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1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _______fl. ________ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS VITÓRIA - ES 2015

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Processo:

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TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

VITÓRIA - ES

2015

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Processo:

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 08

2 OBJETO DA CONTRATAÇÃO ................................................................................................................................. 09

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................................... 11

4 OBJETIVOS DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICOE DOS PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO

INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................................................................. 11

5 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS PMSB E DOS PMGIRS ............................................................................. 14

5.1. DIRETRIZES LEGAIS E NORMATIVAS ................................................................................................................... 16

5.1.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL ................................................................................................................................... 16

5.1.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL ................................................................................................................................. 22

5.1.3 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ............................................................................................................................... 25

5.1.4 NORMAS TÉCNICAS: ...................................................................................................................................... 25

6 GERENCIAMENTO DOS TRABALHOS .................................................................................................................... 25

7 METODOLOGIA DO TRABALHO / ESCOPO DOS SERVIÇOS ................................................................................... 26

7.1. ETAPA 01:ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ............................................... 27

7.1.1 Definição do Plano de Trabalho - Metodologia e Cronograma – e Definição das Unidades Territoriais de

Análise e Planejamento (UTAP) .................................................................................................................................. 27

7.1.2 Plano de Mobilização Social (PMS) ............................................................................................................... 28

7.1.3 PRODUTO DA ETAPA 01: ............................................................................................................................... 30

7.2. ETAPA 02: DIAGNÓSTICO TÉCNICO E PARTICIPATIVO DA SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO E DA GESTÃO

DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................................................................. 30

7.2.1 Coleta de Dados ............................................................................................................................................ 31

7.2.2 Área de Abrangência do Diagnóstico ............................................................................................................ 34

7.2.3 Enfoques do Diagnóstico do Saneamento Básico e Gestão de Resíduos Sólidos .......................................... 34

7.2.4 Caracterização Geral dos Municípios ............................................................................................................ 35

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7.2.5 Situação Institucional .................................................................................................................................... 37

7.2.6 Situação Econômico-Financeira dos Serviços de Saneamento Básico dos Municípios: ................................. 38

7.2.7 Situação dos Serviços de Abastecimento de Água Potável ........................................................................... 39

7.2.8 Situação dos Serviços de Esgotamento Sanitário .......................................................................................... 40

7.2.9 Situação dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, de Resíduos da Construção Civil e

de Resíduos dos Serviços de Saúde ............................................................................................................................ 41

7.2.10 Situação dos Serviços de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana ............................................... 43

7.2.11 Situação do Desenvolvimento Urbano ...................................................................................................... 44

7.2.12 Situação da Habitação .............................................................................................................................. 44

7.2.13 Situação Ambiental e de Recursos Hídricos .............................................................................................. 45

7.2.14 Situação da Saúde .................................................................................................................................... 46

7.2.15 PRODUTO DA ETAPA 02: ........................................................................................................................... 46

7.3. ETAPA 03: PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO, CONDICIONANTES, DIRETRIZES,

OBJETIVOS E METAS ....................................................................................................................................................... 48

7.3.1 PRODUTO DA ETAPA 3: ................................................................................................................................. 51

7.4. ETAPA 04: PROGRAMAS, PLANOS E AÇÕES PARA EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA EPLANO DE EXECUÇÃO ..... 52

7.4.1 Programa de Ações Imediatas ...................................................................................................................... 53

7.4.2 Plano de Execução......................................................................................................................................... 53

7.4.3 Plano de Ações para Emergências e Contingências ...................................................................................... 55

7.4.4 PRODUTO DA ETAPA 04: ............................................................................................................................... 55

7.5. ETAPA 05: MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E

EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PMSB ................................................................................................................................ 56

7.5.1 PRODUTO DA ETAPA 05: ............................................................................................................................... 57

7.6. ETAPA 06: DOCUMENTO FINAL DO PMSB E PMGIR ........................................................................................... 57

7.6.1 Relatório Final e Minuta de Projeto de Lei PMSB e PMGIR ........................................................................... 57

7.6.2 PRODUTO DA ETAPA 06: ............................................................................................................................... 58

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rubr. _______fl. ________ 8 SINTESE DOS RELATÓRIOS E PRODUTOS: ............................................................................................................ 59

8.1 PRODUTOS A SEREM ENTREGUES PELA CONTRATADA:.................................................................................... 59

8.1.1 FORMATAÇÃO DOS PRODUTOS .................................................................................................................... 60

9 VALOR DO CONTRATO E PRAZOS DE EXECUÇÃO ................................................................................................. 61

9.1 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO ..................................................................................................................... 62

9.2 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO ................................................................................................................. 63

10 LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................................................... 66

11 QUALIFICAÇÃO TECNICA ..................................................................................................................................... 66

12 SUPERVISÃO ........................................................................................................................................................ 67

13 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES .................................................................................................................... 67

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................................... 68

ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 69

ANEXO A – FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS .............................................................................................. 70

ANEXO B - ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................... 80

ANEXO C - POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ATENTIDOS. .................................................................................................. 86

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rubr. _______fl. ________ SIGLAS E DEFINIÇÕES

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Alteração contratual - Alteração de um contrato de execução e/ou fornecimento, feita por meio de

aditivo contratual ou, eventualmente, por outro instrumento legal, nas formas admitidas na Lei

8.666/93.

ANA - Agência Nacional de Águas.

BDI - Bonificação e Despesas Indiretas: percentual de lucro e das despesas indiretas que incidem

sobre os custos diretos de realização da obra ou serviço.

BM - Boletim de medição.

CAPES- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

CD- ROM - Disco Compactado.

CESAN - Companhia Espírito Santense de Saneamento.

CF - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

CONAMA -Conselho Nacional de Meio Ambiente.

CONTRATADA- Empresa que, mediante seleção em processo licitatório, assinará contrato com a

CONTRATANTE- para desenvolvimento dos estudos e projetos.

CONTRATANTE- Entidade Pública que promoverá a contratação dos estudos e projetos.

CTE - Comitê Técnico Executivo.

Contrato Administrativo – Contrato de prestação de serviço ou de fornecimento de materiais

firmado com a Administração Pública por meio de procedimento licitatório, dispensa ou

inexigibilidade de licitação.

Custo de Administração Central - Proporção do custo da estrutura administrativa da empresa

utilizada para gerenciar a obra ou o serviço de engenharia contratado.

Custo Direto - Medida objetiva do valor necessário para a produção de um bem ou serviço.

Custo de Referência - Conjugação de custos diretos e/ou indiretos obtidos pela Administração.

Custo Indireto - Valor das despesas indiretas incidentes sobre um bem ou serviço que não

guardam relação direta com os custos necessários para a sua produção.

Dados Primários - Aqueles provenientes de pesquisas realizadas in loco.

Despesas Financeiras - Gastos relacionados ao custo de capital decorrente da necessidade de

aporte financeiro requerido pelo fluxo de caixa da obra quando os desembolsos acumulados forem

superiores às receitas acumuladas.

DTP - Diagnóstico Técnico Participativo.

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Empreendimento - Conjunto de ações e intervenções que integram o objeto do Termo de

Compromisso.

Equipe de Fiscalização - Equipe indicada pelo CONTRATANTE para fiscalizar a execução dos

serviços contratados.

Estudo de Concepção - Estudo para identificar as necessidades, caracterizar o problema, e

avaliar as alternativas de viabilidade nos aspectos técnico/sócio/econômico/financeiro/ambiental.

Etapa - Divisão física do empreendimento objeto do Termo de Compromisso que, uma vez

concluída, terá funcionalidade plena independentemente da conclusão de outras eventuais etapas.

Fase - Subdivisão física de uma etapa, de acordo com uma seqüência cronológica de execução.

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde

Garantia - Percentual do contrato que a Administração pode exigir do contratado com o intuito de

assegurar a execução do objeto.

IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

MCIDADES - Ministério das Cidades.

MI - Ministério da Integração Nacional.

Orçamento de Referência - Planilha elaborada pela Administração com os itens necessários para

execução do empreendimento contendo campos de descrição, quantidade, unidade, valor unitário

e total, estes dois últimos representando o valor estimado do bem ou serviço por meio da

conjugação dos custos diretos com o BDI.

OS - Ordem de Serviço.

PDRS - Plano Diretor de Resíduos Sólidos.

Plano de Trabalho (Programa de Trabalho) - Caracterização, metodologia de execução e

cronograma das atividades que compõem os serviços, a serem apresentados pela CONTRATADA

em sua proposta e aprovados pela UGP.

PLANSAB - Plano Nacional de Saneamento Básico.

PMGIRS - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

PMS - Plano de Mobilização Social.

PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico.

PPA - Planos Plurianuais.

Preço - Representa o valor final do bem ou serviço efetivamente contratado, calculado por meio da

conjugação dos custos diretos com o BDI.

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rubr. _______fl. ________ Preço de Referência - Representa o valor estimado do bem ou serviço, obtido pela Administração,

por meio da conjugação dos custos diretos com o BDI, que será utilizado no Orçamento de

Referência. Podem ser considerados preços de referência unitários ou totais.

QCI - Quadro de Composição de Investimento.

Serviços ou Trabalhos - O conjunto de serviços ou trabalhos, objeto da seleção a que se refere o

Projeto Básico.

SINIMA - Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente.

SNIR - Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos.

SINIS - Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico.

SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente.

SNSA/MCIDADES - Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.

SNVS - Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

SUASA - Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária.

UTAP - Unidade Territorial de Análise e Planejamento.

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1 INTRODUÇÃO

Os serviços previstos neste Termo de Referência (TR) inserem-se no contexto da Lei nº

11.445/2007 e na Lei nº 12.305/2010, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento

básico e para a Política Federal de Saneamento Básico, bem como o Plano Municipal de

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. São balizados, também, pelo Decreto nº

7.217/2010, que regulamenta a referida Lei, bem como no Estatuto das Cidades (Lei nº

10.257/2001), que define o acesso aos serviços de saneamento básico como um dos componentes

do direito à cidade.

A Política Pública e o Plano de Saneamento Básico, instituídos pelas Leis 11.445/2007 e na Lei nº

12.305/2010, são os instrumentos centrais da gestão dos serviços. Conforme esse dispositivo, o

Plano de Saneamento estabelece as condições para a prestação dos serviços de saneamento

básico, definindo objetivos e metas para a universalização e programas, projetos e ações

necessários para alcançá-la. E o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos

Sólidos vem a complementar as ações do saneamento no âmbito da política pública municipal.

Como atribuições indelegáveis do titular dos serviços, a Política e o Plano devem ser elaborados

com participação social, por meio de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade

informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de

planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.

Atualmente, o Governo do Estado do Espírito Santo, sendo conduzido de forma mais alinhada com

as questões sociais, adota como uma das prioridades da administração estadual a questão do

saneamento básico Tal opção abre espaço para discussão da Política e Plano Municipal de

Saneamento, de forma participativa e democrática, que considere os princípios de universalidade,

eqüidade, integridade e controle social. A atual administração entende que os serviços de

saneamento básico devem estar submetidos a uma política pública de saneamento, formulada com

a participação social, entendida como o conjunto de princípios que conformam as aspirações

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rubr. _______fl. ________ sociais e/ou governamentais no que concerne à regulamentação do planejamento, da execução, da

operação, da regulação e da avaliação desses serviços públicos.

Dos setenta e oito municípios do Estado, alguns elaboraram já o PMSB com recurso da FUNASA,

outros com recurso captado no Ministério das Cidades e ainda outros com recurso próprio, faltando

assim, apenas doze municípios, com população menor que cinquenta mil habitantes, para que o

estado do Espírito Santo venha a se destacar nacionalmente como o Estado em que todos os seus

municípios já elaboraram sua política e plano de saneamento municipal.

A Elaboração destes Planos Municipais de Saneamento Básico se dará através de recurso próprio

do Governo do estado do Espírito Santo

2 OBJETO DA CONTRATAÇÃO

Este TR tem como objetivo o estabelecimento das diretrizes e procedimentos para a contratação

de serviços de consultoria especializada para elaboração dos Planos Municipais de Saneamento

Básico e dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos seguintes

municípios, com população inferior a cinquenta mil habitantes:

Municípios População (Censo 2010)

1 Alegre 30.768

2 Castelo 34.747

3 Conceição da Barra 28.449

4 Domingos Martins 31.847

5 Iúna 27.328

6 Jaguaré 24.678

7 Marataízes 34.140

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rubr. _______fl. ________ 8 Muqui 14.396

9 Pinheiros 23.895

10 Sooretama 23.843

11 Muniz Freire 18.397

12 Nova Venécia 46.031

Total 338.519

Os Planos deverão abranger todo o território (urbano e rural) dos municípios citados e contemplar

os quatro componentes do saneamento básico, que compreende o conjunto de serviços,

infraestruturas e instalações operacionais de:

ABASTECIMENTO DE ÁGUA: Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações

necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a adução até as ligações

prediais e respectivos instrumentos de medição.

ESGOTAMENTO SANITÁRIO: Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de esgotos

sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento final no meio ambiente.

DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS: Conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de

transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e

disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: Conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e

destino final do lixo doméstico, industrial e do lixo originário de varrição e limpeza de

logradouros e vias públicas e recuperação da área degradada. Incluindo os resíduos da

construção civil e de saúde.

O PMSB deve ser um dos instrumentos da Política de Saneamento Básico do município e juntos

(Política e Plano) devem definir as funções de gestão dos serviços púbicos de saneamento e

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rubr. _______fl. ________ estabelecer a garantia do atendimento essencial à saúde pública, os direitos e deveres dos

usuários, o controle social, sistemas de informação, entre outros.

Com o objetivo de universalizar o acesso aos serviços de saneamento básico e construir cidades

includentes, o PMSB deve ser elaborado para que seja implantado de forma participativa,

democrática e sustentável, em consonância com a Política Nacional de Saneamento, Lei no 11.445

de 5 de janeiro de 2007.

3 JUSTIFICATIVA

A universalização do acesso ao saneamento básico, com quantidade, igualdade, continuidade e

controle social é um desafio que o poder público municipal, como titular destes serviços, deve

encarar como um dos mais significativos. Nesse sentido, o Plano de Saneamento Básico se

constitui em importante ferramenta de planejamento e gestão para alcançar a melhoria das

condições sanitárias e ambientais dos municípios e, consequentemente, da qualidade de vida da

população. Soma-se ao exposto a exigência do PMSB como condição de validade dos contratos

que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico, assegurando, com

isso, a adequada cobertura e qualidade dos serviços prestados.

Cabe destacar, também, a determinação do Decreto no. 7217, de 21 de junho de 2010, Art. 26, §

4º, que vincula a existência do Plano de Saneamento Básico, elaborado pelo titular dos serviços,

segundo os preceitos estabelecidos na Lei 11.445, de 5 de janeiro de 2007, como condição de

acesso, a partir de 2016, a recursos orçamentários da União ou recursos de financiamentos

geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando

destinados a serviços de saneamento básico.

4 OBJETIVOS DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DOS PLANOS

MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

São objetivos dos Planos Municipais de Saneamento Básico promover a saúde, a qualidade de

vida e do meio ambiente, assim como organizar a gestão e estabelecer as condições para a

prestação dos serviços de saneamento básico, de forma a que cheguem a todo cidadão,

integralmente, sem interrupção e com qualidade.

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rubr. _______fl. ________ Os serviços, objeto da contratação referenciada neste Projeto Básico,têm por objetivo dotar o

gestor público municipal de instrumento de planejamento de curto, médio e longo prazo, de forma a

atender as necessidades presentes e futuras de infraestrutura sanitária do município. Busca, ainda,

preservar a saúde pública e as condições de salubridade para o habitat humano, bem como

priorizar a participação da sociedade na gestão dos serviços.

Os Planos Municipais deverão contemplar um horizonte da ordem de vinte anos e abranger os

conteúdos mínimos definidos na Lei no 11.445/07, Decreto nº 7.217/2010 e Resolução

Recomendada no 75 do Conselho das Cidades, além de estar em consonância com o Plano Diretor

Municipal, com os objetivos e as diretrizes dos Planos Plurianuais (PPA), com os planos de

recursos hídricos, com a legislação ambiental, legislação de saúde e de educação, etc.

A área de abrangência dos Planos Municipais deverá ser toda a área do município contemplando

localidades adensadas e dispersas, incluindo áreas indígenas, quilombolas e tradicionais. Deve

também:

a) Contribuir para o desenvolvimento sustentável do ambiente urbano;

b) Assegurar a efetiva participação da população nos processos de elaboração, implantação,

avaliação e manutenção dos Planos;

c) Assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público se dê

segundo critérios de promoção de salubridade ambiental, da maximização da relação benefício-

custo e de maior retorno social interno;

d) Estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico;

e) Utilizar indicadores dos serviços de saneamento básico no planejamento, implementação e

avaliação da eficácia das ações em saneamento;

f) Propor a organização, o planejamento e o desenvolvimento do setor saneamento, com ênfase

na capacitação gerencial e na formação de recursos humanos, considerando as especificidades

locais e as demandas da população; e

g) Propor o aperfeiçoamento institucional e tecnológico do município, visando assegurar a adoção

de mecanismos adequados ao planejamento implantação, monitoramento, operação,

recuperação, manutenção preventiva, melhoria e atualização dos sistemas integrantes dos

serviços públicos de saneamento básico.

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Processo:

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rubr. _______fl. ________ Os PMGIRS compartilham dos mesmos objetivos dos PMSB, nos quais estarão inseridos e têm

como objetivos específicos:

a) Identificar as áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos,

observado o Plano Diretor Municipal de que trata o §1º do art. 182 da Constituição Federal e o

zoneamento ambiental, se houver;

b) Identificar as possibilidades de implantação de soluções cooperadas ou coordenadas com

outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais

estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais;

c) Propor indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos;

d) Estabelecer regras para o transporte intermunicipal e outras etapas do gerenciamento de

resíduos sólidos de que trata o Art. 20, da Lei 12.305/2010, observadas as normas

estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS e demais disposições pertinentes da

legislação federal e estadual;

e) Definir as responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as

etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o Art. 20 da Lei

12.305/2010 a cargo do poder público;

f) Propor programas e ações de capacitação técnica voltadas para sua implementação e

operacionalização;

g) Propor programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a

reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; (Resolução CONAMA n° 422/2010);

h) Propor programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das

cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda;

i) Propor mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a

valorização dos resíduos sólidos, inclusive com avaliação da indicação de fomento para

surgimento de empreendimentos de reciclagem de materiais em território municipal ou nas

regiões metropolitanas, de modo a vencer os desafios de comercialização de alguns materiais;

j) Estabelecer metas progressivas de coleta seletiva em conformidade com os Planos Nacional e

Estadual de Resíduos Sólidos;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________ k) Definir metas de não geração, redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a

reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente

adequadas;

l) Estabelecimento de meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito

municipal e regional, quando couber, da implementação e operacionalização do plano de

gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 da Lei 12.305/2010 e dos sistemas de

logística reversa, previstos no Art. 33 da Lei 12.305/2010, assegurada a participação social;

m) Descrever as formas e os limites legais da participação do Poder Público local na coleta

seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no artigo 33 da Lei nº 12.305/2010, e de

outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, para

todos os casos prevendo-se as regras de transição.

n) Definir os parâmetros para aplicação da logística reversa e do sistema de responsabilidade

compartilhada a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos acordos setoriais;

o) Propor ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de

monitoramento, controle e avaliação;

p) Propor sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e

de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observada a

Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007;

q) Apresentar metodologia para identificar os passivos ambientais relacionados aos resíduos

sólidos, incluindo áreas contaminadas;

5 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS PMSB E DOS PMGIRS

As diretrizes do PMSB são:

a) O PMSB é instrumento fundamental para implementação da Política Municipal de Saneamento

Básico;

b) O PMSB deverá fazer parte do desenvolvimento urbano e ambiental da cidade;

c) O PMSB deverá ser desenvolvido para um horizonte temporal da ordem de vinte anos e ser

revisado e atualizado a cada quatro anos. A promoção de ações de educação sanitária e

ambiental como instrumento de sensibilização e conscientização da população deve ser

realizada permanentemente;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ d) A participação e controle social devem ser assegurados na formulação e avaliação do PMSB; e

e) A disponibilidade dos serviços públicos de saneamento básico deve ser assegurada a toda

população do município (urbana e rural).

As diretrizes para a elaboração do PGIRS são:

a) Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de

prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

b) Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos

urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a

implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão

ambiental;

c) Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados

nos respectivos territórios, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos

órgãos federais e estaduais do SISNAMA, do SNVS e do Suasa, bem como da

responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido nesta

Lei 12.305/2007;

d) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão e manterão, de forma

conjunta, o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR),

articulado com o SINIS e o SINIMA;

e) Incumbe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios fornecer ao órgão federal

responsável pela coordenação do SINIR todas as informações necessárias sobre os resíduos

sob sua esfera de competência, na forma e na periodicidade estabelecidas em regulamento.

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos pode estar inserido no Plano de

Saneamento Básico previsto no art. 19 da Lei nº 11.445, de 2007, respeitado o conteúdo mínimo

previsto nos incisos do caput e observado o disposto no § 2º, todos deste artigo.Para Municípios

com menos de 20.000 (vinte mil) habitantes, o PMGIRS terá conteúdo simplificado, na forma do

regulamento. Porém não se aplica o conteúdo simplificado do plano para municípios:

I - integrantes de áreas de especial interesse turístico;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ II - inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto

ambiental de âmbito regional ou nacional;

III - cujo território abranja, total ou parcialmente, Unidades de Conservação.

A existência de PMGIRS não exime o Município do licenciamento ambiental de aterros sanitários e

de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do SISNAMA.

Na definição de responsabilidades é vedado atribuir ao serviço público de limpeza urbana e de

manejo de resíduos sólidos a realização de etapas do gerenciamento dos resíduos a que se refere

o art. 20 da Lei 12.305/2007 em desacordo com a respectiva licença ambiental ou com normas

estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e, se couber, do SNVS. OPMGIRS contemplará ações

específicas a serem desenvolvidas no âmbito dos órgãos da administração pública, com vistas à

utilização racional dos recursos ambientais, ao combate a todas as formas de desperdício e à

minimização da geração de resíduos sólidos. O conteúdo do PMGIRS será disponibilizado para o

SINIR, na forma do regulamento.

A inexistência do PMGIRS não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de

empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos competentes. Nos termos

do regulamento, o Município que optar por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão

dos resíduos sólidos, assegurado que o plano intermunicipal preencha os requisitos estabelecidos

nos incisos I a XIX, do conteúdo mínimo, pode ser dispensado da elaboração de PMGIRS.

5.1. DIRETRIZES LEGAIS E NORMATIVAS

O processo de elaboração e implantação dos Planos Municipais deve observar os seguintes

dispositivos legais e normativos.

5.1.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL

a) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Direito à saúde garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco

de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às "ações e serviços para sua

promoção, proteção e recuperação (Art.196);

Direito à saúde, incluindo a competência do Sistema Único de Saúde de participar da

formulação da política e da execução das ações de saneamento básico (Art. 200, IV);

Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à

sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-la e

preservá-la (Art. 225); e

Direito à educação ambiental em todos os níveis de ensino para a preservação do meio

ambiente (Art. 225, VI. § 1°).

b) Da Política Urbana, estabelecidos na Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto das

Cidades, a saber:

Direito a cidades sustentáveis, ao saneamento ambiental, [...] para as atuais e futuras gerações

(Art. 2º, I);

Direito a participação na gestão municipal por meio da participação da população e de

associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e

acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano (Art. 2º, II);

Garantia das funções sociais da cidade e do controle do uso do solo para evitar a deterioração

de áreas urbanizadas, a poluição e a degradação ambiental; e garantia do direito à expansão

urbana compatível com a sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do

território e a justa distribuição dos benefícios e ônus da urbanização (Art. 2°, VI); e

Garantia à moradia digna como direito e vetor da inclusão social.

c) Da Política de Saúde, estabelecidos na Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, a saber:

Direito universal à saúde com equidade e atendimento integral;

Promoção da saúde pública;

Salubridade ambiental como um direito social e patrimônio coletivo;

Saneamento Básico como fator determinante e condicionante da saúde (Art. 3°);

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Articulação das políticas e programas da Saúde com o saneamento e o meio ambiente (Art. 13,

II);

Participação da União, Estados e Municípios na formulação da política e na execução das ações

de saneamento básico (Art. 15); e

Considerar a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas no modelo a

ser adotado para a atenção à saúde indígena (Art. 19-F).

d) Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecidos pela Lei no 9.433, de 8 de janeiro de

1997, a saber:

Água como um bem de domínio público (Art. 1º, I), como um recurso natural limitado, dotado de

valor econômico (Art. 1º, lI), devendo ser assegurada à atual e às futuras gerações (Art. 2º, I);

Direito ao uso prioritário dos recursos hídricos ao consumo humano e a dessedentação de

animais em situações de escassez (Art. 1º, III);

Gestão dos recursos hídricos voltados a garantir o uso múltiplo das águas (Art. 1º, IV);

Garantia da adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas,

demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País (Art. 30, II);

Garantia da articulação dos planos de recursos hídricos com o planejamento dos setores

usuários (Art. 30, IV);

Promoção da percepção quanto à conservação da água como valor socioambiental relevante; e

Prever os itens constantes na Lei Estadual nº 5.818, de 29 de dezembro de 1998 que institui a

política Estadual de Recursos Hídricos.

e) Da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, estabelecidos no Art. 20, da Lei

11.445, de 5 de janeiro de 2007, a saber:

Universalização do acesso;

Integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada

um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na

conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;

Disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas

pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;

Adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;

Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à

pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de

relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o

saneamento básico seja fator determinante;

Eficiência e sustentabilidade econômica;

Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e

a adoção de soluções graduais e progressivas;

Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios

institucionalizados;

Controle social;

Segurança, qualidade e regularidade; e

Integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

f) Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 23 de

dezembro de 2010:Política Nacional De Resíduos Sólidos.

g) Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981 - Política Nacional do Meio Ambiente:

Preservar, melhor e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no

País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e

à proteção da dignidade da vida humana. (Art. 2.º);

Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente

como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o

uso coletivo. (Art. 2º, I);

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar (Art. 2º, II);

Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais (Art. 2º, III);

Acompanhamento do estado da qualidade ambiental (Art. 2º, VII);

Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade,

objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. (Art. 2º, X).

h) Portaria Ministério da Saúde/ Agência Nacional De Vigilância Sanitária - N.º 518/2004:

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade

da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

i) Decreto n.º 5.440/2005:

Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de

abastecimento e institui quatro mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao

consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

j) Lei Complementar n.º 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal:

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com

amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

k) Lei nº 11.107/2005 - Regulamentada pelo Decreto n.º 6.017/2007:

Dispõe sobre Normas Gerais de contratação de Consórcios Públicos.

l) Lei nº 11.124/2005:

Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo

Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS.

m) Lei nº 8.078/ 1990 – Código de Defesa do Consumidor:

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Dispõe sobre a proteção do consumidor.

n) Resolução CONAMA nº 274/2000:

Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.

o) Resolução CONAMA n.º 357/2005 - Alterada pelas Resoluções nº 370/2006, nº 397/2008, nº

410/2009, e nº 430/2011 e Complementada pela Resolução nº 393/2009:

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu

enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.

p) Resolução Recomendada Conselho das Cidades n° 75/2009:

Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos

Planos de Saneamento Básico.

q) Resolução do Conselho Das Cidades n° 25/2005:

Emite orientações e recomendações para a elaboração do Plano Diretor.

r) Resolução do Conselho Das Cidades n° 34/2005:

Emite orientações e recomendações ao conteúdo mínimo do Plano Diretor, tendo por base o

Estatuto das Cidades.

s) Outras Resoluções:

Resoluções e outras definições dos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde, Meio

Ambiente, Recursos Hídricos que impactem a Gestão de Saneamento Básico.

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 5.1.2 LEGISLAÇÃO ESTADUAL

a) Lei nº 9.096/2008 - Política Estadual de Saneamento Básico

Da Prestação de Serviços:

Universalização do acesso (Art. 2º, I);

Integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades componentes de cada um

dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na

conformidade de suas necessidades maximizando a eficácia das ações e resultados (Art. 2º, II);

Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos

realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção ao meio ambiente (Art. 2º, III);

Disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas

pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado

(Art. 2º, VI);

Adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais

(Art. 2º, V);

Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à

pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de

relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o

saneamento básico seja fator determinante (Art. 2º, VI);

Eficiência e sustentabilidade econômica (Art. 2º, VII);

Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários

e a adoção de soluções graduais e progressivas (Art. 2º, VIII);

Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios

institucionalizados (Art. 2º, IX);

Controle social (Art. 2º, X);

Segurança, qualidade e regularidade (Art. 2º, XI);

Integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos (Art. 2º,

XII).

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ b) Lei n°5.818/1998 - Política Estadual de Recursos Hídricos:

A água é bem do domínio público (Art. 2º, I).

A água é recurso natural limitado, dotado de valor econômico (Art. 2º, II);

A gestão dos recursos hídricos deve proporcionar o uso múltiplo das águas (Art. 2º, III);

A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e com a participação do Poder

Público, dos usuários e da comunidade (Art. 2º, IV);

A bacia hidrográfica é a unidade físico-territorial de planejamento, gerenciamento e

enquadramento das águas, consideradas as influências por estas recebidas do meio físico,

antrópico e biótico, das regiões de limítrofes e das camadas subjacentes do solo (Art. 2º, V);

O acesso às águas é direito de todos, desde que não comprometa sua disponibilidade e

qualidade, de acordo com os padrões estabelecidos e a prioridade para o abastecimento

público (Art. 2º, VI);

Em situações de escassez são usos prioritários da água o consumo humano e a

dessedentação de animais (Art. 2º, VII);

A manutenção da fauna e da flora aquáticas (Art. 2º, VIII);

O não aproveitamento de recursos hídricos em reservas florestais, ecológicas e biológicas, para

produção de energia elétrica e exploração de recursos minerais (Art. 2º, IX);

A não exploração de recursos naturais e o exercício de outras atividades que os degradem,

assim como a paisagem, nas áreas de fontes hidrominerais. (Art. 2º, X).

c) Lei nº 7.943/2004:

Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos.

d) Lei nº 9.264/2009 – Política Estadual de Resíduos Sólidos:

São princípios e fundamentos da Política Estadual de Resíduos Sólidos:

A visão sistêmica na gestão dos resíduos sólidos (Art. 2º, I);

A gestão integrada, compartilhada e participativa dos resíduos sólidos (Art. 2º, II);

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ O controle e a fiscalização da gestão de resíduos sólidos (Art. 2º, III);

A regionalização do gerenciamento de resíduos sólidos (Art. 2º, IV);

A garantia da sociedade ao direito à informação (Art. 2º, VII);

O acesso da sociedade à educação ambiental (Art. 2º, VIII);

A atuação em consonância com as Políticas Estaduais de Recursos Hídricos, Meio Ambiente,

Saneamento, Saúde, Educação, Desenvolvimento, Social e Econômica (Art. 2º, X).

e) Lei nº 9.265/2009 - Política Estadual de Educação Ambiental:

São objetivos fundamentais da Educação Ambiental:

Desenvolver uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas

relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,

históricos, científicos, tecnológicos, culturais e éticos (artigo 7.º - inciso I);

Incentivar a participação individual e coletiva permanente e responsável, na conservação e

preservação do meio ambiente, entendendo- se a defesa da qualidade ambiental como um

valor inseparável do exercício da cidadania. (Art. 7º, IV);

A inserção da Educação Ambiental nas:

Atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento, de

fiscalização, de gerenciamento de resíduos, de gestão de recursos hídricos, de gerenciamento

costeiro, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de recursos

ambientais e de melhoria de qualidade ambiental. (Art. 20, VIII/a);

Políticas econômicas, sociais e culturais, de ciência e tecnologia, de comunicação, de

transporte, de saneamento e de saúde nos projetos financiados com recursos públicos e

privados e nos ditames da Agenda 21. (Art. 20, VIII/b).

f) Normas Técnicas da CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento.

g) Outros Dispositivos Legais de Âmbito Estadual que tenham relação com os Serviços de

Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana.

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

5.1.3 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

a) Lei Orgânica;

b) Plano Diretor Municipal;

c) Lei de Uso e Ocupação do Solo;

d) Plano Plurianual;

e) Lei de Diretrizes Orçamentárias;

f) Código de Obras e Posturas;

g) Outros dispositivos legais de âmbito municipal que tenham relação com os serviços de

abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana;

h) Instruções técnicas dos Serviços Municipais de Água e Esgoto (SAAE), quando for o caso.

5.1.4 NORMAS TÉCNICAS:

Em todos os trabalhos de natureza técnica relacionados aos serviços objeto deste TR deverão ser

adotadas prioritariamente, as Normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Onde

essas normas forem omissas ou incompletas poderão ser adotadas as de outra procedência,

brasileiras ou de origem estrangeira, sendo que, em qualquer hipótese, tais normas estarão

sujeitas à aceitação pelo titular dos serviços, antes de sua adoção.

6 GERENCIAMENTO DOS TRABALHOS

Os trabalhos serão gerenciados em cada município por um Comitê Técnico Executivo (CTE) a ser

instituído pelo Senhor Prefeito Municipal que terá a seguinte composição com as respectivas

atribuições:

Técnicos do executivo municipal, representantes dos Conselhos Municipais, de Saneamento,

de Saúde, de Meio Ambiente, além de especialistas no assunto objeto dos Planos Municipais,

que terão como atribuições e responsabilidades analisar e aprovar os produtos propostos pela

empresa CONTRATADA, não ultrapassando um período de um mês, assim como tomar todas

as medidas gerenciais e administrativas necessárias ao andamento dos trabalhos;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

Representantes de instituições de ensino superior, de entidades de classe e sociedade civil

envolvidas com o setor e de concessionárias dos serviços que terão como atribuições e

responsabilidades acompanhar os trabalhos e fornecer subsídios para as discussões e análises

do CTE.

Os critérios para a escolha dos representantes serão definidos pelas prefeituras municipais.

A participação da sociedade no processo de elaboração dos Planos Municipais será viabilizada

através dos seguintes instrumentos:

a) Representações no Comitê Técnico Executivo (CTE);

b) Reuniões de Mobilização nas Unidades Territoriais de Análise e Planejamento quando da

elaboração dos conteúdos do plano;

c) Audiência pública municipal a ser realizada para apresentação da proposta final do Plano;

d) Oficina de capacitação do Grupo Técnico Executivo e demais agentes sociais a serem

convidados.

A estruturação, organização, condução, definição de locais e funcionamento das audiências

públicas e da oficina de capacitação, bem como a elaboração da metodologia de intervenção e

capacitação serão objetos de proposição pela CONTRATADA. A CONTRATADA será também

responsável pela apresentação e defesa dos conteúdos pertinentes aos respectivos eventos.

7 METODOLOGIA DO TRABALHO / ESCOPO DOS SERVIÇOS

A execução dos serviços a serem contratados deverá satisfazer o cumprimento das ETAPAS

estabelecidas neste item, atendendo a seqüência do Quadro 1.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Quadro 1: Etapas, Objetivos e Produtos dos Serviços.

ETAPA 01 Elaboração do Plano de Trabalho e de Mobilização Social 1º Produto

ETAPA 02 Diagnóstico Técnico e Participativo da Situação do

Saneamento Básico e da Gestão dos Resíduos Sólidos 2º Produto

ETAPA 03 Prognósticos e alternativas para a universalização,

Condicionantes, Diretrizes, Objetivos e Metas 3º Produto

ETAPA 04 Programas, Planos e Ações para Emergência e

Contingências e Plano de Execução. 4º Produto

ETAPA 05 Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática

da eficiência, eficácia e efetividade das ações do PMSB 5º Produto

ETAPA 06 Documento Final do PMSB 6º Produto

7.1. ETAPA 01:ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL

7.1.1 Definição do Plano de Trabalho - Metodologia e Cronograma – e Definição das

Unidades Territoriais de Análise e Planejamento (UTAP)

Objetiva-se com este estudo, definir as unidades espaciais de análise e planejamento, as quais se

constituirão nas unidades referenciais para a elaboração dos estudos e propostas das ações dos

Planos Municipais, para tanto serão realizados as seguintes atividades:

Atividades:

a) Delimitação em mapa das bacias hidrográficas e respectivas sub-bacias, a partir das quais

serão definidas as bacias hidrográficas elementares do município;

b) Distritos Administrativos do Município;

c) Mapa do território do Município;

Page 28: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ d) Elaborar a metodologia de trabalho e cronograma de atividades que definirão os trabalhos de

elaboração dos PMSB e PMGIRS;

e) Designação do Comitê de Coordenação (formado pelos representantes do tomador e da

consultoria com poder de decisão para orientar a execução dos trabalhos e aprovar os produtos

elaborados);

f) Designação do Comitê Executivo (formado por profissionais que efetivamente realizarão os

serviços);

g) Designação do Comitê Fiscalizador. A CONTRATANTE nomeará uma equipe de fiscalização

para acompanhar e avaliar a execução dos serviços, que atuará sob a responsabilidade de um

coordenador, sendo que lhe caberá, de acordo com a CONTRATADA, estabelecer os

procedimentos detalhados de fiscalização do contrato, conforme o presente Projeto Básico;

h) Reunião de apresentação da metodologia de trabalho e cronograma de atividades para

pactuação com o CTE do PMSB e do PMGIRS.

7.1.2 Plano de Mobilização Social (PMS)

O PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL visa desenvolver ações para a sensibilização da sociedade

quanto à relevância dos Planos Municipais e da participação no processo de sua elaboração. Por

meio deste planejamento organiza-se o processo e os canais de participação na elaboração dos

Planos Municipais e na avaliação dos serviços públicos de saneamento básico (inciso IV, do artigo

3.º, da Lei N.º 11.445/2007). A participação e o envolvimento da sociedade deve se desenvolver ao

longo do período de elaboração e implantação dos Planos Municipais, por meio de seminários e

reuniões, além de oficinas com o Comitê Técnico Executivo (CTE).

Para o presente propósito, deverão ser implementadas atividades junto à comunidade com a

finalidade de consulta e/ou comunicação social, devendo envolver, além do Comitê Técnico

Executivo (CTE), os demais agentes sociais:

a) Elaboração do Diagnóstico Técnico-Participativo, sendo aplicadas em no mínimo 1 região por

município (urbana e rural);

b) Realização de Reunião de Mobilização em cada município para definição dos Objetivos e

Metas e Pactuação dos Programas, Projetos e Planos de Emergência e Contingência avaliados

para o município, envolvendo o CTE e lideranças comunitárias;

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29

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ c) Audiência Pública para aprovação dos Planos (PMSB e PMGIRS) em cada município para

aprovação do Plano de Saneamento Básico e do Plano de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos.

Estratégias de Comunicação

Deverão ser apresentadas as Estratégias de Comunicação utilizadas para mobilização da

população nos diversos momentos participativos. As estratégias visam à elaboração de um plano

de mobilização que auxilie as prefeituras municipais com objetivo de:

Divulgar amplamente o processo, as formas e canais de participação e informar os objetivos e

desafios dos Planos;

Disponibilizar as informações necessárias à participação qualificada da sociedade nos

processos decisórios dos Planos;e

Estimular todos os segmentos sociais a participarem do processo de planejamento e da

fiscalização e regulação dos serviços de saneamento básico.

Cabe ao município auxiliar na divulgação para a mobilização social na disponibilização de

infraestrutura para a realização dos eventos, carro de som e produção de mensagens, bem como

na produção e vinculação em mídias (jornal e rádio).

A CONTRATADA elaborará as propostas de texto para promover a divulgação/comunicação

apropriada durante todo o processo de elaboração dos Planos Municipais, respeitando o

cronograma previamente descrito e pactuado no Plano de Mobilização Social (PMS).

Atividades:

a) Oficina de capacitação com o CTE - reunião para discussão da estratégia de comunicação e

mobilização entre consultoria CONTRATADA, Comissão Municipal de acompanhamento dos

Planos Municipais e governo municipal para consolidação do Plano de Mobilização Social

(PMS);

b) Identificação de atores sociais envolvidos no processo de elaboração do PMSB e do PMGIRS;

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30

Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ c) Identificação e discussão preliminar da realidade atual do município, no âmbito do saneamento

básico;

d) Divulgação da elaboração do PMSB e do PMGIRS a todas as comunidades (rural e urbana),

bem como a maneira que será realizada tal divulgação, como faixas, convites, folder, cartazes

e/ou meios de comunicação local;

e) Detalhamento da metodologia empregada nas plenárias, utilizando instrumentos didáticos com

linguagem apropriada, abordando os conteúdos sobre os serviços de saneamento básico;

f) Maneira que serão divulgadas e disponibilizadas as informações e estudos pertinentes à

elaboração e implantação dos PMSB e PMGIRS a todos os interessados; e

g) Comunicação da disponibilização por parte da Prefeitura Municipal da infraestrutura para a

realização dos eventos bem como o cronograma das atividades.

h) Forma de acompanhamento e participação, no processo de elaboração dos Planos Municipais,

dos Conselhos da Cidade, de Saúde, de Meio Ambiente e de Educação dentre outros, caso

estejam instalados, dos Comitês de Bacia Hidrográfica onde os municípios estiverem inseridos.

7.1.3 PRODUTO DA ETAPA 01:

Plano de Trabalho;

Mapa temático com as definições das UTAP’s;

Minuta do CTE;

Plano de Mobilização Social (PMS).

Os relatórios devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em meio digital.

7.2. ETAPA 02: DIAGNÓSTICO TÉCNICO E PARTICIPATIVO DA SITUAÇÃO DO

SANEAMENTO BÁSICO E DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O Diagnóstico, por ser a base orientadora dos prognósticos dos Planos Municipais, da definição de

objetivos, diretrizes e metas e do detalhamento de seus programas, projetos e ações, deve

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31

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ consolidar informações sobre: cobertura, déficit e condições dos serviços de saneamento básico e

condições de salubridade ambiental, considerando dados atuais e projeções. O Diagnóstico

também deverá contemplar, dentre outros, perfil populacional, quadro epidemiológico e de saúde,

indicadores socioeconômicos e ambientais, desempenho na prestação de serviços e dados de

setores correlatos.

O Diagnóstico deverá orientar-se na identificação das causas dos déficits e das deficiências a fim

de determinar metas e ações na sua correção, visando à universalização dos serviços de

saneamento básico. Deverá, ainda, prever, na caracterização do município, a análise de sua

inserção regional, incluindo as relações institucionais e interfaces socioeconômicas e ambientais

com os municípios vizinhos, o estado e a bacia hidrográfica. As informações obtidas durante a

pesquisa deverão ser organizadas em Base de Dados, após tratamento estatístico e análise crítica,

para ser posteriormente disponibilizado ao Município, à sociedade e à União.

Conforme a disponibilidade das fontes e a necessidade de informações para dimensionar e

caracterizar os investimentos e a gestão dos serviços de saneamento básico, deverá ser realizada

ampla pesquisa de dados secundários disponíveis em instituições governamentais (municipais,

estaduais e federais) e não governamentais. Quando pertinente, deve ser providenciada a coleta

de dados e informações primárias.

7.2.1 Coleta de Dados

O processo de planejamento exige o levantamento de informações básicas relevantes acerca do

município. É importante destacar que as informações necessárias para a elaboração do

Diagnóstico Técnico-participativo, sejam dados primários ou secundários, devem ser fornecidas

obrigatoriamente pela CONTRATANTE, mediante solicitação formal elaborada pela CONTRATADA

na etapa inicial dos trabalhos. Deverá se considerar, integralmente, o território do município,

contemplando sede municipal e área rural.

Essa etapa deverá contemplar a percepção de técnicos e da sociedade quanto aos elementos

apresentados nos subitens a seguir e, para tanto, adotar mecanismos de pesquisa e diálogo que

garantam a integração dessas duas abordagens. Dessa forma, a CONTRATADA deverá

sistematizar e consolidar as informações levantadas, discutindo sempre com a sociedade por meio

de audiências e consultas públicas, conferências, entre outros.

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

Atividades:

Coleta de Dados que compreenderá, dentre outras atividades:

a) Legislação local no campo do saneamento básico, saúde e meio ambiente;

b) Organização, estrutura e capacidade institucional existente para a gestão dos serviços de

saneamento básico (planejamento, prestação, fiscalização e regulação dos serviços e controle

social);

c) Identificação das unidades / regiões administrativas do município e distritos;

d) Análise da organização, estrutura e capacidade institucional (secretarias, departamentos,

existência de engenheiros, advogados e outros);

e) Estudos, planos e projetos de saneamento básico existentes, avaliando a necessidade e

possibilidade de serem atualizados;

f) Dados quantitativos e qualitativos sobre: abastecimento de água, esgotamento sanitário,

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais,

tecnologias utilizadas e a compatibilidade com a realidade local;

g) Dados socioeconômicos e capacidade de pagamento dos usuários (renda mensal da população,

bolsa família);

h) Salubridade ambiental - Indicadores sanitários, epidemiológicos e ambientais; dados e

informações de outras políticas correlatas.

Para os PMGIRS a Coleta de Dados compreenderá também as atividades:

a) Situação dos resíduos cujas tipologias já foram contempladas no Plano Diretor de Resíduos

Sólidos (PDRS) e demais tipologias de resíduos listados abaixo, gerados nos respectivos

territórios municipais, conforme prevê a Lei 12.305/2010, contendo a origem, periculosidade, o

volume e a caracterização dos resíduos com base em dados pré-existentes:

1. Resíduos Sólidos Urbanos – RSU;

2. Resíduos de Saneamento;

3. Resíduos industriais;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 4. Resíduos de serviços de saúde – RSS;

5. Resíduos da construção civil – RCC;

6. Resíduos agrossilvopastoris e agroindustriais;

7. Resíduos de serviços de transportes;

8. Resíduos de mineração;

9. Resíduos pneumáticos,

10. Resíduos eletroeletrônicos,

11. Resíduos de pilhas e baterias;

12. Resíduos de lâmpadas fluorescentes;

13. Resíduos de óleo de cozinha.

b) Formas utilizadas para tratamento de resíduos; tipos de processamento e tecnologias;

percentual tratado; impactos ambientais, custos e eficiência dos processos; mercado,

organização e demais informações relevantes;

c) Formas utilizadas para a destinação e ou disposição final dos rejeitos, considerando operação

atual dos sítios, vida útil, projetos a curto e médio prazo, estudos realizados ou em andamento,

impactos ambientais e situação perante a legislação vigente;

d) Atividades atuais de reutilização, reaproveitamento e reciclagem levando em conta as

quantidades, tipos de materiais, benefícios socioeconômicos, mercado existente, canais de

comercialização, distribuição, logística de transporte e armazenagem, grupos sociais

envolvidos e demais informações relevantes; e

e) Identificar as quantidades geradas de cada tipo de resíduo e a quantidade de rejeitos que

chegam aos locais de disposição final dos municípios envolvidos.

O Diagnóstico deve adotar uma abordagem sistêmica, cruzando informações socioeconômicas,

ambientais e institucionais, de modo a caracterizar e registrar, com a maior precisão possível, a

situação antes da implementação dos Planos Municipais.

A CONTRATADA deverá coletar os dados secundários necessários para a elaboração dos Planos

Municipais em unidades dos sistemas de saneamento básico, junto a prestadores de serviços, à

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ população ou às entidades da sociedade civil, entre outros, conforme acordado neste Projeto

Básico. Os seguintes elementos devem ser considerados:

Identificação dos atores sociais, com delineamento do perfil de atuação e da capacitação

relativa ao saneamento básico;

Previsão de entrevistas junto aos órgãos responsáveis pelos serviços públicos de saneamento

básico, de saúde e do meio ambiente, entidades de representação da sociedade civil,

instituições de pesquisa, ONG e demais órgãos locais que tenham atuação com questões

correlatas;

Realização de inspeções de campo para a verificação e caracterização da prestação dos

serviços de saneamento básico com inclusão de fotografias, ilustrações e croquis ou mapas

dos sistemas.

7.2.2 Área de Abrangência do Diagnóstico

Os Planos Municipais abrangerão toda a extensão territorial (urbana e rural) dos municípios de

Alegre, Castelo, conceição da Barra, Domingos Martins, Iúna, Jaguaré, Marataízes, Muqui,

pinheiros, Sooretama, Muniz Freire e Nova Venécia, sedes municipais e distritos, considerando-se

suas populações urbanas e rurais.

7.2.3 Enfoques do Diagnóstico do Saneamento Básico e Gestão de Resíduos Sólidos

O Diagnóstico dos Serviços Públicos de Saneamento Básico e da Gestão de Resíduos Sólidos do

município deverá, necessariamente, englobar as zonas urbana e rural e tomar por base as

informações bibliográficas, as inspeções de campo, os dados secundários coletados nos órgãos

públicos que trabalham com o assunto e os dados primários coletados junto a localidades inseridas

na área de estudo.

O diagnóstico deverá atingir um nível de aprofundamento apropriado e também fornecer

informações adequadas e suficientes para subsidiar a elaboração ou atualização dos estudos e os

planos diretores e projetos técnicos setoriais de saneamento básico. Todos os projetos e estudos

associados às questões do saneamento básico no município deverão ser identificados, compilados

e avaliados.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ O Diagnóstico deverá incluir Elementos Essenciais, assim considerados em função dos

dispositivos da Lei 11.445/2007 que estabelecem a sua abrangência e conteúdo do Plano, e

Elementos Complementares que possam contribuir para o perfeito conhecimento da situação dos

serviços de saneamento básico no município.

7.2.4 Caracterização Geral dos Municípios

Entre os aspectos a serem considerados na caracterização local estão a situação físico-territorial,

socioeconômica e cultural. Destacam-se, a seguir, os principais elementos a serem considerados:

Elementos essenciais:

a) População: série histórica de dados de população urbana e rural; taxas históricas anuais de

crescimento populacional para o município, distritos e sedes; estudos populacionais recentes;

população flutuante quando significativa, com a indicação do período de ocorrência; fluxos

migratórios. Demografia urbana e rural por renda, gênero, faixa etária, densidade e acesso ao

saneamento e projeções de crescimento no horizonte de planejamento do PMSB;

b) Localização do município no Estado e na região, com as distâncias aos centros mais

importantes através das vias de comunicação, em planta tamanho A4, e em relação à capital,

em planta tamanho A3, com a delimitação da área de intervenção direta; altitude, latitude e

longitude;

c) Caracterização das áreas de interesse: localização, perímetro e área territorial, carências

relacionadas ao saneamento básico, precariedade habitacional, situação socioeconômica,

renda e indicadores de acesso à educação;

d) Infraestrutura disponível (saneamento básico, energia elétrica, telefonia, pavimentação,

transporte, saúde e habitação);

e) Indicação das áreas de proteção ambiental e identificação de áreas de fragilidade sujeitas à

inundação ou deslizamento;

f) Clima: temperaturas máximas, médias e mínimas; séries históricas de dados meteorológicos e

pluviométricos, com médias anuais e ocorrências de precipitações intensas e estiagens

prolongadas; curva de intensidade versus período de recorrência válido para a localidade;

descrição de fatores especiais de influência sobre o clima;

g) Acesso: estradas de rodagem, ferrovias, navegação aérea, fluvial ou marítima.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ h) Topografia, Hidrologia e Geologia: plantas topográficas disponíveis no município e em outras

instituições públicas ou concessionárias dos serviços, mapas, inclusive hidrográficos, com os

principais acidentes, quotas de inundação, etc., com abrangência sobre a região relativa à

intervenção; informações dos meios físicos (bacias hidrográficas, fisiografia, geologia,

geomorfologia, solos, regimes de chuvas, regime dos cursos d’água); possíveis mananciais

superficiais e subterrâneos, uso da água a jusante e a montante dos mananciais que poderão

servir de fonte de água bruta ou receptores de água residuária; meio biótico (vegetação/flora e

fauna) sua conservação; e levantamentos e análises aerofotogramétricas, se existirem;

i) Características Urbanas: principais características urbanas; densidades demográficas atuais;

tendências de expansão urbana; dados sobre desenvolvimento regional; posicionamento

relativo da localidade e do município na região; planos de implantação de obras públicas

municipais, estaduais e federais, inclusive aquelas que tenham influência sobre o projeto,

planos diretores existentes, etc;

j) Condições Sanitárias: informações gerais sobre: condições de poluição dos recursos hídricos;

ocorrência de doenças de veiculação hídrica; problemas relacionados com o saneamento

básico incluindo drenagem pluvial; séries históricas de indicadores quando disponíveis, sobre

número de óbitos de 0 a 5 anos de idade e taxa de mortalidade infantil, ambos causados por

falta de saneamento adequado;

k) Perfil Socioeconômico: Descrição atual e tendências do perfil socioeconômico da população;

quadro com informações sobre a distribuição de renda familiar mensal, por faixas de salário

mínimo. O histograma da renda familiar deverá incluir pelo menos os seguintes intervalos, em

salários mínimos: de 0 a 2,5; de 2,5 a 5,0; de 5,0 a 7,5, de 7,5 a 10; de 10 a 15; de 15 a 20 e

acima de 20, número de habitantes, escolaridade e IDH;

l) Perfil Industrial: Indústrias existentes; previsão de expansão industrial na localidade/município

com possível demanda por utilização de serviços públicos de saneamento, descrevendo o

potencial de crescimento; estimativas de consumo de água e tipo de despejos e efluentes

gerados.

Elementos complementares:

a) Consolidação cartográfica das informações socioeconômicas, físico-territorial e ambientais

disponíveis sobre o município e a região.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 7.2.5 Situação Institucional

Elementos essenciais:

b) Levantamento e análise da legislação aplicável que defina as políticas federal, estadual,

municipal e regional sobre o saneamento básico, o desenvolvimento urbano, a saúde e o meio

ambiente (leis, decretos, políticas, resoluções e outros);

c) Normas de Fiscalização e Regulação. Ente responsável, meios e procedimentos para sua

atuação;

d) Identificação e análise da estrutura existente, com descrição de todos os órgãos, e capacidade

institucional para a gestão (planejamento, prestação dos serviços, regulação, fiscalização e

controle social) dos serviços nos quatro (4) componentes. Avaliação dos canais de integração e

articulação intersetorial e da sua inter-relação com outros segmentos (desenvolvimento urbano,

habitação, saúde, meio ambiente e educação);

e) Identificação de programas locais de interesse do saneamento básico nas áreas de

desenvolvimento urbano, habitação, mobilidade urbana, gestão de recursos hídricos e meio

ambiente;

f) Identificação das redes, órgãos e estruturas de educação formal e não formal e avaliação da

capacidade de apoiar projetos e ações de educação ambiental combinados com os programas

de saneamento básico;

g) Identificação e avaliação do sistema de comunicação local e sua capacidade de difusão das

informações e mobilização sobre o PMSB;

h) Análise de programas de educação ambiental e de assistência social em saneamento;

i) Características do órgão operador local/prestador do serviço;

j) Nome; data de criação; serviços prestados; organograma;

k) Modelo de gestão (público municipal ou estadual, privado, cooperativo, etc.);

l) Informações sobre a concessão para exploração dos serviços de saneamento básico no

município: (i) quem detém atualmente a concessão, (ii) data do término da concessão; (iii)

instrumento legal existente regulando esta concessão (lei municipal, contrato com operadora,

etc.); e

m) Recursos humanos alocados nos serviços de saneamento básico: número de empregados,

discriminando o quantitativo quanto a profissionais de nível superior, técnicos, operacionais,

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ administrativos, terceirizados, estagiários, bolsistas. Informações sobre existência de planos de

capacitação, planos de cargos e salário e planos de demissão.

Elementos Complementares:

a) Identificação junto aos municípios vizinhos das possíveis áreas ou atividades onde pode haver

cooperação, complementaridade ou compartilhamento de processos, equipamentos e

infraestrutura, relativos à gestão do saneamento básico, para cada um dos serviços ou

atividade específica;

b) Identificação e descrição da organização social, grupos sociais, formas de expressão social e

cultural, tradições, usos e costumes, percepção em relação à saúde, ao saneamento e ao

ambiente.

7.2.6 Situação Econômico-Financeira dos Serviços de Saneamento Básico dos Municípios:

Elementos essenciais:

a) Levantamento e avaliação da capacidade econômico-financeira dos Municípios frente às

necessidades de investimento e sustentabilidade econômica dos serviços de saneamento

básico, envolvendo a política e o sistema de cobrança, dotações do Orçamento-Geral do

município, fontes de subvenção, financiamentos e outras;

b) Análise geral da sustentabilidade econômica da prestação dos serviços de saneamento básico,

envolvendo a política e sistema de cobrança, dotações do orçamento geral dos municípios,

fontes de subvenção, financiamentos e outras; Descrição do sistema financeiro, incluindo:

política tarifária e estruturas tarifárias vigentes; séries históricas dos 03 (três) últimos anos de:

c) Receitas operacionais diretas (taxas e/ou tarifárias) e indiretas (venda de serviços, multas, etc.);

receitas não operacionais (aplicações financeiras, venda de ativos, etc.); despesas de

exploração (pessoal, energia elétrica, produtos químicos, materiais, serviços de terceiros,

serviços gerais e fiscais); serviço da dívida (amortizações, despesas financeiras com respectivos

financiadores, etc.); orçamento anual de custos e investimentos (em R$);

d) Capacidade de endividamento e disponibilidade de linhas de financiamento;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ e) Necessidade de destinação de recursos orçamentários, do prestador e/ou municípios, para

viabilizar a adequada prestação e manutenção dos serviços;

f) Necessidade de investimentos para viabilizar a universalização do acesso aos serviços.

Na hipótese do prazo de concessão estar por expirar ou quando não existir instrumento legal

adequado (Lei outorgando a concessão ou contrato), esclarecer quais providências estão sendo

tomadas para a solução.

7.2.7 Situação dos Serviços de Abastecimento de Água Potável

Atividades:

a) Caracterização da cobertura por solução e qualidade dos serviços;

b) Identificação das populações não atendidas e sujeitas à falta de água;

c) Regularidade e frequência do fornecimento de água, com identificação de áreas críticas;

d) Consumo per capita de água;

e) Índice de perdas, qualidade da água tratada e distribuída à população;

f) Identificação dos domicílios sem canalização interna;

g) Caracterização da prestação dos serviços por meio de indicadores técnicos, operacionais e

financeiros, relativos à: consumo, receitas, custos, despesas, tarifas, número de ligações,

inadimplência de usuários, eficiência comercial e operacional, uso de energia elétrica e outros

(referência: SNIS);

h) Análise crítica do Plano Diretor de Abastecimento de Água, caso exista, quanto à sua

implantação, atualidade e pertinência frente às demandas futuras;

i) Visão geral dos sistemas (infraestrutura, tecnologia e operação): captação, adução, tratamento,

reservação, estações elevatórias, rede de distribuição e ligações prediais;

j) Avaliação da capacidade de atendimento frente à demanda e ao estado das estruturas;

k) Disponibilidade de água dos mananciais e da oferta à população pelos sistemas existentes

versus consumo para demanda atual e futura;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ l) Levantamento e avaliação das condições dos atuais e potenciais mananciais - aspectos de

proteção da bacia (tipos de uso do solo, fontes de poluição, estado da cobertura vegetal,

qualidade da água, ocupações por assentamentos humanos, outros). Caso não existam dados

atuais relativos à qualidade da água disponibilizada no abastecimento público, deverão ser feitas

análises de acordo com as recomendações da Portaria N.º 518/2004, do Ministério da Saúde, ou

outro ato normativo que venha a substituí-la;

m) Avaliação dos sistemas de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e

de informação aos consumidores e usuários dos serviços;

n) Identificação, quantificação e avaliação de soluções alternativas de abastecimento de água,

individuais ou coletivas, utilizadas pela população, nas áreas urbanas e rurais, e outros usos nas

áreas urbanas (industrial, comercial, pública, outros).

7.2.8 Situação dos Serviços de Esgotamento Sanitário

Atividades:

a) Caracterização da cobertura por coleta e tratamento, e por outras soluções;

b) Identificação do déficit de instalações hidrossanitárias;

c) Identificação das populações não atendidas ou sujeitas a deficiências no atendimento pelo

sistema público, contemplando o tratamento;

d) Caracterização da prestação dos serviços por meio de indicadores técnicos, operacionais e

financeiros, relativos à: receitas, custos, despesas, tarifas, número de ligações, inadimplência de

usuários, eficiência comercial e operacional, uso de energia elétrica e outros (referência: SNIS);

e) Visão geral dos sistemas (infraestruturas, tecnologia e operação) quanto à: capacidade instalada

frente à demanda e ao estado das estruturas, envolvendo as ligações de esgoto, as redes

coletoras, os interceptores, as estações elevatórias, as estações de tratamento, os emissários e

a disposição final;

f) Análise crítica do Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, caso exista, quanto à implantação,

atualidade e pertinências frente às demandas futuras;

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ g) Avaliação da situação atual e futura da geração de esgoto versus capacidade de atendimento

pelos sistemas disponíveis, sistema público e soluções individuais e/ou coletivas, contemplando

o tratamento;

h) Análise dos processos e resultados do sistema de monitoramento da quantidade e qualidade

dos efluentes, quando existente;

i) Avaliação das condições dos corpos receptores, quando existentes os dados necessários;

j) Indicação de áreas de risco de contaminação;

k) Identificação, quantificação e avaliação qualitativa de soluções alternativas de esgotamento

sanitário, individuais ou coletivas, utilizadas pela população e outros usuários nas áreas urbanas

e rurais (industrial, comercial, serviços, agropecuária, atividades públicas, outros).

7.2.9 Situação dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, de

Resíduos da Construção Civil e de Resíduos dos Serviços de Saúde

Atividades:

a) Análise da situação da gestão do serviço com base em indicadores técnicos, operacionais e

financeiros (a partir de indicadores do SNIS e/ou de outros sistemas e bancos de dados);

b) Análise crítica do Plano Diretor de Resíduos Sólidos, caso exista, quanto à sua implantação,

atualidade e pertinência, frente às demandas futuras;

c) Descrição e análise da situação dos sistemas (infraestruturas, tecnologia e operação) de

acondicionamento, coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos

sólidos do município. Incluir desenhos, fluxogramas, fotografias e planilhas que permitam um

perfeito entendimento dos sistemas em operação;

d) Identificação da cobertura da coleta porta a porta, bem como das áreas de varrição,

identificando a população atendida;

e) Identificação de lacunas no atendimento à população pelo sistema público para as condições

atuais e futuras, quanto à população atendida (urbana e rural), tipo, regularidade, qualidade e

frequência dos serviços;

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42

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ f) Análise dos serviços públicos de limpeza urbana e serviços especiais (feiras, mercados,

espaços públicos, praias, outros). Incluir desenhos, fluxogramas, fotografias e planilhas que

permitam o perfeito entendimento dos sistemas;

g) Avaliação das soluções adotadas para o manejo dos resíduos originários de construção e

demolição (acondicionamento, coleta, reciclagem, transporte, tratamento e destinação final);

h) Avaliação das soluções adotadas para o manejo dos resíduos serviços de saúde

(acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final);

i) Informações da caracterização dos resíduos sólidos produzidos no município em termos de

quantidade e qualidade.

j) Projeções de produção de resíduos para curto e médio prazo; identificação das formas da coleta

seletiva existentes (cooperativas, associações, catadores e “carrinheiros”), quantificando-as e

qualificando-as, inclusive quanto aos custos e viabilidade social e financeira; inventário/análise

da atuação dos catadores, nas ruas ou nos lixões, identificando seu potencial de organização;

k) Identificação e informação sobre áreas de risco de poluição/contaminação, e de áreas já

contaminadas, por resíduos sólidos e as alterações ambientais causadas por depósitos de lixo

urbano;

l) Análise da situação socioambiental dos sítios utilizados para a disposição final de resíduos

sólidos - identificar a possibilidade de incorporar os catadores a projetos de reciclagem via

cooperativas; identificação das condições da gestão dos resíduos de serviços de saúde;

m) Definir ou avaliar critérios para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde, a ser elaborado pelos geradores dos resíduos e identificação da

abrangência da coleta e destinação final destes resíduos, conforme a Resolução CONAMA

283/2001;

n) Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no município, contendo a origem, o

volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas;

identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas

contaminadas.

o) Identificação das condições da gestão dos resíduos da construção civil, contemplando propostas

para a reutilização, reciclagem, beneficiamento e disposição final dos resíduos da construção

civil (Resolução CONAMA N.º 307/2002 alterada pelas Resoluções N.º 348/2004, N.º 431/2011,

e N.º 448/2012).

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43

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

7.2.10 Situação dos Serviços de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana

Atividades:

a) Análise crítica do Plano Diretor de Drenagem Urbana e/ou Recursos Hídricos, caso exista,

quanto à implantação, atualidade e demandas futuras;

b) Identificação da infraestrutura atual e análise crítica dos sistemas de drenagem e manejo das

águas pluviais e das técnicas e tecnologias adotadas quanto à sua atualidade e pertinência em

face dos novos pressupostos quanto ao manejo das águas pluviais;

c) Identificação de lacunas no atendimento pelo Poder Público, incluindo demandas de ações

estruturais e estruturantes para o manejo das águas pluviais, com análise do sistema de

drenagem existente quanto à sua cobertura, capacidade de transporte, manutenção e estado

das estruturas;

d) Identificação das deficiências no sistema natural de drenagem, a partir de estudos hidrológicos;

e) Verificação da separação entre os sistemas de drenagem e de esgotamento sanitário;

f) Estudo das características morfológicas e determinação de índices físicos (hidrografia,

pluviometria, topografia e outros) para as bacias e micro-bacias em especial das áreas urbanas;

g) Caracterização e indicação cartográfica das áreas de risco de enchentes, inundações,

escorregamentos, em especial para as áreas urbanas e, quando possível, destacando:

hidrografia, pluviometria, topografia, características do solo, uso atual das terras, índices de

impermeabilização e cobertura vegetal; elaboração de cartas com zoneamento de riscos de

enchentes para diferentes períodos de retorno de chuvas;

h) Elaboração de cartas com zoneamento de riscos de enchentes para diferentes períodos de

retorno de chuvas;

i) Análise de indicadores epidemiológicos de agravos à saúde cuja incidência pode ser

determinada por deficiência nos sistemas de manejo de águas pluviais;

j) Análise dos processos erosivos e sedimentológicos e sua influência na degradação das bacias

e riscos de enchentes, inundações e escorregamentos de terra.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

7.2.11 Situação do Desenvolvimento Urbano

Identificar e analisar, quando existentes, dados e informações subsidiárias e os objetivos e ações

estruturantes do Plano Diretor com reflexo nas demandas e necessidades relativas ao saneamento

básico.

Atividades:

a) Parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Definição do perímetro urbano da sede e dos distritos dos municípios;

c) Definição das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS;

d) Identificação da ocupação irregular em Áreas de Preservação Permanente – APP’s;

e) Definições de zoneamento como: áreas de aplicação dos instrumentos de parcelamento e

edificação compulsórios e áreas para investimento em habitação de interesse social e por meio

do mercado imobiliário;

f) Identificação da situação fundiária e eixos de desenvolvimento da cidade, bem como de

projetos de parcelamento e/ou urbanização.

7.2.12 Situação da Habitação

No campo da habitação, identificar e analisar, quanto ao reflexo nas demandas e necessidades

em termos do saneamento básico, as seguintes informações do Plano Local de Habitação de

Interesse Social.

Atividades:

a) Organização institucional e objetivos do Plano e seus programas e ações;

b) Quadro da oferta habitacional: Identificação da oferta de moradias e solo urbanizado,

principalmente quanto à disponibilidade de serviços de saneamento básico; a disponibilidade do

solo urbanizado para a população de baixa renda, especialmente as Zonas Especiais de

Interesse Social – ZEIS;

c) Caracterização da demanda por habitação e investimentos necessários considerando as

características sociais locais, o déficit habitacional quantitativo e qualitativo, inclusive ZEIS, a

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ identificação e quantificação de assentamentos precários (favelas e afins) e de moradias em

áreas de risco;

d) Análises das projeções do déficit habitacional, identificando os impactos para as demandas de

saneamento básico.

7.2.13 Situação Ambiental e de Recursos Hídricos

O Diagnóstico deve, quando disponíveis, incluir informações e análise dos dados ambientais e de

recursos hídricos e suas interações com os aspectos socioeconômicos.

Atividades:

a) Caracterização geral das bacias hidrográficas onde os municípios estão inseridos, delimitações

territoriais, aspectos relativos aos meios físico e natural, subsolo, clima, topografia, tipos e usos

do solo, corpos d'água e regime hidrológico, cobertura vegetal, situação de preservação e

proteção dos mananciais superficiais e águas subterrâneas, áreas de recarga e de afloramento

de aquíferos;

b) Caracterização geral dos ecossistemas naturais, preferencialmente por bacia hidrográfica,

destacando, caso existam, indicadores da qualidade ambiental e as áreas de preservação

permanente;

c) Situação e perspectivas dos usos e da oferta de água em bacias hidrográficas com potencial

para suprimento humano - demandas presentes e futuras, lançamento de resíduos líquidos e

sólidos - quantitativo e qualitativo;

d) Identificação de condições de degradação por lançamento de resíduos líquidos e sólidos e

verificação de situações de escassez hídrica presente e futura;

e) Identificação das condições de gestão dos recursos hídricos na(s) bacia(s) dos municípios nos

aspectos de interesse do Saneamento Básico quanto: domínio das águas superficiais e

subterrâneas (União ou Estados) atuação de comitês e agências de bacia, enquadramento dos

corpos d’água implementação da outorga e cobrança pelo uso, instrumentos de proteção de

mananciais;

f) Disponibilidade de recursos financeiros para investimentos em saneamento básico;

g) Identificação de relações de dependência entre a sociedade local e os recursos ambientais,

incluindo o uso da água.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

7.2.14 Situação da Saúde

O Diagnóstico da situação de saúde da população deverá abordar a perspectiva do saneamento

básico como promoção e prevenção de enfermidades.

Atividades:

a) Morbidade de doenças relacionadas com a falta de saneamento básico, mais especificamente,

doenças infecciosas e parasitárias (ver Capítulo I do CID-10 - Classificação Estatística

Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - Décima Revisão - Versão 2008,

disponível em http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm)

b) Existência e análise do Programa Saúde na Família (conforme Documento de Diretrizes da

SNSA/MCIDADES);

c) Identificação dos fatores causais das enfermidades e as relações com as deficiências na

prestação dos serviços de saneamento básico, bem como as suas consequências para o

desenvolvimento econômico e social;

d) Análise das políticas e planos locais de saúde, quando definidos, e sua relação com o

saneamento básico, incluindo as condições de participação do setor saúde na formulação da

política e da execução das ações de saneamento básico, conforme prevê o Art. 20, IV, da

Constituição Federal e a Lei 8080/1990.

7.2.15 PRODUTO DA ETAPA 2:

Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas

condições de vida e no ambiente natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e

capacidade econômico-financeira e de endividamento do Município.

Relatório das atividades de mobilização realizadas com a comunidade para a elaboração do

Diagnóstico Técnico-participativo com anexos de fotos e listas de presença;

Caracterização geral dos municípios;

Situação Institucional;

Situação econômico-financeira;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Sistema de abastecimento de água;

Sistema de esgotamento sanitário;

Serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, de resíduos da construção civil e de

resíduos dos serviços de saúde;

Serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbana;

Desenvolvimento urbano e habitação;

Meio ambiente e recursos hídricos;

Saúde.

O Relatório do Diagnóstico deve conter a seguinte estrutura funcional:

I. Introdução

II. Objetivos

III. Diretrizes gerais abordadas

IV. Metodologia utilizada na realização do Diagnóstico

V. Caracterização dos municípios (localização, população/localidades, características social,

econômica e cultural e inserção regional)

VI. Caracterização do ambiente

Topografia, solo, hidrografia e hidrologia local, uso e ocupação do solo (cobertura

vegetal, assentamento, atividades, grau de impermeabilização, processos de

erosão/assoreamento, riscos de enchentes, alagamentos e escorregamentos, outros.);

Mananciais de suprimento de água;

Caracterização dos resíduos sólidos e esgotos sanitários;

VII. Prestação dos serviços de saneamento básico

Aspectos legais, políticos, institucionais e de gestão dos serviços;

Planejamento;

Regulação e fiscalização;

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Ações inter-setoriais;

Participação e controle social;

Educação ambiental em projetos e ações de saneamento básico.

VIII. Situação dos serviços de saneamento básico

Cobertura da população, tipo de serviço, acesso, qualidade, regularidade e segurança

da prestação dos serviços de abastecimento de água potável;

Cobertura da população, tipo de serviço, acesso, qualidade, regularidade e segurança

da prestação dos serviços de esgotamento sanitário;

Cobertura da população, tipo de serviço, acesso, qualidade, regularidade e segurança

da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

Cobertura da população, tipo de serviço, acesso, qualidade, regularidade e segurança

da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas;

Análise dos sistemas de saneamento básico existentes;

Organização, formas e condições da prestação dos serviços de saneamento básico

(modelo de prestação dos serviços, prestação direta, prestação delegada por contratos

de concessão ou de programa e indicadores técnicos, operacionais e financeiros);

Impactos na saúde, na cidadania e nos recursos naturais (com enfoque para a poluição

dos recursos hídricos).

Os relatórios devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em meio digital.

7.3. ETAPA 03: PROGNÓSTICOS E ALTERNATIVAS PARA A UNIVERSALIZAÇÃO,

CONDICIONANTES, DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS

Esta etapa requer o desenvolvimento e a formulação de estratégias para alcançar os objetivos,

diretrizes e metas definidas para o PMSB num horizonte de 20 anos:

a) Formular mecanismos de articulação e integração das políticas, programas e projetos de

saneamento básico com as de outros setores correlacionados (saúde, habitação, meio

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ ambiente, recursos hídricos, educação) visando à eficácia, a eficiência e a efetividade das

ações preconizadas;

b) Análise e seleção das alternativas de intervenção visando à melhoria das condições sanitárias

em que vivem as populações urbanas e rurais. Tais alternativas terão por base as carências

atuais dos serviços de saneamento básico, que devem ser projetadas utilizando-se, por

exemplo, a metodologia de cenários alternativos de evolução gradativa do atendimento;

c) Quantitativo e qualitativo – conforme diferentes combinações de medidas efetivas e/ou

mitigadoras que possam ser previstas no PMSB para o horizonte de 20 anos1. As diretrizes,

alternativas, objetivos e metas, programas e ações do Plano devem contemplar definições com

o detalhamento adequado e suficiente para que seja possível formular os projetos técnicos e

operacionais para a sua implementação;

d) Dimensionamento dos recursos necessários aos investimentos e avaliação da viabilidade e das

alternativas para a sustentação econômica da gestão e da prestação dos serviços conforme os

objetivos do Plano. (Deve ser considerada a capacidade econômico-financeira dos municípios e

dos prestadores de serviço, bem como as condições socioeconômicas da população). As

propostas de investimentos e ações deverão ter seus custos estimados segundo os parâmetros

usuais do setor. Recomenda-se o uso dos indicadores do SNIS [SINISA] e outros relativos à

prestação dos serviços e outras fontes. Considerar as projeções de receitas, segundo cenários

baseado nas tarifas atuais e seus reajustes, nas projeções populacionais e na ampliação dos

serviços;

e) Formulação de modelos e estratégias de financiamento dos subsídios necessários à

universalização, inclusive quanto aos serviços que não serão cobertos por taxas ou tarifas;

f) Análise das alternativas de gestão dos serviços (exame das alternativas institucionais para o

exercício das atividades de planejamento, prestação de serviços, regulação, fiscalização e

controle social, definindo órgãos municipais competentes, sua criação ou reformulação do

existente, devendo-se considerar as possibilidades de cooperação regional para suprir

deficiências e ganhar economia de escala);

1 A Lei nº 11.445/07 não estabelece o horizonte de vinte (20) anos para os planos municipais de

saneamento básico, sendo este prazo indicativo, por coerência com o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) (Art. 52, §1). Nos casos em que houver delegação de um ou mais serviços por prazo superior, é recomendável que o PMSB adote o mesmo como horizonte.

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ g) Necessidades de serviços públicos de saneamento básico: as projeções das demandas, por

serviço, deverão ser estimadas para o horizonte de 20 anos, considerando a definição de metas

de:

Imediatos ou emergenciais – até 3 anos;

Curto prazo – entre 4 a 8 anos;

Médio prazo – entre 9 a 12 anos;

Longo prazo – entre 13 a 20 anos.

h) Quando possível, deve-se construir cenários alternativos de demandas por serviços que

permitam orientar o processo de planejamento do saneamento básico, identificando-se as

soluções que compatibilizem o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental, a

prestação dos serviços e a equidade social nos municípios. Objetiva-se assim identificar,

dimensionar, analisar e prever a implementação de alternativas de intervenção, considerando a

incerteza do futuro e visando o atendimento das demandas da sociedade, observando: o

sistema territorial e urbano; os aspectos demográficos e de habitação; as características

socioambientais; as demandas do setor industrial; e as demandas do setor de agrícola;

i) Compatibilização das carências de saneamento básico com as ações do PMSB: analisar as

disponibilidades e demandas futuras de serviços públicos de saneamento básico no município,

identificando as alternativas de intervenção e de mitigação dos déficits e deficiências na

prestação dos serviços, podendo-se adotar, para tal finalidade, a metodologia de construção de

cenários alternativos. A partir dos resultados das propostas de intervenção nos diferentes

cenários, deve-se selecionar o conjunto de alternativas que promoverá a compatibilização quali-

quantitativa entre demandas e disponibilidade de serviços. Tal conjunto se caracterizará como o

cenário normativo objeto do PMSB;

j) Hierarquização das áreas de intervenção prioritária: as metas, programas, projetos e ações,

sobretudo quando relacionados a investimentos, devem ser consolidadas, naquilo que couber,

a partir de critérios de hierarquização das áreas de intervenção prioritária conforme metodologia

a ser definida a partir de indicadores sociais, ambientais, de saúde e de acesso aos serviços de

saneamento básico;

k) Definição de objetivos e metas: devem ser elaborados de forma a serem quantificáveis e a

orientar a definição de metas e proposição dos Programas, Projetos e Ações do Plano nos

quatro componentes do saneamento básico, na gestão e em temas transversais tais como

capacitação, educação ambiental e inclusão social. As Metas do Plano são os resultados

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ mensuráveis que contribuem para que os objetivos sejam alcançados, devendo ser propostos

de forma gradual e estarem apoiados em indicadores. Os objetivos e metas do PMSB devem

ser compatíveis e estar articulados com os objetivos de universalização do Plano Nacional de

Saneamento Básico;

l) Outros mecanismos complementares:

m) Procedimentos e mecanismos para a compatibilização com as Políticas e os Planos Nacional e

Estadual de recursos hídricos, quando possível;

n) Análise da viabilidade social, econômica e ambiental da prestação dos serviços considerando

os cenários, os objetivos, metas, programas, projetos e ações.

Deverão ser propostas soluções criativas com a utilização de tecnologias adequadas à realidade

local, a custos compatíveis com a capacidade de pagamento e, suficientes para que seja

adequadamente operada e mantida a infraestrutura dos serviços de saneamento básico

disponibilizada para a comunidade. Pretende-se que a receita a ser gerada nessas localidades

possa cobrir os custos de operação, manutenção e reposição dos equipamentos.

NOTA: Estimativa Populacional

A projeção populacional deverá ser feita com base nos censos demográficos oficiais do IBGE,

cujos valores deverão ser aferidos ou corrigidos utilizando-se: avaliações de projetos e outros

estudos demográficos existentes; evolução do número de habitações cadastradas na Prefeitura,

Companhia de eletricidade, FUNASA, etc.; evolução do número de consumidores de energia

elétrica. Considerar, ainda, a influência da população flutuante ou temporária quando for

significativa. O critério utilizado para a projeção da população deverá ser justificado. O horizonte

dos estudos deverá ser o mesmo adotado para o Plano.

7.3.1 PRODUTO DA ETAPA 3:

Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico. Objetivos e

Metas.

Modelo de Gestão dos Serviços de Saneamento Básico;

Projeções de demanda de serviços públicos de saneamento básico;

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Modelo de fiscalização e regulação dos serviços locais de saneamento básico;

Estimativa das Demandas por serviços de saneamento básico para todo o período do PMSB;

Definição de responsabilidades dos serviços de saneamento básico tratados no PMSB;

Alternativas para o atendimento das demandas dos 4 (quatro) eixos dos serviços de

saneamento básico para atendimento das carências existentes, de acordo com a lei 11.445/07;

Objetivos e metas pretendidas com a implantação do PMSB;

Documento com proposta para desenvolvimento da economia dos resíduos sólidos, abordando

a organização das instituições envolvidas, propostas de processos de beneficiamento

economicamente viáveis, sugestão de formas de circulação de produtos, indicações para

atração de investimentos para o setor e identificação das estruturas disponíveis no mercado de

reaproveitáveis;

Identificação dos métodos e técnicas de implementação da logística reversa e do sistema de

responsabilidade compartilhada, propondo modelo de gestão;

Identificação de alternativas para captação de recursos para infraestrutura, operação e

ampliação do sistema de gestão de resíduos sólidos;

Análise da viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação dos serviços considerando

os cenários dos objetivos, metas, programas, projetos e ações;

Relatório de atividades de mobilização social realizadas para a elaboração dos objetivos e

metas de curto, médio e longo prazo para a universalização dos serviços de saneamento

básico junto à comunidade com anexos de fotos e listas de presença;

Relatório dos cenários prospectivos.

Os relatórios devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em meio digital.

7.4. ETAPA 04: PROGRAMAS, PLANOS E AÇÕES PARA EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

EPLANO DE EXECUÇÃO

Os programas, planos e ações necessárias para atingir os objetivos e metas devem ser

compatíveis com os respectivos Planos Plurianuais (PPA) e com outros planos governamentais

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Processo:

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rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento e as formas de acompanhamento e

avaliação e de integração entre si e com outros programa e projetos de setores afins. Esse plano

deve contemplar o caminho a ser adotado para execução dos programas, projetos e ações que têm

por finalidade alcançar o cenário de referência.

A programação das ações do PMSB deverá ser desenvolvida em duas etapas distintas: uma

imediata ao início dos trabalhos, chamada de Programa de Ações Imediatas e a outra denominada

de Plano de Execução resultantes do próprio desenvolvimento do Plano.

Deve também integrar essa Etapa, quando necessário, a programação de Investimentos que

contemple ações integradas e ações relativas a cada um dos serviços, com a estimativa de valores,

cronograma das aplicações, fontes de recursos, dentro da perspectiva de universalização do

atendimento, com nível de detalhes diferenciados para cada etapa.

7.4.1 Programa de Ações Imediatas

Este deve ser o instrumento de ligação entre as demandas de serviços e ações existentes nas

administrações municipais e o PMSB. Todos os projetos e estudos existentes para minimizar os

problemas de saneamento básico dos municípios deverão ser identificados, compilados e

avaliados, segundo a sua pertinência e aderência aos objetivos e princípios do PMSB, já na etapa

de Diagnóstico.

7.4.2 Plano de Execução

Este plano deve contemplar o caminho a ser adotado para execução dos programas, projetos e

ações. A programação da implantação dos programas, projetos e ações deverá ser desenvolvida

considerando metas em horizontes temporais distintos:

a) Imediatos ou emergenciais – até 3 anos;

b) Curto prazo – entre 4 a 8 anos;

c) Médio prazo – entre 9 a 12 anos;

d) Longo prazo – entre 13 a 20 anos.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ O plano de execução deverá contemplar a estimativa de custos e as principais fontes de recursos

que poderão ser utilizadas para a implantação dos programas, projetos e ações definidas

anteriormente, bem como os responsáveis por sua realização.

É importante destacar que os recursos estimados neste PMSB não estarão contemplados

previamente no orçamento municipal, no entanto, deverão ser refletidos no PPA municipal a partir

de então. Ainda assim, poderão ser consideradas outras fontes de recursos possíveis, programas

do governo federal, estadual, emendas parlamentares, recursos privados, etc.

Conteúdo mínimo:

a) Definição dos programas, projetos e ações com estimativas de custos, baseadas nos

resultados dos estudos "Prognósticos e Alternativas" que deem solução de continuidade e

consequência às ações formuladas;

b) Estabelecimento de objetivos e metas em horizontes temporais, de modo a projetar estados

progressivos de melhoria de acesso e qualidade da prestação dos serviços de saneamento

básico;

c) Hierarquização e priorização dos programas, projetos e ações e seus respectivos

investimentos, compatibilizados com o orçamento e as metas estabelecidas;

d) Formulação de mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficácia,

eficiência e efetividade das ações programadas e para a prestação de assistência técnica e

gerencial em saneamento básico ao município, pelos órgãos regionais (se existirem) e

entidades estaduais e federais.

Os Programas, Projetos e Ações devem contemplar as seguintes temáticas:

Promoção do direito à cidade;

Promoção da saúde e a qualidade de vida;

Promoção da sustentabilidade ambiental; e

Melhoria do gerenciamento e da prestação dos serviços.

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Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

7.4.3 Plano de Ações para Emergências e Contingências

Conteúdo mínimo:

a) Estabelecer planos de racionamento e atendimento a demandas temporárias;

b) Estipular regras de atendimento e funcionamento operacional para situação crítica na prestação

de serviços públicos de saneamento básico, inclusive com adoção de mecanismos tarifários de

contingência;

c) Propor diretrizes para a articulação com os Planos Locais de Risco e para a formulação dos

Planos de Segurança da Água.

d) Estabelecer regras de atendimento e funcionamento operacional para situações críticas na

prestação de serviços, inclusive para a adoção de mecanismos tarifários de contingência;

e) Prever, conforme as necessidades locais, a elaboração do Plano Municipal de Redução de

Riscos.

7.4.4 PRODUTO DA ETAPA 04:

Relatório contendo a concepção dos programas, projetos e ações necessárias para atingir os

objetivos e as metas do PMSB e PMGIR. Definição das ações para emergência e contingência;

Ações imediatas;

Ações prioritárias;

Programação das ações do PMSB e PMGIR;

Cronograma de implantação das ações estabelecidas para o PMSB e PMGIR;

Mecanismos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade das ações

programadas;

Atendimento de demandas temporárias;

Atendimento e operação em situações críticas;

Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água;e

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56

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Relatório da Reunião Pública para apresentação e pactuação dos Programas, Projetos e Ações

para alcance do cenário de referência e do Plano de Ações e Execução com anexos de fotos e

listas de presença.

Os relatórios devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em meio digital.

7.5. ETAPA 05: MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PMSB

Trata-se do monitoramento e a avaliação dos objetivos e metas do PMSB e dos resultados das

suas ações no acesso aos serviços.

Diretrizes a serem observadas:

Definir sistemas e procedimentos para o monitoramento e a avaliação dos objetivos e metas do

Plano e dos resultados das suas ações no acesso; na qualidade, na regularidade e na

frequência dos serviços;

Definir procedimentos para avaliação dos indicadores técnicos, operacionais e financeiros da

prestação dos serviços; na qualidade de vida; assim como o impacto nos indicadores de saúde

do município e nos recursos naturais;

Definir procedimentos para avaliação dos indicadores de salubridade ambiental: indicadores

sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos;

Definir indicadores de prestação dos serviços de saneamento a serem seguidos pelos

prestadores de serviços;

Determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de qualidade e

eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços;

Definir recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos necessários à execução,

avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano;

Definir mecanismos para a divulgação e acesso do plano no município, assegurando o pleno

conhecimento da população;

Page 57: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

57

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Adoção de diretrizes para o processo de revisão do plano a cada 4 anos;

Definir indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo de resíduos sólidos;

Instituir os mecanismos de representação da sociedade para o acompanhamento,

monitoramento e avaliação do Plano, formada por representantes (autoridades e/ou técnicos)

das instituições do Poder Público Municipal e das representações da sociedade em fóruns

locais.

7.5.1 PRODUTO DA ETAPA 05:

Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e

avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas:

Indicadores de interesse;

Critérios para avaliação dos resultados dos planos e suas ações;

Estruturação local da fiscalização e da regulação no âmbito da Política de Saneamento Básico,

bem como para acompanhamento das ações dos planos;

Relatório dos Instrumentos, Mecanismos e Procedimentos de controle social e dos instrumentos

para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações

programadas com uso de indicadores.

Os relatórios devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em meio digital.

7.6. ETAPA 06: DOCUMENTO FINAL DO PMSB E PMGIR

7.6.1 Relatório Final e Minuta de Projeto de Lei PMSB e PMGIR

O PLANO tem como objetivo estratégico fundamental a universalização dos serviços, admitidas

soluções graduais e progressivas. Para atingir tal objetivo, deve prever os instrumentos de gestão e

tecnologias apropriadas à realidade local, conforme os condicionantes econômico-financeiros,

Page 58: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

58

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ políticos, culturais, ambientais, dentre outros, e a capacidade de investimento e endividamento dos

municípios e dos prestadores.

Os trabalhos da CONTRATADA deverão contemplar todos os pormenores que possibilitem com

clareza, a contratação subsequente de elaboração e detalhamentos de projetos básicos e

executivos para a execução posterior das obras correspondentes, visando à implantação ou

ampliação dos sistemas de saneamento básico.

Diretrizes e parâmetros não definidos neste TR, que sejam requeridos para o desenvolvimento

satisfatório do plano, serão fixados na reunião inicial para os trabalhos, e complementados, se

necessário, ao longo da sua elaboração, envolvendo a equipe responsável da CONTRATANTE e a

equipe da CONTRATADA.

Após a aprovação dos produtos anteriores pelo CTE caberá a CONTRATADA a Elaboração da

Minuta do Projeto de Lei do PMSB e do PMGIR a partir das propostas discutidas e pactuadas nas

etapas anteriores. Essa minuta deverá ser submetida à discussão com a população, em audiência

pública especialmente convocada para este fim. Nesta audiência será concluída a versão final do

plano que será encaminhada à Câmara de Vereadores.

Atividades:

Elaboração da minuta de Projeto de Lei do PMSB e PMGIR;

Entrega às Prefeituras, da Minuta de Anteprojeto de Lei do PMSB e PMGIR revisado para

encaminhamento à Câmara Municipal;

Registro escrito e fotográfico da Audiência Pública.

7.6.2 PRODUTO DA ETAPA 06:

Relatório Final do PMSB e do PMGIRS;

Proposta de Anteprojeto de lei do PMSB e do PMGIRS e anexos;

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59

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Minuta dos Planos, para a apreciação da CONTRATANTE;

Relatório final dos PMSB e PMGIRS, contemplando todas as etapas e produtos desenvolvidos.

Os relatórios e anteprojeto de lei devem ser entregues em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias

em meio digital. SINTESE DOS RELATÓRIOS E PRODUTOS:

8. SÍNTESE DOS RELATÓRIOS E PRODUTOS

8.1. PRODUTOS A SEREM ENTREGUES PELA CONTRATADA:

Conforme descrito anteriormente os serviços a serem contratados compreendem:

Produto 1: Elaboração do Plano de Trabalho e do Plano de Mobilização Social;

Produto 2: Diagnóstico Técnico Participativo da situação do Saneamento Básico e da

Gestão de Resíduos Sólidos e de seus impactos nas condições de vida da população;

Produto 3: Prognósticos e alternativas para a universalização, condicionantes, diretrizes,

objetivos e metas;

Produto 4: Concepção de programas, projetos e ações necessárias para alcançá-los; as

ações para emergência e contingência; e o Plano de Execução;

Produto 5: Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para

avaliação sistemática de eficiência, eficácia e efetividade das ações;

Produto 6: Relatório (síntese e completo) dos PLANOS.

Os produtos devem corresponder a conteúdos definidos, identificáveis e compreensíveis em si, os

quais, de forma articulada e/ou sequencial, representem o processo em todas as suas fases e

etapas e o se constituam no documento final dos Planos Municipais de Saneamento Básico e

Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

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60

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 8.1.1. FORMATAÇÃO DOS PRODUTOS

Os documentos referentes a esse Projeto Básico devem ser entregues e validados pela Comissão

Municipal a cada etapa. Os produtos devem corresponder a conteúdos definidos, identificáveis e

compreensíveis em si, os quais, de forma articulada e/ou sequencial, representem o processo em

todas as suas fases e etapas e se constituam nos documentos finais dos Planos Municipais de

Saneamento Básico e Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

Os PRODUTOS 1 a 5 deverão ser apresentado em 03 (três) vias impressas e 03 (três) vias em

meio digital em CD-ROM, sem compactação e a encadernação dos Relatórios Parciais Mensais e

das Minutas poderá ser em espiral, não se aceitando lombada com garra plástica.

O PRODUTO 6 somente será emitido após a aprovação dos produtos anteriores e a encadernação

das versões finais dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Planos Municipais de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos serão do tipo capa-dura, não se aceitando lombadas com garras

plásticas.

Os documentos e relatórios referentes aos produtos esperados do presente Projeto Básico devem

ser apresentados observando as seguintes diretrizes:

a) Os dados e informações que exigem tratamento espacial deverão, quando possíveis, ser

apresentados em sistema geográfico de informações, com utilização de cartografia em escalas

adequadas, de forma a permitir a sobreposição de temas e a interpretação conjunta dos

mesmos;

b) Os dados referentes às unidades espaciais do projeto e as áreas de influência deverão, quando

possíveis, ser apresentadas em bancos de dados inter-relacionados, de forma a permitir

cruzamento de informações e representação gráfica associada ao sistema georreferenciado;

c) Os textos dos relatórios, mapas, desenhos, planilhas, etc., devem ser fornecidos em meio

digital;

d) Os resultados dos estudos devem ser objeto de relatórios sucintos, facilmente compreensíveis,

com material de apoio para divulgação e apresentação pública.

Os programas de computação utilizados na elaboração do projeto deverão ser apresentados de

modo sistemático e completo, as seguintes informações, entre outras: nome do programa, autor,

Page 61: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

61

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ descrição, modelo matemático utilizado, fluxograma, comentários referentes aos resultados,

linguagem e programa fonte, de acordo com o exigido pela CONTRATADA.

9 VALOR DO CONTRATO E PRAZOS DE EXECUÇÃO

O valor global dos serviços de elaboração dos Planos Municipais é de R$1.821.232,22 (Hum

milhão, oitocentos e vinte e um mil, duzentos e trinta e dois reais e vinte e dois centavos).

As medições e pagamentos serão feitos por produtos mediante a validação por parte da Comissão

Municipal no prazo máximo de 30 dias após a entrega de cada produto.

O prazo de vigência do contrato é contado em dias, a partir da data de assinatura do Termo de

Compromisso, tendo inicio e vencimento em dia de expediente, devendo-se excluir o primeiro e

incluir o último dia.

O prazo máximo, a partir da assinatura do convênio, para execução dos serviços objeto deste TR

será de 12 meses. Nesse sentido, o cronograma de desembolso e das atividades e entrega de

produtos seguirá conforme descrito nos Quadro 1 e Quadro , respectivamente.

A forma de remuneração dos serviços será na modalidade Preço Global, cujos desembolsos

ocorrerão por meio de parcelas sequenciais, na forma abaixo descrita:

PARCELA I: 13% (TREZE) POR CENTO DO PREÇO GLOBAL mediante a entrega e

aprovação do Plano de Trabalho e do Produto 01 - Plano de Mobilização Social;

PARCELA II: 44% (QUARENTA E QUATRO) POR CENTO DO PREÇO GLOBAL mediante a

entrega e aprovação do Produto 02 - Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de

saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente natural,

caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade econômico-financeira e de

endividamento dos municípios;

PARCELA III: 11% (ONZE) POR CENTO DO PREÇO GLOBAL mediante a entrega e

aprovação do Produto 03 - Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de

saneamento básico. Objetivos e Metas;

Page 62: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

62

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ PARCELA IV: 22% (VINTE E DOIS) POR CENTO DO PREÇO GLOBAL mediante a entrega e

aprovação do Produto 04 - Concepção dos programas, projetos e ações necessárias para

atingir os objetivos e as metas dos PLANOS. Definição das ações para emergência e

contingência; e Produto 05 - Mecanismos e procedimentos de controle social e dos

instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade

das ações programadas.

PARCELA V: 10% (DEZ) POR CENTO DO PREÇO GLOBAL mediante a entrega e aprovação

do Produto 06 - Relatório e aprovação final dos Planos Municipais de Saneamento Básico e

Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

9.1 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

Quadro 1: Cronograma de Desembolso.

PRODUTO PERÍODO DE

ELABORAÇÃO

VALOR

INVESTIMENTO PERCENTUAL

01 1.ª – até 02.º mês R$ 236.760,19 13%

02 2.ª - até 7.º mês R$ 801.342,18 44%

03 7.ª - até 10.º mês R$ 200.335,54 11%

04 10.ª - até 12.º mês R$ 182.123,22 10%

05 10.ª - até 12.º mês R$ 218.547,87 12%

06 12.º mês R$ 182.123,22 10%

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63

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 9.2 CRONOGRAMA FÍSICO E FÍSICO-FINANCEIRO

Quadro 2: Cronograma físico de execução do PMSB e do PMGIRS.

ETAPAS / PRODUTOS Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Etapa 1 - Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social

X X

Metodologia detalhada de trabalho e cronograma de atividades

Mapa temático com as definições das UTAP*

Plano de Mobilização Social (PMS) pactuado

Relatório de Mobilização Social com as memórias dos eventos realizados contendo fotos e lista de presença organizados, catalogados e sumariados.

Etapa 2 - Diagnóstico Técnico Participativo (DTP) com Mobilização

X X X X X X

Relatório das atividades de mobilização realizadas com a comunidade para a elaboração do Diagnóstico Técnico-participativo com anexos de fotos e listas de presença

Relatório do Diagnóstico Técnico-participativo da situação da prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente natural (incluindo as atividades previstas nos tópicos Aspectos Socioeconômicos, Culturais e Ambientais; Desenvolvimento Urbano e Habitacional; Política do Setor de Saneamento; Infraestruturas de Abastecimento de Água, de Esgotamento Sanitário, de Manejo de Águas Pluviais, e de Gerenciamento de Resíduos Sólidos).

Relatório de sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas.

Etapa 3 - Prospectiva Planejamento Estratégico e Objetivos/Metas (PPE)

X X X X

Relatório de atividades de mobilização social realizadas para a elaboração dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização dos serviços de saneamento básico junto à comunidade. Relatório de atividades de mobilização social realizadas para a elaboração dos cenários prospectivos com anexos de fotos e listas de presença Relatório dos cenários prospectivos

Relatório de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização.

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64

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ ETAPAS / PRODUTOS Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Etapa 4 - Programas, Planos e Ações para Emergência e Contingências e Plano de Execução.

X X X

Relatório de programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, identificando possíveis fontes de financiamento.

Relatório de compatibilização com os planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos

Relatório de ações para emergências e contingências

Plano de Ações e Execução

Relatório da Reunião Pública para apresentação e pactuação dos Programas, Projetos e Ações para alcance do cenário de referência e do Plano de Ações e Execução com anexos de fotos e listas de presença.

Etapa 5 - Avaliação da eficiência, eficácia e efetividade do PMSB.

X X X

Relatório dos Instrumentos, Mecanismos e Procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações programadas com uso de indicadores.

Etapa 6 - Relatório Final e Minuta Projeto de Lei PMSB

X

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Relatório Final do PMSB e do PMGIRS

Anteprojeto de lei do PMSB e do PMGIRS

Relatório da audiência pública finalização

* UTAP: Unidades Territoriais de Análise e Planejamento

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65

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Quadro 3: Cronograma físico-financeiro de execução do PMSB e do PMGIRS.

ETAPAS / PRODUTOS Meses

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Etapa 1 - Plano de Trabalho e Plano de Mobilização Social Etapa 2 - Diagnóstico Técnico Participativo (DTP) com Mobilização Etapa 3 - Prospectiva Planejamento Estratégico e Objetivos/Metas (PPE)

Etapa 4 - Programas, Planos e Ações para Emergência e Contingências e Plano de Execução.

Etapa 5 - Avaliação da eficiência, eficácia e efetividade do PMSB.

Etapa 6 - Relatório Final e Minuta Projeto de Lei PMSB

Valor Unitário

R$ 0

,00

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 0

,00

R$ 0

,00

R$ 0

,00

R$ 0

,00

R$ 8

01.3

42,1

8

R$ 0

,00

R$ 0

,00

R$ 2

00.3

35,5

4

R$ 0

,00

R$ 5

82.7

94,3

1

Valor Acumulado

R$ 0

,00

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 2

32.7

60,1

9

R$ 1

.034.1

02

,37

R$ 1

.034.1

02

,37

R$ 1

.034.1

02

,37

R$ 1

.234.4

37

,91

R$ 1

.234.4

37

,91

R$ 1

.817.2

32

,22

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66

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

10. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços de escritório poderão ser executados na sede da CONTRATADA e em outros locais a

serem acordados com as Equipes dos Municípios.

11. QUALIFICAÇÃO TECNICA

Para o desenvolvimento dos trabalhos é requerido que a contratada disponibilize, no mínimo, os

profissionais com os seguintes perfis:

- Coordenador(a): Com experiência mínima de 03(três) anos em Planejamento Urbano ou

em Planejamento de Serviços de saneamento, com experiência e qualificação em

metodologia de Planejamento estratégico;

- Engenheiro civil, sanitarista ou ambiental: Com experiência mínima de 03(três) anos no

desenvolvimento de estudos/Projetos de Sistema s de Abastecimento de Água e esgotos

Sanitários;

- Engenheiro civil, sanitarista ou ambiental: Com experiência mínima de 03(três) anos no

desenvolvimento de estudos/Projetos de macrodrenagem Urbana ou recursos Hídricos;

- Engenheiro civil, sanitarista ou ambiental: Com experiência mínima de 03(três) anos em

EIA/RIMA - Estudos de Impactos Ambientais relacionados inclusive à especialidade de

Resíduos Sólidos;

- Pedagogo, Assistente social ou sociólogo com experiência em Projetos e Programas

Sociais voltados para Mobilização e envolvimento de Comunidades;

- Economista com experiência em avaliação da situação econômica – financeira de

prestação de serviços públicos, de preferência em saneamento básico (água, esgoto,

resíduos sólidos e drenagem); em análise de viabilidade e sustentabilidade econômica e

financeira da prestação dos mesmos serviços no curto, médio e longo prazo;

- Demógrafo com experiência em Diagnóstico de Prestação de serviços Públicos;

- Biólogo com experiência em Projetos Ambientais e na elaboração de EIA/RIMA;

- Advogado com experiência na área de Saneamento ou em prestação de serviços

públicos.

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67

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ 12. SUPERVISÃO

A supervisão de todos os trabalhos resultantes desse Projeto Básico será exercida pela equipe

municipal nomeada para acompanhar a elaboração dos Planos, que deverá ser coordenada pelas

Secretarias Municipais de Planejamento, ou a que mais estiver relacionada com o escopo do

projeto. Assim, todo e qualquer contato com a administração pública municipal deverá ser feita

através do Coordenador da equipe, para agilizar o andamento dos trabalhos.

O recebimento dos produtos será feito pela Equipe Municipal (ou Comissão Municipal) nomeada

para a elaboração dos Planos, que delegará às setoriais responsáveis por cada área, a tarefa,

individual ou conjunta, de análise e aceite dos produtos.

13. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Os Planos deverão atender as Leis federais que regulam as atividades de Saneamento Básico no

País e seguir as orientações dos Manuais da SNSA/MCIDADES, incluindo o documento de

"Diretrizes para a Definição da Política e Elaboração do Plano de Saneamento Básico".

A CONTRATADA deverá consultar e analisar os seguintes documentos:

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB 2011 - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE;

Dados da série histórica referentes à abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos

sólidos - SNIS - Ministério das Cidades;

Diagnósticos Simplificados (ATLAS) dos Sistemas de Abastecimento de Água Elaborados pela

Agência Nacional de Água (ANA);

Documento “Diretrizes para a Definição da Política e Elaboração do Plano de Saneamento

Básico";

Demais documentos que podem servir de subsídio para a elaboração do Plano de Saneamento

Básico.

As principais fontes de informações primárias e secundárias serão as bases de dados disponíveis

no município e as existentes nos prestadores de serviço. Como fontes auxiliares, inclusive em se

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68

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ tratando de informações de outras políticas de interesse do saneamento básico, entre outros,

podem ser pesquisados os seguintes bancos de dados:

Sistema de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS) (www.datasus.gov.br) com as

seguintes bases de dados: “Demográficas e socioeconômicas” disponível em “Informações de

Saúde”; Atenção Básica à Saúde da Família, em “Assistência à Saúde”; “Morbidade Hospitalar”

em “Epidemiológicas e Morbidade”; entre outros;

Cadastro Único dos Programas Sociais do MDSl (www.mds.gov.br);

Projeto Projeção da Demanda Demográfica Habitacional, o Déficit Habitacional e

Assentamentos Precários (www.cidades.gov.br);

Diagnósticos e estudos realizados por órgãos ou instituições regionais, estaduais ou por

programas específicos em áreas afins ao saneamento; e

Sistema de Informações das Cidades (www.cidades.gov.br).

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para a execução dos Planos apresentados neste TR, a CONTRATADA deverá:

a) Ser responsável, perante o CONTRATANTE, pela qualidade dos serviços, bem como pela

qualidade dos produtos, no que diz respeito à observância de normas vigentes;

b) Conhecer e aceitar integralmente o presente TR;

c) Realizar, quando necessário, levantamentos e estudos complementares pertinentes à

elaboração dos Planos, sem constituir custos adicionais ao CONTRATO, ou mesmo a

prorrogação de seu prazo de vigência;

d) Ser responsável por quaisquer acidentes de trabalho, referentes ao seu pessoal, decorrente em

função de serviço contratado e/ou por ela causado a terceiros; e

e) Obter, por sua conta, todas as licenças, franquias, e impostos municipais, estaduais e federais

que incidirem sobre a execução dos serviços.

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69

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

ANEXOS

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70

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ ANEXO A – FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

A CONTRATADA deverá exercer rigoroso controle de qualidade sobre as informações

apresentadas, tanto nos dados como no texto. O referido controle deve ser orientado para clareza,

objetividade, consistência das informações e justificativa de resultados. O texto deve estar isento

de erros de português e/ou de digitação.

Os eventos, bem como o material a ser distribuído devem seguir o padrão e a qualidade

estabelecidos pelo CONTRATANTE.

As normas a seguir, baseadas na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, deverão ser

observadas na elaboração e apresentação dos trabalhos.

NORMAS

Em todos os trabalhos de natureza técnica deverão ser observados padrões técnicos reconhecidos

pela comunidade científica, preferencialmente, as normas da ABNT (ABNT 10719).

UNIDADES

Deverão ser utilizados nos relatórios, desenhos, memoriais etc., as unidades do Sistema Métrico

Internacional. Havendo necessidade de citar outras unidades, os valores expressos nestas serão

indicados entre parênteses, ao lado da correspondente unidade oficial.

REDAÇÃO

A redação de todos os documentos do projeto deverá ser obrigatoriamente na língua portuguesa.

Toda a parte descritiva deverá ser digitada.

FORMATO DOS DOCUMENTOS E NÚMERO DE VIAS

Os documentos serão apresentados:Relatórios parciais (Produtos 01 a 05): 03 (três) vias

impressas encadernadas para cada município outras 03 (três) vias em meio magnético em CD-

ROM;

Page 71: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

71

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

Relatório síntese dos PMSB e PMGIRS para distribuição aos participantes representantes de

entidades não pertencentes à administração publica: 10 (dez) via sem meio magnético em CD-

ROM;

Minuta do Relatório Final: 05 (cinco) vias impressas e encadernadas para cada município e 05

(cinco) vias em meio magnético em CD-ROM;

Relatório Final (Produto 06): 03 (três) vias impressas e encadernadas para cada município e outras

03 (três) vias em meio magnético em CD-ROM, sendo obrigatoriamente 01 (uma) via em formato

editável.

O Produto 6 somente será finalizado após a aprovação dos produtos anteriores pela

CONTRATANTE.

ENCADERNAÇÃO:

A encadernação da Versão Final dos PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) e Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) será do tipo capa dura, não se aceitando lombada com

garra plástica.

A encadernação dos Relatórios Parciais e das Minutas poderá ser espiral, não se aceitando

lombada com garra plástica.

ELEMENTOS COMPONENTES:

CAPA (ABNT/NBR N.º 6.029):

Conforme definido no item 10.1.5, a capa dos documentos deve ser em capa dura, em papelão

plastificado, revestida de papel cartolina ou tecido, ou material similar (encadernação ou

cartonado). A disposição dos elementos na capa deverá se basear no modelo do ANEXO 03.

LOMBADA (ABNT/NBR N.º 6.029):

Page 72: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

72

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Deverá apresentar (lido vertical, com os dizeres inscritos de cima para baixo):

A. Nome do CONTRATANTE (direita);

B. Título do trabalho (centro);

C. Ano da elaboração (esquerda).

FOLHA DE ROSTO:

Página que contém os elementos essenciais à identificação do serviço. Além das indicações

comuns ao projeto, deve conter as informações de cada volume em particular.

VERSO DA FOLHA DE ROSTO:

O verso da folha de rosto deverá conter:

A. Ficha catalográfica, adotando as Normas do AACR - Código de Catalogação Anglo - Americano;

B. Endereço(s) do (s) CONTRATANTE(s);

C. Endereço da (s) CONTRATADA (s).

CADERNOS TEMÁTICOS:

Cada volume terá em seu início a especificação geral do Plano de Saneamento Básico, contendo

as subdivisões de capítulos e tomos, quando for o caso.

SUMÁRIO:

Enumeração das principais divisões, seções e outras do volume, na mesma ordem em que a

matéria nele se sucede, abrangendo inclusive as listas de abreviaturas, ilustrações e tabelas,

introduções, apêndices, notas bibliográficas, índices e anexos. Sua finalidade é a de informar o

conteúdo do estudo ao leitor, bem como localizar os tópicos que lhe possam interessar.

APRESENTAÇÃO:

Page 73: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

73

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Palavras de esclarecimento, justificação ou apresentação. A critério da CONTRATADA poderá ser

apresentada uma breve explicação sobre o conteúdo de cada volume que compõe o trabalho.

TEXTO:

Deverá constar de:

A. Introdução;

B. Corpo, incluindo a(s) metodologia(s) utilizada (s) em cada capítulo;

C. Conclusão.

LISTAS:

Cada volume deverá conter listas de figuras, tabelas, siglas e abreviaturas.

ANEXOS, APENDICES OU ADENDOS:

Com a indicação do texto a que se referem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ABNT/NBR N.º 6.023):

Toda bibliografia e referência ligadas a assuntos relevantes, tratados no trabalho, devem vir

dispostas em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores, com numeração arábica crescente,

no final dos trabalhos.

DISPOSIÇÃO:

FORMATOS A SEREM ADOTADOS NOS DOCUMENTOS (NBR - 5.339)

Texto (formato A4), gramatura de AA 75 g., impressão gráfica laser ou offset.

Especificações, memórias de cálculo e estudos (formato A4), se houver.

Desenhos (formato A1): Os desenhos deverão ser elaborados em AutoCAD. Desenhos e plantas

do trabalho serão produzidos normalmente em formato A1 e serão, após a aprovação da minuta

Page 74: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

74

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ final pelo CONTRATANTE, reduzidos para apresentação em álbum formato A3, no Relatório Final.

A fim de que não seja perdida a legibilidade das informações, por efeito da redução, a normografia

deve ser previamente estudada. Os originais, em formato A1, em papel poliéster ou em arquivo

magnético, serão entregues ao CONTRATANTE na ocasião, se houver.

PAGINAÇÃO E NUMERAÇÃO:

A contagem das páginas deve ser feita a partir da primeira página impressa, excluída a capa. A

numeração será contínua em algarismos arábicos, feita a partir da primeira página do texto.

QUADROS E TABELAS:

Todos os quadros e tabelas deverão:

A. Obedecer às normas de apresentação tabular do IBGE;

B. Ser numerados, em algarismos arábicos, de acordo com as respectivas seções, em sequência

no texto, logo após a primeira citação referente ao quadro ou tabela;

C. Apresentar título e legenda explicativa;

D. Apresentar citações da fonte.

GRÁFICOS E FOTOGRAFIAS:

Gráficos e fotografias serão designados de FIGURAS (fig.), seguidos de numeração arábica e

legenda (indicativa do evento a qual se refere) na parte inferior.

NOTAS DE PÉ DE PÁGINA:

As Notas de pé de página devem ser incluídas imediatamente após o texto a que correspondem,

ao pé da página respectiva, separadas dele por um traço.

NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO (ABNT/NBR N.º 6.024):

Page 75: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

75

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Apresentar um sistema de numeração progressiva das partes do documento, de modo a permitir a

exposição mais clara da matéria e a localização imediata de cada parte. Não se deve subdividir

demasiadamente as seções, sacrificando assim a concisão.

REFERÊNCIAS:

Indicar, em cada documento, os outros que lhe serão referentes.

REVISÃO DOS DOCUMENTOS:

Cada documento revisto terá indicação e apresentará em local próprio à descrição das alterações

efetuadas.

ESCALA:

A. Toda folha de documento (desenho, especificação) deve levar, no canto inferior direito, um

quadro destinado à legenda, constando do mesmo, além do título do documento, as indicações

necessárias à sua exata identificação e interpretação;

B. A legenda deve apresentar a disposição mais conveniente à natureza do respectivo documento

não ultrapassando, tanto quanto possível, a largura de 175 mm;

C. Da legenda devem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis

para um determinado tipo de documento:

Nome do CONTRATANTE;

Título do trabalho;

Logotipos das entidades participantes, conforme orientação do CONTRATANTE;

Data (mês/ano);

Nome da CONTRATADA;

Número do documento e, se necessário, outras indicações para a classificação e arquivamento;

Indicação de "substitui" ou "substituído por", quando for o caso;

Assinaturas dos responsáveis pela elaboração.

Page 76: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

76

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ ENTREGA DOS DOCUMENTOS:

METODOLOGIAS E BANCOS DE DADOS:

A CONTRATADA deverá apresentar todas as metodologias utilizadas, bem como os bancos de

dados, juntamente com a apresentação da Versão Final dos PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO

E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS.

Para cada cálculo será feita uma breve apresentação dos dados de entrada, dos procedimentos de

cálculo, dos resultados obtidos e de como estes resultados foram introduzidos em outros cálculos

ou no projeto.

SOFTWARES E RECURSOS DE INFORMÁTICA

Todos os programas de computação utilizados na elaboração dos trabalhos deverão ser

apresentados de modo sistemático e completo, contendo entre outras, no mínimo, as seguintes

informações: nome do programa; descrição; modelo matemático utilizado; fluxograma; comentários

sobre os resultados; linguagem e programação fonte, de forma acertada com o CONTRATANTE e

compatível com os seus equipamentos. Os arquivos originais de todos os produtos dos serviços

serão apresentados em discos CD-ROM, sem compactação, e com os seguintes softwares:

Texto: Microsoft Word para ambiente Windows;

Tabelas e gráficos: Microsoft Excel para ambiente Windows;

Demais softwares a serem discutidos com a CONTRATANTE.

Todos os Relatórios parciais, bem como a Versão Final, serão acompanhados dos meios

magnéticos correspondentes, nas quantidades indicadas neste Projeto Básico.

RELATÓRIOS PARCIAIS:

Esses relatórios deverão manter correlação estrita com a fase única em estudo e serão conclusivos

em suas análises. Serão apresentados, em nível de minuta, para exame e aprovação do

CONTRATANTE.

Page 77: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

77

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ RELATÓRIOS ESPECÍFICOS:

São relatórios que contém justificativa técnica de assuntos específicos que porventura se tornem

necessários durante o andamento dos serviços.

RELATÓRIOS DE ANDAMENTO:

A CONTRATADA deverá apresentar RELATÓRIO DE ANDAMENTO DOS SERVIÇOS, que

permitam ao CONTRATANTE identificar as atividades em desenvolvimento.

Esses relatórios deverão ser considerados como uma atividade de gerenciamento do contrato,

devendo conter todos os elementos pertinentes.

O seu conteúdo será discutido em reunião com o CONTRATANTE e será considerado na avaliação

de desempenho da CONTRATADA.

Sugere-se que o RELATÓRIO DE ANDAMENTO contenha informações sobre:

A. Todos os elementos técnicos, mesmo que incompletos, elaborados no período, incluindo: texto,

memórias de cálculo, desenho, gráficos, planilhas etc.;

B. Andamento dos serviços;

C. Resultados alcançados;

D. Cumprimento do cronograma;

E. Atualização do cronograma (para análise do CONTRATANTE);

F. Metas para o período seguinte;

G. Pendências e responsáveis.

VERSÃO PRELIMINAR DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO:

A Versão Preliminar dos PLANOS terá por base os Relatórios Parciais, contemplando todos os

itens necessários aos PLANOS. Serão apresentados, em nível de minuta, para exame e aprovação

do CONTRATANTE. Após a aprovação da minuta, a CONTRATADA, em prazo a ser acertado com

o CONTRATANTE, fará a entrega da VERSÃO PRELIMINAR DOS PLANOS DE SANEAMENTO

BÁSICO, em meio digital e impresso, para ser disponibilizada para a consulta pública.

Page 78: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

78

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ DA CONSULTA PÚBLICA:

A CONTRATADA deverá acompanhar, pelo menos por meio de seu coordenador, todos os eventos

agendados pelo CONTRATANTE, a fim de que a Versão Preliminar dos PLANOS MUNICIPAIS DE

SANEAMENTO BÁSICO seja apresentada à sociedade civil.

A CONTRATANTE disponibilizará local apropriado para a realização dos eventos a serem

programados.

A CONTRATADA ficará responsável pela avaliação e resposta de todas as emendas apresentadas

aos PLANOS durante o período de consulta pública, sendo que a CONTRATADA acompanhará e

desenvolverá todas as tarefas que lhe forem incumbidas durante o processo.

a) LISTA DE PRESENÇAS:

Em todas as reuniões deverão ser confeccionadas listas de presenças.

b) ATAS:

Para as consultas públicas ou reuniões com grupos específicos deverão ser registrados os nomes

e origem dos participantes, assinatura dos mesmos, e produzir registro das intervenções, questões.

E recomendações levantadas, respostas apresentadas durante a reunião, e compromissos de

como se pretende resolver os pontos ou problemas levantados.

RELATÓRIOS FINAIS:

A versão final dos PLANOS terá por base os relatórios parciais aprovados pelo CONTRATANTE

que deverão ser apresentados, incluindo as incorporações necessárias após a consulta pública,

conforme cronograma de execução.

Serão apresentados, em nível de minuta, para exame e aprovação do CONTRATANTE. Após a

aprovação da minuta, a CONTRATADA, em prazo a ser acertado com o CONTRATANTE, fará a

entrega das versões finais dos PMSB e PMGIRS, em impressão definitiva e contendo todas as

informações solicitadas pelo CONTRATANTE quando da análise da respectiva minuta.

Page 79: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

79

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ Em todas as fases do processo de elaboração dos PMSB e PMGIRS (relatórios parciais, versão

preliminar dos PLANOS e versão final dos PLANOS) a CONTRATANTE, após análise dos dados e

do texto, poderá solicitar da CONTRATADA alterações ou revisões dos respectivos dados e textos.

Page 80: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

80

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

ANEXO B - ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

COMUNICAÇÕES

Toda a comunicação entre a CONTRATADA e o CONTRATANTE deverá ser feita por escrito: as

comunicações via telefone devem ser confirmadas, posteriormente, por escrito, sendo admitida a

forma eletrônica. O representante da CONTRATANTE pode também contactar a CONTRATADA

diretamente para solicitar informação adicional relativa a qualquer aspecto da consultoria. Onde a

CONTRATADA, sempre que possível deve satisfazer tais requisitos prontamente.

PLANO DE TRABALHO

No início do desenvolvimento dos serviços, a CONTRATADA deverá apresentar um Programa de

Trabalho detalhado, estabelecendo as diretrizes a serem seguidas para implementação dos

trabalhos nas diversas áreas de atuação, de forma adequada ao controle.

Nesse Plano, deverá ser configurado todo o planejamento dos trabalhos, contextualização dos

estudos necessários, indicação das equipes, seu perfil, a descrição das atividades com sua

organização, o organograma para os trabalhos, fluxograma e tudo o mais que norteie o

desenvolvimento e acompanhamento dos estudos e projetos.

A CONTRATADA terá ampla liberdade de subdividir os trabalhos em diversos grupos de atividades

que sejam harmonizados num planejamento integrado. Toda a sua experiência deverá ser

empenhada nesse planejamento, de forma que não exceda o prazo máximo de conclusão.

O Programa de Trabalho e os cronogramas e fluxogramas referidos deverão ser atualizados

mensalmente, ou quando se fizer necessário, durante a execução dos trabalhos. Para tanto, deve

ser utilizado um "software" que permita uma fácil atualização do planejamento.

CRONOGRAMAS

Cronograma Físico e Financeiro

Com relação aos Cronogramas Físico e Financeiro:

Page 81: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

81

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

a) Deverão ser revistos e ajustados quando da ocasião da assinatura do contrato, aprovados pelas

Partes e anexados ao contrato;

b) No 1º Relatório (Parcial ou Específico) a CONTRATADA deverá apresentar novos cronogramas

atualizados e assim sucessivamente nos demais relatórios. Deve ser apresentado também neste

volume, o Plano de Trabalho, estabelecido em comum acordo com a CONTRATANTE;

c) O Cronograma Físico deverá conter as datas previstas para o término de cada atividade dos

trabalhos, relacionando-as com as datas e valores dos pagamentos parciais (Cronogramas

Financeiros);

d) O Cronograma Físico mostrará também a participação dos diferentes setores e técnicos

envolvidos durante as atividades do Projeto, bem como as datas previstas para as reuniões a

serem realizadas com o CONTRATANTE;

e) Eventuais alterações dos cronogramas, mesmo quando aprovadas pelo CONTRATANTE, não

constituirão motivo para a prorrogação da vigência do contrato;

f) As modificações nos prazos parciais não poderão acarretar mudanças no prazo final

estabelecido e dependem de concordância do CONTRATANTE.

CRONOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE PESSOAL:

A CONTRATADA deverá elaborar um cronograma de alocação de pessoal, indicando claramente o

período de permanência dos membros de suas equipes na execução dos serviços.

ANÁLISE DOS DOCUMENTOS

Deverão estar previstos no cronograma os prazos para análise, pelo CONTRATANTE, dos

relatórios e documentos apresentados. Esses prazos serão de 30 (trinta) dias úteis, contados a

partir do dia seguinte ao recebimento desses documentos. A CONTRATADA deverá considerar

este fato de tal forma que os serviços não sofram perda de continuidade.

Page 82: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

82

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ O CONTRATANTE irá acompanhar os trabalhos com vistas à otimização dos prazos anteriormente

definidos, dessa forma, os Relatórios são instrumentos gerenciais através dos quais se alcançará

tal objetivo;

Os relatórios e documentos não aprovados serão devolvidos para as correções e modificações

necessárias, de acordo com as análises a serem encaminhadas à Contratrada. A CONTRATADA

executará o trabalho necessário sem custo adicional para o CONTRATANTE.

Somente após a aprovação dos documentos pelo CONTRATANTE, serão pagas as parcelas das

faturas pertinentes.

REUNIÕES

Durante o desenvolvimento dos trabalhos haverá, entre a CONTRATADA e o CONTRATANTE, a

necessária comunicação, a fim de facilitar o acompanhamento e a execução do contrato. Para este

fim, o CONTRATANTE convocará, por sua iniciativa ou da CONTRATADA, quantas reuniões

estimar convenientes. A princípio, fica estabelecido que seja realizadas reuniões mensais de

supervisão e acompanhamento, a serem realizadas na sede da CONTRATANTE.

Nessas reuniões, a serem mantidas conforme agenda pré-estabelecida e registrada mediante ata

formalizada, serão discutidos os problemas surgidos no desenvolvimento dos trabalhos, sendo que:

a) A CONTRATADA fará exposições complementares e específicas sobre o desenvolvimento dos

serviços no que diz respeito aos temas previstos, inclusive acerca de suas propostas sobre

alternativas envolvidas no prosseguimento dos trabalhos, bem como sobre os seus requerimentos

de orientação;

b) O CONTRATANTE comunicará à CONTRATADA as orientações necessárias para o

desenvolvimento normal dos serviços no que se refere às matérias contidas na agenda da reunião,

preferivelmente no decurso desta ou dentro do prazo nela estabelecido;

c) As reuniões mensais deverão estar previstas no cronograma a ser apresentado e deverão ser

realizadas após a entrega dos relatórios e do respectivo prazo de análise dos mesmos pelo

CONTRATANTE;

d) Os custos dessas reuniões deverão estar previstos no valor total do contrato.

Page 83: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

83

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ e) A CONTRATADA deverá participar de reuniões, quando convocadas pelo Ministério das

Cidades.

Fica assegurado ao CONTRATANTE e às empresas especializadas a mando do CONTRATANTE,

o direito de acompanhar e fiscalizar os serviços prestados pela CONTRATADA, com livre acesso

aos locais de trabalho para a obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários à

execução dos trabalhos, inclusive representantes do Ministério das Cidades, do agente financeiro,

entre outros.

A equipe de fiscalização terá plenos poderes para agir e decidir perante a CONTRATADA, inclusive

rejeitando serviços que estiverem em desacordo com o contrato, obrigando-se desde já a

CONTRATADA a assegurar e facilitar o acesso da equipe de fiscalização aos serviços e a todos os

elementos que forem necessários ao desempenho de sua missão.

Cabe à equipe de fiscalização verificar a ocorrência de fatos para os quais haja sido estipulada

qualquer penalidade contratual.

A equipe de fiscalização informará ao setor competente quanto ao fato, instruindo o seu relatório

com os documentos necessários.

A equipe de fiscalização, outras entidades, (se houver) envolvidas, buscarão auxiliar a empresa

CONTRATADA onde for possível, no acesso às instituições e informações necessárias à execução

dos trabalhos.

A ação ou omissão, total ou parcial, da equipe de fiscalização não eximirá a CONTRATADA de

integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS PELA CONTRATADA

Page 84: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

84

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ A CONTRATADA deverá manter equipes condizentes com a formação e a experiência necessária

para o desenvolvimento dos trabalhos.

A CONTRATADA deverá ter instalações completas em seus escritórios, incluindo mobiliário,

materiais de escritório, equipamentos para emissão de fotocópias e cópias heliográficas,

equipamentos para a execução de serviços de campo, aparelhos de transmissão de fac-símile,

acesso à internet em banca larga para transmissão de arquivos, comunicação por e-mail, voz, etc.,

microcomputador com "softwares" aplicativos, arquivos técnicos e todos os demais itens

necessários à operação e à manutenção das equipes que executarão os serviços, com

características de agilidade e precisão.

O CONTRATANTE e a CONTRATADA estabelecerão, oportunamente, procedimentos detalhados

visando sistematizar o desenvolvimento do contrato, em particular, referentes à:

Preparação e atualização do programa de trabalho;

Relatórios;

Reuniões;

Habilitação do pessoal;

Comunicações;

Fiscalização;

Faturamento.

Com relação à coordenação dos trabalhos, a CONTRATADA fica obrigada a manter um

responsável pela chefia dos trabalhos, com capacidade para responder pelas partes técnica e

administrativa do contrato, bem como para assumir a representação da CONTRATADA perante o

CONTRATANTE em todos os assuntos relativos à execução dos serviços. Esse Coordenador dos

trabalhos por parte da CONTRATADA deverá ser por ela designado e desempenhar as suas

funções até o encerramento do contrato.

Page 85: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

85

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________ COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS PELA CONTRATANTE

Os municípios deverão designar os membros da administração para integrar os Comitês de

Coordenação e Executivo para acompanhamento do processo de elaboração do PMSB. Os

Comitês terão as seguintes atribuições:

Comitê Executivo – Instância responsável pela operacionalização do processo de elaboração do

Plano.

Comitê de Coordenação – Instância consultiva formalmente institucionalizada, responsável pela

coordenação, condução e acompanhamento da elaboração do Plano.

A CONTRATANTE designará membros da administração para a fiscalização, gerenciamento e

coordenação técnica do contrato.

Page 86: TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE … · 1 Processo: 6 4 6 5 7 3 5 3 rubr. _____fl. _____ rubr. _____fl. _____ TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE ELABORAÇÃO

86

Processo:

6 4 6 5 7 3 5 3

rubr. _______fl. ________

rubr. _______fl. ________

ANEXO C - POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS.

Municípios População (Censo 2010)

1 Alegre 30.768

2 Castelo 34.747

3 Conceição da Barra 28.449

4 Domingos Martins 31.847

5 Iúna 27.328

6 Jaguaré 24.678

7 Marataízes 34.140

8 Muqui 14.396

9 Pinheiros 23.895

10 Sooretama 23.843

11 Muniz Freire 18.397

12 Nova Venécia 46.031

Total 338.519

Vitória, abril de 2015

Eng. Vanilda da C. Lucas dos Reis

Gerente de Saneamento Básico – SEDURB/SUBSH