terras brancas nº 443

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Redondense e Sp. Viana do Alentejo na final da Taça Distrito de Évora Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected] Desporto [págs. 12 e 13] [pág. 8] [pág. 3] [pág. 10] [pág. 3] Gerações+ acrescenta qualidade de vida aos borbenses Adega de Borba apresenta a nova colheita do "Rótulo de Cortiça" [pág. 9] Alentejo vai ter seis novos centros de saúde [pág. 8] Aulas de informática na Universidade Sénior de Alandroal [pág. 9] [pág. 11] 9º Encontro de Poesia Popular de Sousel Centenas de pessoas assistiram à reconstituição da Batalha dos Atoleiros Évora recebeu “Electric Tour” Escola Popular Túlio Espanca de Alandroal comemorou “Dia Mundial do Teatro”

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Terras Brancas nº 443

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Page 1: Terras Brancas nº 443

Redondense e Sp. Vianado Alentejo na final daTaça Distrito de Évora

Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected]

Desporto [págs. 12 e 13]

[pág. 8]

[pág. 3]

[pág. 10]

[pág. 3]

Gerações+acrescenta qualidade de

vida aos borbenses

Adega de Borba apresenta a novacolheita do "Rótulo de Cortiça"

[pág. 9]

Alentejo vai terseis novos centros

de saúde[pág. 8]

Aulas de informática naUniversidade Sénior de Alandroal

[pág. 9]

[pág. 11]

9º Encontro de PoesiaPopular de Sousel

Centenas de pessoas assistiram à reconstituição da

Batalha dos Atoleiros

Évora recebeu“Electric Tour”

Escola Popular Túlio Espancade Alandroal comemorou“Dia Mundial do Teatro”

Page 2: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 20112

[Notícias][Editorial]Bater no fundo já...Bater no fundo já...Bater no fundo já...Bater no fundo já...Bater no fundo já...

Volta o disco e toca o mesmo, continua o baile e, como sempre, repete-se a música, repetem-seas sanguessugas, e os espoliados, para não diferir, também, continuam a ser os mesmos, isto é, todosnós elementos anónimos, chamado de povo e outrora também designado de plebe. Lá vamos (?) nóspara mais um acto eleitoral, do qual já todos sabemos o resultado, pois só pode ser o mesmo de sempre,uns a comerem à grande e outros cada vez mais esfaimados, a esmagadora maioria. O resultado tambémnão pode ser diferente pois o sistema continua o mesmo, e, o resultado embora a maioria seja, maisuma vez, a da abstenção, os manipuladores (autênticos vendedores da banha da cobra) dizem logoque o partido X ou Y é que ganhou, quando, na realidade nunca assim foi. Mas, afinal tudo o que sepassa cá pelo burgo não passa de “uma brincadeira de crianças”, ou, melhor de uma cantata “celestialcantada por uns meninos do coro” (os nossos politiqueiros), quando comparados aos grandes gruposde gangsteres (multinacionais, ratings, etc. etc.) que, afinal, são os grandes donos do Mundo.

Para quando a implosão desta sociedade mundial? Mais valia bater no fundo já.David Guégués

Torne-se assinanteLigue o 268 894 580

“Europa anda pelo Alentejo naBrincadeiraMóvel” passa por Borba

A “Europa Anda Pelo Alentejo naBrincadeiramóvel” estará em Borba, no Largo daFonte das Bicas, no próximo dia 21 de Abril, entreas 10.00h e as 19.00h. Esta iniciativa é um projectode cariz social, promovido pela Associação sem finslucrativos KIDS CONCEPT, com o apoio doPrograma Juventude em Acção e de diversasautarquias, nomeadamente a de Borba.

O projecto EAPA – “Europa Anda Pelo Alentejona Brincadeiramóvel” – consiste numa carrinhaque vai circular por cidades alentejanas eproporcionar ao público-alvo, crianças e jovensentre os 6 e os 16 anos, actividades relacionadascom fotografia, informática, leitura, vídeo, jogos,culinária, bem como de exterior, sob a temática daEuropa: constituição e história da EU, cidades,capitais, costumes e breve explicação histórica dosvários membros da comunidade europeia.

Este projecto estará na estrada entre 11 e 24de Abril de 2011, durante todo o dia, com início emLisboa, seguindo em direcção ao Alentejo. No dia21 de Abril chega a Borba, com uma equipa dejovens animadores sociais especializados, onde sevão desenrolar actividades de 30 minutos comoJogos Europeus (futebol), Trivial Europeu, CulináriaEuropeia, leitura (autores europeus), fotografia eInformática (pesquisa europeia). Esta acção vaipermitir às crianças e jovens mexerem emcomputadores e máquinas fotográficas, ler livros,ouvir e contar histórias, fazer biscoitos, jogar TrivialEuropeu ou à bola. O objectivo passa pela

Agência de Viagens e Turismo Rainha SantaIsabel

Largo Combatentes da Grande Guerra, 9 e 107100 - 111 Estremoz

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* Extremadura Espanhola – No Caminho dos Conquistadores – Cáceres, Plasencia,Mosteiro de Yuste, Guadalupe, Trujillo – Dias 16 e 17 de Abril* Fátima – Dia 17 de Abril* Fado a História de Um Povo, Casino do Estoril – FILIPE LA FÉRIA – Dia 17 deAbril* Paris e Eurodisney – FÉRIAS DA PÁSCOA – De 20 a 26 de Abril – Programa deautocarro* Paris e Eurodisney – De 21 a 25 de Abril – Programa de avião* Páscoa no Barroso – Programa Cultural e Gastronómico – Ponte da Misarela,Montalegre, Ecomuseu do Barroso, Barragem do Alto Rabagão, Boticas, Chaves, Vilarde Perdizes, Travassos, Paredes do Rio, Pitões de Júnias – De 22 a 25 de Abril* Holanda – FESTA DAS TÚLIPAS – De 22 a 30 de Abril – Programa de Autocarro* Holanda – FESTA DAS TÚLIPAS – De 24 a 28 de Abril – Programa de Avião* Astúrias e Picos da Europa – Dias 30/4 a 4/5* Circuito das Aldeias de Xisto, com visita à aldeia do Piódão – Dias 30/4 e 01/5* TURQUIA: ISTAMBUL – ANKARA – CAPADÓCIA – PAMUKKALE – ÉFESO - De 1 a8 de Maio* DIA DO TRABALHADOR – Almoço e tarde dançante na Quinta da Boubã – Dia 1 deMaio* MADEIRA – FESTA DA FLOR – De 7 a 11 de MAIO – NÃO PERCA A OPORTUNIDADEDE CONHECER A ILHA DURANTE A FESTA MAIS BONITA DA ILHA.* Feira de Sevilha – Dia 7 de Maio* Sexta-Feira 13 – Inclui a Ceia do Pote Negro e a Queimada das Bruxas - De 13 a 15de Maio

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SEDE: Av. do Povo, 48 a 52 - 7150 BORBA – Telefs.: 268894218 – 268894644 – Fax: 268894644DELEGAÇÃO: Rua Combatentes Ultramar, 30 – Telef./Fax: 268801493 RIO DE MOINHOS

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Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 3

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LOJA 2: RUA DE S. BARTOLOMEU, 57 - Tlm.: 961 508 910 I 965 520 568LOJA 3: RUA DE MONTES CLAROS - Tlm.: 967 826 169 - 7150 BORBA

FÁBRICA:RUA PEDRO NUNESZONA INDUSTRIAL, LOTE 477150 BORBATlm.: 962 896 679 - 965 554 292

Praça da República - 7150-249 Borba I Telef.: 268 891 630 I Fax: 268 894 806 I www.cm-borba.pt I [email protected]

EDITALA Câmara Municipal de Borba, reunida ordinariamente em 30 de Março de 2011, pelas 10:00 horas, no Salão Nobre dos Paços doMunicípio, estando presentes os Senhores vereadores Artur João Rebola Pombeiro, Humberto Luís Russo Ratado, Rosa Maria BasílioVéstia e Joaquim José Serra Silva, sob a Presidência do Senhor Ângelo João Guarda Verdades de Sá, e em conformidade com o nº.4 doartigo 92º da Lei nº.169/99 de 18 de Setembro na nova redacção dada pela Lei nº.5-A/2002, de 11 de Janeiro, torna público que foramtomadas as seguintes deliberações relativamente aos pontos abaixo indicados.Ponto 1. Período de Antes da Ordem do Dia:Proposta de Alteração à Ordem do Dia – Deliberado, por unanimidade, aprovar a proposta de alteração incluindo os seguintes pontos:Marcação de hasta pública para adjudicação de loja no Mercado Municipal”, “Ratificação da Adenda ao Acordo deColaboração para a Requalificação da Escola Básica Padre Bento Pereira – Borba” e “Alteração do Ponto 20 do Programa deProcedimento do Concurso Público para Execução da Empreitada de Requalificação da Escola Básica Padre Bento Pereirae Centro Escolar – 1º Ciclo e Pré-Escolar – Borba”. Com a inclusão destes pontos, o ponto 2.10 (Actividades da Câmara) passa a ponto2.13.Ponto 2. Ordem do Dia:Ponto 2.2 – Pedido de Pagamentos em Prestações – Deliberado, por unanimidade, aprovar pedido de pagamento em prestações,apresentado por Heitor Geraldino Rato Azeitona, referente à ligação de águas para o loteamento do Monte da Azinheira em Rio deMoinhos.Ponto 2.3 – Abertura de Procedimento para cedência de Exploração do Restaurante sito no Jardim Municipal de Borba –Deliberado, por unanimidade, abrir o referido procedimento para contratação de cedência de exploração do referido restaurante, paraapresentação de propostas até às 17.00 horas do dia 14 de Abril de 2011.Ponto 2.4 – Atribuição de Bolsas de Estudo para o ano lectivo 2010/2011 – Deliberado, por unanimidade, atribuir dez bolsas deestudo a alunos do Ensino Superior.Ponto 2.5 – Aprovação de Plano de Transportes Escolares para o ano lectivo 2011/2012 – Deliberado, por unanimidade, aprovaro referido Plano.Ponto 2.6 – Remessa de Projecto de Regulamento Municipal de Uso de Fogo (Queimas, Queimadas, Fogo-de-Artifício e FogoControlado) para aprovação da Assembleia Municipal, depois de decorrido o período de discussão pública – Deliberado, porunanimidade, submeter o referido Projecto de Regulamento à aprovação da Assembleia Municipal.Ponto 2.7 – Cobrança Coerciva de Dívidas – Deliberado, por unanimidade, notificar os Senhores Jorge Miguel Margalho Varandas,Guiomar Varandas, Tasca Rasca de Carlos Brás e António dos Santos Mira Rasteiro para, no prazo de 10 dias, pagarem as quantiasem dívida ao Município, sob pena de não o fazerem, ser remetido processo à Repartição de Finanças de Borba, nos termos do artº.155ºdo CPA, para efeitos de ser instaurado processo de execução.Ponto 2.8 – Ratificação na Apresentação da Candidatura “Empreitada de Requalificação da Escola Padre Bento Pereira” aoINALENTEJO – Deliberado, por unanimidade, ratificar a apresentação da referida candidatura.Ponto 2. 9 – Cedência de Instalações ao IEFP – Deliberado, por unanimidade, ceder a título gratuito, as instalações da Ex-Oficina daCriança, nomeadamente, a sala polivalente e anexo, pátio e sanitários, durante o período de 4 de Abril a 29 e Julho, para a realização deuma formação em Competências Básicas, que visa alfabetizar cidadãos com escolaridade inferior ao 4º ano.Ponto 2.10 – Marcação de Hasta Pública para adjudicação de Loja Mercado Municipal – Deliberado, por unanimidade, marcarhasta pública para dia 14 de Abril, pelas 11 horas, a realizar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, para adjudicação da loja nº.4 (ondefunciona actualmente a peixaria).Ponto 2.11 – Ratificação da Adenda ao Acordo de Colaboração para a Requalificação da Escola Básica Padre Bento Pereira– Borba – Deliberado, por unanimidade, ratificar a referida Adenda.Ponto 2.12 – Alteração do Ponto 20 do Programa de Procedimento do Concurso Público para execução da Empreitada“Requalificação da Escola Básica Padre Bento Pereira e Centro Escolar – 1º Ciclo e Pré-Escolar – Borba – Deliberado, por maioria,aprovar uma alteração ao ponto 20 do Programa de Procedimento do referido Concurso. Deliberado ainda, por maioria, aprovar aprorrogação de prazo em 15 dias, do referido concurso, sendo o seu término em 03/05/2011.

Para conhecimento geral se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares do costume.

Borba, 30 de Março de 2011O Presidente da Câmara

(Dr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá)

Escola Popular Túlio Espanca deAlandroal comemorou “Dia Mundial do

Teatro”Uma visita guiada ao Teatro Garcia de Resende,

em Évora, para conhecer as instalações e tambémalguns dos actores do CENDREV. Foi assim queo grupo de teatro do Pólo de Alandroal daUniversidade Sénior/Escola Popular Túlio Espancacomemorou o Dia Mundial do Teatro, no passadoDomingo dia 27 de Março.

Num ambiente descontraído, os actores doCENDREV foram explicando aos visitantes osvários aspectos relacionados com o Teatro Garciade Resende e com a própria companhia, ao mesmotempo que representavam uma peça encenada

propositadamente para este dia.O grupo de teatro do Pólo de Alandroal da

Escola Popular Túlio Espanca mostrou-se bastantesatisfeito com a visita, garantindo que recolheramalgumas ideias novas para os seus ensaios e paraa peça que prevêem estrear dentro de algunsmeses. De referir que, além de servir paracomemorar o Dia Mundial do teatro, a visita aoteatro Garcia de Resende fez parte do plano deactividades do grupo de teatro do Pólo de Alandroalda Escola Popular Túlio Espanca.

De referir que o Teatro Garcia de Resende foi

inaugurado em 1892 e é um dos mais antigos eimportantes teatros municipais do país. A suaconstrução resultou da iniciativa de cidadãoseborenses, que constituíram a sociedade

“Companhia Eborense Fundadora do TeatroGarcia de Resende”. Após o término da suaconstrução o teatro foi doado ao Município deÉvora, em 1890.

9º Encontro de Poesia Popular de SouselFoi com um verso do Comendador Roberto

Mileu que começou o Encontro de Poesia noSábado, dia 26 de Março, recordando, através deoutras estrofes, outros poetas que por este grupopassaram e já partiram.

“Poesia é Cultura, é Sabedoria, é Leitura e olivro é isso mesmo” e por isso, este ano, a autarquiadecidiu associar a Feira do Livro ao Encontro dePoesia Popular do Concelho de Sousel.

Organizado pela Câmara Municipal de Sousel(CMS), o 9º Encontro de Poesia juntou uma centenade populares no Auditório da Biblioteca MunicipalDr. António Garção, em Sousel, para assistir a estemomento cultural, apresentado pelo ProfessorRibeirinho Leal. Este ano, aos habituaisparticipantes, juntaram-se mais duas poetisassouselenses, facto que mostra “a importância dapoesia no nosso concelho e também,

o talento dos souselenses”, como afirmou o

Vereador da CMS, Emílio Sabido.O Alentejo, as andorinhas, o campo e a vida

foram alguns dos temas abordados nos poemasdeclamados pelos vinte cinco poetas, oriundos devários pontos do país. António Casqueiro encerrouo encontro, emocionado, dedicando um dos seuspoemas

aos colegas e amigos, Bombeiros Voluntáriosde Sousel.

“É um privilégio tê-los aqui. Sousel recebe-vossempre de braços abertos e sei que não seesquecem desta terra porque já ouvi alguém dizerque, quando está em Sousel, sente-se em casa”,disse o Vereador Emílio Sabido, que manifestou oseu agrado ao ver tantas pessoas “empenhadasna preservação do poema e da poesia”.

Para além do diploma de participação, cadaparticipante recebeu ainda uma lembrança oferecidapela autarquia.

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Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBARELATÓRIO, BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010

Crédito AgrícolaBORBA

Sede: Av. do Povo, 48 a 52 - 7150 BORBA - Telefs.: 268894218 - 268894644 - Fax: 268894644DELEGAÇÃO: Rua Combatentes Ultramar, 30 - Telef./Fax: 268801493 RIO DE MOINHOS

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos dos Artigos 19º, 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, C.R.L., pessoacolectiva nº 500 893 080, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Borba sob o nº 500 893 080, comsede na Av. do Povo, 48 a 52, nesta cidade de Borba, convoco todos os associados desta CCAM que se encontremno pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 23 de Março de2011, pelas 13,00, na sede da Caixa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

ORDEM DE TRABALHOS1 – Apreciar, discutir e votar o Relatório, Balanço e Contas do Conselho de Administração e o Parecer do ConselhoFiscal referentes ao exercício de 2010;2 – Discussão e votação da Proposta da Conselho de Administração para Aplicação dos Resultados do exercíciode 2010;3 – Deliberar nos termos do nº 1 do Artº 13º dos Estatutos sobre os pedidos de exoneração de sócios apresentadosaté 31 de Outubro de 2010;4 – Aumento do Capital Social mínimo da CCAM para três milhões setecentos e sessenta e cinco mil e setecentose dez euros;5 – Alteração do artigo 8º, nº 1 dos Estatutos que passará a ter a seguinte redação: “O capital Social da Caixa Agrícolaé variável e limitado, no mínimo de três milhões e quinhentos mil euros”;6 – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos associados, a Assembleia reunirá,com qualquer número, uma hora depois, de acordo com o estipulado no nº 2 do Artº 25 dos Estatutos

Borba, 18 de Fevereiro de 2011O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Luís Russo Pinto

RELATÓRIO E CONTAS DE 2010

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1. Estrutura de Governo SocietárioA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, CRL adopta o modelo degovernação vulgarmente conhecido como “latino reforçado”, constituídopelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial deContas.Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitospela Assembleia Geral, para um mandato de três anos.

2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola3. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário, e um suplente.3.1. Composição da Mesa da Assembleia GeralPresidente: António Luís Russo PintoVice-Presidente: Reinaldo Rolo DuarteSecretário: Manuel Joaquim Gomes AbelhoSuplente: Albertino José Russo da Silva3.2.Competência da Assembleia GeralA Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Leie os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial:- Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo osseus Presidentes;- Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da CaixaAgrícola para o exercício seguinte;- Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;- Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;- Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXACENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior;- Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;- Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisoroficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membrosdo Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral;- Decidir da alteração dos Estatutos.

4. Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é composto por um número ímpar demembros efectivos, no mínimo de três e de um suplente.Actualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros, commandato para o triénio 2010 / 2012.

4.1. Composição do Conselho de AdministraçãoPresidente: João Manuel Pires LopesSecretário: António Joaquim Figueiredo FerreiraTesoureiro: António Joaquim AnselmoSuplente: João Cândido Simões de Deus4.2. Competências do Conselho de AdministraçãoAs competências do Conselho de Administração decorrem da Lei,competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos:- Administrar e representar a Caixa Agrícola;- Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano deactividades e de orçamento para o exercício seguinte;- Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contasrelativos ao exercício anterior;- Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez daCaixa Agrícola;- Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola.- Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;- Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos enão pagos;- Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.

4.3. Reuniões do Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração reúne, pelo menos, 2 vezes por semana,tendo realizado um total de 105 reuniões em 2010.

5. Órgãos de FiscalizaçãoA fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscale a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiaisde Contas.As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei,competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitirparecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento.5.1. Conselho FiscalO Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e dois suplente.5.1.1. Composição do Conselho FiscalPresidente: Luís Manuel Granadeiro de SousaVogal: Francisco Tomé Marçal PardalVogal: Maria Helena Faleiro GregoSuplentes: Angelina de Jesus Guéguès Ramos Mendanha Filipe Joaquim Pernas Alegrias

5.1.2. Reuniões do Conselho FiscalO Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vezes por mês, tendo realizado, em2010, um total de 15 reuniões.5.2. Revisor Oficial de ContasA CCAM designou para proceder ao exame das suas Contas a Sociedadede Revisores Oficiais de Contas, Diz, Silva & Duarte, SROC, nº 118 da ListaOficial de SROC, como efectivo e Dr. Joaquim Santos Silva, ROC nº 383,como suplente, tendo para o efeito celebrado um contrato de duraçãoanual com inicio em 17 de Novembro de 2009.

ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM’S

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

A envolvente macroeconómica continua a apresentar-se complexa para as condições de exploração das instituições financeiras.Apesar de se admitir que, no plano internacional, o ponto mais crítico daactual recessão a nível internacional tenha sido atingido entre o final de2008 e os primeiros trimestres de 2009, verificou-se em 2010 uma grandedisparidade no comportamento das principais economias. Com efeito, areanimação que se observou na parte final de 2009 e no princípio de 2010assentou em grande medida na manutenção de um crescimento robustoem economias emergentes – como a China, que deve ter crescido 10,3%em 2010, a Índia, com um crescimento neste ano de 9,7%, e o Brasil com umcrescimento de 7,5%. Como se sabe, a China tornou-se recentemente asegunda maior economia a nível mundial, em termos do valor do PIB global,embora ainda a grande distância dos EUA.Este dinamismo das economias emergentes transmitiu-se às economiasavançadas com sectores exportadores mais competitivos – v.g. a Alemanha,cujo crescimento em 2010 foi de 3,6% e Japão com 4,3%, e os próprios EUA

(com um crescimento da ordem de 2,8%, no entanto considerado escassoface ao potencial produtivo e à evolução dos anos anteriores). A maioriadas economias do continente europeu, e desde logo a Zona Euro no seuconjunto, continuaram porém a evidenciar fraco dinamismo (1,7% para oconjunto da Zona Euro, 1,6% para a França e 1% para a Itália, econtracção económica em Espanha, com o PIB a cair 0,2%).A desaceleração verificada na segunda metade do ano transacto naseconomias avançadas foi consequência do esgotamento do impulso,que se fez sentir nos últimos meses de 2009 e início de 2010, dareconstituição dos stocks – os quais na parte final de 2008 e início de2009 haviam sido massivamente reduzidos como reacção de pânico. Mas

a desaceleração ficou também a dever-se a um certo arrefecimento nos países emergentes, em alguns dos quais as respectivasautoridades adoptaram recentemente medidas para fazer face ao sobreaquecimento da economia. O progressivodesmantelamento das medidas de estímulo fiscal em muitos países, agora - como consequência da crise - a braços com déficespúblicos muito expressivos, igualmente contribuiu para o afrouxamento registado.Neste estado de coisas, e sobretudo como consequênciade o crescimento económico não estar a absorver odesemprego existente, que permanecia elevado (9,4%)*

e mostrava tendência de subida, as autoridades dos EUAdecidiram manter em vigor as políticas de estímulo àactividade económica, incluindo a política monetáriaabertamente expansionista, deixando invariantes, no nívelactual de praticamente 0%, as suas taxas directoras(fundos federais). Em paralelo prosseguiram com ascedências massivas de liquidez ao sistema bancário e àeconomia.

Na Zona Euro, no entanto, apesar de as taxas de desempregocontinuarem também persistentemente elevadas em váriospaíses, o Banco Central Europeu, mantendo embora a sua taxadirectora (taxa refi) em 1%, nível em que se encontra desde Maiode 2009, procedeu à inflexão da sua política monetária,começando a drenar, gradualmente, a liquidez injectadamassivamente no sistema no auge da crise financeira. Em virtudedeste reajustamento da política monetária na Zona Euro, astaxas euribor, que tinham descido para níveis esmagados, dequase 0% nos prazos mais curtos, encetaram uma paulatinarecuperação, que, depois de um período ainda incerto, temprosseguido nos últimos meses.

No entanto, o possível reacendimento de tensões inflacionistas nos EUA e na Europa – no caso particular da Zona Euro a taxade inflação homóloga mensal, ultrapassou , nos últimos meses já o target de 2% pelo qual o BCE norteia a sua política monetária– introduziria um factor de complicação na actual postura acomodatícia dos bancos centrais dos dois lados do Atlântico,obrigando-os a dar, desde já, também atenção à contenção da subida de preços. As declarações dos principais responsáveistêm ido, no entanto, no sentido de considerarem que a inflação ainda não é um problema. Assim, no caso particular da ZonaEuro, não é de prever qualquer subida da taxa directora do BCE para os meses mais próximos.Neste contexto económico de fraco dinamismo e de acentuada incerteza, os mercados financeiros mantiveram uma marcadavolatilidade, prevalecendo no sector obrigacionista uma atitude de aversão ao risco, com a correlativa fuga para a qualidadeque afectou, e profundamente, o próprio mercado da dívida pública. No sector accionista, por seu turno, ocorreram nos últimosmeses do ano significativos movimentos de correcção que anularam os ganhos iniciais, embora com comportamento diferenciadoentre os principais mercados (os índices dos EUA e Alemanha subiram, no resto da Europa em geral regrediram).Face à conjuntura muito deprimida a nível internacional, a economia portuguesa registou uma estagnação em 2008 e umaacentuada contracção em 2009, ano em que o PIB decaiu 2,6%, evolução esta que, ao induzir uma forte redução das receitasdo Estado e um aumento súbito da despesa pública via subsídios de desemprego – a taxa de desemprego subiu para 10,8%e mantém tendência ascendente* – provocou uma “crise fiscal”, agravada pelo afrouxamento, em 2009, do esforço desaneamento das contas públicas que vinha sendo seguido e pela situação estrutural de excessivo peso das despesas doEstado. O défice público em percentagem do PIB atingiu assim 9,3% em 2009 e projectava-se que ficasse em 8,3% em 2010, nívelsubsequentemente revisto para 7,3%, como reflexo das medidas entretanto adoptadas.No tocante à evolução dos preços na economia portuguesa, verifica-se uma tendência semelhante à que se descreveu paraa Zona Euro, explicada pelos mesmos factores - subida docusto de produtos de base energéticos, industriais ealimentares -, a que, no caso português, poderá vir aacrescer o efeito do aumento do IVA. Assim, a taxa deinflação média em 2010 situou-se em 1,4%, contra a inflaçãonegativa de -0,8% registada em 2009. Aliás, as variaçõesmensais mais recentes, também à semelhança do que ocorrena Zona Euro, mostram uma subida mais vincada do índicede preços no consumidor. (Em Dezembro foi de 2,4%).O nível do défice público, aliado ao crescimento dasensibilidade ao risco da dívida soberana dos paísesperiféricos da Zona Euro que actualmente se verifica, e queafectou fortemente os yield da dívida portuguesa, veio criara necessidade de um considerável reforço das medidascorrectivas do défice, com impacto inevitavelmente gravoso. Estas medidas vão, no imediato, e porventura por algum tempo nofuturo, restringir consideravelmente o crescimento da economia nacional, afectando o nível de actividade das empresas eavolumando o desemprego, sendo necessário compensar o efeito negativo na procura interna através de uma maior dinâmicadas exportações, que aliás têm tido ultimamente comportamento razoável, nomeadamente de produtos não tradicionais e paramercados fora da Zona Euro.

Os factores críticos para o comportamento das exportações prendem-se, naturalmente, com a melhoria da competitividade, quepor sua vez depende do crescimento da produtividade – que exige medidas estruturais – e da contenção dos custos e daremuneração dos factores produtivos internos. A competitividade também depende, porém, da evolução do euro em relação àsprincipais divisas, num quadro em que se especula sobre o ressurgimento de uma competição cambial entre os mais importantespólos económicos. Em tal eventualidade, a subida do euro paraalém da cotação de 1€ = 1,35 USD, seria susceptível de prejudicarsignificativamente a evolução das nossas exportações, e deoutros países da Zona Euro, e constituiria mais um factor deagravamento das dificuldades de ajustamento da economianacional.De referir finalmente que o défice da balança corrente e decapital, que traduz a evolução do endividamento da economiaportuguesa face ao exterior, registou em 2010, em percentagemdo PIB, uma ligeira melhoria o�– descendo de 9,4% no ano

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anterior para 8,8%, antevendo-se nova redução do défice (em % do PIB)em 2011 para 7,1%. No entanto, estes níveis de desequilíbrio mantêm-seexcessivos, e são insustentáveis num cenário de subsistência de restriçõesao financiamento externo da economia portuguesa.

MERCADO BANCÁRIO

As perspectivas para o sector bancário que decorrem deste panoramamacroeconómico são desfavoráveis no tocante à dinâmica e às condiçõesgerais do negócio, na medida em que, à evolução quantitativamentedesfavorável do crédito, se vão adicionar factores de risco, agravadospelas dificuldades da conjuntura, que tenderão a deteriorar a qualidadeda carteira e a aumentar as imparidades.

Estas tendências já se verificam, aliás, no momento presente, namedida em que o crédito a empresas se encontra em estagnação– o que traduz um volume muito limitado de crédito novo – e ocrédito vencido tem registado níveis de crescimento consideráveis.Entre 2007 e Junho de 2009 o crédito vencido de empresasaumentou 178,1%, representando mais 2.649 milhões de eurosem valor absoluto nesse período, e de meados de 2009 atéNovembro de 2010 registou-se novo incremento de 2.026

milhões. No crédito a particulares, embora de modo menos expressivo, o crédito vencido apresentou igualmente, no mesmoperíodo, grande aumento, particularmente no crédito aoconsumo (mais de 800 milhões de euros desde 2007) uma vezque no crédito à habitação o crescimento do crédito em mora ésignificativamente menos acentuado.Sobre este pano de fundo já complexo, as restrições de balançoque as instituições enfrentam, a necessidade de iniciarem aadaptação para o enquadramento normativo de Basileia III, e,sobretudo, as actuais dificuldades em se refinanciarem nosmercados financeiros internacionais – o que é uma sequela doactual grau de endividamento global do país, combinando asdívidas do sector público com as dos agentes privados, que sereflectem no balanço dos bancos – são factores que vãoigualmente pesar nas perspectivas para o negócio bancário nofuturo próximo.

Outro aspecto relevante da actual situação do mercado é apersistência, apesar da ligeira recuperação que se verificourecentemente, do baixo nível das taxas euribor, que, no tocanteà sua actividade doméstica, penalizou a margem financeira dosdiferentes bancos, e naturalmente em maior medida daquelesem cuja carteira de crédito têm peso elevado os empréstimos aprazos longos indexados a esses referenciais de mercado.Alguns bancos, no entanto, conseguiram, pelo menos em parte,compensar esta evolução com os proveitos da sua actividade

internacional, e através do aumento da margem complementar.Apesar da ligeira subida das taxas euribor nos últimos tempos, a margem financeira mantém-se sob pressão, devido àexpressiva subida do custo dos recursos, que tenderá a acentuar-se, seja em consequência da crescente competição pelosdepósitos – induzida pela necessidade em que as instituições se encontram de recomporem a estrutura do seu passivo – sejapelos spreads mais altos (em relação ao passado recente) nos financiamentos junto dos mercados financeiros internacionais,quando estes se voltarem a abrir.O fraco crescimento que se pode antever na massa global de recursos (depósitos e recursos fora do balanço) como reflexo dafraca dinâmica da economia e da própria contenção do crédito, para além de outros factores, vai ser um factor adicional deintensificação da concorrência entre as instituições financeiras na captação de recursos de clientes.Verifica-se, na verdade, um crescimento da taxa média de remuneração dos depósitos nos últimos meses claramente superiorao que se tem verificado no crédito. Assim, desde Junho até Novembro a taxa média dos depósitos até dois anos subiu 0,46pontos percentuais, quando no mesmo período a taxa média do crédito a empresas apenas subiu 0,33%, sendo a subida aindamenor nas taxas do crédito a particulares.Os bancos portugueses, como se sabe, têmcompensado as maiores dificuldades de financiamentonos mercados recorrendo ao Banco Central Europeu,obtendo assim recursos em condições até bastantefavoráveis, mas este canal não ficará indefinidamenteaberto nos termos e nos moldes actuais.É porém expectável que a subida no custo dosrecursos venha a reflectir-se no preço do crédito, uma vez que as instituições não têm margem de manobra para acomodar essasubida sem ajustamento nas taxas activas.

CRÉDITO AGRÍCOLA - EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS

O Crédito Agrícola é uma instituição bancária de base cooperativa, integrando-se num modelo com presença de grande relevonos sistemas financeiros de outros países europeus, como a Alemanha, a França, a Holanda e a Itália. A nível europeu, osbancos cooperativos dispõem de uma quota de mercado de mais de 20%, servem 170 milhões de clientes através de 4.100bancos locais com 65.000 balcões, e empregam centenas de milhares de pessoas. Alguns dos bancos cooperativos encontram-se entre as instituições líderes do continente europeu. É reconhecido que os bancos cooperativos foram os que melhorsuportaram o impacto da crise financeira, de que não foram causadores, funcionando no contexto da crise como um factor deestabilidade.Com a mesma vocação dos seus congéneres europeus, elestambém com laços históricos à agricultura, embora abertos hojeem dia a outros sectores económicos, o Crédito Agrícola temvindo a fortalecer continuamente a sua solidez económico-financeira. Tal está bem expresso no valor da sua situaçãolíquida, de mais de 1.000 milhões de euros, bem como no nível dorácio de solvabilidade e do rácio Tier 1 (relativo aos fundospróprios de base), situando-se este último actualmente em 12,2%. Este rácio é o mais elevado no conjunto dos grupos bancáriosde maior relevância no sistema financeiro nacional, e está muitoacima dos mínimos definidos pelo Banco de Portugal, e tambémdos que decorrem do novo regime normativo internacionalconhecido como Basileia III. No período 2002-2010, o CréditoAgrícola aumentou o seu rácio Tier 1 em 4 pontos percentuais, tendo conseguido umnotável reforço da sua solvabilidade.Ao mesmo tempo que mantém esta forte posição em termos de solvabilidade, oCrédito Agrícola dispõe igualmente de uma posição de liquidez ímpar, que é oresultado da prudente política, que sempre manteve, de limitar o volume do créditoque concede aos depósitos que capta, deixando ainda uma significativa margem desegurança. Esta prática dispensa o Grupo de recorrer aos mercados financeirosinternacionais para o financiamento da sua actividade creditícia.Em 2010 o Crédito Agrícola voltou a reforçar os seus capitais próprios, apesar dasdificuldades da conjuntura e do efeito exógeno da política monetária do BCE que,esmagando as taxas euribor, a que muitos contratos de crédito se encontramindexados, prejudicou bastante a margem financeira das Caixas Associadas,reduzindo em consequência o seu produto bancário e os resultados. Estes mantiveram-se, no entanto, no conjunto do Crédito Agrícola, amplamentepositivos no corrente exercício, tendo ultrapassado os 37 milhõesde euros para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas) eatingido cerca de 9 milhões de euros na actividade seguradora.A actual conjuntura tem conduzido a um aumento do crédito malparado no conjunto do sistema bancário nacional, fenómenoinevitável e que se verifica igualmente noutros países, dadas asdificuldades enfrentadas por numerosas empresas e famílias.

Todavia, o aumento do crédito vencido no Crédito Agrícola, no contexto da actual crise, está bastante aquém do que se registano sistema bancário no seu todo.Refira-se aliás que, nos últimos anos, o Crédito Agrícola reforçou de modo significativo a sua cobertura de provisões paracrédito vencido, a qual se elevou de 73,6% no final de 2002 para cerca de 129% no último exercício.O activo líquido do Crédito Agrícola situava-se, ao terminar o exercício de 2010, em cerca de 14 mil milhões de euros (13 milmilhões no SICAM), o que, representando já cerca de 8% do Produto Interno Bruto português, atesta a dimensão nacional doGrupo e a sua relevância no sistema financeiro português.Para além desta evolução no plano financeiro, o Crédito Agrícola conseguiu igualmente nos últimos anos uma evoluçãomarcante em diversos aspectos da sua actividade, com melhorias visíveis na sua base tecnológica e no plano operativo, bemcomo na modernização da sua imagem e reforço da notoriedade.

Do mesmo modo, o Crédito Agrícola tem prosseguido ocrescimento da sua rede, mesmo neste período em que oambiente de negócio se apresenta menos favorável, dispondoactualmente de 690 balcões, cobrindo a totalidade do territórionacional (com excepção da Região Autónoma da Madeira). Emalguns distritos do continente a rede do Crédito Agrícolarepresenta mais de 30% da rede bancária existente.O Grupo dispõe de um dos mais vastos parques de ATM (com1.400 unidades, 10% da rede nacional, das quais 400 emlocalidades onde não existe qualquer outro tipo de serviçobancário), para além de um sistema avançado de auto-serviço bancário (Balcão 24, actualmente com 202 máquinas), e quase15.700 TPA’s em pontos de venda. O Crédito Agrícola presta, actualmente, também o serviço de acquirer, detendo uma quotade mercado em cartões de 7%.

É ainda de referir que o Crédito Agrícola colocou à disposiçãodos seus associados e clientes um serviço de internet banking,designado por CA On-Line, que oferece uma gama alargada defuncionalidades para consultas e transacções bancárias, querpara empresas quer para particulares, que tem granjeado adesãocrescente, e igualmente instalou um canal de banca telefónica,também com grande utilização.Para além das 85 Caixas Agrícolas e da Caixa Central, que entresi formam o SICAM, o Crédito Agrícola integra um conjunto deempresas especializadas, nas áreas de seguros, de gestão deactivos e de consultadoria, com crescente importância. Merece

destaque, neste contexto, a relevância já adquirida pela actividade seguradora do Grupo, distinguindo-se as duas companhias– a CA Vida e a CA Seguros -, quer pela evolução dos seus indicadores económicos e financeiros quer pela crescente qualidadedo serviço. Tal conduziu ao reconhecimento da CA Seguros como a melhor seguradora de ramos reais em Portugal no seusegmento, distinção que obteve, em 2010, pelo terceiro ano consecutivo. Em 2006 a CA Vida fora, por sua vez, considerada amelhor seguradora do Ramo Vida e tem mantido, nos últimos anos, posição de destaque no “ranking”.As perspectivas do Grupo para o próximo ano continuamcondicionadas pela conjuntura de crise económica e financeira,admitindo-se no entanto que a recuperação paulatina a que seassiste desde há já alguns meses nas taxas euribor tenhacontinuidade e se reflicta positivamente na margem financeiradas Caixas Associadas. Em sentido contrário, está a assistir-se auma concorrência mais aguda pelos recursos, com impacto noseu custo, dada a necessidade em que os demais bancos seencontram de reajustarem a composição do passivo.A chamada margem complementar, em que se integram, entreoutros, os proveitos da venda cruzada, nomeadamente deseguros, as comissões do negócio de cartões, etc. tem vindo adar igualmente um contributo mais expressivo para o produto bancário, e tal tendência deverá manter-se em 2011.Já no que toca ao crédito mal parado, o seu valor tenderá a aumentar, como sempre sucede em situações de recessão ou defraco crescimento económico, mas como se viu atrás, o Crédito Agrícola dispõe de uma ampla cobertura de provisões, o queconstitui uma salvaguarda nesta conjuntura complexa.Admite-se que o efeito conjugado dos vários factores em presença se traduzirá em 2011 numa melhoria dos lucros consolidadosdo Crédito Agrícola comparativamente a 2010. A este respeito, são já conhecidos os resultados de Janeiro de 2011 que foram,em termos líquidos, de 10 milhões de euros no conjunto do SICAM, marcando um início muito positivo para o actual exercício,que é mais de realçar no actual contexto.

ACTIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA DE BORBA

A actividade da Caixa Agrícola durante o exercício de 2010 teve um crescimento de 0,5% em relação ao exercício anterior,apresentando os seus Activos Líquidos, em final de ano, o montante de 25.963.026 euros, valor que ficou aquém dos27.113.699 euros dos objectivos previstos no respectivo Plano de Actividades e Orçamento para o exercício de 2010.A Caixa Agrícola continua a praticar uma gestão de rigor, de forma a manter os vários indicadores a níveis superiores em relaçãoa exercícios anteriores. A evolução da actividade tem sido moderada mas sustentada. Um bom exemplo do tipo da gestãopraticada é dado pelo indicador de solidez, espelhado no Rácio de Solvabilidade, que no final do ano 2010 era de 43,77%,para um mínimo legal de 8%, exigido pelo Aviso nº 1/93 do Banco de Portugal.

O Capital Próprio registou um acréscimo relativamente a 2009, mais 72.509 euros, totalizando no final do ano 2010 o valor de5.320.622 euros. Este crescimento deve-se ao resultado do exercício de 2010.O Crédito a Clientes apresentou um crescimento em relação ao período homólogo de 1.479.024 euros, o que em termospercentuais representa um aumento de 14,1%. No entanto, o rácio de transformação (Crédito Concedido / Recursos Alheios)sofreu uma alteração significativa passando a rondar os 78,4%, como resultado da aplicação em títulos da Divida Publica e atransferência de créditos agenciados para a carteira da CCAM de Borba, contribuindo assim estas aplicações para o rácio detransformação.

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O Crédito e juros Vencidos registaram um aumento de 455.416 euros face ao ano de 2009, sendo o valor no ano de 2010 de1.036.190 euros representando 8,7% do crédito total. Embora a actual conjuntura económica mantenha um crescimento aindafraco, a manutenção do crédito vencido em termos percentuais de alguma forma manteve-se. As dificuldades para o cumprimentodo serviço da dívida são cada vez mais sentidas pelos mutuários, contudo, tem sido efectuado um esforço adicional junto dosclientes para o cumprimento dos compromissos assumidos.Com a autorização concedida pelo Banco de Portugal para a concessão de crédito de operações não previstas no artigo 27ºdo Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, e de acordo com o Aviso nº 6/99 do Banco de Portugal, que permite à CaixaAgrícola conceder crédito a associados com actividades não agrícolas e a não associados, permite-nos alargar a nossa basede clientes mas mesmo assim não se conseguiu o aumento desejado para o crédito de forma a tornar a nossa actividade maisrentável.A Caixa Agrícola de Borba continua a comercializar os produtos das empresas do grupo, como por exemplo, as apólices do ramovida obrigatórias nos contratos de crédito à habitação na CA Vida e na área dos seguros reais com a CA Seguros, principalmentenos ramos de Colheitas, Automóvel e Incêndio, este último em especial no crédito para a habitação.Paralelamente à actividade bancária, manteve-se a vertente agrícola de continuar a apoiar os seus agricultores e associados,como por exemplo, no preenchimento dos pedidos de ajudas ao rendimento e na colaboração dada pelo técnico destacadopela FENACAM na elaboração e acompanhamento dos projectos.

APLICAÇÕES

O crescimento verificado no total das aplicações durante o ano de 2010, relativamente ao exercício de 2009, foi suficiente parase atingir os valores orçamentados. Em relação ao exercício de 2010 houve um crescimento no total do Crédito Concedido,totalizando o seu valor no final do ano 11.798.030 euros. Nesta rubrica deve salientar-se o valor concedido em crédito àhabitação que totalizava no final do ano 2010 o valor de 4.626.155 euros e outros créditos o valor de 7.171.875 euros.Para minimizar os custos das explorações, foram mantidas as linhas de crédito especiais enquadráveis na circular 6/94 do IFAP,tendo esta C.C.A.M. divulgado aos seus associados estas linhas, através de contacto directo e publicidade para os poder ajudarna resolução de parte dos seus problemas.O aumento do Crédito Concedido deve-se essencialmente à cessão de créditos agenciados e consequente transferência dosmesmos para a carteira de crédito CCAM de Borba, permanecendo ainda, operações efectuadas fora do âmbito do RegimeJurídico do Crédito Agrícola Mútuo em contrato agenciado na Caixa Central no final do ano de 2010, o montante de 854.659euros.A estrutura da rubrica Aplicações continua a apresentar como a principal aplicação os Depósitos a Prazo na Caixa Central, queno final do exercício de 2010 apresenta o saldo de 12.658.659 euros.

RECURSOS PRÓPRIOS E ALHEIOS

Os Recursos Alheios apresentaram um crescimento de 0,2% em relação ao exercício de 2009, totalizando no final do ano omontante de 20.317.974 euros, não atingindo os 21.322.511 euros propostos no orçamento para 2010.

Em valores absolutos verificou-se nos Depósitos à Ordem um crescimento de 467.039 euros, o que representa em termospercentuais um aumento de 7,6% em relação ao período homólogo, totalizando no final do ano 6.649.176 euros.Relativamente aos Depósitos de Poupança e a Prazo, verificou-se um decréscimo em valores absolutos de 415.991 euros,representando em termos percentuais uma diminuição de 3,0% em relação ao ano anterior, totalizando no final do ano o valorde 13.632.086 euros.O aumento de Depósitos à Ordem e Depósitos justifica-se pelo esforço dos funcionários na captação de recursos e abertura denovas contas D.O. porem, ocorreram algumas liquidações de Depósitos a Prazo e Poupanças por força de taxas maiscompetitivas da concorrência ou mesmo de campanhas da Caixa Central.Os Recursos Alheios acabaram por ter um crescimento superior ao do exercício anterior contudo, como as taxas de juros aindanão são aliciantes para os aforradores, alguns acabam por dedicar parte significativa das suas poupanças em outro tipo deprodutos mais rentáveis.É exactamente o que acontece na Caixa Agrícola, onde os depositantes também procuram outro tipo de aplicações para as suaspoupanças, que não sejam os tradicionais depósitos a prazo. Assim, já foram investidos nos diversos tipos de Fundos deInvestimento, negociados pela Caixa Agrícola, como por exemplo, Raiz Rendimento ou Raiz Tesouraria, desde o seu início eaté o final de 2010, o valor de 122.943 euros.A principal fonte dos recursos continua a ser os depósitos, no entanto, os Recursos Próprios constituídos pelo Capital Social,Reservas e Resultados, representavam 20,0% do total dos recursos da Caixa Agrícola e atingiram o montante de 5.320.622euros no final do ano. Estes recursos ainda continuam a ter algum significado na estrutura dos recursos totais, tendo subidoligeiramente a sua percentagem, em 2010.

ÁREA ADMINISTRATIVA

A Instalação do “Balcão 24” teve por finalidade fornecer um serviço que funciona 24 horas por dia e executa quase todas asoperações que se efectuam no balcão normal, reduzindo desta forma o atendimento de clientes depositários ao balcão,havendo assim mais tempo para os funcionários procederem à venda de outros produtos a clientes.É importante também frisar que com as obras de remodelação nas instalações desta CCAM e com a colocação da nova imagemdo Crédito Agrícola na fachada do edifício, a Instituição ficou de alguma forma mais apelativa.O Conselho de Administração continua a apostar fortemente na formação profissional como sendo uma área prioritária, poisconsidera-a como fundamental para a evolução e desenvolvimento da Caixa Agrícola.Os funcionários assistiram durante o ano 2010 às várias acções de formação realizadas principalmente pela Caixa Central, coma colaboração do Instituto de Formação Bancária, pela CONFAGRI e pelas Companhias de Seguros, tendo também emconsideração o cumprimento do que está regulado pelo Código do Trabalho.Apesar do aumento verificado no movimento da Caixa Agrícola, não esquecendo a venda cruzada de produtos, quer daactividade seguradora com a celebração de protocolos com a CA Seguros e a CA Vida, cujo valor total dos prémios no final doano foi de 147.861 euros, que se tem vindo a intensificar, quer noutras actividades como a venda de outros serviços.Só foi possível dar resposta a este crescimento e a esta diversidade de produtos pelo facto de existir empenho de todos os

funcionários e também pelo melhoramento do sistema informático.Tal como em anos anteriores a Caixa Agrícola colaborou em todas as iniciativas de índole agrícola levadas a cabo no nossoConcelho, salientando a Festa do Vinho e da Vinha em que participámos em colaboração com a Câmara Municipal e restantesentidades ligadas ao sector vitivinícola.

RESULTADOS

O Resultado Líquido do exercício de 2010 foi positivo no valor de 86.518 euros, sendo inferior ao do ano anterior no montantede 176.195 euros e, sendo também inferior aos 246.781 euros orçamentados.Este decréscimo é justificado em parte por via de reforço de provisões relativas a perdas por imparidade relacionadas comdespesas de crédito vencido no valor de 33.158 euros e também pela actual conjuntura dominada pela crise financeira, quese tem vindo a agudizar nos últimos tempos pelas suas inevitáveis e profundas repercussões na actividade económica, queneste momento já se manifestam com particular intensidade.Quer a Margem Financeira como o Produto Bancário apresentam um decréscimo em relação ao exercício de 2009, influenciandoassim negativamente o resultado do exercício que foi inferior ao valor estimado no orçamentado.É de referir que, com a cessão de créditos agenciados e consequente transferência dos mesmos para a carteira da CCAM deBorba, pretendeu-se, melhorar a Margem Financeira porem, isto não aconteceu porque a transferência dos créditos ocorreramapenas no final do ano de 2010.O resultado do exercício de 2010 foi influenciado por diversos factores.Positivamente podemos indicar como os mais importantes os seguintes:- Correcção de valores associados ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas e reposições eanulações)- Provisões líquidas de reposições e anulações- Imparidade de outros activos liquida de reversões e recuperações- Impostos Correntes- Impostos DiferidosNegativamente podemos indicar como os mais importantes os seguintes:- Margem Financeira- Produto Bancário- Custos com Pessoal- Gastos Gerais Administrativos- As amortizações do exercícioA Margem Financeira apresenta um decrescimo em valores absolutos face ao ano de 2009 de 90.435 euros, representando emtermos percentuais 9,8% atingindo o valor de 829.236 euros no final de 2010.A diminuição do volume de negócios em termos médios resulta da descida das taxas de juro ocorridas no ano de 2010,originando consequentemente uma diminuição na Margem Financeira expressa na Demonstração de Resultados.Como consequência, assistiu-se a um decréscimo do Produto Bancário em valorct:es absolutos face ao ano de 2009 de 36.795euros, representando em termos percentuais 3,6% atingindo o valor 998.422 euros no final de 2010.Nos Custos com o Pessoal o aumento verificado em relação a 2009 foi de 32.829 euros, o que em termos percentuais representa9,5% atingindo o valor de 377.546 euros. Este aumento deve-se em parte aos aumentos salariais anuais e à admissão de umnovo funcionário.Os Gastos Gerais Administrativos sofreram um aumento relativamente ao exercício de 2009 em cerca de 14.647 euros, mais 5,3%atingindo os 291.694 euros em finais de 2010. Este aumento resulta essencialmente do custo de transferência dos créditosagenciado para a CCAM de Borba.As amortizações constituídas foram superiores às registadas no exercício de 2009 em cerca de 376 euros, por resultado daaquisição de imobilizado durante o exercício de 2010. As amortizações foram efectuadas com base no método das quotasconstantes e às taxas máximas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro. Todos os bens adquiridos a partirde 1997 são amortizados por duodécimos.No que concerne a provisões para o crédito vencido e crédito de cobrança duvidosa, verificou-se em relação ao ano de 2009um aumento de provisões constituídas em valores absolutos de 260.362 euros no entanto, no que se refere a provisões e riscosgerais de crédito, as referidas anulações de provisões no exercício de 2010, foram inferiores em 6.104 euros em relação aotransacto ano de 2009. As provisões foram movimentadas de acordo com os limites mínimos previstos nos Avisos nº 3/95 e 4/2002e 8/2003 do Banco de Portugal.Os gastos com Impostos sobre Lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotaçãopara impostos sobre os lucros e o lucro do exercício antes de impostos registaram um decréscimo em valores absolutos de130.223 euros face ao ano de 2009, representando em termos percentuais uma variação de 145,6%, atingindo os (40.767)euros em finais de 2010.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos quanto connosco colaboraram, Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Conservatória do Registo Civil ePredial, Repartição de Finanças, FENACAM, Caixa Central e, também, a todos os que prestaram a sua colaboração ao longodeste ano, não esquecendo os nossos associados e clientes e também os quadros técnicos que nos apoiam.Propomos à Assembleia Geral que aprovem um voto de louvor aos funcionários desta Instituição pela dedicação e empenhomanifestados durante o ano 2010.Propomos também um voto de pesar às famílias dos sócios falecidos.Por fim agradecemos que analisem os mapas anexos, que melhor elucidam a evolução que a Caixa Agrícola de Borba registou.

Borba, 04 de Março de 2011

O Técnico de ContasDr. João Marques

Conselho de AdministraçãoJoão Manuel Pires Lopes

António Joaquim Figueiredo FerreiraAntónio Joaquim Anselmo

RUBRICA

Juros e rendimentos similaresJuros e encargos similaresMargem financeira

Rendimentos de instrumentos de capitalRendimentos de serviços e comissõesEncargos com serviços e comissõesResultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultadosResultados de activos financeiros disponíveis para vendaResultados de reavaliação cambialResultados de alienação de outros activosOutros resultados de exploraçãoProduto bancário

Custos com pessoalGastos gerais administrativosAmortizações do exercícioProvisões líquidas de reposições e anulações

Notas 31-12-2010 31-12-2009

3738

3940414243444546

4748

17 e 1830

984.690(155.454)

829.236

1.252184.544(35.267)

(413)

19.070

998.422

(377.546)(291.694)(22.278)

(455)

1.184.269(264.597)

919.671

1144.421(28.626)

(166)

(84)

1.035.217

(344.717)(277.047)(21.902)(6.559)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõesImparidade de outros activos líquida de reversões e recuperaçõesResultado antes de imposto

Impostos correntes diferidos

Resultado líquido do exercício

3030

2020

(273.496)

12.798

45.751

(17.631)58.398

86.518

13.134

(45.957)

352.169

(78.950)(10.506)

262.713

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBA, C.R.L.DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

Page 7: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 7

OUTROS PRODUTOS E SERVIÇOS PRESTADOS PELA C.C.A.M.

CRÉDITO AGÊNCIADO:

ProdutoFinanciamento HabitaçãoCrédito PessoalCartões de CréditoLeasing MobiliárioDescontos Comerciais s/PaísOutros Financiamentos

Total

Importância110.626645.83314.67433.526

050.000

854.659

FUNDOS DE INVESTIMENTO:

ProdutoFundo Raiz TesourariaFundo Raiz RendimentoFundo Agro ValorizaçãoFundo Raiz Valor AcomuladoFundo Património Crescente

Total

Importância20.53939.455

5.60238.57018.777

122.943

SEGUROS (Ramos Vida):

ProdutoProtecção FamíliaCA Vida PlenaProtecção Crédito HabitaçãoProtecção Crédito PessoalProtecção Empresa VivaPoupança InvestimentoCA Poupança ActivaProtecção Poupança EducaçãoPoupança ReformaFundo Pensões

Total

Valor dos Prémios338

024.719

6.7320

36034.105

040.307

0106.561

SEGUROS (Ramos Reais):

ProdutoAcidentes de TrabalhoAcidentes PessoaisAutomóvelMáquinas AgrícolasHabitaçãoComércio e ServiçosRiscos IndustriaisResponsabilidade CivilOutrosCCARD

Total

Valor dos Prémios5.0675.2676.695

439.0051.743

4791.8913.0498.061

41.300

PASSIVO E CAPITAL Notas 31-12-2010 31-12-2009

Recursos de bancos centraisPassivos financeiros detidos para negociaçãoOutros passivos financeiros ao justo valor através de resultadosRecursos de outras instituições de créditoRecursos de clientes e outros empréstimosResponsabilidades representadas por títulosPassivos financeiros associados a activos transferidosDerivados de coberturaPassivos não correntes detidos para vendaProvisõesPassivos por impostos correntesPassivos por impostos diferidosInstrumentos representativos de capitalOutros passivos subordinadosOutros passivos

Total do Passivo

CapitalPrémios de emissãoOutros instrumentos de capitalReservas de reavaliaçãoOutras reservas e resultados transitadosLucro do exercícioDividendos antecipados

Total do CapitalTotal do Passivo e do Capital

31-12-2010 31-12-2009 Provisões,

Activo imparidade e Activo Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centraisDisponibilidades em outras instituições de créditoActivos financeiros detidos para negociaçãoOutros activos financeiros ao justo valor através de resultadosActivos financeiros disponíveis para vendaAplicações em instituições de créditoCrédito a clientesInvestimentos detidos até à maturidadeActivos com acordo de recompraDerivados de coberturaActivos não correntes detidos para vendaPropriedades de investimentoOutros activos tangíveisActivos intangíveisInvestimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntosActivos por impostos correntesActivos por impostos diferidosOutros activos

Total do Activo

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBA, C.R.L.BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

27.484.967 (1.521.941) 25.963.026 25.844.103

222324252627281429302020313233

353536363636

2.367

20.279.303

98.124

4.441

211.75720.595.991

3.613.425

47.4011.324.574

262.713

5.248.11325.844.103

5678910111213141516171819202021

200.383171.506

50.28712.658.65911.938.385

719.6675.298

1.245.41924.244

250.250220.869

(1.107.095)

(376.372)(5.298)

(18)

(33.159)

200.383171.506

50.28712.658.65910.831.291

343.295

1.245.40124.244

250.250187.711

141.884352.347

2.367

50.39213.585.9079.606.565

356.2790

1.245.40158.616

191.771252.574

20.317.974

98.579

4.521

221.33020.642.403

3.765.710

46.1361.422.258

86.518

5.320.62225.963.026

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DE 2010

A Conselho de Administração da C.C.A.M. de Borba, nos termos do Art.º33.º e Art.º34.º dos Estatutos, propõe que o saldo da conta deResultados Transitados no montante de 76.529,13 (setenta e seis mil quinhentos e vinte e nove euros e treze cêntimos), e cujo saldo inclui oResultado Líquido do Exercício de 2010, no valor de 86.518,09 euros, o valor da realização da Reserva de Reavaliação de 1.265,04 euros e osResultados Provenientes de Diferenças Negativas Resultantes de Alterações nas Politicas Contabilísticas (IAS 19) no valor de 11.254,00 euros,seja distribuído pelas seguintes reservas:

Reserva Legal .................................................................................................................. 20.000,000 Reserva para Educação e Formação Cooperativa .......................................................... 774,67Reserva para Mutualismo ............................................................................................... 500,00Reserva Especial ............................................................................................................ 55.254,46

Propõe também o Conselho de Administração que da Reserva Especial, agora integrada em 55.256,30 euros, seja retirada a quantia de55.250,00 euros para reforço do Capital Social elevando-o para o valor de 3.820.960,00 euros, em relação a 31 de Dezembro de 2010, ficandoesta Reserva com um saldo de 6,30 euros.

Após a distribuição agora proposta pelo Conselho de Administração, a Situação Liquida da C.C.A.M. de Borba, definir-se-à por:

Capital Social 3.820.960,00 Reserva Legal 1.420.000,00 Reserva para Educação e Formação Cooperativa 17.520,00 Reserva para Mutualismo 16.000,00 Reserva de Reavaliação 46.135,78 Reserva Especial 6,30

5.320.622,08

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, 04 de Março de 2011A Direcção

João Manuel Pires LopesAntónio Joaquim Figueiredo Ferreira

António Joaquim Anselmo

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBA, C.R.L., as quaiscompreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010, (que evidencia um total de balanço de 25.963.026 Euros e um total de capital própriode 5.320.622 Euros, incluindo um resultado líquido de 86.518 Euros), as Demonstrações dos Resultados por natureza, a Demonstração deFluxos de Caixa, a Demonstração do Rendimento Integral e a Demonstração de alterações de Capitais Próprios e do exercício findo naqueladata e os correspondentes Anexos. Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administação a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira eapropriada a posição financeira da Caixa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos emconformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário e a manutenção de um sistema decontrolo interno apropriado.

3. Os princípios acima referidos são as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), que se traduzem na aplicação às demonstrações financeirasindividuais da entidade das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal como adoptadas pela União Europeia, com excepçãode algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, nos termos do aviso nº1/2005, de 21 de Fevereiro, nº4/2005, de 28 de Fevereiro, e nº9/2005, de 24 de Junho.

4. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

5. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos RevisoresOficias de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobrese as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliaçãodas estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação.- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- a apreciação sobre é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

6. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

7. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

8. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectosmaterialmente relevantes, a posição financeira de CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBA, C.R.L., em 31 de Dezembro de 2010,o resultado das suas operações, o rendimento integral, os fluxos de caixa gerados, e as alterações registadas no capital próprio da entidadeno exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

Lisboa, 24 de Fevereiro de 2011

José Joaquim Afonso DizEm representação de:DIZ, SILVA & DUARTE, SROC

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em obediência ao disposto nos Estatutos, vimos apresentar o Parecer sobre o Relatório e Contas, apresentado pelo Conselho de Administraçãoreferentes ao Exercício de 2010, com certificação legal das contas, pela SROC.

Durante o exercício, acompanhámos a actividade da Caixa Agrícola através de informações contabilísticas e de reuniões periódicas que nosderam uma percepção adequada da evolução económica e financeira da mesma, cujos indicadores são de molde a aceitar a acção,desenvolvida pelo Conselho de Administração durante o ano findo.

Assim, somos de parecer:

1 - Que seja aprovado o Relatório e Contas do Conselho de Administração, bem como a proposta de aplicação de resultados do exercício.

2 - Que seja igualmente aprovado um voto de louvor ao Conselho de Administração extensivo a todos os funcionários desta Instituição peladedicação e empenho manifestado no exercício das suas funções.

Borba, 07 de Março de 2011

O CONSELHO FISCAL

Luís Manuel Granadeiro de SousaFrancisco Tomé Marçal Pardal

Maria Helena Faleiro Grego

Page 8: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 20118

Alentejo vai ter seisnovos centros de

saúdeO Alentejo vai ter seis novos centros de saúde,

num investimento total de mais de 13 milhões deeuros. Cinco desses centros de saúde já estão emconstrução: Redondo, Barrancos, Portel, Arraiolose Vila Viçosa. A construção do novo centro desaúde de Montemor-o-Novo deverá iniciar-sebrevemente.

As obras são da responsabilidade daAdministração Regional de Saúde do Alentejo(ARS Alentejo) e co-financiadas pelo FEDER noâmbito do QREN/INALENTEJO – RegulamentoEspecifico da Saúde. Para além destas novasunidades, estão ainda em curso, obras deadaptação, remodelação e construção em diversasextensões de saúde.

As novas valências de saúde de Barrancos eRedondo deverão entrar em funcionamento até aofinal do corrente ano e representam um investimento

total de aproximadamente 3 milhões de euros.Quanto aos Centros de Saúde de Portel, Arraiolose Vila Viçosa, que representam um investimento decerca de 6 milhões de euros, prevê-se que aconstrução possa estar concluída ainda este ano de2011, mas a entrada em funcionamento só deveráocorrer durante o primeiro trimestre do próximoano.

O novo Centro de Saúde de Redondo cujoprazo de execução e conclusão da obra estáprevisto para de Julho próximo, representa uminvestimento total de mais de dois milhões de Euros,já o de Arraiolos, que deverá estar pronto emOutubro do corrente ano tem um investimento totalde cerca de um milhão e setecentos mil Euros. AARS Alentejo contempla um conjunto alargado deinfra-estruturas e equipamentos, com cinco hospitaise de 48 centros de saúde.

Arrancou no dia 06 de Abril o projecto Gerações+ no concelho de Borba. Esta iniciativa pretendepromover, com acompanhamento técnico, umaactividade física mais regular e sobretudo a ocupaçãoe convívio em torno de um programa planeadopara o efeito. Trata-se de uma parceria entre oMunicípio de Borba e a Associação deDesenvolvimento Montes Claros, enquantoentidade executora do programa CLDS ZM –Contratos Locais de Desenvolvimento Social daZona dos Mármores.

O Gerações + tem como principais objectivospromover o bem-estar individual, de grupo e dacomunidade, fornecer dicas para uma vida repleta

Gerações+ acrescenta qualidade de vida aosborbenses

de sentido, dignidade e felicidade, potenciar edesenvolver capacidades, habilidades e destrezas,motivar as pessoas para que continuem activas,participativas, solidárias, críticas e úteis no meiosocial, aumentar a força muscular, melhorar oequilíbrio e apurar a coordenação motora, ajudandoassim a manter a independência funcional eaumentar a auto-estima e o bem-estar individual.

O programa Gerações + decorre entre o iníciode Abril e o final de Julho, com actividades sempreprevistas para as Quartas-feiras. A primeira acçãoconsiste numa visita ao Museu da Luz, na Aldeia daLuz. Para os quatro meses em que decorre oGerações + estão previstas as mais diversas

actividades, como utilização dos equipamentosgeriátricos instalados no Jardim Municipal, comacompanhamento técnico, actividades de leitura,informática, culinária e artes plásticas, prática demini-golfe, passeios pedestres pela Encosta daSerra d’Ossa (Rio de Moinhos) e à descoberta dasErvas (Orada) e caminhada à Santa Bárbara paralimpeza do Parque. O programa culmina, no dia 20de Julho, com um piquenique no Bosque e arealização de Jogos Tradicionais.

A organização do projecto Gerações +aconselha todos os participantes a usar roupa ecalçado cómodo e prático nos Passeios Pedestres,bem como nas outras actividades de carácter

desportivo, e que levem consigo um lanche.Esta iniciativa conta com o apoio do

Agrupamento de Centros de Saúde - UCSPB(Unidade de Cuidados de Saúde PersonalizadosBorba), do ISS - Instituto de Segurança Social, I. P.,da Segurança Social, do POPH e do FSE - UniãoEuropeia enquanto instrumentos do QREN.

O programa completo encontra-se disponívelem www.cm-borba.pt e as inscrições podem serefectuadas por fax, e-mail ou presencialmente, noGabinete de Cultura e Desporto do Município deBorba.

Construção do novo Centro de Saúde de Vila Viçosa.

Page 9: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 9

Agrupamento de Escolas deBorba termina 2º período em

festaPara assinalar a interrupção das aulas, antes das habituais férias da Páscoa, alunose professores dançaram e transformaram o pavilhão desportivo de Borba numespaço de muita animação e alegria. Centenas de pessoas, entre pais e familiaresdos alunos, assistiram à iniciativa.

A Adega de Borba acaba de lançar a nova colheita do vinhoAdega de Borba Reserva, conhecido por “Rótulo de Cortiça”. Acolheita de 2008 deveu-se aos níveis de excelência da qualidade dasuvas desse ano dando origem a este verdadeiro ex-libris da Adegade Borba.

De cor rubi definida com nuance vermelha e um aroma fino eelegante sugerindo frutos pretos, compota e chocolate branco estevinho apresenta um sabor macio, com ligeira adstringência, equilibrado,algum frutado fresco, taninos suaves mas estruturados e com elegânciano final de prova.

O “Rótulo de Cortiça 2008” é produzido com uvas de castasTrincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet e é assinadopelo enólogo Óscar Gato.

O “Rótulo de Cortiça 2008” é um DOC Alentejo que resulta de umestágio de 12 meses em barricas de 3º e 4º ano, de carvalho francês,e em tonéis de madeira exótica com envelhecimento posterior de 6meses em garrafa na cave, apresentando um teor alcoólico de 13,5%.

Cada uma das 150.000 garrafas produzidas “Rótulo de Cortiça2008” tem o preço recomendado de 8€, vocacionado para acompanharpratos elaborados de carne, como caça e borrego, e doces. Este vinhopode ser consumido de preferência de imediato, mas também poderáficar a estagiar pelo menos 10 anos.

De referir que o vinho “Rótulo de Cortiça” é uma marca com maisde 45 anos que se impôs como uma das referências no Alentejo,produzido apenas em anos excepcionais cuja primeira colheita datade 1964, e tem o maior volume de vendas no seu segmento.

Adega de Borbaapresenta a novacolheita do "Rótulo

de Cortiça"

O Pólo de Alandroal da Escola Popular/UniversidadeSénior Túlio Espanca iniciou mais uma das actividadesprogramadas para 2011. Depois das visitas de estudo àUniversidade de Évora e das aulas de teatro, arrancaramhoje as aulas de informática para a população do concelho.

As aulas iniciaram-se com uma primeira turma, quereúne todas as terças e quintas-feiras, na Biblioteca Municipalde Alandroal, a partir das 10:00 horas. No entanto, asinscrições continuam abertas e todos aqueles que desejemparticipar devem manifestar o seu interesse na Biblioteca ouno Sector de Acção Social da Autarquia alandroalense.

As aulas funcionam em grupos de oito alunos, divididospelo seu nível de conhecimento, e são ministradas por umtécnico da Câmara municipal de Alandroal, com formação na

área da informática. Dando corpo à lógica da Escola PopularTúlio Espanca, e devido ao facto de existirem pessoas semdisponibilidade durante o dia, a Câmara Municipal vaitambém abrir turmas em horário pós laboral, consoante aprocura.

Numa segunda fase, que se deverá iniciar muito embreve, as aulas de informática vão ser alargadas a algumaslocalidades do concelho, para que toda a população possausufruir do conhecimento proporcionado pelo Pólo deAlandroal da Escola Popular Túlio Espanca. Também embreve vão ser iniciadas as aulas de Inglês. Se tem interesseem aprender esta língua não hesite e venha participar nestaactividade.

Aulas de informática naUniversidade Sénior de

Alandroal

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Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 201110

Estremoz recebe nova associaçãocultural Ensemble Contemporâneus

Criada em 2003, a “EnsembleContemporâneus” é uma Associação para apromoção da Arte Contemporânea que temdesenvolvido e estimulado a prática musical juntode autarquias, grupos de teatro, escolas,associações e outros agentes culturais.

É esta associação que, a partir de agora, semuda para Estremoz, onde passará a ter a sede,escritório, local de ensaios, concertos e estreias dealguns programas de cada temporada de música.

Foi assinado um acordo com a Sociedade de

Artistas Estremocenses, segundo o qual no edifíciodos “Artistas” passará a ser a sede, a biblioteca earquivo musical da “Contemporâneos”,contribuindo desta forma para o aumento da ofertade programação musical ao longo do ano.

Já foi realizado o primeiro ensaio para amontagem do programa de concerto “CompositoresPortugueses”, sob a direcção do maestro PauloVideira, a ser apresentado pela Associação emEstremoz, Beja, Portalegre e outras cidades daregião.

Centenas de pessoas assistiram àreconstituição da Batalha dos AtoleirosCentenas de pessoas assistiram à recriação

histórica da Batalha dos Atoleiros, em Fronteira.Esta iniciativa integrou ainda a Feira Medieval

de Fronteira, que se realizou durante os dias 2 a3 de Abril, tendo a vila alentejana recebido 5000visitantes naquele que foi o fim-de-semana maismedieval do ano.

Muitos foram os curiosos e turistas que afluírama Fronteira, para reviverem a recriação históricada Batalha dos Atoleiros, que, em 1384, opôsPortugal a Castela. A iniciativa contou ainda com aparticipação de 350 figurantes, para assinalar os627 anos da vitória de Portugal sobre Castela.

Pelo terceiro ano consecutivo, a CâmaraMunicipal de Fronteira organizou, com sucesso,esta Feira Medieval que fez a vila mergulhar notempo e transformar-se num verdadeiro palco de

história, onde não faltaram bobos, trampolineiros esaltimbancos, mercadores e mesteirais, mendigose aleijados, larápios e romeiras.

A Batalha dos Atoleiros foi, sem dúvida, omomento alto deste regresso à Idade Média. OPresidente da Câmara, Pedro Lancha, explica osucesso, relembrando que este “é um evento únicoem Portugal. Há vários eventos, como feirasmedievais, recriações históricas baseadas emhipotéticos eventos, mas esta batalha ocorreu narealidade aqui em Fronteira”.

Esta recriação da Batalha dos Atoleirosdemonstra como a batalha foi um acontecimento deextrema importância na chamada crise de 1383 a1385, tendo consagrado e definido, de uma vez portodas, a identidade de Portugal, como país, comopovo e como nação.

Monte Selvagem apoia programa deconservação do Congo

Como membro da Associação Ibéricade Zoos e Aquários (AIZA), o ParqueAnimal de Montemor-o-Novo, MonteSelvagem, participa este ano na campanhasolidária promovida pela ONGD Cooperaque apoia programa de ConservaçãoComunitário no Congo.

Trata-se de um programa promoveprojectos ambientais de protecção dabiodiversidade no habitat natural, projectosde educação da população local e projectosde saúde comunitária.

A campanha consiste na venda de “Congolinas”,bonecas feitas à mão pelo Centro “Kwetu Heri”, comsede em Bukavu, onde são atendidas criançascarentes e/ou deficiência. Estas bonecasrepresentam mulheres nativas carregando seusbebés, em braços ou nas costas, enquantotrabalham duro na rotina doméstica e do campo. Aoadquirir no Monte Selvagem, por 12 euros umaboneca “Congolina” grande ou por oito umapequena, estará também a apoiar este programa.

Desde que abriu, em Maio de 2004, o Monte

Selvagem já recebeu mais de 400 mil visitantes, amaioria crianças em grupos escolares e famílias.Sedeado em Montemor-o-Novo, freguesia doLavre, o parque é um dos destinos turísticos maisprocurados na região, detendo uma média anualde 75 mil visitas, durante os nove meses em queestá aberto ao ano.

Fruto do sonho de uma família, o MonteSelvagem é uma realidade viva e um exemplomáximo de Lazer e Cultura ecológica, sempre comrespeito pela Natureza e pela preservação dasespécies.

As escolhas literárias de António Serrano,Capoulas Santos e Bravo Nico na Feira

do Livro de Reguengos de MonsarazO Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento

Rural e das Pescas, António Serrano, oeurodeputado do Partido Socialista Luís CapoulasSantos e o deputado socialista eleito por Évora,Bravo Nico, visitaram no dia 3 de Abril, a 15ª Feirado Livro de Reguengos de Monsaraz. Durante avisita, António Serrano adquiriu o livro “A GrandeTransição – Pluralidade e Diversidade no MundoRural”, de António Covas e Maria das MercêsCovas, enquanto Bravo Nico levou para casa apublicação “Ditos e Apodos Colectivos – Estudo deAntropologia Social no Distrito de Évora”, de Davidde Morais.

Capoulas Santos escolheu as obras “DaToponímia de Évora – Século XV – Volume II”, de

Afonso de Carvalho, “Vida de Sebastião – Rei dePortugal”, de António Cândido Franco e “O Saquede Évora no Contexto da Guerra Peninsular –Memória, história e património”, de Fernando Martinse Francisco Vaz. O eurodeputado adquiriu também“As Elites de Évora ao Tempo da DominaçãoFilipina – Estratégias de controlo do poder local(1580-1640) “, de Rute Pardal, “Escravos eSenhores na Lisboa Quinhentista”, de JorgeFonseca, e “A Tia Júlia e o Escrevedor”, de MárioVargas Llosa.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipalde Reguengos de Monsaraz, ofereceu a AntónioSerrano, Capoulas Santos e Bravo Nico aspublicações “Monsaraz - Reconstruir a Memória”,

Page 11: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011

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11

de Ana Paula Amendoeira, “As Pinturas Murais daCapela de São João Baptista em Monsaraz” e“Corpo de Salvação Publica - 75 anos dosBombeiros Voluntários de Reguengos deMonsaraz”, estes dois últimos livros editados peloMunicípio de Reguengos de Monsaraz.

António Serrano, Capoulas Santos e BravoNico seguiram depois para a CARMIM –Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz,onde participaram no almoço comemorativo do 40ºaniversário desta instituição. Nesta cerimónia foitambém inaugurado o novo pavilhão deengarrafamento.

A Feira do Livro de Reguengos de Monsarazdecorreu na Praça da Liberdade entre os dias 25de Março e 3 de Abril com a presença de 30editoras. As vendas aumentaram 32 por centocomparativamente com o ano passado, com maisde 2.200 livros adquiridos e que correspondem acerca de um terço das publicações expostas na

Feira do Livro. Espectáculos musicais e de dança,teatro, sarau literário, contadores de histórias, poesiae actividades para os alunos das escolas foramalgumas das actividades que animaram o evento.

José Calixto considera que a Feira do Livro foi“um êxito pois ultrapassámos o número de editorase de publicações expostas em relação ao anoanterior, mas mais importante foi termos aumentadosignificativamente o número de livros vendidos, oque demonstra não só que vieram mais pessoas àfeira mas também que o gosto pela leitura é cada vezmaior”. O autarca participou igualmente no almoçocomemorativo da CARMIM, onde referiu “a nossacooperativa é aquela que, em termos nacionais,possui maior volume de projectos de investimentoaprovados e este é o resultado da competência dagestão, do trabalho empenhado e dedicação decerca de um milhar de agricultores reguenguensesque produzem dos melhores vinhos do mundo”.

Évora recebeu “Electric Tour”Évora acolheu, no dia 11 de Abril, a chegada

do “Electric Tour”, projecto pioneiro a nível europeupromovido pela Peugeot Portugal e pela MOBI.E,entidade coordenadora da Rede de MobilidadeEléctrica, que vai percorrer um total de 25 cidadesdo território nacional até dia 28 de Maio.

A apresentação do primeiro roadshow deautomóveis eléctricos em Portugal decorreu napresença do Secretário de Estado da Energia e daInovação, prof. Carlos Zorrinho, do vice-presidenteda Câmara Municipal de Évora, Engº. ManuelMelgão e do administrador da Peugeot Portugal,Pablo Puey.

A redução de emissões, associada à utilizaçãode alternativas sustentáveis de mobilidade, fazparte do estilo de vida de um futuro muito próximo.“Em 2020, 10% dos carros em Portugal terão de

ser eléctricos. Somos líderes das energiasrenováveis e na mobilidade eléctrica e esta apostapermite entrar com energia limpa no quotidianodas pessoas”, referiu Carlos Zorrinho.

Segundo o vice-presidente da CâmaraMunicipal de Évora, Engº. Manuel Melgão, aautarquia está receptiva a apoiar este projectoinovador. “Os municípios têm umaresponsabilidade a cumprir em matéria de energiae a autarquia marca posição a este nível, poisestamos conscientes de que o veículo eléctricoexiste para melhorar a qualidade de vida doscidadãos”, refere.

O “Electric Tour” pretende abrir os caminhosda mobilidade eléctrica a todos os cidadãos eempresas, de norte a sul do País, que aceitem odesafio de experimentar as vantagens do automóvel

eléctrico e de uma rede inteligente, ao serviço daspessoas e da sustentabilidade das cidades.

Este inovador roadshow vai percorrer os 25municípios que integram a fase piloto da rede paraa mobilidade eléctrica, permanecendo dois dias emcada local, com automóveis Peugeot iOn paraensaio, de forma a criar uma experimentação realdo automóvel eléctrico e das potencialidades darede de carregamento.

Cada cidade terá um percurso definido para otest drive e a experimentação do sistema decarregamento. As inscrições realizam-se no localdo evento, onde os cidadãos podem contar comuma equipa de profissionais apta a prestar todas asinformações necessárias.

A rede MOBI.E é a única a nível mundial quepermite, através de um único cartão, carregar ocarro eléctrico, escolher o ponto de abastecimentoque mais lhe convém, monitorizar o carregamentoatravés do PC, telemóvel ou PDA e ainda pagar o

seu consumo eléctrico, o parqueamento ou outrosserviços associados à mobilidade eléctrica.

O roadshow “Electric Tour” estará a cargo doiOn, o primeiro automóvel zero emissões da Peugeot,que é simultaneamente porta estandarte da novageração de carros 100% eléctricos, representandouma forte aposta da marca num conceito demobilidade com futuro.

Veículo urbano de eleição, o iOn permite vivera cidade de forma diferente e durável, sem ruídos,emissões, com custos de utilização muito baixos einserindo se facilmente no trânsito, graças àsacelerações rápidas e eficazes.

Além do iOn, a Peugeot fará uma demonstraçãomais alargada do conceito de mobilidade eléctricaapresentando neste roadshow duas bicicletaseléctricas, que estarão igualmente disponíveis paraensaio. Estas “duas rodas” são o modelo E CityMixte Nexus 7 e recorrem a uma bateria de iões delítio para uma autonomia até 90 km.

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Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 201112

Redondense e Sp. Viana do Alentejona final da Taça Distrito de Évora

EscouralenseSporting de Viana

PortelOriolenses

BencatelenseRedondense

Canaviais

Monte TrigoGiesteiraPerolivenseCalipolenseBorbenseLusitano de ÉvoraSantiago Maior

RedondenseLusitano de ÉvoraMonte TrigoCalipolenseEscouralenseSporting de VianaOriolensesPortelPerolivenseBorbenseCanaviaisBencatelenseSantiago MaiorGiesteira

2323232323232323232323222221

18171312109108977650

35816636264411

2121078109121012121620

685848352928513817322421188

1312124121232930413636464392

575647373633333029272522161

Equipa J V E D GM GS P23ª Jornada - 03/Abril/2011

0422112

0001011

GiesteiraPerolivenseCalipolense

BorbenseLusitano de Évora

Santiago MaiorCanaviais

Monte TrigoSporting de VianaPortelOriolensesBencatelenseRedondenseEscouralense

24ª Jornada - 17/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE SÉNIORES - DIVISÃO DE HONRA

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

LavreLuso Morense

AldeenseArcoenseArraiolense

OuteiroFazendas do Cortiço

São Manços

Vera CruzAlcaçovenseCabrelaSantana do CampoCF EstremozCorvalBrotenseValenças

CF EstremozLavreArcoenseValençasArraiolenseSão MançosLuso MorenseCorvalFazendas do CortiçoSantana do CampoCabrelaOuteiroAldeenseAlcaçovenseRosárioBrotenseVera Cruz

2525252526262525262526262526252526

2017141413111010888887881

35643684776557442

2357109711111012131212131323

7446585041434738393537343429313121

18232432333533393848314844323746127

635648464239383431313029292828285

Equipa J V E D GM GS P27ª Jornada - 09/Abril/2011

41260221

01112131

Vera CruzAlcaçovense

CabrelaSantana do Campo

CF EstremozCorval

BrotenseValenças

RosárioLavreLuso MorenseAldeenseArcoenseArraiolenseOuteiroFazendas do Cortiço

28ª Jornada - 17/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE SÉNIORES - 1ª DIVISÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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14

15

16

17

ArraiolenseCanaviais

Estrela Vendas NovasTerena

Redondense

SL ÉvoraUnião de MontemorBorbenseJuventude de ÉvoraCalipolense

U. MontemorEstrela Vendas NovasLusitano ÉvoraBorbenseCanaviaisJuventude ÉvoraCalipolenseSL ÉvoraArraiolenseRedondenseTerena

1616151515151516151616

13131287644310

21223443160

1215557911916

7150775131432119151410

611919182630335543152

41403826242216151090

Equipa J V E D GM GS P17ª Jornada - 09/Abril/2011

30310

210103

SL ÉvoraUnião de Montemor

BorbenseJuventude de Évora

Calipolense

Lusitano de ÉvoraArraiolenseCanaviaisEstrela Vendas NovasTerena

18ª Jornada - 16/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE JUVENIS

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

As equipas do Redondense e do Sporting de Viana do Alentejo vão disputar a final da Taça Distrito deÉvora, ao vencerem os jogos das meias-finais. A equipa de Redondo recebeu o Oriolenses e ganhoupela margem mínima, com o golo apontado por Manuel do Carmo, dando sequência à excelente temporadaque tem vindo a fazer no campeonato, onde continua líder após o empate no jogo decisivo diante do Lusitanode Évora. Já o Sporting de Viana do Alentejo venceu o Calipolense por 2-1, com um “bis” de André Garciae o golo da equipa de Vila Viçosa a ser marcado por Farrola.A final irá disputar-se no dia 07 de Maio, no Estádio Sanches Miranda, equipamento desportivo doJuventude de Évora.

Equipas estremocenses venceramNos jogos da 27ª jornada da 1ª Divisão Distrital de Évora,CF Estremoz e SC Arcoense venceram, com destaque paraa goleada da equipa dos Arcos sobre o Santana do Campo.A equipa comandada por José Carlos Mourão deslocou-sea Arraiolos e venceu por 2-0, com golos de Soares e Pica,mantendo a longa caminhada a solo na liderança docampeonato. O Arcoense jogou em casa, e “esmagou” oSantana do Campo com seis golos, apontados por Pipoka(2), Luís Miguel (2), Siimão e Garcia, e um tento de honra dosvisitantes. A equipa dirigida por Nélson Generoso ascendeu, assim, à terceira posição, beneficiando doempate do Valenças em São Manços. A outra equipa da Zona dos Mármores, o Rosário, descansou nestajornada, caindo na tabela classificativa, já que Brotense, Alcaçovense e Outeiro pontuaram.Este fim-de-semana haverá derby na cidade de Estremoz, e o Rosário desloca-se ao terreno do “lanternavermelha”.

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Camadas jovens

BorbenseJuventude de Évora B

BencatelenseAtlético de Reguengos

Luso MorenseCF Estremoz

Lusitano de Évora BBairro Santo AntónioForos de Vale FigueiraUnião de Montemor BSL ÉvoraAlcaçovense

BorbenseBencatelenseAtlético ReguengosForos de Vale FigueiraLuso MorenseJuventude de Évora BLusitano de Évora BEstremoz BSL ÉvoraEstremoz ABairro Santo AntónioAlcaçovenseUnião Montemor B

8676786787778

8654443332100

0001002101100

0021341354578

6234312125232324181712187

241815131212111097400

Equipa J V E D GM GS P8ª Jornada - 09/Abril/2011

73

465

21

333

CF Estremoz BLusitano de Évora

Bairro Santo AntónioForos de Vale Figueira

União de Montemor BSL Évora

BorbenseJuventude de Évora BBencatelenseAtlético ReguengosLuso MorenseCF Estremoz

9ª Jornada - 16/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE BENJAMINS - FASE FINAL

1

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3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

Descansa: CF Estremoz B

Descansa: Alcaçovense

10112211262614183028264647

SL ÉvoraLusitano de Évora

RedondenseJuventude de Évora

CalipolenseBairro Santo António

AfeiteiraMontoito

Juventude de ÉvoraMonte TrigoLuso MorenseCorvalUnião de Montemor BArraiolenseTerenaGDC Rio de Moinhos

ArraiolenseJuventude de ÉvoraLusitano de Évora BGDC Rio de MoinhosCalipolenseAfeiteiraCorvalRedondenseUnião de Montemor BSL ÉvoraTerenaLuso MorenseJuventude de Évora BBairro Santo AntónioMonte TrigoMontoito

8888886687878888

8846544333221110

0000110000102100

0012232354555678

58366030362627282419261413121414

6989161918223231423734495550

24242118161312999765430

Equipa J V E D GM GS P8ª Jornada - 09/Abril/2011

212

36120

50

81847

SL ÉvoraMonte Trigo

Luso MorenseCorval

União de Montemor BArraiolense

TerenaJuventude de Évora

Lusitano de Évora BRedondenseJuventude de Évora BCalipolenseBairro Santo AntónioAfeiteiraMontoitoGDC Rio de Moinhos

9ª Jornada - 16/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE INFANTIS - FASE FINAL

1

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9

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16

Borbense muito mais forte!A equipa “azul e branca” de Borba deu mais umpasso importante rumo à conquista da FaseFinal de Benjamins. O SC Borbense recebeu,no passado sábado, a (até então) melhordefesa da prova, e deu uma brilhante resposta.Até sábado, a equipa de Évora ainda não tinhaperdido, e era a defesa menos batida, pelo quea vitória da equipa da casa acaba por ter um“sabor” muito mais especial. Este encontro,começou equilibrado, com Rafael a colocar aequipa em vantagem, vantagem que acabariapor ser quebrada com o empate por intermédiode Lucas, o melhor jogador da equipa de Évora. Já no segundo período, o mais produtivo, Rafael colocariaa equipa de Borba de novo em vantagem, para no minuto seguinte, Patinho repor a igualdade. Gonçalo,João Generoso e Rui Sá colocaram ponto final nas pretensões da equipa eborense.O terceiro período não trouxe qualquer alteração, mantendo-se o marcador com a vantagem caseira de5-2. No quarto, e último período, André Bento e o insaciável Rafael, aumentaram a vantagem para a equipada casa que, com esta vitória, se mantém intocável no topo da classificação somando por vitórias os jogosrealizados. Sábado, a equipa de Borba volta a entrar em campo numa curta, mas não menos difícil,deslocação a Estremoz.

Nélson Barros, Miguel Alegre, Duarte Ferreira, LuisCaldeira, Daniel Ferreira, João Lobo, João

Generoso, Rafael Silva, Gonçalo Ferreira, AndréBento, Rui de Sá, Nuno Rijo

Treinador: Libério Passinhas

Borbense 7Diogo Brazão, Manuel Rasga, Henrique Júlio, NunoFigo, Gonçalo Pinto, Ricardo, Diogo Rebocho,Patinho, Lucas, Zé Miguel, Alex, GuilhermeHenriqueTreinador:

Lusitano Évora2Campo Municipal de Borba - Árbitro: Fernando Oliveira

Dinis Zabumba

Foto: www.forcaazulborbense.blogspot.com

Page 13: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 13

Juventude ÉvoraGDC Nora

Barbus FutsalSIM Morense

AJ Estremoz

C. Benfica Vendas NovasCabeçãoAlcáçovasAlmansorÉvora Futsal

Sporting VianaAlmansorJuventude ÉvoraAJ EstremozSIM MorenseÉvora FutsalBarbus FutsalC. Benfica Vendas NovasAlcáçovasGDC NoraCabeção

1818191818181817181717

181310109976533

01311011110

0467891010121314

18388818878737161765538

4446619278759310210295104

544033312827221916109

Equipa J V E D GM GS P20ª Jornada - 09/Abril/2011

410416

44254

C. Benfica Vendas NovasCabeção

AlcáçovasAlmansor

Évora Futsal

GDC NoraBarbus FutsalSIM MorenseAJ EstremozSporting Viana

21ª Jornada - 30/Abril/2011

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CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTSAL

1

2

3

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5

6

7

8

9

10

11

Borbenses participaram no Dragon DreamO sonho e a marca FC Porto atraíram 130 jovens da zona sul do País ao Estádio Sanches de Miranda,em Évora, na tarde do passado domingo 3 de Abril. Os candidatos a estrelas, atletas nascidos entre1998 e 2001 e especialmente dispostos a mostrarem o que valem, participaram no Dragon Dream aolongo de toda a tarde de domingo. Oriundos do SC Borbense, Nelson Barros e João Generoso,estiveram presentes.

Maria Liliu brilhou no MegaSprinter eMegaSalto

No passado fim-de-semana a cidade de Vendas Novas recebeu as finais nacionais MegaSprinter 2011,uma competição organizada pelo Gabinete Coordenador do Desporto Escolar do Ministério daEducação em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo.De realce para o Agrupamento de Escolas de Borba, e os resultados obtidos pela aluna Maria Liliu,do 7.º ano de escolaridade. Aquela aluna, atleta do escalão Infantis B - Feminino, sagrou-se CampeãNacional de MegaSprint, tendo percorrido os 40 m em apenas 5,92 s. A mesma atleta, obteve a brilhantemarca de 4,74 m no salto em comprimento, o que lhe valeu o 2.º lugar nacional no MegaSalto.

Torneios de MalhaNo dia 3 de Abril, disputou-se em Vila Viçosa (Casa do Benfica) a 12.ª Provado Troféu de Malha Inter-Associações da Zona dos Mármores, que contoucom a participação de 16 equipas dos concelhos de Estremoz, Borba, VilaViçosa, Arraiolos e Elvas, tendo-se apurado a seguinte classificação:1. ª Equipa – Adérito Marino / João do Pomar da Casa da Cultura da Orada;2.ª – João Catarino / João Gato da Casa da Cultura da Orada e 3.ª – JoaquimVestias / Luís Borralho de A. D. C. de S. Domingos de Ana Loura – Estremoz.A prova foi organizada pelo Centro de Cultura e Desporto da Freguesia Matrizde Borba.A 13.ª prova disputa-se no próximo Domingo dia 17 de Abril em Vila Viçosa (Grupo Desportivo Bairrense),no Largo dos Capuchos, a partir das 10 horas.

Borbense não passa em Vendas NovasComeçamos este comentário pelo fim, pois acabou por ser triste o que se passou em Vendas Novas nofinal da tarde do passado sábado, com vários atletas da equipa da casa a quererem agredir um atleta doSC Borbense quando este abandonava o balneário. Foi evidente a falta de humildade destes jovens deVenda Novas, que ao longo do jogo reincidiram em provocações várias e perante a passividade dosdirigentes locais.Quanto ao jogo, vitória justa da equipa da casa que foi sempre superior à equipa “azul e branca”, numatarde em que equipa de Borba nunca conseguiu impor o seu futebol e foi claramente superada pela equipade Vendas Novas, uma semana depois de ter alcançado uma robusta vitória sobre o Terrena.

Fábio, Nuno (Ricardo Curto 77'), Ricardo, Oliveira,Ruben, Alcácer, Rui de Sá, Miguens (Eduardo

71'), Farolas (Diogo 40'), Marco, Bruno (Micael 41')

Treinador: Custódio Rodrigues

E. Vendas Novas 3João Ferrão, Miguel (Duarte 40'), Brazão (Ganito66'), Makoy, Luís Cachapa (Gabriel 63'), Felipe,Cachapela, Rui, Costa, Mauro (Vitor 22'), Pernas

Treinador:

Borbense0Campo Municipal de Borba - Árbitro: Luís Aires - Assistentes: Joaquim Marques e Paulo Moura

Luís Lobinho

Características e dimensõesA bola:

- é esférica- é feita de couro ou de outro material equivalente- tem uma circunferência de 70 cm no máximo e de 68 cm no mínimo- pesa no máximo 450 g e no mínimo 410 g no começo do jogo- tem uma pressão a 0,6 e 1,1 atmosferas (600 - 1100g/cm2) ao níveldo mar

Substituição da bola defeituosaSe a bola rebenta ou se deforma no decurso do jogo:

-o jogo será interrompido;- o jogo recomeça, com uma nova bola, por um lançamento de bola ao solo no local em que seencontrava a primeira bola no momento em que se deteriorou, a não ser que o jogo tivesse sidointerrompido dentro da área de baliza, sendo neste caso o lançamento de bola ao solo feito sobrea linha da área de baliza paralela à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bolaoriginal se encontrava quando o jogo foi interrompido;Se a bola rebenta ou se deforma quando não está em jogo antes da execução dum pontapé desaída, pontapé de baliza, pontapé de canto, pontapé-livre, pontapé de grande penalidade ou dumlançamento da linha lateral:- o jogo recomeça em conformidade

A bola não pode ser substituída durante o jogo sem a autorização do árbitro.Bolas suplementaresPodem ser colocadas bolas suplementares em redor do terreno para serem utilizadas no decorrer dojogo, desde que satisfaçam as exigências estipuladas na Lei 2 e que a sua utilização seja controladapelo árbitro.Outras bolas no terreno de jogoSe no decorrer do jogo uma segunda bola entrar no terreno de jogo, o árbitro só deve interrompera partida no caso da segunda bola interferir no jogo.Se o jogo for interrompido, deverá ser recomeçado com um lançamento de bola ao solo no local ondea bola de jogo se encontrava no momento da interrupção, salvo se foi interrompido dentro da área debaliza, caso em que o árbitro lançará a bola sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza,no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.Se uma segunda bola entra no terreno de jogo durante a partida sem interferir no jogo, o árbitro mandaráretirá-la o mais rapidamente possível.

QUESTÃO 5: Quem deve fornecer as bolas para o jogo?

R - R – É ao clube visitado que compete fornecer as bolas necessárias para o jogo, mas permite-seque o clube visitante apresente no inicio do jogo uma bola para ser utilizada numa das partes do jogo.

Para remeter alguma questão ou situação que gostava de ver esclarecida, basta enviar um emailpara [email protected].

CURIOSIDADE: Lei 2 - A bola

Barbus Futsal vence Torneio da Páscoa emMontemor

A equipa feminina do Barbus Futsal foi no sábado aMontemor-o-Novo participar no II Torneio da Páscoaorganizado pelo Almansor Futsal Clube, e conseguiuser o grande campeão de um Torneio de grandequalidade que tinha para além da equipa borbensee da equipa do Almansor que jogava em casa, oMiratejo, equipa que joga no distrital de Setúbal, e aCasa do Benfica de Évora, que foi a vice-campeã docampeonato distrital.No primeiro jogo do Torneio a equipa do BarbusFutsal defrontou a Casa do Benfica de Évora edepois de ter estado a perder, conseguiu umagrande recuperação com 2 golos de Laura e depois 2 golos de Júlia que fecharam o marcador em 4-3e o respectivo apuramento para a final.No segundo jogo a equipa da casa defrontava as setubalenses, e num jogo muito equilibrado e emotivoaté final, foram as da casa a ser mais fortes e a conseguirem vencer também por 4-3.Na grande final, a equipa do Barbus começou mais forte e adiantou-se por intermédio de Parreira, masdepois permitiu a reacção da equipa montemorense que empatou em cima do intervalo. Na segunda parteo Barbus pressionou mais e conseguiu fazer o segundo golo por intermédio de Beia, defendendo depoismuito bem a vantagem até ao apito final do árbitro. Depois do campeonato ter terminado em Março, coma equipa do Barbus Futsal a alcançar um magnifico 3º lugar na sua época de estreia, as miúdas continuama treinar e vão participando em vários Torneios. Este fim-de-semana foi em Montemor-o-Novo e nopróximo dia 1 de Maio irão participar num Torneio em Campo Maior.

A pouco menos de uma semana do fecho das inscrições, o Ervideira Rali TT contava já com cerca detrês dezenas de inscritos. Organizada pela Sociedade Artística Reguenguense, a segunda jornada doCampeonato Nacional de Todo-o-Terreno tem como principal patrocinador a empresa que dá o nomeà prova, a Adega Ervideira, e realiza-se este fim-de-semana.Dado o hábito tipicamente português de se “deixar tudo para a última hora”, a organização prevê queactual lista de inscritos cresça com a adesão de mais equipas, pilotos e montadas. Por muitos consideradacomo uma das melhores e mais carismáticas provas do TT nacional, o Ervideira Rali TT prepara-se paraser, novamente, um sucesso, num evento animado com a presença de alguns dos melhores pilotosnacionais da actualidade. Nesta altura contabilizam-se as presenças nas pistas desenhadas da zona deReguengos dos pilotos Carlos Sousa e Miguel Barbosa, ambos em Mitsubishi Racing Lancer, naturalmentedois dos principais favoritos à vitória. Outro nome sempre a ter em conta nesta luta será o piloto Rui Sousa,mentor da equipa Prolama, que inscreve quatro carros, estando ele próprio ao volante da Isuzu D-Max.Vencedor-surpresa da última edição do Ervideira Rali TT, Lino Carapeta estará, também, presente embusca de um novo resultado de relevo.

Inscrições no Ervideira Rali TT atingem astrês dezenas

Page 14: Terras Brancas nº 443

Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 201114

[Saúde]Alergias...Alergias...Alergias...Alergias...Alergias...

[Aconteceu em Borba há 100 anos]

Abril (2011):

4-Consta, que alguns rapazes da vizinha vila deEstremoz vão inscrever-se, no clube de futebol deBorba, que se encontra em fase de organização.Entretanto, a Direcção já solicitou à CMB a remoçãodo entulho, que se encontra depositado no campode jogos.5- O Director do semanário borbense O Regionaldeslocou-se a Lisboa para tratar de assuntospolíticos mas, ao que parece, chegou de mãosvazias…8-O Centro Democrático Cândido dos Reis tem asua inauguração marcada para o próximo dia 1 deMaio, tendo-se já deslocado a Lisboa os dirigentesrepublicanos Alexandre Guerra e Luís Matias, a fimde procederem à aquisição do respectivo mobiliário.Os Srs. Governador Civil do Distrito de Évora eEstêvão Fernandes vão ser convidados parainaugurarem a referida sede política.10- O mui Revº. Padre João Narciso Bacalhau,Pároco de S. Sebastião da Giesteira, esteve emÉvora.12-O Banco Eborense vende a herdade daBarroseira, situada, na freguesia de Santiago Riode Moinhos, pertencente ao Sr. GuilhermeReynolds.15-Cresce a discórdia entre os republicanos locais,porque um grupo honrado e sincero de jovenslocais inviabilizou a nomeação do Director de ORegional e para o cargo de oficial do Registo Civilde Borba.20- Projecta-se a deslocação da equipa de futebolde Borba a Badajoz em Maio próximo.25- Parece, que um grupo de cavalheirosborbenses vai abrir um Centro Político no Rossiode Baixo.28- O Diário do Governo publicou a nova divisãodo Círculo Eleitoral de Évora para efeito da eleiçãoda Assembleia Constituinte, ficando com sede nacapital de distrito e em Estremoz. O concelho deBorba, conjuntamente com os de Mourão,Reguengos, Redondo, Alandroal, Vila Viçosa eEstremoz fica com sede, nesta última vila.

E… Há 50 Anos (1961):

4-Alfredo Coelho Serrano, Intendente da Pecuáriade Évora faz saber que é considerado infeccionadode Peste Suína Atípica vírus L (peste suína africana)o concelho de Borba e suspeito de infeccionado damesma doença o concelho de Vila Viçosa, pelo quefica proibida a entrada e saída de suínos e de ovinosnos concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa,sem autorização expressa da Intendência daPecuária de Évora.9-Teve ligar a importante Feira da Pascoela, quese esperava ser muito concorrida, porque a C.M.B.reduziu para metade as taxas de ocupação deterrados e de entrada de gados. Tal não aconteceu,porque o certame foi muito prejudicado pelaproibição de circulação de gado suíno dentro daárea do concelho de Borba, devido ao focoinfeccioso da peste suína africana. Por este mesmomotivo, as barracas da feira e a pista de automóveisinstalada, no largo da feira, fizeram pouco negócio.- O SCB deslocou-se a Campo Maior, onde perdeucom o Sporting Clube Campomaiorense por 7-0.Ocorreram vários erros de arbitragem, a validaçãode dois golos ilegais e a expulsão de Conceição,no primeiro tempo, influenciaram negativamente odesempenho dos borbenses.11-Na sede da Casa do Povo de Redondo, realizou-

se a primeira reunião de dirigentes das Casas doPovo dos concelhos de Borba, Estremoz e Redondo,num total de doze organismos. Presidiu aostrabalhos o Sr. Dr. Baptista da Silva, Vice-Presidenteda Junta Central das Casas do Povo e estiveramainda presentes o Delegado e o Subdelegado doInstituto Nacional do Trabalho e Previdência e oassistente da Junta Central. Usaram da palavratodos os dirigentes para exporem os problemas demaior interesse, nomeadamente a necessidade dese instalarem postos clínicos devidamenteapetrechados nas localidades mais afastadas dassedes de organismo, de se intensificarem os acordoscom os Serviços Médicos da Federação das Caixasde Previdência, bem como a construção de casaspara trabalhadores rurais, assistênciamedicamentosa e actividades recreativas e culturais.12- O Sr. António Inácio Mouquinho,correspondente em Borba do Brados do Alentejo,esteve em Estremoz.14- Foi acometido de congestão o comerciante Sr.José Lopes Pereira, casado, de 63 anos de idade,natural de Carvoeiro, concelho de Mação.16-Foi pobre de técnica o encontro de futebolocorrido, no Campo de Jogos de Borba, entre asequipas do SCB e do Sport Lisboa e Évora,favorável por 6-0 aos locais. O resultado poderiater sido mais numeroso para os borbenses, casotivessem aproveitado com mais perícia o forteventont: que se fez sentir em seu favor na segundaparte.18- Faleceu o Sr. José Lopes Pereira, que foicomerciante, em Borba, durante muitos anos, sendosócio da firma João Lopes Pereira & Sobrinhos,Sucessores, Lda. Deixa viúva a Srª. D. AntóniaVicência Dias Pereira.20- Brevemente, vai ser inaugurada uma estantecom livros do saudoso poeta borbense HumbertoSilveira Fernandes, na Biblioteca Florbela Espancade Vila Viçosa, que foi fundada pelo Sr. José NunesCorreia. Numa troca de impressões havida entreo instituidor e o Sr. António Inácio Mouquinho foisugerida a criação de uma Biblioteca Pública, emBorba, para a qual a sua congénere calipolensedaria todo o seu auxílio, em termos de organização.23- O SCB deslocou-se a Portalegre para disputara última partida do Campeonato Regional de zonada III Divisão com o Desportivo, tendo perdido por10-0. O grupo desportivo local ficou posicionado no5º lugar da tabela, em igualdade de pontos com oterceiro classificado.25- Os Srs. Manuel Joaquim Canhão, Raul AugustoCavaca, José Manuel Consolado Bacalhau eSebastião José Carona Ricardo, membros daComissão Organizadora do Café-Restaurante, aconstruir em Borba, agradecem publicamente aoSr. Governador Civil do Distrito e seu Secretário Sr.Dr. António Cartaxo, ao Prof. Doutor José FranciscoRamos e Costa, ao Engº. Rogério Augusto Cavacae muito especialmente ao Sr. Dr. HumbertoFernandes, pela influência exercida de se levantaro embargo à edificação do referido empreendimento,na obrigação da reformulação do seu projecto. Esteacaba de ser confiado ao Sr. Serafim MaurícioSapatinha, cuja conhecida competênciademonstrada em inúmeros trabalhos locais por siexecutados, constituirá garantia de integração donovo edifício, dentro da recomendada adaptaçãoà envolvência do ambiente regional.26- Em reunião alargada, que aconteceu nosPaços do Concelho de Borba, foi preparado oprograma da chegada ao concelho das Relíquiasdo Santo Condestável Frei Nuno de Santa Maria,

que andam em peregrinação pelo país. A dataprevista é o próximo dia 27 de Maio.-Mário Silva, Engº. Chefe da 2ª. Repartição daDirecção-Geral dos Combustíveis faz saber, que aSociedade Nacional de Petróleos (SONAP)pretende obter licença para uma instalação dearmazenagem para revenda de gasolina e degasóleo com a capacidade aproximada de 10.000litros, sita em Borba, na Av. Dr. Oliveira Salazar,Estrada Nacional nº. 4, freguesia da Matriz, concelhode Borba, com os inconvenientes de mau cheiro,perigo de incêndio, explosão, derrames eemanações nocivas e, em conformidade com a lei,

convida todas as entidades singulares e colectivasa apresentar, por escrito, reclamações no prazo devinte dias, a partir desta data.27-Partiu para Lisboa, onde permaneceu umasemana, a Srª. D. Matilde Costa, proprietária dosalão de cabeleireira, em Borba. Na capital, assistiuà demonstração de penteados organizada pela“Wella”, no Hotel Ritz, sob a rubrica “Sinfonia de core penteado” e frequentou o curso organizado poraquela firma.

João Azaruja

A manifestação de alguns sintomas, numdeterminado período do ano, caracteriza aschamadas alergias sazonais. Este termo é, muitasvezes, usado como sinónimo de alergia a pólenes,também denominada polinose, ou, maisvulgarmente, febre dos fenos. Quanto aosalergénios como os ácaros do pó, são responsáveispor alergias perenes, ou seja, que ocorrem durantetodo o ano.

Apesar de haver pólenes no ar atmosféricodurante todo o ano, é na Primavera que asconcentrações são mais elevadas.

O Boletim Polínico efectua a divulgação semanalsobre os níveis de pólenes existentes no aratmosférico. Esta é uma informação disponibilizadapela Sociedade Portuguesa de Alergologia eImunologia Clínica (SPAIC), obtida através daleitura de vários postos que fazem uma recolhacontínua dos pólenes, em várias regiões do País.

Para esta semana, com a melhoria dascondições meteorológicas, prevêem-seconcentrações elevadas de pólen no ar em todo o

Continente, sendo os níveis muito elevados no Suldo País, e concentrações moderadas a elevadasnos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

O alerta vai particularmente para o pólen dealfavaca (em especial na região da Estremadura)e para os pólenes de árvores: carvalhos, plátano,pinheiros e cedros. O pólen de gramíneas aumentatambém a sua expressão, com tendência parasubida dos níveis nas próximas semanas. Tambéma oliveira inicia o seu período principal de polinização,podendo surgir alguns grãos deste pólen emespecial no Sul do País.

No Alentejo, esperam-se níveis muito elevadosde pólen atmosférico, com predomínio dos pólenesde azinheira, plátano, cipreste, erva azeda, alfavacae gramíneas, sendo esperadas concentraçõeselevadas para os pólenes de azinheira e plátano,concentrações moderadas para o pólen de ervaazeda, concentrações baixas a moderadas paraos pólenes de cipreste e baixas concentraçõespara os pólenes de gramíneas e alfavaca.

Calendário PolínicoRegião Alentejo

SPAIC (Sociedade Portuguesa de Alergologia e imunologia Clínica)

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Ano XVII I Nº. 443 I 14 de Abril de 2011 15

Ocorrências nos concelhos de Estremoz, Borba, Arraiolos;Mora e Vimieiro. No Período de 28 de Março a 10 de Abril de

2011.

Guarda Nacional Republicana

Acidentes de Trânsito – Neste período ocorreram: 5 em Arraiolos;2 em Mora; 1 em Estremoz; 1 em Pavia, 2 em Borba. Dos quaisresultaram danos materiais nos veículos e dois feridos ligeiros.Furtos – Furto de 2.000 litros de gasóleo e diversos artigos, emEstremoz, no valor de 4000 euros. Furto de correspondência e danoem caixa de correio em Estremoz, no valor de 10 euros. Furto interiorde veículo de cheques e documentos em Estremoz, no valor de 250euros; Furto de 400 metros de cabo eléctrico de um pivot de rega, emMora, no valor de 2.200 euros. Furto em farmácia de um computadore dinheiro em Vimeiro, no valor de 2.348 euros. Furto interior deveículo e diversos artigos, em Arraiolos, no valor de 620 euros. Furtointerior de veículo de documentos e diversos artigos, em Arraiolos,valor não indicado. Furto interior de anexo de Monte de doze bateriasem Pavia, valor de 4.650 euros.Outras Denúncias – Posto de Borba – 1 Crime de violênciadoméstica, 1 Crime de ameaças. Posto de Mora, 1 Crime de injúrias,1 Crime de ofensas à integridade física simples. Posto de Pavia – 1Crimes de injúrias. Posto de Arraiolos – 1 Crime de ofensas àintegridade física simples. Posto de Borba, 1 Crime de ofensas àintegridade física simples.Detenções (em flagrante delito e por mandado judicial)Posto de Arraiolos deteve cidadão Português, maior de idade, porcondução de veículo automóvel em estado de embriaguês acusandouma TAS de 1,67 g/l álcool no sangue.Posto de Arraiolos deteve cidadão português, maior de idade, porcondução de veículo a motor sem habilitação legal.Posto de Arraiolos deteve cidadão português, maior de idade emcumprimento de mandado judicial, o mesmo foi presente Tribunalcompetente para realização de diligências de inquérito.Posto de Vimieiro deteve cidadão português, maior de idade emcumprimento de mandado judicial, o mesmo foi presente Tribunalcompetente para realização de diligências de inquérito.Posto e Estremoz deteve em flagrante delito três indivíduos do sexomasculino, maiores de idade, nacionalidade portuguesa, por furto emsucateira de motores eléctricos.Posto de Estremoz deteve indivíduo sexo masculino maior de idade,por condução de veículo automóvel em estado de embriaguês acusandouma TAS de 1,42 g/l álcool no sangue.Outros – Posto de Arraiolos identificou e constituiu arguidos elaborandorespectivos autos de notícia contra sete indivíduos sexo masculino,maiores de idade, por suspeita de furto de cobre.Posto do Vimieiro elaborou auto de notícia para tribunal contra cidadãoportuguês, maior de idade, por conduzir veículo automóvel em estadode embriaguês após exames toxicológicos ao sangue no IML acusouuma TAS de 1.90 g/l álcool no sangue. Posto de Mora registou uma tentativa de furto em caixa ATM pelo quelevantou auto de notícia para Tribunal contra um indivíduo do sexomasculino, maior de idade cidadão de nacionalidade espanhola.Posto de Mora registou levantou auto de notícia para Tribunal contraum indivíduo do sexo masculino, maior de idade cidadão denacionalidade portuguesa por posse ilegal de arma de caça.

[Ocorrências]

[TIRAGEM] 3000 Exemplares [REGISTO DE IMPRENSA] n.º 117749[DEPOSITO LEGAL] n.º 290807/09

[PUBLICIDADE] Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677 I E-mail: [email protected]

[PROPRIETÁRIO E EDITOR]MediaBorba - Sociedade de Comunicação Social, Unipessoal, Lda.Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I NIPC: 505 680 386[ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO]Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677[DIRECTOR] David Guégués [COORDENADOR DE REDACÇÃO] João Oliveira [RESPONSÁVELDE MARKETING E PUBLICIDADE] Luís Capitão [REDACÇÃO] Benjamim Espiguinha, JoãoOliveira, Joaquim Trincheiras, Luís Capitão e André Canoa [COLABORADORES] João Azaruja,Manuel Esteves, Tomé Leitão, Joaquim Coimbra, Carlos Bacalhau, Centro de Saúde Borba

Membro da

[IMPRESSÃO] Coraze - Centro de Impressão I Zona Industrial de Oliveira deAzeméis, 587 I 3720 Oliveira de Azeméis

Democracia sem almaDemocracia sem almaDemocracia sem almaDemocracia sem almaDemocracia sem almaNo próximo dia 25 de Abril de 2011, a chamada Revolução de

Abril faz 37 anos; trinta e sete anos depois que balanço? Na minhamodéstia opinião o balanço é fracamente negativo. Claro que parecefácil a afirmação sobretudo se tivermos presente a situação actual dopaís que entrou no labirinto de onde não vai ser nada fácil encontrara saída.

Para chegarmos aqui a este labirinto, governantes e governados,cometeram erros cujas verdadeiras repercussões se fazem agorasentir e, claro com ampliação dramática da situação económicainternacional, a crise portuguesa assume um contexto critico, sobretudoquando se assiste a uma guerra de desenfreada pelo poder,protagonizada sobretudo pelo partido Socialista e Social Democratacom consequências imprevisíveis para o futuro de Portugal.Curiosamente os partidos que comandaram o poder pós 25 de Abril.São eles as personagens centrais do drama que se abateu sobretudonos pobres e na classe média.

Se tal não fosse já uma tragédia politica, ela ainda se reforça maiscom um Presidente da Republica vingativo e oportunista que seesqueceu que foi eleito para ser presidente de Portugal e não de umaelite partidária. O silêncio pode ser de oiro, mas aqui o silêncio revelouuma cumplicidade que me parece evidente: empurrou o país paraumas eleições perfeitamente inúteis que não vão resolver nenhumverdadeiro problema deste país. Os milhões que vão ser lançados àrua poderiam servir por exemplo, para melhorar a vida de centenasde milhares de pensionistas que vivem com pouco mais de trezentoseuros!!!

Dos tubarões do PS e PSD, que dominam a sociedade de cimapara baixo e de baixo para cima, passando pelos comunistas e«bloquistas» no seu constante boda abaixo, que opções têm este Povonum acto eleitoral?

A retórica politica que diariamente nos entra pela casa dentro,deixa-nos quase loucos porque eles falam da crise mas não sabem,nem nunca saberão o que é verdadeiramente uma crise.!! A crise deque eles falam num léxico que escapa à maioria dos portugueses,assenta sobretudo nos grandes interesses económicos aondeobviamente eles também têm os seus interesses pessoais.

Atente-se nas empresas públicas e facilmente se conclui peloclientelismo político (um dos maiores cancros da nossa democracia),as pessoas não são escolhidas para os cargos pela sua competência,mas sim pela sua cor politica e pior ainda, ganhando rios de dinheirospagos pelos nossos impostos.

Depois neste reinado do luxo e exibicionismo, impera aincompetência e a irresponsabilidade; deixar que umas dezenasroubem desalmadamente, para depois ser o Povo a pagar aincompetência e a irresponsabilidade (veja-se o BPN) que moral temestes políticos em pedir sacrifícios a quem vive dos rendimentos do seutrabalho? Se a democracia é o sistema do Povo e para o Povo, porquese governa tanto contra ele? Porque se deixam impunes os grandesinteresses económicos e se esmaga os oprimidos? Eles enchem aboca de Povo mas ligam tão pouco ao Povo que urge varrer uma

classe que está cada vez mais rica, contrastante a uma classe mediacrucificada no altar das dívidas!!! O salário dos pobres é o único meiohonesto de sobrevivência, não nos obriguem a ir para rua roubar oque infelizmente parece começar a acontecer.!!!! De rostos fechadose sérios, afirmam que são medidas corajosas tento em vista a defesado país...Cortar nos salários sobretudo dos que apenas tem esserecurso, não me parece ser uma medida seria sobretudo quando oestado esbanja ao seu pelo prazer o dinheiro dos contribuintes:porque se muda de frota de automóveis? Porque se muda demobiliário? Porque se tão tantas mordomias à classe dirigente? Porquese teima em continuar fabricando fundações que apenas servem paraenterrar recursos e dinheiro dos contribuintes? Porque se teima emobras megalómanas que hipotecam o futuro dos nossos filhos? Porquese teima em fazer da política uma garantia vitalícia?

Meus pais nasceram pobres e trabalharam uma vida inteira edesgraçadamente morreram pobres...Hoje os políticos podem ternascido pobres, mas por capricho da democracia, vivem em mordomiasservindo-se do país e não o país deles! Tanto se condena Salazar,mas aqueles que o condenam deveriam pelo menos uma vez seguiro seu exemplo: servir o país e não servir-se do país.

É de uma irresponsabilidade descomunal levar o país para umaseleições que na minha modéstia opinião, não resolve coisaabsolutamente nenhuma e aonde se vão gastar recursos que tantafalta nos fazem. Esta é a prova mais que provada que estes políticosnão pensam minimamente nos interesses do país, mas sim nos seuspróprios interesses. Ganham eles, perde o país em prestigio, emcredibilidade e sobretudo perde a alma, vergado ao domínio estrangeiroaonde reina apenas e só, capital pelo capital, sendo o drama daspessoas mera performance.

Joaquim Henrique Coimbra Rodrigo

[Opinião]

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Agenda

Estremoz - Teatro Bernardim RibeiroO amor é o melhor remédio (M/12)14 de Abril – 21.30hRealizador: Edward ZwickCom: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria

Elvas - Auditório São MateusCisne Negro (M/12)14 e 15 de Abril – 21.30hRealizador: Darren AronofskyCom: Natalie Portman, Vincent Cassel, Mila Kunis, Ksenia Solo, TobyHemingway, Winona Ryder

Vila Viçosa - Cine-Teatro Florbela EspancaO Dilema (M/12)15 de Abril – 21.30hRealizador: Ron HowardCom: Vince Vaughn, Kevin James, Jennifer Connely, Winona Ryder

Redondo – "Tributo de Ary a Zeca"Coliseu de Redondo – 24 de AbrilTributo de Ary a Zeca é um espectáculo dehomenagem aos grandes autores ecompositores de Abril. Em particular, pelotributo que junta o grande poeta da liberdadeao grande mestre da música portuguesa.Com Miguel Braga (piano), Ná Ná SousaDias (saxofones), Zé Carvalho (voz), LeandroYeam (bateria) e Zé Lima (contrabaixo ebaixo eléctrico).

Estremoz – “Música da Semana Santa - recital de órgão e cravo”Igreja de São Francisco – 16 de Abril

Estremoz – “Estremoz Bike”17 de AbrilCom organização da Câmara Municipal de Estremoz, Regimento de Cavalaria nº 3, Sobe e DesceTeam e Rota d'Ossa, este novo evento nasce da junção da Maratona de BTT e diversas actividadesfísicas desportivas para toda a família, tendo em comum as bicicletas

Vila Viçosa – “Água - Cultura e património”18 de AbrilNo quadro desta colaboração, Vila Viçosa vai ser palco, no dia 18 de Abril de 2011, de um conjuntode actividades que assumirão as seguintes vertentes propulsoras: visitas guiadas; actividadesdirigidas aos alunos dos estabelecimentos de educação e ensino do município de Vila Viçosa; umprograma na Rádio Campanário, subordinado ao tema “Encontros com o Património Calipolense”,que contará com a presença de reputados especialistas. O objectivo é o de sensibilizar o público paraa diversidade do património pétreo e hídrico e para a importância da sua salvaguarda, assim comolançar o tema “A Água e a Pedra”, numa relação multidisciplinar e integradora entre a vila e estesrecursos patrimoniais.

Borba – “Europa anda pelo Alentejo na BrincadeiraMóvel”Largo da Fonte das Bicas – 21 de Abril, das 10 às 19 horasJogos europeus (futebol), trivial europeu, culinária europeia, leitura (autores europeus), fotografia(olhar ao local em volta), e informática (pesquisa europeia).

CINEMA

MÚSICA

DIVERSOS

Neste período de celebrações da Semana Santa, a Igreja de São Francisco recebe um recital demúsica alusiva a esta época, interpretado pelo estremocense Rafael Reis, no órgão barroco, e pelaitaliana Patrizia Giliberti, no cravo.

EXPOSIÇÕES

Estremoz – “Testemunhos d'Água”Posto de Turismo - de 16 de Abril a 15 de MaioIntegrada nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de Abril), a que oICOMOS decidiu atribuir como tema a relação “Água: Cultura e Património”, terá lugar no próximodia 16 de Abril, no Posto de Turismo/ Casa de Estremoz, a inauguração da Exposição “Testemunhosd’ Água”.