MARÇO DE 2013 - EDIÇÃO 08 - WWW.COLHEITA.ORG

EDIFICAÇÃO - TESTEMUNHO - AGENDA - E MAIS

O perigo das drogasPÁGINA 05

O amor nunca falhaPÁGINA 03

COLHEITAESTAS

MULHERESmaravilhosas

AGENDA

TEMPO DE COLHEITA é uma publicação do Ministério Internacional da Colheita - Presidente: Prª Vânia Lúcia Rorato Av. 20 de Setembro, 3365 - Centro - Sapiranga/RS - Brasil - CEP: 93.800-000 - E-mail: colheita@colheita.org -Fone/fax: 51 3039 2686 - CNPJ: 01.493.412/0001-73

Projeto Gráfico: Depto. de Mídia do MIC. Arte e diagramação: Igor Dlugokenski. Colaboradores: Cristiane Gross, Lívia Dlugokenski, Márcia Ribeiro,Maurício de Oliveira, Mônica Barth Mombach e Vânia Rorato.

Reprodução permitida mediante citação da fonte.EDITORIAL

ANIVERSARIANTESDE MARÇO

DOMINGOS19h Culto Evangelístico

TERÇAS19h 30min - Escola Bíblica Colheita

20h Café com Deus - NH

QUARTAS19h30 Culto de Edificação

SÁBADOS20h Jovens

Ceia doSenhor

07/04Participe também da Campanha do Quilo trazendo alimentos não-perecíveis!

02 – Aline Paulo02 – Gabriel Costa02 – Gustavo da Silva02 – Dana Ribeiro Kreuz02 – Franklin Bitencourt04 – Irajá Garcia04 – Jonas Mateus Kelsch04 – Rafael Minussi05 – Marlise Silva05 – Tatiana da Silveira06 – Pâmela Veiga07 – Bruna Paula11 – Carlos Reinheimer11 – Franciele da Silva13 – Elisabete Barth14 – Janderson Dias Bérgamo15 – Pablo Kirsch16 – Gerson José Tartari17 – Diego Almeida da Silva17 – Eduarda Anhaia Santos17 – Geni Kunst17 – Mara Freitas17 – Maria de Lurdes Dutra18 – Gisele da Costa Bérgamo18 – Matheus Karow18 – Paulo Franco19 – Alberi Anhaia20 – Anderson Ismael Müller20 – Silvia Almeida22 – Elodi Strassburger22 – Karine Silveira23 – Djeison Stein23 – João Lucas do Amaral24 – Oscar Stumpf25 – Sofia Gross29 – Rodrigo da Silva

DIA 23/03A partir das 11h

Valor: R$ 12,00Somente para levar

METANÓIAMISSÕES URBANAS

INICIA DIA 29/03, ÀS 19H

Culto e Cháde Mulheres

30/03 às 15h

Dias 22, 23 e 24/03Sapiranga/RS - MICInvestimento: R$200,00

TREINAMENTOpara ministraçãoFOCADA NO PROBLEMA

03

Se há algo que eu tenho que constantemente deixar crescer em mim e muitas vezes sem entender o porque, é o amor. O amor pode mudar qualquer coisa. Somos pessoas que acreditam em Deus que enviou seu �lho Jesus com um único propósito que foi mostrar ao mundo que o amor é a maior arma, mas infelizmente, nós cristãos temos silenciado o gatilho com a nossa procura incessante de conforto e conformidade. Nós constante-mente nos encontramos se escondendo dentro de quatro paredes da nossa doutrina, recitando versículos, criando grandes sermões em uma tentativa de encontrar consolo em nossa religião. É irônico que, em

nossa busca pela paz e conforto, temos transformado o conceito simples da vida de Cristo em uma massa de ideias complicadas em um mundo cheio de perguntas sem respostas. O nome dele é Nick, nos conhe-cemos quando trabalhávamos juntos em um restaurante, sem vergonha em citar que nasceu homossexual um rapaz de 20 a n o s m u i t o e n g r a ç a d o e divertido que fazia questão de co n t a r co m d e t a l h e s s u a s polêmicas aventuras sexuais. Através do Nick acabei conhecen-do também a Kimmi, o John e o Rob que também eram gays. Quando saíamos juntos minha esposa e eu nos sentíamos um pouco de fora pelo fato de sermos jovens e casados não tínhamos muita escolha em amizades apesar de contas eles eram muito e n g r a ç a d o s e ó t i m o s e m assuntos de arte e música.Tendo crescido em um lar cristão e sendo parte da liderança na igreja assim como familiares, sempre fui ensinado a amar a todos independente de suas ações, mas nunca exerci o que aprendi no mundo lá fora, meus 30 anos dentro de confortáveis q u a t r o p a r e d e s e u s a n d o pulseirinha no pulso que dizia “O Que Jesus Faria” me tornaram uma pessoa irônica aonde eu dizia que eu amava a todos assim como Jesus, mas na prática eu era uma pessoa oca.Eu queria muito dizer para o Nick que eu era cristão, mas pensa-mentos e imagens que eu já havia presenciado de outros cristãos julgando homossexuais e car-regando cartazes nas ruas dizen-

do “Deus Odeia Gays” e “Arrependa-se ou Queime” me deixaram com um pé atrás. “-Jesus te ama Nick e me desculpa pelo mal trato de outros cristãos”. Sem querer saiu da minha boca, a expressão no rosto dele foi como de um menino órfão que de repente descobre quem seus pais são pela primeira vez. Essa experiência me deixou a pensar o quão confortável estava Jesus enquanto a prostituta chorava e lavava seus pés? Ou se Jesus se incomodava ir nas favelas e passar tempo com aqueles que fediam a peixe cru? Claro que era muito mais adequado para Ele �car dentro da sinagoga, mas Ele sabia que de maneira alguma Maria viria à igreja no Domingo vestida de mini saia e salto alto ou aqueles vileiros sem cultura alguma e que cheiram mal viriam na Santa Ceia. Então Ele foi ao encontro deles, uma decisão sem ética e não muito agradável, mas uma simples decisão que mudou a história. Durante aquela noite com o Nick, nem sequer uma vez ele me perguntou qual era minha crença ou teologia de vida. Nenhuma vez ele pediu para mim concordar com o estilo de vida que ele seguia. Apenas uma simples frase de amor e um abraço de amizade foi su�ciente para o Nick saber que ele era amado e aceito apenas do jeito que ele era.Foi no caminho de volta para casa naquela noite que fechei meus olhos e ouvi alguém dizer: “Essa é a simplicidade de Cristo”...Abraço

Júnior Secco@jrsecco

Internacional

O

O

Edificação04

Início das aulas

05/03, às 19h30Formação Fundamental

Formação Bíblica - AT Revelado

Capacitação Ministerial

E S C O L A B Í B L I C A

COLHEITA

escoladeprofetasmic.wordpress.com

frio nem calor... o que estava

faltando?

Me dirigi calmamente ao

quarto de cada um. Depois de

alguns afagos – afinal, mesmo

poucas horas já são suficientes

para deixar uma saudade

enorme daqueles picorrruchos

– com doces palavras reafirmei

meu amor e orei por eles.

P a r e c i a m á g i c a . O s o n o

chegou... 1, 2, 3, estavam

dormindo. Quase inacreditá-

vel. Transcorridos apenas

alguns minutos, o cenário já

era absolutamente diferente.

Meus dois príncipes, dormin-

do como anjinhos.

Perguntei a Deus porque

aquilo tinha acontecido, o que

i n q u i e t a v a t a n t o m e u s

pequenos a ponto de lhes fugir

o sono. Permiti que Ele me

ministrasse. Que profundo!

Apesar de retornar de uma

conferência, eu estava feliz

com o que havia aprendido e

recebido, esses momentos

pós-evento foram ainda mais

r e co m p e n s a d o r e s . O u v i

claramente em meus ouvidos:

“você é um insubstituível...

como mãe, ninguém preenche

esse papel na vida de seus

filhos”. Uma onda de alegria

me invadiu, ao mesmo tempo

um temor. Quanta responsabi-

lidade, e quanta importância

nesse meu papel!

Num cenário extremamente

d i n â m i co e d e r e l a çõ e s

competitivas cada vez mais

acirrado, é comum ouvirmos a

sentença de que ninguém é

insubstituível. De fato, num

âmbito profissional, essa

assertiva ganha respaldo à

medida em que os profissiona-

i s p o s s u e m m ú l t i p l a s

habilidades. Ninguém é tão

especialista em algo que se

livre de ter conhecimentos no

mínimo básicos de informáti-

ca, idiomas, trabalho em

equipe e atendimento ao

cliente, só para citar alguns

exemplos.

Não costumo fazer isso com

frequência, aliás, raramente.

Mas há algum tempo atrás, fui

somente com meu esposo

participar de uma conferência.

As crianças ficaram em casa, aos

cuidados de uma pessoa de

confiança. Já era tarde da noite

quando retornamos.

Imaginávamos encontrar os

dois no mais profundo sono.

Ledo engano. Para minha

s u r p r e s a , a b s o l u t a m e n t e

acordados. Embora na cama –

pois já haviam sido avisados que

era hora de dormir – olhos

arregalados e o sono que não os

visitava.

Por alguns instantes analisei a

situação. O que os estaria

i n c o m o d a n d o ? E s t a v a m

alimentados, de banho tomado,

aconchegados confortavelmen-

te em seus quartos, não sentiam

D i a n t e d e s s e co n t ex t o , é

extremamente gratificante

saber que em algum momento

somos de fato insubstituíveis. E

isso é uma verdade. Talvez como

pais, talvez como filhos. Como

avós ou como netos. Como tios,

como amigos, como irmãos. No

s e u c h a m a m e n t o , n a s u a

vocação. Certamente todos nós,

em algum momento – ou em

vários – em algum papel, somos

tão importantes que, mesmo

que alguém, por substituição,

atenda nossas necessidades

físicas, básicas e primárias, não

o satisfará por completo.

É importante trazer isso à

memória quando as pressões

nos tomam de forma avassala-

dora. Quando a correria nos

impede de perceber coisas

simples e genuínas... quando a

tristeza bate à porta. Quando

ansiedades e incertezas nos

atormentam. Em todos os

m o m e n t o s , n e m q u e s e j a

somente para sorrir, sozinho,

como eu enquanto escrevo essas

poucas palavras.

Mônica Barth Mombachmonicaeademir@yahoo.com.br

insubstituívelVocê éinsubstituívelVocê é

Edificação

“Cheguemo-nos, pois, com

confiança ao trono da graça,

para que recebamos miseri-

córdia e achemos graça, a fim

de sermos socorridos no

momento oportuno.” (Hb.

4:16)

Estamos vivendo em um tempo

onde o noivo – Jesus - deseja

derramar sobre a sua noiva - a

Igreja - uma intimidade nunca

vista e experimentada antes,

porém precisamos compreender

que não será colocada em odres

velhos.

Precisamos ser socorridos e este é

o momento oportuno para isso,

para que a int imidade seja

derramada sobre nós e isso é

resposta de Jesus à oração dos

s a n t o s , q u e c l a m a r a m p o r

intimidade, em ver a Sua face e não

apenas Suas mãos.

A indicação da graça tem que vir

antes do imperativo da obediência

e quando entendemos sobre o

Trono da graça, precisamos

entender também o restante do

verso que diz assim, “receber

misericórdia e graça a fim de

sermos socorridos no momento

oportuno”, e quando o Senhor abre

nossos olhos para Sua verdade,

entendemos que Ele deseja fazer

algo com a noiva.

“Amarás ao teu próximo

como a ti mesmo”

(Mc. 12:31)

Sim, estamos vivendo em

tempos de socorro da parte do

noivo, tempos de restauração da

intimidade com a Igreja, e para

que isso aconteça precisamos

discernir este tempo.

Em meio a conversas percebe-

mos que alguns comentam

estarem cansados, tristes, quase

que sem esperanças. Falamos de

pessoas cristãs e diante disto

podemos entender que neste

tempo a Igreja tem vivido a

primeira parte do “Amarás ao

teu próximo como a ti mesmo”, e

esquecemo-nos de amar a

essência de Deus em nós,

esquecemos de nos amar como

noiva, como o noivo nos ama,

esquecemos do nosso valor aos

olhos do Noivo. Acabamos

amando mais ao próximo do que

a nós mesmos quando a própria

Palavra diz para amar ao nosso

próximo como a nós mesmos.

Precisamos aprender a nos amar

para que o amor pelo próximo

não acabe.

Vivemos em tempos onde a

Igreja não está se aceitando

como ela é. Se somos um pouco

mais gordos, queremos ser

magros, o loiro quer ser moreno,

o baixo quer ser alto e assim

seguimos a nossa vida, mas é

tempo de sermos socorridos

pelo noivo e nos aceitarmos

como o Senhor nos fez e não

estou dizendo que não podemos

emagrecer - não é isso - é

saudável emagrecer, o que eu

estou dizendo é aceitar a

essência de Deus em nós, não

entrarmos em depressão, baixa

estima e assim por diante.

Para continuarmos amando ao

n o s s o p r ó x i m o , d e v e m o s

aprender a amar a nós mesmos,

não amar a nossa vida, as coisas

que nos cercam ou possuímos,

mas amar quem somos, nossa

essência de Deus e para que isto

aconteça precisamos de ajuda e

é exatamente isto o que o

Espírito Santo deseja fazer em

nossos corações, derramar graça

para sermos socorridos.

“Se vivemos no Espírito,

andemos também no

Espírito.” (Gl. 5:25)

Para continuarmos a viver a

realidade dos céus nas nossas

vidas, precisamos ser socorridos

neste tempo pelo noivo e

entendermos que se o Espírito

S a n t o n o s d e u v i d a , n o s

ressuscitou quando recebemos a

Recomeçando a cada diaCristo em nossas vidas, venhamos

a andar com o Espírito Santo

também, todos os dias e ainda

mais, que venhamos terminar bem

a nossa caminhada com Cristo

aqui na terra, mas para isso

precisamos recomeçar todos os

dias e caminharmos mais e mais

com Espírito Santo, e entrarmos

na intensidade do nível de

intimidade que o Senhor tem para

Sua noiva neste tempo.

Quando entrarmos no trono da

graça do Senhor, entendamos que

ex i s t e u m a fi n a l i d a d e p a r a

e s t a r m o s a l i e é a c h a r m o s

misericórdia e graça para sermos

socorridos em tempo oportuno,

para recomeçarmos todos os dias e

conseguirmos andar sempre

cheios do Espírito Santo, para

restauração da intimidade da

noiva com o Noivo, e vivermos a

plenitude da profundidade que

isso significa para Ele, ser intimo

com a noiva.

Para isto, precisamos ser sinceros

com o Noivo e deixá-Lo resgatar

nossa essência em nós, quem

realmente somos.

Que Deus o abençoe!

Maurício Oliveira

05

Esta semana me acordei com o

telefone tocando. Aaggh...

esqueci de deixá-lo no silenci-

oso! Pulei da cama, naquela

sensação de não saber onde

estava, atendi-o e do outro

lado da linha ouvi uma voz

masculina dizer:

- 'Pastora aqui é o ...., por

favor, fala com minha mulher'!

Em segundos uma voz femini-

na em prantos, desconsolada,

entre soluços, dizia:

- 'Oi Pastora, ele me contou! Eu

jamais imaginei que um dia

isto fosse acontecer com a

gente... nunca esperei isto e

agora não sei o que fazer...'

Ainda meio zonza, me dirigi

rapidamente para a cozinha,

peguei um copo de água gela-

da e sentei-me pasma com o

que havia acabado de ouvir.

Em minha mente rodava toda

sorte de pensamentos: 'E os

filhos, será que já sabem? Será

que ela vai perdoar e tudo vai

ficar numa boa? Será que foi

um caso isolado ou um 'caso'

real?'

Resumo: Tive um péééésssimo

dia! Ainda não me acostumei e

espero jamais me acostumar

com o adultério, que dia a dia

destrói lares e esfacela famíli-

as inteiras, deixando sequelas

irreversíveis na vida dos filhos.

Ainda fico sem reação quando

uma mulher conta que foi

traída, que apanhou, que foi

violada, que o marido tocou

indevidamente nos filhos, que

o esposo não concorda que

trabalhe fora (mas nega a lhe

dar o que gostaria de ter como

mulher). Enfim, os casos são

infindáveis, suficientes para

afirmar que a mulher mesmo

tendo conquistado o direito de

estudar em escola de ensino

superior (1879), como gaúchas

'prematuramente' adquiriu o

ESTAS MULHERESMARAVILHOSAS

“Mulher virtuosa quem a achará?O seu valor muito excede ao de rubis.” Pv. 31:10

direito de votar (1932) e tendo

uma lei específica (Maria da

Penha-2006) que trata de forma

diferenciada a questão da vio-

lência doméstica e sexual, ainda

continua frequentemente sendo

silenciada, diminuída, controla-

da e maltratada nas mais diver-

sas sociedades humanas.

Passou-se já algum tempo e fui

para a janela pegar um 'ar fresco'

e pensar um pouco. Meus olhos

se detinham nas mulheres. Algu-

mas passavam elegantes, como

que deixando um perfume no ar,

outras, correndo como quem

tem mais um monte de coisas a

realizar e na cabeça outros tan-

tos planos a estabelecer. Meus

olhos viram esta espécie de

todos tamanhos e formas, mas

meu cérebro enxergava a alma

de cada uma delas, e me pergun-

tava: - 'Por que tanta dor?'

Me transportei e vi a cena de

uma mulher flagrada em pecado

(Jo. 8:1-11) que foi arrastada à

uma praça pública, teve suas

vestes rasgadas pelas pedras do

caminho, esfolada, seios à mos-

tra, ela aguardava o apedreja-

mento pelo seu pecado de adul-

tério. Sua voz parecia não ser

ouvida ao gritar por piedade e

compaixão e ela continuava a

sangrar e agonizar para deleite

de seus acusadores.

Certamente a história daquela

mulher revela fatos comuns à

nossa espécie, carregada por

carências, alegrias, força,

coragem, choro, tpm, trabalho

árduo, noites sem dormir,

entrega incondicional e espe-

rança por dias melhores, mas

agora ela estava diante de um

julgamento, expondo sua

nudez publicamente, por

causa de um erro cometido.

Ela, lançada ao chão toda

empoeirada, sua maquiagem

borrada pela poeira, pelo

cuspe dos que a injuriavam e

pelas lágrimas, a deixavam

quase sem expressão, pratica-

mente deformada e sem for-

ças, num esforço, levantava

sua cabeça buscando olhar

para Aquele que tinha o poder

real de julgá-la.

Jesus viveu e estabeleceu pelo

Seu exemplo princípios funda-

mentais e um deles é o respeito

incondicional pelas mulheres.

Naquele momento, Ele não

estava interessado em saber

com quantos homens ela já

havia deitado ou estava dei-

tando,

Ele sempre considerou a pes-

soa que erra, mais importante

que seus erros.

Ele estava diante de uma situ-

ação em que poderia liberar

para a morte, mas escolheu

não julgar nem excluir, mas a

compreender e a abraçar com

suas fragilidades humanas e

então, numa busca pelos acu-

sadores, não os achando mais,

amedrontados pelas Suas

atitudes, pergunta à mulher: -

'Onde estão teus acusadores?

Onde estão aqueles que movi-

dos pelo instinto de agressivi-

dade, não conseguiram geren-

ciar suas reações?' Ela olhando

ao derredor sem os ver, ouve-O

dizer: - Vá e não peques mais!'

Nesta hora, quando vemos a

casa cair, quando nossa espe-

rança se findou e o tapete foi

tirado de debaixo de nossos

pés, tudo o que precisamos é

de alguém que nos ame, que

num testemunho de maturida-

de nos perdoe e nos dê uma

nova oportunidade dizendo

como o Mestre: - 'Vá e não

peques mais.' Quando liberados

da condenação, do jugo da

escravidão, somos livres para

escolher e

nisto se baseia o fundamento

da liberdade, na capacidade de

escolha.

Ele nos diz: 'Vá e reveja sua

vida, julgue-se a si mesmo!'

Ninguém nunca apostou tanto

nas mulheres como Ele, que fez

das desprezadas princesas e

das prostitutas rainhas. Só Ele

tem a resposta para a dor e

sofrimento do ser humano e

lembre-se: ninguém jamais

nos amou, ama e amará como

Ele!

Somos mulheres maravilhosas,

capazes de suportar cargas e

dores na alma, que a espécie

masculina rapidamente daria

um jeito de se livrar. Sempre

buscamos uma alternativa que

melhor se encaixe na situação,

visando o menor número de

feridos possíveis. Sempre olha-

mos para frente, sabendo que o

tempo não cura, mas se encarre-

ga de colocar tudo no devido

lugar.

Mulheres tão frágeis, mas tão

fortes! Capazes de se tornarem

princesas, ainda com um coração

sangrando de dor pela traição,

rebeldia de um filho ou carências

afetivas.

Mulheres maravilhosas, que

quando acreditam em algo se

entregam por completo sem

cálculo do preço ou custo. Dig-

nas de sermos amadas e respei-

tadas em nossas fraquezas, dian-

te de nossas fortalezas interio-

res!

À você mulher maravilhosa,

minha honra nesta semana em

que comemoramos o Dia Inter-

nacional da Mulher!

“Nisto está o amor, não em que

nós tenhamos amado a Deus, mas

em que ele nos amou a nós, e envi-

ou seu Filho para propiciação

pelos nossos pecados.” 1 Jo. 4:10

Vânia Rorato

Testemunho

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No quarto dia do mês de abril de

2008 fui fazer alguns exames porque

não estava me sentindo muito bem.

Então meus exames deram alterados

e fiz novamente para confirmar os

resultados. Fui internada na mesma

noite para ficar em observação e no

decorrer do final de semana as

suspeitas de câncer apareceram e na

segunda-feira seguinte fui transferi-

da para Porto Alegre para fazer

exames mais específicos para

confirmação. Mas até então eu não

sabia que estava sendo transferida

por causa disso, só sabia que era algo

sério e que precisaria de um hospital

mais especializado. Chegando em

Porto Alegre a enfermeira que me

acompanhou na transferência de

Sapiranga para lá me entregou

meus papéis enquanto meu pai dava

entrada no hospital. E então eu li e vi

meus exames e lá estava escrito:

“Cristiane Soares Gross com possível

causa de Leucemia”. Na hora parei e

perguntei ao meu pai porque

ninguém havia me falado nada,

mas nem eles queriam acreditar

que sua filha poderia estar com

câncer. Na hora lembrei-me de

algumas pessoas que já tiveram e

até mesmo de uma novela que teve

e a menina teve que raspar a cabe-

ça. E pensei: eu não vou raspar

minha cabeça não! Meu maior

susto nesse momento foi que eu

teria que ficar careca. Depois de

ter dado entrada no hospital fui

para a Emergência e lá minha ficha

começou a cair e comecei a sentir a

presença do Pai em meio a toda

aquela dor e sofrimento de tantas

pessoas ao meu redor. Eu não

sabia o que seria do meu amanhã

ou o que fazer diante de tudo

aquilo que estava se formando na

minha frente. Então fechei meus

olhos e chorando falei com o Pai.

“Pai eu não sei o que vai acontecer

ou como vai ser, não vou te questio-

nar e nem perguntar o porquê de

tudo isso. Mas vou confiar em você”.

Então fechei meus olhos e em

meio às lágrimas fiquei ali lem-

brando de todas as promessas que

o Senhor tem sobre minha vida e

com a certeza que ele era Poderoso

para me curar. (pensei no vers.

Lamentações 3:21)

Com os exames refeitos e sem

nenhuma dúvida mais, foi confir-

mado que estava com leucemia e

que se iniciava um longo processo

de cinco anos de tratamento, se

tudo ocorresse bem. Foram dias

difíceis e de muita dor, choro,

renúncias e alegrias. Mas ao

mesmo tempo foram dias onde vi a

mão do Senhor todo tempo sobre

minha vida e família. Foi incrível

ver o Senhor agindo no meio de

tudo isso. Minha família renunci-

ou todo seu tempo, sonhos, dinhe-

iro e amor por mim e assim como

meus amigos e irmãos.. . Em

nenhum momento me senti sozi-

nha, mas sim amada e protegida

por todos ao meu redor. Muitas

das pessoas que estavam interna-

das estavam sem fé e sem esperan-

ça porque as notícias do dia-a-dia

nem sempre eram boas. Mas dife-

rente delas, eu conhecia um Deus

que vai além do que os médicos

poderiam falar e não importavam

quantas pessoas haviam falecido

por causa da leucemia ou quantas

pessoas me questionavam porque

Deus permitiu que tudo isso estives-

se acontecendo comigo. Eu sabia

que o Deus que eu servia era fiel e

poderoso para me curar desse câncer

e que não importava o que as pesso-

as ou os resultados apontassem, Ele

iria me curar. Depois de vários meses

de internações, em novembro de

2008 os mesmos médicos que me

deram a notícia que eu estava com

leucemia me disseram que eu, Cris-

tiane Soares Gross, estava curada!

Foi tremendo poder escutar que eu

estava curada mesmo sabendo e

confiando na minha cura. Claro que

continuei todo o processo do trata-

mento, afinal de contas são cinco

anos de tratamento. Mas hoje perto

de completar este tempo, que irá

encerrar no dia 04/04/2013, eu

escrevo para vocês aqui totalmente

curada e com a certeza que o meu

Deus não falha e que não é homem

para que minta.

Não importa o seu problema ou

situação, sua fé pode mudar tudo.

Creia no seu milagre. Não importa o

tamanho do seu problema ou mila-

gre que você precisa, Deus é FIEL

para realizar. Ele te criou e conhece

seus limites e se você tem passado

por essas provações é porque ele já

te deu a vitória. Creia!!

Cristiane Grosscris.soares.g@hotmail.com

Testemunhode Fé

Atualidade09

As drogas fazem parte da vida humana há séculos. Todas as culturas do mundo

têm sido marcadas e influenciadas por elas. Desde que o homem pecou tem se

encontrado em fuga procurando uma alternativa para o seu vazio e conflitos

interiores.As drogas tem sido uma aparente

solução para os problemas do stress moderno.

O homem anda correndo em busca de sua felicidade e realização pessoal, ao

se deparar com as frustrações ou até mesmo para se sentir parte de sua

época, descobre nos efeitos momentâneos e ilusórios seu prazer.

Nunca se falou e se mostrou tanto na mídia e em redes sociais o seu poder de

destruição.Existe uma sedução nas drogas, que

uma vez que consegue atrair suas presas, tira-lhes o entendimento, atrofia

e amortece os sentidos, anestesia o corpo, expondo a perigos de morte e alienação, criando um círculo vicioso.A verdade é que seus resultados são

devastadores e destroem não só o “usuário”, mas o mais belo projeto de

Deus, a Família...No fim, depois que a droga atrai e

seduz vem à fase da destruição, homens, mulheres e crianças

disputam as sarjetas e calçadas das cidades com ratos e sacos de lixo. Ali

a dignidade humana já se foi, não existe classe social e ou intelectual, vestidos com farrapos ou roupas da

moda, dezenas de pessoas negociam freneticamente cigarros, cachimbos,

estiletes, comida com validade já vencida e, principalmente, pedrinhas

de crack.Infelizmente esse é o cenário que nos

tem sido apresentado todos os dias

nos teles jornais, nas ruas e na esquina de nossas casas.

Atualmente trabalho com alta complexidade na área de acolhimento

infantil, com crianças que tiveram seus direitos violados de diversas formas. A

grande maioria das crianças que temos acolhidas hoje não são órfãs,

ou sem família, são frutos de pais usuários de substâncias psicoativas

que sob o efeito das drogas comentem violações graves e tornam-

se incapazes de cuidarem de si mesmos e de seus filhos.

O Escritório sobre Drogas e Crimes

das Nações Unidas diz que:

Drogas ilícitas são um problema global, pois mais de 200 milhões de

pessoas consomem essas substâncias de forma abusiva em todo

o mundo. O uso de drogas gera elevados custos de saúde, reduz a produtividade dos usuários, destrói

famílias e deteriora comunidades. O comportamento de risco dos usuários

de drogas injetáveis também acelera a disseminação do HIV/Aids e da

hepatite.

Há uma relação direta entre drogas e aumento do crime e da violência. Os cartéis do narcotráfico enfraquecem

governos e corrompem atividades empresariais legais. Em alguns

países, mais de 50% dos roubos são cometidos por dependentes químicos

para sustentar seus hábitos. Recursos gerados pela venda de drogas ilícitas

financiam graves conflitos armados.

O custo financeiro é expressivo. Enormes somas de dinheiro são

gastas todos os anos para fortalecer a polícia, o patrulhamento nas regiões

de fronteira, os sistemas judiciais e os programas de tratamento e

reabilitação. Os custos sociais são igualmente altos: violência nas ruas,

conflitos de gangues, medo, decadência urbana e vidas

despedaçadas.A droga é um mal e para o mal não

existe trégua, como Igreja do Senhor na Terra, precisamos mais do nunca nos

levantar como agentes de transformação da sociedade, no mundo. O Reino de

Deus é para os perdidos, para os doentes, que vivem sem perspectiva e

esperança.Somente o Corpo de Cristo vivendo

Cristo na sua essência pode oferecer graça, cura e resposta a crise humana.

A verdade é que enquanto o Governo gasta milhões com políticas e

tratamentos paliativos que sem Deus não são a solução, somente a Igreja tem

a graça que é de graça, tem amor e verdade, tem o Caminho de Vida e Luz.

O Pai conta comigo e com você. Que resposta podemos dar hoje a um jovem

que deseja sair das drogas, mas não tem forças? O que dizer a uma mãe que

acorrenta o filho adolescente para que não saia a consumir mais drogas e ao pai que chora a morte de seu filho que

foi vencido pelo vício?Precisamos ser uma igreja acolhedora,

uma igreja que abraça a todos e que anda a segunda, terceira e quarta milha

se for necessário.Precisamos ter sensibilidade,

conhecimento para orientar, encaminhar aqueles que querem ajuda.

Acredito que Deus conta conosco nessa tarefa, os dias são maus, cada um vive

como bem lhe parece, mas nós podemos e devemos nos levantar como profetas de Deus trazendo vida a quem

já não tem mais esperança de vida.

Márcia RibeiroMinistério Internacional da Colheita

Em missões em Campo Grande/MSCasa da Criança Peniel

marciajocum@hotmail.com

Para ajuda: Crack é Possível Vencer - Ligue 132

Amor Exigente - amorexigente.org.brCAPSad - Centro de Atenção

Psicossocial a Álcool e Droga

“Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança! Mesmo que você diga: "Não

sabíamos o que estava acontecendo!” Não o perceberia aquele que pesa os corações? Não o saberia aquele que preserva a sua vida? Não

retribuirá ele a cada um segundo o seu procedimento?” Pv 24.11-12

O PERIGO DAS

DROGAS

Associação Colheita10

METANÓIAMISSÕES URBANASNossa principal missão como d i sc ípu los de Jesus é implantar o Seu reino aqui nes ta t e r ra , e quando falamos no Reino de Deus, não estamos falando de algo físico, material ou de um lugar, estamos falando de pessoas, pois quando “inter-rogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21).

Dentro de vós! É ali que Deus edifica o Reino dele, que, de acordo com as escrituras, é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Se quisermos fazer a obra de Deus, precisamos olhar para o ministério de Jesus e tê-lo com padrão para o nosso ministério, e ao observar o que Jesus fazia, podemos concluir que Ele sempre estava em busca das pessoas. Ele é a imagem de um Deus que desceu do céu e veio em busca da humanidade perdida, afastada da sua comunhão pelo pecado. Jesus percorria enormes distâncias, cruzava deser-tos, atravessava mares e subia montanhas muitas vezes para ir ao encontro de uma única pessoa e poder de alguma maneira manifestar a bondade e a misericórdia de Deus sobre a sua vida.

Fundamentados nisso, a Associação Colheita estará iniciando no ano de 2013 o novo Projeto Metanóia - Missões Urbanas, com o intuito de levar o amor de Deus aqueles que ainda não O conhecem e ser uma ferramenta de provisão nas mãos do Senhor. Para isso, estaremos semanalmente realizando uma interven-ção em algum bairro da cidade, levando alimento físico e espiritual aos que dele estão necessitados. Estamos preparando uma equipe que estará sempre organizando cada saída, mas também contaremos com a ajuda de voluntários que queiram ajudar da forma que puderem, seja preparando refeições,

ajudando a servi-las, através de doações, indo até os locais e conversando com as pessoas, orando por elas, enfim... Todos podem contri-buir de alguma maneira!Por isso desafiamos você a dar um passo para fora da sua zona de conforto e estar junto com a gente experi-mentando o verdadeiro Evangelho, que não está preso dentro de quatro paredes, mas é v ivo e poderoso para salvar e transformar a vida de todo aquele que nele crê.Vamos juntos mudar a realidade da nossa socieda-de e impactá-la com o amor de Deus.

Redação TdC

11Edificação

À medida que nos aproximamos

da fase adulta, começa dentro de

nós a necessidade de encontrar

alguém com quem nós possamos

dividir a nossa vida. Deus

colocou esse desejo no coração

da humanidade já em Gênesis

2.18 “E disse o SENHOR Deus:

Não é bom que o homem esteja

só; far-lhe-ei uma ajudadora

idônea para ele”. Não fomos

criados para vivermos sozinhos,

fomos criados para termos

relacionamento com Deus e

esse desejo de ter relaciona-

mento se estende para o com o

nosso próximo. O relaciona-

mento que quero abordar a

partir de agora é o matrimônio,

mas, antes de casar, passa-se

por algumas etapas que são:

conhecer a pessoa, comparti-

lhar seu sentimento com seu

discipulador, orar sobre esse

Ao altar

avante!eee

possível relacionamento, namorar (ou noivar direto), noivar e

casar.

Na Bíblia não existe nenhum lugar que diz “namore várias pessoas

pra ter experiência”, ou “vamos juntar as escovas de dente e ver no

que vai dar”. No decorrer das escrituras encontramos um padrão:

alianças são estabelecidas sob a bênção de Deus. Ao decidir que

chegou o tempo de conhecer alguém do sexo oposto, para formar

uma família, deve-se ter muita cautela. Entender o tempo de Deus é

a chave para andarmos dentro de Sua vontade. Não se afobe ou se

desespere, pois podemos perder o melhor de Deus se nos atiramos

de cabeça no que é “apenas” bom. #ficaadica

Desde os primórdios da criação até os nossos dias atuais existe um

vazio, um lugar da nossa existência que só é preenchido ao nos

unirmos em matrimônio com alguém. Em Marcos 10.6-9 diz: “...no

princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o

homem pai e mãe e se unirá a sua mulher; e os dois serão uma só

carne. Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Não separe,

pois, o homem o que Deus uniu.”

Duas coisas muito importantes a serem lembradas nessa passagem:

Primeiro, Deus criou macho e fêmea, homem e mulher para que se

unam e se tornem uma só carne, ou seja, se casem. Qualquer coisa

diferente dessa união estabelecida por Deus, não é abençoada por

Ele e não segue nenhum padrão bíblico. Segundo, quando nos

tornamos uma só carne com alguém, isto é até que a morte nos

separe. Quando Deus criou a mulher para o homem o plano Dele é

que passássemos a nossa vida inteira com o nosso cônjuge, sem esse

papo de junta e separa que a sociedade prega hoje.

Esses são valores inegociáveis, que mesmo sendo jovens temos que

saber que nem toda a modernidade da face da terra, nem todos os

costumes da sociedade atual podem se sobrepor aos valores

estabelecidos por Deus na sua palavra, porque céus e terra poderão

passar, mais sua palavra não passará (parafraseando Mt 24.35).

Jovens, fiquem com a palavra de Deus. No namoro, estabeleçam

cercas de proteção para a vida de vocês para andarem em santidade.

Tenham alguém os cobrindo e ouçam o que seu discipulador tem a

lhes dizer, pois ele/a se preocupa com vocês e quer o vosso bem.

Ser vidaloka é para os fracos, quero ver é ter caráter e coragem para

ir avante no que Deus tem estipulado para a sua vida: casamento

puro, sem mácula.

Lívia DlugokenskiDepto. Jovens MIC

SAPIRANGA