teor de enxofre na forma de sulfato (s-so4-2) e ph do...

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1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” 0111000 Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Agronômica TEOR DE ENXOFRE NA FORMA DE SULFATO (S-SO4 -2 ) E PH DO SOLO EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE BORRA DE ENXOFRE Izabela da Silveira Cardoso Orientador: Prof. Dr. Rafael Otto Trabalho apresentado para obtenção do título de Engenheira Agrônoma Piracicaba Novembro de 2018

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Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

0111000 – Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Agronômica

TEOR DE ENXOFRE NA FORMA DE SULFATO (S-SO4-2) E PH DO SOLO EM FUNÇÃO

DA APLICAÇÃO DE BORRA DE ENXOFRE

Izabela da Silveira Cardoso

Orientador:

Prof. Dr. Rafael Otto

Trabalho apresentado para obtenção do título de

Engenheira Agrônoma

Piracicaba

Novembro de 2018

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AGRADECIMENTOS

No tão esperado momento de agradecer aos que fizeram parte de minha trajetória rumo ao

título de Engenheira Agrônoma, inicio sendo grata a Deus que me concedeu uma vida repleta

oportunidades e pessoas incríveis que me tornaram a pessoa que sou.

Em meio as oportunidades que me ocorreram, a de ser ESALQueana se mostrou como uma

caixa de surpresas de onde se multiplicaram presentes como a República Quartel, que agradeço

imensamente por me acolherem e serem irmãs para a vida, e o GAPE, que se apresentou como mais

uma família que adquiri em minha estrada na Gloriosa. No GAPE, agradeço especialmente ao

Professor Godofredo Cesar Vitti que, como idealizador, possibilitou todas as experiências que tive

dentro do grupo, fazendo ser possível a existência deste trabalho. Sou grata a todos os membros que

tive a oportunidade de trabalhar em conjunto, sendo eles de seleções anteriores, da minha e de todas

as outras que se sucederam. Agradeço imensamente ao Professor Rafael Otto, Eduardo Zavascki,

Sílvia Carvalho e membros da pós-graduação que tanto auxiliaram neste projeto e em todos os

outros. A todos esses citados, ainda agradeço pela amizade, ensinamentos de vida e excelentes

ocasiões compartilhadas.

Sigo agradecendo, e orgulhosa por isso, uma vez que a possibilidade fazer tantos

agradecimentos mostra o quanto afortunada sou em ter numerosas pessoas especiais em minha vida.

Agradeço aqueles permanecem em minha história como minhas amigas de infância. Nossa

amizade prossegue constante como uma âncora, dando sustentação e firmeza nos mantendo firmes

para passar por quaisquer intempéries da vida. Ainda sobre aqueles que sempre estiveram presentes

em minha jornada, digo uma grande obrigada a minha família, que, apesar de ser uma das últimas

citadas, não é menos importante. Agradeço especialmente a minha mãe por ser melhor amiga e

exemplo. Se um dia eu conseguir ser metade da pessoa que és, já me considerarei alguém

excepcional. Agradeço ao meu pai, avós, tios, primos e em especial, ao meu tio Fernando, sempre

presente e apoiando todos os rumos que minha vida tomou.

Também dedico este trabalho ao meu namorado e amigo, Frank.

Não somente esse projeto não se concluiria como também eu também não seria quem sou

sem todas essas pessoas que tanto amo e admiro.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 7

2. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................................. 10

2.1 Local...................................................................................................................................................... 10

2.2 Delineamento experimental ................................................................................................................ 10

2.3 Instalação dos experimentos ............................................................................................................... 11

2.4 Avaliações ............................................................................................................................................. 12

2.5 Análises estatísticas ............................................................................................................................. 12

3. RESULTADOS E DISCUSSÂO............................................................................................................... 13

3.1 Solo arenoso ......................................................................................................................................... 13

3.2 Solo argiloso ......................................................................................................................................... 17

4. CONCLUSÕES .......................................................................................................................................... 21

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 22

ANEXO I ........................................................................................................................................................ 24

ANEXO II....................................................................................................................................................... 25

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RESUMO

Sendo um elemento que ocorre em compostos sólidos como gesso, epsomita, mirabilita e

pirita, o enxofre é liberado para as plantas através de intemperismo, atuando como, por exemplo, na

constituição de vitaminas e no metabolismo do nitrogênio. Níveis baixos de enxofre são frequentes

em solos brasileiros devido à alta proporção de óxidos de Fe e Al e argilas do tipo 1:1, cenário que

favorece a adsorção de sulfato. Fertilizantes se apresentam como fontes minerais para o suprimento

do elemento e, em alguns casos, necessitam de oxidação ao liberar o enxofre para a forma de sulfato

e ser absorvido pelas plantas. Diversos fatores afetam nesse processo e neste contexto, este estudo,

conduzido em casa de vegetação, buscou avaliar o incremento do teor de sulfato no solo em função

da aplicação de borra de enxofre quando comparado a enxofre elementar pastilhado com bentonita e

enxofre elementar em pó. O experimento, instalado em solo arenoso e argiloso, seguiu o

delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, no esquema fatorial 4 x

2, considerando o fator fontes de enxofre e modo de aplicação. O efeito da aplicação dos

tratamentos foi avaliado aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após aplicação dos fertilizantes onde

buscou a determinação de pH e enxofre (S-SO4-2). Os dados foram analisados por meio do

programa estatístico SISVAR e, diante da significativa interação das variáveis analisadas pelo teste

F na ANOVA, os dados foram submetidos ao teste de comparação de médias pelo teste de Tukey

(P=0,05). No solo arenoso, a aplicação de enxofre elementar em pó proporcionou o maior

incremento do S-SO-24, e no argiloso os teores do nutriente foram similares quando aplicado esse

fertilizante e borra de enxofre. Os maiores incrementos de S-SO-24 no solo arenoso e argiloso foram

de 62 e 41% da quantidade aplicada do nutriente via fontes de enxofre elementar, respectivamente,

os quais ocorreram 60 dias após a aplicação dos fertilizantes. Além disso, a aplicação de fontes de

enxofre elementar proporcionou redução do pH do solo, principalmente no arenoso e quando

utilizado o enxofre elementar em pó.

Palavras chave: Adubação, casa de vegetação, oxidação, fontes de enxofre.

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1. INTRODUÇÃO

O enxofre (S) é um elemento essencial para as plantas. Sua deficiência é fator limitante da

produção agrícola em extensas áreas do Brasil, principalmente na região dos Cerrados

(HOROWITZ, 2003). Níveis baixos de enxofre nos solos brasileiros são quase tão frequentes

quanto os de fósforo. Sintomas de deficiência e respostas à adição são conhecidos, tanto em culturas

temporárias, quanto nas perenes (MALAVOLTA e MORAES, 2007).

O enxofre é constituinte dos aminoácidos essenciais, os quais encerram 90% do total de S na

planta, além de estar associado às vitaminas (ALLAWAY e THOMPSON 1966). Uma das

principais funções deste nutriente na planta está associada com o metabolismo do nitrogênio. Nesse

processo, o enxofre é componente da enzima nitrito redutase, que reduz o nitrito a amônio que é

necessário para a incorporação do nitrogênio mineral em esqueletos de carbono, formando os

aminoácidos (CAVALLINI e CARVAJAL, 1978). Em leguminosas, o enxofre é requerido nos

nódulos para a fixação simbiótica de nitrogênio, dado que é constituinte da nitrogenase, enzima

fixadora de nitrogênio, (NUNES; RAIMONDI; NIEDWIESKI, 2003). No entanto, a exigência de

enxofre no metabolismo da planta fora dos nódulos, supera em muito a exigência do processo de

fixação de nitrogênio (ROBSON, 1978).

Sendo o décimo terceiro elemento mais abundante da crosta terrestre (BISSANI e

TEDESCO, 1988), o enxofre ocorre em compostos sólidos como sais solúveis e insolúveis e na

forma de gases. Os principais minerais que contem este elemento, nas rochas e nos solos são o

gesso, a epsomita, a mirabilita e pirita (TISDALE et al.,1993). O intemperismo desses, através de

processos físicos, químicos e biológicos, libera S para microrganismos e plantas presentes no solo.

As águas da chuva, os fertilizantes e os defensivos agrícolas podem ser outras fontes do elemento

para o solo (HOROWITZ, 2003).

A dinâmica do enxofre no solo apresenta aspectos comuns à de nitrogênio. A maior parte de

N e de S é encontrada na matéria orgânica do solo e, portanto, a mineralização influencia a

disponibilidade destes nutrientes que estão sujeitos a reações de oxiredução e expressivas perdas

por lixiviação. Dentre os processos que envolvem o S no solo está a oxiredução do elemento a

sulfato (SO42-), além de reações como mineralização, imobilização e adsorção nos coloides do solo.

A complexidade destas transformações torna difícil a avaliação da disponibilidade de S para as

plantas.

Uma das principais formas de se aumentar os teores de enxofre no solo é a aplicação de

fontes minerais ou orgânicas que, contenham esse elemento. Dentre as fontes minerais há aquelas

que possuem o nutriente na forma de sulfato e outras que o possui na forma de enxofre elementar

(S0), sendo que este precisa ser oxidado para forma de sulfato ser absorvido pelas plantas.

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Os principais fatores que afetam a oxidação do S0 no solo são: presença de microrganismos

específicos (principais agentes do processo), temperatura, pH, aeração, textura, matéria orgânica e

teores de nutrientes, além da superfície das partículas a atividade microbiológica. É provável que a

oxidação seja governada pela interação e integração destes fatores e não apenas por características

isoladas de algum deles (GERMIDA e JAZEN, 1993).

Como a maioria dos processos são mediados por microrganismos, a taxa de oxidação do

enxofre elementar é afetada pela temperatura. A temperatura ótima para a oxidação ainda não está

bem definida, porém, é possível que varie conforme as características do solo (HOROWITZ, 2003).

Nas temperaturas normalmente observadas na superfície, a relação entre taxa de oxidação e a

temperatura do solo é exponencial e altamente responsiva a mudanças. A importância da

temperatura na oxidação do enxofre é de tal forma significativa que, na Nova Zelândia, a

recomendação oficial de uso de fertilizantes com S elementar tem como principal parâmetro a

temperatura. De acordo com a temperatura de uma determinada região, o tamanho de partícula do S

recomendado pode ser alterado. Para regiões mais frias, recomenda-se o uso de partículas com

tamanho inferior a 0,15 mm, enquanto que para regiões com temperaturas mais quentes, o tamanho

de partícula recomendado situa-se entre 0,15 e 0,25 mm (EDMEADES et al., 1994).

O pH do solo é importante fator no controle da mineralização de enxofre, devido a sua

influência na população e na atividade de microrganismos. A faixa mais favorável à mineralização

da matéria orgânica encontra-se próxima à neutralidade (COSTA, 1980). Além disso, o aumento do

pH do solo, pela calagem, diminui a adsorção de sulfato e maiores quantidades desse ânion passam

para a solução do solo (ELKINS e ENSMINGER, 1971). Segundo Chao et al. (1964), a níveis

elevados de pH, há o aumento da concentração de íons OH-, os quais deslocam os íons SO4-2,

competindo pelos sítios de adsorção nos coloides do solo.

A taxa de oxidação é também relacionada com o potencial de água no solo (JANZEN e

BETTANY, 1987). As máximas taxas ocorrem ao redor da capacidade de campo e diminuem em

potenciais mais ou mais baixos, de modo que, em condições de baixa umidade no solo, a oxidação é

limitada por insuficiência de água para a atividade microbiana. Contrariamente, em solos com alto

teor de umidade, a oxidação é limitada por inadequada aeração. Portanto, em solos cultivados com

arroz em sistema de inundação, por exemplo, o S-elementar não deve ser utilizado pois a oxidação

deverá ocorrer muito lentamente devido ao baixo teor de oxigênio no solo (GERMIDA e JANZEN,

1993). Janzen e Bettany (1987) observaram relação entre a oxidação de enxofre e a matéria

orgânica. Um exemplo dessa influência é atribuído à resposta de organismos heterotróficos que

oxidam o S elementar, utilizando o substrato disponível como fonte de energia (HOROWITZ,

2003).

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A situação da fertilidade do solo pode também influenciar a oxidação do S, embora em

menor intensidade. Como exemplo, temos que a disponibilidade de nitrogênio e potássio tem,

respectivamente, efeito estimulante e supressivo sobre a oxidação. No caso da supressão, o efeito

ocorre em altas concentrações, visto que o excesso de sais inibe a oxidação (KELLER, 1969).

Segundo a Instrução Normativa nº 05, de 23 de fevereiro de 2007, várias fontes podem ser

comercializadas como fonte de enxofre tais como multifosfato magnesiano (15% S), sulfato de

amônio (22% S) sulfato de cálcio (13-15% S), sulfato de magnésio (11% S), sulfato de potássio

(15% S), superfosfato simples (8-10% S), borra de enxofre (50-70% S) e enxofre elementar (95-

99% S). A borra de enxofre é um sub-produto obtido através da produção do ácido sulfúrico em

que o enxofre recebido para a sua produção precisa ser inicialmente fundido e após este processo há

a necessidade de submetê-lo a filtração, visando à retirada de impurezas contidas no mesmo. Este

material retido na filtração é comumente conhecido como borra, ou filtrado, de enxofre

(FERNANDEZ, 2010)

No Brasil, a eficiência das fontes de enxofre e a capacidade de oxidá-las são pouco

estudadas, sendo necessário o desenvolvimento de mais pesquisas (HOROVITZ, 2003).

Neste presente trabalho, objetivou-se avaliar o incremento do teor de sulfato no solo em

função da aplicação de borra de enxofre.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Local

O estudo foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, localizada no município de

Piracicaba – SP (22º35’ S; 47º37’ W) durante os meses de outubro a dezembro de 2015. O estudo

constou de dois experimentos, sendo um em solo arenoso e outro em argiloso cuja caracterização

química e física estão apresentadas abaixo (Tabelas 1 e 2).

Tabela 1. Caracterização química dos solos utilizados no estudo previamente a correção de acidez.

pH M.O. P S K Ca Mg Al H+Al SB CTC V% m

CaCl2 g dm-3 -mg dm-3- -------------------------- mmolc dm-3 ----------------------- ----- % -----

---------------------------------------------argiloso--------------------------------------------

4,0 4,0 2,0 7,0 1,2 <1,0 6,0 43,0 166,0 7,2 173,2 4,0 86,0

---------------------------------------------arenoso--------------------------------------------

5,0 20,0 14,0 4,0 1,5 20,0 8,0 <1,0 18,0 30,5 48,5 63,0 0,0

Tabela 2. Caracterização textural dos solos utilizados no estudo

Areia Silte Argila

------------------------------------------------ g kg-1 -------------------------------------------

---------------------------------------------argiloso--------------------------------------------

229 91 680

---------------------------------------------arenoso--------------------------------------------

779 24 197

2.2 Delineamento experimental

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com esquema fatorial duplo fonte

x modo de aplicação (Fontes: enxofre elementar em pó, borra de enxofre, enxofre elementar

pastilhado com bentonita e sem fertilizante (Anexo I); Modo de aplicação: com e sem a

incorporação dos fertilizantes no solo) (Tabela 3). O efeito da aplicação dos tratamentos foi

avaliado aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após a aplicação dos fertilizantes (DAF).

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Tabela 3. Descrição dos tratamentos avaliados em cada tipo de solo

Tratamento Fonte Modo de aplicação

T1 Controle - Sem aplicação de fertilizante Incorporado

T2 Controle - Sem aplicação de fertilizante Superficial

T3 Borra de enxofre Incorporado

T4 Borra de enxofre Superficial

T5 Enxofre elementar pó Incorporado

T6 Enxofre elementar pó Superficial

T7 Enxofre elementar pastilhado com bentonita Incorporado

T8 Enxofre elementar pastilhado com bentonita Superficial

Em cada experimento utilizou-se 228 unidades experimentais destrutivas, ou seja, em cada

época de avaliação, eram retiradas 48 unidades experimentais compreendendo os 4 tratamentos

referentes as fontes de enxofre, com e sem incorporação no solo e quatro repetições. Cada unidade

experimental consistia em um recipiente plástico com 0,2 kg de solo seco e peneirado a 2 mm

(Anexo I).

2.3 Instalação dos experimentos

Antes da aplicação dos fertilizantes, realizou-se correção da acidez do solo argiloso, em que

a quantidade do corretivo foi calculada para elevar a saturação por bases a 60%. O corretivo

utilizado foi o produto da mistura de 65% de carbonato de cálcio e 35% de carbonato de magnésio.

O período de incubação do solo para correção da acidez foi de 20 dias. No solo arenoso não foi

necessária a correção de acidez devido a saturação por bases neste solo encontrar-se superior a 60%.

Durante o período de incubação, o solo foi mantido com umidade equivalente a 50% da capacidade

de retenção de água, para que houvesse reação de neutralização da acidez pela ação do corretivo. O

solo arenoso, que não recebeu o corretivo, também foi mantido com o mesmo teor de água durante

esse período.

Após o período de incubação, as fontes de enxofre elementar, previamente analisadas

(Tabela 4), foram aplicadas na dosagem de 475 mg kg-1 de solo, considerando a densidade de 1,3 e

1,0 g cm-3 para os solos arenoso e argiloso respectivamente, aplicou-se nestes solos respectivamente

365 e 475 mg dm-3 de S.

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Tabela 4. Concentração de enxofre elementar e umidade nas fontes enxofre elementar em pó, borra de enxofre e

enxofre elementar pastilhado com bentonita.

Fertilizante Enxofre elementar (S0) Umidade (105º C)

----------------------- % -----------------------

Enxofre elementar em pó 97,50 0,06

Borra de enxofre 65,50 2,00

Enxofre elementar pastilhado 93,50 0,20

No momento da aplicação dos fertilizantes realizou-se também a amostragem de solo para

determinação de pH e concentração de S- SO4-2 (Tabela 5).

Tabela 5. Teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 dos solos estudados no momento da aplicação dos fertilizantes

Tipo de solo pH S-SO4

-2

(mg dm-3)

Argiloso 4,65 49

Arenoso 4,90 18

Nos tratamentos em que houve incorporação dos fertilizantes, após a aplicação, realizou-se

escarificação nos 5 cm superficiais do solo com auxílio de garfos, visando simular uma operação de

gradagem. Posteriormente, a umidade do solo foi mantida em 50% da sua capacidade de retenção

de água durante todo o período experimental.

2.4 Avaliações

Aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após a aplicação dos fertilizantes, realizou-se a coleta de

solo para determinação do pH em CaCl2 e enxofre (S-SO4-2) em CaH2PO4 0,01 mol L-1 conforme as

metodologias descritas por RAIJ et al (2001) e VITTI (1989) respectivamente.

2.5 Análises estatísticas

Os dados foram analisados considerando o delineamento inteiramente casualisado dentro de

cada tempo avaliado (2004) por meio do programa estatístico SISVAR. Diante da significativa

interação das variáveis analisadas pelo teste F na ANOVA, os dados foram submetidos ao teste de

comparação de médias pelo teste de Tukey (P=0,05).

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Solo arenoso

No solo arenoso as fontes de enxofre aplicadas tiveram desempenho distintos em relação a

oxidação de enxofre e consequente aumento do teor do elemento (Tabela 6). Em todos os períodos

avaliados, observa-se aumento do teor de S-Sulfato (S-SO4-2) do solo com a aplicação dos produtos

Borra de enxofre (S0 Borra) e enxofre elementar em pó (S0 Pó) diferentemente da aplicação de

enxofre elementar pastilhado com bentonita (S0 Pastilhado) e ao tratamento sem aplicação de

enxofre elementar (Tabela 6). Esse resultado pode ser explicado pela natureza física dos produtos,

em que S0 Borra e S0 Pó por estarem na forma de pó proporcionaram maior contato do fertilizante

com o solo, e consequentemente os microorganismos responsáveis pela oxidação do enxofre,

proporcionando maior incremento dos níveis de S-SO4-2 no solo. A partir do 20° dia após a

aplicação dos fertilizantes (DAF), com exceção do 30° e 50° (DAF), observa-se que a aplicação de

S0 Pó proporcionou maior incremento nos teores de enxofre no solo em relação as demais fontes

avaliadas (Tabela 6). A segunda fonte que proporcionou maior incremento de S-SO4 no solo foi a S0

Borra, sendo que aos 10, 30 e 50 DAF obteve resultado similar ao uso de S0 pó. Em nenhum dos

períodos avaliados a aplicação de S0 Pastilhado resultou em aumento dos teores de S-SO4 no solo

em relação ao controle (Tabela 6).

A incorporação dos fertilizantes não teve efeito em aumentar a oxidação do enxofre em

nenhum período avaliado independentemente da fonte aplicada (Tabela 6).

Em todos os períodos avaliados o uso de enxofre elementar proporcionou decréscimo nos

valores de pH no solo em relação ao uso das outras fontes avaliadas na maioria dos períodos

avaliados (Tabela 6). Esse fato pode ser explicado pela maior taxa de oxidação de enxofre oriundo

desta fonte, reação na qual há produção de íons H+. A aplicação de S0 Borra, na maioria dos

períodos avaliados, foi a segunda fonte que proporcionou as maiores reduções de pH no solo, pelo

mesmo motivo supracitado. A diminuição do pH solo, apesar de pequena neste experimento, mostra

o potencial das fontes de enxofre elementar em alterar este atributo do solo.

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Tabela 6. Teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após aplicação

dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar

em pó (S0 Pó), enxofre elementar pastilhado com bentonita (S0 Bentonita) e borra de enxofre (S0 Borra)

(Continua)

Fonte de

enxofre

incorporado superficial média incorporado superficial média

--------------- pH (CaCl2) ---------- -------------- S-SO4-2 (mg dm-3) -------------

--------------------------------------------------10 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,99 5,01 5,00 a 17 16 16 b

S0 Borra 4,83 4,91 4,87 b 25 25 25 a

S0 Pó 4,71 4,83 4,77 c 31 32 31 a

S0 Bentonita 5,03 5,03 5,03 a 19 15 17 b

Média 4,89 B 4,94 A - 23 22 -

Pfonte <0,001 <0,001

0,6181

0,806

Pmodo de aplicção 0,010

Pinteração 0,129

C.V (%) 1,05 22,1

--------------------------------------------------20 DAF---------------------------------------------------

Controle 5,01 5,00 5,01 a 10 9 9 c

S0 Borra 4,78 4,79 4,79 b 77 61 69 b

S0 Pó 4,65 4,58 4,61 c 95 87 91 a

S0Bentonita 5,02 4,95 4,99 a 12 14 13 c

Média 4,87 4,83 - 48 42 -

Pfonte <0,001 <0,001

Pmodo de aplicção 0,313 0,166

Pinteração 0,798 0,463

C.V (%) 1,9 26,2

--------------------------------------------------30 DAF---------------------------------------------------

Controle 5,00 Aa 4,97 Aa 4,99 10 8 9 b

S0 Borra 4,80 Ab 4,80 Ab 4,80 86 72 79 a

S0 Pó 4,51 Bc 4,66 Ac 4,58 112 93 102 a

S0 Bentonita 4,97 Aa 4,65 Bc 4,81 11 14 13 b

Média 4,82 4,77 - 55 47 -

Pfonte < 0,001 < 0,001

Pmodo de aplicção 0,041 0,313

Pinteração < 0,001 0,726

C.V (%) 1,4 45,0

--------------------------------------------------40 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,96 Aa 4,92 Aa 4,94 9 16 12 c

S0 Borra 4,68 Ab 4,72 Ab 4,70 69 45 57 b

S0 Pó 4,38 Bc 4,49 Ac 4,44 112 108 110 a

S0 Bentonita 4,96 Aa 4,92 Aa 4,94 16 20 18 c

Média 4,96 4,92 - 51 47 -

Pfonte < 0,001 < 0,001

Pmodo de aplicção 0,477 0,598

Pinteração 0,049 0,587

C.V (%) 1,3 49,0

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15

Tabela 6. Teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após aplicação

dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar

em pó (S0 Pó), enxofre elementar pastilhado com bentonita (S0 Pastilhado) e borra de enxofre (S0 Borra)

(Conclusão)

Fonte de

enxofre

incorporado superficial média incorporado superficial média

--------------- pH (CaCl2) ---------- -------------- S-SO4-2 (mg dm-3) -------------

--------------------------------------------------50 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,86 4,88 4,87 a 13 16 15 b

S0 Borra 4,68 4,58 4,63 b 96 142 119 a

S0 Pó 4,40 4,45 4,42 c 118 115 116 a

S0 Pastilhado 4,84 4,88 4,86 a 19 24 22 b

Média 4,69 4,70 - 62 74 -

Pfonte < 0,001 < 0,001

Pmodo de aplicção 0,877 0,197

Pinteração 0,155 0,275

C.V (%) 1,5 39,0

--------------------------------------------------60 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,88 Aa 4,78 Aab 4,83 22 28 25 c

S0 Borra 4,71 Aa 4,63 Ab 4,67 113 139 126 b

S0 Pó 4,29 Bb 4,57 Ab 4,43 252 251 252 a

S0 Pastilhado 4,89 Aa 4,95 Aa 4,92 25 40 33 c

Média 4,69 4,73 - 103 114 -

Pfonte < 0,001 < 0,001

Pmodo de aplicção 0,433 0,553

Pinteração 0,043 0,962

C.V (%) 2,9 49,1

--------------------------------------------------70 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,96 Aa 4,90 Aa 4,93 23 19 21 c

S0 Borra 4,67 Ab 4,73 Ab 4,70 117 105 111 b

S0 Pó 4,35 Bd 4,45 Ad 4,40 227 212 220 a

S0 Pastilhado 4,56 Ac 4,58 Ac 4,57 28 36 32 c

Média 4,63 4,66 - 99 93 -

Pfonte < 0,001 < 0,001

Pmodo de aplicção 0,155 0,744

Pinteração 0,035 0,962

C.V (%) 1,2 51,3

Médias seguidas de mesma letra maiúscula e minúscula não diferem, respectivamente, na linha e coluna pelo teste de

Tukey (p<0,05).

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16

Na figura 1 observa-se a dinâmica do teor de S-SO4-2 no solo durante o período de avaliação,

em função da aplicação das fontes de enxofre testadas, independentemente do modo de aplicação.

A partir do 10º DAF, nos tratamentos que houve aplicação de S0 Borra e S0 Pó, observa-se

incremento significativo dos teores de S-SO4-2 no solo. Ao aplicar S0 Pó, os teores de S-SO4

-2 no

solo tiveram incrementos pouco significativos entre o 20º e 50º DAF, sendo que a partir deste

momento houve aumento substancial dos teores de no solo até o 60º DAF, com posterior redução.

Entretanto, com a aplicação de S0 Borra o incremento nos teores de S-SO4-2 foi pouco expressivo

entre 20 e 40º DAF, com novo pico de aumento neste atributo após este período até o 500 DAF. O

uso desta fonte também resultou em diminuição nos teores de S-SO4-2 após 60º DAF. Ressalta-se

que o uso de S0 Pó proporcionou aumento 2 vezes maior nos teores de S-SO4-2

aos 60 e 70 DAF em

relação a aplicação de S0 Borra.

Deve-se ressaltar que no 60º DAF, momento de maior incremento no teor de S-SO4-2 no

solo, o aumento, em relação ao tratamento controle, correspondeu a 27 e 62% da quantidade

aplicada do nutriente nos tratamentos com adição de S0 Borra e S0 Pó respectivamente.

Durante o período de avaliação, o teor de S-SO4-2 no solo teve dinâmica semelhante no solo

que recebeu de S0 Pastilhado e que não recebeu aplicação de fonte de enxofre elementar (Figura 3).

Figura 1. Teor de S-Sulfato (mg dm-3) no solo arenoso em função da aplicação das fontes borra de enxofre (S Borra),

enxofre elementar em pó (S Pó) e enxofre elementar pastilhado com bentonita (S Pastilhado).

0

50

100

150

200

250

300

0 10 20 30 40 50 60 70

S-Su

lfat

o (

mg

dm

-3d

e so

lo)

Dias após a aplicação dos fertilizantes (DAF)

Controle

S Borra

S Pó

S Pastilhado

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17

3.2 Solo argiloso

Da mesma forma que no solo arenoso, as fontes de enxofre tiveram desempenho distintos

em relação ao aumento do teor do elemento. Somente a partir do 20º DAF a aplicação de S0 Pó

proporcionou incremento significativo dos teores de S-SO4-2 no solo (Tabela 7). A aplicação de S0

Borra aumentou os níveis de S-SO4-2 no solo a partir do 30º DAF. O uso de S0 pastilhado não

proporcionou incremento dos teores de S-SO4-2 no solo durante o período de avaliação (Tabela 7).

Durante todo o período avaliado os teores de S-SO4-2 foram similares quando aplicou-se S0 Pó e S0

Borra, sendo estes superiores em relação ao observado no solo com aplicação de S0 Pastilhado ou

sem aplicação de fertilizante, entre o 40º e o 60º DAF (Tabela 7).

A incorporação dos fertilizantes, independentemente da fonte aplicada, não teve efeito em

aumentar a os teores de S-SO4-2 durante o período avaliado.

No solo argiloso uso de enxofre elementar proporcionou decréscimo nos valores de pH no

solo em relação ao solo sem aplicação de fertilizante a partir do 20º DAF (Tabela 7). A aplicação de

S0 Borra e S0 Pastilhado não provocou redução significativa no pH do solo durante a maioria dos

períodos de avaliação. A menor alteração do pH no solo argiloso em relação ao arenosos em função

da aplicação dos fertilizantes avaliados deve-se ao maior poder tampão do solo com maior teor de

argila.

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18

Tabela 7. Teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após aplicação

dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar

em pó (S0 Pó), enxofre elementar pastilhado com bentonita (S0 Pastilhado) e borra de enxofre (S0 Borra)

(Continua)

Fonte de

enxofre

incorporado superficial média incorporado superficial média

--------------- pH (CaCl2) ---------- -------------- S-SO4-2 (mg dm-3) -------------

--------------------------------------------------10 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,62 4,60 4,61 b 45 Aa 44 Ab 44,0

S0 Borra 4,80 4,78 4,79 a 43 Ba 64 Aa 53,1

S0 Pó 4,67 4,55 4,61 b 51 Aa 36 Bb 43,5

S0 Pastilhado 4,57 4,60 4,58 b 44 Aa 51 Aab 47,4

Média 4,66 4,63 - 46 49 -

Pfonte 0,002 0,192

Pmodo de aplicção 0,434 0,385

Pinteração 0,546 0,007

C.V (%) 2,3 20,4

--------------------------------------------------20 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,63 4,66 4,64 a 72 72 72 b

S0 Borra 4,61 4,67 4,64 a 98 77 87 ab

S0 Pó 4,52 4,51 4,51 b 111 86 99 a

S0 Pastilhado 4,47 4,67 4,57 ab 76 70 73 b

Média 4,56 B 4,62 A - 89 A 76 B -

Pfonte 0,010 0,011

Pmodo de aplicção 0,025 0,039

Pinteração 0,076 0,395

C.V (%) 1,8 20,4

--------------------------------------------------30 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,98 Aa 4,64 Bb 4,81 80 79 79 b

S0 Borra 4,58 Ab 4,58 Abc 4,58 118 125 122 a

S0 Pó 4,41 Ac 4,49 Ac 4,45 111 95 103 ab

S0 Pastilhado 4,63 Bb 4,94 Aa 4,79 85 75 80 b

Média 4,65 4,66 - 99 93 -

Pfonte <0,001 <0,001

Pmodo de aplicção 0,528 0,431

Pinteração <0,001 0,617

C.V (%) 1,1 19,3

--------------------------------------------------40 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,60 4,61 4,60 a 79 86 82 b

S0 Borra 4,49 4,55 4,52 b 130 120 125 a

S0 Pó 4,39 4,44 4,41 c 111 126 118 a

S0 Pastilhado 4,51 4,55 4,53 b 87 84 85 b

Média 4,50 B 4,53 A - 102 104 -

Pfonte <0,001 <0,001

Pmodo de aplicção 0,031 0,747

Pinteração 0,621 0,623

C.V (%) 1,0 19,0

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19

Tabela 7. Teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias após aplicação

dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar

em pó (S0 Pó), enxofre elementar pastilhado com bentonita (S0 Pastilhado) e borra de enxofre (S0 Borra)

(Conclusão)

Fonte de

enxofre

incorporado superficial média incorporado superficial média

--------------- pH (CaCl2) ---------- -------------- S-SO4-2 (mg dm-3) -------------

--------------------------------------------------50 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,49 4,53 4,51 a 79 80 79 b

S0 Borra 4,39 4,46 4,42 ab 128 147 137 a

S0 Pó 4,34 4,43 4,38 b 139 119 129 a

S0 Pastilhado 4,51 4,53 4,52 a 87 86 87 b

Média 4,43 4,48 - 108 108 -

Pfonte 0,003 <0,001

Pmodo de aplicção 0,071 0,967

Pinteração 0,766 0,538

C.V (%) 1,7 24,0

--------------------------------------------------60 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,59 4,56 4,57 a 85 99 92 b

S0 Borra 4,43 4,41 4,42 b 275 304 289 a

S0 Pó 4,45 4,35 4,40 b 246 233 240 a

S0 Pastilhado 4,66 4,60 4,63 a 103 102 103 b

Média 4,53 A 4,48 B - 178 184 -

Pfonte <0,001 <0,001

Pmodo de aplicção 0,004 0,655

Pinteração 0,292 0,785

C.V (%) 1,0 23,5

--------------------------------------------------70 DAF---------------------------------------------------

Controle 4,56 4,56 4,56 a 83 88 86

S0 Borra 4,43 4,43 4,43 ab 174 115 144

S0 Pó 4,33 4,31 4,32 b 200 113 156

S0 Pastilhado 4,54 4,52 4,53 a 101 104 103

Média 4,46 4,45 - 139 105 -

Pfonte <0,001 0,155

Pmodo de aplicção 0,727 0,166

Pinteração 0,994 0,456

C.V (%) 2,7 55,9

Médias seguidas de mesma letra maiúscula e minúscula não diferem, respectivamente, na linha e coluna pelo teste de

Tukey (p<0,05).

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20

Na Figura 2 observa-se a dinâmica do teor de S-SO4-2, durante o período de avaliação, no

solo argiloso em função da aplicação das fontes de enxofre testadas, independentemente do modo

de aplicação.

A partir do 10º DAF houve incremento dos teores de S-SO4-2 no solo, nos tratamentos com

aplicação de S0 Pó, contudo, ao se comparar com os períodos de 20 e 30 DAF, o uso de S0 Borra,

proporcionou incrementos maiores que S0 Pó. Este fato resultou em teores de S-SO4-2 no solo

similares nos solos que receberam estas duas fontes a partir da 30º DAF até o último período de

avalição. A maior taxa de incremento de S-SO4-2 no solo, quando utilizou-se estas duas fontes, deu-

se entre o 50º e 60º DAF e caíram após este período (Figura 4).

No 60º DAF, período que ocorreu os maiores incrementos nos teores de S-SO4-2 no solo, em

relação ao tratamento controle, estes aumentos correspondem a 41 e 31% do que foi aplicado via

fertilizante nos tratamentos com S0 Borra e S0 Pó respectivamente.

Nestes tratamentos controle e com aplicação de S0 pastilhado houve incremento nos teores

de S-SO4-2 no solo a partir dos 10 DAF, possivelmente devido a mineralização de matéria orgânica,

e posterior estabilização a partir 20º DAF até o último período de avaliação (Figura 4).

Figura 2. Teor de S-Sulfato (mg dm-3) no solo argiloso em função da aplicação das fontes borra de enxofre (S Borra),

enxofre elementar em pó (S Pó) e enxofre elementar pastilhado com bentonita (S Pastilhado).

0

50

100

150

200

250

300

0 10 20 30 40 50 60 70

S-Su

lfat

o (

mg

dm

-3d

e s

olo

)

Dias após a aplicação dos fertilizantes (DAF)

Controle

S Borra

S Pó

S Pastilhado

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21

4. CONCLUSÕES

A aplicação de enxofre elementar em pó e borra de enxofre proporcionou aumento nos

teores e S-SO4-2 no solo no período avaliado de 70 dias após a aplicação dos fertilizantes.

No solo arenoso, a aplicação de enxofre elementar em pó proporcionou o maior incremento

do S-SO4-2, e no argiloso os teores do nutriente foram similarmente elevados quando aplicado esse

fertilizante e borra de enxofre.

Não houve significante incremento de S-SO4-2 nos solos utilizados para o estudo, durante o

período de avaliação, com a aplicação de enxofre elementar pastilhado com bentonita.

Os maiores incrementos de S-SO4-2 no solo arenoso e argiloso foram de 62 e 41% da

quantidade aplicada do nutriente via fontes de enxofre elementar, respectivamente, os quais

ocorreram 60 dias após a aplicação dos fertilizantes.

O modo de aplicação dos fertilizantes no solo não teve efeito nos teores de sulfato durante o

período avaliado.

A aplicação de fontes de enxofre elementar proporcionou redução do pH do solo,

principalmente no arenoso e quando utilizado o enxofre elementar em pó.

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22

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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23

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24

ANEXO I

Figura 1. Enxofre elementar pastilhado com bentonita (3.a), Enxofre elementar em pó (3.b.) e Borra de enxofre (3.c).

Figura 2. Disposição das unidades experimentais na local do estudo

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25

ANEXO II

Tabela 1. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4

-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso no dia da aplicação dos

fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar em

pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 0 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,70 13

Controle Incorporado 2 4,80 14

Controle Incorporado 3 5,00 17

Controle Incorporado 4 5,00 29

Borra de enxofre Incorporado 1 4,70 13

Borra de enxofre Incorporado 2 4,80 14

Borra de enxofre Incorporado 3 5,00 17

Borra de enxofre Incorporado 4 5,00 29

S elementar em pó Incorporado 1 4,70 13

S elementar em pó Incorporado 2 4,80 14

S elementar em pó Incorporado 3 5,00 17

S elementar em pó Incorporado 4 5,00 29

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,70 13

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,80 14

S elementar pastilhado Incorporado 3 5,00 17

S elementar pastilhado Incorporado 4 5,00 29

Controle Superficial 1 4,70 13

Controle Superficial 2 4,80 14

Controle Superficial 3 5,00 17

Controle Superficial 4 5,00 29

Borra de enxofre Superficial 1 4,70 13

Borra de enxofre Superficial 2 4,80 14

Borra de enxofre Superficial 3 5,00 17

Borra de enxofre Superficial 4 5,00 29

S elementar em pó Superficial 1 4,70 13

S elementar em pó Superficial 2 4,80 14

S elementar em pó Superficial 3 5,00 17

S elementar em pó Superficial 4 5,00 29

S elementar pastilhado Superficial 1 4,70 13

S elementar pastilhado Superficial 2 4,80 14

S elementar pastilhado Superficial 3 5,00 17

S elementar pastilhado Superficial 4 5,00 29

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26

Tabela 2. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 10 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 10 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 5,10 14

Controle Incorporado 2 4,98 19

Controle Incorporado 3 4,86 15

Controle Incorporado 4 5,03 19

Borra de enxofre Incorporado 1 4,89 25

Borra de enxofre Incorporado 2 4,85 17

Borra de enxofre Incorporado 3 4,80 22

Borra de enxofre Incorporado 4 4,79 34

S elementar em pó Incorporado 1 4,64 31

S elementar em pó Incorporado 2 4,64 30

S elementar em pó Incorporado 3 4,77 28

S elementar em pó Incorporado 4 4,80 34

S elementar pastilhado Incorporado 1 5,01 16

S elementar pastilhado Incorporado 2 5,03 23

S elementar pastilhado Incorporado 3 5,04 19

S elementar pastilhado Incorporado 4 5,04 17

Controle Superficial 1 5,02 12

Controle Superficial 2 5,00 15

Controle Superficial 3 5,03 19

Controle Superficial 4 5,00 16

Borra de enxofre Superficial 1 4,94 20

Borra de enxofre Superficial 2 4,92 28

Borra de enxofre Superficial 3 4,89 20

Borra de enxofre Superficial 4 4,87 31

S elementar em pó Superficial 1 4,82 31

S elementar em pó Superficial 2 4,81 28

S elementar em pó Superficial 3 4,85 43

S elementar em pó Superficial 4 4,83 25

S elementar pastilhado Superficial 1 5,01 16

S elementar pastilhado Superficial 2 5,05 20

S elementar pastilhado Superficial 3 5,02 10

S elementar pastilhado Superficial 4 5,03 15

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27

Tabela 3. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 20 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 20 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 5,05 7

Controle Incorporado 2 4,98 13

Controle Incorporado 3 4,97 10

Controle Incorporado 4 5,04 9

Borra de enxofre Incorporado 1 4,81 67

Borra de enxofre Incorporado 2 4,74 99

Borra de enxofre Incorporado 3 4,77 54

Borra de enxofre Incorporado 4 4,81 86

S elementar em pó Incorporado 1 4,73 92

S elementar em pó Incorporado 2 4,56 105

S elementar em pó Incorporado 3 4,61 94

S elementar em pó Incorporado 4 4,68 89

S elementar pastilhado Incorporado 1 5,01 15

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,99 10

S elementar pastilhado Incorporado 3 5,06 12

S elementar pastilhado Incorporado 4 5,03 11

Controle Superficial 1 5,01 15

Controle Superficial 2 4,99 10

Controle Superficial 3 5,06 12

Controle Superficial 4 5,03 11

Borra de enxofre Superficial 1 4,78 70

Borra de enxofre Superficial 2 4,80 33

Borra de enxofre Superficial 3 4,84 56

Borra de enxofre Superficial 4 4,74 83

S elementar em pó Superficial 1 4,69 72

S elementar em pó Superficial 2 4,71 104

S elementar em pó Superficial 3 4,70 80

S elementar em pó Superficial 4 4,22 90

S elementar pastilhado Superficial 1 4,96 18

S elementar pastilhado Superficial 2 4,98 12

S elementar pastilhado Superficial 3 4,86 8

S elementar pastilhado Superficial 4 5,01 16

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28

Tabela 4. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 30 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 30 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,96 18

Controle Incorporado 2 4,98 12

Controle Incorporado 3 4,86 8

Controle Incorporado 4 5,01 16

Borra de enxofre Incorporado 1 4,77 49

Borra de enxofre Incorporado 2 4,80 93

Borra de enxofre Incorporado 3 4,90 90

Borra de enxofre Incorporado 4 4,73 112

S elementar em pó Incorporado 1 4,57 136

S elementar em pó Incorporado 2 4,65 82

S elementar em pó Incorporado 3 4,39 140

S elementar em pó Incorporado 4 4,41 91

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,97 5

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,92 9

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,97 10

S elementar pastilhado Incorporado 4 5,01 20

Controle Superficial 1 4,96 8

Controle Superficial 2 4,97 6

Controle Superficial 3 4,98 7

Controle Superficial 4 4,98 10

Borra de enxofre Superficial 1 4,77 43

Borra de enxofre Superficial 2 4,75 66

Borra de enxofre Superficial 3 4,76 133

Borra de enxofre Superficial 4 4,90 43

S elementar em pó Superficial 1 4,65 69

S elementar em pó Superficial 2 4,64 87

S elementar em pó Superficial 3 4,69 89

S elementar em pó Superficial 4 4,66 125

S elementar pastilhado Superficial 1 4,64 6

S elementar pastilhado Superficial 2 4,69 8

S elementar pastilhado Superficial 3 4,70 12

S elementar pastilhado Superficial 4 4,58 30

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29

Tabela 5.Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 40 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 40 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,97 11

Controle Incorporado 2 4,94 8

Controle Incorporado 3 4,95 8

Controle Incorporado 4 4,99 8

Borra de enxofre Incorporado 1 35,00 35

Borra de enxofre Incorporado 2 40,00 40

Borra de enxofre Incorporado 3 112,00 112

Borra de enxofre Incorporado 4 87,00 87

S elementar em pó Incorporado 1 4,22 160

S elementar em pó Incorporado 2 4,51 117

S elementar em pó Incorporado 3 4,40 80

S elementar em pó Incorporado 4 4,39 92

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,92 11

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,94 19

S elementar pastilhado Incorporado 3 5,07 21

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,92 13

Controle Superficial 1 4,87 19

Controle Superficial 2 4,87 19

Controle Superficial 3 4,95 13

Controle Superficial 4 4,98 11

Borra de enxofre Superficial 1 4,68 9

Borra de enxofre Superficial 2 4,76 39

Borra de enxofre Superficial 3 4,76 47

Borra de enxofre Superficial 4 4,69 84

S elementar em pó Superficial 1 4,53 147

S elementar em pó Superficial 2 4,40 80

S elementar em pó Superficial 3 4,51 120

S elementar em pó Superficial 4 4,52 83

S elementar pastilhado Superficial 1 4,92 14

S elementar pastilhado Superficial 2 4,95 26

S elementar pastilhado Superficial 3 4,89 16

S elementar pastilhado Superficial 4 4,91 22

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30

Tabela 6. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 50 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 50 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,79 7

Controle Incorporado 2 4,88 19

Controle Incorporado 3 4,88 13

Controle Incorporado 4 4,87 13

Borra de enxofre Incorporado 1 4,64 98

Borra de enxofre Incorporado 2 4,75 94

Borra de enxofre Incorporado 3 4,61 91

Borra de enxofre Incorporado 4 4,71 102

S elementar em pó Incorporado 1 4,43 172

S elementar em pó Incorporado 2 4,49 114

S elementar em pó Incorporado 3 4,39 64

S elementar em pó Incorporado 4 4,29 120

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,83 19

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,85 25

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,85 20

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,83 13

Controle Superficial 1 4,86 20

Controle Superficial 2 4,95 20

Controle Superficial 3 4,88 13

Controle Superficial 4 4,84 10

Borra de enxofre Superficial 1 4,70 97

Borra de enxofre Superficial 2 4,49 88

Borra de enxofre Superficial 3 4,54 175

Borra de enxofre Superficial 4 4,60 209

S elementar em pó Superficial 1 4,40 134

S elementar em pó Superficial 2 4,31 105

S elementar em pó Superficial 3 4,53 124

S elementar em pó Superficial 4 4,55 97

S elementar pastilhado Superficial 1 4,87 27

S elementar pastilhado Superficial 2 4,89 25

S elementar pastilhado Superficial 3 4,85 21

S elementar pastilhado Superficial 4 4,89 22

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31

Tabela 7.Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 60 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 60 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,92 21

Controle Incorporado 2 4,82 25

Controle Incorporado 3 4,90 17

Controle Incorporado 4 4,86 25

Borra de enxofre Incorporado 1 4,89 124

Borra de enxofre Incorporado 2 4,39 119

Borra de enxofre Incorporado 3 4,70 107

Borra de enxofre Incorporado 4 4,84 101

S elementar em pó Incorporado 1 4,46 303

S elementar em pó Incorporado 2 4,12 333

S elementar em pó Incorporado 3 4,40 203

S elementar em pó Incorporado 4 4,19 168

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,96 24

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,72 25

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,91 27

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,98 25

Controle Superficial 1 4,48 28

Controle Superficial 2 4,93 23

Controle Superficial 3 4,83 39

Controle Superficial 4 4,86 20

Borra de enxofre Superficial 1 4,68 206

Borra de enxofre Superficial 2 4,54 160

Borra de enxofre Superficial 3 4,63 22

Borra de enxofre Superficial 4 4,67 168

S elementar em pó Superficial 1 4,57 107

S elementar em pó Superficial 2 4,70 256

S elementar em pó Superficial 3 4,54 323

S elementar em pó Superficial 4 4,45 319

S elementar pastilhado Superficial 1 5,01 38

S elementar pastilhado Superficial 2 5,01 45

S elementar pastilhado Superficial 3 4,85 44

S elementar pastilhado Superficial 4 4,94 32

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32

Tabela 8.Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo arenoso aos 70 dias após a

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 70 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,93 30

Controle Incorporado 2 4,95 25

Controle Incorporado 3 4,93 20

Controle Incorporado 4 5,03 18

Borra de enxofre Incorporado 1 4,72 117

Borra de enxofre Incorporado 2 4,68 68

Borra de enxofre Incorporado 3 4,66 115

Borra de enxofre Incorporado 4 4,62 168

S elementar em pó Incorporado 1 4,45 210

S elementar em pó Incorporado 2 4,40 342

S elementar em pó Incorporado 3 4,27 210

S elementar em pó Incorporado 4 4,27 146

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,51 15

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,51 50

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,59 26

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,63 22

Controle Superficial 1 4,89 17

Controle Superficial 2 4,90 26

Controle Superficial 3 4,89 19

Controle Superficial 4 4,90 15

Borra de enxofre Superficial 1 4,63 110

Borra de enxofre Superficial 2 4,84 139

Borra de enxofre Superficial 3 4,71 152

Borra de enxofre Superficial 4 4,73 19

S elementar em pó Superficial 1 4,43 170

S elementar em pó Superficial 2 4,44 333

S elementar em pó Superficial 3 4,46 146

S elementar em pó Superficial 4 4,48 200

S elementar pastilhado Superficial 1 4,61 25

S elementar pastilhado Superficial 2 4,56 45

S elementar pastilhado Superficial 3 4,58 40

S elementar pastilhado Superficial 4 4,56 34

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33

Tabela 10. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4

-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos no dia da aplicação

dos fertilizantes (0 DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre elementar

em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 0 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,80 48

Controle Incorporado 2 4,70 42

Controle Incorporado 3 4,60 60

Controle Incorporado 4 4,50 46

Borra de enxofre Incorporado 1 4,80 48

Borra de enxofre Incorporado 2 4,70 42

Borra de enxofre Incorporado 3 4,60 60

Borra de enxofre Incorporado 4 4,50 46

S elementar em pó Incorporado 1 4,80 48

S elementar em pó Incorporado 2 4,70 42

S elementar em pó Incorporado 3 4,60 60

S elementar em pó Incorporado 4 4,50 46

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,80 48

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,70 42

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,60 60

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,50 46

Controle Superficial 1 4,80 48

Controle Superficial 2 4,70 42

Controle Superficial 3 4,60 60

Controle Superficial 4 4,50 46

Borra de enxofre Superficial 1 4,80 48

Borra de enxofre Superficial 2 4,70 42

Borra de enxofre Superficial 3 4,60 60

Borra de enxofre Superficial 4 4,50 46

S elementar em pó Superficial 1 4,80 48

S elementar em pó Superficial 2 4,70 42

S elementar em pó Superficial 3 4,60 60

S elementar em pó Superficial 4 4,50 46

S elementar pastilhado Superficial 1 4,80 48

S elementar pastilhado Superficial 2 4,70 42

S elementar pastilhado Superficial 3 4,60 60

S elementar pastilhado Superficial 4 4,50 46

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34

Tabela 11. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 10 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 10 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,53 37

Controle Incorporado 2 4,62 34

Controle Incorporado 3 4,64 42

Controle Incorporado 4 4,67 65

Borra de enxofre Incorporado 1 5,04 56

Borra de enxofre Incorporado 2 4,79 34

Borra de enxofre Incorporado 3 4,69 53

Borra de enxofre Incorporado 4 4,66 28

S elementar em pó Incorporado 1 4,70 53

S elementar em pó Incorporado 2 4,57 45

S elementar em pó Incorporado 3 4,50 62

S elementar em pó Incorporado 4 4,89 45

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,53 48

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,54 53

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,62 39

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,58 34

Controle Superficial 1 4,60 48

Controle Superficial 2 4,56 42

Controle Superficial 3 4,58 45

Controle Superficial 4 4,64 39

Borra de enxofre Superficial 1 4,63 65

Borra de enxofre Superficial 2 4,92 62

Borra de enxofre Superficial 3 4,90 65

Borra de enxofre Superficial 4 4,68 62

S elementar em pó Superficial 1 4,51 39

S elementar em pó Superficial 2 4,61 31

S elementar em pó Superficial 3 4,52 22

S elementar em pó Superficial 4 4,54 51

S elementar pastilhado Superficial 1 4,60 45

S elementar pastilhado Superficial 2 4,63 53

S elementar pastilhado Superficial 3 4,62 48

S elementar pastilhado Superficial 4 4,55 59

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35

Tabela 12. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 20 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 20 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,54 63

Controle Incorporado 2 4,74 78

Controle Incorporado 3 4,59 77

Controle Incorporado 4 4,66 68

Borra de enxofre Incorporado 1 4,58 99

Borra de enxofre Incorporado 2 4,60 115

Borra de enxofre Incorporado 3 4,60 83

Borra de enxofre Incorporado 4 4,64 95

S elementar em pó Incorporado 1 4,49 164

S elementar em pó Incorporado 2 4,50 115

S elementar em pó Incorporado 3 4,55 78

S elementar em pó Incorporado 4 4,53 88

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,65 75

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,52 80

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,45 70

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,24 79

Controle Superficial 1 4,67 70

Controle Superficial 2 4,61 73

Controle Superficial 3 4,70 66

Controle Superficial 4 4,64 80

Borra de enxofre Superficial 1 4,72 66

Borra de enxofre Superficial 2 4,64 93

Borra de enxofre Superficial 3 4,66 79

Borra de enxofre Superficial 4 4,65 69

S elementar em pó Superficial 1 4,47 105

S elementar em pó Superficial 2 4,44 100

S elementar em pó Superficial 3 4,60 73

S elementar em pó Superficial 4 4,52 67

S elementar pastilhado Superficial 1 4,67 65

S elementar pastilhado Superficial 2 4,55 70

S elementar pastilhado Superficial 3 4,74 72

S elementar pastilhado Superficial 4 4,70 71

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36

Tabela 13. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 30 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 30 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,95 79

Controle Incorporado 2 5,01 78

Controle Incorporado 3 4,99 72

Controle Incorporado 4 4,95 89

Borra de enxofre Incorporado 1 4,67 83

Borra de enxofre Incorporado 2 4,52 149

Borra de enxofre Incorporado 3 4,55 96

Borra de enxofre Incorporado 4 4,56 145

S elementar em pó Incorporado 1 4,48 91

S elementar em pó Incorporado 2 4,37 119

S elementar em pó Incorporado 3 4,47 100

S elementar em pó Incorporado 4 4,32 134

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,57 73

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,65 81

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,64 87

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,67 100

Controle Superficial 1 4,65 86

Controle Superficial 2 4,64 83

Controle Superficial 3 4,63 70

Controle Superficial 4 4,62 75

Borra de enxofre Superficial 1 4,53 140

Borra de enxofre Superficial 2 4,62 81

Borra de enxofre Superficial 3 4,58 143

Borra de enxofre Superficial 4 4,58 136

S elementar em pó Superficial 1 4,43 93

S elementar em pó Superficial 2 4,45 85

S elementar em pó Superficial 3 4,61 89

S elementar em pó Superficial 4 4,45 111

S elementar pastilhado Superficial 1 4,94 79

S elementar pastilhado Superficial 2 4,95 72

S elementar pastilhado Superficial 3 4,92 79

S elementar pastilhado Superficial 4 4,96 70

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37

Tabela 14.Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 40 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 40 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,54 94

Controle Incorporado 2 4,53 75

Controle Incorporado 3 4,65 62

Controle Incorporado 4 4,69 85

Borra de enxofre Incorporado 1 4,43 162

Borra de enxofre Incorporado 2 4,53 162

Borra de enxofre Incorporado 3 4,51 87

Borra de enxofre Incorporado 4 4,49 108

S elementar em pó Incorporado 1 4,38 131

S elementar em pó Incorporado 2 4,39 121

S elementar em pó Incorporado 3 4,40 92

S elementar em pó Incorporado 4 4,38 99

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,52 91

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,51 80

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,51 89

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,51 86

Controle Superficial 1 4,58 91

Controle Superficial 2 4,66 81

Controle Superficial 3 4,57 88

Controle Superficial 4 4,61 82

Borra de enxofre Superficial 1 4,51 121

Borra de enxofre Superficial 2 4,50 102

Borra de enxofre Superficial 3 4,58 149

Borra de enxofre Superficial 4 4,59 108

S elementar em pó Superficial 1 4,40 134

S elementar em pó Superficial 2 4,50 115

S elementar em pó Superficial 3 4,42 99

S elementar em pó Superficial 4 4,43 154

S elementar pastilhado Superficial 1 4,54 85

S elementar pastilhado Superficial 2 4,53 87

S elementar pastilhado Superficial 3 4,59 78

S elementar pastilhado Superficial 4 4,52 86

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38

Tabela 15.Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 50 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 50 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,52 65

Controle Incorporado 2 4,33 111

Controle Incorporado 3 4,57 56

Controle Incorporado 4 4,53 83

Borra de enxofre Incorporado 1 4,38 139

Borra de enxofre Incorporado 2 4,39 127

Borra de enxofre Incorporado 3 4,40 117

Borra de enxofre Incorporado 4 4,38 128

S elementar em pó Incorporado 1 4,28 183

S elementar em pó Incorporado 2 4,33 123

S elementar em pó Incorporado 3 4,35 131

S elementar em pó Incorporado 4 4,40 117

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,48 90

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,52 87

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,50 77

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,54 95

Controle Superficial 1 4,57 97

Controle Superficial 2 4,48 62

Controle Superficial 3 4,54 81

Controle Superficial 4 4,51 78

Borra de enxofre Superficial 1 4,42 226

Borra de enxofre Superficial 2 4,57 125

Borra de enxofre Superficial 3 4,42 105

Borra de enxofre Superficial 4 4,43 131

S elementar em pó Superficial 1 4,35 102

S elementar em pó Superficial 2 4,63 143

S elementar em pó Superficial 3 4,31 137

S elementar em pó Superficial 4 4,42 93

S elementar pastilhado Superficial 1 4,59 81

S elementar pastilhado Superficial 2 4,51 95

S elementar pastilhado Superficial 3 4,47 83

S elementar pastilhado Superficial 4 4,53 84

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39

Tabela 16. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 60 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 60 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,61 66

Controle Incorporado 2 4,59 79

Controle Incorporado 3 4,56 103

Controle Incorporado 4 4,58 93

Borra de enxofre Incorporado 1 4,44 323

Borra de enxofre Incorporado 2 4,43 349

Borra de enxofre Incorporado 3 4,36 226

Borra de enxofre Incorporado 4 4,47 203

S elementar em pó Incorporado 1 4,40 313

S elementar em pó Incorporado 2 4,42 226

S elementar em pó Incorporado 3 4,43 216

S elementar em pó Incorporado 4 4,54 230

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,65 108

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,69 99

S elementar pastilhado Incorporado 3 4,63 101

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,66 105

Controle Superficial 1 4,49 103

Controle Superficial 2 4,59 91

Controle Superficial 3 4,55 111

Controle Superficial 4 4,59 90

Borra de enxofre Superficial 1 4,43 296

Borra de enxofre Superficial 2 4,42 249

Borra de enxofre Superficial 3 4,38 333

Borra de enxofre Superficial 4 4,41 336

S elementar em pó Superficial 1 4,35 140

S elementar em pó Superficial 2 4,43 223

S elementar em pó Superficial 3 4,29 253

S elementar em pó Superficial 4 4,33 316

S elementar pastilhado Superficial 1 4,67 95

S elementar pastilhado Superficial 2 4,60 106

S elementar pastilhado Superficial 3 4,55 111

S elementar pastilhado Superficial 4 4,56 96

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40

Tabela 17. Valores observados para teor de enxofre (S-SO4-2) e pH em CaCl2 em solo argiloso aos 70 dias após

aplicação dos fertilizantes (DAF) em função da aplicação, de modo incorporado ou superficial, de enxofre

elementar em pó, enxofre elementar pastilhado com bentonita e borra de enxofre

Fonte Modo de aplicação Repetição pH S-SO4

-2

mg dm-3

--------------------------------------------------------- 70 DAF----------------------------------------------------

Controle Incorporado 1 4,63 93

Controle Incorporado 2 4,46 87

Controle Incorporado 3 4,50 65

Controle Incorporado 4 4,65 88

Borra de enxofre Incorporado 1 4,63 97

Borra de enxofre Incorporado 2 4,46 90

Borra de enxofre Incorporado 3 4,50 346

Borra de enxofre Incorporado 4 4,65 161

S elementar em pó Incorporado 1 4,39 103

S elementar em pó Incorporado 2 4,28 87

S elementar em pó Incorporado 3 4,39 206

S elementar em pó Incorporado 4 4,24 402

S elementar pastilhado Incorporado 1 4,88 110

S elementar pastilhado Incorporado 2 4,92 94

S elementar pastilhado Incorporado 3 5,06 107

S elementar pastilhado Incorporado 4 4,89 94

Controle Superficial 1 4,54 94

Controle Superficial 2 4,71 93

Controle Superficial 3 4,50 79

Controle Superficial 4 4,48 87

Borra de enxofre Superficial 1 4,54 120

Borra de enxofre Superficial 2 4,71 143

Borra de enxofre Superficial 3 4,50 103

Borra de enxofre Superficial 4 4,48 93

S elementar em pó Superficial 1 4,37 127

S elementar em pó Superficial 2 4,40 156

S elementar em pó Superficial 3 4,10 77

S elementar em pó Superficial 4 4,35 90

S elementar pastilhado Superficial 1 4,89 96

S elementar pastilhado Superficial 2 4,89 108

S elementar pastilhado Superficial 3 4,95 108

S elementar pastilhado Superficial 4 4,93 104