tema: concepção de projetos pedagógicos de cursos de engenharia - 05/06/2007 1º seminário de...
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- Livramento
Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha
Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia
Coordenador da Comissão de Graduação do Curso de Engenharia Mecânica
Vice-Presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO
Membro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP
Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias / SINAES
Desenvolvimento de PPC’s
para cursos de Engenharia no
Cenário das Tendências Atuais
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- Livramento
Engenharia - Fatores incorrentes sobre osProjetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s):
• Esfera Educacional
• Situação da demanda pelos cursos• Crescimento dos Cursos de Graduação
Tecnológica• Discussão sobre a Reforma Universitária
• Universidade Nova• Expansão da oferta de vagas na ES• Bacharelados Interdisciplinares
• Novos procedimentos de avaliação / SINAES• Avaliação de cursos na esfera internacional• Programas de apoio (ex.: INOVA, PROMOVE)
Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007
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- Livramento
Engenharia - Fatores incorrentes sobre os
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s):
Esfera Profissional
• Novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais
• Pressão do empresariado (ex.: pesquisas CNI)
Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007
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Situação da demanda pelos cursos:
• Cenário Nacional:
• Aumento do número de cursos
• Pressão do Governo Federal para o cumprimento de metas de Estado (PNE), consubstanciadas pelo PDE e por uma série de medidas como a criação do FUNDEB, ProUni...
• 30% da população na faixa de idade “universitária” (18-24 anos) deveria estar no ensino superior até 2011 (hoje < 11%)
• Diversificação da procura devido ao aparecimento de novos ramos dentro da grande área de Engenharia
Situação dos cursos de EngenhariaSituação dos cursos de Engenharia
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Situação da demanda pelos cursos:
Cenário Nacional:
• Diminuição progressiva do número de estudantes a concluir os estudos no Nível Médio em alguns Estados
• Eventual concorrência de cursos de outras áreas (de qualquer IES) e de cursos na mesma área (de outras IES)
• Qualidade do estudante tende a decair
Situação dos cursos de EngenhariaSituação dos cursos de Engenharia
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Fonte: MEC/Inep
Concluintes no Nível Médio eOferta de Vagas no Ensino SuperiorConcluintes no Nível Médio eOferta de Vagas no Ensino Superior
1.786.827 1.836.130 1.855.419 1.857.704
1.216.287
1.408.492
1.773.087
2.002.848
2.435.987
1.884.874
1.877.446
2.320.421
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Concluintes Ensino Médio Regular Vagas na Educação Superior
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620.718
83.659
533.317
67.238
388.350
97.052
247.478
23.831
194.319
37.507
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Administração Direito Pedagogia Engenharia Letras
Matrículas Concluintes
Fonte: MEC/Inep
Cursos de graduação no país – nº de estudantesCursos de graduação no país – nº de estudantes
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Fonte: MEC/Inep
Cursos de graduação no país – nº de cursosCursos de graduação no país – nº de cursos
5.815
2.282
6.397
1.510
455
2.280
916 752
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
CiênciasSociais,
Negócios eDireito
Ciências, MTMe Comp.
Educação Engenharia Agric. e Vet. Saúde Humanidadese Artes
Serviços
Ciências Sociais, Negócios e Direito Ciências, MTM e Comp. Educação
Engenharia Agric. e Vet. Saúde
Humanidades e Artes Serviços
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• Também noutros países percebe-se a queda da demanda por cursos de Engenharia, notadamente, na Europa e nos EE.UU., tendo motivado a reestruturação dos currículos dos cursos naqueles países
• Por outro lado, outros países em desenvolvimento formam, hoje, anualmente, muito mais engenheiros do que o Brasil:
Coréia do Sul ~ 80.000China ~ 300.000Brasil ~ 25.000
Situação internacional dos cursos de EngenhariaSituação internacional dos cursos de Engenharia
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Situação da oferta dos cursos:
Cenário Nacional:
• Explosão no número de cursos de Engenharia, em especial, entre as IES privadas (também cresce muito o número deste tipo de IES)
• Grande concentração de cursos em alguns poucos Estados da Federação
• Forte aumento do número de modalidades de Engenharia, as quais concentram grande parte da oferta recente de cursos
• Maior concentração dos cursos de Engenharia nas IES universitárias (apesar de ser o tipo minoritário de IES no país, hoje)
Situação dos cursos de EngenhariaSituação dos cursos de Engenharia
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Listagem das Modalidades (50)Listagem das Modalidades (50)
TRADICIONAIS (16)TRADICIONAIS (16)
Elétrica-195Elétrica-195Civil-174Civil-174Mecânica-110Mecânica-110Química-60Química-60Industrial-35Industrial-35Agronômica-23 Agronômica-23 Agrícola-23Agrícola-23Metalúrgica-14Metalúrgica-14Minas-10Minas-10Agrimensura-9Agrimensura-9Cartográfica-6Cartográfica-6Têxtil-5Têxtil-5Naval-4Naval-4
Fundição-1Fundição-1Geológica-1Geológica-1Fortfic/Construção-1 Fortfic/Construção-1
NOVAS TECNOL (18)NOVAS TECNOL (18)
Computação-94Computação-94Controle Automação-49Controle Automação-49Telecomunicações-34Telecomunicações-34Materiais-23Materiais-23Mecatrônica-12Mecatrônica-12Eletrônica-10Eletrônica-10Aeronáutica-5 Aeronáutica-5 Petróleo-5Petróleo-5Comunicações-2Comunicações-2Plásticos-2Plásticos-2
Eletrotécnica-1Eletrotécnica-1Expl/Prod Petróleo-1Expl/Prod Petróleo-1Física-1Física-1Infra-Estr Aeronáutica-1Infra-Estr Aeronáutica-1Redes Comunicações-1Redes Comunicações-1Sistemas Digitais-1Sistemas Digitais-1Teleinformática-1Teleinformática-1Software-1Software-1
SAÚDE/AMBIENTAL (13)SAÚDE/AMBIENTAL (13)
Ambiental-82Ambiental-82Alimentos-57Alimentos-57Florestal-32Florestal-32Sanitária-11Sanitária-11Pesca-8Pesca-8Bioprocessos-7Bioprocessos-7Biomédica-3Biomédica-3Hídrica-2Hídrica-2Horticultura-2Horticultura-2
Bioquímica-1Bioquímica-1Aquicultura-1Aquicultura-1Energia -1Energia -1Florestas Tropicais-1Florestas Tropicais-1
GESTÃO (3)GESTÃO (3)
Produção-200Produção-200
Processos de Produção-1Processos de Produção-1Segurança do Trabalho-1Segurança do Trabalho-1
Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) -Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) -““Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007)(2007)
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Tecnologias de base informacionalTecnologias de base informacional (computação, (computação,
automação, telecomunicação, etc.);automação, telecomunicação, etc.);
Utilização mais racional dos recursos do planetaUtilização mais racional dos recursos do planeta e as e as
suas conseqüências para o ambiente e para a saúde suas conseqüências para o ambiente e para a saúde
(ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.);(ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.);
Gestão das organizaçõesGestão das organizações, dos recursos e das pessoas , dos recursos e das pessoas
o que pode ser comprovado pelo vertiginoso o que pode ser comprovado pelo vertiginoso
crescimento da modalidade de Engenharia de crescimento da modalidade de Engenharia de
Produção.Produção.
Crescimento Crescimento Novos Enfoques Novos Enfoques
Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) -Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) -““Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007)(2007)
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- Livramento
Cursos: dados do Enade das EngenhariasCursos: dados do Enade das Engenharias
Federal Estadual Municipal Privadas
N° N° N° N° N°
Engenharia - Grupo I 36 18 6 103 163
Engenharia - Grupo I I 35 13 5 146 199
Engenharia - Grupo I I I 29 10 2 55 96
Engenharia - Grupo IV 25 20 4 53 102
Engenharia - Grupo V 10 5 2 9 26
Engenharia - Grupo VI 22 19 4 109 154
Engenharia - Grupo VI I 17 18 8 77 120
Engenharia - Grupo VI I I 23 9 2 15 49
Fonte : MEC/INEP/DEAES - ENADE 2005
Número e percentual de cursos participantes por categoria administrativa segundo as áreas avaliadas - ENADE 2005
Área
Categoria AdministrativaTotal
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Cursos: dados do Enade das EngenhariasCursos: dados do Enade das Engenharias
UniversidadeCentro
UniversitárioFaculdades Integradas
Fac., Esc. e Inst.
Centro Tec. de Educação
N° N° N° N° N° N°
Engenharia - Grupo I 115 16 7 25 - 163
Engenharia - Grupo I I 114 29 9 43 4 199
Engenharia - Grupo I I I 69 8 - 15 4 96
Engenharia - Grupo IV 72 9 21 - - 102
Engenharia - Grupo V 19 4 3 - - 26
Engenharia - Grupo VI 92 20 39 1 2 154
Engenharia - Grupo VI I 73 12 35 - 120
Engenharia - Grupo VI I I 39 1 3 6 - 49
Fonte : MEC/INEP/DEAES - ENADE 2005
Número de cursos participantes por organização acadêmica segundo as áreas avaliadas - ENADE 2005
Área
Organização AcadêmicaTotal
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- Livramento A relação com a Graduação TecnológicaA relação com a Graduação Tecnológica
• Muitos dos cursos de Graduação Tecnológica formam estudantes em áreas afins com as Engenharias
• Competição de mercado com os egressos dos cursos de Engenharia pode gerar desestímulo à procura pelas Engenharias?
• É possível atrair o egresso deste tipo de curso de tecnólogo para as Engenharias?
• Há uma ação progressivamente mais estimulante do Governo Federal (MEC/SETec) para fortalecimento da oferta de cursos de GT (já passam de 1200 cursos deste tipo)
• A quais IES valeria a pena tentar oferecer este tipo de curso ?
• Perfil do docente é bem diferente (!)
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- Livramento Demanda local/regional pelos cursosDemanda local/regional pelos cursos
Procura por cursos de Engenharia - UFRGS
0
200
400
600
800
1000
1200
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos (1999-2007)
Vestib
uland
os Ins
critos
Engenharia Civil
Engenharia Cartográfica
Engenharia Elétrica
Engenharia da Computação
Engenharia Mecânica
Engenharia de Materiais
Engenharia Metalúrgica
Engenharia Química
Engenharia de Alimentos
Engenharia Ambiental
Engenharia de Produção
Engenharia de Minas
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- Livramento Demanda local/regional pelos cursosDemanda local/regional pelos cursos
Procura pelo Vestibular - UFRGS
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anos (1999-2007)
Vestibu
landos
Inscrit
os
Engenharias
Informática
Administração de Empresas - Noturno
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- Livramento Demanda local/regional pelos cursosDemanda local/regional pelos cursos
Variáveis Demográficas e Macroeconômicas
0,900
0,950
1,000
1,050
1,100
1,150
1 2 3 4 5 6 7
Anos (1999-2005)
(Val
ores
Nor
mal
izad
os)
Massa de rendimentos - ocupados
Massa de rendimentos -assalariados
Massa de rendimentos - composta
IDI-RS (FIERGS)
Potencial ingressante nauniversidade
Estudantes em idade de nível médio15-19 anos
Matriculados no Ensino Médio
Ingressantes X Massa deRendimentos
Estudantes 15-19 anos X Massa deRendimentos
Matriculados X Massa deRendimentos
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- Livramento A proposta da Reforma UniversitáriaA proposta da Reforma Universitária
Discussão sobre a Reforma Universitária
• Medida disciplinadora da Reforma (já em aplicação)
• Portaria interministerial nº 22 (30/04/2007)
• Auto-gestão de recursos humanos na docência dentre de critérios pré-estabelecidos
• Conceito de professor-equivalente• Base de cálculo (padrão) é o
Professor-Adjunto I• Nº de professores-equivalentes nas
IFES fica limitado ao total contabilizado em 31/12/2006
• Dedicação Exclusiva=1,55 ; Substituto 40hs = 0,8
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- Livramento A proposta da Reforma UniversitáriaA proposta da Reforma Universitária
Discussão sobre a Reforma Universitária
• Preocupação central: expansão da oferta de vagas na Educação Superior, com qualidade e inclusão social
• Programa Universidade Nova (para as IFES)• IFES que não aderirem ao Universidade
Nova, terão dificuldades em serem agraciadas com a expansão de quadros e da infraestrutura
• Reposicionamento das universidades tradicionais ?
• Novas IFES, com novas propostas estão surgindo
• Introdução dos Bacharelados Interdisciplinares (BI’s) – UFBA, Universidade Federal do ABC
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- Livramento Proposta - Universidade NovaProposta - Universidade Nova
Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% (noventa por cento) e da relação de alunos de graduação por professor para 18 (dezoito), ao final de dez anos.
redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno (1/3 da oferta à noite ?!)
ampliação da mobilidade estudantil, com a implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção mais livre de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior (estimativas do C.N.E. apontam para realização de 25% do currículo desta maneira)
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- Livramento Proposta - Universidade NovaProposta - Universidade Nova
graduação de maior amplitude, não-voltada à profissionalização precoce eespecializada, preferencialmente, em regime de ciclos ou níveis de formação (Bacharelados Interdisciplinares)
revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação e atualização de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevação da qualidade (revisão da estrutura organizacional ?!)
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- Livramento Proposta - Universidade NovaProposta - Universidade Nova
Recursos do MEC para implantação do Universidade Nova
construção de bibliotecas, salas de aula, laboratórios, áreas de convivência e outras edificações e instalações necessárias à realização dos objetivos do Programa
compra de livros, software, mobiliário, equipamentos e outros bensnecessários ao funcionamento dos novos regimes pedagógicos
despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividadesdecorrentes do plano de reestruturação
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- Livramento Bacharelados InterdisciplinaresBacharelados Interdisciplinares
• Proposta de 3 eixos centrais (ciências humanas, biológicas e da base científico-tecnológica – “C&T”)
• Será compulsório ou será uma alternativa ?
• Como aproveitar o egresso de um curso desses na Engenharia ? (Equivalências ?)
• Este tipo de curso será um estímulo ou desestímulo ao estudante na opção por um curso de Engenharia ?
• Vantagem: alunos que chegarem à Engenharia estarão melhor preparados em Matemática, Física, Química, Português
• Desvantagem: o estudante que não conseguir vencer as disciplinas iniciais poderá desistir do BIC&T antes de chegar à Engenharia
• Vantagem: apoio do Governo à implantação de cursos
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- Livramento Bacharelados InterdisciplinaresBacharelados Interdisciplinares
• A proposta dos BICT’s, na área de Engenharia, encontra, pelo menos, 3 razões favoráveis à implementação:
• Alinhamento com 2 padrões internacionais referenciais:
• Norte-americano: College + Engenharia• Europeu: 2 ciclos (Bacharelado +
Engenharia-mestrado) – Acordos de Bologna
• Fortalecimento do nível de formação do ingressante na Educação Superior, dada à fragilidade da formação em Nível Médio.
• Afinidade histórica da Engenharia com a idéia do “ciclo básico”, ainda remanescente nas atuais DCN’s sob a forma de “conteúdos básicos de Engenharia”
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- Livramento BICT: modelos possíveis de implementaçãoBICT: modelos possíveis de implementação
• Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia
• Os PPC’s dos cursos de Engenharia obedecem às DCN’s da área, que organiza os conteúdos a serem trabalhados em 3 níveis:
• Conteúdos Básicos (CB’s) ~ 30% da CH total do curso
• Conteúdos Profissionalizantes (CP’s) ~ 15% da CH total do curso
• Conteúdos Profissionalizantes Específicos (CPE’s) ~ 55% da CH total do curso
• Obs.: conforme Resolução C.N.E. (janeiro / 2007), ainda por homologar: CH mínima dos cursos de Engenharia = 3600hs
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- Livramento BICT: modelos possíveis de implementaçãoBICT: modelos possíveis de implementação
• Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia
• Questão 1: CH e integralização do BICT
• Hipótese 1: adoção do sistema europeu: “3 + 2” anos de tempo de integralização para o 1º ciclo e o 2º ciclo, respectivamente.
• 1º ciclo ~ 2400 hs – incluiria CP’s/DCN’s (?!)
• 2º ciclo ~ 1200 hs (incluindo AC’s e estágio)
• Não esquecendo que as CH’s na Europa são contabilizadas e organizadas de modo muito diferente do brasileiro
• Também observando que, ao cabo do 2º ciclo, o estudante de Engenharia europeu já sai com o título de Mestre
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- Livramento BICT: modelos possíveis de implementaçãoBICT: modelos possíveis de implementação
• Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia
• Questão 1: CH e integralização do BICT
• Hipótese 2: adoção de padrão “2 + 3” anos para tempo de integralização, dentro dos padrões de CH “típicos” vigentes no país
• BIC&T ~ 1200 hs – apenas CB’s/DCN’s Engª
• “Engenharia” propriamente dita ~ 1800 hs (incluindo AC’s e estágio)
• Restringir-se-ia o curso de “Engenharia” apenas à graduação ? Ou também seria concedido o título de Mestre (com as devidas conseqüências para o sistema de Pós-Graduação ?)
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- Livramento BICT: modelos possíveis de implementaçãoBICT: modelos possíveis de implementação
• Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia
• Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s
• Hipótese 1: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e faculta-se a entrada do ingressante oriundo do BIC&T e também diretamente no curso de Engenharia
• Hipótese 2: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e o ingresso no curso dar-se-á apenas via BIC&T (concedendo-se “equivalências” às atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s)
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- Livramento BICT: modelos possíveis de implementaçãoBICT: modelos possíveis de implementação
• Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia
• Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s
• Hipótese 3: eliminam-se as atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s e o curso de Engenharia passa a ter apenas conteúdos profissionalizantes (CP’s e CPE’s cf. DCN’s/Engenharia)
• Uma das conseqüências seria a da necessidade de serem alteradas as DCN’s dos cursos de Engenharia para permitir a eliminação dos ditos CB’s
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- Livramento O cenário das avaliações do SINAESO cenário das avaliações do SINAES
A avaliação é o “coração” do sistema de educação superior
(Jaime Giolo, Inep)
• Novos procedimentos para a realização das visitas de avaliação (tanto para avaliação institucional, como para avaliação de cursos)
• Constituição da BASis• Avaliadores escolhidos consoante
critérios mais transparentes• Treinamento dos avaliadores em
execução• Separação entre as funções de avaliação
(Inep) e de regulação (SESu e SETec)• Ciclos avaliativos do SINAES: para as
Engenharias, o primeiro ciclo encerra-se em 2008, com a realização da segunda parte do Enade e das visitas a cursos
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- Livramento O cenário das avaliações do SINAESO cenário das avaliações do SINAES
• Para as visitas institucionais (AEI’s):
• IES terão de ter seus PDI e PPI já aprovados em seus conselhos superiores
• Para as visitas aos cursos (ACG’s):• PPC’s terão de estar prontos (para 2008!)
• E terão de estar de acordo com as DCN’s!
• De que é composto um PPC ?
• Ponto importante levantado pelas avaliações: a estruturação da avaliação está montada sobre cursos, e as IES mais tradicionais são focadas na organização por departamentos!
• Eventuais incongruências de interesses podem prejudicar a estruturação e o funcionamento dos cursos, prejudicando, assim, a sua avaliação
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- Livramento A Elaboração dos PPC’sA Elaboração dos PPC’s
• De que é composto um PPC ?
• Não é apenas uma grade curricular !
• A propósito, um currículo nem precisa ser composto apenas (ou mesmo na sua integralidade) por um conjunto de disciplinas
• Currículos podem ser estabelecidos por atividades, metas (ex.: pelo alcance da formação de competências)
• Tem foco no desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes do estudante
• Quais são os fatores condicionantes de um PPC ?
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- Livramento A Elaboração dos PPC’s - inputsA Elaboração dos PPC’s - inputs
Projeto Pedagógico
do Curso (PPC)
Plano de Desenvolvimento
Institucional
(PDI)Projeto
Pedagógico Institucional
(PPI)
Diretrizes Curriculares
Nacionais
(MEC/CNE)
Atribuições
Profissionais
(Conselho Profissional)
(IES)
Condicionantes sócio-
econômico-político-
culturais-geográficos
(Contexto de Inserção do
Curso)
Legislação Profissional
(Específica)
(Congresso Nacional)
Fundamentos & Práticas
Pedagógicas(Formação Pedagógica
Docente)
Condicionantes de
Infraestrutura (Mantenedora,
IES)
Ambições & Expectativas(Comunidade Acadêmica
& Sociedade)
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Regimentalmente, tomando como exemplo a UFRGS:
toda atividade de ensino é considerada uma “disciplina”
Exige-se a seguinte informação quanto à grade curricular, que é elemento:
(Art. 132 § 1º / RGU) “O plano de ensino de cada disciplina deverá incluir, além da súmula, o número de créditos, os respectivos pré-requisitos, os objetivos, o conteúdo programático na forma de unidades ou seqüências, a metodologia, as experiências de aprendizagem, o sistema de verificação do aproveitamento e a bibliografia básica.”
Cabe detalhar metodologia e experiências de aprendizagem (práticas de aprendizagem)
Cabe descrever os objetivos quanto à habilidades, competências e atitudes
Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
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As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) aplicáveis aos cursos de Engenharia têm as seguintes características fundamentais:
Aplicam-se a todos os cursos oferecidos pelas IES no território nacional que pretendam ser classificados como “Engenharia”, à exceção de alguns ramos que possuem DCN’s específicas, como as Engenharias Agrícola, da Pesca, e Florestal
Definem a obrigatoriedade da existência do estágio supervisionado, de atividades complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso como atividades separadas
Definem a natureza das atividades complementares (estágios não-inclusos)
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Os conteúdos a serem ministrados são separados em 3 níveis: conteúdos básicos, profissionalizantes e profissionalizantes específicos, ao mesmo tempo em que é fixada a proporção aproximada da sua participação na carga horária (CH) do curso [respectivamente: 30%, 15% e 55%]
As cargas horárias mínimas e o tempo de integralização não estão definidas nas DCN’s, mas em resolução específica do C.N.E (ainda por homologar – proposta para Engenharia é de 3600hs e 5 anos)
São definidas, de modo indiferenciado, habilidades e competências (e até atitudes) a constituírem características dos egressos dos cursos de Engenharia
Competências Habilidades Atitudes
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Definição de Habilidades & Competências (cf. DCN’s):
projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais à engenharia conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos identificar, formular e resolver problemas de engenharia planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e
serviços de engenharia desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas supervisionar a operação e a manutenção de sistemas
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avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas
comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica
avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental
compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais
atuar em equipes multidisciplinares
avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia
assumir a postura de permanente busca de atualização profissional
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Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
• Conteúdos Básicos (CB’s):
• Matemática• Física• Informática• Expressão Gráfica• Fenômenos de Transporte• Mecânica dos Sólidos• Eletricidade Aplicada• Química• Ciência e Tecnologia dos Materiais• Administração• Economia• Ciências do Ambiente• Comunicação e Expressão• Humanidades• Ciências Sociais e Cidadania• Metodologia Científica e Tecnológica
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Conforme Conforme Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de EngenhariaEngenharia, são considerados , são considerados conteúdos profissionalizantesconteúdos profissionalizantes dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as suas conforme as suas especificidadesespecificidades e e perfilperfil pretendido para o pretendido para o egresso, com egresso, com racionalidaderacionalidade e e coerênciacoerência::
Algoritmos e Estruturas de DadosAlgoritmos e Estruturas de Dados BioquímicaBioquímica Ciência dos MateriaisCiência dos Materiais Circuitos ElétricosCircuitos Elétricos Circuitos LógicosCircuitos Lógicos CompiladoresCompiladores Construção CivilConstrução Civil Controle de Sistemas DinâmicosControle de Sistemas Dinâmicos Conversão de EnergiaConversão de Energia EletromagnetismoEletromagnetismo Eletrônica Analógica e DigitalEletrônica Analógica e Digital Engenharia do ProdutoEngenharia do Produto Ergonomia e Segurança do TrabalhoErgonomia e Segurança do Trabalho Estratégia e OrganizaçãoEstratégia e Organização Físico-químicaFísico-química
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GeoprocessamentoGeoprocessamento GeotecniaGeotecnia Gerência de ProduçãoGerência de Produção Gestão AmbientalGestão Ambiental Gestão EconômicaGestão Econômica Gestão de TecnologiaGestão de Tecnologia Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento BásicoHidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico InstrumentaçãoInstrumentação Máquinas de fluxoMáquinas de fluxo Matemática discretaMatemática discreta Materiais de Construção CivilMateriais de Construção Civil Materiais de Construção MecânicaMateriais de Construção Mecânica Materiais ElétricosMateriais Elétricos Mecânica AplicadaMecânica Aplicada Métodos NuméricosMétodos Numéricos MicrobiologiaMicrobiologia Mineralogia e Tratamento de MinériosMineralogia e Tratamento de Minérios Modelagem, Análise e Simulação de SistemasModelagem, Análise e Simulação de Sistemas Operações UnitáriasOperações Unitárias
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Organização de computadoresOrganização de computadores Paradigmas de ProgramaçãoParadigmas de Programação Pesquisa OperacionalPesquisa Operacional Processos de FabricaçãoProcessos de Fabricação Processos Químicos e BioquímicosProcessos Químicos e Bioquímicos QualidadeQualidade Química AnalíticaQuímica Analítica Química OrgânicaQuímica Orgânica Reatores Químicos e BioquímicosReatores Químicos e Bioquímicos Sistemas Estruturais e Teoria das EstruturasSistemas Estruturais e Teoria das Estruturas Sistemas de InformaçãoSistemas de Informação Sistemas MecânicosSistemas Mecânicos Sistemas operacionaisSistemas operacionais Sistemas TérmicosSistemas Térmicos Tecnologia MecânicaTecnologia Mecânica TelecomunicaçõesTelecomunicações Termodinâmica AplicadaTermodinâmica Aplicada Topografia e GeodésiaTopografia e Geodésia Transporte e LogísticaTransporte e Logística
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Categoria Administrativa
Pública Privada
Área Total Federal Estadual Municipal Total
Comum./ Confess./ Filantr. Particular
Diferença de
Desempenho
Pública vs.
Privada
Total 1,1 1 0 4,6 3,1 4,5 5,3 2
Engenharia - Grupo I 5 5,3 3,3 2,8 5,4 7,5 7,6 0,4
Engenharia - Grupo I I 3,4 1,8 0,7 12,5 7,6 5,3 8,7 4,2
Engenharia - Grupo I I I 2,4 2,1 0,5 5,6 6,4 4 2,7 4
Engenharia - Grupo IV 4,3 3,2 5,9 7 3,3 9,6 16,1 1
Engenharia - Grupo V 4,9 4,3 0,9 9,7 10,1 7,1 5,4 5,2
Engenharia - Grupo VI 6,2 5,2 3,9 10 5,7 3 5,6 0,5
Engenharia - Grupo VI I 2,1 1,2 -5,5 9,1 4,6 4,6 -0,3 2,5
Engenharia - Grupo VI I I -0,5 -1,5 4,2 9,3 2,8 4,5 1,6 3,3 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
Formação Geral: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes
Quem é o nosso estudante ?Dados do EnadeQuem é o nosso estudante ?Dados do Enade
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Estudantes: dados do Enade das EngenhariasEstudantes: dados do Enade das Engenharias
I ngressante Concluinte I ngressante Concluinte
Engenharia - Grupo I 52,6 57,8 41,9 49,9
Engenharia - Grupo I I 51,6 58,9 44,9 57,3
Engenharia - Grupo I I I 55,0 59,7 46,1 54,2
Engenharia - Grupo IV 58,6 62,6 45,3 52,8
Engenharia - Grupo V 60,1 67,3 50,3 60,0
Engenharia - Grupo VI 56,9 64,8 43,9 56,0
Engenharia - Grupo VI I 58,6 63,1 47,0 48,3
Engenharia - Grupo VI I I 48,0 48,1
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
Grupo de Engenharias
Média
Formação Geral Núcleo Básico de Engenharia
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Estudantes: dados do Enade das EngenhariasEstudantes: dados do Enade das Engenharias
Categoria Administrativa
Pública Privada
Área Total Federal Estadual Municipal Total
Comum./ Confess./ Filantr. Particular
Diferença de
Desempenho
Pública vs.
Privada
Total / todas as áreas 8 9,2 6 7,1 8,3 8,9 7,8 -0,3
Engenharia - Grupo I 13,2 13,8 12,1 10 8,3 8,1 8,4 4,9
Engenharia - Grupo I I 10,5 10,3 9,1 8,5 6,7 7,6 6,1 3,8
Engenharia - Grupo I I I 14,4 15,4 12,7 8,7 12,3 10,5 16,2 2,1
Engenharia - Grupo IV 11,5 11,4 10,7 15,4 9,4 11,7 6,4 2,1
Engenharia - Grupo V 17,9 18,1 14,3 15,9 14,1 13,6 22,2 3,8
Engenharia - Grupo VI 15,5 15 10 14 11,7 13,1 11,4 3,8
Engenharia - Grupo VI I 6 6,9 -3,3 11,3 6,6 6,9 6 0,6
Engenharia - Grupo VI I I 10,6 9,6 14,9 15,3 9,2 11,8 6,1 1,4 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
Componente Específico: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes
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Estudantes: dados do Enade das EngenhariasEstudantes: dados do Enade das Engenharias
Conceitos
1 ou 2 3 4 ou 5 Região
N % N % N %
Total
Total / todas as áreas do Enade 769 20,1 2.024 52,9 1.030 26,9 3.823
Engenharia - Grupo I 62 47,3 44 33,6 25 19,1 131
Engenharia - Grupo I I 99 48,3 64 31,2 42 20,5 205
Engenharia - Grupo I I I 19 26,0 39 53,4 15 20,5 73
Engenharia - Grupo IV 14 19,7 26 36,6 31 43,7 71
Engenharia - Grupo V 5 27,8 4 22,2 9 50,0 18
Engenharia - Grupo VI 22 35,5 21 33,9 19 30,6 62
Engenharia - Grupo VI I 10 31,3 16 50,0 6 18,8 32
Engenharia - Grupo VI I I 12 34,3 9 25,7 14 40,0 35 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
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Enade: O que os estudantes dizem dos docentes?Enade: O que os estudantes dizem dos docentes?
1. Apresentam e discutem o plano de ensino2. Têm domínio atualizado do conteúdo que
ministram3. Muitas vezes não têm disponibilidade para
atendimento extra-classe4. Utilizam sofrivelmente os recursos
audiovisuais e a tecnologia educacional com base em informática
5. Muitas vezes não exigem dos alunos na medida certa
Fonte: MEC/Inep
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Enade: O que os estudantes dizem dos PPC’s ?Enade: O que os estudantes dizem dos PPC’s ?
1. O curso contribui para desenvolver competências relacionadas à tomada de decisões e resolução de problemas na sua área de atuação
2. As disciplinas do currículo freqüentemente estão desarticuladas
Fonte: MEC/Inep
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Enade: O que os estudantes dizem dascondições de ensino ?Enade: O que os estudantes dizem dascondições de ensino ?
1. O espaço é adequado e os equipamentos são suficientes para o número de estudantes
2. O acervo da biblioteca está desatualizado e o número de exemplares é insuficiente.
3. Fonte: MEC/Inep
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Enade: resultados das EngenhariasEnade: resultados das Engenharias
Observações sobre resultados do Enade:
Contribui com 10% do Conceito Geral do SINAES)
É realizado em 2 etapas, dentro do conceito de ciclo avaliativo do SINAES
O estudante “ingressante” em 2005 será “concluinte” em 2008, sendo que a avaliação do ganho em desempenho deve recair sobre o mesmo, cf. pressupostos do modelo de avaliação subjacente ao exame
Há 2 tipos de conceitos: um referente à nota absoluta e outro referente a um índice de expectativa de desempenho do estudante (IDD)
Os conceitos seguem uma escala progressiva de 1 à 5, cf. a legislação do SINAES
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Enade: resultados das EngenhariasEnade: resultados das EngenhariasObservações sobre resultados do Enade:
A nota não é isenta dos efeitos de não-comparecimento ao exame (ex.: boicote), enquanto que o IDD é bem menos sensível a este fator
Um conceito IDD maior significa que o curso atingiu um resultado mais compatível com a projeção esperada de resultados para o perfil dos estudantes do curso
Portanto, a preocupação recai sobre cursos com piores conceitos-IDD, cujos estudantes poderiam, em tese, ter obtido melhores resultados
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• Habilidades – características psicológicas individuais; características mentais; podem ser desenvolvidas
• As habilidades não devem ser confundidas com atitudes
• Competências – capacidade de realizar tarefas; emergem das habilidades, somadas a experiências adequadas de aprendizado; fruto do esforço do indivíduo
• A formação das competências tem origem no desenvolvimento das habilidades
Fundamentos Pedagógicos – PPC’sFundamentos Pedagógicos – PPC’s
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- Livramento
Desenvolvimento de habilidades-traço
Desenvolvimento de habilidades
acadêmicas de mais alta ordem
Transmissão de conteúdos
Formação de Competências Profissionais
Desenvolvimento de atitudes
Formação de Competências Fundamentais ao Indivíduo e ao Estudante
Fundamentos Pedagógicos – PPC’sFundamentos Pedagógicos – PPC’s
Formação de habilidades
“profissionais”
Exercício &
aperfeiçoamento
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- Livramento
• Habilidades-traço – são aquelas habilidades de ordem mais primária que participam na composição de habilidades de mais alta ordem (sendo estas últimas as que dão base à aquisição das competências)
• Componentes das habilidades-traço: codificar, inferir, mapear, aplicar
• Exemplos de habilidades-traço requeridas para a constituição de habilidades acadêmicas próprias para a formação profissional, conduzindo ao exercício da profissão de engenheiro:
• Percepção de relações e padrões entre entes geométricos
• Percepção de relações na quantificação de grandezas
• Percepção de relações qualitativas (funcionalidade, dependência, hierarquia, etc.) entre entes de quaisquer natureza
• Percepção de relações seqüenciais no tempo e no espaço
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- Livramento
• Exemplos de habilidades oriundas da composição das habilidades-traço necessárias à formação de competências para o exercício da profissão de engenheiro:
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados
Identificar, formular e resolver problemas envolvendo relações entre entes de quaisquer natureza e entre grandezas
Conceber modelos de representação das relações entre entes
• Exemplos de competências oriundas da composição das habilidades que caracterizam o exercício da profissão de engenheiro:
Planejar atividades
Projetar produtos, processos e sistemas associados
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- Livramento O cenário das avaliações do SINAESO cenário das avaliações do SINAES
• Para as próximas visitas aos cursos (ACG’s):
• Deverá estar em vigor uma nova exigência da SESu (origem nas discussões junto ao C.N.E.)
• Deverá existir um Núcleo Estruturante Docente (NDE) em cada curso
• O que é o NDE ?• O NDE deverá passar a ser um núcleo
“estável” de docentes, a existir em cada curso, o qual passará a responder, principalmente, pela elaboração e execução do Projeto Pedagógico de Curso (PPC)
• A forma de exigência referente à composição do NDE ainda está sendo “negociada” no âmbito do MEC
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- Livramento
• Proposta de trabalho a ser conduzido pelo N.D.E.:
• Desenvolver um raciocínio backtrack, a partir das disciplinas formadoras de competências / geradoras diretas de habilitações profissionais, para mapeamento das habilidades acadêmicas a serem desenvolvidas nas disciplinas precedentes
• Discussão deve permear todas as disciplinas do curso, e não apenas a área profissionalizante
• Utilização dos estudos referentes a habilidades matemáticas como referência
• Discussão deve envolver docentes de todas as áreas preferencialmente
• Os objetivos das disciplinas deveriam ser reescritos também em termos de formação de competências, habilidades acadêmicas e atitudes, além da proficiência em conteúdos
• O currículo do curso deve ser caracterizado também pelo encadeamento de habilidades acadêmicas, atitudes e conteúdos que conduzem à obtenção das competências profissionais geradoras das habilitações profissionais
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- Livramento Avaliações de Cursos na Esfera InternacionalAvaliações de Cursos na Esfera Internacional
• Desde Novembro/2006 estão em vigor acordos assinados pelo Brasil para reconhecimento automático de diplomas de graduação emitidos nos países do Mercosul
• Este “reconhecimento automático” supõe que os cursos tenham sido acreditados previamente, através de missões de avaliadores internacionalmente constituídas
• Neste momento, encontram-se em elaboração os procedimentos de avaliação
• Numa primeira fase, está-se procedendo à “harmonização de critérios” de avaliação entre os organismos avaliadores dos diversos países
• Estes estudos estão sendo efetuados pela RIACES (Red Ibero-Americana de Creditación de la Educación Superior)
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- Livramento Avaliações de Cursos na Esfera InternacionalAvaliações de Cursos na Esfera Internacional
• A RIACES é uma agência que compreende mais do que apenas os países do Mercosul (inclusive, Espanha e Portugal)
• A Engenharia é uma das áreas especialmente visadas
• “Invasão” de engenheiros formados noutros países ?
• Pelos números do Governo Federal, faltariam 30000 engenheiros, hoje, para levar adiante o PAC
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- Livramento
CONFEA: novos procedimentos de concessãode atribuições profissionaisCONFEA: novos procedimentos de concessãode atribuições profissionais
• A partir de 01/07/2007, devem entrar em vigor os novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais
• Estes procedimentos foram elaborados, entre outras razões, com base na necessidade de reformulação da legislação para alinhamento com as novas DCN’s dos cursos de Engenharia
• DCN’s: flexibilidade na organização curricular (extinção dos currículos mínimos)
• Extingue a noção dos “ramos básicos” de Engenharia
• Supõe a existência dos PPC’s
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CONFEA: novos procedimentos de concessãode atribuições profissionaisCONFEA: novos procedimentos de concessãode atribuições profissionais
• Conseqüências para a nova legislação profissional:
• baseia-se nos PPC’s para a concessão das atribuições profissionais
• Faz-se necessária a análise dos PPC’s e do próprio currículo individual de cada egresso para a concessão das atribuições
• A nova legislação supõe que as IES tenham seus PPC’s elaborados de modo a clarificar quais sejam as atribuições profissionais passíveis de serem pleiteadas pelos egressos
• Portanto, é fundamental relacionar as competências supostamente alcançadas na constituição do perfil do egresso à pedagogia do curso
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Resolução nº 1010 – Atribuições ProfissionaisResolução nº 1010 – Atribuições Profissionais
Para se saber quais são as atividades atribuíveis a profissionais de Engenharia, deve-se consultar a tabela constantes no Anexo I da Resolução nº 1010.
A prática das atividades dentro do campo profissional relaciona-se com a obtenção das competências adquiridas pelo egresso do curso de Engenharia, com base nas suas habilidades subjacentes.
Do mesmo modo, para se consultar qual o campo de atuação profissional de cada modalidade de Engenharia, dentro do qual as atividades são exercidas, também se devem consultar as tabelas existentes no Anexo II da mesma resolução.
Isto relaciona-se mais às matérias (conteúdos) trabalhadas no curso.
A seguir, são resumidas as atividades profissionais.
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CONFEA: Resolução nº 1010 - AtividadesCONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Rol de atividades atribuíveis exclusivamente a engenheiros:)
01- Gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica
02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e
especificação
03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental
04 - Assistência, assessoria e consultoria
05 - Direção de obra ou serviço técnico
06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem
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CONFEA: Resolução nº 1010 - AtividadesCONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Rol de atividades atribuíveis a engenheiros e tecnólogos:)
07 - Desempenho de cargo ou função técnica
08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento,
análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica,
extensão
09 - Elaboração de orçamento
10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade
11 - Execução de obra ou serviço técnico
12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico
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CONFEA: Resolução nº 1010 - AtividadesCONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Atividades atribuíveis a engenheiros, tecnólogos e técnicos:)
13 - Produção técnica especializada
14 - Condução de serviço técnico
15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
operação, reparo ou manutenção
16 - Execução de instalação, montagem, reparo ou
manutenção
17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação
18 - Execução de desenho técnico
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Resolução nº 1010 – Atribuições ProfissionaisResolução nº 1010 – Atribuições Profissionais
Para se saber como produzir a documentação a ser encaminhada ao CREA relativamente ao PPC do curso de Engenharia, deve-se consultar a tabela constante no Anexo III da Resolução nº 1010.
Referência explícita às competências e habilidades no âmbito de cada disciplina.
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Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha([email protected])
Desenvolvimento de PPC’spara cursos de Engenharia noCenário das Tendências Atuais