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TERMOS DE COOPERAÇÃO: ORGANIZAÇÃO E ALINHAMENTO COM OS PROGRAMAS DA OPAS/OMS Representação no Brasil

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TERMOS DE COOPERAÇÃO:ORGANIZAÇÃO E ALINHAMENTO COM

OS PROGRAMAS DA OPAS/OMS

Representação no Brasil

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Termos de Cooperação da OPAS/OMS no Brasil

Parceiros da Cooperação Técnica

Prioridades da Estratégia de Cooperação da OPAS/OM

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Termos de Cooperação da OPAS/OMS no BrasilParceiros da Cooperação Técnica

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2014-2019

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PASVALORES,

VISÃO E MISSÃO

DA OPAS

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A presente publicação foi elaborada visando facilitar a compreensão dos víncu-los entre os Termos de Cooperação (TC) e os programas de trabalho da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e identificar siner-gias programáticas a fim de obter os melhores resultados em saúde.

A proposta deste documento é, portanto, apresentar, em níveis concêntricos:

1. Os valores, visão e missão da OPAS como grandes diretrizes orientadoras da coope-ração técnica a ser realizada no país.

2. O Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 e suas categorias que representam o pla-nejamento estratégico organizacional e definem resultados em saúde de médio e longo prazos, com seus respectivos indicadores, a serem alcançados nesse período.

3. As prioridades da Estratégia de Cooperação da OPAS/OMS com o Brasil 2015-2019 que identifica as áreas a serem trabalhadas no país por meio da cooperação técnica a fim de contribuir com o desenvolvimento da saúde.

4. As áreas da OPAS/OMS no Brasil responsáveis pela condução técnica, por manter o alinhamento estratégico dos projetos e por realizar a execução da cooperação, ge-

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rando produtos e serviços que contribuem com o alcance dos resultados de saúde nacionais e regionais.

5. Os parceiros que configuram um campo de ação e de negociação da dinâmica da cooperação técnica. Por meio da parceria, é possível realizar um trabalho estratégi-co, técnico e interprogramático, baseado na gestão do conhecimento, na comuni-cação e no intercâmbio de experiências, inovações e soluções.

6. Termos de Cooperação que representam um compromisso legal, político, técnico e administrativo para a realização da cooperação técnica no país.

Espera-se que, por meio de uma visão integrada, seja possível perceber o alinhamento dos TC às diretrizes estratégicas e aos programas de trabalho da Organização, a coerên-cia da alocação dos recursos a partir das prioridades em saúde do país e seu vínculo com as áreas técnicas da OPAS/OMS no Brasil e seus parceiros.

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A Repartição Sanitária Pan-Americana, a mais antiga agência internacional de saúde no mun-do, é a Secretaria da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e está comprometida em fornecer suporte técnico aos Estados-Membros da OPAS a fim de alcançar sua meta de Saúde para Todos. Para isso, seu trabalho é orientado por valores, visão e missão.

VALORES

EQUIDADE: Lutar por igualdade e justiça mediante a eliminação das diferenças desnecessárias e evitáveis.EXCELÊNCIA: Chegar ao mais alto padrão de qualidade naquilo que fazemos.SOLIDARIEDADE: Promover os interesses e responsabilidades comuns e os esforços coletivos para alcançar as metas comuns.RESPEITO: Acolher a dignidade e a diversidade de indivíduos, grupos e países.INTEGRIDADE: Garantir um desempenho transparente, ético e confiável.

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VISÃO

A Repartição Sanitária Pan-Americana será o grande agente catalisador para assegurar que todos os habitantes das Américas gozem de ótima saúde e contribuam para o bem-estar de suas famílias e comunidades.

MISSÃO

Orientar os esforços estratégicos de colaboração entre os Estados-Membros e outros parceiros, no sentido de promover a equidade na saúde, combater doenças, melhorar a qualidade de vida e elevar a expectativa de vida dos povos das Américas.

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O Ajuste Complementar ao Convênio Básico entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização Mundial da Saúde, de 16 de março de 2000, estabeleceu legalmente a relação direta da OPAS/OMS no Brasil com o Ministério da Saúde para o desenvolvimento da cooperação técnica por meio de Termos de Cooperação (TC). Esse instrumento de cooperação técnica viabiliza a execução de ações que contribuem para o alcance de resultados em saúde nos âmbitos nacional e internacional, e ocorre por seu alinhamento às prioridades do Governo Brasileiro e da Organização.

Os TC têm, portanto, caráter político, legal, técnico e administrativo e objetivam viabilizar o desenvol-vimento de conhecimentos específicos e de um conjunto de atividades para promover a implementação do Sistema Único de Saúde. Todo o trabalho realizado pela OPAS/OMS com o Brasil, por meio dos TC, obedece os mandatos e regras da Organização.

A vigência de um TC se inicia a partir da data de sua assinatura e pode durar até cinco anos, podendo ser prorrogado por igual e sucessivo período. Atualmente, estão vigentes 37 TC que abrangem diversos temas: ampliação do acesso à atenção básica, medicamentos e tecnologia, complexo produtivo, doenças transmissíveis e não transmissíveis, saúde familiar e ciclo de vida, cooperação internacional em saúde, gestão do conhecimento, entre outros.

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Os TC podem ser executados pelas contrapartes das três esferas de governo. Por meio da gestão con-junta dos TC entre a OPAS/OMS e o Ministério da Saúde, orientada pelo documento “Diretrizes para elaboração e gestão conjunta dos TC”, facilita-se a disseminação de informações, a socialização de experiências internas, a garantia de transparência da gestão e dos resultados da cooperação técnica e a racionalização do uso e da distribuição dos recursos na execução das atividades. Desde 2000, mais de 100 publicações resultantes da execução dos TC, entre livros e artigos científicos, foram produzidas e disseminadas no Brasil e em outros países do mundo, particularmente nas Américas.

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Doenças transmissíveisReduzir a carga das doenças transmissíveis, como a infecção pelo HIV/Aids, as infecções sexualmente trans-missíveis e a hepatite viral; a tuberculose; a malária e outras doenças transmitidas por vetores; as doenças negligenciadas, tropicais e zoonóticas; e as doenças imunopreveníveis.

EscopoAs doenças transmissíveis prevalentes e as emergentes causam morbidade e mortalidade significantes nas Américas, as quais podem ser incrementadas significativamente durante surtos (por exemplo: dengue). Essas doenças são críticas para o desenvolvimento mundial, exacerbando a pobreza e a iniquidade. Elas também representam desafios substanciais para os países desenvolvidos na medida em que sobrecarregam os sis-temas sociais, econômicos e de saúde e de segurança nacional. A Categoria 1 abrange as seguintes áreas programáticas: a) HIV/Aids e doenças sexualmente transmissíveis; b) tuberculose; c) malária e outras doenças transmitidas por vetores (incluindo dengue e doença de Chagas); d) negligenciadas, tropicais e doenças zoo-nóticas; e) doenças imunopreveníveis (incluindo a manutenção da erradicação da poliomielite).

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 1 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada à seguinte prioridade da ECP: � PRIORIDADE 6: Controlar doenças transmissíveis, com ênfase nas negligenciadas.

01 DOENÇAS TRANSMISSÍVEISCATEGORIA

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Unidade Técnica da OPAS/OMS no Brasil responsável pela conduçãoDoenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde � Ação interprogramática: a Unidade Técnica Família, Gênero e Curso de Vida também desenvolve ativida-

des relacionadas à Categoria 1 (componente doenças imunopreveníveis).

Principais parceiros da cooperação técnica � Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). � Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa). � Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). � Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. � Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde da sede da OPAS.

Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à Categoria 1 foram elaborados projetos principalmente oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 62: Prevenção e controle da dengue. � TC 65: Cooperação técnica descentralizada com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. � TC 66: Controle de DST/HIV/Aids e hepatites virais.

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� TC 71: Malária, hanseníase e outras doenças em eliminação. � TC 73: Morbimortalidade por doenças imunopreveníveis no SUS. � TC 78: Fortalecimento da vigilância em tuberculose.

Além dos TC, são executados os seguintes projetos � Who Global Leprosy Elimination Project Support From TH � Leprosy Elimination � Strategy Development And Monitoring For Eradication (Neglected Tropical And Zoonotic Diseases) � Strengthening Immunization Service � Gavi 2015 (Immunization) � Usaid (Tuberculosis) � Ami/Ravreda (Usaid) – Malaria � HIV & Cong Syphilis

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 30,000,000 para a execução das atividades previstas nos projetos.

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DOENÇAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS E FATORES DE RISCO

Doenças não-transmissíveis e fatores de riscoReduzir a carga de doenças não-transmissíveis, incluindo as doenças cardiovasculares, câncer, doenças pul-monares crônicas, diabetes e distúrbios de saúde mental, bem como a deficiência, violência e lesões por meio da promoção da saúde e redução do risco, prevenção, tratamento e controle das doenças não-trans-missíveis e seus fatores de risco.

EscopoConjuntamente com parceiros de vários setores, a OPAS/OMS abordará o tema das doenças não-transmissí-veis com foco nas cardiovasculares (hipertensão em particular), câncer, diabetes, doença pulmonar e doença renal crônica. A ênfase se dará sobre os fatores de risco comuns do uso do tabaco, ao uso nocivo de álcool, à dieta pouco saudável, ao consumo de sal, ao sedentarismo e à obesidade. Na resposta às doenças não--transmissíveis, serão abordados os temas de nutrição e outras condições, como a saúde mental, a violência, as descapacidades e a reabilitação. Os objetivos principais do trabalho desta Categoria será para abordar os determinantes das doenças não-transmissíveis, incluindo fatores socioeconômicos, ambientais e ocupa-cionais em todo o curso da vida, bem como para reforçar a resposta a cuidados primários, fatores de risco e condições relacionados ao tema. As abordagens específicas estão definidas nas resoluções da OPAS, com des-taque ao Plano de Ação Regional para a Prevenção e Controle das Doenças Não-Transmissíveis 2013-2019.

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 2 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada à seguinte prioridade da ECP: � PRIORIDADE 5: Prevenir e controlar doenças crônicas não-transmissíveis, fatores de risco e promover a

saúde.

02CATEGORIA

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Unidade Técnica da OPAS/OMS no Brasil responsável pela conduçãoDeterminantes Sociais e Riscos para a Saúde, Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e Saúde Mental. � Ação interprogramática: a Unidade Técnica Família, Gênero e Curso de Vida também desenvolve ativida-

des relacionadas à Categoria 2 (componentes alimentação saudável e prevenção da obesidade).

Principais parceiros da cooperação técnica � Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). � Instituto Nacional de Câncer (Inca). � Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Cedeba). � Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS). � Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). � World Diabetes Foundation (WDF). � Departamento de Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mental da Sede da OPAS.

Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à categoria 2 foram elaborados projetos principalmente oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 43: Desenvolvimento e organização dos sistemas e serviços de saúde (componente saúde mental). � TC 49: Alimentação e nutrição. � TC 54: Rede Câncer: mais impacto. � TC 56: Vigilância, promoção, prevenção em saúde. � TC 64: Ações de vigilância sanitária no âmbito do SNSV e do SUS (componente hospitais seguros). � TC 81: Fortalecimento da vigilância em DCNT.

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Além dos TC, são executados os seguintes projetos � Bloomberg Iniciative: tema tabaco. � WDF/Cedeba: ações de controle do diabetes na Bahia.

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 18,200,000 para a execução das atividades previstas nos projetos.

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DETERMINANTES DA SAÚDE E PROMOÇÃO DA SAÚDE AO LONGO DO CURSO DE VIDA

Determinantes da saúde e promoção da saúde ao longo do curso de vidaPromover a saúde nas fases essenciais da vida, tendo em conta a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde (condições sociais em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem), e implementação de abordagens baseadas na igualdade de gênero, etnia, equidade e direitos humanos.

EscopoEssa categoria aborda estratégias para promover a saúde e o bem estar desde a concepção até a velhice. Está orientada à saúde como resultado de todas as políticas, à saúde relacionada ao desenvolvimento, incluin-do o meio ambiente, e aos determinantes sociais da saúde, com a incorporação da perspectiva de gênero, equidade, direitos humanos e etnicidade. Por sua natureza, é uma categoria transversal e fundamental para abordar os determinantes sociais da saúde e a equidade, a fim de melhorar os resultados em saúde na Re-gião. Atua sobre as necessidades de saúde da população, alinhando as etapas do curso de vida. Isso permite formular estratégias integrais que possam dar resposta às mudanças demográficas, epidemiológicas, sociais, culturais, ambientais e às iniquidades em saúde.

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 3 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada à seguinte prioridade da ECP: � PRIORIDADE 1: Promover a saúde integral das pessoas com base nos enfoques de curso de vida, interse-

torialidade, desenvolvimento sustentável, determinantes sociais, gênero, etnicidade, equidade e direitos humanos.

Unidade Técnica da OPAS/OMS no Brasil responsável pela conduçãoFamília, Gênero e Curso de Vida. � Ação interprogramática: as seguintes Unidades também desenvolvem atividades relacionadas à Categoria 3:

03CATEGORIA

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w Determinantes Sociais e Riscos para a Saúde, Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e Saúde Mental (com-ponentes de determinantes e promoção da saúde)

w Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde (componente perfil de equidade)

Principais parceiros da cooperação técnica � Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). � Fundação Nacional de Saúde (Funasa). � Instituto Nacional de Câncer (Inca). � Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). � Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. � Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. � Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. � Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS). � Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). � Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS). � Departamento de Família, Gênero e Curso de Vida da sede da OPAS.

Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à Categoria 3, foram elaborados projetos principalmente oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 43: Desenvolvimento e organização dos sistemas e serviços de saúde (componente ciclo de vida). � TC 52: Planejamento estratégico do SUS no estado de São Paulo. � TC 53: Cooperação técnica descentralizada à Secretaria Estadual de Saúde da Bahia. � TC 56: Vigilância, promoção, prevenção em saúde. � TC 67: Proteção e promoção dos povos indígenas.

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� TC 69: Vigilância em saúde ambiental e do trabalhador no SUS. � TC 75: Gestão do sistema nacional de vigilância em saúde (componente de situação de saúde). � TC 82: Fortalecimento e qualificação da gestão da rede de atenção à saúde no Rio Grande do Sul. � TC 87: Territórios saudáveis e sustentáveis por meio de ações de saúde ambiental.

Além dos TC, são executados os seguintes projetos � Comission on inf & accountability for women.

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 37,700,000 para a execução das atividades previstas nos projetos.

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SISTEMAS DE SAÚDE

Sistemas de saúdeFortalecer os sistemas de saúde baseados na atenção primária, com foco na governança e no financiamento para o progressivo alcance da cobertura universal; organização centrada nas pessoas e prestação de servi-ços integrados; promoção do acesso e uso racional das tecnologias da saúde; fortalecimento de serviços de informação e de sistemas de pesquisas, integrando evidências às políticas e serviços de saúde, facilitando a transferência de conhecimento e tecnologias; desenvolvimento de recursos humanos para a saúde.

EscopoO acesso e a cobertura universais em saúde combinam componentes fundamentais como o acesso a serviços de boa qualidade necessários para que cada pessoa e a comunidade tenham uma saúde integral no contex-to dos determinantes da saúde e os mecanismos, políticas e regulamentações financeiras requeridas para garantir financiamento e evitar que a pobreza cresça devido a esses fatores. A promoção do acesso e da co-bertura universais em saúde significa fomentar o acesso universal a trabalhadores de saúde bem capacitados e motivados, a tecnologias sanitárias seguras e eficazes, incluindo medicamentos e outros produtos para a saúde, a organização dos serviços em redes. Significa estabelecer e manter sistemas de saúde sólidos e base-ados na atenção primária em saúde e que possuam bases legais, institucionais e organizacionais. O trabalho nessas áreas deve ser guiado por inovação, evidência científica e conhecimento pertinente. Trata-se de um conceito que alinha saúde e desenvolvimento, fomentando a equidade em saúde.

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 4 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada às seguintes prioridades da ECP: � PRIORIDADE 2: Ampliar acesso e cobertura universal à saúde, de forma integral, equitativa e com quali-

dade. � PRIORIDADE 3: Desenvolver capacidades humanas em saúde. � PRIORIDADE 4: Promover o acesso e o uso racional de medicamentos e outras tecnologias em saúde por

meio do fortalecimento da pesquisa, da inovação e da incorporação de tecnologias com base em evidên-cias.

04CATEGORIA

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Unidades Técnicas da OPAS/OMS no Brasil responsáveis pela condução � Sistemas e Serviços de Saúde. � Capacidades Humanas em Saúde. � Medicamentos e Tecnologias em Saúde. � Mais Médicos. � Ação interprogramática: as seguintes Unidades também desenvolvem atividades relacionadas à Categoria 4:

w Gestão do Conhecimento, Comunicação, Bioética e Pesquisa (componente bioética e pesquisa). w Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde (componente de informação em saúde).

Principais parceiros da cooperação técnica � Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). � Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). � Conselho Nacional de Saúde (CNS). � Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). � Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). � Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). � Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS). � Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). � Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS). � Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS). � Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (SE/MS). � Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS). � Departamento Sistemas e Serviços de Saúde da Sede da OPAS.

Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à Categoria 4 foram elaborados projetos principalmente oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 42: Qualificação da Saúde Suplementar. � TC 43: Desenvolvimento e organização dos sistemas e serviços de saúde (componente sistemas e serviços).

Page 23: TERMOS DE COOPERAÇÃO · Termos de Cooperação que representam um compromisso legal ... meio da promoção da saúde e redução do risco, prevenção, tratamento e controle das

� TC 44: Política de Gestão Estratégica e Participativa do SUS. � TC 47: Desenvolvimento de Gestão de Tecnologias em Saúde. � TC 49: Saúde da família. � TC 50: Qualidade do SUS (componente de gestão do conhecimento). � TC 51: Política Nacional de Sangue e Hemoderivados. � TC 56: Vigilância, promoção, prevenção em saúde (componente de análise de situação de saúde). � TC 57: Gestão da educação e do trabalho no SUS. � TC 59: Complexo econômico-industrial da saúde. � TC 60: Apoio ao Conass. � TC 61: Apoio ao Conasems. � TC 64: Ações de vigilância sanitária no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e do SUS (com-

ponente de medicamentos e tecnologias sanitárias). � TC 68: Fortalecimento institucional do Conselho Nacional de Saúde. � TC 70: Desenvolvimento e qualificação da assistência farmacêutica. � TC 75: Gestão do sistema nacional de vigilância em saúde (componente de análise de situação de saúde). � TC 76: Inovação e regulação em saúde. � TC 80: Fortalecimento da atenção básica.

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 300,000,000 para a execução das atividades previstas nos projetos. Alinhado ao propósito de fortalecimento da atenção básica dessa Categoria, a Unida-de Mais Médicos mobilizou US$ 900,000,000.

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PREPARAÇÃO, VIGILÂNCIA E RESPOSTA

Preparação, vigilância e respostaReduzir a mortalidade, morbidade e interrupção social resultante de epidemias, desastres, conflitos e emer-gências ambientais e relacionadas à alimentação, concentrando-se em atividades de redução de riscos, pre-paração, resposta e recuperação, criando resiliência e usando uma abordagem multissetorial para contribuir com a segurança da saúde.

EscopoEssa categoria objetiva o fortalecimento da capacidade dos países para a prevenção, redução de riscos, preparação, vigilância, resposta e recuperação rápida de todos os tipos de ameaças para a saúde humana que podem surgir como consequência de emergências e desastres. Destacam-se as capacidades específicas requeridas no Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). O trabalho com essa categoria tem como ob-jetivo fortalecer a formação de capacidades para enfrentar riscos específicos relacionados com a inocuidade de alimentos, zoonoses, resistência antimicrobiana, emergências químicas e radiológicas, ameaças naturais e conflitos. Conta com o enfoque da segurança humana para formular políticas intersetoriais coerentes que protejam as pessoas e aumentem sua capacidade de recuperação mediante ameaças graves. Inclui, ainda, a assistência internacional adequada e coordenada para ajudar os Estados-Membros a responder a situações de emergência, quando necessário.

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 5 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada à seguinte prioridade da ECP: � PRIORIDADE 6: Controlar doenças transmissíveis, com ênfase nas negligenciadas.

Unidade Técnica da OPAS/OMS no Brasil responsável pela conduçãoDoenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde: componentes zoonoses, inocuidade de alimentos, resistência antimicrobiana e Regulamento Sanitário Internacional. � Ação interprogramática: a seguinte Unidade também desenvolve atividades relacionadas à Categoria 5:

w Determinantes Sociais e Riscos para a Saúde, Doenças Crônicas Não-Transmissíveis e Saúde Mental (com-ponente de emergências, desastres e saúde ambiental).

Principais parceiros da cooperação técnica � Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). � Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). � Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Situação de Saúde da Sede da OPAS.

05CATEGORIA

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Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à Categoria 5 foram elaborados projetos principalmente oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 64: Ações de vigilância sanitária no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e do Sistema

Único de Saúde. � TC 74: Sistema nacional de laboratórios e resposta às emergências.

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 8,200,000 para a execução das atividades previstas nos projetos.

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SERVIÇOS CORPORATIVOS E FUNÇÕES HABILITADORAS

Serviços corporativos e funções habilitadorasPromover e implementar liderança organizacional e serviços corporativos necessários para manter a integri-dade e o funcionamento eficiente da Organização, permitindo-lhe entregar efetivamente os produtos de acordo com seu mandato.

EscopoEssa categoria inclui funções e serviços que contribuem para o fortalecimento, a liderança e a governança da Organização, bem como a transparência, a prestação de contas e a gestão de riscos. Busca melhorar o plane-jamento estratégico, a coordenação e a mobilização de recursos, a gestão e a administração, a comunicação estratégica. A Categoria 6 visa permitir que os atores desempenhem sua capacidade de resposta e melhorar o trabalho na Organização para o desenvolvimento da cooperação técnica em todas as demais categorias de forma eficaz e eficiente. Seu trabalho é importante para melhorar a coordenação com atores nacionais, Nações Unidas, outras organizações intergovernamentais, sociedade civil.

Relação com a Estratégia de Cooperação com o Brasil (ECP)A Categoria 6 do Plano Estratégico da OPAS 2014-2019 está relacionada ao capítulo de implementação das prioridades definidas na ECP e suas implicações para os níveis nacional, regional e global.

Unidades da OPAS/OMS no Brasil responsáveis pela condução � Gabinete da Representação. � Planejamento, Programas e Projetos. � Administração. � Gestão do Conhecimento, Comunicação, Bioética e Pesquisa (componente gestão do conhecimento e

comunicação). � Programa Especial de Desenvolvimento Sustentável.

Principais parceiros da cooperação técnica: � Assessoria Internacional do Ministério da Saúde (AISA/MS). � Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (SE/MS). � Nações Unidas. � Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). � Departamentos da sede da OPAS:

w Planejamento e Orçamento. w Relações Externas, Alianças e Mobilização de Recursos. w Departamento de Comunicação. w Departamento de Coordenação de Países e Sub-regional.

06CATEGORIA

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w Departamento Legal. w Departamento de Gestão do Conhecimento, Bioética e Pesquisa. w Departamento de Administração.

Termos de Cooperação vinculadosPara o alcance de resultados relacionados à Categoria 6 foram elaborados projetos de fundos regulares da Organização e outros oriundos do acordo legal firmado entre a OPAS/OMS e o Governo Brasileiro - Termos de Cooperação (TC). São eles: � TC 50: Qualidade do SUS (componente de comunicação). � TC 58: Fortalecimento institucional da Assessoria Internacional do MS.

Recursos mobilizadosNo biênio 2014-2015, foram mobilizados aproximadamente US$ 14,700,000 para a execução das atividades previstas nos projetos.

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Ficha Técnica

Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da SaúdeOPAS/OMSRepresentação no Brasil

http://www.paho.org/bra

RepresentanteJoaquín Molina

ElaboraçãoLuciana ChagasPaula Carvalho

Coordenação técnica e editorialLuciana Chagas

EditoraçãoAll Type Assessoria Editorial Ltda.

Tiragem200 exemplares

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