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Tecnologia do Transporte de Carga Tecnologia do Tecnologia do Transporte de Carga Transporte de Carga Professor: Alexandre Valentim Parte 4 Parte 4 2005

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Page 1: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Tecnologia doTransporte de CargaTecnologia doTecnologia doTransporte de CargaTransporte de CargaProfessor: Alexandre Valentim

Parte 4Parte 4

2005

Page 2: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

ANÁLISE DEANÁLISE DEFACILIDADESFACILIDADES

Page 3: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Rede LogísticaRede Logística

✬ É a representação físico-espacial dos pontos de

origem e destino das mercadorias, bem como de seus

fluxos e demais aspectos relevantes, de forma a

possibilitar a visualização do sistema logístico no seu

todo.

✬ É um conjunto de nós (pontos de origem ou destino)

que devem ser atendidos através de ligações (meios de

transporte existentes), nas quantidades pré-

estabelecidas.

Page 4: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Desenho da Rede de SuprimentosDesenho da Rede de SuprimentosCaracterísticas importantes:

✬ As origens dos suprimentos são bastante variadas, podemos classificá-las:

✬ quanto ao tipo de terminal, nos casos em que os suprimentos são

transferidos a partir de outros meios de transporte (Portos marítimos,

Aeroportos, Pátios ferroviários, Terminais intermodais)

✬ quanto ao tipo de fornecedor (indústria ou produtor, atacadista

(intermediário), jazida da própria empresa)

✬ quanto a geografia (Estados, Capitais, Regiões do interior, Municípios,

Países (importação))

✬ Os destinos dos suprimentos são geralmente as unidades de produção da

empresa (fábrica) e os armazéns ou depósitos.

✬ A distribuição espacial dos nós na representação gráfica deve ser feita de

forma esquemática, mas garantindo a visualização das condições reais do

problema.

✬ Evitar o cruzamento de fluxos importantes na representação da rede.

Page 5: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Desenho da Rede de DistribuiçãoDesenho da Rede de DistribuiçãoCaracterísticas importantes:

✬ Os pontos de origem da mercadoria são constituídos pelas fábricas e pelos

depósitos, próprios ou de terceiros (atacadistas, por exemplo).

✬ Os pontos de destino podem ser classificados segundo os mesmos critérios

definidos para os pontos de origem no caso da Rede de Suprimentos. Isso

porque as características dos dois processos (Suprimentos e Distribuição

Física) são opostos, conforme diagrama abaixo.

Page 6: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

Page 7: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

Revenda

Cliente

Page 8: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

V. da Conquista

Itabuna

F.Santana

Aracajú

MaceióArapiraca

Guaranhuns

Caruarú

BAHIA

SERGIPE

ALAGOAS

PERNAMBUCO

Page 9: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

Page 10: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

Page 11: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Exemplos de desenho de Redes LogísticaExemplos de desenho de Redes Logística

Carajás

São Luiz

Coréia Japão

RomêniaAlemanha

União Soviética

Ferroviário

Marítimo

Page 12: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Completando e Racionalizando a Rede LogísticaCompletando e Racionalizando a Rede Logística

Após obter um desenho satisfatório da rede logística, devemos complementá-

la com os seguintes procedimentos:

✬ Inserção dos fluxos unitários - é necessário definir a forma mais

adequada de medir os fluxos. Nos casos de cargas densas, o mais comum é

representar os fluxos em toneladas por unidade de tempo (ton/dia, ton/mês,

etc..). Cargas volumétricas são medidas, por sua vez, em metros cúbicos por

unidade de tempo (m³/dia, m³/mês, etc..). Quando a carga for transportada

unicamente na forma unitizada (pallets, contêineres), podemos também medir

os fluxos nessas medidas.

✬ Incorporação do nível de serviço - os principais fatores que compõem o

nível de serviço de um sistema logístico são: prazo de entrega, avarias na

carga, extravios e reclamações diversas. O prazo de entrega, mais utilizado, é

normalmente medido em dias (úteis ou corridos). Os demais fatores são

expressos em porcentagem.

Page 13: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Completando e Racionalizando a Rede LogísticaCompletando e Racionalizando a Rede Logística

✬ Custos Logísticos - devem ser levantados por tipo de produto e por rota,

considerando amostras significativas e computando todas as despesas

incidentes, incluindo além do custo de transporte ou do frete, taxas, seguros,

etc. Em seguida, para cada rota e cada tipo de produto, dividi-se o custo

calculado pelo fluxo médio, obtendo-se os custos unitários de transporte

(R$/ton, R$/ m³, etc)

✬ Análise de consistência da rede - Caso haja centros de distribuição, é

necessário verificar se a soma dos fluxos de entrada coincide

aproximadamente com a soma dos fluxos de saída, em cada uma das

instalações (continuidade dos fluxos). Da mesma forma, somando-se os fluxos

originados ou destinados a determinados pontos ou regiões, o resultado deve

apresentar valor igual ou próximo àquele apresentado nas estatísticas da

empresa. Outros tipos de análise podem ser feitos em relação a discrepância

de desvios médios dos prazos de entrega

Page 14: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf
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Alocação de CargasAlocação de Cargas

Todos os procedimentos a serem adotados devem ser calculados

cuidadosamente, sob pena do comprometimento da segurança e da

economia para os veículos, empresas e sistemas de transporte.

A correta distribuição da carga no veículo é fundamental para uma

operação segura e econômica.

Dentre os efeitos observados pela distribuição incorreta da carga no

veículo, podem-se destacar a:

✪ Má estabilidade

✪ Falta de aderência

✪ Iluminação deficiente

✪ Sobrecarga nos eixos

✪ Desgaste prematuro de diversos componentes, como pneus, freios,

eixos, molas, amortecedores, sistema de direção

✪ Elevação do consumo de combustível

Page 16: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Estudo do Centro de Estudo do Centro de GravidadesGravidadesPor que é importante ?

Porque, se for aplicada uma carga neste ponto, os esforços serão distribuídos

proporcionalmente entre os eixos do veículo, evitando sobrecarga em alguns

deles.

Centro de Gravidade para o conjunto Carga e Carroçaria

Nos caminhões com carroçarias convencionais ou do tipo furgão, a posição do

centro de gravidade (CG) do conjunto carga e carroçaria coincide com o centro

simétrico da carroçaria. Este princípio é válido, e pode ser assim considerado,

se a carga estiver uniformemente distribuída em toda carroçaria.

CG

Page 17: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

Posicionamento correto da carga - O centro de gravidade da carga deverá

ser colocado sobre o centro da gravidade da carroçaria, com a maior área

de apoio da carga voltada para o piso.

Efeitos da Carga mal distribuída

A - No eixo dianteiro - se a carga estiver com a maior

parte do seu peso recaindo sobre o eixo dianteiro,

pode sobrecarregá-lo, tornando a direção pesada e,

com isto, prejudicando a dirigibilidade. Esta situação

agrava-se nos declives, conforme ao lado.

B - No eixo traseiro - se a carga estiver concentrada no balanço traseiro, pode

provocar excesso de peso no eixo e falta de peso no dianteiro, tornando a

direção leve, com aderência insuficiente. Em aclives ou depressões da via,

pode-se, em casos extremos, perder o contato das rodas dianteiras com o

solo.

Page 18: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

C - No caso dos semi-reboques - se a carga estiver incidindo acentuadamente

sobre o eixo motriz do caminhão-trator, ocorrerá sobrecarga e desgaste dos

pneus, ocasionando má estabilidade do conjunto. Se a carga estiver

preponderantemente na parte traseira, pode haver falta de aderência das

rodas propulsoras do veículo-trator e desgaste excessivo dos pneus do semi-

reboque, conforme figura abaixo.

Page 19: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

Efeito direcional da posição do centro de gravidade do veículoO correto posicionamento da carga no veículo é um fator que influi na sua dirigibilidade,

pois poderá alterar sua estabilidade direcional.

Quando um veículo realiza uma curva, a força

centrífuga (F) que atua no seu centro de

gravidade (CG) depende da sua velocidade

(v) e do raio da curva (R).

Dependendo de como a carga é acomodada

na carroçaria, o centro de gravidade do

veículo será deslocado mais para a frente ou

mais para trás, alterando o seu comportamento dinâmico e podendo comprometer a sua

dirigibilidade.

Quanto mais à frente a carga se encontrar em relação ao seu “centro de gravidade ideal”,

maior será a tendência de o veículo “sair de frente” ao descrever uma trajetória curva, ou

seja, o veículo tenderá a realizar uma curva de raio maior que o desejado.

Em uma situação oposta, maior será a tendência de o veículo “sair de traseira”.

F

CGv

R

Page 20: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

Influência da Distribuição da carga no facho luminoso dos faróisO facho de luz dos faróis só proporcionará uma iluminação eficiente e segurase o veículo estiver com a carga corretamente distribuída.Havendo sobrecarga no eixo traseiro, o facho de luz ficará alto,comprometendo sua eficiência.Se o eixo dianteiro estiver sobrecarregado, o facho de luz ficará baixo,reduzindo a área iluminada à frente do veículo, comprometendo a suasegurança.Posicionamento do Centro de Gravidade da carga em relação à largura dacarroçaria.O Centro de Gravidade da carga também deve estarposicionado adequadamente em relação à largura da carroçaria,ou seja, coincidindo com centro de gravidade do conjunto.Quando ele estiver deslocado para uma das laterais, haveráum esforço maior sobre a suspensão e os pneus daquele lado,podendo ocasionar derrapagens em razão das condiçõesdesiguais de frenagem ou até tombamento devido a desníveis da pista.

Page 21: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

Altura do Centro de Gravidade da CargaDevido ao curso normal da suspensão, o veículo sofre uma inclinação lateral

ao descrever uma curva. Conforme na figura abaixo, o grau de inclinação

sofrido pelo veículo depende da velocidade, do raio da curva e da altura do

centro de gravidade da carga.

Para uma mesma curva, feita a uma velocidade compatível, esta inclinação

será tanto maior quanto mais alta for a posição do centro de gravidade da

carga.

Por esta razão, deve-se procurar localizar o centro

de gravidade da carga o mais baixo possível,

uma vez que quanto mais alta for sua posição,

maior será o risco de tombamento em

curvas.

Page 22: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Implicações da distribuição da Carga noImplicações da distribuição da Carga nocomportamento dos veículoscomportamento dos veículos

Aspectos de Correta Distribuição das Cargas em alguns tipos detransportes❍ Coleta e Entrega

❍ Bebidas e botijões de gás

❍ Cargas Líquidas

❍ Cereais a granel

❍ Operações com equipamentos basculhantes

❍ Animais

❍ Containers

❍ Cargas Longas

❍ Produtos siderúrgicos

❍ Tratores e máquinas rodoviárias

❍ Vidros

Page 23: TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DE CARGAS.pdf

Inovações TecnológicasInovações TecnológicasSoftwares - Já existe no mercado uma série de ferramentas computacionais

disponíveis. As mais simples (Sistema Frota, Rodobem, Sistema de

Pogramação de Frota (SPF), Sistrans, Calcutá, Sysfrota, Sistema Integrado de

Administração de Frota , Rodabem e Solução Automatizada para

Transportadoras (SAT) ) , são voltadas principalmente para procedimentos de

controle de frota (consumo de pneus, combustíveis, cadastro de veículos,

etc...). As tecnicamente mais sofisticadas ( VSPX, TruckStops, Trucks, Road

Show, Maxload, Sistema BDC e Trucker), fazem a roteirização dos

veículos no transporte de cargas fracionadas, as quais, a partir de

determinados terminais, programam entregas em diversos pontos de uma

rede.

Hardwares (Transpo-drive - computador de bordo)

Sistema de Rastreamento de Frotas por satélite GPS (Global Positioning System)

EDI - Eletronic Data Interchange

.

.