teoria de conjuntos

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Teoria de Conjuntos

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Page 1: Teoria de Conjuntos
Page 2: Teoria de Conjuntos

Matemática Fina

Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Como em qualquer assunto a ser estudado, a Matemática

também exige uma linguagem adequada para o seu desenvolvimento.

A teoria dos Conjuntos representa instrumento de grande utilidade

nos diversos desenvolvimentos da Matemática, bem como em outros

ramos das ciências físicas e humanas.

Devemos aceitar, inicialmente, a existência de alguns conceitos

primitivos (noções que adotamos sem definição) e que estabelecem a

linguagem do estudo da teoria dos Conjuntos.

Adotaremos a existência de três conceitos primitivos: elemento,

conjunto e pertinência. Assim é preciso entender que, cada um de nós

é um elemento do conjunto de moradores desta cidade, ou melhor,

cada um de nós é um elemento que pertence ao conjunto de

habitantes da cidade, mesmo que não tenhamos definido o que é

conjunto, o que é elemento e o que é pertinência.

A notação dos conjuntos é feita mediante a utilização de uma

letra maiúscula do nosso alfabeto e a representação de um conjunto

pode ser feita de diversas maneiras, como veremos a seguir.

Apresentamos um conjunto por meio da listagem de seus

elementos quando relacionamos todos os elementos que pertencem ao

conjunto considerado e envolvemos essa lista por um par de chaves. Os

elementos de um conjunto, quando apresentados na forma de

listagem, devem ser separados por vírgula ou por ponto-e-vírgula, caso

tenhamos a presença de números decimais.

TEORIA DE CONJUNTOS

1. Introdução

2. Notação e Representação

• Listagem dos Elementos

NOTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Page 3: Teoria de Conjuntos

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Exemplos

1o) Seja A o conjunto das cores da bandeira brasileira, então:

A = {verde, amarelo, azul, branco}

2o) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto, então:

B = {a, e, i, o, u}

3o) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema decimal de

numeração, então:

C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}

A apresentação de um conjunto por meio da listagem de seus

elementos traz o inconveniente de não ser uma notação prática para

os casos em que o conjunto apresenta uma infinidade de elementos.

Para estas situações, podemos fazer a apresentação do conjunto por

meio de uma propriedade que sirva a todos os elementos do conjunto e

somente a estes elementos.

A = {x / x possui uma determinada propriedade P}

Exemplos

1o) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto, então:

B = {x / x é vogal do nosso alfabeto}

2o) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema decimal de

numeração, então:

C = {x/x é algarismo do sistema decimal de numeração}

• Uma Propriedade de seus Elementos

NOTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO

Page 4: Teoria de Conjuntos

Matemática Fina

Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

A apresentação de um conjunto por meio do diagrama de Euler-

Venn é gráfica e, portanto, muito prática. Os elementos são

representados por pontos interiores a uma linha fechada não

entrelaçada. Dessa forma, os pontos exteriores à linha representam

elementos que não pertencem ao conjunto considerado.

Exemplo

Quando queremos indicar que um determinado elemento x faz

parte de um conjunto A, dizemos que o elemento x pertence ao

conjunto A e indicamos:

𝑥 ∈ 𝐴

em que o símbolo ∈ é uma versão da letra grega epsílon e está

consagrado em toda matemática como símbolo indicativo de

pertinência. Para indicarmos que um elemento x não pertence ao

conjunto A, indicamos:

𝑥 ∉ 𝐴

Consideremos o conjunto: A = {0, 2, 4, 6, 8}

O algarismo 2 pertence ao conjunto A:

2 ∈ 𝐴

O algarismo 7 não pertence ao conjunto

A:7 ∉ 𝐴

• Diagrama de Euler-Venn

NOTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO

3. Relação de Pertinência

•Exemplo

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Dizemos que o conjunto A está contido no conjunto B se todo

elemento que pertencer a A, pertencer também a B. Indicamos que o

conjunto A está contido em B por meio da seguinte simbologia:

𝐴 ⊂ 𝐵 (lê-se A está contido em B)

Obs. – Podemos encontrar em algumas publicações outra notação

para a relação de inclusão:

𝐵 ⊃ 𝐴 (lê-se B contém A)

O conjunto A não está contido em B quando existe pelo menos um

elemento de A que não pertence a B. Indicamos que o conjunto A não

está contido em B desta maneira:

𝐴 ⊄ 𝐵 (lê-se A não está contido em B)

Se o conjunto A está contido no conjunto B, dizemos que A é um

subconjunto de B. Como todo elemento do conjunto A pertence ao

conjunto A, dizemos que A é subconjunto de A e, por extensão, todo

conjunto é subconjunto dele mesmo.

4. Relação de Inclusão Subconjuntos

Page 6: Teoria de Conjuntos

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Importante – A relação de pertinência relaciona um elemento a

um conjunto e a relação de inclusão refere-se, sempre, a dois conjuntos.

Errado: 2 ⊂ 0, 2, 4, 6, 8

2 ∈ 0, 2, 4, 6, 8

Correto:

2 ∈ 0, 2, 4, 6, 8 2 ⊂ 0, 2, 4, 6, 8 2 ∈ 0, {2}, 4, 6, 8

2 ⊄ 0, {2}, 4, 6, 8

Podemos notar que existe uma diferença entre 2 e {2}. O primeiro

é o elemento 2, e o segundo é o conjunto formado pelo elemento 2.

Um par de sapatos e uma caixa com um par de sapatos são coisas

diferentes e como tal devem ser tratadas.

Podemos notar, também, que, dentro de um conjunto, um outro

conjunto pode ser tratado como um de seus elementos. Vejamos o

exemplo a seguir:

{1, 2} é um conjunto, porém no conjunto

A = {1, 3, {1, 2}, 4} ele será considerado um elemento, ou seja,

{1, 2} ∈A.

Uma cidade é um conjunto de pessoas que representam os

moradores da cidade, porém uma cidade é um elemento do conjunto

de cidades que formam um Estado.

Embora conjunto nos ofereça a idéia de “reunião” de elementos,

podemos considerar como conjunto agrupamentos formados por um só

elemento ou agrupamentos sem elemento algum.

Chamamos de conjunto unitário aquele formado por um só

elemento.

Exemplos

1o) Conjunto dos números primos, pares e positivos: {2}

5. Conjuntos Especiais

•Conjunto Unitário

CONJUNTOS ESPECIAIS

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

2o) Conjunto dos satélites naturais da Terra: {Lua}

3o) Conjunto das raízes da equação x + 5 = 11: {6}

Chamamos de conjunto vazio aquele formado por nenhum

elemento. Obtemos um conjunto vazio considerando um conjunto

formado por elementos que admitem uma propriedade impossível.

Exemplos

1o) Conjunto das raízes reais da equação:

x2 + 1 = 0

2o) Conjunto: {𝑥 ∕ 𝑥 ≠ 𝑥}

O conjunto vazio pode ser apresentado de duas formas: ou { }.

Não podemos confundir as duas notações representando o conjunto

vazio por { }, pois estaríamos apresentando um conjunto unitário cujo

elemento é o .

O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto e, por isso, é

considerado subconjunto de qualquer conjunto, inclusive dele mesmo.

Quando desenvolvemos um determinado assunto dentro da

matemática, precisamos admitir um conjunto ao qual pertencem os

elementos que desejamos utilizar. Este conjunto é chamado de conjunto

universo e é representado pela letra maiúscula U.

Uma determinada equação pode ter diversos conjuntos solução

de acordo com o conjunto universo que for estabelecido.

•Conjunto Vazio

CONJUNTOS ESPECIAIS

•Conjunto Universo

CONJUNTOS ESPECIAIS

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Exemplos

1o) A equação 2x3 – 5x2 – 4x + 3 = 0 apresenta

𝑆 = 1

2, −1, 3 𝑠𝑒 𝑈 = ℝ

𝑆 = −1, 3 𝑠𝑒 𝑈 = ℤ 𝑆 = 3 𝑠𝑒 𝑈 = ℕ

2o) O conjunto dos pontos equidistantes de um ponto dado pode

ser formado:

Por apenas dois pontos, se o conjunto universo for uma reta que

passa pelo ponto dado;

Pelos infinitos pontos de uma circunferência, se o conjunto

universo for um plano que passa pelo ponto dado;

pelos infinitos pontos de uma superfície esférica, se o conjunto

universo for o espaço a que o ponto dado pertence.

Para iniciarmos qualquer procedimento matemático, é

importante sabermos em qual conjunto universo vamos atuar.

A1

A2

P

d

d

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Dado um conjunto A, dizemos que o seu conjunto de partes,

representado por P (A), é o conjunto formado por todos os subconjuntos

do conjunto A.

Vamos observar, com o exemplo a seguir, o procedimento que se

deve adotar para a determinação do conjunto de partes de um dado

conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para obtermos o conjunto de

partes do conjunto A, basta escrevermos todos os seus subconjuntos:

1o) Subconjunto vazio: 𝜙 , pois o conjunto vazio é subconjunto de

qualquer conjunto.

2o) Subconjuntos com um elemento: {2}, {3}, {5}.

3o) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3}, {2, 5} e {3, 5}.

4o) Subconjuntos com três elementos:A = {2, 3, 5}, pois todo

conjunto é subconjunto dele mesmo.

Assim, o conjunto das partes do conjunto A pode ser apresentado

da seguinte forma: P(A) = { 𝜙, {2}, {3}, {5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}

Podemos determinar o número de elementos do conjunto de

partes de um conjunto A dado, ou seja, o número de subconjuntos do

referido conjunto, sem que haja necessidade de escrevermos todos os

elementos do conjunto P (A). Para isso, basta partirmos da idéia de que

cada elemento do conjunto A tem duas opções na formação dos

subconjuntos: ou o elemento pertence ao subconjunto ou ele não

pertence ao subconjunto e, pelo uso do princípio multiplicativo das

regras de contagem, se cada elemento apresenta duas opções,

teremos:

𝑛 𝑃 𝐴 = 2𝑛 , onde n é o número de elementos de A

Observemos o exemplo anterior: o conjunto A = {2, 3, 5} apresenta

três elementos e, portanto, é de se supor, pelo uso da relação

apresentada, que n [P (A)] = 23 = 8, o que de fato ocorreu.

6. Conjunto de Partes

•Determinação do Conjunto de Partes

CONJUNTO DE PARTES

•Número de Elementos do Conjunto de Partes

CONJUNTO DE PARTES

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Dois conjuntos são iguais se, e somente se, eles possuírem os

mesmos elementos, em qualquer ordem e independentemente do

número de vezes que cada elemento se apresenta. Vejamos os

exemplos:

{1, 3, 7} = {1, 1, 1, 3, 7, 7, 7, 7} = {7, 3, 1}

Observação

Se o conjunto A está contido em B (𝐴 ⊂ 𝐵) e B está contido em A

(𝐵 ⊂ 𝐴), podemos afirmar que 𝐴 ⊂ 𝐵.

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a união dos conjuntos A e

B, de notação 𝐴 ∪ 𝐵 (lê-se: A união B), é o conjunto formado pelos

elementos que pertencem a A ou B. Podemos representar a união de

dois conjuntos pela seguinte sentença:

Graficamente, temos:

7. Igualdade de Conjuntos

8. Operações com Conjuntos

•União de Conjuntos (U)

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

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Exemplo

Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {2, 4, 6, 8, 10},

calcular 𝐴 ∪ 𝐵.

Resolução

𝐴 ∪ 𝐵.= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10}

Graficamente, teremos

Observe que os elementos comuns não são repetidos.

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a intersecção dos

conjuntos A e B, de notação 𝐴 ∩ 𝐵 (lê-se: A intersecção B), é o conjunto

formado pelos elementos que pertencem a A e a B. Podemos

representar a intersecção de dois conjuntos pela seguinte sentença:

Graficamente, temos:

•Intersecção de Conjuntos ( ∩ )

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Page 12: Teoria de Conjuntos

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Exemplos

01. Sendo A = {2, 3, 5, 6, 8} e B = {3, 5, 8, 9} determinar .

Resolução

𝐴 ∩ 𝐵= {3, 5, 8}, apenas os elementos comuns a A e B.

Graficamente:

02. Calcule M ∩ N onde M = {2, 3, 5} e N = {4, 6}.

M ∩ N = Ø

Não há elementos comuns, nesse caso dizemos que os conjuntos

são disjuntos.

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a diferença dos conjuntos

A e B, nessa ordem e com notação A – B (lê-se: A menos B), é o

conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e não

pertencem a B. Podemos representar a diferença de dois conjuntos por

meio da seguinte sentença:

Graficamente, temos:

•Diferença de Conjuntos ( - )

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Quando dois conjuntos A e B são de tal maneira que B está contido em A (𝐵 ⊂ 𝐴), dizemos que a diferença A – B é o conjunto

complementar de B em relação a A, cuja representação podemos ver

a seguir:

∁𝐴𝐵= 𝐴 − 𝐵

Graficamente, temos:

∁𝐴𝐵

Exemplos

01. Calcular A – B, sabendo que

A = {3, 4, 6, 8, 9} e B = {2, 4, 5, 6, 7, 10}

Resolução

A – B = {3, 8, 9}

Elementos que estão em A mas não estão em B.

Graficamente:

•Conjunto Complementar

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

02. Sendo A = {1, 3, 5} e B = {0, 1, 3, 5, 6}, calcule:

a) A – B

b) B – A

Resolução

a) A – B = Ø, não existe elemento de A que não pertença a B.

b) 𝐴 ⊂ 𝐵 ⇒ 𝐵 − 𝐴 = ∁𝐵

𝐴= {0, 6}

Graficamente

Observação

Se A é um subconjunto do conjunto universo U, o complementar de

A em relação a U pode ser representado por A’ ou , dessa forma,

teremos

𝐴 = 𝐴′ = ∁𝑈

𝐴= 𝑈 − 𝐴

Page 15: Teoria de Conjuntos

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Dados dois conjuntos A e B, como vemos na figura abaixo,

podemos estabelecer uma relação entre os respectivos números de

elementos.

)()()()( BAnBnAnBAn

Note que ao subtrairmos os elementos comuns 𝑛 𝐴 ∩ 𝐵

evitamos que eles sejam contados duas vezes.

Observações

1a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um deles

estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será verdadeira.

2a) Podemos ampliar a relação do número de elementos para três

ou mais conjuntos com a mesma eficiência.

Observe o diagrama e comprove.

𝑛 𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶 = 𝑛 𝐴 + 𝑛 𝐵 + 𝑛 𝐶 − 𝑛 𝐴 ∩ 𝐵 − 𝑛 𝐴 ∩ 𝐶 − −𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)

•Número de Elementos da União de Conjuntos

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Page 16: Teoria de Conjuntos

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

Para resolvermos problemas com conjuntos, podemos usar as

fórmulas acima mencionadas, contudo, também poderemos fazê-lo

através o diagrama de Euler-Venn. Veja o exemplo:

Em uma pesquisa realizada com 50 pessoas para saber que

esportes elas apreciam entre futebol, basquete e vôlei, o resultado foi o

seguinte: 23 gostam de futebol, 18 de basquete e 14 de vôlei; 10 gostam

de futebol e de basquete; 9 de futebol e vôlei; 8 de basquete e vôlei e 5

gostam das três modalidades.

a) Quantas pessoas não gostam de nenhum dos esportes?

b) Quantas gostam somente de futebol?

c) Quantas não gostam nem de futebol e nem de vôlei?

Resolução:

1º- Devemos primeiramente destacas todos os dados fornecidos no

problema.

𝑛 𝑈 = 50; 𝑛 𝐹 = 23; 𝑛 𝐵 = 18; 𝑛 𝑉 = 14; 𝑛 𝐹 ∩ 𝐵 = 10;

𝑛 𝐹 ∩ 𝑉 = 9; 𝑛 𝐵 ∩ 𝑉 = 8 e 𝑛 𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝑉 =sendo F=futebol,

B=basquete e V=vôlei.

2º- Devemos começar sempre com a intersecção dos três

conjuntos, depois com a intersecção de dois e, finalmente, com os que

gostam só de um esporte, sempre desconsiderando os já contados.

a) 50 – (5+5+4+3+5+2+9) = 17

b) 9 pessoas gostam só de futebol

c) 17+2=19 pessoas não gostam nem de futebol e nem de vôlei.

9. Problemas com Conjuntos

F

B

V

5

3

5

2

9

4

5

U

17

Page 17: Teoria de Conjuntos

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01. Assinale a FALSA:

a) Ø {3}

b) {3}{3}

c) 6 {3}

d) 3 = {3}

e) 3 {3}

02. (FEI) Se n é o número de subconjuntos não-vazios do conjunto

formado pelos múltiplos estritamente positivos de 5, menores do que 40,

então o valor de n é:

a) 120

b) 125

c) 127

d) 120

e) 110

03. (ESAL) Foi consultado um certo número de pessoas sobre as

emissoras de TV que habitualmente assistem. Obteve-se o resultado

seguinte: 300 pessoas assistem ao canal A, 270 pessoas assistem o canal

B, das quais 150 assistem ambos os canais A e B e 80 assistem outros

canais distintos de A e B. O número de pessoas consultadas foi:

a) 570

b) 720

c) 800

d) 700

e) 500

04. (UF - Viçosa) Fez-se em uma população, uma pesquisa de mercado

sobre o consumo de sabão em pó de três marcas distintas A, B e C. Em

relação à população consultada e com o auxílio dos resultados da

pesquisa tabelados abaixo:

Marcas A B C

A e

B

A e

C

B e

C

A,

B e

C

Ne

nh

u

ma

de

las

Nº de

Consumi-dores 109 203 162 25 28 41 5 115

Determine:

a) O número de pessoas consultadas.

b) O número de pessoas que não consomem as marcas A ou C.

c) O número de pessoas que consomem pelo menos duas marcas.

d) A porcentagem de pessoas que consomem as marcas A e B mas

não consomem a marca C.

9. Exercícios Propostos

Page 18: Teoria de Conjuntos

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Teoria de Conjuntos - Professor Dionisio Sá

e) A porcentagem de pessoas que consomem apenas a marca C.

05. (PUC) Para os conjuntos A = {a} e B = {a, {A}} podemos afirmar:

a) B A

b) A = B

c) A B

d) a = A

e) {A}B

06. (UnB) Dado o conjunto {a, b, c, d, e, f, g} o número máximo de

subconjuntos distintos é:

a) 64

b) 32

c) 21

d) 256

e) 128

07. No último clássico Corinthians x Flamengo, realizado em São Paulo,

verificou-se que só foram ao estádio, paulistas e cariocas e que todos

eles eram só corintianos ou só flamenguistas. Verificou-se também que,

dos 100.000 torcedores, 85.000 eram corintianos, 84.000 eram paulistas e

que apenas 4.000 paulistas torciam para o Flamengo. Pergunta-se:

a) Quantos paulistas corintianos foram ao estádio?

b) Quantos cariocas foram ao estádio?

c) Quantos não-flamenguistas foram ao estádio?

d) Quantos flamenguistas foram ao estádio?

e) Dos paulistas que foram ao estádio, quantos não eram

flamenguistas?

f) Dos cariocas que foram ao estádio, quantos eram corintianos?

g) Quantos eram flamenguistas ou cariocas?

h) Quantos eram corintianos ou paulistas?

i) Quantos torcedores eram não-paulistas ou não-flamenguistas?

08. (FATEC) Sendo A = {2, 3, 5, 6, 9, 13} e B = {ab | a A, b A e a b}, o

número de elementos de B que são números pares é:

a) 5

b) 8

c) 10

d) 12

e) 13

09. (UF - Uberlândia) Num grupo de estudantes, 80% estudam Inglês, 40%

estudam Francês e 10% não estudam nenhuma dessas duas línguas.

Nesse grupo, a porcentagem de alunos que estudam ambas as línguas

é:

a) 25%

b) 50%

Page 19: Teoria de Conjuntos

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c) 15%

d) 30%

e) 33%

10. (FGV) Uma pesquisa com três marcas concorrentes de refrigerantes,

A, B e C, mostrou que 60% das pessoas entrevistadas gostam de A, 50%

gostam de B, 57% gostam de C, 35% gostam de A e C, 18% gostam de A

e B, 24% gostam de B e C, 2% gostam das três marcas e o restante das

pessoas não gosta de nenhuma das três. Qual é a porcentagem dessas

pessoas que gostam de apenas uma marca de refrigerante

a) 16%.

b) 19%.

c) 20%.

d) 25%.

e) 27%.

1- d 2- c 3 – e 4 a) 500 4 b) 257

4 c) 84 4 d) 4% 4e)1,8% 5 – e 6 – e

7a)80mil 7b)16mil 7c)85mil 7d)15mil 7e)80mil

7f) 5 mil 7g)20mil 7h)89mil 7i)11mil 8 – c

9 – d 10 – b

•Respostas

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

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