tcc -controle de acesso por biometria
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ETEC ALFREDO DE BARROS SANTOS TÉCNICO EM INFORMÁTICA
ANA PAULA DE OLIVEIRA FERRAZ CÉSAR AUGUSTO FERNANDES
VANESSA DA SILVA CARVALHO GRAÇA
CONTROLE DE PONTO DIGITAL BIOMÉTRICO PARA ETEC PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS
GUARATINGUETÁ – SP
2011
ANA PAULA DE OLIVEIRA FERRAZ CÉSAR AUGUSTO FERNANDES
VANESSA DA SILVA CARVALHO GRAÇA
CONTROLE DE PONTO DIGITAL BIOMÉTRICO PARA ETEC PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS
GUARATINGUETÁ – SP 2011
Trabalho apresentado à ETEC “Profº Alfredo de Barros Santos ”como requisito à conclusão do curso Técnico em Informática, sob orientação do Professor Adriano Sene Gonçalves.
AGRADECIMENTO
Agradecemos primeiramente a Deus pela inteligência e sabedoria que nos
deu para a conclusão deste trabalho, a nossas famílias que desde o início nos
apoiaram nas diversas dificuldades que tivemos e aos nossos professores e amigos
que direto ou indiretamente nos ajudaram.
““ Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. “Ensine-o a pescar, e você estará alimentando pelo resto da vida.”
(“Provérbio Chinês”)
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar o protótipo de um
software que automatize o controle de acesso de funcionários na escola, facilitando
a emissão de relatórios necessários para o controle de entrada e saída dos
funcionários, reduzindo a questão de faltas e atrasos sem o conhecimento da
escola, e demonstrando que as tecnologias biométricas apresentam grandes
soluções para substituição de alguns acessórios de identificação em suas aplicações
cotidianas.
A biometria, a qual consiste na utilização de técnicas que permitem a
identificação de seres humanos através de características próprias e exclusivas de
cada indivíduo, onde nesse trabalho é enfatizada a autenticação digital. Uma
maneira eficiente de controlar os horários dos funcionários. Através de um leitor
biométrico é possível adquirir características físicas de cada usuário, gerando uma
representação matemática única que é então armazenada na forma de um template
em um banco de dados.
Foi utilizado no processo de implementação um sistema desenvolvido em
linguagem de programação Java, com o auxílio da IDE NetBeans e o sistema
gerenciador de banco de dados MySQL. Com esse sistema é possível autenticar a
presença dos funcionários na escola, emitir relatórios, cadastrar funcionários, dentre
outras funções.
LISTA DE FIGURAS E QUADROS
Figura 1: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza .......................................... 14 Figura 2: Professor Antônio Francisco de Paula Souza ........................................................... 17 Figura 3: Presilha Interna Dupla. .............................................................................................. 23 Figura 4: Presilha Interna Ganchosa ......................................................................................... 23 Figura 5: Verticilo Ganchoso ................................................................................................... 24
Figura 6: Desenhos Anômalos. ................................................................................................. 25 Figura 7: Arco Plano ................................................................................................................ 26
Figura 8: Arco Angular. ........................................................................................................... 26 Figura 9: Arco Bifurcado à Direita. .......................................................................................... 27 Figura 10: Arco Bifurcado à Esquerda. .................................................................................... 27 Figura 11: Arco Destro Apresilhado. ....................................................................................... 28 Figura 12: Arco Sinistro Apresilhado. ...................................................................................... 28
Figura 13: Presilha Interna Normal. ......................................................................................... 29 Figura 14: Presilha Interna Invadida. ....................................................................................... 29 Figura 15: Verticilo Circular . .................................................................................................. 30 Figura 16: Verticilo Espiral. ..................................................................................................... 30
Figura 17: Verticilo Ovoidal..................................................................................................... 31 Figura 18: Verticilo Sinuoso. ................................................................................................... 31
Figura 19: Verticilo Duvidoso. ................................................................................................. 32
Figura 20 Diagrama de Uso Case ............................................................................................. 46
Figura 21: Diagrama de Classes ............................................................................................... 53 Figura 22: Tela de Login .......................................................................................................... 54 Figura 23: Tela de Menu .......................................................................................................... 55
Figura 24: Tela de Cadastro de Funcionário ............................................................................ 56 Figura 25: Tela de Capturar Digital .......................................................................................... 56
Figura 26: Tela de Capturar de Foto ......................................................................................... 57 Figura 27: Tela de Carga Horária ............................................................................................. 58 Figura 28: Tela de Cadastro de Feriado.................................................................................... 58 Figura 29: Tela de Dados de Funcionários ............................................................................... 59
Figura 30: Tela de Visualizar Registro ..................................................................................... 60
Figura 31: Tela do Padrão do Sistema ...................................................................................... 60
Figura 32: Tela de Cadastro de Senha ...................................................................................... 61 Figura 33: Tela de Justificativa de Falta ................................................................................... 62 Figura 34: Tela de Justificativa de Atraso ................................................................................ 63 Figura 35: Tela de Ponto Manual ............................................................................................. 64 Figura 36 Tela de Cartão de Identificação................................................................................ 65
Figura 37 Tela de Impressão Digital ........................................................................................ 66 Figura 38: Tela Sobre ............................................................................................................... 66 Figura 39:Tela Mapa do Sistema .............................................................................................. 67
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela Administrador ............................................................................................... 50
Tabela 2: Tabela de Autenticação ............................................................................................ 51 Tabela 3: Tabela Cadastro de Funcionário ............................................................................... 51 Tabela 4: Tabela de impressão Digital ..................................................................................... 51 Tabela 5: Tabela Justificativa ................................................................................................... 52 Tabela 6: Tabela Autenticação Manual .................................................................................... 52
Tabela 7: Tabela Simulador ...................................................................................................... 52
SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
2- HISTÓRIA DA ETEC .................................................................................................... 12
2.1 BIBLIOGRAFIA DO PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS ............ 12
2.2 HISTÓRIA DA ETEC PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS ......... 13
2.3 QUEM FOI PAULA SOUZA ................................................................................... 16
3- HISTÓRIAS DA BIOMETRIA ...................................................................................... 19
3.1 HISTÓRIA ................................................................................................................. 19
3.2 BIOMETRIA AUTOMATIZADA ............................................................................. 20
3.3 O PIONEIRISMO DO FBI .......................................................................................... 20
3.4 HISTÓRIA DA BIOMETRIA NO BRASIL ............................................................ 21
3.5 TIPOS DE IMPRESSÃO ........................................................................................ 22
3.5.1 Presilha interna dupla ..................................................................................... 22
3.5.2 Presilha externa dupla .................................................................................... 23
3.5.3 Presilha interna ganchosa .............................................................................. 23
3.5.5 Verticilo Ganchoso ........................................................................................... 24
3.6 SUBTIPOS ............................................................................................................... 25
3.6.1 Arco Plano ........................................................................................................ 25
3.6.2 Arco Angular ..................................................................................................... 26
3.6.3 Arco Bifurcado à direita .................................................................................. 26
3.6.5 Arco Destro apresilhado ................................................................................. 27
3.6.6 Arco sinistro apresilhado ................................................................................ 28
3.6.7 Presilha interna normal ................................................................................... 28
3.6.8 Presilha interna invadida ................................................................................ 29
3.6.9 Verticilo circular ................................................................................................ 30
3.6.10 Verticilo espiral ............................................................................................. 30
3.6.11 Verticilo ovoidal ............................................................................................ 30
3.6.13 Verticilo duvidoso ......................................................................................... 32
4- CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................... 33
4.1 SISTEMA .................................................................................................................. 33
4.2 SOFTWARE ............................................................................................................. 33
4.3 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO ................................................................. 34
4.4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCOS DE DADOS ........................ 36
4.5 UML ........................................................................................................................... 37
5- FERRAMENTAS UTILIZADAS ................................................................................... 39
5.1 MYSQL ..................................................................................................................... 39
5.1.1 Introdução ......................................................................................................... 39
5.1.2 História ............................................................................................................... 39
5.1.3 Características ................................................................................................. 39
5.2 NETBEANS .............................................................................................................. 40
5.2.1 História ............................................................................................................... 40
5.2.2 Características ................................................................................................. 41
5.2.3 Tecnologias Suportadas ..................................................................................... 42
5.3 JAVA ......................................................................................................................... 42
5.3.1 História ............................................................................................................... 42
5.3.2 Principais Características ............................................................................... 43
5.4 STARUML ................................................................................................................ 44
6- DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE BIOMETRIA .......................................... 45
6.1 MODELAGEM UML ................................................................................................ 45
6.2 DIAGRAMA DE CASO-DE-USOS ....................................................................... 45
6.3 CARTÃO CENÁRIO ............................................................................................... 46
6.4 TABELAS UTILIZADAS NO BANCO DE DADOS ............................................. 50
6.5 DIAGRAMA DE CLASSES .................................................................................... 53
6.6 TELA DE LOGIN ..................................................................................................... 53
6.7 TELA DE MENU ...................................................................................................... 54
6.8 TELA DE CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS ..................................................... 55
6.9 TELA CAPTURAR DIGITAL .................................................................................. 56
6.10 TELA CAPTURAR FOTO .................................................................................. 57
6.11 TELA DE CARGA HORÁRIA ................................................................................ 57
6.12 TELA DE CADASTRO DE FERIADO .................................................................. 58
6.13 TELA DE DADOS DE FUNCIONÁRIOS ......................................................... 59
6.14 TELA DE VISUALIZAR REGISTRO ................................................................. 59
6.15 PADRÃO DO SISTEMA ..................................................................................... 60
6.16 TELA PARA CADASTRO DE SENHA ............................................................. 61
6.17 TELA DE JUSTIFICATIVA DE FALTA ................................................................ 61
6.18 TELA DE JUSTIFICATIVA DE ATRASO ......................................................... 62
6.19 TELA DE PONTO MANUAL .............................................................................. 63
6.20 TELA DE CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................... 64
6.21 TELA DE IMPRESSÃO DIGITAL ...................................................................... 65
6.22 TELA SOBRE ....................................................................................................... 66
6.23 MAPA DO SISTEMA ........................................................................................... 67
6.24 RELATÓRIOS ...................................................................................................... 67
6.24.1 Relatório do Administrador ......................................................................... 67
6.24.2 Relatório de Autenticação ........................................................................... 68
6.24.3 Relatório do Funcionário ............................................................................. 68
6.24.4 Relatório de Autenticação Manual ............................................................ 69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 70
ANEXO .................................................................................................................................... 72
CONCLUSÃO: ........................................................................................................................ 94
11
1- INTRODUÇÃO
O termo Biometria refere-se a uma ciência que envolve a análise das
características humanas. Há uma variedade de métodos biométricos em
desenvolvimento como exemplo pode-se citar a leitura de íris, leitura de retina,
reconhecimento de face, reconhecimento de voz, reconhecimento da impressão
digital, análise da geometria das mãos e dos dedos, análise da digitação e análise
da dinâmica da assinatura. Esta tecnologia tem sido muito empregada na área da
segurança de diversas maneiras desde a permissão de acesso a algum lugar ou
serviço ou ainda no controle do horário de entrada e saída de funcionários de um
determinado estabelecimento.
Há tempos que se faz necessário o uso de ferramentas mais precisas na área
da segurança, pois o homem vive em uma sociedade na qual não se pode confiar
em ninguém. Com o avanço da tecnologia o controle outrora feito manualmente
tornou-se obsoleto e passível de muita fraude. Como nada é cem por cento eficiente,
a busca pela ferramenta perfeita é contínua. Uma das descobertas mais promissoras
é o uso da Biometria sendo considerada como segurança de alto nível. A
identificação por impressão digital é uma das formas mais conhecidas e difundidas
de biometria. Devido a sua segurança e individualidade, a impressão digital vem
sendo utilizada para identificação por mais de um século. Esta técnica vem
apresentando um alto crescimento, em todo mercado, devido à facilidade sua
operação e seu baixo custo. Quando o usuário fornece a sua impressão digital,
ocorre à verificação da imagem, coletada através de um escâner, em seguida é feita
a comparação com os dados já armazenados em um banco de dados ou torna-se
possível cadastrar um novo usuário neste banco de dados caso a impressão
extraída não encontre um par para resultado positivo. Após a extração efetua-se
então a identificação da pessoa tornando assim possível liberar o acesso à área ou
serviço outrora restringido ou fazer o controle da hora trabalhada da mesma.
Para a ETEC Alfredo de Barros Santos desenvolveu-se um sistema de
controle das horas trabalhadas para todos os funcionários fazendo o registro da hora
de entrada e saída dos mesmos. Um sistema que todos, sem exceção, possam ter
facilidade de interagir com ele.
12
2- HISTÓRIA DA ETEC
2.1 BIBLIOGRAFIA DO PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS
Nascido em Guaratinguetá a 20 de outubro de 1890, filho do Sr. Francisco de
Paula Santos e de Dona Francisca de Barros Santos. Descendente de tradicional
família paulista e neto do Barão de Roseira - fez seus estudos na Cidade onde
nasceu, e os concluiu na Capital do país onde se diplomou em 1919 no Curso de
Farmácia, da Faculdade de Medicina.
Em 17 de novembro de 1911, foi contratado como professor de Matemática
da recém-fundada Escola Profissional Masculina de São Paulo.
Em 31 de março de 1920, foi nomeado auxiliar de Diretor da mesma escola
de 06 de dezembro de 1931 foi nomeado professor de Física e Química da Mesma
escola.
Em 15 de agosto de 1934 foi nomeado diretor da mesma, então denominada
Instituto Profissional Masculino.
Em 1942 ascendeu ao cargo de Superintendente do Ensino Profissional a
convite do Governo do Estado, tendo nessa qualidade, participado dá comissão
interministerial que em todo o país, cuidava da elaboração da Lei Orgânica do
Ensino Industrial.
Em 1943 com a criação da Escola Técnica “Getúlio Vargas” resultante dá
transformação do antigo Instituto Profissional Masculino, foi convocado para ser seu
primeiro diretor, a fim de implantar no país, os primeiros cursos técnicos industriais,
de 2º ciclo, nível colegial, a funcionarem no país.
Em 1955 recebeu o prêmio por cinqüenta anos de serviço prestado ao
Estado, logo depois, aposentou-se.
Faleceu em 16 de julho de 1969 dentre seus inúmeros trabalhos pessoais
realizados no exercício dos cargos acima citados, destacam-se:
1. Colaboração com o professor Aprígio Gonzaga, na elaboração das
primeiras séries metódicas de aprendizagem destinadas ao ensino de
especialidades industriais nas escolas;
13
2. Preparação dos trabalhos e contribuições brasileiras ao Congresso
Internacional de Ensino Profissional, realizado na França, em 1931;
3. Redação de vários folhetos e publicações técnicas editadas em nome
da então Superintendência do Ensino Profissional, nos quais são abordados
problemas técnicos e administrativos do ensino industrial.
Destacam-se nesses trabalhos:
a) Alguns problemas do ensino técnico profissional, em São Paulo;
b) A Escola Técnica Superior.
4. Colaboração com o Engenheiro Roberto Simonsen, nos primeiros
planos de expansão do ensino industrial o que deram origem, posteriormente à
criação do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial);
5. Implantação, em sua escola, dos cursos de emergência no período da
guerra (1942-1944), em cooperação com o SENAL.
6. Criação, em sua escola, dos primeiros serviços de orientação
educacional e profissional (Gabinete de Psicotécnica) ocorrida em 1937 visando
emprego de testes vocacional e a orientação dos alunos na escola adequada de
uma profissão.
2.2 HISTÓRIA DA ETEC PROFESSOR ALFREDO DE BARROS SANTOS
14
A ETEC. Professor Alfredo de Barros Santos está localizada a Rua
Tupinambás, 366, (sendo que a rua entrada hoje é pela Rua Alfonso Giannico, 350)
no Bairro do Pedregulho, cidade de Guaratinguetá no Vale do Paraíba, eixo Rio x
São Paulo. Criada pela lei nº77 de 23/04/48 instalada para ministrar Cursos Práticos
de Ensino Profissional, em 1956 foi transformada em Escola Artesanal, sofrendo
seus cursos algumas transformações.
Passou a Ginásio Industrial em 1961 mantendo o Curso Ginasial além dos
cursos profissionalizantes, estes sob a denominação de Cursos de Aprendizagem
Profissional. Em 1975 passou a denominar-se centro Estadual Interescolar m virtude
da transformação na Educação, provocada pela rede física de acordo com o Decreto
nº 7400/1975.
Conforme Resolução SE de 27/01/1978 passou a denominar-se EEPSG.
Professor Alfredo de Barros Santo, quando passou a ocupar o prédio da Rua
Tupinambás, nº 366, onde permanece até hoje, com os Cursos de 1º e 2º graus,
além dos Cursos de Qualificação Profissional de Mecânica Geral, Desenho
Mecânico, Eletricidade, Auxiliar de corte e Costura e Auxiliar de Dentista, conforme
Resolução SE de 13/09/78.. A Escola teve uma fanfarra formada exclusivamente
por alunos da própria Escola e mantida pela Associação de Pais e Mestres, APM.
Figura 1: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
15
Em 1989 passou a Escola Técnica com a denominação de Escola Técnica
Estadual de 2º grau Professor Alfredo de Barros Santos (ETESG). Conforme
Resolução SE 90 de 25/04/89, passando a integrar a Divisão de Supervisão e Apoio
às Escolas Técnicas Estaduais (DISAETE), o que ocasionou mudanças nos Cursos
de 1º grau passando a funcionar somente a partir da 5ª série, sendo que as classes
do ciclo básico e das 3ªs e 4ªs séries foram extintas. Os professores do 1º(3ª e 4ª
série) foram remanejados para outras Escolas. Por força do Decreto 34.032, de
22/10/91 que dispõe sobre a transferência da DISAETE da Secretaria da Educação
para a Secretaria da Ciência, Técnica de Segundo Grau Professor Alfredo de Barros
Santos.
Com o Decreto 37.735 de 27/10/1993 do Governo do Estado de São Paulo
transferido as Escolas Técnicas Estatuais para o Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza (CEETEPS), passando esta Unidade de Ensino a ser
administrada e supervisionada por este órgão a partir de 01/01/1994, com a
manutenção da denominação, ou seja, Escola Técnica de Segundo Grau Professor
Alfredo de Barros Santos, mantendo os seguintes Cursos: A nível de 2º grau –
Habilitação Profissional Plena de Técnico em Mecânica, Habilitação Profissional
Plena de Técnico em Segurança do Trabalho, Habilitação Profissional Parcial de
Auxiliar Técnico de Mecânica, Habilitação Profissional Parcial de Técnico em
Segurança do Trabalho. Em nível de Ensino Supletivo: Habilitação Parcial de
Qualificação Profissional I a modalidade de Máquinas e Controles Elétricos.
A partir do 1º Semestre de 1997, concomitante com os Cursos Técnicos
Regulares iniciaram os Cursos Técnicos de Qualificação Profissional IV em nível de
2º grau na modalidade de Ensino Supletivo com a duração de 03 semestres (um ano
e meio) conforme discriminados abaixo.
1. Habilitação Profissional Plena de Técnico em Desenho de Projetos de
Mecânica autorizado pelo Parecer CEE 35/97, Processo CEE 686/96.
2. Habilitação Profissional Plena de Técnico em Segurança do Trabalho
autorizada pelo Parecer CEE 107/97, Processo 644/94.
3. Habilitação Profissional de Técnico em Mecânica, autorizada pelo
parecer CEE 111/97, Processo 639/96.
Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 de
20/12/96 e o Decreto Federal nº 2.208/97 de 17/04/97 o Centro estadual de
16
Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) propôs novas organizações
curriculares a serem implantadas nas Escolas Técnicas Estaduais, criando o Ensino
Médio semestral com a duração de 06 semestres nas Unidades Escolares, conforme
o Parecer CEE 105/98, e os Cursos Técnicos Profissionalizantes semestrais com
duração de 03 semestres conforme Parecer CEE 168/98, sendo os Cursos atuais
extintos na sua conclusão.
Tais medidas resultaram na redução da carga horária dos Cursos Técnicos
Profissionalizantes e conseqüentes mudanças na redução nas matrizes
curriculares,fundamentado no Parecer 168/98 do CEE mantendo os seguintes
Cursos:
1. Habilitação Profissional de Técnico em Mecânica;
2. Habilitação Profissional de Técnico em Desenho de Projetos de
Mecânica;
3. Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho.
No ano de 1999 foi autorizada a criação de 02 Cursos Técnicos:
1. Habilitação Profissional de Técnico em Administração; e
2. Habilitação Profissional de Técnico em Eletromecânica, sendo este em
substituição à Habilitação de Técnico em Desenho de Projetos de Mecânica de
acordo com a Portaria do CEETEPS nº 17 de 29/11/98.
No ano de 2002 foi autorizada a criação de mais um Curso Técnico:
1. Habilitação Profissional de Técnico em Turismo.
No ano de 2010 foi autorizada a criação de mais um Curso Técnico:
1. Habilitação Profissional de Técnico em Informática.
2.3 QUEM FOI PAULA SOUZA
17
O Professor Antônio Francisco de Paula Souza foi fundador da Escola
Politécnica de São Paulo – POLI – hoje integrada à Universidade de São Paulo,
engenheiro, político e Professor, Paula Souza e Itu em 1843.
De uma família de estadistas, foi liberal, tendo lutado pela República e
Abolição da Escravatura, em 1892 elegeu-se Deputado Estadual, ficando poços
meses no cargo, pois o Marechal Floriano Peixoto convocou-o ao Ministério do
Exterior.
Formado em engenharia em Carlsruh, na Alemanha, em Zurique na
Suíça, foi em toda a sua vida pública um empreendedor e forte oposicionista da
centralização do poder político administrativo da Monarquia.
Educador esteve ligado a POLI por 25 anos. Seu desejo era introduzir
no Brasil um ensino técnico voltado para a formação de profissionais preocupados
com o trabalho e não apenas com discussões acadêmicas. Seu dinamismo em criar
obras é um exemplo dessa preocupação.
Criou um conceito novo de ensino, convidou especialistas europeus e
americanos para lecionar na POLI, a frente da qual esteve como primeiro diretor de
24 de novembro de 1894 a abril de 1917, quando faleceu em São Paulo.
A idéia de criar um Centro Estadual voltado para a Educação
Tecnológica ganhou consistência quando Roberto Costa de Abreu Sodré assumiu o
governo do Estado de São Paulo, em 1967.
O Centro Paula Souza iniciou suas atividades em 6 de outubro de
1969. Mas as primeiras reuniões do Conselho Estadual de Educação para a criação
da instituição aconteceram em 1963, quando surgiu a necessidade de formação
profissional para acompanhar a expansão industrial paulista.
Figura 2: Professor Antônio Francisco de Paula Souza
18
Em outubro de 1969, o governador Abreu Sodré assinou o Decreto-Lei que
criou a entidade autárquica destinada a articular, realizar e desenvolver a educação
tecnológica nos graus de ensino Médio e Superior.
O Centro Paula Souza recebeu essa denominação em 10 de abril de 1971,
em homenagem ao professor Antônio Francisco de Paula Souza, fundador da
Escola Politécnica de São Paulo – POLI.
O Centro Paula Souza administra 198 Escolas Técnicas (Etecs) e 49
faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais em 155 municípios paulistas. As Etecs
atendem mais de 200 mil estudantes nos Ensinos Técnicos e Médio. Atualmente,
são oferecidos 98 cursos técnicos para os setores Industrial, Agropecuário e de
Serviços. Este número inclui 3 cursos técnicos oferecidos na modalidade
semipresencial, 7 cursos técnicos integrados ao Ensino Médio e 2 cursos técnicos
integrados ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Já nas 49 Fatecs, cerca de 50 mil alunos estão matriculados nos 55 cursos de
graduação tecnológica.
19
3- HISTÓRIAS DA BIOMETRIA
3.1 HISTÓRIA
Antes da existência da tecnologia biométrica automatizada, possível com o
avanço da computação, vários outros métodos não automatizados de biometria
foram usados em períodos tão remotos quanto 6.000 anos atrás.
O uso da impressão digital para assinar documentos foi prática entre os
antigos Assírios, Babilônios, Japoneses e Chineses. No Leste da Ásia, artesãos da
cerâmica usavam a impressão digital como marca pessoal para seus produtos.
Negociantes do vale do Nilo, no Egito antigo, eram identificados pela altura, cor dos
olhos e feição. Essa informação ajudava a identificar negociantes com os quais os
mercadores já tinham feito negócios com sucesso no passado. O explorador João
de Barros relatou que os mercadores chineses estampavam mãos e pés de crianças
com papel e tinta para distinguir uma criança da outra.
O primeiro estudo moderno sobre a biometria foi feito por Johannes
Evangelista Purkinje, um professor de anatomia da Universidade de Breslau, que
propôs um sistema de classificação de impressões digitais. O uso moderno da
biometria se iniciou em 1858, quando Sir William Herschel passou a coletar
impressões digitas dos contratos.
Em 1880, Dr. Henry Faulds propôs que os detalhes das papilas são únicos e
que, portanto as impressões digitais poderiam ser classificadas e usadas na solução
de crimes. Na mesma época o francês Alphonse Bertillon, tentando resolver o
problema dos criminosos reincidentes que sempre forneciam nomes diferentes,
imaginou um novo método de identificação baseado em medidas físicas do corpo
humano. Bertillon acreditava que as medidas do corpo não mudavam com o tempo.
No entato a Bertillonage era complexa e cara. O pessoal treinado media o
comprimento e altura da cabeça, altura, largura, largura dos braços e dedos
estendidos, etc. Em 1883, Bertillon começou a criar a sua base de dados de
criminosos e no mesmo ano teve reconhecimento público ao identificar um impostor.
No final do século 19, Sir Francis Galton apresentou uma nova classificação
para as impressões digitais usando os 10 dedos. Galton calculou em seu estudo que
20
a chance de dois indivíduos possuírem a mesma impressão digital era de 1 em 64
bilhões. Galton determinou por quais características as impressões digitais poderiam
ser reconhecidas (minúcias), que é basicamente o método em uso hoje. Em 1901,
Sir Edward Richard Henry, como comissário assistente da polícia metropolitana,
estabeleceu a primeira base de dados de impressões digitais da Inglaterra. O
sistema de classificação Henry é usado hoje em todos os países de língua inglesa.
Em 1946, O FBI já tinha 100 milhões de fichas de impressões digitais em arquivo.
3.2 BIOMETRIA AUTOMATIZADA
Os primeiros sistemas automatizados apareceram na década de 70. Em
1972, o Identimat, um dispositivo que media o dedo das pessoas, foi instalado em
uma firma de Wall Street com o propósito de controle de ponto. Em 1974 a
Universidade da Georgia começou a usar a geometria da mão em suas cantinas. A
década de 70 ainda foi marcada pelo interesse governamental pelas tecnologias de
reconhecimento e pelo surgimento do AFIS (sistema automatizado de identificação
de impressões digitais). A década de 80 viu surgir os sistemas de reconhecimento
facial, de retina e de íris, além do reconhecimento de assinatura.
Nas décadas de 90 e 2000, vimos a explosão de fornecedores e de
aplicações, o aperfeiçoamento dos algoritmos de reconhecimento, o surgimento de
padrões, o amadurecimento da indústria e crescente interesse do público, das
corporações e dos governos.
3.3 O PIONEIRISMO DO FBI
21
O FBI tem usado diversas formas de identificação biométrica desde o começo
- de fotos a impressões digitais no começo (o FBI assumiu o gerenciamento da base
de impressões digitais americana em 1924) ao trabalho pioneiro com impressões
latentes.
Em 1960 o FBI começou o processo de automatização e digitalização dos
dados biométricos de suas bases. A medida que a tecnologia evoluiu nos anos 80 e
90, o FBI revitalizou seu processo de impressões digitais, em parceria com as
polícias, ao desenvolver o IAFIS (Sistema de identificação de impressões digitais
automatizado e integrado), que reduziu o tempo de resposta de pesquisas de meses
para minutos. Agora o FBI começou o desenvolvimento do Sistema de Identificação
de Próxima Geração, uma evolução lógica do IAFIS que irá incluir formas adicionais
de identificação biométrica como face e impressões palmares.
O FBI começou com análise de DNA em seus laboratórios no final dos anos
80 e patrocinou o CODIS (sistema de indexação combinada de DNA), que começou
a operar na década de 90. CODIS, que revolucionou o uso da "impressão digital
genética" para estabelecer culpa ou inocência em investigações criminais, armazena
perfis de DNA em uma série de bases de dados locais, estaduais e nacionais, todas
ligadas via computadores para o uso em laboratórios policiais de qualquer parte dos
EUA.
3.4 HISTÓRIA DA BIOMETRIA NO BRASIL
O Brasil adotou a biometria por impressão digital no início do século 20. O
sistema de classificação das fichas decadatilares Brasileiras é o sistema Vucetich,
que foi inventado pelo Dr. Juan Vucetich, policial e antropologista Argentino. O
sistema Vucetich foi adotado na maioria dos países sul-americanos.
O 1° Sistema AFIS foi introduzido no Brasil no final de 1979 - o Printrak, da
Thomas de La Rue, nos institutos de identificação da Bahia e de São Paulo, cada
um tinha a capacidade para 4 milhões de registros decadatilares e 500 mil registros
22
de impressões Monod atilares. Ao contrário dos sistemas instalados nas polícias
norte americano e canadense, nos anos de 1978/1979, no Brasil o AFIS não obteve
êxito. E a causa, segundo o relatório da Thomas de La Rue, se deve ao baixo nível
de qualidade das nossas impressões digitais, tanto entintadas como as latentes
somada a pouca utilização das impressões digitais nos casos policiais.
Em 2004 a Polícia Federal inaugurou o seu AFIS que foi interligado com o
sistema de Informações Criminais (Sinic) dando origem ao Sistema de Identificação
Nacional (SIN). O sistema foi inaugurado com 800 mil impressões digitais de
criminosos registradas.
Em 2007 o governo Brasileiro começou a emissão do passaporte biométrico,
além de diversos itens de segurança adicionais, o sistema do novo passaporte
coleta assinatura, foto e 10 impressões digitais roladas. Esses dados devem ser
usados para criação de um passaporte de acordo com os padrões ICAO para e-
passports, o que permitirá a leitura sem contato e a verificação dos
dados biométricos.
O sistema biométrico também está sendo implantado nas eleições do país.
Nas eleições de 2010, ainda em fase de testes, mais de 1 milhão de eleitores
tiveram sua identidade verificada com o uso da biometria. Ao que tudo indica, mais
uma vez o Brasil sairá na frente.
3.5 TIPOS DE IMPRESSÃO
Os principais tipos de digitais:
3.5.1 Presilha interna dupla
23
Apresenta um delta a direita do observador, com dois núcleos dominados
pelo mesmo delta, e o núcleo superior geralmente assume a configuração de uma
presilha interna ganchosa.
3.5.2 Presilha externa dupla
Reflexo da interna dupla.
3.5.3 Presilha interna ganchosa
Apresenta um delta a direita do observador e o núcleo forma uma curvatura
acentuada, voltada para o lado do delta, ou seja, as linhas nucleares processam
uma espécie de invasão pela parte inferior do núcleo.
Figura 3: Presilha Interna Dupla.
Figura 4: Presilha Interna Ganchosa
24
3.5.4 Presilha externa ganchosa
Reflexo da interna ganchosa.
3.5.5 Verticilo Ganchoso
Apresenta dois deltas, a direita e a esquerda do observador e as linhas nas
proximidades do centro do núcleo, formam uma entrada, dando ao centro deste
núcleo a configuração de um grão de feijão.
3.5.6 Desenhos Anômalos
Tipos que não podem ser determinado devido à deformidade de seu desenho e sua
freqüência é muito rara.
Figura 5: Verticilo Ganchoso
25
3.5.7 Anomalias congênitas
São classificadas em
Polidactilia: Caracteriza-se pela incidência de mais de 5 dedos na mão.
Ectrodactilia: Caracteriza-se pela falta congênita de um ou mais dedos
na mão.
Sindactilia: Caracteriza-se pela união de dois dedos ou mais dedos na
mão.
Cicatriz: Símbolo X Classifica-se quando não for possível determinar o
tipo fundamental da impressão divido a deformidade causada.
Amputação: Símbolo 0 Classifica-se como zero caracterizada pela falta
da falange distal, salvo nos casos de anomalias congênitas.
3.6 SUBTIPOS
Os subtipos estão baseados na disposição das linhas nucleares de cada tipo:
3.6.1 Arco Plano
Figura 6: Desenhos Anômalos.
26
Símbolo PL, as linhas atravessam o campo da impressão digital, assumindo
configuração mais ou menos abalada, confundindo-se com as linhas basilares e
marginais.
3.6.2 Arco Angular
Símbolo AG, as linhas se elevam mais ou menos na parte central da
impressão, assumindo a forma de um ângulo agudo ou forma de uma tenda.
3.6.3 Arco Bifurcado à direita
Figura 7: Arco Plano
Figura 8: Arco Angular.
27
Símbolo BD, no âmbito do arco plano, algumas linhas se desviam à direita,
afastando-se da configuração geral daquelas que formam o arco plano, formando uma
espécie de pente ou garfo apontado para a direita.
3.6.4 Arco Bifurcado à esquerda
Símbolo BE, no âmbito do arco plano, algumas linhas se desviam à esquerda,
afastando-se da configuração geral daquelas que formam o arco plano, formando uma
espécie de pente ou garfo apontado para a esquerda.
3.6.5 Arco Destro apresilhado
Figura 9: Arco Bifurcado à Direita.
Figura 10: Arco Bifurcado à Esquerda.
28
Símbolo DA, a característica é uma única laçada que ocorre a direita do
observador, assumindo certa semelhança com a presilha externa, apresentando um
delta a esquerda do observador, não existindo, porém nenhuma linha entreposta
entre este delta e a laçada.
3.6.6 Arco sinistro apresilhado
Símbolo SA, a característica é uma única laçada que ocorre a esquerda do
observador, assumindo certa semelhança com a presilha interna, apresentando um delta a
direita do observador, não existindo porém nenhuma linha entreposta entre este delta e a
laçada.
3.6.7 Presilha interna normal
Figura 11: Arco Destro Apresilhado.
Figura 12: Arco Sinistro Apresilhado.
29
Símbolo NR, apresenta um delta a direita do observador, e suas linhas nucleares
formam laçadas que nascem na extremidade esquerda retornando ao lado de origem sendo
mais ou menos regulares em todo o seu trajeto.
3.6.8 Presilha interna invadida
Símbolo VD, apresenta um delta a direita do observador, e suas linhas
nucleares formam laçadas que nascem na extremidade esquerda formando o ápice
das laçadas, e ao retornarem para o lado de origem desviam de sua trajetória
normal, " invadindo " seu ramo ascendente.
Os subtipos da presilha externa são os mesmos :
1º Presilha externa normal: símbolo NR;
2º Presilha externa invadida: símbolo VD;
Porém o delta encontra-se a esquerda do observador.
Figura 13: Presilha Interna Normal.
Figura 14: Presilha Interna Invadida.
30
3.6.9 Verticilo circular
Símbolo CR, além de possuir um delta a esquerda e outro a direita do
observador apresenta no centro do núcleo um ou mais círculos completamente
fechados.
3.6.10 Verticilo espiral
Símbolo SP, além de possuir um delta a esquerda e outro a direita do
observador apresenta no centro do núcleo uma única linha espiral, desenvolvendo-
se do centro para a periferia.
3.6.11 Verticilo ovoidal
Figura 15: Verticilo Circular .
Figura 16: Verticilo Espiral.
31
Símbolo OV, além de possuir um delta a esquerda e outro a direita do
observador apresenta no centro do núcleo uma ou mais linhas ovais fechadas, ou
por uma linha que se desenvolve do centro para a periferia descrevendo uma
curvatura oval também fechada.
3.6.12 Verticilo sinuoso
Símbolo SN, além de possuir um delta a esquerda e outro a direita do
observador apresenta no centro da impressão um núcleo duplo com prolongamento
das linhas entre si, assumindo a forma de "S" , "N" ou "Z", considerando-se como
centro do núcleo para efeito de contagem de linhas, o ápice da laçada central mais
próxima do delta da esquerda.
Figura 17: Verticilo Ovoidal.
Figura 18: Verticilo Sinuoso.
32
3.6.13 Verticilo duvidoso
Símbolo DV, além de possuir um delta a esquerda e outro a direita do
observador apresenta um núcleo que não pode ser definido como os demais,
tomando-se para contagem de linha o ponto mais central dentro do núcleo.
Figura 19: Verticilo Duvidoso.
33
4- CONCEITOS BÁSICOS
4.1 SISTEMA
Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos inter-
relacionados que interagem no desempenho de uma função. É uma definição tão
abrangente que pode ser usada em uma grande variedade de contextos.
O conceito de Sistemas de Informação (SI) deriva do conceito de sistema como
atividade humana, o qual pode envolver, ou não, a utilização de computadores. O SI funciona,
portanto, como suporte às ações e decisões humanas e depende do contexto em que estão
inseridos.
Existem tarefas que podem ser executadas pelas pessoas, mas quando
realizadas por computadores são bem mais rápidas, mais precisas e muito mais
produtivas. Outros tipos de tarefas seriam impossíveis ou de um grau de dificuldade
tão elevado que só poderiam ser executadas por computadores.
Assim, um SI pode ser definido como um conjunto de elementos, relacionados
entre si, atuando num determinado ambiente com o fim de alcançar objetivos
comuns e, com capacidade de autocontrole.
Considerando que atualmente as organizações utilizam tecnologias para
suportar a sua atividade sistêmica, podemos considerar os SI como uma
combinação de procedimentos, informação, pessoas e SI/TI, organizadas para o
alcance de objetivos de uma organização. Estes devem ser vistos dentro do
contexto sistêmico, como conjuntos de subsistemas relacionados entre si, que
possibilitam o acesso e a gestão da informação, suportados pelos SI/TI e pelos
sistemas de comunicação.
4.2 SOFTWARE
Software é a parte lógica do computador, uma aplicação, um programa do
computador que permite executar uma determinada tarefa.
34
Conjunto de instruções (programa de computador) que, quando executadas,
produzem a função e desempenho desejados. Inclui documentação sobre operação
e uso dos programas.
Características de um Software
Software é um elemento de sistema lógico, não físico.
Software não se desgasta, mas se deteriora.
A construção da maioria dos softwares é personalizada, ou seja, não é
montada a partir de componentes existentes.
4.3 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Definição
Aurélio: linguagem em que se expressa um conjunto de ações de forma
aceitável pelo computador;
Uma linguagem de programação (LP) é uma ferramenta utilizada pelo
profissional de informática para escrever programas;
É um conjunto de instruções a serem executadas pelo computador
para realizar um determinado processo.
Nível de Linguagem
Linguagem de Máquina
É a única linguagem diretamente compreendida pelo computador, e está
intrinsecamente relacionada ao projeto de hardware do mesmo. Geralmente, essas
linguagens consistem em um conjunto de caracteres (0s e 1s), que definem cada
operação elementar que deve ser realizada pelo computador para a execução de
uma dada aplicação.
Linguagem de Baixo de Nível
Dada a dificuldade de se programar em linguagem de máquina, surgiu a
linguagem de baixo nível Assembly. O Assembler é o programa que traduz a
linguagem Assembly em linguagem de máquina.
Linguagem de Alto Nível
35
Essas linguagens possuem instruções simples, normalmente próximas do
inglês e das notações matemáticas, para executar tarefas básicas que equivalem,
em linguagem de máquina ou mesmo assembly, a um conjunto de instruções
elementares. Exemplos: Fortran, COBOL, Pascal, C, C++, Java, etc.
As Linguagens de Alto Nível subdividem-se em:
Linguagens não Estruturadas
São aquelas linguagens que não aceitam blocos de estruturas. Um
programa, então, é uma seqüência de instruções que se utiliza, quando necessário,
de desvios (vá para).
Como exemplo dessas linguagens tem-se: Fortran, Cobol, etc.
Linguagens Estruturadas
São aquelas linguagens que incorporam blocos de estruturas dos tipos:
o Decisão (se, então, escolha, etc.)
o Repetições (faça, repita etc.).
Essas linguagens visam tornar os programas menores, mais claros,
mais fáceis de serem compreendidos e depurados, através, principalmente, da
eliminação dos desvios.
Exemplo: C, Cobol Estruturado, Pascal, Fortran-77, etc.
Linguagens Orientadas a Objetos
Essas linguagens expressam um novo modelo dentro da programação.
Normalmente, incorporam as estruturas das linguagens estruturadas e acrescentam
às mesmas a capacidade de lidar com o paradigma de Objetos.
Exemplos: C++, Java.
Os programas escritos em linguagens de alto nível devem ser traduzidos para
linguagem de máquina através de:
Interpretadores
Um interpretador lê uma instrução de um programa escrito em linguagem de
alto nível, faz uma consistência de sua sintaxe e, caso esteja correta, a converte em
uma ou mais instruções em linguagem de máquina e as executa. Segue, então, para
a próxima instrução e assim sucessivamente até o término da execução do
programa.
Compiladores
36
Um compilador lê uma instrução de um programa escrito (código fonte), faz
uma consistência de sua sintaxe e, caso esteja correta, a converte em uma ou mais
instruções em linguagem de máquina. Em seguida, são agregadas a este código
rotinas em linguagem de máquina que possibilitarão sua execução, sendo criado
neste ponto o arquivo executável (.exe).
4.4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCOS DE DADOS
Banco de Dados é um conjunto de dados inter-relacionados que representam
informações sobre um domínio específico com, por exemplo, uma lisa telefônica,
sistema de controle de uma empresa e inúmeras outras.
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) são software com
recursos específicos para facilitar a manipulação das informações dos bancos de
dados e o desenvolvimento de programas aplicativos. Sistema de Bancos de Dados
é um sistema de manutenção de registro que envolve quatro componentes
principais: dados, hardware, software e usuários. Esse sistema pode ser
considerado como uma sala de arquivos eletrônica, existe vários métodos, técnicas
e ferramentas que visam sistematizar o desenvolvimento de um banco de dados. O
objetivo de um Sistema de Bancos de Dados é isolar os usuários dos detalhes mais
internos do banco de dados para que não ocorra abstração de dados. As suas
vantagens são:
Rapidez na manipulação e no acesso à informação.
Redução do esforço humano no desenvolvimento e na utilização.
Disponibilização da informação no tempo necessário.
Controle integrado de informações distribuídas fisicamente.
Redução de redundância e de inconsistência de informações.
Compartilhamento de dados.
Aplicação automática de restrições de segurança.
Redução de problemas de integridade.
37
O sistema de banco de dados deve fornecer uma visão abstrata de dados
para o usuário essa visão abstrata é dividida em três níveis.
Nível Físico: Considerado o nível mais baixo de abstração descrevendo
realmente como os dados estão armazenados.
Nível Conceitual: Descreve quais dados estão armazenados e seus
relacionamentos. Neste nível o banco de dados é descrito através de estruturas
relativamente simples.
Nível de visões do usuário: Descreve partes do banco de dados, de acordo
com as necessidades de cada usuário, individualmente.
Há um conjunto de ferramentas conceituais para a descrição dos dados, dos
relacionamentos entre os mesmos e das restrições de consistência e integridade
que se dividi em Objetos e Registros.
Os métodos baseados em objetos têm a descrição dos dados nos níveis
conceituais e de visões de usuários com, por exemplo, entidade-relacionamento,
orientado a objetos. No modelo orientado a objetos,código executável é parte
integrante do modelo de dados. No modelo lógicos baseados em registros também
tem a descrição dos dados nos níveis conceitual e de visões de usuário.O banco de
dados é estruturado em registros de formatos fixos, de diversos tipos, e cada tipo
tem sua coleção de atributos.
4.5 UML
UML é a sigla de Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem
Unificada). É uma ferramenta que nos auxilia na modelagem de sistemas, dos mais
simples aos mais complexos.
A finalidade da UML é proporcionar um padrão para a preparação de planos
de arquitetura de projetos de sistemas, incluindo aspectos conceituais, como
processos de negócios e funções de sistema, além de itens concretos, como as
classes escritas em determinada linguagem de programação, esquemas de banco
de dados e componentes de software reutilizáveis (Booch, Rumbaught e Jacobon).
38
A UML, não nos indica como devemos fazer um software. Ela nos indica
apenas as formas que podem ser utilizadas para representação de um software em
diversos estágios de desenvolvimento.
Utilizando a UML, conseguimos „pensar‟ um software em um local e codificá-
lo em outro. É evidente que alguma outra comunicação adicional se fará necessária,
porém deve ser minimalista. Se muitas perguntas estão surgindo em função de
determinado diagrama, isso é um sério sinal de que esse diagrama deve ser
revisado.
39
5- FERRAMENTAS UTILIZADAS
5.1 MYSQL
5.1.1 Introdução
O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que
utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês Structured
Query Language) como interface. É atualmente um dos bancos de dados mais
populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo
5.1.2 História
O MySQL surgiu a partir da necessidade da equipe que criou o SGBD, de
utilizar algum mecanismo que permitisse a conexão de tabelas criadas na linguagem
SQL para um determinado fim. A princípio, o grupo iria utilizar o MySQL, mas logo
perceberam que esta ferramenta não era rápida o suficiente para atender às
necessidades do projeto. O jeito foi criar uma solução própria. Nascia o MySQL.
O MySQL é um banco de dados relacional gratuito, eficiente e otimizado para
aplicações Web, é desenvolvido e mantido pela empresa MySQL AB, que também
oferece uma versão comercial (paga). Esse SGBD também é multi-plataforma,
sendo compatível com o Windows, Linux, BSDs, entre outros sistemas operacionais.
As tabelas criadas podem ter tamanho de até 4 GB. Fora isso, o MySQL é
compatível com várias linguagens de programação, tais como PHP, C,Java, Visual
Basic, entre outros.
5.1.3 Características
40
As Principais características do SGBD MySql são:
Portabilidade: Escrito em C e C++, funciona em diversas plataformas,
suporta vários usuários.
Flexibilidade: Aceita diversos tipos de campos: tipos inteiros de 1, 2, 3,
4 e
8 bytes com e sem sinal, FLOAT, DOUBLE, CHAR, VARCHAR, TEXT, BLOB,
DATE, TIME, DATETIME, TIMESTAMP, YEAR, SET e ENUM.
Comandos e Funções: Completo suporte a operadores e funções nas
partes SELECT e WHERE das consultas. Por exemplo:
o mysql> SELECT CONCAT(first_name, " ", last_name)
FROM nome_tbl
WHERE income/dependents > 10000 AND age > 30.
Segurança: Um sistema de privilégios e senhas que é muito flexível,
seguro
e que permite verificação baseada em estações/máquinas.
Escalabilidade e limites;
Conectividade.
5.2 NETBEANS
5.2.1 História
NetBeans inicialmente era apenas um projeto de estudante que cujo nome
era Xelfi que começou na República Checa em 1996. O seu principal objetivo era
escrever um Delphi como Java IDE em Java. O Xelfi foi a primeira Java IDE escrito
em Java, com o primeira pré-lançamento em 1997.
41
Em 1999 o NetBeans DeveloperX2 foi lançado apoiando Swing e com esse
lançamento e o grande desempenho fez dele uma opção viável para ferramentas de
desenvolvimento, e na mesma época a Sun Microsystems se interessou pelo
NetBeans, e isso para sua equipe foi um sonho tornando-se realidade e se tornou a
principal ferramenta do criador de Java.
Durante a conquista os desenvolvedores que estavam envolvidos em projetos
de open-source foi tomada a decisão que o NetBeans seria de código aberto, ele foi
o primeiro projeto de código aberto patrocinado pela Sun Microsystems.
Com o NetBeans 3.5, grandes avanços na performance foram feitos no 3.6, o
sistema de janelas e folhas de propriedades foram reimplementados e a interface
de usuário limpa tremendamente.
NetBeans 4.0 teve uma mudança completa no modo como o IDE que tornou
possível a substituição de infra-estrutura, o 4.1 foi construída encima dos novos
projetos do 4.0 e adicionados mais recursos e apoio J2EE completo. Já o NetBeans
5.0 introduziu o suporte completo para desenvolvimento de módulos do IDE e
aplicativos rich client baseado na plataforma NetBeans, um construtor de interface
gráfica Matisse. E em fase de desenvolvimento o NetBeans 6.9 e 7.0
5.2.2 Características
Uma IDE (Integreted Development Environment) compreensiva, modular e
multilingagem.Com suporte para Java SE, Java EE, Java ME. Configuração para
módulos e plugins.
Faz aplicações em Desktop, Web, Mobile, Enterprise, Java, C/C++, Ruby,
PHP, Groovy, Python, Javascript e vários outros. O NetBeans trabalha em Sistema
Operacional Binários para Solaris, Linux, MS Windows, e Mac OSX.
42
5.2.3 Tecnologias Suportadas
Ajax, C/C++, JSF, JSP, CSS, SQL, JavaDB, MySQL, PostgreSQL, JDBC, Ant,
Java EE, Java ME, Java SE, Javascript, PHP, HTML, REST, CVS, SVN, Rich Client
Platform, Ruby, SOA, UML, Web, WSDL, XML, MIDP, CLDC, CDC, EJB, JAX-WS,
JSTL, entre outros.
5.3 JAVA
5.3.1 História
O desenvolvimento do Java teve inicio em 1991 com a Sun Microsystem em
um projeto que cujo nome era Green. Seu criador James Gosling a chamou de Oak
em homenagem a uma árvore que via da janela de seu escritório. Mas tarde ele
descobriu que já existia uma linguagem com esse nome, então o nome Java surgiu
por acaso quando a equipe visitava a cafeteria que fica em uma cidade de origem de
um café importado. Em 1995 a Sun anunciou formalmente Java que hoje é uma das
linguagens mais populares do mundo. Originalmente foi desenvolvido para
pequenos aplicativos e programas de controle de aparelhos eletrodomésticos e
eletroeletrônicos. O que torna tão atraente é o fato de programas escritos em Java
poderem ser executados virtualmente em qualquer plataforma, principalmente em
Windows, Unix e Mac. Essa linguagem possui estrutura muito semelhante à da
linguagem C, o que os dois têm em comum é o fato de serem orientados a objetos.
43
5.3.2 Principais Características
Simples
Foi construído um sistema que pudesse ser implementado facilmente sem a
necessidade de ter treinado longo. Depois de um tempo começaram achar que a
linguagem C++ não era muito adequado então se projetou o Java tão parecida com
a linguagem C++ no sentido de se tornar o sistema mais compreensível. Um outro
aspecto que o torna simples é que ele pequeno com um objetivo de habilitar a
construção de software que possa rodar em maquinas pequenas sozinho.
Orientada ao Objeto
Um projeto orientado ao objeto é muito poderoso pois facilita a clara definição
de interfaces e torna possível fornecer software reutilizáveis. O projeto orientado ao
objeto é uma técnica que enfoca o projeto dos dados e nas interfaces dos mesmos.
Distribuída
O Java possui uma biblioteca extensa de rotinas para serem copiadas
facilmente com protocolos TCP/IP como HTTP e FTP. Suas aplicações podem abrir
e acessar objetos através da rede via URL‟s para acessar um sistema de arquivo
local.
Robustez
Java é destinado para escrever programas que possam ser confiáveis em
uma variedade de hipóteses além de colocar uma ênfase no princípio de checar
possíveis problemas e eliminar situações inclinadas para a ocorrência de erros.
Outra vantagem da linguagem fortemente como C++ é que admite uma extensiva
checagem em tempo de compilação.
O que diferencia o Java de C/C++ é que possui um modelo de ponteiro que
eliminar a possibilidade de sobreescrião de memória e corrupção de dados.
Segurança
Destinado para ser usada em redes, que possibilita a construção de sistemas
livre de vírus e livre de adulterações. As transferências de Java incluem de código
de byte, evitando acréscimo de vírus ou cavalo de Tróia. Java suporta os padrões de
criptografia de chave pública da RSA com proteção de privacidade.
Arquitetura Neutra
44
Java foi projetada para suportar aplicações em redes essas redes são
compostas de uma variedade de sistemas com uma variedade de CPU‟s e
arquitetura de sistemas operacionais, para que um aplicativo Java executasse em
qualquer lugar na rede o compilador gera um formato de arquivo objeto de
arquitetura neutra. O compilador Java faz isto gerando instruções de código de byte
que nada tem haver com a arquitetura particular do computador. De preferência, as
instruções são projetadas para serem fáceis de interpretar em qualquer máquina e
facilmente traduzida no código da máquina nativa.
Portável
Para se torna portável ele necessita ter uma arquitetura neutra. As bibliotecas
que são partes do sistema definem interfaces portáveis como, por exemplo, existe
uma classe de Janela abstrata e implementações desta para Unix, Windows e
Macintosh. Por si só ele já é completamente portável.
Interpretada
O interpretador Java pode executar códigos de byte Java diretamente em
qualquer máquina para qual o interpretador tenha sido portado.
Alto Desempenho
Enquanto o desempenho de códigos de byte é usualmente mais adequado,
existem situações onde alto desempenho é necessário. Os códigos de bytes podem
ser traduzidos em um código de máquinas para a CPU.
5.4 STARUML
StarUML é um software que modela vários tipos de diagramas. É um projeto
elaborado para trabalhar no Windows de maneira flexível e com ferramentas
práticas. Desenhar fluxogramas é útil para que você possa visualizar todos os
processos que ocorrem em uma seqüência de tarefas, por exemplo.
45
6- DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE BIOMETRIA
Este sistema tem como finalidade o registro de funcionários utilizando a
impressão digital um meio biométrico de baixo custo, bom desempenho, de fácil
integração e instalação.
Desenvolvido em linguagem Java utilizando como ferramenta de
desenvolvimento a IDE denominada NetBeans e o Sistema de Gerenciamento de
Banco de Dados denominado MySQL.
A interface deste sistema é objetiva de fácil interpretação permitindo ao
administrador boa interação com o mesmo.
O administrador tem acesso às interfaces e com perfeição pode inserir as
informações num banco de dados. Em nosso sistema foi utilizada uma conexão jdbc.
Com o JDBC é possível executar três tarefas:
1. Estabelecer uma conexão com o banco de dados;
2. Enviar comandos SQL;
3. Processar os resultados.
6.1 MODELAGEM UML
A modelagem UML de um sistema descreve os casos de uso que pertencem
ao escopo de um sistema de registro de ponto dos funcionários da ETEC. Esse
sistema foi criado para agilizar os processos de registro de funcionários da escola.
6.2 DIAGRAMA DE CASO-DE-USOS
46
Figura 20 Diagrama de Uso Case
6.3 CARTÃO CENÁRIO
Id de Caso de uso:
1
Nome do Caso de Uso
Logar no Sistema
Autor
Administrador do Sistema
Data da Criação
12/05/2011 09h30min
Atualização
09h40min
Administrador
47
Atores
Descrição
Este caso de uso tem a funcionalidade de logar o administrador ao sistema.
Prioridade
Alta
Pré-Condições
Computador estar ligado.
Pós-Condições
Sistema retorna ao estado de espera.
Fluxo Básico de eventos
Ações do Ator
Ações do Sistema
1 Administrador acessa sistema 2-Sistema exibe tela de login
3-Administrador fornece seu nome de usuário e senha para poder acessar o sistema.
4- Sistema valida login e exibe tela principal.
Fluxo Alternativo de Eventos:
4.1- se o usuário e senha estiverem incorretos, o sistema exibe “Usuário ou senha Incorretos”.
Id de Caso de uso :
2,6
Nome do Caso de Uso
Cadastrar Funcionário, Fornecer Dados
Autor
Administrador do Sistema, Funcionário da escola
Data da Criação
12/05/2011 09h18min
Atualização
09h20min
Atores
Administrador, Funcionário
Descrição
Este caso de uso tem a funcionalidade de receber os dados do funcionário e cadastrar o mesmo no sistema pelo administrador.
Prioridade
Alta
Estar logado ao Sistema.
48
Pré-Condições
Pós-Condições
Sistema retorna ao estado de espera.
Fluxo Básico de Eventos
Ações do Ator
Ações do Sistema
1 Funcionário fornece seus dados(código, nome, telefone...) para que o administrador possa cadastrá-lo no sistema.
2-Administrador digita os dados do funcionário no sistema.
3-Sistema armazena os dados do funcionário no banco de dados para que este possa ser cadastrado no sistema.
4-Administrador confirma cadastro de funcionário.
5-Sistema envia mensagem de confirmação.
Fluxo Alternativo de Eventos:
5.1- se o usuário já estiver cadastrado, sistema exibe mensagem “Usuário já cadastrado”.
Id de Caso de uso:
7
Nome do Caso de Uso
Fornecer Características Biométricas
Autor
Funcionário da escola
Data da Criação
12/05/2011 07h00min
Atualização
08h03min
Atores
Funcionário
Descrição
Este caso de uso tem a funcionalidade de receber as características biométricas do funcionário da escola.
Prioridade
Alta
Pré-Condições
Estar logado ao Sistema.
Pós-Condições
Sistema retorna ao estado de espera.
Fluxo Básico de Eventos
Ações do Ator
Ações do Sistema
1 Funcionário Fornece suas 2-Sistema armazena no banco de
49
Características Biométricas. dados para que o funcionário possa ser registrado no sistema.
3-Funcionário aguarda mensagem de confirmação de cadastro de digital no sistema.
4-sistema retorna mensagem de conclusão.
Fluxo Alternativo de Eventos:
4.1- se o usuário não estiver cadastrado, sistema exibe opção de Cadastro.
Id de Caso de uso:
8
Nome do Caso de Uso
Autenticar Presença
Autor
Funcionário da escola
Data da Criação
12/05/2011 08h52min
Atualização
08h55min
Atores
Funcionário
Descrição
Este caso de uso tem a funcionalidade de autenticar a presença do funcionário na escola.
Prioridade
Alta
Pré-Condições
Estar logado ao Sistema.
Pós-Condições
Sistema retorna ao estado de espera.
Fluxo Básico de Eventos
Ações do Ator
Ações do Sistema
1 Funcionário Autentica sua presença 2-Sistema finaliza e retorna ao estado de espera.
Id de Caso de uso:
5
Nome do Caso de Uso
Finalizar Login
Autor
Administrador
12/05/2011 09h00min
50
Data da Criação
Atualização
09h05min
Atores
Administrador
Descrição
Este caso de uso tem a funcionalidade de finalizar o login.
Prioridade
Média
Pré-Condições
Estar logado ao Sistema.
Pós-Condições
Sistema retorna ao estado de espera.
Fluxo Básico de Eventos
Ações do Ator
Ações do Sistema
1- Administrador finaliza login e sai de sua conta
2-Sistema é finalizado.
6.4 TABELAS UTILIZADAS NO BANCO DE DADOS
Tem como objetivo cadastrar administradores no sistema. Onde o
administrador fornece seus dados.
Tabela Administrador
Campo Descrição
adm_codigo Código do administrador
adm_senha Senha do Administrador
adm_usuario Nome do Usuário
Tabela 1: Tabela Administrador
Tabela Autenticação
Campo Descrição
aut_cod_aut Código de Autenticação
aut_func_cod Código do Funcionário
aut_dia Dia da Semana
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Tem como objetivo autenticar a presença dos funcionários pela digital.
Tabela Cadastro de Funcionário
Campo Descrição
func_cod Código Funcionário
func_dataCadastro Data de Cadastro do Funcionário
func_digital A digital do Funcionário
func_nome Nome do Funcionário
func_cargo Cargo do Funcionário
func_nasc Data de Nascimento do Funcionário
func_telefone Telefone do Funcionário
func_celular Celular do Funcionário
func_email Email do Funcionário
func_foto Foto do Funcionário Tabela 3: Tabela Cadastro de Funcionário
Tem como objetivo cadastrar funcionários no sistema. Onde o funcionário
fornece seus dados.
aut_entrada Entrada de Funcionário
aut_saida Saída de Funcionário
Tabela 2: Tabela de Autenticação
Tabela Impressão Digital
Campo Descrição
imp_codigo Código da Impressão Digital
imp_nome Nome do Funcionário
imp_func_cod Polegar Direito
imp_polegarD Indicador Direito
imp_indicadorD Medio Direito
imp_medioD Anelar Direito
imp_anelarD Minimo Direito
imp_minimoD Polegar Esquerdo
imp_polegarE Polegar Esquerdo
imp_indicadorE Indicador Esquerdo
imp_medioE Medio Esquerdo
imp_anelarE Anelar Esquerdo
imp_minimoE Minimo Esquerdo
Tabela 4: Tabela de impressão Digital
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Tem como objetivo cadastrar as digitais dos funcionários.
Tem como objetivo a Justificação das faltas e atrasos dos funcionários.
Tem como objetivo autenticar manualmente a presença dos funcionários,
caso ocorra algum problema no leitor biométrico.
Tabela Justificativa
Campo Descrição
just_cod Código de Justificativa
just_func_cod Código do Funcionário
just_nome Nome do Funcionário
just_data Data da Justificativa
just_periodo Período da justificativa
just_ocorrencia Ocorrência
just_observacao Observação
Tabela 5: Tabela Justificativa
Tabela Autenticação Manual
Campo Descrição
aman_cod Código da Autenticação Manual
aman_nome Nome do Funcionário
aman_cargo Cargo do Funcionário
aman_entrada Entrada do Funcionário
aman_saída Saída do Funcionário
aman_data Data da Autenticação Tabela 6: Tabela Autenticação Manual
Tabela Simulador
Campo Descrição
sim_cod Código do Simulador
sim_cpf CPF do Funcionário
sim_data Data do Registro
sim_acao Ação do Funcionário
sim_horario Horário de Entrada
Tabela 7: Tabela Simulador
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Tem como objetivo fazer a simulação do leitor biométrico é através dessa
tabela que será possível utilizar os dados capturados pelo o equipamento.
6.5 DIAGRAMA DE CLASSES
Figura 21: Diagrama de Classes
6.6 TELA DE LOGIN
Para acessar a página inicial do sistema é necessário efetuar o “LOGIN”. O
administrador deverá preencher os campos "Usuário" e "Senha" e "Entrar". Se esses
dados de autenticação forem corretos será possível dar inicio ao sistema caso o
administrador não seja cadastrado será possível se cadastrar na hora.
54
6.7 TELA DE MENU
Essa tela só se abre se o administrador se logar de forma correta. Nessa tela
possuem os menus de Cadastro, Relatórios, Configurações, Ferramentas e Ajuda.
Menu Cadastro: Tem as opções de Cadastrar Funcionário, Carga
Horária, Feriados e Sair.
Menu Relatórios: Tem as opções Dados de Funcionários, Visualizar
Registro, Limpara Registro e Relatórios de Justificativa de Falta ou Atraso.
Menu Configurações: Tem as opções Padrão do Sistema e Senhas de
Acesso.
Menu Ferramentas: Tem com opção Criar Backup, Justificativa de
Falta, Justificativa de Atraso, Ponto Manual, Cartão de Identificação e Impressão
Digital.
Menu Ajuda: Tem as opções Sobre e Mapa do Sistema.
Figura 22: Tela de Login
55
6.8 TELA DE CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS
Na página cadastro de funcionários são encontrados botões denominados
“Novo”, “Salvar”, “Excluir”, “Localizar” e “Atualizar” destinados a comandos SQL. O
botão “Sair” redireciona o administrador a página do Menu. Na lateral, é possível ver
dois botões: Capturar Digital e Capturar Foto.
Figura 23: Tela de Menu
56
Figura 24: Tela de Cadastro de Funcionário
6.9 TELA CAPTURAR DIGITAL
Ao Clicar no botão capturar digital uma nova tela abrirá ao administrador com
o nome e o código do funcionário e ao terminar a captura da impressão ele clicará
no botão sair o qual o redirecionará a tela de cadastro do funcionário.
Figura 25: Tela de Capturar Digital
57
6.10 TELA CAPTURAR FOTO
Ao clicar no botão capturar foto abrirá uma caixa de seleção onde o
administrador escolherá o foto do funcionário e a armazenará no cadastro do
funcionário.
6.11 TELA DE CARGA HORÁRIA
Nessa tela o administrador escolherá se o relatório do registro de ponto será
diário, semanal ou mensal, podendo visualizar o relatório escolhido através do botão
gerar relatório. O botão voltar redireciona o administrador para a tela de menu.
Figura 26: Tela de Capturar de Foto
58
Figura 27: Tela de Carga Horária
6.12 TELA DE CADASTRO DE FERIADO
Através dessa tela é possível gravar os feriados existentes no calendário
escolar no registro de ponto.
Figura 28: Tela de Cadastro de Feriado
59
6.13 TELA DE DADOS DE FUNCIONÁRIOS
Com essa tela é o administrador fornece os dados necessários do funcionário
para realizar o cadastro no banco de dados, sendo possível adicionar, remover um
funcionário ou imprimir.
Figura 29: Tela de Dados de Funcionários
6.14 TELA DE VISUALIZAR REGISTRO
Nessa tela é possível visualizar os relatórios como de Cadastro de
Funcionário, Registro de Ponto dos Funcionários e Registro de Ponto Manual dos
Funcionários.
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6.15 PADRÃO DO SISTEMA
Essa tela determina o que é necessário para poder interagir no sistema e o
que pode fazer quando estiver logado no sistema.
Figura 30: Tela de Visualizar Registro
Figura 31: Tela do Padrão do Sistema
61
6.16 TELA PARA CADASTRO DE SENHA
Nessa tela ocorre o processo de cadastro de senha do usuário no sistema,
podendo salva-las no sistema.
Figura 32: Tela de Cadastro de Senha
6.17 TELA DE JUSTIFICATIVA DE FALTA
Com essa tela os funcionários que faltarem sem terem comunicado a escola antes, poderão justificar a sua falta colocando apenas o nome, período da falta e ao lado possui uma caixa de texto onde o funcionário pode justificar com detalhes a sua falta, podendo salvar e também imprimir.
62
Figura 33: Tela de Justificativa de Falta
6.18 TELA DE JUSTIFICATIVA DE ATRASO
Justificativa de Atraso é nessa tela que o funcionário vai detalhar o porque do
atraso, essa tela é muito parecida com anterior, onde também pode salvar e imprimir
todas as justificativas.
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Figura 34: Tela de Justificativa de Atraso
6.19 TELA DE PONTO MANUAL
Nosso sistema oferece a opção de Ponto Manual, pois se acontecer algum
problema com o leitor biométrico os funcionários não serão prejudicados, poderão
realizar o registro de sua entrada ou saída através desta tela de ponto Manual.
Nela encontramos os campos:
Nome onde será informado o nome do funcionário;
Cargo onde será informado o cargo do funcionário;
Data que será preenchido com a data do sistema;
Horario que será preenchido com o horário do sistema;
E os botões:
“Novo” que apaga os campos Nome e Cargo;
“Salvar” armazena os dados no banco de dados;
“Visualizar todos” exibe todos os registros de ponto realizados através
desta tela;
“Voltar” redireciona o administrador para a tela de menu;
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“Entrada” ou “Saída” que registrará se o funcionário está entrando ou
saindo do estabelecimento.
6.20 TELA DE CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO
O campo Nome do funcionário será utilizado para localizar as informações
do Funcionário que serão exibidas na caixa de texto abaixo.
Temos os botões :
“Localizar” que exibirá os dados do funcionário na caixa de texto;
“Imprimir” que possibilitará gerar um crachá com as informações do
funcionário;
“Novo” que permiti inserir novos dados.
“Voltar” redireciona o administrador para a tela de menu.
Figura 35: Tela de Ponto Manual
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Figura 36 Tela de Cartão de Identificação
6.21 TELA DE IMPRESSÃO DIGITAL
O campo Nome do funcionário será utilizado como ponto de referencia para
o cadastro das impressões digitais da mão direita e da mão esquerda no bando de
dados. Foi utilizado um grupo de jRadioButton para a mão direita e outro para a mão
esquerda. Quando um jRadioButton estiver selecionado a imagem capturada será
gravada para o dedo referente a ele.
Temos os botões :
“Salvar” armazena os dados no banco de dados;
“Capturar” que acionará o leitor biométrico para capturar a impressão
digital do funcionário que será exibida no painel de impressão digital;
“Voltar” redireciona o administrador para a tela de menu.
66
Figura 37 Tela de Impressão Digital
6.22 TELA SOBRE
Nessa é possível conhecer os integrantes que desenvolveram esse sistema e
a sua versão
Figura 38: Tela Sobre
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6.23 MAPA DO SISTEMA
Através dessa tela é possível saber tudo que encontra no sistema é feito um
mapeamento completo do sistema.
6.24 RELATÓRIOS
6.24.1 Relatório do Administrador
Figura 39: Tela Mapa do Sistema
68
Este relatório exibe código, usuário e senha do administrador do sistema, com
as opções de impressão.
6.24.2 Relatório de Autenticação
Este relatório exibe código de autenticação, código do funcionário, o dia de
autenticação, a entrada do funcionário e a saída do funcionário, com as opções de
impressão.
6.24.3 Relatório do Funcionário
69
Este relatório exibe código do funcionário, nome funcionário, cargo, data de
nascimento, telefone, celular, email e a data de cadastro, com as opções de
impressão.
6.24.4 Relatório de Autenticação Manual
Esse relatório exibir a autenticação manual de cada funcionário, com as
opções de impressão.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANEDO, José A. História da Biometria. Disponível em:
<http://www.forumbiometria.com/fundamentos-de-biometria/118-historia-da-
biometria.html>. Acesso em 20/05/2011.
REBOUÇAS, Fernando. Redes de Computadores. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/informatica/rede-de-computadores/>. Acesso em
20/05/2011.
Fernandes, Jorge H.C. O que é um Sistema?. Disponível em:
<http://www.cic.unb.br/~jhcf/MyBooks/ic/1.Introducao/AspectosTeoricos/oqueehsiste
ma.html>. Acesso em: 16/06/2011.
CASILLO, Danielle. INFORMÁTICA APLICADA AULA 03 – CONCEITOS DE
SOFTWARE . Disponível em:
<http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/166/arquivos/BCT/Aula%200
3%20-%20Conceitos%20de%20Software.pdf>. Acesso em: 16/06/2011.
SOUZA, Rafael . Hardware e Software. Disponível em:
<http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/tic/7softhard.htm>.
Acesso em: 16/06/2011.
SILVA, Jonis N., SANTOS, José A. S. SGBD MYSQL. Disponível em:
<http://fit.faccat.br/~jonis/Artigo_mySQL.pdf>. Acesso em 20/05/2011.
PUCCINI, Renato. Netbeans 6.7. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/renatoporto/netbeans-slides>. Acesso em: 20/05/2011.
MEDEIROS, Ernani. Desenvolvendo Software com UML 2.0 Definitivo.
São Paulo, Pearson Makron Books, 2004.
71
MECENAS, Ivan. Java 6 – Fundamentos, Swing, BlueJ & JDBC. Rio de
Janeiro, Alta Books, 2008.
FREITAS, Welbson. História do Java. Disponível em:
<http://falandodejava.blogspot.com/2007/02/histria-do-java.html>. Acesso em:
20/05/2011.
SILVEIRA, I.F. Linguagem JAVA. Disponível em:
<http://www.infowester.com/lingjava.php>. Acesso em: 20/05/2011.
XAVIER, Andressa. StarUML. Disponível em:
<http://www.baixaki.com.br/download/staruml.htm#ixzz1MLBI06Ms>. Acesso em:
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NUNES, Paulo. Sistemas de Informação. Disponível em:
<http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/sistinform.htm>. Acesso em
16/06/2011
DUTRA, Leoncio R. Software: Conceito, Características e Aplicações.
Disponível em:
<http://www.redes.unb.br/material/Metodologia%20de%20Desenvolvimento%20de%
20Software/aula1.pdf> . Acesso em: 17/06/2011.
BRASIL. Portaria Nº 1510, de 21 de Agosto de 2009. Sistema de Registro
Eletrônico de Ponto - SREP. Disponível na internet em:
www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2009/p_20090921_1510.pdf. Acesso em:
20/05/2011 às 08h38min
72
ANEXO
PORTARIA Nº 1.510, DE 21 DE AGOSTO DE 2009
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das
atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição
Federal e os arts. 74, § 2º, e 913 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:
Art. 1º Disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de
Registro Eletrônico de Ponto - SREP.
Parágrafo único. Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP - é o
conjunto de equipamentos e programas informatizados destinado à anotação por
meio eletrônico da entrada e saída dos trabalhadores das empresas, previsto no art.
74 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 2º O SREP deve registrar fielmente as marcações efetuadas, não sendo
permitida qualquer ação que desvirtue os fins legais a que se destina, tais como:
I - restrições de horário à marcação do ponto;
II - marcação automática do ponto, utilizando-se horários predeterminados ou
o horário contratual;
III - exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de
sobrejornada; e
IV - existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados
registrados pelo empregado.
Art. 3º Registrador Eletrônico de Ponto - REP é o equipamento de automação
utilizado exclusivamente para o registro de jornada de trabalho e com capacidade
para emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal, referentes à
entrada e à saída de empregados nos locais de trabalho.
Parágrafo único. Para a utilização de Sistema de Registro Eletrônico de Ponto
é obrigatório o uso do REP no local da prestação do serviço, vedados outros meios
de registro.
73
Art. 4º O REP deverá apresentar os seguintes requisitos:
I - relógio interno de tempo real com precisão mínima de um minuto por ano
com capacidade de funcionamento ininterrupto por um período mínimo de mil
quatrocentos e quarenta horas na ausência de energia elétrica de alimentação;
II - mostrador do relógio de tempo real contendo hora, minutos e segundos;
III - dispor de mecanismo impressor em bobina de papel, integrado e de uso
exclusivo do equipamento, que permita impressões com durabilidade mínima de
cinco anos;
IV - meio de armazenamento permanente, denominado Memória de Registro
de Ponto -
MRP, onde os dados armazenados não possam ser apagados ou alterados,
direta ou indiretamente;
V - meio de armazenamento, denominado Memória de Trabalho - MT, onde
ficarão armazenados os dados necessários à operação do REP;
VI - porta padrão USB externa, denominada Porta Fiscal, para pronta captura
dos dados armazenados na MRP pelo Auditor-Fiscal do Trabalho;
VII - para a função de marcação de ponto, o REP não deverá depender de
qualquer conexão com outro equipamento externo; e
VIII - a marcação de ponto ficará interrompida quando for feita qualquer
operação que exija a comunicação do REP com qualquer outro equipamento, seja
para carga ou leitura de dados.
Art. 5º Os seguintes dados deverão ser gravados na MT:
I - do empregador: tipo de identificador do empregador, CNPJ ou CPF;
identificador do empregador; CEI, caso exista; razão social; e local da prestação do
serviço; e
II - dos empregados que utilizam o REP: nome, PIS e demais dados
necessários à identificação do empregado pelo equipamento.
Art. 6º As seguintes operações deverão ser gravadas de forma permanente
na MRP:
I - inclusão ou alteração das informações do empregador na MT, contendo os
seguintes dados: data e hora da inclusão ou alteração; tipo de operação; tipo de
identificador do empregador, CNPJ ou CPF; identificador do empregador; CEI, caso
exista; razão social; e local da prestação do serviço;
74
II - marcação de ponto, com os seguintes dados: número do PIS, data e hora
da marcação;
III - ajuste do relógio interno, contendo os seguintes dados: data antes do
ajuste, hora antes do ajuste, data ajustada, hora ajustada; e
IV - inserção, alteração e exclusão de dados do empregado na MT, contendo:
data e hora da operação, tipo de operação, número do PIS e nome do empregado.
Parágrafo único. Cada registro gravado na MRP deve conter Número
Seqüencial de Registro - NSR consistindo em numeração seqüencial em
incrementos unitários, iniciando-se em 1 na primeira operação do REP.
Art. 7º O REP deverá prover as seguintes funcionalidades:
I - marcação de Ponto, composta dos seguintes passos:
a) receber diretamente a identificação do trabalhador, sem interposição de
outro equipamento;
b) obter a hora do Relógio de Tempo Real;
c) registrar a marcação de ponto na MRP; e
d) imprimir o comprovante do trabalhador.
II - geração do Arquivo-Fonte de Dados - AFD, a partir dos dados
armazenados na MRP;
III - gravação do AFD em dispositivo externo de memória, por meio da Porta
Fiscal;
IV - emissão da Relação Instantânea de Marcações com as marcações
efetuadas nas
vinte e quatro horas precedentes, contendo:
a) cabeçalho com Identificador e razão social do empregador, local de
prestação de serviço, número de fabricação do REP;
b) NSR;
c) número do PIS e nome do empregado; e
d) horário da marcação.
Art. 8º O registro da marcação de ponto gravado na MRP consistirá dos
seguintes campos:
I - NSR;
II - PIS do trabalhador;
III - data da marcação; e
75
IV - horário da marcação, composto de hora e minutos.
Art. 9º O Arquivo-Fonte de Dados será gerado pelo REP e conterá todos os
dados armazenados na MRP, segundo formato descrito no Anexo I.
Art. 10. O REP deverá atender aos seguintes requisitos:
I - não permitir alterações ou apagamento dos dados armazenados na
Memória de Registro de Ponto;
II - ser inviolável de forma a atender aos requisitos do art. 2º;
III - não possuir funcionalidades que permitam restringir as marcações de
ponto;
IV - não possuir funcionalidades que permitam registros automáticos de
ponto; e
V - possuir identificação do REP gravada de forma indelével na sua estrutura
externa, contendo CNPJ e nome do fabricante, marca, modelo e número de
fabricação do REP.
Parágrafo único. O número de fabricação do REP é o número exclusivo de
cada equipamento e consistirá na junção seqüencial do número de cadastro do
fabricante no MTE, número de registro do modelo no MTE e número série único do
equipamento.
Art. 11. Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador é um documento
impresso para o empregado acompanhar, a cada marcação, o controle de sua
jornada de trabalho, contendo as seguintes informações:
I - cabeçalho contendo o título "Comprovante de Registro de Ponto do
Trabalhador";
II - identificação do empregador contendo nome, CNPJ/CPF e CEI, caso
exista;
III - local da prestação do serviço;
IV - número de fabricação do REP;
V - identificação do trabalhador contendo nome e número do PIS;
VI - data e horário do respectivo registro; e
VII - NSR.
§ 1o A impressão deverá ser feita em cor contrastante com o papel, em
caracteres legíveis com a densidade horizontal máxima de oito caracteres por
76
centímetro e o caractere não poderá ter altura inferior a três milímetros. (redação
dada pela Portaria 2233, de 17/11/2009)
§ 1º A impressão deverá ser feita em cor contrastante com o papel, em
caracteres legíveis com a densidade horizontal mínima de oito caracteres por
centímetro e o caractere não poderá ter altura inferior a três milímetros.
§ 2º O empregador deverá disponibilizar meios para a emissão obrigatória do
Comprovante de Registro de Ponto do Trabalhador no momento de qualquer
marcação de ponto.
Art. 12. O "Programa de Tratamento de Registro de Ponto" é o conjunto de
rotinas informatizadas que tem por função tratar os dados relativos à marcação dos
horários de entrada e saída, originários exclusivamente do AFD, gerando o relatório
"Espelho de Ponto Eletrônico", de acordo com o anexo II, o Arquivo Fonte de Dados
Tratados -
AFDT e Arquivo de Controle de Jornada para Efeitos Fiscais - ACJEF, de
acordo com o Anexo I.
Parágrafo único. A função de tratamento dos dados se limitará a acrescentar
informações para complementar eventuais omissões no registro de ponto ou indicar
marcações indevidas.
Art. 13. O fabricante do REP deverá se cadastrar junto ao Ministério do
Trabalho e Emprego, e solicitar o registro de cada um dos modelos de REP que
produzir.
Art. 14. Para o registro do modelo do REP no MTE o fabricante deverá
apresentar "Certificado de Conformidade do REP à Legislação" emitido por órgão
técnico credenciado e "Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade" previsto no
art. 17.
Art. 15. Qualquer alteração no REP certificado, inclusive nos programas
residentes, ensejará novo processo de certificação e registro.
Art. 16. Toda a documentação técnica do circuito eletrônico, bem como os
arquivos fontes dos programas residentes no equipamento, deverão estar à
disposição do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e
Justiça doTrabalho, quando solicitado.
Art. 17. O fabricante do equipamento REP deverá fornecer ao empregador
usuário um documento denominado "Atestado Técnico e Termo de
77
Responsabilidade" assinado pelo responsável técnico e pelo responsável legal pela
empresa, afirmando expressamente que o equipamento e os programas nele
embutidos atendem às determinações desta portaria, especialmente que:
I - não possuem mecanismos que permitam alterações dos dados de
marcações de ponto armazenados no equipamento;
II - não possuem mecanismos que restrinjam a marcação do ponto em
qualquer horário;
III - não possuem mecanismos que permitam o bloqueio à marcação de
ponto; e
IV - possuem dispositivos de segurança para impedir o acesso ao
equipamento por terceiros.
§ 1º No "Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade" deverá constar que
os declarantes estão cientes das conseqüências legais, cíveis e criminais, quanto à
falsa declaração, falso atestado e falsidade ideológica.
§ 2º O empregador deverá apresentar o documento de que trata este artigo à
Inspeção do Trabalho, quando solicitado.
Art. 18. O fabricante do programa de tratamento de registro de ponto
eletrônico deverá fornecer ao consumidor do seu programa um documento
denominado "Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade" assinado pelo
responsável técnico pelo programa e pelo responsável legal pela empresa,
afirmando expressamente que seu programa atende às determinações desta
portaria, especialmente que não permita:
I - alterações no AFD; e
II - divergências entre o AFD e os demais arquivos e relatórios gerados pelo
programa.
§ 1º A declaração deverá constar ao seu término que os declarantes estão
cientes das consequências legais, cíveis e criminais, quanto à falsa declaração, falso
atestado e falsidade ideológica.
§ 2º Este documento deverá ficar disponível para pronta apresentação à
Inspeção do Trabalho.
Art. “19 O empregador só poderá utilizar o Sistema de Registro Eletrônico de
Ponto se possuir os atestados emitidos pelos fabricantes dos equipamentos e
78
programas utilizados, nos termos dos artigos 17, 18, 26 e 30-A desta Portaria.” (NR)
(redação dada pela Portaria 1001 de 6/5/2010)
Art. 19. O empregador só poderá utilizar o Sistema de Registro Eletrônico de
Ponto se possuir os atestados emitidos pelos fabricantes dos equipamentos e
programas utilizados, nos termos dos artigos 17, 18 e 26 desta Portaria.
Art. 20. O empregador usuário do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto
deverá se cadastrar no MTE via internet informando seus dados, equipamentos e
softwares utilizados.
Art. 21. O REP deve sempre estar disponível no local da prestação do
trabalho para pronta extração e impressão de dados pelo Auditor-Fiscal do Trabalho.
Art. 22. O empregador deverá prontamente disponibilizar os arquivos gerados
e relatórios emitidos pelo "Programa de Tratamento de Dados do Registro de Ponto"
aos Auditores-Fiscais do Trabalho.
Art. 23. O MTE credenciará órgãos técnicos para a realização da análise de
conformidade técnica dos equipamentos REP à legislação.
§ 1º Para se habilitar ao credenciamento, o órgão técnico pretendente deverá
realizar pesquisa ou desenvolvimento e atuar nas áreas de engenharia eletrônica ou
de tecnologia da informação e atender a uma das seguintes condições:
I - ser entidade da administração pública direta ou indireta; e
II - ser entidade de ensino, pública ou privada, sem fins lucrativos.
§ 2º O órgão técnico interessado deverá requerer seu credenciamento ao
MTE mediante apresentação de:
I - documentação comprobatória dos requisitos estabelecidos no § 1º;
II - descrição detalhada dos procedimentos que serão empregados na análise
de conformidade de REP, observando os requisitos estabelecidos pelo MTE;
III –cópia reprográfica de termo de confidencialidade celebrado entre o órgão
técnico pretendente ao credenciamento e os técnicos envolvidos com a análise; e
IV - indicação do responsável técnico e do responsável pelo órgão técnico.
Art. 24. O órgão técnico credenciado:
I - deverá apresentar cópia reprográfica do termo de confidencialidade de que
trata o inciso III do § 2º do art. 23, sempre que novo técnico estiver envolvido com o
processo de análise de conformidade técnica do REP;
79
II - não poderá utilizar os serviços de pessoa que mantenha ou tenha mantido
vínculo nos últimos dois anos com qualquer fabricante de REP, ou com o MTE; e
III - deverá participar, quando convocado pelo MTE, da elaboração de
especificações técnicas para estabelecimento de requisitos para desenvolvimento e
fabricação de REP, sem ônus para o MTE.
Art. 25. O credenciamento do órgão técnico poderá ser:
I - cancelado a pedido do órgão técnico;
II - suspenso pelo MTE por prazo não superior a noventa dias; e
III - cassado pelo MTE.
Art. 26. O "Certificado de Conformidade do REP à Legislação" será emitido
pelo órgão
técnico credenciado contendo no mínimo as seguintes informações:
I - declaração de conformidade do REP à legislação aplicada;
II - identificação do fabricante do REP;
III - identificação da marca e modelo do REP;
IV - especificação dos dispositivos de armazenamento de dados utilizados;
V - descrição dos sistemas que garantam a inviolabilidade do equipamento e
integridade dos dados armazenados;
VI - data do protocolo do pedido no órgão técnico;
VII - número seqüencial do "Certificado de Conformidade do REP à
Legislação" no órgão técnico certificador;
VIII - identificação do órgão técnico e assinatura do responsável técnico e do
responsável pelo órgão técnico, conforme inciso IV do § 2º do art. 23; e
IX - documentação fotográfica do equipamento certificado.
Art. 27. Concluída a análise, não sendo constatada desconformidade, o órgão
técnico credenciado emitirá "Certificado de Conformidade do REP à Legislação", nos
termos do disposto no art. 26.
Art. 28. O descumprimento de qualquer determinação ou especificação
constante desta Portaria descaracteriza o controle eletrônico de jornada, pois este
não se prestará às finalidades que a Lei lhe destina, o que ensejará a lavratura de
auto de infração com base no art. 74, § 2º, da CLT, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho.
Art. 29. Comprovada a adulteração de horários marcados pelo trabalhador ou
a existência de dispositivos, programas ou sub-rotinas que permitam a adulteração
80
dos reais dados do controle de jornada ou parametrizações e bloqueios na
marcação, o Auditor-Fiscal do Trabalho deverá apreender documentos e
equipamentos, copiar programas e dados que julgar necessários para comprovação
do ilícito.
§ 1º O Auditor-Fiscal do Trabalho deverá elaborar relatório circunstanciado,
contendo cópia dos autos de infração lavrados e da documentação apreendida.
§ 2º A chefia da fiscalização enviará o relatório ao Ministério Público do
Trabalho e outros órgãos que julgar pertinentes.
Art. 30. O Ministério do Trabalho e Emprego criará os cadastros previstos
nesta Portaria, com parâmetros definidos pela Secretaria de Inspeção do Trabalho -
SIT.
Art. 30-A. Equipara-se ao fabricante nacional, para efeitos desta Portaria, o
importador que legalmente introduzir no Brasil o equipamento REP. (artigo
introduzido pela
Portaria 1001 de 6/5/2010)
§ 1º Considera-se importador, para efeitos desta Portaria, o responsável pela
introdução do equipamento REP no Brasil, pessoa jurídica regularmente constituída
sob as leis brasileiras, apta a assumiras responsabilidades decorrentes da
comercialização do produto e das determinações e especificações previstas nesta
Portaria.
§ “2º O manual do usuário, o “Termo de Responsabilidade e Atestado
Técnico”, documentação técnica e as informações constantes no corpo do
equipamento REP importado, deverão ser redigidos em língua portuguesa.” (NR)
Art. 31. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto quanto
à utilização obrigatória do REP, que entrará em vigor após doze meses contados da
data de sua publicação.
Nota: A Portaria 1987, de 18 de agosto de 2010, alterou o prazo para o início
da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto - REP para o dia 1º de
março de 2011.
Parágrafo único. Enquanto não for adotado o REP, o Programa de
Tratamento de Registro de Ponto poderá receber dados em formato diferente do
especificado no anexo
I para o AFD, mantendo-se a integridade dos dados originais.
81
CARLOS ROBERTO LUPI.
ANEXO I - LAYOUT DOS ARQUIVOS (com as alterações introduzidas pela Portaria 2233 de 2009)
1. Arquivo-Fonte de Dados – AFD
Este arquivo é composto dos seguintes tipos de registro:
1.1. Registro tipo “1” - Cabeçalho
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico “000000000”.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro, “1”.
3 011-011 1 Numérico Tipo de identificador
do empregador, “1”
para CNPJ ou “2”
para CPF.
4 012-025 14 Numérico CNPJ ou CPF do
empregador.
5 026-037 12 Numérico CEI do empregador,
quando existir.
6 038-187 150 Alfanumérico Razão social ou
nome do
empregador.
7 188-204 17 Alfanumérico Número de
fabricação do REP.
8 205-212 8 Numérico Data inicial dos
registros no arquivo,
no formato
“ddmmaaaa”.
9 213-220 8 Numérico Data final dos
registros no arquivo,
82
1.2. Registro de inclusão ou alteração da identificação da empresa no REP
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico NSR.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro, “2”.
3 011-018 8 Numérico Data da gravação, no
formato “ddmmaaaa”.
4 019-022 4 Numérico Horário da gravação,
no formato “hhmm”
5 023-023 1 Numérico Tipo de identificador
do empregador, “1”
para CNPJ ou “2” para
CPF.
6 024-037 14 Numérico CNPJ ou CPF do
empregador.
7 038-049 12 Numérico CEI do empregador,
quando existir.
8 050-199 150 Alfanumérico Razão social ou nome
do empregador.
9 200-299 100 Alfanumérico Local de prestação de
serviços.
1.3. Registro de marcação de ponto
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
no formato
“ddmmaaaa”.
10 221-228 8 Numérico Data de geração do
arquivo, no formato
“ddmmaaaa”.
11 229-232 4 Numérico Horário da geração
do arquivo, no
formato “hhmm”.
83
1 001-009 9 Numérico NSR.
2 010-010 1 Alfanumérico tipo do registro, “3”.
4 011-018 8 Numérico Data da marcação de
ponto, no formato
“ddmmaaaa”.
5 019-022 4 Alfanumérico Horário da marcação
de ponto, no Formato
“hhmm”.
6 023-034 12 Numérico Número do PIS do
empregado.
1.4. Registro de ajuste do relógio de tempo real do REP
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico NSR.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro, “4”.
4 011-018 8 Numérico Data antes do ajuste,
no formato
“ddmmaaaa”.
5 019-022 4 Numérico Horário antes do
ajuste, no formato
“hhmm”.
6 023-030 8 Numérico Data ajustada, no
formato “ddmmaaaa”.
7 031-034 4 Numérico Horário ajustado, no
formato “hhmm”.
1.5. Registro de inclusão ou alteração ou exclusão de empregado da MT do
REP.
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico NSR.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro, “5”.
4 011-018 8 Numérico Data da gravação do
84
registro, no formato
“ddmmaaaa”.
5 019-022 4 Numérico Horário da gravação
do registro, no formato
“hhmm”.
6 023-023 1 Alfanumérico Tipo de operação, “I”
para inclusão, “A”para
alteração e “E” para
exclusão.
7 024-035 12 Numérico Número do PIS do
empregado.
8 036-087 52 Alfanumérico Nome do empregado.
1.6. Trailer
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico “999999999”.
2 010-018 9 Numérico Quantidade de
registros tipo “2” no
arquivo.
3 019-027 9 Numérico Quantidade de
registros tipo “3” no
arquivo.
4 028-036 9 Numérico Quantidade de
registros tipo “4” no
arquivo.
5 037-045 9 Numérico Quantidade de
registros tipo “5” no
arquivo.
6 046-046 1 Numérico Tipo do registro, “9”.
2. Arquivo-Fonte de Dados Tratado – AFDT
Este arquivo é composto dos seguintes tipos de registro:
2.1. Registro tipo “1” – Cabeçalho
85
Referência do
campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro
no arquivo.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro, “1”.
3 011-011 1 Numérico Tipo de identificador
do empregador, “1”
para CNPJ ou “2” para
CPF.
4 012-025 14 Numérico CNPJ ou CPF do
empregador.
5 026-037 12 Numérico CEI do empregador,
quando existir.
6 038-187 150 Alfanumérico Razão social ou nome
do empregador.
7 188-195 8 Numérico Data inicial dos
registros no arquivo,
no formato
“ddmmaaaa”.
8 196-203 8 Numérico Data final dos
registros no arquivo,
no formato
“ddmmaaaa”.
9 204-211 8 Numérico Data de geração do
arquivo, no formato
“ddmmaaaa”.
10 212-215 4 Numérico Horário da geração do
arquivo, no
formato “hhmm”.
2.2. Registros do tipo detalhe:
Referência do
Campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
86
1
001-009 9 Numérico Seqüencial do
Registro no arquivo.
2 010-100 1 Numérico Tipo de registro, “2”.
3 011-018 8 Numérico Data da marcação do
ponto, no formato
“ddmmaaaa”.
4 019-022 4 Numérico Horário da marcação
do ponto, no formato
“hhmm”.
5 023-034 12 Numérico Número do PIS do
empregado.
6 035-051 17 Numérico Número de fabricação
do REP onde foi feito
o registro.
7 052-052 1 Alfanumérico Tipo de marcação,”E”
para Entrada “S” para
Saída ou “D” para
registro a ser
Desconsiderado.
8 053-054 2 Numérico Número seqüencial
por empregado e
jornada para o
conjunto
Entrada/Saída.
Vide observação.
9 055-055 1 Alfanumérico Tipo de registro: “O”
para registro eletrônico
Original, “I” para
registro Incluído por
digitação, “P” para
intervalo Pré-
Assinalado.
10 056-155 100 Alfanumérico Motivo: Campo a ser
preenchido se o campo
87
7 for “D” ou se o
campo 9 for “I”.
a) Todos os registros de marcação (tipo “3”) contidos em AFD devem
estar em AFDT.
b) Se uma marcação for feita incorretamente de forma que deva ser
desconsiderada, esse registro deverá ter o campo 7 assinalado com “D” e o campo
10 deve ser preenchido com o motivo.
c) Se alguma marcação deixar de ser realizada, o registro incluído
deverá ter o campo 9 assinalado com “I”, neste caso também deverá ser preenchido
o campo 10 com o motivo;
d) A todo registro com o campo 7 assinalado com “E” para um
determinado empregado e jornada deve existir obrigatoriamente outro registro
assinalado com “S”, do mesmo empregado e na mesma jornada, contendo ambos o
mesmo “número sequencial de tipo de marcação” no campo 8.
e) Para cada par de registros Entrada/Saída (E/S) de cada empregado em
uma jornada deve ser atribuído um número seqüencial, no campo 8, de forma que
se tenha nos campos 7 e 8 desses registros os conteúdos “E1”/”S1”, “E2”/”S2”,
“E3”/”S3” e assim sucessivamente até o último par “E”/”S” da jornada.
f) O arquivo gerado deve conter todos os registros referentes às jornadas
que se iniciam na “data inicial” e que se completem até a “data final”,
respectivamente campos 7 e 8 do registro tipo “1”, cabeçalho.
2.3. Trailer
Referência do
Campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro no
arquivo.
88
3. Arquivo de Controle de Jornada para Efeitos Fiscais– ACJEF
Este arquivo é composto dos seguintes tipos de registro:
3.1. Registro tipo “1” – Cabeçalho.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro. “9”.
Referência do
Campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro no
arquivo.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro. “1”.
3 011-011 1 Numérico Tipo de identificador do
empregador, “1” para CNPJ
ou “2” para CPF.
4 012-025 14 Numérico CNPJ ou CPF do
empregador.
5 026-037 12 Numérico CEI do empregador,
quando existir.
6 038-187 150 Alfanumérico Razão social ou nome
do empregador.
7 188-195 8 Numérico Data inicial dos registros
no arquivo, no formato
“ddmmaaaa”.
8 196-203 8 Numérico Data final dos registros
no arquivo, no formato
“ddmmaaaa”.
8 204-211 8 Numérico Data de geração do
arquivo, no formato
“ddmmaaaa”.
9 212-215 4 Numérico Horário da geração do
arquivo, no formato
“hhmm”.
89
3.2. Horários Contratuais
a. Nestes registros estarão listados todos os horários contratuais
praticados pelos empregados. Cada horário será único e identificado por um código
numérico iniciando por “0001”, campo 3.
b. Os campos 4 e 5 indicam, respectivamente, o início e o fim da jornada;
c. Os campos 6 e 7 contêm, respectivamente, o início e o final do
intervalo para repouso/alimentação, quando houver.
d. Caso existam horários com mais de um intervalo para
repouso/alimentação, que não façam parte da duração da jornada, deverão ser
inseridos, após a posição 30, campos adicionais indicando o início e o fim de cada
Referência do
Campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro no
arquivo.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro. “2”.
3 011-014 4 Numérico Código do Horário (CH), no
formato “nnnn”.
4 015-018 4 Numérico Entrada, no formato
“hhmm”.
5 019-022 4 Numérico Saída, no formato “hhmm”.
6 023-026 4 Numérico Início intervalo, no formato
“hhmm”.
7 027-030 4 Numérico Fim intervalo, no formato
“hhmm”.
90
um desses intervalos suplementares, no mesmo formato dos campos 6 e 7. Por
exemplo, caso um horário contratual contenha dois intervalos, além dos campos
acima descritos, existirão os campos 8 e 9, contendo, respectivamente, o início e o
final do segundo intervalo.”
3.3. Detalhe
Referência do
Campo
Posição Tamanho Tipo Conteúdo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro no
arquivo.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro. “3”.
3 011-022 12 Numérico Número do PIS do
empregado.
4 023-030 8 Numérico Data de início da jornada, no
formato “ddmmaaaa”.
5 031-034 4 Numérico Primeiro horário de entrada
da jornada, no formato
“hhmm”.
6 035-038 4 Numérico Código do horário (CH)
previsto para a jornada, no
formato “nnnn”.
7 039-042 4 Numérico Horas diurnas não
extraordinárias, no formato
“hhmm”.
8 043-046
4 Numérico Horas noturnas não
extraordinárias, no formato
“hhmm”.
9 047-050
4 Numérico Horas extras 1, no formato
“hhmm”.
10 051-054 4 Numérico
91
Percentual do adicional de
horas extras 1, onde as 3
primeiras posições indicam a
parte inteira e a seguinte a
fração decimal.
11 055-055 1 Alfanumérico Modalidade da hora extra 1,
assinalado com “D” se as
horas extras forem diurnas e
“N” se forem noturnas.
12 056-059 4 Numérico Horas extras 2, no formato
“hhmm”.
13 060-063 4 Numérico Percentual do adicional de
horas extras 2, onde as 3
primeiras posições indicam a
parte inteira e a seguinte a
fração decimal.
14 064-064 1 Alfanumérico Modalidade da hora extra 2,
assinalado com “D” se as
horas extras forem diurnas e
“N” se forem noturnas.
15 065-068 4 Numérico Horas extras 3, no formato
“hhmm”.
16 069-072 4 Numérico Percentual do adicional de
horas extras 3, onde as 3
primeiras posições indicam a
parte inteira e a seguinte a
fração decimal.
17 073-073 1 Alfanumérico Modalidade da hora extra 3,
assinalado com “D” se as
horas extras forem diurnas e
“N” se forem noturnas.
18 074-077 4 Numérico Horas extras 4, no formato
“hhmm”.
19 078-081 4 Numérico Percentual do adicional de
horas extras 4, onde as 3
primeiras posições indicam a
92
a. Cada registro se refere a uma jornada completa.
b. Existem 4 conjuntos de campos HORAS EXTRAS/PERCENTUAL DO
ADICIONAL/MODALIDADE DA HORA EXTRA para serem utilizados nas situações
em que haja previsão em acordo/convenção de percentuais diferentes para uma
mesma prorrogação (exemplo: até as 20:00 adicional de 50%, à partir das 20:00
adicional de 80%).
c. Caso existam horas extras efetuadas, parte na modalidade diurna e
parte na modalidade noturna, cada período deve ser assinalado separadamente.
d. No campo 23, “Saldo de horas para compensar”, a quantidade de
horas noturnas deve ser assinalada com a redução prevista no § 1º do art. 73 da
CLT.
3.4. Trailer
parte inteira e a seguinte a
fração decimal.
20 082-082 1 Alfanumérico Modalidade da hora extra 4,
assinalado com “D” se as
horas extras forem diurnas e
“N” se forem noturnas
21 083-086 4 Numérico Horas de faltas e/ou atrasos.
22 087-087 1 Alfanumérico Sinal de horas para
compensar. “1” se for horas a
maior e “2” se for horas
menor.
23 088-091 4 Numérico Saldo de horas para
compensar no formato
“hhmm”.
Referência do Posição Tamanho Tipo Conteúdo
93
Campo
1 001-009 9 Numérico Seqüencial do registro no
arquivo.
2 010-010 1 Numérico Tipo do registro. “9”.
94
CONCLUSÃO:
O objetivo deste trabalho foi estudar as diversas tecnologias de autenticação
de usuários existentes no mercado, analisá-las, definindo um modelo de
autenticação para utilizar-se em nosso programa de registro de ponto digital.
No desenvolvimento do programa, deu-se preferência ao método de
autenticação que envolvesse o uso de leitores biométricos, uma vez que existe uma
variedade deles no mercado. Porém, a inviabilidade econômica na aquisição do
leitor biométrico para autenticação necessária, impediu o uso neste trabalho. Este
também foi o motivo da não utilização de outros dispositivos biométricos visto que
foram apresentados vários tipos de biometria.
O sistema integra método de autenticação por meio da impressão digital.
Sabe-se, porém, que por mais sofisticada que seja a autenticação, sempre poderão
existir métodos para burlar o sistema, porém ele tende a ser mais seguro que com o
uso individual de assinaturas, encontrado na maioria dos livros de ponto de registro.
Por fim, os objetivos deste trabalho foram cumpridos. A autenticação e o
cadastro de funcionários, principalmente no que se refere a biometria, possibilitando
seu uso sem a necessidade de grandes investimentos.
Desta forma, este trabalho contribuiu, não como uma solução para os
problemas de autenticação em livros de ponto de registro, mas como uma proposta
de um modelo, que pela integração de métodos de autenticação, tende a ser mais
seguro que com o uso único de assinaturas, encontrado nesta ETEC.