teste professor de artes

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EXPRESSÃO CULTURAL Artes / Ed. Artística Prova Simulada 01 1. Com base na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, podemos afirmar que: I. O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. II. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime avulso, os respectivos sistemas de ensino. III. Baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação não consiste em incumbência da União. IV. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. V. Os docentes incumbir-se-ão de exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; Estão corretos os seguintes itens: a) I – IV b) I – II – III c) II – III – V d) II – III – IV e) I – II – IV – V 2. Com base na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, podemos afirmar que não há correção na seguinte alternativa: a) Os sistemas municipais de ensino compreendem as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada; b) A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. c) Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarem relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento. d) O ensino da arte não constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma que não é suficiente para promover o desenvolvimento cultural dos alunos. e) N.d.a 3. Sobre a Lei nº. 8.069 de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, é incorreto afirmar que: a) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. b) Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. c) Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. d) O direito à liberdade compreende participar da vida política, na forma da lei; 1 PROFESSOR ARTES / EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

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Prova teste para Professor de artes

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Texto: Anlise, Interpretao e Produo de Textos

expresso cultural

Artes / Ed. Artstica

Prova Simulada 01

1. Com base na Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, podemos afirmar que:

I. O acesso ao ensino fundamental direito pblico subjetivo, podendo qualquer cidado, grupo de cidados, associao comunitria, organizao sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituda, e, ainda, o Ministrio Pblico, acionar o Poder Pblico para exigi-lo.

II. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios organizaro, em regime avulso, os respectivos sistemas de ensino.

III. Baixar normas gerais sobre cursos de graduao e ps-graduao no consiste em incumbncia da Unio.

IV. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de elaborar e executar sua proposta pedaggica.

V. Os docentes incumbir-se-o de exercer ao redistributiva em relao s suas escolas;

Esto corretos os seguintes itens:

a) I IV

b) I II III

c) II III V

d) II III IV

e) I II IV V

2. Com base na Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, podemos afirmar que no h correo na seguinte alternativa:

a) Os sistemas municipais de ensino compreendem as instituies de educao infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

b) A educao bsica poder organizar-se em sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternncia regular de perodos de estudos, grupos no-seriados, com base na idade, na competncia e em outros critrios, ou por forma diversa de organizao, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

c) Ser objetivo permanente das autoridades responsveis alcanarem relao adequada entre o nmero de alunos e o professor, a carga horria e as condies materiais do estabelecimento.

d) O ensino da arte no constituir componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de forma que no suficiente para promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

e) N.d.a

3. Sobre a Lei n. 8.069 de 13 de julho de 1990, que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outras providncias, incorreto afirmar que:

a) A criana e o adolescente tm direito a proteo vida e sade, mediante a efetivao de polticas sociais pblicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condies dignas de existncia.

b) Os estabelecimentos de atendimento sade devero proporcionar condies para a permanncia em tempo integral de um dos pais ou responsvel, nos casos de internao de criana ou adolescente.

c) Os casos de suspeita ou confirmao de maus tratos contra criana ou adolescente sero obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuzo de outras providncias legais.

d) O direito liberdade compreende participar da vida poltica, na forma da lei;

e) dever privativo dos docentes velar pela dignidade da criana e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatrio ou constrangedor.

4. O Estatuto da Criana e do Adolescente, quanto Famlia Substituta, assegura que:

a) A colocao em famlia substituta far-se- mediante guarda, tutela ou adoo, independentemente da situao jurdica da criana ou adolescente, nos termos desta Lei.

b) Deferir-se- colocao em famlia substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou no oferea ambiente familiar adequado.

c) A colocao em famlia substituta estrangeira no constitui medida excepcional.

d) Na apreciao do pedido no se levar em conta o grau de parentesco e a relao de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as conseqncias decorrentes da medida.

e) Extraordinariamente, a criana ou adolescente dever ser previamente ouvido e a sua opinio devidamente considerada.

5. Julgue as afirmativas a seguir:

I. A universalidade da cultura escolar implica que cabe escola transmitir saberes pblicos, especificamente formulados e controlados, aos quais todos possam ter acesso potencial e que apresentem valor independentemente das circunstncias e das preocupaes particulares.

II. O desenvolvimento curricular baseado na escola funciona como uma unidade bsica de mudana.

III. Na viso heurstica da prtica escolar o dilema entre o conhecimento acadmico e o conhecimento do aluno como ponto de partida para os processos de aprendizagem resolvido sempre a favor do conhecimento do aluno.

Est (esto) correta(s):

a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) I e II apenas.

e) I, II e III.

6. O professor, ao adotar um enfoque Construtivista, deve:

I. Preparar suas aulas de forma a garantir a memorizao.

II. Programar suas aulas partindo do zero, considerando que os alunos nada sabem sobre o assunto a ser estudado.

III. Empregar os conhecimentos prvios de forma a facilitar a aprendizagem dos conceitos a serem estudados.

IV. Planejar suas aulas levando em conta o modo como criana aprende.

V. Provocar situaes de conflito nas qual o aluno se sinta estimulado a duvidar e tirar concluses.

VI. Formar itens de testes objetivos para avaliar a aprendizagem.

a) I II III

b) II III IV

c) II IV V

d) III IV V

e) I III VI

7. A palavra didtica (didctica) vem da expresso grega techn didaktik, que se pode traduzir como arte ou tcnica de ensinar. O objeto da Didtica :

a) Os recursos materiais de ensino.

b) A interao professor-aluno.

c) O planejamento curricular.

d) O processo de ensino/aprendizagem.

e) A avaliao escolar.

8. A funo social da escola :

a) Levar s novas geraes a herana cultural da humanidade.

b) Prover aos alunos carentes uniforme, merenda e material escolar.

c) Inteirar os alunos s respectivas comunidades, com vistas ao mercado de trabalho.

d) Reduzir as causas da repetncia e evaso escolar.

e) Proporcionar melhores condies de salrio aos professores.

9. A respeito do Estatuto da Criana e do Adolescente, assinale a alternativa incorreta:

a) Seguindo o conceito da liberdade de imprensa, no h restries quanto a veiculao de publicidade em revistas destinadas ao pblico infanto-juvenil.

b) Fitas de vdeo devero exibir, no invlucro, informaes sobre a natureza da obra e a faixa etria a que se destinam.

c) As editoras cuidaro para que as capas que contenham mensagens pornogrficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

d) Nenhum espetculo ser apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificao, antes de sua transmisso, apresentao ou exibio.

e) Toda criana ou adolescente ter acesso s diverses e espetculos pblicos classificados como adequados sua faixa etria.

10. A respeito da Educao inclusiva podemos afirmar o seguinte:

a) Trata-se da incluso de alunos com deficincia em classes de ensino regular sem apoio para professores e alunos.

b) Trata-se de uma aquisio de setores da sociedade e no um direito j estabelecido

c) Trata-se de uma espcie de prestao de servios para a prestao de servios de educao especial.

d) Trata-se de um paradigma de pensamento e de ao, no sentido de introduzir todos os indivduos em uma sociedade na qual a diversidade (tnica, racial, cultural, gnero, fsica e mental) est se tornando mais normal do que exceo.

e) Trata-se da certeza do atendimento em estabelecimentos especializados com instrues, tcnicas e equipamentos especializados visando recuperar o deficiente.

11. Assinale a alternativa incorreta com relao aos Movimentos Artsticos:

a) O romantismo chega pintura no incio do sculo XIX. Na Espanha, o principal expoente Francisco Goya (1746-1828). Na Frana destaca-se Eugne Delacroix (1798-1863), com sua obra Dante e Virglio.

b) No barroco valoriza-se mais a linha do que a cor.

c) Uma das primeiras exposies de arte moderna no Brasil realizada em 1913 pelo pintor de origem lituana Lasar Segall.

d) O cubismo manifesta-se tambm na arquitetura, especialmente na obra de Corbusier, e na escultura. No teatro, restringe-se pintura de cenrios de peas e bals feita por Picasso.

e) O ideal de renascentista marcado pela crena em uma capacidade ilimitada da criao humana.

12. A arte barroca originou-se na Itlia (sc. XVII), mas no tardou a irradiar-se por outros pases da Europa e a chegar tambm ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhis. Suas caractersticas gerais so, exceto:

a) Emocional sobre o racional; seu propsito impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princpio segundo o qual a f deveria ser atingida atravs dos sentidos e da emoo e no apenas pelo raciocnio.

b) Busca de efeitos decorativos e visuais, atravs de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;

c) Violentos contrastes de luz e sombra;

d) Pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos s vezes a impresso de ver o cu, tal a aparncia de profundidade conseguida.

e) Ausncia de contrastes de luz e sombra;13. Questo Anulada!!14. As Artes Plsticas, no naturalismo se caracterizam por:

a) A pintura retrata fielmente paisagens urbanas e suburbanas, e seus personagens so pessoas comuns.

b) Pintar como considerado apenas um exerccio tcnico.

c) profundamente influenciado pelos ideais humanistas, que colocam o homem como centro do Universo.

d) Constitui-se no marco da arte moderna por ser o incio do caminho rumo ao abstracionismo.

e) As obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composio e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. O grande expoente o francs Gustave Courbet (1819-1877).

15. Quais foram os dois artistas que na segunda dcada do sculo XX desempenharam no Brasil um papel precursor do que viria a ser a esttica modernista solenizada na Semana de Arte Moderna?

I. Anita Malfatti

II. Alfredo Volpi

III. Cndido Portinari

IV. Lasar Segall

V. Tarsila do Amaral

VI. Di Cavalcanti

a) I e IV.

b) II e III.

c) I e V.

d) II e V.

e) IV e VI.

16. Segundo a lei n. 6.533, de 24 de maio de 1978 que dispe sobre a regulamentao das profisses de Artistas e de tcnico em Espetculos de Diverses, e d outras providncias a alternativa que no est correta :

a) Artista, o profissional que cria, interpreta ou executa obra de carter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibio ou divulgao pblica, atravs de meios de comunicao de massa ou em locais onde se realizam espetculos de diverso pblica;

b) No se inclui no disposto nesta Lei os Tcnicos em Espetculos de Diverses que prestam servios a empresa de radiodifuso.

c) O exerccio das profisses de que trata esta Lei exige contrato de trabalho padronizado, nos termos de instrues a serem expedidas pelo Ministrio do trabalho.

d) O contrato de trabalho no conter, obrigatoriamente, prazo de vigncia.

e) A clusula de exclusividade no impedir o Artista ou Tcnico em Espetculos de Diverses de prestar servios a outro empregador em atividade diversa da ajustada no contrato de trabalho, desde que em outro meio de comunicao, e sem que se caracterize prejuzo para o contratante com o qual foi assinada a clusula de exclusividade.

17. Segundo a lei n. 6.533, de 24 de maio de 1978 que dispe sobre a regulamentao das profisses de Artistas e de tcnico em Espetculos de Diverses, e d outras providncias o empregador poder utilizar trabalho de profissional, mediante nota contratual, para substituio de Artista ou de Tcnico em Espetculos de Diverses, ou para prestao de servio caracteristicamente eventual, por prazo no superior a __________ consecutivos, vedada a utilizao desse mesmo profissional, nos 60 (sessenta) dias subseqentes, por essa forma, pelo mesmo empregador. Qual das alternativas abaixo preenche o trao acima?

a) 7 (sete)

b) 5 (cinco)

c) 10 (dez)

d) 15 (quinze)

e) 20 (vinte)

18. Com relao Aula de Dana aplicada na escola, julgue os seguintes itens:

I. Atravs das atividades de Dana, pretendemos que a criana evolua quanto ao domnio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentao, descobrindo novos espaos, novas formas, superao de suas limitaes e condies para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos.

II. As aulas devem evoluir ricas em variao de estmulos, tanto da parte musical como da corporal. Da corporal, explorao do conhecimento do corpo e suas capacidades e da musical, noes bsicas de diferentes ritmos e estilos de dana (dana de roda, clssicas, modernas, folclricas, danas de salo, etc

III. Um fator muito importante a ser relevado o de no adotar uma didtica massificante e mecnica (cpia de movimentos) para o ensino da Dana na escola, pois estaria tirando a individualidade da criana e bloqueando sua criatividade e espontaneidade.

Est (esto) correto(s):

a) I e II apenas.

b) II e III apenas.

c) I e III apenas.

d) III apenas.

e) Todos os itens.

19. o nome genrico de qualquer sistema de escrita utilizado para representar graficamente uma pea musical, permitindo a um intrprete que a execute da maneira desejada pelo compositor ou arranjador:

a) Notao musical

b) Pauta musical

c) Notas musicais

d) Escala musical

e) Partitura musical tradicional

20. Questo Anulada!!!21. A respeito da Semitica, julgue os itens a seguir:

I. Ocupa-se do estudo do processo de significao ou representao, na natureza e na cultura, do conceito ou da idia.

II. Restringe-se ao estudo dos signos lingsticos.

III. A arte trata-se de uma linguagem com cdigos especficos.

Est (esto) correta(s):

a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) I e III apenas.

e) II e III apenas.

22. Com relao Dana assinale V para afirmativa

verdadeira e F para falsa:

( ) A dana tem se mantido estvel atravs do tempo.

( ) O aluno deve excluir do material de estudo tudo o que se referir ao clssico, como forma de se manter contemporneo.

( ) A dana no deve ser mantida como expresso do coletivo, mas sim exclusivamente do individual. A seqncia correta, de cima para baixo, :

a) F V V

b) V F V

c) V V F

d) V V V

e) F F F

23. Dana portuguesa. Compasso binrio. Modo maior. Costumam cantar enquanto danam, e utiliza-se o estalo dos dedos para poder acompanhar o ritmo:

a) Pavana

b) Minueto

c) Chula

d) Mazurca

e) Sarabanda

24. Baile de roda em torno de um poste de que pendem vrias fitas coloridas, as quais, seguras pelos danarinos, se entretecem, formando complicadas tranas. Populares nos estados brasileiros do Paran e Santa Catarina:

a) Congo

b) Bumba-meu-boi

c) Pau-de-fita

d) Xaxado

e) Frevo

25. uma dana que os negros do Congo e de Angola trouxeram para o Brasil e consiste em geral de se fazer uma grande roda em cujo centro um s danarino ou par, faz evolues e depois de muitos requebros da uma umbigada em outro danarino de sexo diferente, que vai por sua vez para o centro, e assim sucessivamente.

a) Coco

b) Xaxado

c) Samba de roda

d) Lundu

e) Samba de partido alto

26. Questo Anulada!!27. Assinale a assertiva que no se identifica com o Tropicalismo:

a) "A Tropiclia foi o avesso da Bossa Nova". Assim o compositor e cantor Caetano Veloso define o movimento que, ao longo de 1968, revolucionou o status quo da msica popular brasileira.

b) A inteno dos tropicalistas era superar a Bossa Nova.

c) Argumentando que a msica brasileira precisava se tornar mais "universal", Gil e Caetano tentaram conquistar adeses de outros compositores de sua gerao, como Dori Caymmi, Edu Lobo, Chico Buarque de Hollanda, Paulinho da Viola e Srgio Ricardo.

d) O Tropicalismo foi liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, tendo participaes notveis de Gal Costa, Tom Z e Rogrio Duprat.

e) O Tropicalismo misturou vrios estilos de msica, desde rock at o baio, revolucionando a cultura da poca.

28. Acerca da Semana de arte Moderna de 1922, assinale a alternativa incorreta:

a) Teve como objetivo mostrar as novas tendncias artsticas que ainda no vigoravam na Europa.

b) Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

c) A Semana de Arte Moderna de 22, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de So Paulo, contou com a participao de escritores, artistas plsticos, arquitetos e msicos.

d) Havia escritores como Mrio de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Srgio Milliet, Plnio Salgado, Ronald de Carvalho, lvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida.

e) O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgaes atravs da Revista Antropofgica e da Revista Klaxon, e tambm pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofgico.

29. Em uma anlise piagetiana, a fase da garatuja faz parte da fase sensrio motora (____ a ____ anos) e parte da fase pr-operacional (___ a ___ anos).

a) 0 2 2 7

b) 1 3 4 8

c) 1 2 3 5

d) 1 3 3 7

e) 0 4 4 8

30. Um movimento artstico uma tendncia ou estilo em arte com uma filosofia ou objetivo comum, seguido por um grupo de artistas durante um restrito perodo de tempo. O principal precursor do movimento o pintor holands Vincent Van Gogh, dono de pinceladas marcantes, de cores fortes, traos marcantes, formas contorcidas e dramticas. Em 1911, numa referncia de um crtico a sua obra, o movimento recebe o nome de:

a) Expressionismo

b) Arcadismo

c) neoclassicismo

d) Abstracionismo

e) Modernismo

Prova Simulada 021. A criana aprende a formar seus prprios signos configuracionais principalmente por meio da observao do comportamento-de-fazer-signosconfiguracionais de outras pessoas, por observar inicialmente que outras pessoas fazem desenhos, verificando a maneira pela qual so feitos, as razes pelas quais so feitos, as situaes nas quais so feitos a variedade de signos configuracionais feitos e as diversas formas que os signos tomam em nossa cultura.

Partindo desta premissa de Brent Wilson e Marjorie Wilson a respeito do comportamento do ato de desenhar, pode-se concluir que para os autores:

A trabalhar com signos no figurativos um procedimento metodolgico adequado para alunos que tem dificuldades para construir signos visuais.

B as atividades de releitura de obras de arte com nfase na cpia potencializam o ato de desenhar nas crianas.

C oferecer desenho mimeografado o modo mais adequado de levar a criana a imitar signos visuais.

D as aulas de desenho devem se iniciar nos modelos acadmicos pela aproximao espontnea com o desenho figurativo das crianas.

E apresentar modelos para serem seguidos contribui para a ao de realizar signos visuais nas crianas.

2. Baseando-se em Huizinga, que mostrou o papel fundamental do elemento ldico, o processo de criao em arte pode ser concebido como jogo, o que vale dizer que ele

A um processo cultural que pode ser visto como uma brincadeira solitria que se desenvolve espontaneamente atravs do domnio e cumprimento de formas e regras artsticas que permitem a riqueza e a solidez da criao.

B gerado pelas necessidades emocionais e baseia-se num meticuloso cdigo de regras, absolutamente obrigatrias, que determinam a sofisticao e o requinte da criao.

C afetado pelas incertezas das condutas, mas igualmente submetida a uma certa ordem de convenes, regularidade e indeterminao que garantem a riqueza e solidez da criao.

D movido pelo repertrio pessoal do indivduo criador e limitado pelo rigor das regras estticas que se impe constantemente impedindo a alterao para no estragar o resultado final da criao.

E um pensamento que diferencia-se das atividades humanas srias, mas que permite o exerccio da liberdade pelo afastamento do mundo e recusa das normas habituais em busca da expressividade e da beleza.

3. Leia as alternativas abaixo.

I A arte ensina que nossas experincias geram um movimento de transformao permanente, portanto faz-se necessrio reordenar nossas referncias a cada momento; o que nos leva a perceber que criar e conhecer so indissociveis e para tanto preciso ser flexvel.

II A melhor maneira de se ensinar arte atravs da criao livre da criana. Devemos deix-las fazer o que bem entendem na aula de educao artstica, sem tentarmos orient-las, pois qualquer tentativa de orientao pode macular o poder criador infantil.

III A escola deve centrar seus objetivos na aula de artes na repetio de modelos pr-estabelecidos, pois os alunos devem aprender a copiar e a fazer bem o que j foi feito antes.

De acordo com os PCNs1 de artes podemos considerar correta a alternativa:

A I e II.

B II e III.

C II.

D III.

E I.

4. Segundo Helosa Ferraz e Maria Rezende, a arte no tem importncia para o homem somente como instrumento para desenvolver sua criatividade (...), mas tambm tem importncia em si mesma, como assunto, como objeto de estudos. Esta importncia se deve:

A a funo dispensvel que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primrdios da civilizao, o que a torna um dos fatores essenciais de desumanizao, pois no se constitui de modos especficos de manifestao da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhec-lo.

B a funo indispensvel que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primrdios da civilizao, o que a torna um dos fatores essenciais de humanizao, pois se constitui de modos especficos de manifestao da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhec-lo.

C a funo dispensvel que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primrdios da civilizao, o que a torna um dos fatores essenciais de brigas, pois se constitui de modos especficos de manifestao da atividade no criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhec-lo.

D a funo secundria que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primrdios da civilizao.

E a funo secundria que a arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primrdios da civilizao, o que a torna um dos fatores relativos de humanizao, pois se constitui de modos no especficos de manifestao da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhec-lo.

5. A manifestao artstica tem em comum com outras reas de conhecimento um carter de busca de sentido, criao, inovao. Essencialmente, por seu ato criador, em qualquer das formas do conhecimento humano, ou em suas conexes, o homem estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios que deles emanam, em um constante processo de transformao de si e da realidade circundante.

PCN Arte

Com base no fragmento acima assinale a alternativa que melhor o interpreta.

A O poeta um fingidor / Finge to completamente Que chega a fingir que dor / A dor que deversas sente.

B Longe do estril turbilho das ruas / Beneditino escreve / no claustro e no aconchego.

C A leitura no se configura como um processo passivo. Longe disso, por exigir descoberta e criao, a leitura coloca-se como produo sempre.

D A vida no me chegava pelos jornais nem pelos Livros / Vinha da boca do povo na lngua certa do povo.

E O homem, bicho da Terra to pequeno / chateia-se na terra / lugar de muita misria e pouca diverso.

6. Em relao Dana como representao artstica no cotidiano das escolas, pode-se afirmar que:

A O aluno pode situar os movimentos artsticos no tempo e no espao, estabelecendo relaes entre a histria da dana e os processos criativos

pessoais de forma crtica e transformadora.

B As manifestaes como reisado, quadrilha, pastoril, congado e xaxado, devem fazer parte, apenas das atividades extra classe.

C O aluno deve refletir sobre o papel da dana como arte do cotidiano, excluindo do processo tudo que for clssico.

D A dana, como manifestao individual, no processo de ensino e aprendizagem, no deve ser oferecida como expresso do coletivo.

E A dana, arte de experimentao e diferenciao, tem se mantido estvel atravs dos tempos.

7. Assinale V para verdadeiro e F para falso, de acordo com as proposies a seguir, sobre a arte teatral.

( ) As fontes de estudo do teatro podem ser encontradas na histria do teatro, na encenao, na dramaturgia, na cenografia, alm dos mtodos de ensino e aprendizagem teatral.

( ) O teatro no espao escolar promove oportunidade para que adolescentes e adultos conheam, observem e confrontem diferentes culturas em diferentes momentos histricos.

( ) O jogo teatral um jogo de construo em que a conscincia do como se gradativamente trabalhada, em direo articulao de uma linguagem artstica.

( ) O teatro favorece aos jovens e adultos estabelecer relao do indivduo com o coletivo a desenvolver a socializao.

A seqncia correta :

A V V V V.

B F V V V.

C V F V V.

D V V V F.

E V V F V.8. Toda criana tem a necessidade de movimentar-se, de forma intensa, com aes no seu dia-a-dia. Pular, correr, subir, descer e girar so atividades dinmicas que fazem parte de uma experimentao do corpo para obter o domnio e, principalmente, a construo da sua autonomia. A escola tem a funo de fazer a criana compreender sua capacidade de movimento e como seu corpo funciona, para poder us-lo de forma inteligente, responsvel, autnoma e sensvel. De acordo com os PCN, a ao fsica necessria para que a criana harmonize de maneira integradora as potencialidades:

A psicolgicas, verbais e motoras.

B afetivas, verbais e simblicas.

C histricas, motoras e afetivas.

D motoras, afetivas e cognitivas.

E cognitivas, simblicas e verbais.

9. Quando a criana brinca de ser outra pessoa, ela representa, inventando situaes, disfarando-se com roupas e objetos, passando a criar as suas prprias histrias, mesmo que no tenha um pblico presente. Dessa forma, ela se prepara para relacionar-se com o seu grupo e as pessoas, de um modo geral.

Essa brincadeira, alm de provocar o desenvolvimento fsico, psicolgico e motor, tambm a prepara para a vida social de adulto. Assim, entre as habilidades que esto sendo desenvolvidas na criana, est a:

A aculturao.

B identificao.

C imaginao.

D superao.

E erudio.Prova Simulada 03

1) A Lei n11274/06 alterou a redao dos Artigos

29, 30, 32 e 87 da LDB (Lei n9394/96), ampliando para nove anos a durao do Ensino Fundamental. Em consequncia, um novo conjunto de normas foi definido, visando regulamentar a matria. Assim sendo, a organizao do ensino fundamental de nove anos

e da educao infantil passou a adotar a seguinte

nomenclatura:

I- Educao Infantil / Creche: at 3 anos de idade

II- Educao Infantil / Pr-escola: 4 e 5 anos de idade

III- Ensino Fundamental / Anos Iniciais: de 6 a 10 anos de idade

IV- Ensino Fundamental / Sries iniciais: de 6 a 10 anos de idade

V- Ensino Fundamental / Anos finais: de 11 a 14 anos

VI- Ensino Fundamental / Sries finais de 11 a 14 anos

Esto corretas apenas as proposies:

(A) I, II, III e VI

(B) I, II, IV e VI

(C) I, II , III e V

(D) I, II, IV e V

(E) II, III e V

2) A Medida Provisria n339/06, ao regulamentar o Art.60 do ADCT, alterado pela Emenda Constitucional n 53, instituiu, em substituio ao

FUNDEF, o FUNDO DE MANUTENO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO BSICA E DE VALORIZAO DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAO FUNDEB.

Segundo a legislao mencionada, sero remuneradas pelo FUNDEB, entre outras, as seguintes etapas e modalidades da Educao Bsica:

I- Educao Infantil, creche e pr-escola;

II- Educao Infantil , exceto Creche;

III- Ensino Fundamental urbano e rural;

IV- Ensino Mdio urbano e rural;

V- Educao indgena e quilombola;

VI- Educao de jovens e Adultos, sem restries.

VII- Educao Especial;

VIII- Educao Superior

Esto corretas apenas as afirmativas:

(A) II , III, IV, VI e VII

(B) I, III, IV , VI e VIII

(C) II, III, IV, V e VI

(D) I, III, IV, V, VII

(E) I, III, IV, V, VII e VIII

3) De acordo com a Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional, considere as aes abaixo :

I- zelar pela aprendizagem dos alunos;

II- prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento;

III- informar aos pais e responsveis sobre a freqncia e rendimento dos alunos;

IV- participar da elaborao da proposta pedaggica da escola .

(A) I e II

(B) I , II e III

(C) I , II e IV

(D) I , II, III e IV

(E) I e IV

4) Nos termos do Art.58 da LDB, aos educandos portadores de necessidades especiais educacionais ser oferecida educao especial com atendimento preferencialmente,

(A) em escolas especiais da rede pblica estadual

(B) em escolas pblicas conveniadas com hospitais

(C) em escolas particulares especiais, por meio de convnios

(D) em escolas especiais vinculadas Secretaria

Municipal de Sade

(E) na rede regular de ensino

5) (...) No que se refere s funes da avaliao da aprendizagem, importa ter presente que ela

permite o julgamento e a conseqente classificao, mas essa no a sua funo constitutiva. importante estar atento sua funo ontolgica (constitutiva), que de diagnstico, e, por isso mesmo, a avaliao cria a base para a tomada de deciso, que o meio de encaminhar os atos subseqentes, na perspectiva

da busca de maior satisfatoriedade nos resultados. (LUCKESI,1995)

Articuladas com a funo ontolgica da Avaliao da Aprendizagem esto, segundo Luckesi, as funes, EXCETO:

(A) de disciplinamento da personalidade do educando;

(B) de propiciar a autocompreenso, tanto do educando quanto do educador;

(C) de motivar o crescimento;

(D) de aprofundamento da aprendizagem;

(E) de auxiliar a aprendizagem .

6) Considerando os Parmetros Curriculares Nacionais(PCN) analise as afirmaes abaixo:

I- fundamental que a escola assuma a valorizao da cultura de seu prprio grupo e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites propiciando s crianas e aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber...

II- Para estar em consonncia com as demandas atuais da sociedade, necessrio que a escola trate de questes que interferem na vida dos alunos e com as quais se vem confrontados no seu dia-a-dia

III- Os temas transversais devero se constituir em novas reas do conhecimento, exigindo a criao de novas disciplinas curriculares, por parte da escola

IV- As problemticas sociais em relao tica, sade, meio ambiente, pluralidade cultural, orientao sexual e trabalho so integradas na proposta educacional como Temas Transversais.

Esto corretas APENAS as afirmativas:

(A) I e II

(B) I, II e IV

(C) I e IV

(D) II e IV

(E) II, III e IV

7) O Projeto Poltico Pedaggico (PPP) uma necessidade cotidiana das instituies educativas e um instrumento eficaz para a implementao de suas aes. Nessa perspectiva o PPP caracteriza-se, essencialmente, como:

(A) Um plano didtico-pedaggico, previsto na LDB como instrumento regulador das atividades.

(B) Um instrumento norteador das escolas pblicas e das aes sistemticas de todos os membros da comunidade escolar.

(C) Um recurso de gesto administrativa e financeira da escola, que deve ser conhecido por toda a comunidade educativa.

(D) Um documento que se reflete no currculo da escola, construdo e vivenciado por todos os envolvidos no processo educativo, que busca rumo, ao intencional e compromisso coletivo.

(E) Um referencial que exprime as exigncias da sociedade, das autoridades governamentais e da comunidade local, construdo diretamente por esses agentes.

8) Plano de aula a proposta de trabalho do professor para determinada aula ou conjunto de aulas. (Vasconcellos, 2006)

Para que os planos sirvam efetivamente como guias orientadores devem apresentar, segundo Libneo, as seguintes caractersticas:

(A) logicidade, unidade, clareza

(B) racionalidade, praticidade, realismo

(C) objetividade, coerncia, flexibilidade

(D) racionalidade, funcionalidade, seqncia

(E) interdisciplinaridade, adequao, uniformidade

9) Em uma reunio de planejamento foi sugerido, com vistas a tornar o processo de ensino aprendizagem mais significativo, integrar as disciplinas atravs de um tema comum. Segundo a proposta, as disciplinas devem trabalhar por um tempo determinado com uma temtica comum, conservando, porm, sua autonomia. A integrao proposta para as disciplinas caracteriza a:

(A) multidisciplinaridade

(B) disciplinaridade

(C) interdisciplinaridade

(D) pluridisciplinaridade

(E) transdisciplinaridade

10) A Educao de Jovens e Adultos (EJA) apresenta-se como o veculo de que se serve a Constituio para consagrar o direito cidadania queles que no tiveram acesso escolarizao na idade apropriada. A necessidade da EJA torna-se evidente em razo de suas funes:

I. Reparadora

II. Equalizadora

III. Qualificadora

IV. Classificatria

Esto corretas APENAS as afirmativas:

(A) I e II

(B) I, II e III

(C) I, II e IV

(D) I e III

(E) II, III e IV

11) Para Aristteles, discpulo de Plato, o conceito de mimese estava ligado idia de reproduo seletiva, como se...

(A) ... o artista procurasse o mais puro realismo;

(B) ... o artista, com sua techn buscasse o mais

caracterstico de uma pessoa ou coisa, criando um realismo sublimado;

(C) ... o artista procurasse a representao mais

perfeita possvel;

(D) As lacunas acima esto corretas;

(E) Todas as lacunas acima esto erradas.

12) O teatro grego, no sculo V aC., materializava o nvel de conscincia e de responsabilidade popular...

(A) de confronto com os deuses;

(B) enquanto conscincia frente ao destino;

(C) sobre o destino individual e com o destino coletivo, como nao;

(D) sobre o destino individual;

(E) Todas as lacunas acima esto erradas.

13) Na arte egpcia a pintura obedecia a padres rgidos de representao da figura humana. Esta representada em viso frontal do olho e dos ombros, e em perfil de cabea, braos e pernas. A lei que regia essa representao denominava-se:

(A) egiptologia;

(B) bissimetrismo;

(C) geometria;

(D) frontalidade;

(E) lateralidade.

14) A arte, conhecimento humano sensvel-cognitivo, particularmente esttico e comunicacional:

(A) pode influenciar o jovem, a partir dos modos de aprender sobre as elaboraes estticas presentes nos produtos artsticos.

(B) contribui para uma melhor humanizao dos cidados inteligentes, sensveis, estticos, reflexivos, criativos e responsveis, no coletivo por melhores qualidades culturais na vida dos grupos e das cidades com tica e respeito pela diversidade.

(C) presena urgente na histria da aprendizagem cultural dos jovens de nosso pas, humanizando-se e ajudando a humanizar o mundo contemporneo.

(D) reflete sobre os principais aspectos de escolha profissional dos jovens.

(E) um conhecimento elitista e suprfluo que no traz nenhuma contribuio formao do indivduo.

15) Quando temos um tipo de audincia especfica para um tipo de obra especfica estamos falando do:

(A) fruidor;

(B) autor;

(C) mentor;

(D) ator.

(E) cantor

16) O contedo veiculado pela parte material do signo, a imagem mental formada na cabea do receptor, seu contedo o:

(A) sistema;

(B) cdigo;

(C) signo;

(D) significado;

(E) repertrio.

17) Na semiologia de Peirce existem trs modalidades universais e gerais, atravs das quais se opera a apreenso-traduo dos fenmenos. So elas:

(A) fenomenologia, cincia, metafsica;

(B) primeiridade, segundidade, terceiridade;

(C) lgica, esttica, tica;

(D) observao, contemplao, avaliao;

(E) Arte, cincia, senso comum.

18) Cada som possui propriedades ou parmetros que nosso ouvido pode identificar, que so:

(A) altura, freqncia e vibrao;

(B) altura, freqncia e durao;

(C) altura, intensidade, durao e timbre;

(D) altura, vibrao e durao;

(E) nenhuma das respostas acima.

19) Quando o compositor cria uma obra musical necessita graf-la, registr-la sobre um papel, escrevendo uma srie de smbolos. Essa escrita da msica, manuscrita ou impressa chamada de:

(A) parceria;

(B) parmetro;

(C) manifesto;

(D) partitura;

(E) cdigo.

20) A arte acadmica desenvolvida no Primeiro Imprio, na Academia de Belas Artes, revela caractersticas:

(A) barrocas;

(B) neoclssicas;

(C) romnticas;

(D) modernas;

(E) contemporneas.

21) Valorizar as manifestaes artsticas em dana importante porque desenvolve competncias para:

(A) aperfeioar conhecimentos sobre danarinos, coregrafos e grupos de dana brasileiros e estrangeiros que contriburam para histria da dana nacional reconhecendo e contextualizando as diferentes opes;

(B) utilizar diferentes fontes para improvisao em

dana;

(C) trabalhar com as transies possveis da improvisao composio coreogrfica;

(D) fruir diversas danas e saber perceber as relaes entre as diferentes fontes utilizadas nas

composies;

(E) danar de maneira mais aperfeioada.

22) As Correntes Construtivistas Brasileiras denominam-se:

(A) suprematismo e construtivismo;

(B) tachismo e informalismo;

(C) concretismo e neoconcretismo;

(D) conceitualismo e abstracionismo;

(E) informalismo e geometrismo.

23) O ensino da arte atravs de projetos:

(A) a melhor forma de aprofundar conhecimentos especficos;

(B) importante apenas para se trabalhar datas cvicas;

(C) deve ocupar apenas uma parte do planejamento;

(D) uma maneira inadequada de se trabalhar a interdisciplinaridade;

(E) a nica forma de trabalhar com arte na escola.

24) As atividades de arte, em sala de aula, precisam mobilizar o estudo e desenvolvimento de vivncias educativas e conceituaes mais definidas, por isso elas devem:

(A) se constituir de atividades esparsas e no originrias de conceitos e idias artsticas e estticas;

(B) ser constantemente exercitadas atravs de modelos e padres;

(C) se basear em exerccios soltos de fazer desenhos, pinturas, gravuras, modelagens..;

(D) vincular-se a um contedo educativo, terico e prtico, na rea;

(E) nenhuma das respostas acima.

25) A contribuio escolar na formao de estudantes em artes resulta de processos pedaggicos que consigam reunir as elaboraes artsticas e estticas pessoais com as interferncias educativas necessrias ao andamento dessa aprendizagem. Isso que dizer que:

(A) basta organizar e coordenar os ambientes das salas de aula, provendo-os com vrios materiais para que aconteam trabalhos espontneos e livres;

(B) a organizao desse processo de escolarizao supe intermediao dos professores, com seus posicionamentos prticos e tericos, entrelaados com o intuito de atingir os objetivos de aprendizagem dos saberes artsticos e estticos essenciais para que os estudantes exercitem suas cidadanias;

(C) a interferncia educativa em arte consiste em organizar as aulas com atividades de colorir desenhos impressos, reproduzir danas e canes conhecidas e preparar eventos de fim de ano;

(D) deve-se desenvolver um tipo de aula de arte em que no exista nenhuma forma de atitude educativa diretiva com os alunos;

(E) basta ensinar-lhes as tcnicas expressivas para que eles aprendam arte na escola.Prova Simulada 04

Leia atentamente o texto abaixo:

Erros de ortografia, acentuao e concordncia em anncios e placas informativas revelam o descaso do poder pblico e de comerciantes com o Portugus.

As liquidaes nas lojas so sempre bem-vindas, mas para a desgraa da lngua portuguesa, trazem com elas duas verdadeiras pragas. Alm das palavras em ingls sale e off, escritas em letras garrafais em shoppings e lojas sofisticadas de Belo Horizonte, anunciando queima de estoque e descontos, os comerciantes afixam cartazes nas vitrines que ferem os olhos mais atentos e liquidam tambm a gramtica. O destaque preos a partir de... grafado de todas as formas, quase nunca da maneira certa: tem apartir, partir, partir e tudo o mais que a m criatividade permitir. Vou corrigir assim que a minha funcionria chegar. Nem tinha visto a crase, comentou a comerciante Guaraci Godoy, dona de uma loja na Rua do Ouro, bairro da Serra, regio centro-sul, diante do cartaz em cartolina com o erro. Mas no s na poca de ofertas a lngua ptria rifada.

Em qualquer estao, basta dar um giro pela cidade para constatar, principalmente nos estabelecimentos comerciais, outras agresses ao idioma de Cames. Na Rua Itajub, na Floresta, um salo de beleza faz servios variados, tanto nas sombrancelhas, com a letra EME sobrando, como nos cabelos, mediante alizamento com z. Na Avenida Cristiano Machado, no bairro da Graa, regio Nordeste, uma pizzaria que faz entrega em domiclio, mas prefere recorrer ao ingls e usar delivery, divulga a sua massa como a mineira mais gostosa. Ningum duvida no fosse por um detalhe. No painel colorido e chamativo, gostosa vira gostoza com z de zebra.

O estudante do ensino mdio Diego Henrique de Medeiros, de 15 anos, notou o erro ao passar pela Cristiano Machado. Tem que ser mudado, pois absurdo escrever assim. As pessoas passam e podem guardar na memria, e depois, claro, escrever errado, afirmou. Mais adiante, uma doceira diz que aceita-se encomendas, quando o correto seria aceitam-se ,e num edifcio, vende-se apartamentos, em vez de vendem-se.

(Gustavo Werneck, Estado de Minas, 22 de abril de 2006 ).

1 - De acordo com o texto, as liquidaes apresentam alguns pontos negativos para a lngua ptria. Confirma o teor do texto:

a) Os comerciantes inserem cartazes bem evidentes com palavras em ingls atraindo a ateno dos clientes. Mesmo em portugus, os lojistas acreditam em uma estratgia plausvel de marketing que acaba, simultaneamente, ferindo a modalidade padro da lngua que fica afetada pelos erros gritantes nas placas informativas e anncios.

b) O portugus no melhor nem pior do que o ingls, pois ambas as lnguas satisfazem as necessidades de interao dos seus falantes.

c) Gustavo Werneck considera desprezvel a utilizao de outro idioma para anunciar as queimas de estoque e descontos.

d) O texto mostra o uso inadequado da efetivao do cdigo. A linguagem verbal-escrita fica comprometida.

2 - Mais adiante, uma doceira diz que aceita-se encomendas, quando o correto seria aceitam-se ,e num edifcio, vende-se apartamentos, em vez de vendem-se. Considere as frases abaixo e em seguida assinale a incorreta.

I- Precisa-se de motoristas

II- Precisam-se de cozinheiros

III- Informou-se o resultado aos alunos

a) O resultado na frase III, alm de objeto direto tambm predicativo.

b) As modalidades da lngua so evidenciadas nas frases I, II e III.

c) Na frase III informou um verbo transitivo direto e indireto.

d) O se presente na frase III uma partcula apassivadora.

3 - Na frase O no um advrbio, pode-se dizer que, morfologicamente, a palavra em destaque :

a) Locuo adverbial

b) Advrbio

c) Um atrativo para o verbo de ligao

d) Substantivo

4 - Pierre que joga bola, marcou quatro gols, porm estava sonhando. Considere o termo em destaque e marque a opo incorreta.

a) Na funo morfolgica ele um pronome relativo.

b) O que evidenciado substitui todas as referencias feitas ao sujeito Pierre.

c) Na funo sinttica ele uma conjuno atrativa.

d) Na funo sinttica ele sujeito.

5 - Um dos erros em anncios e placas informativas que revelam o descaso do poder pblico e de comerciantes com o Portugus o de concordncia. Leia as frases que seguem e considere a resposta errada.

I- Mais ou menos um tero dos passageiros ficou maravilhado.

II- Um sexto dos bens cabe aos avs.

III- Trs quartos da propriedade do governo sobrevivem de taxas pagas.

a) As frases I, II e III so contempladas pela norma culta da Lngua Portuguesa.

b) A concordncia do verbo efetua-se com o numerador.

c) A regra aplicada nas trs frases foi a concordncia com numerais fracionrios.

d) Na frase III existe um nmero cardinal e um fracionrio respectivamente.

6- Todas as alternativas abaixo esto corretas, EXCETO a opo:

a) A Proposta Pedaggica nasce do movimento de ao-reflexo- ao que nunca estar pronto e acabado.

b) A Proposta Pedaggica um trabalho construdo e vivenciado em todos os momentos por todos os envolvidos no processo educativo da escola.

c) A Proposta Pedaggica um documento muito importante e deve ser construdo pelos supervisores pedaggicos, vice-diretores e diretores.

d) A Proposta Pedaggica dever contribuir para o fortalecimento da escola e para a construo de sua identidade e de sua autonomia.

7- Marque a alternativa INCORRETA. A funo do Projeto favorecer a criao de estratgias de organizao dos conhecimentos escolares em relao (ao):

a) Articulao entre os diferentes contedos em torno de problemas.

b) Tratamento da Informao.

c) Trabalho com diferentes hipteses que facilitem aos alunos a construo de seus conhecimentos. d) Construo de hipteses que permitem aos alunos memorizar os contedos de forma ldica.

8- Numa perspectiva construtivista deve-se considerar:

a) Que a alfabetizao o desenvolvimento de capacidades relacionadas percepo e memorizao.

b) Que a alfabetizao o desenvolvimento de capacidades relacionadas percepo e ao treino de um conjunto de habilidades sensrio-motoras.

c) Que a alfabetizao envolve a construo de um conhecimento conceitual, ou seja, a criana precisa compreender no s o que a escrita representa, mas tambm de que forma ela representa graficamente a linguagem.

d) Que a alfabetizao envolve a construo de um conhecimento por meio de aes que tm como ponto de partida a linguagem oral e a memorizao de fonemas.

9- Marque a alternativa que contradiz a idia de transversalidade:

a) Os temas transversais permeiam necessariamente toda a prtica educativa que abarca relaes entre os alunos, entre professores e entre diferentes membros da comunidade escolar.

b) Os temas transversais constituem novas reas, pressupondo um tratamento diferenciado para cada um.

c) A proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar conscientemente na educao de valores e atitudes em todas as reas.

d) A incluso dos temas transversais implica a necessidade de um trabalho sistemtico e contnuo no decorrer de toda a escolaridade.

10- So consideradas condies imprescindveis para que o aluno realmente aprenda conceitos na escola:

a) Possuir conhecimentos prvios com os quais possa conectar a nova informao objeta da aprendizagem.

b) Ter motivos relevantes que lhe permita encontrar sentido na atividade de aprendizagem de conceitos, que o faa sentir satisfeito e envolvido.

c) Acreditar que a construo do conhecimento conceitual se faz na interao com o outro e o avano da mesma deve-se ao esforo pessoal.

d) Todas as respostas esto corretas.11- Criou a teoria da aprendizagem significativa:

a) Ausubel

b) Vygotsky

c) Piaget

d) Luquet

12- O que uma seqncia didtica?

a) Conjunto de atividades que se organiza pelas aprendizagens que pretende favorecer, e no pelos eixos do tempo e do espao.

b) Conjunto variado e situaes em que os alunos atuam durante um determinado tempo escolar: um dia, uma semana, etc.

c) Qualquer situao em que os alunos esto ativos, agindo fsica ou mentalmente.

d) Nenhuma das respostas anteriores.

13- A transposio didtica ocorre quando:

a) O professor busca o estabelecimento de uma intercomunicao entre as disciplinas.

b) O professor enraza uma referencia em um texto, de onde fora extrado e longe do qual perde parte substancial de seu significado.

c) O professor transforma o conhecimento em conhecimento escolar a ser ensinado e aprendido.

d) Todas as respostas esto corretas.

14- O processo de construo do conhecimento orientado por livro didtico deve:

a) Seguir planejamento semanal para dar tempo de estudar todos os contedos previstos para aquele ano letivo.

b) Ser complementado e dinamizado com outros recursos, entre eles: jornais, vdeos, internet, livros didticos de outras editoras.

c) Servir como delimitador de contedos, evitando que o professor se perca.

d) Facilitar a vida do professor.

15- Ensino da arte constituir componente curricular obrigatrio nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (art. 2620). Lei de diretrizes e bases no.

a) 9194/96

b) 9294/96

c) 9394/96

d) 9494/96

16- So objetivos do projeto pedaggico de uma escola, eixos:

a) Comunicar a misso da escola.

b) Mostrar os valores envolvidos no processo educacional.

c) Comunicar o calendrio escolar, datas comemorativas e eventos educacionais.

d) Detalhar o posicionamento em relao a questes ticas, que afetam a formao do cidado integral.

17- Qual a abordagem que veio quebrar com o sistema de ensino de arte, especialmente visual, onde o aluno tinha livre expresso:

a) Escola nova

b) Escola tecnicista.

c) Proposta triangular.

d) Nenhuma das alternativas acima.

18- A arte educao ps-moderna tem como compromisso:

a) Tornar a escola mais bonita e os eventos mais alegres.

b) Trabalhar datas comemorativas e produzir cartes de felicitaes.

c) Propiciar um dilogo com o mundo que nos cerca e a percepo da diversidade cultural.

d) Ensinar tcnicas interessantes que possam garantir a motivao dos alunos.

19- O que significa o termo intercultural:

a) Coexistncia de diferentes culturas na mesma sociedade.

b) Mtuo entendimento de diferentes culturas na mesma sociedade.

c) Interao entre as diferentes culturas.

d) Nenhuma das alternativas acima.

20- Para os alunos aprenderem plenamente sobre a rea artstica o professor deve oferecer um contato sistemtico e equilibrado com trs experincias da aprendizagem significativa:

1. Ver

2. Copiar

3. Fazer

4. Apreciar

5. Refletir

6. Ler

Esto corretas a afirmativas:

a) 2, 3, 6

b) 1, 3, 5

c) 3, 5, 6

d) 2, 4, 6

21- So artistas surrealistas, EXETO:

a) Salvador Dali

b) Juan Mir

c) Roy Lichtenstein

d) Rene Magrite

22- Quem foi o criador do neoplasticismo, movimento tambm conhecido por DE STIJL?

a) Mondrian.

b) Paul Klee.

c) Joseph Beuys.

d) Magrite.

23- Faz parte da estrutura da linguagem teatral, EXCETO:

a) Produo de ao dramtica

b) Espao Cnico

c) Materialidade

d) Personagem

24- Atravs de que linguagem artstica possvel trabalhar o pensamento sinestsico:

a) Msica

b) Artes Plsticas

c) Dana

d) Teatro

25- O canto gregoriano foi nica expresso artstica musical de imediata comunicao com o povo em que poca:

a) Renascimento

b) Idade Mdia

c) Romantismo

d) Barroco

Prova Simulada 05

01) Possibilitar e orientar o desenvolvimento esttico de crianas e jovens, objetivando o crescimento de seu poder de percepo, criao e compreenso das diferentes linguagens artsticas, requer que o professor de arte:

I - saiba organizar e graduar os contedos tanto no sentido do fazer quanto no do apreciar a arte;

II - leve em conta e fique atento s caractersticas da faixa etria, aos interesses e aos saberes dos alunos;

III - tome como modelo para seus alunos os padres estticos da arte erudita;

IV - preocupe-se em tornar a arte sempre presente na sala de aula.

Pode-se dizer que est correto o que se afirma:

A) no item III;

B) nos itens I e IV;

C) nos itens I, II e III;

D) nos itens I, II e IV;

E) nos itens II, III e IV.

02) Durante certo perodo do sculo XX, o currculo escolar de arte no Brasil compunha-se, em geral, das seguintes matrias: Desenho, Msica, Canto Orfenico e Trabalhos Manuais. Esta tendncia do ensino escolar de arte caracterizava-se por:

A) permitir a livre expresso dos alunos;

B) preparar os alunos para a compreenso crtica da arte;

C) transmitir contedos desvinculados da realidade social e das diferenas individuais;

D) enfatizar o conhecimento da arte tanto no aspecto terico quanto no histrico;

E) estimular a criatividade e o pensamento divergente.

03) Leia o texto abaixo.

Estava muito preocupado em liberar a criana atravs do desenho, da pintura. Comecei a ver que o problema no era esse, era um problema muito maior, era ver a criana no seu aspecto global, a criana e a relao professor-aluno, a observao do comportamento delas, o estmulo e os meios para que elas pudessem, atravs das atividades, terem um comportamento mais criativo, mais harmonioso. (...)

Deveramos ter um comportamento aberto, livre com a criana; uma relao em que a comunicao existisse atravs do fazer e no do que pudssemos dar como tarefa ou como ensinamento(...). (Augusto Rodrigues).

Este texto traduz uma concepo e ensino de arte que caracteriza:

A) o movimento Escolinha de Arte;

B) as escolas profissionais de arte;

C) a pedagogia artstica tradicional;

D) os Parmetros Curriculares Nacionais;

E) a Metodologia Triangular.

04) Em relao arte, no ensino fundamental, a atual legislao educacional brasileira:

A) considera a arte uma atividade no obrigatria que poder ser explorada segundo as tendncias e interesses de cada unidade escolar;

B) reconhece a importncia da arte na formao e no desenvolvimento de crianas e jovens e a inclui no currculo como componente obrigatrio;

C) prope a adoo de uma metodologia fundamentada nos princpios da livre expresso e da no diretividade;

D) enfatiza os aspectos utilitrios da arte com vistas preparao tcnica de indivduos para o mercado de trabalho;

E) estimula a existncia do professor polivalente em arte como uma forma de valorizar a integrao das diferentes linguagens artsticas.

05) Leia o texto abaixo.

A arte um conhecimento que permite a aproximao entre os indivduos, mesmo os de culturas distintas, pois favorece a percepo de semelhanas e diferenas entre as culturas, expressas nos produtos artsticos e concepes estticas, em um plano diferenciado da informao discursiva. Ao observar uma dana indgena, um estudante morador da cidade estabelece um contato com o ndio que pode revelar mais sobre o valor e a extenso de seu universo do que apenas uma explanao sobre os ritos nas comunidades indgenas. E vice-versa.(Parmetros Curriculares Nacionais: Arte - 5 a 8 sries). De acordo com o texto, as aulas de arte proporcionam:

A) a substituio de aulas expositivas por meios

audiovisuais de informao;

B) a reproduo de valores culturais da comunidade escolar, estimulando a sua produo artstica;

C) a valorizao da cultura das minorias em detrimento da cultura artstica dominante;

D) a simplificao de contedos de outras reas de conhecimento;

E) a interao entre o fazer artstico dos alunos e a arte produzida em todos os tempos e lugares.

06) Na segunda dcada do sculo XX, dois artistas desempenharam no Brasil um papel precursor do que viria a ser a esttica modernista celebrada na Semana de Arte Moderna. So eles:

A) Tarsila Amaral e Alfredo Volpi;

B) Anita Malfatti e Lasar Segall;

C) Alfredo Volpi e Lasar Segal;

D) Anita Malfatti e Cndido Portinari;

E) Tarsila Amaral e Cndido Portinari.

07) Hlio Oiticica, Caetano Veloso e Jos Celso Martinez Correa tm em comum nas suas produes artsticas, na dcada de 60, o fato de terem participado do:

A) concretismo;

B) modernismo;

C) tropicalismo;

D) neoconcretismo;

E) hiper-realismo.

08) Tomando a representao do espao tridimensional como critrio de comparao entre a pintura medieval e a pintura renascentista, pode-se afirmar que esta representao:

A) obedece s leis geomtricas de construo na pintura medieval;

B) no um problema para esses dois perodos da histria da arte;

C) tem seu auge com o emprego da perspectiva na pintura medieval;

D) caminha do naturalismo medieval para o expressionismo no Renascimento;

E) comeou a ser realizada matematicamente pelos artistas italianos.

09) Em relao ao cinema e fotografia pode-se afirmar que:

I - compartilham a caracterstica de serem mediaes tecnolgicas que produzem uma representao da realidade;

II - podem revelar aspectos da realidade para os quais o olho humano no est capacitado a apreender;

III tanto influenciam como so influenciados pelas outras linguagens artsticas, como a pintura e o teatro;

IV - no podem ser considerados como formas de arte por pertencerem indstria cultural.

Pode-se dizer que est correto o que se afirma nos itens:

A) I, II e III;

B) I, III e IV;

C) II, III e IV;

D) III e IV;

E) I e II.

10) No perodo denominado pr-histrico so encontrados desenhos, pinturas e relevos realizados em rochas: a chamada arte rupestre. Quanto a este tipo de manifestao artstica, pode-se afirmar que:

A) tem o mesmo significado que o grafismo infantil;

B) praticada pelas populaes indgenas brasileiras atuais;

C) naturalista, com predomnio da representao de vegetais;

D) est presente em extensas reas do Brasil;

E) inexistente o elemento visual cor.

11) Associe as duas colunas, numerando os

parnteses:

(1) elementos fundamentais que consubstanciam o espetculo;

(2) elementos que efetivam a idia de efemeridade do espetculo;

(3) purgao das emoes pela tragdia;

(4) mistrios e moralidades;

(5) teatro pico e teatro da espontaneidade.

( ) teatro medieval

( ) Aristteles quando se refere a catarse

( ) ator, texto e pblico

( ) Brecht e Moreno

( ) signos corporais, gestuais, visuais, plsticos, sonoros

A alternativa que apresenta a seqncia correta de cima para baixo :

A) 4, 3, 5, 2, 1;

B) 1, 3, 5, 4, 2;

C) 4, 3, 1, 5, 2;

D) 1, 4, 2, 5, 3;

E) 5, 4, 1, 3, 2.

12) A pedagogia teatral criada na dcada de 60, inspirada na esttica brechtiana e na pedagogia libertadora de Paulo Freire, foi denominada:

A) teatro do oprimido;

B) mtodo de Stanislawski;

C) mtodo de Spolin;

D) teatro de sombras;

E) teatro contemporneo.

13) O jogo teatral :

A) procedimento ldico sem regras explcitas;

B) anterior ao jogo dramtico;

C) igual ao faz-de -conta;

D) posterior ao jogo dramtico;

E) desvinculado da platia.

14) Dentre as alternativas abaixo, a que se refere improvisao teatral :

A) exclusiva para o teatro profissional;

B) princpio metodolgico comum s diferentes abordagens do teatro / educao;

C) referncia indispensvel para os figurinistas;

D) metodologia que j caiu em desuso;

E) metodologia recente para a formao do ator.

15) O estudo sobre a emergncia da funo simblica na criana, e que contribuiu para o reconhecimento da importncia do jogo dramtico e da linguagem teatral, foi desenvolvido por:

A) Ingrid Koudela;

B) Viola Spolin;

C) Herbert Read;

D) Peter Slade;

E) Jean Piaget.

16) No existe motivo algum que justifique o uso de msica medocre na educao. Um material musical de provenincia duvidosa pode fazer fracassar um correto trabalho pedaggico, realizado com mtodos intocveis. Tratemos, pois, de oferecer s crianas, msica da melhor qualidade (Gainza, 1963). Essa afirmao se justifica:

A) porque somente a boa msica digna de ser

divulgada em sala de aula;

B) porque a msica de m qualidade no trabalha o ritmo e nem a afinao dos alunos;

C) pela idia da msica como forma de comunicao e, portanto, capaz de intervir na emoo dos alunos;

D) porque a boa msica melhora o dom musical dos alunos;

E) pela idia da msica como ordem matemtica e, portanto, imprescindvel ao desenvolvimento do raciocnio do aluno.

17) No estudo da forma musical, as cadncias so consideradas:

A) uma progresso de quatro acordes;

B) pontos de descanso, um tipo de pontuao musical que sinaliza os finais de frases;

C) a levada de uma msica, seu ritmo acentuado;

D) o mesmo que melodia;

E) um conjunto de quatro compassos.

18) O timbre, considerado a cor do som,

constitudo pelos seguintes elementos:

A) combinao de seus harmnicos, forma da nota ouvida e sua ressonncia;

B) apenas pela combinao de seus harmnicos;

C) forma da nota ouvida e sua ressonncia;

D) o grave e agudo do som;

E) madeira, sopro, cordas e percusso.

19) Todas as palavras guardam um ritmo na sua pronncia. Quando compomos, aproveitamos este ritmo. Observe estas palavras: me, prncipe, pneuma, fala. Escolha o ritmo que melhor reproduz seu som falado, em notao musical:

A) semnima com dois pontos, semicolcheia e colcheia / semnima pontuada e duas semicolcheias / semicolcheia, semnima, colcheia pontuada (e acentuada) e fusa / mnima e semnima;

B) duas mnimas (sendo a primeira acentuada) e uma colcheia / semnima pontuada (e acentuada) e duas semicolcheias / fusa, colcheia com dois pontos, semnima e semicolcheia / duas semnimas (sendo a primeira acentuada);

C) mnima e semnima (acentuada) / colcheia com dois pontos, semnima e duas fusas (sendo a primeira acentuada) / semicolcheia, colcheia pontuada (e acentuada) ; duas mnimas (sendo a primeira acentuada) e uma colcheia.

D) semnima pontuada, fusa e colcheia / colcheia,

semicolcheia (acentuada), semnima e fusa / quatro semicolcheias (sendo a primeira acentuada) / mnima e semnima;

E) semnima com dois pontos e semicolcheia / duas semicolcheias (sendo a primeira acentuada) e uma colcheia / semicolcheia, colcheia pontuada (e acentuada) e semicolcheia / duas semnimas (sendo a primeira acentuada).

20) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:

(1) Msica medieval

(2) Msica renascentista

(3) Msica barroca

(4) Msica clssica

(5) Romantismo

(6) Msica do sculo XX

( ) Tem, como maiores representantes, Haydn e Mozart, alm de algumas composies de Beethoven. Grande desenvolvimento da orquestra e, pela primeira vez na histria da msica, os instrumentos passaram a ter mais importncia do que a voz. Uma msica leve, com clareza de tessitura e, principalmente, homofnica. Grande equilbrio entre a estrutura formal e a expressividade.

( ) Liberdade de forma e de concepo na msica. Expresso intensa e vigorosa da emoo dos compositores: seus pensamentos e sentimentos, inclusive suas dores. Tessituras mais densas, modulaes ousadas, harmonias mais ricas. Grande virtuosismo tcnico, sobretudo dos pianistas e violinistas.

( ) Cantocho, Organum, Motetos, Danas, Canes, Ars Antiqua e Ars Nova

( ) Impressionismo; Nacionalismo; Influncias

jazzsticas; Politonalidade; Atonalidade; Expressionismo; Pontilhismo; Serialismo; Neoclassicismo; Microtonalidade; Msica Concreta; Msica Eletrnica; Serialismo total; Msica aleatria.

( ) Uma poca de grandes descobertas e exploraes, devotada ao saber e cultura, particularmente s idias dos antigos gregos e romanos. Incio das composies para instrumentos e grande desenvolvimento da polifonia coral. Msicas exuberantes: ritmos enrgicos as impulsionam para frente e as melodias so tecidas em linhas extensas e fluentes.

( ) No sculo XVII, desenvolveu-se o sistema tonal, a inveno de novas formas e configuraes (inclusive a pera, o oratrio, a fuga, a sute, a sonata e o concerto) e a orquestra, com o aperfeioamento dos instrumentos, principalmente de cordas.

A numerao correta, de cima para baixo, :

A) 1, 3, 5, 2, 4, 6;

B) 6, 4, 5, 2, 3, 1;

C) 3, 5, 6, 2, 1, 3;

D) 4, 5, 1, 6, 2, 3;

E) 2, 5, 6, 1, 4, 3.

21) Roberto conhecido na escola em que trabalha por fazer questo de propor trabalhos em grupo. No entanto, muitos pais procuraram a direo para fazer reclamaes sobre a proposta do professor, alegando que trabalhos em grupo prejudicam o desenvolvimento individual das crianas. Diante da situao, o professor aproveitou a oportunidade para conversar com os pais e justificar suas prticas em sala de aula a partir dos estudos da teoria histricocultural. De acordo com os pressupostos desse referencial terico, pode-se afirmar que Roberto tenha feito uma abordagem alegando que o trabalho em grupo fundamental para o desenvolvimento, porque:

A) pares mais experientes estimulam e reforam comportamentos desejveis nos alunos; uma vez

condicionadas, as crianas apresentaro melhores resultados no rendimento escolar;

B) pares mais experientes podem provocar desequilbrios nos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem; desse modo, as estruturas cognitivas dos alunos so reorganizadas num processo contnuo que envolve mecanismos de assimilao e acomodao;

C) pares mais experientes permitem a revelao das qualidades e capacidades bsicas de cada ser humano; portanto, o papel do grupo despertar o processo de desenvolvimento espontneo das crianas;

D) a interferncia de colegas mais experientes contribui para o processo de construo do conhecimento; a mediao social decisiva para a aprendizagem, pois aquilo que uma criana capaz de fazer com ajuda de algum hoje, poder faz-lo sozinha amanh;

E) a socializao contribui de modo efetivo para a auto-estima dos alunos; quando esto trabalhando em grupo, os alunos se sentem mais felizes e aprendem com mais facilidade.

22) Piaget e Vygotsky reconhecem a importncia das interaes no processo de desenvolvimento. No entanto, os referidos autores assumem posies distintas em relao aos impactos da aprendizagem sobre o desenvolvimento e, conseqentemente, no papel da interveno pedaggica. Suas teorias

apresentam, respectivamente, as seguintes premissas:

A) a epistemologia gentica de Piaget reconhece que o desenvolvimento subordina-se aprendizagem, enquanto a abordagem scio-histrica de Vygotsky postula que o desenvolvimento segue-se aprendizagem;

B) a epistemologia gentica de Piaget sustenta que a aprendizagem no tem um impacto decisivo sobre o desenvolvimento, enquanto a abordagem sciohistrica de Vygotsky postula que o nico bom ensino aquele que sucede o desenvolvimento;

C) a perspectiva histrico-cultural de Piaget prope a simultaneidade da aprendizagem e do desenvolvimento, enquanto a abordagem sciohistrica de Vygotsky postula que a aprendizagem no tem um impacto decisivo no desenvolvimento;

D) a epistemologia gentica de Piaget sustenta que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto a abordagem histrico-cultural de Vygotsky reconhece que a aprendizagem no tem um papel decisivo no desenvolvimento;

E) a epistemologia gentica de Piaget postula que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto na abordagem histrico-cultural de Vygotsky o nico bom ensino aquele que se adianta ao desenvolvimento.

23) Na tentativa de compreender o desenvolvimento humano, diversas teorias foram elaboradas a partir de certas concepes do homem e do conhecimento. Dentre as principais correntes, pode-se destacar o inatismo, o comportamentalismo e o interacionismo. De acordo com os pressupostos bsicos desses referenciais tericos, INCORRETO afirmar que:

A) o inatismo salienta a importncia dos fatores endgenos; o comportamentalismo supervaloriza o papel do ambiente; e o interacionismo destaca a importncia das interaes entre o ser humano e seu mundo fsico e social no processo de construo do conhecimento;

B) o inatismo est atrelado s noes de desenvolvimento espontneo, aptido e prontido; o comportamentalismo fundamenta-se no empirismo; e o interacionismo concebe o conhecimento como um processo de construo;

C) o inatismo salienta a importncia dos fatores endgenos; o comportamentalismo ressalta a influncia dos fatores exgenos; e o interacionismo destaca a importncia das interaes entre o ser humano e seu mundo fsico e social no processo de construo do conhecimento;

D) o inatismo salienta a importncia dos fatores exgenos; o comportamentalismo fundamenta-se no empirismo; e o interacionismo destaca a importncia das interaes entre o ser humano e seu mundo fsico e social no processo de construo do conhecimento;

E) o inatismo est atrelado s noes de desenvolvimento espontneo, aptido e prontido; o comportamentalismo supervaloriza o papel do ambiente; e o interacionismo concebe o conhecimento como um processo de construo.

24) Aps consulta feita a uma especialista, uma diretora de escola pblica do ensino fundamental preparou e apresentou o projeto pedaggico ao corpo docente da sua unidade escolar. Os professores rejeitaram o projeto, alegando ausncia de um processo democrtico na construo do referido projeto. Considerando a Lei 9394/96, possvel afirmar que:

A) o protesto docente tem fundamento legal, j que eles deviam ter participado da elaborao da proposta pedaggica da escola onde trabalham;

B) a diretora agiu em conformidade com a lei, j que a gesto democrtica restringe-se aos estabelecimentos particulares de ensino;

C) a diretora respeitou a LDB, j que o projeto pedaggico deve ser elaborado pela direo escolar e comunicado aos seus docentes;

D) a diretora no respeitou a LDB, porque esta determina que o projeto pedaggico deve ser elaborado por uma equipe de pedagogos;

E) o protesto docente tem fundamento legal, j que a LDB probe a consulta a especialistas.

25) Um Secretrio Municipal de Educao constatou que tinha atendido plenamente s necessidades de sua rea de competncia. Observou, no entanto, que gastou apenas 20% dos recursos vinculados constitucionalmente para a manuteno e desenvolvimento do ensino (MDE). Assim, ele decidiu inaugurar uma escola de nvel mdio, j que lhe r e s tavam 5% dos recursos vinculados, obrigatoriamente, para o ensino. Considerando as determinaes da atual LDB, possvel afirmar que:

A) o Secretrio agiu conforme a lei, visto que ele j tinha atendido plenamente s necessidades de sua rea de competncia, ou seja, a educao infantil e ensino fundamental;

B) ainda que louvvel a atitude do Secretrio, ele no cumpriu a lei, pois esta determina que o Municpio atue exclusivamente na rea infantil e fundamental;

C) ainda que o Secretrio tenha atendido s necessidades de sua rea de competncia, ele no respeitou a LDB, pois deveria ter utilizado recursos acima dos percentuais mnimos vinculados constitucionalmente manuteno e desenvolvimento do ensino;

D) o Secretrio no respeitou a LDB, pois os recursos vinculados de um Municpio no podem ser utilizados na abertura de escola de nvel mdio; ele poderia, por exemplo, ter investido na melhoria da qualidade da merenda escolar das escolas do nvel fundamental;

E) o Secretrio no seguiu a LDB, pois esta determina que quando sobram recursos vinculados, estes devem ser aplicados, preferencialmente, em obras de infra-estrutura escolar.

26) O Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, elaborado em 1932, expressou algumas das tenses entre os educadores conservadores e renovadores. Considere as idias expressas pelos renovadores no Manifesto:

I - O Manifesto criticou reformas parciais e apontou a necessidade de se elaborar um plano que desse unidade poltica educacional. Os renovadores esclareceram, entretanto, que unidade no significava uniformidade. Unidade nacional pressupunha o respeito multiplicidade e no a adoo de um centralismo estril.

II - O Manifesto apontou a importncia da autonomia da funo educacional. Para tanto, os renovadores defenderam a necessidade da criao de um fundo que garantisse verbas exclusivas para a educao, que no oscilassem conforme o interesse do governo ou da situao financeira da poca.

III - Os renovadores, preocupados com a qualidade do ensino, defenderam o monoplio da educao pelo Estado, para garantir uma formao consistente para todos os cidados, independente da classe social, religio ou gnero.

IV - A educao no Manifesto assumiu uma verdadeira funo social. Os renovadores defenderam que a educao deveria possibilitar as mesmas oportunidades a todos, independente do grupo social. Assim, seria possvel formar uma hierarquia democrtica pela hierarquia das capacidades.

Pode-se afirmar que est correto o que se diz nos itens:

A) I, II, III e IV;

B) I e II;

C) I, II e III;

D) I, II e IV;

E) III e IV.

27) Nos anos 90, a poltica pblica brasileira foi marcada pelo iderio neoliberal. A opo INCOERENTE com esse iderio :

A) a crise educacional deve-se, entre outras razes, a uma gesto escolar ineficiente que no sabe administrar os recursos existentes;

B) o clientelismo e a burocracia estatal presentes na poltica pblica so, dentre outros motivos, responsveis pela crise educacional;

C) a produo educacional deve estar subordinada s necessidades apontadas pelo mercado de trabalho;

D) como o Estado ineficiente, a palavra de ordem privatizar; a escola deve ser pensada e organizada como uma empresa produtiva;

E) a qualidade total defendida para que a educao desempenhe sua funo social de criar fontes de trabalho e garantir empregos, no se restringindo mera empregabilidade.

28) A vida do colgio parecia continuar impvida, como se no estivesse envolvida pelo mesmo ambiente colonial. Todos falando latim, assuntando falas piedosas, recitando poesias e textos clssicos.

(...) A realidade, ali, parecia estar suspensa (...) Um mundo perfeito. Uma sociedade perfeita.

Esta passagem foi retirada do texto Educao jesutica no Brasil colonial, de Jos Maria Paiva, publicado no livro: 500 anos de educao no Brasil. Em relao ao colgio jesutico, possvel afirmar que:

A) o currculo jesutico priorizava as cincias em

detrimento das letras;

B) a organizao curricular jesutica priorizava a lngua verncula de cada sociedade;

C) havia um intenso formalismo na estruturao do colgio jesutico;

D) o colgio jesutico contribuiu para a transformao da sociedade colonial;

E) os jesutas buscavam um mundo perfeito; assim, condenaram a escravido negra.

29) prefervel pensar sem disto ter conscincia crtica, de uma maneira segregada e ocasional, isto , participar de uma concepo de mundo imposta mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos vrios grupos sociais nos quais todos esto automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente, ... ou prefervel elaborar a prpria concepo do mundo de uma maneira crtica e consciente e, portanto, em ligao com este trabalho do prprio crebro, escolher a prpria esfera de atividade, participar ativamente na produo da histria do mundo, ser guia de si mesmo e no aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da prpria personalidade? (Antonio Gramsci). A alternativa que expressa a viso de mundo gramsciana articulada s concepes de filosofia, educao e docncia :

A) a prtica docente precisa corresponder a um conjunto de concepes formuladas pelos pesquisadores da rea educacional que se traduzem nas propostas encaminhadas pelos rgos centrais do sistema de ensino;

B) um conjunto de concepes pedaggicas da educao brasileira, produzidas em diferentes contextos histricos, deve direcionar a atuao docente contempornea;

C) o movimento de anlise e crtica da sociedade, da educao e das prticas escolares deve ser realizado atravs de um exerccio individual, evitando-se a constituio de espaos de discusso coletiva no cotidiano da escola;

D) o professor, como intelectual crtico, precisa ter clareza das concepes que fundamentam sua atuao docente, analisando as propostas pedaggicas e posicionando-se frente a elas;

E) para facilitar a atuao docente, os gestores das instituies escolares devem organizar o processo didtico, definindo as concepes pedaggicas a serem adotadas pelos professores.

30) Questo Anulada!!!Prova Simulada 06

1. A Constituio Federal de 1988 (art. 206) estabelece que o ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios:

I. igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;

II. gratuidade do ensino fundamental em qualquer

estabelecimento, para os alunos pobres;

III. pluralismo de idias e de concepes pedaggicas;

IV. liberdade de aprender, ensinar e pesquisar;

V. gesto democrtica, dos ensinos pblico e privado;

VI. garantia de padro de qualidade.

correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II e V.

(B) I, III e VI.

(C) II, III, IV e V.

(D) I, III, IV e VI.

(E) II, IV, V e VI.

2. Segundo o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) Lei no 8.069/90 no seu art. 15, a criana e o adolescente tm direito liberdade, ao respeito e dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,

humanos e sociais garantidos na Constituio e nas leis.

Nos termos da lei, o direito liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:

(A) ir, vir e estar nos logradouros pblicos e espaos comunitrios, ressalvadas as restries legais; opinar e expressar-se e buscar refgio, auxlio e orientao.

(B) ter uma crena e participar de culto religioso, acompanhada de pais ou responsveis, quando menor de doze anos e participar da vida poltica, a partir dos dezoito anos.

(C) ter acesso aos bens culturais, cabendo a censura a seus responsveis, conforme legislao complementar, e ser matriculado na rede regular de ensino.

(D) participar da vida familiar e comunitria desde que em ambiente livre da presena de pessoas dependentes de substncias entorpecentes.

(E) participar nos estabelecimentos pblicos de ensino, da definio de critrios avaliativos praticados pela escola e recorrer ao Conselho de Escola e rgos superiores quando se sentir prejudicado.

3. 'Aprender a aprender' (noo vinculada a 'autoaprendizagem', 'educao permanente', 'autodidatismo') um lema corrente no discurso educativo.

Porm, segundo Rosa Maria Torres, pouco tem sido feito concretamente, nesse terreno, visando assumir esse objetivo porque parte substancial do aprender e da possibilidade de aprimorar a prpria aprendizagem exige, por parte do professor, as seguintes aes:

I. refletir sobre a prpria aprendizagem;

II. tomar conscincia das estratgias e dos estilos

cognitivos individuais;

III. reconstruir os itinerrios seguidos;

IV. identificar as dificuldades encontradas e os pontos de apoio que permitem avanar.

V. propor atividades dinmicas para casa, como a

pesquisa via Internet.

correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II e V.

(B) I, III e IV.

(C) I, II, III e IV.

(D) II, III, IV e V.

(E) II, IV e V.

4. Para Antoni Zabala, aprender significa

(A) assimilar um determinado conhecimento ensinado, de forma a conseguir reproduzi-lo nas vrias situaes de avaliao.

(B) obter contedos novos que devem ser trabalhados sistematicamente para possibilitar a assimilao destes pelo aluno.

(C) adquirir conhecimentos e habilidades que permitam a construo de novos conhecimentos.

(D) construir o seu prprio conhecimento a partir da utilizao de habilidades e competncias especficas.

(E) elaborar uma representao pessoal do contedo objeto da aprendizagem, faz-lo seu, interioriz-lo, integr-los nos prprios esquemas de conhecimento.

5. Cabe a ns, professores, fazermos com que o aluno se mostre por inteiro, no s nos seus conhecimentos cognitivos, mas que compartilhe seus saberes e vivncias dirias mantendo uma relao de respeito, a partir das diferenas, dos problemas e dos conhecimentos prprios... (Carmen Brunel)

Nesse contexto, Paulo Freire nos afirma que ensinar

(A) um ato de transferir conhecimentos teis vida do educando; portanto, faz-se necessrio diagnosticar a sua realidade cognitiva, incorporando os saberes no formais.

(B) exige respeito aos saberes dos educandos e

possibilidade de associar as disciplinas estudadas

as suas realidades concretas.

(C) transformar os conhecimentos do senso comum, em conhecimento verdadeiro, pois a cultura da elite um direito de todos.

(D) um ato de humildade, onde o educador precisa valorizar e reconhecer como vlidos todos os saberes dos educandos.

(E) exige uma formao tcnica do educador, para que este possa ensinar para alm dos saberes das vivncias dos educandos, afirmando a supremacia da tecnologia e da cincia.

6. A conscincia se reflete na palavra como o sol em uma gota de gua. A palavra est para a conscincia como o pequeno mundo est para o grande mundo, como a clula viva est para o organismo, como o tomo para o cosmo. Ela o pequeno mundo da conscincia. A palavra consciente o microcosmo da conscincia humana. Segundo Vygotsky,

(A) o pensamento e a linguagem so a chave para a compreenso da natureza da conscincia humana.

(B) o desenvolvimento da linguagem e do pensamento representam funes isoladas, que permitem a construo da conscincia.

(C) o pensamento e a linguagem so concebidos como dois processos em relao externa entre si, como duas foras independentes e formadoras da

conscincia.

(D) o significado da palavra um fenmeno do

pensamento que gera por si, a conscincia.

(E) a palavra independente do pensamento, pois ela e seu significado no esto no campo do

desenvolvimento e da formao da conscincia.

7. Segundo Castorina, o processo de desenvolvimento intelectual, explicado por Piaget pelo mecanismo de equilibrao das aes sobre o mundo, precede e coloca limites aos aprendizados, sem que estes possam influir sobre aquele. Para Vygotsky, a aprendizagem

(A) resultado do desenvolvimento intelectual por meio da assimilao de contedos.

(B) requer a constituio de sistemas estruturais como caminho para o desenvolvimento da inteligncia.

(C) prescinde, fundamentalmente, da relao do objeto com o meio fsico.

(D) interage com o desenvolvimento, onde as interaes sociais e o contexto sociocultural so centrais.

(E) est relacionada diretamente ao desenvolvimento cognitivo, e este processado tanto pelo meio fsico como pelo social.

8. Queremos que os professores sejam pensantes, intelectuais, capazes de gerir a sua ao profissional. Queremos tambm que a escola se questione a si prpria, como motor de seu desenvolvimento institucional (...) Mas a reflexo, para ser eficaz, precisa ser sistemtica nas suas interrogaes e estruturante dos saberes dela resultantes.

Uma ao metodolgica para servir a esse objetivo, proposta por Isabel Alarco, a

(A) etnografia crtica.

(B) pesquisa participante.

(C) pesquisa-ao.

(D) instruo programada.

(E) dinmica de acerto e erro.

9. O Planejamento um processo de conhecimento e de anlise da realidade escolar em suas condies concretas, tendo em vista a elaborao de um plano ou projeto. (Libneo, Oliveira e Toschi)

O projeto um documento que formula metas, prev aes, institui procedimentos e instrumentos de ao e prope

(A) esforo coletivo temporrio empreendido para

alcanar um objetivo.

(B) direo poltica e pedaggica para transformar o trabalho escolar.

(C) respostas a um problema concreto por meio de tcnicas construtivistas.

(D) construo partilhada entre a coordenao

pedaggica e especialistas.

(E) a utilizao dos conhecimentos acumulados dos professores pelo seu carter inovador.

10. Ler entrar em outros mundos possveis. indagar a realidade para compreend-la melhor, se distanciar do texto e assumir uma postura crtica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita...

Delia Lener afirma que para alm do papel do professor na formao do aluno leitor, o desafio de dar sentido leitura tem uma dimenso

(A) cultural, pois nem todos os alunos apresentam gosto pela leitura.

(B) econmica, pela dificuldade de aquisio de livros.

(C) formativa, pela falta de salas de leitura.

(D) gerencial, ao no definir os professores responsveis.

(E) institucional, via elaborao de projetos.

11. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de Educao Nacional (LDB Lei no 9.394/96), os docentes esto incumbidos de:

(A) participar da elaborao da proposta pedaggica do estabelecimento de ensino, garantindo sua adequao s Diretrizes Nacionais Curriculares fixadas na forma da lei.

(B) estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de menor rendimento, por meio de projeto aprovado pelo Conselho de Escola.

(C) definir, juntamente com seu pares, o calendrio escolar, respeitado o nmero mnimo de dias letivos e da jornada escolar definidos na lei.

(D) informar o Conselho Tutelar sempre que o direito pblico subjetivo dos alunos no for respeitado, em especial, os casos de maus tratos.

(E) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alm de participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional.

12. Em relao avaliao formativa, Jussara Hoffman vai nos alertar que o entendimento de muitos acerca da denominao formativa se reduz questo processual dessa concepo acompanhar o aluno durante o processo em formao (...) resultavam novas prticas que no significavam mudanas de concepo. Aplicar vrios testes ao longo de um bimestre, mas corrigir todos eles ao final, por exemplo, um procedimento classificatrio.

A essncia da concepo formativa est no envolvimento do professor com seus alunos e na tomada de conscincia acerca do seu comprometimento com o progresso deles em termos de aprendizagem, ou seja, na

(A) importncia e natureza da interveno pedaggica.

(B) aprendizagem reflexiva dos contedos escolares.

(C) inovao das prticas avaliativas, enquanto

motivacionais.

(D) predisposio do educador em preparar instrumentos competentes e variados para a avaliao.

(E) realizao de diagnstico inicial que identifique os avanos progressivos de seus alunos.

13. possvel, no ensino habitual, favorecer experincias e inovaes pedaggicas desde que estas no ignorem o sistema de avaliao.

Segundo Perrenoud, a avaliao tradicional, assim como a transposio didtica da qual faz parte, impedem o desenvolvimento

(A) da formao docente e do planejamento coletivo.

(B) de preconceito contra alunos lentos.

(C) da avaliao diagnstica.

(D) de pedagogias ativas e diferenciadas.

(E) da indisciplina nos trabalhos em classe.

14. Segundo os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o professor deve realizar a avaliao por meio de

(A) provas e trabalhos escritos, individuais ou em

grupos.

(B) observao sistemtica, anlise de produes e atividades especficas.

(C) multiplicidade de processos, garantindo-se, bimensalmente, ao menos trs modalidades diferentes.

(D) avaliao diagnstica e do final do processo,

garantindo-se espao pedaggico para a autoavaliao.

(E) testes padronizados que permitam anlise longitudinal do desempenho escolar.

15. muito comum dentro de um bairro ou de uma determinada comunidade encontrar grupos que praticam outras religies e que chamam a polcia para interromper uma cerimnia de candombl ou de umbanda que acontece durante a noite ou madrugada. No entanto, muitas vezes, esses mesmos grupos que denunciam, realizam os seus cultos at altas horas da noite (...) utilizando-se de som extremamente alto, instrumentos musicais como guitarras eltricas e baterias, realizando oraes em voz extraordinariamente alta e incomodando toda a comunidade... (Munanga e Gomes)Para os autores, esse fato ilustra a existncia de

(A) conflito religioso.

(B) diversidade religiosa.

(C) intolerncia religiosa.

(D) divergncia entre cultos.

(E) disputas religiosas.

16. "No jogar lixo nas ruas", " a cegonha que trouxe meu irmozinho", "Por que s os negros foram escravizados?", "Participar de macumba coisa do demnio", "Por que o idoso pode sentar e eu no, se tambm estou cansado?", "Por que eu tenho que apanhar sempre do grando?". A discusso desses e outros temas que so complexos e envolvem difer