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7/25/2019 Tema01_AcionamMaqInduc
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Diego Brito dos Santos CesarFbio da Conceio CruzThiago Timb Matos
Acionamento de Mquinas Eltricas de Induo
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Exerccios de Fixao
Qual a importncia de se manter a relao V/Hz constante e qual a implicao em
variar uma grandeza enquanto a outra se mantm constante?
Em uma aplicao rural, um motor trifsico, 2 plos, alimentado por uma redemonofsica, 220V, 60Hz. Sua velocidade varia de 0-3528 rpm quando a tenso fase-fase varia de 0 a 127 V. Utilizando um bloco retificador monofsico de ondacompleta e um inversor trifsico, deseja-se alimentar o MIT de modo a obter umavelocidade de 2000 rpm. Determine o ngulo de disparo do retificador e amodulao em amplitude que satisfaam condio desejada. Considere que entreo motor e o inversor existe um filtro que elimina todos os harmnicos e atribui
ganho unitrio componente fundamental. Considere ainda que o retificadorentregar uma tenso DC de 100V para o inversor.
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Adaptar a operao das mquinas a diferentes solicitaes de carga
Objetivo
Prolongar vida til
Otimizar o funcionamento do motor
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Motor de Induo Modelo
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MI Mtodos Clssicos de Partida
Motivao:- Embora o motores suportem sobrecarga na partida, devido alimentao dos MITs no
ser ideal, ocorre uma queda na tenso de alimentao, refletindo-se em todas as cargasligadas no mesmo barramento
- H tambm uma elevada corrente de partida solicitada da rede (cerca de 8 vezes anominal)
Caso a partida seja direta, a instalao deve ser superdimensionada
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MI Mtodos Clssicos de Partida
Motivao:
- Sendo um MIT de potncia nominal (P) e corrente de partida (Ip=k In) produzida em umbarramento de potncia de curto- circuito(Pcc), a queda de tenso na partida expressaem percentagem da tenso nominal dada pela expresso:
V % = 100.k. P/Pcc
Caso este valor ultrapasse 10%, so
utilizados mtodos de partidaindireta
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MI Mtodos Clssicos de Partida
Partida Direta:- Usado nos casos em que a queda de tenso fica dentro dos valores admissveis
- Mtodo mais barato, e usado para motores de pequena potncia
Partida com Chave Estrela-Tringulo (Tenso Reduzida):- Mtodo mais econmico e largamente utilizado
- Na partida, os enrolamentos do motor so ligado em Y e quando a velocidade deoperao atingida, a conexo alterada para
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MI Mtodos Clssicos de Partida
Partida com Chave Compensadora Automtica (Tenso Reduzida):
- A tenso de partida reduzida atravs do auto-transformador, a corrente de linha e otorque de partida ficam reduzidos pelo quadrado da relao de transformao
- Aplicado quando o MIT parte com carga parcial ou o motor no satisfaz as exignciaspara ser acionado por chave estrela-tringulo
Partida com Chave Srie-Paralelo (Tenso Reduzida):- A mquina parte em vazio
- Neste tipo de partida o pico de corrente e conjugado fica reduzido a 1/4 comparado com
a partida direta
- Durante a partida o motor ligado na configurao srie, quando a velocidade nominal atingida faz-se ento a transio para a ligao em paralelo
- necessrio que o motor seja adaptvel s duas tenses
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Mtodos Modernos de Acionamento
Controle Escalar
Controle da Tenso do Rotor
Controle da Tenso do Estator
Controle da Frequncia
Controle da Razo Tenso/Frequncia
Controle da Corrente do Estator
Controle Vetorial
Controle Direto de Torque e Fluxo
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Controle Escalar Tenso do Rotor
Utilizado apenas em motores bobinados
implementado ao adicionar resistncias ao terminais do rotor
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Controle Escalar Tenso do Rotor
A variao de Rx permite mover a curva torque - velocidade damquina
Quanto maior a resistncia, menor a velocidade para o mesmo
conjugado
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Controle Escalar Tenso do Rotor
Ao invs de dissipar a potncia na resistncia, ela pode ser enviadapara a rede
A relao entre Vd e Id fornece a resistncia equivalente
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Controle Escalar Tenso do Rotor
Vantagens:- Baixo custo
- Aumenta o torque e diminui a corrente de partida
Desvantagens:- Baixa eficincia energtica devido dissipao de potncia nos resistores
Aplicaes:- Situaes que demandem um grande
nmero de partidas/paradas e elevadoconjugado
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Controle Escalar Tenso do Estator
Consiste em variar a tenso no estator mantendo a frequncia de
alimentao constantePode ser controlado por um Controlador CA formado por tiristores ou
um inversor trifsico
Usado extensivamente como dispositivo softstarter para motores
de induo de velocidade constanteO aumento da faixa de velocidade feito a custo de reduo do
torque mximo.
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Controle Escalar Tenso do Estator
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Controle Escalar Tenso do Estator
Vantagens:- Simples Implementao
Desvantagens:
- No recomendado para cargas que necessitam de torque constantes nem elevadosconjugados de partida (ex: Gruas, esteiras transportadoras, guindastes);
- Faixa de ajuste de velocidade relativamente estreita;
Aplicaes:- Sistemas de baixa performance e potncia, como ventiladores e bombas centrfugas, que
precisam de baixo torque de partida.
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Controle Escalar Frequncia
Permite controle detorque e velocidade
O fluxo aumentapara umadiminuio da
frequncia tensoconstante
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Controle Escalar Frequncia
Para baixas frequncias, as reatncias diminuem, aumentandosignificativamente a corrente
Uma alimentao deste tipo pode ser obtida por meio de um inversorque fornea uma tenso constante, variando apenas a frequncia
Este tipo de controle no comumente utilizado
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Controle Escalar Razo V/f
o mtodo de controle de velocidade mais popular
Para baixas frequncias, necessria uma tenso de boost na partidada mquina, depois da partida essa tenso se torna desprezvel
O ajuste da relao V/Hz feito atravs de um algoritmo quedetermina o ndice de modulao em funo da freqncia;
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Controle Escalar Razo V/f
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Controle Escalar Razo V/f
Em malha aberta:
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Controle Escalar Saturao de Fluxo
l l
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Controle Escalar Corrente do Rotor
O fluxo acompanha o aumento de corrente
Tambm h possibilidade de saturao do fluxo
l l li
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Controle Escalar Realizao
Indutor como fonte de corrente
Inversor de corrente (CSI)
l l i
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Controle Escalar Caractersticas
Sistemas sem restrio de tempo de resposta: ventiladores, bombas,esteiras rolantes, acionamento de veculos pesados
Gerao de harmnicos e pulsaes no torque
Maior controle sobre picos de correntes (transitrios)
Maior controle sobre falhas (faltas)
T b l d A li C l E l
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Tabela de Aplicaes Controle Escalar
C l Di d T Fl
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Controle Direto de Torque e Fluxo
Avanada tcnica de controle escalar, introduzida na dcada de 80
Desempenho comparvel ao controle vetorial
Desvantagens:- Modelo da mquina e suas caractersticas so vlidos somente para o estado
estacionrio. Gera problemas de desempenho dinmico.
- No possvel o gerenciamento de sistemas no balanceados.
- O mtodo de controle deve ser concebido de acordo com o tipo do motor (sncrono ouassncrono)
C l Di d T Fl
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Controle Direto de Torque e Fluxo
Trata-se basicamente do Controle da Razo V/Hz em malha fechada
C t l V t i l
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Controle Vetorial
Tambm chamado controle por orientao de campo FOC
O nome vetorial advm do fato que para ser possvel este controle, feita uma decomposio vetorial da corrente enviada ao motor nosvetores que representam o torque e o fluxo no motor, de forma a
possibilitar a regulao independente do torque e do fluxo.
Controla o torque (e da por fim a velocidade) atravs de uma malhade controle que monitora a corrente enviada a mquina. MALHAFECHADA.
Operao suave em baixa velocidade e sem oscilaes de torque,mesmo variando a carga.
C t l V t i l
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Controle Vetorial
O controle vetorial possibilita atingir um elevado grau de preciso erapidez no controle tanto do torque quanto da velocidade do motor.
Limitaes do controle escalar:- No possui controle direto de conjugado
- Possui baixa performance dinmica
- Ignora as caractersticas tcnicas do motor
Leva em considerao tanto a amplitude das grandezas como a suafase, fazendo utilizao de "vetores espaciais", cujas projees so as
variveis trifsicas.
Modelo obtido similar ao das mquinas de C.C. e, portanto, de fcilcontrole
C t l V t i l Ti P i i i
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Controle Vetorial Tipos Principais
Com encoder (sensor)
C t l V t i l Ti P i i i
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Controle Vetorial Tipos Principais
Encoders:- Transdutores de movimento capazes deconverter movimentos lineares ouangulares em informaes eltricas.
- Programa converte as informaespassadas em algo que possa serentendido como distncia, velocidade,
etc.
E d
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Encoders
Disco de vidro estampado
Encoder absoluto
C t l V t i l Ti P i i i
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Controle Vetorial Tipos Principais
Sensorless
Preciso na regulao de velocidade inferior se comparado a docontrole vetorial normal, com limitaes ainda maiores embaixssimas rotaes (velocidade zero ou bem prximas a zero).
Controle Vetorial Aplicaes
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Controle Vetorial Aplicaes
Mquinas de extruso
Processos de trefilao
Sistemas de elevao
Controle Vetorial Desvantagens
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Controle Vetorial - Desvantagens
Exige intensa computao em tempo real e maior velocidade deprocessamento, quando comparado ao controle escalar.
Necessitam da programao de todos os parmetros do motor como,
resistncias eltricas, indutncias, correntes nominais do rotor eestator.
Alguns inversores dispem de sistemas de ajustes automticos
tambm conhecidos como "Auto-tunning", no sendo necessrio apesquisa de dados sobre o motor.
Efeitos da Excitao No senoidal
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Efeitos da Excitao No-senoidal
Aumento de perdas e temperatura
Aumento dos niveis de vibrao e rudo e perda de rendimento
Stress do sistema de isolamento
Efeitos da Excitao No senoidal
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Efeitos da Excitao No-senoidal
No existe normalizaoquanto aos valores limitesde tenso e corrente, no
entanto as normasconsideram o aumentodas perdas do motordevido ao uso de inversor
Exerccios de Fixao
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Exerccios de Fixao
Qual a importncia de se manter a relao V/Hz constante e qual a implicao em
variar uma grandeza enquanto a outra se mantm constante?
Em uma aplicao rural, um motor trifsico, 2 plos, alimentado por uma redemonofsica, 220V, 60Hz. Sua velocidade varia de 0-3528 rpm quando a tenso fase-
fase varia de 0 a 127 V. Utilizando um bloco retificador monofsico de ondacompleta e um inversor trifsico, deseja-se alimentar o MIT de modo a obter umavelocidade de 2000 rpm. Determine o ngulo de disparo do retificador e amodulao em amplitude que satisfaam condio desejada. Considere que entreo motor e o inversor existe um filtro que elimina todos os harmnicos e atribui
ganho unitrio componente fundamental. Considere ainda que o retificadorentregar uma tenso DC de 100V para o inversor.
Referncias Bibliogrficas
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Referncias Bibliogrficas
POMILIO, J. A. Eletrnica de Potncia, DCSE FEEC, Unicamp.
LEANDRO, Eduardo.Um novo sistema de refrigerao com controle de temperatura, compressor aberto, mquina deinduo trifsica com velocidade varivel e correo ativa do fator de potncia do estgio de entrada / Eduardo
Leandro.Ilha Solteira : [s.n.], 2006
NERY, E. C., ALVARENGA, B.,Acionamento Suave e Controle Escalar de Motor de Induo Monofsico Atravs de InversorTrifsico, Universidade Federal de Gois
Guia tcnico WEG. Motores de induo alimentados por inversores de frequncia PWM.
BARBEIRO, Tcio Luiz S. O Inversor de Frequncia e Suas Aplicaes
ANDRADE, DarizonA.Tcnicas de Controle para Motores de Induo com Acionamento a Freqncias Variveis. UFU
Ps-graduao em Engenharia Eltrica Conversores de Frequencia.SENAI-MG
ARAJO, Mrio Jos.Estado da Arte do Acionamento de Mquinas Eltricas.Centro Federal de Educao Tecnolgica daBahia Departamento de Tecnologia em Eletro-eletrnica
STEPHAN, Richard M.Acionamento, Comando e Controle de Mquinas Eltricas.UFRG
BIM, Edson.Mquinas Eltricas e Acionamento: uma Introduo. Unicamp Faculdade de Engenharia e Computao
ANDRADE, Darizon A.Mquinas de Induo Caractersticas Operacionais. UFU Ps-graduao em Engenharia Eltrica
Mdulo 7 - Conversores para o Acionamento de Mquinas Eltricas.DCSE FEEC, Unicamp.
BRAGA, Rafael Poloni.Inversor de frequncia em acionamento de motobombas com funo booster: comparativocom outros mtodos, anlise de investimento e projeto .Universidade Federal do Esprito Santo Depto de Eng Eltrica
HINDMARSH, John.RENFREW, Alasdair.Electrical Machines and Drive Systems
Teoria 18 Filosofia de Controle Vetorial.Escola SENAI Mariano Ferraz