técnicas de visualização para dados espaciais - 0...

98
Técnicas de Visualização para Dados Espaciais SCC5836 – Visualização Computacional Prof. Fernando V. Paulovich [email protected] Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) Universidade de São Paulo (USP) 1 / 98

Upload: others

Post on 07-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização para DadosEspaciais

SCC5836 – Visualização Computacional

Prof. Fernando V. Paulovichhttp://www.icmc.usp.br/~paulovic

[email protected]

Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC)Universidade de São Paulo (USP)

1 / 98

Page 2: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

2 / 98

Page 3: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Introdução

Visualização de dados espaciais assume que os dados tematributos espaciais ou espaço-temporais (atributos =dimensões) implícitos ou explícitos

Facilita a construção e interpretação das representações gráficas

Convencionalmente, esse tipo de visualização é conhecidacomo Visualização Científica

3 / 98

Page 4: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

4 / 98

Page 5: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Unidimensionais

Dada uma sequência de valores univariados definidos em umdomínio unidimensional, podemos mapear a informaçãoespacial em uma das dimensões da tela e o valor associado àoutra dimensão

Os dados tipicamente precisam ser escalados

5 / 98

Page 6: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

6 / 98

Page 7: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Dados definidos em um domínio com duas dimensões espaciaissão predominantemente visualizados mapeando asdimensões espaciais nas duas dimensões da tela

O resultado seráImagemMapa de alturaPaisagemScatterplotMapaContorno e isovalor

7 / 98

Page 8: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Dados definidos em um domínio com duas dimensões espaciaissão predominantemente visualizados mapeando asdimensões espaciais nas duas dimensões da tela

O resultado seráImagemMapa de alturaPaisagemScatterplotMapaContorno e isovalor

8 / 98

Page 9: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Imagem: um único valor é mapeado para cor e os pixelsintermediários são interpolados

9 / 98

Page 10: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Mapa de altura: um valor é mapeado para altura de um pontoem 3D, formando uma superfície

Figura: Superfície do oceano na região da Flórida.

10 / 98

Page 11: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Paisagem: formado pelo desenho de objetos 3D sobre umplano, com os dados determinado as propriedades gráfricas dosobjetos

11 / 98

Page 12: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Scatterplot: o posicionamento é dado pela informaçãoespacial e os demais atributos dos dados são mapeados para acor, forma ou tamanho os marcadores (sem interpolação)

12 / 98

Page 13: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Mapa: os dados contém características lineares (ligações entrecoordenadas espaciais) e de área (contornos fechados), bemcomo objetos puntuais (pontos de interesse)

13 / 98

Page 14: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Contorno e isovalor: sobre um mapa um contorno indicariauma fronteira entre pontos com valor acima e abaixo doisovalor definido (marching squares)

Figura: Linhas de contorno na imagem de uma fatia de uma molécula dehidrogênio.

14 / 98

Page 15: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Marching Squares

Figura: Construindo uma isolinha para um isovalor v = 48.

15 / 98

Page 16: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Marching Squares

Figura: Estados topológicos de uma célula no algoritmo Marching Squares.Vermelho indica os vértices “interiores”. Em negrito estão os estadosambíguos.

16 / 98

Page 17: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Marching Squares

Figura: Problemas de ambiquidade na geração da isolinha. O isovalorv = 0.37.

17 / 98

Page 18: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Para dados multidimensionais (multivariados) definidos em umdomínio espacial 2D pode-se expandir essas técnicas porjustaposição e sobreposição

Justaposição: empilhar visualizações univariadas 2D, o que gerauma visualização 3D - problemas com oclusão, mas permiteobservar múltiplos atributosSobreposição: sobrepor diferentes atributos. Na visualização depaisagem pode-se ter blocos de diferentes cores, cada correpresentando uma variável (mapas são os mais comuns)

Na presença de muitos atributos (variáveis) a solução é recorrera técnicas multivariadas não-espaciais

18 / 98

Page 19: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Para dados multidimensionais (multivariados) definidos em umdomínio espacial 2D pode-se expandir essas técnicas porjustaposição e sobreposição

Justaposição: empilhar visualizações univariadas 2D, o que gerauma visualização 3D - problemas com oclusão, mas permiteobservar múltiplos atributos

Sobreposição: sobrepor diferentes atributos. Na visualização depaisagem pode-se ter blocos de diferentes cores, cada correpresentando uma variável (mapas são os mais comuns)

Na presença de muitos atributos (variáveis) a solução é recorrera técnicas multivariadas não-espaciais

19 / 98

Page 20: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Para dados multidimensionais (multivariados) definidos em umdomínio espacial 2D pode-se expandir essas técnicas porjustaposição e sobreposição

Justaposição: empilhar visualizações univariadas 2D, o que gerauma visualização 3D - problemas com oclusão, mas permiteobservar múltiplos atributosSobreposição: sobrepor diferentes atributos. Na visualização depaisagem pode-se ter blocos de diferentes cores, cada correpresentando uma variável (mapas são os mais comuns)

Na presença de muitos atributos (variáveis) a solução é recorrera técnicas multivariadas não-espaciais

20 / 98

Page 21: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Domínios Bidimensionais

Para dados multidimensionais (multivariados) definidos em umdomínio espacial 2D pode-se expandir essas técnicas porjustaposição e sobreposição

Justaposição: empilhar visualizações univariadas 2D, o que gerauma visualização 3D - problemas com oclusão, mas permiteobservar múltiplos atributosSobreposição: sobrepor diferentes atributos. Na visualização depaisagem pode-se ter blocos de diferentes cores, cada correpresentando uma variável (mapas são os mais comuns)

Na presença de muitos atributos (variáveis) a solução é recorrera técnicas multivariadas não-espaciais

21 / 98

Page 22: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

22 / 98

Page 23: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Introdução

Dados gerados por fenômenos do mundo real são tipicamenterepresentados em domínios tridimensionaisDados ’científicos’: representadas em 3D por amostrasdiscretas de uma variável contínua (visualização volumétrica)

Discretização do domínio e da variável amostradaA unidade básica de discretização é conhecida como voxelDados volumétricos, ou volumes de voxels

23 / 98

Page 24: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

A maior parte das técnicas de visualização volumétrica seenquadra em uma das seguintes categorias

Técnicas de fatiamento (slicing): dados são capturadosconsiderando um plano de recorte 2D alinhado a um dos eixosprincipaisTécnicas de isosuperfície: dado um valor, gera uma isosuperfíciemalha de triângulos: rendering de superfícies convencionalRendering volumétrico direto: calcula a cor dos pixels lançandoraios no volume; ou projeta o volume em um plano e usa algumaestratégia para acumular efeitos nos pixels

24 / 98

Page 25: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

A maior parte das técnicas de visualização volumétrica seenquadra em uma das seguintes categorias

Técnicas de fatiamento (slicing): dados são capturadosconsiderando um plano de recorte 2D alinhado a um dos eixosprincipais

Técnicas de isosuperfície: dado um valor, gera uma isosuperfíciemalha de triângulos: rendering de superfícies convencionalRendering volumétrico direto: calcula a cor dos pixels lançandoraios no volume; ou projeta o volume em um plano e usa algumaestratégia para acumular efeitos nos pixels

25 / 98

Page 26: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

A maior parte das técnicas de visualização volumétrica seenquadra em uma das seguintes categorias

Técnicas de fatiamento (slicing): dados são capturadosconsiderando um plano de recorte 2D alinhado a um dos eixosprincipaisTécnicas de isosuperfície: dado um valor, gera uma isosuperfície

malha de triângulos: rendering de superfícies convencionalRendering volumétrico direto: calcula a cor dos pixels lançandoraios no volume; ou projeta o volume em um plano e usa algumaestratégia para acumular efeitos nos pixels

26 / 98

Page 27: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

A maior parte das técnicas de visualização volumétrica seenquadra em uma das seguintes categorias

Técnicas de fatiamento (slicing): dados são capturadosconsiderando um plano de recorte 2D alinhado a um dos eixosprincipaisTécnicas de isosuperfície: dado um valor, gera uma isosuperfíciemalha de triângulos: rendering de superfícies convencional

Rendering volumétrico direto: calcula a cor dos pixels lançandoraios no volume; ou projeta o volume em um plano e usa algumaestratégia para acumular efeitos nos pixels

27 / 98

Page 28: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

A maior parte das técnicas de visualização volumétrica seenquadra em uma das seguintes categorias

Técnicas de fatiamento (slicing): dados são capturadosconsiderando um plano de recorte 2D alinhado a um dos eixosprincipaisTécnicas de isosuperfície: dado um valor, gera uma isosuperfíciemalha de triângulos: rendering de superfícies convencionalRendering volumétrico direto: calcula a cor dos pixels lançandoraios no volume; ou projeta o volume em um plano e usa algumaestratégia para acumular efeitos nos pixels

28 / 98

Page 29: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Visualizando Dados Volumétricos

Figura: Visualizando um conjunto de dados volumétrico. (a) desenho dasuperfície (b) plano de recorte (c) isosuperfície.

29 / 98

Page 30: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatiando Dados Volumétricos com Planos de Recorte

No fatiamento, planos de recorte reduzem os dados de 3D para2D

Os dados são recortados com um plano, dada uma direção eposiçãoEm uma implementação simples a normal ao plano coincide comum dos eixos principais do volumeAnimação permite visualizar associações entre fatiassubsequentes

30 / 98

Page 31: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatiando Dados Volumétricos com Planos de Recorte

No fatiamento, planos de recorte reduzem os dados de 3D para2D

Os dados são recortados com um plano, dada uma direção eposição

Em uma implementação simples a normal ao plano coincide comum dos eixos principais do volumeAnimação permite visualizar associações entre fatiassubsequentes

31 / 98

Page 32: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatiando Dados Volumétricos com Planos de Recorte

No fatiamento, planos de recorte reduzem os dados de 3D para2D

Os dados são recortados com um plano, dada uma direção eposiçãoEm uma implementação simples a normal ao plano coincide comum dos eixos principais do volume

Animação permite visualizar associações entre fatiassubsequentes

32 / 98

Page 33: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatiando Dados Volumétricos com Planos de Recorte

No fatiamento, planos de recorte reduzem os dados de 3D para2D

Os dados são recortados com um plano, dada uma direção eposiçãoEm uma implementação simples a normal ao plano coincide comum dos eixos principais do volumeAnimação permite visualizar associações entre fatiassubsequentes

33 / 98

Page 34: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatiando Dados Volumétricos com Planos de Recorte

Figura: Visualização de um conjunto de dados volumétrico. (a) fatiasalinhadas com volume (b) fatias alinhadas com a direção de observação.

34 / 98

Page 35: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

Outra forma de representar dados 3D é por meio da extração deisosuperfícies

O algoritmo mais conhecido para extração é conhecido comoMarching Cubes

Um voxel é definido pelos valores de seus 8 vérticesA contribuição do voxel para compor a superfície considera arelação entre esses valores e o isovalor de referência

35 / 98

Page 36: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

O algoritmo começa classificando o estado topológico de cadavoxel baseando-se nos valores definidos em seus vértices

Existem 28 = 256 estados possíveis, mas somente 15 são únicos –cuidado com as normais aos planos

Figura: Estados topológicos de um voxel. Vermelho indica vértice “interior” àsuperfície de referência. Negrito indica os casos ambíguos.

36 / 98

Page 37: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

Figura: Casos ambíguos do algoritmo Marching Cubes.

37 / 98

Page 38: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

Após determinar os estados topológicos, calcula asintersecções com as arestas dos voxels para definir a posiçãodos triângulos

Uma simplificação é considerar que a intersecção sempre ocorreno meio da aresta

38 / 98

Page 39: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

Problemas e Alternativas

Grande consumo de memória para armazenar o volumeDefinir estruturas de dados que compartilhem arestas e vértices,ou mesmo unir triângulos coplanares em faces maiores

39 / 98

Page 40: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Extração de Isosuperfície usando Marching Cubes

Figura: Visualização volumétrica que exibe duas isosuperfícies.

40 / 98

Page 41: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raioProcesso equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamentoMapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetadosMapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

41 / 98

Page 42: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raio

Processo equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamentoMapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetadosMapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

42 / 98

Page 43: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raioProcesso equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamentoMapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetadosMapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

43 / 98

Page 44: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raioProcesso equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamento

Mapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetadosMapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

44 / 98

Page 45: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raioProcesso equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamentoMapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetados

Mapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

45 / 98

Page 46: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

O Rendering Volumétrico Direto não gera uma malha depolígonos, mas computa individualmente os pixels na imagemresultante

Lança raios dos pixels na direção do volume, acumulando ascontribuições dos voxels ao longo do raioProcesso equivale a projetar os voxels no plano da tela

Existem dois tipos de mapeamentoMapeamento direto: projeta cada voxel no plano de projeção edetermina quais pixels são afetadosMapeamento inverso (ray casting): lança raios dos pixels noplano de projeção através do volume, amostra valores ao longodesse e determina o valor de cada pixel

46 / 98

Page 47: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Figura: Princípio conceitual da visualização volumétrica (renderingvolumétrico).

47 / 98

Page 48: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)

1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplosvoxels

2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

48 / 98

Page 49: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels

2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

49 / 98

Page 50: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels

3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

50 / 98

Page 51: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

51 / 98

Page 52: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)

1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

52 / 98

Page 53: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio

2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entrevoxels

3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

53 / 98

Page 54: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels

3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

54 / 98

Page 55: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Problemas no mapeamento direto (MD)1 Como trabalhar com os pixels que são influenciados por múltiplos

voxels2 Como lidar com pixels que não são mapeados em voxels3 O que fazer quando voxels são projetados entre pixels

Problemas com mapeamento inverso (MI)1 Como definir o número de pontos amostrados ao longo do raio2 Como calcular os valores desses pontos que podem cair entre

voxels3 Como combinar os valores encontrados ao longo de cada raio

55 / 98

Page 56: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Nesse processo, quando pixels são influenciados por múltiplosvoxels (MD) ou quando vários valores são encontrados aolongo de cada raio, faz-se uma composição dos valores

Nesse processo cada voxel tem uma opacidade, as quais sãocombinadas para determinar a cor do pixel associado

Determinar a transparência acumulada entre o plano de projeçãoe o voxel (∏i−1

j=0(1−oj)) e usar essa informação para ajustar aintensidade do pixel (ci ×oi) (cor e opacidade)

A cor final de um pixel será

I(x,y) =n

∑i=0

ci ×oi ×i−1

∏j=0

(1−oj)

em que ci e oi são cor e opacidade do voxel i, respectivamente

56 / 98

Page 57: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Nesse processo, quando pixels são influenciados por múltiplosvoxels (MD) ou quando vários valores são encontrados aolongo de cada raio, faz-se uma composição dos valores

Nesse processo cada voxel tem uma opacidade, as quais sãocombinadas para determinar a cor do pixel associado

Determinar a transparência acumulada entre o plano de projeçãoe o voxel (∏i−1

j=0(1−oj)) e usar essa informação para ajustar aintensidade do pixel (ci ×oi) (cor e opacidade)

A cor final de um pixel será

I(x,y) =n

∑i=0

ci ×oi ×i−1

∏j=0

(1−oj)

em que ci e oi são cor e opacidade do voxel i, respectivamente

57 / 98

Page 58: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Nesse processo, quando pixels são influenciados por múltiplosvoxels (MD) ou quando vários valores são encontrados aolongo de cada raio, faz-se uma composição dos valores

Nesse processo cada voxel tem uma opacidade, as quais sãocombinadas para determinar a cor do pixel associado

Determinar a transparência acumulada entre o plano de projeçãoe o voxel (∏i−1

j=0(1−oj)) e usar essa informação para ajustar aintensidade do pixel (ci ×oi) (cor e opacidade)

A cor final de um pixel será

I(x,y) =n

∑i=0

ci ×oi ×i−1

∏j=0

(1−oj)

em que ci e oi são cor e opacidade do voxel i, respectivamente

58 / 98

Page 59: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é definir como mapear valor associado a umvoxel para os canais de opacidade e de cor (RGB) – problemade classificação

Funções que definem esse mapeamento são conhecidas comofunções de transferência

Por exemplo, pode-se analisar voxels em que ocorrem transiçõessignificativas (mudança de cor e opacidade)Em geral, essas funções podem ser modificadas interativamente

59 / 98

Page 60: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é definir como mapear valor associado a umvoxel para os canais de opacidade e de cor (RGB) – problemade classificação

Funções que definem esse mapeamento são conhecidas comofunções de transferência

Por exemplo, pode-se analisar voxels em que ocorrem transiçõessignificativas (mudança de cor e opacidade)Em geral, essas funções podem ser modificadas interativamente

60 / 98

Page 61: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Figura: (a) rendering de um volume representando uma cabeça. (b) funçãode transferência que enfatiza tecido mole e material mole e duro dos ossos.

61 / 98

Page 62: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

62 / 98

Page 63: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

63 / 98

Page 64: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)

Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

64 / 98

Page 65: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

65 / 98

Page 66: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1

Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

66 / 98

Page 67: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Outro problema é o cálculo dos efeitos de iluminação etonalização – não existem normais

O gradiente (taxa de mudança) na direção de cada um dos eixosprincipais pode ser usado como uma aproximação

O gradiente de um dado voxel (vx,vy,vz) na direção x pode sercalculado com base em seus vizinhos (vx−1,vy,vz) e (vx+1,vy,vz)

Uma forma simples de determinar gx, o componente x dogradiente, é fazer vx −vx−1 (operador intermediário de diferença)Realizando essa operação para as três direções x, y, e z temosuma aproximação da direção de maior variação do valor do voxel

Outros operadores existem, como o estimador central dediferença do gradiente que computa gx = vx+1 − vx−1Vizinhanças maiores podem ser usadas, mas corre-se o riscode perder detalhes finos

67 / 98

Page 68: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização Volumétrica Direta

Figura: Exemplos de rendering volumétrico direto. (a) modelo emissivo, semcálculo de tonalização (b) abordagem baseada em textura incluindocomponentes especulares e difusas.

68 / 98

Page 69: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

69 / 98

Page 70: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Dados Dinâmicos

O estudo de métodos para a visualização de comportamentodinâmico em líquidos e gases é conhecido como visualizaçãode fluidos (flow visualization)Domínio espaço-temporalVariáveis vetoriais

Recentemente a Dinâmica de Fluidos Computacional(computational fluid dynamics (CFD)) definiu métodoscapazes de simular uma vasta gama de condições

Normalmente uma grade 2D ou 3D de vetores de velocidadeEspecialistas analisam esse campo vetorial para identificar:turbulência, vórtices, pontos de sela (saddle points) e outrasestruturas

Podemos terCampos estáticos: o campo de velocidade não mudaCampos variantes no tempo: posições fixas com os vetoresmudando de direção; ou mudando ambos os valores (unsteadyvisualization)

70 / 98

Page 71: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Dados Dinâmicos

O estudo de métodos para a visualização de comportamentodinâmico em líquidos e gases é conhecido como visualizaçãode fluidos (flow visualization)Domínio espaço-temporalVariáveis vetoriais

Recentemente a Dinâmica de Fluidos Computacional(computational fluid dynamics (CFD)) definiu métodoscapazes de simular uma vasta gama de condições

Normalmente uma grade 2D ou 3D de vetores de velocidadeEspecialistas analisam esse campo vetorial para identificar:turbulência, vórtices, pontos de sela (saddle points) e outrasestruturas

Podemos terCampos estáticos: o campo de velocidade não mudaCampos variantes no tempo: posições fixas com os vetoresmudando de direção; ou mudando ambos os valores (unsteadyvisualization)

71 / 98

Page 72: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Dados Dinâmicos

O estudo de métodos para a visualização de comportamentodinâmico em líquidos e gases é conhecido como visualizaçãode fluidos (flow visualization)Domínio espaço-temporalVariáveis vetoriais

Recentemente a Dinâmica de Fluidos Computacional(computational fluid dynamics (CFD)) definiu métodoscapazes de simular uma vasta gama de condições

Normalmente uma grade 2D ou 3D de vetores de velocidadeEspecialistas analisam esse campo vetorial para identificar:turbulência, vórtices, pontos de sela (saddle points) e outrasestruturas

Podemos terCampos estáticos: o campo de velocidade não mudaCampos variantes no tempo: posições fixas com os vetoresmudando de direção; ou mudando ambos os valores (unsteadyvisualization)

72 / 98

Page 73: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluido

Streakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

73 / 98

Page 74: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizações

Timeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

74 / 98

Page 75: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempo

Streamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

75 / 98

Page 76: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadaponto

Steady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

76 / 98

Page 77: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempo

Particle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

77 / 98

Page 78: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluido

Vorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

78 / 98

Page 79: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Definições

Definições

Pathline: trajetória de uma partícula em um fluidoStreakline: posições simultâneas de um conjunto de partículascontinuamente lançadas de uma ou mais localizaçõesTimeline: posições das partículas em um momento de tempoStreamline: linha no campo de velocidade, tangente em cadapontoSteady flow: fluido cujo campo não muda com o tempoParticle advection: cálculo da movimentação das partículas emum campo de fluidoVorticity: ondulação no campo de velocidade, em função damagnitude e direção da velocidade angular de cada partícula

79 / 98

Page 80: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

A forma mais simples é mostrar o campo de velocidade porglifos como vetores e setas, ou como valores escalares demagnitude mapeados para cor, tamanho ou posição

Figura: Visualização de uma nuvem de chuva com setas indicando a direçãodo vento e sua força.

80 / 98

Page 81: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

Figura: Diferentes tipos de glifos. (a) cones (b) setas.

81 / 98

Page 82: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

Um dos problemas é controlar o número de componentesexibidas

Muitos: obscurece a visualizaçãoPoucos: características importantes podem ser perdidas

Pode ser resolvido com controle interativo do usuário ou poroutras técnicas que analisem os dados identificando regiões deinteresse

82 / 98

Page 83: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

Um dos problemas é controlar o número de componentesexibidas

Muitos: obscurece a visualizaçãoPoucos: características importantes podem ser perdidas

Pode ser resolvido com controle interativo do usuário ou poroutras técnicas que analisem os dados identificando regiões deinteresse

83 / 98

Page 84: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

Figura: Visualização do campo de velocidade por glifos, com diferentes taxasde amostragem. (a)metade (b) um quarto e (c) um oitavo. (d) Um quarto comglifos escalados para o mesmo tamanho.

84 / 98

Page 85: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

StreamlinesDada algumas localizações (sementes), um caminho é calculadopara cada semente tangente ao campo de fluido

Além de linhas pode-se utilizar objetos planares ou sólidos(como fitas)Outros atributos mapeados por meio da cor, tamanho e torção,como magnitude e vorticidade

Figura: Visualização de fluidos usando fitas, com a vorticidade mapeadapara a torção da fita.

85 / 98

Page 86: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Técnicas de Visualização

Figura: Streamlines em um campo de fluido 2D. Os pequenos círculos cinzaindicam as sementes.

86 / 98

Page 87: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Convolução Integral de Linha

Outro método interessante para visualização de fluidos é o LineIntegral Convolution (LIC)

Usa um campo vetorial e um campo aleatório (textura)

87 / 98

Page 88: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Convolução Integral de Linha

Cada pixel na imagem é a média ponderada de pixelsadjacentes (da textura) ao longo do caminho centrado no pixel eseguindo a streamline que passa pelo do pixel

Pixels ao longo de linhas com vetores similares adjacentes terãosomas similares da textura

Figura: Ilustração do princípio do LIC.

88 / 98

Page 89: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Convolução Integral de Linha

Figura: A textura a esquerda é combinada com o campo vetorial no centro,gerando a imagem a direita.

89 / 98

Page 90: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

90 / 98

Page 91: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Combinando Técnicas

Desde que seja possível evitar oclusão, combinar as técnicaspode ser uma boa estratégia para visualização mais efetiva

Na verdade isso é necessário em certas aplicações comoprevisão do tempo (temperatura da superfície, velocidade dovento, umidade relativa, etc.)

91 / 98

Page 92: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Fatias + Isosuperfícies

É possível unir isosuperfícies e fatias de um conjunto de dadosempregando cores diferentes para cada uma das visualizações

O mapeamento das cores é o ponto crucial nessa junção

Figura: Conjunto de dados volumétricos da área médica. Uma isosuperfíciee uma fatia 2D são exibidas simultaneamente.

92 / 98

Page 93: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Isosuperfícies + Glifos

Para tornar uma isosuperfície mais representativa pode-seutilizar glifos para representar informação complementar sobreos dados

Figura: Visualização de uma nuvem de tempestade. A isosuperfície e umplano de recorte mapeiam a densidade da água e glifos mostram a direção eforça do vento.

93 / 98

Page 94: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Rubber Sheet + Linhas de Contorno + Cor

Mapear dados de forma redundante em múltiplos atributosvisuais pode favorecer a percepção pelo usuário

Figura: Visualização rubber sheet da altura acima e abaixo do nível dooceano.

94 / 98

Page 95: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Rubber Sheet + Linhas de Contorno + Cor

Mapear dados de forma redundante em múltiplos atributosvisuais pode favorecer a percepção pelo usuário

Figura: Visualização rubber sheet da altura acima e abaixo do nível dooceano, usando cor para mapear redundantemente a altura.

95 / 98

Page 96: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Rubber Sheet + Linhas de Contorno + Cor

Mapear dados de forma redundante em múltiplos atributosvisuais pode favorecer a percepção pelo usuário

Figura: Zoom da figura anterior com linhas de contorno adicionais(informação do gradiente mais visível).

96 / 98

Page 97: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Sumário

1 Introdução

2 Dados em Domínios Unidimensionais

3 Dados Definidos em Domínios Bidimensionais

4 Dados em Domínios Tridimensionais

5 Dados Dinâmicos

6 Combinando Técnicas

7 Referências

97 / 98

Page 98: Técnicas de Visualização para Dados Espaciais - 0 ...wiki.icmc.usp.br/images/f/fd/Visualizacao-06... · Visualização de dados espaciais assume que os dados tem atributos espaciais

Referências

Ward, M., Grinstein, G. G., Keim, D. Interactive datavisualization foundations, techniques, and applications.Natick, Mass., A K Peters, 2010.Alexandru C. Telea. Data Visualization: Principles andPractice. A K Peters, 2008.

98 / 98