe dar

Andar com ela de dia

Nos verdes jardins do olhar.

Esquec-la, tarde, sem pressa

Num livro que anda a ler,

Trocar-lhe as voltas depressa

Antes que possa morrer.

Escrever com letra bonita

A histria de quem amou

Estrelas de luz infinita,

Segredos que o mar cantou.

Para chegar a uma estrela

No basta ouvir a razo,

preciso saber v-la,

Quando nos cega a paixo.

Verglio Alberto Vieira,

Para chegar a uma estrela, Caminho (2005)

1.Faz corresponder as metforas da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o texto.

ABa)estrela (verso 1)1) preciso escutar o corao, os nossos

desejosb) preciso ir mais alm (verso 2)2)temos de ultrapassar desafios e obstculosc)noite fria (verso 5)3)sonhos, desejos, projetos de algumd)Antes que possa morrer (verso 12)4)sem desistir, mantendo a luta pelo que

desejamose)No basta ouvir a razo (verso 18)5)dificuldades, obstculos da vida

2.Copia do texto uma personificao.

3.Esclarece o significado dos seguintes versos: No ter medo de perd-la / Por l no haver nin-gum.(versos 3-4)

4.Imagina como se sentir a pessoa que procura alcanar a sua estrela. Escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

5.Observa a estrutura do poema e indica:

a)o nmero de estrofes; b)se a rima cruzada, emparelhada ou interpolada.

ETAPAS 6

Livro de testes

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L agora o seguinte texto de uma pgina online.

DESCOBERTA A GALXIA MAIS ANTIGA DO UNIVERSO

13,7 mil milhes de anos ser a idade da ltima e mais velha galxia descoberta pelo Hubble

A Galxia mais longnqua e antiga que alguma vez se possa ter pensado que existisse foi descoberta pelo Telescpio Espacial Hubble, da Agncia Espacial Norte-americana (NASA).

A luz emitida pela Galxia foi visionada atravs de infravermelhos do Hubble. O estudo di-vulgado na quarta-feira pela revista Nature refere que o conjunto de estrelas recentemente descobertas cem vezes menor do que a Via Lctea.

Os mentores do projeto, astrnomos da Universidade da Califrnia, ainda falam da desco-berta com algumas reticncias, j que o resultado o limite das capacidades atingidas do Hubble. Antes de o resultado ser divulgado, os astrnomos passaram alguns meses a realizar testes para que se confirmasse a existncia da Galxia que se ter formado quando o Universo tinha 480 milhes de anos.

Para que o estudo seja levado ao pormenor, os astrnomos necessitam de um novo teles-cpio espacial, o James Webb, que ser lanado a 2014.

Charles Bolden, administrador da NASA, frisa que a descoberta do Hubble ser uma pea fundamental no conhecimento do Universo, visto que os primeiros 500 mil anos ainda so uma incgnita.

in http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/galaxiauniversotvi24/12290344069.html, acedido em janeiro de 2014

6.Diz se as frases seguintes so Verdadeiras (V)ou Falsas (F), de acordo com o texto acima.

a)A galxia mais antiga do universo chama-se Hubble.

b)A galxia mais longnqua do mundo dista da Terra 13,7 milhes de anos.

c)A galxia foi detetada atravs de raios infravermelhos.

d)A galxia descoberta muito maior que a nossa Via Lctea.

e)Os dados recolhidos no so ainda definitivos, por questes tcnicas.

f)Em 2014, o astrnomo James Webb ir estudar a galxia em pormenor.

g)A galxia ter sido constituda 480 milhes de anos aps a formao do Universo.

7.Transcreve do texto B:

a)o nome do rgo de comunicao onde foi publicado o estudo;

b)o nome do instrumento que detetou a galxia;

c)o nome do administrador da NASA.

8.Segundo o texto, esta descoberta foi muito importante para se conhecer o Universo. Indica uma razo que o texto apresenta para essa importncia.

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

9.Identifica as funes sintticas desempenhadas pelas expresses sublinhadas.

a)Os astrnomos da Nasa descobriram a galxia antiga do Universo.

b)A luz emitida pela Galxia foi visionada atravs de infravermelhos do Hubble.

c)Os mentores do projeto, astrnomos da Universidade da Califrnia, ainda falam da descoberta com algumas reticncias.

d)Esta descoberta traz Humanidade um curioso conhecimento.

10.Reescreve as frases seguintes substituindo a expresso sublinhada por um pronome.

a)Esta galxia est muito longe da Terra.

b)A cincia descobriu uma nova galxia.

c)Agora, h que encontrar quem d apoio financeiro a tal descoberta.

11.Charles Bolden, administrador da NASA, frisa que a descoberta do Hubbleser uma pea funda-mental no conhecimento do Universo.

a)Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal sublinhada na frase.

b)Reescreve a frase, colocando-a no modo condicional.

12.Reescreve a frase no discurso indireto: No ano passado, os cientistas encontraram uma longn-qua galxia li eu no jornal em 2011.

13.Completa as frases seguintes com um verbo introdutrio do discurso indireto (evita o verbo dizer).

a)Os cientistas ________________________ que tinham descoberto uma nova galxia.

b)A NASA ________________________ que enviar novo satlite em 2014.

c)O administrador da NASA ________________________ que esta descoberta era muito importante.

ETAPAS 6

Livro de testes

Escuta o texto C e completa as afirmaes seguintes, de acordo com o sentido do mesmo.

1.Vista do espao, a Terra .

2.Ao aproximar-se da Terra, o astronauta v florestas.

3.O astronauta compara o deserto a .

4.Os rios so comparados a .

5.Os rios transportam .

6.Ao chegar ao mar, os rios .

7.A palavra corrente rima com .

8.A expresso mar doente contm um recurso expressivo: a .

9.As cidades so comparadas a .

10.O poema deixa uma mensagem: .

III

Escreve duas quadras sobre o planeta Terra, considerando os seguintes aspetos:

compara-o a alguma coisa (objeto, elemento da natureza, pessoa, animal, cor, );

usa um recurso expressivo (por exemplo, metfora, personificao, );

escreve os versos a rimar;

deixa uma mensagem sobre algum aspeto que gostarias de ver protegido na Terra.

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I

L o texto A, um excerto de Alice no Pas das Maravilhas.

TEXTO

A

Quando ns ramos pequenos disse por fim a Falsa Tartaruga, j mais calma, embora com um soluo de vez em quando fomos para a escola no mar. A professora era uma velha Tartaruga Costumvamos chamar-lhe Tortaruga

Porqu? perguntou Alice.

Porque ela tinha a cabea torta. s mesmo aborrecida! exclamou a Falsa Tartaruga, zangada.

Devias ter vergonha de fazer perguntas insignificantes como essa! acrescentou o Grifo.

Ambos ficaram sentados em silncio, a olhar para Alice, que tinha vontade de enfiar-se pelo cho abaixo. Por fim, o Grifo disse Falsa Tartaruga:

Continua, velha amiga! No vamos passar todo o dia nisto!

E a Falsa Tartaruga continuou: ()

Fomos educados da melhor maneira De facto, amos escola todos os dias

Eu tambm vou escola todos os dias disse Alice. No preciso envaideceres-te tanto com isso.

E tinhas disciplinas suplementares? perguntou a Falsa Tartaruga ansiosamente.

Tinha. Aprendamos Francs e Msica respondeu Alice.

E Lavagem de Roupa? perguntou a Falsa Tartaruga.

Claro que no! respondeu Alice, indignada.

Ah! Ento a tua escola no era l muito boa! disse a Falsa Tartaruga, muito aliviada. ()

Eu no tive possibilidades de aprender disse a Tartaruga com um suspiro. Segui apenas o curso normal.

Em que consistia? inquiriu Alice.

Reler e Escrevinhar, claro, para comear respondeu a Falsa Tartaruga e depois os diferentes ramos da Aritmtica: Ambio, Distrao, Desfeamento e Escrnio.

Nunca ouvi falar de Desfeamento atreveu-se a dizer Alice. O que ?

O Grifo levantou as patas num gesto de admirao e exclamou:

O qu? Nunca ouviste falar de desfear? No sabes o que embelezar?

Sei respondeu Alice, um pouco hesitante. tornar qualquer coisa mais bonita.

Bem, nesse caso, se no sabes o que quer dizer desfear, s estpida concluiu o Grifo.

Lewis Carroll, Alice no Pas das Maravilhas, Edies Nelson de Matos (2002)

ETAPAS 6

Livro de testes

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1.Combina os elementos da coluna A com os da coluna B, de acordo com o texto.

ABa)As personagens so

1.grande orgulho na sua escola.

b)A Falsa Tartaruga e o Grifo eram2.o Grifo, a Falsa Tartaruga e Alice.

3.antigos colegas de escola.

c)A Falsa Tartaruga tinha4.dio sua escola.

5.colegas de escola.

d)Desfear e embelezar so6.sinnimos.

7.diferentes.

e)As escolas de Alice e da Falsa Tartaruga eram

8.antnimos.

2.Alice no se comporta sempre da mesma maneira, em relao Falsa Tartaruga. Copia do texto expresses onde Alice se mostre:

a)destemida;

b)tmida.

3.Alice afirma ter disciplinas extra na escola. Diz quais.

4.Imagina como se ter sentido Alice, quando o Grifo lhe chamou estpida e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de esprito.

L agora o seguinte texto de um stio online.

As tartarugas pertencem ordem Chelonia dos rpteis (classe Reptilia) onde esto tambm includas outras espcies como os crocodilos. Estes animais so extremamente sensveis e requerem cuidados muito especiais. Mais do que lhes prestar cuidados fsicos, importante conhecer a fundo o seu modo de vida, as suas reaes e as suas necessidades. Quando enqua-dradas num ambiente domstico facilitador de uma boa qualidade de vida, uma tartaruga pode viver mais de 60 anos, sendo deste modo um amigo que acompanha o seu dono pratica-mente durante toda a vida. Antes de adquirir uma tartaruga, pense bem se vai ter disponibili-dade suficiente para se dedicar ao seu animal de estimao.

Ao adquirir uma tartaruga algumas so as questes que podero surgir, tais como: quan-tas, de que sexo, de que idade, ser saudvel?

Uma tartaruga no tem qualquer necessidade de viver em sociedade, pelo que, para um iniciado, recomendamos mesmo a aquisio de uma nica tartaruga. Desta forma, poder

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facilmente ganhar experincia e mais tarde ento presentear a sua tartaruga com companhei-ros. Ao juntar tartarugas com uma que habitualmente vivia s, tome algumas precaues para que a integrao seja pacfica. Como qualquer animal selvagem, a tartaruga tem uma tendn-cia natural para demarcar o seu territrio e fazer a vida difcil a potenciais intrusos.

A escolha do sexo no tem grande importncia; no entanto, se for importante para si, tente comprar um exemplar j quase adulto, pois ser mais fcil detetar o seu sexo. Comparando dois exemplares com tamanho idntico, o macho tem a cauda mais comprida e geralmente as unhas das patas dianteiras mais compridas que as fmeas da mesma espcie.

Relativamente idade, dever sempre tentar comprar um exemplar perto da idade adulta. No entanto, no sabendo a data de nascimento, pode sempre fazer um clculo meramente emprico, sabendo que, ao final de trs anos, a tartaruga j atingiu um tero do tamanho final.

Para avaliar o estado de sade da tartaruga que vai comprar, analise com cuidado a cara-paa no pode estar mole nem deteriorada; os olhos e nariz devem estar limpos e no apre-sentar corrimentos; os olhos devem estar abertos e brilhantes.

in http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=162, acedido em janeiro de 2014

5.Liga os elementos das colunas A e B, de acordo com o texto.

ABa)ordem a que pertencem as tartarugas

1.Reptilia

b)primos das tartarugas

2.60 anos

c)longevidade

3.3 anosd)caracterstica que distingue macho

e fmea4.crocodilos

5.Chelonia

e)idade em que atingem 1/3 do tamanho

adulto6.carapaa mole

7.toda a vida do dono

f)sinal de doena

8.tamanho da cauda

9.cor dos olhos

6.Transcreve dotexto B:

a)o nome vulgar da classe das tartarugas;

b)os elementos fsicos a analisar para identificar o gnero das tartarugas;

c)os elementos fsicos a analisar para avaliar o seu estado de sade.

7.Segundo o texto, no fcil sociabilizar uma tartaruga. Indica o conselho dado no texto para um iniciado evitar problemas com essa questo.

ETAPAS 6

Livro de testes

Responde, agora, ao que te pedido sobre a gramtica.

8.No texto, podes ler: Uma tartaruga no tem qualquer necessidade de viver em sociedade. (linha 11)

Reescreve a frase, comeando por:

a)Amanh, .

b)Ontem, .

c)Dantes, .

9.Copia da frase Quando enquadradas num ambiente domstico facilitador de uma boa qualidade de vida, uma tartaruga pode viver mais de 60 anos, sendo deste modo um amigo que acompanha o seu dono praticamente durante toda a vida.(linhas 4-7)

a)um verbo copulativo.

b)um verbo de flexo irregular.

10.Transcreve uma sequncia descritiva do texto B.

11.Explicita o significado das seguintes expresses idiomticas.

a)Enfiar-se pelo cho abaixo.

b)Estar com a cabea nas nuvens.

c)Meter os ps pelas mos.

12.Completa a seguinte sequncia conversacional.

VENDEDOR Posso ajud-lo?

JOVEM Sim, por favor, __________________________.

VENDEDOR De momento, no temos tartarugas.

JOVEM __________________________?

VENDEDOR Com certeza! Fica registada a encomenda. Avisaremos assim que chegar.

13.Diz qual das frases contm uma expresso com a funo de predicativo do sujeito.

a)As tartarugas pertencem ordem Chelonia dos rpteis.

b)Para avaliar o estado de sade da tartaruga que vai comprar, analise com cuidado a carapaa.

c)Estes animais so extremamente sensveis.

14.Sublinha o