técnico em serviços de saúde - técnico em saúde bucal

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61 EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N o 01/2011 TÉCNICO EM SERVIÇOS DE SAÚDE TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RES- POSTA. c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido. d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mes- mas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA, a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). Questões Objetivas N o das Questões Valor por questão Total Conhecimentos Básicos Língua Portuguesa 1 a 10 1,00 ponto 25,00 pontos Atualidades 11 a 14 Conhecimentos de Informática 15 a 18 Legislação SUS 19 a 25 Conhecimentos Específicos 26 a 50 2,00 pontos 50,00 pontos

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  • TCNICO EM SERVIOS DE SADETCNICO EM SADE BUCAL

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    61EDITAL DE

    CONCURSO PBLICONo 01/2011

    TCNICO EM SERVIOS DE SADETCNICO EM SADE BUCAL

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado das 50 (cinquenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    b) CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO--RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;

    b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RES-POSTA.

    c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA.Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mes-

    mas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO--RESPOSTA, a qualquer momento.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    Questes Objetivas No das Questes Valor por questo TotalConhecimentos Bsicos

    Lngua Portuguesa 1 a 10

    1,00 ponto 25,00 pontosAtualidades 11 a 14Conhecimentos de Informtica 15 a 18Legislao SUS 19 a 25

    Conhecimentos Especficos 26 a 50 2,00 pontos 50,00 pontos

  • TCNICO EM SERVIOS DE SADETCNICO EM SADE BUCAL

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    LNGUA PORTUGUESA Texto I

    Felicidade clandestina

    Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto ns todas ainda ramos achatadas. Como se no bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possua o que qualquer criana devoradora de histrias gostaria de ter: um pai dono de livraria. [...]

    Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingana, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, ns que ramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha nsia de ler, eu nem notava as humilhaes a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela no lia.

    At que veio para ela o magno dia de comear a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possua As reinaes de Narizinho, de Monteiro Lobato. [...]

    Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

    At o dia seguinte eu me transformei na prpria esperana da alegria: eu no vivia, eu nadava de-vagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

    No dia seguinte fui sua casa, literalmente correndo. Ela no morava num sobrado como eu, e sim numa casa. No me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para busc-lo. [...]

    Dessa vez nem ca: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e no ca nenhuma vez.

    Mas no ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e dia-blico. No dia seguinte l estava eu porta de sua casa, com um sorriso e o corao batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda no estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. [...]

    Quanto tempo? Eu ia diariamente sua casa, sem faltar um dia sequer. s vezes ela dizia: pois o li-vro esteve comigo ontem de tarde, mas voc s veio de manh, de modo que o emprestei a outra menina.

    At que um dia, quando eu estava porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua me. [...] Pediu explicaes a ns duas. [...] At que essa me boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e voc nem quis ler!

    E o pior para essa mulher no era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. [...] Foi ento que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: voc vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: E voc fica com o livro por quanto tempo quiser. Entendem? Valia mais do que me dar o livro: pelo tempo que eu quisesse tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. [...]

    Chegando em casa, no comecei a ler. Fingia que no o tinha, s para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer po com manteiga, fingi que no sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu j pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. [...]

    No era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

    LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. In: GALVO Walnice Nogueira (Org.). Os melhores contos. So Paulo: Global,

    1996. p. 46. Adaptado.

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    1O primeiro pargrafo do Texto I construdo a partir de uma

    (A) argumentao feita pela narradora-personagem com a apresentao de uma tese e de argumentos.

    (B) narrao feita pela narradora-personagem a partir do relato de vrios acontecimentos e aes.

    (C) descrio da filha do dono da livraria sem a interfern-cia da viso da narradora-personagem.

    (D) descrio objetiva da filha do dono da livraria com interferncia da viso da narradora-personagem.

    (E) descrio da filha do dono da livraria com interferncia do ponto de vista da narradora-personagem.

    2Compreende-se que o Texto I

    (A) defende a importncia da amizade entre as persona-gens, que tiveram uma divergncia na infncia.

    (B) retrata a viso deturpada da narradora-personagem, que julgava mal a filha do dono da livraria.

    (C) apresenta o ponto de vista unilateral da narradora--personagem, que relata episdios da infncia.

    (D) apresenta o ponto de vista da filha do dono da livraria, desafeto da narradora-personagem.

    (E) expressa o dilogo como marca da reconciliao das personagens, oponentes na infncia.

  • TCNICO EM SERVIOS DE SADETCNICO EM SADE BUCAL

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    3De acordo com o Texto I, o constante adiamento da narradora-personagem para ler o livro se deve ao(A) medo de que o livro fosse ruim.(B) prazer de imitar a filha do dono da livraria.(C) desejo de deliciar-se aos poucos com a leitura.(D) temor de que algum pedisse o livro emprestado.(E) receio de que a filha do dono da livraria tomasse o livro.

    4Na orao Eu ia diariamente sua casa (Texto I, . 43), em que tempo est o verbo em destaque e qual o seu valor semntico?(A) Presente fato que se repete no presente.(B) Pretrito imperfeito fato que ocorre pontualmente no

    passado.(C) Pretrito imperfeito fato que se repete no passado.(D) Pretrito perfeito ao que se repete no passado.(E) Pretrito mais-que-perfeito ao que se repete no

    passado.

    5O trecho nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam (Texto I, . 23-25) foi construdo por meio do emprego de palavras que, no contexto, assumem valor(A) denotativo, indicando o incmodo sentido pela narra-

    dora-personagem.(B) denotativo, explicitando as sensaes da narradora-

    -personagem ao nadar.(C) conotativo, representando a esperana da narradora-

    -personagem.(D) conotativo, simbolizando o desespero da narradora-

    -personagem.(E) conotativo, expondo o sentimento da narradora-per-

    sonagem ao nadar.

    6No perodo Ela no morava num sobrado como eu, e sim numa casa (Texto I, . 27-28), qual o valor semntico do elemento de coeso que relaciona as duas oraes?(A) Comparao(B) Contraposio(C) Concluso(D) Explicao(E) Proporo

    7A partir do trecho O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diablico (Texto I, . 37-39), do ponto de vista morfossinttico, podemos afirmar que as palavras tranquilo e diablico so(A) advrbios e exercem a funo de objetos diretos.(B) advrbios e exercem a funo de predicativos do objeto.(C) adjetivos e exercem a funo de predicado.(D) adjetivos e exercem a funo de predicativos do sujeito.(E) adjetivos e exercem a funo de adjuntos adnominais.

    8No trecho Valia mais do que me dar o livro (Texto I, . 59), percebe-se o fluxo de conscincia da(A) me, cujo pensamento se harmoniza com o da narra-

    dora-personagem.(B) me, por meio do qual o leitor conhece o pensamento

    dela.(C) dona do livro, por meio do qual o leitor pode conhecer

    sua opinio.(D) narradora-personagem, que leva o leitor a conhecer

    os pensamentos dela.(E) narradora-personagem, que afasta o leitor da compre-

    enso global do texto.

    Texto II

    Ler pelo no

    Ler pelo no, quem dera!Em cada ausncia, sentir o cheiro forte do corpo que se foi,a coisa que se espera. Ler pelo no, alm da letra,ver, em cada rima vera, a prima pedra, onde a fortuna perdidaprocura seus etcteras. Desler, tresler, contraler,enlear-se nos ritmos da matria, no fora, ver o dentro e, no dentro, o fora,navegar em direo s ndias e descobrir a Amrica.

    LEMINSKI, Paulo. Distrados venceremos. 4. ed. So Paulo: Brasiliense, 1991. p. 87.

    9Os Textos I e II abordam a leitura, enfocando a(s)(A) negao do hbito de ler.(B) falta de prazer no hbito de ler.(C) dificuldade comum no ato de ler.(D) falta de importncia do ato de ler.(E) descobertas feitas no ato de ler.

    10O ato de ler exige de quem produz o texto clareza e objetividade. Em redaes de correspondncias oficiais, deve-se observar a norma-padro, que plenamente respeitada na seguinte frase: (A) Ela tinha certeza que a amiga lhe emprestaria o livro.(B) Devemos nos lembrar, que o ato de ler muito impor-

    tante para nossa formao.(C) necessrio uma nova abordajem da leitura na

    escola.(D) Faz anos que a menina emprestou o livro colega.(E) Todos os livros desejados pela menina, estava na li-

    vraria do pai da colega.

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    ATUALIDADES

    11Em 2010, um compositor de msica popular, que tambm escritor, ganhou o prmio Jabuti por seu mais recente romance, Leite derramado. Alm dessa obra, ele se des-tacou com outras, como Estorvo, Benjamim e Budapeste. Esse compositor (A) Caetano Veloso(B) Gilberto Gil(C) Djavan(D) Milton Nascimento(E) Chico Buarque

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    Os postos de fronteira na Lbia esto lotados de gente desesperada para sair. [...] O meu povo me ama e morreria por mim, disse Muammar Khadafi na semana passada. [...] Pelo menos 200 mil pessoas, entretanto, j foram embora do pas. [...] A sada em massa coloca o Ocidente em dvida se vale a pena enviar tropas para ajudar os rebeldes a derrub-lo.

    MACHADO, J. O dilema da interveno externa contra Khadafi . poca, n. 6681, p.103, 07 mar. 2011. Adaptado.

    A recente fuga de lbios de seu prprio pas decorre de intenso movimento social provocado diretamente por motivos(A) religiosos(B) polticos(C) ambientais(D) econmicos(E) diplomticos

    13Brasil Sem Misria

    A presidente Dilma Roussef lanou ontem o Plano Brasil Sem Misria, conjunto de aes para acabar com a pobreza extrema at 2014 e cumprir sua principal promessa de campanha. O objetivo do governo alcanar os 16,2 milhes de brasileiros (8,5% da populao) que sobrevivem com at R$ 70,00 por ms, segundo dados preliminares do ltimo Censo do IBGE.

    GIS, C. et al. Brasil sem misria. O Globo, Rio de Janeiro, 03 jun. 2011. O Pas, p. 14.

    O plano governamental mencionado promove a(A) ampliao do Programa Bolsa Famlia, como seu

    carro-chefe(B) expanso do Programa Minha Casa Minha Vida, a

    longo prazo(C) extino do Programa de Apoio Agricultura Familiar,

    em todo o pas(D) incorporao de empresas beneficiadas pelo Simples,

    como meta(E) reduo de impostos nos pagamentos das empresas,

    a curto prazo

    14O desenvolvimento econmico vital para os pases mais pobres, mas o caminho a seguir no pode ser o mesmo adotado pelos pases industrializados. Mesmo porque no seria possvel.Caso as sociedades do Hemisfrio Sul copiassem os pa-dres das sociedades do Norte, a quantidade de combus-tveis fsseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

    Disponvel em: .

    Acesso em: 23 ago. 2011.

    Diante da necessidade de crescimento dos pases menos desenvolvidos e da impossibilidade de esses pases seguirem o modelo das grandes potncias econmicas, o conceito de desenvolvimento sustentvel assume grande importncia.Desenvolvimento sustentvel aquele que(A) busca equalizar a distribuio dos recursos naturais

    entre os pases do globo.(B) permite o desenvolvimento econmico, sem que haja

    um aumento no consumo de energia.(C) permite que os pases menos desenvolvidos se tornem

    independentes das grandes potncias econmicas.(D) atende s necessidades do presente sem comprome-

    ter a possibilidade de as geraes futuras atenderem s suas necessidades.

    (E) encaminha os pases menos desenvolvidos forma-o de blocos econmicos atravs dos quais podero sustentar-se no mercado internacional.

  • TCNICO EM SERVIOS DE SADETCNICO EM SADE BUCAL

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    CONHECIMENTOS DE INFORMTICA

    15Programas corporativos antigos do Windows XP podem ser executados na rea de trabalho do Windows 7 nas verses Professional, Ultimate e Enterprise, por meio do Modo Windows XP que exige, para seu funcionamento, um software de

    (A) navegao, como o Internet Explorer(B) instalao, como o Windows Explorer(C) virtualizao, como o Windows Virtual PC(D) integrao, como o Microsoft Office Access(E) converso, como o Spectral Core Full Convert Enterprise

    16Nos computadores PC (Personal Computer), a interface para discos rgidos que utiliza cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos para transferncia de dados a Padro

    (A) SATA(B) JUMPER(C) IDE/ATA(D) DVD/RAM(E) RAID/SATA

    17A comunicao entre computadores, feita por meio de uma linha telefnica, utiliza um dispositivo conversor de sinais denominado

    (A) hub(B) modem(C) netware(D) system(E) switch

    18Os correios eletrnicos disponveis nos sites de diversos provedores de Internet oferecem uma ferramenta cuja finalidade mover para uma pasta em separado, filtrar ou bloquear as mensagens consideradas indesejveis enviadas caixa de entrada de seus usurios.

    Essa ferramenta o

    (A) Antispam(B) Antivrus(C) Filtro InPrivate(D) Filtro de SmartScreen(E) Bloqueador de Pop-up

    LEGISLAO SUS

    19A Portaria GM/MS no 648/2006, que define a Poltica Na-cional de Ateno Bsica, estabelece, como atribuio dos agentes comunitrios de sade,(A) visitar as famlias e supervisionar a administrao de

    medicamentos, podendo alter-la caso necessrio.(B) estar em contato permanente com as famlias, por

    meio de aes educativas, promovendo a sade e a preveno das doenas.

    (C) gerenciar os insumos necessrios para o adequado funcionamento da USF.

    (D) realizar consultas e procedimentos de enfermagem na Unidade Bsica de Sade.

    (E) realizar procedimentos clnicos de Ateno Bsica em sade bucal.

    20O pargrafo nico do art. 194 da Constituio Federal do Brasil de 1988 dispe sobre os objetivos bsicos nos quais o Poder Pblico deve pautar-se ao organizar a seguridade social.A esse respeito, considere as afirmaes abaixo.

    I - A universalidade da cobertura e do atendimento um desses objetivos bsicos.

    II - A singularidade da base de fi nanciamento um desses objetivos bsicos.

    III - A equidade na forma de participao no custeio um desses objetivos bsicos.

    correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    21Cada equipe de sade da famlia composta, no mnimo, por um(A) mdico, dois enfermeiros, quatro auxiliares ou tcni-

    cos de enfermagem e doze agentes comunitrios de sade

    (B) mdico, um dentista, dois enfermeiros e dez agentes comunitrios de sade

    (C) mdico, um enfermeiro, um auxiliar ou tcnico de en-fermagem e doze agentes comunitrios de sade

    (D) clnico geral, um pediatra, um enfermeiro, um auxiliar ou tcnico de enfermagem e doze agentes comunit-rios de sade

    (E) clnico geral, um pediatra, um gineco-obstetra, um enfermeiro, um auxiliar ou tcnico de enfermagem e doze agentes comunitrios de sade

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    26A vacina para preveno da Hepatite B obrigatria para(A) ASB, apenas(B) TSB, apenas(C) odontlogos, apenas(D) odontlogos e ASB, apenas(E) odontlogos, ASB e TSB

    27Alm da dieta de acares, uma forma de prevenir crie escovar os dentes com cremes dentais com flor. No entanto, quando pacientes jovens apresentam manifesta-es clnicas de leses de cries ativas, outras medidas devem ser implementadas. Uma dessas medidas o uso dirio de bochechos com soluo de fluoreto de sdio a uma concentrao de (A) 0,01%(B) 0,05%(C) 0,2%(D) 0,5%(E) 1%

    28Uma das atribuies do TSB executar restauraes diretas. De acordo com a Classificao de Black para preparos cavitrios, qual, dentre as tcnicas abaixo, corresponde Classe I?(A) Preparo oclusal(B) Preparo interproximal(C) Preparo na regio cervical(D) Preparo na regio incisal(E) Preparo na regio do cngulo

    29Um jovem de 14 anos se apresentou Unidade de Sa-de Bucal para tratamento odontolgico. Ao exame clnico, notaram-se leses iniciais de crie, nas regies oclusais dos elementos 36 e 46. Foram institudos programas de higiene oral e de aconselhamento diettico, com retorno marcado em 2 meses. Na consulta aps 2 meses, foi ob-servada manifestao clnica de atividade da doena c-rie, mas ainda em estgio inicial, em ambos os dentes. O tratamento atual deve compreender, alm dos j institudos, (A) preparo cavitrio com restaurao direta em resina(B) preparo cavitrio com restaurao direta em amlgama(C) preparo cavitrio com extenso para preveno com

    restaurao em resina (D) preparo cavitrio com extenso para preveno com

    restaurao em amlgama(E) aplicao de selante com flor

    22Segundo a Portaria GM/MS no 1.820/2009, direito dos pacientes(A) obter acesso ao seu pronturio e s informaes nele

    contidas.(B) definir o tempo de licena mdica que julgam merecer.(C) solicitar interrupo do tratamento em caso de doena

    incurvel.(D) recusar tratamentos propostos sem assumir respon-

    sabilidade explcita e documentada.(E) recusar-se a informar a molstia transmissvel da qual

    sejam portadores.

    23As aes e servios pblicos de sade e os servios pri-vados contratados ou conveniados, que integram o SUS, de acordo com que dispe o art. 7o da Lei no 8.080/1990, obedecem ao princpio da(A) preservao da pessoa e da biodiversidade(B) segurana e da identidade da pessoa(C) centralizao poltico-administrativa, com nfase nos

    servios para os estados(D) conjugao de atividade de rgos das foras ar-

    madas(E) igualdade da assistncia sade, sem preconceitos

    ou privilgios

    24Com base na Lei no 8.142/1990, afirma-se que o(s)(A) Conselho de Sade e a Conferncia de Sade so

    instncias colegiadas do Sistema nico de Sade sendo este ltimo de carter provisrio.

    (B) Conselho de Sade uma instncia colegiada de carter provisrio que se rene a cada quatro anos.

    (C) recursos do Fundo Nacional de Sade sero alocados como cobertura das aes e servios de sade a serem implementados pelo Ministro da Previdncia.

    (D) recursos do Fundo Nacional de Sade sero alocados como investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministrio do Planejamento.

    (E) recursos do Fundo Nacional de Sade sero alocados como despesas de custeio e de capital do Ministrio da Sade, seus rgos e entidades, da administrao direta e indireta.

    25Para os efeitos da Lei Municipal no 5.504/1999 (Salvador-BA), que instituiu o Cdigo Municipal de Sade, so autoridades sanitrias o(s)(A) Inspetor Sanitrio e o vice-presidente da Secretaria de

    Ateno Sade (B) Secretrio Municipal de Sade e os Inspetores Sanitrios(C) membro da Secretaria Social e o vice-secretrio da

    Conferncia Municipal de Sade(D) Inspetor Sanitrio e o vice-secretrio do Conselho

    Municipal(E) Coordenadores da Secretaria de Sade e os mem-

    bros do Ministrio Pblico

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    30O fato de a sonda exploradora ficar presa nas estruturas do sistema sulco-fossa no torna o diagnstico da leso crie mais apurado.

    PORQUE

    A razo pela qual a sonda exploradora fica presa nas estruturas do sistema sulco-fossa est primariamente associada morfologia das estruturas anatmicas em si e no presena de crie.Analisando-se as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

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    LINDHE J. et al. Tratado de periodontia clnica e implantologia oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010, p.10.

    Analisando-se a figura acima, conclui-se que h caractersticas clnicas de (A) periodonto normal(B) periodonto com carcinoma verrucoso(C) periodonto com verrugas gengivais(D) gengivite associada placa(E) leses gengivais por escovao com escova dura

    32Paciente relata sangramento escovao. Ao exame clnico, no foram constatadas crateras gengivais, nem bolsas pe-riodontais, nem crateras. H presena de placa e de clculos supragengivais generalizados. O diagnstico da doena desse paciente e o tratamento indicado so, respectivamente,(A) gengivite medicamentosa; suspenso do medicamento para cirurgia periodontal(B) gengivite associada placa; raspagem e IHO(C) gengivite ulcerativa necrosante; controle qumico da placa e IHO (D) periodontite agressiva; raspagem e cirurgia periodontal(E) periodontite crnica; raspagem e instruo de higiene oral (IHO)

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    33A avaliao da atividade da leso um auxiliar valioso no diagnstico e planejamento do tratamento da doena crie. So caractersticas de leses cariosas ativas:(A) manchas pigmentadas e lisas (B) manchas brancas brilhantes no esmalte(C) manchas brancas rugosas e opacas no esmalte (D) cavidades com tecido dentinrio escurecido e duro(E) cavidades com tecido brilhante e duro

    34O cimento ionmero de vidro indicado especialmente para pacientes de alto risco de crie. Esse cimento, no entanto, apresenta a DESVANTAGEM de(A) mdulo de elasticidade prximo ao da dentina(B) resistncia mecnica relativamente baixa(C) adeso qumica estrutura dental(D) adeso hidroflica estrutura dental(E) coeficiente de expanso trmica semelhante ao dente

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    KRIGER, Lo. (Coord.). ABOPREV: Promoo da Sade bucal. Ed. Artes Mdicas, 3. ed. 2003, p. 233.

    A imagem radiogrfica acima corresponde (A) radiografia periapical e est indicada para auxiliar no diagnstico das leses de furca.(B) radiografia periapical e est indicada para auxiliar no diagnstico das leses cariosas interproximais.(C) radiografia bite wing e est indicada para auxiliar no diagnstico das bolsas periodontais.(D) radiografia bite wing e est indicada para auxiliar no diagnstico das leses cariosas interproximais.(E) radiografia panormica e est indicada para auxiliar no diagnstico das leses dos septos interdentais.

    36O clculo dental (A) causador da doena periodontal e, portanto, precisa ser removido.(B) perpetuador da doena periodontal e, portanto, precisa ser removido.(C) causador das doenas crie e periodontal e, portanto, precisa ser removido.(D) est dissociado da doena periodontal, sendo desnecessrio ser removido.(E) protege a camada do biofilme dental, portanto, no precisa ser removido.

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    40A restaurao em amlgama ainda indicada em casos em que a esttica no seja fator preponderante. Em relao utilizao do amlgama como material res-taurador, tem-se que(A) as de partculas esfricas exigem maior fora de in-

    sero do que as de fase dispersa ou limalhas.(B) a escultura realizada com a ponta do brunidor para

    regularizar as margens.(C) a escultura realiza-se aps a condensao.(D) a brunidura realiza-se aps a condensao.(E) sua insero deve ser iniciada nos ngulos cavo-su-

    perficiais, usando condensadores.

    41A educao em sade bucal deve fornecer instrumentos para fortalecer a autonomia dos usurios no controle do processo sade-doena e na conduo de seus hbitos.O contedo para as aes educativas em sade bucal co-letivas deve incluir dentre outras, EXCETO (A) preveno contra as principais doenas bucais, como

    se manifestam e a importncia do autocuidado. (B) preveno exposio ao sol sem proteo e os cui-

    dados imediatos aps traumatismo dentrio.(C) orientao sobre a higiene bucal (uso do fio dental e

    escovao com dentifrcio fluoretado) e os cuidados a serem tomados para evitar a fluorose.

    (D) autoexame da boca e automedicao com antibiti-cos.

    (E) orientaes gerais sobre dieta e a preveno ao uso de lcool e fumo.

    42As prticas educativas devem abrir espao ao dilogo efetivo sobre sade, no qual sejam valorizadas a forma como cada pessoa lida com a sade/doena no cotidiano, as dificuldades que enfrenta e as alternativas que utiliza.Sobre as prticas educativas, considere as afirmativas abaixo.

    I - As prticas educativas devem ser organizadas a par-tir das prioridades identifi cadas com base nas maio-res necessidades de acompanhamento na infncia, adolescncia, maturidade e no envelhecimento, pre-vendo peculiaridades de grupos especfi cos.

    II - As prticas educativas devem ser desenvolvidas em diferentes espaos: clnicas fi xas e mveis, escolas, creches e associaes.

    III - Abordar individualmente os pacientes uma prtica educativa a ser adotada, pois a estratgia individual mais efi caz.

    Est correto APENAS o que se afirma em(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III

    37Existem duas tcnicas periapicais intrabucais usadas em radiologia para minimizar a distoro da imagem: a do pa-ralelismo e a da bissetriz. Sobre a realizao da tcnica do paralelismo, considere as afirmativas abaixo.

    I - O fi lme deve ser posicionado de tal maneira que abranja os dentes, em particular os que sero exa-minados em cada regio da cavidade bucal.

    II - O plano vertical do fi lme deve fi car perpendicular ao longo eixo dos dentes a serem radiografados.

    III - O plano horizontal do fi lme deve fi car paralelo aos planos horizontais dos dentes.

    IV - O feixe de raios X central deve incidir na rea central do fi lme para abrang-lo totalmente.

    Est correto o que se afirma em(A) IV, apenas.(B) I e II, apenas.(C) II e III, apenas.(D) I, III e IV, apenas.(E) I, II, III, IV.

    38As substncias qumicas utilizadas no consultrio dent-rio podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de infla-mabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Por isso, a soluo reveladora, utilizada no processamen-to de radiografias, deve ser(A) diluda em gua com o dobro do seu volume e descar-

    tada na rede de esgoto.(B) submetida a processo de neutralizao para alcanar

    pH entre 7 e 9, sendo, posteriormente, lanada na rede coletora de esgoto.

    (C) armazenada em recipientes de vidro (mbar ou preto) e descartadas junto ao lixo ordinrio.

    (D) armazenada em recipientes prprios, misturados com a soluo fixadora para a neutralizao e, posterior-mente, incinerada.

    (E) jogada diretamente na rede de esgoto sanitrio, pois totalmente biodegradvel e no constitui risco para o meio ambiente.

    39O controle qumico do biofilme dental no deve ser utili-zado como substituto do controle mecnico (escovao e uso do fio dental) na preveno da crie e gengivite. Qual a substncia mais eficiente no controle qumico da pla-ca dental que pode ser utilizada em forma de bochechos? (A) Sanguinarina(B) Clorexidina(C) gua oxigenada (D) Triclosan(E) Peroxidodifosfato

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    43A crie dentria e as doenas periodontais so as pato-logias prevalentes em odontologia. Essas patologias vm associadas a condies sociais, econmicas, polticas e educacionais e no apenas como resultado de interaes biolgicas na placa bacteriana dentria. Portanto, proces-sos educativos integrais so necessrios para a promo-o da sade do paciente. Em relao s aes educativas, analise as afirmativas abaixo.

    I - A base da ao educativa o conhecimento progres-sivo das pessoas atendidas, possibilitado pela escu-ta atenta e interessada, de forma a desenvolver um vnculo de respeito e confi ana mtua e possibilitar a coparticipao no processo de resoluo dos proble-mas identifi cados.

    II - fundamental assegurar a participao consciente e informada da clientela, seja na esfera clnica, com relao tomada de deciso de tratamentos e estra-tgias de controle de doena, seja no que se refere ao seu engajamento no planejamento e avaliao das aes e servios.

    III - A refl exo e o debate crtico sobre a sade bucal, na sua relao com a sade geral, so os elementos fundamentais do processo educativo, devendo-se abordar os fatores de risco ou de proteo simult-neos, tanto para doenas da cavidade bucal quanto para outros agravos correlacionados: diabetes, hi-pertenso, obesidade, trauma, cncer, tabagismo, alcoolismo, doenas de pele, doenas cardacas, estresse, autocuidado, etc.

    Est correto o que se afirma em (A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    44Existe um protocolo de atendimento ao acidentado com material perfurocortante, preconizado pelo Ministrio da Sade. Considere as afirmativas abaixo sobre os procedimentos indicados, caso o TSB se acidente com instrumental per-furocortante.

    I - recomendvel ao acidentado coletar no dia do acidente exames para HIV, HBV e HCB e coletar os mesmos exames para o paciente-fonte.

    II - O acidentado deve tomar a medicao nas duas pri-meiras horas aps o acidente, se indicado, e coletar os exames 30 dias aps o acidente.

    III - Recomenda-se ao acidentado acompanhar e moni-torar os exames durante 5 anos.

    correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e II, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    45Dentre os requisitos de biossegurana do TSB, esto o correto manejo e o gerenciamento dos resduos dos ser-vios de sade gerados. A segregao uma das etapas desse gerenciamento e consiste no(a) (A) transporte dos resduos do interior para o exterior da

    Unidade de Sade (B) acondicionamento dos resduos em recipientes adequados(C) armazenamento dos resduos em local adequado(D) embalagem correta dos resduos(E) separao dos resduos para o descarte realizada por

    toda a equipe de sade, logo aps a sua gerao 46A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, na Resoluo RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004, dispe sobre o regulamento tcnico para o gerenciamento de resduos de servios de sade. A classificao dos resduos de servios de sade (RSS), com base na composio e caractersticas biolgicas, fsi-cas e qumicas, tem como finalidade propiciar o adequado gerenciamento desses resduos no mbito interno e exter-no dos estabelecimentos de sade. Os resduos esto classificados em grupos distintos, a saber: (A) A e B, sendo o grupo B de maior relevncia para a

    Odontologia, pois trata de resduos com risco biolgico.(B) A, B e C, sendo o grupo A de maior relevncia para a

    Odontologia, pois trata de resduos com risco qumico.(C) A, B, C e D, sendo o grupo C de maior relevncia para

    a Odontologia, pois trata de resduos slidos.(D) A, B, C e D, sendo o grupo D de maior relevncia para

    a Odontologia, pois trata de resduos radioativos.(E) A, B, C, D e E, sendo o grupo E de maior relevncia para

    a Odontologia, pois trata de resduos perfurocortantes.

    47O atendimento clnico-odontolgico, que segue normas de biossegurana, preserva condies de trabalho que visam a diminuir os riscos de contaminao do prprio grupo, do paciente e do ambiente. So procedimentos de biossegurana a(A) anamnese e a esterilizao do instrumental em reci-

    piente adequado, que proporcione barreira microbiana. (B) lavagem das mos com gua a cada 2 horas e a pr-

    tica das normas que regulam os resduos de servios de sade.

    (C) esterilizao dos materiais em autoclaves, em caixas de alumnio sem furos, e a limpeza das bancadas ale-atoriamente.

    (D) avaliao da histria mdica do paciente e a embala-gem de material perfurocortante em sacos plsticos da cor vermelha.

    (E) lavagem das mos com gua de 1 em 1 hora e o con-trole da data de validade dos materiais.

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    48A Lei no 11.889, de 24 de dezembro de 2008, regulamen-ta o exerccio da profisso de Tcnico em Sade Bucal (TSB). Para que o exerccio profissional do TSB ocorra le-galmente, o tcnico dever estar registrado no Conselho Federal de Odontologia e inscrito no Regional de Odonto-logia do seu estado. importante que o TSB tenha conhe-cimento sobre o contedo do Cdigo de tica aprovado atravs da Resoluo CFO no 42/2003.Segundo o artigo 5o da Resoluo CFO no 42/2003, constitui dever fundamental do profissional de Odonto-logia(A) compartilhar responsabilidades pelos atos praticados.(B) investigar situaes ilegais da Instituio na qual tra-

    balha.(C) apontar falhas nos regulamentos e nas normas das

    instituies em que trabalhe, quando as julgar indig-nas para o exerccio da profisso ou prejudiciais ao paciente.

    (D) comunicar ao Conselho Tutelar sobre atividades que caracterizam o exerccio ilegal da odontologia.

    (E) manter vnculo com entidade, empresas ou outros de-sgnios que o caracterizem como empregado, quando as mesmas se encontram em situao ilegal.

    49So competncias do TSB, sempre sob superviso e com a presena fsica do cirurgio-dentista, EXCETO(A) participar das aes educativas, atuando na promo-

    o da sade e na preveno s doenas bucais.(B) ensinar tcnicas de higiene bucal e realizar a preven-

    o s doenas bucais por meio da aplicao tpica do flor.

    (C) inserir e distribuir no preparo cavitrio materiais odon-tolgicos na restaurao dentria direta.

    (D) fazer a remoo do biofilme dental.(E) moldar preparos cavitrios com silicona.

    50 Os profissionais de sade esto expostos a uma srie de fatores que colocam em risco sua sade.So equipamentos de proteo individual, EXCETO(A) luvas de procedimento(B) culos(C) luvas grossas de borracha(D) gorro(E) uniforme branco