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2010 Tese de Mestrado Integrado Autor: Eduardo Manuel Jacinto Brás Orientador: Prof. Doutor C. A. Silva Ribeiro Co-orientador: Prof. Vitor Martins Augusto Orientador na Empresa: Sr. David Alves MIEMM Desenvolvimento e Optimização de Automatismos CAD/CAM em VB.Net

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2010 Tese de Mestrado Integrado

Autor: Eduardo Manuel Jacinto Brás

Orientador: Prof. Doutor C. A. Silva Ribeiro

Co-orientador: Prof. Vitor Martins Augusto

Orientador na Empresa: Sr. David Alves

MIEMM

Desenvolvimento e Optimização de Automatismos CAD/CAM em VB.Net

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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Tese de Mestrado Integrado

Desenvolvimento e Optimização de

Automatismos CAD/CAM em VB.Net

Autor: Eduardo Manuel Jacinto Brás

Orientador: Professor Doutor C. A. Silva Ribeiro (DEMM/FEUP) Co-orientador: Professor Vitor Martins Augusto (DEMM/FEUP) Orientador na Empresa: Sr. David Alves (Azemoldes) Julho de 2010

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CANDIDATO: Eduardo Manuel Jacinto Brás Código: 040508022

TÍTULO: Desenvolvimento e Optimização de Automatismos CAD/CAM em VB.Net

DATA: 29 de Julho de 2010

LOCAL: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - Sala F103- 09:00h

JÚRI: Presidente: Professor Doutor Luís Filipe Malheiros de Freitas Ferreira

(DEMM/FEUP) Arguente: Professor Doutor Carlos Alberto Moura Relvas (DEM/UA) Orientador: Professor Doutor Carlos Alberto Silva Ribeiro (DEMM/FEUP)

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Índice

Índice de figuras 3

Índice de tabelas 6

1. Resumo 8

2. Objectivo 12

3. Contextualização do estágio em ambiente empresarial 12

3.1 Caracterização da Empresa 12

3.1.1. Identificação 12

3.1.2. Localização 13

3.1.3 Tipo de sociedade 13

3.1.4. Classificação da actividade económica 13

3.1.5 Estrutura organizacional 14

3.1.6. Mercados 15

3.1.7. Sectores de negócio 16

3.1.7.1. Indústria automóvel 17

3.1.7.2. Indústria de electrodomésticos 17

3.1.7.3. Outras indústrias 17

3.1.8. Recursos humanos 18

3.1.9. Relação e integração com o meio envolvente 18

3.1.10. Evolução e política da Empresa 19

3.1.10.1. Azemoldes 19

3.1.10.2. Azeplast 19

3.2. Planeamento do trabalho a realizar neste estágio 20

4. Nomenclatura e caracterização de moldes para injecção de plásticos 20

4.1. Estrutura de um molde 21

4.2. Aços usados para o fabrico de moldes 23

4.3. Equipamentos utilizados na Empresa 25

5. Electro-erosão 28

5.1. Breve introdução 28

5.1.1. Quando usar electro-erosão 29

5.1.2. Quando usar fresamento 29

5.2. Materiais usados no fabrico de eléctrodos 31

6. Trabalho desenvolvido 32

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6.1. Conversão da aplicação “IPM” programada em VB 6 para VB.NET 32

6.1.1. Apresentação da aplicação “IPM” 33

6.1.2. Actualização da aplicação “IPM” 37

6.2. Levantamento de caderno de encargos para novas funcionalidades 45

6.3. Implementação das funcionalidades especificadas no caderno de encargos 46

6.4. Documentação da aplicação 50

6.5. Teste da aplicação 51

6.6. Eficiência da aplicação 52

7. Conclusão 54

8. Bibliografia 56

Anexos 58

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 3  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Índice de figuras

Figura 1. Imagem do aspecto exterior da empresa Azemoldes………………………………. 12

Figura 2. Imagem do interior da empresa, mais especificamente do sector de

montagem e de ajuste de moldes……………………………………………………………………………. 12

Figura 3. Organograma da empresa Azemoldes que identifica também os

responsáveis de cada sector da empresa…………………………………………………………………. 14

Figura 4. Gráfico comparativo do escoamento de produtos, por país, no ano de

2005……………………………………………………………………………………………………………………….... 15

Figura 5. Gráfico que demonstra as receitas, totais e por sector, para diferentes

anos……………………………………………………………………………………………………………………………. 15

Figura 6. Imagens exemplificativas dos moldes que são produzidos pela

Azemoldes…………………………………………………………………………………………………………………. 16

Figura 7. Exemplos de peças produzidas para a indústria automóvel a partir dos

moldes feitos na Azemoldes……………………………………………………………………………………… 17

Figura 8. Exemplos de peças produzidas para a indústria de electrodomésticos a

partir dos moldes feitos na Azemoldes……………………………………………………………………. 17

Figura 9. Exemplos de peças produzidas para outras indústrias através dos moldes

feitos na Azemoldes…………………………………………………………………………………………………… 17

Figura 10. Imagem que ilustra, de forma simplista, os constituintes de um molde

para injecção de plásticos………………………………………………………………………………………… 21

Figura 11. Representação genérica de um molde (vista em corte)…………………………. 21

Figura 12. Desenho, pormenorizado em esquema, de um molde constituído por

duas placas………………………………………………………………………………………………………………… 23

Figura 13. Imagem de uma fresadora DECKEL MAHO DMU 160P………………………………. 25

Figura 14. Imagem de uma fresadora DECKEL MAHO HSC 105…………………………………. 25

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 4  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Figura 15. Imagem de uma fresadora HERMLE C30U………………………………………………… 26

Figura 16. Imagem de uma fresadora NICOLAS CORREA EURO2000…………………………. 26

Figura 17. Imagem de uma fresadora NICOLAS CORREA FP40…………………………………. 26

Figura 18. Imagem de uma fresadora KONDIA HM1060……………………………………………. 27

Figura 19. Imagem de uma fresadora EUMACH-1050P……………………………………………… 27

Figura 20. Imagem de uma máquina de electro-erosão ONA TECHNO H600…………… 27

Figura 21. Imagem de uma máquina de electro-erosão ONA TECHNO H700…………… 28

Figura 22. Imagem de uma máquina de electro-erosão ONA PRISMA S400……………… 28

Figura 23. Imagem de um molde, acabado de sair da máquina fresadora……………… 30

Figura 24. Imagem do mesmo molde, agora já na máquina de electro-erosão………. 30

Figura 25. Modelo do molde, em 3D…………………………………………………………………………. 31

Figura 26. Exemplo de um eléctrodo de grafite usado na Azemoldes……………………… 32

Figura 27. Exemplo de um eléctrodo de cobre usado na Azemoldes………………………. 32

Figura 28. Imagem da interface gráfica da aplicação IPM para a opção

“Eléctrodos” usada pela empresa Azemoldes…………………………………………………………… 33

Figura 29. Imagem da interface gráfica da aplicação IPM para a opção “Macho,

Cavidade, Movimentos, Postiços,…” usada pela empresa Azemoldes……………………… 34

Figura 30. Fluxograma simplificado que ilustra, de forma geral, o funcionamento

da aplicação IPM………………………………………………………………………………………………………… 36

Figura 31. Imagem da interface gráfica da aplicação IPM actualizada, para a

opção “Eléctrodos”…………………………………………………………………………………………………… 39

Figura 32. Imagem da interface gráfica da aplicação IPM actualizada, para a

opção “Macho, Cavidade, Postiços, Movimentos,…”………………………………………………… 40

Figura 33. Janela relativa ao plano de trabalho inactivo que aparece na aplicação

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 5  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

antiga…………………………………………………………………………………………………………............. 41

Figura 34. Janela relativa ao plano de trabalho inactivo que aparece na aplicação

actualizada……………………………………………………………………………………………………………….. 41

Figura 35. Imagem da janela que aparece no programa IPM, quando se lhe é

solicitado o cálculo para eléctrodos rodados…………………………………………………………… 42

Figura 36. Fluxograma simplificado que ilustra, de forma geral, o funcionamento

da aplicação IPM actualizada……………………………………………………………………………………. 44

Figura 37. Imagem da interface, totalmente expandida, para cálculo de

“Eléctrodos” da aplicação IPM.NET…………………………………………………………………………. 46

Figura 38. Janela de informação de selecção não centrada……………………………………. 48

Figura 39. Imagem do conteúdo de um ficheiro “TXT” gerado pela aplicação………. 49

Figura 40. Janela de informação/decisão de código de componente inválido………. 50

Figura 41. Janela de introdução do código do componente……………………………………. 50

Figura 42. Gráfico que relaciona o tempo gasto por três utilizadores na criação de

folhas de “Índice de Programas de Maquinação” e “Lista de Eléctrodos” para 26

eléctrodos, na aplicação IPM e IPM.Net……………………………………………………………………. 53

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 6  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Índice de tabelas

Tabela 1. Identificação dos aços utilizados para o fabrico de moldes, assim como

dos respectivos fornecedores……………………………………………………………………………………. 24

Tabela 2. Materiais usados para o fabrico de eléctrodos para electro-erosão, por

imersão e por fio………………………………………………………………………………………………………. 31

Tabela 3. Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na

criação de macros para aplicações Delcam……………………………………………………………… 37

Tabela 4. Tabela com os resultados de eficiência da aplicação IPM.Net,

relativamente ao tempo gasto para a criação de folhas HTML, por parte de três

utilizadores, em diferentes aplicações……………………………………………………………………. 52

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 7  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Agradecimentos

A terminar esta tese resta-me registar os meus sinceros agradecimentos às pessoas que

de várias formas contribuíram para que se tornasse numa realidade.

Ao Prof. Carlos Alberto Silva Ribeiro, orientador, agradeço o apoio e as valiosas

contribuições para todo o trabalho;

Ao Prof. Vitor Martins Augusto, co-orientador, agradeço a constante partilha do saber,

o apoio, a compreensão e a disponibilidade que sempre demonstrou ter para as minhas

dúvidas;

Ao Sr. David Alves, orientador na Empresa, pela receptividade, a sua vasta

perspicácia, conhecimento e sugestões transmitidas durante a elaboração de todo o meu

trabalho. À sua hábil direcção e apoio na superação dos diversos obstáculos;

Ao Sr. Pedro Pinho, Sr. Fernando Soares e Sr. Nelson Martins, pela receptividade,

conselhos e contagioso entusiasmo;

À Liliana França, meu braço direito, que sempre me iluminou nesta caminhada, e que

sem ela, tudo teria sido mais difícil.

A todos os meus amigos, especialmente ao Fábio Pinheiro, Carlos Sousa, Ivo Pereira,

João Gomes, Jorge Praça, Marcelo Martins, Pedro Ferreira, Tiago Batista e Valter Andrade,

que me proporcionaram os melhores momentos da minha vida académica.

À minha família, especialmente aos meus pais, de quem me orgulho, por sempre me

terem apoiado em todas as fases da minha vida e me terem proporcionado todas as

condições para a minha realização profissional. Pelos valores nobres com que sempre me

educaram e que agora regem a minha vida. Um sentido obrigado por tudo. 

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 8  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

1. Resumo

Este estágio foi realizado na empresa Azemoldes, fabricante de moldes para injecção

de plásticos, e teve como principais objectivos:

Contacto e familiarização com um ambiente industrial extremamente exigente e

competitivo.

Revisão e aquisição de conhecimentos sobre moldes para injecção de plástico, mais

especificamente, a nomenclatura e a função de cada componente do molde.

Revisão de conhecimentos sobre os materiais envolvidos nesta área da indústria,

nomeadamente, o aço, os plásticos, a grafite e o cobre, assim como dos processos

de maquinação (fresamento e electro-erosão).

Actualização de uma aplicação (IPM) já existente na empresa, para a criação de

folhas de “Índice de Programas de Maquinação”. Esta actualização veio converter a

anterior linguagem usada no código, Visual Basic 6.0, na mais recente, Visual

Basic.Net. O objectivo foi cumprido, ainda que, o facto do código da aplicação IPM

não estar devidamente comentado, tenha criado alguns obstáculos.

Implementação de novas funcionalidades na aplicação “IPM”. Os responsáveis pela

Área da Programação preferiram a implementação de novas funcionalidades no

programa recém-convertido, para que o utilizador não tivesse de abrir duas

aplicações distintas para trabalhar. O nome dado à aplicação com as novas

funcionalidades foi “IPM.Net”. Sendo assim, foram idealizadas e implementadas

seis novas funcionalidades:

1. Selecção automática dos planos de trabalho, de referência e do

eléctrodo, através de uma lista;

2. Verificação de centralidade;

3. Selecção automática das entidades que constituem o eléctrodo;

4. Criação da folha de “Lista de eléctrodos”, totalmente automática;

5. Substituição automática de códigos de eléctrodos não nativos da empresa;

6. Possibilidade de adição de até 8 componentes diferentes para o mesmo

eléctrodo, aplicando-se o mesmo para o seu simétrico;

Todas estas funcionalidades, umas com mais, outras com menos grau de

complexidade, foram implementadas com sucesso.

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 9  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

No final, todas juntas são capazes de atingir o objectivo fulcral da aplicação, a

criação de uma folha de “Lista de Eléctrodos”. Ou seja, agora, o utilizador cria,

automaticamente, folhas de “Lista de Eléctrodos” que possuem variadíssimos

campos, como por exemplo, “Código do Eléctrodo”, “GAP”, “Material a Erodir”,

sem ter de o fazer da maneira antiga, à mão. Para que este objectivo fosse

cumprido, houve recolha de opiniões, de ideias e de estratégias, junto dos que já

trabalhavam com a aplicação antiga, assim como algum tempo disponibilizado no

estudo do funcionamento desta empresa, desde os processos de fabrico de moldes,

até aos processos de injecção de plásticos.

Actualmente, a aplicação “IPM.Net” é usada por todos e, até agora, não foi

reportado nenhum erro da aplicação, o que prova que o empenho de todos tenha

valido a pena.

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 10  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Abstract

This internship was carried out in Azemoldes Company, which manufactures (produces)

moulds for plastic injection and had as main objectives:

The contact and familiarization with an extremely demanding and competitive

industrial environment.

The review and acquisition of knowledge about plastic injection moulds, more

specifically about the nomenclature and the function of each component of the

mould.

The revision of knowledge not only about the materials involved in this area of

industry, namely steel, plastics, graphite and copper, but also the revision of the

machining process (milling and EDM).

The update of an existing IPM application in order to produce “Index of Machining

Programs” sheets. This update succeeded in converting the old language used in the

Visual Basic 6.0 Code into the latest one, the Visual Basic.Net. The goal was

achieved, but as the IPM application code is not properly reviewed, it has created

some obstacles.

The implementation of new features in the IPM application. Those responsible for

the Programming Area preferred the implementation of new features in the newly

converted program so that the user might not need to open two separate

applications to work. “IPM.Net” was the name given to the application with the

new features. Thus, six new features were conceived and implemented:

1. Automatic selection of the workplanes, reference and electrode, through

a list;

2. Centrality verification;

3. Automatic selection of the entities, which constitute the electrode;

4. Creation of the totally automatic “List of Electrodes” sheet;

5. Automatic replacement of non-native company electrode codes;

6. Possibility of addition up to 8 different components to the same

electrode, being applied the same to its symmetrical one.

All these features, some with more, others with less degree of complexity, have

been successfully implemented.

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 11  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

In the end, all these features together are able to reach the central objective of

the application, the creation of a “List of Electrodes” sheet. That is, now the user

automatically creates “List of Electrodes” sheets, which have many different fields,

such as “Electrode Code”, “GAP”, “Material to Erode”, without having to do it by

the old way, i.e., by hand. So that this objective might be achieved there were

both the gathering of opinions, ideas and strategies with those who have worked

with the old application and some time available to study how this company has

worked from the moulds manufacturing to the plastic injection processes.

Nowadays the “IPM.Net” application is used by everybody and as far as it is

concerned no one has reported any error upon it, what proves that the commitment

of all of us was worth it.

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12  Mestra

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 13  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

3.1.2. Localização: Zona Industrial de Santiago de Riba – UI

3720-502 Oliveira de Azeméis – Portugal.

3.1.3. Tipo de sociedade: Sociedade limitada, constituída por quatro accionistas.

3.1.4. Classificação da actividade económica: 25734 – Fabricação de moldes

metálicos.

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14  Mestra

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16  Mestra

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17  Mestra

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 18  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

alguns exemplos do que também é produzido nesta empresa e que não pertence às

duas grandes indústrias já anteriormente enunciadas.

A figura 9 mostra a parte exterior de um equipamento electrónico de

navegação e um capacete para soldador.

O primeiro exemplo resulta de uma parceria entre a Azemoldes e a empresa

FLYMASTER, que se dedica à comercialização de equipamentos electrónicos de

navegação para praticantes de aviação ultra leve, asa delta e parapente [2].

O segundo exemplo é, hoje, um produto de grande sucesso. Este

equipamento começou a ser produzido em 2002 e, desde então, continua a ser

alvo de grande procura pela empresa DACAR. Trata-se de um capacete para

soldador, mas muito diferente, em design e características, de outros produtos

com a mesma função. Destacam-se o seu baixo peso, a fácil troca de lentes

protectoras e, principalmente, o tipo de material de que é feito, que o torna

totalmente reciclável [3].

3.1.8. Recursos humanos:

Neste momento, a Azemoldes emprega 140 pessoas, mais especificamente, 4

gestores de projecto, 30 desenhadores de moldes, 100 operários e mais 6

funcionários da Área Administrativa.

3.1.9. Relação e integração com o meio envolvente:

Esta empresa colabora, actualmente, com uma série de instituições, no âmbito

da formação e acompanhamento de jovens que desejam vir a trabalhar nesta área.

Destas instituições destacam-se o CENTIMFE – Centro Tecnológico da Indústria dos

Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos; o CENFIM – Centro de Formação

Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica; a CEFAMOL – Associação

Nacional da Indústria de Moldes; a Universidade de Aveiro e a FEUP – Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto.

Page 22: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 19  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

3.1.10. Evolução e política da Empresa

3.1.10.1. Azemoldes

A Azemoldes nasceu em 1987, resultante da conjugação de esforços dos seus

actuais quatro sócios que tinham, desde o início, como objectivo posicionar a

empresa entre as empresas de referência do sector em Portugal.

Hoje, e após a realização de investimentos faseados e contínuos, tanto em

equipamentos como em recursos humanos, a empresa encontra-se entre as

maiores da sua região e com uma dimensão a ter em conta no âmbito nacional.

Ora, sendo Portugal um fornecedor qualificado no sector dos moldes para injecção

de plásticos, no mundo, esta dimensão assume especial relevância.

É pois, esta – através da definição de objectivos específicos – a estratégia

geral da empresa – posicionar-se a nível mundial como fornecedor privilegiado de

grandes clientes, nomeadamente na indústria automóvel e de electrodomésticos.

Para a prossecução e cumprimento dessa estratégia global, a empresa aposta

na qualificação dos seus recursos humanos, no acompanhamento contínuo de

inovação tecnológica e na orientação dos seus investimentos nesse sentido, na

diversificação dos mercados, analisando e acompanhando as respectivas

tendências.

A Azemoldes tem sabido cultivar, dentro da globalização do mercado, uma

imagem de empresa séria, respeitadora, cumpridora, evoluída tecnologicamente e

com grande capacidade dos seus recursos humanos.

Sendo assim, esta empresa prepara-se para o futuro, cimentando as bases da

sua competitividade, nesses parâmetros já mencionados, que se traduzirão,

inevitavelmente, na oferta de um serviço de qualidade.

3.1.10.2. Azeplast

A Azeplast foi constituída em 1998, pela necessidade sentida de prestação de

serviços de ensaios dos moldes fabricados pela Azemoldes, procurando beneficiar

de redução de custos e aumento de flexibilidade e prontidão, face às empresas do

mercado a que até então recorria.

Posteriormente, por solicitação de alguns clientes, foi expandida a sua

actividade a pequenas produções. Actualmente, a Azeplast tem capacidade

Page 23: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 20  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

instalada para produções industriais, para recorrer a encomendas de clientes de

moldes.

Conta desde a sua fundação com colaboradores altamente qualificados e com

equipamentos tecnologicamente actualizados, adaptados aos diversos tipos de

moldes dos seus clientes [1].

3.2. Planeamento do trabalho a realizar neste estágio

Todo o planeamento teve início na primeira reunião com a empresa, neste caso

específico, com o responsável pelo projecto, David Alves. Nesta reunião, foram, desde

logo, delineados os objectivos do estágio, assim como a sua duração. Foram discutidas,

também, as alíneas mais importantes do documento “ Dissertação nos Mestrados

Integrados – Normas para o seu Funcionamento”, para que nenhumas dúvidas

restassem das obrigações e deveres por parte de todos os envolvidos.

4.Nomenclatura e caracterização de moldes para injecção

de plásticos:

Um molde para injecção de plásticos pode ser definido como um conjunto de

sistemas funcionais que permite que no espaço onde a peça vai ser materializada seja

preenchido com plástico fundido, em condições controladas [4].

É complexo e altamente sofisticado, constituído por vários componentes com

diversas funcionalidades, mas todas elas bem definidas. Esta complexidade advém do

alto grau de interactividade com outras áreas de conhecimento envolvidas, como:

transferências de calor, mecânica dos fluidos, tribologia, entre outras [5].

Como se pode verificar, através desta breve introdução, os moldes são

importantíssimos no fabrico de peças de plástico, já que são eles que dão a forma à

peça.

Estes moldes têm como objectivo produzir peças de elevada qualidade, no menor

tempo de ciclo possível, ter o mínimo de manutenção e assegurar sempre a

reprodutibilidade dimensional, ao longo de todo o seu tempo de vida útil [4].

Page 24: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

21  Mestra

4.1

Figur

form

ana

ado Integrad

1. Estrutur

ra 10. Imag

A figura

ma genéric

alisados qua

Figura

o em Engen

ra de um m

gem que ilus

11 ilustra a

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anto à sua f

11. Represe

haria Metalú

molde

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icada, os se

função.

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úrgica e de M

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ão de plásti

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nérica de u

Materiais

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cos [6].

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tituintes de

ue pretend

posteriorm

vista em cor

e um molde

de represen

mente, serão

rte) [5].

e para

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o

3

4

7

Page 25: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 22  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

1. Sistema de montagem e transmissão de forças:

É através deste sistema, constituído pelas placas bases, superior e inferior,

que o molde será preso na máquina de injecção (sistema de montagem), e

transmitidas as forças de injecção e extracção para o funcionamento cíclico do

processo;

2. Estrutura:

É o sistema, ou corpo, composto pelas restantes partes: as cavidades, o

sistema de troca de calor, as guias de alinhamento, o sistema de injecção e

canais de distribuição e o sistema de extracção e transmissão de movimentos;

3. Sistema de extracção e transmissão de movimentos:

Este sistema tem como função garantir a perfeita extracção do produto

final e, muitas das vezes, garantir que este seja extraído, mecanicamente, de

dentro do molde.

4. Guias de alinhamento:

Estes componentes são responsáveis pelo guiamento e alinhamento do

molde. São fundamentais para a sua concentricidade e consequente qualidade

do produto final;

5. Sistema de injecção e canais de distribuição

O sistema de injecção e canais de distribuição constituem a alimentação do

molde e são responsáveis pelo preenchimento de todas as cavidades. São,

portanto, de grande influência no tempo total do ciclo de injecção;

6. Cavidades:

Esta parte do molde é, por razoes óbvias, a região principal e considerada

crítica, já que os seus componentes interagem directamente com o material

polimérico e com o fluído utilizado na refrigeração do molde. Devido a esta

Page 26: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

23  Mestra

m

s

pla

tod

Figura

4.2

mo

que

refe

ado Integrad

importâ

à escol

7. Sistema

O siste

molde e, a

solidificado

De seguid

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12. Desenho

2. Aços usa

Nesta sec

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haria Metalú

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úrgica e de M

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é extraído

a figura 12

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tuem, assim

esquema, d

[7].

de molde

aços utiliz

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monstra a

s”.

Materiais

ades, uma a

ricadas;

meta mant

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[5].

2, uma ima

consiga visu

m como o as

de um mold

es

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liza sempre

tabela 1,

atenção esp

ter estável

ra que o p

agem de u

ualizar, por

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Azemoldes,

e aços de m

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um molde

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 24  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Tabela 1. Identificação dos aços utilizados para o fabrico de moldes, assim como dos

respectivos fornecedores.

GENÉRICOS

AZEMOLDES

ALTERNATIVOS

GENÉRICOS

COMERCIAIS

RAMADA

(R)

THYSSEN

(TH)

SERMETAL

(SM)

ESCHMANN

(ESCH)

# 1.1730 #1.2312 F10 THYRODU

R 1730 SM 1730 ES 1730

# 1.1191 #1.1730 C4 TEW 1191 SM 1191 -

# 1.2312 #1.2311 HOLDAX

P20

THYROPLA

ST 2312 SM 2312 ES 2312

# 1.7225 #1.2312 RPM32 TEW 7225 - -

# 1.2311 #1.2738 PM300 THYROPLA

ST 2311 SM 2311 ES 2311

# 1.2738 #1.2738 H-H IMPAX THYROPLA

ST 2738 SM 2738 ES 2738

# 1.2738 H-H #1.2711 IMPAX H-H - SM 2738 H-

H -

# 1.2711 #1.2714 - THYROPLA

ST 2711 SM 2711 -

# 1.2714 - ALVAR 14 THYROTH

ERM 2714 SM 2714 ES 2714

# 1.2344 - MG50 THYROTH

ERM 2344 SM 2344 ES 2344

# 1.2767 #1.2344 2767 THYRODU

R 2767 SM 2767 ES 2767

# 1.2083 -

STAVAX

(RECOZID

O)

THYROPLA

ST 2083

EFS

SM 2083 ES 2083

# 1.6773 - G1 - - -

# 1.5752 - G15 - - -

Page 28: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

25  Mestra

4.3

ero

o fa

ado Integrad

3. Equipam

Mostra-se

osão, mais u

abrico de e

Figu

Fig

o em Engen

mentos uti

, de seguid

utilizadas n

léctrodos.

ura 13. Imag

gura 14. Ima

haria Metalú

ilizados na

da, alguns

a Azemolde

Máqu

gem de uma

agem de um

úrgica e de M

a empresa

exemplos

es, tanto pa

uinas fresa

Ve

a fresadora

Ve

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Materiais

a:

de máquin

ara a maqu

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DECK

Carg

elocidade de

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Contr

a DECKEL MA

DEC

Car

elocidade de

Rotação

Contr

ra DECKEL M

nas, fresado

uinação de m

KEL MAHO D

ga Máxima –

e avanço m

máxima – 1

rolador - He

AHO DMU 1

KEL MAHO

ga Máxima

e avanço m

máxima – 1

rolador - He

MAHO HSC 1

oras e de

moldes, co

DMU 160P

– 4000Kg

máximo – 60

18000 R.P.M

eidenhain

60P.

HSC 105

– 800Kg

máximo – 90

18000 R.P.M

eidenhain

105.

electro-

mo para

m/min

M.

m/min

M.

Page 29: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

26  Mestraado Integrad

Figura

Fig

o em Engen

Figura 15

a 16. Image

gura 17. Ima

haria Metalú

. Imagem d

em de uma

agem de um

úrgica e de M

Ve

de uma fres

Ve

fresadora N

Ve

ma fresador

Materiais

Car

elocidade de

Rotação

Contr

sadora HERM

NICOLA

Carg

elocidade de

Rotação

Contr

NICOLAS CO

NICO

Carg

elocidade de

Rotação

Contr

ra NICOLAS

HERMLE C3

ga Máxima

e avanço m

máxima – 1

rolador - He

MLE C30U.

AS CORREA

ga Máxima –

e avanço m

máxima – 1

rolador – He

ORREA EURO

OLAS CORR

a Máxima –

e avanço m

o máxima –

rolador - He

CORREA FP

30U

– 300Kg

máximo – 45

18000 R.P.M

eidenhain

EURO2000

– 5000Kg

máximo – 20

10000 R.P.M

eidenhain

O2000.

REA FP40

10000Kg

máximo – 15

5000 R.P.M

eidenhain

P40.

m/min

M.

m/min

M.

m/min

M.

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27  Mestra

ado Integrad

Figura 20.

o em Engen

Figura 18.

Figura 19.

. Imagem d

haria Metalú

Imagem de

Imagem de

Máquina

e uma máq

úrgica e de M

Ve

e uma fresa

Ve

e uma fresa

as de electr

quina de ele

Materiais

K

Car

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Contr

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EU

Carg

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Rotação

adora EUMA

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ON

Carg

P

Contr

ectro-erosão

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ga Máxima

e avanço m

o máxima –

rolador – He

IA HM1060.

UMACH ML-

ga Máxima –

e avanço m

o máxima –

ACH-1050P.

NA TECHNO

ga Máxima –

Potência – 1

rolador – He

o ONA TECH

M1060

– 660Kg

máximo – 30

8000 R.P.M

eidenhain

1050P

– 1000Kg

máximo – 12

6000 R.P.M

O H600

– 4000Kg

9 kW

eidenhain

HNO H600.

m/min

M.

m/min

M.

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28  Mestra

5.E

V

fund

dedic

5.1

fres

dev

Este

con

com

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ado Integrad

Figura 21.

Figura 22

Electro-e

Visto que

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1. Breve in

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2. Imagem d

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haria Metalú

e uma máq

de uma máq

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lectro-erosã

úrgica e de M

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o ao tema d

os moldes

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NA TECHNO

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s amplame

os de maqu

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s, estavam

O H700

10000Kg

23 kW

eidenhain

HNO H700.

S400

– 800Kg

0,6 kW

eidenhain

SMA S400.

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electro-ero

tigamente.

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osão ou

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5 eixos.

díssimas,

vez mais

s apenas

Page 32: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 29  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

No entanto, este tipo de maquinação também sofreu um avanço tremendo,

levando, assim, tudo de volta à estaca zero, no que diz respeito à dificuldade de

escolha entre um processo e outro.

De qualquer maneira, existem sempre factores que não podem ser ultrapassados

por um ou outro processo, pelo que aí não haverá escolha, mas sim uma

obrigatoriedade, devido às limitações de cada um.

5.1.1. Quando usar electro-erosão:

a. Quando se pretendem cantos interiores aguçados, este tipo de maquinação é

a preferível, pois, embora o fresamento consiga já um bom acabamento de

cantos, está sempre inerente a esta tecnologia um raio associado à fresa [8].

b. Para geometrias complexas. O tempo gasto por uma máquina fresadora seria

muito superior para fazer este tipo de geometrias [8]. A maquinação por

electro-erosão é mais fácil de programar, devido ao uso de uma ferramenta

de dimensão constante, ao contrário do que acontece com as máquinas

fresadoras [9].

c. Se o objectivo é um acabamento texturado. Neste campo, a melhor

maquinação é mesmo a de electro-erosão. As máquinas fresadoras são mais

indicadas para acabamentos espelhados e polidos [8].

d. Se o material tiver uma dureza elevada, é aconselhável este processo. Neste

caso, as máquinas fresadoras, devido ao esforço mecânico, podem introduzir

no material tensões residuais internas [8].

e. Quando existem paredes muito finas (2-3 mm), é aconselhável o uso da

electro-erosão. Como não existe contacto, não sujeita as paredes a forças

mecânicas, não dando, por isso, origem a deformações [9].

5.1.2. Quando usar fresamento:

a. Se a geometria for simples e o rácio comprimento/diâmetro da ferramenta

for baixa, este é o processo de maquinação recomendado. É preciso e muito

rápido.

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30  Mestra

vez

mo

dim

Figura 2

ado Integrad

b. Quan

é pre

provo

c. Quan

de e

polim

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[10].

As figuras

z que a pa

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mensão.

23. Imagem

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o em Engen

ndo não é d

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ndo se pret

lectro-erosã

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áquina fres

haria Metalú

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fresamento

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ão necessit

ue acarreta

quinar não

mostram o

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úrgica e de M

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o, pois a e

ecimento na

superfície

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o percurso

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bastante

do de Figu

Materiais

tenha uma

lectro-erosã

a zona adja

brilhante e

ormente, de

os [10].

tora eléctri

de um mol

adora não

aguçados

ura 24. Ima

já na máq

zona termi

ão tem o e

acente à pa

e polida, vis

e ser compl

ca, apenas

de pelos do

era suficie

e alguns f

gem do me

quina de ele

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sto que o p

lementada

s resta esta

ois process

ente, pois

frisos de r

esmo molde

ectro-erosã

fectada,

teral de

a.

processo

com um

solução

sos, uma

a zona

reduzida

e, agora

ão.

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31  Mestra

5.2

car

var

na

Ca

Tabela

M

e

C

ado Integrad

2. Materiais

Os eléctro

racterísticas

riar, consoa

tabela 2 [1

aracterístic

Elevada

Elevada

Elevada

Elevado

Baixo cu

a 2. Materia

Materiais ma

eléctrodos p

Cob

Cobre + tel

o em Engen

F

s usados no

odos podem

s básicas pa

ante a elect

1].

cas básicas d

condutivida

condutivida

densidade;

ponto de fu

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ais usados p

ais usados n

para electro

penetração

Grafite

bre electrol

úrio - 99% C

Latão

haria Metalú

Figura 25. M

o fabrico de

m ser de vá

ara a escolh

tro-erosão s

do eléctrod

ade eléctric

ade térmica

usão;

ara o fabric

p

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o-erosão po

o

ítico

Cu + 0.5% T

úrgica e de M

Modelo do m

e eléctrodo

ários mater

ha do mate

seja por fio

do:

ca;

a;

co de eléct

por fio [11]

de

or M

elé

Te

Materiais

molde em 3D

os:

riais, embor

erial do eléc

o ou por pen

rodos para

.

Materiais ma

éctrodos pa

Latão

D.

ra haja div

ctrodo, pod

netração, c

electro-ero

ais usados n

ara electro-

Cobre

revestido a

Molibdénio

Tungsténio

versos requi

dendo este

como se pod

osão por im

no fabrico d

erosão por

a Zinco

o

o

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ersão e

de

fio

Page 35: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

32  Mestra

os q

do

maq

em

Figu

6.T

6.1

feit

ling

apl

tota

Pro

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mu

ao

exe

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prin

se o

ado Integrad

A Azemold

que são fab

tipo de el

quinar. As

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ura 26. Exe

grafite u

Trabalho

. Conversã

Um dos o

ta em Visua

Por isso,

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icação IPM,

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programad

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o em Engen

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léctrodo sã

figuras 26

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o desen

ão da aplica

objectivos p

al Basic 6, p

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Page 36: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 33  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

podem interagir umas com as outras. Falta, portanto, definir (POO). O que é a

programação orientada a objectos? É um conjunto de ferramentas e métodos que

possibilita aos programadores criar aplicações sólidas, amigas do utilizador,

sustentáveis, bem documentadas, que preencham os requisitos dos utilizadores.

Algumas das grandes diferenças entre o Visual Basic 6.0 e o Visual Basic.NET é que a

programação em Visual Basic 6 era orientada a eventos e tinha várias limitações no

código, como o número de variáveis no mesmo código, número de arquivos abertos no

mesmo código, entre outras, as quais não existem (virtualmente) nas novas versões

.NET.

Há muitas outras diferenças técnicas que existem e que foram melhoradas, mas se

fosse enumerada uma, teriam que ser enumeradas todas e, assim, esta dissertação

tornar-se-ia extensíssima. Sendo assim, aquilo que é importante reter é que esta nova

plataforma foi concebida para ser ainda mais produtiva no trabalho diário de

desenvolvimento, especialmente, se houver necessidade de utilizar informações em

bases de dados ou criar soluções para a Internet. É de salientar que a plataforma .NET

permite criar interfaces mais criativas e mais amigas do utilizador [12].

6.1.1. Apresentação da aplicação “IPM”:

Depois desta breve apresentação das novidades da linguagem .NET em relação

à VB 6.0, é chegada a hora de uma descrição detalhada da aplicação IPM.

Antes de mais, é necessário apresentar, quanto à sua interface gráfica e quanto

à função, em si, do programa utilizado, desde 2000, pela Azemoldes, o IPM – Índice

de Programas de Maquinação. As figuras 28 e 29 mostram o interface gráfico da

aplicação.

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34  Mestra

C

ado Integrad

Fig

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1 – Dimens

2 – Dimens

3 – Dimens

6

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haria Metalú

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28 e 29:

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co no eixo d

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a

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Page 38: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 35  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

4 – Dimensão do eléctrodo no eixo dos ZZ;

5 – Plano de trabalho do eléctrodo;

6 – Plano de trabalho de referência;

7 – Origem X do plano de trabalho do eléctrodo;

8 – Origem Y do plano de trabalho do eléctrodo;

9 – Origem Z do plano de trabalho do eléctrodo;

a – Informações;

b – Calcular “Macho, Cavidade, Movimentos, Postiços,…”;

c – Calcular “ Eléctrodos”;

d – Gravar;

e – Sair;

Esta aplicação tem como objectivo final criar uma folha HTML com todos os

campos, presentes nas figuras 28 e 29, a partir de um modelo desenvolvido em

PowerSHAPE. No anexo A, encontra-se um exemplo de uma folha HTML gerada pela

aplicação.

Este tipo de folhas é criado pelo programador do molde que, depois, é fornecido aos

operários responsáveis pelo fabrico dos eléctrodos.

Quanto ao funcionamento desta aplicação, a melhor explicação é dada pelo

fluxograma presente na figura 30, apresentada, já de seguida.

Page 39: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

3

 

36  Mestra

Figu

ado Integrad

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o em Engen

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haria Metalú

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que ilustra,

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Materiais

de forma g

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Page 40: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 37  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

6.1.2. Actualização da aplicação “IPM”:

Antes de iniciar a conversão, analisou-se o manual da qualidade,

disponibilizado pela empresa, de maneira a estudar todos os detalhes, para que o

que fosse colocado na aplicação não contrariasse as normas impostas nesse mesmo

manual.

Imediatamente, foi encontrada uma secção do manual que impunha uma série

de normas para o fabrico de eléctrodos, que estão detalhadas no anexo B da secção

“Anexos”.

Como a última actualização da aplicação datava de 22 de Janeiro de 2003,

verificou-se, também, qual a versão do PowerSolutionOLE instalada no servidor.

Este componente é vital para a criação de macros para as aplicações da

DELCAM. De uma maneira simples e resumida, OLE (Object Linking and Embedding)

é a tecnologia que permite ao utilizador partilhar dados entre diferentes

aplicações.

Como seria de esperar, era uma versão completamente obsoleta e

ultrapassada, em relação à que se usa na actualidade. A versão que vigorou na

empresa, até então, era a 1.0.0.5, muito distante, já, daquela que é

disponibilizada pela DELCAM nos dias de hoje, a versão 2.3.

Esta versão tem o nome de “PowerSolutionDOTNetOLE” e resulta de um

conjunto de livrarias DLL, totalmente novas, que vêm substituir os anteriores

controlos ActiveX “PowerSolutionOLE.ocx”. A tabela 3, apresentada mais à frente,

resume as diferenças entre o PowerSolutionOLE.ocx e o PowerSolutionDOTNetOLE,

nomeadamente, nos comandos usados em Visual Basic para a criação de macros

para PowerSHAPE e PowerMILL.

Tabela 3. Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET no que toca aos comandos usados na criação

de macros para aplicações Delcam [13].

VB 6.0 VB.NET

Conexão PSHAPE.Connect

clsPowerSHAPEOLE.Connect

clsPowerMILLOLE.Connect

clsPowerMILLOLE.ConnectToNew

clsPowerMILLOLE.StartAndConnectToPowerMI

LL

Executar Comandos PSHAPE.Execute clsPowerSHAPEOLE.Execute

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 38  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Executar Comandos Múltiplos

Apenas disponível para PowerSHAPE:

PSHAPE.AddBatchCommand

PSHAPE.ProcessBatch

Disponível para PowerSHAPE, PowerMILL e

CopyCAD. Usa-se o comando Execute podendo

agora adicionar-se múltiplos comandos,

separados por vírgulas

Verificar Conexão

Usa a função Connected

Para PowerSHAPE, usa-se a função

IsPSConnected

Para PowerMILL e CopyCAD, usa-se a função

IsConnected

Obter Informação

PSHAPE.Evaluate PMILL.ExecuteEx

clsPowerSHAPEOLE.Evaluate

clsPowerMILLOLE.ExecuteEx

clsCopyCADOLE.ExecuteAndReturnCMDLine

Obter Informação

do PowerMILL

PMILL.BlockDefined PMILL.BlockSize

PMILL.GetPatternList PMILL.GetWorkplaneList PMILL.GetToolpathList PMILL.IsModelLoaded

PMILL.ModelSize PMILL.SizeToolpath PMILL.StoreBlock PMILL.StoreModel

PMILL.Units

clsPowerMILLOLE.GetEntityList

clsPowerMILLOLE.GetActiveGetActiveEntityNa

me

clsPowerMILLOLE.GetLastCreatedEntityName

clsPowerMILLOLE.GetEntitySize

clsPowerMILLOLE.GetEntityParameterInfo

function.

clsPowerMILLOLE.ParseParameterInfoForSetti

ng

Obter Informação

do PowerShape

PSHAPE.GetCreatedEntities

PSHAPE.GetFilteredSelection

PSHAPE.GetModifiedEntities

PSHAPE.GetSelectedEntities

PSHAPE.ItemsCretedCount

PSHAPE.ItemsModifiedCount

PSHAPE.ItemsSelectedCount

clspowershapeole.GetCreatedEntities

clspowershapeole.GetSelectedEntities

O primeiro passo foi a mudança no ambiente gráfico da aplicação. Sem querer

fazer grandes mudanças, foi acordado que o nome da aplicação, para já, como se

tratava apenas duma actualização da linguagem do código, ficaria na mesma “IPM”.

Em relação ao ambiente gráfico, o antigo era pouco cuidado, o que em nada

contribuía para o conceito de aplicação amiga do utilizador. É necessário, também,

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39  Mestra

deix

rad

o d

mas

me

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Fig

ado Integrad

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design fosse

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haria Metalú

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Materiais

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40  Mestra

Figura 3

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xando som

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se pôde ana

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da aplicaçã

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comparação

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41  Mestra

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Materiais

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ctualizada.

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42  Mestra

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Page 46: Tese de Mestrado Integrado 2010 Desenvolvimento e ... · Diferenças entre VB 6.0 e VB.NET, no que toca aos comandos usados na ... No final, todas juntas são capazes de atingir o

 43  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Como se pode ver, as mudanças não foram muitas, mas aquelas que foram

introduzidas melhoraram, exponencialmente, a experiência utilizador/interface, assim

como a eficiência do IPM.NET, o que prova que, em boa verdade, foi mais do que uma

actualização ou conversão da aplicação. Na página seguinte, a figura 36 mostra o

fluxograma da aplicação já actualizada, para que se possa comparar com o fluxograma

da aplicação antiga, já apresentado anteriormente.

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44  Mestra

Fig

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 45  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

6.2. Levantamento de caderno de encargos para novas funcionalidades

Depois de concluída a conversão do código VB 6.0 para VB.NET, fez-se o

levantamento do caderno de encargos para as novas funcionalidades, que o novo

programa deveria conter.

Depois de se ter debatido aquilo que era plausível ou não fazer, devido,

principalmente, às limitações que a linguagem BASIC apresenta, mas também devido

às limitações de tempo, chegou-se à lista definitiva de novas funcionalidades.

Desde logo, foi também delineado que esta nova aplicação não seria mais do que

um acrescento à aplicação IPM; no entanto, a aplicação passou a ter outro nome,

IPM.Net.

Não fazia sentido o utilizador necessitar de abrir outra aplicação, já que as novas

funcionalidades se integram, perfeitamente, no contexto da aplicação já existente.

Sendo assim, segue-se a listagem das novas funcionalidades:

1. Selecção dos planos de trabalho, de referência e do eléctrodo, através de uma

lista, não sendo necessário redigi-los, como era obrigatório na versão anterior.

No entanto, a possibilidade de o utilizador poder escrever o nome dos planos de

trabalho continua a ser possível;

2. Verificação de centralidade, quer isto dizer, que a aplicação avisa o utilizador,

no caso de as superfícies seleccionadas não estarem centradas em relação ao

plano de trabalho do eléctrodo;

3. Selecção automática das entidades que constituem o eléctrodo;

4. Criação da folha de “Lista de eléctrodos”, totalmente automática;

5. Substituição automática de códigos de eléctrodos não nativos da empresa;

6. Possibilidade de adição de até 8 componentes diferentes para o mesmo

eléctrodo, aplicando-se o mesmo para o seu simétrico;

Na próxima secção, será abordada a implementação de cada uma destas

funcionalidades na aplicação IPM.Net.

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46  Mestra

6.3

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 47  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

novas funcionalidades. Ou seja, o utilizador pode sempre escolher se quer ou não usá-

las.

A primeira funcionalidade já listada foi uma das que mais trabalho deu, em termos de

programação. Esta funcionalidade já era esperada e ambicionada, há muito tempo, por

quem usava o programa IPM. No entanto, aplicá-la não foi tarefa fácil.

O principal obstáculo foi o facto de os modeladores, muitas das vezes, tornarem os

planos de trabalho “não visíveis”, o que impossibilita a listagem desses mesmos planos de

trabalho, na aplicação. Depois de muita “gincana” na programação desta funcionalidade,

conseguiu-se implementar com sucesso, apresentando apenas um senão: o utilizador terá

de ter os dois planos de trabalho, de referência e do eléctrodo, visíveis, para que estes

apareçam nas caixas 5 e 6.

A segunda funcionalidade, a verificação de centralidade, foi fácil de implementar, já

que foram precisos, apenas, alguns cálculos de algibeira.

Através das cotas X, Y e Z, do modelo tridimensional do eléctrodo e da origem X, Y e

Z, do seu plano de trabalho, é possível fazer esta verificação. Por exemplo:

OrigemXdomodelotridimensional á í

2

Se a origem X do modelo tridimensional coincidir com a origem X do plano de

trabalho, estes encontram-se centrados, um em relação ao outro, relativamente a X.

O mesmo raciocínio se aplica a Y. Para que a aplicação não dê erro de

centralidade, é necessário que as origens X e Y do modelo tridimensional sejam iguais

às origens X e Y do seu plano de trabalho. No entanto, a origem Z do modelo

tridimensional e do plano de trabalho deve ser 0. Um exemplo da janela de

informação, que aparece quando não se verifica a centralidade, é mostrado na figura

38.

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48  Mestra

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49  Mestra

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50  Mestra

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 51  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

No entanto, a documentação da aplicação não termina aqui. Também o código da

aplicação se encontra totalmente documentado. Todas as rotinas e subrotinas se

encontram devidamente documentadas e estruturadas, para que a evolução da

aplicação IPM.Net não finalize por aqui. Qualquer pessoa que possua bons

conhecimentos da linguagem .Net e pretenda continuar o trabalho, pode fazê-lo

facilmente, sem ter de perder muito tempo em perceber o que faz cada rotina e

subrotina da aplicação.

Para complementar a documentação do código, foram feitos, também, vários

fluxogramas, para um melhor entendimento das sequências de tarefas realizadas pelo

IPM.Net.

Os fluxogramas podem ser consultados na secção “Anexos”, Anexo E.

6.5. Ensaio de validação

O teste da aplicação é sempre importantíssimo para o seu sucesso. Por mais que a

pessoa que desenvolve o código seja experiente na programação, elabore um bom

plano de desenvolvimento e equacione todas as variáveis possíveis, existem sempre

falhas que, sem um bom teste, em condições reais, não são fáceis de detectar.

Por isso, sempre que era implementada uma funcionalidade nova, procedia-se a

um teste, em condições reais. Detectados os erros, se existissem, eram imediatamente

suprimidos e feito outro teste. Esta situação repetia-se até aquela funcionalidade

estar livre de lacunas.

Sendo assim, os testes foram feitos para todas as novas funcionalidades e

prolongaram-se até a aplicação estar completamente concluída.

Convém informar que apenas duas pessoas faziam os testes, para que a detecção

de erros não se tornasse uma avalanche e a sua recolha fosse mais fácil.

Depois da aplicação estar concluída, todos os potenciais utilizadores do IPM.Net.

fizeram, então, um teste final, em condições reais. Este teste prolongou-se por uma

semana, e apenas foram identificadas três anomalias. A correcção desses três erros foi

fácil, demorando pouco tempo, o que proporcionou que, após essa semana de testes, a

aplicação IPM.Net começasse a ser utilizada, em pleno, por toda a gente envolvida na

criação de folhas de “Índice de Programas de Maquinação” e “Listas de Eléctrodos”.

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 52  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

6.6. Eficiência da aplicação

Esta dissertação não ficaria completa se não fosse analisada a eficiência da

aplicação IPM.Net, do ponto de vista quantitativo. Do ponto de vista qualitativo, já

muito se disse sobre esta nova aplicação, nomeadamente, a melhoria no aspecto da

interface utilizador/aplicação, a redução de campos com necessidade de intervenção

do utilizador, etc.

Sendo assim, para avaliar a eficiência do ponto de vista quantitativo, foi feito um

teste que tinha como função colocar três habituais utilizadores da antiga aplicação a

trabalhar, com esta e com a nova, na criação de folhas de “Índice de Programas de

Maquinação “ e “Lista de Eléctrodos” para 26 eléctrodos. O tempo que cada utilizador

demorou a criar essas folhas foi cronometrado. Os tempos arredondados ao minuto e

os cálculos feitos para a opção de eléctrodos rodados, que é a que exige mais

trabalho.

A tabela 5 e a figura 42 mostram os resultados obtidos.

Tabela 4. Tabela com os resultados de eficiência da aplicação IPM.Net, relativamente ao

tempo gasto para a criação de folhas HTML, por parte de três utilizadores, em diferentes

aplicações.

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Minutos Aplicação

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6 9 7 7 IPM.Net

50 53 47 47 Eficiência

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53  Mestra

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 54  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

7. Conclusões

Depois de terminado este estágio, é seguro afirmar que foi uma experiência muito

enriquecedora e que proporcionou contactar com aquilo que é a realidade industrial. Foi

um desafio aliciante que permitiu testar os conhecimentos adquiridos nestes cinco anos de

estudo. Nem sempre a teoria esteve a par da prática, mas, revelou-se, sem dúvida, uma

importante ferramenta para enfrentar outros desafios futuros. A indústria de moldes é

bastante atractiva e o rigor e profissionalismo com que se trabalha, diariamente, nesta

empresa, fez com que este trabalho nunca fosse uma obrigação, mas, sim, um gosto.

Quanto ao trabalho desenvolvido, a actualização do código da aplicação IPM para a

mais recente linguagem .Net, foi fácil e até permitiu melhorar a sua rapidez de

funcionamento. No entanto, as novas funcionalidades adicionadas a este programa levaram

à programação de um código bastante complexo e extenso.

Inicialmente, quando foram propostas algumas normas, presentes no manual da

aplicação, secção “Anexos”, anexo D, os programadores de moldes manifestaram um certo

desagrado, relativamente à implementação dessas mudanças.

Até então, não havia uma norma fixa para a nomenclatura usada, quer nos planos de

trabalho de referência, quer nos planos de trabalho dos eléctrodos, ou seja, muitos

modeladores usavam, por exemplo, no plano de referência, o nome “cav0000”; já outros

usavam “cav_0000” e ainda outros, “cav 0000”. Ora, para criar um automatismo é

necessário que seja eliminada a maior parte das variáveis e, se cada programador usasse a

nomenclatura à sua maneira, a aplicação, por esta altura, ainda não estaria pronta.

A relutância na implementação de algumas normas tem, sobretudo, a ver com os

hábitos que se foram criando, ao longo dos muitos anos de trabalho nesta área, não

obstante de haver sempre em todo o lado uma certa resistência à mudança, seja ela boa

ou má.

No entanto, depois de algum tempo, estas normas foram sendo aplicadas por um e por

outro, tendo-se alargado a toda a gente.

Foi uma surpresa verificar-se que quem costumava trabalhar com a aplicação IPM

aceitou bem a mudança. Talvez esta atitude se explique pelo facto de o programa ter ido

ao encontro daquilo que era esperado por todos e não significar uma simples mudança.

Apesar de alguns contratempos, e sempre com a ajuda de todos os envolvidos neste

projecto, foi possível criar uma aplicação robusta, no entanto, simples e amigável, reflecte

tudo aquilo que foi ambicionado desde o início.

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 55  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Embora, no começo, algumas das funcionalidades propostas parecessem quase

impossíveis de realizar, com tempo, boa vontade e, acima de tudo, profissionalismo, foi

possível levar todas essas ideias a bom porto.

A aplicação criada, programada em Visual Basic.Net e utilizando a mais recente

tecnologia OLE da Delcam, poderá ser usada, por muitos anos, e sem qualquer tipo de

limitação. No entanto, se for necessário actualizar a aplicação com uma outra

funcionalidade que possa melhorar a eficiência, tanto do utilizador, como da aplicação, é

sempre possível, pois esta encontra-se totalmente documentada, quanto à sua utilização,

através do “Manual de Instruções” e, quanto à sua programação, através da descrição da

função de cada rotina e subrotina, no próprio código do IPM.Net. É aconselhável, como

projecto futuro, que a interface gráfica seja melhorada, pois só assim se poderão integrar

novas funcionalidades. Com a actual interface gráfica, a introdução de novas

funcionalidades só iria torná-la mais confusa e de difícil utilização.

Em suma, este estágio permitiu ter o primeiro contacto com o mundo de trabalho,

através do desenvolvimento de um projecto audaz e complexo, e refinar algumas

características, como o perfeccionismo, a persistência, a perspicácia e o profissionalismo,

importantíssimas para o ambiente, extremamente exigente e competitivo, vivido hoje em

dia.

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 56  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

8. Bibliografia

[1] Azemoldes, Manual do Sistema Organizacional, exemplar n.º 13. 2009, página 6;

[2] http://www.flymaster.net/Products/FlymasterB1Nav/tabid/108/language/en-

US/Default.aspx, acedido em 2 de Junho de 2010.

[3] http://v.calameo.com/1.0/cviewer.swf?bkcode=000062468f0e5afa1959c&langid=es,

acedido em 2 de Junho de 2010.

[4] Fuh J. Y. H., Zhang Y. F., Nee A. Y. C., Computer-aided injection mold design and

manufacture. New York. Marcel Dekker, 2004.

[5] Deives Roberto Bareta,” Estudo comparativo e experimental de materiais aplicados a

insertos machos de moldes de injecção dentro do conceito de molde híbrido”. Universidade

de Caxias do Sul, 2007, páginas 31 a 34.

[6] http://idsamp.wordpress.com/2009/07/page/3/, acedido em 2 de Junho de 2010.

[7] http://gundyabhaoo.blogspot.com/2008/10/injection-molding.html, acedido em 2 de

Junho de 2010.

[8] http://www.mmsonline.com/articles/edm-vs-milling-in-diemold-machining, acedido

em 2 de Junho de 2010.

[9] http://www.make-it-better.us/article.cfm?articleID=24, acedido em 2 de Junho de

2010.

[10] P. Krajnik, J. Kopac, “Modern machining of die and mold tools”. Journal of Processing

Technology, 2004, páginas 543 a 552.

[11] Apontamentos da disciplina de Tecnologias dos Materiais Metálicos, Module 9, Non

conventional Machining, Version 2 ME, IIT Kharagpur. 2010, páginas 2 a 6.

[12] David J. Eck: Object-Oriented Programming, School of Computer Science, University

of KwaZulu-Natal, 2007.

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 57  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

[13] http://www.delcam.com/vb/DOTNet/Comparison.htm, acedido em 2 de Junho de

2010.

[14] Michael Halvorson: Microsoft Visual Basic.Net – Passo a passo, McGraw-Hill, 2002.

[15] Martins-Augusto V., “Apontamentos da cadeira de Engenharia Assistida por

Computador”. 2008.

[16] Martins-Augusto V., “Apontamentos da cadeira de Computação e Programação”.

2008.

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 58  Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Anexos

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Anexo A

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Anexo B

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Anexo C

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Lista de Eléctrodos Molde: 10-1964

Componente 1603 Movimento Página: 1 de 1

1 2 POSIÇÂO CÓDIGO ELÉCTRODO FINALIDADE QTD MATERIAL DO

ELÉCTRODO GAP MATERIAL A ERODIR

DATA RÚBRICA

ebc_r 10-1964-1603-1 Gravação/Enquinar 1 Grafite 0.25 Aço

eba 10-1964-1603-2 Gravação/Enquinar 1 Cobre 0.1 Aço

1 – Eléctrodo fabricado, 2 – erosão executada

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Anexo D

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IPM

.Net

Eduardo Brás

Manual de Instruções

Instruções passo a passo para uma correcta utilização do IPM.Net

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Índice

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2

1.1 OBJECTIVO DA APLICAÇÃO IPM.NET ...................................................................................... 2

1.2 SOBRE ESTE MANUAL DE INSTRUÇÕES .................................................................................... 2

1.3 CARACTERIZAÇÃO DO IPM.NET ............................................................................................. 3

2 DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO ................................................................................................... 4

2.1 FUNCIONALIDADES – CHAVE .................................................................................................. 4

2.2 FICHEIROS ........................................................................................................................... 5

2.3 REQUISITOS EXTERNOS ......................................................................................................... 5

3 INSTALAR E INICIAR O IPM.NET ............................................................................................. 7

3.1 INSTALAÇÃO DA APLICAÇÃO .................................................................................................... 7

3.2 INICIAR A APLICAÇÃO ............................................................................................................. 7

4 INSTRUÇÕES, PASSO A PASSO, PARA A UTILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO .............................. 9

4.1 INTERFACE ........................................................................................................................... 9

4.2 NORMAS ............................................................................................................................ 11

4.3 UTILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO ................................................................................................... 12

4.4 ERROS .............................................................................................................................. 21

4.5 CÓDIGO VISUAL BASIC E HTML ........................................................................................... 22

5 ANEXOS ................................................................................................................................. 23

5.1 ANEXO A ........................................................................................................................... 24

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1 Introdução

1.1 Objectivo da aplicação IPM.Net

Este software pretende, acima de tudo, facilitar o trabalho e melhorar a eficiência de

quem tem como função elaborar folhas de “Índice de Programas de Maquinação” e “Lista

de Eléctrodos”.

Além de uma simples actualização da versão já existente deste utilitário, foram

adicionadas novas funcionalidades, que permitem melhorar o desempenho da aplicação e

de quem a utiliza.

O software IPM.Net foi desenvolvido, totalmente, em linguagem .NET e utiliza a mais

recente tecnologia de partilha de informação entre aplicações, o

PowerSolutionDOTNetOLE, versão 2.1.

A junção destes dois factores permitiu criar funcionalidades que, anteriormente, não

eram possíveis noutras macros para PowerSHAPE.

1.2 Sobre este Manual de Instruções

É objectivo deste manual dar a conhecer, a quem trabalha com o software IPM.Net,

as suas potencialidades, assim como as limitações e o seu modo de utilização, guiando o

utilizador, através de todas as funcionalidades deste software.

Este manual não pode ser editado nem copiado sem a autorização dos responsáveis da

área de programação.

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1.3 Caracterização do IPM.Net

• Nome completo: IPM.Net;

• Abreviatura: IPM;

• Versão: 2.1.0.0;

• Release: 2;

• Requisitos: PowerSHAPE 2010 ou superior;

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2 Descrição da Aplicação

2.1 Funcionalidades – Chave

• Selecção dos planos de trabalho, de referência e do eléctrodo, através de uma

lista, não sendo necessário redigi-los, como era obrigatório na versão anterior.

No entanto, a possibilidade do utilizador poder escrever o nome dos planos de

trabalho continua a ser possível;

• Verificação de centralidade - quer isto dizer que, agora, a aplicação avisa o

utilizador, no caso de as superfícies seleccionadas não estarem centradas em

relação ao plano de trabalho do eléctrodo;

• Selecção automática das entidades que constituem o eléctrodo;

• Criação da folha de “Lista de eléctrodos” totalmente automática;

• Substituição automática de códigos de eléctrodos não nativos da empresa, pos-

sibilitando, na mesma, a substituição manual;

• Remoção de um dos botões de cálculo, presentes na versão antiga, sendo agora

função de um único botão o cálculo, tanto para “Eléctrodos”, como para

“Macho, Cavidade, Movimento, Postiços,…”;

• Adição de um botão com a função “Reset\Refresh” para que a aplicação limpe

todos os campos e seleccione todas as entidades que constituem o eléctrodo,

sem que o utilizador tenha de abrir a janela do PowerSHAPE e tenha de as

seleccionar manualmente;

• Possibilidade de adição de até 8 componentes para o mesmo eléctrodo, apli-

cando-se o mesmo para o simétrico do eléctrodo;

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• Possibilidade, agora, de adicionar, na aplicação, informação - extra relativa ao

eléctrodo, como por exemplo, a “Finalidade”, “QTD”, “Material do Eléctrodo”,

“GAP” e “Material a Erodir”.

2.2 Ficheiros

Para esta aplicação funcionar correctamente, deve conter em sítios estratégicos,

alguns ficheiros, que enunciarei de seguida.

Em primeiro lugar, deve conter, na mesma pasta de instalação da aplicação, o

ficheiro “PowerSolutionDOTNetOLE.dll”. Se não estiver disponível, basta fazer o

download, da versão mais recente das librarias PowerSolutionDOTNetOLE, na página:

http://www.delcam.com/vb/DOTNet/Introduction.htm

Existem mais dois ficheiros essenciais que têm de estar presentes na pasta

“r:\aplicacoes\Ipmaq”. Os seus nomes são: “AZ.jpg” e “folhaelectrodos.PNG”. o primeiro,

é o logótipo que aparece na folha de “Índice de Programas de Maquinação” e, o segundo,

é o que aparece na folha de “Lista de Eléctrodos”. As suas dimensões devem ser de 99x42

e 138x64, respectivamente.

Quando é dada a ordem de gravação de dados à aplicação, esta cria, em igual

número, ficheiros “TXT” e “HTML”, um de cada, para códigos de eléctrodos diferentes.

Estes ficheiros são criados nos destinos (“r:\aplicacoes\Ipmaq\IPM.NET-Txt”) e

(“r:\aplicacoes\Ipmaq\IPM.NET-Html”), respectivamente.

2.3 Requisitos externos

• O único requisito a ter em conta é que o computador deve estar devidamente

conectado à rede da empresa e ter acesso ao disco “R” – Comum.

• Se for absolutamente necessário utilizar a aplicação sem o computador estar

conectado à rede, pode seguir os seguintes passos (Windows 7):

Botão Iniciar>Todos os Programas>Acessórios>Linha de Comandos:

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Cd \

Subst r: c:\Temp

Estes passos irão criar uma drive (R:), na pasta “Temp” do seu disco, e

aparecerá como um novo disco, no “Meu Computador”.

Dentro da pasta “Temp”, é necessário criar a pasta “Aplicacoes”e, dentro

desta, a pasta “Ipmaq”. Na pasta “Ipmaq”, é necessário criar outra com o nome

“exe” e, por último, dentro desta, criar uma pasta com o nome “IPM.Net”.

Copie os ficheiros relativos à aplicação, para dentro desta pasta, e volte a ler a

secção 2.2, para não se esquecer de copiar nenhum ficheiro.

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3 Instalar e iniciar o IPM.Net

3.1 Instalação da aplicação

Esta aplicação não tem nenhum “Setup” associado, sendo apenas necessária a cópia

de alguns ficheiros, para a pasta de instalação pretendida.

A aplicação é constituída por quatro ficheiros fundamentais: “IPM.Net.exe”,

“IPM.Net.pdb”, “IPM.Net.xml” e, por último, o PowerSolutionDOTNetOLE.dll. Então, estes

ficheiros terão de ser copiados para a pasta de instalação pretendida.

3.2 Iniciar a aplicação

Para iniciar a aplicação, são necessárias, apenas, duas condições. A primeira, é que o

PowerSHAPE esteja aberto e, a segunda, é que tenha algum modelo aberto, dentro do

PowerSHAPE, para que o programa possa seleccionar alguma entidade. Faça duplo clique

no executável “IPM.Net.exe”.

Se a primeira e a segunda condições não forem respeitadas, aparecer-lhe-á as

mensagens de informação, presentes nas figuras 1 e 2, respectivamente, e o programa

será fechado.

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Figura 1. Imagem da janela que informa o utilizador de que o PowerSHAPE não se

encontra aberto.

Figura 2. Imagem da janela que informa o utilizador de que não existe nenhuma

superfície seleccionada.

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4 Instruções, passo por passo, para a utilização da aplicação

Nesta secção, serão abordadas todas as possibilidades de interacção com a aplicação

IPM.Net. Será apresentado o interface da aplicação, assim como, a respectiva legenda de

todos os componentes presentes nessa interface.

Apresentar-se-ão também algumas normas para a utilização desta aplicação, uma vez

que existem campos em que a introdução de dados tem uma certa regra.

Também serão abordadas as limitações conhecidas do “IPM.Net”, assim como, os

possíveis erros que daí poderão resultar.

4.1 Interface

Figura 3. Imagem da interface, para cálculo de “Eléctrodos” da aplicação IPM.Net.

3

9

7

8

6 5

a

b c d e

2 1

4

10

12

11

16

17

18

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Figura 4. Imagem da interface, para cálculo de “Macho, Cavidade, Movimento, Postiço,…”

da aplicação IPM.Net.

Figura 5. Imagem da interface, totalmente expandida, para cálculo de “Eléctrodos” da

aplicação IPM.Net.

6

13

15

14

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Legenda:

1 – Dimensão do bloco, no eixo dos XX;

2 – Dimensão do bloco, no eixo dos YY;

3 – Dimensão do bloco, no eixo dos ZZ;

4 – Dimensão do eléctrodo, no eixo dos ZZ;

5 – Plano de trabalho do eléctrodo;

6 – Plano de trabalho de referência;

7 – Origem X do plano de trabalho do eléctrodo;

8 – Origem Y do plano de trabalho do eléctrodo;

9 – Origem Z do plano de trabalho do eléctrodo;

10 – Barra de Progressão;

11 – Botão que permite expandir a janela para a direita;

12 – Botão que permite diminuir a janela para a esquerda;

13 – Caixa de texto que recebe, automaticamente, o número de componente do

eléctrodo;

14 – Caixa de texto que recebe, apenas, um número de componente simétrico

que seja diferente do número de componente do eléctrodo;

15 – Botão Adicionar;

16 – Caixa de texto para inserir novo componente do molde;

17 – Caixa de texto para inserir nova linguagem;

18 – Nome de utilizador;

a – Botão Informações;

b – Botão Calcular;

c – Botão Gravar;

d – Botão Sair;

e – Botão “Refresh\Reset”.

4.2 Normas

Para que esta aplicação pudesse facilitar o trabalho, na criação das folhas de “Índice

de Programas de Maquinação” e “Lista de Eléctrodos”, foi necessário impor algumas

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normas para a correcta utilização desta aplicação. Sendo assim, vão ser enumeradas essas

normas.

Nome do plano de trabalho de referência

Este deve conter, apenas, 8 caracteres, dos quais, os 3 primeiros são as iniciais de

cavidade, ou macho, ou movimento ou postiço. O quarto carácter é, obrigatoriamente,

(“_”), por extenso “UnderScore”, e é responsável por separar os 3 primeiros dos 4

últimos, que são também, obrigatoriamente, o número do componente do molde. Para

explicar melhor segue-se um exemplo:

mac_1234

A norma, quanto à atribuição de nomes para o eléctrodo de referência, tem de ser

sempre esta:

Nome do plano de trabalho do eléctrodo

Neste campo, o cuidado é, apenas, em relação aos eléctrodos rodados. Quando o

eléctrodo for rodado, o nome do plano de trabalho deve ter, como sufixo, os caracteres

(“_R” ou “_r”), como demonstram os seguintes exemplos:

eba_R

eba_r

Registe-se que, todos os campos da aplicação são de introdução automática,

exceptuando, os que serão referidos, atempadamente, querendo dizer, com isto, que não

se deve introduzir nenhum dado, manualmente, a não ser nos campos onde este manual

assim o instrui.

4.3 Utilização da aplicação

Em primeiro lugar, o utilizador deve ter em conta que, o nome dos planos de trabalho

de referência e de eléctrodos só aparece nos respectivos campos, se estes estiverem

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visíveis no PowerSHAPE. Se só se aperceber disso depois de ter iniciado a aplicação, torne

os planos de trabalho visíveis no PowerSHAPE e carregue no botão “Reset\Refresh”, para

actualizar, na aplicação, os nomes dos planos de trabalho requeridos. Caso reste alguma

dúvida, carregue no botão de “ Informações” e poderá consultar algumas informações

adicionais, assim como, o “link” para este manual mais detalhado.

De seguida, escolha, se quer fazer cálculos para “Eléctrodos” ou para “Macho,

Cavidade, Movimento, Postiço,…”. Por predefinição, quando abre o programa, este está

seleccionado para cálculo de “Eléctrodo”.

Cálculo de “Eléctrodos”:

Assumindo que já encontra os nomes dos planos de trabalho com os quais pretende

trabalhar, nas caixas 5 e 6 da figura 3, passaremos, então, ao passo seguinte.

Se, por acaso, se esquecer de preencher as caixas 5 e 6, aparecerá a janela

apresentada na figura 6.

Se apenas não preencher a caixa 5 ou a caixa 6, aparecerão as janelas identificadas

nas imagens 7 e 8, respectivamente.

Figura 6. Janela de informação de planos de trabalho não definidos.

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Figura 7. Janela de informação de plano de trabalho do eléctrodo não definido.

Figura 8. Janela de informação de plano de referência não definido.

Depois dos planos de trabalho seleccionados, carregue no botão “Calcular”. Se o

plano de referência não estiver activado, aparecerá uma mensagem de informação e

decisão, como mostra a figura 9.

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Figura 9. Imagem da janela de informação/decisão que aparece, se o plano de trabalho

de referência não estiver activo.

Se seleccionar “Sim”, a aplicação fará a activação do plano de referência,

automaticamente. No entanto, se disser que não, a aplicação continua com os cálculos,

mas os valores que aparecem nos campos 7, 8 e 9, da figura 3, podem estar errados.

Durante os cálculos do programa, pode apresentar uma mensagem de erro, que está

relacionada com a nova funcionalidade de centralidade. Se a aplicação detectar que o

eléctrodo modelado não está centrado com o seu plano de trabalho, aparecerá a seguinte

mensagem:

Figura 10. Janela de aviso de selecção não centrada.

Após carregar em “OK”, a janela desaparece e o cálculo continua.

Se tudo foi feito como deve ser, a barra de progressão ficou totalmente preenchida.

No entanto, depois da barra de progressão estar completamente cheia, pode surgir

outra mensagem de aviso. Esta mensagem de aviso só aparecerá, se o código de

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componente do eléctrodo não tiver apenas caracteres numéricos, por exemplo: 00-0000-

AAAA-0. Acontecendo esta situação, a janela de aviso que aparece é a que é visível na

seguinte figura:

Figura 11. Janela de informação/decisão de código de componente inválido.

Esta janela possui uma decisão “Sim” ou “Não”, pois pode querer-se que o código do

componente fique assim mesmo, acontecendo, normalmente, quando o projecto não é

interno, mas feito para outra empresa. Se carregar em “Não”, o código de componente

mantém-se, se carregar em “Sim”, aparecerá outra janela, como demonstra a figura

abaixo:

Figura 12. Janela de introdução do “Código do Componente”.

Nesta janela, pode, então, inserir o código que deseja, desde que sejam 4 caracteres

numéricos. Carregue no botão de “Aceitar”

Neste momento, a aplicação já acabou os cálculos.

Expanda (botão 11) a janela da aplicação para a introdução dos restantes dados.

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Caso não tenha reparado, agora esta aplicação numera o código do eléctrodo. Esta

numeração é sequencial e tem o limite de 999.

Se os cálculos não foram para “Cavidade”, “Macho”, “Postiço” ou “Movimento”, pode

seleccionar a caixa com o número 16 (figura 3) e adicionar outro nome à sua escolha.

Pode conter os caracteres que quiser.

O mesmo se verifica para a “Linguagem”. Se a “Linguagem” não for para nenhuma

das presentes na aplicação, pode também seleccionar a caixa número 17 (figura 3) e

adicionar outro nome. Também esta caixa de texto pode receber todo o tipo de

caracteres, com a extensão que quiser.

Se pretender adicionar um eléctrodo que é simétrico do que acabou de calcular,

basta seleccionar a caixa “ESQ+DIR”. Seleccionando esta caixa, irá aparecer a seguinte

janela, como ilustra a figura abaixo.

Figura 13. Janela de introdução do “Código do Simétrico”.

Neste campo, ou mantém o código que já lá está, ou introduz um novo. Se introduzir

um novo, este campo apenas deve ser preenchido com 4 caracteres numéricos. Seja qual

for a decisão, carregue no botão ao lado, para aceitar o código.

Depois de ter aceitado o código, se tiver introduzido um novo código, deverá carregar

no botão 15 (figura 5), para que esse código seja transportado para a caixa de texto

número 14.

Caso não se tenha apercebido, a caixa de texto número 13 é preenchida

automaticamente.

As restantes caixas de texto, adjacentes à 13 e à 14, são de recolha de dados,

inseridos manualmente, podendo, assim, editá-las. Essas caixas também só podem ser

preenchidas com 4 caracteres numéricos. Cada caixa destas, depois de executada a ordem

de gravação, irá criar um ficheiro “TXT e um “HTML”, independentes.

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Por último, é necessário completar a adição de dados, nomeadamente, a

“Finalidade”, a “QTD”, o “Material do Eléctrodo”, o “GAP” e o “Material a Erodir”. Estes

campos já vêm predefinidos, mas neles podem ser introduzidos mais dados, (nestes

campos) manualmente. Não existe nenhum impedimento, em termos de extensão e tipo

de caracteres, para estes campos. O campo “Material do Eléctrodo” possui duas opções,

“Grafite” e “Cobre”, e são os únicos materiais usados para o fabrico de eléctrodos, nesta

empresa, não tendo, por isso, de escrever nada.

Se pretender escrever alguma observação, faça-o no campo “Observações”. No caso

de o eléctrodo ser rodado, este campo será preenchido, automaticamente, aparecendo

“Eléctrodo rodado XXX graus”. Apenas terá de alterar o “XXX” para os graus pretendidos.

Caso queira sair da aplicação neste ponto, poderá fazê-lo, mas aparecerá a seguinte

janela de informação/decisão:

Figura 14. Janela de informação/decisão para sair da aplicação, após cálculos realizados.

Se optar por carregar em “Sim”, todos os registos feitos pela aplicação serão

apagados e a aplicação termina. Se, caso contrário, optar por carregar em “Não”, a janela

de informação desaparece e todos as modificações feitas até ao momento permanecem

intactas.

Pode também querer fazer um “Reset\Refresh” neste ponto, em vez de sair da

aplicação. Neste caso, a janela que aparecerá será esta:

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Figura 15. Janela de informação/decisão para “Refresh\Reset” da aplicação, após

cálculos realizados.

Mais uma vez, se optar por carregar em “Sim”, todos os registos feitos pela aplicação

serão apagados e os campos preenchidos são limpos. Se, caso contrário, optar por

carregar em “Não”, a janela de informação desaparece e todos as modificações feitas,

até ao momento, permanecem intactas.

Se, porventura, se esquecer de gravar e carregar no botão “Calcular”, novamente,

aparecer-lhe-á a seguinte janela:

Figura 16. Janela de informação de dados não gravados.

Por fim, se realmente quiser gravar, basta carregar no botão de “Gravar”. Após

carregar no botão, aparecerá uma janela de informação deste tipo:

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Figura 17. Janela de informação de dados gravados.

Depois de carregar em “OK”, a janela desaparece e os seu dados foram

correctamente gravados. Para poder aceder às folhas HTML, basta procurá-las nos

directórios que já foram mencionados na secção “Ficheiros”, deste relatório.

Sempre que os dados forem gravados, pode sair da aplicação ou fazer um

“Reset\Refresh”, sem qualquer problema.

É aconselhável, depois de cada gravação, e se pretender efectuar mais cálculos,

carregar no botão “Reset\Refresh”, para que a aplicação actualize os nomes dos planos de

trabalho e volte a seleccionar as entidades que constituem o eléctrodo. Se não o fizer,

poderá aparecer uma janela, como a que apresenta a figura 18.

Figura 18. Janela de informação de nenhuma superfície seleccionada.

Basta carregar em “OK” e a janela desaparece, permitindo, assim, seleccionar as

entidades que constituem o eléctrodo, de forma manual, no próprio PowerSHAPE, ou, de

forma automática, carregando no botão “Reset\Refresh”.

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Cálculo de “Macho, Cavidade, Movimento, Postiço,…”:

No caso de querer fazer o cálculo para “Macho, Cavidade, Movimento, Postiço,…” as

instruções são exactamente as mesmas que foram dadas para o cálculo de “Eléctrodos,

apenas com algumas modificações.

Se seleccionar a opção “Macho, Cavidade, Movimento, Postiço,…”, irá notar que os

campos “Código do Eléctrodo” e “Código do Simétrico” desaparecem, a opção “ESQ+DIR”

é bloqueada e os campos do “Centramento”, nomeadamente, o “X”, “Y” e “Z” estão,

agora, desbloqueados.

Nesta opção, apenas aparece um campo para inserir o plano de trabalho, neste caso,

o plano de trabalho de referência.

Antes de carregar no botão “Calcular”, deverá preencher os campos presentes em

“Centramento”. Se isso não acontecer, aparecerá uma janela deste tipo:

Figura 19. Janela de informação de campos por preencher.

Para ter uma visão mais generalista de como funciona a aplicação, pode, sempre,

consultar o fluxograma que se encontra na secção de “Anexos”, Anexo A.

4.4 Erros

Se detectar algum erro na execução da aplicação, primeiro, verifique se fez tudo tal

e qual como é descrito, na secção imediatamente acima.

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Se não, reinicie a aplicação e volte a tentar. Se, mesmo assim, o problema subsistir,

por favor, descreva o erro, detalhadamente, para o seguinte e-mail:

4.5 Código Visual Basic e HTML

mailto:[email protected]

Tanto o código Visual Basic, como HTML, encontram-se na posse da pessoa

responsável pela área da programação e estão devidamente comentados para que

qualquer outra pessoa, que entenda de Visual Basic, possa compreender o que cada rotina

e sub-rotina representam.

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5 Anexos

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5.1 Anexo A

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Anexo E

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2

N PowerSHAPE Aberto?

3

N

S

Calcular?

Informações?

Form2.Visible=True

FIM

S

S

N

MsgBox(“Verifique se o PowerSHAPE está

aberto.”)

Sair?

4

Reset/Refresh?

5

N

N

S

S

Início

Gravar?

6

S

N

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Mostrar botão 1

8

2

Calcular Eléctrodos?

N

N

Calcular Macho,

Cavidade…?

S

7

1

S

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9

7

Calcular 1ª vez?

N

N

Dados gravados?

S

9

1

S Mostrar botão 3

Dados não gravados

Limpar Campos

Mostrar botão 10

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Campos P.T do Eléct. visível?

P.T Ref. activo?

Activar?

Alguma superfície

seleccionada?

MsgBox(“P.T Eléct. não visível”)

MsgBox(“Nenhuma superfície seleccionada”)

Cálculos 1

10

S

S

S

S

N

N

N

N

S

N

S

N

N

S

S

S

S

S

N

N

N

9

Campos P.T Ref. E P.T

Eléct. =””?

Campo P.T Ref. =””?

MsgBox(“P.T não definidos”)

MsgBox(“P.T Ref. não definido”)

Campo P.T Eléct. =””?

MsgBox(“P.T Eléct. não definidos”)

3 letras iniciais do P.T Ref. <>”???_”?

MsgBox(“P.T incorrecto ou não existe”)

P.T de Ref. e do Eléct. não

existem?

MsgBox(“P.T não incorrectos ou não existem”)

P.T de Ref. existe?

MsgBox(“P.T de Ref. incorrecto ou não existe”)

P.T do Eléct. existe?

MsgBox(“P.T do Eléct. incorrecto ou não existe”)

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N N

Cálculos 4

S

S

N

N

N

S

N

N

S

S

10

Dimensão X e Y do bloco

<20?

Dimensão X <20 e Y>=20?

Cálculos 2

Dimensão Y <20 e X>=20?

Selecção centrada?

Dimensões do bloco alteradas para XxY mm. Verifique colisão!

Cálculos 3

Selecção centrada?

Dimensões do bloco alteradas para XxY mm. Verifique colisão!

Cálculos 3

Selecção centrada?

Selecção centrada?

S S

Dimensões do bloco alteradas para XxY mm. Verifique colisão!

Dimensões do bloco alteradas para XxY mm. Verifique colisão!

11

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N

S

N

N

S

S

11

2 letras iniciais = “MO”?

2 letras iniciais = “CA”?

Seleccionar Caixa “Movimento”

2 letras iniciais = “PO”?

Seleccionar Caixa “Cavidade”

S

12

Seleccionar Caixa em branco

2 letras iniciais = “MA”?

Seleccionar Caixa “Postiço”

Seleccionar Caixa “Cavidade”

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Cálculo Efectuado

12

Seleccionar Heidenhain

Seleccionar Fanuc

Seleccionar DNC1

13

Eléctrodo rodado?

Eléctrodo rodado XXX graus

N

S

N

N

Código nativo da empresa?

Corrigir código?

Form5.Visible=True

S

Receber código

S

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Número de componentes

> 99?

Ler últimos 3 números da linha

S

S

N

N

13

Ficheiro TXT do Código do

eléctrodo já existe?

Ler últimos 2 números da linha

14

Criar pasta com nome do Código do molde

Criar ficheiro TXT com nome do Código do eléctrodo

Número do componente = 1

Ler última linha do ficheiro TXT

Número do componente = 2 últimos números da linha

Número do componente = 3 últimos números da linha

Número do componente = número do componente + 1

Número do componente = número do componente + 1

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N

S

N

N

S

S

14

Outro tipo de linguagem?

Outro tipo de componente do molde?

Receber novo tipo de linguagem

Eléctrodo tem simétrico?

Receber novo componente do molde

Form3.Visible=True

Mesmo eléctrodo maquina

componentes diferentes?

S

1

15

Receber número de componente

N

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Número de componentes

> 99?

Código parte X

S

S

N

N

15

Código eléctrodo = código

simétrico?

Código parte X

Código parte X

Código parte X

Receber código simétrico

Mesmo eléctrodo maquina

componentes diferentes?

S

Receber número de componente

N Mesmo eléctrodo maquina comp.

simétricos diferentes?

S

1

Receber número de comp. simétrico

N

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16

8

Calcular 1ª vez?

N

N

Dados gravados?

S

16

1

S

Dados não gravados

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P.T Ref. activo?

Activar?

Alguma superfície

seleccionada?

MsgBox(“Nenhuma superfície seleccionada”)

17

S

S

S

N

N

N

N

S

N

N

S

S

N

N

16

Campo P.T Ref. =””?

MsgBox(“P.T Ref. não definido”)

3 letras iniciais do P.T Ref. <>”???_”?

MsgBox(“P.T incorrecto ou não existe”)

P.T de Ref. existe?

MsgBox(“P.T de Ref. incorrecto ou não existe”)

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N

S

N

N

S

S

17

2 letras iniciais = “MO”?

2 letras iniciais = “CA”?

Seleccionar Caixa “Movimento”

2 letras iniciais = “PO”?

Seleccionar Caixa “Cavidade”

S

18

Seleccionar Caixa em branco

2 letras iniciais = “MA”?

Seleccionar Caixa “Postiço”

Seleccionar Caixa “Cavidade”

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N

S

N

S

18

Outro tipo de linguagem?

Outro tipo de componente do molde?

Receber novo tipo de linguagem

Receber novo componente do molde

19

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Cálculo Efectuado

19

Seleccionar Heidenhain

Seleccionar Fanuc

Seleccionar DNC1

1

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Me.Visible=False

1

3

Sair?

S

N

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S

N

N

S

4

Cálculos efectuados?

Sair na mesma?

S

Eliminar ficheiro

N.º linhas no ficheiro TXT >

1?

Eliminar última linha lida no ficheiro TXT

MsgBox(“Dados não gravados”)

FIM

FIM

1

N

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S

N

N

S

5

Cálculos efectuados?

Continuar?

S

Eliminar ficheiro

N.º linhas no ficheiro TXT >

1?

Eliminar última linha lida no ficheiro TXT

MsgBox(“Dados não gravados”)

1

1

N

Limpar todos os campos

1

Dados gravados

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Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

N.º de linhas do ficheiro TXT

>=625 e <=936?

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

1

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

Dados gravados

Dados gravados

20

S

N

N

6

Cálculos efectuados?

Existem componentes e

simétricos diferentes?

Criar folha HTML “Índice de programas de maquinação

S

MsgBox(“Campos por preencher”)

Adicionar informações ao ficheiro TXT criado para cada um

Ler ficheiro(os) TXT

N.º de linhas do ficheiro TXT

<=312?

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

N.º de linhas do ficheiro TXT

>=313 e <=624?

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Dados gravados

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N.º de linhas do ficheiro TXT

>=1561 e <=1872?

1

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

N.º de linhas do ficheiro TXT

>=1873 e <=2184?

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 4”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página5”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 6”

Dados gravados

Dados gravados

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

N.º de linhas do ficheiro TXT

>=1249 e <=1560?

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 4”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página5”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 4”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página5”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 6”

Dados gravados

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 7”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 4”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página5”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 6”

Dados gravados

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 7”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 8”

20

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 1”

N.º de linhas do ficheiro TXT

>=937 e <=1248

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 2”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 3”

Criar ficheiro HTML com o nome do código do eléctrodo + “Página 4”

Dados gravados

S

N

S

S

S

N

N

N

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