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http://aformulabr.com.br/qrcode/idaafv01.pdf

Tendências sobre

Inibidores deAromatase

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INTRODUÇÃO

TRATAMENTO COM INIBIDORES DE AROMATASE

SAW PALMETTOExtrato seco do fruto da Serenoa repens, age inibindo a enzima 5-alfa-redutase.

TRIBULLUS TERRESTRISExtrato seco composto por saponinas que aumentam os níveis de dehidroepiandrosterona (DHEA) e de testosterona, melhorando a função sexual em homens.

VITAMINA K2A MK7 auxilia na ativação das proteínas dependentes de vitamina K responsáveis por manter tecidos saudáveis. Possui ação protetora contra a senilidade, previne doença de Alzheimer, diabetes tipo I e II, artrite e nefropatias, inibidor da aromatase e ativa Matrix Gla Protein (MGP).

URTICA DIOICAO extrato da raiz de Urtica dioica tem como principal constituinte o ácido 9-Hidroxi-10-Trans-12-Cis-Octadecadienic (HOA), responsável por dois dos principais efeitos do extrato: inibição da aromatase e conversão de testosterona em 5α-Di-hidrotestosterona (DHT).

ZINCOMineral que inibe a aromatase, sua deficiência está associada ao aumento da atividade da aromatase no organismo, que resulta em um alto nível de estradiol e um baixo nível de testosterona. A administração oral de zinco nas doses de 50mg a 100mg ao dia pode reduzir o nível de estradiol e aumentar o nível de testosterona até que os níveis fisiológicos de zinco sejam restaurados.

Aromatase é uma enzima que promove a conversão de andrógenos a estrógenos e é expressada em diversos tecidos, células, ossos e músculos. A aromatase aumenta os níveis de estrogênio no corpo ocasionando redução de testosterona, causando uma série de sintomas e distúrbios no organismo. Os Inibidores da Aromatase são fármacos que atuam inibindo ou inativando a aromatase, o que resulta em uma marcada supressão das concentrações plasmáticas dos estrogênios, inclusive nas mulheres pós-menopausadas.

Os Inibidores da Aromatase tendem a apresentar menos efeitos colaterais que outras terapias relacionadas.

A enzima aromatase trabalha ao lado de NADPH (fosfato do dinucleotide de adenina de nicotinamida) para converter as hormonas ou os andrógenos masculinos às hormonas estrogênicas. Especificamente, o androstenedione e a testosterona são convertidos ao estrona e ao estradiol. Os inibidores de Aromatase impedem a formação hormonal estrogênica e reduzem assim o crescimento dependente hormonal dos cancros do positivo (ER) receptores específicos.

ANASTROZOLFármaco potente e seletivo para a enzima aromatase, com praticamente máxima supressão de estrogênio no sangue de mulheres na pós-menopausa com tumor de mama avançado.

CRISINADenominada 5,7 diidroxiflavona, é um flavonoide obtido de Passiflora caerulea (Passifloraceae) a 99%, com ação inibidora sobre a aromatase e sobre a xantina oxidase, que diminui a formação de ácido úrico.

PYGEUM AFRICANO (MÍN. 25% FITOESTEROIS)Planta utilizada para tratar o desconforto da bexiga e doenças em homens idosos. Associado a inibidores da 5-alpha-redutase (Saw Palmeto), pode interferir nas concentrações de estrógeno e outros hormônios, otimizando a biodisponibilidade da testosterona.

RESVERATROL TRANS (MÍN. 98%)Flavonoide da casca da uva, tendo estudos demonstrando que sua associação com contraceptivos orais possui ação de inibição tanto da aromatase quanto da Cox-2, sugerindo que o resveratrol potencializa o efeito dos contraceptivos orais no tratamento da dismenorreia associada a endometriose.

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SAW PALMETTOExtrato seco do fruto da Serenoa repens, age inibindo a enzima 5-alfa-redutase.

TRIBULLUS TERRESTRISExtrato seco composto por saponinas que aumentam os níveis de dehidroepiandrosterona (DHEA) e de testosterona, melhorando a função sexual em homens.

VITAMINA K2A MK7 auxilia na ativação das proteínas dependentes de vitamina K responsáveis por manter tecidos saudáveis. Possui ação protetora contra a senilidade, previne doença de Alzheimer, diabetes tipo I e II, artrite e nefropatias, inibidor da aromatase e ativa Matrix Gla Protein (MGP).

URTICA DIOICAO extrato da raiz de Urtica dioica tem como principal constituinte o ácido 9-Hidroxi-10-Trans-12-Cis-Octadecadienic (HOA), responsável por dois dos principais efeitos do extrato: inibição da aromatase e conversão de testosterona em 5α-Di-hidrotestosterona (DHT).

ZINCOMineral que inibe a aromatase, sua deficiência está associada ao aumento da atividade da aromatase no organismo, que resulta em um alto nível de estradiol e um baixo nível de testosterona. A administração oral de zinco nas doses de 50mg a 100mg ao dia pode reduzir o nível de estradiol e aumentar o nível de testosterona até que os níveis fisiológicos de zinco sejam restaurados.

ANASTROZOLFármaco potente e seletivo para a enzima aromatase, com praticamente máxima supressão de estrogênio no sangue de mulheres na pós-menopausa com tumor de mama avançado.

CRISINADenominada 5,7 diidroxiflavona, é um flavonoide obtido de Passiflora caerulea (Passifloraceae) a 99%, com ação inibidora sobre a aromatase e sobre a xantina oxidase, que diminui a formação de ácido úrico.

PYGEUM AFRICANO (MÍN. 25% FITOESTEROIS)Planta utilizada para tratar o desconforto da bexiga e doenças em homens idosos. Associado a inibidores da 5-alpha-redutase (Saw Palmeto), pode interferir nas concentrações de estrógeno e outros hormônios, otimizando a biodisponibilidade da testosterona.

RESVERATROL TRANS (MÍN. 98%)Flavonoide da casca da uva, tendo estudos demonstrando que sua associação com contraceptivos orais possui ação de inibição tanto da aromatase quanto da Cox-2, sugerindo que o resveratrol potencializa o efeito dos contraceptivos orais no tratamento da dismenorreia associada a endometriose.

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Estudos anteriores demonstraram que crisina, 7-hidroxiflavona e 7,4'-di hidroxiflavona são os inibidores mais potentes de flavonoides de aromatase. No entanto, muito pobre biodisponibilidade oral é uma grande limitação para o uso bem sucedido de flavonoides na dieta como agentes quimiopreventivos.

Mostrado recentemente que flavonas metiladas, incluindo 5,7-dimetoxiflavone, 7 metoxiflavona e 7,4'-dimethoxiflavona, são muito mais resistentes ao metabolismo do que os seus análogos não metilados e têm absorção intestinal muito maior. Neste estudo, foi analisado estas flavonas totalmente metiladas como potenciais inibidores da aromatase para a prevenção e/ou tratamento de cancros dependentes de hormonas.

Considerado 5,7-dimethoxiflavona teve efeito pobre em comparação com a sua crisina analógico não metilado, 7-metoxiflavona e 7,4'-dimetoxiflavona eram quase equipotente aos seus análogos não metiladas com valores de IC50 de 2-9 M. Assim, algumas flavonas totalmente metiladas, parecem ter grande potencial como quimiopreventivo do câncer/agentes quimioterápicos.

A INIBIÇÃO DE AROMATASE POR FLAVONOIDES METILADOS BIODISPONÍVEIS

ESTUDOS CLÍNICOS

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INIBIDORES DA AROMATASE NO CÂNCER DE MAMA: DA DOENÇA METASTÁTICA AO TRATAMENTO ADJUVANTE

Os tratamentos hormonais possuem papel importante no manejo clínico das pacientes com câncer de mama. Entre os avanços mais recentes, os inibidores da aromatase de terceira geração vêm ocupando lugar de destaque no contexto da doença metastática. A aromatase, presente em diversos tecidos, é responsável pela conversão de andrógenos em estradiol e estrona. Antes da menopausa, a maior parte dos estrógenos femininos se origina nos ovários. Com a insuficiência ovariana, as glândulas suprarrenais passam a ser a principal fonte de andrógenos, que são convertidos pela aromatase em estrógenos; esta conversão ocorre em tecidos periféricos como gordura, músculos, fígado e o próprio tumor de mama. A inibição da aromatase é uma estratégia com base racional sólida, e comprovadamente eficaz no sentido de reduzir os níveis séricos de estrógenos em mulheres pós-menopausa. Os inibidores de aromatase de 1ª e 2ª geração caracterizaram-se por alta toxicidade ou baixa eficácia, quando comparados ao tamoxifeno. No entanto, o tamoxifeno apresenta, além de sua ação antiestrogênica, um efeito pró-estrogênico, responsável por efeitos colaterais, tais quais proliferação do endométrio e fenômenos tromboembólicos.

Estudos recentes demonstraram a superioridade dos Inibidores da Aromatase de 3ª geração no tratamento hormonal de segunda linha do câncer de mama metastático em mulheres pós-menopausa. Além disto, estas drogas têm conquistado papel de destaque no tratamento de primeira linha da doença metastática, como neoadjuvante, e como adjuvante de pacientes com câncer de mama. Os Inibidores da Aromatase de 3ª geração são mais eficazes que tamoxifeno, além de apresentar menos efeitos colaterais, a exemplo do anastrozol.

Aplicar 1mL ao dia, alternando os locais de aplicação.

Crisina ............................................. 100 a 300mgGel base permanente Qsp ....................1mL

Crisina .......................................................... 250mgTribullus terrestris ext. seco 40% .... 250mg

Pygeum africanum mín. 25% ...........100mgTribulus terrestres ext seco 40% .... 300mg

Pygeum africanum mín. 25% ......... 100mgUrtica dioica ............................................. 600mg

Anastrozol ...................................................... 1mg

Crisina ............................................................ 50mgTestosterona*.............................................. 50mgPentravan Qsp ............................................... 1mL

Crisina .......................................................... 100mgPygeum africanum mín. 25% ............100mg

Pygeum africanum mín. 25% ........... 100mgSaw Palmetto ext. seco ..................... 250mg

Zinco ............................................................... 50mg

Resveratrol Trans mín. 98% .................. 30mg

Formulações Modo de Uso

1 cápsula, 2 vezes ao dia.

1 cápsula, 1 vez ao dia.

1cápsula, 1 vez ao dia.

1 cápsula, 1 vez ao dia.

Aplicar 1mL ao dia, alternando os locais de aplicação.

1 cápsula, 2 vezes por dia.

1cápsula, 1 vez ao dia.

1 a 2 cápsulas ao dia.

1 cápsula, 1 vez ao dia.

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Tratamento de câncer de mama de mulheres pós-menopausadas.

Anti-in�amatório inibidor da aromatase, associado a anticoncepcionais orais para

o tratamento da endometriose.

Andropausa.

*Portaria 344/98

REFERÊNCIA

BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011.

CASSOL, L. B.; GARICOCHEA, B. Uso de inibidores da aromatase no tratamento do câncer de mama e osteoporose. Scientia Medica. Porto Alegre: PUCRS, v. 15, n. 4, out./dez. 2005.

LOPATKIN, N.; SIVKOV, A.; SCHLÄFKE, S.; FUNK, P.; MEDVEDEV, A.; ENGELMANN, U. Efficacy and safety of a combination of Sabal and Urtica extract in lower urinary tract symptoms--long-term follow-up of a placebo-controlled, double-blind, multicenter trial. Int Urol Nephrol. v. 39, n. 4, p.1137-46. 2007.

SAAD, E. D.; BROMBERG, S.; KATZ, A.; SIMON, S. D. Inibidores da aromatase no câncer de mama: da doença metastática ao tratamento adjuvante. Revista Brasileira de Cancerologia. v. 48, n. 4, p. 555-567. 2002.

TA, N.; WALLE, T. Aromatase inhibition by bioavailable methylated flavones. J Steroid Biochem Mol Biol. v. 107, n. 1-2, p. 127-129. Oct, 2007.

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