teologia da libertação – wikipédia, a enciclopédia livre

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24/11/2015 Teologia da Libertação – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o 1/5 Parte de uma série da História da teologia cristã Contexto Quatro marcas da Igreja Cristianismo primitivo · Cronologia História do cristianismo Teologia · Governo eclesiástico Trinitarianismo · Nãotrinitarianismo Escatologia · Cristologia · Mariologia Cânon bíblico: Deuterocanônicos e Livros apócrifos Visões teológicas da história De Civitate Dei · Sucessão Apostólica Landmarkismo · Dispensacionalismo·Restauracionismo Credos Credo dos Apóstolos · Credo Niceno Credo da Calcedônia · Credo de Atanásio Patrística e Primeiros Concílios Pais da Igreja · Agostinho Nicéia · Calcedônia · Éfeso Desenvolvimento PósNiceno Heresia · Lista de heresias Monofisismo · Monotelismo Iconoclastia · Gregório I · Alcuíno Fócio · Cisma OrienteOcidente Escolástica · Aquino · Anselmo William de Ockham · Gregório Palamas Reforma Reforma protestante Lutero · Melâncton · Calvino 95 Teses · Justificação · Predestinação Sola fide · Indulgência · Arminianismo Livro de Concórdia · Reforma Inglesa Contrarreforma · Concílio de Trento Desde a Reforma Pietismo · Avivamento John Wesley · Grande Despertamento Movimento de Santidade Movimento Vida Superior Pentecostalismo Neopentecostalismo Existencialismo Liberalismo · Modernismo · Pós modernismo Concílio Vaticano II · Teologia da Libertação Ortodoxia radical · JeanLuc Marion Hermenêutica · Desconstrução e religião Portal do Cristianismo Teologia da Libertação Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Teologia da Libertação é uma corrente teológica cristã nascida na América Latina, depois do Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellín (Colômbia, 1968), que parte de considerar que o Evangelho exige a opção preferencial pelos pobres [1] e de especificar que a teologia, para concretar essa opção, deve usar também as ciências humanas e sociais. [2] É considerada como um movimento supradenominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que engloba várias correntes de pensamento [3] que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação de injustas condições econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como reinterpretação analítica e antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais, [4] mas, seus oponentes a descrevem como marxismo, relativismo e materialismo cristianizado. [5] A teologia da libertação está diretamente relacionada ao movimento ecumênico, que busca o retorno à união e comunhão de todas as religiões cristãs. Embora a mesma tenha se iniciado como um movimento dentro da Igreja Católica, na América Latina nos anos 19501960, o termo foi cunhado pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em 1971, sendo que mais de 40 anos depois se reconciliou com o Vaticano [6] . Escreveu um dos livros mais famosos do movimento, A Teologia da Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff do Brasil, Jon Sobrino de El Salvador, e Juan Luis Segundo do Uruguai. [7] [8] [9] A teologia da libertação desde os anos 90 sofreu um forte declínio, principalmente devido ao envelhecimento de suas lideranças, e a falta de participação das recentes gerações nesse movimento. [10] A influência da teologia da libertação diminuiu após seus formuladores serem condenados pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) em 1984 e 1986. A Santa Sé condenou os principais fundamentos da teologia da libertação, como a ênfase exclusiva no pecado institucionalizado, coletivo ou sistêmico, excluindo os pecados individuais, a eliminação da transcendência religiosa, a desvalorização do magistério, e o incentivo à luta de classes. [11] [12] Em seu recente discurso aos dirigentes do CELAM, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o Papa Francisco alertou para o risco da ideologização da mensagem evangélica quando a teologia toma como base as ciências sociais: esse método pode levar ao reducionismo socializante. É a ideologização mais fácil de descobrir. Em alguns momentos, foi muito forte. Tratase de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais [13] . Índice 1 América Latina 1.1 Origens e história 1.2 Surgimento 1.3 Declínio 2 Polêmica e críticas 2.1 Posição da Igreja Católica 3 Reposicionamentos e críticas 4 Fórum Mundial de Teologia e Libertação 5 Reabilitação 6 Teólogos da libertação 7 Ver também 8 Referências 9 Bibliografia 9.1 Em português 9.2 Em inglês 10 Ligações externas 10.1 Associações teológicas 10.2 Geral

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24/11/2015 Teologia da Libertação – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o 1/5

Parte de uma série da

História da teologia cristã

Contexto

Quatro marcas da IgrejaCristianismo primitivo · Cronologia

História do cristianismoTeologia · Governo eclesiástico

Trinitarianismo · Não­trinitarianismoEscatologia · Cristologia · MariologiaCânon bíblico: Deuterocanônicos e

Livros apócrifos

Visões teológicas da história

De Civitate Dei · Sucessão ApostólicaLandmarkismo ·

Dispensacionalismo·Restauracionismo

Credos

Credo dos Apóstolos · Credo NicenoCredo da Calcedônia · Credo de Atanásio

Patrística e Primeiros Concílios

Pais da Igreja · AgostinhoNicéia · Calcedônia · Éfeso

Desenvolvimento Pós­Niceno

Heresia · Lista de heresiasMonofisismo · Monotelismo

Iconoclastia · Gregório I · AlcuínoFócio · Cisma Oriente­OcidenteEscolástica · Aquino · Anselmo

William de Ockham · Gregório Palamas

Reforma

Reforma protestanteLutero · Melâncton · Calvino

95 Teses · Justificação · PredestinaçãoSola fide · Indulgência · ArminianismoLivro de Concórdia · Reforma InglesaContrarreforma · Concílio de Trento

Desde a Reforma

Pietismo · AvivamentoJohn Wesley · Grande Despertamento

Movimento de SantidadeMovimento Vida Superior

PentecostalismoNeopentecostalismoExistencialismo

Liberalismo · Modernismo · Pós­modernismo

Concílio Vaticano II · Teologia daLibertação

Ortodoxia radical · Jean­Luc MarionHermenêutica · Desconstrução e religião

Portal do Cristianismo

Teologia da LibertaçãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Teologia da Libertação é uma corrente teológica cristã nascida na América Latina, depois do Concílio Vaticano II eda Conferência de Medellín (Colômbia, 1968), que parte de considerar que o Evangelho exige a opção preferencialpelos pobres[1] e de especificar que a teologia, para concretar essa opção, deve usar também as ciências humanas esociais.[2]

É considerada como um movimento supradenominacional, apartidário e inclusivista de teologia política, que englobavárias correntes de pensamento[3] que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação deinjustas condições econômicas, políticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como reinterpretaçãoanalítica e antropológica da fé cristã, em vista dos problemas sociais,[4] mas, seus oponentes a descrevem comomarxismo, relativismo e materialismo cristianizado.[5]

A teologia da libertação está diretamente relacionada ao movimento ecumênico, que busca o retorno à união ecomunhão de todas as religiões cristãs. Embora a mesma tenha se iniciado como um movimento dentro da IgrejaCatólica, na América Latina nos anos 1950­1960, o termo foi cunhado pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em1971, sendo que mais de 40 anos depois se reconciliou com o Vaticano[6] . Escreveu um dos livros mais famosos domovimento, A Teologia da Libertação. Outros expoentes são Leonardo Boff do Brasil, Jon Sobrino de El Salvador, eJuan Luis Segundo do Uruguai.[7] [8] [9] A teologia da libertação desde os anos 90 sofreu um forte declínio,principalmente devido ao envelhecimento de suas lideranças, e a falta de participação das recentes gerações nessemovimento.[10]

A influência da teologia da libertação diminuiu após seus formuladores serem condenados pela Congregação para aDoutrina da Fé (CDF) em 1984 e 1986. A Santa Sé condenou os principais fundamentos da teologia da libertação,como a ênfase exclusiva no pecado institucionalizado, coletivo ou sistêmico, excluindo os pecados individuais, aeliminação da transcendência religiosa, a desvalorização do magistério, e o incentivo à luta de classes.[11] [12]

Em seu recente discurso aos dirigentes do CELAM, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, oPapa Francisco alertou para o risco da ideologização da mensagem evangélica quando a teologia toma como base asciências sociais:

“ esse método pode levar ao reducionismo socializante. É a ideologização mais fácil de descobrir. Emalguns momentos, foi muito forte. Trata­se de uma pretensão interpretativa com base em umahermenêutica de acordo com as ciências sociais[13] . ”

Índice

1 América Latina

1.1 Origens e história

1.2 Surgimento

1.3 Declínio

2 Polêmica e críticas

2.1 Posição da Igreja Católica

3 Reposicionamentos e críticas

4 Fórum Mundial de Teologia e Libertação

5 Reabilitação

6 Teólogos da libertação

7 Ver também

8 Referências

9 Bibliografia

9.1 Em português

9.2 Em inglês

10 Ligações externas

10.1 Associações teológicas

10.2 Geral

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10.3 Posição do Vaticano

América Latina

Origens e história

O documento Libertatis nuntius da Santa Sé de 1984 assinado pelo então Cardeal Ratzinger sobre a Teologia da Libertação [14] aponta como motivações daTeologia da Libertação:

1. A impaciência e o desejo de ser eficazes de alguns cristãos que, perdida a confiança em qualquer outro método, voltaram­se para a análise marxista.2. Pensavam que uma situação intolerável exige uma ação eficaz que não pode mais ser adiada. Uma ação eficaz supõe uma análise científica das causas

estruturais da miséria. O marxismo seria o instrumental para semelhante análise. Bastaria aplicá­lo à situação da América Latina3. Uma concepção totalizante impõe a sua lógica e leva as teologias da libertação a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do

homem. Com efeito, o núcleo ideológico, tomado do marxismo e, que serve de ponto de referência, exerce a função de princípio determinante.

Segundo Gonçalves,[15] o nascimento e o desenvolvimento da Teologia da Libertação na América Latina e no Caribe se deve basicamente a três fatores[16] :

1. Situação política, econômica e social do continente: A Teologia da Libertação foi gestada durante os regimes antipopulares que governavam países docontinente.

2. O desenvolvimento do marxismo como instrumento de análise social: as ciências sociais, entre elas a análise marxista eram utilizados para compreender aorigem das contradições da sociedade, embora, segundo Gonçalves, o marxismo não fosse utilizado como ferramenta para construção do projeto socialalternativo.

3. Mudanças no âmbito da Igreja Católica. Do ponto de vista católico, algumas mudanças na Igreja possibilitaram o surgimento da Teologia da Libertação:1. A experiência da Ação Católica e seu método VER­JULGAR­AGIR. Esta pedagogia ajudou na busca de uma compreensão crítica da realidade e

impulsionou uma ação transformadora.2. A realização do Concílio Vaticano II, entre 1962­1965 e a busca de diálogo da Igreja com o mundo moderno.3. A Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino­Americano, em Medellín, Colômbia, ocorrida na vigência dos regimes militares.4. O florescimento das Comunidades Eclesiais de Base, que impulsionadas pela Conferência de Medellín e pela pedagogia da Ação Católica através do

método VER­JULGAR­AGIR, lutavam pela transformação social.5. O enfrentamento dos regimes militares por parte dos bispos, quer através das conferências episcopais nacionais, quer por bispos isolados, como Dom

Hélder Câmara, Dom Pedro Casaldáliga, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Oscar Romero, entre outros.

As mudanças ocorridas na sociedade desde então apresentam novos desafios da contemporaneidade, como o neoliberalismo econômico e a exclusão social, aglobalização, o pluralismo cultural e religioso,[17] a crise das igrejas cristãs históricas ante o fenômeno da pós­modernidade.

Uma das instituições na América Latina que se dedicou a apologia da Teologia da Libertação é a "Unisinos", instituição de ensino superior jesuíta do Rio Grandedo Sul, que no final de 2011 promoveu o "Congresso Continental de Teologia"[18] , que reuniu muitas antigos proponentes da teologia da libertação, para fundirseus princípios com os documentos do Concílio Vaticano II, que completou 50 anos em 2011. Essa visão entra em choque com a interpretação que a Santa Sé e osPapas, responsáveis pelas próprias publicações dos documentos conciliares, e de sua interpretação desde então, esta foi reconfirmada no Sínodo em Roma nomesmo ano.[19] .

Surgimento

A Teologia da Libertação nasceu da influência de três frentes de pensamento, o Evangelho Social das igrejas norte­americanas, trazido ao Brasil pelo missionário eteólogo presbiteriano Richard Shaull; a Teologia da Esperança, do teólogo reformado Jürgen Moltmann; e a teologia antropo­política que tinha como seus grandesexpoentes o teólogo católico Johann Baptist Metz, na Europa, e o teólogo batista Harvey Cox, nos Estados Unidos.[carece de fontes?]

Especialmente a publicação em 1965, pelo teólogo batista Harvey Cox, A Cidade Secular, como contraposição à obra clássica de Santo Agostinho, De CivitateDei, na qual defende que a divisão entre a cidade dos homens (o mundo terreno) e a cidade de Deus (o mundo espiritual), segundo ele a partir do século XX essavisão encontra­se superada pela contraposição entre a cidade dos operários oprimidos (o mundo proletário), a cidade dos donos do poder (o mundo geopolítico) e acidade dos capatazes opressores (o mundo burguês).

O marco do nascedouro da Teologia da Libertação porém, está na publicação da obra Da Esperança, de Rubem Alves, que tinha o título de Teologia daLibertação, criticando a práxis inframetafísica de uma forma geral e propondo o nascimento ex­nihilo de novas comunidades de cristãos, animados por uma visãoe por uma paixão pela libertação humana e cuja linguagem teológica se tornava histórica.[carece de fontes?]

A primeira participação católica no lançamento da Teologia da Libertação foi a publicação da Teologia da Revolução, em 1970, pelo teólogo belga radicado noBrasil José Comblin. Em 1971, Gustavo Gutiérrez publicou Teologia da Libertação. Somente em 1972, Leonardo Boff surge no cenário teológico com apublicação de Jesus Cristo Libertador. Como Rubem Alves estava asilado nos EUA neste período, Boff passou a ser o mais conhecido representante desta correnteteológica que vivia no Brasil, devido à proteção recebida pela ordem dos franciscanos, à qual ele pertencia.[carece de fontes?].

O método destas teologias é indutivo: não parte da Revelação e da Tradição eclesial para fazer interpretações teológicas e aplicá­las à realidade, mas partem dainterpretação da realidade da pobreza e exclusão e do compromisso com a libertação para fazer a reflexão teológica e convidar à ação transformadora desta mesmarealidade. Ocorre também uma crítica à teologia moderna e sua pretensão de universalidade. Consideram esta teologia eurocêntrica e desconectada da realidade dospaíses periféricos.[carece de fontes?]

Declínio

Algumas setores mais conservadores da Igreja Católica oponentes à Teologia da Libertação, e outros como a Renovação Carismática Católica chegam a afirmarque a Teologia da Libertação enfrenta um acentuado declínio nos últimos anos : "Quando um movimento ou instituição teima em garantir que está vivo é porquemorreu e virou fantasma. A Teologia da Libertação já passou."[10] Os motivos desse declínio dever­se­iam a perseguições, morte e envelhecimento de expoentesdessa corrente, perda de apelo frente as novas gerações, etc.

Polêmica e críticas

Acusa­se tal movimento de ser condescendente com a culpabilidade da Igreja, que segundos estudiosos, é bem menor do que julgam os promotores, e de deturpar ocaminho divino, colocando­o em segundo plano diante da missão terrena de ajudar os pobres.[20]

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Integrantes do movimento afirmam que este movimento sempre foi baseado em ideais de amor e libertação de todas as formas de opressão (especialmente opressãoeconômica). Também afirmam que ele teria uma forte base nas escrituras sacras. Por outro lado, alguns aspectos da teologia da libertação têm sido fortementecriticados pela Santa Sé e por várias igrejas protestantes, como por exemplo o fato dos adeptos da Teologia da Libertação defenderem um papel políticosignificativo para as igrejas, e pela utilização do marxismo como base ideológica e metodológica do movimento.[21] [22] [23]

Segundo o teólogo e ex­dominicano Matthew Fox, proibido, pelo então cardeal Ratzinger, de ensinar a Teologia da Libertação e posteriormente expulso da ordemà qual pertencera por 34 anos, "a CIA esteve envolvida, especialmente com o Papa João Paulo II, no esmagamento da Teologia da Libertação em toda a Américado Sul, substituindo líderes do movimento teológico que se deturpa da doutrina da Igreja Católica (explicado em sua totalidade pelo então Cardeal JosephRatzinger), inclusive bispos e cardeais, por integrantes da Opus Dei, uma prelazia pessoal fundada por São José Maria Escrivá".

Posição da Igreja Católica

Na Igreja Católica, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou dois documentos sobre esta teologia, Libertatis nuntius ("Instrução sobre alguns aspectos daTeologia da Libertação"), em 1984,[24] e Libertatis Conscientia, de 1986.[25]

Os documentos, defendem a importância do compromisso radical para com os pobres, porém considera a teologia da libertação herética, por fazer uma releituramarxista e de outras ideologias políticas (materialista e ateia) da religião, é incompatível com a doutrina católica. Outros afirmam que o que ocorreu não foi umacrítica ou repressão ao movimento em si, mas sim correção de certos exageros de alguns de seus representantes (como sacerdotes mais tendentes à política). OPapa João Paulo II dirigiu uma carta à CNBB, em 9 de abril de 1986, pedindo o verdadeiro desenvolvimento desta teologia, ao excluir­se seus príncipiosincorretos:[26]

Na medida em que se empenha por encontrar aquelas respostas justas – penetradas de compreensão para com a rica experiência da Igreja nestePaís, tão eficazes e construtivas quanto possível e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do Evangelho, da Tradição vivae do perene Magistério da Igreja – estamos convencidos, nós e os senhores, de que a Teologia da Libertação é não só oportuna, mas útil enecessária. Ela deve constituir uma nova etapa ­ em estreita conexão com as anteriores ­ daquela reflexão teológica iniciada com a tradiçãoapostólica e continuada com os grandes padres e doutores, com o magistério ordinário e extraordinário e, na época mais recente, com o ricopatrimônio da Doutrina Social da Igreja expressa em documentos que vão da Rerum Novarum a Laborem Exercens.

A carta do Papa aos bispos brasileiros expressa, ainda: "Os pobres deste país, que tem nos senhores os seus pastores, os pobres deste continente são os primeiros asentir urgente necessidade deste evangelho da libertação radical e integral. Sonegá­lo seria defraudá­los e desiludi­los." Para concluir, o texto incita aoverdadeiro desenvolvimento da Teologia da Libertação "de modo homogêneo e não heterogêneo com relação à teologia de todos os tempos, em plena fidelidade àdoutrina da Igreja, atenta a um amor preferencial e não excludente nem exclusivo para com os pobres."

Assim a Igreja Católica rejeita qualquer doutrina que foque exclusivamente nos aspectos materiais do homem, e exclua Deus. Desse modo, o então CardealRatzinger, no retiro espiritual que pregou ao Papa João Paulo II, e aos Cardeais em 1986, escreveu:

"Sem resposta para a fome da verdade, sem cura das doenças da alma ferida por causa da mentira ou, numa palavra, sem a verdade e sem Deus, o homemnão se pode se salvar. Aqui descobrimos a essência da mentira do demônio. Deus aparece na sua visão do mundo como supérfluo, desnecessário à salvaçãodo homem. Deus é um luxo dos ricos. Segundo ele, a única coisa decisiva é o pão, a matéria. O centro do homem seria o estômago".[27]

E perguntou o Cardeal Ratzinger, falando aos Cardeais: "Porventura não existe uma tendência, também entre nós, de adiar o anúncio da verdade de Deus, paraantes fazer as coisas "mais necessárias"? Vemos, porém, que um desenvolvimento econômico sem desenvolvimento espiritual destrói o homem e o mundo".[27]

Reposicionamentos e críticas

Clodovis Boff, professor da PUC/PR e importante teórico da Teologia da Libertação, irmão do padre afastado de suas funções sacerdotais Leonardo Boff, escreveuum longo artigo [28] apontando importantes desvios na teologia da libertação. Sintetiza sua crítica em dois pontos: "a Teologia da Libertação (...) devido à suaambiguidade epistemológica, acabou se desencaminhando: colocou os pobres em lugar de Cristo. Dessa inversão de fundo resultou um segundo equívoco:instrumentalização da fé "para" a libertação. Erros fatais, por comprometerem os bons frutos desta oportuna teologia."

Com o envelhecimento de seus mais importantes teólogos, vozes importantes de dentro do movimento passaram a apoiar o reposicionamento da Teologia daLibertação como Teologia da Cidadania[29] .

Fórum Mundial de Teologia e Libertação

Os teólogos da libertação atualmente reúnem­se no Fórum Mundial de Teologia e Libertação. Este fórum surgiu de um encontro de teólogos durante o III FórumSocial Mundial, em 2003.[30] O primeiro Fórum Mundial ocorreu em Porto Alegre, em janeiro de 2005. O II Fórum(http://www.pucrs.br/pastoral/fmtl/default.php?lang=pt­br&t=padrao&p=capa&m=padrao) ocorreu em janeiro de 2007 em Nairóbi, capital do Quênia, com o tema“Espiritualidade para outro mundo possível”. Estes Fóruns antecedem o Fórum Social Mundial (FSM). O último fórum ocorreu em Belém (Pará) de 21 a 25 dejaneiro de 2009. Seu tema geral foi Água, Terra, Teologia ­ para outro mundo possível. A proposta do fórum é reunir teólogos e teólogas cristãs dos diversoscontinentes que trabalhem com o tema da libertação, em todas as suas dimensões, tornando­se "um espaço de encontro para reflexão teológica de alternativas epossibilidades de mundo, tendo em vista contribuir para a construção e uma rede mundial de teologias contextuais marcadas por perspectivas de libertação".[31]

O IV Fórum Mundial de Teologia e Libertação foi realizada de 5 a 11 de fevereiro de 2011, em Dacar, Senegal, junto ao 10º Fórum Social Mundial.[32] . Noevento estiveram presentes cerca de 110 teólogos e teólogas de diversas tradições religiosas e de diferentes partes do mundo, com o objetivo de promover o diálogoentre as religiões e as práticas sociais.

Reabilitação

A posição do Vaticano diante da Teologia da Libertação mudou sensivelmente desde a eleição do Papa Francisco, já que ele mesmo se formou na Argentina na"Teologia do Povo".[33] Pouco depois de assumir o cargo, o Papa Francisco recebeu a 11 de setembro de 2013 ao padre Gustavo Gutiérrez, em um gesto visto poralgumas pessoas como "um passo para a reabilitação total da Teologia da Libertação".[34]

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Em 2004, o cardeal Gerhard Ludwig Müller e Gustavo Gutiérrez publicaram um livro na Alemanha, Pobres e para os Pobres. Müller foi nomeado em 2012 comoprefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e em 2014 foi reimpresso seu livro em italiano, com prólogo do proprio Papa Francisco, abrindo o caminho para oque alguns especialistas consideram como uma "Teologia da Libertação normalizada", o que agora causa uma atenção considerável.[35] [34]

O dia 3 de fevereiro de 2015 o Papa Francisco aprovou o decreto de beatificação da Congregação para as Causas dos Santos, que declarou ao arcebispo de SanSalvador, Óscar Romero, mártir da Igreja, assassinado por «ódio à fé».[36] Dom Romero defendia ativamente a "opção preferencial pelos pobres" e tornou­se umdos símbolos da Teologia da Libertação na América Latina.[36]

Teólogos da libertação

Ver também

Decreto contra o comunismoComunismo cristãoSocialismo cristãoComunidades Eclesiais de BaseGerrard WinstanleyFrei TitoJuventude Universitária CatólicaSanto DiasMichael LöwyAntônio Batista FragosoLibertatis nuntius ­ Instrução sobre alguns aspectos da «Teologia da Libertação »(http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology­liberation_po.html)

Referências1. Mateus 25:31­46; Lucas 4:16­21. Ver: Berryman, Phillip (1989) "Jesús: lucha, muerte y reivindicación"; El espejo de la vida

(http://www.ensayistas.org/critica/liberacion/berryman/cap3.htm); Teología de la liberación: los hechos esenciales en torno al movimiento revolucionario en América Latina yotros lugares (em espanhol). México: Siglo XXI.

2. Vidal, José Manuel (11 de febrero de 2015). "Entrevista a Juan Carlos Scannone". España: Religión Digital.3. Tamayo J. J. Teologias da libertação. In: Dicionário de Conceitos Fundamentais do Cristianismo. São Paulo: Paulus, 1999. ISBN 85­349­1298­X4. Berryman, Phillip, Liberation Theology: essential facts about the revolutionary movement in Latin America and beyond(1987)5. "[David] Horowitz first describes liberation theology as 'a form of Marxised Christianity,' which has validity despite the awkward phrasing, but then he calls it a form of

'Marxist–Leninist ideology,' which is simply not true for most liberation theology..." Robert Shaffer, "Acceptable Bounds of Academic Discourse(http://www.oah.org/pubs/nl/2007nov/shaffer.html)," Organization of American Historians Newsletter 35, November, 2007. URL retrieved 12 July 2010.

6. Papa Francisco e Gustavo Gutierrez (http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523649­todos­na­audiencia­com­o­papa­francisco) , acessado em 20 de outubro de 20137. Richard P. McBrien, Catholicism (Harper Collins, 1994), chapter IV.8. Liberation Theology General Information, on Believe, an online religious information source (http://mb­soft.com/believe/txn/liberati.htm)9. Gustavo Gutierrez, A Theology of Liberation, First (Spanish) edition published in Lima, Peru, 1971; first English edition published by Orbis Books (Maryknoll, New York),

1973.10. Teimam em gritar: a Teologia da Libertação está viva! (http://www.domhenrique.com.br/index.php/analises/956­teimam­em­gritar­a­teologia­da­libertacao­esta­viva), Dom

Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju, visitado em 26 de fevereiro de 2012.11. Congregation for the Doctrine of the Faith, "Instruction on certain aspects of the 'Theology of Liberation'", Origins 14/13 (September 13, 1984). Online version.

(http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology­liberation_en.html)12. Congregation for the Doctrine of the Faith, "Instruction on Christian Freedom and Liberation", Origins 15/44 (April 17, 1986).13. Discurso do Papa aos dirigentes do CELAM em 28 de julho de 2013 (http://universovozes.com.br/editoravozes/web/view/BlogDaCatequese/wp­

content/uploads/2013/07/Discurso­do­Papa­Francisco­aos­dirigentes­do­CELAM.pdf), A ideologização da mensagem evangélica através do método ver­julgar­agir, EditoraVozes, visitado em 3 de agosto de 2013.

14. Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology­liberation_po.html)

15. Gonçalves, A. J (2007). Gênese, crise e desafios da Teologia da Libertação,<http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=28241&busca= Agência de InformaçãoFrei Tito para a América Latina>, www.adital.com.br, acessado em 16 de janeiro de 2008.

16. Discurso do Papa aos dirigentes do CELAM em 28 de julho de 2013 (http://universovozes.com.br/editoravozes/web/view/BlogDaCatequese/wp­content/uploads/2013/07/Discurso­do­Papa­Francisco­aos­dirigentes­do­CELAM.pdf), Papa alerta para o risco da ideologização da Teologia pelo conceito da libertação, EditoraVozes, visitado em 3 de novembro de 2013.

17. Teixeira, F. O desafio do pluralismo religioso para a teologia latino­americana. Iser Assessoria (http://www.google.com/search?q=cache:Tc_Vf4JDJqoJ:www.iserassessoria.org.br/produtos/biblioteca.aspx%3FstrUrlRetorno%3Dbiblioteca.aspx%26idDownload%3D96+processo+gustavo+gutierrez&hl=pt­BR&ct=clnk&cd=18&gl=br), acessado em 21 de janeiro de 2008.

18. Congresso Continental de Teologia (http://www.unisinos.br/eventos/congresso­de­teologia)19. Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização (http://www.vatican.va/roman_curia/synod/index_po.htm)20. Teologia da Libertação no blog cancaonova (http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/category/teologia­da­libertacao/)21. Catholic Liberation Theology in Latin­America (http://atheism.about.com/od/theology/a/lib_catholic.htm) (em inglês) atheism.about.com. Visitado em 14 de Outubro de 2010.22. The Marxist Roots of Black Liberation Theology (http://www.acton.org/pub/commentary/2008/04/02/marxist­roots­black­liberation­theology) (em inglês) Acton Institute.

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Ligações externas

Associações teológicas

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Geral

BBC Religion & Ethics theological obituary of Pope John Paul II: his views on liberation theology(http://www.bbc.co.uk/religion/religions/christianity/beliefs/liberationtheology.shtml)Liberation Theology Resources Online (http://www.liberationtheology.org)— articles, organizations, biographies, book linksMichael Löwy, 1989: O catolicismo latino­americano radicalizado. (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103­40141989000100005&script=sci_arttext&tlng=pt#not12) Revista Estudos Avançados USP. vol.3 no.5 São Paulo Jan./Apr. 1989.Segundo Galilea. Teologia da Libertação. Ensaio de Síntese. (http://www.ensayistas.org/critica/liberacion/varios/Galilea.pdf)Página do livro: Utopias esquecidas Origens da Teologia da Libertação (https://www.facebook.com/utopiasesquecidas?fref=ts).

Posição do Vaticano

Cardeal Ratzinger, "Eu vos explico a Teologia da Liberação" (http://pt.scribd.com/doc/60172551/Eu­vos­explico­a­Teologia­da­Libertacao)Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 6 de agosto de 1984, Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação(http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology­liberation_po.html)

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