tese - barricadas abrem caminhos · maiores bancos no primeiro procura de sobrevivência. ... quem...

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E paradoxais foram, enfim, as barricadas sandinistas durante a ditadura de Somoza: As barricadas, que fechavam as ruas, abriam o caminho... TESE CONEB 2011

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E paradoxais foram,

enfim, as barricadas

sandinistas durante a

ditadura de Somoza:

As barricadas, que

fechavam as ruas,

abriam o caminho...

TESECONEB 2011

“Brasil no rumo certo”, diz a poder de compra - situação ainda finalidade de instrumentalizar os campanha da recém-e le i ta pior que em 2007, onde o Brasil trabalhadores e as trabalhadoras presidenta do Brasil, Dilma ocupava a 11ª colocação. Mas, para executarem suas funções na Rousseff. Os banqueiros, os quais vergonha mesmo é a grande linha de produção, seja ela qual for. nunca lucraram tanto, concordam maioria da população, 51,1% não A palavra de ordem da nova geração com a continuação da política do tem o direito a um salário é s a l ve - s e quem pude r ! . governo Lula. Não há como ser mínimo (de acordo com a OCDE), e Esta transformação na diferente: somente o lucro dos seis é jogada no mercado informal à p r odução c ap i t a l i s t a , que maiores bancos no primeiro procura de sobrevivência. O bolsa- desencadeou uma transformação semestre de 2010 superou os R$ família - divulgado aos quatro no conjunto dos trabalhadores, 21 bilhões. Lucro, esse, obtido a cantos como a grande solução para g o l p e o u t a m b é m o s partir do suor dos 450 mil que este setor da população tenha mecanismos de resistência da trabalhadores e trabalhadoras do acesso a condições dignas de classe. Quando os interesses de setor, dos milhões injetados pelo sobrevivência -, não dá conta de poucos vinham atingir os interesses governo, e das altíssimas taxas superar a mazela da desigualdade do povo e da classe trabalhadora, a bancárias que extorquem o povo. social, no país, pois age apenas classe tinha instrumentos para se C o n c o r d a m t a m b é m o s como um paliativo, não vem aliado defender, a partir de seus sindicatos latifundiários, os quais apenas de profundas reformas na e organizações, e evitavam o abuso viram seus lucros aumentar nos sociedade, como a reforma dos patrões, lutando por direitos. últimos anos com as concessões do agrária e urbana. Para a grande Com tal restruturação, a maioria governo para o setor. maioria do povo, sobreviver ainda é dos trabalhadores passa para um

Para o próximo período a a palavra de ordem, e a renda setor mais difícil de organização: o expectativa é que deve aumentar familiar é o “trocado” que sobra da setor informal, do camelô, do mais ainda o lucro, visto que estes e c o n o m i a d o s g r a n d e s vendedor da Avon, a outra parte terão uma bancada ruralista no empresários. que não briga para sobreviver neste congresso nacional maior - de 120 campo, mas para ocupar um lugar – passará a ter 159 parlamentares. n o c a m p o d o t r a b a l h o Os empresários de ônibus nunca especializado, que é mais bem antes na história deste país remunerado. Agora, quem está estiveram tão satisfeitos. Como se brigando para entrar não quer saber A partir da década de 1980 já não bastasse o lucro exorbitante de se organizar, e quem está lá com a implementação de novas dos mesmos, mantido sob sigilo prefere ficar quietinho, a fim de não tecnologias na indústria, a longe dos o lhos do povo, voltar a ser desempregado, ou p r o d u ç ã o s e t o r n a m a i s aproveitam, ainda, as primeiras vender churrasquinho.automatizada: o que antes semanas de janeiro para fazer A isto, soma-se o papel que demandava 100 trabalhadores, aumento nas tarifas municipais o governo “social-liberal” do PT agora demanda 10 que saibam em DEZ cidades brasileiras com a tem na cooptação de vários mexer nas máquinas. Isso gerou conivência do Estado. instrumentos históricos da classe uma outra nova demanda: classe

E, para as trabalhadoras e trabalhadora como sindicatos e trabalhadora especializada. Este trabalhadores brasileiros? O salário movimentos populares. Comprando p r o c e s s o a u m e n t o u o mínimo continua uma vergonha! De diretamente estes movimentos ou desemprego estrutural, jogou acordo com a Organização através de medidas sociais - o uso grande parte da classe trabalhadora Internacional do Trabalho (OIT), da bolsa-família, por exemplo -, na informal idade, e fez a dos 24 países latino-americanos, o para barganhar a resistência concorrência por um emprego Brasil está em 16º na lista de popular, e implementar com aumentar cada vez mais. Enquanto

calmaria as política neoliberais de as vagas para trabalhos cada r e t i r a d a d o s d i r e i t o s .vez mais especializados ficaram

A reestruturação do Capital para ser disputadas a facadas e o avanço do Neoliberalismo são os pe lo povo bras i l e i ro, a dois grandes golpes que explicam a universidade, por exemplo, situação em que vivemos, hoje. Um sofre uma transformação para é amigo do outro. A compreensão cumprir a nova demanda: do sistema, e a resistência a seu formar os trabalhadores da “era avanço é o desafio colocado ao do conhecimento”. Cresce o povo brasileiro e à juventude.número de IFETs, tecniza-se

cada vez mais o conhecimento das universidades, e agora o aprendizado tem a única

Mudanças ndo Trabalho

o Mundo

CONJUNTURA

Como tá a vida? Tá de boa?

“Não aceites o que é de hábito como coisa natural, pois em

tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de

arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,

nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de

mudar.”

Bertold Brecht

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Querem mostrar o Brasil, mas não o povo, para isso a ordem é nos exterminar!

j u s t i f i c a t i va de apresentar uma cidade segura ao m u n d o , c o m m a s s a c r e d o s pobres, tanto pela A escolha do Brasil como polícia, quanto pelo sede da Copa de 2014 e das exercito.Olimpíadas de 2016, apesar de

A “guerra”, acompanhada de um forte apelo no Rio de Janeiro, é o popular, não tem um caráter tão principal exemplo popular assim, pois as medidas de disso: o mapa da modernização para os grandes invasão da polícia e eventos legitimam políticas que do exercito é o mesmo mapa das criminalizam a pobreza.remoções na capital carioca. Ao cidade. Além de afirmar a O s g r a n d e s e ve n t o s mesmo passo, o extermínio dos organização e o poder bélico da atendem principalmente ao grande pobres passa a ser justificado como classe dominante, deixando-nos o capital, potencializando os negócios uma contabilidade de guerra, que recado de que estão preparados dos grandes empresários, enquanto afirma uma cidade segregada, no para resistir a qualquer um que vá milhares de pessoas são removidas entanto segura, principalmente contra seus interesses, seja o setor de suas moradias para locais sem a para o grande capital - livre mais baixo do trafico de drogas, ou mínima estrutura social. Este daqueles sem poder de consumo, e os trabalhadores organizados nas período também legitima um maior incapazes de serem absorvidos pela lutas sociais.uso do poder coercitivo, na

“Na GUERRA do BEM contra o MAL quem morre é o POVO”

Eduardo Galeano

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O regime fordista, que implementação de um projeto grande capital, distanciando ainda marcou grande parte do séc. XX , dereformas atrelado aos interesses mais a universidade de sua função caracterizou-se pela extrema do Banco Mundial – mantendo a sociald i v i s ã o d e t a r f e a s , a atual divisão internacional do REUNIdesnecessidade de formação trabalho, que se reproduz entre as Durante os oito anos de técnica dos trabalhadores e o escalas federal e estadual governo Lula, visando à expansão desinteresse do grande capital na brasileiras. Só para elucidar, o novo do ensino público superior, foram ausência de investimento na Plano Nacional de Educação - PNE, criadas 16 novas Universidades e d u c a ç ã o p a r a a c l a s s e por ex., incentiva o ensino à Federais. Porém, estasforam trabalhadora. A partir dos anos distância, e não estabelece metas reguladas pelo programa de 1 9 8 0 h á u m p r o c e s s o n a de curto prazo para verificar a reestruturação das universidades reestruturação produtiva, baseado aplicação do programa. (REUNI) sem acompanhamento de na intensificação da exploração do O financiamento público da maior investimento no setor,o que trabalhoe na necessidade de educação é um dos principais temas nos faz concluir que estas mundialização do capital. Isso que devemos debater, pois é uma universidades são construídas sem significa que, invés de criar um das formas de garantia da educação umaestrutura mínima para atender trabalhador parcelado, o capital pública e de qualidade para todos. A às necessidades básicas de introduz uma formação polivalente destinação de 10% do PIB à d i s c e n t e s e d o c e n t e s , e e t e c n i c i s t a , q u e f o r m a educação é uma bandeira histórica funcionam,nasua maioria, em trabalhadores apenas para operar o dos movimentos sociais, porém no campi provisórios. O que se vê é conhecimento transmitido, porém novo PNE temos como perspectiva o uma política institucional de i g n o r a a e d u c a ç ã o c o m o aumento gradual para 7% do PIB, p r e c a r i z a ç ão e s t r u t u ra l e possibilidade de transformação sendo que chegaríamos a esta educacional, a qual ogoverno fez social. Diantedesta necessidade do marca somente em 2020. para falsear as demandas dos novo operariado, o ensino superior Esta falta de recursos abre espaço movimentos.se tornou uma preocupação do para o setor privado e o governo, ao grande capital e, por conseguinte, criar a Lei de Incentivos à Inovação SINAESdo Banco Mundial. Tecnológica e Científica, bem como

As avaliações institucionais As políticas públicas para educação, outras medidas presentes no

externas às universidades foram postas pelos governos FHC e Lula, pacote de autonomia. Esta brecha é

mantidas durante o governo PTista, e s t ã o a l i c e r ç a d a s n a porta de acesso para atender a

que criou o SINAES – Sistema i n t e r e s s e s

Nacional de Avaliação do Ensino externos, como

Superior, a fim de regulamentar e o d o F M I .

determinar de forma deturpada os Regulamentada

destinos dos investimentos às as parcer ias

instituições de ensino superior p ú b l i c o -

público e privadas. O Sistema prevê privadas, estas

que as universidades com maiores medidas retiram

notas ganhem mais investimento e da comunidade

as de menores notas, que deveriam acadêmica a

ob te r ma i s recu rsos pa ra autonomia no

melhorarem suas condições, c omando de

tenham seus investimentos cada suas pesquisas,

vez mais cortados. Cabe a nós, entregando tais

e s t u d a n t e s c o m b a t i v o s , funções para o

boicotarmos anualmente este setor privado.

exame,e criarmos mecanismos de E m

avaliação como uma alternativa consequência,

c a b í v e l q u e a t e n d a à s as parcer ias

especificidades das IES, dessa r e f l e t e m n a

forma apontamos formas de produção de

mobilização que evidencieos conhecimento

caminhos que o nosso ensino pautada pela

superior está seguindo.demanda do

EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE E REESTRUTURAÇÃO

. "Educação não é transferir conhecimento, mas

criar possibilidades para a sua produção e

reprodução"

Paulo Freire

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4 7 0 m i l d a F u n d a ç ã o d e A u t o n o m i a Empreendimentos Científicos e Universitária. Tecnológicos (Finatec) o Ministério O c o n c e i t o t e m s e Público Federal apertou o cerco fortalecido nas últimas duas contra as Fundações Privadas.décadas: a ideia de que as

UAB A ilegalidade das Fundações universidades devem possuir passa a ser permitida e elas passam autonomia-para-captação-de-a estar na linha de frente em todos Outra medida que precariza o recursos. A autonomia sai da esfera os contratos da universidade. Quem ensino superior brasileiro é a UAB do ensino-pesquisa-extensão e paga a banda escolhe a música. (Universidade Aberta do Brasil), um p a s s a a s e r u m q u e s i t o Quem manda nos contratos, manda p r o g r a m a c u j a o f e r t a , admin i s t ra t i vo ( to ta lmente na universidade; e é este o grande prioritariamente, é a formação de compatível com o discurso de que o entrave para a liberdade de professores através do sistema de estas instituições possuem uma produção de conhecimento, que fica ensino à distância com objetivo de deficiência de “administração e entre dar respostas à sociedade e às reverter a atual situação de baixa gerência”).demandas do mercado.qualidade da educação básica. Na Eis que em 19 de julho de

Os três decretos possuem realidade, trata-se de mais um 2010 o ex-presidente Lula lança o uma dubiedade entre “atender projeto que prevê a expansão Pacote de Autonomia, como ficaram d e m a n d a s h i s t ó r i c a s d o quantitativa de vagas sem o devido conhecidas uma medida provisória movimento” e “vilania” típicos do aumento de verbas públicas que (MP 495/10, substituída pela Lei Governo lula. No que tange aos garanta qualidade. O ensino à 12.349/10 aprovada dia 15 de cargos de Técnicos-Administrativos distância negligencia a relação de dezembro) e três decretos-lei (7.232/10) fica permitida a dialogicidade estabelecida entre (7.232/10, 7.233/10 e 7.234/10) abertura automática de concursos professor e aluno, e coloca em que versam a “autonomia” nas em caso de falência, exoneração e segundo plano a importância tanto Instituições Federais..aposentadoria. No entanto não há do convívio, quanto das atividades O ponto central presente na previsão de aumento do quadro coletivas proporcionadas pelo nova lei é regularizar a relação das destes funcionários, além de esta ambiente presencial da sala de aula IFES com as Fundações Privadas de abertura automática não ser - indispensáveis para uma Apoio. Desde 1994 estas fundações permitida para cargos extintos/em formação inicial satisfatória. Assim, são a principal entrada de extinção (tais como porteiro, o ensino à distância, ao invés de f inanc iamento pr ivado nas motorista, cozinheiro, segurança, solucionar o problema da baixa universidades (muitas vezes etc) e ainda indica a ampliação do qualidade da educação, cria uma rubrica superior à verba estatal), gerenciamento deste pessoal via segunda categoria de professores além de serem uma forma segura Fundações de Apoio (elas, que compromete duas gerações: a de “lavagem de dinheiro”. Com o novamente).dos atuais alunos e os futuros à escândalo do Reitor Timothy na UnB

O 7.233/10 permite que o distância. em 2008, acusado de utilizar dinheiro que sobre de um ano seja

reutilizado no seguinte, o ENEMque aparenta ser muito

Temos também o novo bom. Mas a distribuição de

ENEM, surgido em 2009, e que verba para as instituições

passou a ser a única forma de será orientada por uma

seleção dos ingressantes da maioria c o m i s s ã o p a r i t á r i a

das universidades federais, sob o (formada pelo MEC e

falacioso argumento de tornar a reitores das universidades

seleção “mais democrática”. O novo f e d e r a i s ) q u e d e ve

ENEM repete erros do ENADE, obedecer critérios como: o

como o fato de ignorar as diferenças número de patentes, a

regionais, e não serve para cumprir relação professor/aluno

ao que veio, pois o processo de nos cursos, a nota no

democratização da educação passa SINAES, entre outros. A

pela abertura de mais vagas, com a u t o n o m i a s e g u e

qualidade, e não pela mudança no permitida, desde que

modo de acesso.produza para o mercado.

"Uma nação que prefere desviar recursos para financiar a implantação de

multinacionais, a infraestrutura de desenvolvimento capitalista monopolista em vez

de atender os problemas da saúde pública , educação das massas, expansão do mercado

i n t e r n o , e t c . E s t á i g n o r a n d o a s u a R e v o l u ç ã o n a c i o n a l . ”

Florestan Fernandes

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“(...) vejo o mercado de educação Queremos deixar claro que na negociação da dívida. Esta como um supermercado. Estou não somos contra os estudantes iniciativa aprofunda a visão da vendendo um produto, só que, em c o m b o l s a s d o P r o U n i . universidade como prestadora de vez de tomate, meu produto é um Entretanto, o que percebemos é serviço, em detrimento a visão de assento para o aluno estudar ” que o dinheiro público esta a serviço que a educação é um direito de Cordeiro, economista da Fidúcia do capital. As IES tem vendido todos.Asset Management, especializado educação para lucrar, garantindo a A falta de democracia presente nas em buscar investimento para o compra das vagas ociosas e IES é outro fator que impede a setor da educação - em depoimento maiores lucros com a isenção de qual idade do ens ino e as à revista Carta Capital. impostos. Além do mais, o univers idades pr ivadas são

investimento aplicado a cada m a r c a d a s p e l a e x t r e m a Na gestão do presidente Fernando estudante do ProUni poderia abrir, verticalidade nas suas decisões: os Henrique Cardoso (FHC), surge a segundo o ANDES, três novas vagas estudantes ficam sem voz e nas (des)regulamentação da educação na rede pública, o que garantiria o mãos dos reitores. IES cada vez - po r me io das l e i s que acesso de ainda pessoas ao ensino m a i s h i e r a r q u i z a d a s e regulamentam as mantenedoras superior. burocratizadas, excluindo a das Instituições de Ensino Superior Ao ingressar pelo ProUni o participação da comunidade, (IES) privadas/95; a Lei de estudante fica preso a regras e cabendo a uma cúpula de gestores Diretrizes e Bases (LDB)/96 que burocracias, como prazo de decidirem como será tratado este organiza o ensino e a lei das conclusão de curso extremamente direito.mensalidades/99. A partir deste curto, sendo após esse período ele Não se deve perder a processo, a privatização da deve arcar com o valor das consciência da real função da educação se intensifica, e dá mensalidades. Sem contar o educação/conhecimento, que é continuidade no governo Lula. enorme corte de bolsas existentes prover a consciência crítica ao Em 2005, existia 30% de vagas nas IEs filantrópicas, as quais homem, e assim promover sua ociosas na rede privada, tendo substituem as próprias por bolsas emancipação e libertação da como o principal causa o valor do programa, indo contra a Lei exploração, fomentando a ascensão cobrado pela mensalidade nestas orgânica da Assistência Social do homem coletivo. A luta do instituições, que sobem ano após (8.742/93). Movimento Estudantil é por uma ano de forma arbitrária, e, muitas CINEB educação que opere nos moldes vezes, é maior que o salário Outra medida que afeta os destes ideais. mínimo, e a falta de política de estudantes das universidades Ao problematizar a política permanência aos estudantes destas privadas é a criação do Cadastro de educacional a qual estamos IES. Neste contexto, Lula, em Informações da Educação Brasileira passando, nós, do Coletivo conformidade com os interesses do (CINEB), uma espécie de SERASA Barr icadas, nos co locamos setor privado e do Banco Mundial, da educação. O CINEB tem por contrários à existência desses lança o Programa Universidade para objetivo o combate à inadimplência, programas (e não dos estudantes todos (ProUni), no sentido de e coloca o estudante numa lista de beneficiados por eles), os quais garantir o lucro e a expansão do devedores, impedindo-o de realizar buscam a mercantilização da setor privado a matrícula na sua ou em qualquer e d u c a ç ã o , e n ã o a s u a . IES, bem como pouca flexibilidade democratização. E, ao fazermos PROUNI e s t a s d e n ú n c i a s , O ProUni promove a reafirmamos a nossa luta ideia de inclusão de estudantes por uma educação pública, de baixa renda na educação gratuita, laica, de qualidade, superior por meio de bolsas de popular, com garantia de estudo. Em troca as IES direito ao acesso e à privadas ficam isentas de permanência. Porém, no alguns impostos (COFINS, momento, é fundamental PIS/PASEP, CSLL e IRPJ). lutarmos também contra o Atualmente é a iniciativa aumento das mensalidades, privada que domina o campo da por mais políticas de educação no nosso país, ela é p e r m a n ê n c i a e p o r responsável por quase 90% das d e m o c r a c i a n a s I E S matriculas do ensino superior. privadas.

?PAGAS E O ENSINO SUPERIOR PRIVADO.

Não tenhamos pressa,mas não percamos tempo.

José Saramago

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es tudan t i l . Uma bande i ra associada à elaboração de um Projeto de Assistência Estudantil elaborado pelas/os próprias/os estudantes!

CONCLUSÃO

Não devemos ignorar que o governo Lula deu alguns pequenos passos em relação à educação, porém os números em nosso país ainda são assustadores. Dados apontam que apenas 40% dos estudantes que se matriculam no ensino fundamental concluem o ensino médio. E, que apenas 15% dos jovens estão na universidade, dado, novamente, que nos deixa abaixo de vários países latino americanos, fazendo-nos ter a certeza de que temos de reafirmar nossas principais bandeiras: Universidade pública, gratuita, laica e com qualidade para tod@s e, colocamos como central, o debate

As políticas de acesso ao Enfim, garantir a acessibilidade.sobre o papel da Universidade,

ensino superior público e privado hoje. Ainda, nos apresentamos

visam a democratização e a Possibilitando a ampliação enquanto campo do movimento

equidade nas universidades do acesso, paralelamente tem-se estudantil, atuante na disputa por

brasileiras, afim de reduzir as de efetivar a permanência com um projeto de educação que sirva

desigualdades de oportunidade aos qual idade. As po l í t i cas de aos trabalhadores e não aos

g rupos marg i na l i z ados da assistência estudantil referenciadas interessados capital, tampouco

educação. Discussões nacionais a no PNAES devem garantir Moradia adaptado aos critérios dos órgãos

respeito delas é uma reivindicação Estudantil, R.U., Bolsa Estudo sem internacionais (Banco mundial e

histórica dos movimentos sociais, contrapartida e creche, entre outras FMI). Nós reivindicamos uma

as quais vêm sendo apropriadas ações.educação pautada nas demandas

pelo governo do PT, nos últimos socia is, tendo em vista a

anos. O mesmo, propaga uma Entendemos que as políticas transformação da sociedade.

democratização do ensino superior, de acesso devem propor a Somos contrários à formação de

porém não garante a permanência democratização dos espaços, uma elite, e de uma mão-de-obra

nele. consolidando a inserção de técnica e, por conseguinte, barata.

segmentos sociais, excluídos por Compreendemos que, através da

Tais discussões apresentam muito tempo das instituições de educação, deveríamos ter um dos

à sociedade civil apenas o debate poder e produção de conhecimento. nossos primeiros contatos com a

sobre alguns dos desafios que virão Este programa não deve só sociabilidade, com a possibilidade

pela frente. Entre eles estão as promover o acesso democrático de da escolha de um trabalho, o qual

necessidades de ampliação da uma representatividade social, mas reivindicamos, livre de exploração,

Ass i s tênc ia Es tudant i l , do também de se pensar em políticas mas entendemos que, hoje, isso

investimento no preparo de de permanência aos beneficiários não se apresenta como realidade.

servidores, professores, da do mesmo.Por isso, ao lutarmos pela educação

adequação dos equipamentos que queremos, compreendemos a

pedagógicos e de infraestrutura às Diante disso, é essencial necessária luta pela transformação

novas realidades do perfil social pensar em uma bandeira unificada da sociedade.

d@s estudantes da universidade. de luta em defesa da assistência

Acesso e Permanência “Não é a consciência do homem que lhe

determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social

que lhe determina a consciência”.

Karl Marx

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programa, precisamos entender a importância d o Pa ra i s s o , é necessário que façamos nossa atuação no dia a dia, e consigamos fazer uma análise conjuntural minuciosa, para que o termo não se torne vazio.

Todo movimento só tem razão social de ser q u a n d o c o n s e g u e entender as contradições sociais com que trabalha, e qual a base social que o sustenta. É papel da o rgan i zação e dos militantes INSPIRAR. Trazer a cabeça e o coração para pensar a luta, portando-se com pac iênc ia h istór ica, c o m p a n h e i r i s m o , sensibilidade e ousadia.

REORGANIZAÇÃO DO Muitos colocam, hoje, que socialista. O coletivo se localiza no MOVIMENTO ESTUDANTIL.

não existe a necessidade do m o v i m e n t o d e e d u c a ç ã o movimento estudantil, que não (particularmente universitário), O p r o c e s s o d e passa de perda de tempo. Será que não para limitar-se a ele, mas para, reestruturação produtiva, imposto a sua universidade está perfeita? a partir dele, pintar de povo a pelo capital, conseguiu alterar as Nada precisa melhorar? Não falta universidade, a educação, o Brasil e manifestações das relações de nenhum professor, ou, então, existe o mundo. exploração. Da mesma maneira que uma reitoria que não respeita os N e s t e c o n t e x t o , o trabalhador de hoje não é o estudantes? Existe pesquisa e compreendemos a concepção do mesmo da revolução russa, apesar extensão para todos? Será que a movimento estudantil classista de manter as mesmas relações de educação do país não precisa ser como movimento social, que se alia explorações, o estudante dos anos repensada? Será que os meios de à classe trabalhadora e respectivas 2000 não é o mesmo do século comunicação dão vozes aos organizações, respeitando a passado.excluídos? Existe emprego para autonomia. Sempre ouvimos que o Estamos vivenciando um toda a juventude? Existe terra para Movimento estudantil é passageiro, processo de retomada da super-todo camponês viver? porém o movimento deve ser exploração-da-juventude, na qual o

Todo movimento social permanente, e apenas o militante é estudante tem que sobreviver a nasce das contradições sociais. Ao passageiro. empregos exaust ivos, para perceber que devemos transformar Necessitamos assim da sustentação própria ou da família, a nossa realidade, de nos colocar FORMAÇÃO POLÍTICA constante, a ser bombardeado a leituras dentro em movimento, então o movimento fim de compreender a estrutura da da universidade, as quais muitas estudantil vai continuar existindo e s o c i e d a d e c a p i t a l i s t a , a vezes não servem nem para formar resistindo! reestruturação do mundo do um profissional de acordo com o

trabalho, a formação e a educação, mercado excludente do capital, além das bandeiras específicas de além de se submeter a valores CONCEPÇÃOcada Estado, região ou curso. individualistas, culturalmente Para que saibamos qual pauta hegemônicos e exploradores

O coletivo “Barricadas realmente mobiliza os estudantes, apresentados como única forma de

abrem caminhos” tem um objetivo sem recuar no nosso objetivo e “sobrevivência social”.

f undamen ta l : a r evo l u ção

MOVIMENTO ESTUDANTIL E REORGANIZAÇÃO

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Movimentos de Área muitas vezes só tem a UJS e outros movimento estudantil, perdendo de setores de direita como referência vista a da unidade para enfrentar os e FENEX (Fórum Nacional política. A participação nesses ataques, conf igura-se num d e E x e c u t i v a s e fóruns tem sentido enquanto retrocesso ao patamar que havia no

Federações de Curso)d i sputa dos se to res , e a primeiro mandato de Lula - quando apresentação de uma alternativa uma avenida foi aberta para a

Dentro da configuração de diferente de ME. reforma, e a esquerda se polarizava reorganização, os movimentos de A p e s a r d e d a r m o s mais entre si do que com o governo.área (ou de cursos, as Executivas e fundamental importância no No ano de 2010, aconteceu o Federações) tem realizado um enfrentamento aos setores Seminário Nacional de Educação trabalho de base efetivo e atrelados ao governo federal, (SNE), em Uberlândia, onde organizado com os estudantes em consideramos um erro apostar conseguiu aglutinar a ANEL e os torno de uma concepção de todas as forças na disputa interna setores de esquerda da UNE, além sociedade anticapitalista. Por se da entidade, diante deste cenário de coletivos regionais importantes, tratar de movimentos que dialogam de c r i se e f ragmentação . como o Dialogação(MG) e Domínio d i re tamente com matér ias Discordamos da análise de Público(SP), entre outros. Devido específicas de cada curso, a relação retomada da UNE para o campo às demandas estruturais e à com os estudantes ocorre mais combativo, e, como conseqüência ausência de tempo hábil, as facilmente. disso, o aprisionamento do perspectivas foram bastante O FENEX (Fórum Nacional de movimento estudantil dentro da reduzidas em uma agenda já Executivas e Federações de Curso) agenda da UNE, mobilizando-se c o n h e c i d a p o r t o d a s a s é um importante espaço de como prioridade para eleger muitos organizações.a r t i cu l a ção do mov imento delegados e com objetivo final de Precisamos montar um FÓRUM que e s t u d a n t i l e d e a c ú m u l o conseguir mais espaço dentro de se proponha a compreender as programático deste, apontando a sua diretoria. contradições da reestruturação da relação da formação profissional; Estivemos presente no Congresso educação, e a combater a reforma universidade; educação e trabalho; Nacional dos Estudantes (CNE), em universitária, sem uma relação contribuindo para elaboração 2008, e compreendemos que verticalizada. Assim, poderemos programática para toda sociedade e atualmente não existe conjuntura encontrar pautas unitárias que movimentos sociais. O FENEX pode para a formação de uma nova mobilizem e articulem as lutas pela ter um papel importante na entidade, como a ANEL. O processo BASE, pelos coletivos (muitos os a r t i cu l ação de campanhas de reorganização não passa apenas quais não estão na burocracia), NACIONAIS, se visto como um pelas entidades ou por suas centros e diretórios acadêmicos e espaço sério e com disciplina pelas d i r e ções n c l u i t ambém a DCEs. Realizando uma formação executivas e federações de cursos. cons t rução de uma NOVA política travada para a ação, e

CONCEPÇÃO de MOVIMENTO, campanhas tiradas a partir de um UNE x ANEL senão o “novo” já nasce velho. Além verdadeiro debate FORMATIVO,

disso, a proposta de unidade não DEMOCRÁTICO e FORMULATIVO, deve ser por chamado, mas sim por poderemos planejar ações e uma um processo de construção e agenda tática, então.s í n t e s e s c o l e t i va s , s enão No cenário de divisão, confusão e repetiremos o mesmo erro de ataques à educação emancipadora atuação da CONLUTE. que estamos vivenciando, é vital a

u n i d a d e d o s l u t a d o r e s - FÓRUM DE MOBILIZAÇÃO independente da sigla, ou de quem ESTUDANTIL (FME). formulou a proposta. A direita já

O desaf io central do está armada para 2011, e lança um movimento estudantil continua novo PNE .Com a posse de Dilma, o

Com a chegada do PT ao sendo a condução de sua governismo volta mais fortalecido, Palácio do Planalto, a direção reorganização pela defesa de uma na tentativa de aparelhar os majoritária da UNE serviu como c o n c e p ç ã o d e e d u c a ç ã o movimentos sociais. Resta saber se assessoria do governo Lula nas r a d i c a l m e n t e p ú b l i c a , vamos cont inuar cada um políticas educacionais e de compreendida como direito de construindo a “sua Luta”, ou se juventude. No entanto, seus fóruns todos, a serviço de uma formação vamos nos esforçar para formular e ainda hoje atraem uma grande humana ampla. Qualquer política executar a LUTA DA NOSSA quantidade de estudantes, que que paute a reorganização do CLASSE.

“A experiência demonstra que é fundamental romper com esse esquema (da Universidade Pública). E também

que não se deve subestimar as dificuldades para fazê-lo. Nos países com governos débeis, os estudantes com

suas reivindicações podem representar uma ameaça à estabilidade política. Portanto, os governos devem atuar

com muita cautela ao introduzir as reformas...”(Extraído do documento oficial do Banco

Mundial chamado “Las lecciones derivadas de la experiencia, pagina 29

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Historicamente, construiu- salários. necessitam da luta articulada entre s e u m a p r o p a g a n d a d e Aliadas à propaganda enganosa da as categorias. É necessário emancipação da mulher com base m u l h e r e m a n c i p a d a , a s compreender que a opressão em suas supostas conquistas de p r o p a g a n d a s d a s f o r ç a s feminina não se iniciou em espaços na sociedade, concepção conservadoras impõem uma decorrência do capitalismo e nem fortemente reforçada com a recém- i deo l og i a que su s t en t a a há garantias de que terminará com eleição da primeira mulher naturalização de uma posição social o fim deste. A luta de classes por presidente do Brasil. da mulher enraizada na passividade uma sociedade mais justa baseada A entrada da mulher no mercado de e na aceitação - seja ditando regras na equidade e que considere as trabalho foi resultado de uma de beleza com objetivo implícito do especificidades das mulheres e das histórica luta pela emancipação. consumo, ou apoiando concepções outras minorias oprimidas deve ir Contudo, o conservadorismo que privam a mulher da autonomia além da luta pelo f im do mantém a mulher no centro da sobre o próprio corpo. No último capitalismo.estrutura familiar, de forma que ela, período de 2010, principalmente Dentro da universidade, a opressão agora, acaba exercendo duas durante o processo eleitoral, os se reflete de várias formas, funções. Isso mostra como esta s e t o r e s c o n s e r v a d o r e s e principalmente na falta de conquista pode ser uma nova reacionários assumiram alto grau assistência estudantil à estudante possibilidade de exploração pelo de agressividade, principalmente que é mãe. O movimento estudantil capital. Além disso, a mulher tida e m r e l a ç ã o a o s d i r e i t o s está incluso neste processo, e não como independente e emancipada reprodutivos, com destaque às podemos nos eximir da luta pela ocupa massivamente os cargos de palavras da Carta Aberta ao Povo emancipação da mulher. menores salários e os considerados Brasileiro, na qual Dilma Roussef A luta contra a opressão e tipicamente de função feminina apoia instituições como a Igreja exploração das mulheres deve ser c o m o d o m é s t i c a s , b a b á s , C a t ó l i c a , e s e e x ime do incorporada à luta pela construção enfermeiras, professoras, entre posicionamento em relação ao de uma nova sociedade. E, é sob outras que envolvem o estereótipo aborto como uma questão de saúde esta perspectiva que o campo do cuidado, da sensibilidade e da pública. Barricadas busca fazer o debate das dedicação. Mesmo quando ocupam A luta pela libertação das mulheres opressões junto aos estudantes os mesmos cargos que os homens, extrapola a constatação da lógica para a construção coletiva de um na maioria dos casos, as mulheres de funcionamento do capitalismo, e movimento que tenha como recebem salários inferiores, às os avanços nessa conquista horizonte a emancipação humana.vezes menores que a metade, como no caso das mulheres negras. Para a g r a va r t a l q u a d r o , n a impossibilidade d a m u l h e r c u m p r i r s o z i n h a a s tarefas “do lar”, recorre-se a u m a o u t r a m u l h e r , a domést i ca - determinando mais um eixo de exploração pelo capital, c o m m a i s t r a b a l h o s precarizados e d e b a i x o s

AS BARRICADAS FEMINISTAS.

"Por um mundo onde

sejamos socialmente iguais, humanamente

diferentes e totalmente livres”

Rosa Luxemburgo

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Rio Grande do Sul

São PauloSergipe

Rio de Janeiro

Ceará

Paraná

Espírito Santo

Santa Catarina

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Mato Grosso

Musica: Camila Xavier, Rebecca FreitasPUCRSServiço Social - Diego Nakata Giuliano, Elisa Benedetto, Evandro

Davis, Fernanda Tomé Barlavento de Lima "Nanda", Luis Felipe UELBalhego "Lip", Nadine Gavski, Paola Biologia – José da Motta, Patrícia Santos, Raquel BastosPiumato "Lola", Pâmela Garcia, Renata Salgado e Vanessa Azevedo; Ciências Sociais – Danilo Sanches, Klaus KuxPsicologia - Agnes, Cecília Richter "Ciça", Gabriela H. e Tatirrê Paz; Designe de Moda – Júlia BrandãoHistória - Alan Bica; Direito – JulianoCiências Sociais – Douglas Porto; Serviço Social – Cíntia SantosPós graduação - Alexandre Dornelles “Alê”; Letras - Lucas PerucciArquitetura- Leonardo Ferreira. Biologia: Raquel Ribeiro de Carvalho Bastos

UNISINOSComunicação - Marilia Cancelli; UEPG UFRGS Engenharia de alimentos – Ana Carolina GilgenEnfermagem - Glaucia Bohusch; Direito – Leandro Dias, Gislaine Aparecida e Paula MirandaFAPA Biologia – Danilo Felipkowski, Marcel Comin, Bruna Leal, Renata História - Jhonnantha Hirano "Japa"; Iurk e Tarcísio RosaEscola Técnica Parobé - Técnico em Estradas - Léo Jussan; História – Alana MilcheskiEscola Estadual Costa e Silva - Luis André Vastuk. CescageUnifra Enfermagem – Daniel CanoComunicação – Flávia Alli UTFPR

Engenharia Eletrônica – Jose Eduardo Ferreira (Joey)

PUCPsicologia: Felipe Moda, Thiago Lira, Luis Fernando Farcetta UFS Direito: Renata Rodrigues, Luísa Davola, Vanessa Koertz, Isadora Comunicação – Agatha, Paulo (Chuck), Pedrão, Vinicius (Doug), Penna,Guile e Henrique Iglecio Roberto de Oliveira ,Talita Moraes, Geilson “GG”, Irlan Simões.Geografia: Tiago Castro e Camila Cunha Ciências Sociais – Claudinha, Igor, William e ConceiçãoEconomia: Vinicius Brandão, Victor Pacheco e Lucas Alves Fisioterapia – Hortência e JaciaraJornalismo: Paula Salati, Ana Carolina Andrade, Caio Zinet, Gabriela Geografia – Fernando (Cocó) e Caio RezendeMoncau, Danilo Mekari, Gustavo Assano, Marina D'Aquino, Valério Enfermagem – JoanaPaiva Educação Física – BrenoUSP Direito – Alexis “Pedraum”Ciências Sociais - Camila Viviane, Danilo Ferreira História – Cleidinho, Mario, Felipe Nunes, kamarov, MayraGeografia - João Victor Biologia – Jaci e PelRelações Internacionais - Ricardo FramilPedagogia - Denise Oliveira e Stephanie Maluf Comunicação (Pós): Rodrigo Cruz UERJ

Comunicação Social – TomUFF

UFC História – Juan Ibanez, Lílian e RenanBiologia – Júlio Holanda, Rafael Potiguar e Cecília Feitoza Comunicação – AndrewCiências Sociais – Germano Franklin UFF/Rio das Ostras Comunicação Social – Lia Lauriano UFF/Campos Goytacazes UECE Serviço Social – Natália (Sol), Natália MeritelloHistória – Marcelo Ramos UFRJ

Serviço Social – Achille, Leandro (U2), Leonardo Possidonio, Lucas, Vitor Mariano, Wanderson Magalhães,

UFPR Música- ArthurAgronomia: Jhonnatan Porto, Alessander "Inri", Eduardo Gorayeb UFRJ ItaboraComunicação: Naiady Piva Agronomia – Lucas (Tropeço)Ciências Sociais: Caian, Juliano Bagatin.Psicologia: Cleison Luiz "Spam", Mariana Figueiredo, Nathalie Brito, UFES Psicologia – José Anézio e Lidiane ReisVanessa Beghetto, César FernandesDireito: Alice Novato, Clarissa Viana, Hugo Simões, Rodolfo Spack, Frank Maciel, Yuri Campagnaro UFSC Agronomia – Daniel Araújo e Janaina CarraraEnfermagem: Etiene Bento História – Isa BrustolinFilosofia: Susan dos Anjos Geografia – Vitor BredaGestão da Qualidade: Peterson PereiraHistória: Rebecca Freitas, Wagner Tauscheck UFMT Medicina:Diego SchusterUEPR/EMBAP

Luã Oliveira, Lucimara Bezerra e Suzanne Almeida

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http://barricadasabremcaminhos.wordpress.com 10

" Ou os estudantes se identificam com o destino do

seu povo, com ele sofrendo a mesma Luta,ou se dissociam do seu povo, e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o

povo” Florestan Fernandes