técnicas de coleta de dados e suas aplicações.entrevistas.questionários e formulários.2012.01

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Como aplicar e quais técnicas utilizar

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

CENTRO DE CINCIAS AGRRIAS

PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM CINCIAS FLORESTAISCARLOS HENRIQUE SOUTO AZEVEDO, FERNANDO ELAIR VIEIRA SANTOS, LIMA DELEON MARTINS, WAGNER NUNES RODRIGUESTCNICAS DE COLETA DE DADOS E SUAS APLICAES: ENTREVISTAS, QUESTIONRIOS E FORMULRIOS JERNIMO MONTEIRO, ESJUNHO 2012CARLOS HENRIQUE SOUTO AZEVEDO, FERNANDO ELAIR VIEIRA SANTOS, LIMA DELEON MARTINS, WAGNER NUNES RODRIGUES

TCNICAS DE COLETA DE DADOS E SUAS APLICAES: ENTREVISTAS, QUESTIONRIOS E FORMULRIOSTrabalho apresentado por exigncia da Disciplina de Metodologia de Pesquisa Cientfica do Programa de Ps-Graduao em Cincias Florestais do Centro de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Esprito Santo.Prof. D. Sc. Wendel Sandro de Paula AndradeJERNIMO MONTEIRO, ES

JUNHO 2012

RESUMO

As tcnicas de coleta de dados podem ser considerados como procedimentos utilizados com o objetivo de reunir informaes para alcanar o objetivo proposto. A coleta de dados pode ser realizada por diversastcnicas, desde que estas estejam adequadas ao tipo de resultado que se pretende obter. Nessa reviso de literatura esto reunidas informaes sobre tcnicas de coleta de dados e suas aplicaes, dissertando sobre o uso de questionrios, entrevistas e formulrios. Entrevista se refere ao ato de duas pessoas se colocarem defronte objetivando a extrao de informaes acerca de um tema que uma delas poder oferecer e que de interesse da outra, sendo normalmente empregadas em pesquisas cientficas, as entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Questionrios so instrumentos de investigao destinados a coleta de dados baseado na investigao de um grupo representativo da populao em estudo, utilizando-se de um conjunto ordenado de perguntas de acordo com um critrio predeterminado, que deve ser respondido sem a presena do entrevistador. Formulrios consistem de uma tcnica da pesquisa descritiva que consiste em obter informaes diretamente do entrevistado com contato face a face entre pesquisador e o entrevistado, seguindo um roteiro de perguntas. O correto emprego de escalas de resposta um importante fator em pesquisas de opinio. No meio cientfico, as escalas de respostas representam uma valiosa ferramenta para a mensurao do comportamento, sobretudo em relao ao estudo das atitudes de indivduos ou comunidades a cerca de determinadas questes.

Palavras-chave: comportamento. pesquisa. opinio.SUMRIO

51. INTRODUO

72. REVISO DE LITERATURA

72.1. ENTREVISTAS

102.2. QUESTIONRIOS

142.3. FORMULRIOS

142.4. ESCALAS

152.4.1. Tipos de escalas de mensurao

162.4.1.1. Escalas de Thurstone

172.4.1.2. Escalas de Guttman

182.4.1.3. Escalas de Diferencial Semntico

192.4.1.4. Escalas de Stapel

202.4.1.5. Escalas de Likert

233. CONSIDERAES FINAIS

24REFERNCIAS

1. INTRODUOAs tcnicas de coletas de dados so procedimentos utilizados para reunir informaes, mediante definio de objetivos a serem alcanados. Trata-se da elaborao de uma estratgia com propsito de facilitar a concluso do trabalho, desta forma pode-se definir que as tcnicas de coleta de dados so as maneiras diferentes de obteno informaes (ARIAS, 1999). Pode-se, tambm, conceituar como tcnicas de coleta de dados o conjunto de preceitos ou processos utilizados por uma cincia ou arte para atingir um objetivo, dentro de um planejamento (FACHIN, 2006).

A coleta de dados se da por diversastcnicas, desde que estas estejam adequadas ao tipo de resultado que se pretende obter. Entretanto, para proceder escolha da tcnica a ser utilizada na obteno dos dados, o pesquisador deve empregar dedicao e conhecimento, a fim de elaborao com eficincia um planejamento que ira orientar a aplicao da tcnica (ANDRADE, 1999).

Na coleta de dados, uma das principais tcnicas utilizadas em todos os tipos de pesquisas, a pesquisa bibliogrfica. Na maioria dos estudos esta tcnica e primeira a ser utilizada, pois proporciona uma base terica as demais tomadas de deciso, minimizando os eventuais erros de planejamento no levantamento de informaes a cerca do problema de pesquisa (SEVERINO, 2006).

Segundo Andrade (1999), a pesquisa bibliogrfica d suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definio do problema, na determinao dos objetivos, na construo de hipteses, na fundamentao da justificativa da escolha do tema e na elaborao do relatrio final.

A pesquisa bibliogrfica abrange a leitura, anlise e interpretao de livros, peridicos, textos legais, manuscritos entre outros. A leitura deve ser efetuada de forma atenta e sistemtica, com acompanhamento de anotaes e fichamentos que, eventualmente, podero servir fundamentao terica do estudo. Sendo seu objetivo, alm do j exposto, conhecer as diferentes contribuies cientficas disponveis sobre determinado tema (GIL, 1996).

Entretanto, alm da pesquisa bibliogrfica, existem vrios procedimentos de coleta de dados, sendo que variam de acordo com o tipo de investigao. Em geral, as tcnicas de pesquisa mais utilizadas so: entrevista, questionrio, formulrio, coleta documental, observao, medidas de opinies e de atitudes, testes, sociometria, anlise de contedo e histria de vida. Entretanto as tcnicas amplamente utilizadas so as baseadas em entrevista, em questionrio e no uso de formulrio (MARCONI; LAKATOS, 2006).

Determinada a tcnica ou o conjunto de tcnicas a serem utilizadas na coleta de dados, deve-se ento definir a forma com que estas sero aplicadas. nesta etapa da pesquisa em que se inicia a aplicao das tcnicas selecionadas. Ressalta-se que a aplicao da tcnica caracterizada por onerar tempo e esforo fsico, exigindo do pesquisador pacincia, perseverana e esforo pessoal. Nesta etapa, o processo que merece elevado grau de ateno o registro dos dados, que deve ser realizado cuidadosamente, pois toda governar toda a discusso e concluso do estudo (MINAYO, 2000).

Dessa forma, o objetivo dessa reviso de literatura reunir informaes sobre tcnicas de coleta de dados e suas aplicaes, dissertando sobre as principais (questionrios, entrevistas e formulrios).

2. REVISO DE LITERATURA2.1. ENTREVISTASA definio de entrevista se refere ao ato de duas pessoas colocarem-se defronte objetivando a extrao de informaes acerca de um tema que uma delas poder oferecer e que de interesse da outra, tal processo se d por intermdio de uma conversao de finalidade profissional (LAKATOS; MARCONI, 2003). Haguette (1987) parte do mesmo raciocnio e define como processo pelo qual entrevistador e entrevistado interagem socialmente, onde o primeiro tem como objetivo conseguir informaes provenientes das respostas do entrevistado. As informaes so obtidas atravs de um roteiro de entrevista constando de uma lista de pontos ou tpicos previamente estabelecidos de acordo com uma problemtica central e que deve ser seguida.

Dentro da investigao social a entrevista caracteriza-se por ser uma ferramenta usada para coletar dados ou auxiliar na identificao e combate a um problema social. um instrumento muito interessante dentro das diversas reas das cincias sociais e outros setores de atividades, como a sociologia, antropologia, psicologia social, poltica, servio social, jornalismo, relaes pblicas, pesquisa de mercado e outras (LAKATOS; MARCONI, 2003).

As informaes desejadas so alcanadas essencialmente com o auxlio de um roteiro de entrevista que deve conter uma relao de itens listados definidos de maneira prvia, fundados em uma problemtica central que deve ser acompanhada, comenta Haguette (1987).

Tornar-se capaz de pr em prtica uma entrevista uma tarefa que est relacionada especialmente com experincia no campo. Mesmo que se conhea supostamente o que se busca, adotar uma atitude correta acerca da realizao de entrevistas semi-estruturadas, descobrir a forma mais adequada de elaborar perguntas, ter a competncia de analisar o grau indutivo da resposta presente numa determinada questo, ter certo domnio sobre as expresses corporais (no deixando perceber movimentos que remetem a aprovao, negao, ambiguidade, e outros), so capacidades obtidas somente atravs da anlise proveniente de leituras e exerccio de trabalhos relacionados ao tema (DUARTE, 2002).

Boni e Quaresma (2005) comentam que no campo das cincias sociais, so utilizados com maior frequncia certos tipos de entrevistas, so eles: entrevista estruturada, semi-estruturada, aberta, com grupos focais, histria de vida e entrevista projetiva, entretanto ao lanar mo de uma tcnica como ferramenta de coleta de dados, seja esta qual for. A escolha depende necessariamente ser adequada ao problema de pesquisa a ser investigado (LAKATOS; MARCONI, 2003; BONI; QUARESMA, 2005).

Dois tipos de entrevistas destacam entre os mais utilizados nas pesquisas cientficas: estruturadas e semi-estruturadas, apresentadas a seguir.

A entrevista estruturada define-se como um modelo de entrevista em que o pesquisador se baseia em um roteiro elaborado estabelecido previamente, com isso as perguntas direcionadas ao entrevistado so formuladas antecipadamente. Ela decorre respaldada por um formulrio organizado, alm disso, esta realizada prioritariamente entrevistando pessoas escolhidas diante de um planejamento prvio (LAKATOS; MARCONI, 2003).

So organizadas por meio de questionrios completamente elaborados, caracteriza-se por ser estruturada com perguntas previamente criadas visando estreitar as possibilidades de se fugir delas. Um exemplo deste tipo de entrevista ou questionrio so os modelos que comumente so utilizados em censos como IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), assim como em pesquisas de opinio, pesquisas eleitorais, pesquisas mercadolgicas, pesquisas de audincia, e outras (BONI; QUARESMA, 2005). O entrevistador no tem liberdade para adaptar as questes a certas situaes, modificar a disposio dos itens ou realizar perguntas adicionais (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Lakatos e Marconi (2003) relatam que na entrevista semi-estruturada, ao contrrio do que ocorre com a estruturada, o entrevistador fica a vontade para progredir qualquer situao a variados destinos que julgar necessrio, isto consiste em uma maneira de analisar um maior horizonte de uma dada questo. Normalmente as perguntas so abertas e possibilitam respostas que se encaixam dentro de um dilogo informal e so perfeitamente aceitveis partindo deste princpio.

Queiroz (1978 citado por LUDKIEWICZ, 2008) afirma que entrevista semi-estruturada pode ser definida como um mtodo para obteno de dados que presume um dilogo constante envolvendo entrevistado e entrevistador que deve coordenar tal dilogo baseado em seus objetivos.

Partindo dessa premissa, no que se refere vida do informante, o interesse voltado exclusivamente para aquilo que venha a acrescentar informaes pertinentes ao contexto da pesquisa. Dessa maneira, a autora entende que devido estas caractersticas, diferem entre si com clareza o informante e o pesquisador, pelo fato dos mesmos estarem participando da entrevista por diferentes finalidades.

As entrevistas denominadas de semi-estruturadas so compostas de perguntas tanto abertas como fechadas, utilizadas de maneira simultnea, de tal maneira que oferece ao entrevistado a opo de ressaltar que necessria ateno por parte do entrevistador, para que este possa identificar momentos no decorrer da entrevista que iro requerer do mesmo a interveno para direcionar a conversa para o tema investigado, utilizando de questionamentos adicionais para esclarecer respostas que no fiquem evidentes, presumindo que haja fuga do tema ou dificuldade de resposta por parte de quem est sendo abordado. A utilizao de entrevista deste tipo uma prtica muito comum quando h o desejo de fixar limites quanto ao volume das informaes, conseguindo dessa forma direcionar mais precisamente ao tema, realizando interveno para alcanar os objetivos (BONI; QUARESMA, 2005).

Conforme Schrader (1978 citado por LUDKIEWICZ, 2008), as entrevistas semi-estruturadas diferenciam-se das estruturadas devido ao questionrio sair de cena e dar lugar a um roteiro de entrevista, composto por perguntas gerais, possveis de sofrerem alterao que venham a contribuir direcionando o pesquisador. Dessa maneira, as questes no abrem opes predeterminadas de resposta e o entrevistador no fica amarrado a formulaes pr-estabelecidas, ficando livre para inserir perguntas extras e/ou perguntas de sondagem, tal como perguntas de opinio (LUDKIEWICZ, 2008).

Entrevistas apresentam vantagens e desvantagens quanto a sua utilizao como ferramentas de coleta de dados em pesquisas.

Goldenberg (2004) relata que como vantagens das entrevistas encontram-se: a possibilidade de obter informaes de pessoas analfabetas, pessoas falam com mais naturalidade e se sentem mais pacientes do que escrevendo, possibilita uma desenvoltura melhor na obteno da resposta procurada, o fato que entrevistando observa-se o que diz o entrevistado e torna-se mais fcil identificar contradies levando a entrevista a ser classificada como um instrumento melhor adaptado para conseguir revelar informao sobre assuntos delicados e de difcil compreenso, por exemplo, as emoes, as entrevistas permitem ainda uma maior profundidade na resposta, abre precedente para uma relao de confiana e amizade entre entrevistador e entrevistado propiciando o aparecimento de novos dados.

As desvantagens da entrevista decorrem de alguns fatos como: a possibilidade constante do entrevistador afetar o entrevistado, estabelecimento de relaes de amizade acarretando na perda de objetividade, requer muito mais tempo, ateno e disponibilidade do pesquisador (a relao leva tempo para ser construda e individualmente criada), a comparao entre respostas mais difcil de obter, entrevistador depende do entrevistado com relao a sua vontade de falar ou ocultar informaes (GOLDENBERG, 2004).2.2. questionriosO questionrio um instrumento de investigao destinado coleta de dados baseando-se, geralmente, na investigao de um grupo representativo da populao em estudo. Trata-se de um conjunto de perguntas ordenadas de acordo com um critrio predeterminado, que deve ser respondido sem a presena do entrevistador (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Os questionrios elaborados podem ser avaliados de formas variadas como questionrio on-line, avaliao por telefone e questionrio impresso. Juntamente com o questionrio recomenda-se enviar uma nota explicando a natureza da pesquisa, a sua importncia e a necessidade de obter respostas, com o intuito de despertar interesse no recebedor a preencher e devolv-lo dentro de um prazo razovel (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Alguns fatores podem exercer influncia na devoluo dos questionrios como a facilidade, os questionrios on-line so fceis de serem devolvidos, com isso a rapidez e nmero de devoluo pode ser maior do que os impressos devolvidos via correios que requer maior dispndio de tempo e trabalho.

Segundo Lakatos e Marconi (2003) a adoo de questionrio como uma tcnica de coletas de dados possui as suas vantagens e tambm as suas desvantagens. As vantagens so: economizam tempo e conseguem elevado nmero de dados, abrange um maior nmero de pessoas simultaneamente, alcana uma rea geogrfica maior, economiza pessoal em todas as fases, consegue respostas mais rpidas e mais precisas, proporciona maior liberdade nas respostas devido ao anonimato e aumenta a segurana devido s respostas no serem identificadas, menores so os riscos de distoro, o entrevistador no influencia na resposta, maior tempo para responder e possibilita escolher melhor momento para faz-lo, uniformidade na avaliao e consegue respostas que materialmente seriam inacessveis.

Por outro lado apresenta as seguintes desvantagens: o retorno dos questionrios baixo, elevada quantidade de perguntas sem respostas, analfabetos no podem realiz-los, no se pode auxiliar o informante de com questes mal compreendidas, as dvidas por parte dos informantes acarreta em uma uniformidade aparente, ao ler todas as perguntas antes de respond-las h risco de ser influenciado, o retorno atrasado prejudica o calendrio ou sua utilizao, no se conhecer as circunstncias em que foram preenchidos toma difcil o controle e a verificao, no sempre que a pessoa escolhida realmente quem responde e por fim exige um universo mais homogneo (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Para a elaborao de um questionrio, fundamental que o seu criador tenha experincia no assunto, j que no se tem uma teoria para a confeco do mesmo, tornando assim os formulrios bem sucedidos como uma habilidade que se adquire com a experincia. Segundo Lakatos e Marconi (2003) no processo elaborao exige cuidado na seleo das questes, levando em considerao a sua importncia, isto , se oferece condies para a obteno de informaes vlidas. Os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e especfico.

O questionrio deve ser limitado em extenso e contedo para que no ocorra cansao e falta de interesse no entrevistado. O aspecto material e a esttica tambm devem ser observados como o tamanho, facilidade de manipulao, espao suficiente para as respostas, a disposio dos itens, de forma a facilitar a posterior computao dos dados (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Depois de elaborado o questionrio deve passar por um teste piloto aplicado a uma pequena amostra de entrevistados para verificar a existncia de falhas e problemas potenciais. Verificado a existncia de falhas deve-se proceder a sua correo, sem o teste piloto poder ocorrer grande dispndio de tempo e dinheiro caso falhas sejam identificadas tardiamente. O pr-teste se for o caso pode ser aplicado mais de uma vez para que se possa garantir a sua validade.

Em estudo realizado por Fonseca et al. (2005), avaliando o uso dos questionrios na qualidade de vida de mulheres com incontinncia urinria aps aplicarem o questionrio tiveram que fazer varias alteraes de palavras para que compreendessem as questes. Logo no incio surgiram as primeiras dificuldades, como a necessidade de substituir a palavra razoavelmente por mais ou menos. Isso ocorre do fato que a maioria das entrevistadas terem pouco conhecimento da norma culta, a escrita, usada pela elite e pelos intelectuais para impor s pessoas o modo certo de falar, bem diferente da norma falada.

Aps a formulao da prova do Exame Nacional do ensino Mdio/ENEM esta passa por um pr-teste em determinado grupo de escolas pblicas e particulares das capitais de dez unidades federativas na qual o objetivo avaliar trs itens: grau de dificuldade, nvel de discriminao (o quanto o item consegue diferenciar as pessoas que sabem ou no) e probabilidade de acerto ao acaso, alm da proporo de pessoas que escolhem cada alternativa de resposta oferecida na prova. Aps a aplicao, o Inep calcula todos os ndices e decide quais itens devem ser reavaliados (MEC, 2011).

As perguntas de um questionrio de acordo com Lakatos e Marconi (2003) pode ser classificada como abertas, fechadas ou dicotmicas e de mltipla escolha.

As perguntas abertas so livres, podendo o entrevistado responder com suas prprias palavras, no se limitando a escolha de alternativas. As perguntas que pedem a opinio dos entrevistados podem ser boas questes de abertura, porque a maioria das pessoas gosta de expressar suas opinies prprias.

As principais vantagens das perguntas abertas so: estimular a cooperao; possibilitar melhor avaliao de atitudes para anlise das questes estruturadas; teis como primeira pergunta acerca de um determinado assunto porque deixam o entrevistado mais vontade, alcanam pontos alm das questes fechadas, influencia menos os entrevistados do que perguntas com alternativas previamente estabelecidas, requerem menor tempo de elaborao, possibilitam colocaes e impede que o pesquisador deixe de relacionar alguma opo significativa no rol de alternativas, o que comum nas questes fechadas (MATTAR, 1994 citado por CHAGAS, 199-).

Questes abertas apresentam tambm desvantagens, segundo os mesmos autores: permitem parcialidade do entrevistador na compilao das respostas devido no existir padro claro de respostas possveis. No caso de entrevistas, podem levar potencialmente a grandes vieses dos entrevistadores, j para questionrios auto preenchidos existem as dificuldades de redao da maioria das pessoas e a impacincia, so menos objetivas devido o entrevistado ter a possibilidade de divagar e at mesmo fugir do tema e so mais dispendiosas e mais lentas para serem analisadas que os outros tipos de questes.

Questes de mltiplas escolhas so aquelas que o entrevistado escolhe uma ou mais alternativas que melhor responda a pergunta que lhe foi feita. Ao elaborar perguntas de respostas mltiplas, o pesquisador se depara com dois aspectos essenciais: o nmero de alternativas oferecidas e os vieses de posio. As alternativas devem cobrir todas as respostas possveis, a alternativa (outros) de grande ajuda. Em relao aos vieses de posio, estes ocorrem em funo da tendncia de se escolher, no caso de palavras, as que aparecem como primeiras opes de resposta e, quando se tratar de nmeros, a escolha daquele que ocupa a posio central (CHAGAS,199-).

Existem ainda questes dicotmicas, que so questes que apresentam apenas duas opes, uma contradizendo a outra, ou seja, so bipolares, normalmente so do tipo sim/no, concordo no concordo. Este tipo de pergunta restringe a liberdade de opinio do entrevistado possibilita respostas foradas, tendo em vista que no aparecem vrias opes e, normalmente, no somos totalmente contra ou a favor de certo tema embora seja muito objetivo e facilita o trabalho do pesquisador alm de ser rpido para responder (CHAGAS, 199-).

2.3. formulriosO formulrio uma tcnica de coleta de dados da pesquisa descritiva que consiste em obter informaes diretamente do entrevistado. Desse modo, o que caracteriza o formulrio o contato face a face entre pesquisador e o entrevistado e ser o roteiro de perguntas preenchido pelo entrevistador ou pelo entrevistado com o auxlio do mesmo, no momento da entrevista (MARCONI; LAKATOS, 2003).

O censo demogrfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica/IBGE tem como uma de suas principais atribuies identificar populao residente em cada um dos 5.565 municpios brasileiros, no qual o entrevistador designado para essa tarefa o recenseador que faz uso de um formulrio para a coleta dos dados a respeito de caractersticas dos domiclios, as relaes de parentesco, fecundidade, educao, trabalho, renda, cor e raa e religio (IBGE, 2010)

Alguns critrios devem ser levados em conta no momento da elaborao dos formulrios, como o tamanho e formato do papel, a forma de registro para assinalar as respostas, redao de fcil entendimento ao pblico, numerao dos itens e espao suficiente para a composio das respostas (PINTO, 2010). importante ressaltar que o formulrio, assim como o questionrio, para a obteno de dados precisos e ausentes de problemas deve passar por um teste piloto para a deteco e resoluo de problemas.

2.4. ESCALASO correto emprego de escalas de resposta um importante fator em pesquisas de opinio. No meio cientfico, as escalas de respostas representam uma valiosa ferramenta para a mensurao do comportamento, sobretudo em relao ao estudo das atitudes de indivduos ou comunidades a cerca de determinadas questes.

Para a melhor compreenso do comportamento, necessrio o estudo das preferncias e atitudes (CERTO, 2003). As atitudes so reflexos de um estado mental, podendo tambm ser considerada a maneira pela qual um indivduo forma sua percepo do mundo, reagindo de uma determinada maneira quando confrontados por um estmulo externo (BAKER, 2005).

O estudo das atitudes permite compreender melhor o comportamento. Portanto, algumas metodologias para medio de atitudes vm sendo desenvolvidas e empregadas em pesquisas, para avaliar a maneira pela qual as pessoas percebem algo e como isso se reflete no comportamento das mesmas (BRANDALISE, 2005).

Ao longo deste tpico, sero apresentados e discutidos alguns modelos usados para a medio da percepo e do comportamento, normalmente encontrados na literatura.

2.4.1. Tipos de escalas de mensuraoOs critrios de mensurao utilizados na composio das escalas esto baseados em propriedades numricas. Diferentes escalas podem ser empregadas de acordo com o tipo de anlise a ser executada e o objetivo desejado. Alguns exemplos de tipos de escala so apresentados no Quadro 1.

Quadro 1. Tipos de escalas e caractersticas especficas de cada tipo

Tipo de escalaCaractersticasExemplo

Escala nominalEmpregada objetivando a classificao dos dados em categorias. Motivao para um cultivo:

1. Exigncia da cultura

2. Concorrncia no mercado local

3. Custo de produo.

Escala ordinalEmpregada com o estabelecimento de um relao de grandeza, gerando uma ordenao natural das categorias (escala por postos). Porte da empresa rural:

1. Micro

2. Pequena

3. Mdio

4. Grande

Continua...

Quadro 1. Continuao...

Escala intervalarEmpregada como uma escala ordinal, com a adio de se conhecer as distncias entre quaisquer nmeros da escala. Faixas de temperatura e precipitao pluviomtrica que tornam uma regio apta, inapta ou marginal para o cultivo de uma espcie vegetal no zoneamento agroclimtico:

1. Apta: acima de 600 mm

2. Marginal: 200-600 mm

3. Inapta: 0-200 mm

Escala da razoEmpregada como uma escala intervalar, contudo, apresentando o ponto zero como origem, ou um, no caso de razes entre unidades. Altura de uma planta, que tem um mesmo ponto de origem (zero), independentemente da unidade escolhida.

Fonte: Adaptado de Mattar (2001); Siegel (2006).

Existem alguns tipos especiais de escalas usadas em pesquisas que esto relacionadas aos nveis de mensurao acima citados, os principais exemplos so as escalas de Thurstone, Stapel, Guttman e Likert.

2.4.1.1. Escalas de Thurstone

As escalas de Thurstone podem ser consideradas exemplos clssicos de escala intervalar. A teoria de medio da atitude moderna define a atitude como uma determinada quantidade de afeio a favor ou contra um estmulo (MOWEN; MINOR, 2002). Baseado nessa idia, Thurstone props a utilizao de escalas de intervalos aparentemente iguais, geradas a partir de um conjunto de declaraes associadas, cada uma, a um valor predefinido na escala. Essas declaraes so apresentadas aos indivduos estudados para que os mesmos tomem uma deciso em relao a duas categorias extremas, concordando ou discordando de cada declarao (OLIVEIRA, 2001).

O objetivo dessa metodologia distinguir em que grau os indivduos diferem em relao a uma determinada questo. E o resultado para o grupo de indivduos ser relacionado com a media aritmtica dos valores correspondentes na escala, de acordo com as respostas concordantes (MATTAR, 2001).

Um exemplo de questionrio utilizando uma escala de Thurstone apresentado na Figura 1.

Figura 1. Exemplo de questionrio utilizando uma escala de Thurstone (Fonte: Adaptado de BRANDALISE, 2005).

Alm do tempo necessrio para a elaborao da escala e do questionrio, um dos problemas relacionados com a aplicao das escalas de Thurston reside no fato de que diferentes padres de respostas podem conduzir a resultados idnticos, causando incertezas com relao a correspondncia entre o resultado e a atitude dos indivduos (SELLTIZ et al.,1971).

2.4.1.2. Escalas de Guttman

Nas escalas de Guttman, as categorias sucessivamente incorporam a idia do item anterior, gerando uma escala intervalar acumulativa (Figura 2). Nesse tipo de escala, as categorias so organizadas de maneira a formar um conjunto de respostas hierarquizadas, assim, o indivduo entrevistado deve concordar com um conjunto sucessivos de categorias at determinado ponto dentro da escala. O resultado baseado no nmero de categorias at a qual o entrevistado concorda, no caso de discordncia em relao a todas as opes, o resultado ser zero (CHISNALL, 1973).

Figura 2. Exemplo de uma escala de impacto utilizando o critrio de Guttman (Fonte: Adaptado de CHISNALL, 1973).A principal dificuldade no uso das escalas de Guttman reside na sua elaborao, visto que a prpria natureza complexa das atitudes, em muitos casos, no pode ser devidamente explicada atravs de uma escala unidimensional. A mal estruturao da escala pode levar a situaes onde o entrevistado decide por um item sem estar completamente de acordo com os itens anteriores (CHISNALL, 1973).

2.4.1.3. Escalas de Diferencial SemnticoAs escalas de diferencial semntico so normalmente classificadas como escalas intervalares, havendo variaes e controvrsias quanto a sua natureza ordinal ou intervalar. Essas escalas foram propostas por Osgood, Suci e Tannenbaun, e correspondem a uma escala onde os indivduos entrevistados mostram uma posio em relao ao objeto de pesquisa que ajuda na medio de sua atitude. A escala compostas de itens diferentes separados por sete pontos, correspondente fora e intensidade em relao ao objeto de pesquisa (Figura 3). As extremidades da escala so ligadas cada qual a uma declarao adjetiva polarizada, ocorrendo uma alternativa neutra no meio da escala. O resultado do entrevistado representado pela soma dos valores em todas as escalas para um determinado conceito (BAKER, 2005).

Figura 3. Exemplo de questionrio utilizando uma escala de diferencial semntico (Fonte: Adaptado de BACKER, 1995).

A escala se torna mais explicativa para os entrevistados se forem empregadas frases no lugar de apenas palavras e adjetivos. recomendado no reservar um dos lados da escala apenas para aspectos positivos, para evitar que o entrevistado assinale apenas um lado (BAKER, 2005).

A maior dificuldade no uso de escalas de diferencial semntico est na sua construo. Para que os resultados sejam eficientes, necessrio o emprego de frases ou adjetivos verdadeiramente opostos para formar uma escala efetivamente bipolar para a percepo dos entrevistados (BAKER, 2005).

2.4.1.4. Escalas de StapelAs escalas Stapel correspondem a uma modificao das escalas de diferencial semntico (BAKER, 2005; MATTAR, 2001). A principal diferena est na utilizao de uma escala numrica de 10 pontos, com valores variando de +5 e -5, acima ou abaixo de um ponto neutro (Figura 4). Esse tipo de escala de fcil administrao e no apresenta a necessidade de testes quanto a sua polaridade.

Figura 4. Exemplo de questionrio utilizando uma escala de Stapel (Fonte: Adaptado de BACKER, 1995).2.4.1.5. Escalas de LikertLikert elaborou uma escala intervalar para medir nveis de aceitao de produtos e servios pelos consumidores, de acordo com a experincia dos consumidores e pela influncia de cada produto. As escalas de Likert, tambm chamadas de escalas somadas, leva os indivduos a apontar o seu grau de concordncia ou discordncia em relao a um objeto de estudo, oferecendo respostas para cada item variando de acordo com o grau de intensidade, de maneira a permitir o estudo da atitude que se deseja avaliar (BAKER, 2005; OLIVEIRA, 2001).

Nesse modelo de escalas, as respostas so relacionadas a valores numricos e sinais matemticos que refletem a fora da reao do entrevistado em relao a uma declarao (BAKER, 2005). As categorias so ordenadas e igualmente espaadas em todos os itens e declaraes (OLIVEIRA, 2001). Valores maiores positivos devem mostrar uma maior concordncia com a declarao, enquanto valores negativos ou menores devem mostrar a discordncia em relao a mesma (BAKER, 2005).

As declaraes devem favorecer a tomada de deciso por respostas mais claras, tentando evitar resultados ambguos ou neutros. As escalas podem ser planejadas com valores positivos, de 1 a 5, por exemplo (Figura 5); ou valores positivos e negativos, passando por zero, de +2 a -2, por exemplo. Cada clula de resposta relacionado com um nmero, que deve expressar a direo e intensidade da atitude em relao a cada declarao, e o resultado final ser correspondente ao somatrio das pontuaes de todas as afirmaes (MATTAR, 2001).

Figura 5. Exemplo de questionrio utilizando uma escala de Likert (Fonte: Adaptado de BACKER, 1995).As escalas de Likert apresentam vrias vantagens, entre elas, podem ser citadas: a simplicidade de construo, a possibilidade de incluso de qualquer item e a determinao emprica de sua coerncia com o resultado final, a amplitude de respostas permitida, a preciso dos resultados em relao a opinio do indivduo entrevistado (MATTAR, 2001).

Entretanto, uma das etapas que apresentam certa dificuldade referentes a aplicao dessa escala a definio do nmero de categorias que ser utilizado para formar o questionrio. Existem escalas de Likert com amplitudes de categorias variando de quatro a onze, sendo mais comum as escalas de quatro e cinco categorias (JOHNSON; WICHERN, 2001).Oliveira (2001) afirma que essa problemtica facilmente notada quando se aplica uma escala de Likert simtrica com um nmero mpar de categorias, com o meio da escala sendo uma categoria neutra, representando uma opo de indeciso. O respondente pode tender a selecionar essa categoria do meio quando o mesmo no tem experincia sobre a declarao estudada, ocorrendo a confuso entre essa categoria central neutra como sendo uma opo no me aplico a est situao ou no sei. Em alguns casos, adota-se a incluso da opo "no sei" externa a escala.Johnson e Wichern (2001) alegam que a no incluso de uma categoria central, de carter mais neutro, pode forar uma tendncia e levar os indivduos a marcarem uma opo que no representa sua atitude real, mas uma escolha caminhando na direo em que os entrevistados esto mais inclinados.

Entretanto, Garland (1991) afirma que esse um assunto que permite um considervel debate. Segundo esse autor, normalmente, os pesquisadores preferem que seus entrevistados apresentem uma posio definitiva, eliminando a categoria do meio, que representaria uma posio neutra. Estudando os resultados de sua pesquisa e comparando a utilizao de escalas de Likert com quatro e cinco categorias, Garland (1991) conclui que a categoria do meio pode distorcer o resultado geral da pesquisa, e que a retirada dessa categoria pode gerar uma tendncia de opo dos entrevistados em marcar a primeira categoria inferior da escala. Comportamento oposto foi verificado por Worcester e Burns (1975).3. CONSIDERAES FINAIS

A escolha da tcnica de coleta de dados fundamental para o sucesso do estudo, j que nesse momento que defini-se os caminhos e os instrumentos mais adequados para realizao do mesmo, por isso, torna-se necessrio compreender cada ponto desta etapa focando em suas tcnicas, instrumentos e aplicaes.A tcnica de coleta de dados pode ser realizada atravs de aplicaes de entrevistas, de questionrios e de formulrios, onde o pesquisar adquire, desenvolve e aplica sistemas de informao para atingir suas metas e objetivos, de acordo com o planejamento, a fim de responder o problema de pesquisa.

As entrevistas possibilitam alcanar dados que por outros mtodos seriam inalcanveis, representam extrema importncia principalmente quando se refere ao campo das cincias sociais, nas quais o contato direto indispensvel para resolver problemas sociais.

O questionrio e o formulrio so instrumentos de investigao da pesquisa descritiva destinados coleta de dados baseando-se, geralmente, na investigao de um grupo representativo da populao em estudo.

Uma valiosa ferramenta para coleta de dados o emprego de escalas para a mensurao do comportamento. Estas escalas podem ser construdas adotando diferentes critrios cientficos e modelos recorrentes na literatura (escalas de Thurstone, Stapel, Guttman, Likert, entre outras.), que devem ser escolhidos conforme a necessidade do pesquisador para atingir seu objetivo.

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