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Teoria Estrutural - Química Orgânica I

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  • Prof. Nunes

    Teoria EstruturalTeoria Estrutural

    Universidade Federal do CearCentro de CinciasDepartamento de Qumica Orgnica e InorgnicaQumica Orgnica I

    Atualizado em 30/07/2014Atualizado em 30/07/2014

    DQOI - UFC

    Teoria EstruturalTeoria Estrutural

    Prof. Dr. Jos Nunes da Silva [email protected]

    1

  • Prof. Nunes

    A QumicaQumica OrgnicaOrgnica a qumica do carbono.

    Qumica OrgnicaQumica Orgnica

    DQOI - UFC2

    115 tomos115 tomosQumica InorgnicaQumica Inorgnica

  • Prof. Nunes

    O carbono est longe de ser um tomo abundante na crosta terrestre.

    Qumica OrgnicaQumica Orgnica

    49,5

    25,7

    7,4

    4,73,4

    2,6 2,4 1,9

    0,90,6

    0,9Oxignio

    Silcio

    Alumnio

    Ferro

    Clcio

    Sdio

    Potssio

    DQOI - UFC

    Ento,Ento, porpor queque damosdamos essaessa atenoateno toto especialespecial aa apenasapenas umum elementoelementoentreentre 116116??

    Razo 1: HistricaHistrica

    3

    25,7Potssio

    Magnsio

    Hidrognio

    Titnio

    Outros

  • Prof. Nunes

    A Qumica, como cincia, teve incio no final da idade mdia com o nome deAlquimia.

    Os alquimistasalquimistas foram os primeiros pesquisadores que surgiram, e tinhamcomo objetivos transformartransformar qualquerqualquer metalmetal emem ouroouro, atravs do princpiochamado de pedrapedra filosofalfilosofal, e o elixirelixir dada vidvidaa para prolongar a vida.

    Razes HistricasRazes Histricas

    O mdico suo ParacelsoParacelso (pseudnimo dePhillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von

    DQOI - UFC4

    Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus vonHohenheim), que tambm atuava no campo daalquimia, afirmouafirmou queque oo homemhomem eraera umumcompostocomposto qumicoqumico cujascujas doenasdoenas sosodecorrentesdecorrentes dasdas alteraesalteraes destadesta estruturaestrutura,sendo necessrios medicamentos para combateras enfermidades.

    Foi o incioincio dodo usouso dede medicamentosmedicamentos paracurar as enfermidades da poca (sculos XVI eXVII).

  • Prof. Nunes

    Porm, somente no sculosculo XVIIIXVIII foram extradasextradas vriasvrias substnciassubstnciasorgnicasorgnicas aa partirpartir dede produtosprodutos naturaisnaturais, alm daquelas anteriormenteconhecidas como: vinho (fermentao da uva) e os produtos obtidos pordestilao de outras substncias.

    Neste mesmo sculo, no ano de 1777, a qumica foidividida em duas partes, de acordo com TorbernTorbern OlofOlofBergmannBergmann:

    Razes HistricasRazes Histricas

    DQOI - UFC

    Entretanto, o desenvolvimento da qumicaqumica orgnicaorgnica eraera prejudicadoprejudicado pelacrenacrena dede que,que, somentesomente aa partirpartir dosdos organismosorganismos vivosvivos animais evegetais, eraera possvelpossvel extrairextrair asas substnciassubstncias orgnicasorgnicas.

    5

    BergmannBergmann: I) a qumicaqumica orgnicaorgnica estudava os compostos

    obtidos diretamente dos seres vivos e; II) a qumicaqumica inorgnicainorgnica estudava os compostos

    de origem mineral.

  • Prof. Nunes

    Tratava-se de uma teoria, conhecida pelo nome deTeoriaTeoria dada ForaFora VitalVital, formulada por JonsJons JacobJacobBerzeliusBerzelius, que afirmava: AA forafora vitalvital inerenteinerente dadaclulaclula vivaviva ee oo homemhomem nono poderpoder cricri--lala ememlaboratriolaboratrio.

    Razes HistricasRazes Histricas

    DQOI - UFC

    Em 1828, um dos discpulos de Berzelius,FriedrichFriedrich WohlerWohler, conseguiu obter uma substnciaencontrada na urina e no sangue, conhecida pelonome de uria.

    6uria

  • Prof. Nunes

    Aps o xito da experincia de Wohler, vriosvrios cientistascientistas tambmtambmtentaramtentaram aa obtenoobteno dede outrasoutras substnciassubstncias orgnicasorgnicas ememlaboratriolaboratrio, e verificaram que o elementoelemento fundamentalfundamental emem todostodos ososcompostoscompostos eraera oo carbonocarbono.

    A partir de ento, em 1858, KekulKekul definiu a qumica orgnica comosendo a qumicaqumica dosdos compostoscompostos dodo carbonocarbono.

    Razes HistricasRazes Histricas

    DQOI - UFC7

  • Prof. Nunes

    A farmciafarmcia nono sculosculo XIXXIX era baseada em poes,poes, espritos,espritos, extratosextratosbrutosbrutos dede plantasplantas ee animaisanimais.

    As doenas eram curadas sem o conhecimento das causas e dosprincpios ativos das medicaes.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC8

  • Prof. Nunes

    A primeiraprimeira participaoparticipao dada qumicaqumica orgnicaorgnica no controle de doenas sedeu em 1856, atravs da sntesesntese dodo corantecorante corcor--dede--malvamalva (mauvena)por Willian Perkin.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    N

    N CH3

    NH2

    H3C

    N +

    DQOI - UFC9

    CH3

    H

    mauvena

  • Prof. Nunes

    22 razorazo para estudar os compostos orgnicos:

    quantidadequantidade dede compostoscompostos orgnicosorgnicos

    os qumicos descobriram ou sintetizaram mais de 1010 milhesmilhescompostoscompostos orgnicosorgnicos e 11,,77 milhomilho dede compostoscompostos inorgnicosinorgnicos.

    85% dos compostos conhecidos so orgnicos

    Qumica OrgnicaQumica Orgnica

    DQOI - UFC

    85% dos compostos conhecidos so orgnicos

    estima-se que aa cadacada anoano mais 1010..000000 sejamsejam reportadosreportados.

    10

  • Prof. Nunes

    33 razorazo:: As substnciassubstncias bioqumicasbioqumicas so compostos orgnicos:

    carboidratos lipdios protenas enzimas cidos nucleicos (DNA e RNA) hormnios

    Qumica OrgnicaQumica Orgnica

    DQOI - UFC

    hormnios vitaminas

    11

  • Prof. Nunes

    Como so obtidos os compostoscompostos orgnicosorgnicos?

    IsolandoIsolando dada NaturezaNatureza:: os seres vivos (plantas, animais, bactrias, fungos...)so verdadeiras fbricas qumicas BiossnteseBiossntese.

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    DQOI - UFC12

  • Prof. Nunes

    Como so obtidos os compostoscompostos orgnicosorgnicos?

    IsolandoIsolando dada NaturezaNatureza:: os seres vivos (plantas, animais, bactrias, fungos...)so verdadeiras fbricas qumicas BiossnteseBiossntese.

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    DQOI - UFC13

    penicilinas

  • Prof. Nunes

    Como so obtidos os compostoscompostos orgnicosorgnicos?

    IsolandoIsolando dada NaturezaNatureza:: os seres vivos (plantas, animais, bactrias, fungos...)so verdadeiras fbricas qumicas BiossnteseBiossntese.

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    DQOI - UFC14

  • Prof. Nunes

    Como so obtidos os compostoscompostos orgnicosorgnicos?

    IsolandoIsolando dada NaturezaNatureza:: Gs natural, petrleo e carvo.

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    DQOI - UFC15

  • Prof. Nunes

    Como so obtidos os compostoscompostos orgnicosorgnicos?

    SnteseSntese emem LaboratrioLaboratrio:: SnteseSntese OrgnicaOrgnica a maior parte dos mais de 10milhes de compostos orgnicos conhecidos puramente sinttica e noexiste nos seres vivos.

    - Frmacos modernos: Valium, Prozac, Zantac, Lasix, Viagra e Enovid.

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    DQOI - UFC16

  • Prof. Nunes

    Snteses do antipirtico fenacetinafenacetina, do analgsico cidocido acetilsaliclicoacetilsaliclico,da alizarinaalizarina, do cidocido acticoactico, do corante ndigondigo e da glicoseglicose, foramoutros grandes acontecimentos da poca

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    NH

    O

    O

    O

    COOH

    OOH

    HO

    DQOI - UFC17

    O

    fenacetina

    COOH

    c. acetilsaliclico (AAS)

    O

    -O3S

    alizarina

    OHO

    OH

    HO

    OH

    OH

    D-glicose ndigo

    N

    O

    H

    N

    H

    O

  • Prof. Nunes

    Sntese de MedicamentosSntese de Medicamentos

    19801889

    19811923

    19811934

    19861935

    19851942

    19871952

    19871953

    19891954

    19891958

    AAS

    c. barbitrico

    cloroquina

    sulfonamidas

    penicilinas

    nitrofuranos

    progesterona

    talidomida

    haloperidol

    praziquantel

    aciclovir

    ranitidina

    misoprostol

    mefloquina

    azidovudina

    iovastatina

    ozagrel

    mifepristona

    CRON

    DQOI - UFC18

    19811962

    19901963

    19921964

    19931968

    19961970

    19961970

    19971975

    19991976

    19991976

    19991977

    19991980

    verapramil

    indometacina

    propranolol

    salbutamol

    prostaglandinas

    oxamniquina

    nifedipina

    cimetidina

    atenolol

    captopril

    oxicams

    fluoxetina

    salmeterol

    inibidores de proteases

    tacrina

    taxotere

    zileuton

    zafirlukast

    sildenafil

    orlistat

    celecoxib

    rofecoxib

    NOLOGIA

  • Prof. Nunes

    Resumindo.... A QumicaQumica OrgnicaOrgnica a qumica do carbono.

    Estuda os compostoscompostos orgnicosorgnicos: alimentos, codimentos e fragrncias; remdios e cosmticos; plsticos, filmes, fibras e resinas; tintas, verniz e colas;

    Qumica OrgnicaQumica Orgnica

    DQOI - UFC

    tintas, verniz e colas; seres vivos

    Dividida em duas partes:QQ.. orgnicaorgnica II:: estruturaestruturaQ. orgnica II: reatividade

    19

  • Prof. Nunes

    Atualmente, so conhecidos milhesmilhes dede compostoscompostos orgnicosorgnicosfundamentaisfundamentais aoao nossonosso cotidianocotidiano ee essenciaisessenciais parapara aa vidavida.

    Nos alimentos, a qumica orgnica est presente desde os pigmentoscomo o caroteno, a cor laranja das frutas e legumes e precursor davitamina A, ao sabor amargo da cerveja atribudo humulona.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC

    O

    HO OH

    OOH

    Humulona

    Caroteno

    20

  • Prof. Nunes

    Do sabor picante da piperidina presente na pimenta-do-reino, ao saborcido do cidocido ctricoctrico das frutas como o limo e a laranja.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    O

    ON

    O

    DQOI - UFC21

    Piperina

    OH OH

    O O

    HOO

    OH

    cido ctrico

  • Prof. Nunes

    Da ao estimulante da cafenacafena, principal componente do caf, ao sabordoce do aspartameaspartame nos adoantes.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    N

    N N

    N

    O

    O

    Cafena

    DQOI - UFC22

    N

    O

    OHNH2

    O

    H

    O

    O

    Aspartame

    Cafena

  • Prof. Nunes

    Aliado a isso, o uso de fertilizantesfertilizantes ee defensivosdefensivos agrcolasagrcolas orgnicosorgnicosvem garantindo a produtividade das plantaes e a qualidade dosalimentos.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC23

  • Prof. Nunes

    No segmentosegmento petroqumicopetroqumico, os hidrocarbonetos derivados de petrleoproduzem uma srie de polmeros que permitem ao homem fabricar novosmateriais.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC24

  • Prof. Nunes

    A acrilonitrilaacrilonitrila, por exemplo, largamente utilizada na produo de fibrassintticas, resinas e borrachas teis nas indstrias de microcomputadores,aeroespacial, automobilstica, e de isolantes trmicos, entre outras.

    Toneladas de estirenoestireno so anualmente utilizadas na fabricao dopoliestireno e elastmeros.

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC25

    CH CH2

    CH2 CH C N

    estireno

    acrilonitrila

  • Prof. Nunes

    A indstriaindstria cosmticacosmtica representada por cerca de4000 fragrncias oriundas de plantas aromticas esubstncias de origem animal, e outras 2000sintticas, principais componentes das formulaesdos diversos produtos de beleza

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    DQOI - UFC26

    O

    OH

    O

    CH2OH

    OH

    salicilato de amila(jasmim)

    geraniol(rosas)

    linalol(lavanda)

    Dentre os aromas mais comercializados, esto osalicilatosalicilato dede amilaamila (jasmin), o geraniolgeraniol (rosas) eo linalollinalol (lavanda).

  • Prof. Nunes

    Os agentesagentes bloqueadoresbloqueadores de raios ultravioletas(cido p-amino-benzico: PABA) e os corantes(lawsona-henna) se tornaram produtosrepresentativos desta indstria

    Molculas OrgnicasMolculas Orgnicas

    OHO O

    DQOI - UFC27

    NH2O

    HO

    lawsona(Henna)

    cido p-amino-benzico (PABA)

  • Prof. Nunes

    Por que as substnciassubstncias ao nosso redor sese comportamcomportam diferentementediferentemente?

    Isto , porque salsal dede cozinhacozinha (ou qualquer outra substncia inica) umslidoslido duro,duro, frgilfrgil,, dede altoalto pontoponto dede fusofuso ee conduzconduz umauma correntecorrenteeltricaeltrica somentesomente quandoquando fundidosfundidos ouou dissolvidosdissolvidos nana guagua?

    QuestionamentosQuestionamentos

    DQOI - UFC28

  • Prof. Nunes

    Porque que a ceracera dada velavela (junto com a maioria das substnciascovalentes) apresentam baixobaixo pontoponto dede fuso,fuso, soso macios,macios, ee nono sosocondutorescondutores dede eletricidadeeletricidade, embora o diamantediamante ee outrasoutras poucaspoucas exceesexceespossuempossuem pontospontos dede fusofuso elevadssimoselevadssimos ee soso extremamenteextremamente durosduros

    QuestionamentosQuestionamentos

    DQOI - UFC29

  • Prof. Nunes

    E por que o cobrecobre (e outras substncias metlicas) soso brilhantes,brilhantes,maleveismaleveis ee capazescapazes dede conduzirconduzir umauma correntecorrente sese fundidofundido ouou slidoslido?

    QuestionamentosQuestionamentos

    DQOI - UFC30

  • Prof. Nunes

    As respostas esto no tipotipo dede ligaoligao dentro da substncia, as quais sosoresponsveisresponsveis pelopelo comportamentocomportamento dede substnciassubstncias.

    Em nvel atmico, podemos distinguir um metalmetal de um nono--metalmetal com baseem vrias propriedades que se correlacionam com a posio na tabelaperidica.

    RespostaResposta

    DQOI - UFC31

  • Prof. Nunes

    TrsTrs tipostipos dede ligaoligao so resultantes de trstrs formasformas dede combinaocombinaoentre trstrs diferentesdiferentes tipostipos dede tomostomos:

    metalmetal ++ nono--metalmetal nono--metalmetal ++ nono--metalmetal metalmetal ++ metalmetal

    Ligaes QumicasLigaes Qumicas

    metaismetais

    DQOI - UFC32

    metaismetais

    nono--metaismetais

    semisemi--metaismetais

  • Prof. Nunes

    A ligao inica caracterizada pela transfernciatransferncia dede eltronseltrons entre ostomos com grandesgrandes diferenasdiferenas dede suassuas tendnciastendncias parapara perderperder ouou ganharganhareltronseltrons.

    Ligao InicaLigao Inica

    O metalmetal (energia(energia dede ionizaoionizao baixa)baixa) perdeperde umum ouou doisdois eltronseltrons dede valnciavalncia,e o tomo nono--metalmetal ((eletroafinidadeeletroafinidade altamentealtamente negativa)negativa) ganhaganha eltron(seltron(s).

    MetaisMetais NoNo-- MetaisMetais

    DQOI - UFC

    MetaisMetais NoNo-- MetaisMetais

    33

  • Prof. Nunes

    A transfernciatransferncia dede eltronseltrons de metal para no-metal ocorre, e cada tomoformaforma umum onon comcom configuraoconfigurao eletrnicaeletrnica dede gsgs nobrenobre .

    A atraoatrao eletrostticaeletrosttica entre esses ons positivos e negativos constituiconstituiumauma matrizmatriz tridimensionaltridimensional de um slido inico, cuja frmula qumicarepresenta a relao ctionction--nionnion.

    Metal + Metal + NoNo--metalmetal

    DQOI - UFC34

  • Prof. Nunes

    Compostos OrgnicosCompostos Orgnicos

    Como explicar a existncia de compostos onde no existem diferentessignificativas de eletronegatividades entre os tomos nas estruturas?

    DQOI - UFC35

  • Prof. Nunes

    Ligaes CovalentesLigaes Covalentes

    LigaoLigao inicainica nono podepode resultarresultar dede umaumareaoreao entreentre doisdois nono--metaismetais, porque a suadiferenadiferena dede eletronegatividadeeletronegatividade nono grandegrande oo suficientesuficiente para a transfernciatransferncia dedeeltronseltrons aconteceracontecer.

    Em vez disso, reaes entre dois no-

    DQOI - UFC

    Em vez disso, reaes entre dois no-metais resultam em ligaoligao covalentecovalente.

    A ligaoligao covalentecovalente formadaquandoquando doisdois tomostomos comcom diferenadiferena dedeeletronegatividadeeletronegatividade muitomuito pequenapequena (ou(ou zero)zero)compartilhamcompartilham umum ouou maismais paresparesdede eltronseltrons..

    36

  • Prof. Nunes

    O caso mais simples de ligao covalente ocorre na molculamolcula diatmicadiatmica HH22.

    Formao de Ligaes CovalentesFormao de Ligaes Covalentes

    Au

    me

    nta

    nd

    o a

    en

    erg

    ia

    DQOI - UFC37

    Aumentando a distncia internuclear

    Au

    me

    nta

    nd

    o a

    en

    erg

    ia

  • Prof. Nunes

    Teoria da Ligao de ValnciaTeoria da Ligao de Valncia

    Anteriormente, a ligaoligao covalentecovalente foi descrita como um par de eltronscompartilhados aps a sobreposiosobreposio dede orbitaisorbitais atmicosatmicos dede doisdois tomostomos.

    Esta a idia bsica da TeoriaTeoria dede LigaoLigao dede ValnciaValncia (TLV)(TLV), a qualdescrevedescreve comocomo ocorreocorre aa formaoformao dede umauma ligaoligao.

    DQOI - UFC38

  • Prof. Nunes

    Ligao no HLigao no H22: : ModeloModelo Ligao de ValnciaLigao de Valncia

    A principal caracterstica da teoriateoria dasdas ligaesligaes dede valnciavalncia que eladescreve uma ligaoligao covalentecovalente entreentre doisdois tomostomos, em termos de umasobreposiosobreposio emem fasefase de um orbitalorbital semisemi--preenchidopreenchido dede umum tomotomocomcom umum outrooutro orbitalorbital semisemi--preenchidopreenchido dede outrooutro tomotomo.

    Os doisdois tomostomos dede hidrogniohidrognio, cada um contendo um eltron em um orbital1s, combina-se de modo que seus orbitaisorbitais sese sobreponhamsobreponham para dardar umumnovonovo orbitalorbital associado a ambos.

    DQOI - UFC39

  • Prof. Nunes

    Ligao no HLigao no H22: : ModeloModelo Ligao de ValnciaLigao de Valncia

    DQOI - UFC40

  • Prof. Nunes

    Ligao no HLigao no H22: : ModeloModelo Ligao de ValnciaLigao de Valncia

    A aproximao dos dois orbitais atmicos 1s sobre um mesmo eixo, leva formao de uma ligao sigma (s).

    DQOI - UFC41

  • Prof. Nunes

    OutrosOutros parespares dede tomostomos nono--metlicosmetlicos compartilham seus pares deeltrons parapara formarformar ligaesligaes covalentescovalentes.

    O resultado dessa partilha que cadacada tomotomo atingeatinge umauma configuraoconfiguraoeletrnicaeletrnica maismais estvelestvel,, a mesma que do gs nobre mais prximo.

    Formao de Ligaes CovalentesFormao de Ligaes Covalentes

    DQOI - UFC

    Isso resulta em um arranjoarranjo maismais estvelestvel parapara osos tomostomos ligadosligados.

    A maioria das ligaes covalentes envolvem o compartilhamentode dois,dois, quatroquatro ouou seisseis eltronseltrons, isto , um, dois ou trs pares deeltronss.

    ligaoligao covalentecovalente simplessimples:: compartilhamcompartilham umum parpar dede eltronseltrons,, ligaoligao covalentecovalente dupladupla:: compartilhamcompartilham doisdois parespares dede eltronseltrons,, ee ligaoligao covalentecovalente triplatripla:: compartilhamcompartilham trstrs parespares dede eltronseltrons.

    42

  • Prof. Nunes

    Ligaes Covalentes Apolares e PolaresLigaes Covalentes Apolares e Polares

    LigaesLigaes covalentescovalentes podem ser polarespolares ou apolaresapolares.

    Em uma ligaoligao apolarapolar, como na molcula de hidrognio, H2, (HSH ouHXH) o parpar dede eltronseltrons igualmenteigualmente compartilhadocompartilhado entre osdois ncleosde hidrognio.

    DQOI - UFC43

  • Prof. Nunes

    Ligaes Covalentes Apolares e PolaresLigaes Covalentes Apolares e Polares

    Na molculamolcula dede HH22, por exemplo, os tomostomos HH tmtm aa mesmamesmaeletronegatividadeeletronegatividade.

    Isto significa que os eltronseltrons compartilhadoscompartilhados soso igualmenteigualmente atradosatradosporpor ambosambos osos ncleosncleos dosdos tomostomos dede hidrogniohidrognio e, portanto, gastamgastam aamesmamesma quantidadequantidade dede tempotempo prximoprximo dede cadacada ncleoncleo.

    Nas ligaesligaes covalentescovalentes apolaresapolares, a densidadedensidade dede eltronseltrons

    DQOI - UFC

    Nas ligaesligaes covalentescovalentes apolaresapolares, a densidadedensidade dede eltronseltrons simtricasimtrica emem relaorelao aa umum planoplano queque perpendicularperpendicular aa umauma linhalinhaentreentre osos doisdois ncleosncleos. Isto verdade para todas as molculasmolculasdiatmicasdiatmicas homonucleareshomonucleares, como HH22,, OO22,, NN22,, FF22 e ClCl22, porque os doistomos idnticos tm eletronegatividades idnticas.

    44

  • Prof. Nunes

    Ligaes Covalentes Apolares e PolaresLigaes Covalentes Apolares e Polares

    MolculasMolculas DiatmicasDiatmicas HeteronuclearesHeteronucleares

    O fluoretofluoreto dede hidrogniohidrognio (cidocido fluordricofluordrico), HFHF, um composto covalentegasoso temperatura ambiente.

    Sabemos tambm que a ligao HH--FF tem algum graugrau dede polaridadepolaridade, poisHH e FF nono soso tomostomos idnticosidnticos e, portanto, nono atraematraem osos eltronseltrons dadamesmamesma formaforma.

    DQOI - UFC

    MasMas quantoquanto polarpolar estaesta ligaoligao serser?

    45

  • Prof. Nunes

    Ligaes Covalentes Apolares e PolaresLigaes Covalentes Apolares e Polares

    DQOI - UFC

    A eletronegatividadeeletronegatividade do hidrogniohidrognio 22,,11, enquanto a do florflor de 44,,0.

    Sendo assim, a densidadedensidade dede eltronseltrons distorcidadistorcida nana direodireo dodo maismaiseletronegativoeletronegativo (FF). Esta pequena variao de densidade de eltronsdeixa o HH parcialmenteparcialmente positivopositivo ((dd++)).

    46

  • Prof. Nunes

    Ligaes Covalentes Apolares e PolaresLigaes Covalentes Apolares e Polares

    A separaoseparao dede cargascargas em uma ligaoligao covalentecovalente polarpolar criacria um dipolodipolo.

    Ns esperaramos, portanto, dipolosdipolos diferentesdiferentes nas molculascovalentes HF,HF, HCl,HCl, HBr,HBr, HIHI, uma vez que osos halognioshalognios tmtmeletronegatividadeseletronegatividades diferentesdiferentes.

    DQOI - UFC

    Portanto, os tomos desses elementos tm tendnciastendncias diferentesdiferentes paraparaatrairatrair umum parpar dede eltronseltrons queque compartilhamcompartilham comcom oo hidrogniohidrognio.

    47

  • Prof. Nunes

    Teoria da Repulso dos Pares de Eltrons de ValnciaTeoria da Repulso dos Pares de Eltrons de Valncia

    A idia bsica da TeoriaTeoria dada RepulsoRepulso dede ParesPares dede EltronsEltrons dede ValnciaValncia(TRPEV) :

    Cada conjuntoconjunto dede eltronseltrons dede valnciavalncia em um tomo centralsese repelerepele entreentre si,si, de modo que as repulsesrepulses entreentre eleseles sejamsejam asasmenoresmenores possveispossveis. Isso resultaresulta emem umauma separaoseparao mximamxima dasdasregiesregies dede altaalta densidadedensidade dede eltronseltrons sobre o tomo central.

    DQOI - UFC48

  • Prof. Nunes

    Formao de Ligaes CovalentesFormao de Ligaes Covalentes

    DQOI - UFC49

  • Prof. Nunes

    Teoria da Repulso dos Pares de Eltrons de ValnciaTeoria da Repulso dos Pares de Eltrons de Valncia

    Segundo a TRPEVTRPEV, a estruturaestrutura maismais estvelestvel quando asas regiesregies dedealtaalta densidadedensidade dede eltronseltrons nono tomotomo centralcentral estoesto oo maismais distantesdistantespossvelpossvel.

    O arranjoarranjo destasdestas regiesregies dede altaalta densidadedensidade dede eltronseltrons aoao redorredor dodotomotomo centralcentral referido como a geometriageometria eletrnicaeletrnica do tomo central.

    DQOI - UFC50

  • Prof. Nunes

    Teoria da Repulso dos Pares de Eltrons de ValnciaTeoria da Repulso dos Pares de Eltrons de Valncia

    DQOI - UFC51

  • Prof. Nunes

    Geometrias Eletrnica e MolecularGeometrias Eletrnica e Molecular

    Depois de saber a geometriageometria eletrnicaeletrnica (e s ento), podemosconsiderar quantasquantas destasdestas regiesregies dede altaalta densidadedensidade dede eltronseltronssese conectamconectam aoao tomotomo centralcentral ee aa outrosoutros tomostomos.

    Isso nos permite deduzir o arranjo de tomos ao redor do tomo central,chamado de geometriageometria molecularmolecular.

    DQOI - UFC52

  • Prof. Nunes

    Ligaes no DiclorometanoLigaes no Diclorometano

    A estrutura de Lewis, falhafalha com relao ao diclorometanodiclorometano.

    A estrutura de Lewis do dicloroetanodicloroetano sugere que a estrutura fosse planarplanarcomcom ngulosngulos dede ligaoligao iguaisiguais aa 9090.

    Alm disso, sugeririasugeriria aa possibilidadepossibilidade de haverhaver doisdois ismerosismeros, fatofato esteeste

    DQOI - UFC

    Alm disso, sugeririasugeriria aa possibilidadepossibilidade de haverhaver doisdois ismerosismeros, fatofato esteestenono comprovadocomprovado.

    53

    C

    Cl

    Cl H

    H

    C

    Cl

    H H

    Cl

  • Prof. Nunes

    Ligaes no MetanoLigaes no Metano

    Embora o metanometano tenha sua estrutura bem representada pela estruturade Lewis, estest dd aa falsafalsa impressoimpresso de que a molculamolcula dodo metanometano sejaplanarplanar comcom ngulosngulos dede ligaoligao iguaisiguais aa 9090.

    DQOI - UFC

    Alm disso, comocomo explicarexplicar aa formaoformao dede 44 ligaligaes se o carbonocarbonopossuipossui apenasapenas doisdois eltronseltrons desemparelhadosdesemparelhados?

    54

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: Hibridizao spHibridizao sp33

    DQOI - UFC55

    Estado Estado fundamentalfundamental

    Estado Estado excitadoexcitado

    Estado Estado hibridizadohibridizado

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: Hibridizao spHibridizao sp33

    DQOI - UFC56

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: Hibridizao spHibridizao sp33

    DQOI - UFC57

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: Hibridizao spHibridizao sp33

    DQOI - UFC58

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: EstruturaEstrutura

    DQOI - UFC59

  • Prof. Nunes

    Metano: Metano: EstruturaEstrutura

    DQOI - UFC60

  • Prof. Nunes

    Exercitando Exercitando Hibridizao spHibridizao sp33

    Construa um diagrama de orbitais para o nitrognionitrognio nana amniaamnia, e para ooxigniooxignio nana guagua, supondo hibridao sp3.

    Em que tipo de orbital os pares de eltrons isolados estaro, e quais os orbitaisque se envolvero nas ligaes?

    DQOI - UFC61

  • Prof. Nunes

    O esquemaesquema dede hibridizaohibridizao determinado pelo nmeronmero dede tomostomos comcom ooqualqual oo carbonocarbono estest diretamentediretamente ligadoligado.

    No etenoeteno, cadacada carbonocarbono dada dupladupla ligaoligao estest ligadoligado aa 33 diferentesdiferentes tomostomosatravsatravs dede 33 ligaesligaes e, portanto, 33 orbitaisorbitais hbridoshbridos spsp22 equivalentesequivalentes sosonecessriosnecessrios.

    Eteno: Eteno: Hibridizao spHibridizao sp22

    DQOI - UFC62

    Estado Estado fundamentalfundamental

    Estado Estado excitadoexcitado

    Estado Estado hibridizadohibridizado

  • Prof. Nunes

    Eteno: Eteno: Hibridizao spHibridizao sp22

    DQOI - UFC63

  • Prof. Nunes

    Eteno: Eteno: EstuturaEstutura

    DQOI - UFC64

  • Prof. Nunes

    Exercitando Exercitando Hibridizao spHibridizao sp22

    Construa um diagrama de orbitais para o nitrognionitrognio nana funofuno iminiaiminia, e para ooxigniooxignio nana cetonacetona, supondo hibridao sp2.

    Em que tipo de orbital os pares de eltrons isolados estaro, e quais os orbitaisque se envolvero nas ligaes?

    DQOI - UFC65

  • Prof. Nunes

    Uma vez que cada carbono no acetilenoacetileno est ligado a 2 outros tomos, aahibridaohibridao dodo orbitalorbital modelomodelo exigeexige queque cadacada carbonocarbono tenhatenha 22 orbitaisorbitaisequivalentesequivalentes disponveisdisponveis para a formaoformao dasdas 22 ligaesligaes.

    Etino: Etino: Hibridizao Hibridizao spsp

    DQOI - UFC66

    Estado Estado fundamentalfundamental

    Estado Estado excitadoexcitado

    Estado Estado hibridizadohibridizado

  • Prof. Nunes

    Etino: Etino: Hibridizao Hibridizao spsp

    DQOI - UFC67

  • Prof. Nunes

    Etino: Etino: EstruturaEstrutura

    DQOI - UFC68

  • Prof. Nunes

    Exercitando Exercitando Hibridizao Hibridizao spsp

    Construa um diagrama de orbitais para o nitrognionitrognio nana nitrilanitrila, supondohibridao sp2.

    Em que tipo de orbital os pares de eltrons isolados estaro, e quais os orbitaisque se envolvero nas ligaes?

    DQOI - UFC69

  • Prof. Nunes

    Ligao no HLigao no H22: Teoria dos : Teoria dos Orbitais MolecularesOrbitais Moleculares

    A abordagem do orbitalorbital molecularmolecular para ligao qumica baseada na noode que, como nos tomostomos osos eltronseltrons ocupamocupam orbitaisorbitais atmicosatmicos, emmolculasmolculas osos eltronseltrons ocupamocupam orbitaisorbitais molecularesmoleculares.

    Assim como a primeira tarefa de escrever a configurao eletrnica de umtomo identificar os orbitais atmicos que esto disponveis para isso,tambm devemos primeiro descrever os orbitaisorbitais disponveisdisponveis emem umaumamolculamolcula.

    DQOI - UFC

    molculamolcula.

    70

  • Prof. Nunes

    Na TeoriaTeoria dodo OrbitalOrbital MolecularMolecular (TOM),(TOM), orbitaisorbitais molecularesmoleculares so originadospela combinaocombinao linearlinear dede orbitaisorbitais (CLOA)(CLOA)

    Na molcula de H2, por exemplo, dois orbitais moleculares (OMs) sogerados pela combinaocombinao linearlinear dede doisdois orbitaisorbitais atmicosatmicos 11ss de dois tomosde hidrognio.

    Em uma combinao, as ondasondas dede doisdois tomostomos soso somadassomadas (OM(OM ligante)ligante),na outra elas soso subtradassubtradas (OM(OM antianti--ligante)ligante).

    Ligao no HLigao no H22: Teoria dos : Teoria dos Orbitais MolecularesOrbitais Moleculares

    DQOI - UFC

    na outra elas soso subtradassubtradas (OM(OM antianti--ligante)ligante).

    71

    E

    OM liganteOM ligante

    OM antiOM anti--liganteligante

  • Prof. Nunes

    Ligao no HLigao no H22: Teoria dos : Teoria dos Orbitais MolecularesOrbitais Moleculares

    OM antiOM anti--liganteligante

    DQOI - UFC72

    OM liganteOM ligante

  • Prof. Nunes

    Orbitais Moleculares Orbitais Moleculares SigmaSigma: : s + ps + p

    Combinao em Fase: Combinao em Fase: O.M.O.M. LiganteLigante

    OA 2p

    combinao

    em fase

    OA 1s OM(s-p)

    DQOI - UFC73

    Combinao Fora de Fase: Combinao Fora de Fase: O.M.O.M. AntiliganteAntiligante

    OA 2p

    combinaofora de fase

    OA 2p

    planonodal

    OM*(s-p)

  • Prof. Nunes

    Orbitais Moleculares Orbitais Moleculares SigmaSigma: : p + pp + p

    Combinao em Fase: Combinao em Fase: O.M.O.M. LiganteLigante

    OA 2p

    combinao

    em fase

    OA 2p OM 2p

    DQOI - UFC74

    OA 2p

    combinao

    fora de fase

    planonodal

    OA 2p OM 2p*

    Combinao Fora de Fase: Combinao Fora de Fase: O.M.O.M. AntiliganteAntiligante

  • Prof. Nunes

    Orbitais Moleculares Orbitais Moleculares : : p + pp + p

    combinao

    em fase

    OA 2p OA 2p OM 2p

    Combinao em Fase: Combinao em Fase: O.M.O.M. LiganteLigante

    DQOI - UFC75

    combinao

    fora de fase

    planonodal

    OA 2p OA 2p OM 2p *

    Combinao Fora de Fase: Combinao Fora de Fase: O.M.O.M. AntiliganteAntiligante

  • Prof. Nunes

    Energias Relativas dos Orbitais AtmicosEnergias Relativas dos Orbitais Atmicosa

    um

    en

    to d

    a e

    nerg

    ia

    E = 0

    2px 2py 2pz

    menos energia necessria para ionizar o tomo de carbono

    energia necessria para ionizar o tomo de oxignio

    mais energia necessria para ionizar o tomo de oxignio

    DQOI - UFC76

    2s

    2px 2py 2pz

    orbitais atmicos do oxignio

    au

    men

    to d

    a e

    nerg

    ia

    2s

    2s

    2px 2py 2pz

    orbitais atmicos do carbono

    orbitais atmicos do flor

  • Prof. Nunes

    T.O.M.T.O.M. Ligaes Covalentes PolaresLigaes Covalentes Polares

    orbital molecular antiligante *

    combinaofora de fase

    au

    me

    nto

    da

    en

    erg

    ia

    DQOI - UFC77

    orbital molecular ligante

    combinaoem fase

    OA s do tomo mais

    eletronegativo

    OA s do tomo menos

    eletronegativoau

    me

    nto

    da

    en

    erg

    ia

  • Prof. Nunes

    T.O.M.T.O.M. Ligaes Covalentes Ligaes Covalentes ApolaresApolares e Polarese Polaresau

    me

    nto

    da

    en

    erg

    ia C

    O

    CO *

    C O

    C C

    CC *

    C C

    DQOI - UFC78

    au

    me

    nto

    da

    en

    erg

    ia

    CO

    O

    C O

    CC

    C C

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    H3C CH3

    ** (sp(sp33--spsp33))

    DQOI - UFC79

    2 sp2 sp33 2 sp2 sp33

    (sp(sp33--spsp33))

    CC CC

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    ** (sp(sp22--spsp22))

    C C

    H

    H

    H

    H

    **

    DQOI - UFC80

    2 sp2 sp22 2 sp2 sp22

    (sp(sp22--spsp22))

    CC CCpp pp

    **

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    ** (sp(sp22--spsp22))

    **

    C CH H

    DQOI - UFC81

    2 2 spsp 2 2 spsp

    (sp(sp22--spsp22))

    CC CCpp pp

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    ** (sp(sp22--spsp22))

    **

    :N N:

    DQOI - UFC82

    2 2 spsp 2 2 spsp

    (sp(sp22--spsp22))

    NN NNpp pp

    nn

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    ** (sp(sp22--spsp22))

    **

    C N

    HH

    H:

    DQOI - UFC83

    2 sp2 sp22

    2 sp2 sp22

    (sp(sp22--spsp22))

    CCNN

    pp

    pp

    **

    nn

  • Prof. Nunes

    Diagrama de Orbitais Moleculares Diagrama de Orbitais Moleculares

    ** (sp(sp22--spsp22))

    **

    C O

    H

    H:

    :

    DQOI - UFC84

    2 sp2 sp22

    2 sp2 sp22

    (sp(sp22--spsp22))

    CCOO

    pp

    pp

    **

    nn

  • Prof. Nunes

    RepresentaoRepresentao das das MolculasMolculas

    Os qumicos orgnicos usam vrios atalhosatalhos parapara escreverescrever asas frmulasfrmulasestruturaisestruturais mais rapidamente.

    Algumas vezes, no mostramos pares de eltrons no compartilhados; s ofazemos quando estamos bem certos da nossa capacidade de contareltrons para saber quando eles esto preentes e quando no esto.

    Em frmulasfrmulas condensadascondensadas omitimos algumas, mutias ou todas as ligaescovalentes e usamos subscritos para indicar a quantidade de grupos

    DQOI - UFC85

    covalentes e usamos subscritos para indicar a quantidade de gruposidnticos ligados a determinados tomo.

    frmula condensadafrmula condensada

    frmula condensadafrmula condensada

  • Prof. Nunes

    ExerccioExerccio

    Expanda as seguintes frmulas condensadas:

    DQOI - UFC86

  • Prof. Nunes

    RepresentaoRepresentao das das MolculasMolculas

    Com a prtica, a escrita de frmulas estruturais de molculas orgnicastorna-se rotineira e pode ser simplificada ainda mais. Por exemplo:

    frmula condensadafrmula condensada

    DQOI - UFC87

    Nestas representaesrepresentaes simplificadassimplificadas, chamadas de frmulasfrmulas dede linhalinha deligao, os nicos tomos especificamente escritos so aqueles que no sonem carbono nem hidrognio ligado a carbono. Contudo,Contudo, osos hidrognioshidrogniosligadosligados aa heterohetero--tomostomos soso mostradosmostrados.

    torna-se

    torna-se

    frmulas de linhafrmulas de linha

  • Prof. Nunes

    RepresentaoRepresentao das das MolculasMolculas

    Alm das frmulas condensada e de linha, tambm comum encontrarmosmolculas representadas tridimensionalmente: tridimensionaltridimensional, cavaletecavalete eprojeoprojeo dede NewmanNewman.

    Ligaes alternadasLigaes alternadas

    Ligaes eclipsadasLigaes eclipsadas

    DQOI - UFC88 projeo de Newmanprojeo de Newman

    projeo de Newmanprojeo de Newman

    cavaletecavalete cavaletecavalete

    tridimensionaltridimensionaltridimensionaltridimensional

  • Prof. Nunes

    EfeitoEfeito IndutivoIndutivo

    Um tomo de halognio eletronegativo puxapuxa osos eltronseltrons da ligao emem suasuadireodireo.

    PuxarPuxar eltronseltrons atravsatravs ligaesligaes sigmasigma (()) chamado de efeitoefeito indutivoindutivo.

    Se olharmos para a base conjugada de um cido carboxlico, vemos que oefeitoefeito indutivoindutivo estabilizaestabiliza aa basebase conjugadaconjugada atravs da diminuio da

    DQOI - UFC89

    efeitoefeito indutivoindutivo estabilizaestabiliza aa basebase conjugadaconjugada atravs da diminuio dadensidade de eltrons sobre o tomo de oxignio.

    Estabilizar uma base aumentaaumenta aa acidezacidez dodo seuseu cidocido conjugadoconjugado.

    efeito indutivo efeito indutivo retiradorretirador

  • Prof. Nunes

    efeito indutivo efeito indutivo retiradorretirador

    EfeitoEfeito IndutivoIndutivo

    DQOI - UFC90

    Quanto mais eletronegativo for o halognio, mais intenso ser o efeitoefeitoindutivoindutivo.

    MaisMais estvelestvel serser aa basebase conjugadaconjugada.

    MaisMais cidocido serser oo compostocomposto..

  • Prof. Nunes

    O efeitoefeito de um substituinte sobre a acidez de um composto diminuidiminui medidamedida queque aa distnciadistncia entreentre oo substituintesubstituinte ee oo tomotomo dede oxigniooxignio

    EfeitoEfeito IndutivoIndutivo

    DQOI - UFC91

    medidamedida queque aa distnciadistncia entreentre oo substituintesubstituinte ee oo tomotomo dede oxigniooxignioaumentaaumenta.

  • Prof. Nunes

    MaisMais exemplosexemplos

    EfeitoEfeito IndutivoIndutivo

    DQOI - UFC92

  • Prof. Nunes

    Todos os substituintessubstituintes nos exemplos anteriores eram retiradoresretiradores dedeeltronseltrons, fato ete que aumentavaaumentava aa estabilidadeestabilidade dasdas basesbases conjugadasconjugadas e,consequentemente, aumentavaaumentava aa acidezacidez dosdos cidoscidos.

    Quais seriam os efeitos resutantes da presena de gruposgrupos doadoresdoadores dedeeltronseltrons sobre a acidez dos compostos?

    GruposGrupos EletrnEletrn DoadoresDoadores

    DQOI - UFC93

    Estes gruposgrupos desestabilizam a base conjugada, porque,em vez de ajudar a espalhar-se a carga negativa, eles aumentam adensidade de carga.

    Os gruposgrupos doaresdoares dede eltronseltrons maismais comunscomuns nana qumicaqumica orgnicaorgnica so osgruposgrupos alquilaalquila.

  • Prof. Nunes

    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares -- Software EducacionalSoftware Educacional

    DQOI - UFC

    http://www.quimica.ufc.br/fimhttp://www.quimica.ufc.br/fim94

  • Prof. Nunes

    As forasforas dede ligaoligao (intramolecularesintramoleculares e intermolecularesintermoleculares) surgem de

    atraesatraes eletrostticaseletrostticas entre cargascargas opostasopostas.

    ligaoligao inicainica:: atrao entre ctions e nions

    ligaesligaes covalentescovalentes:: ncleos e pares de eltrons

    ligaoligao metlicametlica:: ctions metlicos e eltrons de valncia deslocalizados

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    DQOI - UFC

    ligaoligao metlicametlica:: ctions metlicos e eltrons de valncia deslocalizados

    As forasforas intermolecularesintermoleculares, por outro lado, so devido :

    atrao entre as molculas com cargas parciais

    atrao entre ons e molculas.

    Os doisdois tipostipos dede forasforas diferemdiferem emem magnitudemagnitude, e a leilei dede CoulombCoulomb explica

    por qu.

    95

  • Prof. Nunes

    As forasforas dede ligaoligao soso relativamenterelativamente fortesfortes, porque envolvem cargas

    maiores que esto mais prximas.

    As forasforas intermolecularesintermoleculares so relativamente fracas, porque elas

    normalmente envolvem cargascargas menoresmenores queque soso maismais distantesdistantes

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    DQOI - UFC

    normalmente envolvem cargascargas menoresmenores queque soso maismais distantesdistantes

    96

  • Prof. Nunes

    A que distnciadistncia esto as cargas em diferentes molculas para aumentar as

    forasforas intermolecularesintermoleculares entre elas?

    Considere a molculamolcula dede ClCl22 como um exemplo. Quando medimos as

    distncias entre dois ncleos de Cl em uma amostra de Cl2 slido, obtm-se

    dois diferentes valores.

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    DQOI - UFC

    dois diferentes valores.

    97

  • Prof. Nunes

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    van der van der WaalsWaals

    DQOI - UFC

    Dois diferentesdiferentes valoresvalores dede distnciadistncia entre 22 tomostomos dede clorocloro:

    entreentre doisdois ncleosncleos dede duasduas molculasmolculas distintasdistintas (maior)(maior)

    entreentre doisdois ncleosncleos dada mesmamesma molculamolcula (raio(raio covalente)covalente)

    98

    ChamadaChamada dede distnciadistncia dede vanvan derder WaalsWaals (Essa distncia amais prxima que uma molcula de Cl2 pode se aproximar de outra, oponto em que as atraesatraes intermolecularesintermoleculares estoesto emem equilbrioequilbrio comcom asasrepulsesrepulses dada nuvemnuvem dede eltrons)eltrons)

    RaioRaio dede vanvan derder WaalsWaals ~~ distnciadistncia dede vanvan derder WaalsWaals//22

  • Prof. Nunes

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    van der van der WaalsWaals

    Raios covalentesRaios covalentesRaios de van der Raios de van der WaalsWaals

    DQOI - UFC

    Chamada de Chamada de distncia de van der distncia de van der WaalsWaals

    Raio de van der Raio de van der WaalsWaals

    99

  • Prof. Nunes

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    Existem vrios tipos de foras intermoleculares:

    ion-dipolo

    dipolo-dipolo

    ligao de hidrognio

    dipolo-dipolo induzido

    foras de disperso

    DQOI - UFC

    foras de disperso

    comcom forasforas bembem distintasdistintas..

    100

  • Prof. Nunes

    Foras de LigaoForas de Ligao

    DQOI - UFC101

  • Prof. Nunes

    Foras IntermolecularesForas Intermoleculares

    DQOI - UFC102

  • Prof. Nunes

    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares onon--DipoloDipolo

    Fora atrativa entre um onon e uma molculamolcula polarpolar vizinha.

    DQOI - UFC103

    O exemplo mais importante ocorre quando um composto inicose dissolve na gua.

    Os ons se separam porque as atraes entre os ons e os plos de cargaoposta das molculas de H2O superaram as atraes entre os ons.

  • Prof. Nunes

    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares DipoloDipolo--DipoloDipolo

    Quando molculasmolculas polarespolares esto prximos

    DQOI - UFC104

    Quando molculasmolculas polarespolares esto prximosumas das outras, como em lquidoslquidos eeslidosslidos, suas cargas parciais agem comominsculos campos eltricos que asorientam e do origem a forasforas dipolodipolo--dipolodipolo, onde o ploplo positivopositivo dede umaumamolculamolcula atraiatrai oo ploplo negativonegativo dada outraoutra.

  • Prof. Nunes

    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares DipoloDipolo--DipoloDipolo

    Essas foras so responsveis pelo fato de compostoscompostos polarespolares teremterem maioresmaiores pontospontosdede ebulioebulio que compostoscompostos apolaresapolares com massasmassas molaresmolares semelhantessemelhantes.

    DQOI - UFC105

  • Prof. Nunes

    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares Ligao de HidrognioLigao de Hidrognio

    Um tipo especial de fora dipolodipolo--dipolodipolo surge entre as molculas que tmum tomotomo dede hidrogniohidrognio ((dd++)) ligado a um pequeno tomo altamenteeletronegativo (A) comcom parespares dede eltronseltrons isoladosisolados ((::B)B).

    DQOI - UFC106

    eletronegativo (A) comcom parespares dede eltronseltrons isoladosisolados ((::B)B).

    Os tomostomos (A)(A) mais importantes que se encaixam nessa descrio so NN, OOe FF.

    As ligaes H-N, H-O e H-F so muito polares, e a densidade de eltrons retirada das proximidades do tomo de H. Como resultado, o HH parcialmenteparcialmentepositivopositivo ((dd++)) de uma molcula atrado pela parteparte negativanegativa dede outraoutra molculamolcula((::B)B) e uma ligaoligao dede hidrogniohidrognio se forma.

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    Polarizabilidade Polarizabilidade IonIon--DipoloDipolo InduzidoInduzido

    A distoro da nuvem eletrnica em: molculamolcula apolarapolar -- criacria umum momentomomento dede dipolodipolo induzidoinduzido temporriotemporrio.

    DQOI - UFC107

    molculamolcula polarpolar -- aumentaaumenta oo momentomomento dede dipolodipolo jj estest presentepresente.

    A fonte do campo eltrico pode ser o eletrodos de uma bateria, a carga deum onon, ou a cargascargas parciaisparciais de uma molcula polar.

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    Polarizabilidade Polarizabilidade IonIon--DipoloDipolo InduzidoInduzido

    A facilidadefacilidade comcom queque aa nuvemnuvem eletrnicaeletrnica dede umauma partculapartcula podepode serserdistorcidadistorcida chamado de sua polarizabilidadepolarizabilidade.

    tomostomos menoresmenores (ou(ou ons)ons) so menosmenos polarizadospolarizados dodo queque osos maioresmaioresporque os seus eltrons esto mais prximos ao ncleo e, portanto, somantidos mais firmemente presos.

    Assim, observam-se as tendnciastendncias:

    DQOI - UFC108

    po

    lari

    za

    bil

    ida

    de

    +

    +

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    Foras de Disperso de Foras de Disperso de LondonLondon

    A polarizabilidadepolarizabilidade desempenha um papelpapel centralcentral na mais universal foraintermolecular.

    Fritz Fritz LondonLondon

    DQOI - UFC109

    At este ponto, ns discutimos as forasforas queque dependemdependem dada existnicaexistnica dedeumauma cargacarga, seja em um onon ou em umauma molculamolcula polarpolar.

    MasMas porpor queque asas substnciassubstncias apolaresapolares comocomo oo cloro,cloro, octano,octano, ee argnioargniopodempodem condensarcondensar ee solidificar?solidificar?

    A principal fora intermolecular responsvel para os estadoscondensados de substncias apolares a forafora dede dispersodisperso (ou(ou forafora dededispersodisperso dede London)London), nomeado por FritzFritz LondonLondon.

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    Foras de Disperso de Foras de Disperso de LondonLondon

    As forasforas dede dispersodisperso so causadas por oscilaesoscilaes momentneasmomentneas dedecargacarga dodo eltroneltron em tomos e, portanto, esto presentes entre todas as

    Fritz Fritz LondonLondon

    DQOI - UFC110

    cargacarga dodo eltroneltron em tomos e, portanto, esto presentes entre todas aspartculas (tomos, ons e molculas).

    Observando-se um tomo em uma amostra de gsgs argnioargnio, vemos que namdia ao longo do tempo, os 1818 eltronseltrons estoesto distribudosdistribudos uniformementeuniformementeao redor do ncleo, de modo que o tomotomo apolarapolar.

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    Foras de Disperso de Foras de Disperso de LondonLondon

    Mas emem qualquerqualquer instanteinstante, podepode haverhavermaismais eltronseltrons dede umum ladolado dodo ncleoncleoqueque porpor outrooutro, de modo que o tomotem um dipolodipolo instantneoinstantneo.

    Longe (situaosituao AA), dois tomos deargnio no se influenciam, mas seeles se aproximarem (situaosituao BB), se

    DQOI - UFC111

    eles se aproximarem (situaosituao BB), seinfluenciaro mutuamente. um dipolodipolo instantneoinstantneo induzinduz

    umum dipolodipolo emem seuseu vizinhovizinho.

    O resultado um movimentomovimentosincronizadosincronizado dosdos eltronseltrons nos doistomos (situao(situao C)C), que provocaprovocaumauma atraoatrao entreentre eleseles.

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    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares Sistemas BiolgicosSistemas Biolgicos

    DQOI - UFC112

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    Foras Intermoleculares Foras Intermoleculares -- SumrioSumrio

    DQOI - UFC113

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    RessonnciaRessonncia -- Software Software EducacionalEducacional

    DQOI - UFC114

    http://www.quimica.ufc.br/ressonhttp://www.quimica.ufc.br/ressonnciancia

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    DeslocalizaoDeslocalizao de de EltronsEltrons

    Um cidocido carboxlicocarboxlico muitomuito maismais forteforte que um lcoollcool, logo temtem umauma basebase conjugadaconjugada consideravelmenteconsideravelmente maismais estvelestvel.

    DQOI - UFC115

    H doisdois fatoresfatores que tornam a base conjugada de um cido carboxlico paraser mais estvel do que a base conjugada de um lcool.

    1) a retirada de eltrons (efeitoefeito indutivoindutivo) pelo oxignio da carboniladiminui a densidade de eltrons do on.

    2) a densidade de eltrons mais diminuda pela deslocalizaodeslocalizao dedeeltronseltrons.

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    DeslocalizaoDeslocalizao de de EltronsEltrons

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    DeslocalizaoDeslocalizao de de EltronsEltrons

    Os seguintes mapasmapas dede potencialpotencial mostram que h menormenor densidadedensidade dedeeltronseltrons nono oxigniooxignio tomostomos nono onon carboxilatocarboxilato (regio de laranja) do queno tomotomo dede oxigniooxignio dodo onon alcxidoalcxido (regio vermelha):

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    DeslocalizaoDeslocalizao de de EltronsEltrons

    DQOI - UFC118

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC119

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC120

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC121

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC122

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC123

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    ExercciosExerccios

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    ExercciosExerccios

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    ExercciosExerccios

    DQOI - UFC126

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    Energia de Ressonncia do BenzenoEnergia de Ressonncia do Benzeno

    A hidrogenaohidrogenao dodo benzenobenzeno e de outros arenos maismais fcilfcil queque aahidrogenaohidrogenao dede alcenosalcenos ee alcinosalcinos.

    Dois dos catalisadores mais ativos so o rdio e a platina e possvelhidrogenar arenos na presena desses catalisadores, em temperaturaambiente e presso moderada.

    O benzeno consome trs equivalentes molares de hidrognio para produzirciclo-hexano.

    DQOI - UFC127

    ciclo-hexano.

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    Energia de Ressonncia do BenzenoEnergia de Ressonncia do Benzeno

    energia deenergia deressonnciaressonnciado benzenodo benzeno

    DQOI - UFC128

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    Energia de Ressonncia do BenzenoEnergia de Ressonncia do Benzeno

    A energia de ressonncia dobenzeno bem grande, de 6-10 vezes a dotrienoconjugado.

    DQOI - UFC129

    esse enorme aumento deenergiaenergia dede ressonnciaressonncia quecoloca o benzeno e oscompostos relacionados emuma categoria separada, quechamamos de aromticaaromtica.

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    RegraRegra de Hde Hckelckel

    Um dos primeiros sucessos da teoria dos orbitaismoleculares ocorreu em 1931, quando ErichErich HHckelckeldescobriu um padro interessante nos nveis deorbitais do benzenobenzeno, do ciclobutadienociclobutadieno e do ciclociclo--ocatetraenoocatetraeno.

    DQOI - UFC130

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    RegraRegra de Hde Hckelckel

    DQOI - UFC131

    Ao limitar a anlise aos polienospolienos conjugadosconjugados monocclicosmonocclicos e restringir asestruturas a geometriasgeometrias planaresplanares, HHckelckel percebeupercebeu queque dependiadependia dodonmeronmero dede eltronseltrons parapara queque umum hidrocarbonetohidrocarboneto dessedesse tipotipo fossefossearomticoaromtico.

    Ele estabeleceu a RegraRegra dede HHckelckel.

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    RegraRegra de Hde Hckelckel

    EntreEntre osos polienospolienos planares,planares, monocclicosmonocclicos ee totalmentetotalmente conjugados,conjugados, somentesomenteaquelesaqueles queque possuempossuem ((44n+n+22)) eltronseltrons ,, emem queque nn umum nmeronmero inteiro,inteiro, tmtmestabilidadeestabilidade especial,especial, ouou seja,seja, soso aromticosaromticos.

    Podemos ampliar esta generalizao, observando que, entre oshidrocarbonetos abrangido pela regra de Hckel, aqueles com ((44n)n) eltronseltrons, almalm dede nono seremserem aromticosaromticos, soso antiaromticosantiaromticos.

    DQOI - UFC132

    O benzenobenzeno, do ciclobutadienociclobutadieno e do ciclociclo--ocatetraenoocatetraeno so exemplosclaros da regra de Hckel. O benzenobenzeno com seis eltrons um sistema(4n+2) e, pela regra de, prognosticado como sendo aromticoaromtico.

    O ciclobutadienociclobutadieno quadrado eo ciclociclo--ocatetraenoocatetraeno planar so sistemas 4n,respectivamente com 4 e 8 eltrons , e so antiaromticosantiaromticos.

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    ExerccioExerccio

    Apresente uma explicao para cada uma das seguintes observaes:

    a) O composto A tem 6 eltrons , mas no aromtico.b) O composto B tem 6 eltrons , mas no aromtico.c) O composto C tem 12 eltrons e aromtico.

    DQOI - UFC133

    A B C

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    Outros ExemplosOutros Exemplos

    DQOI - UFC134

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    ons Aromticosons Aromticos

    Hckel percebeu que sua anlise dos orbitais moleculares de sistemaconjugados podia ser estendida para alm dos hidrocarbonetos neutros.

    Ele enfatizou que o ctionction ciclociclo--heptatrienilaheptatrienila, tambm chamdo de ontroplio, continha um sistema de seus eltrons de camada fechada,completamente conjuagado e anlago ao benzeno.

    DQOI - UFC135

    nono aromticoaromtico aromticoaromtico

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    ons Aromticosons Aromticos

    O sistema ciclociclo--pentadienlicopentadienlico de 5 membros constrasta com o ciclo-heptatrienillico.

    Aqui o ction tem 4 eltrons , antiaromtico, muito instvel e bastantedifcil de ser gerado.

    O nion ciclopentadienila, porm, tem 6 eltrons deslocalizados sobre 5carbonos e aromticoaromtico.

    DQOI - UFC136 ciclopentadienila

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    Compostos Aromticos HeterocclicosCompostos Aromticos Heterocclicos

    So aromticos?So aromticos?

    DQOI - UFC137

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    Compostos Aromticos HeterocclicosCompostos Aromticos Heterocclicos

    So aromticos?So aromticos?

    DQOI - UFC138

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    Compostos Aromticos HeterocclicosCompostos Aromticos Heterocclicos

    DQOI - UFC139

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    Compostos Aromticos HeterocclicosCompostos Aromticos Heterocclicos

    DQOI - UFC140