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Ministério da Cultura eAliança Energia apresentam
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FABIO MECHETTI, regenteLUISA FRANCESCONI, mezzo-sopranoSTEPHEN POWELL, barítonoRITA MEDEIROS, sopranoMÁRCIO BOCCA, tenorVINICIUS ATIQUE, barítonoANDRÉ HELLER-LOPES, diretor de cena
FORA DE SÉRIE • ESTADOS UNIDOS
FESTIVAL BERNSTEIN
LEONARD BERNSTEIN / Sheng Árias e Barcarolas• Prelúdio
• Dueto de amor
• A pequena Smary
• O amor da minha vida
• Saudação
• No meu casamento
• Sr. e Sra. Webb dizem boa noite
• Poslúdio
INTERVALO
LEONARD BERNSTEINTrouble in Tahiti
Luisa FrancesconiStephen Powell
dinah: Luisa Francesconisam: Stephen Powelltrio: Rita Medeiros,
Márcio Bocca, Vinicius Atique
21 DE JULHO
2 3
singeleza e encanto de suas Árias e Barcarolas até a velada crítica à sociedade do pós-guerra representada em Trouble in Tahiti. Bernstein foi sempre um artista engajado, com posições políticas definidas. Criticado por alguns e idolatrado por muitos, ele sempre mostrou em sua produção musical, tanto como regente quanto como compositor, sua face de agente transformador e atuante.
Ao longo das próximas semanas, a Filarmônica fará uma retrospectiva abrangente da diversidade impressionante que marcou a vida e a obra desse memorável gênio do século passado.
Com o concerto desta noite damos início à celebração dos 100 anos de um dos mais importantes músicos do século XX, Leonard Bernstein. Maestro, compositor, pianista, educador, Bernstein foi responsável pelo substancial avanço da apreciação da música clássica nos Estados Unidos, assim como pela pluralidade dos interesses estéticos, filosóficos e humanos relacionados a ela.
As duas obras executadas na noite de hoje refletem sua habilidade em escrever para vozes, desde a
CAROS amigos e amigas,
FABIO MECHETTI
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FABIO MECHETTI diretor artístico e
regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane,
da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
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Luisa Francesconi tem excepcional
capacidade para a execução de
coloratura. É grande intérprete do
repertório rossiniano e mozartiano,
ao assumir papéis em óperas como
O barbeiro de Sevilha, Uma italiana na
Algéria, Così fan tutte e Don Giovanni.
Destaca-se também no repertório
romântico francês.
A mezzo-soprano fez sua estreia
internacional no Teatro Argentina,
em Roma, no papel de Cherubino,
em As bodas de Fígaro de Mozart.
Representa também com grande
sucesso outros papéis en travesti,
como Romeo, em I Capuleti ed
I Montecchi de Bellini, Orfeu,
em Orfeu e Eurídice de Gluck, e
Idamante, em Idomeneo de Mozart.
Luisa interpretou Didone, em
Les Troyens de Berlioz. Participou
com enorme sucesso da primeira
turnê da Cia. Brasileira de Ópera,
no papel de Rosina, em O barbeiro
de Sevilha de Rossini, em 2010.
Com sua voz “rica e lírica, presença
enfática e musicalidade bem
trabalhada” (Wall Street Journal),
o barítono norte-americano Stephen
Powell domina um vasto repertório.
Recentemente, debutou com sucesso
no papel de Macbeth com o Teatro
de Ópera de Michigan, recebendo
entusiasmada crítica do Opera News.
Na temporada 2017-2018, estreia
com o Los Angeles Master Chorale
em Carmina Burana e com a Odyssey
Opera Boston como Pierre Cuchon
em The Trial at Rouen, de Dello Joio.
Ele retorna à Ópera de Portland para
cantar o papel-título em Rigoletto,
ao Teatro de Ópera de Michigan
em o Conde de As bodas de Fígaro,
ao Boston Baroque em Messias e
Carmina Burana com a Sinfônica de
St. Louis e apresenta excertos de
Parsifal com a Sinfônica de Baltimore.
Na temporada 2018-2019, Powell
retornará à Ópera de San Diego em
Rigoletto e estará em concerto com a
soprano Ailyn Perez. Cantará Carmina
Burana com as sinfônicas de Dallas e da
Carolina do Norte e voltará à Sinfônica
de St. Louis no Requiem de Brahms.
Recentemente, interpretou Scarpia,
em Tosca, com a Ópera de Minnesota;
Germont, em La Traviata, com a
Companhia de Ópera da Filadélfia, e
Iago, em Otello, com a Orquestra de
Luisa Francesconi canta com frequência nos principais
teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado
regularmente também em Portugal. Interpretou o
Stabat Mater de Pergolesi na famosa Igreja Santa Maria
in Aracoeli, em Roma, e a Missa em dó menor de Mozart
no Auditorium Verdi, em Milão.
Seu repertório de concerto é vasto, com atuações
marcantes em Rapsódia para Contralto de Brahms, Missa
em si menor de Bach, Requiem e Missa da Coroação de
Mozart, Nisi Dominus de Vivaldi, Messias de Haendel,
Nona Sinfonia, Missa em Dó maior e Fantasia Coral de
Beethoven, Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de
Rossini, Sonho de uma noite de verão de Mendelssohn,
Te Deum de Bruckner, Les nuits d’été de Berlioz, Sinfonias
nº 2, nº 3 e nº 8 de Mahler, El Amor Brujo de Falla e
Floresta do Amazonas de Villa-Lobos.
Em 2016, Luisa Francesconi apresentou-se duas vezes
com a Filarmônica, na Sala Minas Gerais, sob regência de
Fabio Mechetti, em obras de Mozart. Interpretou o Requiem
e foi Dorabella em Così fan tutte, em concerto cênico com
direção de cena de Marina Mora.
Luisa gravou suas participações como solista na
Nona Sinfonia de Beethoven e no Réquiem Hebraico de
Erich Zeisl, lançadas em CD pelo selo Biscoito Fino.
Minnesota. Cantou Messias em sua estreia com a Sinfônica
Nacional no Kennedy Center e também com a Sinfônica de
Detroit. Powell retornou a Tanglewood com a Sinfônica de
Boston em Carmina Burana, à Sinfônica de Nova Jersey na Nona
de Beethoven e à Sinfônica de Houston no Requiem de Fauré.
Ao longo de sua carreira na ópera, Powell cantou também
o papel-título em Simon Boccanegra, foi Rodrigo em
Don Carlos, Alphonse em La favorite, Enrico em Lucia
di Lammmermoor; interpretou Sweeney Todd e Falstaff;
foi Sharpless em Madame Butterfly, Zurga em Os pescadores
de pérolas, Tonio em I Pagliacci, Conde di Luna em
Il Trovatore, Miller em Luisa Miller e Guglielmo em Così fan
tutte. Apresentou-se também com a Associação Ludwig van
Beethoven de Varsóvia, no Festival Caramoor, Festival de
Maio de Cincinnati, com a Sinfônica do Colorado e com
as óperas Lírica de Baltimore e Lírica de Chicago, de
Nova York, de Montréal, de Kentucky, de Los Angeles,
de Atlanta, da Virgínia, de San Francisco e de Cincinnati.
Como solista, Powell cantou com grandes orquestras, como
as sinfônicas de Cleveland, Zurique, Cincinnati, Saint Louis,
San Francisco, Baltimore, Atlanta e Houston. Apresentou-se
sob a direção dos mais importantes regentes, incluindo
David Robertson, Leonard Slatkin, Robert Spano, Andrew
Litton, Charles Dutoit, Grant Llewellyn, Antony Walker,
David Zinman e Michael Tilson Thomas.
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LUISA FRANCESCONI
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Natural de Belo Horizonte,
Rita Medeiros integrou o Coral
Ars Nova, sob regência do maestro
Carlos Alberto Pinto Fonseca,
atuando como solista em vários
estados brasileiros, nos Estados
Unidos e em diversos países europeus.
Rita interpretou obras do compositor
e contrabaixista Fausto Borém, com
arranjos elaborados especialmente
para a sua voz, apresentando-se em
convenções mundiais de contrabaixos.
Em 2008, na Convenção Internacional
de Contrabaixo, no Conservatório
de Paris, França; e em 2009,
na Sociedade Internacional de
Contrabaixistas, na Penn State
University/State College, na
Pensilvânia, Estados Unidos.
No repertório de concertos, cantou,
como solista, Litaniae de Beata
Maria Virgine, Vesperae solennes
de confessore, Requiem e Missa
em dó menor, todas de Wolfgang
Amadeus Mozart; Te Deum, de
Manoel Dias de Oliveira; Missa em
Fá maior, Tercis e Missa em Mi bemol,
de Lobo de Mesquita; Missa Afro-
brasileira, de Carlos Alberto Pinto
Márcio Bocca é natural de
São João del-Rei, onde iniciou
seus estudos no Conservatório
Estadual de Música Padre José
Maria Xavier. Bacharel em Música
com habilitação em Canto Lírico
pela Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), cursou
Licenciatura em Música/Canto na
Universidade Federal de São João
del-Rei (UFSJ). Atua como professor
de Canto, Técnica Vocal, Canto Coral,
Musicalização e Teoria Musical.
Como cantor, Márcio Bocca
estudou sob a supervisão de
professores como Mauro Chantal,
Denise Tavares e Elenis Guimarães.
Participou de diversos festivais e
masterclasses, dentre eles com
Veruschka Mainhard, Ricardo
Tuttmann, Eiko Senda, Denise
Fonseca; Magnificat, de J. S. Bach; As sete palavras de
Cristo crucificado, de Hostílio Soares; El amor brujo, de
Manuel de Falla; Messias, de Georg Friedrich Haendel;
Stabat Mater, de Giovanni Battista Pergolesi; Matinas
de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, de João de Deus
de Castro Lobo; Les nuits d'été, de Hector Berlioz;
Gloria, de Antonio Vivaldi; Conceição e Assunção de
Nossa Senhora, de autor desconhecido; Requiem,
de Francesco Durante; Les Illuminations, de Benjamin
Britten; e Concertos Sacros, de Duke Ellington.
No repertório operístico, interpretou os papéis de Lola,
em Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; Marcellina,
em As bodas de Fígaro, de Mozart; o papel-título em
Carmem de Georges Bizet; Rosina, em O barbeiro de
Sevilha, de Gioachino Rossini; Madame Hertz, em
O Empresário, de Mozart; Bersi, em Andrea Chenier, de
Umberto Giordano; Fenena, em Nabucco, de Giuseppe
Verdi; e Fedra, em Fedra e Hipólito, de Christopher Park.
Sua voz está registrada em vários CDs, dentre eles o
Mestres da Música Colonial Mineira, do Coral Ars Nova;
Requiem de Francesco Durante, primeira gravação mundial
da obra, com o Coral Ars Nova; e Lyrical Jazz, do grupo de
mesmo nome formado por Rita Medeiros na voz, Rodrigo
Teodoro no piano, Fernando Santos no contrabaixo e
Werner Silveira na bateria.
de Freitas e com a alemã Raminta Lampsatis. Como
corista do Ars Nova, participou da gravação do CD
Conceição e Assunção de Nossa Senhora, de 2002,
sob direção e regência de Carlos Alberto Pinto Fonseca.
Atuou como solista no concerto de lançamento do livro
Resgate da Obra de Fernand Jouteux em Tiradentes –
Tantum Ergo Sacramentum (volume 1, 2017), pesquisa
publicada por Willer Silveira e Henrique Rohrmann.
Márcio Bocca foi solista em diversas produções, como
Missa Sancti Nicolai de Haydn, Fantasia on Christmas
Carols de Vaughan Williams, Requiem de Frans Jozef
Krafft, Requiem de Mozart e Fantasia Coral de Beethoven.
Certificou-se como Master Practitioner em Programação
Neurolinguística com ênfase em processos educacionais,
sendo autor da pesquisa em Educação Musical
Habilidades de excelência para solfejo: um estudo do
processo de aprendizagem de leitura musical.
Márcio Bocca é músico efetivo do Coral Lírico de
Minas Gerais.
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RITA MEDEIROS
MÁRCIO BOCCA
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Aluno da mítica mezzo-soprano norte-
americana Dolora Zajick, Vinicius Atique
recebeu bolsa da Universidade de
São Paulo para estudar na Université de
Montréal com o barítono Mark Pedrotti,
alcançando nota máxima ao final do
curso. Em 2002, obteve o segundo lugar
no XIX Concurso Nacional de Araçatuba.
Desde então, vem se apresentando
como solista, tendo cantado o Messias
de Haendel; Theresienmesse de Haydn;
Weihnachtsoratorium de Bach; Requiem
de Mozart; El Pessebre de Casals, dentre
outras obras sinfônicas.
Em 2008, Vinicius se apresentou
no Suntory Hall, Japão, em concerto
de comemoração ao centenário da
imigração japonesa no Brasil. Cantou
os Kindertotenlieder com a Sinfônica da
Unicamp e participou de duas edições
do Festival Amazonas de Ópera.
Interpretou Dancaïre em Carmem, no
Theatro São Pedro de São Paulo. Cantou
Carmina Burana no Teatro Amazonas,
Teatro Polytheama, Teatro Municipal de
Sorocaba e em outras salas. Vinicius
debutou no Theatro Municipal de São
Paulo em L’enfant et les sortilèges, nos
papéis do Relógio de Pêndulo e do Gato,
sucesso de público e considerado pela
crítica o melhor espetáculo de 2011.
Deu vida a Pantelon na estreia carioca
de O amor das três laranjas no Theatro
Municipal, apontado por O Globo como
O carioca André Heller-Lopes é
dono de uma trajetória ímpar no
Brasil, destacando-se na última
década como o mais importante
diretor de ópera do país e um dos
mais ativos da América Latina.
Professor da Universidade Federal do
Rio de Janeiro desde 1996, Mestre
em Música/Canto e PhD pelo King’s
College de Londres, sua especialidade
é a ópera. A especialização se deu na
Royal Opera House Covent Garden de
Londres, na Ópera de São Francisco e
no Metropolitan Opera de Nova York.
Ganhou três vezes o prêmio Carlos
Gomes de melhor diretor cênico de
ópera e foi apontado pela revista Época
como um dos "100 brasileiros mais
influentes de 2012”. Espetáculos
como o Anel Brasileiro, uma leitura
das óperas de Wagner à luz da nossa
cultura, e Tristão e Isolda foram
elogiados pela revista alemã Opernwelt.
Para o jornal O Estado de São Paulo,
seu trabalho define “um padrão de
qualidade operística inédita em nosso
país”. A revista Opera, do Reino Unido,
dedicou nove páginas à sua atuação.
Destacado também pela Revista
Concerto e pela Folha de São Paulo,
dirigiu espetáculos em várias cidades
brasileiras e em Portugal, Estados
Unidos, Áustria, Inglaterra, Malásia,
Alemanha, França, Argentina e
um dos dez melhores concertos do ano. Com elogios da crítica
especializada, encerrou a programação do Theatro Municipal de
São Paulo como Evangelista na Cantata de Natal de Ernani Aguiar.
Interpretou Riccardo em I Puritani, Der Journalist em Lulu e
Sciarrone em Tosca, ao lado de Eliane Coelho. Foi Marcello
em La Bohème pela Cia. de Ópera Curta. Cantou Des Knaben
Wunderhorn com a Amazonas Filarmônica, sob regência de
Luiz Fernando Malheiro, e atuou como Albert em Werther,
no Theatro São Pedro.
Vinicius cantou na estreia brasileira de A Midsummer Night’s
Dream de Britten, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e
na estreia brasileira da Sinfonia de Berio, no Teatro Amazonas.
Na Sala São Paulo, interpretou Raphael e Adão em A Criação
com a Sinfônica Heliópolis.
Sua estreia como Sharpless de Madame Butterfly foi com a
Cia. de Ópera Curta no Theatro São Pedro. Estreou no papel
de Figaro em O barbeiro de Sevilha e, sob a batuta de Roberto
Minczuk, viveu Gabriel von Eisenstein em O Morcego. Foi Silvio
em I Pagliacci e fez o papel-título em Don Giovanni. Cantou
Starek em Jenufa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 2017, Vinicius Atique foi aclamado pela crítica como
melhor cantor do Brasil ao protagonizar o ciclo de canções
Winterreise no Theatro Municipal de São Paulo.
Uruguai. Foi Diretor Artístico da Fundação Theatro Municipal
do Rio de Janeiro e Coordenador de Elencos da Orquestra
Sinfônica Brasileira. Como Coordenador de Ópera da
Prefeitura do Rio de Janeiro, desenvolveu o projeto Ópera
no Bolso, destinado a estudantes da rede pública e jovens
artistas. Em Portugal, trabalhou na direção artística do
Theatro Nacional de São Carlos, criando e coordenando o
Programa de Jovens Intérpretes. Desde 2014 é professor
visitante na Royal Opera House Covent Garden.
Dentre seus mais importantes trabalhos destacam-se
Salomé, Nabucco, O Diário do Desaparecido, Savitri, Don
Pasquale, Idomeneo, Die Walküre, Götterdämmerung, A Flauta
Mágica, La Fille du Régiment, Falstaff, Sansão e Dalila, Der
Rosenkavalier, Adriana Lecouvreur, Andrea Chenier, Hansel e
Gretel, Trouble in Tahiti, A Bela Adormecida, Nabucco, Tosca,
Eugene Oneguin, Manon Lescaut, Jenufa, Cavalleria Rusticana,
Tristão e Isolda, Médee, Macbeth, Ariadne auf Naxos,
Rigoletto, Lucia di Lammermoor, A Midsummer’s Night
Dream (indicado ao Opera Awards 2014) e Anjo Negro.
Recentemente dirigiu com grande sucesso Fausto no
Festival Amazonas de Ópera e La Finta Giardiniera na Ópera
da Silésia, Polônia. Dentre seus compromissos futuros estão
Aida na Alemanha, Turandot e a estreia nacional de Katya
Kabanova em São Paulo, além de uma nova produção de
Don Giovanni na Ópera de Wroclaw, Polônia.
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VINICIUS ATIQUE ANDRÉ HELLER-LOPES
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LEONARD BERNSTEINLawrence, Estados Unidos, 1918
– Nova York, Estados Unidos, 1990
Árias e Barcarolas1988 — 30 min
Orquestração por Bright Sheng
Percussão, cordas.Editora: Boosey & Hawkes
LEONARD BERNSTEINLawrence, Estados Unidos, 1918
– Nova York, Estados Unidos, 1990
Trouble in Tahiti1951 — 40 min
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés,
corne inglês, requinta, 2 clarinetes,
clarone, 2 fagotes, contrafagote,
2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones,
tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.Editora: Boosey & Hawkes
Ll eonard Bernstein, de quem a Filarmônica
de Minas Gerais comemora o centenário,
foi o maestro e compositor de maior sucesso
na história dos Estados Unidos. Foi também
excelente pianista, educador e embaixador cultural, além
de comunicador extremamente carismático. Suas
composições abarcam praticamente todos os gêneros
musicais: de música solo e de câmara até ópera, balé
e musicais da Broadway.
As duas obras do programa de hoje compartilham o mesmo
argumento: o amor e a vida em família. Árias e Barcarolas
é um ciclo de oito canções que falam de amor, casamento,
do nascimento do primeiro filho e dos problemas que um
casal enfrenta ao longo da vida. Em Trouble in Tahiti, ópera
de um ato com sete cenas, um casal tenta recuperar o amor
e a intimidade para conseguir salvar um casamento que se
tornou por demais tedioso.
Última obra completa de Bernstein, Árias e Barcarolas foi
composta inicialmente para quatro cantores e piano a quatro
mãos, e logo depois revisada para mezzo-soprano, barítono
e piano a quatro mãos. Bernstein desejou orquestrá-la, mas
a agenda cheia e a saúde debilitada o impediram de fazê-lo.
Não obstante, pôde supervisionar a orquestração levada a
cabo por seu assistente, Bright Sheng, para mezzo-soprano,
barítono, cordas e percussão. Essa versão teve sua estreia no
dia 22 de setembro de 1989, em Nova York, na Long Island
University, com Susan Graham, Kurt Ollmann e a New York
Chamber Symphony sob regência de Gerard Schwartz.
Segundo Bernstein, o título sugestivo veio de um comentário
pitoresco do presidente Dwight D. Einsenhower após um
concerto na Casa Branca, em 5 de abril de 1960, onde a
Orquestra Filarmônica de Nova York executou um concerto
de Mozart e a Rhapsody in blue de Gershwin:
"O presidente [me] disse: ‘Você
sabe, eu gostei da última peça que
você tocou – ela tem um tema. Você
entende o que quero dizer?’. Nós não
sabíamos o que ele queria dizer, e até
minha esposa, que era muito boa em
momentos socialmente desconfortáveis,
não sabia o que dizer. Obviamente
ele estava entediado com o Mozart.
Finalmente eu disse: ‘Acho que sei
o que quer dizer, senhor presidente,
tem uma batida’. ‘Não’, ele disse,
‘quero dizer um tema. Eu gosto
de música com tema, não dessas
árias e barcarolas’. Pobre Mozart!
Eu imediatamente anotei aquilo,
como um título para usar um dia."
Todas as canções do ciclo são escritas
sobre textos de Bernstein, exceto a
terceira, sobre texto de sua mãe,
Jennie Bernstein, e a sexta, sobre
Yankev-Yitskhok Segal. A primeira
(Prelúdio), a segunda (Dueto de amor)
e a quarta (O amor da minha vida)
são canções sobre o amor que o
casal sente um pelo outro e sobre as
dificuldades que esse amor traz. A terceira
(A pequena Smary) fala de uma
garotinha que perdeu seu coelhinho de
pelúcia. A quinta (Saudação) é sobre a
alegria do nascimento do primeiro filho.
A sexta (No meu casamento), sobre
um judeu que descobre o quanto é
maravilhosa a música que um violinista
toca em seu casamento. Na sétima
GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor
em Música pela Unicamp, professor na Escola
de Música da UEMG, autor dos livros
Os sapatos floridos não voam e Música menor.
(Sr. e Sra. Webb dizem boa noite), o
casal tenta acalmar seus dois filhos na
hora de dormir para que possam ficar
a sós e discutir assuntos de família.
O Poslúdio não possui palavras, é
apenas um vocalise suave.
Trouble in Tahiti é uma crítica profunda
à sociedade norte-americana. A ópera
conta a história de um dia na vida do
casal Sam e Dinah, que vive em um
subúrbio de classe média alta. Embora,
aparentemente, tivessem todas as
condições da vida moderna para ser as
criaturas mais felizes da Terra, eles são,
na verdade, duas pessoas extremamente
amarguradas. Incapazes de se
comunicarem um com o outro, desejam
ardentemente derrubar as paredes
que os separam e recuperar o amor
que perderam, mas, no final, acabam
optando pela manutenção da fantasia.
Trouble in Tahiti foi estreada
no dia 12 de junho de 1952 na
Brandeis University, em Waltham,
Massachusetts, sob a regência do
próprio compositor. Trata-se da única
obra teatral de Bernstein para a qual
ele tenha escrito música e texto.
12
OUVIR, ASSISTIR E LERpara
LEONARD BERNSTEIN
CD Bernstein – Arias and Barcarolles
e outras – London Symphony Orchestra –
Michael Tilson Thomas, regente – Deutsche
Grammophon – 2015
CD Bernstein – Trouble in Tahiti; Facsimile
– New York Philharmonic Orchestra – Leonard
Bernstein, regente – Sony Classical – 1999
Psappha Ensemble – Nicholas Kok,
regente – Catherine Hopper, Dinah – Dean
Robinson, Sam – Jane Harrington, soprano –
Ashley Catling, tenor – Quentin Hayes, barítono
Acesse: fil.mg/btahiti
Leonard Bernstein – Young People’s
Concerts | Acesse: fil.mg/byoung
Humphrey Burton – Leonard Bernstein –
Faber & Faber – 2017
www.leonardbernstein.com
FESTIVAL BERNSTEIN
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Mais de 100 orquestras. Mais de 100 cidades.5 continentes.
com a nossa Filarmônica, na Sala Minas Gerais.JÁ GARANTIU SEU INGRESSO?
DIAS 2 E 3 DE AGOSTO, 20h30
Séries Presto e Veloce
Candide: Abertura
On the waterfront: Suíte Sinfônica
Sinfonia nº 2, “A Era da Ansiedade”
DIAS 9 E 10 DE AGOSTO, 20h30
Séries Allegro e Vivace
Serenata
Fancy Free
West Side Story: Danças Sinfônicas
aliancaenergia.com.bracesse nosso canal no YouTube
A Aliança Geração de Energia se orgulha de patrocinar a Orquestra Filarmônica e de produzir energia elétrica, um dos elementos essenciais à vida moderna, através de fontes limpas e renováveis.
Ministério da Cultura e Aliança Energia apresentam:
Série Fora de Série daEnergiaque inspira, conecta e transforma
Música e arte
.
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InstitutoCulturalFilarmônica
Conselho Administrativo
PRESIDENTE EMÉRITO
Jacques Schwartzman
PRESIDENTE
Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS
Angela Gutierrez
Arquimedes Brandão
Berenice Menegale
Bruno Volpini
Celina Szrvinsk
Fernando de Almeida
Ítalo Gaetani
Marco Antônio Pepino
Marco Antônio Soares da
Cunha Castello Branco
Mauricio Freire
Octávio Elísio
Paulo Brant
Sérgio Pena
Diretoria Executiva
DIRETOR PRESIDENTE
Diomar Silveira
DIRETOR ADMINISTRATIVO-
FINANCEIRO
Estêvão Fiuza
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
Jacqueline Guimarães Ferreira
DIRETORA DE MARKETING
E PROJETOS
Zilka Caribé
DIRETOR DE OPERAÇÕES
Ivar Siewers
Equipe Técnica
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE
PRODUÇÃO MUSICAL
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ASSESSORA DE
PROGRAMAÇÃO MUSICAL
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PRODUTORES
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Mariana Garcia
Renata Gibson
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DE RELACIONAMENTO
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MARKETING E PROJETOS
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DE RELACIONAMENTO
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AUXILIARES DE PRODUÇÃO
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Jeferson Silva
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GERENTE ADMINISTRATIVO-
FINANCEIRA
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RECURSOS HUMANOS
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Paulo Baraldi
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SECRETÁRIA EXECUTIVA
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RECURSOS HUMANOS
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Meire Gonçalves
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Pedro Almeida
AUXILIARES DE
SERVIÇOS GERAIS
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Rose Mary de Castro
MENSAGEIROS Bruno Rodrigues
Douglas Conrado
JOVEM APRENDIZ Geovana Benicio
Sala Minas Gerais
GERENTE DE
INFRAESTRUTURA
Renato Bretas
GERENTE DE OPERAÇÕES
Jorge Correia
TÉCNICOS DE ÁUDIO
E DE ILUMINAÇÃO
Pedro Vianna
Rafael Franca
ASSISTENTE OPERACIONAL
Rodrigo Brandão
FORA DE SÉRIE
Estados Unidos julho 2018
COORDENADORA
DA EDIÇÃO Merrina
Godinho Delgado
EDIÇÃO DE TEXTO
Berenice Menegale
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Fabio Mechetti
REGENTE ASSOCIADO
Marcos Arakaki
* PRINCIPAL ** PRINCIPAL ASSOCIADO *** PRINCIPAL ASSISTENTE **** PRINCIPAL ASSISTENTE SUBSTITUTA ***** MUSICISTA CONVIDADO(A)
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
PRIMEIROS VIOLINOS
Anthony Flint – Spalla
Peter Danis – Spalla convidado
Rommel Fernandes – Spalla
associado
Ara Harutyunyan –
Spalla assistente
Ana Paula Schmidt
Ana Zivkovic
Arthur Vieira Terto
Dante Bertolino
Joanna Bello
Luka Milanovic
Roberta Arruda
Rodrigo Bustamante
Rodrigo M. Braga
Rodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOS
Frank Haemmer *
Hyu-Kyung Jung ****
Gideôni Loamir
Jovana Trifunovic
Martha de Moura Pacífico
Matheus Braga
Radmila Bocev
Rodolfo Toffolo
Tiago Ellwanger
Valentina Gostilovitch
Anahit Asatrian *****
VIOLAS
João Carlos Ferreira *
Roberto Papi ***
Flávia Motta
Gerry Varona
Gilberto Paganini
Katarzyna Druzd
Luciano Gatelli
Marcelo Nébias
Nathan Medina
VIOLONCELOS
Philip Hansen *
Robson Fonseca ***
Camila Pacífico
Camilla Ribeiro
Eduardo Swerts
Emília Neves
Lina Radovanovic
Lucas Barros
William Neres
CONTRABAIXOS
Nilson Bellotto *
André Geiger ***
Marcelo Cunha
Marcos Lemes
Pablo Guiñez
Rossini Parucci
Walace Mariano
FLAUTAS
Cássia Lima*
Renata Xavier ***
Alexandre Braga
Elena Suchkova
OBOÉS
Alexandre Barros *
Públio Silva ***
Israel Muniz
Moisés Pena
CLARINETES
Marcus Julius Lander *
Jonatas Bueno ***
Ney Franco
Alexandre Silva
FAGOTES
Catherine Carignan *
Victor Morais***
Andrew Huntriss
Francisco Silva
TROMPAS
Alma Maria Liebrecht *
Evgueni Gerassimov ***
Gustavo Garcia Trindade
José Francisco dos Santos
Lucas Filho
Fabio Ogata
TROMPETES
Marlon Humphreys *
Érico Fonseca **
Daniel Leal ***
Tássio Furtado
TROMBONES
Mark John Mulley *
Diego Ribeiro **
Wagner Mayer ***
Renato Lisboa
TUBAS
Eleilton Cruz *
Rafael Mendes *****
TÍMPANOS
Patricio Hernández Pradenas *
PERCUSSÃO
Rafael Alberto *
Daniel Lemos ***
Sérgio Aluotto
Werner Silveira
HARPA
Clémence Boinot *
TECLADOS
Ayumi Shigeta *
GERENTE
Jussan Fernandes
INSPETORA
Karolina Lima
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Débora Vieira
ARQUIVISTA
Ana Lúcia Kobayashi
ASSISTENTES
Claudio Starlino
Jônatas Reis
SUPERVISOR DE MONTAGEM
Rodrigo Castro
MONTADORES
Hélio Sardinha
Klênio Carvalho
Risbleiz Aguiar
19
NO CONCERTO...
RUA PIUM-Í, 229 - CRUZEIRO RUA JUIZ DE FORA, 1.257 - SANTO AGOSTINHO
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AGENDA
Seja pontual.Cuide da Sala Minas Gerais.
Desligue o celular (som e luz).
Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.
Traga seu ingresso ou cartão de assinante. Não coma ou beba.
Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.
Faça silêncio e evite tossir.
agosto / 2018
DIAS 2 E 3, 20h30 — PRESTO E VELOCEFestival Bernstein
DIAS 9 E 10, 20h30 — ALLEGRO E VIVACEFestival Bernstein
DIA 18, 18h — FORA DE SÉRIE / PAÍSES HISPÂNICOSPiazzolla / Soro / Rodrigo / Falla / Turina /
Granados
DIAS 23 E 24, 20h30 — PRESTO E VELOCEVilla-Lobos / Tchaikovsky / Brahms
Se puder, devolva seu programa de concerto.
Evite trazer crianças abaixo de 8 anos.
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