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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS LUCIANO RIBEIRO DA SILVA A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO ARAGUATINS 2014

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O presente trabalho tem como objetivo de analisar os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na prática pedagógica dos professores no Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF) como instrumento de ensino-aprendizagem. A escola onde foi realizada a pesquisa é da rede pública de ensino na cidade de Araguatins-TO, a mesma foi desenvolvida e direcionada para os professores. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de campo do tipo exploratória, qualitativa e quantitativa, sendo que a coleta dos dados e informações foi a partir da aplicação de questionário eletrônico auto administrado do tipo Survey, utilizando a ferramenta Google Docs, onde procurou-se: Analisar os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na prática pedagógica dos professores no CEOF como instrumento de ensino-aprendizagem, usandoa escala Likert para análise dos resultados. Para finalizar, com os resultados obtidos através da pesquisa, que mostraram os desafios da integração dos softwares livre, assim, como a utilização do pacote de escritório LibreOffice no auxílio da prática pedagógica dos professores da escola, tanto no que tange a capacitação adequada dos professores quanto ao planejamento e uso do LibreOffice, assim, como uma metodologia que promovam a motivação tanto dos professores como dos alunos de forma que venha dinamizar o processo ensino-aprendizagem com o LibreOffice vinculados às realidades dos alunos da escola CEOF. Palavras-chave: Software Livre, LibreOffice, Educação, REA.

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Page 1: TCC LUCIANO RIBEIRO DA SILVA: A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

TOCANTINS

CAMPUS ARAGUATINS

LUCIANO RIBEIRO DA SILVA

A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA

PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

ARAGUATINS

2014

Page 2: TCC LUCIANO RIBEIRO DA SILVA: A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

LUCIANO RIBEIRO DA SILVA

A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA

PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

ARAGUATINS

2014

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Coordenação do curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – campus Araguatins, para obtenção do grau de Licenciado em Computação.

Orientador: Prof. Esp. Ramásio Ferreira de Melo.

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Silva, Luciano Ribeiro da

A utilização do pacote de escritório LibreOffice no auxílio da prática

pedagógica no Colégio Estadual Osvaldo Franco / Luciano Ribeiro da Silva. –

Palmas, 2014.

63 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura em

Computação) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins

– Campus Araguatins, 2014.

Orientador(a): Prof. Esp. Ramásio Ferreira de Melo.

1. Software Livre. 2. LibreOffice. 3. Educação. 4. REA. I. Título.

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LUCIANO RIBEIRO DA SILVA

A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA

PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

Aprovado em ____/____/______

BANCA AVALIADORA

_________________________________________________ Prof. Esp. Ramásio Ferreira de Melo (Orientador)

IFTO – Campus Araguatins

_________________________________________________ Prof. Esp. Samuel da Silva Costa

IFTO – Campus Araguatins

_________________________________________________ Prof. Esp. Rogerio Pereira de Sousa

IFTO – Campus Araguatins

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Coordenação do curso de Licenciatura em Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – campus Araguatins, para obtenção do grau de Licenciado em Computação.

Orientador: Prof. Esp. Ramásio Ferreira de Melo.

Page 5: TCC LUCIANO RIBEIRO DA SILVA: A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

À minha família serei eternamente grato e em especial a meu pai

Bernardino e a minha mãe Antônia que são exemplos de vida para mim.

Page 6: TCC LUCIANO RIBEIRO DA SILVA: A UTILIZAÇÃO DO PACOTE DE ESCRITÓRIO LIBREOFFICE NO AUXÍLIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL OSVALDO FRANCO

AGRADECIMENTOS

À Deus por ter me dado força e coragem a cada dia na busca incessante para alcançar minhas metas e objetivos.

À minha família, pelo apoio em todos os momentos, e agradecer de forma especial aos meus pais (Bernardino e Antônia), por acreditarem em minha capacidade.

À minha amada Wislayne Aires pelo apoio, dedicação e carinho.

Ao meu professor orientador Ramásio Ferreira de Melo por ter tornado possível à elaboração deste trabalho, orientando-me, principalmente, pela paciência, amizade, dedicação e colaboração.

Ao professor Thiago Guimarães por ter aceitado a princípio orientar-me e por força maior não ter concluído a minha orientação até o fim.

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – Campus Araguatins por tornar realidade um sonho.

Aos professores que participaram desta pesquisa, ao diretor do Colégio Estadual Osvaldo Franco na pessoa do Josiel Carlos, pela dedicação de parte de seu tempo, e pela cooperação na pesquisa realizada.

À todos os professores membros desta banca examinadora, que possibilitam a avaliação do presente trabalho.

Aos meus colegas: o Sr. Wilson Pires Teixeira e Beijiumon da Silva Melo que sempre me deram força e me ajudaram em tudo desde o início do curso, serei eternamente grato. E por fim agradeço a todos os meus colegas por todos os momentos vividos juntos.

À minha amiga Alessandra Melo e ao meu amigo Claudenor Pereira que me deram algumas dicas de um modo geral.

A todos que contribuíram direto ou indiretamente para com a minha formação o meu sincero muito obrigado.

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É a partir do educador que temos que vamos caminhar para o educador que queremos ter [...]. A nova escola só pode nascer desta que aí está.

Terezinha Azêredo Rios.

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo de analisar os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na prática pedagógica dos professores no Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF) como instrumento de ensino-aprendizagem. A escola onde foi realizada a pesquisa é da rede pública de ensino na cidade de Araguatins-TO, a mesma foi desenvolvida e direcionada para os professores. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de campo do tipo exploratória, qualitativa e quantitativa, sendo que a coleta dos dados e informações foi a partir da aplicação de questionário eletrônico auto administrado do tipo Survey, utilizando a ferramenta Google Docs, onde procurou-se: Analisar os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na prática pedagógica dos professores no CEOF como instrumento de ensino-aprendizagem, usando a escala Likert para análise dos resultados. Para finalizar, com os resultados obtidos através da pesquisa, que mostraram os desafios da integração dos softwares livre, assim, como a utilização do pacote de escritório LibreOffice no auxílio da prática pedagógica dos professores da escola, tanto no que tange a capacitação adequada dos professores quanto ao planejamento e uso do LibreOffice, assim, como uma metodologia que promovam a motivação tanto dos professores como dos alunos de forma que venha dinamizar o processo ensino-aprendizagem com o LibreOffice vinculados às realidades dos alunos da escola CEOF.

Palavras-chave: Software Livre, LibreOffice, Educação, REA.

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ABSTRACT

This present work aims to analyze the challenges of integration office suite LibreOffice in pedagogical practice of teachers in State College Osvaldo Franco (CEOF) as a tool for teaching and learning. The school where the research was conducted is the public school network in the city of Araguatins-TO, it has been developed and directed to teachers. The methodology used was a field survey of the type exploratory, qualitative and quantitative, wherein and data collection and information was from the application of self-administered electronic questionnaire type survey, using the Google Docs tool, where we sought to investigate how teachers use LibreOffice in their educational activities, which sought to: Analyze the challenges of integration office suite LibreOffice in pedagogical practice of teachers in CEOF as a tool for teaching and learning, using a Likert scale to analyze the results. Finally, with the results from the survey, which showed the challenges of integration of free software, as well as using the office suite LibreOffice aid in the pedagogical practice of school teachers, both in terms adequate training teachers as to regarding the planning and use of LibreOffice, as well as a methodology that promotes the motivation of both teachers and students so that will dynamize the teaching-learning process with LibreOffice linked to the realities of the studentes CEOF school.

Keywords: Free Software, LibreOffice, Education, REA.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Símbolo do copyleft ................................................................................ 20

Figura 2: Símbolo do copyright ............................................................................. 20

Figura 3: Símbolo da Creative Commons ............................................................. 21

Figura 4: O surgimento e história do LibreOffice ................................................. 27

Figura 5: Logomarca do LibreOffice ...................................................................... 28

Figura 6: Ícones dos aplicativos do LibreOffice (Writer, Calc, Impress, Draw,

Base, Math) .............................................................................................................. 28

Figura 7: Tela de abertura da suíte de aplicativos do LibreOffice ...................... 30

Figura 8: Processador de textos LibreOffice Writer ............................................. 31

Figura 9: Planilha eletrônica de cálculo LibreOffice Calc .................................... 32

Figura 10: Editor de apresentação LibreOffice Impress ...................................... 33

Figura 11: Revista LibreOffice Magazine - 10ª Edição ......................................... 36

Figura 12: Controle Remoto de Apresentação LibreOffice Impress Remote ..... 37

Figura 13: Ciclo de vida REA (encontrar, criar, adaptar, usar e compartilhar) .. 39

Figura 14: Conhecimento do pacote Office utilizado na pratica docente .......... 48

Figura 15: Capacitação ou Curso sobre a utilização dos pacotes de escritório48

Figura 16: Você já comprou alguma licença para usar software proprietário ... 49

Figura 17: Conhecimento dos professores sobre o pacote de escritório livre

LibreOffice ............................................................................................................... 49

Figura 18: Fluência dos professores na utilização do pacote de escritório

LibreOffice ............................................................................................................... 50

Figura 19: Dificuldade em integrar o pacote de escritório LibreOffice em suas

práticas docente ...................................................................................................... 51

Figura 20: Você disponibilizaria o seu material didático como REA .................. 52

Figura 21: Importância do pacote de escritório livre LibreOffice na criação do

material didático como REA ................................................................................... 52

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tipos de Licenças Creative Commons ................................................. 22

Tabela 2: Aplicações equivalentes entre as suítes de escritório ........................ 33

Tabela 3: Formatos de arquivos do LibreOffice ................................................... 34

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LISTA DE SIGLAS

CEOF Colégio Estadual Osvaldo Franco

CA Código Aberto

CC Creative Commons

EJA Educação de Jovens e Adultos

FSF Free Software Foundation

FOS Free Open Source

FGV Fundação Getúlio Vargas

GNU Gnu’s Not Unix

GPL General Public License

IFTO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

JRE Java Runtime Enviroment

LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

MEC Ministério da Educação e Cultura

ODF Open Document Format

OSI Open Source Intiative

OS Open Source

OER Open Educational Resources

PROINFO Programa Nacional de Informática Educacional

PIBID Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

REA Recursos Educacionais Abertos

TDF The Document Foundation

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

TI Tecnologia de Informação

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15

2 PROBLEMÁTICA .................................................................................................. 16

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 16

4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 17

4.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 17

4.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 17

5 METODOLOGIA .................................................................................................... 17

6 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 19

6.1 Licenças de softwares ...................................................................................... 19

6.2 Licenças Creative Commons ........................................................................... 20

6.3 O Software Livre e a cultura do compartilhamento ........................................ 23

6.4 O Software Proprietário e os obstáculos para a educação ........................... 24

7 HISTÓRIA E SURGIMENTO DO LIBREOFFICE .................................................. 25

7.1 O Pacote de escritório LibreOffice e sua aplicação na educação ................ 28

7.1.1 Processador de texto: LibreOffice Writer .......................................................... 30

7.1.2 Planilha eletrônica de cálculo: LibreOffice Calc ................................................ 31

7.1.3 Editor de apresentação: LibreOffice Impress ................................................... 32

7.2 A versão atual do LibreOffice ........................................................................... 34

7.3 Outros projetos paralelo do LibreOffice .......................................................... 35

7.3.1 A Revista digital LibreOffice Magazine ............................................................. 35

7.3.2 O Controle Remoto para LibreOffice: LibreOffice Impress Remote .................. 36

8 A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS (REA) NA

EDUCAÇÃO .............................................................................................................. 37

9 FORMATOS ABERTOS E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO .......... 40

10 O USO DO SOFTWARE LIVRE LIBREOFFICE NA PRODUÇÃO DE REA COM

A LICENÇA CREATIVE COMMONS ........................................................................ 41

11 A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE NA ESCOLA ....................................... 43

12 UNIVERSO DA PESQUISA ................................................................................. 46

13 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 47

13.1 Utilização, capacitação e licenças de softwares na Educação ................... 47

13.2 Fluência no LibreOffice ................................................................................... 49

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13.3 Integração do LibreOffice na educação ........................................................ 50

13.4 Criação e Compartilhamento de REA com LibreOffice ................................ 51

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 53

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54

APÊNDICE ................................................................................................................ 60

APÊNDICE A – Termo de Autorização da pesquisa na escola ............................ 61

APÊNDICE B – Questionário sobre utilização do LibreOffice no Colégio

Estadual Osvaldo Franco (CEOF) de Araguatins-TO. .......................................... 62

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1 INTRODUÇÃO

Com a globalização, surgiu na escola à necessidade de utilização de

novas tecnologias, destarte, como softwares livres no auxílio das práticas

pedagógicas. E com o intuito de quebrar os paradigmas da educação tradicionalista,

tendo em vista que teremos que repensar em uma nova escola com tecnologias

atuais e livres, as quais podem dinamizar o ensino, tornando, assim as aulas mais

objetivas e lúdicas, que pode ser alcançado através de ferramentas alternativas e de

baixo custo em substituição aos atuais Softwares Proprietários no ambiente

educacional. Porém, é preciso desenvolver fluência tecnológica dos professores

através da aquisição de habilidades operatórias das ferramentas tecnológicas

(ROCHA, 2006).

E um elemento muito importante no meio escolar para se chegar a um

modelo de ensino envolvente, tanto para o professor, quanto para o aluno é

desenvolver a fluência tecnológica dos mesmos para que possam fazer uso do

computador e seus respectivos softwares que as escolas têm disponíveis em seus

laboratórios, são peças que podem auxiliar o docente em suas práticas pedagógicas

diárias, e assim tornando-se uma alternativa que adequa-se perfeitamente para o

uso pedagógico no Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF).

Deste modo, o pacote de escritório livre LibreOffice mostra-se como um

excelente recurso pedagógico, explorando as suas múltiplas possibilidades de

subsidiar qualquer conteúdo e contribuindo para promover novos métodos de ensino

pelos professores em sala de aula, favorecendo o ensino-aprendizagem.

Para que esta tecnologia (em específico o pacote LibreOffice) fosse

usada como suporte no processo de ensino-aprendizagem, fez-se necessário que

docentes de todas as áreas estivessem preparados para usá-las em suas aulas e

assim, usando-a de forma pedagógica em sala, porém, nem sempre é o que

acontece atualmente. Pode-se observar durante o estágio supervisionado a

problemática no dia-a-dia dos professores, pois não fazem utilização dos softwares

livres que têm disponíveis nos laboratórios de informática e em seus computadores

como ferramenta pedagógica.

A ferramenta estudada dispõe de vários recursos que podem auxiliar os

professores de forma interdisciplinar, aplicando-se nas matérias de língua

portuguesa, matemática, ciências, geografia, história e artes, além de ser

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independente do sistema operacional, oportunizando assim que o professor possa

utilizá-lo tanto no Microsoft Windows, Mac OS X e Linux.

2 PROBLEMÁTICA

Atualmente no Brasil e no mundo existem tecnologias educacionais livres

que podem auxiliar os professores em suas práticas pedagógicas. Pensando nesta

possibilidade é que surge o questionamento sobre “Quais os desafios da integração

dos softwares livre, assim, como a utilização do pacote de escritório LibreOffice no

auxílio da prática pedagógica no Colégio Estadual Osvaldo Franco”?

3 JUSTIFICATIVA

A escolha do tema foi feita diante da necessidade de utilização do pacote

de escritório LibreOffice de forma adequada (facilitando a aprendizagem) por parte

dos professores da escola CEOF, uma vez que os mesmos utilizam-no com

dificuldade, já que os docentes produzem o material didático de sua aula em

software proprietário em seus computadores, porém, nos computadores da escola,

como o sistema operacional é Linux Educacional e por padrão já vem instalado o

pacote de escritório livre LibreOffice, que é uma ótima alternativa a suíte de

escritório proprietária.

É notório que a utilização desta suíte de escritório livre de forma correta

possibilitará um grande avanço na educação da escola CEOF, já que o mesmo tem

todos os recursos que vem a contribuir no processo de ensino-aprendizagem e que

ainda possa agregar valores sociais, políticos, econômicos e culturais da realidade

brasileira e consequentemente para com a educação no município de Araguatins.

Uma forma de alcançar bons resultados na educação será os professores

desenvolver a fluência tecnológica e fazer sua utilização de forma pedagógica das

ferramentas livres disponíveis na escola.

Tendo em vista os fatos observados durante todo o estágio

supervisionado, podemos perceber que o pacote de escritório LibreOffice, um

software livre, não é utilizado de forma que venha a contribuir com o processo

pedagógico no dia-a-dia da escola. É inegável que com uma melhor utilização das

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação pode vir a melhorar

os indicadores escolares do CEOF.

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Pegando como referência as tecnologias livres disponíveis na escola, a

utilização do pacote de escritório LibreOffice venha proporcionar grandes mudanças

do sistema educacional, através da utilização adequado desta ferramenta, assim,

como a sua utilização didático-pedagógica no sistema de ensino pelos professores.

O pacote de escritório LibreOffice pode vir a ser um fator importante na

mudança desta realidade, sendo que pode-se trabalhar com suas ferramentas de

forma interdisciplinar as disciplinas básicas que são objetos de avaliação do

ministério da educação e cultura (MEC), como por exemplo: Português e

Matemática. Tornando se assim ferramenta pedagógica em sala de aula para os

professores.

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Analisar os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na

prática pedagógica dos professores no CEOF como instrumento de ensino-

aprendizagem.

4.2 Objetivos Específicos

a) Investigar se os professores utilizam o LibreOffice em suas atividades

pedagógica.

b) Identificar os desafios dos professores quanto a integração do LibreOffice

em suas práticas pedagógicas no seu dia-a-dia.

c) Investigar se os professores têm fluência na utilização do LibreOffice

integrando-o as suas práticas pedagógicas.

d) Analisar a importância da criação e utilização de REA a partir do software

livre LibreOffice pelos docentes na escola CEOF.

5 METODOLOGIA

A partir da análise do cenário investigativo e motivado pelos fatos com a

observação participante dos professores durante o estágio supervisionado e também

durante participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –

PIBID, da CAPES Brasil do curso de Licenciatura em Computação com os alunos,

pode-se observar as dificuldades encontradas pelos professores em integrar as

ferramentas da suíte de escritório LibreOffice em suas práticas pedagógicas.

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A metodologia utilizada consiste em uma revisão de literatura alinhada

com uma pesquisa de campo do tipo exploratória qualitativa e quantitativa. A coleta

dos dados e informações foi realizada a partir da aplicação de questionário

eletrônico contando com um total de 9 questões auto administrado do tipo survey,

utilizando a ferramenta google docs e usando a escala Likert para análise dos

resultados.

A pesquisa foi desenvolvida e direcionada para os professores no Colégio

Estadual Osvaldo Franco (CEOF) e visa investigar se os mesmos integram o pacote

de escritório LibreOffice a sua prática pedagógica, como instrumento de ensino-

aprendizagem.

O estudo foi realizado na escola CEOF que é da rede pública de ensino

de Araguatins-TO, onde a pesquisa com o questionário eletrônico foi realizada

durante o período de duas semanas no inicio do mês de março de 2014. O número

de total de professores é de 28, distribuídos em todas as áreas de conhecimento da

educação básica, sendo que 12 deles são cedidos de outras instituições ou são

contratados. A pesquisa contou com a participação de todos os 16 professores

afetivos pertencentes ao Colégio Estadual Osvaldo Franco. Os professores que

participaram da pesquisa foram escolhidos de forma aleatória, em que pelo menos

um professor de cada série da escola seja entrevistado nesta coleta de dados.

A ferramenta utilizada para confeccionar a pesquisa é da empresa

mundialmente conhecida de tecnologia Google, o google docs que tem uma

interface intuitiva e muito simples de usar é uma aplicação livre sem custos e auto

administrável que gera gráficos e estatística do questionário com as respostas,

podendo ser salvo em todos os padrões de documentos da atualidade como o da

suíte de escritório proprietária (.docx, .xslx, .pptx) ou LibreOffice (.odt, .ods, .odp),

por esse motivo é muito difundida e usada no meio acadêmico e empresarial do

mundo para criar todo tipo de pesquisa, inclusive o tipo survey, que utilizado neste

trabalho.

A escolha de pesquisa tipo survey é por ela permite que o levantamento

de dados por amostragem, ou survey, assegura melhor representatividade e

permitem generalização para uma população mais ampla (GÜNTHER, 2003, p.1). E

conforme ainda é reafirmado:

O instrumento utilizado no survey, o questionário, pode ser definido como “um conjunto de perguntas sobre um determinado tópico que não testa a habilidade do respondente, mas mede sua opinião, seus interesses,

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19

aspectos de personalidade e informação biográfica”. (GÜNTHER, 2003, p.1 apud YAREMKO, HARARI, HARRISON & LYNN, 1986, p. 186).

A pesquisa do tipo survey que é utilizada neste trabalho segundo Bonici e

Junior, 2011 Apud Tanur; Pinsonneault e Kraemer (1993) pode ser descrita como a

obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de

determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população

alvo, por meio de um instrumento de pesquisa, normalmente um questionário.

A pesquisa com o questionário eletrônico foi realizada durante o período

de duas semanas, onde no primeiro dia enviamos o link do mesmo por e-mail aos

professores onde solicitamos as respostas, porém, não conseguimos alcançar um

número relativamente adequado para a pesquisa, foi ai que fez-se necessário adotar

outra estratégia para a coleta dos dados da pesquisa, onde levou-se o questionário

já aberto pronto para receber as respostas e abordando os professores para

respondê-lo, foi que conseguimos chegar a um número significativo de respostas.

E por fim, para fazer a análise dos dados da pesquisa, utilizou-se a escala

Likert, que segundo Alexandre et al:

Em geral são utilizadas na escala de Likert quatro ou cinco categorias ordinais. Como ilustração podem ser citados, para quatro categorias, 0- nada importante, 1- pouco importante, 2- importante e 3- muito importante, e para cinco categorias, 0- muito baixo, 1- baixo, 2- médio, 3- alto e 4- muito alto (2011, p.1).

A análise dos resultados da pesquisa, segundo Bonici e Junior (2011, p.7)

apud BACKER (2005), dizem que a escala Likert requer que os entrevistados

indiquem seu grau de concordância ou discordância com declarações relativas à

atitude que está sendo medida.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Licenças de softwares

A licença de software, de acordo com Silveira (2004) uma licença é um

contrato no qual o desenvolvedor do software permiti ao usuário o direito de instalar

e fazer uso da ferramenta. Deste modo, Arroyo, Merlo e Simões (2004) referem se a

licença todos os direitos de propriedade relacionados ao software. As empresas não

permitem que copiem, reproduzam, alterem, desmontem, recuperem informações ou

criem trabalhos baseados no software.

Há diversos tipos de licenças de softwares, contudo irá ser abordado

neste trabalho apenas as mais comuns, são as que seguem:

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Copyleft: o usuário tem o direito de usar, alterar e redistribuir o software

ou software derivado do mesmo, desde que os termos de distribuição não sejam

alterados e que os usuários que detêm da licença de uso façam referência ao autor

da obra e usarem o mesmo licenciamento nas redistribuições dos originais, cópias e

as versões derivadas. A licença também é conhecida como Licença Pública Geral

(FREE SOFTWARE FOUNDATION, 2010);

Figura 1: Símbolo do copyleft

Fonte: Silva & Silva – UFMA (2009)

Copyright: como uma maneira de resguardar os autores de

documentação ou software de cópia não autorizada ou venda de seu trabalho.

Nesse caso é requerido autorização para reprodução parcial ou total de alguma obra

(SEGNINI e ZAFALON, 2009).

Figura 2: Símbolo do copyright

Fonte: Silva & Silva – UFMA (2009)

6.2 Licenças Creative Commons

Neste trabalho será dada ênfase a licença Creative Commons (CC) e

suas variações, devido a sua importância para a educação e ao fato de ser usada

em diversas áreas e segundo Branco, S., & Britto, W. (2013), possuir mais de 500

milhões de obras licenciadas que possibilita a criação de Recursos Educacionais

Abertos (REA) para as escolas públicas sobre esta licença.

As licenças Creative Commons foram criadas por Lawrence Lessing,

quando era professor na Universidade de Stanford e que tinha como objetivo de

aumentar o número de obras criativas disponíveis ao público, permitindo criar outras

obras sobre elas e compartilha-las. O projeto Creative Commons foi lançado no

Brasil em 2003, organizado pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas

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21

(FGV) em parceria com o Berkman Center de Harvard. A logomarca que foi criada e

representa a empresa Creative Commons e vista logo abaixo.

Figura 3: Símbolo da Creative Commons

Fonte: AFONSO (2014)

A concepção do projeto Creative Commons está em disponibilizar as

obras para livre distribuição e cópia em favor da coletividade, porém com a limitação

de proteger o conteúdo das mesmas a alterações não autorizadas pelo autor. Deste

modo, com o uso de licenças CC há uma aproximação dos autores com os usuários

das obras, isentando, assim, os intermediários, o que com o passar do tempo

tornaram-se arcaicos com a propagação da tecnologia.

A grande vantagem das licenças CC é de saber imediatamente os direitos

que estão conferidos as obras e em quais condições, isso em função da

padronização de suas cláusulas de criação, utilização, reformulação e

compartilhamento. Se não houvesse as licenças citadas, cada autor deveria criar e

publicar as suas próprias licenças, e isso não seria adequado. Com isso, há

economia de tempo e dinheiro com a exclusão dos intermediários (gravadoras,

editoras, produtoras e etc) e o autor ou artista tem mais tempo para criar. As licenças

CC surgiram no âmbito das licenças copyleft.

Para assegurar a manutenção do software livre, o instrumento é o

contrato jurídico denominado Licença Pública Geral GNU (LPG GNU). Essa licença

leva à formação de redes de contratos e aquele que detém da licença precisa

permitir o uso dos eventuais aprimoramentos e alterações.

As licenças CC são divididas em três níveis, que são:

Máquina: a licença é reproduzida em linguagem de computador para que as

obras autorizadas no formato digital possam ser marcadas com os termos de

licença pelo computador, e que o mesmo reconheça os termos de uso para os

quais uma certa obra foi autorizada.

Leigo: esse nível é para quem não tem conhecimentos jurídicos, explica no

que se baseia a licença e os direitos que o autor outorgando.

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Jurídico: a licença é transcrita com termos jurídicos, onde é válida ante um

determinado ordenamento jurídico. Escrita na linguagem e formato do texto que

os advogados conhecem.

As licenças CC são fundamentadas em duas perguntas-chave:

1. Autoriza o uso comercial de sua obra?

2. Autoriza alterações de sua obra?

As respostas às duas perguntas, quando acordadas, geram as seis

possíveis licenças, de acordo com o quadro abaixo:

Tabela 1: Tipos de Licenças Creative Commons

Licença Definição

Atribuição

Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e/ ou criem obras derivadas, mesmo para fins comerciais, desde que seja lhe concedam o crédito pela criação original. É a licença menos restritiva de todas as disponíveis.

Atribuição Compartilhamento pela mesma licença

Esta licença permite que outros remixem, adaptem e/oi criem obras derivadas, mesmo para fins comerciais, desde que lhe concedam o devido crédito ao autor da obra e que as obras sejam licenciadas sob os mesmos termos, ou seja, as obras derivadas poderão ser usadas para fins comerciais. Esta licença é comparada com as licenças de software livre.

Atribuição - Não a obras derivadas

Esta licença permite a redistribuição das obras sem alterações e completa e o uso das mesmas para fins comerciais ou não comerciais, desde que os créditos sejam concedidos ao autor.

Atribuição - Não Comercial

Esta permite que os outros remixem, adaptem e criem as obras derivadas a partir da obra licenciada, porém seu uso para fins comerciais é vedado. As obras derivadas devem conter os créditos do autor e não podem ser usadas para fins comerciais, contudo as mesmas não precisam ser licenciadas com os mesmos termos desta licença.

Atribuição-Não Comercial/Compartilhamento

pela mesma licença.

Esta licença autoriza que os outros remixem, adaptem e criem obras derivadas a partir de obra original, contanto que seja sem fins comerciais e que conceda crédito ao autor e as novas obras sejam licenciadas com os mesmos termos.

Atribuição - Não Comercial - Não a obras derivadas

Esta licença é menos flexível de todas. Ela autoriza que os outros façam download das obras licenciadas e compartilhem as mesmas, desde que o autor seja citado e não se pode alterar a obra e nem utilizá-la para fins comerciais.

Fonte: Adaptado de Branco, S., & Britto, W. (2013)

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Mas, afinal qual a ligação das licenças Creative Commons com Recursos

Educacionais Abertos? Para responder essa pergunta, segundo Branco, S., & Britto,

W. (2013):

Trata-se da utilização das licenças Creative Commons para tornar amplamente disponíveis materiais didáticos em todos os níveis educacionais e especialmente aqueles que tenham sido financiados com recursos públicos. (2013, p. 17).

O projeto Creative Commons incentiva a utilização de software livre, a

criação, utilização e compartilhamento de REA para a educação pública, que vão

desde a educação básica até ao ensino superior. O compartilhamento rápido e fácil

de obras de conteúdo educativo e acadêmico enriquece o processo educacional

democratizando o conhecimento (BRANCO, S., & BRITTO, W., 2013).

6.3 O Software Livre e a cultura do compartilhamento

Software Livre (SL) como qualquer tipo de programa de computador que

não restrinja a cópia, redistribuição, estudo e alteração dos programas do

computador. Para um programa ser considerado SL deve possuir as quatro

liberdades a seguir (STALLMAN, 2002):

Liberdade 0: a liberdade de executar o programa para qualquer finalidade;

Liberdade 1: a liberdade de entender o funcionamento do programa e adaptá-

los as suas necessidades;

Liberdade 2: liberdade de redistribuir cópias;

Liberdade 3: liberdade de distribuir as cópias de versões modificadas a outras

pessoas.

Dessa forma, todos podem se beneficiar das mudanças realizadas nos

programas e, o acesso ao código aberto é um pré-requisito para que as mudanças

aconteçam. Para que um programa seja considerado livre, ele deve atender todas

essas liberdades.

Deste modo, DOS SANTOS JR (2010), aborda que software livre é

caracterizado como uma aplicação para computador com o código-fonte disponível

para inspeção, alteração e utilização por qualquer pessoa, física ou jurídica.

Há alguns autores que afirmam que SL e software de código aberto são a

mesma coisa (ARROYO; MERLO; SIMÕES, 2004). A definição não está

completamente errada, pois um software livre possui seu código fonte aberto. Mas é

possível que um software de código aberto não atenda as quatro liberdades do SL.

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Destarte, a GNU GPL (General Public Licence) cita que quase todo

software de código aberto é software livre, porém possuem valores

fundamentalmente diferentes. De acordo com a Open Source Iniciative (OSI) para

que um software seja considerado aberto o código fonte deve estar disponível para

que possam estudá-lo, alterá-lo e compartilhá-lo. Apesar de o software livre ser um

software de código aberto, ele trata de questões éticas, das quais o software de

código aberto não aborda e, além do que permiti que seja cobrado algo pelo uso do

software.

Com isso, conclui-se que o software de código aberto é uma metodologia

de desenvolvimento e software livre é um movimento social. Outra visão errônea

sobre software livre é que eles são gratuitos. O software grátis é aquele é distribuído

sem nenhum custo, enquanto software livre permiti ler, modificar e compartilhar o

código fonte, porém isso não significa que os programadores e estudantes não

tenham interesses em cobrar algo pela distribuição do produto.

6.4 O Software Proprietário e os obstáculos para a educação

De acordo com Stallman (2002), software proprietário acarreta em uma

organização onde não é permitido o compartilhamento de conhecimento, o que

segundo o autor estimula a competitividade ao invés de cooperação. Isso acontece

por que os softwares proprietários são fechados, o que impedi as pessoas de

aperfeiçoar as suas funcionalidades e dessa forma atender as suas necessidades

específicas.

O desenvolvimento de software proprietário é algo inviável, pois é

necessário redesenvolver diversas tecnologias que já foram criadas, e as mesmas

são inacessíveis por não permitirem o acesso ao código fonte. Para o autor, uma vez

que o usuário pague pela licença de uso do software proprietário acontece uma

transferência de riquezas que pode trazer benefícios para ambas as partes. Apesar

disso, quando o usuário decide não utilizar o software devido à necessidade de

pagamento, estará havendo perda a uma das partes sem que ninguém seja

beneficiado. O prejuízo causado à sociedade pela limitação ao uso de um software é

muito maior que os ganhos individuais que o produtor possa ter, pois os

desenvolvedores de software proprietário impedem que a cooperação entre as

pessoas ocorra, através da criminalização das cópias.

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O conceito de software proprietário refere-se ao software que é

desenvolvido e distribuído pelo fabricante e para utilizá-lo é necessário o pagamento

pela licença do software (KINA, 2009). Para Garcia et.al (2011), é necessário a

aquisição da licença de uso, chamada copyright. Esta licença tem seus direitos

autorais e comerciais preservados, ou seja, não é livre e nem gratuito. Ao usuário

não é permitido reproduzir, instalar várias vezes, alterar, ceder, revender ou

redistribuir sem autorização e é necessário o pagamento devido de sua licença.

Quando o usuário adquire o software proprietário, o usuário não sabe que na

verdade não comprou o produto, mas sim adquiriu a licença de uso. Dessa forma, o

software continua sendo propriedade da empresa que vendeu o mesmo.

Os autores Silva e Pereira (2009), afirmam que o formato de dados

proprietários defini um bloqueio de acesso à informação e os códigos fechados são

barreiras ao conhecimento. Com isso, conclui-se que os softwares proprietários têm

um modelo de desenvolvimento fechado, onde apenas uma empresa ou indivíduo

tem o domínio sobre as funcionalidades, às retificações e os aprimoramentos.

(SALEH, 2004).

O movimento de software livre luta pelo compartilhamento tecnológico. Já

o software proprietário é adepto a individualidade tecnológica. Enquanto o software

proprietário se norteia em benefício ao fabricante, o software livre se norteia em

benefício ao usuário.

Para uso do software proprietário é necessário o pagamento de licença

para ter acesso a seu código fonte. Já a cultura livre não há isto, já que o código é

aberto, o que possibilita a troca de informações, disponibilizando as alterações a

outros profissionais.

7 HISTÓRIA E SURGIMENTO DO LIBREOFFICE

O marco inicial do LibreOffice teve origem entre os anos de 1984 e 1990,

quando uma pequena empresa da Alemanha chamada StarDivison, ao qual criou o

código fonte e desenvolveu uma suíte de aplicativos para escritório denominada

StarOffice, que abrangia em seu conjunto: editor de textos, planilha eletrônica,

aplicativo para apresentação de slides, gerador de banco de dados, aplicativo para

desenhos e um construtor de fórmulas matemáticas, este pacote rapidamente se

popularizou em virtude da gratuidade de sua distribuição e da sua característica

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multiplataforma, ou seja, o mesmo poderia ser instalado em diversos sistemas

operacionais.

Em 1999 a gigante companhia norte-americana de software Sun

Microsystems, motivada pela acirrada disputa no mercado de suítes para escritórios

compra a StarDivison absorvendo o trabalho da suíte, em meados de outubro de

2000 a Sun, divulgou que tinha interesse em criar uma comunidade Open Source

(OS) e resolveu distribuir o StarOffice como software livre e liberou o código-fonte à

comunidade software livre e chamou ele de OpenOffice.org, o que culminou em uma

grande evolução, disponibilizando o aplicativo para mais de 40 idiomas quando

lançou o pacote de escritório OpenOffice.org. A Sun mantinha um bom

relacionamento com a comunidade software livre, e desenvolvia alguns de seus

projetos com este tipo de licença de código aberto.

Alguns anos após, a Sun Microsystems é adquirida pela empresa Oracle,

referência no universo dos bancos de dados corporativos, e assim todos os

programas que eram desenvolvidos pela Sun passaram a ser de propriedade da

Oracle. Porém, a ela não mantinha um bom relacionamento com a comunidade

software livre e colocou algumas restrições quanto ao desenvolvimento e evolução

do projeto OpenOffice.org, e ameaçou descontinua-lo, então a comunidade software

livre não gostou das atitudes e decisões tomadas pela atual responsável do projeto

OpenOffice.org, a Oracle.

A solução adotada pela comunidade software livre para todo esse

impasse com a empresa Oracle deu-se pela criação de uma organização chamada

The Document Foundation (TDF), uma organização independente e aberta,

dedicada ao aperfeiçoamento e incorporação das melhores ideias para se ter uma

suíte produtiva e atualizada, logo em seguida a sua criação apanhou-se o código

fonte do OpenOffice.org antes da compra pela Oracle, já que o projeto se tratava de

um software livre e desenvolveu um similar “irmão gêmeo” sem as restrições

importas, surgindo assim o LibreOffice.

O projeto OpenOffice.org logo em seguida foi doado pela Oracle à

comunidade Apache, que desenvolve e mantém vários projetos Open Source, e o

então projeto passou a se chamar Apache OpenOffice.org e ser desenvolvido

paralelamente ao LibreOffice, só que por comunidades diferentes, sempre contando

com milhares de voluntários e contribuidores no mundo todo continuamente

dedicando seus esforços ao OpenOffice.org.

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O surgimento do BrOffice.org se deu por meio da suíte OpenOffice.org,

originando-se assim o BrOffice.org, uma versão brasileira que mantém todas as

características originais do OpenOffice.org mantendo o mesmo espirito de liberdade

e colaboração.

Com a criação do projeto LibreOffice que é desenvolvido e mantido pela

comunidade TDF, já era traduzido para o português do Brasil e não haveria mais

necessidade da tradução do OpenOffice.org para o português. Sendo assim, o

BrOffice foi descontinuado e seus desenvolvedores passaram a participar da

comunidade orientada pela TDF que utiliza o padrão Open Document Format (ODF),

documentos com padrão abeto.

O projeto LibreOffice passou então a contar com os mais importantes e

renomados programadores do Brasil e do mundo, assim como das grandes

companhias para desenvolver o aplicativo e conceder maior visibilidade no mercado

ao mesmo, devido ao seu leque de possibilidades e ao vantajoso custo-benefício o

LibreOffice, tornou-se uma importante alternativa livre às grandes organizações

empresariais de suíte de escritório proprietário.

O resultado de tudo, é que a partir do OpenOffice.org foi criado uma nova

suíte de escritório com o código fonte antes da compra pela Oracle, denominada

LibreOffice e depois a Oracle doa o OpenOffice.org para a comunidade Apache que

desenvolve e mantém paralelamente ao LibreOffice o projeto OpenOffice.org com

um novo nome chamado de Apache OpenOffice.org, assim como mostra a figura

abaixo.

Figura 4: O surgimento e história do LibreOffice

Fonte: Henrique Santos (2013).

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7.1 O Pacote de escritório LibreOffice e sua aplicação na educação

A suíte de escritório LibreOffice é um pacote de ferramentas eletrônicas

altamente funcional e livre, alternativa e de baixo custo para implementação no

ambiente pessoal, empresarial e educacional, é distribuído sob a Open Source

Initiative (OSI), aprovado e licenciado sobre a licença Lesser General Public License

(LGPL1), MANUAL DO USUÁRIO LIBREOFFICE 3.3 (2011), assim, sendo, este

pacote é composto por um poderoso processador de textos (LibreOffice Writer),

planilha eletrônica de cálculo (LibreOffice Calc), um editor de apresentações de

slides (LibreOffice Impress), editor de desenho vetorial (LibreOffice Draw), editor de

banco de dados (LibreOffice Base) e editor de fórmulas matemáticas (LibreOffice

Math).

A imagem abaixo mostra a logomarca do LibreOffice criada pela TDF e

representa o software.

Figura 5: Logomarca do LibreOffice

Fonte: LibreOffice (2014)

Os ícones que os representam os programas que compõe o pacote de

escritório LibreOffice estão na figura abaixo.

Figura 6: Ícones dos aplicativos do LibreOffice (Writer, Calc, Impress, Draw, Base, Math)

Fonte: Manual do Usuário LibreOffice 3.3 (2011)

Com todas essas ferramentas de produtividade alternativa aos softwares

de escritório proprietário, o pacote de escritório LibreOffice torna-se uma ótima

ferramenta pedagógica para os professores nos auxilio de suas práticas diárias,

sendo um de seu ponto forte é ser de baixo custo, ou seja, sem custo de

licenciamento podendo ser instalado em qualquer computador sem nenhuma

1 A licença LGPL está disponível no sitio: <http://www.documentfoundation.org/lgpl/>. Acesso em: 8

nov. 2013.

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restrição de sua licença de uso, outro ponto forte do LibreOffice utiliza um padrão

aberto de seus documentos que se adequa perfeitamente ao ambiente educacional.

Segundo o GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (2013),

ele fala que:

O LibreOffice pode ser utilizado por qualquer empresa ou pessoa sem custos de licenciamento. [...]. Além de permitir a abertura dos formatos de arquivos mais comuns do Microsoft Office, o LibreOffice utiliza como padrão a família de formatos de arquivo Open Document Format (ODF), homologado pela ISO como padrão internacional para troca de documentos sob o número ISO 26300. (2013, p.26)

E ainda, para o GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(2013, p.26), diz que “A suíte de escritório LibreOffice é altamente compatível com as

demais suítes de escritório do mercado, um conjunto de aplicações destinada tanto

à utilização pessoal quanto profissional”.

O pacote de escritório LibreOffice possui os seguintes requisito mínimos

de sistema2, de acordo com o sistema operacional utilizado:

Microsoft Windows 2000 (service pack 4 ou superior), XP, Vista ou 7.

GNU/Linux versão do kernel 2.6.18 e versão glibc2 2.5 ou superior.

Mac OS X 10.4 (Tiger) ou superior.

A suíte de escritório LibreOffice necessita ainda de forma não obrigatória

quando for ser usado de forma básica a máquina virtual Java Runtime Enviroment

(JRE) 1.6.x ou superior.

Segundo o documento de referência de migração para formatos abertos

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, elenca entre algumas

vantagens a criação do conhecimento e ainda diz que:

Por ser um software de código aberto, o LibreOffice pertence a uma categoria de softwares com uma dinâmica diferenciada de mercado, que prioriza os serviços e a criação de conhecimento em vez da venda de licenciamento do software. O usuário tem a possibilidade de copiar, instalar e distribuir livremente o LibreOffice. Ou seja, basta fazer o download e instalá-lo, sem que seja necessário adquirir uma licença para isso. Pela sua vantajosa relação custo-benefício, o LibreOffice passou a ser uma alternativa interessante para as organizações que querem ampliar o seu parque tecnológico mantendo a qualidade dos recursos computacionais e direcionando os investimentos de forma inteligente. (2013, p.8).

A figura a seguir mostra a tela inicial do pacote de escritório LibreOffice

com todos os seus recursos já mencionados anteriormente e com a sua nova tela de

2 Os requisitos de sistema para a instalação do LibreOffice podem ser consultados por completo no

sitio: <http://pt-br.libreoffice.org/ajuda-on-line/sistemas/>. Acesso em: 14 dez. 2013.

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abertura, totalmente redesenhada em relação a versão de produção anterior, de

forma que veio a facilitar a usabilidade em relação a criação e abertura de

documentos criados por este pacote de escritório.

Desta forma do lado esquerdo ficando os botões de todos os programas

que compõem o LibreOffice e do lado direito da tela uma pequena miniatura dos

documentos criados pelo pacote, porém, os documentos criados pelos softwares

proprietários não mostra uma pré-visualização do documento.

Figura 7: Tela de abertura da suíte de aplicativos do LibreOffice

Fonte: Autor.

7.1.1 Processador de texto: LibreOffice Writer

O aplicativo Writer é um processador de textos que apresenta uma

diversidade de dispositivos para elaboração de textos onde é possível formatar

facilmente documentos de forma rápida coerente e consistente, através do Writer é

possível desenvolver nos educandos as aptidões linguísticas e incentivar a

criatividade destes, podendo o mesmo ser incorporado por todas as disciplinas

curriculares. Assim como afirma Tajra:

Os editores de texto ajudam no desenvolvimento das habilidades linguísticas. Com eles é possível elaborar atividades de criação de relatórios, cartas poesias, músicas, entrevistas, caça-palavras, palavras cruzadas, cartões, livros e jornais. A criatividade depende do professor. (2008, p.62)

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A utilização do Writer possibilita aos professores navegar por estruturas

textuais e manipular este ao seu bel prazer, editando e salvando este de acordo com

o formato desejado e o tipo de documento a ser trabalhado.

A Figura abaixo mostra a imagem do processador de texto Writer para a

edição de texto (mostrando a confecção deste trabalho de conclusão de curso).

Figura 8: Processador de textos LibreOffice Writer

Fonte: Autor.

7.1.2 Planilha eletrônica de cálculo: LibreOffice Calc

O Calc é uma poderosa planilha eletrônica de cálculo matemático, que

torna possível a realização de cálculos complexos de forma fácil e rápida, podem-se

manipular os mais variados tipos de dados numéricos para a obtenção de um

determinado resultado. Tajra diz que:

Um exemplo de atividade que pode ser realizada com as planilhas eletrônicas é o ensinamento de controles financeiros, a partir das quatro operações matemáticas, além de cálculos de percentuais. O professor pode simular as entradas de dinheiro dos alunos a partir de suas mesadas, e as despesas, a partir dos gastos que eles têm com lanches, revistas, cinemas etc. (2008, p.64)

A planilha eletrônica de cálculo matemático Calc pode auxilia-los nas

práticas pedagógicas do dia-a-dia dos professores de matemática, química e física

facilitando, assim, o processo de ensino-aprendizagem da disciplina em questão de

forma bem prática com o auxílio deste ótimo recurso pedagógico que é a planilha

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eletrônica de cálculo Calc. Por meio deste recurso torna-se possível trabalhar

fórmulas e funções especificas em tabelas numéricas com diversas finalidades,

estimulando habilidades lógico-matemáticas e de interpretação gráfica dependendo

do conteúdo abordado. De acordo com Moran:

O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende. Realiza-se aprendendo-pesquisando-ensinando-aprendendo. O seu papel é fundamentalmente o de um orientador/mediador. (2000, p. 30)

Os educadores fazem uso do recurso tecnológico para alcançar o fim

primordial da prática pedagógica, que é a assimilação consistente e proveitosa do

assunto abordado. A Figura a seguir mostra a poderosa planilha eletrônica de

cálculos matemáticos que compõe a suíte de escritório LibreOffice.

Figura 9: Planilha eletrônica de cálculo LibreOffice Calc

Fonte: Autor

7.1.3 Editor de apresentação: LibreOffice Impress

O Impress é um aplicativo para apresentações bastante utilizado para

realização de palestras e aulas, onde pode-se disponibilizar os conteúdos na forma

de slides que podem ser compostos de diferentes elementos. Tajra (2008, p.67)

ainda afirma que: “Os softwares de apresentação são bem aceitos pelos alunos, pois

eles podem exibir seus trabalhos em forma de apresentação no próprio computador,

diferentemente de entregar textos impressos”.

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A próxima figura nos mostra a imagem do editor de apresentação de

slides, que, assim, como os outro supracitados, compõe a suíte de escritório

LibreOffice.

Figura 10: Editor de apresentação LibreOffice Impress

Fonte: Autor.

Há ainda a existência de outros aplicativos que compõem o pacote de

escritório LibreOffice que não serão abordados neste trabalho por serem menos

utilizado na educação (LibreOffice Math, LibreOffice Draw e o LibreOffice Base), por

isso a abordagem apenas dos mais frequentemente utilizados pelos docentes em

sala de aula.

A tabela a seguir mostra a equivalência dos aplicativos da suíte de

escritório Livre LibreOffice com o seu principal concorrente, a suíte de escritório

proprietária.

Tabela 2: Aplicações equivalentes entre as suítes de escritório

Aplicações equivalentes

Microsoft Office LibreOffice

Word Writer

Excel Calc

PowerPoint Impress

Equation Editor Math

Access Base

Draw

Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (2013).

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A fim de esclarecer melhor o padrão de arquivos que são salvos (padrão

aberto) do LibreOffice é que a tabela a seguir mostra o formato de arquivo (extensão

padrão de cada aplicação), sendo que todos começam a as letras iniciais do formato

Open Document (OD) e a letra final representa a aplicação que a criadora daquele

formato.

Tabela 3: Formatos de arquivos do LibreOffice

Formatos de arquivos

Writer (Textos) .ODT

Calc (Planilhas) .ODS

Impress (Apresentações) .ODP

Draw(Gráficos) .ODG

Base (Bancos de dados) .ODB

Math (Equações matemáticas) .ODF

Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (2013).

7.2 A versão atual do LibreOffice

A TDF que é a comunidade responsável pelo desenvolvimento,

manutenção e atualização do pacote LibreOffice, como já foi mencionado

anteriormente quando falamos da história e surgimento do mesmo, a TDF mantém,

por padrão o desenvolvimento de duas versões do pacote: uma versão estável para

produção destinada para empresas e usuários finais (o atual LibreOffice 4.1.6),

lançada em 29 de abril de 2014, que contém os seus recursos bem mais estáveis e

sem bugs3. Assim como afirma Hallot (2014b) em “para Windows, Mac OS e Linux,

o sexto lançamento da família LibreOffice 4.1 destinado a grandes instalações da

melhor suíte Office livre”. E outra versão destinada para usuários avançados e

programadores, que serve como uma espécie de “versão de testes” com novas

funcionalidades para correção de possíveis problemas (atual LibreOffice 4.2.4)

lançada aqui no Brasil foi no Fórum Internacional Software Livre (FISL154) em Porto

Alegre – Rio Grande do Sul, que aconteceu entre os dias 07 e 10 de maio de 2014

no centro de eventos da PUCRS, porém a versão foi anunciada meses antes de ser

lançada oficialmente, no dia 30 de janeiro deste ano.

3 Erros ou falhas na execução de um programa, prejudicando ou inviabilizando seu funcionamento.

Disponível em <http://www.infopedia.pt>. Acessado em: 17 abr. 2014. 4 Fórum Internacional Software Livre: O evento é feito por centenas de voluntários que oferecem sua

inteligência e sua força de trabalho para colaborar na produção, na comunicação, na logística, e

mesmo na divulgação do evento e das bandeiras do Software Livre pela rede, de suas próprias

casas. Disponível em <http://softwarelivre.org/fisl15/o-evento/o-fisl>. Acessado em: 17 abr. 2014.

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No FISL15 contou com palestras, oficinas, casos de uso e cursos sobre a

suíte de escritório LibreOffice. E a sua adoção pelas instituições públicas em

especial as universidades, foi destaque tanto no fórum com na 10ª edição revista do

projeto.

O desenvolvimento do pacote de escritório LibreOffice dá prioridade para

a interoperabilidade5 entre o LibreOffice e o pacote office proprietário que tem o

formato fechado, como por exemplo os padrões (.docx e xlsx), mantendo assim o

padrão de formatação entre as duas suítes de escritório.

Podemos citar como uma das principais mudanças anunciadas pela TDF,

foi em relação ao visual da atual versão 4.2, está na tela de abertura, que o usuário

tem a opção de ver e abrir documentos recentemente abertos pelo usuário -

semelhante a suíte de escritório proprietária (Word) - mudança essa que agradou a

muitos usuários do LibreOffice.

As principais diferenças e recomendações do pacote entre as duas

versões já citadas:

O LibreOffice 4.2.4 “Novo” – a versão mais rica em recursos do software, é o quarto lançamento da família LibreOffice 4.2, e é adequado para usuários experientes que querem aproveitar os recursos inovadores. Para instalações em empresas e para usuários conservadores, a The Document Foundation sugere o ramo LibreOffice 4.1.6, “estável”. (HALLOT, 2014a)

7.3 Outros projetos paralelo do LibreOffice

7.3.1 A Revista digital LibreOffice Magazine

A comunidade brasileira ainda desenvolvi outro projeto, além da tradução

do LibreOffice para o português do Brasil junto à comunidade mundial e do

desenvolvimento de extensões que aumenta as possibilidades do LibreOffice, uma

revista6 eletrônica que tem o foco em mostrar os recursos, atualizações e dicas do

pacote de escritório LibreOffice, que é confeccionada com o próprio pacote (com o

LibreOffice Draw). Esta revista tem uma qualidade e aceitação muito grande e com

um número de download muito grande a cada lançamento da revista. Hoje a revista

está na sua 10º edição7, que veio intitulada “LibreOffice nas Universidades: UFRJ e

5 É a capacidade de diferentes sistemas comunicar e compartilhar informações entre si de forma

transparente. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/>. Acessado em: 22 abr. 2014. 6 Anuncio do lançamento da 10ª edição da revista LibreOffice Magazine foi feito no blog Oficial o LibreOffice Brasil Blog. Disponível em: <http://blog.pt-br.libreoffice.org/2014/04/23/libreoffice-magazine-10-e-lancada/>. Acessado em: 28 abr. 2014. 7 A 10ª edição da revista pode ser baixada em: <https://pt-br.libreoffice.org/assets/Uploads/PT-BR_imagens/Magazine/LM-ED10.pdf>>. Acessado em: 28 abr. 2014.

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ARAPOTI”, que vem mostrando como o pacote LibreOffice está sendo adotado

pelas universidades, assim, como cita Cavalcante (2014) “ele está sendo levado

para dentro de universidades por pessoas que conhecem e reconhecem a

capacidade da suíte de escritórios. E está encontrando a porta aberta para se

instalar”. Desta forma a figura abaixo ilustra a edição atual da revista eletrônica do

projeto já citada.

Figura 11: Revista LibreOffice Magazine - 10ª Edição

Fonte: Revista LibreOffice Magazine (2014).

Todas as edições anteriores e inclusive a atual e futuras edições podem

ser encontrada na página oficial8 da revista.

7.3.2 O Controle Remoto para LibreOffice: LibreOffice Impress Remote

A The Document Foundation (TDF) criou recentemente um aplicativo

indispensável e essencial para professores e palestrantes, um controle remoto de

apresentação de slides exclusivo para dispositivos móveis com os sistemas Android

2.3 ou superior, e também iPhone da Apple e Windows fone, o aplicativo tem o

tamanho de 1.018k está na versão 2.1.1 e está disponível a partir da versão do

LibreOffice 4.0.1. O número de instalações do aplicativo está entre 50.000 - 100.000,

somente no dispositivo com Android, sem contar as instalações nos demais

dispositivos móveis.

O aplicativo conta com numero total de slides e o slide atual, um

simulador de laser para dar foco na apresentação e ainda com cronômetro para o

8 Página oficial da revista LibreOffice Magazine: <http://pt-br.libreoffice.org/projetos/revista/>. Acesso em: 15 mar. 2014.

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tempo da apresentação e um espaço para ver as anotações. É importante salientar

que esta ferramenta só funciona com o pacote de escritório LibreOffice

especificamente com o LibreOffice Impress. O logo do aplicativo pode ser visto na

imagem abaixo.

Figura 12: Controle Remoto de Apresentação LibreOffice Impress Remote

Fonte: Google Play (2014)

O aplicativo está disponível no Google Play9 para celulares Android, tem

uma instalação muito simplificada e intuitiva, assim como a sua configuração,

funciona com rede sem fio Wi-Fi e com Bluetooth.

A página da wiki da TDF conta com informações sobre o controle remoto

de apresentações LibreOffice Impress Remote, como instalação, configuração e

vídeo demonstrando como instalá-lo e usá-lo, está na página oficial10 da TDF. Desta

forma como comprovação das possibilidades de uso do LibreOffice para fins

educativos, a apresentação deste que será usado para apresentação o LibreOffice

Impress com o passador de slides LibreOffice Impress Remote.

8 A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS (REA) NA

EDUCAÇÃO

Os recursos educacionais abertos (REA) ou ainda em inglês conhecido

como OER (Open Educational Resources), de acordo com a definição estabelecida

por Mizutani, (2012, p.1), são recursos voltados para o ensino e aprendizagem,

disponibilizados de forma livre e aberta para qualquer interessado ao redor do

mundo. Este conceito é reafirmado ainda pela Unesco/Commonwealth of Learning,

em 2011, são:

9 Sitio do Google Play (LibreOffice impress remote). Disponível em: <https://play.google.com/store/apps/details?id=org.libreoffice.impressremote&hl=pt_BR>. Acesso em 28 jun. 2014. 10 Página oficial do LibreOffice Impress Remote. Disponível em:<https://wiki.documentfoundation.org/Documentation/HowTo/Impress_Remote_%28Android%29/pt-br>. Acesso em 28 jun. 2014.

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Materiais de ensino, aprendizado, e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e o reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos educacionais abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento. (Apud STAROBINAS, 2012, p.122)

A ação didática que vislumbramos hoje, tem buscado romper com a

padronização e as amarras tradicionais vigentes a muitos anos em nosso modelo

educacional que colocou o livro didático como recurso único de máxima excelência

para o aprendizado, fazendo do professor um mero executor de ideias pré-

estabelecidas e do educando um passivo repetidor destas.

A modificação deste cenário auto repetitivo, passa pela adoção de uma

nova visão educativa que esteja atrelada a incorporação de novas formas de ensino,

que contemplem a colaboração estratégica de meios que incentivem a

interdisciplinaridade à diversidade de matérias e a colaboração mutua entre os

alunos. “Professores diferentes, livros variados, múltiplas estratégias didáticas: são

infinitas as combinações entre esses componentes, assim como são infinitas as

formas de ensinar e aprender”. (STAROBINAS, 2012, p.122).

Segundo Gonsales (2012), em seu artigo sobre aberturas e rupturas na

formação de professores do livro REA, ela afirma que para que ocorra uma

renovação significativa no processo de ensino-aprendizagem:

É preciso estimular que professores sejam autores de seu próprio processo de formação, procurando usar REA para também produzir e compartilhar suas produções, seus projetos pedagógicos, suas sequencias didáticas, possibilitando que outros educadores possam aproveitar e remixar essas iniciativas de acordo com as características culturais de sua região. (GONSALES, 2012, p. 143)

Com base nestas afirmativas, podemos compreender que o REA é um

fator fundamental para renovação e desenvolvimento do atual quadro educativo na

medida em que o “REA é, mais que tudo, um movimento para que pessoas tenham

consciência crítica sobre o seu papel em uma sociedade cada vez mais mediada por

recursos digitais”. (EDUCAÇÃO ABERTA, 2011, p. 01)

E para que possamos ter esta consciência temos inicialmente que

entender com clareza o que é o REA, como é constituído e qual a sua abrangência.

Segundo EDUCAÇÃO ABERTA (2011) que faz a seguinte definição:

REA são “materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte

ou mídia, que estão sob domínio público, ou que estão licenciados de

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maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros.

O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e o reuso potencial dos

recursos publicados digitalmente”. (2011, p. 4)

Pode-se observar, portanto que o domínio e a forma da licença aberta são

os fatores característicos principais que definem e delimitam a existência dos REAs,

assim como também a promoção do compartilhamento e transparência das

informações fomentando formas flexíveis e variadas de ensino-aprendizagem.

Segundo Moraes, Ribeiro e Amiel (2011), citado ainda por Mizutani (2012,

p.5) dizem que o conceito de REA é mais que um recurso básico, é um compromisso

com os recursos didáticos, com foco em encontrar, criar, adaptar, usar e

compartilhar, definindo cada item como:

1. Encontrar: através da rede mundial de computadores e de seus próprios materiais procura-se recursos capazes de atender a sua necessidade.

2. Criar: criar o recurso necessário do inicio ou combinar recursos para montar um novo.

3. Adaptar: fazer adaptação no material encontrado a fim de se adequar ao contexto.

4. Usar: usá-lo em sala de aula, em reuniões pedagógicas e na internet. 5. Compartilhar: disponibilizar cópias do recurso original, das alterações e

junções com outros recursos dentro e fora do ambiente escolar, para que possa ser reutilizado e dar sequência ao recurso. (MIZUTANI, 2012, p.5, grifo nosso)

Figura 13: Ciclo de vida REA (encontrar, criar, adaptar, usar e compartilhar)

Fonte: EDUCAÇÃO ABERTA (2011)

As mídias livres do REA possuem grande relevância na medida em que

apoiam e incentivam a inovação pedagógica, investigação, criatividade e a reflexão

de educadores e educandos em torno dos conteúdos então trabalhados de acordo

com a diversidade, a adequação e a conveniência do assunto em questão.

Por fim, Mizutani (2012) diz que:

O acesso aos recursos educacionais é essencial para o desenvolvimento de configurações mais flexíveis de ensino e aprendizado. E tratar o chamado “material didático” como Recursos Educacionais Abertos (REA) pode auxiliar um sistema de modificação muito assertivo para aprendizagem

escolar. (MIZUTANI, 2012, p.4).

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Como podemos perceber que o REA pode proporcionar ambientes mais

favoráveis ao ensino e aprendizagem, modificando o ambiente escolar.

9 FORMATOS ABERTOS E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A EDUCAÇÃO

Entende-se por formatos as definições para o armazenamento de dados

digitais, convertendo os mesmos em linguagem binária acessível ao computador, o

que evidencia uma total dependência da comunicação digital em relação aos

formatos delimitando o que pode ser armazenado. “Formato é um modo específico

de codificar a informação para o seu armazenamento e recuperação em um arquivo

de computador. Formatos são implementados por softwares”. (SILVEIRA, 2012,

p.112)

No mundo atual coexistem uma grande variedade de formatos de

arquivos que são incompatíveis entre si que servem as mais diversas formas de

informação Silveira (2012). Os formatos são classificados em dois tipos: abertos ou

fechados.

Os formatos abertos são disponibilizados através de softwares livres, o

que permite aos seus usuários a interoperabilidade e compatibilidade de produções

textuais realizadas por meio de diferentes aplicativos, pois estes fazem uso do Open

Document Format (ODF), que possibilita independência e autonomia com relação à

empresa desenvolvedora da solução que permitiu salvar o arquivo então criado, “o

ODF é aberto e pode ser aplicado por todo e qualquer software de escritório para

armazenar textos, planilhas, bases de dados, desenhos e apresentações.”

(SILVEIRA, 2012, p.116).

Em contramão aos formatos abertos encontra-se os formatos fechados,

também chamados de proprietários, oriundos dos softwares proprietários, que criam

dependência aos usuários que os utilizam justamente por assegurar que apenas um

ou alguns determinados programas possam abrir ou ler um arquivo que possua uma

extensão criada sob seu direito de propriedade.

Um educador que faça uso de formatos proprietários encontra-se sem

autonomia sobre sua própria criação, uma vez que somente consegue expor seu

trabalho através do aplicativo em que foi criado, não permitindo a intercalação com

informações de extensões diferentes ou a utilização de sistema operacional de

empresa concorrente.

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A adoção da utilização de recursos educacionais abertos por professores

garante o intercâmbio e ampliação a variados materiais de referências

desenvolvidas em programas cujas extensões são divergentes.

E diante deste contexto a importância de uso dos softwares livres na

produção de material didático e acadêmico pelos professores tem se tornado grande

aliado da educação, pois os mesmos que por padrão já salva-os no formato aberto e

estes sendo produzidos sob a licença Creative Commons e suas atribuições legais,

possibilitando a sua futura remixagem por outros professores, evitando, assim a

incompatibilidade que é conhecida tecnicamente com interoperabilidade dos

formatos abertos e fechados, que tanto assusta os professores na formatação de

seus trabalhos.

Todas essas possíveis ações na escola, por parte principalmente dos

educadores, pode vir a revolucionar a educação pública brasileira, principalmente

com conteúdo trabalhado (confeccionado) por várias pessoas no processo de sua

criação do material didático adaptando o conteúdo a realidade de cada aluno/

acadêmico tendo esse material didático o formato padrão aberto, para que assim

possa alcançar o maior número possível de pessoas dispostas a contribuir.

10 O USO DO SOFTWARE LIVRE LIBREOFFICE NA PRODUÇÃO DE REA COM A LICENÇA CREATIVE COMMONS

Os softwares livres proporcionam aos seus usuários a capacidade de criar

de forma ilimitada conteúdos culturais, baseados em uma ampla diversidade de

informações o que torna a suíte de escritório LibreOffice a ferramenta ideal para

produção de recursos educacionais abertos (REA), permitindo a esses conteúdos

serem editados, adaptados ou remixado de forma fácil, graças ao seu padrão de

arquivos, o “formato aberto”, justamente porque se faz uso dos direitos autorais para

fomentar o compartilhamento de materiais educativos por meio da licença Creative

Commons (CC).

Conforme diz Mizutani (2012, p.1) “possibilita a troca de materiais de alta

qualidade de forma simples e rápida, o que traz melhorias para o processo

educacional” e fala ainda que “a produção, publicação e distribuição de materiais

didáticos digitais crescem a cada dia e ganham inovações e taxonomias”

(MIZUTANI, 2012, p.1) e com base nisso o LibreOffice e mostra o seu valor como

um excelente software capaz de criar diversos tipos de REA, uma vez que declara-

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se também explicitamente como um recurso educacional aberto no auxílio da

educação publica.

Segundo o caderno EDUCAÇÃO ABERTA (2011), fala que:

O Creative Commons é uma organização não-governamental que tem como foco a elaboração e manutenção de licenças livres que auxiliam na cultura de criação e compartilhamento com a que tomou força com a expansão mundial da internet. (2011, p. 24).

Assim, o Creative Commons não faz uso de uma única licença, mas de

diferentes tipos de licença de acordo com a vontade do autor como já visto

anteriormente, que define por meio de uma imagem especifica o que deseja torna

disponível de sua criação, assim não há qualquer tipo de infração à lei.

A licença é definida através do site11 da organização, onde o autor

interessado só precisa responder a duas perguntas básicas quando for definir o seu

recurso: se será permitido a utilização comercial, ao passo que a outra determina o

desejo da existência de obras derivadas. Este passo é de suma importância para o

autor definir os seus recursos como REA, assim, como cita o livro digital Recursos

Educacionais Abertos – Um caderno para professores, quando fala que “É essencial

estabelecer e colocar de forma clara junto ao recurso educacional a licença que

regulamenta seu uso. Sem esse importante passo, seu recurso não será REA”.

(EDUCAÇÃO ABERTA, 2011, p. 25).

É importante salientar que o simples fato de se ter confeccionado um

recurso educacional com software livre (como exemplo o LibreOffice) e

disponibilizando-os com uma licença Creative Commons não significa que se tem

um REA, devido a sua grande diversidade de tipos de licenças desta, que vão desde

a menos restritiva a mais restritiva, pois é de fundamental importância que o autor do

recurso declare sua licença de forma pública, e se defenda o compartilhamento

deste recurso educativo.

Segundo Lemos (2005), que defende todas estas iniciativas, diz que o

objetivo é estimular, através de licenças do tipo Creative Commons, e a remixagem

criativa de obras, como uma iniciativa válida para a educação brasileira. E sabendo

disso é que Mizutani fala:

Sabendo a melhor maneira de produzir REA, consegue-se desenvolver materiais adequados às necessidades de todos, facilitando a produção, o compartilhamento, a adaptação e reutilização dos mesmos. (MIZUTANI, 2012, p.2).

11 Disponível em <http://creativecommons.org/choose/?lang=pt>. Acesso em 15 de março de 2014

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O autor reforça a importância do uso dos softwares livres como o

LibreOffice, sendo usado como REA é um ponto forte, disponibilizando-os com a

licença CC pública.

11 A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE NA ESCOLA

A tecnologia é uma realidade que não podemos deixar de lado no

ambiente educacional, ela tem grande relevância para a formação de pessoas para

a nova realidade em que vivenciamos, tornando-se pessoas multifuncionais e

polivalentes e os softwares livres em especial podem ser uma boa opção para este

fim. Para Almeida (2014, p.5) do site dicas-L, afirma que “para o setor educacional,

muitas vezes carente de recursos, o software livre é uma alternativa viável e que

deve ser considerada seriamente”. Desta forma ele ainda afirma que:

O emprego de software livre na educação é uma alternativa imprescindível a qualquer projeto educacional, tanto no setor público como privado. Fatores tais como liberdade, custo, flexibilidade são estratégicos para a condução bem sucedida de projetos educacionais mediados por computador. (ALMEIDA, 2014, p.5)

Os softwares educacionais são desenvolvidos com a finalidade educativa,

porém, existem ainda os softwares que não são desenvolvidos para o ambiente

educacional, mas que tem perfeitamente as tais características e assim mostrando o

avanço que a tecnologia pode trazer para o ambiente educacional.

Almeida (2014) ao falar sobre o uso e sucesso dos softwares livres na

educação, ele afirma que:

O software livre, embora não seja uma solução universal, pode contribuir significativamente para a disseminação e uso em larga escala de soluções eficientes e de baixo custo para a educação, a distância e mediada por computador. A quantidade de relatos do uso bem sucedido do software livre em escolas e universidades são prova da viabilidade desta alternativa. Apesar do preconceito em geral contra o emprego de soluções baseadas em software livre para a educação em geral, os casos de sucesso são numerosos e representam uma prova eloquente de sua viabilidade. (ALMEIDA, 2014, p.1)

E com a atual dinâmica do uso de recursos tecnológicos disponíveis

livres, pode-se criar uma interdisciplinaridade para a resolução de problemas das

mais variadas disciplinas. É preciso que se tenha em mente os objetivos da aula e

da utilização dos recursos. Estes devem trazer consigo os objetivos explicitados em

cada conteúdo. Assim como diz Piletti (2008, p.154), “Ao se selecionar um recurso

de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem alcançados. Nunca se deve

utilizar um recurso de ensino só porque está na moda”.

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Ainda, é reafirmado por Masetto sobre o uso correto das TICs na

educação como recurso de ensino pelo professor:

As técnicas precisam ser escolhidas de acordo com o que se pretende com que os alunos aprendam. Como o processo de aprendizagem abrange o desenvolvimento intelectual, afetivo, o desenvolvimento de competências e de atitudes, pode-se deduzir que a tecnologia a ser usada deverá ser variada e adequada a esses objetivos. [...] (MASETTO, 2000, p.143)

Os profissionais da educação devem estar preparados para fazer o uso

correto dessas tecnologias e a preparação destes profissionais é de suma

importância para a qualidade da educação. O Ministério da Educação e Cultura

(MEC) tem como foco a qualidade da educação brasileira, e a utilização das TICs é

uma forma de alcança-la, quando diz que:

Na Educação, a Informática é vista como uma nova e promissora área a ser explorada e com grande potencial para ajudar nas mudanças dos sistemas educacionais. Daí a importância de que se revise a preparação de profissionais no domínio dessas tecnologias, para que se tornem capazes de pensar e de participar ativamente desse processo de mudança. (MEC, 2010, p. 9).

Ainda, segundo Souza (2010), ao falar sobre a qualidade na educação,

cita que:

A educação brasileira deve ter e manter um padrão de qualidade, que corrobora com o Artigo 3, inciso IX da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB12), ao definir que o ensino deve ser ministrado com base em alguns princípios, tais como a garantia de padrão de qualidade(SOUZA, 2010, p. 17).

A escola deve sempre estar aberta as novas tendências tecnológicas para

o auxílio da aprendizagem e formação de pessoas que saibam utiliza-la e o papel do

professor tem grande valia, assim como cita Almeida & Almeida.

[...], o professor cria ambientes de aprendizagem interdisciplinares, propõe desafios e explorações que possam conduzir a descobertas e promover a construção do conhecimento utilizando o computador e seus programas (softwares) para problematizar e implementar projetos (1998, p.52).

E o LibreOffice oferece um ambiente de escritório completo, para o

ambiente educacional e favorece a construção do conhecimento:

O LibreOffice é uma suíte de aplicações de escritório destinada tanto à utilização pessoal quanto profissional, altamente compatível com as demais suítes de escritório do mercado. É composta pelos aplicativos mais utilizados pelos usuários corporativos: editor de textos, planilha, editor de apresentações e editor de desenhos e um editor de formulas matemática. Além das funções mais tradicionais, o LibreOffice conta com recursos adicionais como exportação para PDF, editor de fórmulas

12 Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional.

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científicas, extensões, etc... (GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2013, p.26).

Quando nos referimos apenas ao pacote de aplicativos LibreOffice, aplica-

se também ao mesmo tempo ao BrOffice.org (projeto descontinuado), assim como

também ao Apache OpenOffice.org que deu origem ao LibreOffice, que é a versão

atual da variação do OpenOffice.org.

O discente capacitado para trabalhar com o LibreOffice, tem a

oportunidade de planejar as suas aulas conforme a proposta educacional,

diminuindo a exclusão digital. Conforme diz Manzano:

O BrOffice.org contribui para a diminuição da exclusão digital e o combate à pirataria de software (programas de computador) no Brasil, pois seus usuários não têm obrigação de gastar absolutamente nada com a aquisição de licenças de propriedade e uso. (2010, p.16)

Como podemos perceber LibreOffice tem todos os recursos que os da

suíte de escritório proprietária, porém o professor/aluno desta ferramenta não terá

problemas de licença de uso, diminuindo assim os problemas de pirataria e

contribuído com o ensino.

Concorda-se com Freire quando ressalta que:

Estamos prestes a receber a geração Net chegando às instituições de Ensino Superior do Brasil (hoje, com mais duas mil instituições, aproximadamente 25% públicas e 75% particulares), os nascidos nos anos noventa do século passado chegando aos anos 20 do século XXI. Educar a geração Internet será um privilégio e um desafio. Hoje, e principalmente no futuro, o professor deverá estar preparado para atender uma geração que tem a sensibilidade audiovisual extremamente desenvolvida. Esta geração não consegue prestar atenção, motivar-se e aprender em uma aula expositiva, mas prefere aprender experimentando, explorando, trabalhando em equipe, pesquisando na Internet. (2006, p. 1).

Atualmente a escola é um ambiente onde ainda predominam o uso dos

softwares proprietário, tornando assim um ambiente meio fechado para as

mudanças. Em contrapartida, uso do software livre no espaço escolar ainda é pouco

utilizado, porém o seu potencial é de acordo com Moran:

As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador. Alunos motivados aprendem e ensinam, avançam mais, ajudam o professor a ajudá-los melhor. Alunos que provêm de famílias abertas, que apoiam as mudanças, que estimulam afetivamente os filhos, que desenvolvem ambientes culturalmente ricos, aprendem mais rapidamente, crescem mais confiantes e se tornam pessoas mais produtivas. (2000, p.17-18).

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Os professores devem instigar a curiosidade de seus alunos através da

adoção e utilização dos softwares livres em suas aulas para que ocorram as

mudanças no ambiente educacional favorecendo a aprendizagem.

12 UNIVERSO DA PESQUISA

A unidade escolar onde foi desenvolvida a pesquisa está situada à Rua

Siqueira Campos, S/N, Centro, no município de Araguatins estado do Tocantins, o

Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF) que foi inaugurara em 1968, funciona nos

períodos diurno e noturno. Atualmente conta com 474 alunos do 6º ao 9º anos do

Ensino Fundamental e 289 alunos na EJA – Educação de Jovens e Adultos – 3º

segmento.

O quadro atual de funcionários é constituído de 59 servidores, admitidos

através de concurso público e nomeação, sendo 31 administrativos e 28 servidores

na área da docência, distribuídos em todas as áreas de conhecimento, sendo que

destes, apenas 16 são professores exclusivos do CEOF e os demais são cedidos

por outras instituições de ensino do município e o atual diretor é o professor Josiel

Carlos da Silva. A estrutura física do Colégio estadual Osvaldo Franco, possui uma

área total de 3.696,00m2, sendo construída 3.044.425m2, ficando uma área livre de

651.575m2.

O CEOF tem como missão “Afirmar um ensino de qualidade, procurando

garantir o acesso e a permanência dos alunos aos estudos, no intento de formar

cidadãos críticos, capazes de agir na transformação da sociedade em que vivemos”.

A escola tem um laboratório de informática com 35 computadores

conectados à Internet, todos são instalados softwares livre, desde o sistema

operacional que é o Linux Educacional 4.0, que já vem por padrão com o pacote de

escritório livre LibreOffice, é usado com frequência pelos alunos que fazem parte do

projeto PIBID de computação. Porém, no prédio administrativo da escola temos um

ambiente bem misto utilizando sistema operacional proprietário, com exceção da

sala de planejamento tem uma máquina com Linux Educacional e LibreOffice. A

escola ainda possui um computador do tipo projetor multimídia com o Linux

Educacional 4.0 e LibreOffice instalado por padrão que é utilizado pelos professores

em suas aulas.

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13 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Antes da análise dos resultados desta pesquisa há necessidade de

conhecer um pouco sobre a formação, as áreas de atuações, anos e turmas dos

docentes que participaram desta pesquisa.

As áreas de formação e atuação dos professores que participaram desta

pesquisa teve abrangência em todas as áreas, que vai desde o professor de letras

com pós-graduação em avaliação escolar e língua portuguesa, história, ciências,

educação física, letras e pedagogia, história e geografia, licenciatura plena em

ciências com habilitação em matemática, pós-graduação em ciências biológicas,

matemática, letras, licenciatura plena em química, graduação em física.

Sendo que os mesmos lecionam nas turmas do 6º ao 9º ano do ensino

fundamental, ensino médio e EJA.

13.1 Utilização, capacitação e licenças de softwares na Educação

Na pesquisa realizada com professores do CEOF, questionou-se quais

dos pacotes de escritório os professores têm conhecimento e utiliza em suas

práticas docentes.

Como opção dada, os itens do pacote de escritório proprietário (Word,

Excel, PowerPoint) e o pacote de escritório livre LibreOffice (Writer, Calc, Impress)

que são os aplicativos utilizados com maior frequência por eles. Com isso, conclui-

se que 75% dos professores responderam ter conhecimento no pacote de escritório

e sistema operacional proprietários.

Isso se deve ao fato de terem o pensamento equivocado de que o

LibreOffice é somente para o sistema operacional Linux, e 19% disseram ter

conhecimento tanto no pacote de escritório proprietário como no pacote de

escritório livre, e outros 6% responderam não ter conhecimento em nenhum pacote

de escritório, o que é algo preocupante quando se trata de professor como

promotor da integração das tecnologias ao ensino. Na figura abaixo pode ser

visualizado o que foi elucidado acima.

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Figura 14: Conhecimento do pacote Office utilizado na pratica docente

Fonte: Autor

Também foi questionado aos professores se já tiveram alguma

capacitação sobre pacotes de escritório livres ou proprietários e os principais

aplicativos utilizados por eles. Os resultados apontaram que 63% dos professores

disseram ter capacitação na suíte de escritório proprietária da empresa Microsoft.

Analisando os dados da figura abaixo, pode se observar que todos os

docentes não foram capacitados sobre a utilização da suíte de escritório livre

LibreOffice, o que comprova a dificuldades dos professores observados durante o

estágio supervisionado. E mais importante ainda é que 38% dos professores não

têm capacitação para integrar as tecnologias educacionais livres.

Figura 15: Capacitação ou Curso sobre a utilização dos pacotes de escritório

Fonte: Autor

Outra questão abordada foi em relação à compra das licenças de uso

tanto do sistema operacional quanto da suíte de escritório proprietário e teve como

base os resultados das perguntas anteriores (Figura 14 e Figura 15). O resultado

desta pesquisa mostra que 94% dos professores que têm estes softwares instalados

em seus computadores afirmaram nunca ter comprado licença de uso dos softwares

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proprietários que utilizam para ministrar e planejar suas aulas, apenas pagaram um

técnico para instalar os softwares em seus computadores, sem se preocupar com as

leis de proteção aos softwares e direitos de propriedade intelectual. Sendo que

apenas 6% dos professores disseram ter comprado a licença para usá-los, conforme

a figura abaixo.

Figura 16: Você já comprou alguma licença para usar software proprietário

Fonte: Autor

13.2 Fluência no LibreOffice

A seguir foi perguntado aos professores como eles avaliam o

conhecimento que possuem em relação ao pacote de escritório livre LibreOffice. A

grande maioria, o que equivale a 69% afirmam ter o conhecimento básico, 19%

disseram não ter conhecimento nenhum sobre a suíte de escritório livre, ainda 6%,

se dizem que seu conhecimento é intermediário, e outros 6% dos professores

responderam ter um conhecimento avançado, portanto sendo muito baixo com este

percentual de resposta. Esses dados são exibidos na figura.

Figura 17: Conhecimento dos professores sobre o pacote de escritório livre LibreOffice

Fonte: Autor

Outro ponto abordado foi no tocante a fluência dos professores na

integração a prática docente do pacote de escritório LibreOffice. O resultado mostra

que 69% responderam que detém apenas um conhecimento básico e por

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conseguinte, limitado das tecnologias educacionais livres que utilizam, sendo que

19% responderam não ter fluência na integração do LibreOffice, e outros 13% dos

professores afirmam deter de conhecimento intermediário em se tratando da suíte

de escritório livre LibreOffice. Com estas respostas ressalta-se que nenhum dos

professores pesquisados se consideram fluentes na integração da suíte de

escritório LibreOffice a sua pratica pedagógica. A figura 17 mostra os dados

supracitados.

Figura 18: Fluência dos professores na utilização do pacote de escritório LibreOffice

Fonte: Autor

13.3 Integração do LibreOffice na educação

Também foi indagado aos professores quanto a dificuldade que eles têm

em integrar o pacote de escritório LibreOffice em suas práticas docentes.

Com base na coleta de dados, 81% dos professores afirmam que têm

dificuldades em integrar o LibreOffice nas suas práticas pedagógicas,

demonstrando com isso, um desafio do professor em apropriar-se das tecnologias

livres e dificuldade em apropriar-se do software didaticamente em suas aulas.

E, ainda com um percentual de 19% dos professores discordam em ter

dificuldade em integrar o pacote de escritório LibreOffice em suas práticas

docentes, mostrando-se ter uma maior intimidade com os aplicativos do

LibreOffice. Os resultados dessa pesquisa são mostrados abaixo.

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Figura 19: Dificuldade em integrar o pacote de escritório LibreOffice em suas práticas docente

Fonte: Autor

Com base na análise do questionamento anterior, foi feito um

questionamento livre, aberto, visando identificar, na percepção dos professores, os

principais desafios de integrar o software livre LibreOffice ao ensino?

O resultado deste questionamento evidenciou que, de forma geral,

podemos perceber que a maioria dos professores afirmam que a falta de

capacitação é o maior problema encontrado pelos docentes do CEOF para a

integração do LibreOffice em suas aulas.

Conforme discurso do Professor A quando diz que o maior desafio da

integração ao ensino é: “Não tenho curso de capacitação, assim sinto um pouco de

dificuldade ao trabalhar com LibreOffice”

Este relato, corrobora com a afirmação do professor B, quando relata a

“Falta de habilidades com os programas e ausência de capacitação adequada”.

O ponto mais importante das respostas é que muitos professores são

condizentes em afirmar que os principais desafios de integrar o software livre

LibreOffice ao ensino é falta de, “uma formação para facilitar meu trabalho em sala

de aula e em minha vida profissional”, utilizando tecnologias educacionais livres.

13.4 Criação e Compartilhamento de REA com LibreOffice

Foi questionado aos professores se os mesmos disponibilizariam o seu

material didático como Recurso Educacional Aberto (REA), para que possa ser

utilizado por outros professores/alunos. O resultado mostrou que 94% deles

concordam plenamente na disponibilização do seu material didático como REA

para outros professores e/ou alunos de outras escolas, ainda, 6% dos professores

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discordaram em disponibilizarem do seu material didático como REA para que

possa ser utilizado por terceiros. Os gráficos com os dados coletados são exibidos

abaixo.

Figura 20: Você disponibilizaria o seu material didático como REA

Fonte: Autor

Dentro da mesma temática anterior também foi questionado se o

professor considera importante ter o LibreOffice (software livre) para confecção de

seu material didático e disponibilizá-lo a outros professores/aluno como Recurso

Educacional Aberto (REA). A maioria dos professores, 94% afirmam que é muito

importante ter o pacote de escritório LibreOffice para facilitar na criação do material

didático como REA, pois o mesmo facilita no seu compartilhamento no padrão

aberto que é o LibreOffice. E apenas 6% responderam que é pouco importante a

utilização do LibreOffice na confecção do seu material didático como REA. A figura

21 mostra o que foi explicitado.

Figura 21: Importância do pacote de escritório livre LibreOffice na criação do material didático como REA

Fonte: Autor

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14 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos nesta pesquisa revelaram que a maioria dos

professores utilizam em suas práticas pedagógicas o pacote de escritório

proprietário, assim, como o sistema operacional proprietário e detém apenas

conhecimento limitado das tecnologias livres.

Conclui-se que os docentes não utilizam o LibreOffice por não terem

conhecimento da ferramenta. Isso se dá, devido os docentes nunca terem feito curso

ou capacitação sobre a utilização do pacote de escritório livre, o mesmo não ocorre

com a suíte de escritório proprietária. Por mais que façam uso dos softwares

proprietários, a maioria nunca comprou um software proprietário, simplesmente

pirateando-os.

Do ponto de vista de conhecimento de utilização da suíte de escritório

LibreOffice, a maior parte dos professores não se consideram fluentes no libre office.

Com isso há várias dificuldades na integração do LibreOffice em suas práticas

pedagógicas preparação formal de educação para integrar tecnologias educacionais

livres

Quanto a utilização do software livre LibreOffice para criação do material

didático como um Recurso Educacional Aberto, apesar de considerarem relevante,

mostraram que eles ainda não têm a cultura do compartilhamento de seu material de

seu material didático na forma de REA.

Por fim, pretende-se a partir dos resultados desta pesquisa que os

trabalhos futuros possam vir a contribuir com produção cientifica relevante sobre a

temática aqui abordada.

Com base na pesquisa, conclui-se que há uma carência de políticas e

iniciativas que promovam a inserção das tecnologias educacionais livres e faz-se

necessário oferta de cursos de capacitação para os professores do Colégio

Estadual Osvaldo Franco sobre a utilização e integração do software livre

LibreOffice de forma didático-pedagógica ao ensino para os docentes, contribuindo

com o processo de ensino-aprendizagem dos seus discentes e a melhoria da

qualidade do ensino da escola.

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APÊNDICE

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APÊNDICE A – Termo de Autorização da pesquisa na escola

TERMO DE AUTORIZAÇÃO

Eu, Josiel Carlos da Silva, matricula funcional: 512804-4 Diretor do

Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF) pela Portaria do SEDUC nº 2003 –

30/09/2013, situada à Rua Siqueira Campos s/n em Araguatins - TO. Autorizo o

acadêmico Luciano Ribeiro da Silva do Curso de Licenciatura em Computação do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO Campus

Araguatins a realizar pesquisa com o tema: “Os desafios da integração pacote de

escritório LibreOffice na prática dos professores no CEOF como instrumento

de ensino-aprendizagem”, na referida Unidade Escolar, os dados coletados serão

utilizados como instrumento para o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

Araguatins, 28 de Fevereiro de 2014.

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APÊNDICE B – Questionário sobre utilização do LibreOffice no Colégio Estadual Osvaldo Franco (CEOF) de Araguatins-TO.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS - CAMPUS ARAGUATINS

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

Caro(a) Professor(a) Estamos realizando uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso, sobre “Os desafios da integração pacote de escritório LibreOffice na prática dos professores no CEOF como instrumento de ensino-aprendizagem”. O objetivo deste estudo é Investigar se os professores utilizam o LibreOffice em suas atividades pedagógica. Identificar os desafios dos professores quanto a integração do LibreOffice em suas práticas pedagógicas no seu dia-a-dia. Investigar se os professores têm fluência na utilização do LibreOffice integrando-o as suas práticas pedagógicas. Analisar a importância da criação e utilização de REA a partir do software livre LibreOffice pelos docentes na escola CEOF. Desde já agradecemos sua colaboração nesta pesquisa, visto que a análise das respostas será de grande importância para a pesquisa supracitada.

Acadêmico: LUCIANO RIBEIRO DA SILVA. Orientador: Prof. Esp. RAMÁSIO FERREIRA DE MELO.

Nome (opcional): _____________________________________________________

Formação: * _____________________________________________________

Disciplinas ministradas: * _____________________________________________________

Séries (ano) que leciona: * _____________________________________________________

Utilização, capacitação e licenças de softwares na Educação atual

1 - Em qual destes pacote office você professor utiliza em suas práticas docente? *Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint). LibreOffice (Writer, Calc, Impress) LibreOffice( ) Microsoft Office( ) Tenho conhecimento nos dois( ) Tenho conhecimento em outro( ) Nenhum( )

2 - Você já teve alguma capacitação ou fez algum curso sobre alguns destes pacotes de escritório? * Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint)( ) LibreOffice (Writer, Calc, Impress)( ) Os dois (Microsoft Office e LibreOffice) ( ) Outro pacote Office( ) Nenhum( ) 3 - Professor se você normalmente gosta de usar o Microsoft Office (2007, 2010 ou 2013) para ministrar e planejar suas aulas, você já comprou alguma licença para usá-lo? * Sim, já comprei a licença. ( )

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Não comprei a licença para usá-lo. Apenas paguei um técnico instalar em meu computador. ( )

Fluência no LibreOffice 4 - Como você avalia seu conhecimento sobre o pacote de escritório livre LibreOffice? * Avançado( ) Intermediário( ) Básico( ) Nenhum( )

5 - De forma geral, como você avalia a sua fluência do pacote de escritório LibreOffice? * Avançado( ) Intermediário( ) Básico( ) Nenhum( )

Integração do LibreOffice na educação 6 - Tenho dificuldade em integrar o pacote de escritório LibreOffice em minhas práticas docente? * Concordo plenamente( ) Concordo( ) Discordo( ) Discordo plenamente( ) 7 - Quais os principais desafios de integrar o software livre LibreOffice ao ensino? * _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

Criação e Compartilhamento de REA com LibreOffice 8 – Professor, você disponibilizaria o seu material didático como Recurso Educacional Aberto (REA), para que possa ser utilizado por outros professores/alunos? * Concordo plenamente( ) Concordo( ) Discordo( ) Discordo plenamente( ) 9 - Você considera importante ter o LibreOffice (software livre) para confecção de seu material didático e disponibilizá-lo a outros professores/aluno como Recurso Educacional Aberto (REA)? * Muito importante( ) Importante( ) Pouco importante( ) Não tem importância( )