tecnologia da geografia: o uso do palmtop na coleta de...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
Allison Fernando Cavalcanti de Araújo
JOÃO PESSOA JUNHO DE 2006
TECNOLOGIA DA GEOGRAFIA: o uso do PALMTOP na coleta de dados
climatológicos
Allison Fernando Cavalcanti de Araújo
TECNOLOGIA DA GEOGRAFIA: o uso do PALMTOP na coleta de dados
climatológicos
Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba como requisito para obtenção grau de bacharel em Geografia.
Paulo Roberto de Oliveira Rosa Orientador
Ms. Pablo Rodrigues Rosa
Co-Orientador
JOÃO PESSOA-PB JUNHO DE 2006
ARAÚJO, Allison Fernando Cavalcanti de
Tecnologia da Geografia:o uso do palmtop na coleta de dados climatológicos Allison Fernando Cavalcanti de Araújo – João Pessoa, 2006
28p.;il Inclui bibliografia
Monografia (Graduação) CCEN – UFPB. Orientador: Paulo Roberto de Oliveira Rosa
1. Palmtop. 2. Coleta de Dados Climatológicos 3. Tecnologia da Geografia.
Allison Fernando Cavalcanti de Araújo
TECNOLOGIA DA GEOGRAFIA: o uso do PALMTOP na coleta de dados
climatológicos
Monografia aprovada pelo Curso de Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba como requisito para obtenção grau de bacharel em Geografia pela seguinte banca examinadora:
__________________________________________ MS. Paulo Roberto de Oliveira Rosa
Orientador
__________________________________________________ MS. Maria José Vicente de Barros
Examinadora
Prof. Dr. Rômulo da Silveira Paz Examinador
João Pessoa - PB,____/____/2006
Dedico este trabalho aos meus pais
e a minha tia Conceição que
souberam me dizer as palavras
certas nas horas certas. E as
minhas avós que antes de partir
para junto do senhor, me
mostraram que até os pontapés que
recebemos na vida, servem para nos
botar pra frente.
Agradecimentos
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A Deus, pela presença constante em minha vida e por mostrar-me que apesar das dificuldades, quando se tem fé tudo é possível; À minha mãe, Nazaré, pessoa que tanto amo e admiro, que está sempre ao meu lado ajudando em tudo que necessito. Também por me agüentar e dar forças nos momentos em que pensei que não conseguiria continuar. Ao meu pai, Fernando Caetano, por tanto esforço e dedicação na minha educação, um homem inteligente e lutador, que tanto amo e admiro; À minha tia Maria da Conceição que tanto amo e que me adotou como um filho amado. Que tem o único desejo de me ver vitorioso e vivendo de minha profissão. Que não cansa de passar horas e horas no telefone me dando conselhos e broncas. Que não cansa de me ajudar seja na vida acadêmica seja na vida pessoal. Um exemplo de mulher lutadora, estudiosa e inteligente. E que não para de me recomendar juízo; Aos meus irmãos, Aislan, Morgana e Ana, que me proporcionam momentos de descontração e de desavenças, mas que no fundo, só vem a mostrar o quanto nos amamos; Às minhas avós, Austricliana Bezerra (Vó Sinhá) e Maria das Dores (Vó Dorinha), pessoas íntegras e sábias, que souberam, cada uma com seu jeitinho, dar-me o amor e a educação necessária para superar esta longa caminhada que se chama vida; À minha namorada Afriana que com tanto amor e doçura agüenta as minhas faltas de paciência. Enchendo-me ânimo, força e coragem para alcançar as conquistas e realizações, sendo conselheira, me mostrando e guiando sempre para o melhor caminho. Te amo! Aos colegas de Universidade, Jorge (Jorjão), João Filadelfo (Fifo), Rogério, Rozeilton (Catolé), Eduardo, Deinah, Rita Andrade, Aline, Claudia, Ozinilda, Micheline, Rose e tantas outras pessoas que sempre passam pela a nossa vida acadêmica, mas que sempre deixam algum ensinamento e amizade; Aos Professores do departamento de Geografia que foram responsáveis por minha transformação de aluno para um profissional, concedendo-me conhecimentos, competências, dedicação e amor à Geografia; Ao professor Paulo Roberto de Oliveira Rosa, que tanto me incentivou, orientou, mesmo quando outros davam as costas a minha solicitação. Que me mostrou a minha verdadeira vocação. Um amigo e um mestre; À Geógrafa Maria José Vicente de Barros, pela ajuda, dedicação, paciência e atenção indispensáveis para conclusão desta e de outras pesquisas. Outra grande amiga; À Pablo Rosa, que em muitos momentos trocou idéias sobre as tecnologias que eu poderia utilizar e por ter me co-orientado na produção do meu trabalho monográfico.
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À Conrad Rosa, que pacientemente me ensinou os comandos básicos do AutoCad e várias outras técnicas de utilização das tecnologias aplicadas à geografia; Ao geógrafo José Cunha, que sempre esteve ao meu lado. Nas medições no LES, nos trabalhos de campo, nas reflexões de dúvidas que surgiam durante os exercícios das atividades no laboratório. Outro amigão! À todo o pessoal do laboratório, Ana Claudia, Odete, Conrad, Liese, Elvis, Ivo e Janaína, que em alguns momentos de descontração, como na hora do café, falavam de suas experiências de vida e de suas aspirações para o futuro.
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Criar meu web site Fazer minha home-page Com quantos gigabytes Se faz uma jangada Um barco que veleje Um barco que veleje nesse infomar Que aproveite a vazante da infomaré Que leve meu e-mail até Calcutá Depois de um hot-link Num site de Helsinque Para abastecer Eu quero entrar na rede Promover um debate Juntar via Internet Um grupo de tietes de Connecticut De Connecticut acessar O chefe da Macmilícia de Milão Um hacker mafioso acaba de soltar Um vírus pra atacar programas no Japão Eu quero entrar na rede pra contactar Os lares do Nepal, os bares do Gabão Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar
Gilberto Gil
Resumo
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Os PDA’s (Assistente Pessoal Digital em inglês: Personal Digital Assistant) ou PocketPC’s são uma linha de computadores portáteis direcionados inicialmente para o manejo de dados em mini aplicativos como agenda telefônica, agenda de compromisso, bloco de anotações rápidas, etc, sendo mais que uma agenda pela sua capacidade de armazenamento dessas informações. A partir dessa concepção fez-se o experimento do uso dessa ferramenta para a coleta e tratamento de dados do setor de solarimetria / climatologia do Laboratório de Energia Solar da UFPB, serviu-se inicialmente da caderneta convencional e posteriormente transportada para a memória do PALM. A coleta foi feita durante o mês inteiro de outubro de 2005, posterior a coleta foi feita análise dedas no próprio PALM, porém com maior qualidade de visualização no PC.
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Lista de Figuras
Figura 1 – Modelo Treo 650 7
Figura 2 – Modelo ZIRE 71 7
Figura 3 – O site da Microsoft referente ao pacote do Microsoft Office Excel, programa
8
Figura 4 - Teclado enquanto acessório adaptado 9
Figura 5 – Gráficos demonstrando a temperatura, precipitação e nebulosidade 15
9
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO.
UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO COM A LITERATURA 4
METODOLOGIA 10
RESULTADOS E DISCUSSÃO 13
CONSIDERAÇÕES 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
APÊNDICES 18
10
INTRODUÇÃO
Os PDA’s (Assistente Pessoal Digital em inglês: Personal Digital Assistant)
ou PocketPC’s são uma linha de computadores portáteis direcionados inicialmente para o
manejo de dados em mini aplicativos como agenda telefônica, agenda de compromisso,
bloco de anotações rápidas, etc, sendo mais que uma agenda pela sua capacidade de
armazenamento dessas informações. São um pouco maiores que as agendas eletrônicas
convencionais, com telas sensíveis ao toque, sem teclado e com reconhecimento de grafia
própria. Com a crescente demanda de aplicações para o produto, começaram surgir
avanços na tecnologia aplicada a esses dispositivos. Foram incrementados sistemas
operacionais que davam suporte ao desenvolvimento de aplicativos cada vez mais
direcionados as necessidades dos seus consumidores.
Esse trabalho começou a ser engendrado a partir de uma palestra ministrada
pelo professor Paulo Rosa, sobre sistemas e ecossistemas naturais, ao que eu levei um
PDA da marca PALM e modelo Zire 71 para fazer as anotações na palestra. O professor
Paulo ao me ver com o dispositivo me indagou: “para quê serve esse aparelho e como
funciona?” Expliquei então que estava fazendo o registro através de apontamentos
diretamente na tela do PALM e que quando chegasse em casa passaria as informações do
PALM para o computador. Expliquei ainda que, há muito tempo, já utilizava o PALM
como caderneta de campo e como caderno de anotações. Ele me pediu para que após a
palestra, eu lhe explicasse melhor quanto ao funcionamento e o que realmente era o
dispositivo. Mostrei como estava fazendo o registro das aulas e da palestra e que não seria
necessário um conhecimento mais elaborado para se operar o equipamento. Eu mostrei
que estava usando um editor de texto simples, sem nenhum recurso mais avançado.
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Apresentei os principais recursos e lhe falei da capacidade que o PALM tem de
desempenhar outras funções além daquelas que já estão bem definidas nele como as
anteriormente citadas. Foi a partir discussão das funções do PALM que o professor Paulo
me convidou para fazer um estágio no seu laboratório de pesquisas. Para aprimorar a
utilização do equipamento e expandir o conhecimento das formas de aplicação da
tecnologia. Quando cheguei no laboratório, fui apresentado à equipe que já trabalhava com
o professor Paulo há muito tempo. Logo, ficou acertado que eu passaria acompanhar José
Cunha na coleta dos dados climatológicos da estação meteorológica do LES (Laboratório
de Energia Solar) e no seu tratamento no gabinete. Após entender todo procedimento
metodológico que consistia nas etapas de coleta, tratamento e armazenamento dos dados
coletados, fiz algumas observações quanto a possibilidade de utilização do Palm em parte
do processo ou até em todo ele.
Fiz questionamentos com José Cunha quanto à facilidade e a viabilidade da
utilização do equipamento para a otimização de uma ou até todas as etapas de obtenção
dos dados. O interessante era a possibilidade de eliminar a etapa de tratamento dos dados
com a simples inserção das fórmulas nos campos da caderneta. Um fato interessante é que
a coleta sempre foi feita de forma analógica, ou seja, sempre se utilizou lápis e papel para
serem registrados os valores dados pelos instrumentos (no caso da estação de coleta
convencional, pois há a digital, cujo procedimento é todo feito via computador, inclusive,
remotamente).
A partir das análises feitas na caderneta e nos questionamento quanto a sua
eficácia, surgiu a colocação de duas hipóteses bem definidas. A primeira hipótese seria
testar a capacidade do PALM em executar as tarefas de coleta e tratamento dos dados
climatológicos apenas como instrumento ou ferramenta de auxílio. A outra seria
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basicamente, quanto a possibilidade de inserir no PALM os formulários necessários para a
coleta e tratamento dos dados. E por último, seria checar a possibilidade e capacidade do
PALM em trabalhar com as fórmulas utilizadas na etapa de tratamento dos dados
climáticos.
A caderneta convencional é a forma analógica que serviu de modelo para o
banco de dados digital onde são armazenados os dados climatológicos (Rosa et. all. 2001).
Esse banco, cuja interface é uma planilha eletrônica é o modelo que deveríamos passar
para o PALM, inclusive, ajustando possíveis automações em algumas rotinas de coleta e
cálculo ainda não implementadas na planilha anterior (PC).
Uma vez discutidas as hipóteses acima que favoreciam um bom
aproveitamento da tecnologia do PALM, fui até o professor Paulo para a exposição dos
meus argumentos.
Ele me encorajou a fazer os experimentos necessários para a confirmação ou
refutação das minhas hipóteses. Falei para ele que o PALM já dispunha de um pacote de
programas equivalente ao Office chamado de Documents To Go. Nesse pacote os
programas são desenvolvidos de forma a terem o máximo de semelhança com os
programas originais, sendo dispostos apenas em forma mais reduzida para poderem caber
no PALM. Ou seja, os arquivos gerados em um programa do pacote do Office como um
documento do Word que sairia com 30 kb, no ambiente do PALM ou do Documents To
Go, ele sairia com 10 kb no máximo. Isso representa uma maior capacidade de
armazenamento dos dados coletados no dispositivo. E a facilidade de manuseio do arquivo
é a mesma.
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UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO COM A LITERATURA
Tradicionalmente a instrumentação em trabalhos geográficos encontra-se mais
íntima a medição de áreas, entretanto, fotografias, cadernetas de campo, formulários
convencionais, croquis dentre outros perfazem esse elo. No entanto a tendência, porém é
que o convencional dê lugar ao digital, haja vista que os dados coletados já vão sendo
sistematizados, tratados e tendo informações geradas em tempo quase que real, a partir do
momento que os dados primários vão sendo inseridos no sistema.
Numa busca elementar nas infovias da internet, pouca coisa está sendo ofertada no
que vem a ser instrumentação geográfica e em relação específica ao uso do PALMTOP e
menos ainda, como instrumento de coleta e tratamento de dados geográficos
especialmente climatológicos. O material encontrado restringe-se apenas ao uso do
equipamento de forma bastante elementar. Ou seja, nenhuma utilização mais avançada ou
aplicada a nossa linha de estudo.
A UnB (Universidade de Brasília) oferece uma disciplina denominada
“Instrumentação Geográfica Para o Planejamento do Território” abordando inicialmente a
cartografia e posteriormente o sensoriamento remoto, particularmente aerofotos, para
posteriormente ser construído o SIG. Não resta dúvida que a questão do SIG como uma
abordagem regional é fundamental e pertinente, pois conforme o artigo disponibilizado no
site MundoGeo em 16/05/05 cujo argumento corrobora com as proposições estabelecidas
pela escola acima referenciada, propõe a utilização de um SIG Móvel onde há a expansão
desse sistema do escritório para o campo. Porém, vale a pena salientar que o
desenvolvimento da aplicação de um SIG, e da forma móvel a que se propõe o artigo,
mesmo que não seja no ambiente do PALM e sim de notebooks, leva à necessidade de
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desenvolvimento de formulários eletrônicos que satisfaçam as necessidades não só da
coleta de dados climatológicos, mas sim de formulários que satisfaçam as mais variadas
aplicações na coleta de dados em campo. É bastante cômodo vislumbrar sobre a
possibilidade de ter uma ferramenta que reúna em um só lugar a possibilidade de coletar,
armazenar, atualizar, manipular, analisar e exibir informações primárias em condições
com grande restrição.
Num aprofundamento de teor mais técnico que venha a corroborar de maneira
contundente com a nossa proposição de trazer o PALM como um equipamento que
instrumentaliza a coleta, o tratamento de dados e a geração da informação de maneira
simultânea, foi necessário um aprofundamento teórico no equipamento representado pelo
PALM e a planilha Excel.
O PALMTOP segundo o site da PALM (http://www.palm.com/br/vocesabia.html
em 30/06/06), é um dispositivo que incorpora várias qualidades que auxiliam na rotina
diária do usuário que necessita de algum grau de organização das tarefas diárias,
disponibilizando uma memória interna onde se encontra um sistema operacional que
gerencia os dados de tal forma que esses dados ocupam uma parcela muito reduzida da
memória interna. Oferece compatibilidade com os sistemas operacionais utilizados nos
PC’s domésticos como Windows e Mac, além da compatibilidade com o Microsoft Office
proporcionando assim uma maior usabilidade com os programas do pacote do Office como
o Word, Excel e PowerPoint.
O PALM dispõe ainda, de uma conectividade bastante simples com dispositivos de
acesso a dados remotos como a internet através de celulares e modens externos. Isso
facilita a disponibilidade dos dados para qualquer pessoa em qualquer momento e em
qualquer lugar.
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Hoje em dia o PALM está sendo amplamente empregado no setor empresarial e
institucional como ferramenta corporativa onde a padronização dos formulários de dados é
bastante útil e necessária. Um exemplo de utilização do PALM como ferramenta de
trabalho é dado pelo 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que faz uso de
formulários eletrônicos inseridos num PALM para otimizar o processo de vistorias diárias
em edificações de uso coletivo aumentando assim, a sua produtividade. “O uso do PALM
tornou o serviço de vistoria mais rápido e organizado, dispensando o preenchimento
manual de formulários e sua posterior digitação na central de dados”, diz o tenente coronel
Etvan Geraldo Fonseca, comandante do 1º Batalhão, que atua na região Centro-Sul de
Belo Horizonte.(Bombeiro High Tech, em
(http://www.pdashow.com.br/revistapdashow/pdf/case_bombeiro_n2.pdf) 30/06/06).
Outro setor que também já está fazendo uso dos PALMTOPS é o imobiliário, pois
em sua rotina de trabalho através da utilização de um “banco de dados” referente aos
imóveis já cadastrados, o agente encontra o imóvel que mais se adequa a necessidade de
seu cliente. Os novos PALMTOPS desenvolvidos pela PALM, já se encontram com
capacidade muito maior de aplicações e muito mais memória interna, além de já vir com a
comodidade de ter um celular embutido no próprio dispositivo. É o caso do modelo Treo
650 que já possibilita além das funções normais do PALM, o acesso a internet de maneira
remota também (ver figura 1).
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Figura 1 – Modelo Treo 650
Figura 2 – Modelo ZIRE 71 O Excel, programa da Microsoft no pacote do Microsoft Office (ver figura 2) é
um programa que permite que dados sejam transformados em informações visualizáveis
através do uso de ferramentas poderosas de análise, comunicação e compartilhamento de
resultados em uma ambiente de planilha onde os dados são visualizados de forma a dar
uma compreensão das informações que são geradas dentro do programa. A visualização
das informações se faz através de gráficos e referências cruzadas que auxiliam a
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compreensão das informações de forma a serem dispostas de forma legível em uma tela
(verificar no apêndice que contém a planilha já trabalhada).
Figura 3 – O site da Microsoft referente ao pacote do Microsoft Office Excel, programa
O Excel possibilita a criação e a manutenção de “banco de dados” através da
interação com um programa mais elaborado como o Microsoft Access, porém, esse
programa não foi utilizado para a experimentação nesse primeiro momento. Em um
segundo momento, foi colocado o mesmo formulário de coleta dos dados climatológicos
em um PALM modelo LifeDrive ainda no ambiente do Excel. Pelo fato do dispositivo ter a
possibilidade do uso de teclado enquanto acessório adaptado, foi mais adequado para a
inserção dos dados, facilitando tanto manuseio dos dados quanto na aplicação das
fórmulas no formulário eletrônico de coleta de dados (ver figura 3).
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Figura 4 - Teclado enquanto acessório adaptado
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METODOLOGIA
Primeiramente, procedeu-se a uma compreensão acurada da caderneta
convencional e digital de coleta de dados climáticos do LES utilizada pelos assistentes que
coletam os dados. Esse procedimento teve como finalidade adapta-la a visualização no
PALM. A caderneta base já tinha o seu formato bem definido de forma que seguia o
formato pertinente a uma planilha, assim permitiu um procedimento analógico com o
Excel. Logo. Num primeiro momento foi necessária a eliminação dos campos
desnecessários. Um exemplo de campo desnecessário era o campo definido para os
Geotermômetros, pois esses instrumentos não existem na estação de dados convencionais
desde a sua instalação nos anos de 1970 (informações de uma das funcionárias que está no
setor desde o início da implantação da referida estação).
A partir dessa constatação não era necessário manter esse campo na caderneta
modificada no PALM. Após a compilação dos campos de inserção de dados, procedeu-se
com a inserção da planilha no PALM. Utilizou-se um conjunto de softwares denominados
de Documents To Go. Este conjunto de softwares é o equivalente ao Microsoft Office com
todos os seus aplicativos, como o editor de texto Word, o editor de planilha eletrônica
Excel e editor de slides PowerPoint. Instalei esse conjunto no PALM e no computador.
É necessário instalar o Documents To Go no computador, pois é ele quem vai fazer
a transformação do documento, reduzindo assim o seu tamanho para ocupar o mínimo de
espaço possível na memória do PALM. Uma vez selecionado o arquivo, foi feitas a
compilação com a sincronização do arquivo com o PALM. Ressalta-se aqui que o
programa Documents To Go deve está presente tanto no computador quanto no PALM
para que a transferência do arquivo tenha êxito. Essa operação se chama Hotsync. O
computador e o PALM trocam informações e se mantém atualizado, ou sincronizado, essa
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operação é feita através de uma base de sincronismo com cabo ligado no PC. Essa base
chama-se Cradle e já vem acompanhando o PALM. Após a sincronia do arquivo base.
Nota-se que a visualização na tela do PALM é bastante satisfatória para a sua utilização.
Após análise da caderneta de coleta já inserida no PALM, nota-se que se pode
inserir nos campos ou células da planilha as fórmulas que são utilizadas no tratamento dos
dados primários, logo, pode-se eliminar a etapa de tratamento dos dados apenas inserindo
as fórmulas que já eram utilizadas para se conseguir determinado resultado. Assim sendo
constata-se que não há mais os erros de cálculos cometidos pela pessoa que os estivesse
calculando, pois o processo é automatizado, mantendo assim, um padrão de
confiabilidades dos dados tratados. Um fato interessante é que mesmo sendo o formulário
feito em planilha eletrônica do Excel, os dados eram tratados de forma bastante simples.
Sem utilização de nenhum recurso do próprio Excel. Utilizando apenas as fórmulas com
calculadoras, lápis e papel e posterior adição dos dados manualmente no “banco de
dados”.
A primeira fórmula aplicada diretamente nas planilhas foi o cálculo da diferença
psicométrica, que nada mais é que o valor existente entre o termômetro seco e o úmido, e
que é expressa pela fórmula [=C12-C16]. Seguido pelo cálculo da água que evapora, nos
campos de evaporação à sombra a fórmula é representada por [=F40-F41]e no tanque é
representada por [=F40-F41+C25]. O cálculo da nebulosidade compreende a média dos
valores das medições executas ao longo do dia e é expressa pela fórmula
[=(C30+D30+E30)/3]. O cálculo do total de precipitação foi mais elaborado por necessitar
de um conhecimento mais abrangente quanto a utilização de uma fórmula que conseguisse
unir dados existente em duas planilhas distintas. Essa fórmula está expressa por
[='01'!D24+'01'!E24+'02'!C24].
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O cálculo do total de precipitação é feito tendo em mãos os dados coletados às 15h
e 21h de um mesmo dia, acrescido dos dados coletados às 09hs do dia seguinte. Para isso,
uniu-se em uma mesma planilha o total das 31 planilhas que seriam utilizadas em um mês
de coleta. Para o desenvolvimento desse cálculo, que é mais elaborado, foi necessária a
ajuda de Pablo Rosa pesquisador/especialista do LGA. No caso, foi escolhido o mês de
outubro de 2005 para o experimento.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a adição da planilha no PALM, iniciou-se a coleta dos dados na estação
climatológica no horário das 09 horas da manhã. Sempre que chegava na estação tinha-se
o cuidado na atualização dos dados coletados nos horários das 15 e 21 horas do dia
anterior, mantendo assim a coleta atualizada. Como todo o procedimento estava sendo
executado em caráter experimental, ficou acertado que apenas um pesquisador ficaria
responsável pela coleta dos dados utilizando o PALM.
Não resta dúvida que sempre que havia a coleta de dados se fez comparações com
as anotações no sistema convencional e no que ora estávamos a experimentar. Isso serviu
para dar um balizamento com maior respaldo para que o equipamento será um forte
substituo para o sistema convencional.
A aplicação do Instrumento PALM para a coleta dos dados climáticos no ambiente
de solarimetria do Laboratório de Energia Solar da UFPB foi de grande valia por
proporcionar maior mobilidade dos dados quanto à obtenção dos resultados em tempo
muito mais hábil e conseguir ainda, eliminar uma etapa no processo de obtenção antes da
sua colocação no banco de dados. No final do mês de outubro, os dados já estavam
prontos. Todos os 31 dias de coletas já estavam disponíveis para a sua colocação no banco
de dados e sua disponibilização para a excussão de estudos onde esses dados se fizessem
necessários. A configuração do “banco de dados” está disposta de tal forma que possibilita
uma fácil visualização dos dados, possibilitando a criação de gráficos, vínculos com outros
dados, etc.
Quanto ao manejo do equipamento, foi determinado que apenas uma pessoa ficou
responsável pelo uso do PALM, porém, apenas num primeiro momento. Em um segundo
momento a proposto será de continuação da utilização do equipamento como ferramenta
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na coleta dos dados climatológicos do LES, porém para isso, se faz necessário a
apresentação de treinamento para o pessoal assistente no sentido de apresentação do
dispositivo e explicação do funcionamento e manuseio.
No que diz respeito à mobilidade no transporte dos dados coletados, o executor da
coleta dos dados na estação sempre carregará consigo o PALM, possibilitando a análise
dos dados no momento que se fizer necessário. E quanto ao tratamento dos dados,
podemos afirmar que essa etapa foi eliminada com a colocação das fórmulas utilizadas
para a obtenção dos resultados em cada campo da caderneta.
Os outros servidores que procediam com a coleta dos dados continuavam a fazê-la
de maneira convencional, pois ainda não foi possível o treinamento desse pessoal com o
uso da nova caderneta eletrônica, assim como ainda não houve a aquisição do
equipamento mais simples e que poderá ser utilizado para as determinadas coletas. Toma-
se como necessidade efetiva desse novo modelo de coleta devido a fatos de certa forma
não são corriqueiros que contribuíram para uma coleta não fidedigna dos dados, ou seja,
situações como falta de dados coletados nos horários das 15 e 21 horas ou alguns dados de
determinados equipamentos não eram colocados na caderneta, impossibilitando assim, a
inclusão na caderneta digital no PALM. Porém, os hiatos na coleta desses dados tiveram
de ser assimilados no momento da inclusão dos dados no banco.
Partindo agora para uma leitura analítica dos resultados do uso efetivo dos dados
inseridos no instrumento eletrônico e depois transferidos para o PC, nos permite não
apenas maior agilidade na coleta dos dados, além da fidedignidade dos mesmos, mas
permite ainda que os dados sejam imediatamente disponibilizados para outros usuários
desses dados.Vejamos como isso pode acontecer tanto na formatação quanto na
disponibilização de tabelas como também em gráficos.
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Como foi construída a fórmula que permite à criação de gráficos logo após as
tabelas que resultaram de preenchimento da planilha eletrônica, logo nessa mesma
planilha pode ser elaborado imediatamente o gráfico que conota volume e presença de
dados enquanto elementos climáticos pertinentes à análise.
Temperaturas
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3
Horários
Tem
pera
tura
s
0
5
10
Quantidade
(mm)
Precipitação
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Valor (%)
1
2
3
Mo
men
to
Nebulosidade
Figura 5 – Gráficos de Temperatura, Precipitação e Nebulosidade.
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CONSIDERAÇÕES
O PALM se mostrou uma ferramenta bastante útil para obtenção dos dados
climatológicos cumprindo tudo que foi determinado no procedimento metodológico e a
sua imensa capacidade de desempenhar outras funções, nos encoraja a desenvolver
estudos que nos mostrem outras formas de aplicação para esse dispositivo, que muitas
vezes é sub-utilizado. Para uma melhor utilização do dispositivo, a PalmSource criou um
programa para o desenvolvimento de programas que mais se adeque as necessidades dos
usuários. A partir desse programa de desenvolvimento, poderemos criar um programa que
funcione no ambiente do palm e que supras as necessidades de utilização do mesmo tanto
na coleta de dados climatológicos quanto na aquisição de dados das mais variadas fontes.
Os experimentos executados durante o mês de outubro de 2005 mostraram a
capacidade e a mobilidade que o palm tem a oferecer como ferramenta de auxílio no
campo, nesse caso como ferramenta de coleta e tratamento de dados climatológicos. A
facilidade de manuseio dos dados coletados e a segurança de está lidando com um
dispositivo estável, onde não há a possibilidade de perda dos dados, é o grande chamariz
do uso e da aplicação do palm nesse seguimento de utilização.
Contudo, o problema da presença de hiatos na coleta dos dados, como fato da
torneira do pluviômetro ter sido deixada aberta, impossibilitando assim a sua leitura, não
pôde ser tratado de forma a corrigir a perda desses dados uma vez que o erro foi de
natureza humana.
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Referências Bibliográficas
CHORLEY, Richard e HAGETT, Peter. Modelos integrados em Geografia. Tradução de Arnaçldo Viriato de Medeiros. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científico, São Paulo, 1974. DOLFUSS, Olivier. O significado das densidades. In O espaço geográfico. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. 2ª edição. DIFEL. São Paulo – rio de Janeiro, 1975. GEORGE, Pierre. Problemas, doutrinas e método. In Geografia Ativa. Tradução de Gil Toledo e outros. Difusão Européia do Livro e Editora da Universidade de São Paulo, 1966. ROSA, Pablo R; ROSA, P. R. de O. & FREITAS NETO, U. Banco de dados climatológico em meio digital para o Laboratório de Energia Solar da UFPB, In: 8º Encontro Regional de Estudos Geográficos / Encontro Regional de Geografia do RN. Natal, 2001. VENTURE, Luis Antonio Bittar, Praticando Geografia – Técnica de Campo e Laboratório. Organização de Luis Antonio Bittar Venturi. São Paulo, Oficina de Textos, 2005.
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Apêndice Estação Meteorológica do Laboratório de Energia Solar data 31/10/2005
9h 15h 21h P
ress
ão
Temperatura do barômetro 31 30 27,4 Leitura do barômetro 1017,4 1014,8 1016,9 Redução a 0° Pressão reduzida a 0° Correção da gravidade normal Pressão em milímetros
Pressão em Milibars
Tem
pera
tura
s
Termômetro seco 28,6 28 25,4 Correção instrumental
Temperatura do ar (0°) Termômetro úmido 24,8 24 23,2 Correção instrumental Temperatura úmida
Diferênça Psicométrica 3,8 4 2,2
Vento Direção E SE E Velocidade 4.0 4.0 2.0
Precipitação
Altura em milímetros 0.0 0.0 0.0 Total (15h+21h+9h) 0.0 Acumulada
Duração em horas
9h 15h 21h Média Nebulosidade 08/10 05/10 03/10 5.3 Visibilidade
Insolação
Radiação
Evaporação à sombra Leitura atual 25,2 Leitura anterior 21.8
Água evaporada 3.4
Evaporação de tanque Leitura atual 70,6 Leitura anterior 77.94 Água evaporada 7.34
Observações:_____________________________________________________________ O TANQUE FOI ZERADO EM 100.00 ML Anotador:________________________________________________________________ Caderneta de Campo com fórmulas e já adaptada a visualização no PALM.