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Árvores saudáveis, colheita permanente. Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes de Pequenos Grupos

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Acaba de chegar às suas mãos esse exemplar dos temas para as reuniões de coordenação e esperamos poder contribuir para facilitar seu trabalho junto à liderança da rede de pequenos grupos em sua congregação. O objetivo desse material é prover auxilio e orientação aos pastores, coordenadores e líderes, de tal forma que cuidemos da saúde dos nossos pequenos grupos, para que eles se reproduzam e frutifiquem saudavelmente.

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Page 1: Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

Árvores saudáveis,colheita permanente.

Temas para Reuniões deCoordenadores e Líderesde Pequenos Grupos

Page 2: Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

Las Grandes Oraciones

Pertence a:

________________________________

2012

Temas para Reuniões deCoordenadores e Líderes

de Pequenos Grupos

Page 3: Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

pequenos grupospequenos gruposTemas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes4 5

ü Apresentação

COMPARTILHANDO A GRANDE ESPERANÇA

Queridos pastores, coordenadores e líderes de pequenos grupos:

Louvo a Deus pela bênção da existência dessas comunidades de amor que são os PGs. Sou grato também ao Senhor pelo compromisso e compreensão que você tem demonstrado na condução desse plano Divino para Sua Igreja no tempo do fim. Acaba de chegar às suas mãos esse exemplar dos temas para as reuniões de coordenação e esperamos poder contribuir para facilitar seu trabalho junto à liderança da rede de pequenos grupos em sua congregação. O objetivo desse material é prover auxilio e orientação aos pastores, coordenadores e líderes, de tal forma que cuidemos da saúde dos nossos pequenos grupos, para que eles se reproduzam e frutifiquem saudavelmente. Os temas dessa edição foram preparados no sentido de fortalecer a visão a respeito dos PGs, auxiliar na manutenção, incentivar a multiplicação de líderes e o consequente surgimento de novos pequenos grupos. Recomendamos, no mínimo, que haja um encontro quinzenal, do pastor com seus coordenadores e líderes, mas o ideal é que semanalmente os líderes tenham um encontro com seus coordenadores para melhor acompanhamento das realidades e necessidades de cada PG. Creio que Deus os abençoará dando sabedoria para utilizar de forma efetiva essa importante ferramenta no ministério dos pequenos grupos. Lembre das palavras do nosso amado Jesus: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:5 1 forte abraço!

Pr. Manoel ChavesDiretor de Ministério PessoalUnião Nordeste Brasileira da IASD

ü

ProgramaAs quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional:

1. Confraternização: Recepção, colocando a conversa em dia e quebra-gelo.

2. Adoração: Louvor, oração, meditação, testemunhos e estudo.

3. Estudo comparado da Bíblia: Ênfase naaplicação do texto à vida.

4. Testemunho: Planejamento evangelístico do grupo, oração intercessória, duplas.

Ideais do Grupo1. Nome do grupo:

2. Nosso lema:

3. Nossa oração:

4. Hino oficial:

5. Nossa bandeira:

6. Nosso texto bíblico:

ü

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7pequenos gruposTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes

pequenos gruposTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes6

ü

ü Sumário1. Coordenando a lição no pequeno grupo .......................................................... 72. Discipulando novos líderes .............................................................................. 93. Sonhar: Sonhe em multiplicar líderes .............................................................. 114. Descobrir: Descubra líderes em potencial ....................................................... 135. Determinar: Determine expectativas e compromissos .................................... 156. Multiplicando o pequeno grupo ....................................................................... 177. Quais são os segredos do sucesso ................................................................ 218. Não é o cargo que faz o líder. O líder que faz o cargo ................................... 249. Períodos turbulentos formam grandes líderes ................................................ 2610. Princípios para mutiplicação ........................................................................... 2811. Qualidades indispensáveis no líder de pequeno grupo .................................. 3112. Relacionamentos profundos = liderança forte ................................................. 3313. O poder dos encontros sociais para a comunhão ........................................... 3614. Ideias para dinamizar um encontro de pequeno grupo ................................... 4015. As maiores necessidades: confraternização e amizade ................................. 4216. Como funciona o pequeno grupo .................................................................... 4417. Como melhorar as reuniões ............................................................................ 4618. A formação de uma equipe eficiente ............................................................... 4819. Fatores de êxito para um pequeno grupo ...................................................... 5120. Cinco princípios de crescimento ..................................................................... 5421. Estratégias para o século XXI ......................................................................... 6022. Nove razões porque viver em pequeno grupo ................................................ 6423. Os coordenadores e suas atividades .............................................................. 6624. A formação de um líder ................................................................................... 7025. Porque as pessoas se tornam líder ................................................................. 7326. Princípios que todo verdadeiro líder deve conhecer ....................................... 75

ColaboradoresPr. Manoel Chaves – MIPES UNEBPr. José Junior – MIPES APEPr. Alexandre Aciole – MIPES MISALPr. Israel Rodrigues – MIPES MPECPr. Nilton Lima – MIPES MNPr. José Kellyson – MIPES ACNPr. Luciando Salviano – MIPES ABPr. Paulo Fonseca – MIPES ABACPr. Osmar Borges – MIPES ABSPr. Marcelo Araujo – MIPES MBSPr. Manoel Rodrigues – MIPES MSE

Discuta em Grupo: Um homem encarregado de uma grande obra tinha so-bre sua responsabilidade dez homens. Naquela tarde, eles estavam empenha-dos em cavar uma grande vala. Percebendo o encarregado que o carro do pa-trão entrou no pátio e por ali passaria, pediu que todos saíssem rapidamente do buraco e saltando para dentro dele começou a trabalhar. O patrão parou, olhou e se foi. Na segunda-feira ele recebeu o aviso de que o chefe queria falar-lhe. Em seu coração ele entendeu que seria promovido, mas, para sua surpresa, lá es-tava sua carta de demissão. De forma direta seu patrão lhe disse que ele estava sendo pago para fazer dez homens trabalharem e não para trabalhar por dez.

1. Qual o maior desafio de quem coordena a lição no PG?2. Qual o maior desafio para o membro ao estudar a Bíblia no PG?

INTRODUÇÃO: Que grande desafio tem o responsável pela coordenação dos momentos de estudos da Bíblia no PG. Não estamos em um auditório para fazer um sermão ou uma palestra precisamos conduzir o grupo a aproveitar ao máximo este momento para seu crescimento cognitivo o que ampliará sua visão e sua maturidade. Entendemos que alguns pontos são relevantes para alcançarmos o sucesso neste empreendimento:

A) CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE FAVORÁVEL: Cremos que antes de qual-quer coisa o desafio começa em termos em um ambiente que favoreça a partici-pação do membro. Ambiente onde a participação flua naturalmente e os que têm dificuldade possam se sentir motivados a participar. Este ambiente precisa ser:

1. Informal – Lembramos que a informalidade na reunião é uma das mar-cas registradas do PG. Aquele que estiver responsável pela coordenação do estudo da lição precisa estar ciente da grata tarefa de conduzir o grupo a uma experiência onde os protocolos sejam quebrados e todos sejam motivados a participar de forma ativa.

2. Espontâneo – Sabemos que o ideal seria a participação de 100% do grupo, mas, precisamos lembrar que alguns ficam felizes em participar de for-ma discreta. Lembremos que ações como: Perguntas diretas, críticas pelo si-lêncio ou comentários desta natureza são dispensáveis.

3. Cordial – Precisamos, se queremos ter um ambiente favorável a dis-cussão saudável, trabalhar no campo das ideias e nunca no pessoal. Aque-

1 COORDENANDO A LIÇÃONO PEQUENO GRUPO

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le que estiver coordenando o estudo deve intervir imediatamente assim que perceber que as coisas estão esquentando e nunca jogar lenha na fogueira. Necessitamos de pacificadores.

B) MANTER O FOCO: Uma das maiores dificuldades num estudo em gru-po é manter a discussão dentro do tema proposto. Sempre encontraremos aqueles que têm uma facilidade tremenda de divagar, indo para outras áreas. Em nosso estudo o foco precisa estar:

1. No tema – Para que o tema seja acompanhado se faz necessário um nume-ro satisfatório de lições que facilite a participação da maioria. O moderador da lição precisa ter habilidade para manter o foco no tema. Ajuda muito quando este dá uma olhadinha prévia no assunto a ser estudado para não ser pego de surpresa.

2. No grupo – Quando estamos estudando em grupo precisamos ter o cuidado de avaliar nossas palavras e comentários antes de emiti-los. Pode acontecer que com as melhores das intenções tratemos de assuntos que não sejam relevantes para o grupo.

3. Em Cristo – Cristo deve ser o centro das atenções nas discussões. Não é saudável para o grupo gastar o tempo falando de nossas próprias experiências ou nos colocando como exemplo para os demais. Neste ponto a humildade pre-cisa prevalecer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” João 3:30.

C) APLICANDO À VIDA DIARIA: Aqui chegamos talvez ao objetivo prin-cipal do estudo. De nada adiantará se não conseguirmos sair da teoria. Preci-samos buscar no final de cada período de estudo encontrar formas de colocar em pratica em nossa vida diária tudo o que gastamos tempo estudando. Se este desafio for lançado cresceremos como pessoas, como cristão e cidadãos, e aquilo que foi estudado nunca mais será esquecido.

CONCLUSÃO: ”Muitos de nossos professores têm bastante a desaprender, e outro tanto, de diverso caráter, a aprender. A menos que sejam voluntários em fazer isto - a menos que se tornem inteiramente familiarizados com a Palavra de Deus e sua mente se absorva no estudo das gloriosas verdades concernentes à vida do Grande Mestre - estimularão os próprios erros que o Senhor está buscando corrigir. Planos e opiniões que não devem ser nutridos, gravar-se-ão na mente e, em toda sinceridade, eles chegarão a conclusões errôneas e perigosas. Assim semear-se-ão sementes que não são genuínas.” Conselhos Sobre Educação, 141.

DESAFIO: Se quisermos que o estudo da Bíblia seja um momento praze-roso de crescimento para seus participantes, precisamos antes de tudo, de moderadores que estejam dispostos a pagar o preço para cumprir bem o seu papel. Em meio a muitos, Deus escolheu você. Você aceita o desafio?

Pr. Osmar Borges Lima - MIPES-ABS

2 DISCIPULANDONOvOS LíDERES

Discuta em Grupo: Um experiente líder deixava o posto após muitos anos de intenso trabalho. Por coincidência ou não, um aluno seu lhe substituiria. Abraçado ao aluno disse então o mestre:

- Minha gente, este jovem foi meu aluno e fará um trabalho melhor do que o meu.- Que é isso professor – Replicou o aluno. Então, o mestre olhando firme-

mente para o aluno lhe disse:- Meu jovem, escute uma coisa: Se o seu trabalho não for melhor do que o

meu é por que eu falhei em lhe ensinar! Agora discuta:1) O mestre estava certo em sua afirmação? Por quê?2) Por que ele falou com tanta convicção?3) Quais os efeitos desta afirmação sobre o aluno?

INTRODUÇÃO: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizan-do-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28:19. Eis a Grande Comissão do Senhor Jesus à Sua Igreja sendo compartilhada não por um grupo mas de forma específica num sacerdócio de todos os crentes (1 Pedro 2:5 e 9). Em seus três anos e meio de ministério o Senhor não se envolveu na ta-refa de preparar um grande exército para a batalha; ele investiu todo o seu tem-po em treinar comandantes. “Somente quando a igreja voltar a esta visão bíblica de discipulado é que ela poderá adequada e fielmente ser obediente à Grande Comissão.” Discípulos Modernos, 39. Se a ordem é fazer discípulos então:

A) Onde encontrá-lo? Eles podem estar mais perto do que imaginamos. Talvez o que nos esteja faltando seja olhar para as pessoas com o olhar de Deus: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparên-cia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”1 Samuel 16:7.

1. Seu líder auxiliar. Que tipo de esporte você está praticando, frescobol ou tênis? Em qualquer dos dois são necessários, pelo menos, dois participantes. A diferença porém está na estratégia. No primeiro a estratégia é manter a bola no ar em um trabalho conjunto. Já no segundo o objetivo é dificultar o trabalho do outro colocando a bola no chão. Somos uma equipe e o sucesso depende de nossa harmonia de proposito. Se meu auxiliar não tiver a minha visão o jogo acaba.

2. Um membro do PG. Se o seu auxiliar não deu provas até agora de que realmente está disposto a pagar o preço para que a comunidade seja estabele-

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cida, talvez seja o momento de olhar para outros e em oração pedir ao Senhor que mostre outro nome que poderá ser discipulado sem mesmo estar na função.

B) COMO CAPACITÁ-LOS: Quando observamos o método de Cristo, ve-mos que Ele parece ter seguido a seguinte estratégia:

1. Ele me observa fazer. Jesus escolhe os discípulos e os leva para uma experiência de contemplação de Sua glória em quanto ministra as necessidades do povo. Assim fazendo dá as diretrizes na formação daqueles que deveriam continuar Sua obra. Isto acaba com as dúvidas de João Batista: “Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.” Lucas 7:22.

2. Ele faz comigo. Já na Multiplicação dos pães e peixes (Mat.14), eles têm o privilégio de participar ativamente na distribuição do alimento e em seus cestos o milagre acontece. “A lição era dupla. Coisa alguma se deve perder. Não de-vemos deixar escapar nenhuma vantagem temporal. Não devemos negligenciar nada que possa beneficiar um ser humano.” A ciência do Bom Viver, 368

3. Ele faz e eu observo. “E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum (Marcos 9:28 e 29). Aqui vemos o acompanhamento que não poderia faltar no processo de discipulado. O discípulo precisa saber no que precisa melhorar.

C) QUANDO ENVIÁ-LOS:1. Vou para o novo grupo. A meta de um pequeno grupo deve ser a

formação de outra célula saudável. Quando isto acontecer é o líder experien-te, neste caso, o discipulador que sairá por ser mais experiente, cabendo ao discípulo a tarefa de permanecer, dando continuidade ao trabalho no local que lhe é favorável trabalhar.

2. Delegando autoridade. “E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.” Deuteronômio 31:7. O discipulador precisa saber o momento certo de sair de cena para que seu discípulo assuma e se torne maduro. Delegar poder: “É assustador, mas é bíblico.” Como Reavivar a Igreja do Século XXI, 85.

DESAFIO: “A fidelidade à Grande Comissão significa ser fiel a todas as outras ordens de Jesus. Infidelidade nesse ponto é ser infiel ao Jesus que tem autoridade.” Discípulos Modernos, 13. Queres pedir hoje ao Senhor que lhe dê sabedoria para cumprir a sua vontade?

Pr. Osmar Borges LimaMIPES-ABS

3 SONHAR: SONHE EMMULTIPLICAR LíDERES

Quebra Gelo: Previamente, providencie folhas de papel e lápis ou caneta para todos os participantes.

Na reunião, entregue um papel em branco e um lápis ou caneta para cada pes-soa. Peça para cada um refletir sobre qual é o grande projeto de vida de Deus para si. Em seguida, cada um deverá desenhar esse projeto pessoal no papel. Antes de terminarem, ou seja, após um tempinho [30seg.], peça para cada um entregar o seu projeto “mal acabado” para a pessoa à sua direita. Então cada um terá de continuar a desenhar seu projeto pessoal sobre o projeto que recebeu da pessoa à sua es-querda. Mas, após um tempinho [30seg.], novamente peça para se desfazerem do projeto passando-o adiante. Faça esse mesmo processo até que o projeto original retorne ao dono inicial. Cada um irá explicar para o grupo, em 30 segundos, a ideia original do seu projeto, mostrando o desenho a todos. Para encerrar, o líder faz uma reflexão sobre a importância de unir os projetos individuais ao do grupo.

Base para Reflexão Bíblica:“E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as

a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2 Timóteo 2.2).

Introdução:O primeiro passo para desenvolver novos líderes de pequenos grupos é

sonhar em mentorear líderes saudáveis, em crescimento e multiplicadores. Um grande sonho faz uma grande diferença. Em 1987, César Fajardo liderava um pequeno ministério que reunia somente 30 jovens em seu grupo. Mas ele tinha um grande sonho. Ele tirou uma fotografia do ginásio de futsal que ficava nas proximidades e pendurou-a na parede do seu quarto. Ele começou a sonhar e crer que Deus iria um dia enchê-lo de jovens.

Hoje, 18.000 jovens se enfileiram para entrar no ginásio nas noites de sába-do para seu culto de celebração jovem. Em um período de 12 anos ele formou uma família de 8.000 líderes de células de jovens na sua igreja em Bogotá, Co-lômbia. Seu sucesso começou com um sonho. Seu sonho o estimulou a inves-tir sua vida no desenvolvimento de 12 líderes multiplicadores. Cada um destes treinou outros 12 líderes multiplicadores, e assim por diante. Ele afirma: “A visão tem de dominar a sua vida, e você precisa ser capaz de transmitir essa visão”.

a) Jesus ensinou sobre a necessidade de sonhos e fé que movem monta-nhas. Leia Marcos 11:22-24, Lucas 17:6, Mateus 21:21-22 e mencione sobre como nossa fé pode nos auxiliar a realizar nossos sonhos.

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____________________________________________________________________________________________________________________________De acordo com esses três textos bíblicos não é o tamanho de nossa fé (“do ta-manho de uma semente de mostarda”), mas o objeto de nossa fé (“Tenham fé em Deus”) e o tamanho de nosso sonho (“este monte”) que fazem a diferença. Temos de crer e pedir em oração. O autor de Hebreus também nos lembra de que, “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb 11:6).

b) Multiplicar líderes era tanto a estratégia como o imperativo de Jesus. Leia Mateus 28:19, 29 compare com o texto de Paulo em 2 Timóteo 2:2 e defi-na qual o propósito divino para sua igreja.____________________________________________________________________________________________________________________________

Robert E. Coleman, autor do best-seller O plano do Mestre de Evangelis-mo, afirmou: “Jesus veio para salvar o mundo, e com essa finalidade é que en-tregou a si mesmo. Mas em seu caminho para a cruz, ele concentrou sua vida em fazer o mesmo até que, por meio do processo de reprodução, o evangelho do reino pudesse alcançar os confins da terra”.

Multiplicar pode ser algo custoso, e nos estágios iniciais, muito mais lento que a adição. No entanto, a longo prazo, é o único meio eficaz de cumprir a Grande Comissão de Cristo. Gosto da maneira como Waylon Moore diz isso: “Quando a igreja exala discípulos, ela inala convertidos”. O mundo está cres-cendo em ritmo de progressão geométrica e a igreja cresce em ritmo de pro-gressão aritmética. Para alcançar e acompanhar a velocidade do crescimento da população mundial nós precisamos multiplicar líderes multiplicadores.

Os textos bíblicos citados acima e os exemplos de líderes de pequenos grupos que geraram líderes espirituais sugerem a existência de oito princípios básicos para passar do sonho para a realidade: (1) Busque a Deus e busque nEle o sonho para sua vida e ministério; (2) Escreva o sonho e visualize-o; (3) Reporte-se a ele com frequência; (4) Creia que Deus pode e irá realizá-lo; (5) Peça a Deus que o realize; (6) Planeje cumprir a sua parte; (7) Trabalhe como se tudo dependesse de você, ore como se tudo dependesse de Deus; (8) Fale e viva como se o sonho estivesse se tornando realidade.

Conclusão: Ao praticarmos os princípios da multiplicação de líderes, po-demos causar um impacto que faz vibrar o coração de Jesus. Precisamos lembrar que “não devemos jamais temer começar algo silenciosamente e em pequena escala. Deus fará com que cresça o que lhe pertence”.

Exercício: Ore a Deus pedindo auxílio para identificar os doze líderes que você deverá passar a visão e torná-los multiplicadores.

Earley. Dave. Transformando membros em líderes.Adaptado por Pr. Manoel Rodrigues.

4 DESCOBRIR: DESCUBRA LíDERES EM POTENCIAL

Quebra gelo:Participe – discuta em grupoComo fomos chamados para servir ao Senhor?Tínhamos alguma coisa para nos gloriar antes do chamado?E se tínhamos, o que era isto quando comparamos com a verdade que

descobrimos?

Base para Reflexão Bíblica:“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados

muitos sábios segundo a carne, nem muito poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para en-vergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. (1 Coríntios 1:26-29)

Introdução:Você não pode ganhar bebês sem engravidar. Em nossa igreja, nosso de-

sejo é que nenhum líder comece um novo grupo a não ser que tenha um auxi-liar que esteja sendo mentoreado para começar seu próprio grupo. É maravi-lhoso liderar grupos altamente “grávidos” com vários auxiliares. Esses grupos sempre podem se multiplicar.

Discussão:1. Conhecendo o texto• Qualquer pessoa pode se tornar líder?

_____________________________________________________________________________________________________________

• Deus pode transformar um tímido em um extrovertido?_____________________________________________________________________________________________________________

• O que Deus não pode mudar em uma pessoa?_____________________________________________________________________________________________________________

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2. Interpretando o texto• Todos podem liderar um Pequeno Grupo?

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• Por que no Pequeno Grupo é fácil descobrir líderes?________________________________________________________________________________________________________________

• Como descobrir e preparar um discípulo-discipulador?_____________________________________________________________________________________________________________

3. Aplicando o texto • Como posso descobrir um novo líder?

_____________________________________________________________________________________________________________

• Basta orar com persistência? (LC 6.12,13)_____________________________________________________________________________________________________________

• O que mais eu devo fazer? ________________________________________________________

_____________________________________________________• John Wimbei disse: “Escolha devagar para colher depressa”. O que

esta frase nos ensina sobre o valor da paciência?_____________________________________________________________________________________________________________

• É fácil descobrir novos líderes?_______________________________________________________________________________________________________________

• Como sair do comodismo e buscar novos líderes para Jesus?_______________________________________________________________________________________________________________

Conclusão: Líderes que multiplicam “tem seus olhos abertos para pessoas com algum traço de potencialidade” e esta tarefa não deve ser apenas uma única vez, ou em um único momento, mas a ordem do mestre Jesus foi que fazer discípulos se tornem nosso estilo de vida.

Exercício: Faça uma lista com o nome de pessoas que você acredita que pode discipulá-los e escreva as características em potencial que você identifica em cada um.

Earley. Dave. Transformando membros em líderes.Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Tomaz Edson Barros Meira.

5 DETERMINAR: DETERMINE

EXPECTATIvAS E COMPROMISSOS

Quebra gelo: (Antecipadamente providencie papel e canetas)Permita que o grupo observe durante alguns minutos os móveis objetos

que estão na sala. Em seguida todos devem sair e você vai mudar de lugar dez ou mais itens, alguns óbvios e outros não. Na volta, todos recebem papel e caneta e têm o prazo de cinco minutos para escreverem o que está diferente. Vence quem acertar o maior número de itens. O líder faz uma aplicação sobre potencialidade e observação.

Base para Reflexão Bíblica:“Porque o Senhor no-lo determinou: eu te constituir para luz do gentio, a fim

de que sejais para salvação até os confins da terra”. Atos 13:47

Introdução:Um dos aspectos que mais temos tendência de descuidar no desenvolvi-

mento de líderes é não separar o tempo no começo do relacionamento para determinar expectativas e compromissos. Leroy Eins escreveu: “O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que outros, que vê antes dos outros.” É imprescindível esse senso aguçado de percepção para que a liderança seja eficaz e benéfica. Em Becoming A Person off Influence, John Maxweel defende que “uma pessoa de influência navega por outras pes-soas”, e isso a distingue do contingente e a torna um líder em potencial. No entanto, a direção do desenvolvimento desse perfil em destaque precisa estar pautada na sabedoria, para então, internalizar a preocupação de determinar expectativas e compromissos.

Aprofundando a Caminhada:Deus tem expectativas a nosso respeito? Ele espera que assumamos com-

promissos com Ele?Leia Rom. 7:7; Mat. 10:5-15 e cite algumas destas expectativas e compro-

missos.______________________________________________________________________________________________________________________

É importante perceber que expectativas e compromissos claramente determi-nados e sobre os quais há acordo ajudam na comunicação. É possível que haja

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períodos em que um auxiliar não faz o que esperamos. No entanto, se as expec-tativas e os compromissos foram combinados antes, o líder pode simplesmente lembrar o auxiliar das expectativas. Mas, se as expectativas não foram determina-das, surge o desapontamento e conseqüentemente ocorre um retraimento, o que resulta na limitação da comunicação. Isso funciona nos dois sentidos. Quando o líder mentor não está atendendo às expectativas do auxiliar, este também pode ficar desapontado e retrair-se. Pode-se evitar isso quando expectativas e com-promissos são claramente definidos, determinados e discutidos antes. A porta da comunicação é aberta e se mantém aberta com mais facilidade.

Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais há acordo geram motivação.

Leia João 8:10 e 11; Mat. 14: 6-9. Que personagem recebe a atenção de Jesus e se sente motivado a fazer a vontade de Deus?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais há acordo dão aos líderes em potencial uma ferramenta para usar mais tarde no desenvolvimento de seus próprios líderes.

O objetivo é multiplicar líderes que multiplicarão líderes. Nós precisamos dar aos nossos líderes em potencial princípios e ferramentas que eles poderão usar no futuro com seus líderes em potencial.

ConclusãoMuitas pessoas não tem fé em si mesma. Elas podem não ter ninguém que

acredite nelas. Mas quando alguém que acredita nelas as acompanha, elas percebem. Elas farão um grande esforço para tentar atingir suas expectativas.

Desenvolver algumas expectativas e um acordo aumentará grandemente sua habilidade de preparar líderes eficazes. É um alvo a ser atingido, um mo-delo a ser alcançado e um padrão para garantir qualidade.

Exercício:Faça em uma lista a descrição dos compromissos que os líderes em poten-

cial precisam desenvolver para conseguirem o desenvolvimento até tornarem-se líderes efetivos.

Earley. Dave. Transformando membros em líderes.Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Carlos Alberto Pereira

6 MULTIPLICANDO O PEQUENO GRUPO

“A simbologia do Vale dos Ossos”� Ezequiel 37 apresenta um vale cheio de ossos secos e, naturalmente

sem vida. Podemos aplicar essa verdade para os PGs quando:� Líder e membros não estão comprometidos com a Missão deixada

por Cristo.� Não estão preocupados em buscar e salvar os perdidos.� Esqueceram-se que esta é a razão da existência da igreja.� O PG é apenas um formalismo ou encontro social.� O processo natural dos seres vivos é a reprodução. Um casal após cer-

to período de matrimônio planeja o nascimento de uma criança. Essa por sua vez dará mais vida e sentido à família.� O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multi-

plicar-se para dar sentido à existência.� Jesus disse: “Se permanecerdes em mim e Eu em vós, dareis muito

fruto”. João 15:5. Aqui encontramos os 2 objetivos do PG:� Crescimento espiritual (“permanecerdes”)� Evangelismo (“dareis muito fruto”)

Fatores que Determinam a Multiplicação do PG:

1. Espírito de IntercessãoA Bíblia apresenta muitos relatos de homens que intercederam por amigos,

parentes ou nação.Exemplos:* Abraão (GN 18:23-32)* Moisés (Êxodo 32:32)* Esdras (Esdras 9)* Neemias (Neemias 1)* Jesus (João 17) � O líder de PG precisa estabelecer um plano de oração intercessória

semanal para os membros. Esse plano consiste em tornar o grupo mais depen-dente de Deus e presenciar milagres como respostas às orações.

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� O Plano de Oração Intercessória pode ser: no Pequeno Grupo� Utilizar os momentos específicos da reunião para envolver a todos.� O líder poderá usar um cartão ou ficha com motivos da oração, onde

cada membro colocará o seu pedido. Em seguida, cada um poderá citar um verso bíblico que lhe dá certeza da oração respondida, e finalmente cada um poderá orar em frases.

Exemplo:1ª pessoa: “Senhor, tu que criastes os Céus e a Terra e os mantém em

perfeita ordem...”.2ª pessoa: “... Tu que nos revelaste o plano de perdão e salvação...”.3ª pessoa: “... Tu que ouves as nossas súplicas e promete respondê-las...”.

Depois desse primeiro bloco, o grupo pode concluir com as petições específicas:

1ª pessoa: “Peço por perdão para nossos pecados ocultos e conhecidos por nós”.

2ª pessoa: “Peço por nossas famílias”3ª pessoa: “Peço pela salvação de nossos amigos” Em casa: Orar em 3 momentos do dia, como:6:00h, 12:00h e 18:00h, pela salvação de parentes, amigos e vizinhos e

pelo projeto evangelístico do PG.

2. Preparação de Novos LíderesUma máxima de liderança:“Líder é aquele que faz um novo líder”.O próprio Cristo pediu aos discípulos que rogassem ao Pai por mais traba-

lhadores na seara.

O PG deve ter um treinamento semestral para formação de líderes. O seminário dever constar de:�Amor pelas almas�Noções de liderança.�Visão do PG�Compromisso

3. Planos de Desafios TrimestraisO método consiste em proporcionar ao PG, atividades que visem cresci-

mento espiritual, evangelismo, e formar a igreja em pequenos grupos.

Crescimento Espiritual:Plano de leitura bíblica diária.Assinatura da lição da Escola Sabatina.Plano de visitação entre os membros do PG.

Evangelismo:Inscrever 2 pessoas na classe bíblica da igreja.Ter no mínimo 2 duplas missionárias.Levar 2 almas ao batismo.Ter um alvo semestral e trimestral.

...Planos de desafios trimestrais:Igreja em PG: Realizar uma Escola Sabatina.Realizar um Culto J A.Realizar um curso doutrinário na 4ª feira.

Esses desafios serão avaliados pelo líder semanalmente e pelo coordena-dor no encontro com os líderes.

4. Reunião InspiradoraO culto inspirador é fator predominante nas igrejas que estão crescendo.

Nos pequenos grupos a reunião deve ser de tal forma que os membros presen-tes sintam prazer em estar ali.

Elementos Indispensáveis:� Uma boa recepção (o anfitrião precisa receber treinamento específico

de como saudar e recepcionar o membro do PG para que ele sinta-se bem em participar e convidar outros). � Louvor contagiante (Coletâneas, CDs, vídeo e cantando com a alma).� Oração que atenda as necessidades.� Estudo da Bíblia com aplicação pessoal. � Testemunhos que motivem outros à confiança em Deus.

5. Visão MissionáriaTodo membro do PG deve saber que o único propósito da igreja e PG é

salvar pessoas do pecado.Falando da igreja em Tessalônica Ellen G. White disse: “Os crentes de Tes-

salônica eram verdadeiros missionários... Por intermédio das verdades apre-sentadas, almas foram ganhas e adicionadas ao número de crentes”. (A A 256)

À semelhança da igreja primitiva, o PG crescerá quando seus membros incorporarem o Reino de Deus como primazia em suas vidas.

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6. Plano EstratégicoConsiste em sistematizar a ação coordenada que o PG irá trabalhar, e

envolve:Alvo do batismo (o alvo é o seu referencial. É o que irá motivar e desafiar

os membros).Divisão do PG em Duplas Missionárias.Cada membro utilizando seus dons (evangelistas, obreiros bíblicos volun-

tários, oração intercessória, etc).Realização de Um evangelismo semestral no PG (com 6 finais de semana

e concluído com uma semana de decisão e colheita.O PG inscrevendo 2 pessoas trimestralmente na classe bíblica da igreja. Alvos de estudos bíblicos semanais.

7. Data para MultiplicaçãoÀ semelhança de um parto, o PG precisa desafiar-se para a multiplicação.

Cada membro do grupo trabalhando para no segundo semestre do ano conse-guir ver o surgimento de um novo Pequeno Grupo.

7 QUAIS SÃO OS SEGREDOS DO SUCESSO?

Igrejas que ressuscitaram, crentes que experimentaram a alegria da salva-ção, a conversão de muitas almas, todos perguntam: O que aconteceu? Que fizeram os PGs para ter sucesso em seu trabalho?

Compartilhamos alguns segredos ou PRINCIPIOS BÁSICOS que devem ser considerados com máximo cuidado para conseguir o sucesso desejado na formação do PG.

1. Conseguir unidade e comunhãoUm grupo humano constituído por pessoas distintas, caracteres e tempera-

mentos de variados matizes, se não encontram pontos comuns, é impossível que tenham comunhão entre eles. Os PGs crescem quando:

• Cada crente está unido a Cristo.• Há amizade e Fé• Unidade de Propósito• Falam um só idioma• Unidade de ação. “Andaram dois juntos se não estiverem de acordo?”

(Am. 3:3.).

2. Ter uma visão, com missão e metas.• Cada PG deve ter um sonho, uma visão cativante: SER um PG cheio de

graça e do poder do Espirito Santo, semelhante ao grupo apostólico.• Deve ter uma missão definida: Proclamar a Cristo como o Caminho, a

Verdade e a vida.• Metas claras e alcançáveis por semestre: a) Crescer em qualidade de vida cristã. b) Preparar cada membro como um líder. c) Crescer para multiplicar. d) Formar duplas, estudos bíblicos e batismos.

3. Líderes qualificados.• Assim como o corpo depende da cabeça, também o PG depende do líder.

Um líder bem preparado sustenta um poderoso PG, semelhante a um comando de elite. Os líderes improvisados geram PGs fracos, e alguns nascem abortivos e morrerão inevitavelmente. As características de um bom líder cristão são:

• Capacidade para dirigir. Tem dons para exercer influência sobre um grupo.

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• Sentido de responsabilidade dado por Deus.• Conhece qual é o caminho a percorrer, sabe aonde vai.• Satisfaz-se no serviço.• Capacitador.

4. Membros comprometidos e selecionados.• O método de Jesus foi selecionar homens de certas características.

Ainda dentro do mesmo grupo fez outra seleção: Pedro, Tiago e João.• Juntar um grupo de crentes sem que estejam unidos em espirito e pro-

pósito equivale submeter a um ministério infrutífero e desanimador.• Quem deve estar junto? a) Membros que desejam reformas e reavivamento no seio da Igreja. b) Tem fome e sede da Palavra de Deus. c) Desejam trabalhar por Cristo. Querem crescer, se desenvolver, se

multiplicar. d) Sonham e desejam o rápido retorno de Jesus. e) Membros que voluntariamente se comprometem a obedecer a Deus.

“Teu povo se oferecerá voluntariamente no dia do teu poder”.Sal. 110:3

5. Descobrimento dos dons• Cada PG deve fazer um levantamento dos dons que possui.• Desenvolver os dons dos membros e definir o posto do dever para eles.• Um membro quando descobre os seus dons, trabalha com grande Paixão.

6. Assumir um compromisso sagrado• Tudo que exige tempo, exige um compromisso. Quando um casal de

namorados ou noivos não assinam o ato do matrimonio a união facilmente se dissolve. É difícil que um PG cujos membros estabeleceram um pacto sagrado se dissolva facilmente. Quem deve fazer um pacto?

a) O Pastor da Igreja.b) A comissão da Igreja, em seu compromisso de trabalhar unidos.c) Cada um dos Líderes dos PGs.d) Cada um dos integrantes do PGs.

7. Reunião espiritual e contagiante• Definitivamente toda a liturgia formal, destrói a vida dos PGs. Cada reu-

nião deve caracterizar-se por: a) Cânticos de gozo, alegria e fervor. b) Ensinar aos crentes a expressar suas alegrias e o gozo da salvação. c) Testemunhos vivos. d) Orações de grande fervor, com vigílias e jejum. e) O estudo profundo da Palavra viva e eficaz.

8. Atenção às necessidades• Uma das melhores maneiras de alcançar o coração das pessoas é mi-

nistrar as suas necessidades físicas. “Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo para suprir incansavelmente a necessidade do homem. Ele tomou nos-sas doenças e levou nossas enfermidades. (MT 8:17), veio para tirar a carga de enfermidade, miséria e pecado”.Ellen White MC, 11.

9. Permanente formação de lideres• Escreveu o apóstolo Paulo: “O que ouviste de mim na presença de mui-

tas testemunhas, transmita-o a homens de confiança que, por sua vez, estejam aptos para ensinar também a outros”. 2Tm. 2:2

• Um dos objetivos principais de um PG é preparar líderes, “homens de confiança que, por sua vez, estejam aptos para ensinar a outros”este é o primeiro mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos.”( MT. 28: 19) e desde então, foi a tarefa principal de Jesus, recrutar homens e prepara-los como outros homens semelhantes a Ele para preparar outros discípulos. Quais são as metas de um PG?

a) Recrutar homens e mulheres. b) Prepará-los e instruí-los na missão evangélica. c) Forma-los como treinadores de líderes. 10. Suficientes materiais de testemunhos• O exército precisa de suficientes armas, material de guerra e tudo aqui-

lo que contribuirá para o sucesso da batalha. Os PGs são como comandos de elite que necessitaram de suficientes materiais de instrução, preparação e de trabalho.

11. Reunião permanente de coordenadores e líderes• Este é um dos principais pilares do sucesso da organização do PG.• Sob a condução do Coordenador e assistência da comissão da Igreja e

de todos os líderes, por semana ou quinzenalmente se reúnem para: a) Compartilhar testemunhos do que Deus está fazendo em cada PG. b) Avaliar o relatório de trabalho de cada PG. c) Capacitar os líderes. d) Dar diretrizes do trabalho da Igreja e seus setores. e) Entregar materiais correspondentes.

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8 NÃO É O CARGO QUE FAZ O LíDER. O LíDER QUE FAZ O CARGO!

Talvez você já tenha ouvido a frase: “A Igreja é o reflexo de seus líderes”. E realmente existe um indicador muito forte de igreja saudável ou doente na liderança.

Existe uma semelhança entre igrejas saudáveis e igrejas doentes. “E a semelhança está na liderança”.

Líderes são ImportantesProvérbios 28:2 “...a ordem se mantém com um líder sábio e sensato”.A Bíblia nos fala dos benefícios produzidos por uma liderança boa e sólida.

Parece-nos que Jesus passou a maior parte do seu ministério preparando líde-res. E Ellen G. White fala muito sobre liderança em seus escritos.

O que se tem percebido é que liderar é um processo de influenciar pesso-as. Logo, liderança é uma tremenda responsabilidade. E ainda que o desenvol-vimento da liderança e a construção do caráter são a mesma coisa.

5 Regras Indispensáveis à Boa Liderança1ª) Inovação – todos os líderes de sucesso procuram trabalhar a mente

e aprimorar suas habilidades, sempre se perguntando: “No que posso me-lhorar hoje?”.

A essência da inovação é deixar tudo que você toca, melhor do que quando a encontraram, e em se reinventar ao longo do caminho. Pequenos passos geram, com o tempo, grandes resultados. E o fracasso surge de atos diários de negligência, que com o tempo se acumulam, levando ao desastre.

2ª) Maestria – almejar a maestria em tudo que fizer. Nada menos que o melhor de mim.

A maioria das pessoas estabelece padrões baixos para si mesmos. Visam tão pouco, e é só isso que conseguem. Parece que todos querem as recom-pensas imediatamente. A maestria, porém, exige tempo, esforço e paciência. E muitas pessoas desistem cedo demais. É preciso disciplina.

3ª) Autenticidade – é ser digno de confiança, permanecer fiel a minha missão e valores, realizar todo o meu potencial e reconhecer todo o talento que Deus me deu.

“A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não com-prem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, págs. 56 e 57.

4ª) Garra – não é preciso ter um cargo importante para ser líder, mas é preciso ter muita fibra e bastante garra. É preciso ser persistente e corajoso. Deixe a zona de conforto e você encontrará mais obstáculos, mas alcançará maiores alturas.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, por-que, na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Ec 9:10.

5ª) Ética – trate as pessoas do modo como você quer ser tratado. Seja humilde. “E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.” Lc 6:31

ConclusãoNote que liderança começa com você e com as escolhas que tem o poder

de fazer. E que de fato não é o cargo que faz o líder, mas é o líder que faz o cargo. Ou seja, suas atitudes, sua postura farão as pessoas enxergarem em você o líder que elas desejam.

Pr. Alexandre AcioleMIPES na Missão Alagoas

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9 PERíODOS TURBULENTOS FORMAM GRANDES LíDERES

Na Bíblia existe a expectativa de tempos difíceis, como fala o Salmo 23. Mas assim como a mensagem do salmo, Mateus 24:13 nos traz luz.

“Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”.Os tempos difíceis são aqueles que revelam sua consistência, e o tipo de

líder que você é. Acomodar-se sempre será o mais fácil.As condições que mais nos desafiam são justamente as que nos levam ao

maior crescimento e às realizações mais recompensadoras.

O que diz o Espírito de Profecia:“Ele opera por meio daqueles que descobrem misericórdia na miséria, ga-

nho na perda de todas as coisas. Quando a Luz do mundo passa, os privilé-gios aparecem em todas as adversidades, ordem na confusão, o sucesso e a sabedoria de Deus naquilo que parecia ser uma falha.” Conselhos sobre Educação, 224.

“Aflições, cruzes, tentações, adversidades e nossas várias provações, são os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste.” Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 313.

“A parte desempenhada por José em relação às cenas da sombria prisão, foi a que o ergueu afinal à prosperidade e à honra. Deus pretendia que ele obtivesse experiência por meio de tentações, adversidades, vicissitudes, a fim de prepará-lo para ocupar posição exaltada.” Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 146.

“Se neste mundo fazemos nosso melhor, seguindo nosso divino Exemplo, vencendo mediante a força que Ele concede, asseguramos uma entrada triun-fante nas cortes de cima. Ali, Cristo nos conduzirá por rios de água viva e nos ensinará o significado das providências que neste mundo não compreende-mos. Então seremos capazes de discernir o amor de Deus nas manifestações que agora nos parecem ser adversidades. Veremos que nos foram permitidas provações para remover nossos traços de caráter divergentes dos de Cristo, e para fortalecer nossos pontos fracos.” Manuscrito 114, 1903.

A mentalidade da multidão diz que, se algo provoca uma sensação descon-fortável, devemos voltar ao que parece natural.

Mas o que diz Jesus?“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo,

passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”

João 14:1“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.

Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27

5 Regras Indispensáveis1ª) Comunicação sincera – há uma diferença entre ser sincero e ser gros-

seiro. Use o bom senso. Existem muitos líderes deixando de fazer a coisa certa. Eles optam pelo caminho mais fácil e tentam “evitar os conflitos”.

Você pode dizer o que quiser desde que diga com respeito.

2ª) Priorizar – focar-se no melhor. Foco, foco, foco. Não podemos nos desligar da missão, da visão, dos valores e das metas.

“Retenhamos, firmes, a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” Hb 10:23 e 35.

3ª) Adversidade gera oportunidade – “Jamais aprenderíamos a ter cora-gem e paciência se só existisse alegria no mundo” Hellen Keller.

O fato é que evitar uma decisão já é uma decisão. Não fazer nada é uma decisão. Não fazer nada em períodos turbulentos é a pior atitude.

4ª) Iniciativa – procure soluções, não fique parado. Acima de tudo Deus é nosso pastor, nosso líder, e nada nos falta.

5ª) Elogio – a maioria das pessoas acha que ser líder significa corrigir e criticar os outros quando fazem coisas erradas. A verdadeira liderança tem muito mais a ver com aplaudí-los quando fazem a coisa certa.

Pr. Alexandre AcioleMIPES na Missão Alagoas

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10 PRINCíPIOS PARAMULTIPLICAÇÃO

Introdução: O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multiplicar-

se para dar sentido à existência.O desejo de Deus é que a sua igreja esteja em contínuo processo de cresci-

mento. A igreja primitiva viveu esse princípio e percebeu que “crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava o número de discípulos” (Atos 6:7).

Satanás teme que a família de Deus aumente. Ele fica feliz ao ver-nos “es-quentando os bancos” da igreja, olhando uns para os outros, porém, quando desenvolvemos estratégias e compartilhamos a meta de implantar um “farol” do evangelismo na rua de cada bairro da cidade, o inimigo se irrita.

Vejamos aqui alguns fatores que determinam a multiplicação saudável dos pequenos grupos:

I - O tempo devocional do líderOs líderes que investem 90 minutos ou mais em devoção diária, multipli-

cam os seus grupos duas vezes mais do que aqueles que investem menos do que 30 minutos por dia.

“O que ensina a Palavra precisa, ele próprio, viver em consciente e contí-nua comunhão com Deus pela oração e estudo de Sua Palavra; pois nela está a fonte da fortaleza. A comunhão com Deus comunicará aos esforços do pastor um poder maior que a influência de sua pregação.” EGW, AA, p. 362

A relação entre multiplicação e o tempo que o líder investe com Deus é clara. É no poder da presença de Deus que os grandes milagres acontecem.

II - A intercessão do líder pelos membros do grupoO líder que tira tempo para orar diariamente pelos membros do seu peque-

no grupo tem maior probabilidade de vivenciar a multiplicação.“A oração é ordenada pelo Céu como meio de alcançar êxito no conflito

com o pecado e no desenvolvimento do caráter cristão. As influências divinas que vêm em resposta à oração da fé produzirão na alma do suplicante tudo o que ele pleiteia.” EGW, AA, p. 564

Dos muitos fatores estudados, o que tem o maior efeito sobre a multiplica-ção do pequeno grupo é quanto tempo o líder gasta orando por seus membros.

III - Estabelecimento de Alvos O líder deve fixar alvos com seus liderados e repetí-los constantemente de

modo que cada membro recorde.Fixar alvos claros aumenta em 75% as chances de multiplicação. Alvos de oração intercessória, pelos membros e pelos amigos a serem vi-

sitados ,pelos estudos bíblicos, alvo de batismo. Pode ser feito um banner com os alvos do PG e toda reunião o líder pode usar este banner para fixar na mente dos membros seus alvos.

IV - Estabelecer a data da multiplicaçãoLíderes de pequenos grupos que estabelecem datas específicas para tra-

zer à vida um novo pequeno grupo tem multiplicado com mais frequência do que os sem alvos.

O líder deve deixar os membros cientes de que esta é razão de ser do seu pequeno grupo. No planejamento anual deve ser contemplada uma data para multiplicação. De preferência no último trimestre do ano, com uma linda festa previamente planejada com os membros.

V - Preparo de Novos LíderesO líder de pequeno grupo deve ter em mente que para multiplicar ele deve

preparar um novo líder. O líder associado é a pessoa chave, ele deve ser treinado pelo líder de PG

de modo a ter consciencia que irá assumir em breve o novo PG que irá surgir.Em todas as reuniões de treinamento ele deve estar – deve ser a sombra

do líder, para aprender com seu exemplo a vida em comunidade e ser motiva-do a liderar o novo pequeno grupo.

VI - Estímulo no PG para convidar amigosOs membros do pequeno grupo devem ser constantemente estimulados a

trazer seus amigos para as reuniões.“Deus espera um serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou

o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como mis-sionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família e entre os vizinhos” S.C. Pg 09.

Para multiplicar, o grupo tem que ter em mente o princípio da evangelização.O número reduzido de visitas num pequeno grupo é um indicativo de que

algo urgente deve ser feito, se não esse grupo terá grande dificuldade para se multiplicar e logo, de sobreviver.

VII - Encontros sociaisO pequeno grupo que promove seis ou mais encontros sociais por mês,

tem mais probabilidade de se multiplicar.

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Algumas idéias de encontros sociais:1. Jantar de amizade;2. Almoço no sábado;3. Planeje um piquenique com seu grupo;4. Visitar alguns membro com o grupo todo;5. Fazer o pôr-do-sol juntos;6. Realizar comemorações dos aniversariantes do mês...

VIII - Cuidado PastoralVisitação regular do líder aos membros ajuda a consolidar seu grupo.O líder deve visitar todos os membros pelo menos uma vez por semestre.

Lembrando que esta visita deve ser puramente espiritual. O assunto deve ser cristão, nada de falar de futebol, da vida dos outros irmão ou de assuntos triviais da vida. Você é o pastor deste irmão e deve orar por ele, e mostrar interesse por seus problemas.

Conclusão: São oito princípios : 1. O tempo devocional do líder, 2. A intercessão do

líder do grupo pelos membros do grupo, 3. Estabelecimento de Alvos, 4. Esta-belecer a data da multiplicação, 5. Preparo de Novos Líderes, 6. Estímulo no PG para convidar amigos, 7. Encontros sociais, 8. Cuidado Pastoral.

Mas lembrem-se:1. Se o grupo não permanece pequeno, ele perde sua eficácia e sua habi-

lidade de cuidar das necessidades de cada membro.2. Do ponto de vista prático, o pequeno grupo deve se multiplicar para

manter sua eficácia na evangelização.3. Um grupo saudável deve se multiplicar pelo menos uma vez por ano.

Mas, vale salientar que o grupo pode se multiplicar quantas vezes for necessá-rio, dependendo da saúde do grupo e não do seu número de membros.

11 QUALIDADES INDISPENSÁvEIS NO LíDER DE PEQUENOS GRUPOS

Introdução: O que leva as pessoas seguirem um líder? Geralmente são as qualidades

que ele tem: carisma, espiritualidade, atenção, compromisso, paixão...John Maxwell, escrevendo sobre liderança, enfatizou a necessidade do lí-

der começar as mudanças em sua vida de dentro para fora. Ele afirma:“Se interiormente puder se tornar o líder que deve ser, você será capaz de se

tornar exteriormente o que pretende ser. As pessoas desejarão segui-lo. E quan-do isso acontecer, você será capaz de lidar com qualquer coisa neste mundo.”

Vejamos algumas características indispensáveis em líderes de Pequenos Grupos:

1. Compreensão e Comprometimento com os Princípios Espirituais.I Timóteo 3:6 e 5:22 afirma que os líderes da igreja não deveriam ser neó-

fitos na vida cristã. Os líderes espirituais devem compreender as Escrituras e ter experiência

própria com ela.

2. Relacionamento Crescente Com Jesus. Se um líder é o modelo de crescimento espiritual, isso deve primeiro ser

uma realidade na sua própria vida. Não podemos falar com paixão daquilo que não vivemos.

3. Disposição para ajudar as pessoas. O líder se dedica a alcançar membros do grupo e demonstrar preocupação

amorosa por suas tristezas, alegrias e necessidades pessoais de seus liderados.

4. Paixão pela Conquista de Almas para Cristo. A razão número um para a existência da igreja é levar pessoas à Jesus. Um

líder deve ter este desejo ardente.

5. Ser um estudante da Bíblia.O líder do grupo precisa gostar de estudar e aprender sobre as Escrituras

continuamente. Um líder não pode dirigir um estudo da Bíblia se ele não estuda por si mesmo.

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6. Alguém que Possa Ser Ensinado.Um líder pode não conhecer muito sobre os princípios de liderança, mas se

ele for humilde e desejoso de aprender, terá os ingredientes necessários para o sucesso.

7. Ter o desejo de Servir aos Outros.Jesus disse que a verdadeira liderança é colocar as necessidades dos ou-

tros em primeiro lugar.

8. Comprometimento com o Tempo.Dedicar tempo para crescer como um líder de grupo. Estar disposto a dirigir

a reunião do pequeno grupo uma noite por semana; freqüentar a reunião de líderes regularmente; preparar a reunião semanal; e tomar algum tempo para atender as necessidades dos membros.

9. Quais os desejos egoístas do líder que prejudicam o pequeno grupo?• Desejo de preencher uma necessidade emocional, tal como aceita-ção, aprovação, etc.• Sede de poder ou autoridade sobre os outros.• Vontade de preencher um desequilíbrio pessoal de aprovação e admi-ração (um complexo de “olhem para mim”).• Necessidade de estar sempre no centro de qualquer coisa que aconteça.

10. Dedicar-se as funções de um Líder do Pequeno Grupo.• Ser sensível às necessidades, sentimentos, e personalidades dos

membros e valorizar cada um.• Servir de exemplo de amor, confiança, e aceitação.• Ser um facilitador e guia para envolver todos os membros nas ativida-

des do pequeno grupo.• Encorajar os membros a ouvirem, aceitarem, e respeitarem aqueles

que tem um ponto de vista diferente.• Ajudar o grupo a alcançar suas metas e alvos.

Conclusão: Ser líder de pequenos grupo é um chamado divino de elevada vocação. Pela Influencia poderosa do Espírito Santo podemos alcançar a ex-celência na liderança de nossos pequenos grupos e conseguir muitos milagres em nossas vidas e nas de nossos liderados. Estas características citadas a cima só podem ser alcanças se permitimos a ação de Deus em nossas vidas. A profetiza do Senhor escreve:

“Deus não terá em sua obra líderes que prestem um serviço dividido...Se-guir a Jesus requer de início uma conversão sincera e uma representação dessa conversão a cada dia.” Cristo triunfante – MM 2002. 25 de Abril, p. 121.

12 RELACIONAMENTOS PROFUNDOS

= LIDERANÇA FORTE

Mateus 22:39-40 dá-nos um profunda ideia de como os relacionamentos são importantes para Deus. “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Lc 6:31

“O ingrediente mais importante na fórmula do sucesso é saber se relacionar com as pessoas” - Theodore Roosevelt.

“Você consegue o melhor dos outros quando dá o melhor de si” - Harry Firestone

Ellen White fala algo sobre Jesus que mostra como ele considerava os relacio-namentos:

“Sua vida foi como o fermento, atuando entre os elementos da sociedade. Ino-cente e incontaminado, andava entre os descuidados, desatenciosos, rudes e pro-fanos. Misturava-Se com os injustos publicanos, os irresponsáveis pródigos, os iníquos samaritanos, os soldados pagãos, os rudes camponeses e as multidões mistas. ... Tratava todo ser humano como tendo grande valor. Ensinava as pes-soas a se considerarem como alguém que havia recebido preciosos talentos que, corretamente empregados, os elevariam e enobreceriam, garantindo-lhes eternas riquezas. Mediante Seu exemplo e caráter, ensinou que cada momento da vida era precioso, como um tempo durante o qual semear a semente da eternidade.” - Youth’s Instructor, 12 de dezembro de 1895.

Princípios Indispensáveis1º) Não critique, não condene, não se queixe – “Não julgueis, para que não

sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” – Mt. 7:1-2

Quando tratarmos com pessoas lembremos sempre que estamos lidando com criaturas emotivas. “Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se. Mas é preciso ter caráter e autocontrole para ser complacente e saber perdoar”.

“Um grande homem demonstra sua grandeza pelo modo como trata os peque-nos”. Carlyle

“Não falarei mal de nenhum homem,... E falarei tudo de bom que souber de cada pessoa”. - Benjamim Franklin

Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intri-gante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade.

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2º) Aprecie honesta e sinceramente – “Todos gostam de um cumprimento”. Dizia Lincoln.

“O mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia de ser apreciado”. William James.

Um pensador chamado Emerson já dizia que “todo homem que encontro é su-perior a mim em alguma coisa. E nesse particular eu aprendo dele”. Logo, um bom líder também precisa de humildade, pois “a humildade precede a honra” Pv 15:33.

Deixemos de pensar em nossas qualidades, e em nossos desejos. Experimen-temos descobrir as qualidades boas de uma outra pessoa. Esqueçamos então a bajulação. Façamos um honesto e sincero elogio. Seja sincero na sua aprovação e pródigo no seu elogio e as pessoas prezarão sua palavras, guardando-as e re-petindo-as durante toda a vida, repetindo-as anos depois, quando você já as tiver esquecido.

3º) Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa – Se quiser que as pessoas gostem de você, se quiser aprofundar verdadeiras amizades, se quiser ajudar as outras e ao mesmo tempo ser ajudado por elas, procure lembrar-se deste princípio. Pois se você mostrar um verdadeiro interesse pelas outras pessoas, você conquistará amizades.

4º) Sorria – ações falam mais alto que palavras e um sorriso diz: “Gosto de você. Você me faz feliz. Estou satisfeito por vê-los”. Seu sorriso é o mensageiro de suas boas intenções. Seu sorriso ilumina a vida de todo aquele que o vê.

5º) Saber quem ela é: saber seu nome – às vezes não é fácil lembrarmos um nome, mas o homem médio é mais interessado no seu próprio nome do que em todos os outros nomes da terra juntos. Lembre-se do nome, chame-o facil-mente e terá prestado a qualquer pessoa um sutil e muito eficiente cumprimen-to. Mas, esquecê-lo ou chamá-lo por nome diferente é colocar-se numa grande desvantagem.

6º) Seja um bom ouvinte. Incite os outros a falar sobre eles mesmos – “Sa-beis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” Tg 1:19. Se quiser ser um bom conversador, seja um ouvinte atento. Para ser interessante, seja interessado. Faça perguntas a que outro sinta prazer em responder. Incite-o a falar sobre si mesmo e sobre seus assuntos prediletos.

7º) Fale de coisas que interessem à outra pessoa – Todas as vezes que Theodore Roosevelt esperava um visitante, passava acordado até tarde, na vés-pera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente ao seu hóspede. Porque Roosevelt sabia, como todos os líderes, que a estrada real para o coração de um homem é falar-lhe sobre as coisas que ele mais estima. Jesus agia com este princípio em mente, e assim pode alcançar muitos corações com o que Ele queria dizer, e que muitas vezes as pessoas nem sabiam como alcançar e nem que precisavam de tal coisa.

8º) Faça a outra pessoa sentir-se importante, e faça-o com sinceridade

– A verdade crua é que quase toda pessoa que você encontra se julga superior a você em algum ponto; e um caminho seguro para tocar-lhe o coração é fazê-lo compreender, de uma maneira sutil, que você reconhece a importância dele no seu pequeno mundo, e o faz sinceramente.

ConclusãoEllen White fala que estes princípios faziam parte da vida e ministério de Cris-

to: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes de-sejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” João 21:19. A Ciência do Bom Viver, pág. 143. Porém não devem ser usados como um meio de manipu-lação, mas como algo incorporado realmente na sua liderança com conversos e os não conversos.

Pr. Alexandre AcioleMIPES na Missão Alagoas

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13 O PODER DOS ENCONTROS SOCIAIS PARA COMUNHÃO

A Bíblia nos apresenta um Deus sociável, acessível, que está no meio de Seu povo compartilhando de todos os aspectos de sua vida. Podemos perce-ber isto no estabelecimento do santuário (Êx. 25:8) e nas festas cerimoniais, ocasiões de interação e comemoração entre o povo.

“A viagem feita três vezes por ano para as festas anuais em Jerusalém e a estada de sete dias em cabanas, durante a festa dos tabernáculos, eram opor-tunidades para recreação ao ar livre e vida social. Essas festas eram ocasiões de regozijo, tornando-se mais doces e ternas pelo hospitaleiro acolhimento dispensado aos estrangeiros, aos levitas e aos pobres.” CBV, 281.

Alguns dos maiores momentos de Jesus com os seus discípulos não ocor-reram em ambientes formais, mas em ambientes sociais. Esses ambientes sociais ofereceram oportunidades para Jesus expor e comunicar verdades pro-fundas. Considere alguns exemplos:

• Num casamento (Jo. 2.1-10).• Num jantar/banquete (Lc. 5.29-32; 7.36-48).• Numa viagem de barco (Lc. 8.22-25).• Num funeral (Jô 11.17-44).• Numa colheita de espigas de trigo (Mt. 12.1-8).• Numa refeição festiva (Mt. 26.17-28).• Numa caminhada (Lc. 24.13-27).

Os Encontros sociais aumentam a disposição, o interesse e o envolvimento do grupo. A atividade de comunhão não só reacende o grupo, mas torna-o uma ferramenta poderosa de evangelização.

“Nossas simpatias devem transbordar para além de nossa personalidade e do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força mara-vilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos rodeiam.”CBV, 354.

Encontros sociais permitem mais oportunidades para praticar a ver-dadeira comunhão.

O conceito de comunhão do Novo Testamento vem da palavra grega Koi-

nonia. Essa palavra significa compartilhar juntos. Um bom encontro de grupo pequeno ajuda as pessoas a participar da adoração, compartilhar suas cargas, orar e aprender da palavra. Uma boa reunião social ajuda-as a compartilhar juntos de diferentes áreas da sua vida.

Durante um encontro social bem organizado e criativo, as pessoas discu-tem coisas que nunca surgem numa reunião de grupo. As pessoas aprendem a compartilhar de formas diferentes.

O compartilhamento no grupo normalmente começa de maneira superficial. Uma das maneiras de levar as pessoas a um nível mais profundo é por meio de en-contros sociais. Os membros conseguem ver os outros como “pessoas de verdade”.

Encontros socias podem criar oportunidades para praticar as ordens dos “uns aos outros” do novo testamento

O Novo Testamento registra 21 ordens de “uns aos outros”. Essas são as ordens dadas aos crentes em que Deus mostra como ele espera que tratemos uns aos outros como membros da sua família. Essas ordens nos mostra como devemos nos unir em comunhão.

A ordem primordial é amar uns aos outros ( Jo. 13.34-35; Rm 13.8; 1 Pe 1.22; 1 Jo 3.11; 3.23; 4.11-12; 2 Jo 1.5). A expressão desse amor está incor-porada nos outros 20 “uns aos outros”. Embora muitas dessas ordens possam ser cumpridas em um encontro de grupos, elas também podem ser cumpridas de maneiras diferentes e mais profundas em ambientes sócias.

Encontros socias criam opurtunidades para promover o discipuladoJesus usava cada oportunidade para discipular o seu grupo. Alguns en-

sinos que ocorreram em encontros sociais não teriam ocorrido em nenhum outro momento. Alguns líderes perdem oportunidades valiosas para discipular seus grupos quando deixam de aproveitar os momentos únicos em encontros sociais. Líderes altamente eficazes sabem tirar proveito dos encontros sociais para discipular seus grupos.

Encontros socias ajudam a vincular as pessoas novas ao grupo e a igreja.Uma pesquisa mostra que se pessoas novas na igreja ou no grupo não

encontram sete amigos nas primeiras semanas de participação, elas não vão permanecer. Grupos pequenos e encontros sociais são a solução natural para essa situação. Use os encontros sociais como uma oportunidade para ajudar pessoas novas a fazer amizade com as pessoas do seu grupo. Organize esse tipo de encontro social pelo menos a cada sete semanas e procure convidar pessoas novas para esse encontro.

Encontros sociais atraem pessoas novas.Muitas vezes, amigos ou membros da família são atraídos para o grupo por

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meio de encontros sociais. Com freqüência, eles não vão participar de um culto na igreja ou de encontro de grupo, mais estarão abertos para participar de um encontro social. Aproveite esses encontros para mostrar a essas pessoas que o cristão também se diverte. Deixem que eles percebam o amor e intimidade que os participante do grupo têm entre si. Quando o amigo ou membro cético da família chega a conhecer alguns cristãos, é muito mais fácil dar o próximo passo e participar do grupo ou de um culto.

Nenhuma investida evangelística do pequeno grupo deveria ser dissociada dos encontros sociais, pois estes encontros quebram os preconceitos e abrem as portas da alma.

Quando o pequeno grupo se utiliza desta ferramenta ele pode variar quanto às formas de evangelizar: Aqui vão algumas sugestões:

1. Classe Bíblica Permanente – em um dia determinado os membros do PG (não necessariamente todos) se reúnem com amigos para estudar doutri-nas bíblicas e tirar dúvidas dos participantes interessados do PG. Esta classe pode acontecer no local costumeiro de reunião do PG, ou na casa do próprio interessado;

2. Duplas missionárias do PG – dividido em duplas os PG`s fazem con-tatos com os amigos do cartão de oração, visitam estas pessoas, buscam atender suas necessidades e oferecem estudos em domicílio, intencionando aprofundar cada vez mais a amizade e levar o interessado a decisão;

3. Série de conferências – em vários PG`s existem pessoas dotadas com o dom do evangelismo. Neste tipo de estratégia o evangelista juntamente com o PG realiza uma série de 30 noites no próprio PG, ou local que ofereça condi-ções apropriadas.

4. Evangelismo de fim-de-semana – Esta é uma estratégia apropriada, especialmente para aqueles que têm maior disponibilidade de tempo nos fins-de-semana. Em geral os PG`s determinam o ciclo em 6 finais-de-semana.

Sugestões de encontros socias e atividades de comunhão que abrirão avenidas para a evangelização

Abaixo segue uma lista de possíveis encontros de comunhão. Esta lista tem o objetivo de desperta idéias para o seu grupo e você pode implementá-las de acordo com as suas próprias atividades e planos. A chave é realizá-las juntos.

Vocês podem:1. Organizar uma festa na primeira parte do encontro do seu grupo. Peça

para todos os participantes do grupo trazer comida e use o tempo para conver-sar, rir e talvez jogar alguns jogos.

2. Planeje um piquenique com o grupo.3. Ir a um jogo de futebol (voleibol, basquetebol, etc.).4. Ajudar na limpeza da casa de uma viúva.

5. Organizar uma noite romântica para casais.6. Visitar a participar de um culto em um lar de idosos.7. Participar de uma conferência ou seminário cristão.8. Participar de um passeio de bicicleta.9. Acampar juntos.10. Servir uma sopa para pobres e sem teto.11. Organizar uma refeição ao ar livre.12. Sair juntos para comer em um restaurante fino.13. Trocar o telhado da casa de um homem doente.14. Levar um jantar de natal e presentes para uma família em necessidade.15. Participar da apresentação de um membro do grupo num concerto

ou audição.16. Participar de uma caminhada.17. Ajudar na mudança de um membro do grupo.18. Realizar uma festa num feriado.19. Organizar uma festa temática e vestir-se de acordo.20. Visitar um museu.21. Cantar hinos de natal para outras pessoas22. Organizar uma festa de aniversários.23. Visitar um membro do grupo no hospital.24. Realizar um jantar internacional com um missionário.25. Organizar um caça-tesouro.26. Realizar uma vigília de oração.27. Participar do funeral de um ente querido de um dos membros do grupo.28. Servir como conselheiros (ou outra função) num retiro de jovens.29. Ajudar a pintar a casa de uma pessoa necessitada.30. Participar e servir como grupo no culto das crianças.31. Preparar uma festa de dedicação da casa de um membro do grupo.32. Participar de corrida de obstáculo.33. Fazer uma visita a uma casa de recuperação.34. Realizar uma festa ao redor de uma piscina.35. Participar de uma caminhada de oração.

Pr. Everon DonatoMIPES – UneBAdaptado do livro 8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos

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14 IDEIAS PARA DINAMIZAR UM ENCONTRO DE PG

“Qualquer atividade realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na rotina e no enfado.”

1. Não faça monólogo, não pregue, não palestre, não discurse. Lembre-se que todos podem ter uma contribuição a dar.

2. Cuide para que todos participem de alguma forma. Desenvolva ministério e estimule todo tipo de participação.

3. Promova debates positivos. Temas e abordagens otimistas que farão as pessoas saírem mais animadas da reunião.

4. Evite temas tensos, polêmicos ou negativos. Não permita que o debate descambe para a análise crítica negativa.

5. Estimule a participação com sinceros elogios. Valorize as participações, mesmo as mais simples.

6. Tenha vontade, dedicação, estímulo e perseverança. Seu entusiasmo o manterá animado e estimulará os outros.

7. Promova bons relacionamento, alegria, confraternização e a participação de todos. Isso é o que todos querem.

8. Seja pontual e promova a pontualidade para começar e para encerrar a reunião. Tenha isso como ponto de honra.

9. Visite os membros do seu pequeno grupo. Dê assistência pessoal.10. Permita que o líder associado também coordene o debate. Estimule-o, pois

ele logo será líder de um outro PG. 11. Promova atividades extras com seu grupo. A cada dois meses, realizar alguma

confraternização: almoço, passeio ou recreação cristã com todos do seu grupo.12. Organize um sistema de guardiões. Um cuidando do outro. Isso dará um

censo de pertencer e de importância ao PG.13. Promova “amigo secreto de oração” revelando e mudando os nomes a

cada quinze dias.14. Note o irmão ausente e faça planos concretos para que ele seja visitado

durante a semana.15. Faça o momento de louvor com bastante animação. Ajude os membros do

PG a cantarem com o coração.16. Permita que cada membro do PG se encarregue de trazer um testemunho

a cada encontro.17. Homenageie os aniversariantes. Datas especiais serão motivos de aumen-

tar a confraternização no grupo.18. Promova surpresas em suas reuniões. Use sua criatividade.19. Oferecer lanchinho não é proibido, mas é arriscado. Em algum momento

poderá inibir alguém.

20. Mantenha sua reunião animada. Animação e bom humor na medida certa faz bem a todos.

21. Escolha um nome para o seu grupo, ouça as sugestões do grupo. Isso é motivador e dá um senso de identidade.

22. Escolha uma cor para o seu grupo. Cada grupo se caracterizará com sua cor própria nos encontros gerais.

23. Faça uma bandeira para o seu grupo. Tamanho padrão (50x40cm)24. Crie no PG a cultura do serviço. O PG não existe para atender apenas a si mesmo.25. Divida seu PG em duplas. Duplas de oração, de visitação, de evangeliza-

ção, de resgate, de guardiões, etc.26. Assuma com o seu PG programas e cultos da igreja. Planejem um culto JA

modelo ou dirijam um culto de oração.27. Crie no grupo um clima de informalidade. Isso estimulará a participação e

o entrosamento.28. Tenha um alvo de batismo para o PG durante o ano em três momentos ou

quadrimestres. Desafie seu pessoal. 29. Na oração, defina motivos especiais e varie as formas, como a caixinha de

oração e amigo secreto de oração.30. Nos pedidos de oração, oriente os membros para que sejam breves. Assim

todos poderão participar.31. No estudo da lição prepare-se antecipadamente mesmo se o tema lhe pa-

recer familiar.32. Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica). Enfatize-o ao final.33. Trabalhe com o programa de resgate em favor de pessoas ligadas aos

membros do seu PG.34. Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos e razões). Evi-

tando aquelas cuja resposta é sim ou não.35. Permaneça no tema abordado. Não fuja nem permita que fujam do assunto

central do dia. Puxe a cordinha de volta.36. Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante). Isso é

que tornará o tema interessante.37. Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo. Deixe

clara a progressão do tema.38. Conclua de tal maneira que o grupo saiba o que fazer ou para onde ir! (Ação)39. Sirva de exemplo de amor, confiança e aceitação, encorajando os membros a

ouvirem, aceitarem e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista diferente.40. Promova o correio amigo. Use uma caixinha no local da reunião, o correio

convencional e/ou e-mail.41. Seja, sinta-se e viva como o pastor de um pequeno rebanho o seu pe-

queno grupo. “Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que

alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.” Lucas 22:25,26

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15 AS MAIORES NECESSIDADES: CONFRATERNIZAÇÃO E AMIZADE

A maior necessidade humanaAs pessoas estão constantemente buscando por identidade, aceitação,

companheirismo e amizade.Elas desejam pertencer a um grupo e se sentir parte dele.O PG é o lugar ideal para as pessoas encontrarem este tipo de relacio-

namento. Encorajamento e apoio

O PG deve ser um lugar para partilhar os sentimentos e encontrar encora-jamento e apoio através da amizade, oração e estudo da Bíblia.

Isto é significativo para as pessoas:

As pessoas apreciam quando nos preocupamos e oramos por elas. É muito importante para a pessoa saber que não está sozinha; Saber que tem um grupo de amigos a quem partilhar o que está aconte-cendo em sua vida.

Talvez seja:�O marido que perdeu o emprego.�O filho que precisa de oração.�A avó que está enferma.�Ou a esposa que ainda não faz parte da igreja...

O PG Um ambiente seguro...Deve ser um ambiente seguro aonde as pessoas possam partilhar, com

confiança, os sofrimentos e alegrias da vida.

Todos podem falar É um lugar onde todos podem falar livremente. Onde encontram apoio e

aceitação.Neste aspecto, o líder tem um papel fundamental; ele precisa conhecer

pessoalmente cada membro, saber que cada um é diferente e conhecer suas características e necessidades.

Os professores “devem aproximar-se do coração dos alunos, com tato, simpatia, paciente e determinado esforço, a fim de interessar cada estudante

relativamente à salvação de sua alma”. CSES, 114 “A eles vos unireis em amorável simpatia, visitando-os em seu lar. E, ao

conversar com eles a respeito de sua experiência nas coisas de Deus, haveis de conhecer-lhes a verdadeira condição e nos braços da fé, os levareis ao trono do Pai”. CSES, 76

Mudança de Comportamento

Modernos educadores têm descoberto que o relacionamento afetuoso é o mais importante meio para se alcançar mudanças de comportamento.

Ambiente amigoÉ muito importante que as pessoas encontrem um ambiente amigo ao en-

trarem em contato com a igreja, e isto é possível dentro dos Pequenos Grupos.

Imprimir no Coração“Necessitais conquistar-lhes a afeição se quereis imprimir-lhes no coração

as verdades religiosas”. Fundamentos da Educação, 68

Confraternização É maravilhoso ver um Pequeno Grupo experimentando a verdadeira ami-

zade cristã nos momentos de confraternização.

Idéias para fortalecer a amizade entre os membros.� Ter encontros sociais fora do PG.� Ajudar as pessoas em suas necessidades.�Após o culto de sábado, reunirem-se para um almoço juntos.�Comemorar os aniversariantes do mês.�Estabelecer duplas de oração intercessória.�Orar por assuntos específicos.�Organizar retiros espirituais do PG.�Jejuar junto com o PG.

O segredo da Mudança:�Amor e Amizade.�Para haver mudanças, precisamos amar as pessoas e nos preocupar

com elas. Assim criaremos um ambiente onde todos se sentirão bem em nosso meio

e o amor de Deus será revelado por nós.Existem muitos que assistem ao Pequeno Grupo há muito tempo e nada

tem acontecido em suas vidas. Ainda não tiveram nenhum tipo de mudança. Se continuarmos apenas com o estudo da Bíblia e da Lição, sem desenvolver a amizade, não estaremos sendo fiéis às orientações divinas, e nada vai mudar na igreja e na nossa vida.

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16 COMO FUNCIONA O PEQUENO GRUPO

Porque o PG precisa ser dinâmico? “Qualquer atividade que for realizada sem entusiasmo, sem dinamismo,

cairá na rotina e no enfado.”

Razões para o Pequeno grupo1. Desenvolver amor fraternal;2. Evangelizar / Conservar;3. Oração;4. Estudo da Bíblia;5. Criar ambiente apropriado para desenvolvimento espiritual.

Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.”

A figura do líder é fundamental para tornar a reunião dinâmica. O grupo será o reflexo daquilo que é seu líder

O líder como elemento chave demonstra:� Consciência do seu chamado.� Sua experiência com Deus.� Seu preparo para a função.� Seu esforço e dedicação.

“Nada é por acaso, principalmente o sucesso.”“Não há vitórias a preço de pechincha.”Eisen Hower

Programa semanal do pequeno grupo:

Recepção-15 minutosLouvor

Confraternização - 10 minutos Apresentação dos visitantes

Conversa informal Testemunho - 10 minutosPlanos de ação para o evangelismo do pequeno grupo.Testemunhos espirituais.Desafio da cadeira vazia.Designar duplas para visitar:Os ausentes.Os visitantes.Membros da igreja que não participem do pequeno grupo.Avaliação das atividades.

Oração - 10 minutos

Agradecimentos e Pedidos de oração Oração intercessória.

Estudo da Bíblia - 35 minutos• Participação de todos no estudo.• Aplicação prática da mensagem estudada na vida de cada um.• Apelo para todos viverem o que foi aprendido.

Estudo da bíblia : O momento mais importante• O estudo da lição é determinante.• Prepare-se antecipadamente.• Permita que todos participem da leitura.• Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica).• Explore as aberturas para debate.• Envolva todos na discussão.• Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos, razões e

reações).• Permaneça no tema abordado.• Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante).• Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo.

Dicas sobre programa semanal• Este programa todo não deve durar mais que uma hora e vinte. Seja pontual.• Usar as lições do Pequeno Grupo que foram preparadas para o ano.• Durante o estudo procure envolver a todos, não fuja do assunto e nem

faça sermões. • Procure criar no grupo um clima de informalidade.• Nos pedidos de oração orientar às pessoas que sejam objetivas.

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17 COMO MELHORAR AS REUNIÕES

1. Disponha as cadeiras em forma de “u” para que todos se vejam.2. Diga sempre nós. Envolva-se no grupo.3. Mantenha-se atento. Espere sua vez de falar. Olhe para quem fala.4. Não fale baixinho com o companheiro ao lado.5. Peça a vez para falar, refira-se a alguma afirmação anterior.6. Sempre que fizer uma afirmação conclua com o “porque”.7. Não menospreze contribuições que lhe parecerem insignificantes, princi-

palmente se forem emitidas por tímidos.8. Nunca afirme: não concordo. Discorde sem dizer que está discordando e

todos perceberão sua discordância.9. Quando alguém disser algo com que você concorda faça algum sinal de

concordância (cria coesão no grupo).10. Se a reunião vai mal, proponha uma pausa. Não deixe para criticar depois

da reunião.11. Quando alguém fizer uma afirmação sem provas, crive-o de perguntas

como: Por que? Quando? Como? Onde?12. Se a discussão for muito teórica, use exemplos que comprovem as afirma-

tivas.13. Procure elogiar em cada um o que for elogiável.14. Dê oportunidades a todos os membros do grupo. Preocupe-se com o conjunto.15. Se você estiver acima do grupo, procure descer, para depois subir com o

grupo.16. Faça perguntas ao contrário de afirmações. Use palavras que todos pos-

sam entender.

COMO COMPORTAR-SE EM GRUPO• Respeitar o próximo como ser humano.• Evitar “cortar” a palavra de quem fala.• Controlar suas reações agressivas, evitando ser indelicado ou irônico.• Procurar conhecer melhor os membros do seu grupo.• Evitar assumir responsabilidades atribuídas a outro (a não ser em pedido

deste ou em caso de emergência).• Procurar a causa de suas antipatias, a fim de vencê-las.• Procurar definir bem o sentido das palavras; evitar mal entendidos.• Ser modesto nas discussões; tentar analisar o ponto de vista das outras

pessoas.

A TÉCNICA DE REUNIÕES�A reunião é um método de ação social que integra as pessoas em torno

de um objetivo.�É uma técnica de comunicação coletiva que proporciona informações,

participações e cooperação em grupo.�É um veículo para que as informações sejam coletadas, estruturadas e

vendidas.�É uma ferramenta de trabalho que proporciona uma tomada de decisão

compartilhada.

OBJETIVOS DA REUNIÃO �Integrar as pessoas, constituindo uma equipe de trabalho. �Definir problemas. �Caracterizar elementos determinantes. �Coletar críticas e sugestões. �Equacionar os problemas. �Polarizar experiência. �Vender determinada idéia. IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE REUNIÕES �Outorga consciência de participação. �O espírito de equipe economiza dispêndios. �Orienta a equipe de trabalho �Proporciona continuidade administrativa. �Permite descobrir a capacidade de liderança. FASES DA REUNIÃO 1ª fase - abertura 2ª fase - apresentação do problema 3ª fase - condução do debate 4ª fase - apresentação da solução.

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18 A FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE EFICIENTE

Nesta parte vamos revisar alguns passos que nos ajudarão a formar uma equipe eficiente.

1º PASSO: TER UMA META COMUM

Um grupo de pessoas se torna uma equipe quando todos os participantes têm uma META comum, que seja importante para todos e que todos entendam qual é seu propósito.

NINGUÉM SE COMPROMETE COM ALGO QUE NÃO CONHECE.

Por exemplo: Um time de jogadores é uma equipe porque todos têm uma meta comum: jogar por um clube com o qual se identificam, vestem sua ca-misa, treinam e se preparam para os encontros desportivos, participam em campeonatos e olimpíadas nas quais buscam fazer o maior número de pontos que possam.Todos os jogadores encontram-se plenamente comprometidos com sua meta.

Do mesmo modo, todos os membros de uma equipe devem estar compro-metidos com uma meta que seja importante para todos.

2º PASSO: PROMOVER UMA ENERGIA SAUDÁVEL

Para que possamos crescer, desde que nascemos necessitamos de certos cuidados aplicados de maneira harmoniosa. A alimentação balanceada nos dá energia para realizarmos todas as nossas atividades, tais como caminhar, cor-rer, falar, inclusive dormir e respirar. Da mesma forma, a equipe, para crescer e se fortalecer, necessita da energia de todos os seus membros.

Os componentes de uma equipe podem mostrar dois tipos de atitudes: os que colaboram, são responsáveis, ajudam aos outros, dão sugestões e idéias e emitem sua opinião. Estas atitudes positivas transformam-se em Energia Disponível para a equipe e ajudarão no crescimento, no sentido de alcançar suas metas.

Por outro lado, estão os que têm atitudes pessimistas, são irresponsáveis, reivindicadores, introvertidos e fazem críticas negativas. Estas atitudes tor-nam-se um perigo para a equipe e a chamaremos de Energia Residual, porque permanece nos indivíduos e não há compromisso com sua meta.

No entanto, essa energia residual poderá tornar-se disponível, quando se

envolve as pessoas com a meta comum da equipe e se motiva sua participa-ção. Muitas dessas pessoas não participam por temor de equivocar-se, ou de fazer algo ridículo: então, promover a motivação para que todos aportem energia disponível à equipe, permitirá que os objetivos conjuntos sejam alcan-çados. Vejamos alguns exemplos:

É uma tarefa importante para os líderes converter a energia residual dos membros da Equipe em energia disponível.

Identificar nas seguintes figuras, todas aquelas que a seu ver indicam ener-gia residual.

3º PASSO: FORTALECER A PRODUTIVIDADE E A SOLIDARIEDADE

Para fortalecer uma equipe, devem-se cultivar duas atitudes:

ProdutividadeUma equipe deve saber que progressos está fazendo. É importante moti-

var continuamente todos os membros. Cada um deve desempenhar uma res-ponsabilidade e deve-se avaliar a contribuição de cada um para os resultados que estão sendo alcançados.

Solidariedade

É de igual importância propiciar um ambiente de amizade e confiança onde todos possam participar sem receios ou inibições. Devem-se valorizar os diver-sos talentos, as relações sociais saudáveis, fomentando a colaboração mútua, o que trará um espírito de solidariedade à equipe.

ENERGIA RESIDUAL• As pessoas ficam distraídas,

conversam e estão presentes só fisicamente.

• São contra todas as iniciativas e têm um espírito pessimista.

• Colocam seus interesses pessoais acima dos interesses da equipe.

• Assumem uma responsabilidade e não a cumprem.

• Promovem a divisão da Equipe, fa-zendo críticas a todo momento.

ENERGIA DISPONÍVEL• As pessoas mostram interesse e

participam propondo idéias. • Escutam todas as opiniões e

avaliam as propostas junto com a Equipe.

• Preocupam-se em alcançar as metas propostas.

• Cumprem as responsabilidades assumidas.

• Buscam a unidade da Equipe, ajudando aos outros membros.

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4º PASSO: AUTO-AVALIAÇÃOO fato de uma equipe estar organizada não significa que jamais terá pro-

blemas. Quando as dificuldades surgirem, todos os membros devem unir-se para procurar solução. É necessário avaliar o progresso das tarefas designa-das a cada um, as relações internas da equipe e os resultados que estão al-cançando juntos. Também, cada um deve avaliar seu desempenho no contexto da equipe. Tudo isto tem o propósito de otimizar o trabalho conjunto que se está fazendo, e não para criticar alguém. Manter este processo de avaliação, consolidará o crescimento e o avanço coeso da equipe.

5º PASSO: CONSOLIDAÇÃO

Ao alcançar maturidade, os componentes da equipe reúnem estas três ca-racterísticas:

Coesão

Os membros UNEM-se e colaboram com as atividades propostas; existe solidariedade na equipe.

Produtividade

A equipe alcança os resultados a que se propôs; todos participando de forma eqüitativa, assumindo suas responsabilidades das diversas tarefas.

ConsensoOs membros da equipe têm a mesma visão das coisas e do tipo de serviço

que prestam. Estão plenamente identificados com as necessidades e a forma de atuar diante destas necessidades.

19 FATORES DE ÊXITO PARAUM PEQUENO GRUPO

1. Crie no grupo um clima descontraído e aconchegante. Para que as pessoas freqüentem semanalmente o pequeno grupo, é ne-

cessário que haja um clima que atraia.Ninguém permanece por muito tempo em um lugar onde se sente estres-

sado e sem ambiente.É preciso que as pessoas sintam que são necessárias e à vontade para

participar. Devem se sentir como se estivessem na sua própria casa.

2. Estabeleça algumas regras básicas em conjunto com os membros do grupo:• O dia e horário melhor para as reuniões.• O tempo que durará as reuniões.• Dê nome para o grupo.• Estabelecer lista de coisas a evitar no Pequeno Grupo

3. Planeje as atividades para o ano que contenham treinamento, encon-tros gerais, evangelismo intensivo e multiplicação.• Reunião semanal nos lares.• Reunião regular de treinamento quinzenal.• Todo líder precisa de acompanhamento e motivação. Se não for

encorajado, o líder do pequeno grupo não resistirá.• Há três assuntos de ordem do dia para cada reunião:

a) Manter a visão a respeito dos pequenos grupos• O que pode estar a cargo do pastor/ancião/coordenador.• Os líderes precisam ser continuamente orientados sobre a ne-

cessidade dos pequenos grupos para a igreja. Precisamos manter viva a chama da visão:

A visão nos transforma. Uma pessoa não pode permanecer sendo a mes-ma quando está inflamada por uma visão. É impossível!” Kurt Johnson

b) Tempo para compartilhar experiências:Os líderes necessitam falar sobre suas preocupações, alegrias, do-res de cabeça, frustrações, sucessos e orar uns pelos outros. Isto resulta em apoio e ânimo.

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Como líderes estão lutando contra Satanás e seus ataques e precisam renovar sua força e confiança na direção de Deus.

Neste encontro, os líderes apresentam por escrito seus relató-rios sobre o andamento dos grupos (Manual do Líder, pg. 2/5 ).

c) Treinamentos para crescimento na liderança do grupo: Os líderes precisam estar desenvolvendo continuamente suas ha-

bilidades e talentos.

Áreas de treinamento:• Como confraternizar• Como testemunhar• Como implantar um bom programa missionário no grupo• Compreendendo as igrejas contemporâneas e como trabalhar

com seus membros (Livro Estudando Juntos sessão 03)• Dicas de como conduzir o estudo das lições semanais• Dicas de como resolver conflitos.

Reunião trimestral na igreja com todos os participantes do grupo:• Para testemunhos• Troca de experiências• Motivação mútua• Treinamentos gerais• Para testemunhos

Treinamento anual de capacitação missionária:Como dar estudos bíblicos, como visitar, como levar à decisão por Cristo, como testemunhar, etc.

Divulgue o programa dos grupos para a igreja através do Banner.

4 - Assegure a participação do Pastor DistritalOs membros precisam sentir que o pastor é a pessoa chave no empreendi-

mento dos Pequenos Grupos. Sem o pastor, o sistema não subsistirá. O fator de controle dos Pequenos Grupos familiares é o pastor.

O pastor deve envolver-se nas reuniões regulares do grupo e falar sobre eles na hora do culto e imprimir o nome dos líderes no boletim da igreja.

5 - Enfoque MissionárioQuando o grupo focaliza apenas a si mesmo, perdendo o sentido de mis-

são, acaba se matando.Quando nos esforçamos para ajudar a outros, tomamos sentido para nossa

vida e os Pequenos Grupos prosperam.

O objetivo central dos Pequenos Grupos é estabelecer relacionamentos redentivos, com Cristo, uns com os outros, e estendendo-se para as pessoas que ainda não conhecem Jesus. A amizade se torna uma chave para conquis-tar a vizinhança, os amigos e outros.

É necessário que o grupo estabeleça e execute um bom plano de atividade missionária. (Manual do Líder, pg.3/2)

6 - Permanentes Cuidados• Comece seu pequeno grupo com segurança e equilíbrio.• Dinâmica reunião semanal do Pequeno Grupo.• Mantenha reunião semanal ou quinzenal do pastor com os líderes.• Realize um congresso trimestral.• Faça um plano missionário para o seu grupo com alvos de: - Duplas Missionárias - Visitas semanais - Distribuição de literatura - Estudos - Batismos - Mark Finley afirma que “... de cada três pessoas que chegam ao final de

um curso bíblico, em média uma se batiza”.

• Lembre-se das ênfases principais: Amizade Oração Estudo participativo Evangelização• Coloque um ancião responsável por 2 a 4 grupos.• Coloque os pequenos grupos no centro das atividades da igreja, ao redor

do qual, os departamentos vão atuar.• Tenha como objetivo dividir o grupo no final do ano.

Medite:“Há necessidade de homens que orem a Deus pedindo sabedoria e que, sob orientação divina, possam pôr nova vida nos antigos métodos de trabalho e in-ventem novos planos e métodos modernos de despertar o interesse dos mem-bros da igreja, alcançando os homens e as mulheres do mundo.” Evang., 105.

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20 CINCO PRINCíPIOS DE CRESCIMENTO

“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” Ma-teus 4:19

Como sua igreja está crescendo?1. Crescimento interno? (filhos da igreja)2. Crescimento por transferência?( membros vindos de outras igrejas ad-

ventistas?3. Crescimento por Evangelismo?

Crescimento real é alcançar a comunidade que não conhecem a mensa-gem adventista.

Jesus disse para Pedro e André: “...Vinde após mim, e eu vos farei pesca-dores de homens”

O evangelismo tem muitos paralelos com a pesca. Para se pescar bem, torna-se imprescindível conhecer os diversos tipos de

peixes, os mais variados instrumentos de pesca que existem e o “como” fazer o bom uso dos mesmos.

Um ponto importantíssimo é que: ninguém vai a lugar algum se não souber aonde deseja chegar.

A igreja tem uma Missão: Pregar a mensagem do evangelho eterno a todo o mundo.

“Missão sem mensagem é sinônimo de perda de identidade, e mensagem sem missão gera fossilização eclesiástica” Dr. Alberto R. Timm “Revista Adven-tista”, Fevereiro de 2002, p.9

“O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio” Provérbios 11:30“Não podemos permitir nossas igrejas se tornarem clubes exclusivos que

se fecham para o mundo necessitado, num esforço para se isolar da contami-nação, do desconforto e reais carências do povo” Revista Ministério, Março-Abril 2002, p.26

CINCO PRINCÍPIOS:PRINCÍPIO I - ESTRATÉGIAS PARA PESCAR

1. Conhecer o que se deseja pescar.

Nós precisamos conhecer aqueles que nos rodeiam. Precisamos definir o perfil das pessoas que desejamos alcançar. Princípio das Unidades Homogêneas a. Jesus sabia qual era o seu objetivo primário.

“Não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel” Ma-teus 15:24

b. Paulo sabia seu alvo evangelístico“O evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão” Gálatas 2:7.

2. Definir um alvo evangelístico no Evangelismo Integrado A Comissão da Igreja e a equipe missionária, lideradas pelo pastor da igreja, deve tomar um Mapa da região onde está localizada a igreja e em espírito de oração definir:

2.1 Quantos Pequenos Grupos atuarão na Semana Santa nos Lares? 2.2 Quantos ficarão nos pontos de igreja, salões? 2.3 Quantas Duplas atuarão nos estudos bíblicos? 2.4 Qual a área de ação da igreja? 5, 10 ou 20 km

2.5 Que tipos de pessoas moram nesta área? Crentes (evangélicos, católicos...), descrentes e...2.6 Quais seus valores espirituais, sociais, físicos e intelectuais?2.7 Quais seus interesses? Futebol, carnaval, preocupações da vida, salvação ou... 2.8 Quais suas preocupações? Ganha pão, educação dos filhos, violên-cia, drogas e...2.9 O que eles já sabem acerca do evangelho? Nada, um pouco, muito...

PPRINCÍPIO II - APRENDA A PENSAR COMO UM PEIXE“Jesus sabia o que eles pensavam.” Mateus 9:4 “....Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por

que cogitais o mal no vosso coração”Mateus 12:25 “ Jesus, porém, conhecendo os pensamentos, disse: Todo

reino dividido conta si mesmo ficará deserto..”Marcos 2: 8 “E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles arrazoa-

vam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?”“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede pruden-

tes como as serpentes e simples como as pombas.” Mateus 10:16“Andai em sabedoria para os que estão de fora...” Colossenses 4:5A verdade é que quanto mais tempo eu sou um cristão, menos eu penso

como um incrédulo.“Resistência” é geralmente apenas o resultado de uma comunicação pobre.

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Citações:“Em vez de imitar a Cristo em Sua maneira de trabalhar, muitos são seve-

ros, críticos e ditadores. Afastam as almas, em vez de atraí-las. Essas pessoas nunca saberão a

quantos débeis suas palavras rudes feriram e desanimaram” Evangelismo, p. 168.“Precisamos muito menos controvérsia e muito mais apresentação de Cristo.

Nosso redentor é o centro de toda a nossa fé e esperança.” Evangelismo, p. 172Como entender a “mente” dos incrédulos:A cultura dos peixes é diferente da cultura humana. A cultura do crente é

diferente da cultura do não crente.Se você não fizer perguntas certas, não receberá as respostas certas.

Se você não recebe as respostas certas, você não desenvolverá a estra-tégia certa.

Se você não desenvolve a estratégia certa, não terá os resultados certos.

Pesquise sua comunidade, seu auditório, seus interessadosQuais são as suas maiores necessidades?Quais suas maiores preocupações?Que você acha que as pessoas pensam de Deus?

PRINCÍPIO III - PESQUE ONDE O PEIXE ESTÁ MORDENDO A ISCA.Observe a hora do dia, que comida eles gostam de comer - use a isca certa.

Minha experiência: Focalize a atenção naqueles que são mais receptivos.

Princípio da Receptividade- Oração IntercessóriaPesque aonde tem peixePor alguma razão, em uma pescaria normalmente se apanha mais peixes

a noite. Dá para entender um pouco a decepção de Pedro por não ter obtido exito trabalhando a noite inteira.

Algumas dicas de pescadores: • Olhe os pássaros• Coloque uma luz• DTN “Jesus ia onde lhe era propício”

Mateus 5:16 -“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”

Momentos em que as pessoas estão mais abertas ao evangelho: • Tensão

• Doença• Problemas emocionais• Espirituais

Pessoas que estão em transição positiva ou negativa (desemprego, fora de casa, doenças, estresse , problemas financeiros)

O problema hoje é que queremos que os peixes saltem do rio para fora onde estamos ou que os interessados venham onde nós estamos na nossa casa ou em nossa igreja.

“Famílias há que não se poderão alcançar com a verdade da Palavra de Deus, a menos que Seus servos entrem nos respectivos lares” Evangelismo 436

Mas a grande verdade é que, nunca um peixe disse ou dirá: Pesque-me.

PRINCÍPIO IV - PESQUE AS PESSOAS ONDE ELAS ESTÃOA estratégia do apóstolo Paulo:“Fiz-me como judeu para com os judeus, para ganhar os judeus; para os

que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei...para os que estão sem lei, como se estivesse sem alei... fiz-me fraco para com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. I Coríntios 9:20-22

Pescar com a estratégia certa“Como quer que seja a pessoa, nós tentamos encontrar um ponto em comum

a fim de que ela nos permita dizer acerca de Cristo e deixe Cristo salvá-la” I Co-ríntios 9:22 - Bíblia Viva.

Apocalipse 3:20 -“Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”

Temos que descobrir a chave do coração. Todas as pessoas têm necessi-dades universais:

• Necessidades emocionais (alegrias, tristezas, depressão, amor...)• Necessidades de relacionamentos (reconhecido, valorizado, amado e...)• Necessidades Físicas• Necessidades Espirituais“O Salvador misturava-Se com as pessoas como alguém que desejava o seu

bem. Ele mostrava simpatia por elas, ministrava suas necessidades, conquista-va sua confiança e então dizia: ‘Segue-Me’.” Ciência do Bom Viver, p.143.

Você está disposto a experimentar um novo estilo ou uma estratégia dife-rente ou vai continuar esperando que as pessoas venham até você?

PRINCÍPIO V - USE MAIS QUE UMA ISCAMétodo

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Meta(meta) Hodós (hodos) significa no caminho

Evangelismo Público e Evangelismo PessoalOfereça opções às pessoas. Vivemos num mundo repleto de escolhas. Ex. Cursos de saúde, Estresse, Família, cursos bíblicos.Alimentemos os famintos, misturemo-nos com eles, conquistemos sua ami-

zade e então, apresentemos a eles a pessoa de Jesus - a solução para todos os males.

A boa pescaria é feita com muitos anzóis: Quanto mais anzóis e iscas diferentes mais peixes você vai pescar.

• Oração Intercessória• Duplas Missionárias• Pequenos Grupos• Classes Bíblicas• Evangelismo de Colheita“Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.”

I Cor. 9:22Nós vivemos num mundo de muitas opções! TV, Internet, Supermercado,

Shopping Center, Lanchonetes, Revistas e...

“É o momento do evangelismo de saturação”• Precisamos usar todos os meios possíveis• Precisamos alcançar todas as pessoas possíveis• Em todo o tempo possível

Por que geralmente usamos só um anzol?A pergunta errada: “Quanto vai nos custar?”A pergunta certa: “Quem isto vai alcançar?”Exemplo: Projetor de Vídeo- computador

Como conseguir recursos? Pescando - Mateus. 17:27Os recursos Deus os têm e eles estão com os que serão alcançados pela

fé em Cristo e no poder do Espírito e estes trarão outros para igreja de Deus. “Novos métodos precisam ser introduzidos. O povo de Deus tem que des-

pertar para as necessidades da época em que vive.” Evangelismo, pág.70“Não nos esqueçamos de que diferentes métodos devem ser empregados

para salvar diferentes pessoas” Evangelismo, pág.106“Não deve haver regras fixas: nossa obra é progressiva e deve haver opor-

tunidades para os métodos serem melhorados” Evangelismo, pág. 105“Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram

usados na mesma no passado; mas não permitamos que alguém, por causa disto, ponha obstáculos no caminho mediante a crítica” Evangelismo, pág. 105

Cinco Princípios de Crescimento da IgrejaPrincípio I - CONHEÇA O QUE VOCÊ ESTÁ PESCANDOPrincípio I I - APRENDA A PENSAR COMO UM PEIXEPrincípio I I I - PESQUE ONDE O PEIXE ESTÁ MORDENDO A ISCA.PRINCÍPIO IV - PESQUE AS PESSOAS ONDE ELAS ESTÃOPRINCÍPIO V - USE MAIS QUE UMA ISCA

“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifes-tação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início” E.White “Medita-ções Matinais” 1999,p. 203

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21 ESTRATÉGIAS PARA O SÉCULO XXI

Muitos líderes sabem fazer apenas aquilo que sempre fizeram. Eles usam aquilo que chamo de “política do basta”, ou seja, basta continuar fazendo as mesmas coisas de sempre. Por exemplo:

BASTA continuar fazendo os mesmo programas de sempre, que as pesso-as continuarão freqüentando sem nada questionar.

BASTA manter 20% ou 30% dos liderados freqüentando as reuniões regu-lares da organização, que ela se manterá.

BASTA continuar achando que os liderados vão contentar-se com o mes-mo programa se sempre. Esta é uma doce ilusão. Na hora que eles come-çarem a sumir será fácil arranjar desculpas, pois você dirá que sempre fez alguma coisa por eles, e foram eles que desanimaram e desistiram.

BASTA copiar algumas coisas que o mundo faz para manter o liderado na igreja. Imitar concursos de televisão tipo “roletrando espiritual”, “bingo da salvação”, “a porta do céu”, etc. Isto revela uma tremenda falta de criatividade e os liderados percebem.

BASTA apelar na hora em que não conseguir convencer o liderado daquilo que se pretende. Quando as pessoas começarem a desistir de participar da organização que você dirige, ameaçar renunciar, amedrontar os liderados e fazer chantagem.

BASTA apenas continuar mantendo a organização até passa-la para o pró-ximo presidente.

Infelizmente, esta é a estratégia de muitos líderes. O século XXI exige sen-satez e coragem. A tecnologia, a computação, a aviação e muitos outros recur-sos foram colocados por Deus à nossa frente para serem usados principalmen-te para o crescimento de Sua obra. O século XXI exige estratégia especial para recuperar-se o tempo perdido.

O SÉCULO XXI EXIGE...• Líderes de visão - Pessoas que não está olhando apenas as coisas

boas que foram feitas no passado, mas que estão preocupadas com o futuro e com as influências que as pessoas estão recebendo do mundo.

• Organizações com uma missão Organizações que estão preocupadas em saber por que existem, o que e para onde estão indo. Não basta apenas uma organização existindo só porque ela sempre existiu.

• Líderes de oração, que desejam um avivamento espiritual Líderes que tenham como sua estratégia principal buscar ao Senhor em todos os seus planos, e que façam planos para despertar espiritualmente os seus liderados.

• Líderes que reconheçam que não entendem de tudo e procurem asses-soria Lembre-se que você não pode fazer todas as coisas.

• A busca de recursos nas mais diversas fontes Ao mesmo tempo que a tecnologia avançou, parece que os recursos escassearam. É preciso ser criativo para arranjar recursos nas mais diversas fontes, dentro e fora da sua organiza-ção. Para que um projeto seja desenvolvido, é preciso arrancar água da rocha.

• O aproveitamento dos recursos nos mínimos detalhes Antigamente muitos recursos eram desperdiçados ou deixados para trás. Hoje é preciso aproveitar tudo. Veja por exemplo a onda ecológica que explodiu no mundo, a reciclagem e o aproveitamento dos recursos naturais. Isto já chegou à lideran-ça. É preciso ser criativo para aproveitar todos os recursos.

• Saber o que as pessoas querem e procurar entender às suas necessi-dades. O conceito de uma organização tradicional pressupõe que você como líder pode ir fazendo todas aquelas coisas costumeiras sem nem preocupar-se com a necessidade das pessoas. O conceito de uma organização moderna pressupõe que a necessidade das pessoas esteja acima de qualquer interes-se. É a organização que existe para atender às necessidades das pessoas e não as pessoas que são obrigadas a adequar-se àquilo que a organização quer que elas façam.

• Planejamento e previsão Um lider sem planejamento e previsão das coi-sas é como um piloto de avião que sai para uma viagem sem a rota que vai fazer. Ele pode chegar a um lugar totalmente diferente daquele que desejava, ou o avião pode espatifar-se numa montanha qualquer que encontrar pela frente.

• Marketing - O marketing é a ferramenta de trabalho de qualquer líder que queira aliados ao seu lado.

A estratégia é um dos mais importantes recursos de um líder. Se você não tem uma estratégia para o ministério que desenvolve, isto significa dizer que você pode até estar andando depressa, mas os seus liderados já estão corren-do. As organizações do ano 2013 serão dirigidas por uma estratégia ou pela fantasia. Ou as organizações se impõem e dizem “para que vieram”, ou os liderados dirão que elas não lhes servem mais.

O CAMINHO PARA A ESTRATÉGIAO caminho para descobrir a estratégia passa por:• Um confronto dos objetivos (missão) da organização com aquilo que

se tem feito.• Uma definição de que tipo de reação se espera do público-alvo.• Uma definição dos produtos ou serviços que serão oferecidos às

pessoas em função das suas necessidades.

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• Um investimento em pessoal e alta tecnologia para alcançar este público.• Um rompimento dos parâmetros normais, se for necessário.

ESTRATÉGIA E INOVAÇÃOA estratégia para o ano 2003 implica inovação. Inovação é pensar novo

dentro do real. A inovação não sai pronta, mas evolui. Quem é inovador (cria-tivo) sempre tem mais espaço. Quando se fala em inovar não se pode esque-cer de ter metas. Nenhuma inovação será um sucesso se não houver alvos a serem atingidos.

ESTRATÉGIA E EXPECTATIVAQualquer estratégia de uma organização considera aquilo que as pessoas

esperam. Hoje há um choque muito grande entre aquilo que as pessoas espe-ram e aquilo que as organizações oferecem. Vejam por exemplo, na igreja, uma comparação entre aquilo que as pessoas esperam e aquilo que elas recebem:

O que as pessoas esperam: O que a igreja oferece:1. Comunhão 1. Ativismo2. Pessoas que as ajudam 2. Serviços em demasia3. Aconselhamento 3. Estrutura pesada4. Inovação 4. Mesmismo5. Serem ouvidas 5. Muita cobrança6. Satisfazer suas necessidades 6. Cobrança de participação7. Qualidade 7. Quantidade8. Ter respostas às suas perguntas 8. Respostas às perguntas que ninguém fez

O LÍDER E A ESTRATÉGIAPara que o líder consiga desenvolver uma estratégia para o século XXI é

preciso que ele pessoalmente tenha algumas características:• Ter visão espiritual.• valorizar as pessoas e as suas necessidades.• Acreditar no ministério que está desenvolvendo.• Saber formular estratégias de administração e marketing.• Dar rapidez ao desenvolvimento do ministério.• Motivar constantemente os liderados.• Saber inovar.• Ter coragem para mudar o conceito da organização que dirige, se necessário.

SUCESSO NA ESTRATÉGIAAí vão alguns conselhos práticos que tenho vivido para obter sucesso na

estratégia:• Liderar pessoas não pode ser encarado como uma atividade. É um

modo de vida.• O acompanhamento de uma estratégia é tão importante quanto o seu

lançamento.• Em qualquer estratégia, esteja preparado para recuar no momento certo.• Para descobrir a estratégia do ministério que você desenvolve é preciso

ter criatividade e uma mente que funcione analiticamente, diferente da menta-lidade do ativismo e do mesmismo.

• Em qualquer programa que você irá lançar, coloque um liderado (uma pessoa qualquer) na equipe que está desenvolvendo o projeto.

• os líderes nem sempre sabem tudo o que devem para trabalhar com as organizações que dirigem.

• Já não basta satisfazer o liderado. É preciso encanta-lo. Para isto é preciso lançar programas e atividades amigáveis que conquistem o coração e a mente do liderado ao primeiro olhar.

• Para bons projetos sempre existirão recursos financeiros. Deus nunca me permitiu dizer “faltou dinheiro”. Mas eu nunca deixei de dizer-Lhe “preciso de dinheiro”

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22 NOvE RAZÕES PORQUE vIvER EM PEQUENOS GRUPOS

1. É a vontade Divina. “A formação de pequenos grupos como base do esforço cristão foi-me

apresentado por Um que não pode errar.” SC, 72“Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem

em pequenos grupos a fim de trabalhar, não somente pelos membros da pró-pria igreja (unidades de ação), mas também pelos incrédulos (pequenos gru-pos - lares)”. SC, 72.

2. Desenvolve o Crescimento na Vida Cristã.Numa série evangelística as pessoas aprendem a verdade, mas para o

crescimento na vida cristã, elas precisam do contexto de um pequeno grupo.É como um bebê que nasce em um hospital; ao seu lado estão muitos be-

bês, mas quando chegar o momento dele crescer e se desenvolver, ele terá de ir para o aconchego da família.

3. Crise, um ambiente de humildadeAlgumas pessoas podem deixar a igreja e ninguém notar, alguns morrem

fisicamente ou espiritualmente e ninguém percebe.E por que isso?Porque não são conhecidos e não possuem relacionamentos com ninguém.Quanto mais se conhecem pessoalmente, tanto mais se entendem e se amam.Quando você pertence a um pequeno grupo desenvolve relacionamentos,

torna-se conhecido e conhece as pessoas.

4. Há Necessidade de Dar e Receber AmorNum grande grupo é difícil sentir e demonstrar amor.Mas quando pertencemos a um pequeno grupo = unidade de ação é im-

possível não nos envolvermos com as pessoas e conseqüentemente dar e receber amor.

5. Para Conservação dos Novos MembrosNuma pesquisa, descobriu-se que um novo membro que entra para a igreja

e tem pelo menos sete amigos, não sai da igreja.Mas se tiver apenas um ou dois amigos, é só uma questão de tempo, e ele

abandonará a igreja.

As unidades de ação nos ajudam a envolver e comprometer as pessoas num relacionamento de amizade.

Quando isto acontece à igreja se torna um lugar seguro para receber novos conversos e mantê-los na igreja.

6. Tornar Expectadores em Participantes.Em vez de ter apenas expectadores, a unidade desenvolve uma atmosfera

de participação, amor, entendimento mútuo, confiança e apoio.Os membros sentem-se livres, partilham seus pesares e alegrias, e têm o

vínculo da simpatia.A participação motiva os membros para o estudo mais amplo da Bíblia e

para uma vida de oração.

7. É uma Maneira de Desenvolver os Dons Espirituais.Há necessidade de descobrir os dons espirituais.Não há contexto melhor para descobrir e desenvolver os dons espirituais

do que nas unidades de ação (pequenos grupos)

8. Desenvolve Responsabilidade.“Não há crescimento sem responsabilidade”.Quando não pertence a uma unidade, o membro não aprende o princípio

da responsabilidade.Há membros que chegam tarde e saem cedo da igreja para não serem

notados e não se comprometerem.Os que mais crescem são aqueles que mais assumem responsabilidades.

9. Previne e reduz a Apostasia.Na unidade há um grande envolvimento das pessoas, de tal maneira que

uns cuidam dos outros e evitam a apostasia.Eles se preocupam uns com os outros.Estão atentos aos ausentes e os visitam nos lares.

ReflexãoDiante dessas razões encontradas, Como doordenador e líder, que item

mais causou impressão em vocês?Que fará nessa nova semana para revitalizar o interesse, a visão correta

sobre Pequeno Grupo entre os membros?

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23 O COORDENADOR E SUAS ATIvIDADES

SOU COORDENADOR DE PEQUENOS GRUPOS E AGORA? 1. Encontre tempo para comunhão com Deus. 2. Realize a Reunião Semanal de líderes com criatividade. 3. Tome tempo para visitar o líder e seu PG. 4. Tenha como meta realizar os Festivais - Assembléias dos PGs - com Multiplicação e Batismos 1. TEMPO EM COMUNHÃO COM DEUS Encontrar tempo para ser alimentado espiritualmente, é a mais urgente necessidade do Coordenador. Deve gastar momentos em oração e estudo da Palavra diariamente. Deve ser antes um homem segundo o coração de Deus. 2. REALIZAR A REUNIÃO SEMANAL DE LÍDERES• Recepção informal• Louvor• Oração Intercessória• Lição do líder• Relatório da última reunião do PG• Lição da Próxima semana• Hino/Música final• Oração a) Tenha Recepção Informal Receba sempre com alegria a cada líder, mesmo o que chega atrasado, ou o que discorda do Coordenador. Tenha sempre um sorriso e diga para o líder o quanto está feliz com a presença dele. Utilize as palavras mágicas: Muito obrigado Desculpe Com licença Por favor Parabéns .... b) Momento Do Louvor Escolha hinos/músicas alegres e que convide os líderes a cantar.

Tenho, se possível, CD para o acompanhamento. Utilize coletâneas, tenha alguém alegre dirigindo o louvor. Cante 1 ou 2 hinos. Se achar conveniente convide de quando em vez um conjunto para can-tar dois hinos na reunião. Use a criatividade. c) Oração Intercessória Apresente o pastor e sua família ao Senhor, em oração. Varie a maneira de orar - corrente, grupos, dois a dois, etc... Convide alguém especial para orar. Peça com antecedência. Divida com os líderes as responsabilidades. Seja Criativo, torne esse momento interessante. d) Lição Do Líder É importante que cada líder tenha a sua lição. Estude a partir da necessidade do grupo e sob a orientação do pastor. Permita que os líderes participem e solicite a opinião destes. Prepare-se com antecedência para apresentar bem - se necessário pes-quise sobre o assunto noutras fontes. Organize para que líderes apresentem a lição. Escolha os melhores. Con-vide o pastor a apresentar. Utilize entre 15 a 20 min. no máximo. e) Relatório da última reunião do PG - Troca de Experiência Peça a cada líder que dê um breve relatório da sua última reunião. Con-tando as novidades, partilhe as alegrias e dificuldades. Não obrigue ninguém a falar. Se alguém quer ficar calado permita-o e respeite. Comece falando do PG onde você esteve na última sexta. Faça de público toda observação positiva e em particular as de melhoria - negativas quando necessário. f) Lição da Próxima Semana Certifique de que todos tem a sua lição ao iniciar o estudo. Faça como se faz no PG, inclusive orientando-os com tirar a melhor lição para o membros. Ao estudar, permita que todos possam fazer perguntas, esclarecer dúvidas e fazer sugestões. Mesmo que alguém pense diferente deve ser respeitado. Não se esqueça esse é o seu Pequeno Grupo. E o que você faz com os líderes, eles farão com o seu PG. Então capriche, Dê o melhor nesse momento. g) Conclusão Chegue ao final agradecendo a presença de todos. Cante um hino alegre.

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Ore todos de mãos dadas, símbolo de unidade dos membros. Se possível, informe o PG que você estará presente. 3. TOME TEMPO PARA VISITAR AOS LÍDERES Ao visitar aos líder em sua residência, seja discreto, amável. Fale da alegria em tê-lo como líder no seu grupo. Converse sobre o PG, mostre que Deus o chamou para liderá-lo e lembre--o que PG é um plano de Deus para Crescimento Espiritual e Evangelismo. Conclua lendo um breve texto bíblico, e ore por ele, sua família e os mem-bros do seu PG. 4. PLANEJE AS ASSEMBLEIAS DE PG Os líderes devem saber com antecedência a data da Assembléia para que possam preparar-se com camisas, faixas, alimentação, divisão e convite ás visitas e pessoas para serem batizadas. O Pastor deverá ser consultado e convidado a estar presente para reali-zar o batismo. Cada PG deverá ser desafiado a levar ao batismo pelo menos uma alma para Jesus. Esse dia é o dia da Grande Festa Espiritual dos Pequenos Grupos. ESTRUTURA DE UMA ASSEMBLEIA 1. Louvor. 2. Entrada dos líderes com coordenador à frente e pastor atrás dos líderes - Deve ter lugar para todos na plataforma. Entrada cantando o hino “Mensa-gem ao Mundo” (ver CD Celebração, 22). 3. Boas Vindas dada pelo ancião da Igreja. 4. Duas orações por (1)Coordenador e (2)líder. 5. Música especial por um PG.(Membro) 6. Apresentação dos líderes e seus PGs - Coordenador apresenta o líder e este seu PG 7. Testemunhos - Reavivamento, Batismo, Oração 8. Batismos - Líder dentro do tanque, membros próximo. 9. Apelo e Desafio aos PGs. Para próxima assembléia que já deve ter dia e horários definidos. 10. Líderes saem como entraram. OBS.: Organize a igreja por PG e faça entrega dos certificados dos batiza-dos no Sábado Seguinte. Agradeça pessoalmente a cada líder e felicite-o por seu PG ter participado e ter levado almas ao Batismo. PROMOVER O EVANGELISMO DOS PEQUENOS GRUPOS 1. Evangelismo Interno - Acontece uma vez por semana: Durante todo o ano;

Portanto, essa reunião é fundamental; É indispensável para o desenvolvimento da fé, para a maturidade cristã, o crescimento espiritual e resgate de ex-membros. 2. Evangelismo Externo - Acontece em dois períodos do ano dentro do Evangelismo Integrado. É mais intensivo e envolvente; É estruturado para os não crentes; Objetiva alcançar a comunidade e multiplicar o Pequeno Grupo; Um dos objetivos do Pequeno Grupo é estabelecer relacionamentos re- dentores com Cristo, uns com os outros estendendo-se para os não crentes.

PROVER JUNTO AO PASTOR, MATERIAL DE APOIO AOS LÍDERES DOS PGs Material como : relatórios, lição dos Pgs e líderes, etc... ENTREGAR AO PASTOR O RELATÓRIO TRIMESTRAL DOS LÍDERES Ao fim de cada trimestre, deverá o coordenador recolher dos líderes os relatórios, preeencher o seu e entregar ao pastor distrital. Ele, por sua vez, o enviará à Missão. PARTICIPAR DA REUNIÃO DE COORDENADORES COM O PASTOR Esta reunião deverá acontecer quinzenalmente com o pastor e coode-nador. Tem como objetivo auxiliar aos coordenadores no exercício de sua função, oferecendo material escrito, idéias, troca de experiência e apoio espi-ritual para que os dois objetivos principais dos Pequenos Grupos continuem. São eles: 1. Crescimento Espiritual; e 2. Evangelismo.

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24 A FORMAÇÃO DE UM LíDER

Como formamos líderes? Tomemos Pedro como um caso em questão. Como Jesus transformou Pedro em líder?

O livro Transforming Leadership, usando uma entrevista imaginária com Pedro, mostra como o Senhor o transformou em líder. Considere esta versão abreviada do método de Jesus ao formar líderes.

1 - Ele os chamou.

Jesus encontrou Seus futuros líderes pescando num lago e em ou-tros lugares. Ele os escolheu assim como estavam e os ensinou. O de-senvolvimento de liderança começa com um chamado. Quando chama-mos em nome de Jesus, isto é um ministério de afirmação poderoso. 2 - Ele lhes deu nomes.

No caso de Pedro, Ele o olhou direto nos olhos e disse: “Você Simão, você será Pedro.” Semelhantemente, quando desenvolvemos líderes, devemos sa-ber o que seus nomes significam isto é, devemos chegar a conhecê-los bem compreender seus pontos fortes e suas fraquezas, e chamá-los pela nova vi-são daquilo que se tornarão em Cristo.

3 - Fez deles uma equipe.

Pedro e outros pescadores sabiam que, num barco de pesca, se não houves-se um bom trabalho de equipe, eles poderiam ir à falência. Jesus acreditava em equipes. Enviou Seus discípulos de dois em dois. Os formadores de liderança precisam conhecer o poder das equipes. É importante trabalhar com indivídu-os, mas também é importante traze-los para um grupo em que os pontos fortes e as fraquezas podem ser equilibradas e as visões compartilhadas. Ele fez isto de todas as maneiras possíveis. Os discípulos eram homens adultos quando Jesus os chamou, e não garotinhos. Os adultos aprendem melhor, podem fazer parte daquilo que está acontecendo. O programa de liderança de Jesus não era uma escola, mas uma vida. Os discípulos eram aprendizes de Jesus Cristo. Isso nos ensina a lição de que os líderes aprendem nas situações reais da vida. 4 - Confiou neles.

Desde o início Ele lhes disse para segui-Lo, depois lhes ensinou, permitindo

que vivessem com Ele, e O observassem. Então os enviou para ir e fazer, con-fiando-lhes uma tarefa. Jesus nos mostra que os líderes são formados não ape-nas dizendo-lhes o que fazer, mas também confiando neles para fazer a tarefa.

5 - Testou-os.

Na realidade, podemos dizer que Ele os apavorou! Quando uma enorme tempestade veio sobre eles no lago, enquanto estavam dormindo no barco, Ele lhes perguntou repetidamente: “Onde está a vossa fé?” Ele os empurrou além de sua segurança mais íntima. Os líderes crescem quando estão em situações além de seu controle e força, por meio das quais aprendem que falharão a não ser que confiem em Deus.

6 - Ele os envolveu.

Da multidão Ele escolheu setenta, e dos setenta selecionou doze e dos doze, três. Muitas vezes Ele tomou estes três, Pedro, Tiago e João em parti-cular quando curou a menina, quando falou com Moisés e Elias na montanha, e quando orou no jardim. Para formar líderes temos de nos centralizar nos poucos que têm o potencial, assim como em alguns que parecem não o ter. Sem dúvida, isto envolve riscos. Entretanto, são estes os riscos que devemos assumir, se quisermos formar líderes em profundidade.

7 - Fez deles seus amigos.

O programa de liderança de Jesus não era uma estrutura formal e hierárquica, mas uma comunidade de amigos, e o Amigo estava no centro. Na noite em que os deixou, Ele lhes disse: “Já não vos chamo servos... mas tenho vos chamado ami-gos” (Jô. 15:15). Imaginem ser um dos discípulos e exclamar: “Ele me chamou de Seu amigo. Sou amigo do Senhor!” Líderes em formação precisam sentir que são pessoas, não projetos pessoas que, no melhor sentido da palavra são amigos.

8 - Ele os advertiu e os restaurou.

Jesus advertiu Seus discípulos sobre os perigos que estavam adiante. Par-ticularmente advertiu a Pedro de que ele o trairia e O abandonaria; e Pedro o fez. O que o trouxe de volta? Jesus o trouxe. Embora Pedro negasse Jesus três vezes, três vezes foi-lhe dada a ocasião de reafirmar seu amor e seu compromisso de apascentar o rebanho de Jesus. Pedro aprende algo sobre a repreensão de Jesus, ela pode ser a coisa mais amorosa do mundo. Ao formar líderes, precisamos saber que eles falharão. Quando isto acontecer, necessi-tam de correção, de incentivo e da oportunidade de recomeçar.

9 - Ele os fez compreender.

No final, tudo fez sentido. Os discípulos de Jesus compreenderam que Ele

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os havia escolhido, orado por eles, morrido por eles e agora estava incumbin-do-os de uma tarefa. Ele havia colocado a si mesmo em cada um deles. Agora os estava enviando para encontrar as suas ovelhas e cuidar do Seu povo.

O método de Jesus de formar líderes pode ser colocado em uma úni-ca frase. Disse Ele: Sigam-Me, e Eu os farei. Desenvolvimento de lide-rança não é treinar as pessoas para o nosso programa; é ajudar a ou-tros a seguir Jesus, e tornar-se os líderes que Ele os chama a serem. Desenvolvimento de liderança é compartilhamento compartilhamento de vidas e objetivos, de participação e aprendizagem, compartilhamento de tem-po, de riscos e de poder. O desenvolvimento de liderança para Jesus não era um programa de marcha forçada. Era um processo contínuo. Neste processo Jesus fez o seguinte com Seus estagiários:• Começou identificando, recrutando e avaliando líderes que tinham potencial.• Deu atenção pessoal à sua formação, servindo como modelo para eles,

estando com eles e orando por eles e motivando-os por meio de sai aten-ção, apoio, correção e reorientação.

• Formou com eles uma comunidade no jargão de hoje, um time onde aprenderam não somente a respeito dele, mas também uns aos outros.

• Jesus estava constantemente envolvido com eles num ensino relacionado com a vida demonstrações, perguntas e respostas da vida real, ação seguida de reflexão.

• Ele lhes deu responsabilidade e proporcionou uma avaliação posterior.• Ele os habilitou, dando-lhes não um plano, mas o Seu Espírito, e deixou-

-os ir para serem líderes em busca do reino.

25 PORQUE AS PESSOAS SE TORNAM LíDERES

Como é que as pessoas se tornam verdadeiros líderes dentro dos grupos? Liderança não se cria da noite para o dia. Tampouco a pessoa é reconhecida como líder num piscar de olhos. Com o passar do tempo, sete aspectos fun-damentais se revelam na vida dos líderes, aspectos esses que se destacam como líderes:

1. Caráter - quem são eles

A verdadeira liderança começa no íntimo da pessoa. É por isso que alguém como Billy Graham foi capaz de atrair cada vez mais seguidores com o passar do tempo. As pessoas percebem a profundidade do seu caráter.

2. Relações - quem eles conhecemVocê só é líder se tem seguidores, e isso sempre exige o cultivo de relações

quanto mais estreitas as relações, mais forte o potencial de liderança. Imediata-mente começa a travar relacionamentos. Se você quer se tornar um verdadeiro líder, estabeleça relacionamentos fartos e certos com as pessoas certas.

3. Conhecimento - o que eles sabem

Informação é vital para o líder. Você precisa conhecer os fatos, compreen-der os fatores envolvidos e ter planos para o futuro. Só o conhecimento não faz de ninguém um líder, mas sem ele é impossível liderar. Sempre reservei bastante tempo para os deveres de casa antes de assumir a liderança.

4. Intuição - o que eles sentem

Liderança exige mais do que simplesmente o domínio dos dados. Deman-da capacidade de lidar com numerosos imponderáveis.

5. Experiência - por onde eles passaram

Quanto maiores os desafios que você enfrentou no passado, maior proba-bilidade de as pessoas darem uma oportunidade a você. Experiência não ga-rante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz.

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6. Êxitos passados - o que eles fizeramNada passa uma melhor impressão do que uma boa folha corrida. Quan-

do assumi minha primeira igreja, eu não tinha essa folha corrida. Não podia apontar êxitos passados que fizessem as pessoas acreditarem em mim. Mas quando assumi uma segunda igreja, já tinha alguma coisa pra mostrar. Sempre que eu dava tudo de mim, sempre que eu assumia um risco e me saía bem, as pessoas tinham nova razão para confiar na minha capacidade de liderança e de ouvir o que eu tinha a dizer.

7. Capacidade - o que eles podem fazer

O decisivo para as pessoas é o que o líder é capaz de fazer. Em última análise, é por isso que as pessoas dão ouvidos a você e o reconhecem como líder. Quando deixam de acreditar na sua capacidade de resolver, deixam de lhe dar ouvidos.

26 PRINCíPIOS QUE TODO vERDADEIRO

LíDER DEvE CONHECER

1. Autoconhecimento/Conhecimento de Pessoas: É importante para o líder conhecer a si próprio. Ao compreender a si pró-prio isso irá ajudar a compreender os outros. Analisando um pouco os perfis, eu conheço a mim mesmo e também passo a conhecer melhor os outros, o que também facilita o entrosamento/relacionamento com os outros. 2. Como Administrar as Mudanças: “Os empregos estão mudando de características. A mão-de-obra saiu per-dendo para a tecnologia. A força foi substituída pela criatividade. No lugar do medo entrou a motivação. O individualismo está sendo destruído pelo trabalho de equipe. O setor de serviços está criando mais empregos do que as indústrias.

Resumindo: os empregos não estão como sempre estiveram. Segundo estudos da World Future Society, 80% dos empregos existentes hoje desaparecerão em breve ou terão características completamente diferentes. Você, Roberto Shinyashiki, pág 26. O que se deve fazer então? Manter princípios. Mudar métodos. 3. Visão de equipe: “O individualista é uma espécie em extinção. Durante muitos séculos, as pes-soas de sucesso foram aquelas que procuraram soluções individuais... Cada um por si e Deus por todos era o seu lema, fórmula incapaz de criar vitórias hoje em dia. Estamos descobrindo a duras penas que essa filosofia não dá mais certo.” “Vitórias e derrotas são construídas de acordo com nossa capacidade de fazer funcionar os times que existem em nossa vida. Abra sua agenda e analise seus compromissos. Comece pensando na re-lação com a sua secretária: você já se deu conta de que os dois formam uma equipe? Que tipo de time vocês são? Um time unidos ou duas pessoas que fazem o que é preciso sem se comunicar, cada uma esperando que a outra esteja fazendo o que deve?

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Pense agora na relação com seus filhos. Você está no trabalho e recebe um telefonema de sua filha, que pede orientação sobre a lição de casa ou, pior, você sabe que ela não está estudando para um exame decisivo no dia seguinte. Ensinar responsabilidades por telefone é complicado. Não teria sido me-lhor que o diálogo tivesse ocorrido antes? Mas você reservou algum tempo em casa para que isso acontecesse? Você e seus filhos vivem como um time? Ou simplesmente moram na mesma casa? Nossa vida é constituída de equipes de todos os tipos, com pessoas que freqüentemente não fazem o que achamos que deveriam fazer. Mui-tas vezes, somos nós que não entendemos o que é preciso fazer. Outras, nem percebemos que devíamos formar uma equipe com aquelas pessoas. Os times invisíveis da nossa vida são a base de nossas conquistas, mas a maioria das pessoas pensa que é pura perda de tempo cuidar deles. Será que você está trabalhando para fazer de sua família um time imbatí-vel? Há quanto tempo não tem uma reunião com seu time de casa para que todos falem de suas necessidades e sonhos? Reunir toda a família e trocar idéias foram hábitos comuns antes da era da televisão. Hoje estão abando-nados. E não me venha com essa história de não ter tempo. É só desligar a televisão durante seu programa favorito e chamar todo mundo para conversar (não para escutar sermões!). No começo, vai haver um monte de reclamações e cobranças. Talvez alguns achem pura perda de tempo. Mas depois todos vão entender as regras de funcionamento desse grupo, e a vida ficará mais fácil. Os Donos do Futuro, Roberto Shinyashik, pág 31, 39 e 40. Normalmente quando uma pessoa é eleita para uma função, ela começa a pensar o que é que ela pode fazer na função. É importante não se preocupar tanto consigo mesmo, mas se preocupar com o grupo de trabalho, com a equi-pe. E definitivamente esquecer essa visão do EU, do indivíduo, mas ter sempre em mente a visão do grupo. Todos os elementos são parte de uma equipe: Organização (Igreja) + Você + Seu Pequeno Grupo. Receber as orientações da igreja, acompanhar os potenciais e necessida-des do seu pequeno grupo. 4. Desenvolva meios de avaliar: Uma verdadeira avaliação é uma oportunidade para o líder ficar sabendo daquilo que quase todos já sabem. Avaliação quando feita adequadamente e recebida com humildade pode ser uma boa oportunidade para crescimento.

5. Desenvolvimento Pessoal: O mundo de constantes mudanças em que vivemos torna necessário cons-tante aperfeiçoamento e atualização. Como enfrentar mudanças: No passado um tempo para estudar e outro para trabalhar. Hoje trabalho e estudo nos acompanham enquanto vivermos. Estudar não é apenas ir a escola Leia bons livros. “Nunca penseis que já aprendestes o suficiente, e que podeis afrouxar ago-ra vossos esforços. O espírito cultivado é a medida do homem. Vossa educa-ção deve continuar através da vida inteira; deveis aprender todos os dias, e pôr em prática os conhecimentos adquiridos. Ciência do Bom Viver, pág. 499.

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Anotações

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