teoria básica da bateria

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Page 1: Teoria Básica da Bateria

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Page 2: Teoria Básica da Bateria

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Índice

BATERIA.............................................................................................................3

ORIGEM DO INSTRUMENTO........................................................................3

TEORIA BÁSICA ...............................................................................................3

NOTAÇAO MUSICAL.......................................................................................4

FIGURAS MUSICAIS.........................................................................................6

COMPASSO.........................................................................................................8

O TEMPO NA MÚSICA....................................................................................10

APLICAÇÃO NA PRATICA............................................................................14

COMO EXECUTAR OS EXERCÍCIOS.........................................................16

PRATICANDO.................................................................................................16

LEITURA RÍTMICA 1 - EM SEMÍNIMAS..................................................17

LEITURA RÍTMICA 2 - EM COLCHEIAS.................................................18

LEITURA RÍTMICA 3 - EM SEMICOLCHEIAS......................................19

COMO PRATICAR.........................................................................................20

BATIDAS 1.......................................................................................................20

EXERCÍCIOS RÍTMICOS (colcheias)..........................................................21

BATIDAS 2.......................................................................................................23

EXERCÍCIOS RÍTMICOS.............................................................................23

BATIDAS 3.......................................................................................................24

BATIDAS 4......................................................................................................25

BATIDAS 5......................................................................................................26

BATIDAS 6......................................................................................................27

Page 3: Teoria Básica da Bateria

3

BATERIA

É um instrumento de percussão, constituídos por várias peças

(tambores e pratos) de timbres e tamanhos diferentes, tocados por uma

só pessoa.

A palavra "bateria" refere-se a um conjunto de instrumentos de

percussão de uma orquestra (ou de uma escola de samba, por

exemplo) tocados por várias pessoas. Com base nisso, foi atribuído o

mesmo nome ao conjunto de instrumento tocado por uma só pessoa, a

BATERIA.

ORIGEM DO INSTRUMENTO

A bateria é um instrumento de percussão, inventada pelos americanos no começo do século XX.

Antigamente, as peças que hoje a compõem, eram tocadas separadamente, como se podem observar

nas bandas marciais onde os conjuntos dos pratos, das caixas e dos bumbos são tocadas

individualmente.

A invenção do pedal do bumbo e do tripé de sustentação da caixa viabilizando o agrupamento das

peças em um único instrumento, dando origem ao primeiro kit da historia da bateria (inicialmente

chamado de trap set), que desenvolveu ate chagar nas formas que conhecemos hoje.

TEORIA BÁSICA

A MÚSICA

É uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos expressarmos através dos

sons. Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Melodia e Harmonia.

SOM - é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. E a qualidade

pela qual distinguimos os sons é: altura, duração, intensidade e timbre.

altura - são os sons médios, graves e agudos. São representados pelas notas

musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. No caso da bateria, não utilizamos notas

musicais, e sim, peças da bateria (Chimbal, caixa, bumbo, pratos, etc.).

duração - é o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração

do som é representada pelas Figuras de Notas (veremos abaixo).

intensidade - refere-se ao volume do som. Na música são representados pelos

sinais de dinâmica. Vejam alguns deles: pp (muito fraco); p (fraco); mp (meio

Page 4: Teoria Básica da Bateria

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fraco); f (forte); ff (fortíssimo).

timbre - é a característica

própria de cada instrumento. É

pelo timbre que distinguimos

um som da mesma altura,

duração e intensidade,

produzida por instrumentos ou

vozes diferentes (se uma música

está sendo executada por um

piano, ou por um violino, ou por

uma flauta, etc.).

RITMO - conhecido também como CADÊNCIA. O ritmo está presente em todas as coisas (na batida

do coração; nos ponteiros do relógio; numa marcha militar; no sistema solar; etc.), portanto ele é uma

lei universal. O ritmo é completamente independente da música, mas a música não dispensa o ritmo.

Para ficar mais clara a assimilação sobre o ritmo, observe, por exemplo, o “ponteiro de segundos” de

um relógio, nele tem um movimento contínuo e uniforme. A cada segundo, o ponteiro se desloca

precisamente. Agora tente acompanhá-lo batendo palmas. Ao fazer isso, você estará acompanhando o

RITMO do relógio. O ritmo pode ser lento, médio ou rápido. Denominamos a velocidade do ritmo de

“ANDAMENTO”. Por exemplo: o andamento dos “segundos do relógio” tem uma velocidade de 60

batidas por minuto (bpm), essa velocidade é considerada lenta. O andamento pode ter 80, 120, 200

bpm! Para marcarmos esses andamentos com precisão, utilizamos um aparelho chamado de

“metrônomo”.

MELODIA - é um conjunto de sons sucessivos. Quando você canta: "parabéns pra você, nesta data

querida...", você está cantando a melodia da música.

HARMONIA - é uma combinação de sons simultâneos. Por exemplo: um acorde; ou quando tocamos

bumbo e prato ao mesmo tempo.

NOTAÇÃO MUSICAL

A notação musical é composta por elementos que constituem a escrita musical, tais como: notas,

pausas, claves, sinais, etc. E é com esses elementos que escrevemos uma partitura. Mas para

escrevermos uma partitura utilizando os elementos da notação musical, é necessário uma pauta, ou um

pentagrama.

Os sinais e convenções usados na notação musical da bateria constituem uma linguagem de fácil

aprendizado e garante a assimilação rápida dos exercícios. A seguir, são abordados os símbolos mais

utilizados.

Page 5: Teoria Básica da Bateria

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PAUTA OU PENTAGRAMA

É o conjunto de cinco linhas e quatro espaços, contados de baixo para cima, onde se escreve a

linguagem dos instrumentos musicais.

Obs.: A Pauta pode conter espaços suplementares inferiores e superiores. Antes de começarmos a tocar

qualquer instrumento, devemos aprender a notação musical, forma universal, pela qual a música é

escrita, e que proporciona um total aproveitamento do estudo.

CLAVE

Esta clave não tem o mesmo uso das demais. Sua utilização não permite determinar

a altura da linhas e espaços da pauta. Serve apenas para indicar que a clave será

utilizada para representar instrumentos de percussão de altura não determinada, como

uma bateria.

INDICADORES DE MÃOS

Indicam com qual das mãos a figura rítmica deve ser executada, determinando, assim o baquetamento.

A letra D representa a mão direita, e a E, representa a mão esquerda. São aplicadas acima

Ou abaixo das figuras e usadas somente para bateria ou percussão.

RITORNELO

A repetição de compassos pode ser abreviada por sinais. Quando

muitos compassos se repetem usamos a barra dupla com dois pontos

chamados de ritornelo para voltarmos ao começo da música. Ao

encontrarmos o terceiro ritornelo, voltamos para o segundo

conforme o exemplo.

D E D E D E

Page 6: Teoria Básica da Bateria

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FIGURAS MUSICAIS

Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, se um

determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são

conhecidas como FIGURA DE VALORES.

As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS

(negativas).

FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas ou ainda

duração, são figuras que indicam a duração do SOM. O som musical é representado no papel por um

sinal chamado figura de nota.

A figura da nota varia, de acordo com a duração do som.

As partes que compõem uma figura de notas são:

FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecidas como valores negativos, figuras negativas ou pausas.

Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som.

As pausas obedecem à mesma proporção das figuras, isto é, cada qual vale duas da seguinte.

Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome utilizado por

ambas é o mesmo, a única diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que emita

som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, conforme o valor de duração da

figura.

Page 7: Teoria Básica da Bateria

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Veja abaixo as principais Figuras Musicais:

Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada,

o que existe é uma relação de "metade e dobro"

entre uma figura e outra. Ex.: A semibreve é a

figura de maior duração, ela equivale a duração de

2 mínimas. A mínima equivale a duração de 2

semínimas, e assim por diante. Veja essa

comparação no quadro abaixo.

O número de referência (veja no quadro acima) é utilizado para representar a figura musical em uma

fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto fórmulas de

compasso. É essa fórmula que irá determinar a duração exata das figuras e quantos tempos terá o

compasso.

Obs.: Para facilitar a leitura, podemos agrupar os “colchetes” das notas. Veja:

Page 8: Teoria Básica da Bateria

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COMPASSO

É uma divisão da música em partes iguais ou variáveis, e é constituído por tempos. O compasso é o

responsável pela cadência rítmica da música.

Quando escutamos uma música, e a acompanhamos, batendo com o pé no chão ou batendo palmas,

nós estamos simplesmente acompanhando os tempos do compasso.

Os compassos podem ser: binários (2 tempos), ternários (3 tempos), ou quaternários (4 tempos).

Existem ainda outros tipos de compassos com 5, 6, 7 tempos, mas não são muito utilizados na música

popular.

Ex.: Imaginem que os asteriscos abaixo é algo sem compasso:

*************************************

Agora vejam os asterisco abaixo com compasso:

|****|****|****|****|****|****|****|****|

Para separar um compasso do outros, utilizamos a BARRA DE COMPASSO.

FÓRMULA DE COMPASSO

É um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo. Em outras palavras quer dizer:

quantos tempos terão o compasso, e qual figura de nota (ou pausa) equivalerá a um tempo.

Escrevemos a fórmula de compasso geralmente no começo da pauta. A fórmula de compasso é

indicada através de dois números sobrepostos, separados pela 3ª linha do pentagrama.

O primeiro número (numerador) indica a unidade de compasso. O segundo número (denominador)

indica a unidade de tempo.

Exemplo de uma fórmula de compasso:

Numerador - indica quantos tempos terá o compasso.

Denominador - indica qual figura equivale a 1 tempo. (ver nº de referência no quadro das figuras

musicais).

Analisando a fórmula de compassos acima, podemos dizer que o compasso terá 4 tempos, e a figura

que equivale a 1 tempo é a semínima (o denominador "4" refere-se a semínima. Veja no quadro das

figuras musicais).

Exemplo: Segundo a fórmula acima, cada compasso terá "2 tempos". A nota que equivale a "1 tempo" é

a semínima. Então um compasso equivale a "2 semínimas". Veja abaixo:

Page 9: Teoria Básica da Bateria

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Também podemos utilizar, figuras que equivalem a "2 semínimas", para preencher o compasso (veja o

quadro comparativo das figuras musicais). Exemplo:

Após entender os exemplos acima, você estará apto a usar qualquer figura, que as somando, equivalem

a 2 semínimas por compasso (inclusive as pausas). Veja:

NÚMERO REPRESENTATIVO OU SÍMBOLO NUMÉRICO DAS FIGURAS

O Número Representativo equivale a proporção das figuras em relação a semibreve, tomada como

unidade de valor das outras figuras.

O Número Representativo será sempre o mesmo e servirá de símbolo da figura, como por exemplo, na

representação do numerador e/ou denominador da fração de tempo dos compassos.

Atenção: o Número Representativo não é o tempo. Refere-se ao número de figuras necessárias para

igualar seu valor ao de uma semibreve, tida aqui, como dito antes unidade de valor das figuras. (1 por

64 por exemplo, precisamos de 64 fusas para preenchermos o valor e uma semibreve).

COMPASSOS SIMPLES E COMPOSTOS

Os compassos que vimos até agora são chamados de Compassos Simples. Nos compassos simples,

cada unidade de tempo é subdividida em duas metades (por exemplo, uma semínima é dividida em duas

colcheias).

Porém, nos Compassos Compostos, a unidade de tempo é dividida em três.

Alguns pontos importantes que devemos considerar com relação a estes compassos são:

1. Reconhecemos os compassos compostos porque o número superior da fórmula de compasso é 6,

9 ou 12.

2. Obtemos quantidade de tempos por compasso dividindo número superior da fórmula de

Page 10: Teoria Básica da Bateria

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compasso por 3. Por exemplo, em um compasso 6/8 o compasso tem 2 tempos (6 dividido por

3).

3. Precisamos acrescentar um ponto de aumento às figuras que ocupam a unidade de tempo.

4. O número inferior da fórmula de compasso indica a figura que ocupa um terço do tempo. Por

exemplo, em um compasso 6/8 a colcheia ocupa um terço do tempo, uma vez que a unidade de

tempo é ocupada por três colcheias ou uma semínima pontuada.

A tabela abaixo resume estes pontos:

Compasso Pulsação Unidade de Tempo Unidade de Compasso

6

8 Binária

9

8 Ternária

12

8 Quaternária

O TEMPO NA MÚSICA

REPRESENTAÇÃO DO COMPASSO

O Compasso é representado através de números em forma de fração que aparecem no início da música.

Exemplo:

Para podermos entender a representação do compasso precisamos lembrar os Números Representativos

ou Símbolos Numéricos (O Tempo na Música - Parte II). Veja abaixo os Números Representativos das

figuras, incluindo as com o ponto de aumento:

Lembre-se que o Número Representativo não é o Tempo das figuras é apenas a proporção delas em

relação à semibreve e que este número servirá de símbolo na representação do compasso, por isso

também recebe o nome de Símbolo Numérico.

Page 11: Teoria Básica da Bateria

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FÓRMULA DA REPRESENTAÇÃO DO COMPASO

O símbolo da representação do compasso é o resultado matemático da multiplicação do número de

tempos do compasso com o número representativo da figura que será a Unidade de tempo (*).

(*) Unidade de tempo é a figura indicada na representação do compasso através de seu número

representativo que valerá 1 tempo.

Quando indicamos na representação do compasso o número representativo de uma figura estamos

determinando que ela valerá 1 tempo, por isso a chamamos de unidade de tempo.

COMPASSO SIMPLES E COMPOSTO

Compasso Simples é aquele em que a figura indicada a valer um tempo (unidade de tempo) for uma

figura simples, ou seja, não pontuada. Todas as figuras simples são divisíveis por 2 (O Tempo na

Música - Parte II)

Exemplo:

Neste compasso binário (de dois tempos) a semínima valerá 1 tempo e assim proporcionalmente

podemos calcular o tempo das outras figuras em relação a ela.

Compasso composto é aquele em que a figura indicada a valer 1 tempo (unidade de tempo) for uma

figura com um ponto de aumento. As figuras com um ponto de aumento são divisíveis por 3 (O Tempo

na Música - Parte II).

Exemplo:

Page 12: Teoria Básica da Bateria

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Neste compasso ternário (de três tempos) a semínima pontuada valerá 1 tempo, por isso este compasso

é composto. Veja abaixo o tempo das figuras em relação a semínima pontuada como a unidade de

tempo.

Tempo: é uma parte do compasso. Os compassos podem ter tempos diferentes:

Compasso binário: tem 2 tempos

Compasso ternário: tem 3 tempos

Compasso quaternário: tem 4 tempos

Unidade de tempo: é a nota que representa um tempo do compasso. As mais usadas são a mínima, a

semínima e a colcheia.

Exemplos:

Unidade de tempo de mínima:

Unidade de tempo de semínima:

Unidade de tempo de colcheia:

Page 13: Teoria Básica da Bateria

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Compasso simples: é aquele em que a unidade de tempo tem um valor simples.

Exemplo:

Compasso composto: é aquele em que a unidade de tempo tem um valor composto.

Exemplo:

Fórmula do compasso: são dois números que indicam a unidade de tempo e o número de tempos do

compasso. É escrita no início da música, logo após a clave.

Fala-se: “dois por quatro”, “seis por oito”.

O número inferior da fórmula, tanto nos compassos simples como nos compostos, representa as

seguintes notas:

No compasso simples o número inferior indica a unidade de tempo e o superior o número de tempos.

Page 14: Teoria Básica da Bateria

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APLICAÇÃO NA PRATICA

Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:

POSTURA

A posição para tocar é exatamente a mesma que se usa para digitar no computador.

Sente em uma cadeira baixa. Os pés devem ficar

inteiramente apoiados no chão.

Deixe os braços soltos ao lado do corpo, com as mãos

abertas apoiadas em suas coxas, palma da mão para baixo.

O movimento é bem simples. Basta bater com a palma

da mão na coxa e pisar no chão, imitando os movimentos feitos

em uma bateria de verdade.

Bata com a mão direita na coxa direita, mão esquerda

na coxa esquerda. Não precisa bater forte, o importante é

executar o movimento.

A pisada é como no acelerador do carro, o calcanhar

fica no chão e a ponta do pé se movimenta. Somente o pé

direito é usado.

Vamos aos exercícios

Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que servirão como

referência, e devem ser contados com cadência, REPETIDAMENTE. E para cada

tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a baqueta correspondente

(D=direita ou E=esquerda).

Exercício 1

Tempos 1 2 3 4 Mãos D E D E

No compasso composto, o número inferior indica as notas em que se subdivide a unidade de tempo e o

superior, o total dessas notas num compasso.

Page 15: Teoria Básica da Bateria

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Exercício 2

Tempos 1 2 3 4 Mãos E D E D

Exercício 3

Tempos 1 2 3 4 Mãos D D E E

Exercício 4

Tempos 1 2 3 4 Mãos E E D D

OBSERVAÇÕES:

1. Veja no quadro, a figura da bateria, com o nome de suas respectivas peças.

Pratos

Tambores e Efeitos

2. Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é de

metal, tais como pratos e aros.

3. Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos de efeitos (Splash, chinas),

agogôs (cowbell), e conseqüentemente cada peça tem sua respectiva representação no

pentagrama.

Preparação Para Batidas

Abaixo temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um deles, a MÃO

Page 16: Teoria Básica da Bateria

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DIREITA e MÃO ESQUERDA.

COMO EXECUTAR OS EXERCÍCIOS

Analisando os exercícios abaixo, note que a MÃO DIREITA (no chimbal fechado)

está marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4), isso em todos os exercícios. (Essa marcação

deve ser precisa), ou seja, todas as notas de chimbal têm que ter o mesmo intervalo de

duração (assim como os segundos do relógio).

As notas que estiverem abaixo do chimbal, deverão ser tocadas simultaneamente (ao

mesmo tempo), podendo ser: chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.

Como exemplo, vamos analisar o primeiro exercício:

No 1º tempo, temos: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; e no 2º, 3º e 4º tempos, temos

somente o chimbal.

Leitura Rítmica

A Leitura Rítmica refere-se à leitura das notas e pausas existente em

uma determinada pauta ou partitura, de acordo com a sua duração.

PRATICANDO

1º ESTUDO: Primeiramente, vamos praticar CANTANDO as notas em voz alta (taaaa)

e marcando os tempos do compasso (1, 2, 3, 4) com PALMAS. Esse estudo é chamado

de “solfejo rítmico”. Veja a representação abaixo:

OBSERVAÇÕES:

Quando aparecer as pausas, a marcação do tempo deve continuar normalmente, porém

devemos respeitar a sua duração em silêncio, pois como o próprio nome diz: são

PAUSAS.

2º ESTUDO: Depois de assimilar e praticar o 1º estudo (solfejo rítmico) vai estudar a

leitura rítmica executando as notas com as baquetas na caixa (ao invés de cantá-las)

usando toques alternados e contando os tempos dos compassos em voz alta. Lembre-se

que as “pausas” são pausas, a contagem dos tempos continua normalmente.

Page 17: Teoria Básica da Bateria

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LEITURA RÍTMICA 1 - EM SEMÍNIMAS

Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS (pausas e

notas). Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável

com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar. Comece marcando os tempos com

cadência, em um andamento (velocidade) lento!

Page 18: Teoria Básica da Bateria

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LEITURA RÍTMICA 2 - EM COLCHEIAS

Vamos começar a dividir os tempos do compasso, utilizando

figuras com durações diferentes.

De acordo com a fórmula de compasso do exercício (4/4), a

“COLCHEIA” preencherá apenas MEIO TEMPO, ou seja, para

preencher um tempo inteiro precisamos de duas delas. Veja o

quadro ao lado.

Vamos aos estudos:

Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS e

COLCHEIAS.

Page 19: Teoria Básica da Bateria

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LEITURA RÍTMICA 3 - EM SEMICOLCHEIAS

Só para exemplificar, imagine que UM TEMPO seja igual a

UM SEGUNDO. Tendo como referencia a fórmula de

compasso em estudo (4/4), a SEMÍNIMA equivalerá a um

segundo; a COLCHEIA, meio segundo; e a SEMICOLCHEIA,

um quarto de segundo. Veja o quadro ao lado.

Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS,

COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS.

Page 20: Teoria Básica da Bateria

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COMO PRATICAR

1. Primeiramente, comece tocando somente as

notas de CHIMBAL (mão direita), em um

andamento LENTO, contando os tempos do

compasso em (1 e 2 e 3 e 4 e). Veja a

representação ao lado.

2. Ao se sentir confortável com a condução

do chimbal, acrescente mais um membro, o

BUMBO. Veja como exemplo a 1ª batida, o

bumbo será executado simultaneamente com

as notas de chimbal nos tempos “1 e 3”.

3. Após passar pelas duas etapas acima, toque

a batida acrescentando o terceiro membro, a

CAIXA. Pronto! Já está tocando a batida.

BATIDAS 1

Descrição dos Exercícios: Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em semínimas.

Vamos aos Exercícios:

Page 21: Teoria Básica da Bateria

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Exe.1 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínimas.

Exe.2 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo juntos no 2ª e terceiro

tempo em semínimas.

Exe.3 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínimas.

Exe.4 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínimas.

Exe.5 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínimas.

Exercícios Rítmicos (colcheias)

COMO PRATICAR

Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (com pé), contando

os tempos do compasso (1 e 2 e 3 e 4 e), em um andamento lento.

Veja:

Após se sentir confortável com a marcação do chimbal, acrescente as notas de

CAIXA. Veja:

Page 22: Teoria Básica da Bateria

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VAMOS AOS EXERCÍCIOS

Caixa em Colcheias

Page 23: Teoria Básica da Bateria

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BATIDAS 2

Descrição dos Exercícios:

Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em semínimas (com pausas).

Vamos aos Exercícios:

Exe.6 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com pausa no 3ª

tempo.

Exe.7 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo juntos

em semínimas com pausa no 2ª e

4ª tempo.

Exe.8 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com pausa no 2ª

tempo.

Exe.9 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com pausa no 2ª e 4ª

tempo.

Exe.10 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com pausa no 4ª

tempo.

EXERCÍCIOS RÍTMICOS

Note que o chimbal está marcando todos os tempos do compasso, pois então o

acompanhei tocando as notas de caixa com sincronismo e cadência.

Caixa em Semicolcheias:

Page 24: Teoria Básica da Bateria

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Caixa em Colcheias e Semicolcheias:

BATIDAS 3

Descrição dos Exercícios: Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS

2). Pratique os exercícios por partes. Ex.:

toque somente as notas de chimbal. Depois

acrescente a caixa. E por último, acrescente

o bumbo.

Vamos aos exercícios:

Exe.11 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com colcheias no 3ª tempo.

Exe.12 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em colcheias no com

1ª e 3ª tempo.

Page 25: Teoria Básica da Bateria

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Exe.13 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em colcheias

no 2ª tempo.

Exe.14 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em colcheias

no 2ª e 4ª tempo.

Exe.15 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em colcheias

no1ª e 4ª tempo.

BATIDAS 4

Descrição dos Exercícios:

Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em

COLCHEIAS (continuação)

Exe.16 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em semínimas com

colcheias no 3ª tempo.

Exe.17 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em colcheias no com 1ª

e 3ª tempo.

Exe.18 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em colcheias no 2ª

tempo.

Exe.19 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em colcheias no 2ª e 4ª

tempo.

Exe.20 tocando o chimbal em colcheias

Page 26: Teoria Básica da Bateria

26

e caixa e bumbo em colcheias no 1ª e 2ª

BATIDAS 5

Continuando com os estudos de batidas, agora

vamos enfatizar a aplicação das PAUSAS nas

notas de BUMBO. Antes de começar a praticar,

analise atentamente cada

Descrição dos Exercícios:

Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em colcheias (com

pausas).

Obs.:

Vamos aos Exercícios: Exe.21 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínimas com

colcheias no 3ª tempo.

Exe.22 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em semínima com

colcheias no com 2ª tempo.

Exe.23 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em colcheias no 2ª e 3ª

tempo.

Exe.24 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em colcheias no1ª, 2ª e 3ª

tempo.

Exe.25 tocando o chimbal em colcheias e

caixa e bumbo em colcheias no 2ª, 3ª e 4ª

Page 27: Teoria Básica da Bateria

27

BATIDAS 6

Agora vamos tocar a CAIXA em CONTRATEMPO (no

"e").

Descrição dos Exercícios: Batidas com o chimbal em colcheias.

Notas de caixa e bumbo em colcheias (com pausas).

Vamos aos Exercícios:

Exe.26 tocando o chimbal em

colcheias e caixa e bumbo em

semínimas com pausa de colcheias

no 2ª tempo.

Exe.27 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo com pausa de

colcheias no 2ª tempo.

Exe.28 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo com pausa de

colcheias no 2ª e no 3ª tempo.

Exe.29 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo com pausa de

colcheias no 3ª.

Exe.30 tocando o chimbal em colcheias

e caixa e bumbo em colcheias no 1ª, 3ª

e 4 com pausa de colcheia no 4ª tempo