temperaturas elevadas recomendaÇÕes gerais a...

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} Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras Unidade de Saúde Pública Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos TEMPERATURAS ELEVADAS RECOMENDAÇÕES GERAIS A POPULAÇÃO/2015 Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar; Evitar o consumo de bebidas alcoólicas; Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos; Evitar, sempre que possível, atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente atividades desportivas e de lazer; Evitar a exposição direta ao sol entre as 11 e as 17 horas; Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com proteção contra radiação UVA e UVB e protetor solar com fator igual ou superior a 30. Em praias e piscinas renovar a aplicação de pro- tetor solar de duas em duas horas e após os banhos; Os trabalhadores no exterior devem proteger-se de forma adequada, fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em locais mais frescos; Ao viajar de carro escolha as horas de menor calor. A permanência de pessoas dentro de viaturas expostas ao sol, espe- cialmente se forem crianças, grávidas ou idosos, deve ser evitada. Tenha em atenção os grupos vulneráveis: Os idosos são particularmente vulneráveis, é importante que os familiares e vizinhos estejam atentos à necessidade de ingestão frequente de líquidos e de assegurar um ambiente fresco; As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar pelo que não se aconselha a sua ida à praia; As crianças com menos de 3 anos devem evitar a exposição direta ao sol; As grávidas deverão ter cuidados especiais. Devem assegurar as recomendações de hidratação (ingestão frequente de líquidos), tal como evitar a exposição direta ao sol. Deverão, igualmente, moderar a atividade física; As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos devem seguir as recomendações específicas do médico assistente. Quando o índice ultravioleta é "extremo, ou seja, igual ou superior a 11, recomenda-se evitar o mais possível a exposição ao sol e aproveitar para descansar em casa. Em regiões com índice de radiação "muito alto", entre 8 e 10, recomenda-se a utilização de óculos de sol com proteção UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao sol. Em caso de necessidade, contacte a Linha de Saúde 24: 808 24 24 24.

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} Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras – Unidade de Saúde Pública Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos

TEMPERATURAS ELEVADAS RECOMENDAÇÕES GERAIS A POPULAÇÃO/2015

Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos;

Evitar, sempre que possível, atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente atividades desportivas e de

lazer;

Evitar a exposição direta ao sol entre as 11 e as 17 horas;

Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com proteção

contra radiação UVA e UVB e protetor solar com fator igual ou superior a 30. Em praias e piscinas renovar a aplicação de pro-

tetor solar de duas em duas horas e após os banhos;

Os trabalhadores no exterior devem proteger-se de forma adequada, fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em

locais mais frescos;

Ao viajar de carro escolha as horas de menor calor. A permanência de pessoas dentro de viaturas expostas ao sol, espe-

cialmente se forem crianças, grávidas ou idosos, deve ser evitada.

Tenha em atenção os grupos vulneráveis:

Os idosos são particularmente vulneráveis, é importante que os familiares e vizinhos estejam atentos à necessidade de

ingestão frequente de líquidos e de assegurar um ambiente fresco;

As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar pelo que não se aconselha a sua ida à praia;

As crianças com menos de 3 anos devem evitar a exposição direta ao sol;

As grávidas deverão ter cuidados especiais. Devem assegurar as recomendações de hidratação (ingestão frequente de

líquidos), tal como evitar a exposição direta ao sol. Deverão, igualmente, moderar a atividade física;

As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos devem

seguir as recomendações específicas do médico assistente.

Quando o índice ultravioleta é "extremo, ou seja, igual ou superior a 11, recomenda-se evitar o mais possível a exposição ao sol e aproveitar para descansar em casa. Em regiões com índice de radiação "muito alto", entre 8 e 10, recomenda-se a utilização de óculos de sol com proteção UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao sol. Em caso de necessidade, contacte a Linha de Saúde 24: 808 24 24 24.

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Ondas de Calor Cuidados com bebés e crianças

O Médico Assistente O Serviço Saúde 24 - 808 24 24 24

• Febre;

• Cor anormal da pele;

• Sonolência ou agitação atípicas;

• Sede intensa e/ou perda de peso;

• Perturbações da consciência;

• Recusa ou impossibilidade de beber.

• Pôr a criança numa divisão fresca;

• Dar-lhe imediata e regularmente líquidos, se estiver consciente;

• Fazer baixar a febre através de um banho com água 1 ou 2ºC abaixo da temperatura corporal;

PARA ESCLARECER EVENTUAIS DÚVIDAS CONTACTE:

Sinais de Alerta

Acções a Desenvolver

Contacte o Número Nacional de Socorro 112

EM CASO DE EMERGÊNCIA

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O calor expõe os bebés e crianças ao risco de desidratação rápida, uma vez que estes são mais sensíveis.

Por outro lado, quando as crianças precisam de água para satisfazer as suas necessidades, normalmente necessitam de ajuda.

• Verificar o funcionamento dos estores, portadas, janelas e sistema de climatização (ou providenciar a sua instalação);

• Manter as janelas e persianas f e c h a d a s e n q u a n t o a temperatura exter ior se mantiver elevada;

Introdução • Ao entardecer, quando a temperatura no exterior for inferior à do interior do edifício, provocar correntes de ar, mas tendo em atenção os efeitos prejudiciais desta situação;

• Privilegiar os espaços frescos (idealmente 5ºC abaixo da temperatura ambiente);

• Colocar termómetros nas salas ;

• Acaute lar as cond ições de armazenamento e conservação dos al imentos (fr igoríf icos, arcas congeladoras);

• Assegurar o aprovisionamento de água e gelo;

• Sensibilizar os profissionais que estão em contacto com as crianças para os problemas que poderão ocorrer numa situação de calor, identificando-os e definindo as medidas de prevenção a tomar;

• Se estiver calor no interior do edifício, deixar os bebés e crianças com vestuário leve, particularmente durante o período em que estão a dormir, não os cobrindo;

• O f e r e c e r á g u a r e g u l a r m e n t e , mesmo se não existir solicitação;

• Em caso de saída, vestir roupas leves, largas, preferencialmente de cores claras, sem esquecer o chapéu e óculos de sol.

• Utilizar abundante e regularmente um protector solar com índice elevado (superior a 30);

• No transporte, ter o cuidado de não as manter muito tempo dentro dos veículos;

Medidas Gerais de Prevenção

Medidas Individuais de Prevenção

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Para mais informaçõesContacte a Linha Saúde 24 - tel. 808 24 24 24Consulte “Especial Verão” em www.dgs.ptSaiba o nível de radiação UV em www.meteo.pt

Este folheto foi elaborado no âmbito do Módulo CALOR do Plano de Con-tingência para Temperaturas Extremas Adversas e contou com a colabo-ração da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo www.apcc.online.pt

Consulte também em www.dgs.pt “Recomendações sobre o vestuário apropria-do em períodos de temperaturas elevadas” “Recomendações para creches e infantários”

Design: Sofia Martins | Ilustrações: Olga Ruas e Vítor Galvão ! E-mail: [email protected]

Queimadura SolarSintomas• vermelhidão de pele;• sensibilidade dolorosa da pele;• pele inchada.

Com atuar...• aplicar compressas frias e húmidas;• retirar, se possível, objectos que possam armazenar calor (anéis, brin-cos, colares, metais);• proteger a zona queimada com gaze, lenço ou pano limpo.

Sintomas• febre;• cor anormal da pele;• sonolência ou agitação atípicas;• sede intensa e/ou perda de peso;• perturbações da consciência;• recusa ou impossibilidade de beber.

Como atuar:• colocar a criança numa divisão fres-ca, dar-lhe imediatamente e regular-mente líquidos;• se estiver consciente, fazer baixar a febre através de um banho com água 1 ou 2° abaixo da temperatura corporal;• no caso da criança sofrer de doença crónica, aplicar as recomedações do médico assistente.

Golpe de calor

CALOR E RADIAÇÃO ULTRAVIOLETAcuidados a ter com as crianças

PROTECTORSOLAR

30+

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As crianças e os bebés constituem um grupo muito vunerável ao calor intenso.

Devido ao calor a criança transpira intensamente, o que pode ser muito grave para a sua saúde.

Por isso é necessário dar-lhe líquidos, de preferência, água, com muita fre-quência.

• os problemas inerentes a situações de calor e radiação ultravioleta intensas• as medidas de prevenção a ter com as crianças em casa e na rua.

As crianças, normalmente, precisam de ajuda para se hidratar.

É importante que os adultos responsáveis pelas crianças conheçam:

PROTECTORSOLAR

30+

Prevenção/Calor

Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados:• beber mais água e/ou sumos de fruta natu-

rais do que habitual e tomar refeições leves e frescas;

• usar vestuário largo, leve e fresco ;• proporcionar ambientes refrescantes

(feche persianas e promova a circulação do ar);• evitar ir para o exterior durante os períodos de calor;• não manter crianças dentro de carros estacionados;• assegurar o aprovisonamento de água e gelo.

Assegure à criança uma boa hidratação e vista-a com roupas largas e frescas.

Prevenção/Radiações

Consulte o nível de radiação ultravioleta em www.meteo.pt. Quando o valor for elevado há cuidados a respeitar:• usar roupas largas, leves e frescas, evitando a exposição direta da pele;• usar chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UVA e UVB;• usar protetor solar com um índice elevado (≥ a 30) antes de sair para a rua

e renová-lo de forma constante, sobretudo, após o banho ou transpiração;• procurar sombras e locais frescos;• evitar a exposição solar entre as 11h e as 17h;• atenção especial em caso de nevoeiro ou vento.

Os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos a exposição solar e deve evitar-se a exposição direta de crianças com menos de 3 anos.

Assegure que a criança veste roupas de tecido leve mas opaco (quanto mais transparente menos protege). Coloque protetor solar regularmente.

PROTECTORSOLAR

30+

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Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados:

▪ Beber mais água e/ou sumos de fruta naturais do que o

habitual, mesmo sem ter sede, e tomar refeições leves e frescas;

▪ Proporcionar ambientes refrescantes (feche persianas e

promova a circulação do ar) e com sombra; ▪ Evitar saídas para o exterior durante os picos de calor, e

evitar esforços físicos; ▪ Em caso de saída, vestir as crianças com roupas leves,

largas e de preferência de cores claras, evitando partes expostas da pele, sem esquecer o chapéu e óculos de sol;

▪ Utilizar de forma abundante e regular um protetor solar com

um índice elevado (superior a 30) e aplicar protetor solar 30 a 60 min. antes de se expor ao sol ;

▪ Quando houver lugar ao transporte de crianças, ter o cuidado

de não as manter muito tempo dentro dos veículos; ▪ Assegurar o aprovisionamento de água e gelo.

Sinais de Alerta

▪ Febre; ▪ Cor anormal da pele; ▪ Sonolência ou agitação atípicas; ▪ Sede intensa e/ou perda de peso; ▪ Perturbações da consciência; ▪ Recusa ou impossibilidade de beber. O que fazer : ▪ Colocar a criança numa divisão fresca; ▪ Dar-lhe imediata e regularmente líquidos, se estiver consciente; ▪ Fazer baixar a febre através de um banho com água 1 ou 2ºC abaixo da temperatura corporal; ▪ Contactar um médico.

CUIDADOS A TER COM AS CRIANÇAS As crianças e os bebés constituem um grupo muito vulnerável ao calor intenso, pois são mais sensíveis e o risco de desidratação é maior. Assim é necessário dar-lhes líquidos, de preferência, água, com muita frequência.

Em caso de dúvidas pode sempre consultar: ▪ Número nacional de socorro (112); ▪ Linha Saúde 24: 808 24 24 24 ; ▪ o seu médico; ▪ o site da Direção Geral da Saúde (http://www.dgs.pt/); ▪ o Delegado de Saúde (214 540 814/214 540 821); ▪ Proteção Civil (210 976 593/210 976 590)

Unidade de Saúde Pública

Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras – Unidade de Saúde Pública

Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos Tel. 214 540 814 . Fax 214 540 809 . Email: [email protected]

Em dias de grande calor bebés e crianças NÃO deverão ir à praia

Calor/2015

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CALOR:

A SAÚDE EM PERIGO

Saiba como proteger-se

Direcção-Geral da Saúde

Divisão de Saúde Ambiental

O golpe de calor é a situação mais grave e

pode provocar danos irreversíveis à saúde e

até levar à morte.

Os principais sintomas são febre alta,

dores de cabeça, tonturas, pulso rápido e

forte, náuseas, confusão, perda de

consciência, contracções musculares e pele

vermelha, quente e seca, sem suor.

ATENÇÃO!

Uma vítima de um golpe de calor

corre risco de morte. São

indispensáveis cuidados médicos

de emergência.

LIGUE 112

A exposição a calor intenso é uma agres-

são para o organismo, podendo conduzir

a desidratação, ou agravamento de

doenças crónicas, a um esgotamento ou

a um golpe de calor.

Deve ter em atenção certos sintomas

associados a um esgotamento por calor,

tais como cãibras musculares, cansaço,

fraqueza, desmaio, náuseas e vómitos,

respiração rápida e superficial, grande

transpiração, palidez, pele fria e húmida,

pulso fraco e rápido e dor de cabeça

QUAIS OS RISCOS DO CALOR ? O RISCO MAIS GRAVE

Se a vítima tiver problemas de

coração ou tensão arterial alta,

ou se os sintomas persistirem por

mais de 1 hora, deve procurar

ajuda médica imediata.

LIGUE 112

Para mais informações contacte: Serviço Saúde 24

808 24 24 24

Sítio da DGS

www.dgs.pt

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São mais vulneráveis ao calor:

• Crianças nos primeiros anos de vida • Idosos • Portadores de doenças crónicas

(cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes e alcoolismo)

• Obesos • Acamados • Pessoas com problemas de saúde mental • Pessoas que tomam medicamentos, tais

como, anti-hipertensores, antiarrítmicos, diuréticos, antidepressivos, neurolépticos, entre outros.

No caso de: • Sofrer doença crónica ou

estiver a fazer uma dieta com pouco sal ou restrição de líquidos

• Estar a tomar medicamentos • Ter sintomas pouco habi-

tuais

• Consulte o seu médico ou

• Contacte o Serviço Saúde 24

808 24 24 24

COMO PROTEGER-SE DO CALOR?

Proteja-se do Sol e do calor

• Evite a exposição directa ao Sol, em especial, entre as 11 e as 16 horas

• Na praia, mesmo debaixo do chapéu de sol não está protegido. A água do mar também reflecte os raios solares podendo provocar queimaduras solares

• Sempre que se expuser ao Sol ou andar ao ar livre, use protector solar

• Use chapéu e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara). Proteja a cabeça das crianças com chapéu de abas

• Use roupa solta, de preferência de algodão e de cores claras

• Nos dias de grande calor, os bebés e os idosos não deverão ir à praia

• Diminua os esforços físicos e repouse frequente-mente em locais à sombra, frescos e arejados

Beba e faça uma alimentação equilibrada

• Aumente a ingestão de água ou de sumos de fruta natural, sem açúcar, mesmo sem ter sede

• Evite bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína ou com açúcar, porque podem provocar desidrata-ção

• Faça refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes

Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes podem não sentir sede. Ofereça-lhes água! Refresque-se

• Permaneça 2 a 3 horas por dia num ambiente fres-co. Se isso não for possível em sua casa, visite cen-tros comerciais, museus, cinemas ou outros locais com ar condicionado.

• No período de maior calor refresque-se com um banho. Evite, no entanto, mudanças bruscas de temperatura.

Em casa

• Evite que o calor entre. Corra as persianas ou porta-das e mantenha o ar a circular

• Abra as janelas durante a noite • Use menos roupa na cama, sobretudo, dos bebés e

doentes acamados. Em viagem

• Se o carro não tiver ar condicionado não feche completamente as janelas

• Leve água ou sumos sem açúcar • Sempre que possível viaje de noite • Evite a permanência em viaturas expostas ao Sol,

em especial, de crianças, doentes ou idosos

PROCURE E DÊ AJUDA

• Não hesite em pedir ajuda ao um familiar ou vizi-nho no caso de se sentir mal com o calor

• Informe-se periodicamente sobre o estado de saúde das pessoas isoladas, idosas ou com dependência que vivam perto de si e ajude-as a protegerem-se do calor

AJUDE A PASSAR ESTA MENSAGEM !

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Ozono Troposférico Informações/2015

O que é o Ozono O ozono caracteriza-se como sendo um gás incolor, constituído por 3 átomos de Oxigénio (O), que está presente em duas camadas da atmosfera, a estratosfera e a troposfera. Quando presente na estratosfera tem uma importante função de protecção. Esta camada de ozono que envolve a Terra, sendo, portanto indispensável para a existência de vida no nosso planeta. Na camada mais baixa da atmosfera, a troposfe-ra, a presença do ozono provoca efeitos nefastos na saúde humana e impactos ambientais negativos. O ozono é o principal constituinte do smog fotoquímico que se traduz por uma névoa ou neblina que se forma alguns metros acima da superfície do solo e que se deve a reações químicas que ocorrem entre alguns poluentes primários, pro-venientes da queima de combustíveis fosseis, nomeadamente dos veículos automóveis, seguidas de uma série de reações químicas e fotoquímicas e sob determinadas condições atmosféricas.

Os efeitos do Ozono

Os efeitos do ozono troposférico podem fazer-se sentir sobre a pele, nas muco-sas, no aparelho respiratório, no aparelho cardio-vascular, no aparelho digesti-vo e sistema nervoso central (SNC), provocando vários tipos de resposta con-soante os orgãos afetados que pode ir desde um simples quadro de sintomas respiratórios até a hipertensão arterial e cancro.

A presença de concentrações de ozono na baixa atmosfera, a troposfera, é um forte irritante do sistema respiratório, causando tosse, irritação da gargan-ta e desconforto na respiração. A gravidade destes efeitos aumenta com a

concentração de ozono no ar, o tempo de exposição e a quantidade inalada.

O que Fazer

POPULAÇÃO

O QUE FAZER

Crianças e idosos com activida-des ao ar livre

Suspender actividades físicas e desportivas no exterior Evitar saídas para o exterior

Trabalhadores com actividades ao ar livre

Interrupção das actividades que envolva esforço físico Evitar trabalhar com colas, tintas e vernizes

Portadores de doenças respirató-rias (asmáticos, alérgicos), doen-tes cardíacos

Evitar sair a rua Não fumar Não utilizar colas, tintas ou vernizes dentro de casa Cumprir rigorosamente a medicação que o seu médico tiver prescrito

Desportistas Suspender actividades desportivas no exterior Cidadãos em geral

Em caso de irritação ocular, não utilizar lentes de contacto Evitar realizar trabalhos agrícolas ou de jardinagem Manter as casas em condições de luminosidade reduzida, nas horas de maior calor Arejar as casas durante a noite

As crianças, idosos, pessoas doentes e acamadas, pessoas com doenças respiratórias e pessoas com doenças mentais são considerados a população mais susceptível. As actividades no exterior podem ser reservadas para alturas do dia em que o ozono esteja em concentra-ções mais baixas, por exemplo de manhã cedo ou ao fim da tarde. Em caso de dúvidas pode sempre consultar o site da Direcção Geral da Saúde (http://www.dgs.pt/) ou o Delegado de Saúde. Poderá também contactar a Linha Saúde 24: 808 24 24 24 ou em caso de emergência

Unidade de Saúde Pública

Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras – Unidade de Saúde Pública

Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos Tel. 214 540 814 . Fax 214 540 809 . Email: [email protected]

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Partículas em Suspensão/Poeiras Informações/2015

O que são Partículas/Poeiras em suspensão no ar As partículas inaláveis constituem um poluente atmosférico grave para a saúde pública.

As partículas em suspensão têm origem em diversas fontes (combustão, industriais, naturais), e diferem na sua composição química, física, e no tamanho. Contudo, as que representam maior risco para a saúde humana são aquelas cuja fração aerodinâmica é inferior a 10 mm (PM10). Esta classe de partículas representa aquelas que conseguem penetrar nas vias respiratórias com repercussões ao nível da saúde das populações, principalmente nos grupos de risco (pessoas asmáticas, crianças, idosos).

Ocasionalmente observa-se na atmosfera a presença de partículas e poeiras em suspensão, identificáveis pela tonalidade amarelada ou esbranquiçada do céu e que deixam as superfícies expostas ao ar, cobertas de poeiras. Estes eventos naturais constituem massas de ar que são formadas sobre grandes regiões secas e áridas, como os desertos do Sahara e Sahel e que transportadas pela circulação atmosférica, podem alcançar regiões distantes como Portugal Continental.

POPULAÇÃO O QUE FAZER

População em geral

Limitar atividades físicas ao ar livre Em caso de irritação ocular, não utilizar lentes de contacto Evitar contactos com produtos irritantes (ex: colas, tintas, vernizes) Não fumar

Trabalhadores com atividades ao ar livre

Interrupção das atividades que envolva esforço físico Evitar trabalhar com colas, tintas e vernizes

Portadores de doenças respira-tórias (asmáticos, alérgicos),

doentes cardíacos

Evitar sair a rua Cumprir rigorosamente a medicação que o seu médico tiver prescrito

Desportistas Limitar atividades desportivas no exterior Crianças e idosos Limitar atividades físicas e desportivas no exterior e per-

manecer no interior dos edifícios com as janelas fechadas

Unidade de Saúde Pública

Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras – Unidade de Saúde Pública

Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos Tel. 214 540 814 . Fax 214 540 809 . Email: [email protected]

Em caso de dúvidas pode consultar o site da Direção Geral da Saúde http://www.dgs.pt/

ou Contactar a Linha Saúde 24

808 24 24 24 Em caso de emergência ligue

112

Bom Verão, com saúde e em segurança!

Recomendações

Os efeitos sobre a saúde

As partículas atmosféricas referidas quando inaladas provocam efeitos adversos na saúde humana, principalmente a nível respi-ratório, cardiovascular e reações alérgicas (irritação nos olhos, nariz e garganta). As crianças, idosos, doentes/doentes crónicos, pessoas com doenças respiratórias são a população mais vulnerável.

http://www.controversia.com.br/blog/2010/09/19/

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O que é a radiação UV?

Os raios ultravioleta (UV) são um tipo de radiação emitida pelo sol. Apesar dos seus benefícios para o ser humano, os raios UV são nocivos pois provocam doenças na pele. Os raios ultravioleta podem ser divididos em três tipos:

Raios ultravioleta UVC, que são filtrados pela camada de ozono e impedidos de atingir a superfície terrestre; Raios ultravioleta UVB, que são responsáveis por queimaduras, insolação e predisposição ao cancro da pele; Raios ultravioleta UVA, que causam bronzeamento, manchas, envelhecimento precoce, rugas, flacidez e cancro da pele.

Radiação UV Informações/2015

Unidade de Saúde Pública

Como se Proteger

Evite a exposição solar excessiva e entre as 10h e as 16h e sempre que os valores de UV estejam elevados Beba muitos líquidos; Ao ar livre utilize sempre chapéu, protector e óculos de sol; Deve aplicar o protector solar 30 minutos antes da exposição ao sol; Durante a gravidez, evite a exposição solar excessiva; Não use um protector solar fora de prazo; Utilize um protector solar para o corpo e outro específico para o rosto uma vez que a pele nesta zona é mais sensível; Proteja as crianças nas horas em que há maior concentração dos raios ultravioleta; Utilize um bom creme após exposição solar para hidratar a pele; Nos dias nublados também deve proteger-se.

A ingestão de alimentos ricos em betacaroteno, como a cenoura ou a abóbora, ajudam o organismo a proteger-se dos efeitos nocivos dos radicais livres. Existem protectores solares, assim como bebidas e suplementos ricos neste nutriente que ajudam a proteger.

Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras – Unidade de Saúde Pública Av. António Bernardo Cabral de Macedo, 2770-189 Paço de Arcos

Tel. 214 540 814 . Fax 214 540 809 . Email: [email protected]

Principais Efeitos na Saúde Para além de a exposição solar excessiva ser a principal causa de cancro da pele, também pode causar:

Lesões pré-cancerígenas Tumores benignos Flacidez da pele Rugas Sardas Descoloração amarelada da pele Dilatação de pequenos vasos sanguíneos

Em caso de dúvidas consulte o site da DGS ou Contactar a Linha Saúde 24 http://www.dgs.pt/ 808 24 24 24

Em caso de emergência ligue 112

Bom Verão, com saúde e em segurança

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Proteja-se do sol e do calor:

• Evite a exposição ao sol, em especial entre as 11 e as

16h;

• Use protector solar, chapéu de abas e óculos escuros;

• Use roupa solta, de algodão e cores claras;

• Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente

em locais frescos, arejados e à sombra;

• Refresque-se com um banho, evitando, contudo,

alterações bruscas de temperatura.

Em casa:

• Evite a entrada de calor: corra as persianas ou

portadas, mantendo o ar a circular;

• Abra as janelas durante a noite;

Beba e faça uma alimentação equilibrada:

• Aumente a ingestão de água e sumos de fruta!

• Faça refeições leves, pouco condimentadas e mais

frequentes;

• Ofereça frequentemente água a recém-nascidos,

crianças, idosos e pessoas doentes.

Em viagem

• Leve água ou sumos sem açucar;

• Evite a permanência em viaturas quentes/expostas

ao sol, em especial de bebés, crianças, doentes ou

idosos.;