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TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO Unificação entre a Gravidade e o Eletromagnetismo Luiz Carlos de Almeida

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TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO

Unificação entre a Gravidade e o Eletromagnetismo

Luiz Carlos de Almeida

Page 2: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - GS Journal

Índice

Prefácio ........................................................................................................................................................................... 6

Introdução ..................................................................................................................................................................... 7

Emissões Radioativas e a Consolidação do Modelo Atômico Padrão ............................................ 8

Algumas Considerações sobre o Modelo Padrão .................................................................................... 12

Teorias de Gauge ..................................................................................................................................................... 18

Aspectos atuais sobre Uma Teoria da Grande Unificação ................................................................. 20

Divergência em Relação às Interpretações Teóricas da Física Quântica .................................. 23

Mudanças nas Interpretações que Determinaram o Surgimento da Teoria Quântica ...... 25

Proposta para um Novo Modelo Atômico .................................................. Erro! Indicador não definido.

Estrutura Física do Próton de Hidrogênio ................................................. Erro! Indicador não definido.

Inconsistências Teóricas para a Formulação de uma Teoria Geral da Unificação .......... Erro!

Indicador não definido.

O Modelo Atômico Proposto e as Supostas Forças Fundamentais da Natureza .............. Erro!

Indicador não definido.

Teoria dos Campos da Física Quântica e o Modelo Atômico Proposto ....... Erro! Indicador não

definido.

Introdução ao Estudo das Radiações Eletromagnéticas ................... Erro! Indicador não definido.

Elétrons Acelerados e Radiações Eletromagnéticas ............................ Erro! Indicador não definido.

Emissões Espectrais e o Modelo Atômico de Niels Bohr ................... Erro! Indicador não definido.

Resolução Física e Matemática da Equação Empírica de Johann Balmer . Erro! Indicador não

definido.

Resolução Física e Matemática da Equação Empírica de Johannes Rydberg . Erro! Indicador

não definido.

Contraposição à Teoria de Niels Bohr e à Teoria de Louis De Broglie ........ Erro! Indicador não

definido.

Críticas à Equação e ao Significado Físico da Constante da Estrutura Fina .... Erro! Indicador

não definido.

Contradição de Niels Bohr à sua Teoria na Determinação da Constante de Rydberg .. Erro!

Indicador não definido.

Contraposição à Equivalência entre Massa e Energia de Albert Einstein . Erro! Indicador não

definido.

Temperatura e Energia Cinética das Radiações Eletromagnéticas .............. Erro! Indicador não

definido.

Determinação Matemática e Significado Físico da Lei Empírica de Wilhelm Wien ........ Erro!

Indicador não definido.

Page 3: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - GS Journal

Frequência por Kelvin e Energia Cinética por Kelvin das Radiações Eletromagnéticas .......................................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Estudo da Equação de Max Planck e a Energia Espectral do Corpo Negro ...... Erro! Indicador

não definido.

Constante Térmica das Radiações Eletromagnéticas ......................... Erro! Indicador não definido.

O Enigma da Equação da Energia Espectral de Max Planck ............ Erro! Indicador não definido.

Determinação da Temperatura Acurada do Vácuo .............................. Erro! Indicador não definido.

Fatores Físicos Envolvidos na Equação da Energia Espectral de Max Planck . Erro! Indicador

não definido.

Energia Espectral do Corpo Negro em Função da Temperatura. .. Erro! Indicador não definido.

Relação entre a Equação de Max Planck e a Radiação do Vácuo . Erro! Indicador não definido.

Mensuração da Massa das Radiações Eletromagnéticas .................. Erro! Indicador não definido.

Comprovações do que Representa a Constante de Max Planck ... Erro! Indicador não definido.

Características Espaciais das Radiações Eletromagnéticas ............ Erro! Indicador não definido.

Caráter Determinístico da Equação de Max Planck em Oposição ao seu Suposto Caráter Estatístico ................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

A Suposta Radiação Cósmica de Fundo ...................................................... Erro! Indicador não definido.

Fenômenos Físicos nas Radiações Eletromagnéticas à Temperatura Limite Mínima ... Erro!

Indicador não definido.

Unificação entre Gravidade e Eletromagnetismo ................................. Erro! Indicador não definido.

Densidade de Energia do Vácuo ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

Massa e Volume das Radiações Formadoras do Vácuo e a Densidade do Vácuo ............ Erro!

Indicador não definido.

Comprovação da Constituição e da Estrutura Física das Radiações ............ Erro! Indicador não

definido.

O Efeito Casimir e a Radiação do Vácuo .................................................... Erro! Indicador não definido.

A Constante Gravitacional e a Radiação do Vácuo ............................... Erro! Indicador não definido.

Relações entre a Constante de Boltzmann, a Força de Casimir e a Força Gravitacional .......................................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Superfluidez e Supercondutividade das Radiações Eletromagnéticas Formadoras do Vácuo ............................................................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Erro Fundamental Apontado por Nicola Tesla na Teoria Eletromagnética ...... Erro! Indicador

não definido.

As Radiações Formadoras do Vácuo e o Éter de Nicola Tesla ........ Erro! Indicador não definido.

Interações das Radiações Formadoras do Vácuo ................................. Erro! Indicador não definido.

Modelo Atômico e o Universo .......................................................................... Erro! Indicador não definido.

Reais Motivos do Desvio para o Vermelho ................................................ Erro! Indicador não definido.

Resolução Física e Matemática da Lei Empírica de Hubble ............. Erro! Indicador não definido.

Page 4: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - GS Journal

Constante de Hubble com Adequação do Valor e da Unidade de Medida Erro! Indicador não

definido.

Resolução Física e Matemática da Lei Empírica de Hubble-Humanson. ... Erro! Indicador não

definido.

Equívocos na Determinação de uma Suposta Idade do Universo Erro! Indicador não definido.

Determinação da Perda de Energia na Propagação das Radiações pelo Vácuo ............... Erro!

Indicador não definido.

Distâncias Percorridas por Radiações até se Transformarem em Energia Escura .......... Erro!

Indicador não definido.

O Paradoxo de Olbers ........................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Equívocos na Construção dos Pilares de Sustentação da Teoria do Big Bang Erro! Indicador

não definido.

O Nascimento das Estrelas ................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Características Elementares dos Elétrons ................................................. Erro! Indicador não definido.

A Constante de Coulomb e a Energia Cinética dos Elétrons ........... Erro! Indicador não definido.

Consequências da Utilização da Carga Elétrica para Mensurar Massa e Velocidade .... Erro!

Indicador não definido.

Determinação dos Comprimentos de Ondas dos Elétrons ............... Erro! Indicador não definido.

Efeito Termiônico .................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Temperatura e Energia Cinética dos Elétrons ......................................... Erro! Indicador não definido.

Temperatura de Emissão de Elétrons de Diversos Sólidos .............. Erro! Indicador não definido.

Os Sabores dos Neutrinos .................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Desintegrações Nucleares sob a Ótica do Modelo Proposto ........... Erro! Indicador não definido.

Fusões Nucleares sob a Ótica do Modelo Proposto ............................. Erro! Indicador não definido.

Fusão Nuclear a Frio sob a Ótica do Modelo Atômico Proposto .... Erro! Indicador não definido.

Bibliografia ................................................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Page 5: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - GS Journal

Dedico este livro, às pessoas que buscam entender o Universo, àquelas que admitem mudanças e, principalmente, àquelas que eu amo.

Page 6: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - GS Journal

Prefácio Este estudo nasceu da minha crença na coerência de um Modelo Atômico em que os

fenômenos físicos pudessem ser entendidos e explicados dentro dos conceitos de realidade, localidade e causalidade, com formulações matemáticas, sem recorrências a resoluções empíricas e interpretações com bases físicas especulativas e por vezes fictícias.

Baseado nesta compreensão, ao tentar explicar as Emissões Espectrais do Hidrogênio, o resultado foi surpreendente, pois, acabei chegando às representações Matemáticas e Físicas das Equações Empíricas de Johann Balmer e Johannes Rydberg e a partir destas determinações, muitas outras foram possíveis de serem visualizadas, sem o impedimento do entendimento vigente, já que para ocorrer os resultados encontrados, o próprio Modelo Atômico Padrão teria que estar incorreto. Desta forma, acabei compreendendo, que na Teoria Atômica atual há erros interpretativos e matemáticos iniciais que influenciaram e, ainda, influenciam a nossa compreensão do Átomo ao Universo.

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Introdução A ciência caminha cada vez mais para decifrar o Universo, fazendo-nos entender cada

vez mais as suas particularidades, porém, conjecturas científicas baseadas em teorias que, por ventura, estiverem equivocadas, poderiam dar como resultado, uma compreensão do Universo ao sabor dessas conjecturas.

Ocorrendo mudanças no entendimento da composição nuclear será necessário mudar completamente vários paradigmas estabelecidos.

Será apresentada uma compreensão nuclear diferente do entendimento do Modelo Atômico Padrão e no desenvolver das interpretações de vários eventos, será mostrado que muitas questões tomadas como complexas, passam a apresentar explicações simples e concretas. Será mostrado, também, que a partir desse novo entendimento do Núcleo Atômico, os fenômenos físicos passam a apresentar uma interpretação lógica em detrimento de algumas interpretações probabilísticas que acabaram levando alguns eventos físicos a serem compreendidos como acontecimentos puramente quânticos, por não terem determinações físicas e ou matemáticas.

Vários experimentos foram explicados a partir de fenômenos relacionados com a eletrosfera e, assim, o Núcleo Atômico ficou em um segundo plano, não sendo considerado responsável por muitos desses fenômenos físicos. Não foi somente o Núcleo Atômico que ficou afastado do teatro universal, pois, o que dizer do Posítron, a antimatéria, que por não aparecer muito, foi considerada desaparecida, sucumbida pela prevalência da matéria sobre ela. Outros atores, o Neutrino e o Antineutrino, pequenos notáveis neste processo fundamental de formação do Universo, por possuírem uma relação discreta com a matéria, também, não tiveram sua importância reconhecida.

Neste trabalho será apresentada uma nova perspectiva, com explicações baseadas em um novo Modelo Atômico, quantificando a importância dos elementos fundamentais formadores do Átomo e, a partir desta nova interpretação estabelecer uma melhor compreensão do Universo.

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Emissões Radioativas e a Consolidação do Modelo Atômico Padrão

Inicialmente serão apresentadas algumas questões relevantes em relação a emissões

radioativas na determinação da Teoria Atômica Moderna e logo depois serão apresentadas soluções Físicas e Matemáticas consistentes em relação a essas questões, dentro de uma concepção diferente da Física Quântica e do Modelo Padrão atualmente aceitos.

História breve: O primeiro modelo atômico foi apresentado por Joseph John Thomson. O modelo é

conhecido como o do "pudim de ameixas". O átomo é constituído por um Núcleo positivo no qual se acham incrustados os Elétrons. J. J. Thomson é um dos principais físicos do período de transição entre a Física Clássica do Século XIX e a Física Moderna do Século XX. Foi o fundador da Escola Eletrônica de Cambridge e dirigiu o Laboratório de Física dessa Universidade até 1918, sendo substituído por seu assistente Rutherford. Dividiu com Lorenz a honra de haver iniciado o estudo do Elétron, um dos capítulos da física de maior importância no início do século, tendo recebido por seus trabalhos o Prêmio Nobel em 1906. Por intermédio da utilização de campos elétricos e magnéticos, determinou a relação entre a carga e a massa das partículas constituintes dos raios catódicos e identificou que eram feixes de Elétrons. Robert A. Millikan, físico americano, professor da Universidade de Chicago, trabalhou durante nove anos (1909-1917) na determinação da Carga do Elétron na sua célebre experiência da gota de óleo. Teve também grande importância para o desenvolvimento da física atômica, as descobertas dos Raios-X e da radioatividade.

Wilhelm Conrad Roentgen, em 1895, descobriu um tipo de radiação que atravessava corpos opacos, apesar de serem absorvidos em parte por eles. Esses raios têm a propriedade de excitar substâncias fosforescentes e fluorescentes, impressionam placas fotográficas e aumentam a condutividade elétrica do ar que atravessam. Como eram de natureza desconhecida, foram denominados de radiação-X ou Raios-X. H. Poincarré apresentou, em 1896, na Academia de Ciências de Paris e na "Revue Génerale des Sciences" os resultados desses estudos.

Antoine Henri Becquerel, entusiasmado com a apresentação de Poincarré intensificou seus estudos sobre materiais fosforescentes e fluorescentes. Nos seus trabalhos, Becquerel, no mesmo ano de 1896, estabeleceu que, os sais de urânio emitem radiações análogas às dos Raios-X e que impressionavam chapas fotográficas. Quase trinta anos antes (1867), Niepce de Saint Victor descobriu que radiações emitidas por um sal de urânio impressionavam uma chapa fotográfica. Infelizmente, os conhecimentos científicos da época não permitiram tirar maiores proveitos da descoberta.

Os raios de Becquerel foram estudados, também, pelo célebre casal Curie (Pierre Curie, e Maria Slodowska Curie. Em 1898, Maria Curie, em Paris, descobriu, que entre os elementos conhecidos, o Tório apresentava características radioativas do urânio. O casal Curie já explicava a radioatividade como uma propriedade atômica. Ajudados por Bemont,

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separaram quimicamente vários elementos radioativos e descobriu, em 18 de julho de 1898, o Polônio, nome que foi dado em homenagem à pátria de Maria Slodowska Curie. O rádio foi descoberto por Madame Curie em 1910, após longo trabalho, já que, para extrair um grama do elemento, teve que tratar aproximadamente 10 toneladas de mineral.

No estudo da radioatividade natural, verificou-se a existência de três tipos de radiação:

1. Raios ou Partículas Alfas — Partículas positivas são desviadas em um campo magnético em sentido contrário dos raios catódicos. Foi Rutherford, em 1903, que determinou o seu desvio através de um campo elétrico ou um campo magnético, e que as partículas alfas constituem Núcleos de hélio. A interpretação da Desintegração Alfa foi realizada por George Gamow em 1927 utilizando a teoria do Efeito túnel;

2. Raios ou Partículas Betas — São mais penetrantes que as Partículas Alfa. São Elétrons ou Posítrons, e foram estudados inicialmente por Giesel, Meyer, Schweidler, Becquerel, Kaufmann e Bragg. O estudo da Desintegração Beta, um dos trabalhos mais importante da Física Nuclear, foi realizado por Fermi em 1934;

3. Raios Gama — São Radiações Eletromagnéticas emitidas pelo Núcleo. Inicialmente foram confundidas com os Raios-X, Rutherford verificou que eram Radiações Eletromagnéticas, pois não sofriam desvio ao atravessar campos elétricos ou magnéticos e não apresentavam massa de repouso. Ernest Rutherford estabeleceu o modelo atual de átomo. Sua experiência, para a

determinação do modelo de átomo, em conformidade com o modelo J.J Thomson, constituiu um dos capítulos mais interessantes da física nuclear. Foi realizada em 1911, utilizando o espalhamento de partículas alfa por Núcleos pesados, resultados dos desvios das trajetórias, as partículas alfas permitiram o estabelecimento de seu Modelo Atômico, que é análogo ao nosso sistema planetário. O Núcleo central é positivo; e em torno dele gravitam partículas negativas: os Elétrons.

Entre 1913 e 1915, Niels Bohr, em Copenhague, estudando o problema da estabilidade do átomo de Rutherford, estabeleceu uma Teoria na qual havia a aplicação de hipóteses quânticas no movimento dos Elétrons. Ficaram célebres, em Ciência, os postulados de Bohr relativos às órbitas eletrônicas. O átomo de Bohr apresentou uma perfeita aplicação ao estudo da espectroscopia atômica de Núcleos semelhantes ao hidrogênio.

Os enunciados dos postulados de Niels Bohr:

1. Um sistema atômico possui um número de estados (órbitas) nos quais os Elétrons não emitem radiação. São chamados de estados estacionários do sistema, isto é, a energia permanece constante. (Este primeiro postulado contraria as leis da eletrodinâmica clássica);

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2. Qualquer emissão ou absorção de radiação deve corresponder a uma transição entre dois estados estacionários. A variação de energia entre dois estados estacionários é um número inteiro de quanta;

3. Princípio da Correspondência: no limite de grandes órbitas e altas energias, os resultados quânticos devem coincidir com os resultados clássicos. Em 1901 Max Karl Ernst Ludwig Planck apresentou a ideia original de quantização da

energia, no estudo da radiação do Corpo Negro. A Mecânica Quântica ou Mecânica Ondulatória começou a ser estruturada por Louis de Broglie, em 1924, com o seu postulado que resolvia o problema da dualidade onda/corpúsculo: A toda onda está associada um corpúsculo e a todo corpúsculo está associada uma onda.

A Mecânica Ondulatória deve seu desenvolvimento a Schroedinger (1926) e a Heisenberg, com a Mecânica das Matrizes (1925). A Mecânica Quântica e a Teoria da Relatividade de Albert Einstein (1905) constituem poderosas ferramentas para o desenvolvimento da microfísica, tanto no campo da física atômica como da física nuclear.

O problema da constituição do Núcleo foi um dos capítulos mais importantes e difíceis da física nuclear. Em 1916, Prout sugeriu, como John Dalton, que todos os pesos atômicos deveriam ser números inteiros. Como o hidrogênio era o átomo mais leve, os átomos deveriam ser constituídos de átomos de hidrogênio.

Posteriormente, como na radioatividade natural, verificou-se a saída de partículas negativas (Elétrons) do Núcleo, e foi estabelecida uma hipótese da constituição do Núcleo por Prótons e Elétrons.

A primeira Desintegração artificial foi obtida por Rutherford, em 1919, bombardeando átomos de nitrogênio com partículas alfa. Rutherford Verificou que havia a produção de oxigênio 17 e a saída de um Próton.

Proposta de Rutherford: Rutherford propôs a existência, no Núcleo, de uma partícula neutra, composta de um

Próton e um Elétron à qual deu o nome de Nêutron. Em virtude de problemas relacionados às conservações de momento angular intrínseco e energia, foi proposta a existência de novas partículas: o Neutrino e o Antineutrino:

1. O Nêutron seria formado por um Próton mais um elétron e um Antineutrino.

2. O Próton seria formado por um Nêutron mais um Posítron e um Neutrino. Determinou-se posteriormente, por razões quânticas, a impossibilidade da existência

de Elétrons no interior do Núcleo.

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Descoberta do Neutrino e do Antineutrino: O Neutrino e o Antineutrino foram evidenciados por R. Davis, em 1955, e Cowan,

Reines, Harrison, Kruse e McGuire, em 1956. Descoberta da Antimatéria (o Posítron): O Posítron foi imaginado por Paul Dirac na resolução da sua equação relativa ao estudo

do momento angular intrínseco do Elétron (Spin). O Posítron foi determinado, experimentalmente, em 1932, por Anderson, no estudo de Radiação Cósmica.

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Algumas Considerações sobre o Modelo Padrão Problemas da Teoria Física: Das confirmações científicas a respeito dos eventos, em relação ás Radiações Beta,

onde, um Próton emitia um Elétron e um Antineutrino, transformando-se em um Nêutron (Emissão Beta (-) e um Nêutron emitia um Posítron e um Neutrino, transformando-se em um Próton (Emissão Beta (+), surgiram um dos maiores problemas para a Teoria Física:

1. Explicar a emissão de um Elétron (carga negativa) de um Próton (carga positiva) e de um Antineutrino, que ocorrem na emissão da Radiação Beta (-);

2. Explicar a emissão da antimatéria (o Posítron) pela matéria e de um Neutrino, que ocorrem na emissão da Radiação Beta (+);

3. Explicar porque são emitidas Radiações Gama (Y) em conjunto com as Emissões Beta. Modelo Atômico Padrão e as interpretações Teóricas das Emissões Beta: Um experimento matemático executado na época dos estudos para a determinação

do Modelo Atômico Padrão provou que não era possível ter Elétrons no Núcleo e neste sentido foi determinada posteriormente, a impossibilidade da existência de Elétrons livres no interior do Núcleo por razões quânticas. Não foi pensado que o Elétron poderia ser parte integrante da formação dos Prótons e Nêutrons. Também, não foi levado em consideração que os elementos químicos existentes, não surgiram na Terra e sim em estrelas, e que a elevada Força Gravitacional responsável pela formação do átomo, não se encontrava na Terra. Por essas questões, desde esta época, exceto pela proposta inicial de Ernest Rutherford, não mais foi levada em consideração a existência de Elétrons (matéria) e Posítrons (antimatéria) na formação dos Prótons e dos Nêutrons.

Dentro do entendimento do Modelo Atômico Padrão, que possui um Núcleo Atômico constituído por Prótons e Nêutrons e estes constituídos por Quarks, seriam impossíveis explicações clássicas, para o Núcleo emitir um Elétron e um Antineutrino, no caso da Desintegração Beta (-) e emitir um Posítron e um Neutrino, no caso da Desintegração Beta (+).

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Teorias que se estabeleceram para explicar as Emissões Beta: Na solução destes problemas foram formuladas as Teorias de Gauge, que tentam

justificar e explicar essas desintegrações por meio de Mediadores de Força, os chamados Bósons de Calibre.

Estes Bósons de Calibre seriam os mediadores responsáveis pela emissão de uma carga negativa de um Núcleo positivo, pela emissão da Antimatéria da Matéria, como também, pela emissão de “Partículas Neutras”, o Neutrino e o Antineutrino.

Essa Teoria foi aceita, pois, conseguia-se pelo menos uma teorização para os eventos, mesmo não apresentando provas consistentes sobre o que se teorizava.

Mesmo com aceitação destas Teorias, vários eventos ainda ficaram sem uma explicação satisfatória e foram necessárias muitas outras teorias para adequar os resultados destes eventos com as predições do modelo Padrão.

Muitos eventos não possuem uma Teoria para explicá-los e passam a ser considerados acontecimentos quânticos nas suas essências, deixando, assim, o mundo microscópico com uma realidade aparentemente diferente do mundo macroscópico.

O Modelo Atômico Padrão e a Teoria das Variáveis Ocultas: Segundo Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen, a natureza estatística da

Mecânica Quântica era consequência de uma descrição incompleta da realidade ou com interpretações equivocadas (Paradoxo EPR – Teoria das Variáveis Ocultas)

Paradigma atual: Um número muito pequeno de físicos acredita que o realismo local é correto e que a

mecânica quântica esteja em última instância incorreta. Segundo a maioria dos físicos a teoria do Universo não é uma Teoria de Variáveis Ocultas e as partículas não têm quaisquer informações que não estejam presentes na sua descrição feita pela Mecânica Quântica.

Como resultado de desenvolvimentos teóricos e experimentais seguintes ao trabalho original da EPR, os cientistas passaram a tratar esse trabalho original como o Paradoxo EPR (Einstein, Podolsky e Rosen).

A maioria dos físicos atuais concorda que esse paradoxo EPR é um exemplo de como a Mecânica Quântica viola o ponto de vista esperado na Física Clássica, e não como uma indicação de que ela seja falha e sim inaplicável ao meio.

Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal problema estudado é a medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não localidade e causalidade. Em 1935, Einstein, Podolsky e Rosen publicaram a teoria das variáveis ocultas,

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mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de medida em Mecânica Quântica.

Nos anos 60, John Stewart Bell publicou uma Série de relações que seriam respeitadas caso a localidade, ou pelo menos, como a entendemos classicamente, ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por Alan Aspect, Philippe Grangier e Jean Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Esta interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, no entanto, a grande parte da comunidade física, aceita que estados correlacionados podem violar a causalidade.

Interpretações experimentais basilares para a construção das Teorias Quânticas: A revisão radical do conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas

para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela Teoria Clássica, que incluem:

1. Espectro de Radiação do Corpo Negro, resolvido por Max Planck com a proposição da Quantização da Energia.

2. Explicação do Experimento da Dupla Fenda, no qual Elétrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular.

3. Explicação por Albert Einstein do Efeito Fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons;

4. O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua energia for grande o bastante;

5. A questão do calor específico de sólidos em baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas Teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck;

6. A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck e Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico;

7. A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao Modelo do Átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo.

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Teorias Físicas elaboradas para explicar esses resultados experimentais (Teorias

Quânticas):

Teorias Quânticas

Interações

Mediadores

Cronodinâmica

Força Forte Nuclear

Glúon

Eletrodinâmica

Força Eletromagnética

Fóton

Flavordinâmica

Força Nuclear fraca

Bósons (W-), (W+) e (Z)

Geodinâmica

Gravidade

Gráviton

Estas interações são chamadas de Forças Fundamentais da Natureza, embora muitos

achem que esta terminologia seja enganosa porque a Gravidade não é totalmente explicada por uma força no sentido Newtoniano: nenhuma Força Gravitacional está atuando à distância para levar um corpo a se acelerar (como era o que se acreditava até o século anterior com a teoria da gravitação Newtoniana). Ao invés disto, A Relatividade Geral “explicou” a gravitação pela a curvatura do espaço-tempo (composta da Dilatação Gravitacional do Tempo e da Curvatura do Espaço).

A visão da Mecânica Quântica Moderna das três Forças Fundamentais (todas exceto a Gravidade) é que as partículas da matéria (férmions)) não se interagem mutuamente, mas pela troca de Partículas Virtuais (Bósons) chamadas de condutores de interação ou mediadores de interação. Esta dupla de Matéria (Férmions) com as Partículas Mediadoras (Bósons) é entendida como sendo resultado de alguma Simetria Fundamental da Natureza.

Gravidade: A Gravidade é tida como a mais fraca das interações, mas esta é a interação que tem

o mais longo alcance. O termo longo alcance refere-se tecnicamente ao decaimento da interação com a distância r a uma razão igual a 1/r2. Diferente de outras interações, a gravidade atua universalmente em toda matéria e energia. Devido ao seu longo alcance, e da propriedade de depender somente da massa dos objetos e independente de sua carga

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etc., a maioria das interações entre objetos separados por escala de distância maiores que de um planeta, por exemplo, são predominantemente devidas à gravidade.

Devido ao seu longo alcance, a gravidade é responsável por fenômenos de larga-escala como galáxias, Supostos Buracos Negros e a hipotética expansão do Universo, como também os mais elementares fenômenos astronômicos como a Órbita dos Planetas, e a experiências do dia a dia com a queda de objetos. A Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton (1687) foi uma boa aproximação do comportamento geral da gravidade. Em 1915, Albert Einstein completou a Teoria Geral da Relatividade, uma descrição mais acurada da gravidade em termos da Geometria do Tempo-Espaço.

Uma área de pesquisa atualmente ativa envolve a fusão da teoria da relatividade geral e mecânica quântica em uma teoria mais geral da gravitação quântica. É largamente aceito que em uma teoria da gravitação quântica, a gravidade seria mediada por uma partícula conhecida como gráviton. Grávitons são partículas hipotéticas que ainda não foram observadas. Embora a teoria da relatividade geral represente atualmente uma apurada teoria da gravidade no limite não quântico, existem inúmeras teorias alternativas da gravidade. Aquelas sobre considerações sérias por toda comunidade científica diminuem a teoria geral da relatividade em algum limite, e o foco do trabalho observacional é estabelecer limites em que os desvios da relatividade geral são possíveis.

Eletromagnetismo: Eletromagnetismo é a força que atua entre partículas carregadas. Estas incluem força

eletrostática, atuando entre cargas em repouso, e o efeito combinado das forças elétrica e magnética entre cargas em movimento relativo. Eletromagnetismo é uma interação de longo alcance que é relativamente forte, e além disto está presente na maioria de nossos fenômenos diários.

Fenômenos elétricos e magnéticos têm sido observado desde tempos antigos, mas somente em 1800 é que foi descoberto que eles eram dois aspectos de uma interação mais fundamental. Em 1864, através das equações de Maxwell pôde-se quantificar e unificar rigorosamente o fenômeno. Em 1905, a relatividade restrita resolveu a questão da constância da velocidade da luz, e Albert Einstein explicou o efeito fotoelétrico pela teorização que a luz era transmitida em pacotes, denominados de "quanta", que agora denominamos de fótons. Por volta de 1927, Paul Dirac unificou a mecânica quântica com a relatividade especial dando origem à Teoria Quântica de Campos; a teoria quântica de campos do eletromagnetismo é a eletrodinâmica quântica que foi completada na década de 1940. Theodor Kaluza em 1919 notou uma curiosa propriedade do eletromagnetismo, ou seja que a teoria clássica de Maxwell (não quântica) do eletromagnetismo surge naturalmente das equações relatividade geral com suposição que exista uma quarta dimensão extra do espaço. Esta propriedade é a base da teorias Kaluza-Klein a qual tem sido usada para formular a gravitação quântica.

Força Nuclear Fraca:

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A Força Nuclear Fraca é responsável por alguns fenômenos na escala do núcleo atômico, tais como o decaimento beta. O eletromagnetismo e a força nuclear fraca são teoricamente entendidos como dois aspectos de força eletrofraca unificada – este foi o primeiro passo na formulação teórica de um modelo conhecido como modelo padrão. Na teoria eletrofraca, os condutores da força fraca são Bósons de Gauge massivos chamados de bósons W e Z. A força fraca é um exemplo de uma Teoria Física em que a paridade não é conservada, isto é, na qual direito e esquerdo são assimétricos. (Mas a simetria CPT é conservada).

Força Nuclear Forte: Nucleons são mantidos juntos no núcleo atômico pela Força Nuclear Forte. Esta força

não é relacionada a carga elétrica. Um dos principais efeitos desta força é a forte união dos dois prótons do núcleo do Hélio, a despeito da sua tremenda repulsão eletromagnética.

A Teoria quântica da força forte é conhecida como Cronodinâmica quântica ou QCD. Em QCD, a força forte é mediada por partículas chamadas Glúons e atua entre partículas que contém uma "Carga de Cor ", isto é Quarks e Glúons.

Gravitação Quântica: O modelo padrão é um modelo unificador da mecânica quântica: Eletromagnetismo,

interações fracas e interações fortes. Atualmente, não há um candidato aceito para a teoria da Gravitação Quântica. A busca por uma teoria aceitável da Gravitação Quântica, e uma Teoria da Grande Unificação da Mecânica Quântica, são áreas importantes das pesquisas cientificas atuais. Até que estas pesquisas tenham sucesso, a interação gravitacional não pode ser considerada uma força porque ela é mais de natureza geométrica do que dinâmica. Os movimentos das partículas são explicados porque a curvatura do espaço tempo direciona este movimento, e não porque elas são puxadas ou empurradas por forças resultantes da troca de grávitons.

Um importante aspecto da Mecânica Quântica, contudo, são as diferentes formas de ver as coisas, tais como a Gravidade. Uma forma de encarar a gravidade é como um campo de força, outra forma é como uma curvatura do espaço tempo e uma última forma é através da troca de grávitons. As equações podem ser rearranjadas para representar diferentes pontos de vista

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Teorias de Gauge Os Mediadores das supostas Forças Fundamentais da Natureza são representadas

pelos Bósons de Calibre: A descoberta das supostas partículas de mediação, os Bósons intermediários (W+),

(W-) e (Z), em 1983, foi tido como um acontecimento ímpar na história da Física, já que os mesmos tinham sido previstos pela teoria eletrofraca elaborada pelos físicos: Steven Weinberg, Sheldon Glashow e Abdus Salam, entre outros, para unificar numa única explicação duas das quatro forças fundamentais da matéria nos seus limites.

Os Bósons (W) e (Z) são, pois, os mediadores da Força Nuclear Fraca ou interação fraca, responsável pela radioatividade, tal como o Fóton é o mediador da Força Eletromagnética que liga os Elétrons ao Núcleo e os átomos nas moléculas e que, além disso, é responsável por todo o espectro eletromagnético, desde os raios Gama às ondas hertzianas de rádio, passando pela luz, Raios-X, Radiação Ultravioleta, e infravermelha.

As massas destas partículas seriam extremamente maiores que as das restantes partículas, sendo da seguinte ordem de valores:

1. = com carga zero e segundos de vida.

2. = com carga zero e segundos de vida.

3. = com carga zero e segundos de vida. A questão que qualquer um coloca é como é que estas partículas com uma massa

inerte relativamente elevada quando comparada com a massa quase zero do fóton podem ser unidas na mesma teoria eletrofraca e produzir tanto a radioatividade como o espectro eletromagnético?

A explicação seria dada pela sua instabilidade ou curta vida. Decaem rapidamente para dar outras partículas.

Bósons de Calibre: Seriam Bósons mediadores das interações fundamentais da natureza. Em outras palavras seriam partículas fundamentais, cujo comportamento seria descrito por teorias de calibre (Teorias de Gauge).

No Modelo Padrão são preditos 04 tipos de Bósons de Calibre, representantes das 04 forças na natureza:

1. Bósons , e - Mediadores da Força Nuclear Fraca (teorizados por Weinberg, Glashow e Salam, entre outros, para unificar numa única explicação), para

)( +W g3410000.140 −× 2510−

)( −W g3410000.140 −× 2510−

)º(Z g2810000.162 −× 2510−

)( +W )( −W )º(Z

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duas, Força Fraca e Força Magnética, (das quatro Forças Fundamentais da matéria nos seus limites) – representa a Força Fraca;

2. Fótons - Mediadores da interação magnética. (Teorizados por Albert Einstein utilizando a Teoria de Max Planck em que prediz que Elétrons emitem quantias específicas de energia) – representa a Força Eletromagnética;

3. Glúons - Mediadores da Força Forte Nuclear (teorizada pela Teoria Nuclear Atual) – representam a Força de União Nuclear;

4. Grávitons - Mediadores da Força Gravitacional (ainda não descobertos) – representariam a Força de Gravidade.

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Aspectos atuais sobre Uma Teoria da Grande Unificação Questionamentos temporais: Desde os tempos dos antigos gregos, os filósofos pré-socráticos e seus posteriores

têm especulado que a aparente diversidade de aparências que oculta uma subjacente unidade, e, portanto, que a lista das forças pode ser minimizada, de modo que possa ter uma só essência. Por exemplo, a filosofia mecânica do século XVII propôs que todas as forças poderiam por último reduzir-se a uma força de contato entre pequenas partículas sólidas. Isto foi abandonado depois da aceitação das forças gravitacionais a grande distância propostas por Isaac Newton; mas ao mesmo tempo o trabalho de Newton em seu livro “Principia” proveu a primeira dramática evidência empírica da unificação de forças que nesse momento pareciam diferentes: o trabalho de Galileu na gravitação terrestre, as leis de Kepler do movimento planetário e os fenômenos de marés foram todas quantitativamente explicadas por uma simples lei, chamada de a Gravitação Universal.

Em 1820, Hans Christian Oersted descobriu uma conexão entre a eletricidade e o magnetismo, muitas décadas de trabalho culminaram na teoria do Eletromagnetismo de James Clerck Maxwell. Também durante os séculos XIX e XX, gradualmente apareceram muitos exemplos de forças de contato, elasticidade, viscosidade, fricção e pressão- resultados das interações elétricas entre pequeníssimas partículas da matéria.

Ao final de 1920, a nova Mecânica Quântica mostrou que as interações químicas se tratavam de forças elétricas (quânticas), justificando o que Dirac havia dito sobre que as leis físicas necessárias para a teoria matemática de uma grande parte dos físicos e químicos eram então completamente conhecidos. As tentativas de unificar a gravidade com o magnetismo se remontam aos experimentos de 1849-50 de Michael Faraday. Depois da teoria gravitacional (Relatividade Geral de Albert Einstein publicada em 1915), a busca de uma teoria do campo unificado que combine gravidade com eletromagnetismo se tornou mais séria. Ao mesmo tempo, se tornou plausível se dizer que não existiam mais forças fundamentais. Proeminentes contribuições foram as outorgadas por Gunnar Nordstrom, Hermann Wevl, Arthur Eddington, Theodor Kaluza, Oskar Klein e a mais notável dada por Einstein e seus colaboradores. Nenhuma destas propostas tiveram êxito.

A busca foi interrompida pelo descobrimento das Forças Nucleares Fraca e Forte, que não podiam ser agregadas dentro da Gravidade ou do Eletromagnetismo. Outro obstáculo foi a aceitação de que a Mecânica Quântica teria de ser incorporada desde o início, não emergiu como uma consequência da determinística teoria unificada, como Einstein esperava.

Unificações da Física Moderna: Gravidade e Eletromagnetismo podem sempre coexistir pacificamente como tipos de

forças de Newton, mas por muitos anos se tem observado que a Gravidade não pode ser incorporada no panorama quântico, deixando-a só ao unificar-se com outras Forças

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Fundamentais. Por esta razão este trabalho de unificação no século XX se focalizou em entender as três forças "Quânticas": Eletromagnetismo e as Forças Nucleares Fraca e Forte.

As duas primeiras foram unificadas em 1967-8 por Sheldon Glashow, Steven Weinberg e Abdus Salam. As forças, Forte e a Eletrofraca, coexistem no Modelo Padrão de partículas, mas se mantém distintas. Muitas teorias unificadas têm sido propostas para unificá-las. Ainda que a simplicidade das Teorias Unificadoras tem sido descartada pela experiência, a ideia geral, especialmente quando se vincula com as Supersimetrias, continua firmemente a favor da comunidade teórica de física.

Na corrente principal da física atual, a Teoria de Unificação poderia unificar todas as quatro interações fundamentais da natureza e adicionalmente às forças listadas, a cosmologia Moderna requer uma Força Inflacionária e a Energia Escura.

A unificação eletrofraca é uma “Quebra de Simetria”: o eletromagnetismo e a força fraca parecem distinguir-se a baixas energias porque as partículas portam forças fracas, os Bósons W e Z têm massa elevadíssimas, enquanto que o Fóton, que portam a força eletromagnética, não têm massa. A altas energias os bósons W e Z podem criar massa facilmente e a natureza unificada das forças aparece.

Até o Momento, nenhuma Teoria Física apresenta-se precisamente exata. Ao invés disto, a Física tem se apresentado como uma série de "aproximações sucessivas" permitindo previsões sobre uma ampla gama de fenômenos. Muitos físicos creem que existam muitos erros nos confusos modelos teóricos, com a natureza mais íntima da realidade e, sustentam que provavelmente a série de aproximações nunca terminaria. Mesmo Albert Einstein expressou sua visão em que podemos razoavelmente esperar por uma “Teoria de Tudo”, onde seria consistente, em si mesma e incorporaria todas as forças conhecidas atualmente, mas mesmo assim não devemos esperar ter a resposta final. Tradicionalmente, A Física Moderna tem listado 04 interações: Gravidade, Eletromagnetismo, a Força Nuclear Fraca e a Força Forte. Ainda, existe uma crença muito forte que 03 destas interações sejam a manifestação de uma única interação, mais fundamental, tal como a eletricidade e o magnetismo são agora entendidos como dois aspectos de uma interação eletromagnética. Eletromagnetismo e forças nucleares fracas têm se mostrado como dois aspectos da Força Eletrofraca. De forma mais especulativa, a força eletrofraca e a força nuclear forte podem vir a ser combinadas usando as Teorias da Grande Unificação. Como combinar a quarta interação, a gravidade, com as outras três ainda é um tópico para a pesquisa em Gravitação Quântica (Segundo a Física Moderna).

Teorias atuais que teriam que ser unificadas em uma Teoria da Grande Unificação: Uma Teoria da Grande Unificação (TGU) seria uma Teoria Científica que unificaria,

procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica todos os fenómenos físicos (juntando a mecânica quântica e a relatividade geral) num único tratamento teórico e matemático. O termo se popularizou na Física Quântica ao descrever uma teoria que poderia unificar ou explicar através de um modelo simples de teorias todas as interações fundamentais da natureza. Outros termos, não inteiramente sinônimos, empregados para referir-se ao mesmo conceito são: Grande Teoria Unificada, Teoria de Campos Unificada e Teoria do Campo Unificado.

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Além destas Forças Fundamentais da Natureza, uma Teoria Geral da Unificação

também teria que incluir as Forças da Cosmologia: A Força Inflacionária, a Energia Escura e uma provável Matéria Escura.

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Divergência em Relação às Interpretações Teóricas da Física Quântica

O conceito de uma Teoria de Unificação é arraigado em uma expressão, com uma

ideia de causalidade, de Pierre-Simon, Marquês de Laplace, em sua obra: ''Essai philosophique sur les probabilités'', de 1814, na qual apresenta a seguinte afirmação:

“Um intelecto que em um certo momento pudesse conhecer todas as forças que

estabelecem a natureza em movimento, e todas as posições de todos os temas que essa natureza compõe, se esse intelecto fosse também tão suficiente para apresentar esses dados em uma análise, que pudesse unir em uma simples fórmula os movimentos dos grandes corpos do universo e o muito pequeno do átomo; para esse tipo de intelecto nada será incerto e o futuro como o passado seria o presente para esses olhos”.

Dificuldades na formulação de uma Teoria de Unificação em relação à Moderna

Mecânica Quântica: A afirmação de Laplace é uma citação determinística. Pela Moderna Mecânica Quântica

esta formulação simples e determinística não seria possível de ocorrer, pois, a Física é fundamentalmente probabilística.

Contraposição em relação à Natureza Probabilística da Física: Em conformidade com Laplace, este Trabalho propõe uma Teoria Geral, dentro do

conceito de causalidade, com mudanças interpretativas de muitos fenômenos físicos (interpretações dos fenômenos físicos que levaram ao surgimento da Física Quântica e muitos outros), com soluções matemáticas consistentes e relacionadas com os eventos, deixando de lado soluções matemáticas empíricas com interpretações probabilísticas distantes da realidade.

Serão demonstrados erros matemáticos e interpretativos que acabaram por orientar a Física para o campo da Estatística. Novas interpretações e a consistência das soluções matemáticas serão demonstradas ao longo deste Trabalho, mostrando que a Física é Fundamentalmente Determinística e não Probabilística como define a Moderna Teoria Quântica.

A Unificação das Forças Fundamentais da Natureza: Este Trabalho não tem a intenção da Unificação das Teorias apresentadas pela Física

Moderna para as supostas Forças Fundamentais da Natureza, pois, será demonstrado que

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há problemas insuperáveis em tais Teorias. Será apresentada uma Teoria que unifica a Gravidade com o Eletromagnetismo bem como soluções físicas e matemáticas clássicas para os demais fenômenos eletro nucleares, em contraposição às interpretações que levaram à Teoria Quântica.

Umas das principais causas dos equívocos nas Teorias Físicas: No Capítulo “Equívocos Apontados por Nicola Tesla na Teoria Eletromagnética”, será

apresentado que Nicola Tesla distinguia dois tipos de Ondas:

1. Ondas Eletromagnéticas Longitudinais produzidas por induções eletrostáticas (ondas de choque eletrificadas escalares); e,

2. Ondas Eletromagnética Transversais que exibiam uma rápida alternância de campos

elétricos que irradiavam ao longo de um eixo fixo de seu ponto de origem (Ondas Eletromagnéticas corpusculares). Anteriormente, James Clerck Maxwell havia rejeitado a ideia das ondas de choque

eletrificadas escalares. Anos mais tarde, este pensamento influenciou a Experiência de Heinrich Rudolf Hertz, por meio da qual reivindicou a descoberta das Ondas Eletromagnéticas.

Nicola Tesla descobriu um erro fundamental na Experiência de Heinrich Rudolf Hertz. Nicola Tesla comprovou o erro experimental a Rudolf Hertz. Rudolf Hertz admitiu o erro, mas por questões políticas (e outras) não mudou a sua reinvidicação de descobera apresentada à Comunidade Científica. Assim, as induções eletrostáticas ou Ondas de Choque Eletrificadas foram identificadas, erroneamente, como se fossem verdadeiras Ondas Eletromagnéticas Corpusculares.

Este fato Histórico provocou e ainda provoca vários problemas para o entendimeto dos Fenômenos Físcicos associados ao Átomo e ao Universo.

As Teorias Físicas na sua imensa maioria se relacionam com as Radiações Eletromagnéticas Corpusculares. Estas Radiações Corpusculares que serão tratadas neste Trabalho.

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Mudanças nas Interpretações que Determinaram o Surgimento da Teoria Quântica

Mudança na concepção do Modelo Atômico Padrão permite que fenômenos físicos e

resultados experimentais (basilares para a Teoria Quântica) sejam descritos plenamente pela Teoria Clássica e outros, também o sejam, ao serem aplicadas correções físicas e matemáticas necessárias.

Ao longo deste estudo, as explicações teóricas desses resultados experimentais, serão analisadas, considerando o Modelo Atômico proposto e, a partir dessas análises, serão apresentadas interpretações físicas, com demonstrações matemáticas, que se contrapõem às interpretações aceitas e basilares da Física Quântica.

As análises dos fenômenos físicos, em relação ao Modelo proposto, produziram resultados impressionantes, pois, além de ser possível suas descrições físicas, ainda foi possível a detecção de erros matemáticos associados à interpretação Quântica. Esses fenômenos serão estudados ao longo deste Trabalho, além de muitos outros intrinsicamente relacionados.

Muitos desses fenômenos são essenciais para a Cosmologia e a mudança de interpretação de muitos eventos físicos produzirá uma imensa mudança sobre o entendimento do Universo.

As interpretações dos Fenômenos Físicos que levaram ao aparecimento da Física Quântica serão discutidas ao longo deste Trabalho. Algumas em tópicos específicos:

1. Espectro de Radiação do Corpo Negro, resolvido por Max Planck com a proposição da Quantização da Energia: No estudo da Emissões do Corpo Negro será decifrada a Equação Empírica de Max Planck que mensura a Densidade de Energia Espectral, onde serão visualizados fatos que modificam totalmente o entendimento Físico sobre tais emissões, além de outros eventos correlacionados.

2. Explicação do Experimento da Dupla Fenda, no qual Elétrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular: No estudo sobre as Características Elementares do Elétron, bem como ao longo deste Trabalho, serão apresentados dados que modificam o entendimento atual tanto do Elétron como do Posítron.

3. Explicação por Albert Einstein do Efeito Fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons; e,

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4. Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua energia for grande o bastante: A constituição e a estrutura física das Radiações Eletromagnéticas serão determinadas ao longo deste Trabalho, além de suas interações na propagação e na reflexão. Será comprovado que as Radiações Eletromagnéticas são estruturas portadoras de massa mensurável, massa esta, incluída na maioria das Equações Físicas. Este aspecto traz mudanças na interpretação do Efeito Fotoelétrico (3) e no Efeito Compton (4).

5. A questão do calor específico de sólidos em baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas Teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck: No estudo da Equação de Max Planck será determinado o que significa o termo “quantização de Energia”, pois será demonstrado física e matematicamente que a cada Kelvin acrescentado ou retirado ao Corpo Negro, haverá uma quantidade exata e determinada de Energia Cinética acrescentada ou retirada na Radiação emitida. Neste trabalho essa quantidade específica de Energia Cinética, chamada de Energia Cinética por Kelvin, é a quantidade específica de Energia Cinética que se relaciona com a unidade de Temperatura (o Quantum de Energia Cinética por Kelvin).

6. A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck e Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico: Diferentemente do que Albert Einstein considerou (que o experimento era a comprovação da Teoria de Niels Bohr), será demonstrado que a interpretação original do Experimento de Franck e Hertz estava correta, onde os dois cientistas relacionavam a Energia Cinética da Radiação Emitida com a Energia Cinética do Elétron acelerado no Experimento. Esta Interpretação original é fundamental para se decifrar as Equações Empíricas de Johann Balmer e de Johannes Rydberg e além disso, essenciais para o entendimento das Emissões Espectrais do Hidrogênio.

7. A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao Modelo do Átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo: O modelo Atômico de Bohr será totalmente contestado no estudo das raias espectrais do hidrogênio, com provas matemáticas inquestionáveis, inclusive apresentadas, sem perceber, pelo próprio Niels Bohr na determinação matemática da Constante de Rydberg, por meio de constantes fundamentais. Estas são as páginas acessíveis do Livro: TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO – Unificação

entre a Gravidade e o Eletromagnetismo – Luiz Carlos de Almeida – 2017 – Publicado em: https://www.clubedeautores.com.br/book/240917--Teoria_Fisica_de_Unificacao

(Para acesso basta digitar o nome do autor ou o título da Obra)