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O QUE NOS TORNA COOPERATIVISTAS Confira os principais resultados que a OCB trouxe para as cooperativas brasileiras em 2014. 20 14 RELATÓRIO OCB

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O QUE NOS TORNA COOPERATIVISTAS Confira os principais resultados que a OCB trouxe para as cooperativas brasileiras em 2014.

20 14RELATÓRIO OCB

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RELATÓRIO OCB 2014

Brasília, março de 2015

Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

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OCB – ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS

PresidenteMárcio Lopes de Freitas

SuperintendenteRenato Nobile

Gerente GeralTânia Zanella

Gerente Geral do SescoopKarla Oliveira

EndereçoSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco “I”70.070-936 – Brasília-DF – Tel.: (61) 3217-2119 – Fax.: (61) 3217-2121www.brasilcooperativo.coop.br | E-mail: [email protected]

RELATÓRIO OCB 2014 RealizaçãoOCB – Organização das Cooperativas Brasileiras CoordenaçãoDaniela Lemke – Gerente de Comunicação

EquipeAurélio Prado, Cristiano Carvalho, Cristina Albuquerque, Gabriela Prado, Gisele James, Iago Carvalho, Tatiany Fonseca

Equipe TécnicaGerência de Relações InstitucionaisGerência FinanceiraGerência Técnica e EconômicaGerência de PlanejamentoGerência de Pessoas Projeto Editorial Farol Conteúdo Inteligente

Projeto GráficoChica Magalhães

EdiçãoGuaíra Flor TextosAlice Prado Débora Geraldes

IlustraçõesKléber Sales

RevisãoLuciana Pereira

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 6 O que nos torna cooperativistas? ................................................................ 6 Com os olhos no futuro .............................................................................. 8 Cooperativistas por natureza ..................................................................... 10

DESTAQUES 2014 ..................................................................................... 13 Tempo de colheita ..................................................................................... 14 Quem somos ............................................................................................. 15 O que nos torna representativos .............................................................. 18 O que nos torna competitivos .................................................................. 24 O que nos torna estratégicos .................................................................... 26 O que nos torna referência na divulgação do cooperativismo ................ 34 O que nos torna um time .......................................................................... 37

REPRESENTAÇÃO ..................................................................................... 39 Nossa maior bandeira é você .................................................................... 40

GOVERNANÇA .......................................................................................... 91 Novos rumos para o cooperativismo......................................................... 92

COMUNICAÇÃO...................................................................................... 101 Temos boas notíci@s ............................................................................... 102 Portfóliodiversificado .............................................................................. 107

GERAÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................ 112Semeando ideias para colher cooperação ...................................................... 114

CAPITAL HUMANO ................................................................................. 122Profissionaisdacooperação ............................................................................ 124

RESULTADOS FINANCEIROS E PARECERES ........................................... 133

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OO QUE NOS TORNA COOPERATIVISTAS?SER COOPERATIVISTA é muito mais do que fazer parte de uma cooperativa. É quase um estado de espírito, capaz de nos fazer enxergar o mundo de forma bastante particular. É buscar o justo, sem abrir mão da ambição. É querer crescer – sim, e muito! –, Sem passar por cima de valores como a ética, a confiança e a honestidade. É encontrar um caminho para ter uma boa renda, sem abrir mão da felicidade. Ser cooperativista é compartilhar.

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Nós, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), temos orgulho de viver na prática o real significado de ser cooperativista. Todos os dias, temos a oportunidade de ver o quanto esse movimento – feito por pessoas e para pessoas – tem ajudado a transformar as vidas de milhares de Josés, Marias, Pedros e Anas. E é por isso que, neste Relatório Anual, prestaremos uma pequena homenagem aos mais de 11 milhões de brasileiros que, assim como nós, orgulham-se de ser cooperativistas. Gente que trabalha duro, pensa de forma sustentável e sonha com um futuro melhor para todos. Gente que é a razão de existir da OCB.

Nas próximas páginas, você descobrirá um pouco mais do pensamento e dos resultados que motivaram a OCB em 2014. Além disso, conhecerá alguns dos

valores e das atitudes que tornam uma pessoa ou uma instituição verdadeiramente cooperativista. E como a OCB é uma instituição dedicada a cuidar bem dos cooperativistas brasileiros, nada mais justo do que mostrar, neste relatório, os rostos de quem nos inspira a trabalhar cada vez melhor. Os mosaicos que abrem cada um dos capítulos a seguir são formados por pessoas apaixonadas pelo cooperativismo. São cooperados, colaboradores, gestores e dirigentes. Gente que – assim como nós – carrega, com orgulho, o DNA da cooperação. A cada um deles, e a você que nos lê, o nosso mais sincero obrigado.

Boa leitura!

EQUIPE OCB

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COM OS OLHOS NO FUTURO

Amigo cooperativista, Terminamos 2014 com os olhos no futuro. Logo no início deste novo ano, estive no campo – local capaz de fazer um bem enorme a quem vive de cooperação –, quando lembrei um fato muito importante: o cooperativismo sempre fica mais forte em momentos de crise. Foi assim em 2009, quando a economia global balançou. Naquele momento, as cooperativas tiveram papel decisivo na recuperação econômica das regiões onde estavam instaladas. Tanto que a Organização das Nações Unidas homenageou nosso modelo de negócios, estipulando que 2012 seria o ano internacional das cooperativas.

No Brasil, não foi diferente. Nas minhas andanças pelos estados, conheci inúmeras histórias de cooperativas que se reinventaram após enfrentar alguma dificuldade. São histórias de cooperação entre pessoas que descobrem algo muito simples: juntos, pensamos muito melhor do que sozinhos. Mais ainda: o espírito da cooperação nos faz encontrar soluções inovadoras, capazes de gerar retorno financeiro não só para os cooperados, mas para toda a comunidade. Um crescimento revertido em emprego, em renda e no aquecimento da economia como um todo.

Por tudo isso, acredito que 2015 será um ano de grandes oportunidades de negócios e de novos caminhos para o nosso modelo de negócios. Agora que o jogo político está definido, vamos

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retomar as discussões acerca das políticas públicas e das leis de maior interesse para a base cooperativista. Caminhada que será facilitada pelo novo planejamento estratégico do Sistema OCB – construído e validado coletivamente, com o apoio das unidades estaduais, das cooperativas, dos cooperados, e de especialistas.

Os rumos estão traçados e, sim, temos tudo o que é necessário para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Somos cooperativistas e duas coisas não nos faltam nessa vida: ousadia e persistência!Um ano de muitas realizações para todos nós!

Márcio Lopes de FreitasPresidente do Sistema OCB

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COOPERATIVISTAS POR NATUREZA

SER COOPERATIVISTA É COMPARTILHAR DESAFIOS E SOLUÇÕES. É trabalhar em conjunto para superar obstáculos e partilhar os resultados e as vitórias alcançadas. E podemos afirmar que, atualmente, o Sistema OCB procura realizar uma gestão cooperativista, sistêmica e participativa. Em cada reunião da diretoria com executivos e gestores da instituição, percebemos o quanto a OCB está mais próxima das unidades estaduais, das cooperativas e do cooperado – que é a verdadeira razão de todo o nosso trabalho.

O programa Portas Abertas é um exemplo claro desse processo. Trata-se, com certeza, de uma iniciativa inovadora, e seu objetivo é justamente fomentar cada vez mais essa aproximação, recebendo os cooperados na sede da OCB, e apresentando a eles o trabalho que desenvolvemos em prol de todo o cooperativismo brasileiro. A intenção é que eles se sintam verdadeiramente representados.

E nós, como diretores do Sistema OCB, representamos a realidade cooperativista de cada região do país, mas temos o cuidado de pensar sistemicamente, tomando decisões que estimulem o crescimento do cooperativismo em todo o Brasil, de maneira justa e igualitária. Na prática, estamos representando a voz dos 11,5 milhões de cooperados que estão na base do cooperativismo. E fazemos tudo o que está ao nosso alcance para amplificar essa voz, levantar as bandeiras cooperativistas e concretizar pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor.

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Cabe destacar a participação efetiva de inúmeros profissionais das organizações estaduais, seus presidentes, diretores e colaboradores, os quais têm contribuído muito na discussão e implementação de questões específicas e de interesse de todos os ramos do nosso cooperativismo. Entendemos que ainda há muito trabalho a ser realizado. Precisamos aperfeiçoar nossa atuação regional e nacional, melhorando ainda mais as ações de interação, o que certamente fortalecerá a atuação do Sistema OCB.

O diálogo constante e o trabalho cooperativo entre a OCB e as organizações estaduais, nos aspectos políticos e técnicos, estão sendo fundamentais para continuarmos contribuindo para a construção de um mundo melhor, mais solidário e, sobretudo, mais justo para milhões de pessoas que fizeram e fazem do cooperativismo sua bandeira de vida. Recentemente, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a Campanha da Fraternidade de 2015, cujo lema é “Eu vim para servir”, evidenciando a importância do trabalho conjunto em prol das pessoas, especialmente daquelas que mais precisam. E o cooperativismo tem dado sua contribuição de bem servir para que as pessoas tenham melhores condições sociais e econômicas, mais qualidade de vida e voz ativa na sociedade.

Para representar esse movimento diferenciado, que é o cooperativismo, o Sistema OCB tem pautado sua atuação em premissas como objetividade, transparência, foco em resultados e comunicação. Em 2015, reforçaremos esta atuação por valores que serão compartilhados por todas as organizações estaduais, definidos como parte do Planejamento Estratégico do Sistema OCB, construído e aprovado em 2014. A meta é prosseguir atuando de forma participativa, buscando alcançar a visão que estabelecemos para o cooperativismo: que o setor seja reconhecido, até 2025, pela competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados. Acreditamos que é possível vencer este desafio. Basta trabalharmos juntos por esse objetivo.

Saudações cooperativistas! DIRETORIA DA OCB

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DESTAQUES 2014

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TEMPO DE COLHEITA

NOSSO DESAFIO PARA 2025

Fazer do cooperativismo um movimento reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade para os seus cooperados.

Confira um resumo das principais conquistas da OCB em 2014 e entenda por que nossa equipe tem tanto orgulho de ser cooperativista

O ano de 2014 foi de importantes conquistas e muita reflexão para o cooperativismo brasileiro. Momento de colher os frutos de uma atuação pautada pela transparência, pelo foco em resultados e pela paixão cooperativista. Momento, também, de pensar o futuro, rever estratégias, redefinir papéis e traçar novas metas.

Ciente do imenso potencial do cooperativismo para estimular o crescimento sustentável do Brasil, a equipe da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem trabalhado incansavelmente para ampliar a força das sociedades cooperativas no mercado, dando mais visibilidade e voz para o nosso movimento. E queremos ainda mais! Por isso, começamos a refletir sobre o futuro do cooperativismo e, com nossas unidades estaduais, desenhamos um novo planejamento estratégico, que norteará nossas atividades nos próximos cinco anos, de 2015 a 2020.

Conheça, neste capítulo, um resumo das principais conquistas realizadas pela equipe da OCB em 2014. Cada uma delas será detalhada posteriormente, de acordo com seu respectivo foco estratégico.

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NOSSA MISSÃO

DE QUEM CUIDAMOS

O QUE DEFENDEMOS

QUEM SOMOSA Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 1969 para representar os interesses do cooperativismo brasileira. Ela é uma das três instituições do Sistema OCB, que inclui o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). O Sistema OCB está presente em todo o Brasil, por meio de suas unidades estaduais, localizadas nos 26 estados e também no Distrito Federal.

Dos

46 milhões de brasileiros beneficiados pela forma cooperativista de se trabalhar.

Dos mais de

11,5 milhões ligados diretamente a uma das mais de

6,8 mil cooperativas atuantes no país, em

13 ramos diferentes: agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo e lazer.

Dos cerca de

340 mil profissionais que hoje trabalham em uma cooperativa.

Promover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, por meio da representação político-institucional.

O fortalecimento e o crescimento do modelo cooperativista de negócios, cujo foco é a obtenção de retorno financeiro e melhor qualidade de vida para todo o grupo. Mais que uma fonte de renda, o cooperativismo é um movimento econômico-social sustentável, mais humano, mais justo e com foco no crescimento de toda a comunidade.

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AGROPECUÁRIO

Reúne produtores rurais, agropastoris e de pesca que detêm os próprios meios de produção.

CONSUMO

Destina-se à compra em comum de artigos para consumo dos cooperados.

CRÉDITO

Atua na área rural e urbana, atendendo às cooperativas em todas as necessidades relativas aos serviços financeiros.

EDUCACIONAL

Agrupa professores, alunos, pais e empreendedores do setor e de atividades afins.

ESPECIAL

Favorece a integração social de pessoas que precisam ser tuteladas ou que estejam em situação de desvantagem no mercado econômico.

HABITACIONAL

Visa a construção, manutenção e administração de empreendimentos habitacionais para os cooperados.

INFRAESTRUTURA

Oferece aos cooperados serviços essenciais, como energia elétrica e telefonia.

MINERAL

Dedica-se a pesquisa, extração, lavra, industrialização e comercialização de produtos minerais.

PRODUÇÃO

Agrupa profissionais que fabricam, com meios próprios, um ou mais tipos de bens.

SAÚDE

Destina-se à promoção e ao cuidado da saúde humana.

TRABALHO

Organiza e administra os interesses inerentes à atividade profissional dos associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos.

TRANSPORTE

Presta serviços de deslocamento de cargas e passageiros.

TURISMO E LAZER

Oferece aos cooperados serviços turísticos de viagens, entretenimento, hospedagem, entre outros.

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RNPBPEALSE

RJ

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w RAMOS DO COOPERATIVISMO QUE LIDERAM EM NÚMERO DE COOPERADOS, POR UF

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O QUE NOS TORNA REPRESENTATIVOS O cooperativismo é um movimento organizado e de voz forte junto aos Três Poderes, à sociedade e aos mercados nacional e internacional. Ele é representado pela OCB, com o apoio de suas unidades estaduais e dos parlamentares integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Confira:

JUNTO AO PODER LEGISLATIVOA equipe da OCB trabalha de maneira proativa e estratégica para garantir que as demandas dos cooperativistas sejam consideradas no momento da elaboração de novas legislações, viabilizando a continuidade e o crescimento sustentável dos negócios das cooperativas. Ao mesmo tempo e tão importante quanto é acompanhar os projetos que, se aprovados, podem refletir negativamente nas atividades do segmento. O objetivo é buscar um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento do cooperativismo.

w NOSSOS NÚMEROS

Acompanhamento de

520 proposições legislativas.

Atuação em

15 medidas provisórias (MPVs)

de interesse do cooperativismo,

com inclusões de artigos favoráveis

ao setor em

7 delas.

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Monitoramento

e divulgação dos

171 discursos

sobre o cooperativismo

realizados na Câmara dos

Deputados e no Senado

Federal em 2014.

Participação ativa em

50 audiências públicas que debatiam temas relevantes para as cooperativas.

1.230

horas dedicadas à

defesa das bandeiras

cooperativistas no

Congresso Nacional.

Encerramento da 54ª Legislatura com

234 deputados

e 35 senadores integrando a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

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Produtos entregues a parlamentares e formadores de opinião

Agenda Legislativa do Cooperativismo

As estratégias para esse trabalho de representação são definidas pela OCB com base, principalmente, em proposições prioritárias, ou seja, determinantes para a sustentabilidade das

cooperativas brasileiras. Elas são levantadas e reunidas em uma publicação anual que já é

referência no Congresso Nacional: a Agenda Legislativa do Cooperativismo. Para os parlamentares da Frencoop, ela funciona mesmo como uma ferramenta para a sua atuação diária. Em 2014, na 8ª edição, foram 52 proposições prioritárias trabalhadas pela OCB, e muitas conquistas. A Agenda traz, ainda, posicionamentos sobre outros temas considerados relevantes pelo setor cooperativista.

Cooperativismo e Eleições

Durante o período eleitoral, as cooperativas também se posicionaram para a escolha daqueles que seriam os seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo, apoiando candidatos

que se mostrassem realmente comprometidos com as bandeiras cooperativistas. E fizeram isso

com o apoio da OCB. Para orientar as cooperativas sobre uma participação correta e transparente no pleito eleitoral, seguindo todos os normativos, a entidade lançou, em julho de 2014, a cartilha Cooperativismo e Eleições. Foram distribuídos 7 mil exemplares da cartilha educativa, que abordava questões como: a importância do voto, as consequências de se votar nulo ou em branco, exemplos de resultados da atuação do setor no Congresso Nacional, o calendário e as regras eleitorais. O objetivo era mostrar de que forma os cooperados poderiam participar do processo de maneira efetiva e a partir de um voto consciente. Essa atuação se refletiu nos resultados das eleições – 74% dos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) que se candidataram foram reeleitos.

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JUNTO AO PODER EXECUTIVOA OCB também atua constantemente perante o

Poder Executivo, com o objetivo de ressaltar a força econômica e social do cooperativismo, desta vez na defesa de políticas públicas e outros normativos indutores do crescimento deste modelo de negócios

no país. Esse processo é feito diariamente, pensando em todos os 13 ramos nos quais atuam as cooperativas

brasileiras. Pela representatividade do movimento e do trabalho que desenvolve, a OCB é órgão consultivo do governo nas questões relacionadas ao cooperativismo. Temos, inclusive, diversos acordos de cooperação técnica assinados com entes públicos federais.

Propostas do Sistema OCB à Presidência da República – 2015 a 2018

Um modelo de negócios diferenciado que já contribui e pode contribuir ainda mais para o desenvolvimento do país. Com as eleições no último ano e o anúncio de um novo mandato

no governo, o cooperativismo se mobilizou para levar ao conhecimento da Presidência da República

os principais desafios e oportunidades do setor perante o poder público. São ações e demandas divididas em seis macrotemas: 1) Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo; 2) Ato cooperativo e simplificação da carga tributária; 3) Modernização da Lei Geral das Cooperativas; 4) Acesso ao crédito e a linhas de financiamento público pelas cooperativas; 5) Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo; e 6) Eficiência do Estado e gestão pública. Reunimos todo esse material em um documento preparado especialmente para este momento. Propostas do Sistema OCB à Presidência da República 2015 – 2018 é o nome da publicação que reflete os principais anseios do movimento cooperativista brasileiro.

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R$ 60 MILHÕES

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reuniões com o Poder Executivo para defender o cooperativismo e debater os pleitos do setor.

ao ano é o novo valor da taxa de juros do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). Antes do trabalho da OCB junto ao Executivo, esse valor era de 8%.

novo limite de crédito por beneficiário do Procap-Agro. Esse valor era de R$ 50 milhões e cresceu por conta da mobilização das cooperativas brasileiras em torno do assunto.

conselhos e fóruns organizados pelo governo federal contaram com o acompanhamento da equipe do Sistema OCB.

câmaras temáticas e setoriais do Ministério da Agricultura contaram com a participação do Sistema OCB, inserindo o cooperativismo na agenda estratégica de desenvolvimento do País.

audiências e consultas públicas contaram com participação do Sistema OCB em 2014. O objetivo era colaborar com a construção de normativos que apoiem o desenvolvimento das cooperativas.

w NOSSOS NÚMEROS

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NO EXTERIOR Ficar atenta às possibilidades de intercooperação

e parcerias estratégicas com outros países, e de novos mercados, também faz parte do trabalho de representação da OCB. Ao participar ativamente de fóruns e organismos internacionais, nossa

equipe garante ao cooperativismo brasileiro representatividade no debate de temas importantes para

o seu crescimento. Além disso, as missões internacionais organizadas pela OCB identificam boas práticas desenvolvidas em outras partes do mundo, com o objetivo de replicar essas iniciativas no país para alavancar, cada vez mais, o cooperativismo brasileiro.

Articulação de

13 comitivas internacionais a 6 países ao

longo de 2014. Ao todo,

aproximadamente

80 lideranças

cooperativistas, técnicos

do Sistema e cooperados

participaram das delegações

organizadas pela Casa do

Cooperativismo.

31 delegados

estrangeiros de 11 países recebidos

na Casa do Cooperativismo.

97 delegados

estrangeiros foram recebidos pela OCB em visitas técnicas

em todo Brasil.

15 cooperativas

brasileiras presentes em

feiras de outros países.

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+ de 1 BILHÃO

de pessoas em todo o mundo são cooperadas, estão vinculados a uma cooperativa.

O QUE NOS TORNA COMPETITIVOS

Uma em cada sete pessoas do mundo já descobriu as vantagens de se associar a uma cooperativa. Nosso modelo de negócios é uma forma inteligente e sustentável de empreender, que se diferencia dos

demais por valorizar a participação dos associados, a gestão democrática e por zelar pelo crescimento de toda

a comunidade. Justamente por isso, o pensamento cooperativista ganha novos adeptos todos os dias e se posiciona como uma alternativa empresarial capaz de gerar renda e, ao mesmo tempo, contribuir para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

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+ de 100 PAÍSESseguem os valores e os princípios do cooperativismo.

US$ 5,3 BILHÕES

é o volume de exportações realizadas por cooperativas brasileiras em 2014, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

87,9%

é o percentual de crescimento do número de cooperados no Brasil entre 2004 e 2013. Um número impressionante, considerando que a população brasileira o Brasil cresceu cerca de 12% em igual período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

83,2%é o crescimento do número de empregos gerados por cooperativas brasileiras entre os anos de 2004 e 2013.

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O QUE NOS TORNA ESTRATÉGICOS

Para obter melhores resultados, é importante estudar os cenários, traçar estratégias, além de ficar atentos aos movimentos da economia e à percepção do mercado. Conheça alguns dos projetos lançados pela OCB em 2014 que facilitam a tomada de

decisões dos dirigentes cooperativistas e influenciam diretamente no resultado final alcançado pelo grupo.

ICAgroLançado oficialmente em fevereiro de 2014, o Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) é fruto de uma bem-sucedida parceria entre a OCB e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que também conta com a participação das seguintes entidades: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O indicador retrata a percepção de produtores agropecuários, cooperativas e indústrias ligados ao segmento sobre a situação econômica do Brasil e do próprio agronegócio. A ideia é medir, por um conjunto de variáveis, a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao Agro, além de cooperativas e produtores, em relação a uma série de indicadores econômicos e de competitividade do setor. Os resultados são divulgados trimestralmente. No último ano, o índice confirmou a percepção de queda no otimismo até o cenário pessimista, fruto das incertezas climáticas e de mercado que tiveram impacto nos principais produtos do agronegócio nacional.

• Perfil do Produtor – Com expectativa de acompanhar sua evolução a cada dois anos, o Perfil do Produtor é outra pesquisa que traz informações estratégicas, com detalhes sobre quem está do lado de dentro da porteira, como um retrato do setor. Pela pesquisa, é possível visualizar indicadores relacionados a escolaridade, família, renda, sucessão, riscos, financiamento, comercialização e satisfação daqueles que respondem aos questionários trimestralmente e que representam a produção agropecuária mais dinâmica, tecnológica e economicamente relevante.

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w PERFIL DO PRODUTOR AGROPECUÁRIO | PORTE E REGIÕES*

Porte(RU em %)

Regiões(RU em %)

Grande ........ 23,3% Médio .......... 40,9% Pequeno ...... 35,8%

MT/MS 24,2

20,3MG/GO

17,4SP

14,3RS/SC

10,7PR

6,2BA

2,3ES

2,3MA/PI/TO

1,6PE/AL

0,8PA

RU – Resposta Única

*Para mais informações, acesse www.icagro.com.br

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• Painel de Investimentos – Também divulgado trimestralmente, tem como objetivo monitorar a disposição do produtor em realizar investimentos adicionais aos que faz normalmente, nas seguintes áreas: custeio, máquinas e implementos agrícolas, infraestrutura e gestão de pessoas. O Painel de Investimento traz elementos importantes e complementares ao ICAgro, além de apresentar as expectativas das maiores preocupações para o produtor no período.

• Divulgação – Desde seu lançamento, em 2014, o Índice de Confiança do Agronegócio tem sido utilizado como referência pelos principais meios de comunicação em nível nacional e desperta cada vez mais interesse de agentes que atuam no setor em outros países.

w PREOCUPAÇÕES ATUAIS | PRODUTOR AGROPECUÁRIO

Os maiores problemas do seu negócio(RM em % – Ranking)*

3º Trimestre de 2014

4º Trimestre de 2014

Aumento de custo de produção

Clima

Falta de trabalhador qualificado

Preço de venda do meu produto

Alta incidência de pragas e doenças

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30

44

31

Aumento de custo de produção

Clima

Falta de trabalhador qualificado

Preço de venda do meu produto

Alta incidência de pragas e doenças

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53

34

31

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Fonte: ICAGRO – FIESP/OCB * RM - Respostas Múltiplas

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73 mil visitas

60 mil visitantes únicos

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de página

REDE TRANSPORTEDisposta a fazer do cooperativismo um modelo de negócios cada dia mais competitivo, a OCB tem buscado inovar, criando novas ferramentas capazes de ampliar os mercados dos ramos. Para o setor de transporte, o ano de 2014 foi decisivo por marcar a criação e o lançamento da Rede Transporte – a Central Nacional de Cooperativas de Transporte de Cargas e Passageiros. Graças a ela, o segmento reduzirá os custos em compras conjuntas, otimizará recursos e irá posicionar-se ainda mais fortemente no mercado. A expectativa é de que a adesão à Rede Transporte seja crescente, abrangendo todas as 1.228 cooperativas do setor. Com uma frota atual de 30 mil veículos de carga e 46 mil de transporte de passageiros, os benefícios às cooperativas do ramo também só tendem a crescer. Para se ter ideia, o volume de cargas transportado por essas cooperativas é de 330 milhões de toneladas. Além disso, um total de 2 bilhões de pessoas são beneficiadas pelos serviços oferecidos pelas cooperativas de táxi.

INTERCÂMBIO COOPERATIVOVitrine mundial dos produtos e serviços cooperativistas, a Expocoop – feira internacional que contou com o apoio dos sistemas OCB e Ocepar – reuniu representantes de 15 países, no mês de maio, em Curitiba, capital do Paraná. O evento gerou negócios e parcerias interessantes para cooperativas brasileiras e de muitos outros países. Segundo a organização do evento, cerca de 5 mil pessoas circularam pelo espaço composto por 170 estandes, além de salas para conferências e debates sobre temas atuais e de impacto no universo cooperativista.

Principais números em 2014 relacionados ao website:

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O Sistema OCB aproveitou a oportunidade para lançar a segunda edição do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, desta vez disponível em sete idiomas. Na publicação, estão disponíveis informações importantes, como a relação de produtos comercializados por cada cooperativa, de certificações internacionais, além de contatos e dados que confirmam o potencial de exportação e a competitividade do setor. Para estimular o acesso ao catálogo, foi distribuído ao público um fôlder que indicava o acesso à versão digital por QR Code.

A realização do 6º BRICS COOP – Encontro das Cooperativas dos Países do Brics –, com a participação de 65 delegados estrangeiros, foi outro ponto forte de uma programação que ocorria paralelamente à Expocoop. A intenção era, novamente, discutir formas de promover a cooperação internacional, desta vez entre cooperativas de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Outras oportunidades de atuação no mercado externo foram discutidas por 500 participantes do Seminário Internacional de Mercado Cooperativo, que apresentou 12 palestras sobre temas relacionados ao comércio exterior.

w DESTAQUES DO BRICS COOP

1 MILHÃO

600 MILHÕES

número de cooperativas dos países que formam o Brics

estimativa do número de pessoas ligadas à cooperativas nos países do Brics, o equivalente a mais de 50% do total de cooperados no mundo.

1

catálogobrasileirodecooperativas exportadoras

Mel

ho

r qualidade

Garantia

Fabricado no Brasil

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SISTÊMICOUm horizonte de novas conquistas e de crescimento. “Até 2025, o cooperativismo brasileiro será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados”. Esta é a bússola que vai orientar a atuação de todas as instituições que formam o Sistema OCB – OCB, Sescoop e CNCoop – nos próximos anos, a partir de 2015. A visão faz parte de um planejamento estratégico realmente sistêmico. Todo o processo foi construído em conjunto, pautado pelo diálogo e com o envolvimento de lideranças, dirigentes e corpo técnico – gerentes e colaboradores – de todo o país. Os planos já foram traçados. Está desenhado o futuro do cooperativismo brasileiro.

w EM NÚMEROS

Cerca de

1 mil pessoas envolvidas

no processo de

construção do

planejamento

8,9 foi a avaliação média dada pelos participantes a todos os eventos realizados ao longo da elaboração do plano, como oficinas de formulação estratégica, videoconferências, capacitações, pesquisas via web, entrevistas em profundidade etc.

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Diretrizes de Comunicação

Todos falando o mesmo discurso e trabalhando juntos para que o cooperativismo seja reconhecido pela sociedade como um agente indutor de desenvolvimento no país. Também na comunicação, a ideia é atuar sistemicamente, seguindo o mesmo fio condutor, caminhando na mesma direção. Em 2014, a OCB – com o Sescoop e a CNCoop – se dedicou à construção de um planejamento de comunicação voltado a todo o Sistema OCB – que se estendesse, também, às unidades estaduais e às próprias cooperativas. Por isso, o processo de formulação seguiu a mesma linha. Contou com a participação de representantes de todo o Sistema, incluindo lideranças, gestores e equipe técnica, e, ainda, com a colaboração de importantes formadores de opinião. À frente do processo, a diretoria e o Conselho Nacional de Comunicação do Sistema. A partir de 2015, o Sistema OCB irá pautar suas ações de comunicação em cinco diretrizes:

1– Consolidar a imagem do cooperativismo como um bom negócio;

2 – Despertar e fortalecer o orgulho de ser cooperativista;3 – Ampliar o grau de conhecimento sobre os diferenciais do

cooperativismo;4 – Alinhar a comunicação e o discurso institucional do

Sistema OCB;5 – Promover as instituições que compõem o Sistema OCB e

os seus papéis no movimento cooperativista.

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DIAGNÓSTICOS DOS RAMOS CONSUMO E EDUCACIONAL A OCB sabe que, para fazer cada dia mais e melhor pelo cooperativismo brasileiro, é preciso, antes de tudo, conhecer a fundo a realidade e as necessidades de todas as cooperativas que representa – de 13 ramos diferentes. Pensando nisso, a entidade deu início a levantamentos sobre a atuação das cooperativas no Brasil. Em 2014, o Sistema OCB lançou os diagnósticos dos ramos consumo e educacional. Para viabilizar esse estudo, contou com uma participação representativa das cooperativas – responderam às pesquisas 46,7% daquelas que trabalham com educação e 35% das que fazem parte do segmento de consumo. Ao todo, foram 186 cooperativas, de 24 estados. Agora, a OCB conta com novos subsídios para a defesa e a promoção desses ramos frente ao governo e aos parlamentares. A ideia é estender esse trabalho a cooperativas de outros segmentos. Para 2015, já estão previstos os diagnósticos dos ramos mineral, trabalho e infraestrutura.

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O QUE NOS TORNA REFERÊNCIA NA DIVULGAÇÃO DO COOPERATIVISMO A OCB sabe que o cooperativismo brasileiro deve ser visto como um modelo de negócios diferenciado e promissor. Por isso, temos nos esforçado para fortalecer a imagem do nosso movimento junto aos públicos interno e externo. Afinal, ser cooperativista é trabalhar pensando não somente em si, mas no crescimento de todos.

9º PRÊMIO COOPERATIVA DO ANO

São muitos os diferenciais cooperativistas e eles se evidenciam em iniciativas desenvolvidas por cooperativas de todas as regiões do país. Foi o que mostrou o 9º Prêmio Cooperativa do Ano em 2014 – com 273 projetos que são exemplos de boas práticas adotadas pelo cooperativismo brasileiro. Ações que comprovam a diversidade, a riqueza e o empreendedorismo tão presentes no movimento cooperativista. A premiação – realizada pelo Sistema OCB

como reconhecimento e incentivo à adoção de boas práticas –, teve participação e representatividade recordes em 2014: 185 cooperativas de dez ramos e 21 estados diferentes.

PORTAS ABERTAS

Enquanto os cooperados estão na ponta tocando os seus negócios e as unidades estaduais fazem a articulação direta com as cooperativas, a OCB e sua equipe técnica

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atuam em Brasília (DF), com ações nacionais para a defesa e promoção do cooperativismo. Pensando em estreitar o relacionamento com as unidades e com as próprias cooperativas, realizamos, desde 2013, o projeto Portas Abertas. A ideia é receber os cooperados na capital federal, e apresentar a eles o que fazem cada uma das três instituições componentes do Sistema OCB em prol do movimento cooperativista brasileiro. Em 2014, o Portas Abertas recebeu nove turmas formadas por 255 pessoas. As avaliações confirmam que o projeto veio para ficar – uma média de 92% das avaliações sobre a iniciativa estão entre os conceitos ótimo e bom, com manifestação dos estados em adotar o modelo em suas unidades.

REVISTA SABER COOPERAR

Os exemplos de empreendedorismo cooperativista também são divulgados em uma publicação especial do Sistema OCB, a Revista Saber Cooperar. Em 2014, foram publicadas cinco edições, com 41 reportagens sobre o cooperativismo, e três encartes técnicos, com a distribuição de 60 mil exemplares.

RELATÓRIO MENSAL

Uma gestão pautada pela transparência, pelo foco nos resultados e pela mensuração. A OCB define suas estratégias para trabalhar pelo cooperativismo brasileiro com base nessas premissas. E a evolução e os resultados desse esforço diário pelo desenvolvimento sustentável

do setor são destacados em uma agenda semanal sobre as proposições em pauta na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Já o relatório mensal apresenta as ações e as conquistas decorrentes dessa atuação de representação institucional. O relatório funciona como um instrumento de prestação de contas às unidades estaduais e cooperativas das atividades realizadas pela OCB no seu papel de representante do movimento cooperativista. Com com ele, a OCB envia outros dois produtos: o Acompanhamento dos Ramos – produto focado na explanação das estratégias e em avanços implementados em cada ramo do cooperativismo – e o Relatório de Discursos, documento que congrega os discursos parlamentares do mês que abordam o tema do

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cooperativismo. Em 2014, foi divulgada uma média de 92 ações por mês, totalizando 1.104 projetos, eventos e iniciativas. Todos eles focados no fortalecimento dos cooperativistas brasileiros.

w COMUNICAÇÃO EM NÚMEROS

R$ 257,4 MIL

investidos em patrocínios de eventos que, em conjunto, reuniram um público 660 mil pessoas. Todas elas tiveram algum tipo de contato com a marca da OCB, recebendo, ainda, informações sobre a atuação do movimento cooperativista brasileiro.

2,5 MIL notícias publicadas na mídia sobre o Sistema OCB. Uma média de 6,8 notícias por dia.

95% das notícias publicadas sobre a OCB foram classificadas como positivas ou neutras.

R$ 27 MILHÕES

em mídia espontânea – sendo praticamente R$ 12 milhões sobre ações específicas da OCB.

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24 ações de

capacitação, que somaram 875 participações

584 horas de

capacitação

O QUE NOS TORNA UM TIMEA OCB segue valores e princípios do cooperativismo e os coloca realmente em prática. Por isso, sabe que seu maior capital são as pessoas. Investir na profissionalização do seu time de colaboradores é, portanto, prioridade para a OCB. São visitas técnicas e imersões no universo cooperativista, tanto no Brasil quanto no exterior; participações em eventos nacionais e internacionais; cursos que são referência, de curta e longa duração; bolsas de estudo; palestras, entre tantas outras ações de capacitação. E os resultados não poderiam ser melhores – uma equipe motivada e dedicada diariamente ao crescimento do movimento cooperativista brasileiro – de todas as cooperativas, dos 13 ramos. Orgulho por fazer parte de um grande time que trabalha pela felicidade de milhões de pessoas em todo o país.

w CAPACITAÇÕES REALIZADAS

Unidade Nacional

81 ações de

capacitação, que somaram 1.390 participações

1.378,5 horas de

capacitação

Unidades Estaduais

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REPRESENTAÇÃOPara bem defender a bandeira do cooperativismo é preciso, antes de tudo, AMAR A CAUSA. É necessário entender que, na política, assim como no campo, a colheita só é farta quando acompanhada de perto pelos olhos do dono. Nessas horas, ser cooperativista é compreender os ventos da mudança.

O time que representa o cooperativismo brasileiro junto aos órgãos públicos, privados e também no exterior conquista pelo exemplo. Jovens cooperativistas conscientes de que o principal papel da OCB é bem servir aos cooperados e à família cooperativista.

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NOSSA MAIOR BANDEIRA É VOCÊA equipe da OCB veste a camisa do cooperativismo para defender os interesses e os direitos dos nossos associados junto aos Três Poderes, à sociedade e também fora do Brasil

Os 46 milhões de brasileiros beneficiados, direta ou indiretamente, pelo cooperativismo estão muito bem representados junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A equipe da OCB trabalha dia e noite para defender os direitos e os interesses dos cooperados. O objetivo é construir um ambiente político favorável ao crescimento do setor, e aumentar, ainda mais, a felicidade dos cooperativistas.

Para bem levantar a bandeira do cooperativismo, é fundamental conhecer as demandas e especificidades das cooperativas para definir as estratégias e os focos de atuação. Esse é um desafio diário, que inclui a participação de equipes técnicas da OCB em conselhos consultivos, grupos de trabalho, câmaras temáticas e reuniões setoriais. Nosso papel é levar entendimento a integrantes do governo federal, magistrados e parlamentares sobre a atuação e as questões relativas às cooperativas. Bem informados, eles podem tomar melhores decisões, garantir marcos regulatórios adequados e fomentar políticas públicas favoráveis ao movimento.

É sempre bom lembrar que as ações de representação da OCB não se limitam ao território nacional. Nossa equipe tem seu trabalho reconhecido e respeitado em diversos países, cruzou fronteiras e participou de relevantes projetos e feiras internacionais, incentivando não só as práticas cooperativistas brasileiras, mas identificando modelos de sucesso no exterior para compartilhar essas informações com as mais de 6,8 mil cooperativas brasileiras.

A tarefa de recolher

informações sobre a

realidade das cooperativas

é um processo participativo

e sistêmico, que envolve os

cooperados, as Unidades

Estaduais, os Conselhos

Consultivos dos Ramos,

a Diretoria e as equipes

técnicas da OCB.

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RELATÓRIO DE DISCURSOSA equipe da OCB acompanha diariamente tudo o que é dito sobre o cooperativismo no Congresso Nacional. Em 2014, foram 171 discursos proferidos nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ressaltando a importância do cooperativismo para o desenvolvimento no país. Tudo resumido e documentado, de forma transparente, por meio do Relatório de Discursos. O documento é encaminhado mensalmente às Organizações Estaduais, com o Relatório Mensal de atividades.

ALIADOS NO PODERA OCB não está sozinha na defesa do cooperativismo no Congresso Nacional. Nossa equipe trabalha em perfeita sinergia com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – bancada que encerrou a 54a Legislatura formada por 234 deputados e 35 senadores que participaram das discussões e deliberações legislativas referentes ao setor, tanto nas comissões temáticas como nos plenários das duas Casas Legislativas.

Constituída em 1986, a Frencoop tem a missão de contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro, a partir de uma atuação articulada e transparente.

Ao longo de mais de duas décadas de atuação, a Frente promove participação significativa no debate com os Três Poderes da República, ao mesmo tempo em que aproxima os líderes cooperativistas do processo político-decisório, sendo um elemento fundamental para a representação política do Sistema OCB junto a formadores de opinião.

O sucesso da Frencoop no Congresso tem incentivado a criação de frentes parlamentares do cooperativismo por todo o país, levando a bandeira do cooperativismo a Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores Brasil afora.

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BALANÇO DE ATIVIDADES NO PODER LEGISLATIVO

A Casa do Cooperativismo acompanhou audiências e pronunciamentos feitos no Congresso Nacional em 2014, atuando com persistência e habilidade para adequar a legislação às necessidades e especificidades do setor. Foram monitorados um total de 520 projetos

que impactam no desenvolvimento do cooperativismo brasileiro – 52 prioritários integraram a Agenda Legislativa,

ferramenta fundamental para nortear os trabalhos de representação.

w PROPOSIÇÕES COM RESULTADOS POSITIVOS PARA O COOPERATIVISMO EM 2014

Projeto Resumo Tramitação Ramo

PL 2.767/2011

Equiparação do contrato de trabalho das atividades pesqueira e agropecuária

A matéria foi aprovada, conforme posicionamento do Sistema OCB, pela Comissão de Agricultura (CAPADR) da Câmara dos Deputados. No momento, aguarda designação de relator na Comissão de Trabalho (CTASP).

Agropecuário

PLS 368/2012

Regras para a proteção da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APP)

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal, aprovou o projeto que beneficia o desenvolvimento local e pacifica pontos de conflitos decorrentes das diferentes interpretações jurídicas do Código Florestal. A matéria aguarda deliberação da Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Meio Ambiente

PL 3.788/2012

Embalagens para acondicionamento de produtos hortícolas in natura

A proposição foi aprovada conforme posicionamento do Sistema OCB, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, (Cdeic) da Câmara dos Deputados, e remetida para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJC).

Agropecuário

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Projeto Resumo Tramitação Ramo

PL 5.239/2009

Altera o prazo para a publicação do edital de cobrança da contribuição sindical e inclui a Internet como veículo de publicação

O projeto foi aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia (CCTCI) da Câmara dos Deputados, conforme posicionamento do cooperativismo, e ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Foi remetido para o Senado Federal, onde aguarda designação de relator na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).

Sindical

PL 3.729/2004

Adequação dos critérios de classificação para a obtenção da licença ambiental

A matéria foi aprovada pela Comissão de Agricultura (CAPADR) da Câmara dos Deputados. No momento, aguarda designação de relator na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).

Meio Ambiente

PEC 57A/1999

Expropriação de propriedades rurais e urbanas onde for localizada a exploração de trabalho escravo

A proposta foi aprovada, com emenda para que seja regulamentada por lei, pelo Plenário do Senado Federal, e promulgada em junho como Emenda Constitucional 81/2014.

Agropecuário

PDS 787/2009

Obriga as concessionárias de energia elétrica a instalarem, sem ônus adicional, relógios de dupla tarifação para produtores rurais

O Plenário do Senado aprovou o projeto, que foi remetido para a Câmara dos Deputados onde aguarda deliberação do Plenário. Sua aprovação poderá beneficiar produtores rurais e agroindústrias ao conceder tarifas diferenciadas de energia em períodos de baixo consumo, garantindo, assim, menor custo de produção.

Infraestrutura

PLC 36/2013

Destinação dos recursos do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM)

A matéria foi aprovada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, conforme posicionamento do Sistema OCB, e encaminha para deliberação da Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Agropecuário

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Projeto Resumo Tramitação Ramo

PL 4.385/1994

Funcionamento e fiscalização das atividades farmacêuticas

A proposição foi aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, ente pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pelo Plenário do Senado Federal. Transformado na Lei 13.021/2014, que define as farmácias como prestadoras de serviço de assistência à saúde, autorizando os estabelecimentos a verificar a pressão arterial e aplicar vacinas, por exemplo.

Consumo

PL 1.274/2011

Institui o Programa Nacional de Compensação por Serviços Ambientais e o Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais

A Comissão de Meio Ambiente (Cmads) da Câmara dos Deputados aprovou o projeto, que foi encaminhado para deliberação da Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

Meio Ambiente

PL 2.163/2011

Licenciamento ambiental para a instalação, a ampliação e o funcionamento de empreendimentos agropecuários, florestais ou agrossilvipastoris

O projeto foi rejeitado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cmads) da Câmara dos Deputados, conforme posicionamento do Sistema OCB. O texto foi encaminhado para deliberação do Plenário.

Agropecuário

PLS 556/2013

Incentivos fiscais, econômicos e creditícios para o desenvolvimento de atividades sustentáveis

A matéria foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal, de acordo com o posicionamento do Sistema OCB. A matéria foi encaminhada para deliberação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Meio Ambiente

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Projeto Resumo Tramitação Ramo

PLP 103/2011

Institui o Estatuto da Microempresa Rural e da Empresa Rural de Pequeno Porte

O Projeto de Lei Complementar foi outra matéria rejeitada seguindo orientações do Sistema OCB em 2014. Desta vez, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDEIC) da Câmara dos Deputados. A matéria foi encaminhada para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

Agropecuário

PL 3.371/2012

Revisão quinquenal da lei que instituiu o Código Florestal Brasileiro

A Comissão de Meio Ambiente (Cmads) da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto, conforme posicionamento do Sistema OCB, o qual segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Meio Ambiente

PLN 3/2014

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LDO 2015 foi aprovada pela Comissão Mista de Orçamento e pelo Plenário do Congresso Nacional, com pontos que fomentam as atividades de cooperativas brasileiras.

Todos os Ramos

PLS 37/2011

Substituição das redes aéreas de energia elétrica por redes subterrâneas

O projeto foi aprovado na forma de substitutivo, conforme parecer da OCB, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Segue para deliberação da Comissão de Infraestrutura (CI).

Infraestrutura

PLC 110/2013

Inclui as cooperativas de produtores rurais como locais na comercialização do vinho colonial

A matéria foi aprovada pelo Plenário do Senado Federal e transformada na Lei 12.959/2014.

Agropecuário

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PL 5.943/2010 Lei do Motorista

O Projeto foi aprovado pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 2014, e contou com o apoio do Sistema OCB para a sua elaboração. A matéria traz, entre outros aspectos, a possibilidade das cooperativas de transporte utilizarem – no caso de furto ou acidente – seguros privados ou fundo específico, a ser criado pela cooperativa. No momento, aguarda deliberação das emendas do Senado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

Transporte

PL 2.182/2011 Produtos vegetais

O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Por não ser uma comissão de mérito, a matéria não pôde ser alterada pelo relator, deputado Alceu Moreira (RS). O Sistema OCB tem reservas quanto à matéria e, durante a votação, o deputado Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, apresentou voto em separado com o pleito do setor cooperativista, que está acordado para ser alterado em Plenário.

Agropecuário

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PL 8.035/2010Plano Nacional de Educação

O projeto do Poder Executivo foi aprovado pela Comissão Especial e pelo Plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, transformado na Lei 13.005/2014, com vigência por 10 anos. O Plano Nacional de Educação (PNE) vai atuar segundo dez diretrizes, que incluem a erradicação do analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, promoção do princípio da gestão democrática da educação pública e promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental, entre outros. Para a OCB, o aprimoramento da proposta inicial do projeto – que garante a participação da sociedade civil nas fases de elaboração e adequação dos planos de educação, assim como nas conferências do setor – é uma oportunidade de mostrar o potencial agregador do movimento a serviço da educação.

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Projeto Resumo Tramitação Ramo

PLC 57/2013

Registro e Licenciamento de Máquinas Agrícolas

O projeto, que desobriga as máquinas agrícolas do registro e do licenciamento (previsto na Resolução 429 do Denatran), foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, após intenso trabalho do Sistema OCB. A matéria enviada à sanção, entretanto, foi vetada pela Presidência da República. Desde então, a Casa do Cooperativismo vem trabalhando o tema em Medidas Provisórias e discussões com o Poder Executivo, em parceria com a Frente Parlamentar da Agropecuária.

Agropecuário

PL 7.755/2010 Artesanato

O PL 7.755/2010, que trata das diretrizes básicas para as políticas públicas voltadas aos profissionais que trabalham com artesanato, foi deliberado pela Comissão de Trabalho (Ctasp) da Câmara dos Deputados, e contou com o apoio do Sistema OCB para a sua aprovação.

Produção

ALTERAÇÕES À LEI GERAL DAS COOPERATIVAS

O Projeto de Lei do Senado 03/2007, que define a nova legislação cooperativista, revogando a atual Lei 5.764/1971, foi aprovado, em março, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, sob relatoria do senador Waldemir Moka (MS). Em dezembro, foi deliberado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), com relatoria da senadora Gleisi Hoffmann (PR).

O projeto vem sendo amplamente debatido pela OCB, tanto com o Poder Executivo e o Congresso Nacional quanto com dirigentes e técnicos das Unidades Estaduais do Sistema, desde a sua apresentação. O texto aprovado pela CAE foi construído com base nas negociações prévias com a relatora que, atendendo a um pedido do senador Eduardo Suplicy (não reeleito para o próximo mandato), optou por deliberar o projeto ainda em 2014.

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Durante a negociação foram feitos avanços na matéria, que contempla importantes pleitos das cooperativas para o aperfeiçoamento e atualização da lei cooperativista, como, por exemplo: a criação do Certificado de Crédito Cooperativo, cuja intenção é fomentar capital para as cooperativas; a possibilidade de o mandato do conselho fiscal ser estendido por três anos; e a manutenção de previsão da categoria econômica cooperativista, que é outra conquista, reafirmando a legitimidade de nosso sistema sindical.

Considerando a diversidade de atores no processo, a complexidade do tema e as posições adotadas pelo Poder Executivo durante a negociação, o texto aprovado contempla nossos principais pleitos. No entanto, a OCB continuará lutando por mais modificações na redação do projeto durante sua tramitação pela Câmara dos Deputados em 2015, com o apoio da Frencoop.

w MEDIDAS PROVISÓRIAS, EDITADAS PELA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, IMPORTANTES PARA O COOPERATIVISMO

Medida Provisória Tema Resumo

MPV 627/2013Incentivo à cultura

A Lei 12.973/2014 isentou a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades culturais de artistas ligados às cooperativas de cultura, garantindo não só a continuidade como o crescimento do setor cooperativista, já que a medida vai estimular cada vez mais o artista a sair da informalidade.

MPV 635/2013Benefício Garantia-Safra

A Lei 12.999/2014 beneficia os produtores de cana-de-açúcar da região Nordeste e do estado do Rio de Janeiro que tiveram perda de safra (2012/2013) em razão de estiagem ou excesso de chuvas no campo. A medida garantiu a eles o pagamento do Benefício Garantia-Safra.

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Medida Provisória Tema Resumo

MPV 636/2013Renegociação de dívidas

No caso da matéria transformada na Lei 13.001/ 2014, os beneficiados foram os produtores rurais inadimplentes, com uma série de medidas de estímulo à liquidação ou à renegociação de dívidas originárias de operações de crédito rural e das dívidas contraídas no âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.174-BR, inscritas na Dívida Ativa da União (até a data de publicação da lei). Os descontos variam de 33% a 70%, de acordo com o valor da dívida.

MPV 647/2014Combustíveis

A Lei 13.033/2014 elevou o percentual máximo de etanol na mistura com a gasolina de 25% para 27,5%, e o percentual de adição de 7% de biodiesel na mistura do óleo diesel comercializado. A matéria foi relatada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP), que integra a Frencoop, e contou com forte atuação da equipe técnica da OCB. A norma fortalece a Política Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, que tem importante participação dos agricultores familiares associados às cooperativas do ramo.

MPV 651/2013Refis

A reabertura do prazo do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), referente à Lei 13.043/2014, com benefícios que incluem a redução de exigências e a opção de parcelamento das dívidas feitas até novembro de 2013, foi uma importante vitória do Sistema OCB. A lei inclui, também, a volta do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que devolve o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção dos bens exportados.

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Medida Provisória Tema Resumo

MPV 656/2014 ICPC-14

Cinco pontos de interesse das cooperativas brasileiras foram aprovados pelo Congresso Nacional, como a previsão da regulamentação da categoria de Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC), o ajuste das regras de classificação contábil do capital social das cooperativas (ICPC-14) e o aproveitamento de crédito de PIS/Cofins da cadeia do leite. Nesse caso, a intenção é garantir o mesmo tratamento entre cooperativas e sociedades empresárias quanto à manutenção dos créditos presumidos.Outros importantes avanços para o setor produtivo, que incluiria as cooperativas, são a readequação das regras de emplacamento de máquinas agrícolas e a simplificação de procedimentos para o setor elétrico e acesso ao desconto mínimo de 50% na tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST).A Lei 13.097/2015, sancionada pela presidente da República, manteve apenas o artigo proposto pelo Sistema OCB, que assegura a classificação contábil do capital social das cooperativas.

w ATUAÇÃO LEGISLATIVA EM NÚMEROS*

51 dias dedicados à defesa dos interesses do cooperativismo em Medidas Provisórias (MPVs)

15 MPVs de interesse do cooperativismo acompanhadas pelo Sistema OCB, com inclusões favoráveis ao setor em 7 delas

25propostas com resultado favorável ao Sistema OCB – quatro delas sancionadas e uma promulgada

122 ações para que projetos com impacto negativo para o setor não fossem deliberados em comissões e Plenários do Congresso Nacional

* 2014 foi ano de eleições gerais em todo o Brasil. Com isso, a movimentação legislativa foi menor do que em outros anos. Tal fato impacta diretamente nos resultados obtidos pela OCB no Congresso Nacional.

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ENCONTROS DE TRABALHO

Ao longo de 2014, a equipe da OCB participou de 37 audiências com parlamentares para debater questões de interesse do sistema cooperativista em tramitação no Congresso Nacional. Entre os temas abordados estão a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária de 15% devida pelo tomador de serviços na contratação de cooperativas de trabalho; as atuais condições da infraestrutura de transporte rodoviário no país para adequar a Lei 12.619/2012 (Lei do Motorista); e o PLS 3/2007 (Lei Geral das Cooperativas).

Os técnicos do Sistema OCB também se reuniram com entidades parceiras que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para tratar de assuntos que beneficiam as cooperativas agropecuárias. Entre os temas em destaque estão a não obrigatoriedade de licenciamento e emplacamento de máquinas agrícolas, o Projeto de Lei 7.735/2014, que dispõe sobre os recursos genéticos; a Proposta de Emenda Constitucional 57A/1999 – conhecida como a PEC do Trabalho Escravo – e a PEC 215/2000, que transfere a competência da União na demarcação das terras indígenas para o Congresso Nacional. A proposta também possibilita a revisão das terras já demarcadas.

Também ocorreram 21 reuniões de pauta, que permitiram a troca de informações entre as Confederações Patronais, com atenção maior das entidades para as questões trabalhistas e sindicais. O PL 4.333/2004, por exemplo, prevê a contratação de serviços terceirizados sem estabelecer quais serviços podem ser executados por meio de terceirização. Na pauta, também, o PL 4.246/2012 (Lei do Motorista), além de ações com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Audiências públicas – em 2014, foram acompanhadas 50 audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, dentre as quais três contaram com a participação de expositores do Sistema OCB. Entre os temas debatidos, a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Plano Nacional de Educação, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o Marco Regulatório da Mineração e o Plano Safra. O objetivo do Sistema OCB é participar cada vez mais de debates e projetos que possam trazer desdobramentos ao movimento, defendendo suas particularidades e demandas.

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BALANÇO DE ATIVIDADES NO PODER EXECUTIVO

Políticas públicas. Processo pelo qual o governo traduz seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações, tendo em vista as demandas sociais, a repercussão de temas na mídia e os interesses dos grupos econômicos e de entidades de representação. Na prática, essas

políticas costumam ser construídas com a participação da sociedade civil organizada e dos setores econômicos,

em câmaras temáticas ou conselhos consultivos governamentais, assim como a partir de proposições no Congresso Nacional.É nesse complexo processo para a formulação de programas e ações que o Sistema OCB busca construir uma rede de relacionamentos para disseminar a cultura cooperativista e ver contempladas as necessidades do setor. Ao longo de 2014, foram realizadas 148 audiências com técnicos de ministérios, agências reguladoras e demais órgãos do governo federal para defender pleitos do movimento.

PROPOSTAS AOS PRESIDENCIÁVEISEm tempos de eleição, é preciso dialogar com os candidatos para garantir que eles entendam e conheçam a importância do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Por isso, no segundo turno das eleições presidenciais de 2014, os

então candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves receberam um conjunto de 76 propostas do Sistema OCB para o fortalecimento do Brasil e da cultura cooperativistas. O documento foi construído coletivamente, com a participação de 60 lideranças cooperativistas – representantes da unidade nacional e de todas as organizações estaduais do Sistema OCB, com pelo menos um membro de cada ramo do cooperativismo, além de assessores jurídicos e tributários. As propostas enviadas foram subdividas em seis macrotemas, que servirão para subsidiar o governo na elaboração de políticas públicas que atendam às cooperativas. São eles:

1 – Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismoMostrar ao poder público o papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.

2 – Ato cooperativo e simplificação da carga tributáriaExplica por que as cooperativas têm direito a um tratamento tributário

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adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas. Hoje, o ato cooperativo não vem sendo respeitado e as cooperativas brasileiras têm sofrido “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.

3 – Modernização da lei geral das cooperativasDefende a atualização da Lei 5.764/1971, adaptando-a às necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.

4 – Acesso ao crédito e às linhas de financiamento público pelas cooperativasDemonstra a importância de o governo federal ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.

5 – Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismoExplica por que é preciso garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas. Aborda temas como o reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo a criar um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.

6 – Eficiência do Estado e gestão públicaA comunidade cooperativista acredita que a ampliação da eficiência do Estado diminui os problemas sociais e econômicos. Se o governo tiver a meta de fazer sempre mais, com menos recursos, teremos como resultados imediatos: a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.

PRINCIPAIS CONQUISTAS DO ANOCrédito: aperfeiçoando procedimentos e crescendo com sustentabilidade

Os números comprovam: as cooperativas de crédito crescem ano a ano e estão no caminho certo para se transformarem na alternativa mais inteligente para quem deseja tomar as rédeas de sua vida financeira.

Com cerca de 7 milhões de associados, as cooperativas do ramo investem constantemente na profissionalização dos processos de gestão e governança, trabalho que tem gerado resultados determinantes para o desenvolvimento do setor.

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O time técnico do Sistema OCB tem contribuído diretamente para o aprimoramento do setor, a partir de uma forte interlocução com o órgão regulador do ramo, o Banco Central do Brasil. Conquista que não seria possível sem o suporte político e técnico do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco). Em novembro de 2014, por exemplo, conseguimos autorização para que as cooperativas de crédito passem a emitir Letras Financeiras – títulos que funcionam como promessas de pagamento. A OCB teve papel decisivo na aprovação dessa mudança, que, na prática, ajuda o setor a manter taxas de crédito competitivas, no médio e longo prazos.

O anúncio da nova regra foi realizado durante o VI Fórum de Inclusão Financeira, promovido pelo BC em Florianópolis (SC). Sem dúvida, um dos mais importantes canais de debate e avaliação do desenvolvimento da inclusão financeira no país.

Outros avanços – O anúncio de consultas públicas que impactam diretamente na atividade do segmento foi outro ponto de destaque do Fórum. As medidas tratam da melhora das condições de acesso a fontes de financiamento, das regras sobre requerimento mínimo de capital e de normas sobre auditoria e governança.

Entre os temas colocados em consulta pública, destacamos a minuta de normativo que regulamentará o modelo de auditoria nas cooperativas de crédito. A proposta preliminar do Banco Central (BCB) contempla em sua maioria pontos discutidos durante todo o ano em Grupo de Trabalho da OCB instituído para esta finalidade. Ao todo, foram 10 reuniões, algumas com a participação de representantes do BCB, em que o segmento trabalhou as diretrizes e premissas para um efetivo modelo de supervisão linear em todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A busca por um novo modelo de auditoria é um dos pilares de sustentação para a solidez do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) junto ao Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas de Crédito (FGCoop), conquista do Sistema em 2013.

Modernização da governança – Aliada aos assuntos tratados acima, a governança nas cooperativas de crédito foi tema amplamente debatido. O Banco Central do Brasil divulgou, em 2014, estudo para avaliar o cenário nas cooperativas de crédito brasileiras. O material foi apresentado durante o workshop “Gestão de riscos e governança corporativa”, realizado pela instituição em parceria com a OCB. A entidade de representação do cooperativismo brasileiro atuou no sentido de sensibilizar todo o segmento, com maior foco naquelas cooperativas sem filiação a centrais, para garantir o maior número de informações que pudessem refletir a realidade do setor.

O estudo aponta caminhos que estimulam o cooperativismo de crédito a ampliar resultados obtidos para exercer – de forma cada vez mais sistemática e profissional – o seu papel de propulsor econômico-social no país. São abordados temas como a importância da maior participação do

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associado nas decisões, o estímulo à educação financeira e cooperativa e a implantação de ações de sustentabilidade. A transparência no processo decisório e de prestação de contas foi outro ponto que mereceu destaque, assim como a profissionalização da administração estratégica.Os dados de base para o estudo foram obtidos na Pesquisa de Governança em Cooperativas de Crédito 2013-2014, realizada junto às instituições financeiras do segmento cooperativo.

Procapcred – Outra importante conquista para o segmento de crédito cooperativo foi a prorrogação do Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procapcred) pelo BNDES. Desde julho de 2006, o programa já aportou mais de R$ 1,5 bilhão para o aumento do capital social dos sócios nas suas cooperativas. Inegavelmente, este incremento contribui de forma efetiva para reforçar as estruturas de patrimônio das cooperativas, elevando significativamente a capacidade de atender seu quadro social e expandir sua atuação e negócios, imprimindo, assim, um ritmo de crescimento mais dinâmico, mais sólido e estruturado, auxiliando no desenvolvimento socioeconômico do país por meio da oferta de crédito, com taxas de juros e tarifas mais justas. Este processo contribui ainda para a inclusão financeira, na medida em que possibilita o acesso a produtos e serviços financeiros para comunidades menos assistidas.

AGROPECUÁRIO: FORTALECIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICASHistoricamente, o Sistema OCB reúne técnicos das cooperativas agropecuárias, unidades estaduais e da própria Casa para construir proposições que aprimorem as políticas agrícolas coordenadas pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Desenvolvimento Agrário (MDA). Em 2014, 114 dessas propostas foram direcionadas ao Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 e outras 17 para o Plano Safra Agricultura Familiar 2014/15.

Nosso trabalho junto ao Executivo contribuiu com o aumento de 14,78% no montante total de recursos do crédito rural destinados ao cooperativismo, no Plano Safra 2014/2015. Também conseguimos que o governo reduzisse as taxas de juros do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro), de 8% para 7,5% ao ano. Outra conquista importante: o aumento do limite de crédito por beneficiário de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões. Conseguimos também adiar os efeitos do Comunicado MOC n°16, de 15 de julho de 2014, da Conab, que tratou da cobrança para cadastramento/recadastramento de Unidades Armazenadoras.

Infelizmente – por conta da redução dos depósitos à vista e da menor capacidade fiscal do Tesouro Nacional —, nem todas as demandas do sistema cooperativista foram atendidas. Ficaram de fora importantes ajustes, especialmente no dispositivo visando permitir que os

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financiamentos do Pronaf Agroindústria ocorressem paralelamente aos disponibilizados via Procap-Agro giro, Prodecoop e PCA, coordenados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apesar da forte atuação do Sistema OCB junto aos órgãos responsáveis, o governo também decidiu suspender a revisão da renegociação de dívidas originárias do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa), do Programa de Securitização e do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop), entre outras.

Trabalhos técnicos – com a missão de disseminar e fortalecer ainda mais a cultura cooperativista, a OCB participou, em 2014, de 23 Câmaras Temáticas e Setoriais – criadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na prática, nosso time atua como foro consultivo na identificação de oportunidades ao desenvolvimento de atividades do agronegócio. Ao longo do ano, foram realizadas 44 reuniões junto a representantes do Governo e entidades ligadas ao produtor.

Volume de recursos desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as linhas de financiamentos voltadas às cooperativas agropecuárias desde 2009. São elas: Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro); Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop); o Pronaf Agroindústria Investimento e o BNDES PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Desde 2011, houve aumento significativo dos recursos programados para as cooperativas: mais de 50%. Especialmente na última safra, 2014/2015, houve ampliação em 13,5%, conforme tabela abaixo:

TABELA 1 – VOLUME DE CRÉDITO DESTINADO ÀS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS (VALORES EM R$ MILHÕES).

Programas 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15Prodecoop 2.000,0 350,0 1.250,0 2.000,0

Procap-Agro 2.000,0 3.000,0 3.240,0 3.050,0

Capital de Giro 1.000,0 2.000,0 2.549,5 2.550,0

Quotas partes 1.000,0 690,5 500,0 1.000,0

PCA(1) 0 0 1.750,0 1.750,0

Total 4.000,0 5.000,0 5.340,0 6.050,0

Fonte: MAPA/MFNota: (1) Total de recursos programados para o PCA = R$ 3,5 bilhões.Estima-se que no mínimo 50% desse montante (R$1,75 bi) será contratado pelas cooperativas.

R$ 13,7 BILHÕES

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ALIANÇA ESTRATÉGICA

Em 2014, o Sistema OCB oficializou a parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Acordo de Cooperação Técnica, com vigência de 60 meses, visa o aumento da competitividade das cooperativas do ramo agropecuário, por meio de recursos captados junto ao Banco. Um passo importante para acelerar o ritmo de desenvolvimento das cooperativas do setor, porque vai permitir adequar e disseminar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias. O Sistema está trabalhando para a ampliação do acordo, com o objetivo de estender a todos os ramos do cooperativismo.

UNIDADES ARMAZENADORAS: UMA FORÇA COOPERATIVISTAAlém da forte participação na produção agrícola nacional, as cooperativas agropecuárias também são agentes importantes quando o assunto em pauta é armazenagem. Tanto é assim que o setor responde por 21% da capacidade estática do Brasil. Por isso, participamos ativamente dos debates que envolvem o tema.

Nossas cooperativas têm assento e voz ativa na Comissão Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras de Grãos e Fibras, criada pelo Ministério da Agricultura em 2007 para auxiliar na definição de regras e procedimentos. Por conta de nossa representatividade, opinamos sobre as questões de responsabilidade do colegiado com impacto direto nas atividades do setor.

Em 2014, foram realizadas duas reuniões desta comissão – uma em Maringá (PR) e outra em Brasília (DF). Ambas contaram com representantes cooperativistas. Esses debates contribuíram para avanços significativos no sistema de certificação do país, como a revisão de uma norma técnica do corpo de bombeiros sobre armazenamento em silos – unidades armazenadoras de cereais, oleaginosas e subprodutos a granel – a partir de análise e proposta da OCB. Hoje, o país conta com 767 unidades armazenadoras certificadas.

As cooperativas

respondem por

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NOVO CÓDIGO FLORESTAL: PRESERVAR SEM DEIXAR DE PRODUZIR

Quem acompanhou o processo de aprovação do novo Código Florestal brasileiro sabe que o Sistema OCB e suas cooperativas são grandes defensores do campo e do meio ambiente. Por isso, adequar-se as exigências da nova legislação é prioridade em nosso movimento.

As cooperativas do ramo agropecuário estão atentas ao cumprimento do desafio de preservar e produzir. Por isso, fazem questão de se atualizar para seguir todas as normas definidas pelo novo

código com foco na sustentabilidade da produção, que agora tem de crescer sem descuidar da proteção do meio ambiente.

Para facilitar esse processo, realizamos – em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) – um total de nove oficinas para nossas cooperativas em 2014. Os temas foram as mudanças do novo Código Florestal e o aprofundamento dos conhecimentos sobre o novo Cadastro Ambiental Rural (CAR). Os encontros estão sendo transformados em uma cartilha sobre o tema, intitulada Regularização Ambiental do Imóvel Rural no novo Código Florestal. O material, que conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), será distribuído em breve aos produtores associados de todo o Brasil.

FIQUE SABENDO

As regras e procedimentos de gestão para qualificação e certificação de armazéns em ambiente natural, visando à habilitação para guarda e conservação de produtos agropecuários, são coordenados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esses requisitos estão compilados no Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras (SNCUA)

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SEMENTE DO AMANHÃ

O Sistema OCB e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) reforçaram acordo de cooperação, para estimular a educação cooperativista e realizar capacitações tecnológicas direcionadas a profissionais envolvidos com o agronegócio cooperativo. Foram prospectadas ações junto às unidades da Embrapa Trigo, Leite e Café, que deverão se desdobrar em projetos para benefício das cooperativas do ramo. O objetivo é transferir tecnologia de ponta e elevar a competitividade destas no mercado.

Vale destacar: o Sistema OCB é parceiro formal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde 2012, quando as duas instituições assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de conjugarem esforços para a realização de projetos de interesse do cooperativismo, com destaque para estudos e pesquisas, e ações de formação para assistência técnica e inovação tecnológica. Essa importante aliança conta com o suporte técnico do Serviço Nacional e Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)

w PRINCIPAIS CONQUISTAS DO RAMO AGROPECUÁRIO

• Aumento de 14,78% no montante total de recursos do crédito rural, Safra 2014/2015;

• Acréscimo de 28% do volume de recursos do Pronamp;• Redução das taxas do Procap-Agro, de 8% para 7,5% ao ano;• Aumento do limite de crédito por beneficiário do Procap-Agro,

modalidade capital de giro, de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões;• Prorrogação da tarifa externa comum (TEC)* de 28% para lácteos do

Mercosul;• Inclusão do fertilizante DAP na lista de exceções à TEC do Mercosul;• Adiamento das Resoluções do Contran, por dois anos, do

emplacamento de máquinas agrícolas;• Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o BNDES.

*A tarifa externa comum é uma taxa comercial padronizada para um grupo de países, como a existente no Mercosul. É comumente usada em áreas de livre comércio e uniões aduaneiras. Os países ou territórios que a adotam costumam ter por objetivo aumentar a sua eficiência econômica e estabelecer laços políticos e culturais mais estreitos entre si (Fonte: Wikepedia).

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INFRAESTRUTURA: ENERGIA EM FOCOCom o objetivo de defender as demandas do setor, o Sistema OCB elaborou algumas ações estratégicas que são trabalhadas junto ao Poder Executivo e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entre as prioridades está o aprimoramento do ambiente regulatório, para garantir o equilíbrio econômico-financeiro das cooperativas. Nesse sentido, está sendo discutido com o governo um marco legal específico para atender aos anseios das cooperativas de distribuição de energia. Em 2014, o setor realizou duas reuniões com representantes das cooperativas para validar o texto proposto para o decreto, além de três audiências com a Aneel – para apresentar o pleito à diretoria e à área técnica da Agência Reguladora.

Além disso, esteve na pauta a necessidade de realizar um estudo específico para rever o limite de 30% no desconto para as cooperativas autorizadas, no ato da compra de energia. A expectativa é de que essas demandas possam induzir à implementação de políticas públicas voltadas para o fortalecimento do cooperativismo.

Eletrificação – Com relação às cooperativas de eletrificação que estão em processo de enquadramento junto à Aneel, 14 no total, foram promovidos encontros com representantes de cada uma delas, possibilitando o alinhamento de uma estratégia única de atuação frente o órgão regulador.

CDE – Vale destacar ainda as ações desenvolvidas para garantir os repasses dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às cooperativas permissionárias, ponto fundamental para a manutenção e a qualidade dos serviços prestados. A inconstância na liberação desses recursos impacta sensivelmente nas atividades das cooperativas de eletrificação rural, pois representam, em média, 18% do faturamento – podendo chegar a 40%. Em 2014, foram realizadas quatro reuniões com o Ministério de Minas e Energia para minimizar as perdas das cooperativas, além de audiência no Tesouro Nacional e na Aneel.

ENTENDA O NOSSO PLEITO

O principal impasse regulatório está na metodologia tarifária da Aneel, que é estabelecida em função da média de eficiência de distribuição dos agentes do setor elétrico. Como as cooperativas autorizadas a operar no setor levam energia a comunidades sem muita infraestrutura, na maioria das vezes localizadas no interior do país e nas zonas rurais dos municípios, seu coeficiente de eficiência termina prejudicado. Da o pleito do setor de que seja criada uma regulamentação específica para a composição tarifária de energia oferecida pelas cooperativas.

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Em 2014, diversos foram os momentos de discussão sobre os impactos negativos da atual metodologia para as cooperativas, conhecimento compartilhado com a Aneel. Além disso, foi contratada uma consultoria jurídica para defender os pleitos das cooperativas ligadas ao setor e as causas das distorções presentes na metodologia da agência reguladora.

w EM NÚMEROS

25 quantidade de reuniões,

audiências e eventos promovidos pela OCB,

em 2014, na defesa do cooperativismo de

eletrificação

66 Número de cooperativas

de eletrificação, que levam energia a mais de 600 mil

consumidores, de norte a sul do Brasil

TRANSPORTE: PACTO NACIONAL DE MOBILIDADE URBANARepresentantes do Sistema OCB, que atuam no comitê técnico de Mobilidade Urbana, defenderam os interesses das cooperativas em reunião extraordinária do Conselho das Cidades (Concidades), que teve como objetivo discutir a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e a implementação de propostas do Pacto Nacional de Mobilidade Urbana. Mais uma das ações do Sistema OCB para garantir melhorias na qualidade de vida e no bem-estar social da família cooperativista.

MINERAL: PARCERIAS VALIOSAS Com o objetivo de fortalecer os mais de 84 mil cooperados que trabalham com pesquisa, extração, lavragem, industrialização e comercialização de produtos minerais, foi assinado o primeiro Acordo de Cooperação Técnica entre a OCB e o Ministério de Minas e Energia (MME).

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Válido por quatro anos, o acordo visa o desenvolvimento de ações capazes de agregar conhecimento, qualidade de vida, valor e melhor representação legal e institucional às cooperativas do ramo.

Na ocasião da assinatura, realizada no mês de abril, o Conselho Consultivo do Ramo Mineral se reuniu na Casa do Cooperativismo para alinhar as ações voltadas ao novo marco regulatório da mineração.

Objetivos do milênio – Ainda em 2014, convidamos uma delegação do ramo mineral para o evento “Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015”. O seminário – promovido pelo Ministério de Minas e Energia e o pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com apoio do Sistema OCB e parceria da Embaixada Britânica em Brasília – reuniu mais de 300 representantes, de 50 países, na capital federal.

Durante o encontro, especialistas, cooperativistas, engenheiros ambientais e demais participantes elaboraram um documento com as propostas do setor para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Os representantes do conselho consultivo do ramo aproveitaram a ocasião para mapear projetos internacionais de sucesso, relacionados à redução dos impactos ambientais das atividades de mineração, Com isso, espera-se encontrar soluções criativas para que as cooperativas de mineração possam exercer suas atividades de forma cada vez mais sustentável.

Por fim, a equipe da OCB participou da reunião do Grupo de Trabalho Interno para tratar da organização, extração e comercialização de ouro na Região de Tapajós, localizada na Amazônia brasileira. O grupo é representado pelos ministérios de Minas e Energia, da Saúde e do Planejamento; pelo Departamento Nacional para Produção Mineral; BNDES e pela Associação Nacional do Ouro.

Conheça os oito Objetivos do Milênio, que devem ser atingidos por todos os países do mundo até 2015. As metas foram definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000.

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ACORDO TÉCNICO NA ÁREA DE SAÚDEA assinatura do Acordo de Cooperação Técnica da OCB com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em abril de 2014, trouxe uma série de projetos que favorecem a integração e o aprimoramento técnico e profissional das equipes das duas entidades. Destaque para o intercâmbio de conhecimentos e ações para aprimorar os processos de gestão e governança das cooperativas; e a difusão dos conceitos, da regulação, dos planos privados de assistência à saúde. A intenção, neste último caso, é disseminar essas informações como orientação não somente ao segmento específico de saúde, mas a todos os associados a cooperativas, independentemente do ramo. De maneira geral, todos os tópicos estabelecidos no acordo visam o aperfeiçoamento da atuação tanto da própria OCB, no seu papel de representação, quanto da ANS, como agente regulador do setor. A intenção é, dessa maneira, sensibilizar a Agência quanto às particularidades do segmento e somar para a garantia de um cenário favorável ao trabalho desenvolvido pelas cooperativas de saúde, estando sempre atentos – é claro – a pontos que podem se apresentar como obstáculo em algum momento.

Com o objetivo de promover o desenvolvimento do segmento cooperativo de saúde brasileiro, adotamos medidas de cooperação técnica para capacitar o setor no que diz respeito aos mecanismos de regulação. A ideia é fortalecer cada vez mais a atuação das cooperativas de saúde, consolidando-as de forma competitiva no mercado.

Paralelamente, e tão importante quanto, nos dedicamos a identificar oportunidades de contribuição do cooperativismo para o aperfeiçoamento do marco regulatório e dos programas governamentais estratégicos de desenvolvimento desse nicho de mercado. Avaliar o impacto das ações de regulação da saúde suplementar, em especial às cooperativas operadoras de planos privados de assistência à saúde, também está entre os objetivos dessa intercooperação entre OCB e ANS.

Ainda em 2014, realizamos a primeira reunião do Grupo de Trabalho, com representantes dos sistemas Uniodonto e Unimed, para a implementação de ações que garantam a efetivação do acordo com a ANS – um importante passo que contribui para o aperfeiçoamento do marco regulatório do setor.

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BALANÇO DAS ATIVIDADES INTERNACIONAISA união de pessoas para trocar experiências e compartilhar histórias de sucesso não tem limites nem fronteiras. Falar em cooperativismo é falar em diversidade, independentemente do país. Com uma série de ações voltadas para o fortalecimento do movimento – e promoção das cooperativas brasileiras – no mercado internacional, o Sistema OCB vem ganhando cada vez mais reconhecimento e respeito no exterior. Confira um resumo das nossas atividades internacionais:

Colômbia• A delegação brasileira participou, com representantes de outros 21

países, na cidade de Cartagena das Índias, da Assembleia Geral da Aliança Internacional para as Américas, evento realizado durante a III Cúpula das Cooperativas das Américas. O tema central de 2014 foi “Por uma integração que gere mudanças sociais”, que sintetiza

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o propósito de fortalecer a integração das cooperativas como movimento e articular ações com outros setores da sociedade. Na assembleia, Ramón Imperial, do México, foi reeleito presidente.

• As organizações-membros do Brasil indicaram o presidente da Unimed Brasil, Eudes de Freitas Aquino, como conselheiro. O presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves, será o conselheiro suplente.

• Outra importante participação da OCB durante o encontro da ACI-Américas foi na Reunião da Rede Interamericana de Cooperativas Agropecuárias, que busca facilitar ações de mercado para as cooperativas do Ramo Agropecuário.

Argentina• A OCB acompanhou a reunião do Conselho Regional da ACI-

Américas, na cidade de Mar del Plata, na Argentina. Durante o encontro, foram analisados a contabilidade do escritório regional da ACI e o planejamento estratégico da organização para atingir as metas do Plano para a Década do Cooperativismo.

• A OCB participou da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). Em sua 35ª edição, o encontro buscou propor ações de integração na agenda de trabalho do Mercosul. Além de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, Bolívia e Chile marcaram presença no encontro. Um convênio com a universidade de Buenos Aires foi firmado para a concessão de bolsas de estudo para pós-graduação em gestão de cooperativas, concedidas a líderes cooperativistas dos países integrantes do Mercosul.

Brasil• O Sistema OCB apoiou a realização da Feira Internacional do

Cooperativismo, a Expocoop, entre 15 e 17 de maio, em Curitiba (PR). Uma grande oportunidade de realizar negócios e parcerias entre cooperativas do mundo todo, que contou com expositores de mais de 15 países.

• Com a presidência pro tempore brasileira, a equipe da OCB organizou e participou da IV Reunião de Lideranças Cooperativistas dos Países do Brics, o BRICS COOP, bloco que reúne representantes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento, promovido em 15 de maio, também na capital paranaense, contou com cerca de 200 delegados, sendo 65 deles estrangeiros. Representantes de Índia, China e África do Sul conheceram, na prática, um pouco do cooperativismo brasileiro ao visitar cooperativas agropecuárias da região: Batavo, Castrolanda e Witmarsum.

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1 milhão número de cooperativas pertencentes aos países

dos Brics que, juntas, reúnem um universo de 600 milhões de

cooperados

• Representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste vieram ao Brasil participar da Assembleia Geral da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP), em 14 de outubro. Durante o encontro, foi definido o Plano de Trabalho do período 2014-2016 da entidade, atualmente liderada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

• Na pauta foram discutidos projetos de intercooperação e o planejamento para a realização de cursos de capacitação nos próximos dois anos. A OCPLP representa mais de 15 mil cooperativas e 20 milhões de cooperados em quatro continentes. Um representante de cada país integrante da Organização foi convidado, ainda, a participar do curso de capacitação sobre horticultura, promovido pela Embrapa Hortaliças.

Canadá• Com uma delegação de quase 70 pessoas, o Brasil esteve

representado no maior evento do cooperativismo do mundo, a Cúpula Internacional de Cooperativas, uma realização do Grupo Desjardins – maior rede de cooperativas de crédito do Canadá. A segunda edição do evento reuniu, em Québec, mais de dois mil delegados de 100 países. Durante o evento, o ex-presidente da OCB Roberto Rodrigues, integrou o fórum “Alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050: Desafio do Cooperativismo”.

• A OCB organizou uma missão de prospecção de boas práticas no cooperativo de crédito do Canadá, para gerar subsídios ao desenvolvimento do setor no Brasil. O grupo formado por 27 dirigentes de cooperativas do ramo, servidores do Banco Central, do FGCoop e do Ministério da Fazenda, conheceu o Sistema Desjardins e a Credit Union Center of Canada (CUCC). O Canadá conta com uma das mais altas proporções de associados a cooperativas de crédito no mundo – cerca de um terço da população canadense utiliza os serviços financeiros ofertados por uma cooperativa.

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Estados Unidos• Com um modelo cooperativista semelhante ao brasileiro, os

Estados Unidos são referência pelo dinamismo e pela robustez de suas cooperativas. Buscando identificar possíveis eixos de cooperação, uma comitiva liderada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve em Washington, DC, em visita oficial a organizações parceiras. A delegação teve a oportunidade de se reunir com o presidente da Associação Nacional dos Negócios Cooperativos (NCBA), maior organização representativa de cooperativas no país.

• Durante a missão, o grupo esteve também com a liderança da Associação Nacional de Cooperativas Regionais de Eletrificação (NRECA), além da Confederação Nacional das Cooperativas de Agricultores (NCFC). O grupo teve reunião, ainda, no Departamento Nacional de Agricultura, além de se encontrar com a Diretoria da Associação Nacional de Produtores Rurais.

• A missão culminou com uma visita ao então Embaixador brasileiro em Washington e hoje Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com a participação do nosso presidente como expositor no fórum Cooperativas das Américas, promovido pela Organização dos Estados Americanos.

México• Um grupo de cooperativistas catarinenses, ligado ao setor

agropecuário, e representantes da OCB visitaram o México, em uma ação de benchmarking focada no setor lácteo. O grupo teve a oportunidade de visitar organizações representativas na capital e cooperativas e fazendas de referência na região. A missão foi apoiada pelo Sistema OCB.

França e Holanda• O roteiro técnico de prospecção de boas práticas no ramo crédito,

do qual participaram dirigentes de cooperativas, servidores do Banco Central, do FGCoop e do Ministério da Fazenda, incluiu visita aos sistemas Credit Mutuel, Credit Agricole (França) e Rabobank (Holanda) – considerado o maior conglomerado financeiro do país, reunindo 117 cooperativas e 2 milhões de associados. Tanto essa quanto outras visitas de prospecção de mercados contam com o apoio e o incentivo do Sescoop.

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w NOSSOS NÚMEROS

13comitivas internacionais da OCB viajaram para o exterior

97delegados estrangeiros participaram de visitas técnicas

31delegados de 11 países conheceram a Casa do Cooperativismo

15cooperativas brasileiras participaram de feiras no exterior, promovendo produtos em novos mercados internacionais

11eventos internacionais, incluindo seminários, Plenárias da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, Assembleias da ACI e Cúpulas

ESTÍMULO À EXPORTAÇÃOPromover produtos e serviços no exterior representando as mais de 6,8 mil cooperativas é uma das práticas adotadas há alguns anos pela OCB dentro do seu papel de representação internacional. São as feiras e exposições que dão visibilidade ao produtor brasileiro, ajudando-o a consolidar seus produtos no mercado, além de contribuir para incrementar as exportações que, em 2014, significaram aproximadamente US$ 5,3 bilhões – alcançando consumidores em mais de 100 países. Para auxiliar nesse sentido, a entidade conta com o Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras – publicação anual que contribui para a divulgação das cooperativas, seus produtos e serviços no exterior. Traduzido em sete línguas, o catálogo é distribuído em embaixadas, consulados, organismos internacionais, governos e agências de comércio global.

CATÁLOGO INTERNACIONAL – a OCB é patrocinadora do World Cooperative Monitor, publicação da ACI que lista as maiores cooperativas do mundo e a respectiva participação na economia global. Dados de 2013 revelam: se as maiores 300 cooperativas do mundo fossem um país, seriam a oitava economia mundial.

Em 2014, as cooperativas

brasileiras exportaram

mais de

US$ 5,3 bilhões. Seus produtos

alcançaram consumidores

em mais de 100 países

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Vale destacar: especificamente para fomentar a exportação de produtos lácteos, existe o projeto B-Dairy, fruto de uma parceria entre a OCB e a Apex Brasil, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

POR QUE SOMOS REFERÊNCIA INTERNACIONAL QUANDO O ASSUNTO É COOPERATIVISMO

Atualmente, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, preside a Assembleia-Geral da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP). A OCB também representa os interesses do cooperativismo brasileiro nos seguintes comitês internacionais:

• Diretoria da ACI – O cooperativismo brasileiro está representado nos conselhos Global e Regional da Aliança Cooperativa Internacional. O Conselho Global é formado por 15 representantes eleitos na Assembleia Geral da ACI, realizada a cada quatro anos. Em 2013, o presidente da Unimed do Brasil, Eudes Aquino, foi eleito membro do Conselho. Indicado pela OCB, foi o quarto representante mais votado.

• Diretoria da ACI-Américas – Já no Conselho Regional da ACI Américas, as organizações de cada um dos 22 países membros indicam um representante nacional. Eudes Aquino foi o indicado pelas organizações do Brasil em 2010 e reconduzido em 2014 para mandato de quatro anos. O suplente do Brasil, no Conselho Regional, é o presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves.

• Comitê de Legislação da ACI-Américas – Reúne especialistas de todo o Continente para cooperação e debate dos arcabouços jurídicos nos países da região.

• Blueribbon Commission – Comitê de Alto Nível da ACI em Capital Cooperativo, grupo formado por 10 representantes das maiores cooperativas de crédito do mundo.

• Grupo de especialistas em contabilidade de cooperativas da ACI – Congrega especialistas cujo principal desafio é trocar informações e se posicionar sobre os padrões internacionais de contabilidade que possam afetar o setor cooperativo.

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E nós também recebemos visitantes de todo o mundo...

A Organização Setorial da ACI para as cooperativas do trabalho (Cicopa) enviou uma delegação à Paraíba. O objetivo do grupo era conhecer o trabalho das cooperativas locais na melhoria dos indicadores sociais da região.

• Cuba – atendendo à solicitação da Chancelaria cubana, a OCB recebeu a comitiva da embaixada em Brasília. O grupo conheceu o modelo do cooperativismo brasileiro e discutiu a possibilidade de uma intercooperação entre os movimentos cooperativistas dos dois países.

• África do Sul – um grupo de cooperativistas e representantes do governo sul-africano realizou uma série de visitas técnicas especificamente em sociedades cooperativas do ramo transportes, em São Paulo, Brasília e Fortaleza.

• Índia – a equipe da OCB, em parceria com a OCB-RJ, organizou a visita de um grupo de lideranças cooperativistas da Índia, ligado ao cooperativismo de crédito. A delegação queria conhecer associações do ramo na cidade do Rio de Janeiro.

• Multilateral – a OCB, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Embrapa, promoveu um curso de formação em horticultura para lideranças cooperativistas de países em desenvolvimento. A equipe participou do treinamento que tem por objetivo fortalecer as cooperativas de horticultores familiares de Angola, Botsuana, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste.

• Bolívia – Junto com a Aliança Cooperativa Internacional, a OCB colaborou diretamente para que o presidente da Confederação Boliviana de Cooperativas, Albino Choque, participasse do Seminário do Setor Extrativo promovido pelo Pnud, em Brasília. O evento contou com representantes de 50 países e promoveu um amplo diálogo sobre a participação das cooperativas no desenvolvimento sustentável.

Dados de 2013 revelam: se as maiores 300 cooperativas do mundo fossem um país, seriam a oitava economia mundial, com um PIB de US$ 2,2

trilhões de dólares – valor que corresponde ao faturamento/volume de negócios

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BALANÇO DAS ATIVIDADES DO PODER JUDICIÁRIO

O Sistema OCB tem intensificado cada vez mais sua atuação junto ao Poder Judiciário, levando aos magistrados mais conhecimento sobre o modelo societário e a filosofia cooperativista, trabalho que se traduz em ações diretas nos Tribunais Superiores, além de palestras, mesas

de debates sobre Direito Cooperativo e atuação nos Tribunais Superiores. Em busca de maior sinergia com os

estados, todos os resultados e as ações decorrentes dessa atuação são compartilhados com os assessores jurídicos das unidades estaduais. Este intercâmbio é realizado por meio do Comitê Jurídico do Sistema OCB – órgão que integra a entidade, facilita a comunicação com os pares e permite uma construção coletiva e participativa do pensamento legal cooperativista.

PRINCIPAIS TRABALHOS REALIZADOS

Conquista para o Código FlorestalA OCB foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal como entidade de reconhecida condição de representatividade e notório saber sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Por isso, a partir de 2014, participamos como amicus curiae nas discussões relacionadas às Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) 4901, 4902, 4903 e 4937, que tratam da constitucionalidade de dispositivos do novo código perante o Supremo Tribunal Federal.

Com essa decisão, a OCB está autorizada a participar e argumentar durante a tramitação das ações para contribuir com elementos que defendam a constitucionalidade de diversos dispositivos do Novo Código Florestal, que são justamente os instrumentos diferenciadores em relação à legislação revogada e representam conquistas do cooperativismo ao longo do processo legislativo.

Trata-se de interessado no

julgamento da questão que,

por sua reconhecida condição

de representatividade, tem

a prerrogativa de fornecer

subsídios ao Tribunal, com vista a

contribuir com o julgamento da

causa, por meio de memoriais,

participação em audiências

públicas e sustentação oral. O

amicus curiae não é parte direta

do processo.

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Contribuição previdenciária

Ao longo do ano de 2014, o Sistema OCB entregou aos Ministros do STF subsídios técnicos sobre os impactos negativos da incidência da contribuição previdenciária de 15% sobre o valor dos serviços prestados nas contratações de cooperativas de trabalho. No julgamento

do recurso que discutia a matéria (RE 595838), os ministros, por unanimidade, decidiram pela inconstitucionalidade da

alteração trazida pela Lei 9.876/99 (inciso IV do art.22 da Lei 8212/1991), que criou uma nova fonte de custeio para a Seguridade Social. A decisão, embora só produza efeitos entre as partes do processo, norteará decisões de instâncias inferiores sobre o mesmo tema.

Os efeitos do julgamento poderão, ainda, ser estendidos a todos os tomadores de serviços de cooperativas após o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade que debatem o tema e que também contam com o acompanhamento e com as contribuições do sistema.

Ato Cooperativo

Um dos maiores desafios do movimento cooperativista brasileiro, na atualidade, é a conquista do adequado tratamento tributário do ato cooperativo. Somente quando o governo reconhecer as especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, nosso movimento poderá desempenhar, com maior amplitude, o seu importante papel de inclusão social e de geração de renda para milhões de brasileiros.

Justamente por isso, o Sistema OCB está constantemente monitorando as ações referentes ao Ato Cooperativo nos tribunais. Em 2014, entregamos à Presidência do STF documento solicitando o julgamento do recurso que discute a não tributação dos atos cooperativos – tese defendida pela entidade na condição de amicus curiae, registrando a importância da matéria para as sociedades cooperativas, bem como os prejuízos decorrentes da demora no julgamento da questão.

No julgamento dos recursos (RE 598.085 e RE 599.362), o STF entendeu que os ingressos oriundos dos tomadores de serviços de cooperativas de trabalho de mesma natureza daquelas que são parte nos recursos – cooperativas de profissionais e de saúde – devem ser tributados pelo PIS e pela COFINS. Ficam ressalvadas as deduções e exclusões já conferidas por outras legislações ou normativos. A publicação do acórdão está sendo aguardada para avaliar os impactos da decisão. Subsiste, ainda, o RE 672.215, que também trata da questão e no qual o Sistema OCB figura como amicus curiae. A ideia é concentrar esforços para que o entendimento adequado quanto ao ato cooperativo seja compreendido e aplicado pelos Ministros do STF, neste julgamento remanescente.

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O ato cooperativo é a operação pela qual a cooperativa realiza, nos limites do seu objeto social, a inclusão socioeconômica de seu cooperado em um determinado ambiente econômico. Ele está definido pela Lei 5.764/71, que trata da Política Nacional de Cooperativismo, mas a regulamentação do adequado tratamento tributário depende, ainda, de lei complementar a ser editada. O objetivo do sistema cooperativista é mostrar onde, exatamente, a receita do ato cooperativo pode e deve ser tributada, evitando que um mesmo fato gerador seja tributado em duplicidade – tanto na pessoa jurídica da cooperativa quando na pessoa do associado.

Seminário Internacional

Representantes da OCB e do Sescoop participaram do I Seminário Luso-Brasileiro de Direito, realizado em Lisboa, em abril de 2014, na Universidade de Lisboa. O evento reuniu um total de 50 procuradores, magistrados federais e do trabalho, membros da assessoria jurídica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de estudantes brasileiros e portugueses.

No painel “Direitos Fundamentais Sociais – interfaces Portugal/Brasil – A sustentabilidade do Estado Social: Direitos Fundamentais Sociais, Democracia e Cooperativismo”, o ministro substituto do Tribunal de Contas da União, Dr. André Luis de Carvalho, estabeleceu um comparativo entre o modelo cooperativo brasileiro e as chamadas regias cooperativas da legislação portuguesa. O ministro destacou o papel da OCB como entidade representativa do setor, bem como a importância do registro das sociedades cooperativas na entidade, para que sejam reconhecidas como cooperativas legitimamente constituídas.

Em outro painel, denominado “O futuro do constitucionalismo na Europa e no Brasil”, o ministro do TST Ives Gandra Martins Filho abordou, entre outros temas, os malefícios e ilegalidades oriundos dos Termos de Ajustamento de Conduta firmados entre o Ministério Público do Trabalho e a União Federal, que proíbem a participação de cooperativas em processos licitatórios.

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Cooperativismo de Trabalho

Este foi o tema do quinto painel do Seminário Internacional de Direito do Trabalho, promovido, em outubro de 2014, pelo Instituto de Direito Público (IDP), com apoio de Sescoop e demais entidades do Sistema OCB. A discussão sobre o assunto foi feita pelos painelistas Luiz Alberto de Vargas (desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região), Jeibson dos Santos Justiniano (procurador do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região) e Alcian Pereira de Souza (advogado da OCB/AM). No painel Segurança Jurídica no âmbito das Relações do Trabalho, o juiz de direito Adelson Silva dos Santos, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, também abordou a defesa do modelo das cooperativas de trabalho como alternativa legítima e inclusiva do cidadão no mercado de trabalho.

Cooperativismo em foco

O sexto painel do XVII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, realizado em novembro de 2014, focou a discussão no cooperativismo como forma de desenvolvimento social. Jurandyr Souza Júnior, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Lineu Peinado, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP); e Paulo Roberto Stoberl, coordenador do Departamento Jurídico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), integraram a mesa. Outro tema que foi foco do grupo diz respeito à inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor às relações entre cooperados e cooperativas. O evento contou com o apoio do Sescoop.

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FORTALECIMENTO INSTITUCIONALSer cooperativista é pensar hoje no amanhã. É ter a certeza de que, juntos, podemos construir um mundo cada vez melhor. É estarmos dispostos a fazer a nossa parte para que, em um futuro bem próximo, o cooperativismo seja reconhecido por sua COMPETITIVIDADE, INTEGRIDADE e capacidade de promover a FELICIDADE das pessoas.

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UM OLHAR SOBRE O FUTUROEmpenhados em garantir um amanhã melhor para todos os cooperativistas brasileiros, os profissionais da OCB trabalham no presente para fortalecer a cultura da cooperação e a presença dos nossos produtos no mercado.

Cooperar. Palavra de origem latina que significa trabalhar ou laborar em grupo, com outros, para atingir um mesmo objetivo. O time da OCB entende como ninguém o significado dessa palavra e trabalha, unido, para firmar – e também manter – alianças capazes de transformar para melhor as vidas de cooperados e cooperativistas.

Na prática, o trabalho de fortalecimento do nosso setor engloba todos os esforços técnicos realizados com o objetivo de:

• Preservar e aprimorar a identidade, a imagem e a integridade do sistema cooperativo

• Ampliar e fortalecer a representatividade e a capacidade de agregação de interesses cooperativos

• Aprimorar a governança e a gestão do sistema cooperativista

Vale destacar: assim como acontece nas cooperativas, aqui na OCB todo mundo pensa em crescer junto. Queremos caminhar – lado a lado – com unidades estaduais, cooperativas, parceiros de negócio, fornecedores, empregados e com todas as pessoas que descobriram as muitas vantagens deste modelo sustentável de negócios. Com isso, esperamos fortalecer não somente o Sistema OCB, mas a cultura da cooperação, a presença dos nossos produtos e o orgulho de ser cooperativista.

Confira, a seguir, os principais projetos de fortalecimento institucional realizados pelo time da OCB em 2014, dentro e fora do Brasil. Projetos executados com base na união, no compartilhamento de ideias, na gestão democrática e na sustentabilidade.

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TRABALHOS COM A BASEA OCB aprendeu, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Por isso, estamos sempre trocando experiências com as unidades estaduais e com as nossas cooperativas. Esse intercâmbio acontece em diversos fóruns criados justamente para este fim. São eles:

Conselhos Consultivos – principal canal de interlocução com os ramos, os conselhos funcionam como verdadeiros fóruns de debate criados com o objetivo de proporcionar uma gestão cooperativista mais próxima das necessidades do ramo, subsidiando a atuação da OCB enquanto entidade de representação do cooperativismo brasileiro. Atualmente, existem 11 conselhos que reúnem representantes das cooperativas, indicados pelas unidades estaduais para atuarem como “porta-vozes” das demandas da base. Juntos, os conselheiros do ramo ajudam a equipe da OCB a atuar de forma mais assertiva e estratégica. Eles apontam, por exemplo, quais projetos devem ser trabalhados primeiramente e os temas que precisam de uma atuação a médio e longo prazo. Os encontros dos conselhos consultivos ocorrem regularmente, preferencialmente em Brasília, na Casa do Cooperativismo. Em 2014, foram realizadas 19 reuniões, que trouxeram um total de 350 representantes, entre conselheiros, técnicos das unidades estaduais e convidados.

Câmaras Temáticas – de caráter técnico, as câmaras temáticas são instrumentos de apoio usados para discussão de questões sobre as cooperativas. Em 2014, técnicos das unidades de oito estados – representando quatro das cinco regiões do Brasil – participaram das Câmaras Temáticas de Passageiros e Cargas do Ramo Transporte. O objetivo do grupo era analisar, propor e desenvolver estudos que irão subsidiar o Conselho Consultivo do setor. Destaca-se também a realização de duas reuniões da Câmara de Leite da OCB, em que foram debatidos os principais pleitos do setor.

Fóruns Regionais – Foi realizada mais uma rodada do Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB, em maio, na capital paranaense, Curitiba.

Grupos de Trabalho (GTs) – fóruns consultivos que reúnem técnicos das mais diversas áreas das unidades nacional e estaduais. Com conhecimento mais aprofundado sobre determinado assunto, os grupos ajudam a definir conceitos e a expedir orientações no sentido de solucionar problemas pontuais das cooperativas.

Pluralidade de opiniões

A OCB conta com

conselhos consultivos

dos seguintes ramos:

Agropecuário, Consumo,

Crédito, Educacional,

Habitacional, Infraestrutura,

Mineral, Saúde, Trabalho,

Transporte,Turismo e Lazer.

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PRINCIPAIS GTs DE 2014Governança em Cooperativas – a necessidade de consolidação das recomendações de boas práticas de gestão de cooperativas, já realizadas pelo Sistema OCB por meio de programas voltados para este fim, demandou a criação de um Grupo de Trabalho com foco em um tema fundamental ao adequado funcionamento, estabilidade e longevidade das cooperativas: Governança em Cooperativas.

Constituído por membros das áreas técnica e jurídica da OCB, além de representantes de unidades estaduais das cinco regiões e um do Comitê Jurídico, este GT se reuniu para elaborar o projeto do primeiro Manual de Governança Cooperativa do Sistema OCB. A iniciativa reúne as diretrizes, recomendações e boas práticas compiladas ao longo dos últimos anos. O objetivo é definir e sistematizar as boas práticas a serem implementadas neste sentido nas sociedades cooperativas.

Com previsão de lançamento para 2015, a publicação abordará questões legais, diretrizes, recomendações e boas práticas sobre o tema Governança Cooperativa. E para garantir o melhor resultado possível ao projeto, o GT conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e do professor da Fundação Getulio Vargas Rubens Mazzali.

Subcontratação – um tema complexo do Ramo Transporte mereceu atenção especial da OCB em 2014. A construção de uma orientação jurídica para os casos que caracterizam subcontratação nas operações de transporte rodoviário de cargas, com cooperados e terceiros é o desafio do GT Subcontratação. O fórum reúne técnicos e assessores jurídicos dos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. No último ano, eles se encontraram três vezes para alinhar conceitos e definir as primeiras diretrizes. Devido à complexidade do assunto, o tema segue na pauta de discussão em 2015.

Conselho apoiado por GT

O Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco) é assessorado por um Grupo Técnico (GT) que o auxilia nas questões técnicas e operacionais. O principal objetivo do grupo é buscar uma visão mais clara sobre os assuntos relativos ao setor e embasar a tomada de decisão dos conselheiros do ramo. O GT do Ceco é composto por representantes das Confederações e Centrais de Crédito, além de representante do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e de técnicos indicados pela OCB. Em 2014, foram realizados quatro encontros do Conselho e nove do GT.

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Setor extrativo – com o objetivo de ampliar e fortalecer cada vez mais a representatividade e a capacidade de agregar os interesses cooperativistas, o Sistema OCB participou de dois grupos técnicos coordenados pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Entre as ações desenvolvidas, a participação e patrocínio ao evento “Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015”, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e parceiros.

Royalties – o uso da tecnologia transgênica na produção agrícola nacional é uma realidade. Hoje, 80% das áreas cultivadas com soja e milho no Brasil utilizam organismos geneticamente modificados. A opção dos produtores é motivada pelas muitas vantagens de adaptação e resultado deste tipo de cultura. Neste contexto, cada vez mais se discute a remuneração aos detentores da tecnologia – principalmente nas esferas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Em 2014, foi criado o Grupo Técnico de Royalties da OCB, que realizou cinco encontros em Brasília, além de outros encontros regionais nos estados de Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Cerca de 50 cooperativas ligadas ao Sistema OCB participam desses debates. O resultado das discussões incluiu quais pontos poderiam salvaguardar as cooperativas de eventuais litígios, e as melhorias para assegurar o sistema de cobrança e evitar insegurança jurídica no processo de recolhimento.

Auditoria – para debater um novo modelo de auditoria nas cooperativas de crédito, o Sistema OCB constituiu um grupo de trabalho com representantes das confederações, centrais e singulares não filiadas. Foram realizadas cinco reuniões que também contaram com a participação de representantes do Banco Central. O trabalho resultou na divulgação de uma minuta de resolução para consulta pública.

Entre outras atividades, a Auditoria Cooperativa abrangerá, de forma segregada, parte importante das atribuições hoje previstas (supervisão auxiliar), além da verificação das informações contábeis e financeiras, do cumprimento dos dispositivos legais e regulamentares, assim como da qualidade na gestão das cooperativas centrais de crédito.

UNIÃO DE RESULTADOSAs cooperativas brasileiras de transporte contam com o apoio do Sistema OCB para reduzir seus custos e ganhar ainda mais competitividade no mercado. A Casa do Cooperativismo apoiou, com as unidades estaduais, a criação da Central Nacional das Cooperativas de Cargas e Passageiros – composta por cooperativas singulares do ramo transporte.

Lançada em outubro de 2014 – durante a Expotáxi Brasil, realizada na cidade do Rio de Janeiro –, a iniciativa promete alavancar ainda mais o

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crescimento do setor. Ela foi inspirada na bem-sucedida experiência da “Rede Transportes”, união de cooperativas gaúchas que, desde 2011, ajuda a fortalecer o ramo naquele estado.

Unidas em uma central de compras, as cooperativas de transporte de cargas e pessoas maximizarão o seu poder de negociação com fornecedores. Com isso, conseguirão firmar parcerias com fornecedores para customizar produtos e serviços, além de conquistar o direito a preços diferenciados na compra de pneus, combustíveis e lubrificantes, entre outros insumos.

E tem mais: A partir do alinhamento dos conhecimentos técnicos das diferentes cooperativas, o atendimento ao cliente tende a ficar ainda mais profissional – fato que ajudará a central a otimizar os fluxos financeiros, físicos e de informação de suas associadas. Vale destacar: a central Nacional das Cooperativas de Cargas e Passageiros contará com o apoio do Sescoop para desenvolver a cultura de gestão profissional e qualidade nas cooperativas de transporte.

A central terá um conselho de administração, constituído por um colegiado, composto de oito membros, todos associados, eleitos pela assembleia geral, sendo três ocupantes dos cargos de presidente, vice-presidente e secretário, e um representante de cada região geográfica, denominados conselheiros. A administração da central será exercida por um diretor executivo e outro financeiro. Foi desenvolvida, ainda, uma plataforma virtual contendo o registro de preços, ou seja, um sistema de homologação de fornecedores e compradores/associados.

w NÚMEROS

30 MIL VEÍCULOS

Frota estimada das cooperativas de transporte de cargas brasileiras

330 MILHÕES DE TONELADAS

Volume de cargas transportado por essas cooperativas, com movimentação econômica superior a R$ 6 bilhões.

46 MIL VEÍCULOS

Frota utilizada pelas cooperativas para o transporte de passageiros

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DE PORTAS ABERTAS PARA VOCÊA Casa do Cooperativismo tem o maior prazer em abrir as portas para cooperados e cooperativistas de todo Brasil. Tanto que criou um projeto especialmente para bem recebê-los em Brasília (DF), intitulado “Portas Abertas do Sistema OCB”.

Criado há dois anos, recebeu nove turmas formadas por 255 pessoas, somente em 2014. As avaliações realizadas pelos visitantes confirmam que a iniciativa veio para ficar: 92% dos entrevistados consideram o Portas Abertas um projeto ótimo ou bom.

Tamanha satisfação é facilmente explicável. Nosso time sabe que as pessoas têm necessidades e gostos diferentes; por isso, monta uma programação especial, de acordo com o perfil de cada turma. Analisamos os interesses e a área de atuação dos participantes, tendo o cuidado de levá-los a conhecer instituições e pessoas capazes de oferecer conhecimentos que eles possam levar de volta aos estados.Para completar, além de conhecerem a sede do Sistema OCB e o seu funcionamento, os participantes visitam o Congresso Nacional. No período vespertino, agendamos um encontro com algum dos nossos parceiros institucionais, como o Banco Central

2 BILHÕES DE PESSOAS

Quantidade de pessoas que se beneficiam do transporte de passageiros oferecidos por cooperativas de taxi, ônibus e demais veículos

A casa é sua

Um dos principais objetivos do Portas

Abertas é apresentar à base cooperativista

como o Sistema OCB realiza seus

trabalhos, em Brasília. Durante a

visita, nossos profissionais explicam

como estamos ajudando a fortalecer a

representação política e institucional

do cooperativismo (OCB), colaborando

com desenvolvimento social e da

gestão das cooperativas (Sescoop) e

zelando pela representação sindical dos

empregadores (CNCoop). Tudo isso com

um único objetivo em mente: tornar cada

cooperado brasileiro muito mais feliz.

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do Brasil, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Banco Cooperativo do Brasil e o Sicoob Confederação, entre outros.

Turmas diferenciadas – Em 2014, o Portas Abertas teve duas edições especiais: uma voltada ao público jovem e outra para técnicos de comunicação do Sistema OCB. No primeiro caso, estudantes mineiros tiveram a oportunidade de conhecer a Casa do Cooperativismo e visitar o Congresso Nacional e o Banco Central.

No segundo, realizado durante o Encontro de Comunicadores do Sistema OCB, em novembro, os comunicadores cooperativistas aprenderam mais sobre a estrutura da OCB, do Sescoop e da CNCoop; fizeram uma visita guiada ao Parlamento e conheceram as instalações de comunicação da Embrapa.

Visita internacional – Representantes de cooperativas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste assistiram à palestra institucional do Portas Abertas. O grupo também conheceu a metodologia de construção e de implantação do Planejamento Estratégico do Sistema OCB. A comitiva veio ao Brasil participar da Assembleia-Geral da Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP).

RECONHECIMENTO MERECIDO

A nona edição do Prêmio Cooperativa do Ano teve número recorde de inscrições: foram 273 projetos enviados por 185 cooperativas, representantes de 21 estados. As iniciativas estavam distribuídas em sete categorias: Atendimento, Benefício, Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização e Inovação e Tecnologia.

Esses números refletem não apenas o espírito cooperativista, mas o compromisso das instituições com o desenvolvimento pessoal e com a qualidade de vida dos associados. Em cada uma das categorias, os trabalhos premiados comprovam que o sucesso de um empreendimento cooperativo está diretamente ligado ao trabalho conjunto e à atuação constante dos envolvidos.

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w CONHEÇA A LISTA DOS VENCEDORES DA NONA EDIÇÃO DO PRÊMIO COOPERATIVA DO ANO

Categoria Resumo Vencedoras

Atendimento Destaca o atendimento diferenciado oferecido por cooperativas de todo o país. Tudo é pensado para melhor atender às demandas dos associados. A transparência e a agilidade nos processos são características dos projetos premiados.

1o lugar: Querubim Saúde (Brasília-DF), com o projeto”Syscooperado Querubim”;

2o lugar: Lar (Medianeira-PR), com o projeto “Melhoria de atendimento aos associados envolvidos nas atividades pecuárias por meio de SMS”;

3o lugar: Certel (Teutônia-RS), com o projeto “CertelNet: disponibilizando internet para comunidades do interior”.

Benefício Voltada para projetos de cooperativas que disponibilizam produtos e serviços capazes de realmente fazer a diferença na vida dos cooperados. A regra vale tanto para novas ações quanto para a melhoria daquelas já existentes.

1o lugar: Coopertransc (São Carlos SP), com o projeto “Estruturar para beneficiar”;

2o lugar: Unimed Itapetininga (SP), com o projeto “EcoConstruções – projeto contêiner”;

3o lugar: Credicoamo (Campo Mourão-PR), com o projeto “Moradia Feliz”.

Comunicação e Difusão do Cooperativismo

Abrange cursos, palestras e eventos, bem como práticas voltadas à promoção da cultura do cooperativismo junto à população local. Também premia projetos de ampliação do quadro social, assim como ações que visam ao aumento do número de associados.

1o lugar: Sicredi Vale do Piquiri ABCD (Palotina-PR), com o projeto “Associados Jovens Sicredi”;

2o lugar: Fecoagro (Florianópolis-SC), com o projeto “Sistema Catarinense de Comunicação Cooperativista”;

3o lugar: Sicoob MaxiCrédito (Chapecó-SC), com o projeto “Programa de educação financeira Maxi Poupe: cooperando com o futuro das crianças”.

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Categoria Resumo Vencedoras

Cooperativa Cidadã

Voltada para trabalhos abertos à comunidade, a categoria mostra como as cooperativas se preocupam com quem está à sua volta. O foco está em atividades artísticas, culturais ou de promoção social, com ou sem parcerias. Projetos voltados ao benefício coletivo são o alvo deste segmento.

1o lugar: Coopercarga (Concórdia-SC), com o projeto “A responsabilidade socioambiental como instrumento de cooperação com a comunidade”;

2o lugar: Coapa (Pedro Afonso-TO), com o projeto “Coapa em comunidade”;

3o lugar: Unimed Vitória (ES), com o projeto “De olho no futuro.

Desenvolvimento Sustentável

Destaca projetos focados em proteção de patrimônios naturais, ambientais e históricos. Também avalia ações voltadas à racionalização do consumo de itens como água, energia elétrica, combustíveis fósseis, plásticos e papel.

1o lugar: Cocari (Mandaguari-PR), com projeto “Olho d’àgua”;

2o lugar: C.Vale (Palotina-PR), com o projeto “Uso de energia alternativa”;

3o lugar: Cooperativa Bom Jesus (Lapa-PR), com o projeto “Recuperação e manutenção de nascentes (Renascer)”.

Fidelização Práticas e projetos elaborados com a meta de aproximar o cooperado e aumentar sua participação no cotidiano da cooperativa são o alvo desta categoria. O objetivo é contar com um quadro social fidelizado e comprometido com o crescimento da instituição.

1o lugar: Coopatos (Patos de Minas-MG), com o projeto “Semana Coopatos”;

2o lugar: Sicredi Pampa Gaúcho (Itaqui-RS), com o projeto “O jeito Pampa Gaúcho de dar boas-vindas”;

3o lugar: C.Vale (Palotina-PR), com o projeto “Cooperativismo do futuro”.

Inovação e Tecnologia

O alvo são as cooperativas que trabalham para facilitar o acesso a novas tecnologias de produção e gestão administrativo-financeira, com vista ao aumento de ganhos de produtividade e, consequentemente, bons resultados financeiros nos negócios.

1o lugar: Colivre (Salvador-BA), com o projeto “Noosfero”;

2o lugar: Sicoob Cocred (Sertãozinho-SP), com projeto “Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)”;

3o lugar: Cotrijal (Não-Me-Toque-RS), com o projeto “A essência da verdadeira assistência técnica”.

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LÁCTEOS: MODELO DE EXPORTAÇÃO O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, com 35 bilhões de litros produzidos por ano. Disposto a ampliar o alcance dos nossos produtores no mercado internacional, surgiu o projeto setorial B-dairy – uma parceria entre a Apex-Brasil e a OCB, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Para alavancar as exportações dos produtos lácteos brasileiros, a equipe do B-dairy trabalha com os seguintes objetivos:

1. Promover a imagem do Brasil no exterior (4º maior produtor mundial de leite)

2. Promover a mobilidade exportadora das cooperativas e empresas nacionais

3. Incrementar a competitividade da indústria Brasileira.

Vale destacar: as 10 empresas brasileiras de laticínios que aderiram ao projeto representam mais de 20% do total das exportações de produtos lácteos. São elas: cooperativas – Aurora, CCGL, Cemil, Confepar e Santa Clara; empresas – Gran Mestri, Itambé, Mococa, Piracanjuba e Tirolez. Aderiram ao projeto, ainda no fim de 2014, as empresas Polenghi e Primicia.

Entre as ações desenvolvidas em 2014 pelo B-dairy estão a participação do Brasil nas:

• Gulfood 2014, maior feira de alimentos do Oriente Médio, em Dubai;

• World Food Moscow (Rússia), uma das 10 maiores feiras de alimento do mundo e importante porta de entrada de empresas brasileiras no mercado russo;

• Sial Paris, maior mercado internacional de alimentos, que atrai cerca de 150 mil visitantes a cada edição, além de ser importante ponto de encontro entre os maiores players (ofertantes e demandantes) dos produtos lácteos, no mercado mundial.

A equipe do projeto B-dairy também realizou ações de prospecção de mercados durante a Copa do Mundo de 2014 e durante a missão de prospecção (Angola), com o lançamento da marca B-dairy no mercado angolano.

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CIDADANIA COOPERATIVAUma das melhores maneiras de fortalecer o cooperativismo brasileiro é aumentando a visibilidade das nossas cooperativas e dos seus órgãos de representação. Ciente disso, o Sistema OCB uniu esforços para mobilizar cooperativistas de todo o país a participarem do Dia C – Dia de Cooperar.

Idealizado em Minas Gerais, o evento – hoje organizado e conduzido pelo Sistema OCB – tem a nobre missão de promover e estimular ações voluntariado e de solidariedade, ofertadas à comunidade por todos nós, que sentimos orgulho de ser cooperativistas.

Em 2014, pela primeira vez desde sua criação, em 2009, o Dia C foi realizado simultaneamente em 25 estados brasileiros. Em conjunto com as unidades estaduais, o Sistema OCB mobilizou mais de 200 mil voluntários de 1.440 cooperativas. O evento beneficiou cerca de 1 milhão de brasileiros, que, além de conhecerem melhor o cooperativismo, tiveram acesso a uma série de serviços gratuitos de promoção da cidadania.

Alguns serviços oferecidos

no Dia C• Atendimento médico e

odontológico gratuitos;

• Oficinas de reciclagem;

• Consultoria para a criação de

currículo;

• Emissão de documentos

pessoais;

• Palestras motivacionais;

• Atividades educativas;

• Atividades físicas;

• Jogos.

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25Estados brasileiros aderiram à campanha do Dia C em 2014.

200 MIL voluntários participaram do Dia de Cooperar

1.440Cooperativas mobilizadas

1 MILHÃO

de brasileiros beneficiados pela campanha. Além de conhecerem melhor o cooperativismo, eles tiveram acesso a uma série de serviços gratuitos de promoção da cidadania.

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GOVERNANÇAGostar de trabalhar com pessoas e para pessoas é outro atributo cooperativista. Nós, da OCB, pensamos justamente assim. Por isso, optamos por um modelo de governança onde as decisões são tomadas coletivamente, por lideranças eleitas para representar os interesses de cada uma das cinco regiões do Brasil. E assim como nas cooperativas, TODO MUNDO TEM VOZ. Afinal, cada pessoa representa um voto. Assim, garantimos que prevaleça o melhor para a maioria.

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NOVOS RUMOS PARA O COOPERATIVISMOPela primeira vez, o Sistema OCB trabalhará a partir de um planejamento estratégico único, com foco na construção de um futuro melhor para todas as cooperativas brasileiras

Trabalhando de forma totalmente integrada, as equipes das três instituições do Sistema OCB – OCB, Sescoop e CNCoop – definiram os rumos que trilharão nos próximos cinco anos. As rotas, é claro, são diferentes e estão alinhadas às áreas de atuação de cada entidade. Mas o destino final é o mesmo: tornar o cooperativismo brasileiro mais competitivo, respeitado e admirado pelo papel que desempenha na sociedade – visão a ser seguida por todo o Sistema e pelo cooperativismo.

O Planejamento Estratégico do Sistema OCB para o período 2015 – 2020, que foi aprovado por todas as instâncias decisórias em agosto de 2014, está alinhado ao modelo de governança sistêmico adotado pela unidade nacional desde 2012, quando foi eleita uma diretoria representativa das cinco regiões do país, e reforçado em 2013, com a unificação das superintendências de OCB, Sescoop e CNCoop. Uma iniciativa que ratifica o nosso compromisso com o processo democrático e ressalta a diversidade característica do cooperativismo. Objetivo? Integrar conhecimentos, programas e planos de ação em prol da nossa principal razão de existir: o cooperado.

Com um modelo de governança cooperativo, era natural também unificar o planejamento das unidades do Sistema – processo marcado por um intenso trabalho de reflexão e levantamento de dados. Desde o início, o projeto contou com a participação de lideranças, dirigentes, equipes técnicas, e também formadores de opinião. Foram cerca de mil pessoas envolvidas, em oficinas, pesquisas pela internet, grupos focais, entrevistas em profundidade, entre outras ações que permitiram definir diferentes cenários para o cooperativismo e estabelecer, assim, seus principais desafios para os próximos anos.

Nosso grande objetivo é vencer cada um desses desafios, a partir de valores muito sólidos, que valem para as três Casas, e concretizar a visão

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estabelecida para o cooperativismo em 2025. Meta que pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros.

w SAIBA QUAIS SÃOS OS PRINCIPAIS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO:

• Qualificar mão de obra para o cooperativismo• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo• Fortalecer a representatividade do cooperativismo• Estimular a intercooperação• Fortalecer a cultura cooperativista• Promover a segurança jurídica e regulatória para as cooperativas• Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo

w E CONHEÇA OS CINCO VALORES COMPARTILHADOS PELAS TRÊS CASAS:

• Fidelidade aos princípios e à doutrina cooperativistas• Desenvolvimento e valorização das pessoas• Respeito à diversidade• Compromisso com a inovação e resultados• Transparência e austeridade

CURIOSIDADEO novo planejamento estratégico do Sistema OCB definiu uma missão sistêmica, que será compartilhada por OCB, Sescoop e CNCoop. A partir de agora, as três instituições buscarão “representar, defender e desenvolver o cooperativismo brasileiro para torná-lo mais competitivo, respeitado e admirado pelo papel que desempenha na sociedade”.

APROVADO POR TODOS Como já destacamos, todo esse trabalho foi validado – sem ressalvas – nas três instâncias decisórias do Sistema, ou seja, pelas diretorias da OCB e da CNCoop, além do Conselho Nacional do Sescoop. E tem mais: As lideranças do Sistema foram convidadas a acompanhar de perto o desenho do planejamento. Em maio de 2014, por exemplo, apresentamos todo o conteúdo trabalhado, até então, no 2º Fórum de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB. O evento aconteceu durante a Expocoop, feira internacional realizada em Curitiba (PR).

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VISÃO DO COOPERATIVISMO

Em 2025, o cooperativismo será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados”

Desafios a serem superados

• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo

• Fortalecer a representatividade do cooperativismo

• Estimular a intercooperação

• Fortalecer a cultura cooperativista• Promover a segurança jurídica e regulatória

para as cooperativas• Fortalecer a imagem e a comunicação do

cooperativismo

MISSÃO DO SISTEMA OCB

Representar, defender e desenvolver o cooperativismo brasileiro para torná-lo mais competitivo, respeitado e admirado pelo papel que desempenha na sociedade

OBJETIVOS DE GESTÃO

1. Aprimorar a gestão estratégica e padronizar processos

2. Aprimorar e intensificar o relacionamento com as cooperativas

3. Garantir comunicação frequente e ágil com os seus públicos

4. Aperfeiçoar o controle, ampliar e diversificar as fontes de recursos

5. Desenvolver continuamente as competências dos colaboradores

OCBMissãoPromover um ambiente favorável para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, por meio da representação político-institucional

Objetivos finalísticos1. Apoiar as cooperativas

na sua inserção em mercados

2. Contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e induzir a implementação de políticas públicas

3. Fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo

4. Fortalecer a imagem do Sistema OCB e divulgar os benefícios do cooperativismo

5. Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro

SESCOOP

MissãoPromover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras

Objetivos finalísticos1. Promover a cultura da

cooperação e disseminar a doutrina, os valores e os princípios do cooperativismo

2. Promover a profissionalização da gestão cooperativista

3. Ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional

4. Promover a profissionalização da governança cooperativista

5. Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas

6. Apoiar iniciativas voltadas para a saúde e segurança no trabalho e de qualidade de vida

7. Apoiar práticas de responsabilidade socioambiental

CNCOOP

MissãoDefender o cooperativismo e os interesses da categoria econômica das cooperativas brasileiras

Objetivos finalísticos1. Estruturar o

sistema sindical cooperativista

2. Consolidar a legitimidade sindical cooperativista

3. Atuar na defesa dos interesses do cooperativismo

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Entenda o processo de evolução de governança do Sistema OCB

Desde 2012, os diretores da OCB passaram a responder – com um presidente executivo – pelas ações de representação em prol do cooperativismo brasileiro. O modelo garantiu à instituição uma atuação realmente sistêmica, participativa e alinhada às demandas das nossas unidades estaduais e cooperativas.

Com mandato de quatro anos, a nova diretoria do Sistema OCB é responsável por indicar o presidente executivo da instituição. O nome escolhido deve ser referendado pela assembleia geral. A estrutura vigente manteve os conselhos Fiscal e de Ética, com quatro membros cada: três titulares e um suplente, também eleitos pela assembleia e escolhidos para um período de quatro anos, permitida a recondução.

Por contar com um representante de cada região do país, a nova diretoria representa os interesses dos diferentes estados e tem a importante missão de assegurar a convergência de interesses da entidade nacional e das unidades estaduais. Também cabe à diretoria definir as diretrizes e as metas do cooperativismo brasileiro para cada exercício.

Todos os diretores, conselheiros e gestores da Casa estão inseridos em um modelo de gestão democrática, que preza pelas sete premissas que regem a gestão do Sistema: austeridade, objetividade, foco em resultados, tempestividade, comunicação, transparência e mensuração dos trabalhos realizados.

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Gerência Técnica e

EconômicaGETEC

Gerência de Relações

InstitucionaisGERIN

Gerência de Planejamento

GEPLAN

Gerência de PessoasGEPES

Gerência de LogísticaGELOG

Gerência de Tecnologia da

InformaçãoGETIN

Gerência de FinançasGEFIN

Gerência de Comunicação

GECOM

Assembleia Geral

Diretoria

Gerência GeralGGER

Conselho Fiscal

Conselho de Ética

PresidênciaPRESID

Conselhos Consultivos

Assessoria JurídicaASJUR

Subordinação hierárquica

Relação funcional

Gerência de Controladoria

GECONT

SuperintendênciaSUPER

w ORGANOGRAMA DO SISTEMA OCB

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w PLANEJAMENTO EM NÚMEROS

503 colaboradores de todos os níveis (presidentes, superintendentes, gerentes e técnicos) envolvidos na pesquisa web de ambiente interno

479 formadores de opinião, especialistas, pesquisadores e dirigentes cooperativistas envolvidos nas pesquisas web e grupos focais

59 superintendentes, gerentes e técnicos de 23 unidades estaduais e da unidade nacional capacitados na metodologia da Gestão Orientada para Resultados

23 presidentes das federações e sindicatos de cooperativas envolvidos na pesquisa web que subsidiou a definição do papel e as Diretrizes Estratégicas para atuação da CNCoop

8 oficinas de planejamento coordenadas e/ou conduzidas diretamente pela Gerência de Planejamento, em 7 unidades estaduais. Média de 28 pessoas / evento

6 oficinas de formulação estratégica da OCB, Sescoop e CNCoop, com participação presencial de dirigentes, conselheiros, superintendentes indicados pelas regiões e gerentes da unidade nacional. Média de 25 dirigentes por evento

6 videoconferências regionais com as unidades estaduais, com a presença de superintendentes e técnicos, além da equipe da unidade nacional – média de 70 pessoas / evento

2 oficinas de formulação estratégica regionais (Nordeste e Norte), com participação presencial de dirigentes, conselheiros, superintendentes e gerência de planejamento da unidade nacional

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COMO ESTAMOS ORGANIZADOS DIRETORIA

TITULARES

Região SulJoão Paulo Koslovski – Secretário-geral (Ocepar)

Região SudesteEdivaldo Del Grande (Ocesp)

Região NordesteJoão Nicédio Alves Nogueira (OCB-CE)

Região NortePetrucio Pereira de Magalhães Júnior (OCB-AM)

Região Centro-OesteCelso Ramos Regis (OCB-MS)

SUPLENTES

Região SudesteEsthério Sebastião Colnago (OCB-ES)

Região NordesteAndré Pacelli Bezerra Viana (OCB-PB)

Região NorteRicardo Benedito Khouri (OCB-TO)

Região Centro-OesteHaroldo Max de Sousa (OCB-GO)

Região SulMarcos Antônio Zordan (Ocesc)

CONSELHO FISCAL

Raimundo Sérgio Campos (Conselheiro da Ocemg)Malaquias Ancelmo de Oliveira – (Presidente da OCB-PE)Silvio Silvestre Carvalho (Presidente da OCB-RR)João Carlos Spenthof – Suplente (Presidente do Sicredi PA, MT, RO)

CONSELHO DE ÉTICA

Ruiter Luiz Andrade Pádua (ex-Presidente da OCB-TO)Evaristo Câmara Machado Netto (ex-Presidente da Ocesp)Márcio Antonio Portocarrero (ex-Presidente da OCB-MS)Dick Carlos de Geus – Suplente (ex-Presidente da Ocepar)

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QUEM SOMOSQUADRO EXECUTIVO

Márcio Lopes de FreitasPresidente do Sistema OCB

Renato NobileSuperintendente do Sistema OCB

Tânia Regina ZanellaGerente Geral da OCB

Karla OliveiraGerente Geral do Sescoop

Fabíola da Silva Nader MottaGerente de Relações Institucionais

Clara Pedroso MaffiaGerente Técnica e Econômica

Ana Paula Andrade Ramos RodriguesAssessora Jurídica

Ana Cláudia d’Arce OliveiraGerente de Pessoas

Mozart Gomes de Souza JúniorGerente de Tecnologia da Informação

Daniela LemkeGerente de Comunicação

Antônio Luiz FeitosaGerente de Controladoria

Fábio Luís TrincaGerente de Finanças

Emanuel Malta Falcão CaloeteGerente de Planejamento e Controle

Belmira Neves de OliveiraGerente de Logística

ASSEMBLEIA GERALComposta pelos presidentes das 27 unidades estaduais (UE) localizadas em todas as unidades federadas.

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COMUNICAÇÃOInformação precisa, de qualidade e no menor espaço de tempo possível. O time de comunicação da OCB preza por esses atributos e está sempre pensando novas maneiras de dialogar com o público cooperativista, com os formadores de opinião e também com a sociedade. O objetivo é um só: mostrar a todos os brasileiros as vantagens de ser cooperativista, além dos motivos que fazem do cooperativismo o modelo empresarial mais SUSTENTÁVEL e PROMISSOR que existe.

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TEMOS BOAS NOTÍCI@S2014 marcou o fortalecimento do diálogo da OCB com a base. Desafio, agora, é fortalecer o orgulho cooperativista e mostrar para toda a sociedade por que vale a pena ingressar neste movimento

Aliar trabalho, prazer e qualidade de vida é o sonho de milhões de pessoas em todo o mundo. Sonho que já virou realidade para os mais de 11,5 milhões de cooperados brasileiros. Nossa gente descobriu, faz tempo, o quanto é bom ser cooperativista. Mas, e o restante da população? Será que imagina por que esse diferente jeito de empreender torna as pessoas mais felizes?

Disposto a fortalecer a cultura da cooperação e o orgulho de ser cooperativista, o talentoso time de comunicação do Sistema OCB orquestrou a construção do primeiro plano de Diretrizes Estratégicas de Comunicação do Sistema OCB. O documento foi criado em um processo participativo, que uniu dirigentes de cooperativas, empregados do Sistema OCB e especialistas em comunicação, de dentro e fora do cooperativismo. Com isso, foram definidas cinco diretrizes estratégicas para orientar as ações internas e externas da área nos próximos cinco anos (2015-2020):

1. Consolidar a imagem do cooperativismo como um bom negócio;2. Despertar e fortalecer o orgulho de ser cooperativista;3. Ampliar o grau de conhecimento sobre os diferenciais do

cooperativismo;4. Alinhar a comunicação e o discurso institucional do Sistema OCB;5. Promover as instituições que compõe o Sistema OCB e os seus papeis

no movimento cooperativista.

O plano de Diretrizes de Comunicação também identifica os seis públicos-alvo prioritários do cooperativismo e as mensagens centrais a serem trabalhadas em todos os textos, peças publicitárias, entrevistas, vídeos e peças de divulgação. Com ele em mãos, os comunicadores do Sistema e das cooperativas brasileiras poderão atuar de forma muito mais eficiente e precisa. Conscientes de que – assim como acontece em nossas cooperativas – precisamos trabalhar em conjunto para obter grandes resultados.

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MAPA ESTRATÉGICO DO COOPERATIVISMO

w ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA OCB

Consolidar a imagem do

cooperativismo como um bom

negócio

Despertar e fortalecer o

orgulho de ser cooperativista

Ampliar o grau de conhecimento

sobre os diferenciais do cooperativismo

Alinhar a comunicação e o discurso

institucional do Sistema OCB

Promover as instituições que

compõem o Sistema OCB e os seus papéis no movimento cooperativista

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

PÚBLICOS-ALVO

MENSAGENS

SOCIEDADE• Público em geral• Jovens e potenciais cooperados• Formadores de opinião• Familiares de cooperados e

empregados

IMPRENSA• Profissionais de veículos de

comunicação

CLIENTES• Dirigentes de cooperativas• Cooperados• Empregados de Cooperativas• Dirigentes de sindicatos

PODER PÚBLICO• Poder Execultivo• Poder Legislativo• Poder Judiciário

PARCEIROS• Academia• Entidades Parceiras

PÚBLICO INTERNO• Empregados do Sistema OCB• Consultores e instrutores

credenciados• Conselhos e Diretorias do

Sistema OCB

O COOPERATIVISMO• É competitivo e íntegro• Representa uma categoria

econômica e é uma alternativa ao modelo mercantil

• Contribui para o desenvolvimento econômico regional, com sustentabilidade e justiça social

A COOPERATIVA• É uma empresa rentável, moderna e

inovadora• Oferece produtos confiáveis, de

qualidade e inovadores• Possui gestão, atuação e

organização diferenciadas• Contribui para a felicidade dos seus

cooperados• Otimiza recursos dos cooperados e

cresce com eles

O COOPERADO• É dono da cooperativa• Pode e deve participar

ativamente da gestão de sua cooperativa

O SISTEMA OCB• É a principal instituição que

representa, desenvolve e defendo o cooperativismo, com competência e seriedade

• Promove valores e princípios fiéis à doutrina cooperativista

• Divide-se em 3 casas. A OCB representa o cooperativismo, o SESCOOP desenvolve as cooperativas e a CNCOOP defende o cooperativismo

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Vale destacar: as diretrizes estratégicas de comunicação foram construídas e validadas com a participação direta da Diretoria da Casa e do Conselho de Comunicação do Sistema OCB – órgão de caráter consultivo composto por profissionais que conhecem as características específicas do cooperativismo e as diversidades encontradas pelo setor nas cinco regiões do país. Na avaliação dos conselheiros, as diretrizes apresentadas estão em perfeita sintonia com a nova missão sistêmica de OCB, Sescoop e CNCoop. Por isso, podem colaborar com a construção do futuro do cooperativismo e do Sistema OCB.

Outro ponto importante, que merece ser esclarecido: o planejamento apresentado pela OCB não delimita, nem cerceia, as atividades de comunicação dos estados. Ele apenas oferece um norte comum aos nossos comunicadores, que agora podem planejar suas atividades com autonomia, mas conscientes de quais objetivos devem perseguir. Se todos agirmos de forma estratégica e cooperativa, ajudaremos nosso movimento a vencer o desafio de ser reconhecido pela sociedade, até 2025, por sua competividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos seus cooperados.

O Sistema OCB tem

por missão representar,

defender e desenvolver o

cooperativismo brasileiro

para torná-lo mais

competitivo, admirado e

respeitado pelo papel que

desempenha na sociedade

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Pesquisa Nacional de Imagem do Cooperativismo

Pesquisa qualitativa em todos os estados do Brasil para conhecer a percepção

dos brasileiros sobre o cooperativismo

Consultoria – Martha GabrielPalestra e apresentação de diagnóstico sobre a presença do sistema cooperativista no meio digital; apontamentos de questões prévias ao desenvolvimento de estratégias em mídias sociais. Produção do Guia de Boas Práticas em Mídias Sociais para o Sistema OCB.

NOSSOS PLANOS PARA 2015-2020

Fundo Misto de Comunicação e Marketing

Elaboração de proposta de um Fundo a partir de fontes próprias

e de terceiros para garantir o investimento contínuo em ações

de comunicação e marketing, contribuindo para a visão de

futuro do cooperativismo

Portal da internet e novas mídias digitais

Desenvolvimento de portal na internet de forma vinculada a novas mídias digitais para

ampliar a presença e o alcance do cooperativismo e do Sistema

OCB no mundo virtual.

Alinhamento da Comunicação e do Discurso Institucional

Padronização da comunicação do Sistema OCB, alinhando

conceitos e discursos, melhorando a visibilidade do

cooperativismo.

Fortalecimento e integração da comunicação dos

projetos de grande visibilidade

Integrar a comunicação dos grandes eventos do Sistema OCB, propondo

ações que garantam adesão, divulgação e

continuidade, além de promover o sentimento

de orgulho por fazer parte do cooperativismo.

Prêmio de Jornalismo

O Prêmio de Jornalismo será desenvolvido pelo

Sistema OCB com o objetivo de fortalecer a

relação profissional entre o Sistema, Unidades

Estaduais, cooperativas e os veículos de comunicação.

Campanha nacional de marketing e

endomarketing

Realizar campanhas internas e externas para

despertar o orgulho de ser cooperativista e promover a imagem do cooperativismo como um “bom negócio”

para todos.

Consultoria a contratarContratação de especialista de branding para estudo sobre as marcas do Sistema OCB e suas aplicações.

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2,5 MIL matérias publicadas sobre o cooperativismo na imprensa nacional

113 releases, artigos, notas e matérias produzidas

95% de caráter positivo

800 veículos de comunicação do país em contato

R$ 27 MILHÕES

de retorno em mídia espontânea

12 MIL minutos ao telefone com a imprensa

510 textos publicados em um blog criado para divulgar o Dia C

50 profissionais de comunicação envolvidos nessa grande campanha

w PRINCIPAIS RESULTADOS DE 2014

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PORTFÓLIO DIVERSIFICADOConheça alguns dos produtos produzidos pelo time de comunicação do Sistema OCB em 2014

LOGOMARCASQuando o assunto é fortalecimento de imagem, é fundamental trabalhar com marcas capazes de transmitir a ideia e o negócio que se pretende vender. Essa foi a linha adotada para a concepção das dez logomarcas criadas em 2014 pela comunicação da OCB e também na organização da aplicação da marca sistêmica. Confira alguns dos trabalhos de maior visibilidade do período:

PADRONIZAÇÃO É TUDOFocada no fortalecimento da atuação sistêmica, o time da comunicação reuniu – em um único manual – as orientações para aplicação a de todas as marcas relacionadas ao Sistema OCB (OCB, Sescoop e CNCoop). O documento explica como as marcas devem ser aplicadas isoladamente e em conjunto, entre si ou com as logomarcas das unidades estaduais. O objetivo final é um só: fortalecer a imagem do Sistema como representante de um movimento sério, diferenciado e com um potencial enorme de crescimento.

SELO PARA AS COOPERATIVASA OCB está ajudando a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) a divulgar no Brasil a nova logomarca COOP – criada pela instituição para ser um selo internacional capaz de identificar as cooperativas em todo o mundo. Coube à nossa equipe de comunicação a tarefa de adaptar a versão original da publicação, escrita em inglês, para o português.

REFORÇO PARA O CRÉDITOEm 2014, as cooperativas de crédito ganharam ainda mais credibilidade e competitividade no mercado, graças ao lançamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) – instrumento que garante o pagamento dos depósitos dos associados diretos e, também, de investidores. A conquista é fruto de um trabalho intenso do Sistema OCB e do CECO junto ao órgão regulador, o Banco Central do Brasil.

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Para colaborar com a divulgação do Fundo, o Sistema criou um selo especial que traduz o conceito central do FGCoop: “Garantia de depósitos, segurança para bons negócios”. A logomarca pode ser utilizada pelas cooperativas do ramo, e a ideia é que essa seja uma prática comum no setor, contribuindo para o fortalecimento do Fundo Garantidor e do próprio segmento.

DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMOA criação de uma identidade visual única e marcante fez toda a diferença nas comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo, em 2014. A equipe de designers da OCB criou uma logomarca

especial para esta celebração, disponibilizada com antecedência às 27 unidades estaduais e às 6,8 mil cooperativas que integram o Sistema. A festa ganhou mais cor e a mensagem transmitida pelo movimento, com certeza, mais força. O tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) este ano foi: “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”.

BLOGS E NEWSLETTERSO time de Comunicação do Sistema OCB investe constantemente em novas ferramentas para falar com seus públicos. O objetivo é transmitir as mensagens de forma rápida e precisa, mantendo a base cooperada bem informada e conectada com o que está sendo realizado em prol do cooperativismo, em todo o país. Confira:

INFORMATIVO SISTEMA OCBTodos os dias, oito mil pessoas recebem, por e-mail, notícias fresquinhas sobre tudo o que acontece no sistema cooperativista brasileiro. São presidentes de cooperativas, colaboradores das unidades estaduais, formadores de opinião, parlamentares e cooperados ávidos por saber o que está acontecendo na capital do país, em outras cooperativas e também nas cinco regiões do Brasil. Criado em 1988, o “Informativo” traz notícias sobre os resultados das articulações feitas por OCB, Sescoop e CNCoop – tanto no trabalho de representação política, institucional e sindical quanto na promoção de ações que fomentem o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.

MEGAFONEBoletim especial que divulga os eventos de maior destaque realizados pelo Sistema OCB. Em formato de jornal, o Megafone faz um resumo do encontro e traz depoimentos de nossas principais lideranças. Em 2014, a equipe de comunicação do Sistema OCB preparou três

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edições do Megafone: uma sobre o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo; outra sobre a comemoração do Dia C; e, por fim, uma edição especial sobre a Expocoop, feira internacional realizada em Curitiba. COOPERAÇÃO AMBIENTALLançado em 2013 para orientar as cooperativas e os associados a cumprirem as normas descritas no Novo Código Florestal Brasileiro, o blog www.cooperacaoambiental.coop.br teve um papel importante também em 2014. O espaço ajudou no processo de capacitação para atendimento ao que determina o Cadastro Ambiental Rural (CAR), promovido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além do calendário das oficinas de treinamento, os cooperados também podiam acompanhar as últimas notícias publicadas sobre a nova legislação.

EVENTOSConsolidar a imagem do cooperativismo e disseminar seus diferenciais é um dos grandes desafios do movimento cooperativista brasileiro. E, para fazer isso, o Sistema OCB realiza uma série de eventos para mostrar o quanto é bom ser cooperativista. Nesses encontros, também são realizados intercâmbios de informação e conhecimento entre as unidades estaduais. Veja, a seguir, os principais eventos que envolveram a equipe de comunicação da OCB, em 2014:

ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICADORESApós um intervalo de três anos, foi realizada em Brasília a sexta edição do Encontro Nacional de Comunicadores do Sistema OCB. O evento, realizado em novembro de 2014, reuniu 41 comunicadores de 24 unidades estaduais. Na ocasião, foram apresentadas as Diretrizes Estratégicas de Comunicação do Sistema OCB, que a partir de agora nortearão todas as ações da área.

O evento contou com palestra de Martha Gabriel, escritora e consultora nas áreas de marketing digital, inovação e educação. A especialista – que está estudando a presença estratégica do Sistema OCB e do movimento cooperativista nas mídias sociais – falou sobre estratégias e comportamentos nas novas mídias.

O time de comunicadores também teve a oportunidade de saber mais sobre a atuação, em Brasília, das três entidades que compõem o Sistema OCB. Além de promover a integração dos comunicadores cooperativistas, o encontro ajudou a alinhar com as unidades estaduais a importância de trabalhar de forma sistêmica para colaborar com o fortalecimento do cooperativismo brasileiro.

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SERVIÇO LOCAL: BEM GLOBALPara mostrar o que fazem as cooperativas de crédito e como elas podem mudar para melhor a vida das pessoas, o Sistema OCB organizou uma exposição com vídeos e fotos sobre a história de sociedades cooperativas de várias partes do país. Na mostra, instalada no Banco Central do Brasil, era possível conhecer um pouco mais sobre a prática cooperativista, além de exemplos de associados e comunidades que cresceram junto com o cooperativismo. Foi uma ação para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, celebrado na terceira quinta-feira do mês de outubro, no mundo todo. O tema escolhido foi “Serviço local: BEM GLOBAL”.

DIA C – DIA DE COOPERARAs cooperativas têm realmente o poder de mudar para melhor a vida das pessoas. O lema é: a minha felicidade só estará completa se o outro também estiver feliz. Essa é uma prática diária de quem já é cooperativista, faz parte do seu dia a dia. O Dia C – Dia de Cooperar – surgiu para amplificar essa corrente de solidariedade, que começou em Minas

e hoje já está em todo o Brasil. Uma mobilização que ganhou ainda mais força em 2014 com um trabalho importante de comunicação. Olhares atentos de 50 comunicadores, trabalhando full time para disseminar a campanha e sensibilizar a sociedade para cooperar em benefício do outro. Mais uma ação que mostrou por que vale a pena ser cooperativista e que, juntos, podemos conseguir muito mais.

+ de 200 mil

voluntários

1.440 cooperativas

1 milhão de brasileiros beneficiados

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MÍDIAO Sistema OCB investe fortemente para divulgar o modelo de negócio cooperativo e as boas práticas adotadas pelo segmento na mídia. Em 2014, investimos na mídia impressa, eletrônica e tradicional (rádio). Confira:

SABER COOPERARO Sistema OCB conta uma importante ferramenta de comunicação para divulgar o cooperativismo brasileiro: a revista Saber Cooperar. Foram cinco edições, sendo uma delas especial – sobre o 9º Prêmio Cooperativa do Ano –, distribuídas para todo o Sistema (unidades estaduais e cooperativas), governo, parlamentares, pesquisadores, universidades e outras instituições parceiras, totalizando 60 mil exemplares. Em 41 matérias e três encartes técnicos, foram apresentadas boas práticas desenvolvidas pelo movimento, conquistas resultantes do trabalho de representação e do investimento na profissionalização da gestão e nos modelos de governança, além de outros temas de interesse do setor.

INVESTIMENTO EM TVO movimento cooperativista também tem um espaço garantido na TV. Um exemplo é o programa Cooperativismo em Notícias, divulgado nacionalmente, no Canal Rural, chegando a 43 mil domicílios, e, ainda, nas cidades catarinenses, pelo SBT. O Sistema OCB firmou mais uma parceria em 2014, neste caso, com a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), que responde pela produção do programa. É mais uma forma de disseminar os diferenciais do cooperativismo.

NAS ONDAS DO COOPERATIVISMOUm total de 6,8 mil rádios espalhadas pelo país estão ajudando o Sistema OCB a mostrar por que vale a pena ser cooperativista. A partir de uma parceria com o programa Nossa Terra, veiculado pela Rádio Nacional da Amazônia nas regiões Norte e Nordeste, estão sendo divulgadas notícias, todas as quartas-feiras, sobre o trabalho das cooperativas. Em 2014, o cooperativismo foi pauta em 30 programas Nossa Terra.

Para levar essa onda cooperativista a todos os lugares, inclusive às comunidades mais isoladas, o Sistema OCB conta com outro parceiro: a Rádioweb, que também produz matérias e spots sobre o cooperativismo. Foram 36 áudios – entre reportagens e spots – divulgadas em 901 cidades, de 25 estados e, também, no Distrito Federal, nos Estados Unidos e no Paraguai. Toda essa exposição equivaleria a um investimento em espaços publicitários da ordem de R$ 818,8 mil.

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GERAÇÃO DE CONHECIMENTO"Conhecimento guardado é como dinheiro num cofre. Perde o valor e não rende nada." O verdadeiro cooperativista entende o ditado e complementa: conhecimento é um bem precioso, mas só cresce quando é compartilhado.

Ser cooperativista é reconhecer o valor de uma mente curiosa, estimular a pesquisa, sistematizar a informação para melhor disseminá-la. É ser HUMILDE para reconhecer uma verdade simples: temos muito a ensinar, mas muito mais a aprender. E qual é a melhor maneira de fazer isso? Escutando o que o outro tem a dizer.

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SEMEANDO IDEIAS PARA COLHER COOPERAÇÃONossa equipe identifica, sistematiza e produz informações capazes de apresentar o cooperativismo como um excelente caminho para a retomada do crescimento econômico do Brasil

O poder transformador do conhecimento amplia horizontes e melhora a qualidade de vida do cidadão. E, quanto maior o bem-estar, maior a vontade de aprender, de crescer, de cooperar, de fazer a diferença.

A geração de conhecimento faz parte das boas práticas aplicadas pelo SistemOCB no processo de disseminação, no desenvolvimento social sustentável e no fortalecimento da cultura cooperativista há 45 anos. Ao semear conhecimentos, o time técnico da OCB ajuda a fortalecer a cultura da cooperação, e apresenta o cooperativismo como um excelente caminho para a retomada do crescimento econômico do Brasil. Previsão de colheita? Se tudo correr como o previsto, a próxima safra de cooperativistas será nacionalmente reconhecida por seu pioneirismo na hora de tornar as pessoas felizes.

Também é por meio da educação e da capacitação que os mais de 11 milhões de cooperados brasileiros têm a oportunidade de melhorar a eficiência dos seus serviços, aumentar a produtividade, reduzir os custos e, consequentemente, ficar mais competitivos. Para isso, eles contam com a ajuda das talentosas equipes do Sistema da OCB e do Sescoop. Profissionais cooperativistas empenhados em identificar e divulgar conhecimentos, ferramentas e instrumentos que permitam aprimorar os métodos empregados na produção e nos serviços oferecidos pelas cooperativas.

Confira, a seguir, alguns dos principais projetos de geração de conhecimento desenvolvidos pelo Sistema OCB em 2014:

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MAPAS DE DECISÃOSempre que um novo tema relacionado ao cooperativismo toma conta da pauta política e econômica brasileira, a equipe do Sistema OCB analisa o assunto de forma crítica para apresentá-lo às lideranças cooperativistas, sugerindo discussões e alternativas de posicionamento. A intenção é dar subsídios para que esses líderes possam tomar decisões estratégicas, baseadas em análises de conjuntura, pesquisas de opinião parlamentar e outros estudos.

Em 2014, foram realizados nove mapas de decisão sobre os seguintes assuntos: reforma ministerial, decreto de participação popular, lei geral do cooperativismo, conjuntura eleitoral, percepção do eleitor sobre o cenário político e econômico, coligações partidárias, relação entre o governo e o Congresso Nacional, financiamento de campanhas e clima político após as eleições de 2014.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO AGRONEGÓCIO

A agropecuária é um dos mais importantes segmentos da economia brasileira. Por isso, é imprescindível conhecer a fundo o ambiente em que

produtores rurais desenvolvem suas atividades, bem como todos os elos da cadeia do agronegócio brasileiro.

Para auxiliar a sociedade e o governo a melhor conhecer e avaliar as demandas do setor, a OCB e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criaram o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), que também conta com a parceria das seguintes entidades: Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O indicador – que varia em uma escala de zero a 200 – apresenta trimestralmente informações sobre a percepção dos produtores rurais, das cooperativas brasileiras e das indústrias sobre a situação econômica do Brasil e do agronegócio. O objetivo é construir uma base de dados para subsidiar ações que possam contribuir para o fortalecimento e o crescimento do setor cooperativista, além de aprimorar as políticas públicas que atendam às necessidades dos produtores rurais.

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TRÊS ELOSO IC Agro é resultado do levantamento e da análise de dados combinados colhidos em três esferas da cadeia produtiva:

Perfil do Produtor – a pesquisa é feita com os três elos que compõem o segmento: antes da porteira da fazenda (indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, entre outros), do lado de dentro da porteira (produtores agropecuários) e depois da porteira (indústria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos). Para dar robustez aos resultados, outros dois levantamentos são realizados em paralelo: o Perfil do Produtor Agropecuário e o Painel de Investimentos. Embora não entrem na composição do Índice de Confiança, essas sondagens ajudam a explicar o seu resultado.

Painel de Investimentos – monitora a disposição do produtor em realizar investimentos adicionais nas áreas de custeio, maquinários, implementos agrícolas, infraestrutura e gestão de pessoas. Divulgado a cada três meses, o Painel de Investimentos traz elementos importantes e complementares ao IC Agro, além de apresentar as expectativas de maiores preocupações para o produtor no período.

Divulgação – é realizada a cada três meses e tem sido utilizada como referência pelos principais veículos de comunicação, despertando cada vez mais interesse de cooperativistas, políticos e economistas.

64% dos produtores agropecuários são associados ao cooperativismo

60 MIL pessoas visitaram o site do IC Agro em 2014

97 MIL é o número de visualizações da página do indicador (www.icagro.com.br)

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TRADUZINDO OS MECANISMOS DO NOVO CÓDIGO FLORESTALTão importante quanto produzir, é preservar o meio ambiente. Por isso, as culturas cooperativistas costumam ser sustentáveis e zelam pelo uso racional dos solos e das águas. Essa responsabilidade com o futuro está alinhada ao novo Código Florestal Brasileiro, legislação construída com a participação direta da equipe do Sistema OCB e das cooperativas filiadas.

Um dos mecanismos criados pelo novo código para zelar pela preservação do meio ambiente em terras produtivas é o Cadastro Ambiental Rural (CAR) – base de dados que integrará todas as informações ambientais das propriedades e posses rurais em âmbito nacional. Por lei, 5,6 milhões de propriedades rurais de todo o Brasil deverão ser cadastradas no sistema até 6 de maio de 2015, podendo ser prorrogado por mais um ano. Desse total, estima-se que 11% estejam vinculadas a cooperativas.

Para ajudar a base cooperativista a preencher corretamente esse cadastro, o Sistema OCB realizou nove oficinas de capacitação sobre o assunto. Além disso, nossos técnicos elaboraram – em parceria com o Ministério do Meio Ambiente – uma cartilha sobre o tema“ Regularização Ambiental do Imóvel Rural no novo Código Florestal”. O material foi produzido em 2014 e será distribuído em 2015.

As capacitações sobre o CAR foram realizadas em parceria com as unidades estaduais e com o Ministério do Meio Ambiente. Elas beneficiaram um total de 321 pessoas de todo o país. Para 2015, estão previstos novos cursos, que terão maior carga horária. O objetivo é abordar aspectos da nova legislação com mais profundidade.

FIQUE POR DENTRO

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico, de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais. Seu objetivo é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A ferramenta ajudará a desburocratizar o cumprimento das obrigações inseridas na legislação ambiental, além de gerar informações para a construção de políticas públicas embasadas na realidade do campo brasileiro, que possam garantir segurança jurídica às atividades agropecuárias.

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DIAGNÓSTICOS PRECISOSConhecer para fazer crescer. Com essa ideia em mente, a equipe do Sistema OCB começou a realizar o diagnóstico dos diferentes ramos do cooperativismo. O objetivo é identificar quais pontos de melhoria são necessários para fortalecer, cada vez mais, as nossas cooperativas.

Nos últimos dois anos, nossa área técnica se uniu aos representantes dos conselhos consultivos dos Ramos Consumo e Educacional para elaborar um questionário capaz de revelar as principais demandas e necessidades dos cooperados destes segmentos. Os resultados foram divulgados em duas publicações, que trazem o diagnóstico completo destes ramos. Confira, a seguir, as principais conclusões desses levantamentos:

Ramo Consumo Ramo Educacional

Abrangência e relevância

- Representa 26% do total de cooperados do sistema OCB, a segunda maior participação entre os 13 ramos.- As cooperativas de consumo exercem a função primordial de servir aos cooperados – em seu caráter de consumidores –, com produtos e serviços de uso pessoal e familiar a valores abaixo dos praticados pelo comércio formal, sem a obtenção de lucro. Atuam como verdadeiras balizadoras de preços no mercado.

- Reúne 65,9 mil cooperados e empregados.- A atuação das cooperativas do ramo difere, de acordo com a composição do quadro – segundo a pesquisa, 48% são constituídas por professores, 22% por pais de alunos, 14% por professores e pais de alunos, 8% por alunos de escolas técnicas, entre outros grupos. - 72% das cooperativas participantes do Diagnóstico do Ramo Educacional possuem entre 10 e 24 anos de atuação.

Objetivos do estudo

- Ampliar o conhecimento sobre o perfil das cooperativas do ramo, identificando segmentos de atuação, movimentação financeira e demais números do setor. - Compreender as especificidades tributárias e jurídicas dessas cooperativas, tanto com relação aos seus atos cooperativos como aos demais atos praticados pelas sociedades do setor.

Prioridades apontadas pela base

- 32% dos entrevistados reclamaram da falta de um tratamento tributário adequado para o ramo. Para eles, essa deve ser a prioridade no desenvolvimento de políticas públicas;- 25% sentem falta de uma legislação específica para o setor;- 17% ressaltaram a necessidade de ações voltadas à capacitação de lideranças cooperativistas nas áreas de gestão e governança.

- 52% dos entrevistados desejam a criação de novas linhas de financiamento para o setor, considerando este o principal problema a ser resolvido para garantir o crescimento das cooperativas do ramo;- 20% reclamaram da atual forma de tributação dessas cooperativas;- 11% afirmaram sofrer com a inadimplência dos associados;- 59% das cooperativas participam de programas do Sescoop.

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Vale destacar: o Sistema OCB replicará a metodologia utilizada nos dois primeiros diagnósticos para os demais ramos do cooperativismo. Para 2015, já está prevista a realização dos diagnósticos dos ramos infraestrutura, trabalho e mineral. Com isso, terá mais um importante instrumento para subsidiar planos de ação capazes de fomentar políticas públicas específicas e legislações de alavancagem ao setor.

COOPERATIVISMO E ELEIÇÕES 2014Assim como no cooperativismo, nas eleições, cada pessoa tem direito a um voto. E a melhor maneira de não o desperdiçar é conhecendo a trajetória política de seus candidatos, além de seu real compromisso com as causas cooperativistas.

Disposto a ajudar os mais de 11 milhões de cooperados brasileiros a escolherem representantes engajados com nosso movimento, o Sistema OCB lançou e distribuiu 7.000 unidades da cartilha Cooperativismo e Eleições 2014.

Repleto de informações sobre o papel do cidadão, a importância do voto e o perfil dos candidatos alinhados às causas cooperativistas, o documento educativo foi oferecido também em formato digital às unidades estaduais.

A mensagem central da publicação era a seguinte: cooperativas que atuam no mercado de acordo com a legislação, com transparência de suas práticas de governança e gestão, apoiando candidatos compromissados com o setor, podem fazer a diferença na construção do Brasil.

w NÚMEROS

60%

491

74% dos deputados que integram Frencoop foram reeleitos

dos senadores da Frencoop que se recandidataram ao Senado Federal foram reeleitos.

parlamentares tiveram os perfis mapeados pelo Sistema OCB durante as eleições de 2014. O objetivo desse trabalho foi facilitar a escolha de candidatos comprometidos em levantar a bandeira do cooperativismo no próximo mandato.

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CATÁLOGO DE COOPERATIVAS EXPORTADORAS

Visando dar visibilidade global aos produtos e serviços das cooperativas brasileiras, a OCB lançou a segunda edição do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras. Em 2014, a publicação foi traduzida para sete idiomas e divulgada em embaixadas, consulados, organismos internacionais, governos e agências de comércio global. Confira a íntegra do documento em http://www.brasilcooperativo.coop.br/cbcex/.

ACERVO DIGITALO Sistema OCB contará, em breve, com o maior acervo digital sobre o cooperativismo do Brasil. Estamos trabalhando para disponibilizar todo o nosso conteúdo on-line, a fim de facilitar as vidas de todos os pesquisadores e pessoas interessadas em conhecer melhor o nosso movimento. Afinal, um dos objetivos estratégicos do Sistema OCB é preservar o patrimônio cultural e histórico do cooperativismo nacional.

Em 2014, realizamos seis videoconferências com técnicos e dirigentes das organizações estaduais para a divulgação da conclusão do projeto de organização dos acervos bibliográfico e especiais (videográfico, iconográfico, cartográfico, sonoro, publicitário e documentos históricos) do Sistema OCB. Nessas ocasiões, apresentamos à base o sistema “SophiA Biblioteca” – responsável por disponibilizar pela web os acervos já tratados pela instituição.

Com a realização dessas videoconferências, a equipe da OCB conseguiu gerar uma economia de R$ 243,4 mil em passagens aéreas e hospedagens, apenas no tocante ao Sistema Sophia.

192 vídeos arquivados

em 2014. Média de

16 por mês

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180 atendimentos a consultas sobre questões jurídicas, contábeis e tributárias das unidades estaduais, dos conselhos consultivos dos ramos e de avaliações de projetos de lei.

42 e-mails de encaminhamentos de informações, análises e discussões de questões jurídicas com o grupo do Comitê Jurídico.

APOIO ÀS UNIDADESA partir de uma atuação conjunta com suas unidades estaduais, o Sistema OCB tem contribuído diretamente para o fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Nesse processo, cabe à OCB – sempre pensando em unir forças e beneficiar o setor – apoiar as unidades estaduais em seu trabalho com a base. O atendimento sobre questões jurídicas é um dos serviços prestados.

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CAPITAL HUMANOA maior riqueza do cooperativismo são as pessoas. Gente que preza por INOVAÇÃO, SOLIDARIEDADE e RESULTADOS. Pessoas justas, que gostam de TRABALHAR EM EQUIPE e, por isso, inspiram CONFIANÇA. Ciente disso, o time da OCB trabalha diariamente para garantir ao cooperado – assim como a cada profissional que escolhe dedicar a vida ao cooperativismo – um ambiente de trabalho estimulante, no qual imperem a COLABORAÇÃO, o BEM-ESTAR e a QUALIDADE DE VIDA. A receita é simples: gente feliz tem mais prazer em fazer o outro feliz.

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PROFISSIONAIS DA COOPERAÇÃOA OCB conta com um time de quase 70 profissionais 100% dedicados a cuidar de quem, como nós, acredita no poder transformador do cooperativismo

Saber que se está lutando por uma causa nobre faz toda a diferença. E é isso que motiva os colaboradores do Sistema OCB a dedicarem suas vidas aos milhares de cooperados brasileiros. Sabemos que o nosso esforço diário impacta positivamente a vida de quem, assim como nós, acredita no poder transformador da cooperação. Em nossa equipe técnica, a paixão pelo cooperativismo é um sentimento compartilhado por todos. Um verdadeiro combustível para fazer sempre mais e melhor por um modelo realmente diferenciado de negócios.

Nossa equipe de gestão de pessoas sabe que manter essa chama acesa é fundamental para o sucesso do trabalho de representação, defesa e desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Somente com um time motivado e bem capacitado temos condições de conquistar resultados cada vez mais significativos. Por isso, investir em nosso time de funcionários é uma prioridade. Fazemos tudo para atrair, desenvolver e reter profissionais qualificados e com vontade de contribuir para o sucesso do Sistema OCB, em âmbito nacional e estadual.

Em 2014, foram diversas as ações realizadas, mas vale um destaque para o Programa de Desenvolvimento de Competências – uma forte parceria entre a OCB e o Sescoop. A finalidade, neste caso, é trabalhar e aprimorar as competências organizacionais e individuais necessárias ao cumprimento da estratégia organizacional. Assim, fica mais fácil fortalecer o movimento cooperativista.

TRABALHO EM EQUIPE

A OCB conta, hoje, com uma equipe de peso: 68 colaboradores – entre efetivos, terceirizados e prestadores de serviço – que debatem e formulam estratégias para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento do cooperativismo, a partir do trabalho de representação político-institucional. Sem falar que o Sistema OCB também conta com o talento das equipes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

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No último ano, contratamos sete pessoas para compor esse quadro, único e diferenciado no mercado. Foram duas novas vagas criadas para completar a equipe, somadas a cinco substituições. Uma das contratações foi feita dentro do projeto-piloto de trainnes, criado para identificar e preparar talentos para fazer frente aos desafios da instituição.

E como investir em nossos colaboradores é uma política da Casa do Cooperativismo, em 2014 duas analistas foram promovidas a gestoras. Uma para a Gerência Técnica e Econômica e a outra para a Gerência de Comunicação. A iniciativa faz parte do projeto “Prata da Casa”, que reconhece e valoriza os talentos da instituição.

CONHEÇA UM POUCO MAIS DO NOSSO TIME

68 colaboradores

w PERCENTUAL DE COLABORADORES POR FAIXA ETÁRIA

De 20 a 30 anos ...........................40% De 31 a 40 anos ...........................30% De 41 a 50 anos ...........................12% Mais de 50 anos ...........................18%

w PERCENTUAL DE COLABORADORES POR TEMPO DE CASA

Até 1 ano ......................................14% De 1,1 a 2 anos ............................18% De 2,1 a 3 anos ............................... 2% De 3,1 a 6 anos ............................28% De 6,1 a 10 anos ..........................24% Mais de 10,1 anos ........................14%

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w PERCENTUAL DE COLABORADORES POR ESCOLARIDADE

Ensino médio ...............................18% Ensino superior ............................54% Especialização..............................22% Mestrado ......................................... 4% Doutorado ....................................... 2%

DISCURSO AFINADO

Sempre que um novo profissional chega ao Sistema OCB, ele passa, primeiramente, por um período de treinamento. Além de acolher quem está chegando, o Programa de Integração de Novos Colaboradores reforça para os novatos a importância do papel de cada um para o sucesso da organização.

Na programação, claro, uma apresentação do trabalho realizado pela OCB, detalhando processos e projetos que compõem o seu planejamento estratégico. Familiarizando-se com o trabalho da organização, ciente dos desafios que terá pela frente, o novo colaborador também mergulha um pouco mais no ambiente de atuação da OCB, com uma visita ao Congresso Nacional. Para completar, é oferecido um curso básico de cooperativismo. Nele, o colaborador tem a oportunidade de visitar uma cooperativa do Distrito Federal para conhecer melhor a estrutura e o funcionamento de uma empresa cooperativista. Depois de passar por esse processo de imersão, nossos novos colaboradores já chegam para trabalhar com gás total e o discurso bem afinado.

CRESCENDO JUNTOS No Sistema OCB, os colaboradores e as instituições crescem juntos, trabalhando diariamente pelo desenvolvimento do setor cooperativista brasileiro. Todos têm uma função e um papel particulares, determinantes para que sejam alcançados os objetivos estratégicos sistêmicos. Na OCB, por exemplo, faz parte das atribuições finalísticas

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apoiar as cooperativas na inserção em mercados, contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e para a formulação de políticas públicas favoráveis ao movimento, além de fortalecer e divulgar os diferenciais cooperativistas.

Como saber de que forma cada um dos integrantes da nossa equipe tem contribuído para a concretização desses objetivos? Desde 2013, o Sistema conta com o Programa Cooptências, composto por uma série de ações direcionadas à avaliação profissional e ao desenvolvimento de competências técnicas e gerenciais. A intenção é identificar possíveis gaps e trabalhar para otimizar o desempenho funcional. Para isso, existe o Ciclo de Avalição de Competências e Desempenho.

Em 2014, os colaboradores já puderam visualizar, na prática, os reflexos do processo avaliativo. Inclusive com movimentação na carreira. Foi possível identificar as entregas de cada um, ou seja, sua contribuição para o trabalho da organização, além das necessidades de desenvolvimento e fortalecimento de competências específicas traduzidas em um conjunto de ações de capacitação.

Os resultados comprovam que temos realmente um time de primeira linha. Não há colaboradores com competências em início de desenvolvimento ou com gaps significativos. Mais da metade dos analistas, técnicos e auxiliares da organização apresentaram desempenho pleno e eficaz no exercício de suas atribuições, sendo que alguns obtiveram nota máxima, tornando-se referências em suas áreas de atuação. O restante do time de colaboradores da entidade obteve um desempenho eficaz, desenvolvendo ações e apresentando comportamentos diferenciados.

UM TIME DE PRIMEIRA O slogan do Programa de Desenvolvimento de Competências do Sistema OCB – “Investindo em um time de primeira” – mostra que estamos no caminho certo, formando uma equipe cada vez mais capacitada, motivada e comprometida. Para trabalhar as competências apontadas no último ciclo de avaliação, por exemplo, colocamos em prática uma série de ações de capacitação, pensadas especialmente para cada um dos cinco eixos do programa, de acordo com seus públicos.

Um dos principais pilares do programa Cooptências é o Programa de Educação Continuada. Por meio dele, oferecemos oportunidades de aprimoramento aos nossos colaboradores, como bolsas de estudos para cursos de graduação, pós-graduação e

• Cooperativismo

• Deliberativo

• Executivo

• Gerencial

• Técnico

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idiomas. O benefício é concedido pelo Sescoop a partir de processo seletivo, com vagas, critérios e percentuais de reembolso previamente estabelecidos, variando de 40% a 90%. Só em 2014, 25 pessoas foram contempladas, em 13 áreas diferentes de conhecimento.

7 Gradução

11 Pós-graduação

7 Idiomas

Disseminar boas práticas entre os profissionais que fazem parte da nossa equipe é outra forma de investir nos talentos da Casa e contribuir para o trabalho de todo o Sistema. Para isso, realizamos intercâmbios ao longo do ano – visitas técnicas a organizações do próprio setor cooperativista, instituições parceiras, entre outras entidades, tanto nacionais quanto internacionais. Nove tipos diferentes de intercâmbios foram promovidos no último ano, com a participação de 22 pessoas, somando 140 horas.

w INTERCÂMBIOS

UNIDADE NACIONALAção Carga

horáriaQuantidade de Participações

1. Intercâmbio sobre Gestão e Desempenho – ABDI 2 3

2. Intercâmbio Técnico Sebrae/RJ – Sistema de Informatização Supravizio

8 2

3. Intercâmbio sobre a Gestão de Desempenho – Sebrae

2 4

4. Visita Técnica – Cooperativas dos Estados Unidos 40 4

5. Visita Técnica – COOGAMAI 16 1

6. Intercâmbio – Visita Técnica UE São Paulo 24 3

7. Intercâmbio – Cooperativa Cocamar 8 2

8. Intercâmbio Sicredi, OGERGS e ESCOOP 8 2

9. Intercâmbio NRECA – Estados Unidos 32 1

Total 140 22

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Conheça algumas das principais ações desenvolvidas, em 2014, para cada um dos eixos do programa Cooptências:

EIXO – COOPERATIVISMO

O curso Introdução ao Cooperativismo, uma parceria entre o Sistema OCB com a Fundação Unimed, foi o grande destaque do Eixo Cooperativismo. Oferecida aos colaboradores da unidade nacional e dos estados, contou com a inscrição de 591 pessoas. Foram abordados aspectos históricos, simbólicos, filosóficos e estruturais do cooperativismo, além de questões sobre a administração de uma cooperativa, especificidades das cooperativas de trabalho e, claro, legislação cooperativista.

Outras 25 atividades, abordando temas relacionados ao cooperativismo ou de interesse institucional, também foram oferecidas à equipe da unidade nacional, somando 201 horas de trabalho, com a participação equivalente a 1.264 funcionários. Desde palestras sobre pessoas que mudaram suas vidas – e a realidade de comunidades inteiras – por meio do cooperativismo até workshops de estímulo ao empreendedorismo. Também foram oferecidos cursos como o de Gestão de Finanças Pessoais e capacitações para o processo de implantação do novo plano estratégico sistêmico.

EIXO – DELIBERATIVO

Nossas ações de capacitação também são direcionadas ao corpo deliberativo, ou seja, aos profissionais que lideram os processos decisórios da instituição. Por isso, em 2014, iniciamos a contratação de uma consultoria para trabalhar na elaboração de conteúdo que será utilizado em publicações e videoaulas para a formação de dirigentes e conselheiros do Sistema OCB. Este projeto começa a rodar em 2015 e, ainda, incluirá a realização de intercâmbio técnico para os integrantes dos conselhos dos ramos, além da estruturação de critérios para apoiar a escolha dos participantes e de suas certificações.

EIXO – EXECUTIVO

Outro ingrediente fundamental ao sucesso de qualquer instituição é ter executivos bem preparados para o exercício de suas funções. Por isso, criamos em 2013 o Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB – primeiramente voltado aos superintendentes. A ideia é desenvolver e fortalecer competências por meio de visitas técnicas nacionais e em outros países.

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O segundo módulo do programa, realizado em 2014, levou o grupo de superintendentes para conhecer iniciativas realizadas por cooperativas paranaenses, que refletem o olhar atento à governança e a gestão, pesquisa, inovação e desenvolvimento, intercooperação, além de processos de negócios consolidados. As visitas contemplaram as sedes da Copacol, C.Vale, Lar, Sicredi Vanguarda e Agrária.

O II Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB foi outro destaque no eixo Executivo. O objetivo foi apresentar o modelo de atuação sinérgica adotado pelo Sistema e consolidado no Planejamento Estratégico em fase de construção à época e, ainda, dar continuidade aos debates iniciados nas edições regionais, promovidos durante o ano de 2014, em todo o país. Um total de 224 participantes, entre representantes da unidade nacional e dos estados.

EIXO – GERENCIAL

A partir de 2015, gerentes que fazem parte da equipe do Sistema OCB poderão participar de um MBA em Gestão Empresarial, contemplando módulos sobre aspectos técnicos e comportamentais relacionados ao cooperativismo. A unidade nacional ofereceu três vagas para cada unidade estadual. Dezesseis aderiram à ideia, ainda em 2014, formando a primeira turma dessa especialização, que contará com 35 pessoas.

As capacitações para o corpo gerencial também se estenderam à unidade nacional, com destaque para o trabalho de coaching. Em foco, o autodesenvolvimento da equipe de gestores para o exercício da liderança com suas equipes. No último ano, o grupo participou de sete ações pensadas especificamente para esse eixo – um total de 238 horas, com 98 participações.

EIXO TÉCNICO – UNIDADES ESTADUAIS

Outras várias ações foram desenvolvidas pensando na execução dos processos de trabalho, tanto finalísticos quanto de apoio, das nossas unidades estaduais. Uma carga horária de 508 horas, divididas em 21 atividades diferentes, com 762 participações. Capacitações sobre gestão, treinamentos voltados à condução de licitações e contratos, além de encontros, como de contadores e comunicadores, entre tantas outas iniciativas. Nessa mesma linha, de garantir a melhor condução dos processos institucionais, foram pensadas atividades específicas para a equipe da unidade nacional. De desenvolvimento social e da gestão, temas técnicos e econômicos, assim como assuntos contábeis e tributários, questões jurídicas e outras próprias da comunicação.

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E MAIS...

Confira outras iniciativas importantes desenvolvidas durante o ano de 2014, visando o cuidado, a motivação e a capacitação do nosso time de colaboradores.

• campanhas preventivas e realização de exames médicos para a identificação de indicadores de saúde;

• projeto voltado à estruturação e sistematização de trilhas de aprendizagem e modelagem de um processo de multiplicação do conhecimento;

• estudo preliminar para implantação da previdência complementar para o Sistema OCB;

• campanha para preenchimento do questionário Felicidade Interna Cooperativista, como parte de um grande projeto de Qualidade de Vida no Trabalho;

• estímulo à prática de ações voluntárias e à participação dos colaboradores na campanha Dia de Cooperar;

• apoio aos projetos de comunicação interna; • realização de eventos para integração do quadro funcional e

fortalecimento do clima organizacional.

w COOPTÊNCIAS EM NÚMEROS

Programa de Desenvolvimento de Competências do Sistema OCB

UNIDADE NACIONAL

Indicador Intercâmbios Cooperativismo Deliberativo Executivo Gerencial Técnico Total

Ações 9 25 7 53 94

Carga horária 140 201,5 238,5 1.079,80 1.659,8

Participações 22 1.264 98 126 1.510

UNIDADES ESTADUAIS

Indicador Cooperativismo Deliberativo Executivo Gerencial Técnico Total

Ações 4 17 21

Carga horária 164 344 508

Participações 224 538 762

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RESULTADOSFINANCEIROS E PARECERES

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