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TERMO DE COMPROMISSO que celebram o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e a empresa Vale S/A, com interveniência da AECOM, versando sobre medidas de proteção dos animais domésticos e silvestres que se encontrem nas manchas de inundação das estruturas da compromissária em Minas Gerais. Por este instrumento e na forma do artigo 5º, parágrafo 6º, da Lei nº. 7.347, de 24 de julho de 1985, com a redação que lhe foi dada pela Lei Federal nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990, de um lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS (MPMG), por intermédio de seus membros ao final assinados, doravante denominado “COMPROMITENTE” e, de outro lado, a VALE S.A. (VALE), empresa de direito privado inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.592.510/0001-54, com sede à Praia de Botafogo 186, 701 a 1901, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ; por seus representantes legalmente constituídos, conforme mandato anexo, doravante denominada “COMPROMISSÁRIA” (em conjunto, “PARTES”) e, ainda, como “INTERVENIENTE”, a AECOM DO BRASIL LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com endereço na Rua Tenente Negrão, No. 140, 2º andar, cidade/estado, inscrita no CNPJ/MF sob o número. 02.739.256/0002-21 (AECOM) empresa detentora de 100% do capital social de AECOMKNJ ENGENHARIA LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 24.082.860/0001-80, com sede na Avenida Padre Antônio José dos Santos, 1530, 3º andar, Bairro Cidade Monções, cidade de São Paulo/SP, por seu representante legal Vicente Mello, resolvem celebrar o presente TERMO DE COMPROMISSO, mediante as seguintes cláusulas e condições: CONSIDERANDO que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, conforme preceitua o art. 225, caput, da Constituição Federal de 1988 (“CRFB”); CONSIDERANDO que, para assegurar a efetividade desse direito, corolário do direito fundamental à vida (CRFB: art. 5º, caput), o texto constitucional incumbe ao Poder Público os deveres de “preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas” e de “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade” (CRFB: art. 225, § 1º, I e VII, respectivamente); CONSIDERANDO que a Constituição acolheu o princípio da reparação integral do dano ambiental, ao determinar que “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados” (CRFB: art. 225, § 3º);

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CONSIDERANDO que o mesmo dispositivo constitucional determina, em seu parágrafo 2º, que "aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei"; CONSIDERANDO que incumbe ao COMPROMITENTE a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, dentre os quais se destaca o meio ambiente ecologicamente equilibrado (CRFB: art. 127 e 129, III); CONSIDERANDO que o COMPROMITENTE ajuizou contra a COMPROMISSÁRIA as Ações Civis Públicas nos 5000121-74.2019.8.13.0054, 5000905-37.2019.8.13.0188, 5000435-60.2019.8.13.0461, 5000915-81.2019.8.13.0188, 5001130-57.2019.8.13.0188, 5000021-03.2019.8.13.0319, 0004741-98.2019.8.13.0319, 5000203-75.2019.8.13.0064, 5000616-50.2019.8.13.0400, 5000092-67.2019.8.13.0557, 5000402-17.2019.8.13.0317, 5000406-17.2019.8.13.0317, 5000548-58.2019.8.13.0317, 5000549-43.2019.8.13.0317, 5000833-77.2019.8.13.0567, 5000149-40.2019.8.13.0572, 5000153-77.2019.8.13.0572 e 5000150-25.2019.8.13.0572. CONSIDERANDO que, entre outros fins, tais ações visam à proteção da fauna nas manchas de inundação de diques e barragens sob a responsabilidade da COMPROMISSÁRIA no Estado de Minas Gerais; CONSIDERANDO o interesse das PARTES em firmar compromisso que traga solução auto compositiva definitiva às referidas ações, no que diz respeito aos pedidos relacionados à proteção da fauna; CONSIDERANDO que, atualmente, a Vale S. A. possui, no Estado de Minas Gerais, estruturas (barragens e diques) incluídas na Política Estadual de Segurança de Barragens, conforme relação constante do Anexo I deste Instrumento (doravante “ESTRUTURAS”). CONSIDERANDO ser da COMPROMISSÁRIA a responsabilidade não apenas pela segurança, mas também pelos estudos prévios das consequências reais advindas em caso de colapso de suas ESTRUTURAS. CONSIDERANDO que foi celebrado termo de acordo preliminar no âmbito do Inquérito Civil 0090.19.000014-2 e acordos definitivos nas Ações Civis Públicas 3811-02.2019.8.13.0054 9 (Barão de Cocais) e 5000683-69.2019.8.13.0188 (Nova Lima); CONSIDERANDO, por fim, o interesse das PARTES em uniformizar por meio do estabelecimento de requisitos mínimos, seus planos de resposta emergencial focados nas questões faunísticas (doravante “Planos de Fauna”), parte dos Planos de Ação Emergencial (PAEBMs) das ESTRUTURAS, em atendimento ao art. 9º, § 1º, da Lei Estadual 23.291/19. CONSIDERANDO a abrangência do escopo do presente Termo de Compromisso, entendem as PARTES que as obrigações relacionadas ao tema fauna, constantes de Termos de Compromissos firmados entre o COMPROMITENTE, a COMPROMISSÁRIA e empresas de auditoria externa independentes para o

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acompanhamento e elaboração e/ou atualização/ revisão do Plano de Segurança de Barragens (PSB), bem como do Plano de Ações Emergenciais (PAEBM) das ESTRUTURAS, abrangendo os Planos de Salvaguarda de Patrimônio Cultural e Fauna, já estão abarcadas pelo presente Termo de Compromisso, razão pela qual o tema fauna será tratado com exclusividade pela INTERVENIENTE, dispensando-se as demais auditorias externas independentes contratadas da prestação de serviços relacionada a tal escopo. Resolvem celebrar o presente TERMO DE COMPROMISSO, observadas as cláusulas e condições a seguir elencadas: CLÁUSULA I – DO OBJETO: 1) Este Termo de Compromisso tem por objeto a adoção, pela COMPROMISSÁRIA, de medidas de proteção integral dos animais domésticos e silvestres que se encontrem nas manchas de inundação das ESTRUTURAS da compromissária em Minas Gerais, mediante: (i) A elaboração/atualização de planos de resposta emergencial focados nas questões faunísticas para todas as ESTRUTURAS; (ii) A prestação pela INTERVENIENTE de serviços de auditoria técnica e ambiental independente ao COMPROMITENTE para verificar o cumprimento pela COMPROMISSÁRIA das obrigações: a) referentes à elaboração/atualização de planos de resposta emergencial focados nas questões faunísticas para todas as ESTRUTURAS e b) previstas no âmbito dos acordos firmados no Inquérito Civil 0090.19.000014-2 (Brumadinho) e nas Ações Civis Públicas 3811-02.2019.8.13.0054 9 (Barão de Cocais) e 5000683-69.2019.8.13.0188 (Nova Lima); (iii) O estabelecimento das condições para contratação e custeio de auditoria pela INTERVENIENTE; observadas as competências dos órgãos públicos e as normas vigentes e/ou que venham a viger durante os trabalhos. CLÁUSULA II – CONTRATAÇÃO DA AUDITORIA INDEPENDENTE 2) A COMPROMISSÁRIA obriga-se a comprovar a celebração de contrato de prestação de serviços de auditoria técnica independente com a INTERVENIENTE para execução dos serviços previstos no item 1(ii) da Cláusula Primeira do presente Termo de Compromisso, em consonância com os termos aqui dispostos, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da apresentação da proposta técnica e comercial pela INTERVENIENTE, ou respectiva revisão, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 10 (dez) dias contado a partir da assinatura do presente Termo de Compromisso. O prazo para comprovar a celebração de contrato de prestação de serviços de auditoria técnica independente poderá ser prorrogado por igual período mediante apresentação de justificativa pela COMPROMISSÁRIA. PARÁGRAFO PRIMEIRO. A referida contratação deverá observar os valores praticados no mercado, sendo facultado à COMPROMISSÁRIA apresentar ao COMPROMITENTE e à INTERVENIENTE, no prazo de 15 (quinze) dias após o recebimento da proposta técnica e comercial prevista no caput, 3 (três) orçamentos de outras empresas com capacitação técnica equivalente para constatação dos valores mercadológicos. Caso os valores apresentados estejam acima dos valores de mercado, a

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INTERVENIENTE terá o prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento dos referidos orçamentos, para rever os seus valores ou poderá ser substituída, desde que a substituição seja prévia e expressamente anuída pelo COMPROMITENTE. Nesta última hipótese, o prazo de 30 (trinta) dias previsto no caput terá início a partir do recebimento da anuência do COMPROMITENTE quanto à substituição por empresa alternativa, que exerceria os papeis da INTERVENIENTE descritos neste Termo. No caso de não aceitação da alternativa, as PARTES se reunirão para, em boa-fé, compor a questão. PARÁGRAFO SEGUNDO. A COMPROMISSÁRIA obriga-se a conceder à INTERVENIENTE, em comum acordo, amplo e irrestrito acesso a todas as obras, dados e documentos necessários, inclusive providenciando às suas expensas todos os serviços adicionais de análises e testes julgados em comum acordo necessários para que a INTERVENIENTE preste adequadamente seus serviços de auditoria contemplados neste Termo de Compromisso. PARÁGRAFO TERCEIRO. O serviço de auditoria externa deverá ser prestado e custeado pela COMPROMISSÁRIA até que sejam integralmente concluídos os serviços de auditoria detalhados neste Termo de Compromisso. PARÁGRAFO QUARTO. Durante a vigência da prestação dos serviços de auditoria técnica independente, a COMPROMISSÁRIA considerará em sua atuação as recomendações emanadas da auditoria técnica independente realizada pela INTERVENIENTE. Em caso de discordância a respeito das recomendações técnicas apresentadas pela INTERVENIENTE, a COMPROMISSÁRIA poderá apresentar suas justificativas. O disposto no presente parágrafo não ilide a prerrogativa do Ministério Público e demais Órgãos de Estado de tomarem as medidas que entenderem cabíveis nos eventuais casos de discordância entre as medidas técnicas adotadas pela COMPROMISSÁRIA e as recomendações apresentadas pela INTERVENIENTE. PARÁGRAFO QUINTO. A existência da auditoria externa não elide a obrigação da COMPROMISSÁRIA de apresentar documentação, obter todas as autorizações e licenças junto aos órgãos competentes e não importa em anuência implícita do COMPROMITENTE quanto às medidas adotadas. PARÁGRAFO SEXTO. Os serviços de auditoria em questão vigorarão (i) no caso do item 1(ii) (a) da Cláusula Primeira, até a entrega, pela COMPROMISSÁRIA ao COMPROMITENTE, dos Planos de Fauna das ESTRUTURAS aprovados pela INTERVENIENTE; e (ii) no caso do item 1(ii)(b) da Cláusula Primeira, pelo prazo de vigência dos acordos firmados no Inquérito Civil 0090.19.000014-2 (Brumadinho) e nas Ações Civis Públicas 3811-02.2019.8.13.0054 9 (Barão de Cocais) e 5000683-69.2019.8.13.0188 (Nova Lima), podendo ser prorrogado por comum acordo das PARTES. PARÁGRAFO SÉTIMO. Após o advento do termo final da prestação dos seus serviços de auditoria técnica independente, a INTERVENIENTE emitirá relatório final de atividades, no prazo de até 30 (trinta) dias.

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PARÁGRAFO OITAVO. A contratação da INTERVENIENTE não elide eventual contratação de outros profissionais necessários para fornecimento de informações às PARTES sobre o objeto do presente Termo de Compromisso. CLAUSULA III – DAS PROVIDÊNCIAS PREPARATÓRIAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE FAUNA 3) Para o atendimento do compromisso previsto no item 1(i) da Cláusula Primeira, a COMPROMISSÁRIA obriga-se a realizar as seguintes ações preparatórias à elaboração dos Planos de Fauna:

i. Realizar na ZAS o censo animal (qualitativo e quantitativo), por meio de visitas casa a casa, identificando os animais por espécie, raça, sexo e outros dados relevantes.

ii. Realizar na ZSS estimativa dos animais por espécie, raça, sexo e outros dados relevantes.

iii. Criar banco de dados padronizado e acessível permanentemente ao COMPROMITENTE e aos órgãos públicos incumbidos da defesa da fauna, que armazene todas as informações referentes aos animais e seus proprietários e que permita a atualização dos dados quando necessário.

iv. Incluir no banco de dados mencionado no item anterior as informações relativas aos animais resgatados em Brumadinho, Nova Lima e Barão de Cocais.

4) A COMPROMISSÁRIA obriga-se a apresentar, no prazo de 10 dias, cronograma específico para criação do banco de dados previsto na clausula anterior e para a elaboração dos Planos de Fauna, que deverá estar alinhado com o cronograma constante do Anexo III deste termo, que tem por objeto a elaboração dos dam breaks de todas as ESTRUTURAS da COMPROMISSÁRIA. PARÁGRAFO ÚNICO. Caso, em razão de situações excepcionais, a COMPROMISSÁRIA entenda pela necessidade de revisão do cronograma durante os trabalhos de elaboração de Planos de Fauna, deverá submeter o novo cronograma à INTERVENIENTE para avaliação e elaboração de relatório conclusivo sobre a adequação ou não do cronograma, o qual vinculará as PARTES e INTERVENIENTE. CLÁUSULA IV – DO CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE FAUNA: 5) Para o atendimento do compromisso previsto no item 1(i) da Cláusula Primeira, os Planos de Fauna deverão observar o seguinte conteúdo mínimo: Progressão de medidas conforme níveis de emergência 6) O Plano de Fauna observará a seguinte progressão de medidas a eles relacionadas, que variarão conforme os níveis de emergência verificados em cada caso concreto: 6.1. NÍVEL 1: a) Promover em conjunto com o Poder Público Municipal o desenvolvimento de ações

de educação para a guarda responsável e preparação para situações emergenciais, com informações importantes relacionadas aos planos de emergência que incluam também o salvamento dos animais.

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b) Realizar exercícios de simulação de evacuação de animais de companhia (cães, gatos, etc.) com seus tutores, a fim de contribuir para a preparação das comunidades e dos órgãos públicos e estabelecer as mensurações de tempo, as rotas de evacuação e os movimentos necessários para diminuir o impacto de possíveis eventos nas diferentes espécies. 6.2. NÍVEL 2: a) Promover a identificação dos animais resgatados, associando métodos visíveis como coleira e plaqueta (ex: em pequenos animais) a métodos permanentes por meio de dispositivo eletrônico subcutâneo (microchips) ou outro método que sejam capazes de identificá-los, relacioná-los ao seu responsável e armazenado em banco de dados centralizado, permitindo acesso a informações relevantes sobre seu estado sanitário e geolocalização. b) Promover ações de medicina veterinária preventiva em prol dos animais resgatados abrangendo as seguintes medidas: (i) Vacinação obrigatória, contra raiva e doenças específicas; (ii) Vermifugação preventiva; (iii) Uso de coleiras repelentes para os cães, como controle da leishmaniose; (iv) Desde que autorizado pelo tutor de forma expressa e por escrito, promover a esterilização cirúrgica de cães e gatos, por meio de técnica minimamente invasiva, que cause o menor sofrimento aos animais, de maneira ética, com insensibilização, de modo que não se exponha o animal a estresse e a atos de crueldade, abuso ou maus-tratos, nos termos da legislação vigente; (v) Controle de ectoparasitas de acordo com a indicação veterinária para cada caso. c) Assim que a situação de emergência da ESTRUTURA for declarada no Nível 2, a COMPROMISSÁRIA terá 48 horas, contados a partir da comunicação do acionamento do Nível 2 de emergência, conforme previsto no PAEBM, para comprovação do início de execução das ações do Plano de Fauna na Zona de Autossalvamento (ZAS) da ESTRUTURA. 6.3. NÍVEL 3: Assim que a situação de emergência da ESTRUTURA for declarada no Nível 3, a COMPROMISSÁRIA terá 48 horas, contados a partir da comunicação do acionamento do Nível 3 de emergência, conforme previsto no PAEBM, para comprovar o início da execução das ações do Plano de Fauna na Zona de Segurança Secundária (ZSS) da ESTRUTURA, nas áreas em que houver a remoção involuntária da população, com resgate de fauna, quando permitidos pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros. PARÁGRAFO PRIMEIRO: Em regra, haverá um Plano de Fauna para cada ESTRUTURA, podendo, no entanto, haver um Plano de Fauna para mais de uma ESTRUTURA, quando tecnicamente adequado. PARÁGRAFO SEGUNDO: Caso o Plano de Fauna apresentado ao COMPROMITENTE sofra alguma alteração, inclusive por eventual determinação da SEMAD ou outra autoridade competente, a COMPROMISSÁRIA deverá apresentar ao COMPROMITENTE a versão atualizada do Plano. PARÁGRAFO TERCEIRO: Nas hipóteses dos itens 6.1 a 6.3 acima, o Plano de Fauna deverá ser executado pela COMPROMISSÁRIA de acordo e enquanto forem mantidos os respectivos níveis de emergência. Equipe técnica qualificada e infraestrutura:

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7) O Plano de Fauna deverá prever que, na hipótese de acionamento do nível 2 ou 3 de emergência da ESTRUTURA, serão obrigatórias (i) a manutenção de profissionais contratados suficientes e vocacionados para compor equipe técnica qualificada, preferencialmente habilitada em manejo etológico, para realizar eventuais ações de busca, resgate e cuidados de animais; e (ii) a disponibilização de infraestrutura, equipamentos, maquinários, veículos (aéreos ou terrestres) e suprimentos necessários a eventuais ações de busca, resgate e cuidados dos animais. Resgate e cuidados: 8) O Plano de Fauna regulamentará as seguintes medidas: (i) o resgate imediato dos animais isolados, salvo quando não for tecnicamente viável e/ou haja risco aos responsáveis pelo resgate e ao animal, o que deverá ser devidamente certificado por profissional competente e mencionado no relatório previsto no item 9 abaixo; e (ii) a provisão de alimento, água e cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável, assim caracterizado em relatório técnico, firmado pelo profissional responsável pela execução do Plano de Fauna. PARÁGRAFO PRIMEIRO: O Plano de Fauna deverá assegurar a todos os animais resgatados condições favoráveis de bem-estar, proporcionando-lhes alimentação, água, enriquecimento ambiental, tratamentos veterinários e outras medidas necessárias a cada espécie, até a sua entrega aos seus tutores ou a adotantes, quando houver. PARÁGRAFO SEGUNDO: O Plano de Fauna deverá prever medidas para identificar e registrar as propriedades onde tenham sido identificados animais privados da devida alimentação e dessedentação em virtude das medidas preventivas relativas à ESTRUTURA, bem como proporcionar água e alimentação adequada e em quantidade suficiente para cada espécime identificado, comprovando esta ação nos relatórios e prazo estabelecidos no item 9 abaixo. PARÁGRAFO TERCEIRO: O Plano de Fauna deverá prever a realização regulará (i) do teste para leishmaniose visceral canina (LVC) de todos os cães resgatados, de acordo com protocolo público oficial, no prazo de 10 dias a partir do recebimento do animal no abrigo; e (ii) o tratamento dos animais positivos para LVC, mediante o uso de medicamento oficialmente permitido e de coleiras repelentes, no prazo de 10 dias a contar do diagnóstico. PARÁGRAFO QUARTO: Com vistas a complementar as ações conduzidas por terra, e conforme eventual necessidade verificada junto com o COMPROMITENTE, o órgão ambiental competente e a Defesa Civil, o Plano de Fauna disporá sobre a realização de sobrevoos nas manchas de inundação das ESTRUTURAS, na menor altitude recomendada, para que seja possível a visualização dos animais. PARÁGRAFO QUINTO: Eventuais sobrevoos poderão ser realizados por profissional contratado pela empresa, desde que com as devidas habilitações técnicas. PARÁGRAFO SEXTO: Eventuais sobrevoos deverão (i) ser registrados, por tripulantes, mediante filmagens e fotografias em qualidade superior que permitam a sua análise posterior e identificação de animais visualizados durante a diligência; (ii) ser

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descritos em relatórios; e (iii) viabilizar o georreferenciamento dos pontos onde forem visualizados animais isolados. Relatórios: 9) O Plano de Fauna deverá prever a obrigação de envio semanal ao COMPROMITENTE, pelo período de dois meses a contar da comunicação prevista nos itens 6.2(b) e 6.3, o relatório digital e/ou impresso das ações adotadas para cumprimento das obrigações constantes do presente Termo de Compromisso. Após este prazo, os relatórios deverão ser remetidos ao COMPROMITENTE mensalmente pelo prazo de até dois anos. PARÁGRAFO ÚNICO: Os relatórios deverão ser apresentados impressos, com cópia em meio digital. Destinação de animais domésticos resgatados: 10) O Plano de Fauna deverá disciplinar a execução, pelo prazo de seis meses do início das ações de resgate, de ações destinadas a localizar os tutores dos animais errantes resgatados, de acordo com plano elaborado por profissional qualificado, que preveja, no mínimo, a realização de campanhas publicitárias, diligências presenciais junto aos atingidos, bem como a criação de um banco de dados virtual para consulta e cronograma executivo. 11) As informações do item anterior integrarão o relatório previsto no item 9 da Cláusula III deste Termo. 12) O Plano de Fauna disporá sobre a adoção de cães, gatos e outros animais domésticos resgatados e não devolvidos aos seus tutores, por meio de feiras e campanhas publicitárias com esse mister, pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses a contar do encerramento da situação de emergência. 13) O Plano de Fauna deverá prever que os animais domésticos deverão ser entregues aos adotantes somente mediante assinatura de termo de guarda responsável, cujo cumprimento deverá ser fiscalizado pela COMPROMISSÁRIA, ou por entidade por ela delegada, pelo prazo de seis meses a contar de sua assinatura. O termo de guarda a ser firmado pelos adotantes deverá conter os seguintes elementos, entre outros pertinentes:

a) Qualificação completa do destinatário, endereço deste e de onde o animal irá permanecer;

b) A atual situação de saúde do animal e orientações gerais ao guardião;

c) Proibição de comercialização destes animais e de seu trabalho;

d) Proibição de destinação ao abate, salvo nos casos de emergência sanitária, bem

como aqueles permitidos pela Resolução 1.000/2012 do CFMV;

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e) Compromisso de mantê-los devidamente cuidados, alimentados e dessedentados;

f) Compromisso de mantê-los com os devidos cuidados médico veterinários;

g) Compromisso de mantê-los livre de estresse e medo;

h) Compromisso de assegurar-lhes todas as medidas necessárias ao bem-estar próprios da sua espécie;

i) Cláusula de devolução do animal em caso de descumprimento, pelo adotante, dos

itens anteriores. 14) O Plano de Fauna deverá disciplinar a entrega de animais domésticos de pequeno ou grande porte aos tutores originais e adotantes, sob as seguintes condições cumulativas:

a) Registrados e identificados mediante a implantação de mecanismos de identificação de acordo com a especificidade de cada tipo animal, tais como anilhas, brincos, tatuagem e dispositivo eletrônico subcutâneo (microchip) capaz de identificá-los, relacioná-los com seu responsável e armazenar dados relevantes sobre a sua saúde;

b) Vacinados para raiva e doenças específicas;

c) Vermifugados e com controle de ectoparasitas;

d) Esterilizados mediante técnica cirúrgica que cause o menor sofrimento aos

animais, de maneira ética, com insensibilização, de modo que não se exponha o animal a estresse e a atos de crueldade, abuso ou maus-tratos, nos termos da legislação vigente. Quando identificado, deverá ser solicitada autorização prévia do tutor para realizar a castração.

15) O Plano de Fauna deverá prever que, concluídos os trabalhos no local de acolhimento e tratamento provisórios já montados, os animais serão encaminhados para abrigo permanente, próprio ou conveniado ou doá-los a entidades beneficentes, ouvido o COMPROMITENTE, todos os animais domésticos resgatados que não puderam ser entregues aos tutores originais ou destinados à adoção. PARÁGRAFO ÚNICO: O abrigo permanente deverá proporcionar aos animais alimentação adequada, água, enriquecimento ambiental, tratamentos veterinários e outras medidas necessárias para assegurar o bem-estar próprio de cada espécie. 16) O Plano de Fauna deverá prever que os animais resgatados, à exceção dos cães, gatos e animais silvestres, no caso de eventual rompimento de ESTRUTURA, mantiverem contato com a lama de rejeitos deverão ser devidamente identificados e avaliados quanto ao grau de comprometimento de seu bem-estar em decorrência daquele possível rompimento, mediante protocolo específico, e quanto a sua condição sanitária, de acordo com orientações do órgão oficial.

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PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a avaliação conclua pelo comprometimento sanitário e de bem-estar dos animais, o Plano de Fauna deverá prever os meios pelos quais medidas devam ser tomadas junto ao tutor originário para sua devida e justa indenização, a fim de que sejam destinados e mantidos em abrigo permanente, conforme item 15 deste TERMO DE COMPROMISSO, sendo vedados a comercialização, o abate e a exploração no trabalho desses animais. Ações de dessedentação animal: 17) O Plano de Fauna deverá prever a obrigação de, no caso de eventual rompimento de ESTRUTURA, fornecimento de água para dessedentação animal nos locais atingidos até a devida confirmação da viabilidade hídrica sobre essa área pelo órgão ambiental competente. Tais locais deverão constar de mapa georreferenciado. Cercamento de lama de rejeitos, no caso de eventual rompimento: 18) O Plano de Fauna deverá dispor sobre o cercamento das áreas que, no caso de eventual rompimento de ESTRUTURA, forem recobertas pela lama de rejeitos. Deverão ser priorizadas as áreas contíguas a pastagens e os locais que possam representar risco de atolamento de animais, caso haja concordância dos proprietários, liberação pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros e até a devida recuperação ambiental das áreas afetadas ou conforme definição técnica. Fauna silvestre: 19) O Plano de Fauna deverá prever a apresentação ao órgão ambiental competente, no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da declaração do nível 2 ou 3 de emergência : 1. Plano de Reabilitação e Reintrodução de Animais Silvestres; 2. Programa de Monitoramento de Biodiversidade, contemplando a fauna terrestre e aquática; 3. Projeto de Estudos Ecológicos e Impactos sobre a Biodiversidade Aquática. CLÁUSULA V – HOMOLOGAÇÃO E EFEITOS: 20) O presente Termo de Compromisso produzirá efeitos legais a partir da data de sua assinatura e, independentemente de eventual discussão relativa ao juízo competente para apreciar e julgar a causa (que prosseguirá em relação ao exame dos demais pedidos nelas formulado), será levado às seguintes Ações Civis Públicas (ACPs): - ACP nº 5000150-25.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a Vara Única da Comarca de Santa Bárbara, - ACP nº 5000121-74.2019.8.13.0054, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, - ACP nº 5000435-60.2019.8.13.0461, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto,

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- ACP n° 0004741-98.2019.8.13.0319, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabirito, - ACP nº 5000616-50.2019.8.13.0400, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Mariana, - ACP nº 5000149-40.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a Vara única da Comarca de Santa Bárbara, - ACP nº 5000021-03.2019.8.13.0319, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Itabirito, - ACP nº 5000092-67.2019.8.13.0557, atualmente em trâmite perante a Vara Única da Comarca de Rio Piracicaba, - ACP nº 5000833-77.2019.8.13.0567, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível e de Execuções Fiscais da Comarca de Sabará, - ACP nº 5000548-58.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabira, - ACP nº 5000549-43.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabira, - ACP nº 5000402-17.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Comarca de Itabira, - ACP nº 5000406-54.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Comarca de Itabira, - ACP nº 5001130-57.2019.8.13.0188, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - ACP nº 5000905-37.2019.8.13.0188, bem como os pedidos “P”, S.2, S.5 e S.8 da petição de ID nº 65025466 daqueles autos, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - ACP nº 5000153-77.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - ACP nº 5000203-75.2019.8.13.0064, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da comarca de Belo Horizonte, considerando a existência de pedido de conexão.

12

- ACP nº 5000915-81.2019.8.13.0188, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. e possuindo eficácia de título executivo judicial, caso homologado, nos termos do artigo 515, inciso III, do Código de Processo Civil, ou de título executivo extrajudicial, a teor do disposto no artigo 5º, parágrafo 6º, da Lei nº. 7.347/85 e artigo 784, inciso XII, do Código de Processo Civil, se não homologado. 21) Quaisquer das PARTES poderá requerer a homologação judicial deste Instrumento, na forma do art. 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil, especificamente em relação aos pedidos objeto deste Termo de Compromisso. PARÁGRAFO PRIMEIRO: As PARTES reconhecem que: - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000121-74.2019.8.13.0054, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, - os pedidos “G.8”, “I.1” (extinção apenas em relação aos pleitos de fauna) e “I.3” do aditamento de fls. 750/756 apresentado nos autos da ACP nº 5000435-60.2019.8.13.0461, em 27.03.19, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto, - os pedidos “N”, “R.1”, “R.2”, “R.5” e “R.8” da inicial da ACP nº 5000021-03.2019.8.13.0319, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Itabirito, - os pedidos “P”, “S.1”, “S.2”, “S.5” e “S.8” da inicial da ACP nº 0004741-98.2019.8.13.0319, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabirito, - os pedidos “N”, “R.1”, “R.2”, “R.5” e “R.8” da inicial da ACP nº 5000616-50.2019.8.13.0400, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Mariana, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000092-67.2019.8.13.0557, atualmente em trâmite perante a Vara Única da Comarca de Rio Piracicaba, - os pedidos “E.1” e “E.3” da inicial da ACP nº 5000402-17.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Comarca de Itabira, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000406-54.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Comarca de Itabira, - os pedidos “E.1” e “E.3” da inicial da ACP nº 5000548-58.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabira,

13

- os pedidos “E.1” e “E.3” da inicial da ACP nº 5000549-43.2019.8.13.0317, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Itabira, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000833-77.2019.8.13.0567, atualmente em trâmite perante a 2ª Vara Cível e de Execuções Fiscais da Comarca de Sabará, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000149-40.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a Vara única da Comarca de Santa Bárbara, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000150-25.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a Vara Única da Comarca de Santa Bárbara, - os pedidos “F.1” e “F.3” da inicial da ACP nº 5000153-77.2019.8.13.0572, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - os pedidos “3.9”, “3.9.1” e “4.3” da inicial da ACP nº 5000905-37.2019.8.13.0188, bem como os pedidos “P”, “S.1”, S.2, S.5 e S.8 da petição de ID nº 65025466 daqueles autos, atualmente em trâmite em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - os pedidos “N”, “R.1”, “R.2”, “R.5” e “R.8” da inicial da ACP nº 5000203-75.2019.8.13.0064, atualmente, em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - os pedidos “N” e “Q.2” da inicial da ACP nº 5000915-81.2019.8.13.0188, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão. - os pedidos “P”, “T.2”, “T.5” e “T.8” da inicial da ACP nº 5001130-57.2019.8.13.0188, atualmente em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte em razão da decisão proferida no julgamento do Agravo de Instrumento 1.0000.19.038975-9/001, que declarou conexão, estão abarcados pelo presente Termo de Compromisso, ensejando a extinção das respectivas ACPs em relação a eles e em sua extensão, a mesma na qual o COMPROMITENTE outorga à COMPROMISSÁRIA plena, rasa e irrevogável quitação, para nada mais reclamar com fundamento nos fatos que estão em sua origem. PARÁGRAFO SEGUNDO: O presente Termo de Compromisso não gera presunção de renúncia aos pedidos formulados pelo COMPROMITENTE, nem tampouco a extinção do processo quanto aos pedidos não contemplados no objeto deste Instrumento. PARÁGRAFO TERCEIRO: Em relação aos pedidos não contemplados no objeto deste Termo de Compromisso, a COMPROMISSÁRIA ratifica e reitera as manifestações por

14

ela apresentadas até esta data (incluindo mas não se limitando à sua defesa, eventuais recursos interpostos e incidentes por ela suscitados), em relação a aspectos de fato e de direito por ela expostos, a respeito de questões preliminares, prejudiciais e/ou de mérito. PARÁGRAFO QUARTO: O presente Termo de Compromisso poderá ser juntado por quaisquer das PARTES em quaisquer outros processos e/ou procedimentos que considerarem pertinentes. CLÁUSULA VI – DAS PREVISÕES GERAIS: 22) A COMPROMISSÁRIA deverá remeter mensalmente ao COMPROMITENTE e submeter à análise da INTERVENIENTE relatórios circunstanciados demonstrativos do cumprimento das obrigações ora pactuadas pelo prazo de 24 meses ou até o cumprimento integral das obrigações. 23) O presente TERMO DE COMPROMISSO obriga os sucessores, a qualquer título, da COMPROMISSÁRIA sendo ineficaz qualquer estipulação em contrário. 24) O presente acordo não substitui os termos assinados no âmbito do Inquérito Civil 0090.19.000014-2 (Brumadinho) e nas Ações Civis Públicas 3811-02.2019.8.13.0054 9 (Barão de Cocais) e 5000683-69.2019.8.13.0188 (Nova Lima). 25) A COMPROMISSÁRIA arcará com todas as despesas necessárias para o fiel cumprimento da presente avença. 26) Este Termo de Compromisso não isenta nem importa em reconhecimento, por parte da COMPROMISSÁRIA, de qualquer responsabilidade cível, criminal ou administrativa por eventuais ilícitos e/ou danos praticados. 27) A entrega, pela COMPROMISSÁRIA ao COMPROMITENTE, dos Planos de Fauna aprovados pela INTERVENIENTE (nas hipóteses previstas no item 1(ii)(a) da Cláusula Primeira) dará plena, rasa e irrevogável quitação à obrigação objeto do item 1(i) da Cláusula Primeira deste Termo, para nada mais reclamar com fundamento nos fatos que estão em sua origem. 28) Este Termo de Compromisso não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, fiscalização e monitoramento de qualquer órgão competente, não substitui ou ilide os procedimentos de licenciamento ambiental e as condicionantes nele impostas, nem limita ou impede o exercício por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares, em especial a aplicação de sanções administrativas decorrentes do exercício do poder de polícia, independentemente do presente compromisso. 29) As PARTES em todas as suas atividades relacionadas a este Termo de Compromisso cumprirão, a todo tempo, o disposto na Lei Anticorrupção Brasileira (Lei nº 12.846/2013), bem como em qualquer outra lei, norma ou regulamento com finalidade e efeito semelhantes, inclusive aqueles aplicáveis à Administração Pública, bem como

15

todos os regulamentos, leis, normas e legislações relacionadas a corrupção, suborno, conflito de interesse, lavagem de dinheiro, fraude ou improbidade administrativa. E por estarem justas e contratadas as partes assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor e forma. Belo Horizonte, 23 de setembro de 2019.

COMPROMITENTE:

Ministério Público do Estado de Minas Gerais

Andressa de Oliveira Lanchotti

Promotora de Justiça

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente – CAOMA

Coordenadora da FT-Brumadinho

Giselle Ribeiro de Oliveira


Coordenadora Estadual das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio

Cultural e Turístico

Luciana Imaculada de Paula


Coordenadora Estadual de Defesa da Fauna

Marco Antônio Borges

Promotor de Justiça

Promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Belo Horizonte

16

Francisco Chaves Generoso


Coordenador Regional das Promotorias de Justiça

do Meio Ambiente das Bacias dos rios das Velhas e Paraopeba

Leonardo Castro Maia



do Meio Ambiente da Bacia do rio Doce

Lucas Marques Trindade



do Meio Ambiente da Bacia do Alto rio São Francisco

Daniel Piovanelli Ardison



do Meio Ambiente das Bacias dos rios Verde Grande e Pardo

COMPROMISSÁRIA:

VALE S.A.

INTERVENIENTE:

AECOM

17

ANEXO I

LISTA DAS ESTRUTURAS INSERIDAS NA POLÍTICA ESTADUAL DE

SEGURANÇA DE BARRAGENS, SITUADAS EM MINAS GERAIS,

INFORMADA PELA COMPROMISSÁRIA:

Estrutura Município Complexo Mina Barragem Fernandinho NOVA LIMA Vargem

Grande Abóboras

III NOVA LIMA Vargem Grande

Abóboras

II NOVA LIMA Minas Centrais

Abóboras

Vargem Grande NOVA LIMA Minas Centrais

Abóboras

Diogo RIO PIRACICABA Minas Centrais

Água Limpa

Monjolo RIO PIRACICABA Minas Centrais

Água Limpa

Porteirinha RIO PIRACICABA Minas Centrais

Água Limpa

Elefante RIO PIRACICABA Minas Centrais

Água Limpa

8B NOVA LIMA Paraopeba Águas Claras 5 - MAC NOVA LIMA Paraopeba Águas Claras

7B NOVA LIMA Paraopeba Águas Claras Campo Grande MARIANA Mariana Alegria PDE Fosforoso MARIANA Mariana Alegria

Portaria MARIANA Mariana Alegria B3 S. GONÇALO RIO ABAIXO Minas

Centrais Brucutu

Norte Laranjeiras BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Brucutu

Dicão S. GONÇALO RIO ABAIXO Minas Centrais

Brucutu

Barragem Sul S. GONÇALO RIO ABAIXO Minas Centrais

Brucutu

PDE3 S. GONÇALO RIO ABAIXO Minas Centrais

Brucutu

Principal SANTA BÁRBARA Mariana Capanema Dique B NOVA LIMA Vargem

Grande Capitão do Mato

Capitão do Mato NOVA LIMA Vargem Grande

Capitão do Mato

18

Peneirinha NOVA LIMA Vargem Grande

Capitão do Mato

CEMIG I ITABIRA Itabira Cauê CEMIG II ITABIRA Itabira Cauê

Piabas ITABIRA Itabira Cauê Pontal ITABIRA Itabira Cauê

Alcindo Vieira ITABIRA Itabira Cauê Jirau ITABIRA Itabira Cauê

Santana ITABIRA Itabira Cauê Rio Peixe ITABIRA Itabira Conceição Conceição ITABIRA Itabira Conceição Itabiruçu ITABIRA Itabira Conceição

Menezes II BRUMADINHO Paraopeba Córrego do Feijão B-VI BRUMADINHO Paraopeba Córrego do Feijão B-VII BRUMADINHO Paraopeba Córrego do Feijão

Menezes I BRUMADINHO Paraopeba Córrego do Feijão 01 PDE 01 SABARÁ Sabará Córrego do Meio Lagoa Seca MARIANA Mariana Del Rey

PDE Engano MARIANA Mariana Del Rey PDE Permanente I MARIANA Mariana Fábrica Nova PDE Permanente II MARIANA Mariana Fábrica Nova PDE Temporária II MARIANA Mariana Fábrica Nova

Mosquito CATAS ALTAS Mariana Fazendão Cobras CATAS ALTAS Mariana Fazendão

Dicão Leste CATAS ALTAS Mariana Fazendão Paracatu CATAS ALTAS Mariana Fazendão

Lavra Azul CATAS ALTAS Vargem Grande

Fazendão

Cianita 1 NOVA LIMA Paraopeba Galinheiro Sul Superior BARÃO DE COCAIS Minas

Centrais Gongo Soco

Sul Inferior BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Gongo Soco

Dique 2 BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Gongo Soco

Dique A BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Gongo Soco

Dique B BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Gongo Soco

Dique Patrimônio BARÃO DE COCAIS Minas Centrais

Gongo Soco

Capim Branco BRUMADINHO Paraopeba Jangada B3/B4 NOVA LIMA Paraopeba Mar Azul

Taquaras NOVA LIMA Paraopeba Mar Azul

19

B6 NOVA LIMA Paraopeba Mar Azul B7 NOVA LIMA Paraopeba Mar Azul

Forquilha I OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica Forquilha II OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica Forquilha III OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica

Grupo OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica Baixo João Pereira CONGONHAS Itabiritos Mina de Fábrica

Forquilha IV OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica Marés II BELO VALE Itabiritos Mina de Fábrica Marés I BELO VALE Itabiritos Mina de Fábrica Barnabé CONGONHAS Itabiritos Mina de Fábrica

Barnabé I CONGONHAS Itabiritos Mina de Fábrica Forquilha V OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica

Freitas OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica Prata OURO PRETO Itabiritos Mina de Fábrica

Alto Jacutinga CONGONHAS Itabiritos Mina de Fábrica Gambá CONGONHAS Itabiritos Mina de Fábrica

Borrachudo I ITABIRA Itabira Minas do Meio Cambucal I ITABIRA Itabira Minas do Meio Cambucal II ITABIRA Itabira Minas do Meio

Diques Quinzinho ITABIRA Itabira Minas do Meio Borrachudo II ITABIRA Itabira Minas do Meio Dique Ipoema ITABIRA Itabira Minas do Meio

5 - Mutuca NOVA LIMA Paraopeba Mutuca Maravilhas II ITABIRITO Itabiritos Pico Maravilhas I ITABIRITO Itabiritos Pico

Cianita II ITABIRITO Itabiritos Pico Cianita III ITABIRITO Itabiritos Pico

Maravilhas III ITABIRITO Itabiritos Pico Capão da Serra NOVA LIMA Vargem

Grande Tamanduá

Doutor OURO PRETO Mariana Timbopeba Timbopeba OURO PRETO Mariana Timbopeba Natividade OURO PRETO Mariana Timbopeba

Estrutura MinaBarragemFernandinho Abóboras

DiqueII AbóborasDiqueIII Abóboras

VargemGrande Abóboras

20

Diogo ÁguaLimpaElefante ÁguaLimpaMonjolo ÁguaLimpa

Porteirinha ÁguaLimpa7B ÁguasClaras8B ÁguasClaras

Barragem5 ÁguasClarasPDEFosforoso AlegriaCampoGrande Alegria

Portaria AlegriaB3 Brucutu

Dicão BrucutuDiquePDE3 BrucutuBarragemSul Brucutu

NorteLaranjeiras BrucutuPrincipal CapanemaPeneirinha CapitãodoMatoDiqueB CapitãodoMato

CapitãodoMato CapitãodoMatoAlcindoVieira Cauê

CEMIGI CauêCEMIGII CauêSantana CauêJirau CauêPiabas Cauê

SistemaPontal CauêConceição ConceiçãoItabiruçu ConceiçãoRioPeixe ConceiçãoB-VII CórregodoFeijão

MenezesI CórregodoFeijãoMenezesII CórregodoFeijão

B-VI CórregodoFeijãoGalego CórregodoMeio

LagoaSeca DelReyPDEEngano DelRey

PDEPermanenteI FábricaNovaPDEPermanenteII FábricaNovaPDETemporáriaII FábricaNova

Cobras FazendãoDicãoLeste FazendãoMosquito Fazendão

21

Paracatu FazendãoLavraAzul FazendãoDique2 GongoSocoDiqueA GongoSocoDiqueB GongoSoco

DiquePatrimônio GongoSocoSulInferior GongoSocoSulSuperior GongoSocoCapimBranco Jangada

B3/B4 MarAzulB6 MarAzulB7 MarAzul

Taquaras MarAzulMarésII FábricaMarésI Fábrica

AltoJacutinga FábricaBaixoJoãoPereira Fábrica

Barnabé FábricaBarnabéI FábricaGambá Fábrica

ForquilhaIV FábricaForquilhaV FábricaFreitas FábricaPrata FábricaGrupo Fábrica

ForquilhaI FábricaForquilhaII Fábrica

CB-3 FábricaForquilhaIII Fábrica

DiquesQuinzinho MinasdoMeioBorrachudoI MinasdoMeioBorrachudoII MinasdoMeioDiqueIpoema MinasdoMeioCambucalI MinasdoMeioCambucalII MinasdoMeioBarragemV MutucaCianitaI PicoCianitaII PicoCianitaIII Pico

MaravilhasI PicoMaravilhasII PicoCapãodaSerra Tamanduá

22

Timbopeba TimbopebaNatividade TimbopebaDoutor Timbopeba

23

ANEXO II I – DETALHAMENTO DO ESCOPO DOS SERVIÇOS DE AUDITORIA TÉCNICA INDEPENDENTE A SEREM PRESTADOS PELA AECOM AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS

1. O serviço de auditoria técnica independente relativo às ESTRUTURAS será custeado pela COMPROMISSÁRIA, para fornecimento de informações ao COMPROMITENTE, incluindo o acompanhamento para auditoria dos seguintes temas:

i. Medidas preparatórias à elaboração dos Planos de Fauna, conforme Cláusula Terceira deste Termo de Compromisso;

ii. Elaboração ou revisão/atualização dos planos de emergência e resposta ao desastre focado nas questões faunísticas (Planos de Fauna). O plano deve trazer ações especificas para cada Nível de Emergência estabelecido, observado o conteúdo mínimo previsto neste Termo de Compromisso;

2. Devido ao rompimento da Barragem B-I da mina Córrego do Feijão em Brumadinho e da evacuação já realizada nos municípios de Nova Lima e Barão de Cocais, a COMPROMISSÁRIA já iniciou a implementação de ações para manejo e resgate de fauna nestas regiões. Desta forma, a COMPROMISSÁRIA já possui instalações de guarda de animais nestas três localidades. O serviço de auditoria técnica independente relativo às instalações de guarda supracitadas será custeado pela COMPROMISSÁRIA, para fornecimento de informações ao COMPROMITENTE, incluindo o acompanhamento para auditoria dos seguintes temas:

a) Desenvolvimento dos estudos, planejamento e execução para adequação dos locais de guarda visando a proteção integral dos animais considerando inclusive a diversidade das espécies coletadas;

b) Ações para assegurar a todos os animais resgatados condições favoráveis de bem-estar, proporcionando-lhes alimentação, água, enriquecimento ambiental, tratamentos veterinários e outras medidas necessárias a cada espécie;

c) Ações destinadas a localizar os tutores dos animais errantes resgatados, de acordo com plano elaborado;

d) Promoção a adoção de cães, gatos e outros animais domésticos resgatados e não devolvidos aos seus tutores;

e) Desenvolvimento dos estudos, planejamento e reintrodução dos animais silvestres em habitat natural.

II – METODOLOGIA DE TRABALHO

1. O serviço de auditoria técnica independente a ser prestado pela INTERVENIENTE deverá dispor de metodologia e plano de trabalho que contemplem, necessariamente, a realização das atividades a seguir especificadas:

24

a. Visitas de campo da equipe de auditoria de fauna e veterinária da INTERVENIENTE, com periodicidade quinzenal nos primeiros 6 (seis) meses, e mensal a partir do sétimo mês, com a duração adequada para atender ao escopo definido, nas quais serão executadas as seguintes atividades:

i. Visita de campo detalhada; ii. Reuniões com as equipes de trabalho da COMPROMISSÁRIA;

iii. Reuniões de trabalho, em conjunto com COMPROMISSÁRIA, com as empresas de fauna, veterinária, planejamento, construção, caracterização, monitoramento e investigação de campo, envolvidas no desenvolvimento das atividades em questão;

iv. Apresentação ao COMPROMITENTE e à COMPROMISSÁRIA, e se necessário aos órgãos competentes, dos resultados das visitas de auditoria, incluindo análise de riscos e recomendações técnicas;

b. Auditoria de projetos, relatórios, materiais, dados, informações, procedimentos e levantamentos de campo;

c. Elaboração dos relatórios detalhados de auditoria independente, os quais serão submetidos ao COMPROMITENTE e à COMPROMISSÁRIA, no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da reunião de apresentação, que será realizada após cada visita de campo;

d. A INTERVENIENTE desde já se compromete a manter a confidencialidade e sigilo das informações a ela disponibilizadas pela COMPROMISSÁRIA.

III – DURAÇÃO Os serviços de auditoria técnica independente a serem prestados pela INTERVENIENTE se iniciarão com a contratação da INTERVENIENTE, terão periodicidade quinzenal durante os primeiros seis meses, quando passarão a ter periodicidade mensal e perdurarão até que seja integralmente concluído o objeto do presente Termo de Compromisso. Nada mais havendo, encerra o presente anexo.

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ANEXO III

CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DOS DAM BREAKS DE TODAS AS

ESTRUTURAS DA COMPROMISSÁRIA SITUADAS EM MINAS GERAIS, A

SER DISCUTIDO COM A VALE E VALIDADO PELO MPMG E AECOM PARA

INSERÇÃO NO TAC

REVISÕESTE:TIPO

EMISSÃOA - PRELIMINAR

B - PARAAPROVAÇÃO

C - PARACONHECIMENTO

D - PARACOTAÇÃO

E - PARACONSTRUÇÃO

F - CONFORMECOMPRADO

G - CONFORMECONSTRUÍDO

H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C Emissão Final WD AD/AJ PG EP 09.08.19




26

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 27

ESTRUTURAS EM NÍVEL 2 E 3 27

ESTRUTURAS EM NÍVEL 1 31

DEMAIS ESTRUTURAS 35

27

1.0 INTRODUÇÃO

O documento corrente tem como objetivo apresentar o cronograma de entrega

dos estudos de rompimento hipotético das estruturas da Vale inseridas dentro

da Política Estadual de Segurança de Barragem, nos termos da Lei 23.291/19.

Como parâmetro de priorização para conclusão desses estudos, foram utilizados

os Níveis de Emergência, bem como o Dano Potencial Associado, de acordo

com a classificação da Portaria DNPM 70.389/17, na seguinte ordem: Nível 3, 2

e 1, Dano Potencial Alto, Médio e Baixo.

Para as barragens em Nível 2 e 3 de Emergência, há prioridade para o

desenvolvimento de novos estudos, mas restrição de acesso às áreas das

barragens para realização de ensaios. Portanto, propõe-se utilizar dados

geotécnicos e reológicos existentes, sem previsão de levantamentos primários

de dados.

No caso das barragens em Nível 1 de Emergência e demais estruturas inseridas

na PESB, conforme apresentado nos cronogramas das Figuras 3, 4, 5 e 6, são

previstos levantamentos primários de dados geotécnicos, utilizados para

estimativa do volume mobilizado, além de dados reológicos, para identificar o

comportamento do fluído ao longo da propagação da onda de ruptura. Todos os

dam breaks, exceto das estruturas em Nível 2 e 3 de Emergência ou estruturas

ressalvas conforme justificativas feitas neste documento, seguirão o Termo de

Referência do Ministério Público e Defesa Civil.

ESTRUTURAS EM NÍVEL 2 E 3

As 4 estruturas classificadas como Nível 3 até a data corrente são: (1) Forquilhas

I e (2) III, localizadas na Mina de Fábrica; (3) B3B4, localizada na Mina de Mar

Azul; e (4) Sul Superior, localizada na Mina de Gongo Soco. As duas estruturas

em Nível 2, que terão a mesma metodologia, são: (1) Grupo e (2) Forquilhas II,

ambas localizadas na Mina de Fábrica.

Para as estruturas supracitadas, prevê-se duas etapas de estudo:

28

a. Consolidação de Dados Geotécnicos: Nesse caso, serão

analisados todos os dados geotécnicos e reológicos já existentes para

estimativa do volume mobilizado e superfície de ruptura. As

características reológicas serão estimadas de forma secundária, com

base na concentração volumétrica do período mais crítico, ou seja,

período chuvoso. Nessa etapa não serão coletados dados primários

em função do tempo disponível e das restrições de acesso às

estruturas supracitadas. Desta forma, sobre os parâmetros

geotécnicos disponíveis será aplicado um fator redutor até o limite de

resistência de 0,21. No caso de não existirem dados geotécnicos

disponíveis para a caracterização dos rejeitos contidos no reservatório,

será utilizada a resistência de 0,21, para o cálculo da estimativa do

material mobilizado.

b. Estudo de Dam Break: Nessa etapa, serão simuladas as rupturas das

barragens a partir do modo de rompimento liquefação, considerado

que, para esse tipo de estrutura, trata-se do modo de falha mais

conservador e, portanto, cenário mais crítico. Será apresentado

apenas o estudo relacionado à mancha mais desfavorável, ou seja,

período chuvoso, onde serão considerados os volumes de sólidos

mobilizados (item a), volume de água até a soleira do vertedouro,

volume do trânsito de cheias considerando uma precipitação

associada à uma PMP e volume integral do maciço, rompendo de

forma instantânea. A viscosidade dinâmica do fluido será estimada a

partir da concentração volumétrica para a condição supracitada.

A seguir, na Figura 1, é apresentado o cronograma de entrega dos estudos de

rompimento hipotético das barragens em Nível 2 e 3.

Barragem Atividade 2019Set Out Nov Dez

ForquilhaI1-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak 3-RelatórioFinal

ForquilhaII 1-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak

29

Barragem Atividade 2019Set Out Nov Dez

3-RelatórioFinal

ForquilhaIII1-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak 3-RelatórioFinal

SulSuperior1-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak 3-RelatórioFinal

B3/B41-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak 3-RelatórioFinal

Grupo1-Consolidaçãodedados(geotecnia) 2-EstudosdeDamBreak 3-RelatórioFinal

Figura 1. Cronograma das barragens em Nível 2 e 3.

Conforme cronograma da Figura 1, iniciou-se a análise geotécnica das seis

estruturas supracitadas. A análise preliminar das Forquilhas I, II e III implica, em

função da altura significativa dos diques de partida (Figuras 2A, 2B e 2C), na

necessidade da análise mais detalhada do volume efetivo do barramento sujeito

ao fenômeno de liquefação e da elaboração de um modelo de erodibilidade dos

próprios diques de partida. Essa análise implicará na elaboração de uma mancha

e impactos mais verossímeis e por isso a necessidade adicional de

aproximadamente 30 dias de elaboração dos estudos.

30

Figura 2A. Seção transversal das barragens Forquilhas I. Dique de partida em

aterro compactado representado em marrom escuro.

Figura 2B. Seção transversal das barragens Forquilhas II. Dique de partida em

aterro compactado representado em marrom escuro.

Figura 2C. Seção transversal das barragens Forquilhas III. Dique inicial em

aterro compactado representado até a elevação 113,50m.

31

3. ESTRUTURAS EM NÍVEL 1

As 11 estruturas classificadas como Nível 1 até a data corrente são: (1) Capitão

do Mato, (2) Dique B, localizadas na Mina Capitão do Mato, (3) Vargem Grande,

localizada na Mina de Abóboras; (4) Maravilhas II, localizada na Mina de Pico;

(5) VI, localizada na Mina Córrego do Feijão; (6) Doutor da Mina de Timbopeba

e (7) Campo Grande, na Mina de Alegria; (8) Sul Inferior, na Mina de Gongo

Soco; (9) Sistema Pontal, na Mina de Cauê; (10) Marés II, na Mina de Fábrica; e

(11) Taquaras, localizada na Mina de Mar Azul.

Nos casos das barragens de sedimentos de Capitão do Mato, Marés II e

Taquaras, em função dos reservatórios serem constituídos essencialmente de

água e com frações de volumes mobilizados de respectivamente 94%, 87% e

89%, não há necessidade de novo estudo de ruptura. Nos três casos acima, o

volume de sedimentos apresentado na Figura 3 está integralmente submerso,

no fundo do reservatório, e o escoamento é caracterizado como aquoso

(concentração volumétrica inferior a 0,2), sem necessidade de caracterização

reológica.

Para o caso do Dique B, a fração de volume mobilizado no estudo de rompimento

existente já é significativo, representando 81%, com o volume do maciço

totalmente mobilizado. Além disso, o Dique B está em fase avançada de

descaracterização, com previsão de desvio, até dezembro de 2019, das

drenagens que eram antes direcionadas para essa estrutura. Dessa forma, toda

a água afluente deixará de contribuir para o aumento do volume do reservatório,

tornando o cenário projetado pelo dam break atual ainda mais conservador.

Ademais, o planejamento de descaracterização total será concluído até junho de

2020. Ou seja, considerando (i) tratar-se de uma estrutura de pequeno porte

(volumes apresentados na Figura 3), (ii) com estudo de rompimento hipotético

que já pressupõe 81% de volume mobilizado, (iii) com riscos mitigados em razão

do desvio da drenagem e, assim, melhora do cenário atualmente cogitado, e (iv)

com previsão de descaracterização até junho de 2020, o entendimento da Vale

é pela desnecessidade de revisão do estudo.

32

Na Tabela 1 são indicados, em metros cúbicos, os seguintes volumes das

barragens que se entende pela desnecessidade de revisão do estudo de

rompimento hipotético: total de sólidos mobilizados, rejeito ou sedimentos; total

de sólidos existentes; total de água mobilizada, ou seja, volume até o nível da

soleira do vertedouro e o volume do trânsito de cheias para chuva decamilenar;

total mobilizado entre água, sólidos; e, finalmente, o total do reservatório.

Figura 3. Volumes notáveis, em metros cúbicos, adotados no dam break atual.

Desta forma, o cronograma apresentado a seguir para as barragens de Nível 1

contemplará apenas 7 estruturas, excluindo as estruturas da Figura 2.

Em função do Nível 3 da barragem Sul Superior de Gongo Soco e consequente

restrição de acesso da ZAS dessa barragem, os levantamentos de dados

primários da barragem Sul Inferior não serão possíveis por estar dentro da ZAS,

e terão a mesma análise das barragens em Nível 2 e 3.

Para as estruturas e Nível 1, principais etapas previstas são apresentadas a

seguir:

a. Aquisição de Dados Primários: Nessa etapa, serão coletadas

amostras para realização de ensaios geotécnicos e reológicos em

todas as barragens sem restrição de novas prospecções. A

536.39

7

99.911

28.900

43.466

760.62

3

285.45

9

82.570

124.15

1

438.14

8

2.77

1.05

2

340.05

0

568.60

2

974.54

5

2.87

0.96

3

368.95

0

612.06

81.19

8.77

1

3.05

6.51

1

422.62

0

692.75

3

B C AP I TÃO DO MATO MARÉS I I T AQUARAS

SólidosMobilizados SólidosTotais ÁguaMobilizada TotalMobilizado TotalReservatório

33

amostragem e tipos de ensaios estão em análise pela equipe técnica

da Vale.

b. Consolidação de Dados Geotécnicos: Nesse caso, serão

analisados todos os dados geotécnicos e reológicos existentes para

estimativa do volume mobilizado e da superfície de ruptura.

c. Estudo de Dam Break: Nessa etapa, serão simuladas as rupturas das

barragens a partir do modo de rompimento mais conservador, próprio

de cada estrutura, ou seja, piping, liquefação (maciço ou fundação) ou

galgamento. Será apresentado apenas o estudo relacionado à mancha

mais desfavorável, ou seja, período chuvoso, onde serão

considerados os volumes de sólidos mobilizados (item a e b), volume

de água até a soleira do vertedouro, volume do trânsito de cheias e

volume da brecha. A viscosidade dinâmica do fluido será estimada a

partir dos dados reológicos medidos.

A seguir, na Figura 4, é apresentado o cronograma de entrega dos estudos de

rompimento hipotético das estruturas em Nível 1:

Barragem Atividade2019 2020

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abril

BarragemVI

1–Mobilização 2-VisitadeCampo 3-Ensaiosdecampoelaboratório 4-Coletaepreparodeamostrasreologia 5-Ensaiosreológicos 6-Consolidaçãodedados(geotecnia) 7-EstudosdeDamBreak 8-RelatórioFinal

VargemGrande

1–Mobilização 2-VisitadeCampo 3-Ensaiosdecampoelaboratório 4-Coletaepreparodeamostrasreologia 5-Ensaiosreológicos

34


Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abril6-Consolidaçãodedados(geotecnia) 7-EstudosdeDamBreak 8-RelatórioFinal

Doutor


CampoGrande


Pontal

1-Mobilização 2-VisitadeCampo 3-Ensaiosdecampoelaboratório 4-Coletaepreparodeamostrasreologia 5-Ensaiosreológicos 6-Consolidaçãodedados(geotecnia) 7-EstudosdeDamBreak 8-RelatórioFinal

MaravilhasII

1-Mobilização 2-VisitadeCampo 3-Ensaiosdecampoelaboratório 4-Coletaepreparodeamostrasreologia 5-Ensaiosreológicos 6-Consolidaçãodedados(geotecnia)

35


Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abril7-EstudosdeDamBreak 8-RelatórioFinal

SulInferior

1-Mobilização 2-VisitadeCampo 3-Ensaiosdecampoelaboratório 4-Coletaepreparodeamostrasreologia 5-Ensaiosreológicos 6-Consolidaçãodedados(geotecnia) 7-EstudosdeDamBreak 8-RelatórioFinal

Figura 4. Cronograma das barragens em Nível 1.

4. DEMAIS ESTRUTURAS

A seguir são apresentados os cronogramas de elaboração dos estudos de

rompimento hipotético das barragens que não estão em Nível 1, Nível 2 e Nível

3 de emergência, já referenciadas nos itens 2 e 3 do documento corrente.

Os estudos serão divididos em três frentes de trabalho em função da localização

e para melhor homogeneização dos prazos. Com o intuito de tornar mais

robustos os estudos referentes a essas barragens e, considerando a priorização

necessária às barragens em Nível de Emergência para mobilização das

empresas contratadas para realização desses estudos, as seguintes atividades

serão realizadas antes do início dos trabalhos de campo propriamente ditos:

i. Definição e alinhamento de metodologia com as empresas proponentes.

ii. Realização de painel de especialistas para definição e padronização dos

ensaios geotécnicos e reológicos;

iii. Padronização de metodologia de definição de superfície de ruptura de

estruturas de rejeitos e sedimentos;

36

iv. Finalização da atualização dos estudos de chuvas intensas (até 2018)

para elaboração trânsito de cheias.

Priorizou-se as estruturas de Dano Potencial Alto, seguido pelas estruturas de

Dano Potencial Médio e finalizando nas estruturas de Dano Potencial Baixo.

Além disso, priorizou-se também as estruturas com maiores volumes de

reservatório.

Para otimizar o levantamento cadastral in loco do PAEBM, buscou-se, em casos

específicos como Cambucal I e II ou outras estruturas, a priorização por rede de

drenagem ou curso hídrico. Desta forma, finalizam-se todas as manchas de

ruptura hipotética e um determinado curso hídrico que permite o cadastro

completo de todas as áreas atingidas sem necessidade de retorno, fator que

implica na maior celeridade na entrega dos PAEBMs.

Os prazos dos levantamentos primários das barragens de rejeito são

ligeiramente superiores às estruturas de contenção de sedimentos. Essa

condição é função da necessidade de pesquisa mais detalhada da reologia dos

rejeitos, conforme pode ser observado no cronograma a seguir.

Assim como as estruturas em Nível 1, a sequência metodológica é apresentada

a seguir:

a. Aquisição de Dados Primários: Nessa etapa, serão coletadas

amostras para realização de ensaios geotécnicos e reológicos em

todas as barragens sem restrição de novas prospecções. As amostras

serão definidas posteriormente pela equipe técnica da Vale, após

realização do painel de especialistas. Os prazos apresentados nos

cronogramas a seguir estão relacionados à amostragem de campo,

sondagens e ensaios de campo, ensaios de laboratório e

interpretação. Para definição das amostras reológicas, há

necessidade preliminar de avaliação da coluna estratigráfica de

rejeitos a partir das sondagens geotécnicas, que implica em prazos

elevados.

37

b. Consolidação de Dados Geotécnicos: Nesse caso, serão

analisados todos os dados geotécnicos e reológicos existentes para

estimativa do volume mobilizado e da superfície de ruptura.

c. Estudo de Dam Break: Nessa etapa, serão simuladas as rupturas das

barragens a partir do modo de rompimento mais conservador, próprio

de cada estrutura, ou seja, piping, liquefação (maciço ou fundação) ou

galgamento. Será apresentado apenas o estudo relacionado à mancha

mais desfavorável, ou seja, período chuvoso, onde serão

considerados os volumes de sólidos mobilizados (item a e b), volume

de água até a soleira do vertedouro, volume do trânsito de cheias para

uma precipitação decamilenar e volume da brecha. A viscosidade

dinâmica do fluido será estimada a partir dos dados reológicos

medidos.

A Figura 5 representa o cronograma da denominada Frente de Trabalho 1,

composto pelas estruturas das minas de Conceição, Meio Cauê e Água Limpa.

Amostragem,EnsaiosdeCampoeLaboratório-GeotecniaeReologia

AvaliaçãoGeotécnica

EstudodeRompimentoHipotético

Figura 5. Cronograma da Frente de Trabalho 1.

A Figura 6 representa o cronograma da denominada Frente de Trabalho 2, que

também terá início em janeiro de 2020, e é composta pelas estruturas das minas

ID Drenagem Mina Estrutura Tipo DPA 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 21 1 Itabiruçu Conceição Rejeitos Alto6 2 Santana Cauê Sedimentos Alto2 1 Conceição Conceição Rejeitos Alto3 1 CambucalI Meio Sedimentos Alto4 1 CambucalII Meio Sedimentos Alto5 1 RiodoPeixe Conceição Rejeitos Alto7 2 CemigI Cauê Sedimentos Alto8 2 Quinzinho Meio Sedimentos Alto9 2 Borrachudo Meio Sedimentos Alto10 3 Diogo ÁguaLimpa Rejeitos Alto11 3 Porterinha ÁguaLimpa Sedimentos Alto12 3 Monjolo ÁguaLimpa Sedimentos Alto13 3 Elefante ÁguaLimpa Sedimentos Baixo14 2 BorrachudoII Meio Sedimentos Baixo15 2 AlcindoVieira Cauê Sedimentos Baixo16 2 Jirau Cauê Sedimentos Baixo17 - Ipoema - Sedimentos Baixo

38

de Brucutu, Timbopeba, Córrego do Meio, Fazendão, Fábrica Nova, Capanema,

Gongo Soco e Del Rey.




Figura 6. Cronograma da Frente e Trabalho 2.

O cronograma da Frente de Trabalho 3, composto pelas estruturas das minas

de Córrego do Feijão, Águas Claras, Tamanduá, Mutuca, Fábrica, Pico e

Abóboras é apresentado na Figura 7, a seguir:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 31 6 Brucutu Sul(CórregoCanal) Rejeitos Alto2 6 Brucutu Dicão Sedimentos Alto3 5 Brucutu NorteLaranjeiras Rejeitos Alto4 4 Timbopeba Timbopeba Rejeitos Alto5 14 CórregodoMeio Galego Rejeitos Alto6 17 Fazendão Mosquito Sedimentos Alto7 9 FábricaNova PDEPermanenteI Sedimentos Alto8 18 Capanema Principal Sedimentos Alto9 7 Jangada CapimBranco Sedimentos Alto10 17 Fazendão DicãoLeste Sedimentos Médio11 17 Fazendão Paracatu Sedimentos Médio12 17 Fazendão LavraAzul Sedimentos Médio13 4 FábricaNova PDEPermanenteII-FaseI Sedimentos Médio14 6 Brucutu PDE3 Sedimentos Baixo15 18 GongoSoco 2 Sedimentos Baixo16 18 GongoSoco PDEANordeste Sedimentos Baixo17 18 GongoSoco PDEBNordeste Sedimentos Baixo18 9 Alegria PDEFosforoso Sedimentos Baixo19 9 DelRey PDELagoaSeca Sedimentos Baixo20 4 FábricaNova PDETemporáriaII Sedimentos Baixo

ID RedeDrenagem

Mina Estrutura2020 2021

Tipo DPA

39




Figura 7. Cronograma da Frente de Trabalho 3.

No caso das barragens Piabas e Cemig II, da mina de Cauê e B3, da mina de

Brucutu, entende-se que em função do volume mobilizado (respectivamente

84%, 100%, 86%) no dam break existente, não há necessidade de novo estudo.

No caso de Piabas, por exemplo, apenas o volume de trânsito de cheias da

barragem corresponde a 74% do volume total, com volume de sedimentos

integralmente imerso. A barragem de sedimentos B3, por sua vez, dispõe de um

volume de sedimentos imersos não mobilizados de apenas 53.000m3, de um

total de aproximadamente 423.000 m3. Por último, no caso da barragem Cemig

II, em função da recente dragagem do reservatório, o Dam Break atual já

considera 100% do volume mobilizado.

ID Drenagem Mina Estrutura Tipo DPA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 31 16 CórregoFeijão MenezesII Sedimentos Alto2 11 ÁguasClaras 5-MAC Rejeitos Alto3 11 ÁguasClaras 7B Sedimentos Alto4 11 ÁguasClaras 8B Sedimentos Alto5 10 Tamanduá CapãodaSerra Sedimentos Alto6 15 Fábrica ForquilhaIV Rejeitos Alto7 12 Fábrica MarésI Sedimentos Alto8 19 Fábrica Barnabé Sedimentos Alto9 19 Fábrica BarnabéI Sedimentos Alto10 8 Pico CianitaI Sedimentos Alto11 8 Pico MaravilhasI Sedimentos Médio12 8 Abóboras DiqueIII Sedimentos Médio13 8 CapitãodoMato Peneirinha Sedimentos Médio14 19 Fábrica Freitas Sedimentos Médio15 16 CórregoFeijão VII Sedimentos Médio16 8 Abóboras DiqueII Sedimentos Baixo17 19 Fábrica AltoJacutinga Sedimentos Baixo18 19 Fábrica Gambá Sedimentos Baixo19 15 Fábrica Prata Sedimentos Baixo20 8 Pico MaravilhasIII Sedimentos Implantação

termo de compromisso que celebram o ministério público do ...€¦ · termo de compromisso que...

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