temáticas mais importantes de pessoa

7/24/2019 Temáticas Mais Importantes de Pessoa

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TEMÁTICAS MAIS IMPORTANTES DE PESSOA

DOR DE PENSAR

Fernando Pessoa é um homem que vive e pensa simultaneamente, e que, pensando no que vive,pensa que a vida só vale a pena ser vivida quando vivida sem pensamento, uma vez que opróprio pensamento corrompe a inconsciência, inerente à felicidade de viver. De facto, mais feliz éaquele que vive na ignorância, alheio à realidade da vida, do que aquele que aseia a suae!istência na lucidez. "sta dor de pensar surge no poema #"la $anta, Pore $eifeira%, mais

concretamente nos versos #&h, poder ser tu, sendo eu' ( )er a tua alegre inconsciência, ( " aconsciência disso'%. *o que toca à osess+o pela anlise, o seu sofrimento advém da suaconstante auto-anlise, n+o se permitindo sentir a felicidade, restando-lhe o sofrimento, uma vezque n+o adica do saer doloroso.

"m suma, tanto a dor de pensar como a osess+o pela anlise, s+o factores que invadem a mentedo poeta e o impedem de viver plenamente a vida, ou sea, a e!tens+o dos seus sentimentos éconstantemente diminu/da pela vastid+o do seu pensamento e auto-anlise.

0#"la canta pore ceifeira%(% 1ato que rincas na rua%2

FRAGMENTAÇÃO DO “EU”

& fragmenta3+o do #eu% de Fernando Pessoa resulta da constante procura de resposta para oenigma do ser, aliada à perda de identidade.

*a verdade, Pessoa vê-se confrontado com a sua pluralidade, ou sea, com diferentes #eus%, semsaer quem é nem se realmente e!iste. $ontudo, a nega3+o do #eu% como um todo, leva-nos àforma como os heterónimos foram criados, que nos demonstra a ang4stia da procura pelodesvendo da vida e da morte, da perfei3+o e da tristeza, da humanidade e da divindade,e!pressa, por e!emplo, no verso #Para poder nunca esgotar os meus deseos de identidade% de5lvaro de $ampos. Por vezes, o próprio 6eu6 l/rico contradiz-se, tentando entender o seudesaustamento, a e!emplo no verso #7ultipliquei-me, para me sentir%.

Por outro lado, Pessoa viveu a aurora do tempo em que Deus estava morto, tendo encontrado asalva3+o na fragmenta3+o, na vida inventada, em que cada um dos seus heterónimos e!primeum novo modo de ser e uma vis+o própria do mundo. Pode dizer-se que Fernando Pessoa é opoeta do n+o ser imaginrio, sendo a heteron/mia a usca de outros sentidos para a vida.

"m suma, Pessoa apresenta um dilogo m4ltiplo e descentrado, sendo que a suadespersonaliza3+o se trata do desaparecimento do #eu% para fazer surgir a persona, isto é, amscara.

0#8ora asurda%($huva oliqua%2

*9:)&;1<& D& <*F=*$<&

>ma das principais temticas de Fernando Pessoa é a nostalgia da infância. 9 poeta procurarecordar a sua primeira infância, mas n+o consegue lemrar mais que a vida após os cinco anos,data da morte do pai.

De facto, no poema Pore e velha m4sica, Pessoa imagina ter sido alguém diferente na infância,#outro%, n+o saendo sequer se fora feliz? #" eu era feliz@ *+o sei? ( Fui-o outrora agora%. "stasdicotomias, sempre presentes na sua ora, mostram a dualidade de pensamentos do poeta, aimpossiilidade de se deAnir, desconhecendo esta infância fugaz.

*a realidade, este passado é como um ref4gio para o presente, uma alegria na alma do poeta, aotentar recordar esse tempo em que era #o menino da sua m+e%. *o entanto, esta n+o passa de

um sonho, memória perdida e remota, como o próprio refere no poema Buando as crian3asrincam? #" toda aquela infância ( Bue n+o tive me vem, ( 0C2 Bue n+o foi de ninguém%.

$oncluindo, a morte prematura do pai, aliada à morte do irm+o, no ano seguinte, foram factosmarcantes na vida de Pessoa, que n+o pde aproveitar o passado nem voltar a vivê-lo, comoprocurou e!austivamente durante a sua e!istência e o demonstrou na poesia.



0#Buando as crian3as rincam%(%7enino da sua m+e%(%*+o sei, ama, onde era%2

FINGIMENTO POÉTICO

9 poeta sente a dor, Angi-a e escreve-a tornando-a num poema.

Para F. Pessoa um poema é produto intelectual, pois n+o resulta do #momento da emo3+o%, massim da recorda3+o. "sta temtica est presente em poemas como #&utopsicograAa% e #<sto%.

"ncontra-se me pessoa ortónimo uma dualidade entre a sinceridade e o Angimento, o Angimentoimplica e!primir intelectualmente as emo3Ees, no entanto o poeta Angidor que e!prime chega aidentiAcar-se com a sua própria poesia.

0#&utopsicograAa%(%<sto%2

FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO

Fernando Pessoa conta e chora a insatisfa3+o da alma humana. & sua precaridade, a sualimita3+o, a dor de pensar, a fome de se ultrapassar, a tristeza, a dor da alma humana que sesente incapaz de construir e que, comparando as possiilidades miserveis com a ami3+o

desmedida, desiste, adormece #num mar de sarga3o% e dissipa a vida no tédio.9s remédios para esse mal s+o o sonho, a evas+o pela viagem, o ref4gio na infância, a cren3anum mundo ideal e oculto, situado no passado, a aventura do :eastianismo messiânico, oestoicismo de icardo eis, etc.. )odos estes remédios s+o tentativas frustradas porque o mal é aprópria natureza humana e o tempo a sua condi3+o fatal. G uma poesia cheia de desesperos e deentusiasmos feris, de nusea, tédios e ang4stias iluminados por uma inteligência l4cida H ferede asoluto e insatisfa3+o do relativo.

& poesia est n+o na dor e!perimentada ou sentida mas no Angimento dela, apesar do poetapartir da dor real #a dor que deveras sente%. *+o h arte sem imagina3+o, sem que o real seaimaginado de maneira a e!primir-se artisticamente e ser concretizado em arte. "sta concretiza3+o

opera na memória a dor inicial fazendo parecer a dor imaginada mais autêntica do que a dor real.Podemos chegar à conclus+o de que h I dores? a real 0inicial2, a que o poeta imagina 0Ange2, ador real do leitor e a dor lida, ou sea, intelectualizada, que provém da interpreta3+o do leitor.

Características te!ticas

<dentidade perdida 0#Buem me dir sou@%2 e incapacidade de auto-deAni3+o 0#1ato querincas na rua 0...2( )odo o nada que és é teu.( "u veo-me e estou sem mim.( $onhece-me en+o sou eu.%2

$onsciência do asurdo da e!istência

ecusa da realidade, enquanto aparência 0#8 entre mim e o real um véu(à própriaconcep3+o impenetrvel%2

)ens+o sinceridade(Angimento, consciência(inconsciência 9posi3+o sentir(pensar, pensamento(vontade, esperan3a(desilus+o &nti-sentimentalismo? intelectualiza3+o da emo3+o 0#"u simplesmente sinto( $om a

imagina3+o.( *+o uso o cora3+o.% H <sto2 "stados negativos? egotismo, solid+o, cepticismo, tédio, ang4stia, cansa3o, nusea,

desespero <nquieta3+o metaf/sica, dor de viver *eoplatonismo )entativa de supera3+o da dor, do presente, etc., através de?

evoca3+o da infância, idade de ouro, onde a felicidade Acou perdida e onde n+oe!istia o doloroso sentir? #$om que ânsia t+o raiva( Buero aquele outrora'% H #Porevelha m4sica%

ref4gio no sonho, na m4sica e na noite ocultismo 0correspondência entre o vis/vel e o invis/vel2 cria3+o dos heterónimos 0#:ê plural como o >niverso'%2



<ntui3+o de um destino colectivo e épico para o seu Pa/s 07ensagem2 enovador de mitos Parte de uma percep3+o da realidade e!terior para uma atitude reJe!iva 0constrói uma

analogia entre as duas realidades transmitidas? a vis+o do mundo e!terior é faricada emfun3+o do sentimento interior2

eJe!+o sore o prolema do tempo como vivência e como factor de fragmenta3+o do#eu%

& vida é sentida como uma cadeia de instantes que uns aos outros se v+o sucedendo, sem

qualquer rela3+o entre eles, provocando no poeta o sentimento da fragmenta3+o e da faltade identidade 9 presente é o 4nico tempo por ele e!perimentado 0em cada momento se é diferente do

que se foi2 9 passado n+o e!iste numa rela3+o de continuidade com o presente )em uma vis+o negativa e pessimista da e!istênciaK o futuro aumentar a sua ang4stia

porque é o resultado de sucessivos presentes carregados de negatividade

As te!ticas"

9 sonho, a intersec3+o entre o sonho e a realidade 0e!emplo? $huva ol/qua H #" os naviospassam por dentro dos troncos das rvores%2K

& angustia e!istencial e a nostalgia da infância 0e!emplo? Pore velha m4sica H #ecordooutro ouvir-te.(*+o sei se te ouvi(*essa minha infância(Bue me lemra em ti.% K

Distância entre o idealizado e o realizado H e a consequente frustra3+o 0#)udo o que fa3o oumedito%2K

& mscara e o Angimento como elaora3+o mental dos conceitos que e!primem asemo3Ees ou o que quer comunicar 0#&utopsicograAa%, verso #9 poeta é um Angidor%2K

& intelectualiza3+o das emo3Ees e dos sentimentos para a elaora3+o da arte0e!emplo? *+o sei quantas almas tenho H #9 que ulguei que senti%2 K

9 ocultismo e o hermetismo 0e!emplo? "ros e Psique2 9 seastianismo 0a que chamou o seu nacionalismo m/stico e a que deu forma na

ora 7ensagemK )radu3+o dos sentimentos nas linguagem do leitor, pois o que se sente é incomunicvel.

Características esti#ísticas

& simplicidade formalK rimas e!ternas e internasK redondilha maior 0gosto pelo popular2 qued uma ideia de simplicidade e espontaneidade

1rande sensiilidade musical? eufonia H harmonia de sons alitera3Ees, encavalgamentos, transportes, rimas, ritmo verso geralmente curto 0L a M s/laas2 predom/nio da quadra e da quintilha

&detiva3+o e!pressiva "conomia de meios?

;inguagem sória e nore H equil/rio clssico Pontua3+o emotiva >so frequente de frases nominais &ssocia3Ees inesperadas Npor vezes desvios sintcticos H enlage 0#Pore velha m4sica%2O $ompara3Ees, metforas originais, o!imoros >so de s/molos eaproveitamento de s/molos tradicionais 0gua, rio, mar...2

$oe!istem L correntes?

- )radicional? continuidade do lirismo português 0saudosismo2Kl/rica simples e tradicional Hdesencanto e melancolia

- 7odernista? processo de ruptura- heterónimosK Pessoa ortóniomo 0simolismo, paulismo,interseccionismo2



*a poesia de Fernando Pessoa como ortónimo coe!istem duas vertentes? a tradicional e amodernista.

&lguns dos seus poemas seguem na continuidade do lirismo português outras iniciam o processode ruptura, que se concretiza nos heterónimos ou nas e!periências modernistas.

& poesia, a cuo conunto Pessoa queria dar o t/tulo $ancioneiro, é marcada pelo conJito entre opensar e o sentir, ou entre a ami3+o da felicidade pura e a frustra3+o que a consciência de siimplica 0como por e!emplo no poema "la canta, pore ceifeira nos versos #9 que em mim sente

st pensando.(Derrama no meu cora3+o%2.Fernando Pessoa procura através da fragmenta3+o do #eu% a totalidade que lhe permita conciliaro pensar e o sentir. & fragmenta3+o est evidente por e!emplo, em 7eu cora3+o é um pórticopartido, ou nos poemas interseccionistas 8ora asurda , $huva ol/qua e *+o sei quantas almastenho 0verso #$ontinuamente me estranho%2. 9 interseccionismo entre o material e o sonho, arealidade e a idealidade, surge como tentativa para encontrar a unidade entre a e!periênciasens/vel e a inteligência.

& poesia do ortónimo revela a despersonaliza3+o do poeta Angidor que fala e que se identiAcacom a própria cria3+o poética, como impEe a modernidade. 9 poeta recorre à ironia para pr tudoem causa, inclusive a própria sinceridade que com o Angimento, possiilita a constru3+o da arte.

topo

- $aracter/sticas? - dor de pensar

- ang4stia e!istêncial

- nostalgia - desilus+o

- vis+o negativa do mundo e da vida

- solid+o interior

- inquieta3+o perante o enigma inecifrvel do mundo

- tédio

- falta de impulsos afectivos de quem nada espera da vida

- osess+o de anlise - vagos acenos do ine!plicvel

- recorda3Ees da infância

- ceptismo

- "stilo e ;inguagem? - preferência pela métrica curta

- linguagem simples, espontânea, mas sória

- pontua3+o 0diversidade2

- gosto pelo popular 0quadra2

- métrica tradicional? redondilha 0M2

- musicalidade

http://www.prof2000.pt/users/jsafonso/port/pessoa_orto.htm#topo




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)emas

:inceridade(Angimento

<ntelectualiza3+o do sentir Q Angimento poético, a 4nica forma de cria3+o art/stica0autopsicograAa, isto2

Despersonaliza3+o do poeta Angidor que fala e que se identiAca com a própria cria3+o poética

>so da ironia para pr tudo em causa, inclusive a própria sinceridade

$r/tica de sinceridade ou teoria do Angimento est em patente na uni+o de contrrios

7entira? linguagem ideal da alma, pois usamos as palavras para traduzir emo3Ees e pensamentos0incomunicvel2

$onsciência(inconsciência

&umento da autoconsciência humana

)édio, nusea, desencontro com os outros 0tudo o que fa3o ou medito2

)entativa de resposta a vrias inquieta3Ees que perturam o poeta

:entir(pensar

$oncilia o pensar e o sentir

9sess+o da anlise, e!trema lucidez, a dor de pensar 0ceifeira2

:olid+o interior, ang4stia e!istencial, melancolia

<nquieta3+o perante o enigma indecifrvel do mundo

*ega o que as suas percep3Ees lhe transmitem - recusa o mundo sens/vel, privilegiando o mundointelig/vel

Fragmenta3+o do eu, perda de identidade H sou muitos e n+o sou ninguém à interseccionismoentre o material e o sonhoK a realidade e a idealidadeK realidades ps/quicas e f/sicasK interiores ee!terioresK sonhos e paisagens reaisK espiritual e materialK tempos e espa3osK horizontalidade e

verticalidade.

9 tempo e a degrada3+o? o regresso à infância

Desencanto e ang4stia acompanham o sentido da revidade da vida e da passagem dos dias

Rusca m4ltiplas emo3Ees e ara3a sonhos imposs/veis, mas acaa #sem alegria nem aspira3Ees%,inquieto, só e ansioso.

9 passado pesa #como a realidade de nada% e o futuro #como a possiilidade de tudo%. 9 tempo épara ele um factor de desagrega3+o na medida em que tudo é reve e efémero.

Procura superar a ang4stia e!istencial através da evoca3+o da infância e de saudade desse tempofeliz - nostalgia do em perdido, do mundo fantstico da infância.

Poemas?





- #7eu cora3+o é um pórtico partido% - fragmenta3+o do #eu%

- #8ora &surda% - fragmenta3+o do #eu%

- interseccionismo

- #$huva 9l/qua% - fragmenta3+o do #eu%? o sueito poético revela-se duplo, na usca desensa3Ees que lhe permitem antever a felicidade ansiada, mas inacess/vel.

- interseccionismo impressionista? recria vivências que se interseccionam com outras que, por suavez, d+o origem a novas comina3Ees de realidade(idealidade.

- #&utopsicograAa% - dialéctica entre o eu do escritor e o eu poético, personalidade Act/cia ecriadora.

- cria3+o de S personalidade livre nos seus sentidos e emo3Ees TUsinceridade de sentimentos

- o poeta codiAca o poema q o receptor descodiAca à sua maneira, sem

necessidade de encontrar a pessoa real do escritor

- o acto poético apenas comunica S dor Angida, pois a dor real continua nosueito que tenta S representa3+o.

- os leitores tendem a considerar uma dor que n+o é sua, mas queapreendem de acordo com a sua e!periência de dor.

- & dor surge em V n/veis? a dor real, a dor Angida e a #dor lida%

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9 Angimento poético

& poesia de Fernando Pessoa 9rtónimo aorda temas como o cepticismo e o idealismo, a dor depensar, a osess+o da anlise da lucidez, o eu fragmentrio, a melancolia, o tédio, a ang4stiae!istencial , a inquieta3+o perante o enigma indecifrvel do mundo, a nostalgia do mundomaravilhoso da infância.

9 Fingimento poético é inerente a toda a composi3+o poética do 9rtónimo e surge como umanova concep3+o de arte.

& poesia de Pessoa é fruto de uma despersonaliza3+o, os poemas #&utopsicoiograAa% e # <sto%

pretendem transmitir uma fragilidade estrutural ,todavia, escondem uma densidade de conceitos.9 9rtónimo conclui que o poeta é um Angidor ? # Ange t+o completamente ( que chega a pensarse é dor( a dor que deveras sente(%, em como um racionalizador de sentimentos.

& e!press+o dos sentimentos e sensa3Ees intelectualizadas s+o fruto de uma constru3+o mental,a imagina3+o impera nesta fase de Angimento poético. & composi3+o poética resulta de um ogol4dico entre palavras que tentam fugir ao sentimentalismo e racionaliza3+o. # e assim nas calhasde roda( gira a entreter a raz+o ( esse comoio de corda( que é o cora3+o%.

9 pensamento e a sensiilidade s+o conceitos fundamentais na orton/mia, o poeta rincaintelectualmente com as emo3Ees, levando-as ao n/vel da arte poética.

9 poema resulta ,ent+o ,de algo intelectualizado e pensado .

9 Angimento est ,pois, em toda arte de Pessoa. 9 :audosismo que se encontra na ora dePessoa n+o é mais do que #vivências de estados imaginrios% ? # "u simplesmente sinto( com aimagina3+o( n+o uso o cora3+o%.



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