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PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MÃO Prof. Raphael Ruiz E-BOOK TÉCNICAS DE POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS MEMBROS INFERIORES VOLUME: 02

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Técnicas Radiológicas MMII1

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  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    E-BOOK TCNICAS DE POSICIONAMENTOS RADIOLGICOS

    MEMBROS INFERIORES

    VOLUME: 02

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    INFORMAES DO PROJETO

    Endereo eletrnico: www.raphaelruiz.gdigital.com.br

    CRIADOR DO PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Professor Raphael Ruiz

    MINICURRCULO

    O Professor Raphael Ruiz iniciou sua trajetria na RADIOLOGIA h 15 anos como

    Tcnico em Radiologia, atuando em diversas modalidades do Diagnstico por Imagem.

    - Tecnlogo em Radiologia.

    - Mestre em Engenharia Biomdica.

    - Ps-graduado em Docncia do Ensino Superior.

    - Ps-graduado em Imagenologia.

    - Ps-graduado em Novas Tecnologias de Ensino-Aprendizagem.

    Atualmente :

    - Docente e Coordenador do Centro Universitrio Senac.

    - Docente e Coordenador do Centro Universitrio talo Brasileiro.

    - Docente do Curso de Tecnologia em Radiologia da Universidade Nove de Julho.

    Preocupado com a formao de seus alunos e com o futuro da RADIOLOGIA, o Professor

    Raphael Ruiz compartilha de seus conhecimentos na INTERNET, possibilitando o acesso

    a um contedo de qualidade para todas as pessoas que estejam interessadas em

    aprender mais sobre o Universo da rea.

    FANPAGE OFICIAL: www.facebook.com/raphaelruizprofessor

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ARTELHOS EM AP (DEDOS DOS PS)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito dorsal ou sentado na

    mesa de exame; o joelho fletido com a superfcie plantar do p sobre o R.I. Alinhar

    o eixo longitudinal dos artelhos com o RC. Assegurar que as articulaes MTF

    estejam centralizadas com o RC.

    Raio central: RC com ngulo de 7 a 15 em direo ao calcneo incidindo na

    articulao MTF da falange de interesse emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 13x18

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas e/ou luxaes das falanges. Algumas

    patologias, como a osteoartrite e a artrite gotosa (gota), podem ser evidenciadas,

    especialmente na primeira falange.

    Estruturas visualizadas: Pododctilos de interesse, incluindo os metatarsos.

    Artelho Frente AP

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ARTELHOS EM OBLIQUA ROTAO MEDIAL (DEDOS DOS PS)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito dorsal ou sentado na

    mesa de exame; joelho fletido com a superfcie plantar do p sobre o R.I. Obliquar

    a perna internamente 45, mantendo a perna reta com a linha do p.

    Centralizar e alinhar o eixo longitudinal dos artelhos com o RC. Assegurar que as

    articulaes dos artelhos estejam centralizadas com o RC.

    Raio central: RC perpendicular incidindo em nvel das articulaes MTF,

    emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 13x18

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas e/ou luxaes das falanges em questo so

    demonstradas. Algumas patologias, como a osteoartrite e a artrite gotosa (gota),

    podem ser evidenciadas, especialmente no primeiro artelho.

    Estruturas visualizadas: Pododctilos de interesse, incluindo os metatarsos.

    Cada pododctilo deve ser separado sem sobreposio dos tecidos moles

    Artelhos obliqua

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ANTE P FRENTE (AP)

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal. Membro inferior de interesse

    fletido. Superfcie plantar do ante-p apoiada no R.I e, manter a linha da perna

    alinhada com a linha do p.

    Raio central: Perpendicular, incidindo no 3 metatarso, emergindo no centro do

    R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologia Demonstrada: Fratura, luxao ou corpo estranho.

    Estruturas visualizadas: Todos os artelhos incluindo os metatarsos mais

    articulaes associadas. O eixo longitudinal do p alinhado ao eixo longitudinal da

    poro do filme ser exposto.

    Ante-p frente AP

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ANTE P (OBLQUA)

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal. Membro inferior de interesse

    fletido. Superfcie plantar do ante-p apoiada no R.I, obliquar a perna internamente

    de 30 a 45, mantendo a perna reta com a linha do p.

    Raio central: Perpendicular, incidindo no 3 metatarso, emergindo no centro do

    R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fratura, luxao ou corpo estranho.

    Estruturas visualizadas: Todos os artelhos incluindo os metatarsos mais

    articulaes associadas.

    Ante-p obliqua

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    SESAMIDES AXIAL - INCIDNCIA TANGENCIAL

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito ventral ou de joelhos

    com o tronco elevado apoiado pelos MMSS. Flexionar dorsalmente o p de modo

    que a superfcie plantar forme um ngulo de 15 a 20 a partir do eixo vertical.

    Flexionar dorsalmente a primeira falange e repous-la sobre o R.I para manter a

    posio.

    Raio central: perpendicular ao chassi, direcionado tangencialmente para a face

    posterior da primeira articulao metatarso-falangiana. (de acordo com a

    dorsiflexo do 1 artelho, pode ser necessrio angular o RC para uma incidncia

    tangencial verdadeira, importante que o raio central e a superfcie plantar do p

    formem um ngulo de 15 a 20).

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24

    Sem bucky

    Identificao: lado direito do paciente

    Sentido do R.I: Transversal, longitudinal dividido ou panormico.

    Patologia Demonstrada: Essa incidncia demonstra uma imagem dos ossos

    sesamides na primeira articulao metatarsofalangiana para avaliar a extenso

    da leso.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Incidncia alternativa: Se o paciente no puder tolerar a posio de decbito

    ventral, pode ser realizada uma incidncia reversa com o paciente em decbito

    dorsal, usando uma longa tira de gaze para segurar as falanges. Mais uma vez, o

    RC direcionado tangencialmente face posterior da primeira articulao MF.

    Usar apoio para evitar movimentos. No entanto, essa no uma posio de

    preferncia, devido a DOF aumentada com ampliao e perda de definio da

    imagem; essa opo s deve ser feita quando o paciente no puder assumir a

    posio em decbito ventral.

    Estruturas visualizadas: Os sesamides devem ser vistos alinhados, livres de

    sobreposies.

    Sesamide axial

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    P FRENTE (AP)

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal, nesta incidncia coloca se o

    p apoiado sobre a metade do R.I, deve-se fletir o joelho para maior apoio do p

    ao R.I e manter a linha da perna reta com a linha do p.

    Raio central: Angulado de 7 a 10 posterior incidindo na base do 3 metatarso,

    emergindo no meio do filme.

    Observao: Para corpos estranhos, o RC deve estar perpendicular ao R.I.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30.

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Localizao, extenso de fraturas, alinhamento de

    fragmentos, anormalidades nos espaos articulares e avaliao de corpos

    estranhos.

    Estruturas visualizadas: Artelhos, metatarsos, o navicular, os cuneiformes, o

    cuboide e articulaes associadas. Tlus e calcneo estaro sobrepostos.

    P frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    P - OBLQUA

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal, nesta incidncia coloca se o

    p apoiado sobre a outra metade do R.I; flexionar o joelho, com a superfcie

    plantar sobre o R.I; girar o p medialmente de maneira que a superfcie plantar do

    p forme um ngulo de 30 a 45 com o R.I. Centralizar o eixo longitudinal do p

    com o R.I.

    Raio central: Perpendicular incidindo na base do 3 metatarso, emergindo no

    centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Localizao, extenso de fraturas, alinhamento de

    fragmentos, anormalidades nos espaos articulares, derrames de tecidos moles e

    localizao de corpos estranhos radiopacos.

    Estruturas visualizadas: Artelhos, metatarsos, ossos do tarso e articulaes

    associadas.

    P obliqua

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    P EM PERFIL INCIDNCIA MDIO-LATERAL

    Posio: Paciente em decbito lateral, flexionar o joelho e flexionar o p. Para

    ajudar o posicionamento da incidncia lateral verdadeira do p, colocar um apoio

    sob a perna e o joelho, para que a superfcie plantar esteja perpendicular ao R.I.

    Evitar a super-rotao do p. Alinhar o eixo longitudinal do p com o eixo

    longitudinal do R.I, centralizar a regio mdia da base dos metatarsos com o raio

    central.

    Raio central: Perpendicular incidindo na regio medial do p, em nvel da base do

    3 metatarso.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30.

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Investigao de fragmentos de fraturas, ou

    anormalidades nos espaos articulares; corpo estranho e acompanhamento do

    alinhamento de calosidade ssea.

    Estruturas visualizadas: Artelhos, metatarsos, ossos do tarso, parte distal da

    tbia e fbula e articulaes associadas. Estruturas observadas em uma vista

    lateral e com sobreposio.

    P perfil

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PS COM CARGA AP

    Observao: Algumas rotinas para AP incluem incidncias separadas de cada p,

    realizadas com o RC centralizado para cada p.

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em posio ortosttica, com o

    peso total do corpo bem distribudo sobre os ps. Os ps devem estar apontados

    para a frente, paralelos entre si.

    Raio central: Angulado 15 posterior, em direo ao ponto mdio entre os ps ao

    nvel da base dos metatarsos, emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Avaliao da condio dos arcos longitudinais (arco

    plantar) sob o peso total do corpo.

    Estruturas visualizadas: Estruturas dos ps desde artelhos at a poro distal do

    tlus.

    P com carga

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PS COM CARGA - PERFIL

    Posio: O paciente deve permanecer na posio ortosttica, com o peso

    distribudo igualmente. O paciente deve ficar em p sobre uma caixa de madeira

    com um encaixe para o R.I sobre a mesa de exame ou no cho. necessria que

    esta caixa esteja em uma altura suficientemente longe do cho, de modo a ser

    possvel descer o tubo de raios X com o feixe na posio horizontal. Fornecer

    algum apoio ao paciente para lhe dar segurana. Apoiar o R.I verticalmente entre

    os ps, com o eixo longitudinal do p alinhado com o eixo longitudinal do R.I.

    Realizar radiografias dos dois ps e girar o R.I na caixa para utilizao da outra

    metade que no foi exposta. Realizar incidncia ltero-medial com o p em perfil.

    Raio central: perpendicular e horizontal incidindo em nvel da base do 3

    metatarso.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido.

    Identificao: Posicionada de modo que aparea do lado do p direito.

    Patologia: M formao do arco plantar do p (p chato).

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Estruturas visualizadas: Estruturas dos ps desde artelhos at a poro

    posterior do calcneo incluindo parte distal de tbia e fbula e, articulaes

    associadas.

    Ps com carga perfil

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PERFIL DE CALCNEO - INCIDNCIA MDIO LATERAL

    Posio: Paciente em decbito lateral, o lado afetado prximo ao filme. Flexionar

    o joelho do membro afetado cerca de 45; colocar a perna oposta atrs ou adiante

    do membro a ser radiografado. Centralizar o calcneo com o RC e com a poro

    do R.I, colocar um suporte sob o joelho e a perna, se necessrio, para ajudar a

    posicionar o eixo longitudinal do p paralelo ao plano do R.I. Posicionar o

    tornozelo e o p para uma lateral verdadeira. (quando possvel) flexionar o p

    dorsalmente, de modo que a superfcie plantar esteja em um ngulo de 90 com a

    perna.

    Raio central: Perpendicular incidindo a um ponto mdio de 2,5 cm inferior ao

    malolo medial.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24.

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fratura, esporo de calcneo e tumores sseos.

    Estruturas visualizadas: O calcneo, estruturas adjacentes ao calcneo

    incluindo suas articulaes.

    Calcneo Perfil

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    CALCNEO AXIAL (NFERO SUPERIOR)

    Posio: Paciente em decbito dorsal ou sentado na mesa de exame, com a

    perna estendida. Centralizar e alinhar a articulao do tornozelo ao eixo

    longitudinal da poro do R.I. Flexionar o p, de modo que a superfcie plantar

    esteja perpendicular ao R.I. Com uma gaze, fazer uma ala em torno do p e

    solicitar ao paciente que a tracione firmemente.

    Raio central: Incidindo com angulao de 30 a 40 cranial na articulao

    talocalcnea, emergindo em um nvel distal ao malolo lateral, no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24

    Sem bucky

    Sentido do R.I: longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: fraturas com deslocamentos medial ou lateral.

    Estruturas visualizadas: O calcneo, por inteiro, desde a tuberosidade

    posteriormente, at a articulao talocalcnea anteriormente.

    Calcneo axial (I.S)

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    CALCNEO AXIAL (SPERO INFERIOR)

    Posio: Paciente ortosttico, coloca-se o calcneo a ser radiografado sobre o

    R.I, neste posicionamento deve-se manter o ngulo reto da perna com o p. Para

    minimizar o ngulo do raio-central pode-se deslocar adiante a perna contraria ao

    calcneo de interesse, com isso o ngulo reto da perna com o p diminui, assim

    sendo, diminui tambm o ngulo do raio-central.

    Raio central: angulado de 30 a 40 para sentido anterior ao p, incidindo no

    tendo do calcneo, emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 13x18 ou 18x24

    Sem bucky

    Sentido do R.I: longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas com deslocamento medial ou lateral.

    Estruturas visualizadas: O calcneo, por inteiro, desde a tuberosidade

    posteriormente, at a articulao talocalcnea anteriormente.

    Calcneo axial (S.I)

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    TORNOZELO FRENTE (AP)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente sentado ou em decbito dorsal;

    colocar um travesseiro para apoiar a cabea; membros inferiores estendidos.

    Centralizar e alinhar a articulao do tornozelo com o RC e o eixo longitudinal da

    poro do R.I que ser exposto. No forar a dorsiflexo do p para permitir que

    ele permanea em sua posio natural. Rotacionar o membro de interesse 5

    internamente para ajustar o tornozelo uma incidncia AP verdadeira, onde o

    malolo lateral no fique totalmente sobreposto pela tbia.

    Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulao do tornozelo em um

    ponto mdio entre os malolos.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Quaisquer leses ou doenas sseas envolvendo a

    articulao do tornozelo. As pores distais da tbia e da fbula e as pores

    proximais do tlus e do quinto metatarso so evidenciadas.

    Estruturas visualizadas: Os teros distais da tbia e da fbula, os malolos lateral

    e medial, o tlus e a parte proximal dos metatarsos.

    Tornozelo frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    TORNOZELO EM PERFIL INCIDNCIA M.L

    Posio: Paciente em decbito lateral, com o malolo lateral prximo ao R.I,

    flexionar o joelho do membro afetado cerca de 45; colocar a perna oposta atrs

    ou adiante do membro a ser radiografado para evitar super-rotao. Centralizar a

    articulao do tornozelo com o RC e com a poro do R.I a ser exposta. Flexionar

    o p dorsalmente, de modo que a superfcie plantar esteja em ngulo de 90 com

    a perna ou ao mximo que o paciente tolerar; no forar. (Isso ajudar a manter a

    posio lateral verdadeira).

    Raio central: Perpendicular incidindo no centro do malolo medial, emergindo ao

    centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Essa incidncia til na avaliao de fraturas,

    luxaes e derrames articulares associados a outras patologias que acometem as

    articulaes.

    Estruturas visualizadas: Parte distal de tbia e fbula, tlus e articulaes

    associadas. A tuberosidade do quinto metatarso, o navicular e o cubide tambm

    devem ser visualizados.

    Tornozelo perfil

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    TORNOZELO EM OBLQUAS INTERNA E/OU EXTERNA (AP)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito dorsal ou sentado;

    colocar travesseiro sob a cabea do paciente; a perna deve estar completamente

    estendida, a outra perna pode estar estendida ou fletida. Centralizar e alinhar a

    articulao do tornozelo com o RC e com o eixo longitudinal da poro do R.I que

    ser exposta. Girar o tornozelo internamente ou externamente fazendo um ngulo

    de 45 com o R.I.

    Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulao do tornozelo.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky

    Sentido do R.I: Transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Patologias incluindo fraturas envolvendo a articulao

    tibio - fibular distal, a poro distaI da tbia e fbula, os malolos medial e latera.

    Observao: Rotao interna demonstra melhor o malolo lateral e rotao

    externa demonstra melhor o malolo medial.

    Estruturas visualizadas: O tero distal da perna, os malolos, o tlus e a metade

    proximal dos metatarsos.

    Tornozelo obliqua interna

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PERNA FRENTE (AP)

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal; fornecer ao paciente um

    travesseiro para apoiar a cabea; a perna deve estar totalmente estendida. Ajustar

    a pelve, o joelho e a perna para uma incidncia AP verdadeira. Rotacionar 5

    internamente o membro inferior de interesse. Certificar-se de que tanto a

    articulao do tornozelo quanto do joelho estejam a (3 a 5 cm) das extremidades

    do filme. Para a maioria dos pacientes adultos, o R.I 30 x 40 cm deve ser colocado

    no sentido diagonal (canto a canto) para garantir que ambas as articulaes

    estejam includas, caso no seja possvel, fazer a aquisio das partes dando

    preferncia para a articulao do tornozelo no AP e articulao joelho no perfil.

    Raio central: perpendicular incidindo na difise da perna.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Patologias envolvendo fraturas, corpos estranhos ou

    leses sseas.

    Estruturas visualizadas: A tbia e a fbula, devem estar includas, com as

    articulaes do joelho e tornozelo.

    Perna frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PERNA EM PERFIL INCIDNCIA MDIO LATERAL

    Posio: Paciente em decbito lateral, flexionar o joelho cerca de 45 e se

    certificar de que a perna esteja em uma posio de perfil verdadeiro. Certificar-se

    de que tanto a articulao do tornozelo quanto a do joelho estejam a (3 a 5 crn)

    das extremidades do filme. Para a maioria dos pacientes adultos, o R.I 30 x 40 cm

    deve ser colocado no sentido diagonal (canto a canto) para garantir que ambas as

    articulaes estejam includas, caso no seja possvel, fazer a aquisio

    evidenciando a articulao do joelho no perfil.

    Raio central : perpendicular incidindo na difise da perna.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Localizao de leses e corpos estranhos, alm de

    determinao da extenso e do alinhamento de fraturas.

    Estruturas visualizadas: A tbia e a fbula devem estar includas, com as

    articulaes do joelho e do tornozelo.

    Perna perfil

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    JOELHO FRENTE (AP)

    Posio: Paciente sentado ou em decbito dorsal sem rotao da pelve, com o

    membro inferior de interesse estendido, rotacion-lo 5 internamente e, alinhar o

    eixo longitudinal do joelho com o RC e com a LCM ou R.I.

    Raio central : Alinhar o RC paralelo ao plat tibial; para paciente de porte mdio,

    o RC fica perpendicular ao R.I incidindo 1,25 cm distal ao pice da patela.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18X24 ou 24x30.

    Com ou sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Quaisquer fraturas, leses ou alteraes sseas

    secundrias, doenas articulares degenerativas envolvendo a poro distal do

    fmur, a poro proximal da tbia e da fbula, a patela e a articulao do joelho

    podem ser visualizadas nessa incidncia AP.

    Estruturas visualizadas: Pores distais do fmur, proximal da tbia e da fbula.

    O espao articular fmuro - tibial deve estar aberto com as facetas articulares da

    tbia visualizadas na extremidade com uma rea de superfcie mnima.

    Joelho frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    RX DE JOELHO EM PERFIL INCIDNCIA MDIO - LATERAL

    Posio: Paciente em decbito lateral externo, membro oposto colocado atrs ou

    adiante do joelho que est sendo radiografado para evitar super-rotao, ajustar a

    rotao do corpo e da perna at que o joelho esteja na posio de lateral

    verdadeira (epicndilos femurais sobrepostos e o plano da patela perpendicular ao

    plano do R.I). Flexionar o joelho 30 (ver Observao, abaixo). Alinhar e

    centralizar a perna e o joelho com o RC, com a LCM ou R.I.

    Raio central : Angulado 5 cranial, incidindo ao centro da articulao do joelho.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30.

    Com ou sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas, leses e anormalidades do espao articular.

    Estruturas visualizadas: As pores, distal do fmur, proximal da tbia, da fbula,

    patela e articulaes associadas.

    Joelho perfil

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    RX DE JOELHO EM OBLQUA INTERNA

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito dorsal ou sentado na

    mesa de exame. A perna dever estar estendida, centrado na LCM. O joelho

    sobre o R.I ou centrado com a LCM, onde sofrer uma rotao interna de mais ou

    menos 45. A linha entre os epicndilos deve estar 45 em relao ao plano do

    filme.

    Raio central: Perpendicular incidindo no centro da articulao do joelho na regio

    ntero-lateral, emergindo no centro do R.I

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30.

    Com bucky ou sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas, leses e alteraes sseas secundrias e

    doenas articulares degenerativas, especialmente nas faces anterior, medial ou

    posterior e lateral do joelho.

    Estruturas visualizadas: As pores distais do fmur, proximal da tbia e fbula,

    com a patela sobrepondo o cndilo femuro-mediaI, tambm so mostrados os

    cndilos laterais do fmur e da tbia e os espaos articulares medial e lateral do

    joelho aparecem desiguais.

    Joelho obliqua interna

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    RX DE JOELHO EM OBLQUA EXTERNA

    Posio: Paciente em decbito dorsal ou sentado na mesa de exame. A perna

    dever estar estendida, centrado na LCM. O joelho sobre o R.I ou centrado no

    bucky, onde sofrer uma rotao externa de mais ou menos 45. A linha entre os

    epicndilos deve estar a 45 em relao ao plano do filme.

    Raio central : Perpendicular incidindo no centro da articulao do joelho na regio

    ntero-medial, emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30.

    Com bucky ou sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas, leses e alteraes sseas secundrias e

    doenas articulares degenerativas, especialmente nas faces anterior e medial ou

    posterior e lateral do joelho.

    Estruturas visualizadas: As pores distal do fmur e proximal da tbia e fbula,

    com a patela sobrepondo o cndilo femurolateraI. Tambm so mostradas os

    cndilos laterais do fmur e da tbia em perfil.

    Joelho obliqua externa

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    JOELHO COM CARGA FRENTE (AP)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em posio ortosttica, sobre um

    degrau acoplado ou banqueta de madeira, de modo a ficar suficientemente alto

    para receber o feixe horizontal do tubo de raios X. Posicionar os ps apontando

    para a frente, com o peso do corpo igualmente distribudo em ambas as pernas;

    fornecer apoio para as mos para que o paciente adquira estabilidade. Alinhar e

    centralizar ambas as pernas e joelhos com o RC, com a linha mdia da estativa e

    com o R.I; ajustar a altura do filme ao RC.

    Raio Central: Perpendicular na horizontal incidindo em nvel das articulaes do

    joelho, emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30 ou 30X40

    Com bucky.

    Sentido do R.I: Transversal panormico

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Os espaos articulares tbio-femurais so examina-

    dos procura de um possvel processo degenerativo das cartilagens e outras

    patologias da articulao do joelho.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Estruturas visualizadas: A poro distal do fmur, proximal da tbia e fbula e

    articulaes associadas.

    Observao: Ambos os joelhos so includos na mesma exposio para

    comparao. A incidncia AP a mais comumente realizada, mas pode ser feita

    uma incidncia PA, se necessrio.

    Joelho com carga frente

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PATELA FRENTE (PA)

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito ventral, as pernas

    estendidas; fornecer travesseiro para apoio da cabea; colocar um apoio sob o

    tornozelo e a perna com um pequeno apoio sob o fmur, acima do joelho, para

    evitar presso direta sobre a patela. Alinhar e centralizar o eixo longitudinal da

    perna e do joelho com a linha central da mesa de exame ou do filme. Verificar o

    posicionamento correto, para isso, alinhe a linha inter-epicondiliana em paralelo

    com o plano do chassi. (Habitualmente, isso exige uma rotao interna da regio

    anterior do joelho de cerca de 5).

    Raio Central: Perpendicular incidindo na regio posterior do joelho (prega

    popltea), de forma a emergir no centro da patela, no meio do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Fraturas da patela so avaliadas antes de se

    flexionar a articulao do joelho para outras incidncias.

    Estruturas visualizadas: A articulao do joelho, a patela com registro ideal dos

    detalhes devido distncia diminuda em relao a incidncia AP.

    Patela frente (PA)

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PATELA PERFIL INCIDNCIA MDIO LATERAL

    Posio: Realizar a radiografia com o paciente em decbito lateral, fornecer

    travesseiro para apoio da cabea; fornecer apoio para o joelho do membro oposto,

    colocando-o adiante ou atrs do joelho afetado. Ajustar a rotao do corpo e da

    perna at que o joelho esteja em posio lateral verdadeira (epicndilos femorais

    diretamente sobreposto e plano da patela perpendicular ao plano do R.I).

    Flexionar o joelho apenas 5. (Uma flexo maior pode separar fragmentos de

    fratura, se presentes). Alinhar e centralizar o eixo longitudinal da patela com o RC

    e com o R.I.

    Raio Central: perpendicular incidindo em uma regio mdia da articulao patelo

    femoral, emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: Em conjunto com a PA, essa incidncia til na

    avaliao de fraturas de patela.

    Estruturas visualizadas: Uma imagem lateral demonstrando a patela, a

    articulao patelo - femoral e a articulao tibio - femoral.

    Patela perfil

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    JOELHO AXIAL - INCIDNCIAS TANGENCIAIS

    Mtodo de Settegast (paciente em decbito ventral, flexo do joelho a 90)

    Observao: Quando o objetivo for avaliar estudo de marcha, realizar mais duas

    exposies complementares, onde, a perna manter um ngulo de 60 e em

    seguida com 30 em relao a mesa.

    Advertncia: Essa flexo aguda do joelho no deve ser tentada at que tenha se

    descartado fratura da patela atravs de outras incidncias.

    Realizar a radiografia com o paciente em decbito ventral, com o R.I sob o joelho;

    flexione lentamente o joelho a um ngulo mnimo de 90; solicitar ao paciente que

    mantenha esta posio segurando uma atadura ou fita adesiva para manter a

    posio.

    Raio central: Direcionar o RC tangencialmente ao espao articular, manter um

    ngulo de 15 entre a perna e o raio central (para as trs incidncias, ou seja, o

    raio central sempre estar angulado menos 15 em relao perna do membro a

    ser radiografado).

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal.

    Identificao: lado direito do paciente

    Observao: Quanto maior a flexo do joelho, maior ser a contrao do

    quadrceps da coxa tracionando a patela para dentro do sulco intercondiliano.

    Joelho axial

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    TNEL DE JOELHO - FOSSA INTERCONDILIANA - MTODO DE CAMP

    COVENTRY

    Observao: Dois mtodos so descritos para demonstrao das estruturas. O

    decbito ventral, mtodo de CAMP COVENTRY, que o mais recomendado e, o

    mtodo de HOLMBLAD (de joelhos).

    Posio (CAMP COVENTRY): Realizar a radiografia com o paciente em decbito

    ventral, fornecer apoio para os tornozelos para que seja mantida a angulao de

    variao entre 40 e 50 da perna em relao a mesa.

    Raio central: Angulado no sentido caudal com variao entre 40 e 50, na linha

    mdia da crista popltea, ou seja, o raio central deve estar perpendicular perna.

    Posio (HOLMBLAD): Com o paciente ajoelhado e as mos apoiadas sobre a

    mesa de exame, colocar o joelho afetado apoiado sobre o R.I e centraliz-lo com o

    eixo longitudinal do filme. Solicitar ao paciente que apoie o peso do corpo

    principalmente no Joelho oposto. Solicitar ao paciente que, lentamente, se incline

    para a frente 20 a 30 e mantenha - se nessa posio. (Resultando em uma

    flexo do joelho de 60 a 70).

    Raio central: Direcionar o RC perpendicular ao R.I e perna na linha mdia da

    prega popltea, emergindo no centro do fime.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: longitudinal e panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Patologias Demonstradas: podem evidenciar patologias sseas ou

    cartilaginosas, defeitos osteocondrais ou estreitamento do espao articular.

    Estruturas visualizadas: Fossa intercondiliana, cndilos femorais, plats tibiais e

    eminncia intercondiliana.

    Mtodo de Camp Coventry

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003

    Mtodo de Holmblad

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    FMUR FRENTE (AP)

    Observao: Se o local de interesse na regio proximal do fmur, uma

    incidncia de rotina para quadril (unilateral) ou pelve recomendada.

    Rotina para incluir ambas as articulaes: As rotinas comuns dos servios de

    radiologia incluem ambas as articulaes em todos os exames iniciais do fmur.

    Se o quadril estiver includo, o membro inferior deve estar rotacionado de 15 a

    20 internamente para evidenciar o colo do fmur e os trocnteres.

    Posio: Paciente em decbito dorsal, o fmur centralizado na LCM; fornecer ao

    paciente um travesseiro para apoiar a cabea. Alinhar o fmur com o RC e com a

    LCM. Rotacionar o membro inferior de interesse em 5 internamente para estudo

    da poro distal e/ou de 15 a 20 para estudo da poro proximal.

    Raio central: perpendicular incidindo na difise do fmur, emergindo no centro do

    R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40 ou 35x43

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: longitudinal dividido ou panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologia Demonstrada: deteco e avaliao de fraturas e/ou leses sseas.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Estruturas visualizadas: Os dois teros, mdio e distal do fmur incluindo a

    articulao do joelho ou os dois teros, mdio e proximal incluindo a articulao

    coxofemoral.

    Fmur frente (AP)

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    FMUR EM PERFIL (M.L)

    Posio I: Realizar a radiografia com o paciente em decbito lateral, flexionar o

    joelho aproximadamente 45 com o paciente deitado sobre o lado afetado e

    alinhar o fmur com a LCM. Colocar a perna no-afetada por trs da perna

    afetada para evitar super-rotao.

    Posio II: Realizar a radiografia com o paciente em decbito dorsal (quando

    houver suspeita de traumatismo), colocar o apoio sob a perna e o joelho afetados

    e posicionar o p e o tornozelo em incidncia AP verdadeira. Colocar o R.I contra

    a face medial da coxa, incluindo o joelho, com o feixe horizontal de raios X

    direcionado a partir da face lateral.

    Raio central: perpendicular incidindo na difise do fmur, emergindo para o ponto

    mdio do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40 ou 35x43

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: longitudinal dividido ou panormico.

    Identificao: lado direito do paciente

    Patologias Demonstradas: deteco e avaliao de fraturas e/ou leses sseas.

    Estruturas visualizadas: Os dois teros distais do fmur incluindo a articulao

    do joelho ou os dois teros proximais incluindo a articulao coxofemoral.

    Fmur perfil

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PELVE FRENTE (AP)

    Posio: Paciente em decbito dorsal com o PMS sobre a LCM, nesta incidncia

    os membros inferiores devero estar estendidos e em rotao de 15 a 20

    internamente.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, 5cm acima da snfise pbica,

    emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40

    Com bucky.

    Sentido do R.I: Transversal panormico.

    Patologia: Fratura, luxao ou tumor sseo.

    Pelve frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    RX - PELVE VAN ROSE

    Posio: Paciente em decbito dorsal, com o PMS sobre a LCM, os membros

    inferiores devem estar estendidos e afastados na extremidade da mesa formando

    uma abduo de 45.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo 5cm acima da snfise

    pbica, emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40

    Com bucky.

    Sentido do R.I: Transversal panormico.

    Patologia: M formao congnita.

    Estruturas visualizadas: Cintura plvica, L5 sacro e cccix, cabeas, colos e

    trocnteres maiores do fmur.

    Pelve Van Rosen

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PELVE POSIO R MTODO DE CLEAVES MODIFICADO OU LOWESTEIN

    Posio: Paciente em decbito dorsal, com o PMS sobre a LCM, nesta incidncia

    os membros inferiores devero ser fletidos juntando a regio plantar dos ps e

    calcanhares, tendo uma abertura de 45 com o plano da mesa.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo 5cm acima da snfise

    pbica, emergindo no centro do filme.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40

    Com bucky.

    Sentido do R.I: transversal panormico.

    Patologia: M formao congnita da articulao coxofemoral.

    Estruturas visualizadas: Ossos ilacos, cabea e colo do fmur, o acetbulo e a

    regio dos trocnteres.

    Pelve posio r

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    PELVE IN LET OUT LET

    Posio: Paciente em decbito dorsal, com o PMS sobre a LCM, membros

    inferiores estendidos e rotacionados de 15 a 20 internamente.

    Raio central I (IN LET INCIDNCIA DE ENTRADA): Angulado de 30 a 40

    caudal incidindo 5cm acima da snfise pbica, em nvel da EIAS, emergindo no

    centro do filme.

    Raio central II (OUT LET INCIDNCIA DE SADA): Angulado de 30 a 35

    cranial (homens) / 35 a 45 cranial (mulheres), incidindo 5cm acima da snfise

    pbica, emergindo no centro do filme.

    Observao: Essa diferena ocorre devido diferena anatmica das pelves

    masculina e feminina.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 30x40

    Com bucky.

    Sentido do R.I: Transversal panormico.

    Patologia: Fraturas, luxaes doenas degenerativas e tumores sseos.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Estruturas visualizadas:

    IN LET - Demonstra o anel plvico (abertura superior) em sua totalidade.

    OUT LET Demonstra os ramos superiores dos ossos pbicos, corpo e ramo do

    squio e forames obturados.

    IN LET

    OUT LET

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    QUADRIL FRENTE (AP)

    Posio: Paciente em decbito dorsal com o quadril a ser radiografado sobre a

    LCM, membro inferior de interesse estendido e rotacionado de 15 a 20

    internamente.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo no quadril de interesse

    em nvel da EIAS.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Patologia: Fraturas e luxaes.

    Estruturas visualizadas: Osso lio, pbis, squio e articulaes associadas.

    Quadril frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    QUADRIL OBLIQUA (AP)

    Posio: Paciente em decbito dorsal, apoiando a face externa do fmur na mesa

    estando o quadril na LCM, Perna e fmur parcialmente fletidos, formando um

    quatro, membro oposto estendido. Quadril em um ngulo de 30 a 45 com a

    mesa.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo no centro do quadril de

    interesse em nvel da EIAS emergindo ao centro do R.I.

    DFRI: 1 metro

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Patologia: Fraturas, luxaes ou estudo de prtese.

    Estruturas visualizadas: Osso lio, acetbulo, cabea do fmur, pbis e squio

    sobrepostos.

    Quadril em obliqua

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ARTICULAO COXO FEMORAL FRENTE (AP)

    Posio: Paciente em decbito dorsal com a articulao coxo femoral na LCM,

    o p estendido em rotao de 15 a 20 internamente.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo no centro da ACF de

    interesse, emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30.

    Com Bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Patologia: Fratura ou luxao.

    Estruturas visualizadas: Cabea do fmur, colo do fmur, acetbulo, trocnteres

    maior e menor

    Articulao coxo-femoral frente

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ARTICULAO COXO FEMORAL OBLIQUA

    Posio: Paciente em decbito dorsal, apoiando a face externa do fmur na mesa

    estando o quadril na LCM. Paciente 45.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, incidindo no centro da ACF de

    interesse, emergindo no centro do R.I.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 18x24 ou 24x30.

    Com Bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico ou transversal dividido.

    Patologia: Fratura ou luxao.

    Estruturas visualizadas: Lateral do acetbulo, cabea, colo e rea trocantrica

    do fmur.

    Articulao coxo-femoral obliqua

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ARTICULAO COXO FEMORAL (PERFIL CIRRGICO)

    Posio: Paciente em decbito dorsal, O membro do lado radiografado estendido

    ao longo do plano da mesa, o outro membro dever ser fletido e colocado para

    cima, de modo que o fmur no radiografado fique perpendicular com a vertical.

    Poder a perna receber apoio.

    Raio central: Perpendicular em relao ao filme, incidindo na face interna do

    fmur radiografado, 2cm abaixo da tuberosidade isquitica, passando pelo grande

    trocanter e emergindo na face externa do fmur.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 24x30, colocando na face lateral da articulao coxo

    femoral.

    Sem bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal panormico.

    Patologia: Controle de reduo ps cirrgica.

    Estruturas visualizadas: Incidncia lateral do acetbulo, da cabea, colo e rea

    trocantrica do fmur.

    Perfil cirrgico

    Fonte: BONTRAGER, Kenneth L., 2003.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    ESCANOGRAMA DOS MEMBROS INFERIORES

    Posio: Paciente em decbito dorsal, com o PMS sobre a LCM, nesta incidncia

    os membros inferiores devero estar estendidos e unidos, coloca-se sobre a LCM

    e embaixo do paciente a rgua escanomtrica.

    Raio central: Perpendicular em relao mesa, no centro de cada articulao:

    1 exposio coxo-femorais

    2 exposio joelhos

    3 exposio - tornozelos.

    DFRI: 1 metro.

    Receptor de Imagem (R.I): 35x43, dividido em trs partes, sendo exposta uma

    parte de cada vez, deslocando o bucky e a ampola.

    Com bucky.

    Sentido do R.I: Longitudinal, dividido em trs partes.

    Patologia: Avaliao da diferena no tamanho dos MMII.

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    Estruturas visualizadas: As trs principais articulaes dos MMII (coxo-femoral,

    joelho e tornozelo).

    Escanograma dos MMII

  • PROJETO RADIOLOGIA NA PALMA DA MO

    Prof. Raphael Ruiz

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BONTRAGER, K.L; Tratado de tcnicas radiolgicas e base anatmica; RJ: 5a ed.; Ed. Guanabara-Koogan; 2003. Dimenstein, R e Guilardi Netto, T.; Bases fsicas e tecnolgicas aplicadas aos raios x; SP: 1 ed.; Ed. SENAC; 2002. GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopdica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. NOBREGA, A. I. Tecnologia Radiolgica e Diagnstico por Imagem. 2 ed. So Paulo: Difuso, 2007. Novelline; Fundamentos da Radiologia de Squire; Porto Alegre: 4a ed; Ed. Artes mdicas; 1999. Scaff, L.A.M.; Radiologia: Bases Fsicas para Tcnicos; SP: 1a ed; Ed. Projeto saber; 2005.