teologia da liturgia das horas
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TEOLOGIAESPIRITUALIDADE
O ESPECÍFICO DO Ofício Divino = liturgia das Horas
É fazer memória da páscoa nas HORAS DO DIA especialmente manhã e tarde/noite
Nas horas do relógio recordamos as HORAS DE DEUS na vida de Jesus e em nossa vida...
Cada HORAarticulando-se com:
O DIA – ofício do domingo dos dias da semana• O TEMPO LITÚRGICO e SANTORAL – ofício
do advento, natal, páscoa...
A interrupção do trabalho pela oração, regularmente, é salutar, liberta o TEMPO,
para que não seja preenchido apenas com o trabalho.
Somos lembrados/as pelas horas
que todo o tempo pertence a Deus.
Voltando nossa atenção ao mistério de cada hora, associada às HORAS de Jesus,
permitimos que a vida se ordene segundo os PASSOS de Jesus...
De TARDE, com o sol poente,
FAZEMOS MEMÓRIA DA PÁSCOA DE CRISTO NA CEIA E NA CRUZ• Ofício de Ação de graças
Rendemos graças
pelas vitórias conquistadas
e intercedemos pelas necessidades do mundo.
De manhã,
COM O SOL NASCENTE,
Fazemos Memória de Jesus
Cristo em sua RESSURREIÇÃO.
• Ofício de Louvor
Dirigimos a Deus Nossa prece de LOUVORpela luz do novo dia...Renovamos nossa adesão ao Cristo assumindo nossas responsabilidades na preservação do mundo.
• Portanto, O Ofício divino, como todas as ações
litúrgicas da Igreja, é memória da páscoa de Cristo e da páscoa do povo.
Ao fazer memória,
participamos “da mesma piedade do unigênito do Pai, daquela oração que ele dirigiu durante a sua vida terrena e que
agora continua, sem interrupção, em toda Igreja e em cada um de seus membros,
em nome e pela salvação da humanidade”
(IGLH 7)
O OFÍCIO DIVINO É ORAÇÃO DO POVO DE DEUS:
• Não é reservado aos clérigos e monges, mas pertence a toda comunidade cristã (cf. IGLH 270).
• Cada comunidade, ou um pequeno grupo, ou mesmo uma pessoa, o faz como Igreja, em nome de Jesus, pela humanidade (IGLH 7).
ÉFonte de piedade
e alimento da oração pessoal
(cf. SC 90 e 14)
• A Reforma do Concílio Vaticano II é teológica, pastoral e espiritual:
A reorganização dos diversos elementos que compõem o rito, tem como finalidade levar o povo de Deus a participar do mistério pascal de Cristo, nas horas do dia.
A SC fala de participação:• Ativa • Interna e externa• Consciente• Plena e frutuosa
Trata-se de vivenciar a ação litúrgica em três dimensões:
• Sinais sensíveis: o gesto litúrgico é ação corporal
• Sentido teológico: acompanhar com a mente o que faz o corpo
• Atitude espiritual: liturgia é fé em ação
Chegada:Silêncio e oração pessoal
Abertura
- Invocação de Deus e convite à adoração e ao louvor
- Resposta à Iniciativa de Deus.
Recordação da vida Lembrança de fatos: sinais da páscoa em
nossa históriaSentido do mistério (tempo litúrgico, santo ou
mártir)
HinoExpressa louvor a Deus,referindo-se ao mistério celebrado: sentido da hora, das festas e memórias, do tempo litúrgico...
SALMOS
O texto em si: - relação com a história: Êxodo, exílio...
- relação de aliança – diante de Deus sem maquiagemO salmo como oração de Jesus
sentido cristológicoO salmo como oração nossa: em nome de Jesus, na fé da Igreja,
a partir da nossa história.
• Leitura bíblica– Evangelho do dia - aclamação – Outras leituras da liturgia diária ou conforme
indicado no livro - Versos de resposta
• Meditação Responso, refrãos, silêncio, partilha...
de manhã: Cântico de Zacarias, de tarde: Cântico de Maria, de noite: Cântico de Simeão, vigília festiva: Cântico de Maria ou Simeão
CÂNTICO EVANGÉLICO
• PRECES – Resposta à Palavra de Deus meditada nos
salmos e na leitura bíblica. – Como povo sacerdotal, unido a oração de
Jesus e do seu Espírito, no louvor e na súplica, pelas necessidades da humanidade.
Pai nosso... (versão ecumênica).
Oração
A BÊNÇÃO - Conclui o ofício- Pede bênção de Deus para o ofício divino na
vida.