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Fevereiro de 2012 Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável) Acrescentar valor através da reabilitação à escala urbana - Faro Teresa Correia Vereadora

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Fevereiro de 2012

Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

Acrescentar valor através da reabilitação à escala urbana - Faro

Teresa Correia Vereadora

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

A REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS COMO ÚNICA ALTERNATIVA

Número de edifícios degradados:

Em 2001, mais de 1,3 milhões de alojamentos de residência habitual tinham necessidade de reparação;

Em Faro, 1.100 alojamentos muito degradados ou necessitando de grandes reparações;

Mercado que urge corrigir

A reabilitação representa menos de 7% da produção da construção (mais de 20% ) da média europeia. O setor da construção atravessa dificuldades que importa ultrapassar, sendo o distrito de Faro um dos mais afetados por estas dificuldades

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Fevereiro de 2012

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

A REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS COMO ÚNICA ALTERNATIVA

Oferta disponível para arrendamento:

a. Facilitando o acesso à habitação, sem recorrer à aquisição e, consequentemente permitindo uma maior mobilidade laboral;

Desenvolvimento pouco sustentável da cidade:

a. Evitando o desperdício e o consumo de recursos, incluindo o solo;

b. Reduzindo a emissão de gases pelos veículos e promovendo uma mobilidade sustentável com a diminuição das deslocações.

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Fevereiro de 2012

Não destruição da nossa memória coletiva

a. As zonas antigas das cidades são a essência da identidade dos locais e da memória coletiva.

b. Contribuem para a dinamização turística das cidades e para a competitividade entre as mesmas.

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

ESTRATÉGIA PARA FARO

1- Identificar as Áreas de Reabilitação Urbana, no contexto da cidade(Decreto-Lei nº 307 / 2009 de 23 de Outubro)

2 - Criar regulamentos novos e atualizados

3 - Afetar meios possíveis, visando um maior acompanhamento técnico

4 - Vistorias, Notificações e Obras Coercivas

5 - Programas de apoio / Candidaturas / Requalificação do Espaço Público

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Fevereiro de 2012

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

CONVERSÃO DA ÁREA CRÍTICA DE RECUPERAÇÃO E RECONVERSÃO URBANÍSTICA EM ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DA VILA ADENTRO

Concluído o processo de definição da Estratégia de Reabilitação Urbana necessária para a conversão da ACRRU – Núcleo Histórico Intramuros ou Vila Adentro do Centro Histórico de Faro, numa Área de Reabilitação Urbana Simples ARU

Publicação em DR 2ª série nº 246 de 26 /12/2011

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Fevereiro de 2012

1- Identificar as Áreas de Reabilitação Urbana, no contexto da cidade(Decreto-Lei nº 307 / 2009 de 23 de Outubro)

A Vila Adentro encontra-se abrangida por quatro áreas deservidão administrativa decorrentes da existência de quatroimóveis classificados:

•Muralha (IIP) ,

•Sé (IIP)

•Antigo Convento de Nossa Sr.ª da Assunção (MN)

•Arco da Vila (MN)

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

Prazo de Execução:

• um prazo de dez anos, passível de ser prorrogado por mais cinco anos.

Prioridades e Objetivos:

1. Consolidar/sedimentar o papel de zona patrimonial e cultural

2. Fomentar a reabilitação dos edifícios

3. Criar condições para a dinamização económica e social

4. Repovoar a área;

5. Preservar a morfologia urbana e a qualidade ambiental;

6. Melhorar a qualidade funcional e patrimonial dos espaços públicos;

7. Garantir as acessibilidades

8. Garantir a melhoria das condições de eficiência energética dos imóveis

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Fevereiro de 2012

1- Identificar as Áreas de Reabilitação Urbana, no contexto da cidade(Decreto-Lei nº 307 / 2009 de 23 de Outubro)

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

Aprovada em reunião Ordinária Pública da CMF (aviso n.º4/2012) uma segunda Área de Reabilitação Urbana, designadade Bairro Ribeirinho vai iniciar-se o período de discussão pública

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Fevereiro de 2012

1- Identificar as Áreas de Reabilitação Urbana, no contexto da cidade(Decreto-Lei nº 307 / 2009 de 23 de Outubro)

CRIAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO BAIRRO RIBEIRINHO

Apresenta grande percentagem de edifícios e/ou fraçõesdesocupadas, anteriormente de uso habitacional, agrupadosem quarteirões ou em frentes de rua, o que, pela escala queconstituem, pode tornar-se interessante para eventuaisintervenções de reabilitação.

Em termos gerais, é necessário intervir nos pavimentos, numa área estimada em cerca de 4 440 m2, com vista à melhoria das condições de utilização.

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

1. Consolidar/sedimentar o papel de zona patrimonial e cultural;

2. Fomentar a reabilitação dos edifícios;

3. Criar condições para a dinamização económica e social;

4. Repovoar a área;

5. Preservar a morfologia urbana e a qualidade ambiental;

6. Melhorar a qualidade funcional e patrimonial dos espaços públicos;

7. Garantir as acessibilidades;

8. Garantir a melhoria das condições de eficiência energética dos imóveis

Acrescentar valor através da reabilitação à escala urbana - Faro

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Fevereiro de 2012

1- Identificar as Áreas de Reabilitação Urbana, no contexto da cidade(Decreto-Lei nº 307 / 2009 de 23 de Outubro)

Prazo de Execução:

• um prazo de dez anos, passível de ser prorrogado por mais cinco anos.

Prioridades e Objetivos:

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Salubridade e conforto na reabilitação de edifícios (prosperidade renovável)

INCENTIVOS ÀS AÇÕES A EXECUTAR PELOS PROPRIETÁRIOS:

• Isenção das taxas municipais referentes a:licenciamento, comunicação prévia e autorização das operações urbanísticas;emissão de alvarás; ocupação do espaço público e publicidade e; vistorias;

• Redução da Taxa Municipal de Urbanização em 50%, nas situações emque haja lugar à sua tributação;

• Isenção do IMI, durante 5 anos para prédios urbanos, renovável porigual período de tempo, ao abrigo do disposto nos nº 1, 2 e 3 doart.12º da Lei das Finanças Locais

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Fevereiro de 2012

– Incentivos fiscais

• Demais benefícios conferidos pelo Estatuto dos Benefícios Fiscais,designadamente redução do IVA e do IRC.

• Isenção de imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis(IMT) nas aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanadesde que, no prazo de dois anos a contar da data da aquisição, oadquirente inicie as respetivas obras.

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2 - Criar regulamentos novos e atualizados visando a salvaguardadas intervenções

No espaço livre privado, com vista à manutenção dapermeabilidade dos solos (artº 54º)

1 — Os logradouros devem ser preferencialmente ocupados com áreas verdes permeáveis, de forma a contribuir para a valorização do ambiente urbano.2 - Os logradouros não poderão servir de depósito de lixo ou de outros detritos.

c) Os pavimentos a aplicar deverão ser preferencialmente permeáveis, contribuindo assim para a drenagem/infiltração das águas pluviais.

d) Sempre que o logradouro assuma a tipologia de jardim, devem ser preservadas as suas características fundamentais (dimensão, estrutura e composição formal, espécies e materiais utilizados).

e) Não é permitida a destruição da vegetação existente com excepção de situações devidamente comprovadas, relativas a espécies não autóctones ou infestantes, e que possam no futuro comprometer a segurança pública assim como o edificado, ou que apresentem sinais evidentes de degradação.

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2 - Criar regulamentos novos e atualizados visando a salvaguardadas intervenções

No edificado, com vista à manutenção/reabilitação dos edifícios, dos materiais e das técnicas de construção

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2 - Criar regulamentos novos e atualizados visando a salvaguardadas intervenções

Artigo 48.º: Condições gerais de edificabilidade

1 — A aptidão para edificação urbana de qualquer prédio deve cumprir as seguintes condições:

a) Capacidade de edificação, de acordo com o previsto em instrumento de gestão territorial e demais legislação aplicável;

b) Dimensão, configuração e características topográficas e morfológicas aptas ao aproveitamento urbanístico, no respeito das boas condições de funcionalidade, salubridade e acessibilidade.

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2 - Criar regulamentos novos e atualizados visando a salvaguardadas intervenções

Artigo 49.º: Materiais e cores de revestimento exterior

1 — Os materiais e as cores a aplicar nas fachadas e coberturas das edificações devem ser escolhidos de modo a proporcionar a sua adequada integração no local, do ponto de vista arquitectónico, paisagístico e cultural.

2 — Apenas são admitidas cores das quais resulte uma harmonização cromática com a envolvente, podendo os serviços municipais indicar outras diferentes para acautelar a correta inserção urbanística das edificações e a harmonia do conjunto edificado.

- Nos Espaços Urbanos Históricos:Nos edifícios e fachadas incluídos nas categorias de imóvel classificado, em vias de classificação, de qualidade ou frente de qualidade deverão ser mantidos os acabamentos existentes, com vista à sua salvaguarda e das respetivas cores.

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3 - Afetar meios possíveis, possibilitando um maior acompanhamentotécnico, com vista a :

Encontrar soluções mais adequadas

Reabilitação da cobertura – destelhamento geral com reaproveitamentodas telhas em melhor estado de conservação, retirada de ripado, limpeza daestrutura e posterior tratamento com produto anti-xilófago;

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3 - Afetar meios possíveis, possibilitando um maior acompanhamentotécnico

Reabilitação da cobertura – substituição pontual de elementos muito deteriorados – os elementos pouco deteriorados foram tratados com resina epóxi reversível (sobre ação do calor);

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3 - Afetar meios possíveis, possibilitando um maior acompanhamentotécnico

Reabilitação da cobertura – retificação dos nós com aperto das ligações existente recorrendo-se a chapas metálicas; reforço das linhas inferiores das asnas com tirantes em aço galvanizado; Melhoria da drenagem de águas pluviais tendo-se criado caleiras e mais um tubo de queda, Reposição da cobertura recorrendo-se a placas de OSB (em substituição do ripado), isolamento térmico (60m de XPS), subtelha, telha nova para o canal/bica e telha reaproveitada para a capa.

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4 - Vistorias, Notificações e Obras Coercivas,

Definir programas de ação que permitam uma atuação mais efetiva e eficaz

Antes Depois

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5– Programas de apoio

Alterações

Proposta

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5 – Programas de apoio

Existente Simulação

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OBRIGADO