teste jornal

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QUARTA-FEIRA, 19 de março de 2008 2 Editorial IMAGEM MONALISA VENTURA Casos e casos O DAT publicou ontem: a Viação Suzano, por meio de uma empresa de sua propriedade, a Primavera, entrou numa bri- ga judicial com a Mito Turismo, uma das concessionárias de transporte coletivo de Mogi. Motivo: falta de pagamento. Tábua de salvação da empresa sucessora da Transportes e Turismo Eroles na prestação de serviços, a Visul chegou, colocou dezenas de veículos à disposição da população de Mogi e passou a pagar as contas de uma empresa à beira da falência, até aliviar sua situação. Confiando nos pagamen- tos previamente acordados, recebeu uma parte e ficou es- perando o pagamento de R$ 1 milhão. Em vão. No mundo impune dos negócios, é possível arrastar dí- vidas, inverter a história e os fatos e dizer que o devedor, no fim das contas, numa regra três, é credor. É o caso do diretor da Mito, Alexandre Eroles, tido e havido, nos últimos tem- pos, por negar as evidentes dificuldades financeiras pelas quais passa seu grupo. Quanto mais o grupo afunda, mais seus proprietários cavam novos buracos. Em Suzano, a Visul vive um relacionamento difícil com a prefeitura, o que precisa ser revisto, negociado, no sentido mais nobre da palavra, para que o transporte coletivo, que tem recebido grandes investimentos públicos, seja realmente decente, eficiente e digno de uma população honesta, que paga seus tributos. Em ambos os casos, o que se tem, no resumo de tudo, é o prejuízo ao usuário de transporte coletivo. Em Mogi, porque quem se propôs a consertar parte do sistema, não recebe o que lhe é devido. Em Suzano, a razão é uma incompatibili- dade política, que precisa ser vencida o mais rapidamente possível, antes tarde do que nunca. CIDADÃO POR LEANDRO DILON ITAQUÁ: CADÊ O ASFALTO O comerciante Marcolino Beto, 43 anos, quer saber quando começará as obras de pavimentação no bairro Aracaré. Segundo Beto, a prefeitura divulgou que rece- beu a verba para consertar as ruas: “As vias aqui estão em péssimas condições. Quando chove, parece um rio. Que- ro saber quando começam as obras. O que falta agora?”. BRAS SANTOS Repórter do Diário do Alto Tietê Tribuna Livre A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que serão feitos estudos e, posteriormente, encaminhados ao planejamento de futuras obras, que poderão dar uma resposta. Ainda não existe previsão para o início dos serviços. Tudo virado: placa de denominação de rua, em Suzano, além de completamente danificada, ainda se encontra de ponta cabeça DELEGADO De investigador a investigado. Essa é a situação do delega- do-titular de Santa Isabel, Jorge Vidal, que deverá ter a vida devassada pela Delegacia Seccional de Guarulhos. DENÚNCIA Um advogado mogiano contratado pelo prefeito Hélio Bus- cariolli (PSDB) denunciou Vidal por prevaricação (tornou pública investigação em segredo de Justiça) e juntou provas de que o delegado seria candidato a prefeito. POLÊMICA A investigação comandada por Vidal terminou com a pri- são de quatro secretários municipais de Santa Isabel. O de- legado jura que não é candidato. Não se sabe que tipo de trabalho a Seccional irá fazer. CENTENÁRIO - I O governo divulgou ontem um calendário de eventos mar- cados para a capital e várias cidades do Estado referentes ao centenário da imigração japonesa. FERRAZ: LINHA CRUZADA O servidor público Vitor Campagnoli, de 22 anos, que mora em Ferraz de Vasconcelos, reclama que está sem te- lefone há vários dias. Segundo ele, a linha fica cruzada e a Telefônica diz que vai arrumar, mas já se passaram mais de 15 dias e nada: “O engraçado é que, se a gente não paga, tem multa. Quero ver se eles vão descontar esses dias da conta”. O número do telefone é 4657-5040. CENTENÁRIO - II Até junho haverá inaugurações de praças (cidade de Re- gistro), caminhadas e até eventos em cidades banhadas pelo rio Tietê. Mogi das Cruzes e Suzano não fazem parte do ro- teiro de homenagens. MILHÕES Mogi vai investir quase R$ 4 milhões no Parque Centenário e ficou de fora da lista. Suzano quer gastar até R$ 3 milhões e também não foi lembrada. É o Alto Tietê, sempre esquecido. TRABALHADOR Em Itaquá, continua a novela sobre a instalação de um Centro de Atividades do Trabalhador (CAT) que será (ou se- ria) construído pelo Sesi ao custo de R$ 6 milhões. LICENÇAS A única ação da prefeitura para garantir o CAT é liberar um terreno. Mas isso está difícil e a obra já atrasou dois anos. O prefeito Armando da Farmácia (PR) disse ontem que a obra começa neste semestre. O DAT enviou a reclamação para a Telefônica no último dia 17 de março, mas até o fechamento desta edição não recebeu nenhuma resposta da operadora de telefonia fixa. MOGI DAS CRUZES Hospital Luzia de P. Melo 4699-8800 Santa Casa 4799-3222 Delegacia Central 4799-1212 Prefeitura 4798-5000 Câmara 4798-9500 Fórum 4799-8877 Polícia Militar 190 Bombeiros 193 Semae 115 Bandeirante Energia 0800 7210123 Santa Casa 4748-2400 Delegacia Central 4748-1131 Polícia Militar 4748-1135 Bombeiros 4748-1234 Prefeitura 4745-2000 Câmara 4744-8000 Fórum 4748-1099 Sabesp 4748-6911 Bandeirante Energia 0800 7210123 SUZANO ITAQUAQUECETUBA Hospital Municipal 4647-0912 Hospital Santa Marcelina 4645-4200 Delegacia Central 4647-0143 1º Distrito Policial 4649-6411 Prefeitura 4640-1000 Câmara 4647-0550 Fórum 4640-3454 Sabesp 4647-0689 Bandeirante Energia 0800 7210123 POÁ Hospital Municipal 4636-3200 Sabesp 4638-2084 Delegacia Central 4638-1133 Bandeirante Energia 4639-9699 Câmara 4638-2300 Fórum 4638-1788 Hospital Regional 4674-8400 Sabesp 4676-2545 Delegacia Central 4678-1010 FERRAZ ARUJÁ Sabesp 4655-4770 Delegacia Central 4655-3222 Elektro 0800-70101002 Câmara 4652-7000 Fórum 4655-2175 Santa Casa 4656-1333 Dir. de Água e Esgoto 4656-8700 / 8710 Delegacia Central 4656-2211 Elektro 0800 70101002 Câmara 4656-2144 Fórum 4656-1641 SANTA ISABEL GUARAREMA Santa Casa 4693-1133 Sabesp 4693-1239 Delegacia Central 4693-1118 Bandeirante Energia 0800 7210123 Câmara 4693-1114 Fórum 4693-1124 / 1426 BIRITIBA MIRIM Hospital Arthur Alberto Nardi 4692-1407/1403 Sabesp 4692-4867 Delegacia Central 4692-1016 Polícia Militar 4692-1090 Energia Eletrica 4692-1166 Câmara 4692-1388 Prefeitura 4692-1211 SALESÓPOLIS Santa Casa 4696-1411 / 1824 Sabesp 4696-1441 / 1727 Delegacia Central 4696-1714 Bandeirante Energia 0800 7210123 Câmara 4696-1333 / 1716 Fórum 4696-1848 TELEFONES ÚTEIS Bandeirante Energia 0800 7210123 Câmara 4674-1818 Fórum 4678-2566 RECLAMAÇÕES PARA O DAT CIDADÃO 4723-6301 [email protected] APOSENTADOS E PENSIONISTAS FINAL PAGAMENTO 1 25/03 2 26/03 3 27/03 4 28/03 5 31/03 FINAL PAGAMENTO 6 01/04 7 02/04 8 03/04 9 04/04 0 07/04 FINAL ABRIL 1 e 6 1 2 e 7 2 3 e 8 3 4 e 9 4 5 e 0 7 Para benefícios acima de 1 salário mínimo SUZANO: UM MÊS SEM LUZ A publicitária Denise Maiorano, de 36 anos, reclama que a Estrada do Kidani, na altura do nº 280, no Parque Astúrias, está sem iluminação há mais de um mês. De acordo com a moradora, já foram feitas três reclamações para a distri- buidora de energia, mas nada foi feito até o momento: “O local é uma área com chácaras, que sem luz fica muito pe- rigosa. São seis postes que estão com problemas”. Para benefícios até 1 salário mínimo Cidadania e Serviços Cidadania e Serviços Rua Monsenhor Nuno, 586 - Centro - Suzano SP - Cep: 08674-090 - Tel.: 4741-8800 Diretor Administrativo e Financeiro Luiz Francisco Dias Diretor-Presidente Sidney Antonio de Moraes O DAT enviou a reclamação para a Bandeirante Energia no último dia 17 de março, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta. LOTECA MEGA-SENA LOTERIAS Concurso 952 (15/3) Concurso 304 - (17/3) LOTOFÁCIL 306 (17/3) Concurso 001 – 02 – 04 – 05 – 08 11 – 12 – 13 – 14 – 15 16 – 18 – 19 – 20 – 25 LOTOMANIA Concurso 810 - (15/3) 01 – 04 – 05 – 06 – 08 – 15 – 16 – 24 – 27 – 36 42 – 49 – 55 – 56 – 67 – 68 – 70 – 72 – 79 – 98 LOT. FEDERAL Concurso 4.225 - (15/3) 1º 22.959 R$ 300.000,00 2º 02.619 R$ 18.000,00 3º 55.365 R$ 12.000,00 4º 53.721 R$ 9.000,00 5º 06.233 R$ 6.000,00 QUINA Concurso 1.877 (18/3) 13 – 40 – 65 – 69 – 77 DUPLA SENA Concurso 641 - (18/3) 1º Sorteio: 21 – 31 – 32 – 36 – 38 – 40 2º Sorteio: 08 – 11 – 12 – 28 – 32 – 43 1 Flamengo 2 X 3 Botafogo 2 4 Palmeiras 4 X 1 São Paulo 3 0 Tuna Luso 0 X 1 Remo 4 0 Vila Nova 0 X 4 Atlético 5 0 Náutico 0 X 1 Sport 6 Bahia 0 X 0 Itabuna 7 Itabaiana 1 X 2 Sergipe 8 Ceará 2 X 1 Itapipoca 9 2 Joinville 2 X 2 Criciúma 10 Ipatinga 1 X 0 Atlético 11 Santa Cruz 2 X 3 Grêmio 12 Fluminense 2 X 0 Americano 13 Corinthians 2 X 2 Juventus 14 Ponte Preta 4 X 2 Guarani 02 – 11 – 18 – 27 – 30 – 54 TIMEMANIA Concurso 3 - (15/3) 09 – 21 – 29 – 36 – 43 – 72 – 74 Time do coração: Náutico/PE DIARIOPAG02PB.indd 2 DIARIOPAG02PB.indd 2 18/3/2008 22:48:29 18/3/2008 22:48:29

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Page 1: Teste Jornal

QUARTA-FEIRA, 19 de março de 20082

Editorial

IMAGEM MONALISA VENTURA

Casos e casosO DAT publicou ontem: a Viação Suzano, por meio de uma

empresa de sua propriedade, a Primavera, entrou numa bri-ga judicial com a Mito Turismo, uma das concessionárias de transporte coletivo de Mogi. Motivo: falta de pagamento.

Tábua de salvação da empresa sucessora da Transportes e Turismo Eroles na prestação de serviços, a Visul chegou, colocou dezenas de veículos à disposição da população de Mogi e passou a pagar as contas de uma empresa à beira da falência, até aliviar sua situação. Confi ando nos pagamen-tos previamente acordados, recebeu uma parte e fi cou es-perando o pagamento de R$ 1 milhão. Em vão.

No mundo impune dos negócios, é possível arrastar dí-vidas, inverter a história e os fatos e dizer que o devedor, no fi m das contas, numa regra três, é credor. É o caso do diretor da Mito, Alexandre Eroles, tido e havido, nos últimos tem-

pos, por negar as evidentes difi culdades fi nanceiras pelas quais passa seu grupo. Quanto mais o grupo afunda, mais seus proprietários cavam novos buracos.

Em Suzano, a Visul vive um relacionamento difícil com a prefeitura, o que precisa ser revisto, negociado, no sentido mais nobre da palavra, para que o transporte coletivo, que tem recebido grandes investimentos públicos, seja realmente decente, efi ciente e digno de uma população honesta, que paga seus tributos.

Em ambos os casos, o que se tem, no resumo de tudo, é o prejuízo ao usuário de transporte coletivo. Em Mogi, porque quem se propôs a consertar parte do sistema, não recebe o que lhe é devido. Em Suzano, a razão é uma incompatibili-dade política, que precisa ser vencida o mais rapidamente possível, antes tarde do que nunca.

CIDADÃOPOR LEANDRO DILON

ITAQUÁ: CADÊ O ASFALTO

O comerciante Marcolino Beto, 43 anos, quer saber quando começará as obras de pavimentação no bairro Aracaré. Segundo Beto, a prefeitura divulgou que rece-beu a verba para consertar as ruas: “As vias aqui estão em péssimas condições. Quando chove, parece um rio. Que-ro saber quando começam as obras. O que falta agora?”.

BRAS SANTOSRepórter do Diário do Alto Tietê

Tribuna Livre

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que serão feitos estudos e, posteriormente, encaminhados ao planejamento de futuras obras, que poderão dar uma resposta. Ainda não existe previsão para o início dos serviços.

Tudo virado: placa de denominação de rua, em Suzano, além de completamente danifi cada, ainda se encontra de ponta cabeça

DELEGADODe investigador a investigado. Essa é a situação do delega-

do-titular de Santa Isabel, Jorge Vidal, que deverá ter a vida devassada pela Delegacia Seccional de Guarulhos.

DENÚNCIAUm advogado mogiano contratado pelo prefeito Hélio Bus-

cariolli (PSDB) denunciou Vidal por prevaricação (tornou pública investigação em segredo de Justiça) e juntou provas de que o delegado seria candidato a prefeito.

POLÊMICAA investigação comandada por Vidal terminou com a pri-

são de quatro secretários municipais de Santa Isabel. O de-legado jura que não é candidato. Não se sabe que tipo de trabalho a Seccional irá fazer.

CENTENÁRIO - IO governo divulgou ontem um calendário de eventos mar-

cados para a capital e várias cidades do Estado referentes ao centenário da imigração japonesa.

FERRAZ: LINHA CRUZADA

O servidor público Vitor Campagnoli, de 22 anos, que mora em Ferraz de Vasconcelos, reclama que está sem te-lefone há vários dias. Segundo ele, a linha fi ca cruzada e a Telefônica diz que vai arrumar, mas já se passaram mais de 15 dias e nada: “O engraçado é que, se a gente não paga, tem multa. Quero ver se eles vão descontar esses dias da conta”. O número do telefone é 4657-5040.

CENTENÁRIO - IIAté junho haverá inaugurações de praças (cidade de Re-

gistro), caminhadas e até eventos em cidades banhadas pelo rio Tietê. Mogi das Cruzes e Suzano não fazem parte do ro-teiro de homenagens.

MILHÕESMogi vai investir quase R$ 4 milhões no Parque Centenário

e fi cou de fora da lista. Suzano quer gastar até R$ 3 milhões e também não foi lembrada. É o Alto Tietê, sempre esquecido.

TRABALHADOREm Itaquá, continua a novela sobre a instalação de um

Centro de Atividades do Trabalhador (CAT) que será (ou se-ria) construído pelo Sesi ao custo de R$ 6 milhões.

LICENÇASA única ação da prefeitura para garantir o CAT é liberar

um terreno. Mas isso está difícil e a obra já atrasou dois anos. O prefeito Armando da Farmácia (PR) disse ontem que a obra começa neste semestre.

O DAT enviou a reclamação para a Telefônica no último dia 17 de março, mas até o fechamento desta edição não recebeu nenhuma resposta da operadora de telefonia fi xa.

MOGI DAS CRUZESHospital Luzia de P. Melo 4699-8800

Santa Casa 4799-3222

Delegacia Central 4799-1212

Prefeitura 4798-5000

Câmara 4798-9500

Fórum 4799-8877

Polícia Militar 190

Bombeiros 193

Semae 115

Bandeirante Energia 0800 7210123

Santa Casa 4748-2400

Delegacia Central 4748-1131

Polícia Militar 4748-1135

Bombeiros 4748-1234

Prefeitura 4745-2000

Câmara 4744-8000

Fórum 4748-1099

Sabesp 4748-6911

Bandeirante Energia 0800 7210123

SUZANO

ITAQUAQUECETUBAHospital Municipal 4647-0912

Hospital Santa Marcelina 4645-4200

Delegacia Central 4647-0143

1º Distrito Policial 4649-6411

Prefeitura 4640-1000

Câmara 4647-0550

Fórum 4640-3454

Sabesp 4647-0689

Bandeirante Energia 0800 7210123

POÁHospital Municipal 4636-3200

Sabesp 4638-2084

Delegacia Central 4638-1133

Bandeirante Energia 4639-9699

Câmara 4638-2300

Fórum 4638-1788

Hospital Regional 4674-8400

Sabesp 4676-2545

Delegacia Central 4678-1010

FERRAZ

ARUJÁSabesp 4655-4770

Delegacia Central 4655-3222

Elektro 0800-70101002

Câmara 4652-7000

Fórum 4655-2175

Santa Casa 4656-1333

Dir. de Água e Esgoto 4656-8700 / 8710

Delegacia Central 4656-2211

Elektro 0800 70101002

Câmara 4656-2144

Fórum 4656-1641

SANTA ISABEL

GUARAREMASanta Casa 4693-1133

Sabesp 4693-1239

Delegacia Central 4693-1118

Bandeirante Energia 0800 7210123

Câmara 4693-1114

Fórum 4693-1124 / 1426

BIRITIBA MIRIMHospital Arthur Alberto Nardi 4692-1407/1403

Sabesp 4692-4867

Delegacia Central 4692-1016

Polícia Militar 4692-1090

Energia Eletrica 4692-1166

Câmara 4692-1388

Prefeitura 4692-1211

SALESÓPOLISSanta Casa 4696-1411 / 1824

Sabesp 4696-1441 / 1727

Delegacia Central 4696-1714

Bandeirante Energia 0800 7210123

Câmara 4696-1333 / 1716

Fórum 4696-1848

TELEFONES ÚTEISBandeirante Energia 0800 7210123

Câmara 4674-1818

Fórum 4678-2566

RECLAMAÇÕES PARA

O DAT CIDADÃO [email protected]

APOSENTADOS E PENSIONISTAS

FINAL PAGAMENTO1 25/032 26/033 27/034 28/035 31/03

FINAL PAGAMENTO6 01/047 02/048 03/049 04/040 07/04

FINAL ABRIL1 e 6 12 e 7 23 e 8 34 e 9 45 e 0 7

Para benefícios acima de 1 salário mínimo

SUZANO: UM MÊS SEM LUZ

A publicitária Denise Maiorano, de 36 anos, reclama que a Estrada do Kidani, na altura do nº 280, no Parque Astúrias, está sem iluminação há mais de um mês. De acordo com a moradora, já foram feitas três reclamações para a distri-buidora de energia, mas nada foi feito até o momento: “O local é uma área com chácaras, que sem luz fi ca muito pe-rigosa. São seis postes que estão com problemas”.

Para benefícios até 1 salário mínimo

Cidadania e ServiçosCidadania e ServiçosRua Monsenhor Nuno, 586 - Centro - Suzano SP - Cep: 08674-090 - Tel.: 4741-8800

Diretor Administrativo e Financeiro

Luiz Francisco DiasDiretor-Presidente

Sidney Antonio de Moraes

O DAT enviou a reclamação para a Bandeirante Energia no último dia 17 de março, mas até o fechamento desta edição não recebeu resposta.

LOTECA

MEGA-SENA

LOTERIAS

Concurso 952 (15/3)

Concurso 304 - (17/3)

LOTOFÁCIL 306 (17/3)Concurso

001 – 02 – 04 – 05 – 0811 – 12 – 13 – 14 – 15 16 – 18 – 19 – 20 – 25

LOTOMANIAConcurso 810 - (15/3)

01 – 04 – 05 – 06 – 08 – 15 – 16 – 24 – 27 – 3642 – 49 – 55 – 56 – 67 – 68 – 70 – 72 – 79 – 98

LOT. FEDERALConcurso 4.225 - (15/3)

1º 22.959 R$ 300.000,00 2º 02.619 R$ 18.000,00 3º 55.365 R$ 12.000,00 4º 53.721 R$ 9.000,00 5º 06.233 R$ 6.000,00

QUINAConcurso 1.877 (18/3)

13 – 40 – 65 – 69 – 77

DUPLA SENAConcurso 641 - (18/3)

1º Sorteio: 21 – 31 – 32 – 36 – 38 – 40 2º Sorteio: 08 – 11 – 12 – 28 – 32 – 43

1 Flamengo 2 X 3 Botafogo 2 4 Palmeiras 4 X 1 São Paulo 3 0 Tuna Luso 0 X 1 Remo 4 0 Vila Nova 0 X 4 Atlético 5 0 Náutico 0 X 1 Sport 6 Bahia 0 X 0 Itabuna 7 Itabaiana 1 X 2 Sergipe

8 Ceará 2 X 1 Itapipoca 9 2 Joinville 2 X 2 Criciúma 10 Ipatinga 1 X 0 Atlético 11 Santa Cruz 2 X 3 Grêmio 12 Fluminense 2 X 0 Americano 13 Corinthians 2 X 2 Juventus 14 Ponte Preta 4 X 2 Guarani

02 – 11 – 18 – 27 – 30 – 54

TIMEMANIAConcurso 3 - (15/3)

09 – 21 – 29 – 36 – 43 – 72 – 74 Time do coração: Náutico/PE

DIARIOPAG02PB.indd 2DIARIOPAG02PB.indd 2 18/3/2008 22:48:2918/3/2008 22:48:29

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QUARTA-FEIRA, 19 de março de 2008 3

mum na Câmara de Suzano. A pauta está com seis itens.

O vereador Denis Cláudio da Silva (PSDB) foi o autor de três projetos de lei. Ele pro-põe que se torne obrigatório destinar áreas para estaciona-mento de bicicletas em sho-ppings, hipermercados, gran-des lojas de departamentos e instituições fi nanceiras. “Não determinamos área específi -ca para isso, porque não po-demos. O projeto é para be-nefi ciar a população de baixa renda que, quando se depara com estacionamentos pagos, opta por deixar o transporte na rua. Dessa forma, eles têm uma opção”, conta.

A outra proposta proíbe que sejam jogados em quintais e garagens das casas na cidade, panfl etos, folhetos e outros im-pressos publicitários. “É um grande problema na cidade. No entanto, não iremos dei-xar ninguém sem emprego. Os entregadores poderão colocar os panfl etos nas caixas de cor-reio ou entregar os informes nas mãos dos moradores da casa”, explica.

A última proposta de sua autoria quer reorganizar a estrutura administrativa da Câmara.

O vereador Israel Sampaio de Lacerda Filho (PTB) tam-bém fez um projeto de lei que isenta do pagamento do Impos-to Predial e Territorial Urbano (IPTU), as viúvas pensionis-tas de policiais civis e militares, bombeiros e guardas-munici-pais mortos em serviço e que moravam em Suzano.

Como se não houvesse mais nada para fazer, o presidente da Câmara de Suzano, Ger-son Mamede (PDT), resolveu apresentar duas moções para apoiar projetos apresentados por vereadores de outros mu-nicípios. Hoje, os parlamenta-res suzanenses terão de perder seu precioso tempo para votar as boas referências de Mame-de a colegas e trabalhos que nada têm a ver com a realida-de do município.

Uma moção diz respeito a uma sugestão de apoio a uma parlamentar de Arujá, Ana Cris-tina Poli (PR), que solicita, por meio de outra moção, a des-tinação de psicólogo, psico-pedagogo e assistente social para atuar nas escolas esta-duais do município. A outra é para aprovar projeto do mesmo tipo da vereadora Tânia Bac-celli (PT), de Sorocaba, que apóia reivindicações encami-nhadas pelos representantes da Defensoria Pública aos de-putados estaduais.

De acordo com a Assesso-ria de Imprensa da Câmara, o apoio a moções de outras ci-dades tem apenas a fi nalida-de de servir como registro, ou seja, um instrumento político dos vereadores, que, na prá-tica, é uma perda de tempo e dinheiro.

Os documentos da primeira moção devem ser encaminha-dos ao governador José Serra (PSDB) e à Câmara de Arujá, enquanto o segundo deve ser notifi cado à Assembléia Le-gislativa e também à Casa de Leis sorocabana. O irônico de tudo isso é que Mamede está lutando pela moção de uma vereadora do PT, partido com o qual briga em sua cidade.

Outros projetosA sessão de hoje promete ser

tranqüila, se não houver pro-testos de última hora e troca de ofensas entre parlamentares, o que já está se tornando co-

SuzanoSuzano

Justiça cancelou 3,3 mil títulos em Suzano no ano passado. Eleitores faltaram a três pleitos seguidos e não justifi caram a ausência

Mamede: trabalhos inúteis

Lacerda: mandado de segurança

Eleições 2008

PT e PMDB devem se unir em SP. Aqui, aliança também pode ocorrer

TIAGO PANTALEONDe Suzano

O cenário político que vai se consolidando a cada dia em São Paulo entre

o PT e o PMDB para uma forte aliança nas eleições munici-pais poderá ter refl exos muito em breve em Suzano. Enquan-to os petistas paulistanos, de maneira escancarada, já ofe-receram a vaga de candidato a vice-prefeito aos peemedebistas na chapa que deverá ter como candidata a ex-prefeita e minis-tra do Turismo, Marta Suplicy (PT), e o apoio à candidatura do ex-governador Orestes Quér-cia (PMDB) a uma das vagas do Senado em 2010, políticos

suzanenses dos dois partidos dizem que não há nada conver-sado a respeito para repetir na cidade o eventual acordo. No entanto, também não descar-tam a possibilidade.

A boa sintonia que existe hoje entre os dois partidos seria su-fi ciente para justifi car uma pos-sível aliança no pleito majori-tário e, assim, ganhar bastante força na tentativa de reeleição do prefeito Marcelo Candido (PT). O relacionamento é tão bom que a administração mu-nicipal possui dois importantes aliados na Câmara de Suzano, que fazem a diferença nas vo-tações de interesse da prefei-tura: Lúcia dos Santos Monti-

Acordo de Marta com Quércia deve se concretizar na capital. Em Suzano, composição com o PT é um sonho para Bio

beller e Evilaço Reis. Os líderes dos partidos qui-

seram despistar qualquer es-peculação. “O PMDB de Su-zano é aliado e está no raio

de nossas coligações. Existe a possibilidade de fazermos a coligação com eles e outros partidos com quem também estamos conversando”, comen-

tou o presidente do diretório municipal do PT de Suzano, Josué Ferreira. “O que temos é predisposição. Não há nada conversado com o PMDB nes-se sentido”, completou.

Para o presidente do diretó-rio municipal do PMDB, Wal-ter Bio, ex- correligionário do ex-prefeito Estevam Galvão de Oliveira (DEM), a legenda faz uma boa avaliação do atual go-verno e não esconde a satisfa-ção que teria se realmente fosse

escolhida a “noiva” do PT neste ano. “O Candido vem fazendo um bom trabalho e uma do-bradinha assim seria interes-sante. Essa possibilidade não pode ser descartada”, disse. Se-gundo ele, uma decisão deve sair entre abril e maio.

Ainda assim, fi ca no ar a in-certeza por parte do PMDB, uma vez que o partido tem um histó-rico de alianças com Estevam– que deve disputar novamente uma eleição ao Executivo – e fez o médico Mário Murakami candidato a vice do concorren-te de Candido, derrotado em 2004, o empresário José Au-gusto Cardoso Filho (PSDB), o Zé Cardoso.

Os líderes dos partidos quiseram despistar qualquer especulação

Candido: leque de apoios

Sem ter o que fazer, Mamede homenageia outros municípios

Perda de tempo

Os parlamentares terão de perder seu tempo para votar as referên-cias de Mamede a cole-gas que nada têm a ver com o município

Lacerda vai hoje à Justiça para obter informaçõesA Câmara de Suzano proto-

colará hoje no fórum mandado de segurança requerendo in-formações do prefeito Marcelo Candido (PT) acerca de dois requerimentos não respondi-dos. Ambos são de autoria do vereador Israel Sampaio de La-cerda Filho (PTB) e tratam do reajuste salarial para os servi-dores públicos municipais e dos custeios extras de secre-tários e seus gabinetes.

Os dois documentos foram

aprovados por unanimidade na sessão do dia 13 de feve-reiro e, na segunda-feira, o parlamentar recebeu as res-postas por parte do Executivo. Insatisfeito com o conteúdo do posicionamento do Executivo, Lacerda solicitou à Câmara a elaboração de um mandado de segurança para ter as in-formações.

Um dos requerimentos ques-tionava Candido por que a pre-feitura ainda não havia feito o

reajuste do salário dos servi-dores e qual a data em que a administração municipal pre-tendia aplicar o índice.

OutroJá o outro requerimento ti-

nha como objetivo saber da prefeitura sobre os custeios a mais dos secretários munici-pais e seus gabinetes, relacio-nados a gastos não previstos inicialmente no Orçamento para as pastas.

Sem resposta

Bio faz elogios ao prefeito

Tribunal cancela 3,3 mil títulos eleitoraisEleições

O Tribunal Superior Eleito-ral (TSE) cancelou 3.363 títulos eleitorais em 2007 no municí-pio de Suzano. Os documen-tos foram anulados, segundo explicação do cartório da 181ª. Zona Eleitoral, porque os elei-tores fi caram mais de três plei-tos sem comparecer às urnas ou justifi car sua ausência. O Tribunal ainda registra que, até o fi nal do ano passado, mais 3,8 mil títulos estavam pas-síveis de cancelamento pelo mesmo motivo.

Durante o ano passado, hou-ve uma operação para a inva-lidação de títulos que estavam

em situação irregular, o que re-sultou nos mais de 3 mil docu-mentos suspensos. No entanto, quem estiver com o título can-celado ainda tem uma chance de regularizar sua situação. Até o dia 7 de maio, os cartórios estarão recebendo os eleito-res que estão com defasagem nas urnas, para que a revisão do título seja feita. Esse tam-bém é o prazo para o término do alistamento (obtenção de títulos por aqueles que ainda não o possuem) e da transfe-rência do local de voto.

O TSE também informou que outros 33 títulos aguarda-

vam para ser cancelados por “outros motivos”, e 489 pesso-as regularizaram sua situação no ano passado. Até o fi nal de 2007, Suzano registrava o nú-mero de 167.443 eleitores em seu território.

Quem estiver com problemas no título, pode enfrentar difi -culdades em tirar o CPF, tomar posse em um emprego obtido por meio de concurso público, tirar passaporte, fazer emprés-timo em bancos do governo e até fi car sem matrícula em instituições de ensino.

Em 2005, o TSE cancelou pouco mais de 1,9 mil títulos de

eleitor em Suzano. Já em 2006, ano de eleição para a escolha de presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais, foram anulados apenas 363 documentos. Isso signifi ca que em 2007, foram cancelados quase dez vezes mais títulos do que em 2006.

Além da 181ª Zona Eleitoral, que fi ca na travessa Miramba-va, Suzano também tem a 415ª zona, situada na rua Benjamin Constant. No ato do alistamento eleitoral, o eleitor pode escolher o local em que prefere votar. Na cidade, existem 60 locais de votação e 435 seções.(K.C.)

Osvaldo Birke

Amilson RibeiroMonalisa Ventura

DivulgaçãoDaniel Carvalho

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QUARTA-FEIRA, 19 de março de 20086 CidadesCidades

O secretário de Transpor-tes de Mogi das Cruzes, No-buo Aoki Xiol, e os gestores da Mito Turismo garantiram ontem que os passageiros das linhas municipais não serão afetados por mais uma crise que envolve a sucessora da Eroles.

Desta vez, a Mito está de-vendo para a transportado-ra Primavera que, no fi nal de 2006, assumiu a gerência e alugou cerca de 70 coletivos à empresa que tem concessão para transportar passageiros na cidade.

Em razão da falta de paga-mento dos aluguéis dos ônibus, a Primavera (que faz parte da Viação Suzano – Visul) ingres-sou na Justiça local com um pe-dido de reintegração da posse dos veículos alugados.

Até o fi nal da tarde, o Poder Judiciário não tinha decidido se os carros seriam devolvidos à Primavera/Visul. A senten-ça poderá ser divulgada hoje pelo Tribunal de Justiça.

Mas mesmo que a decisão seja pela reintegração (inicial-mente de 30 coletivos), o aten-dimento aos usuários não será comprometido, segundo o gestor da empresa da família Eroles, Marco Aurélio Amorim.

Durante a tarde de ontem,

ele se reuniu com o secretá-rio Xiol para garantir que os gestores da Mito têm com-promissos fi rmados com a prefeitura mogiana e com os passageiros.

“Mesmo que o juiz decida reintegrar os veículos à Prima-vera, isso não quer dizer que os carros deixarão de circular na cidade e atender a popu-lação. Existe uma difi culdade na relação entre os diretores da Mito e os gestores que es-tão administrando a empresa. Esta difi culdade ocorre princi-palmente por causa das ações trabalhistas. Mas essa situa-ção não vai infl uenciar na pres-tação do serviço”, assegurou Amorim.

De acordo com ele, a em-presa da família Eroles deve mais de R$ 1 milhão à Prima-vera, uma vez que a locação dos veículos não é paga desde o início de 2007.

O secretário Xiol destacou que a administração munici-pal está monitorando mais um início de crise no transporte coletivo da cidade: “Já fomos informados sobre a ação pro-posta pela Primavera para re-ceber os aluguéis e temos a ga-rantia que, independente da decisão judicial, a operação será mantida”, informou. (B.S.)

Transportes

BRAS SANTOSDe Itaquá

O prefeito de Itaquaque-cetuba, Armando Ta-vares Filho (PR), o Ar-

mando da Farmácia, informou ontem que a cidade começará a receber, a partir do próximo dia 25, os primeiros serviços do pacote de obras de R$ 33 milhões. “Vamos desenvol-ver obras de infra-estrutura em diversos pontos da cida-de. A empreiteira MWE venceu a concorrência pública que a prefeitura abriu no ano passado e agora vai começar a fazer os serviços previstos no contrato”, afi rmou o prefeito em conversa por telefone com o DAT.

Ele explicou que pretende, na semana que vem, fazer o

lançamento ofi cial do pacote de obras, que terá como car-ro-chefe obras de pavimenta-ção e instalação de guias e sar-jetas em bairros da periferia do município, que tem cerca de 400 mil habitantes e está na lista dos mais carentes da Grande São Paulo. “Na próxima semana, será possível identi-fi car vários pontos com obras do pacote que vai melhorar as condições de vida do povo de Itaquá”, comentou Armando da Farmácia.

O prefeito preferiu não ante-cipar quais bairros serão mais benefi ciados com os investi-mentos previstos, que deverá incluir a melhoria de escolas municipais e postos de saúde.

“A nossa expectativa é terminar

estas obras num prazo de 120 dias. Abrimos uma concorrên-cia de R$ 35 milhões, mas com o deságio (redução do preço) provocado pela disputa entre as empresas, o custo caiu para R$ 33 milhões. Deste total, R$ 23 milhões foram liberados pelo Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi , vinculado ao governo estadual) e o restante (R$ 10 milhões) são verbas da Prefei-tura de Itaquá”, explicou.

AsfaltoArmando da Farmácia ob-

servou que, mesmo com as obras previstas no pacote, a prefeitura não terá condições de pavimentar todas as ruas da cidade até o fi nal deste ano,

Pavimentação começa na semana que vem

As obras fazem parte de um pacote de R$ 33 milhões anunciado pelo prefeito Armando da Farmácia. Escolas e postos de saúde também receberão melhorias

Itaquá

Parte dos investimentos será para a pavimentação de ruas Armando: pacote de obras

quando terminará o primei-ro mandato do prefeito do PR. Armando vai disputar a reelei-ção e é considerado o favorito em pesquisas encomendadas por partidos políticos.

“Quando cheguei na prefei-tura, Itaquá tinha cerca de 20% das ruas asfaltadas. Vamos al-cançar 60% de ruas e avenidas pavimentadas. O restante fi -cará para o próximo prefeito fazer”, argumentou ele.

PacotesAlém de Itaquá, pelo menos

mais duas cidades do Alto Tie-tê prometem pacotes de obras para os próximos meses. Mogi das Cruzes prevê investir mais de R$ 70 milhões em projetos de infra-estrutura, como cana-lização de córregos e abertura de vias. A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, por sua vez, fala em investir, pelo menos, R$ 40 milhões também em obras de infra-estrutura. Estes dois municípios foram benefi ciados com a aprovação de projetos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Ao contrário de Mogi e Ferraz, Itaquá não foi con-templada pelo PAC, mesmo as-sim deverá começar primeiro a fazer obras que benefi ciarão bairros da periferia.

Prefeitura e gestores da Mito garantem atendimento normal

Prefeitura: crise entre Mito e gestores de Suzano não afetará mogianos

EDUARDO CARDOSODe Biritiba Mirim

O prefeito de Biritiba Mirim, Roberto Pereira da Silva (PTB), o Jacaré, e o ex-presidente da Câmara Municipal Reinaldo Pereira (DEM) podem ter seus mandatos cassados devido a irregularidades na aprovação da Lei Orçamentaria de 2006. O Tribunal de Contas do Es-tado de São Paulo (TCE) não acatou o recurso de apelo fei-to por Jacaré para que o TCE reavalie a sentença proferida em agosto de 2007.

O tribunal preferiu manter o mandado de segurança so-licitado pelos vereadores Fer-nando Bolanho (PP), Marcelo Mistroni (PTB), Wellington As-sunção (PTN) e Jarbas Ezequiel Aguiar (PV), derrubando a va-lidade da lei do Executivo que aprovou o orçamento. Com isso, tanto o prefeito quanto o ve-reador podem ter processo de cassação aberto pela Câmara, por meio de denúncia popu-lar, ou pelo Ministério Público. A situação poderá se agravar com a averiguação das contas de 2007 pelo TCE, o que está prestes a ocorrer.

“Em 2006, o Reinaldo, que era presidente da Câmara, apro-vou de forma irregular a lei que reconhecia o Orçamento de 2006 e enviou para a prefei-tura promulgá-la. Os vereado-

res que pediram o mandado de segurança avisaram antes o prefeito, mas mesmo assim o Jacaré promulgou a lei”, expli-cou o advogado responsável pelo pedido de mandado de segurança, Ademir Aparecido Falque dos Santos.

Em janeiro de 2007, os vere-adores entraram com o man-dado de segurança na Justiça para impugnar a lei. A Justiça não concedeu liminar e man-dou o presidente da Câmara, que já era o Carlos Aberto Tai-no Júnior (PSDB), o Inho, jun-tamente com a prefeitura, se manifestarem sobre o caso.

“Tanto o Jacaré como o Inho disseram ao TCE que estava tudo certo. Em agosto, o juiz concedeu o mandado de segu-rança invalidando a lei”, acres-centou Santos.

PrefeitoJacaré disse que está tran-

qüilo em relação ao processo. “O nosso Orçamento de 2006 foi baseado no de 2005, o que é permitido perante a lei. Nosso departamento jurídico vai cui-dar disso”, explicou. O depar-tamento jurídico da prefeitura disse desconhecer a decisão do TCE e que, assim que for informado ofi cialmente sobre a manutenção do mandado de segurança, irá recorrer ao Su-perior Tribunal de Justiça (STJ).

Biritiba Mirim

Jacaré pode ter o mandato cassado

Mogi News Daniel Carvalho

Amilson Ribeiro

Prefeitura Municipal de Ferraz de VasconcelosATA DE REGISTRO DE PREÇOS

PREGÃO ELETRÔNICO - Nº 007/2008Aos décimo sétimo dias do mês de março do ano de 2008, a Prefeitura Municipal de Ferraz de

Vasconcelos efetua Registro de Preços para locação de maquinários e equipamentos, conforme discriminado no quadro abaixo, conforme resultado do Pregão Eletrônico n.º 007/2008.

O presente registro de preços terá a vigência de 12 (doze) meses.

Lote Descrição Qtde Unid. Preço Unit.R$ Marca

1 Locação de caminhão carroceria de madeira 10,5 toneladas. 192 Hora 108,33 M. Benz 1214

2 Locação de caminhão carroceria boiadeiro 8 toneladas. 192 Hora 97,39 F-14000

3 Locação de caminhão espargidor 6.000 Litros. 192 Hora 105,72 M. Benz 1313

4 Locação de caminhão carroceria guindauto. 192 Hora 91,14 VW 17240

5 Locação de cavalo mecânico com prancha 30.000 Kg. 192 Hora 166,66 Volvo NL 10

e Pastre 3

6 Locação de motoniveladora com escarif(16.200 kg) 192 Hora 150,52 CAT 120B

7 Locação de trator s/est. Com lamina 2,28 M3. 192 Hora 160,41 CAT D6-D

EMPRESA VENCEDORA: Construtora Kamilos Ltda.CNPJ: 50.557.404/0001-59ENDEREÇO: Estrada do Coqueiro, 200 , Itaquera, cep:08265-160.MUNICÍPIO: São Paulo - SPTELEFONE DE CONTATO: (11) 6521-4766

Os preços ofertados serão fixos e irreajustáveis. Os valores constantes desta Ata de Registro de Preços admitem revisão na forma disciplinada nas Leis nºs. 8.666/1993 e 10.520/2002, com os Decretos nº 4.820 e 4.821, de 06/01/2006.A presente Ata de Registro de Preços poderá sofrer alterações, obedecidas às disposições contidas no artigo 65 da Lei n.º 8.666/93.

As aquisições obedecerão à conveniência e às necessidades da Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos. A existência dos preços registrados na presente Ata não obriga a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos a firmar as contratações que deles poderão advir, facultando a realização de licitação específica para aquisição pretendida, sendo, porém, assegurado ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento em igualdade de condições.

Quando o preço inicialmente registrado, por motivo superveniente, tornar-se superior ao preço praticado no mercado, a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos convocará o fornecedor visando à negociação para redução de preços e sua adequação ao praticado pelo mercado. _________________________ __________________________________ Jorge Abissamra Construtora Kamilos Ltda Prefeito Contratada

EXTRATO DE CONTRATOCONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos - CONTRATADA: Aufi Veículos e Máquinas Ltda - VALOR: R$ 27.890,00. – PROCESSO: Pregão Eletrônico 009/07 - OBJETO: Aquisição de veículo. TERMO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃOPregão Eletrônico 007/2008 – Reg. de Preço para locação de máquinarios e equipamentos.O Prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Dr. Jorge Abissamra, no uso de suas atribuições legais, e considerando o disposto na Lei nº 10.520/02 e Decreto nº 4820/2006 e 4821/2006, resolve acatar a ADJUDICAÇÃO do PREGOEIRO do PREGÃO ELETRÔNICO nº 007/2008 tipo “menor preço” HOMOLOGANDO a referida licitação à empresa 01) Construtora Kamilos Ltda. os lotes 001, 002, 003, 004, 005, 006 e 007. Ferraz de Vasconcelos, 17 de Março de 2008.Dr. Jorge Abissamra - Prefeito Municipal

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃOPregão Eletrônico 008/2008 – Aquisição de 01 aparelho de raios-x e 01 aparelho de ultra-som.

O Prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Dr. Jorge Abissamra, no uso de suas atribuições legais, e considerando o disposto na Lei nº 10.520/02 e Decreto nº 4820/2006 e 4821/2006, resolve acatar a ADJUDICAÇÃO do PREGOEIRO do PREGÃO ELETRÔNICO nº 007/2008 tipo “menor preço” HOMOLOGANDO a referida licitação à empresa 01) VMI Indústria e Comércio Ltda. o lote 001, à empresa 02) Ultra Imagem do Brasil Com. Imp. E Exp. de Equip. Médicos Ltda. o lote 002. Ferraz de Vasconcelos, 17 de Março de 2008.Dr. Jorge Abissamra - Prefeito Municipal

Aviso de LicitaçãoEdital - Pregão Eletrônico 14/2008 – aquisição de máquinas e implementos agrícolas - Tipo de licitação: Menor Preço, tendo por regime de execução, Menor Preço Unitário - Cadastro de Propostas Iniciais: de 19/03/2008 á 02/04/2008 até as 09:00hs - Abertura de Propostas Iniciais: 02/04/2008 a partir das 09:15 hs - Início do Pregão (fase competitiva): 02/04/2008 a partir das: 10:30 hs - Tempo de Disputa: sistema randômico. O edital na íntegra poderá ser obtido no site: www.bbmnet.com.br “Acesso Identificado no link – licitações”. Maiores informações pelo telefone: (11) 4674-7843 ou 4675-3944.

Ferraz de Vasconcelos, 18 de março de 2008.Eriton Rodrigues da Silva – Pregoeiro

Aviso de LicitaçãoEdital - Pregão Eletrônico 15/2008 – aquisição de materias permanentes para o SAMU - Tipo de licitação: Menor Preço, tendo por regime de execução, Menor Preço Unitário - Cadastro de Propostas Iniciais: de 24/03/2008 á 03/04/2008 até as 09:00hs - Abertura de Propostas Iniciais: 03/04/2008 a partir das 09:15 hs - Início do Pregão (fase competitiva): 03/04/2008 a partir das: 14:00 hs - Tempo de Disputa: sistema randômico. O edital na íntegra poderá ser obtido no site: www.bbmnet.com.br “Acesso Identificado no link – licitações”. Maiores informações pelo telefone: (11) 4674-7843 ou 4675-3944.

Ferraz de Vasconcelos, 18 de março de 2008.Eriton Rodrigues da Silva - Pregoeiro

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QUARTA-FEIRA, 19 de março de 2008 9

O fi sioterapeuta Paulo Hi-rata, de Mogi das Cruzes, pas-sou oito anos no Japão como dekassegui com a esposa, e suas duas fi lhas nasceram no arqui-pélago. Ao retornar, depois de aperfeiçoar técnicas de mas-sagens tanto no Japão como na Tailândia, ele montou sua clínica no bairro Socorro há três anos.

Quando saíram do Brasil, em 1996, apenas sua esposa sabia falar o japonês. Hirata conta

que, estando lá, ingressou em uma escola para estudar o idio-ma e passou a se dedicar ao aprendizado da nova língua. Para ele, aprender o japonês foi muito útil no relacionamento diário com o povo.

“Muitos falam que existe pre-conceito no Japão em relação aos estrangeiros. Mas isso não é verdade. O que existe é que, muitos brasileiros não falam o japonês e não se preocupam em aprender. Isso difi culta o contato e impede

Rumo ao Japão

MARIA REGINA ALMEIDADa reportagem local

O sonho de prosperida-de e riqueza que mo-veu os primeiros imi-

grantes japoneses a deixarem sua terra natal rumo ao Brasil há cem anos é o mesmo que ainda move milhares de des-cendentes brasileiros a per-correrem o caminho inverso ao dos seus ancestrais. Medos, incertezas e o grande desejo de conquistarem algo melhor também são os mesmos sen-timentos que impusionam as novas gerações.

Os dekasseguis (como são chamados os nipo-brasileiros que vão ao Japão em busca de trabalho), motivados pelas his-tórias de sucesso trazidas por quem já passou por esta ex-periência, ainda alimentam a esperança de riqueza em um curto espaço de tempo. Porém, para que este sonho não vire pesadelo, uma série de ques-tões deve ser observada tanto na hora de embarcar como no retorno ao Brasil.

Para livrar os pretendentes a dekasseguis de qualquer ilu-são sobre a realidade que vão encontrar na Terra do Sol Nas-cente, o Centro de Informa-ção e Apoio ao Trabalhador no Exterior (Ciate) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) dão palestras e cursos gratuitos para orientar e, principalmen-te, alertá-los sobre os riscos e desafi os que encontrarão no arquipélago.

O representante regional do Ciate no Alto Tietê, Reinaldo Takashi Katsumata, que já foi um dekassegui durante cin-

Cem anos depois, o acordo que originou à imigração japonesa é revivido pelos descendentes no caminho contrário

Prevendo algumas situa-ções difíceis que os dekasse-guis geralmente enfrentam em sua “aventura” no Japão, por melhor planejada que ela seja, o Centro de Infor-mação e Apoio ao Traba-lhador no Exterior (Ciate) colocou em seu site (www.ciate.org.br) informações úteis e preciosas para quem planeja carimbar o passa-porte rumo à Terra do Sol Nascente.

Uma das questões abor-dadas pelo Ciate trata do re-laciomento pessoal. O tema pode até parecer insignifi -cante, mas não se esqueça que trata-se de uma cultu-ra bem diferente em com-paração do Brasil. Muitas vezes, segundo o Ciate, o dekassegui até se adapta bem ao trabalho, mas quan-do a relação com o chefe ou com os colegas não vai bem, isso acaba desestimu-lando-o a ir trabalhar.

“Os nikkeis, apesar da aparência semelhante ao japonês, são pessoas que nasceram e cresceram ab-sorvendo o modo de pen-sar, trabalhar, os costumes, tradições, cultura e, princi-palmente, aprenderam uma

língua que não é o japo-nês. Por isso, com certeza se deparam com proble-mas tanto no ambiente de trabalho quanto na região onde vivem”, diz um trecho do site do Ciate.

A orientação que o Cia-te dá para alguém que está com algum problema re-lacionado com o trabalho ou o dia-a-dia, é não fi car sofrendo sozinho, pois isso só faz acumular o estres-se. A sugestão é procurar alguém para uma orien-tação ou ir a algum lugar onde estrangeiros possam conversar e trocar experi-ências entre si.

Para o Ciate, o dekassegui deve observar que nem to-das as pessoas conseguem se adaptar rapidamente aos modos e costumes do Ja-pão. Outras, acabam en-trando em confl ito por não conseguir compreender o modo de pensar do povo japonês. Por isso, segundo o Ciate, é bom sempre lem-brar, sem se tornar emoti-vo, de que o Japão possui, além da diferença da lín-gua, história, costumes e cultura bastante diferentes do Brasil. (M.R.A.)

co anos, disse que a principal meta do órgão é mostrar que as difi culdades no Japão são muitas e que é preciso planejar bem a viagem. Para ele, desde que o movimento dekassegui começou, em meados da dé-cada de 80, o Japão passou por grandes transformações.

“Atualmente, os encargos previstos na legislação japo-nesa consomem cerca de 25% do salário. Não era assim no passado. Por isso, a idéia de ri-queza já não é como antes”.

Katsumata, que fez parte de uma das primeiras levas de dekasseguis, realiza palestras e organiza cursos do Ciate em parceria com o Sebrae e prefei-turas destinados a quem pro-cura um emprego na Terra do

Sol Nascente. Um dos pontos é mostrar as diferenças cultu-rais entre Brasil e Japão.

“As leis no Japão são levadas a sério. Quem faz pequenos fur-tos vai para a cadeia e não tem a pena abrandada, não importa se foi só uma caneta. Tem mui-tos brasileiros presos no Japão porque acharam que iriam se livrar da punição”, diz.

InteresseSegundo o Ciate, que tem

sede no bairro da Liberdade, em São Paulo, em média 18 mil pessoas por ano retiram o visto para trabalhar no arqui-pélago, no Consulado Geral do Japão em São Paulo, que atende os Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O Ciate não possui números específi cos do Alto Tietê.

Nos cursos, os pretendentes também são alertados sobre a jornada de trabalho, que é em média de 12 horas por dia. Os estrangeiros, ao chegarem em solo japonês, são colocados para atuar nos serviços cha-mados de kitanai (sujo), kiken (perigoso) e kitsui (pesado), co-nhecidos como três “Ks”.

“Além disso, em dia de faxina na empresa, todos os funcio-nários são convocados a fazer limpeza, ou seja, eles têm que varrer chão e lavar banheiros, não importa o cargo que ocu-pem.

Até o presidente da corpo-ração entra no mutirão”, conta Katsumata, que fi cou no Japão

Reinaldo Takashi Katsumata, do Ciate, diz que órgão mostra as difi culdades dos dekasseguis no Japão

Evidente é que as ações policiais sobre os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial contribuíram para o aparecimento de disputas internas entre “derrotistas” versus “vitoristas” desta-cando uma política xenó-foba por parte do governo brasileiro que explorava o racismo: eram os “amare-los” os culpados.

Mas, de outro lado, reforçou o problema da assimilação ou não destes estrangeiros dentro da sociedade brasi-leira. Explico melhor: é de se supor que a divisão da colô-nia entre “vitoristas” versus “derrotistas”, em Mogi, pode ser explicada num confl ito entre prósperos proprietá-rios de terra versus os que ainda não tinham se fi rma-do na sua produção.

Os primeiros, que já tinham

MÁRIO SÉRGIO DE MORAES

ARTIGO

CAPÍTULO XXXVII: VITORISTAS X DERROTISTAS (PARTE IV)obtido sucesso nos seus negó-cios, fi caram impermeáveis a uma propaganda da Shindo Rimei. Os seus adversários, os vitoristas, tiveram maior aceitação entre aqueles que estavam mais frágeis no seu processo de afi rmação agríco-la e pensavam em voltar para a sua terra natal.

Em Mogi das Cruzes, diante da ascensão rápida dos imigran-tes, de arrendatários a proprie-tários sitiantes, fez com que o sucesso material propiciasse uma aceitação maior no con-vívio com a nova terra.

Nesta cidade, os vitoristas não conseguiram enraizar-se com fi rmeza. Sobre isto afi rmou Irisho Ota: “A Segunda Guer-ra foi benéfi ca para o meu pai e para outros, porque se ven-dia muito. E ele não aderiu aos que diziam que o Japão tinha vencido a guerra”.

Outros depoimentos con-fi rmaram esta hipótese, como o do atual prefeito da cida-de, Junji Abe, que também acrescentou: “Quando perce-beram, estavam no episódio do início da guerra. Pratica-mente aí perderam a espe-rança de voltar... Bem, mas meu avô, como muitos outros, não veio com a idéia de voltar. Veio fi rme no propósito de ter uma nova existência. Daí a razão, talvez, de um maior progresso da minha família Abe... Mas muitos outros fi -cavam no processo peque-no, está certo, com a idéia de rapidamente voltar...”.

MÁRIO SÉRGIO DE MORAES, 55 anos, é professor e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), professor-titular de Cultura Brasi-leira da Universidade de Mogi das Cruzes e da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP)

Fisioterapeuta mogiano contaexperiências de sucesso

Paulo Hirata passou oito anos no Japão e estudou o idioma para se dar bem no Oriente

Dekasseguis: sonho de riqueza ainda move os descendentes

Cultura diferente pode até criarproblemas de relacionamentos

entre 1991 e 1996. O Sebrae, também preocu-

pado em dar o devido amparo aos interessados em se torna-rem um dekassegui e para ex-dekasseguis, promove cursos

com aulas presenciais ou via Internet.

SERVIÇO: Mais informações: Ciate: (11) 3207-9014 ou no sinte www.ciate.org.br. Sebrae, em Mogi: (11) 4722-8244 ou no site www.dekassegui.sebrae.com.br.

qualquer ajuda. Os brasileiros que falam em discriminação são justamente os que não sa-bem falar japonês”, disse.

Por conta do seu esforço em falar a língua, Hirata disse que fez boas amizades no Japão. A proposta inicial, quando o ca-sal saiu do Brasil, era fi car de três a quatro anos, mas acaba-ram fi cando o dobro. Período em que ele utilizou trabalhan-do em sua área profi ssional e aprimorando técnicas.

Eles trouxeram boas lem-branças do Japão, como o sis-tema de transporte que, segun-do contam, além de efi ciente é muito pontual e seguro.

A onda migratória do Brasil rumo ao Japão começou em meados da década de 80, se intensifi cou a partir dos anos 90 e se mantém até hoje. A esti-mativa é que aproximadamente 300 mil brasileiros trabalhem no arquipélago.

Daniel Carvalho

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QUARTA-FEIRA, 19 de março de 2008 13 ImóveisImóveisGarantia

Direitos e deveres de quemcompra um imóvel novo

Muitas pessoas com-pram imóveis, mas não sabem quais

são os direitos e deveres que têm sobre a garantia de manu-tenção e reparos nos imóveis. Com tantos detalhes a serem observados no momento da compra, as informações sobre os serviços de assistência téc-nica e suporte, oferecidos na pós-venda, nem sempre rece-bem a atenção necessária do comprador.

Segundo o consultor Anto-nio Paulo Terassovich, a lei do consumidor exige que cons-trutoras e incorporadoras for-neçam ao comprador do imó-vel um período de garantia de cinco anos de solidez e segu-rança. Confi ra os principais itens que devem ser observa-dos para garantir sua tranqüi-lidade futura ao adquirir um apartamento em construção ou na planta.

VistoriaA construtora de seu novo

apartamento deve fazer uma vistoria antes da entrega das chaves com o proprietário do apartamento que, por sua vez, deverá checar se o imóvel a ser entregue está adequado ao que consta em contrato. Esta medida previne futuros e in-desejáveis imprevistos.

EquipamentosConfi ra se seus equipamen-

tos são compatíveis com a ca-pacidade das instalações do imóvel, pois aparelhos elétri-cos superpotentes, ou equipa-

mentos com muitos pontos de elétrica, como computa-dores, por exemplo, poderão provocar mudanças radicais no tipo do piso ou azulejo, en-tre outras alterações bruscas no imóvel. Tais reformas não deverão prejudicar a funcio-nalidade das instalações ex-postas em contrato. Confi ra no manual do proprietário to-das as recomendações e res-trições antes de realizar refor-mas. É indispensável checar com antecedência se o imóvel poderá sofrer tais alterações ou receber seus equipamen-tos elétricos.

GarantiaA construtora tem o dever de

arcar com os defeitos denomi-nados “vícios de construção”. Os problemas causados por defeitos construtivos recaem sobre as construtoras e incor-poradoras. É importante tam-bém atentar-se para os eventu-ais problemas decorrentes do uso no dia-a-dia, cujo reparo não é de responsabilidade da construtora. Tais problemas podem ser evitados por meio da leitura do manual do pro-prietário.

ManualA entrega deste material

aos compradores é de suma importância, pois contém to-das as informações técnicas do imóvel, desde leis do consumi-dor a orientações de reforma, segurança, conservação, além de dicas de uso do empreen-dimento. A construtora tem o dever de oferecer este manu-al, mesmo porque um consu-midor bem orientado signifi ca melhor conservação do apar-tamento e um menor risco de eventuais problemas.

Consultor dá as dicas sobre as responsabilidades da construtora após a entrega das chaves ao novo proprietário

Compradores devem consultar manual do imóvel para verifi car se defeitos são de responsabilidade da construtora ou do proprietário

Profi ssionaisAo contratar empresas e

profi ssionais para reparos e reformas de seu apartamento, primeiro certifi que se a ocor-rência é de responsabilidade da construtora ou do próprio morador. É importante asse-gurar-se de que a empresa ou o profi ssional tem boas refe-rências e é capaz de se respon-sabilizar pelos danos que seu serviço possa causar ao imó-vel, como a danifi cação da im-permeabilização do banheiro pela instalação de box ou tro-ca de pisos e azulejos.

GarantiasA tabela de garantia é ofere-

cida pela construtora e auxilia

o comprador a se manter infor-mado em relação aos prazos de garantias que a empresa ofe-rece. Informe-se atentamen-te sobre quais os diferenciais oferecidos pela construtora e

confi ra as garantias que con-ferem o resultado fi nal espe-rado quando se adquire um imóvel novo, na planta ou em construção. Procure saber se a construtora tem estrutura

permanente para atendimento às solicitações de assistência técnica e quais canais colo-cam à disposição para o clien-te obter orientações e realizar reclamações.

Segundo lei do consumidor, construtoras têm de oferecer garantia de cinco anos

Monalisa Ventura

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