técnicas de reconstrução de cadeia ossicular©cnicas_de_reconstrução... · •perda total da...
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Introdução
• Condução do som/etiologia da disjunção ossicular
• Anatomia
• Fisiopatologia
• Avalição do paciente
• Técnicas de reconstrução
• Materiais utilizados
• Maneiras de reconstrução
• Eficácia das técnicas
Condução do Som
• Condução do som:
• Membrana timpânica
intacta
• 3 ossículos (martelo,
bigorna, estribo)
conectados em série
• Perda auditiva
condutiva:
• Resulta da restrição
energia da onda sonora
em se espalhar pela
membrana basilar do
órgão de corti
Condução do som - patofisiologia
• A resistência acústica à passagem do som por um meio
chama-se: IMPEDÂNCIA
• A transmissão da energia vibratória do ar no CAE (baixa
impedância) para o fluído coclear (alta impedância) é
possível pelo ouvido médio.
• Três níveis são necessários para tal:
• Caternário
• Ossicular
• Hidráulico
Condução do som - patofisiologia
• Nível Caternário:
• Fixação da MT no ânulo timpânico amplifica a energia através das
fibras estriadas.
• Som vai dos bordos para o centro da MT
• Nível ossicular:
• Martelo e bigorna giram no eixo do ligamento maleolar – ligamento
da bigorna.
• Ganho de 1,3:1
• Ganho nível 1 + 2= 2,3:1
• Nivel hidráulico:
• Diferença de tamanho da MT para a platina do estribo.
• Ganho de 20,8:1
• Ganho das três: 34db (teoria) e 20dB (prática)
Condução do som - patofisiologia
• A atividade ossicular é prejudicada quando o tamanho do
ouvido médio é reduzido
• A pressão maior no CAE e menor no OM facilita a
mobilidade da MT
• Em OM de tamanho diminuído (OMC ou mastectomia aberta),
diminui a impedância, aumenta a pressão no ouvido médio e
diminui a vibração da mt.
• Volume minimo do OM para conduzir 10dB é de 0,5ml
Etiologia da disjunção
• Fixação
• Anquilose da cabeça do martelo
• Timpanoesclerose ossicular
• Aderências em OMC
• Descontinuidade
• Trauma
• Erosão por OMC simples ou colesteatomatosa (mais comum).
• Erosão da articulação incudoestapedial (80%)
• Ausência de bigorna
• Ausência de bigorna e supraestrutura do estribo
Avaliação do paciente
• Classificação de Austin
• Perfuração da MT com CO intacta. Perda auditiva é proporcional
ao tamanho da perfuração;
• Perfuração da MT com alteração da cadeia ossicular: 60% dos
pacientes. Articulação incudoestapediana é a mais frágil
• Perda total da MT :som conduz pelas janelas oval e redonda
juntamente, uma cancelando a outra no jogo das janelas
• Disjunção da CO com MT intacta: perda condutiva máxima de
60dB.
• Malformações congênitas com disjunção da cadeia ossicular ou
pelo fechamendo da janela oval (60dB).
Avaliação do paciente
• Contraindicações relativas:
• Doença de mucosa persistente
• Ouvido único
• Perfuração da MT
• Repetir mesma prótese ou técnica que já teve insucesso
• Contraindicações absolutas
• Infecção do ouvido: extrusão da prótese, pior audição.
Técnicas de reconstrução
• Objetivo: melhorar audição, pp para CONVERSAÇÃO.
• Considerado melhora: melhora percebida pelo paciente
fica próximo ao ouvido melhor.
• Perdas condutivas X mistas
• Acessos: endoaural ou posterior
• Um tempo x dois tempos
Técnicas de reconstrução - materiais
• Enxertos autólogos
• Bigorna
• Cartilagem
• Osso cortical moldado
• Enxertos homólogos
• Ossículos de outro paciente irradiados
• Não mais utilizados: vírus (HIV) e príons
• Enxertos sintéticos
• Próteses – PORP e TORP
• Cimento ósseo (otomimix)
Técnicas de reconstrução
• Problemas com a bigorna
• Mais comum
• Processo lenticular erodido
ou por fixação com tecido
fibroso
Técnicas de reconstrução
• Problemas com a bigorna
• Desarticulação da bigorna
• Interposição de bigorna remodelada
• Prótese (Applebaum)
• Reconstrução com cimento
Técnicas de reconstrução
• Problemas com o estribo
• Supraestrutura ausente ou falha
• Platina presente
• Interposição da bigorna
Técnicas de reconstrução
• Problemas com o martelo
• Fixação do martelo com a bigorna: fixação lateral da cadeia
• Desfazer fixação
• Remover a bigorna, separar cabeça do martelo e articular com o cabo
• Erosão do cabo do martelo
• Porp
• Torp
Comparação das técnicas
• Dornoffer (2001): 200 ouvidos
• POPR ou TORP
• Fatores preditivos: cadeia ossicular, otorréia, situação da mucosa,
mastoidectomia presente ou não
• De Vos (2007): 149
• Valor preditivo: presença/ausência do cabo do martelo e status da
mucosa.
• Melhores resultados em Autis A e B (sem importância da
supraestrutura do estribo)
• Não há metanálises ou trabalhos para avaliar tal.