tcc apologética cristã

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1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO PLENO EM TEOLOGIA DO INSTITUTO BÍBLICO BRASIL PARA CRISTO APOLOGÉTICA CRISTÃ ALUNO: ANTONIO VALDECIR VERA PROFESSOR: Pb Antonio Valdecir Vera Lençóis Paulista 2012

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  • 1

    TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO PLENO EM TEOLOGIA

    DO INSTITUTO BBLICO BRASIL PARA CRISTO

    APOLOGTICA CRIST

    ALUNO: ANTONIO VALDECIR VERA

    PROFESSOR: Pb Antonio Valdecir Vera

    Lenis Paulista

    2012

  • 2

    INSTITUTO BBLICO BRASIL PARA CRISTO

    ANTONIO VALDECIR VERA

    APOLOGTICA CRIST

    Lenis Paulista

    2012

  • 3

    ANTONIO VALDECIR VERA

    APOLOGTICA CRIST

    Trabalho de Concluso do Curso Pleno em Teologia

    do IBBC. Tema: Apologtica Crist.

    Orientador: Pb. Antonio Valdecir Vera

    Lenis Paulista

    2012

  • 4

    APOLOGTICA CRIST

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Instituto Bblico Brasil para Cristo como

    parte dos requisitos para obteno do ttulo de Pleno em Teologia sob orientao do Prof. Pb.

    Antonio Valdecir Vera.

    Banca Examinadora:

    ____________________________

    Prof. Pb. Antonio Valdecir Vera

    Instituto Bblico Brasil para Cristo Lenis Paulista

    ____________________________

    Pb. Roberto Wagner

    Instituto Bblico Brasil para Cristo So Paulo

    ____________________________

    Prof. Pr. Jos Hlio de Lima

    Diretor do Instituto Bblico Brasil para Cristo

    Lenis Paulista, 05 de junho de 2012.

  • 5

    A minha esposa Eliza e aos meus filhos

    Henrique, Dbora e Rebeca por estarem ao

    meu lado todos os dias me incentivando a

    buscar sempre o melhor de Deus.

    minha netinha Bruna, ao meu Genro

    Adimilson, ao Diego e a Natlia pelas suas

    oraes.

  • 6

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente agradeo a Deus! Aquele que meu deu o direito a vida, mesmo quando aos

    doze anos de idade fui acometido de uma doena grave, mas o Senhor achou por bem que eu

    aqui ficasse; e que mesmo antes de eu nascer j planejava esse momento.

    Agradeo tambm aos meus Pais Antonio Vera e Maria Paccola que sempre me mostraram o

    caminho correto, e que, no se importando com seus desejos, sempre fizeram o (im) possvel

    para que seus filhos pudessem ter o melhor.

    Aos meus irmos, Edenilson, Adilson e Cibele, que sempre me apoiaram, desde o incio, para

    que eu pudesse realizar meu sonho.

    minha querida esposa Eliza por todo apoio e companheirismo; e pela compreenso e

    pacincia nos momentos de ausncia.

    Aos meus irmos de ministrio que sempre torceram e continuam torcendo por mim com suas

    oraes.

    Ao atual coordenador do curso Pb Roberto Wagner, e o presidente nacional do IBBC, Pastor e

    Professor Jos Hlio de Lima, que incansavelmente lutam por este Instituto, e por fazerem de

    tudo para que o curso esteja cada vez melhor.

    Instituio e seus representantes, aos Mestres e Doutores, e todos que acreditam na Bblia e

    escolhem passar seu conhecimento para capacitar homens e mulheres para a seara do Senhor.

  • 7

    Antes crescei na graa e conhecimento de

    nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele

    seja dada a glria, assim agora, como no dia

    da eternidade. Amm.

    (II Pedro 3:18)

  • 8

    RESUMO

    antes santificai em vossos coraes a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados

    para responder com mansido e temor a todo aquele que vos pedir a razo da esperana

    que h em vs. I Pe 3.15

    A disciplina Apologtica Crist tem a proposta de apresentar os principais ataques que a f

    crist vem sofrendo no transcorrer dos sculos, e mostrar quais so as nossas argumentaes

    para continuarmos crendo em nossas doutrinas. Mas, principalmente para refutar os ensinos

    herticos que so colocados em nossas igrejas, em nome de Deus, e que tem levado muitos a

    perdio atravs de prticas antbiblicas.

    Esto cada vez mais comuns os surgimentos de ensinos de demnios que so inseridos no seio

    da Igreja de Cristo, que acabam sendo mais danosos do que heresias externas de seitas ou

    ataques de grupos ou indivduos agnsticos que j perseguem os cristos h muitos sculos.

    Como escritor e telogo, mas principalmente como presbtero, venho observando que em

    pases como o Brasil, de predominncia crist, as ferramentas utilizadas por satans esto

    dentro da prpria comunidade e no fora.

    Claro que no podemos e nem to pouco devemos nos iludir com o persistente inimigo do

    povo de Deus, pois ele no agente de destruio que utiliza apenas uma nica arma,

    entretanto em sua astcia e marotagem percebeu que relativamente fcil introduzir engodos

    no meio do povo de Deus, e assim consegue enganar a muitos, os distanciando de Deus e de

    sua Santa Palavra.

    Nas pginas que seguiro voc encontrar este Trabalho de Concluso de Curso distribudo

    em tpicos onde ser abordado a heresia ou heresias, seguido de defesa que fazemos de nossa

    f. Devemos manter em mente que nossas argumentaes estaro sempre baseadas nos

    ensinos da Bblia Sagrada, publicadas nas diversas verses evanglicas, jamais utilizaremos

    tradues ou verses catlicas, por exemplo, exceto se for para mencionar alguns ensinos que

    consideramos errneos ou distorcidos.

    Convm ressaltar que os grupos religiosos que mencionaremos neste trabalho, assim como

    hereges ou praticantes de outras doutrinas no crist ortodoxa, no so nossos inimigos

    pessoais, mas divergem do que prezamos como verdadeiramente bblico, por isso eles no

  • 9

    podem ser tratados com indiferena ou desprezo, mas simplesmente como pessoas que

    merecem nosso respeito mesmo que tenham ideologia ou teologia diferente da nossa.

    Outro aspecto importante que precisa ser dito o fato de que usaremos diversas fontes

    bibliogrficas, inclusive textos extrados de endereos eletrnicos, uma vez que no h muitas

    novidades nesta rea que j no tenham sido tratadas por outros pesquisadores, entretanto

    sempre que isto acontecer daremos o crdito ao autor mencionando em nota de rodap ou logo

    aps o texto a fonte de onde foi extrado o pensamento argumentao. Quando o escrito for

    mencionado na ntegra ele estar entre aspas, como indicativo que de foi integralmente

    copilado de outro autor.

  • 10

    SUMRIO

    1. Introduo.................................................................................................................................. ............... 15

    2. Objetivos e Discusso .............................................................................................................................. 15

    2.1 Evidncias internas e externas que provam a inspirao divina do Novo Testamento.............................. 18

    2.1.1 A promessa de Jesus a respeito da inspirao.......................................................................... 18

    2.1.2 A promessa de Jesus reivindicada pelos discpulos.................................................................. 19

    2.1.3 Apoio reivindicao de inspirao do Novo Testamento...................................................... 21

    2.1.3.1 Apoio reivindicao de inspirao dentro do Novo Testamento........................................ 21

    2.1.3.2 Apoio reivindicao de inspirao dentro da Igreja Primitiva............................................22

    2.2 Textos bblicos e suas argumentaes que provam ser Jesus o Messias, uma vez que os Judaizantes

    alegam que isso no se cumpriu............................................................................ .......................................... 24

    2.3 Fundamentaes bblicas que provam que a crena crist na vida eterna com Deus sero o destino

    dos justos e o inferno para os mpios e rebeldes................................................................................. ............ 28

    2.3.1 O que faremos l na vida eterna? ..................................................................................... 29

    2.4 Defendendo a Bblia Crist dos ataques Islmicos de que ela uma fraude............................................. 33

    2.5 Argumentaes quando o assunto a divindade de Jesus, uma vez que os mulumanos afirmam que

    ele no passava de um profeta. .............................................................................................................. ......... 36

    2.6 Diferenas bsicas entre o cu, morada de Deus e dos cristos, e o Paraso islmico. Relaes entre

    os dois mundos uma a partir dos ensinos vetero-testamentrios, uma vez que eles usam os mesmos textos. 38

    2.7 Os ateus no tm razo quanto ao uso que os cristos fazem da Bblia Sagrada como regra de f e prtica,

    uma vez que eles negam a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porm existe uma verdade absoluta...... 40

    2.7.1 A existncia de uma verdade absoluta. ................................................................................ 42

    2.8 Os ateus no tm razo quando afirmam que Jesus no aparece na histria secular dos seus dias, eles omitem

    a verdade. Jesus foi conhecido por pessoas de outras sociedades que no viviam na Palestina. Seguem os

    registros histricos que comprovam isso....................................................................................................... 43

    2.9 J estamos salvos, j estamos dentro do Reino: a eternidade agora, argumentaes, baseada na Bblia,

    que contraria esta afirmao ateia acerca da vida eterna. ............................................................................... 44

  • 11

    2.10 No h a possibilidade de haver outros livros inspirados por Deus alm da Bblia, segue as argumentaes

    baseada nas Escrituras Sagrada. No d para acreditar nos livros sagrados dos mrmons. ............................ 47

    2.11 Textos bblicos que justificam a f crist na concepo virginal de Jesus, sem que fosse necessria uma

    relao sexual de Deus com Maria, como afirmam os mrmons.................................................................... 49

    2.12 Vrias razes para que um cristo no aceite os mrmons como grupo cristo, mas como seita hertica. 51

    2.13 A Bblia distingui uma seita hertica da Igreja de Cristo. Igreja Adventista do Stimo Dia, uma igreja

    hertica. ........................................................................................................................................................... 53

    2.13.1 Caractersticas de uma seita .................................................................................................. 54

    2.13.1.1 Em relao Bblia............................................................................................................ 54

    2.13.1.2 Em relao Jesus Cristo.................................................................................................. 54

    2.13.2 Adventista do stimo dia....................................................................................................... 56

    2.13.3 Por que o Adventismo considerado falso?.......................................................................... 56

    2.14 Para os adventistas a observncia do sbado elementar salvao do homem, biblicamente este ensino

    errneo. Justificativas com base na Bblia...................................................................................................... 57

    2.12.1 A guarda do sbado.............................................................................................................. 57

    2.15 Os seres humanos so uma unidade indivisvel de corpo, mente e esprito. Eles no possuem uma alma

    imortal, e a morte um sono inconsciente (mortalismo cristo; vulgarmente conhecido como o sono da alma).

    Esta doutrina contradiz os ensinos bblicos das Igrejas Crists que acreditam na imortalidade da alma. Segue

    provas que este ensino hertico................................................................................................................... 57

    2.16 Evidncias bblicas que provam que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos................................ 59

    2.16.1 Teorias completas sobre a Morte e Ressureio de Cristo..................................................... 59

    2.16.1.1 A morte de Cristo foi relatada por diversos autores cristos e no cristos....................... 60

    2.16.1.2 As Profecias Messinicas................................................................................................... 61

    2.16.1.3 Profecias Messinicas sobre a morte e ressurreio de Cristo........................................... 61

    2.16.1.4 Teoria da droga e desmaio na cruz..................................................................................... 65

    2.16.1.5 O sofrimento da crucificao............................................................................................. 66

    2.16.1.6 O Flagelo Romano............................................................................................................. 67

    2.16.1.7 Teoria da Substituio....................................................................................................... 68

    2.16.1.8 Os Evangelhos podem conter lendas?............................................................................... 69

    2.16.1.9 A Ressurreio.................................................................................................................. 70

    2.16.1.10 Corpo Roubado pelos Discpulos ................................................................................... 71

    2.16.1.11 A guarda romana poderia ser uma Testemunha importante............................................. 72

    2.16.1.12 Corpos mortos no saem para visitas.............................................................................. 72

    2.16.1.13 Dando testemunha com a sua prpria vida..................................................................... 73

  • 12

    2.16.2 Concluso................................................................................................................................ 73

    2.17 Argumentaes bblicas que provam a existncia de trs Pessoas divinas, portanto a Trindade de Deus no

    apenas uma definio teolgica, mas verdade................................................................................................ 74

    2.17.1 I - Mistrio Revelado, Mas no explicado............................................................................. 74

    2.17.2 II - Trs Deuses ou Trs Pessoas Divinas?............................................................................ 76

    2.17.3 III - O Misterioso Anjo de Jeov....................................................................................... 79

    2.18 Somente os adeptos das Testemunhas de Jeov sero salvos? Por qu? Para onde iro os nos salvos,

    segundo as Escrituras?.................................................................................................................................... 99

    2.18.1 As testemunhas de Jeov negam que a salvao uma ddiva gratuita de Deus.................. 99

    2.18.2 As Testemunhas de Jeov ensinam que a vida eterna na presena de Deus somente para um

    grupo seleto...................................................................................................................................................... 99

    2.18.3 As Trs Doutrinas Essenciais do Cristianismo...................................................................... 100

    2.18.4 Para onde vo os mortos? Onde esto os que j morreram?................................................. 100

    2.18.5 O Trajeto dos Mortos rumo ao Lago do Fogo...................................................................... 101

    2.18.6 O Inferno, Sheol, Hades, Trtaro e Geena............................................................................ 102

    2.19 Os cristos precisam ler e estudar a Bblia. A ausncia da leitura e do estudo pode trazer prejuzos para os

    que desejam serem salvos. ............................................................................................................................ 105

    2.19.1 Aprenda a pensar de uma maneira lgica e racional. ........................................................... 105

    2.19.2 Ao estudar a doutrina, procure entender as diferentes perspectivas das diversas tradies que

    existem dentro da ortodoxia crist. ................................................................................................................ 106

    2.19.3 Aprenda tanto quanto for possvel toda e qualquer informao relevante sobre um grupo religioso

    ou ensinamento questionvel antes de pronunciar qualquer julgamento sobre eles....................................... 106

    2.19.4 Baseie seu entendimento de uma determinada doutrina questionvel naquilo que aqueles que a

    defendem dizem sobre ela, mas no presuma que o uso de termos ortodoxos garante a ortodoxia das crenas. 107

    2.19.5 Trate as informaes fornecidas por ex-membros com respeito e cautela............................ 108

    2.19.6 Em casos ambguos ou incertos, d o benefcio da dvida pessoa ou grupo em questo... 108

    2.19.7 Comece pelas questes bsicas.............................................................................................. 108

    2.19.8 Aconselhe-se com ministrios de discernimento de boa reputao que honrem princpios bblicos

    de discernimento.............................................................................................................................................. 109

    2.19.9 O desafio do Discernimento................................................................................................... 109

    2.20 O fato da CCB no aceitar o batismo das igrejas evanglicas e defender o mesmo como salvfico pode

    caracteriz-la como uma seita. Demostrarei qual o papel do batismo na f crist e se ele pode Salvar ou

    condenar........................................................................................................................................................... 110

    2.20.1 Sobre o Batismo na CCB........................................................................................................ 110

    2.20.2 Salvao Sem Batismo?................................................................................................ .......... 110

    2.20.3 o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?...................................................................... 110

  • 13

    2.20.4 Salvao Precede o Batismo?................................................................................................ 111

    2.20.5 O Batismo Necessrio para Entrar em Cristo?.................................................................. 111

    2.20.6 Batismo a nica Exigncia?............................................................................................. 112

    2.20.7 A importncia do Batismo nas guas.................................................................................. 112

    2.20.8 O que o batismo no faz....................................................................................................... 113

    2.20.9 O batismo no corpo de Cristo............................................................................................... 113

    2.20.10 Nossa circunciso espiritual................................................................................................ 114

    2.20.11 Ele nos faz andar em novidade de vida............................................................................... 114

    2.21 Deixar de dizimar pecado ou o pecado dizimar? Qual a fundamentao bblica para ensinar que o

    dzimo deve ser levado s igrejas? Est a CCB certa ou ela faz uma interpretao errada da Bblia?.......... 116

    2.21.1 Qual o castigo para quem no entrega o dzimo ao Senhor?............................................... 116

    2.21.2 Qual maldio a Lei prescreve para quem no entrega do dzimo?....................................... 116

    2.21.3 Mas Cristo no nos resgatou da maldio da Lei?.................................................................. 116

    2.21.4 Resposta da segunda pergunta:............................................................................................... 116

    2.21.5 Quem foi o primeiro a entregar o dzimo?.............................................................................. 116

    2.21.6 O dzimo foi uma pratica somente do Antigo Testamento?................................................... 117

    2.21.7 Resposta da terceira pergunta:............................................................................................... 118

    2.21.8 O Dzimo ............................................................................................................................... 118

    2.21.9 Concluso............................................................................................................................... 118

    2.22 Como podemos provar biblicamente que o crente que passou pelo novo nascimento no precisa quebrar as

    maldies de seus antepassados? Ou voc acredita que isto necessrio? Se crer qual sua base bblica?.. 119

    2.22.1 Quem amaldioa Deus, no o Diabo.................................................................................... 119

    2.23 Pesquisa sobre a relao que h entre cura interior e renuncia com o uso que a psicanlise faz da

    regresso como mtodo teraputico. Fundamentao bblica para expressar minha opinio sobre o assunto.....120

    2.23.1 A Cura interior.............................................................................................................................. 120

    2.23.1.1 No plano bblico................................................................................................................. 120

    2.23.1.2 No plano da psicanlise...................................................................................................... 120

    2.23.1.3 No plano gedozista................................................................................................. ............. 120

    1 - G-12............................................................................................................................. 121

    2 - Mtodo......................................................................................................................... 121

    3 - Viso............................................................................................................................ 122

    4 - Uno........................................................................................................................... 122

    5 - Quebra de maldio..................................................................................................... 122

    6 - Libertao e cura interior............................................................................................. 123

    7 - Renncia...................................................................................................................... 123

    8 - Culto de Aproximao (ou Clula).............................................................................. 123

  • 14

    2.24 Qual a relao bblica entre prosperidade financeira e fidelidade do crente? Quem prspero no tem

    dificuldades financeiras ou pobreza sinnimo de infidelidade para com Deus?.......................................... 124

    2.24.1 Alcanando a Prosperidade Financeira.................................................................................. 124

    2.24.1.1 Muitos Homens da Bblia conheciam a Lei da Semeadura:.................................. 125

    2.24.1.2 Ele estava revelando sobre a Lei da Semeadura................................................ 125

    2.24.1.3 O Circulo de amor................................................................................................. 126

    2.24.2 Satans e sua organizao....................................................................................................... 127

    2.24.2.1 O prprio Jesus disse que o reino de Satans organizado (Mt 12.22-29).......... 128

    2.24.2.2 Vejamos que satans tem demnios:..................................................................... 128

    - Principado................................................................................................................. 128

    Potestade................................................................................................................... 128

    - Domnio.................................................................................................................... 128

    - Poder......................................................................................................................... 128

    2.24.2.3 Quem so os gafanhotos que agem na agricultura (Jl 1.4).................................... 129

    2.24.2.4 Estes demnios no entram no corpo dos homens, mas agem nas riquezas, bens e

    salrios............................................................................................................................................................. 130

    2.24.2.5 Deus nos abenoa de quatro maneiras. (Lc6.38)................................................. 130

    2.24.3 O Dzimo............................................................................................................................... 131

    2.24.3.1 Homens da bblia que foram dizimistas:.............................................................. 131

    2.24.3.2 As promessas de Deus para o dizimistas:............................................................ 132

    Sete promessas em Malaquias 3.10-12. ..................................................................... 133

    O Dizimo e a Tipologia............................................................................................... 133

    Dez razes porque eu sou dizimista:........................................................................... 134

    2.24.4 A oferta.................................................................................................................................. 134

    2.24.4.1 Tipos de ofertas 135

    Sete bnos prometidas para aqueles que acodem aos pobres: ................................ 136

    2.24.4.2 Oferta Especial .................................................................................................. 137

    Reconhecendo quem Reconhece................................................................................. 138

    2.24.5 O ato de derramar nos traz trs lies................................................................................ 139

    2.24.5.1 Cristo o Pastor Pr Excelncia............................................................................. 140

    2.24.6 Concluso:............................................................................................................................. 142

    2.25 O Crente fiel pode adoecer? Como Interpretar o texto de Isaias 53.4? Qual a compreenso bblica acerca

    deste assunto? Algum morre de sade ou a doena que pe fim na vida do homem?............................... 143

    2.25.1 Isaas 53:4-5 fala de curas fsicas ou espirituais?................................................................... 143

    2.25.2 O desejo de Deus para a sade humana:................................................................................ 144

    3. Concluso do Trabalho de concluso do Curso de Teologia Pleno do Instituto Bblico Brasil Para

    Cristo....................................................................................................................... ............................... 145

    4. Dados bibliogrficos da Matria Apologtica Crist ................................................................... 146

  • 15

    INTRODUO

    Podemos classificar a apologia crist em dois grupos ou modalidades, so elas: A defensiva

    ou ofensiva. O apologista tanto pode atuar na defesa de suas crenas (I Pedro 3.15), como

    tambm pode atacar os que a desclassificam. Outro aspecto importante que o apologista

    pode procurar aqueles que se opem e propor discutir o assunto atravs de perguntas e

    respostas (II Corintios 10.5), assim como tambm tem autoridade para combater os

    deturpadores da verdade sem que para isso seja promovido algum tipo de dilogo, pois h

    casos que os hereges e algozes so inflexveis e totalmente avessos ao dilogo. Claro, ele deve

    preparar-se para fazer tudo isso com amor. Sendo assim, seja na posio defensiva como

    ofensiva, necessrio que os cristos estejam prontos para defender sua f.

    OBJETIVOS

    Fortalecer a prpria f - Muitos crentes nos dias de hoje sentem sua f abalada

    quando o cristianismo submetido a ataques. Muitos carregam desnecessariamente

    dvidas e questionamentos mal resolvidos. Essas dificuldades podem atrapalhar seu

    viver cristo (louvor, adorao, inseguranas, etc.) Quanto mais soubermos quo

    inabalveis so os fundamentos da nossa f, mais motivos teremos para louv-lo! No

    "menos espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos conhecimentos,

    mesmo que em outras reas, se isso nos leva a glorific-lo... ILUSTRAO. Francis

    Shaeffer narra um episdio em que, depois de um de seus seminrios onde ele

    ministrou apologtica para lderes cristos, ele recebeu os cumprimentos de um velho

    e humilde pastor. Ele esperava ouvir algum comentrio positivo quanto ao

    aprendizado do contedo avanado, mas suas surpreendentes palavras foram:

    "obrigado por me dar mais motivos para adorar o meu Deus".

    Ajudar a fortalecer a f dos nossos irmos em Cristo - como membros do Corpo de

    Cristo, temos o dever de fortalecer a f uns dos outros. A instruo mtua

    imprescindvel em uma igreja sadia.

    Cl 3:16 - Habite, ricamente, em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai- vos

    mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cnticos

    espirituais, com gratido, em vosso corao.

  • 16

    Remover barreiras intelectuais dos descrentes - informaes e convices

    equivocadas podem estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus atravs do Senhor

    Jesus.

    - O Senhor Jesus confiou aos crentes a misso de proclamar verdade para o mundo.

    - Os cticos podem ter diversas posturas: escarnecer, ridicularizar, se auto-afirmar

    (soberba), etc. Mas eles podem manifestar questes e dvidas sinceras que so

    barreiras compreenso e aceitao dos princpios da f evanglica.

    - A misso da apologtica demonstrar que a f crist pode ser incorporada por uma

    pessoa sem que a mesma cometa um suicdio intelectual. As bases do cristianismo

    sobrevivem imaculadamente por investigaes e anlises de qualquer natureza (porque

    estamos falando a Verdade).

    - Nossa f racional, e a apologtica se emprega de argumentos lgicos para facilitar o

    acesso pelos descrentes, e em alguns casos at desacreditar os inimigos da cruz de

    Cristo que influenciam negativamente outros contra a Verdade. A apologtica,

    obviamente, uma ferramenta indispensvel nas mos do evangelista.

    Ma s, a l m d i s s o , a ap o lo g t i ca mui to i mp ort an t e pa ra

    e s t ab e l ecer e f o r t a l ecer o cren t e n a su a f .

    Contra as influncias das filosofias do evolucionismo, materialismo, comunismo,

    humanismo, ps-modernidade, ocultismo, e as demais religies do mundo. bem fcil

    o crente ficar confuso at ao ponto de ser enganado por uma seita. Alguns

    abandonaram a sua f por falta de respostas s dvidas levantadas pelos seus mestres.

    A apologtica, portanto, tem um papel especial na vida dos jovens crentes que

    vo estudar numa faculdade secular. Por todas essas razes, a Igreja no pode deixar

    de ensinar apologtica.

    Ela (apologtica) nunca substitui a orao nem a ao do Esprito Santo. Quem

    opera a salvao Deus - os argumentos devem fazer parte do processo de

    e v a n g e l i z a o

    O mtodo que Deus definiu para ns o de apresentar verbalmente (pregar) a

    mensagem do evangelho, e essa mensagem tem que ser entendida aprovada pela

  • 17

    razo - pelos que a recebem. esse o lado positivo da apologtica: comunicar com

    clareza o evangelho gerao atual, de forma que esta possa, entendendo-o, crer.

    Pessoas diferentes demandam maior ou menor intensidade na argumentao.

    Deus ama a todas elas. Somos seus instrumentos para alcan-las. O convencimento

    final do Esprito Santo. Derrubar os argumentos somente no suficiente. No

    derrub-los, pode deixar barreiras que podem ter consequncias fatais.

    As motivaes crists na prtica da apologtica

    O valor do estudo de Apologtica s se manifesta com as motivaes corretas:

    Amor - aos irmos com dificuldades e ao homem sem Cristo. Rm 13:8 A ningum

    fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois

    quem ama o prximo tem cumprido a lei

    Hu mi lda de . 1 Co. 8:1 No que se refere s coisas sacrificadas a dolos,

    reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor

    edifica i Se algum julga saber alguma coisa, com efeito, no aprendeu ainda como

    convm saber. Nenhum "saber" (mesmo o "saber" pertinente a assuntos espirituais)

    tem valor (cristo) se mal empregado:

    A u to - ex a l ta o - ostentar conhecimento e boa argumentao, nutrir alguma

    fama ou imagem, ter o ego massageado, etc. Fp. 2:3 Nada faais por partidarismo ou

    vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si

    mesmo.

    D e p r e c i a o a l h e i a . Devemos ter respeito e amor pelas pessoas -

    eventualmente atacar as ideias erradas que atrapalham seu relacionamento com Cristo.

    O desmoronamento de anos de convices equivocadas pode ser doloroso. Ganhar

    argumentos e perder pessoas contraria o chamado cristo.

    Ob ed i n c ia : Nosso chamado envolve: (preparo, palavras, procedimento)

  • 18

    APOLOGTICA CRIST

    Evidncias internas e externas que provam a inspirao divina do

    Novo Testamento

    Temos 2 fatores que comprovam a inspirao divina do Novo Testamento:

    A promessa de Jesus de que o Esprito Santo guiaria os discpulos a toda verdade.

    Cumprimento disso no ensino apostlico e nos escritos do Novo Testamento.

    A promessa de Jesus a respeito da inspirao

    Jesus nunca escreveu um livro. Porm confirmou a autoridade divina do Velho Testamento e

    deu promessas sobre a autoridade e inspirao do Novo Testamento.

    A comisso dos doze Quando Jesus enviou os doze, prometeu a direo do Esprito

    Santo (Mt. 10:19-20; Lc. 12:11-12). A proclamao que os discpulos fizessem de

    Jesus, viria do Esprito Santo.

    O envio dos setenta Esta promessa no se limitava aos Doze. Jesus deu a cada um

    autoridade dele mesmo (Lc. 10:16)

    O sermo do Monte das Oliveiras Jesus reafirmou a promessa de que o Esprito

    Santo falaria por meio dos seus discpulos.(Mc. 13:11)

    Os ensinos durante a ltima ceia A promessa da orientao do Esprito Santo fica

    mais clara aqui (Jo. 14:26). Por isso Jesus no escreveu seus ensinos, pois o Esprito

    Santo faria com que os seus discpulos se lembrassem de tudo o que Jesus ensinara. E

    temos tambm promessa de que o Esprito os guiaria a toda verdade. (Jo. 16:13)

    A grande comisso Quando Jesus enviou seus discpulos fez-lhes tambm a

    promessa de que teriam toda autoridade nos cus e na terra. (Mt. 28:19-20). A palavra

    dos discpulos seria a Palavra de Deus.

  • 19

    A promessa de Jesus reivindicada pelos discpulos

    Os discpulos no se esqueceram da promessa de Cristo. Eles pediram que seus ensinos

    tivessem a autoridade de Deus para continuarem a realizar o que Jesus realizara.

    A afirmao de estarem dando prosseguimento ao ensino de Jesus Lucas diz que

    apresentou um relato exato de tudo quanto Jesus fez e ensinou em seu evangelho. Em

    Atos ele d a entender que Jesus continuou a fazer por meio dos apstolos. (At. 1:1;

    Lc. 1:3-4). A Igreja estava baseada no ensino dos apstolos (At. 2:42). At os ensinos

    de Paulo que vinham diretamente de Deus (Gl. 1:11-12), passava pela aprovao dos

    apstolos (At. 15). A Igreja foi edificada sobre o fundamento dos apstolos e profetas

    (Ef. 2:20; 3:5).

    No existe ensino apostlico nos dias de hoje O Novo testamento o nico registro

    autntico de ensino apostlico que temos. O apstolo deveria ser testemunha ocular do

    ministrio e ressurreio de Jesus (At. 1:21-22), isso elimina a sucesso apostlica nos

    dias de hoje que no passaria do sculo I. O fato de no existir ensino apostlico nos

    dias de hoje limita todo ensino apostlico ao Novo testamento. Disto temos que

    apenas o Novo Testamento pode reivindicar para si a natureza de autoridade dos

    ensinos de Cristo.

    Comparao entre o Novo e o Velho Testamento Temos, por enquanto, dois indcios

    da inspirao do Novo testamento:

    A promessa de Cristo, de que o Esprito Santo inspiraria os apstolos.

    Comparao direta com o Velho Testamento.

    Paulo reconhecia claramente a autoridade do Velho Testamento (2 Tm. 3:16) chamou-o

    Escrituras.

    Pedro classificou as cartas de Paulo como escrituras, ao lado das demais (2 Pe. 3:16)

    Paulo menciona o evangelho de Lucas, chamando-o de Escritura. (1 Tm. 5:18 citando Lc.

    10:7)

    Hebreus menciona que Deus falara por meio dos profetas, e, neste ltimos tempos tem falado

    pelo Filho(Hb 1:2).

    Os livros apostlicos so colocados em igualdade com os livros profticos. Os escritos

    apostlicos reivindicam para si a natureza de profticos.

  • 20

    Em Ap. 22:18-19, Joo chama seu livro de profecia e se classifica entre os profetas.

    Em Ef. 3:3-5 Paulo diz que os escritos profticos do Novo Testamento revelam o mistrio de

    Cristo predito nos escritos profticos do Velho Testamento.

    Reivindicao direta de inspirao nos livros do Novo Testamento No Novo

    testamento h numerosos indcios de sua autoridade divina. Podem ser implcitos e

    explcitos.

    Os evangelhos apresentam-se como registros autorizados do cumprimentos das

    profecias do Velho Testamento (Mt. 1:22; 2:15-17; Mc. 1:2)

    Lucas escreveu para que o leitor soubesse dos fatos que se cumpriram (Lc. 1:1-

    2).

    Joo disse que seu testemunho verdadeiro (Jo. 21:24)

    Atos se apresenta como registro dos fatos que Jesus continuou a fazer e ensinar

    por meio dos apstolos. (At. 1). Tambm se apresenta como cumprimento de

    profecia do Velho Testamento (At. 2:16). Como Paulo, citou o evangelho de

    Lucas como Escritura (1 Tm 5:18), torna-se claro que tanto o apstolo quanto

    Lucas consideravam o relato da continuao do Evangelho um texto

    autorizado.

    Todas as cartas paulinas reivindicam inspirao divina. Em Romanos, Paulo

    ainda comprova sua vocao divina para o apostolado (Rm. 1:1-3) e encerra

    dizendo que se trata de texto proftico (Rm. 16:26)

    Em 2 Cor. Paulo defende seu apostolado de forma mais completa do que em

    qualquer outra carta. (2 Co 10-13)

    Em Glatas ele apresenta a mais forte defesa de suas credenciais ao falar sobre

    a revelao feita a ele (Gl. 1:12)

    Em Efsios ele declara que tinha recebido a revelao de Deus e a tinha escrito.

    (Ef. 3:3)

    Em Filipenses Paulo diz a todos seguirem o modelo apostlico de vida (Fl.

    3:17; 4:9)

    Em Colossenses Paulo diz que seu ofcio de apstolo foi dado diretamente por

    Deus (Cl. 1:25)

    Em Tessalonicenses Paulo diz havia dito palavras de Deus e no de homens (1

    Ts. 2:13)

  • 21

    Na outra carta aos Tessalonicenses, Paulo diz para no se misturar com quem

    no obedecer s palavras desta carta (2 Ts. 3:14)

    Em 1 Timteo Paulo coloca seus escritos no mesmo nvel que o Velho

    Testamento. (1 Tm. 4:11-13)

    Em 2 Timteo temos o clssico texto sobre a inspirao das Escrituras (2 Tm

    3:16)

    Hebreus 2:3-4 deixa claro que este livro baseia-se na autoridade de Deus dada

    aos apstolos

    Tiago escreve com autoridade apostlica (Tg. 1:1)

    A 1 Carta de Pedro afirma ser do apstolo de Jesus Cristo (1 Pe. 1:1)

    Em 2 Pedro diz que o ensino dos apstolos tem a mesma autoridade que os

    escritos dos profetas (2 Pe. 3:2)

    A 1 Carta de Joo de algum que viu, ouviu ,contemplou a Cristo e tocou em

    suas mos (1 Jo. 1:1). Afirma que a comunidade apostlica vinda de Deus. (1

    Jo. 2:19). Segundo e terceira cartas so do mesmo apstolo, portanto, tem a

    mesma autoridade.

    O Apocalipse traz a declarao mais evidente que se trata da inspirao da

    parte de Deus. (Ap. 1:10-11) , alm de conter uma advertncia sobre a

    profanao destas palavras.

    Apoio reivindicao de inspirao do Novo Testamento

    Apoio reivindicao de inspirao dentro do Novo Testamento

    A Igreja no sculo I no aceitou qualquer escrito como sendo inspirado.

    Jesus advertiu a igreja sobre os falsos mestres que viriam em seu nome.

    Paulo exortou os tessalonicenses para que no aceitassem determinados

    escritos como sendo seus. (2 Ts. 2:2)

    Joo advertiu com bastante intensidade para no crer em qualquer coisa, mas

    que provassem se os espritos vinham de Deus (1 Jo. 4:1)

    Todo livro sem a assinatura apostlica deveria ser recusado. (2 Ts. 3:17)

    Leitura pblica dos livros do Novo Testamento Como era costume judaico ler as

    Escrituras aos sbados, a Igreja tambm adotou este costume no dia do Senhor. A

  • 22

    leitura em pblico dessas cartas prova da aceitao, deste o incio pela Igreja do

    Novo Testamento, de sua autoridade divina.

    Persistir em ler, ensinar e exortar (1 Tm. 4:13)

    As cartas de Paulo deveriam ser lidas entre todos (Cl. 4:16

    Circulao dos livros do Novo Testamento O texto acima expe outro fato

    importante: a troca de cartas entre as igrejas. possvel tambm que esta troca tenha

    dado inicio s primeiras cpias dos escritos do Novo Testamento. Que por serem

    cpias dos originais eram igualmente aceitos e tidos por inspirados.

    A coleo de livros do Novo Testamento Os livros que circulavam entre as igrejas

    tambm eram possivelmente colecionados, conforme nos indica o apstolo Pedro. (2

    Pe. 3:15-16). Nos parece que ele prprio possua uma coleo dos escritos de Paulo

    que ele pe em p de igualdade com os escritos do Velho Testamento.

    Citao dos livros do Novo Testamento Os livros do Velho Testamento foram

    escritos num perodo de tempo muito maior do que o perodo de tempo nos qual foram

    escritos os livros do Novo Testamento. Por isso h mais citaes do Velho testamento

    do que ao Novo. Porm alguns autores sagrados citam outros, apoiando assim a

    autoridade divina daqueles escritos.

    Judas cita com clareza 2 Pe. 3:2-3 em Jd. 18

    Lucas faz referncia sua obra anterior (At. 1:1)

    Joo faz aluso ao seu prprio evangelho. (1 Jo 1:1)

    Paulo ainda menciona uma outra carta que ele havia escrito aos Corntios (1

    Co. 5:9)

    Ainda que estes exemplos no nos forneam citaes formais, ajudam a ilustrar que os autores

    sagrados reconheciam os escritos uns dos outros como tendo autoridade divina.

    Apoio reivindicao de inspirao dentro da Igreja Primitiva

    Os primeiros pais da Igreja Todos os autores do Novo testamento so mencionados

    pelos patriarcas da igreja primitiva que viveram at duas geraes aps o Novo

    Testamento ser escrito, isto , at por volta do ano de 150 d.C. Estes patriarcas da

    igreja representam o vnculo ininterrupto desde o tempo dos apstolos, passando pela

    fundao da Igreja at os dias de hoje.

  • 23

    Os escritos mais antigos do Cristianismo fazem meno aos escritos apostlicos. Muitas

    destas citaes so semelhantes s encontradas no Novo Testamento quando fazem citaes

    relativas ao Velho Testamento.

    Epstola de Barnab (Autor desconhecido 70 130 d.C.) Cita o evangelho

    de Mateus como Escritura

    Epstola aos Corntios (Clemente de Roma 95-97 d.C.) chama os

    evangelhos sinticos (Mateus, Marcos e Lucas) de Escrituras. Cita tambm

    passagens do Velho Testamento, cartas de Paulo e palavras de Jesus.

    Incio de Antioquia (110 d.C.) Escreveu sete cartas (Epstola a Policarpo de

    Esmirna, Epstola aos Efsios, Epstola aos Esmirniotas, Epstola aos

    Filadlfos, Epstola aos Magnsios, Epstola aos Romanos, Epstola aos

    Tralianos) nas quais faz inmeras citaes ao Novo Testamento.

    Policarpo (110-116 d.C.) foi discpulo do apstolo Joo, fez muitas citaes

    dos Livros do Novo Testamento em sua Epstola aos Filipenses. Ele um

    importante elo entre a Igreja recm nascida no sculo I com a Igreja no

    segundo sculo da era crist.

    O Pastor (Hermas 115 140 d.C.) Escrita em estilo de vises, como o

    Apocalipse, faz inmeras referncias ao Novo Testamento.

    Didaqu (100-120 d.C.) Importante obra do primeiro sculo quanto aos

    valores teolgicos. A Didaqu cita diretamente ou faz meno indireta a

    diversos livros do novo testamento: sendo Mateus, Lucas, I Epstola aos

    Corntios, Hebreus, I Epstola da Pedro, Atos dos Apstolos, Romanos,

    Efsios, Carta aos Tessalonicenses e Apocalipse.

    Epstola a Diogneto (150 d.C.) faz muitas aluses ao Novo Testamento sem

    um ttulo.

    Com tudo isto, vemos que os escritos dos pais da Igreja (Patrstica) fizeram amplo uso do

    Novo Testamento, que semelhana do Velho, era tido como inspirado por Deus.

    Pais da Igreja de poca posterior A partir da segunda metade do sculo II, ainda

    encontramos forte apoio para a reivindicao da autoridade divina do Novo

    Testamento.

    Justino Mrtir Grande escritor e defensor cristo do sculo II, considerava os

    evangelhos (ele os chamava de Memrias dos Apstolos, pois provavelmente

    ainda no conhecia a diviso em 4 evangelhos distintos) como a voz de Deus.

  • 24

    Taciano, discpulo de Justino, cita Jo. 1:5 como Escritura.

    Irineu, que havia conhecido Policarpo, afirma claramente a diviso em quatro

    evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e Joo), fazendo numerosas citaes

    desses evangelhos, nicos evangelhos reconhecidos como autnticos e lidos na

    Igreja.

    Clemente de Alexandria classifica tanto o Velho como o Novo Testamento

    sendo inspirados por Deus, com a mesma autoridade divina.

    Orgenes (185-254 d.C.), discpulo de Clemente de Alexandria professor da

    escola em Alexandria, telogo e escritor cristo com mais de 600 obras. Entre

    os seus numerosos comentrios bblicos devem ser realados: Comentrio ao

    Evangelho de Mateus; Comentrio ao Evangelho de Joo. Algumas de suas

    obras trazem escritas : no ensinada pelos Apstolos e no sustentada pela

    Escritura. ( Comentrio ao Evangelho de Mateus XIII, 1, 4653).

    Como vimos havia amplo apoio dos pensadores e telogos da Igreja Primitiva do sculo II

    com relao autoridade do Novo Testamento.(1)

    (1) http://alexandremilhoranza.com/2009/09/08/a-inspiracao-do-novo-testamento/

    -----------------------------

    Textos bblicos e suas argumentaes que provam ser Jesus o

    Messias, uma vez que os Judaizantes alegam que isso no se

    cumpriu.

    Para contestar os Judaizantes segue o texto bblico abaixo e sua explicao:

    "E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalm, derramarei o esprito de

    graa e de splicas; olharo para mim, a quem traspassaram; prante-lo-o como quem

    pranteia por um unignito, e choraro por ele, como se chora amargamente pelo

    primognito" (Zc 12.10, 500 a. C.).

    O Contexto Dessa Passagem

  • 25

    Esse texto diz que em algum dia futuro Deus ir derramar o Seu Esprito sobre Israel e levar a

    nao a compreender e lamentar um evento crucial ocorrido no passado. O que iro

    compreender? Esta uma das declaraes mais surpreendentes feitas por Deus nas Escrituras.

    Ele diz: "Olharo para mim, a quem traspassaram, e choraro por ele, como se chora

    amargamente pelo primognito..." A pergunta : quem este a quem Israel vai olhar e, por

    causa do que virem, comearo a chorar?

    A explicao desse texto

    Zacarias um livro-chave messinico, oferecendo evidncias adicionais de que o Messias

    judeu no era apenas um homem, mas a encarnao do prprio Deus. "Talvez em nenhum

    outro livro das Escrituras do Antigo Testamento a divindade do Messias seja to claramente

    ensinada como em Zacarias."[1] Em Zacarias 2.10, o profeta j enfatizou a surpreendente

    revelao de que Deus iria viver entre o povo judeu: "Canta e exulta, filha de Sio,

    porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor".

    Zacarias relata aqui as palavras de Deus Jeov, que diz: "Olharo para mim, a quem

    traspassaram". O prprio Jeov afirma ser aquele a quem Israel traspassou. Mas, quando

    Israel traspassou Jeov?

    Note que no meio da declarao: "Olharo para mim, a quem traspassaram, e choraro

    por Ele", os pronomes so significativamente mudados. Eles se referem a pessoas diferentes.

    O que era a princpio uma referncia a Jeov torna-se agora uma referncia a um "Ele" no

    identificado, por quem toda a nao de Israel ir chorar. Novamente, duas pessoas especficas

    so mencionadas: (1) o Senhor que traspassado e (2) um Ele desconhecido que ser

    pranteado como Filho unignito. Delitzsch e Gloag comentam:

    Alguns tentam escapar da aplicao messinica da predio, supondo que a palavra

    "traspassado" deva ser considerada em um sentido metafrico... Mas duvidoso que possa ser

    tomada nesse sentido; ela significa "atravessar", "perfurar como com uma lana". Alm disso,

    o pranto aqui aquele expresso pelos mortos: "como quem pranteia por um unignito, e

    choraro por ele, como se chora amargamente pelo primognito."[2]

    Essa passagem faz certamente surgir perguntas importantes. Se o termo hebraico para

    "traspassar" "atravessar, matar",[3] ento quando Israel matou Jeov? E como o Criador do

  • 26

    cu e da terra poderia ser morto por homens? Ao que parece, essa passagem, como Isaas 9.6,

    Miquias 5.2, e outras, s pode ser explicada mediante a encarnao do prprio Deus: o

    Messias seria tanto Deus como homem.

    Zacarias diz ento que Israel ir compreender algum dia que na verdade mataram o seu Deus

    Jeov, e a nao comear a chorar amargamente por Ele, assim como uma famlia iria chorar

    a morte de seu nico filho muito amado.

    Essa profecia s se ajusta a Jesus Cristo. Por qu? Jesus Cristo o nico em toda a histria

    israelita que (1) afirmou ser Deus, (2) afirmou ser o Messias, e (3) foi realmente crucificado e

    morto pelos habitantes de Jerusalm.

    Assim sendo, os judeus do Novo Testamento reconheceram que s Jesus cumpre as palavras

    dessa profecia. O apstolo Joo escreveu: "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com

    Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns, cheio de graa e

    de verdade, e vimos a sua glria, glria como do unignito do Pai" (Jo 1.1,14). Jesus

    Cristo era a prpria encarnao de Deus.

    O apstolo Paulo cria que Jesus era Deus e que Ele se props a morrer pelos nossos pecados.

    Paulo ensinou que Jesus era aquele que "subsistindo em forma de Deus... a si mesmo se

    esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhana de homens... a si

    mesmo se humilhou, tornando-se obediente at a morte, e morte de cruz" (Fp 2.6-8).

    Finalmente, a profecia diz que toda a nao ir prantear e chorar amargamente pela morte

    deste que foi traspassado, "como se chora amargamente pelo primognito". O povo judeu

    iria chorar por Ele como pela morte de um filho nico se Ele no fosse realmente um de seus

    filhos judeus como Jesus Cristo era?

    E se o povo judeu viesse a reconhecer algum dia que Jesus era na verdade o seu Messias? E se

    eles compreendessem quem Ele realmente ? E se olhassem algum dia para Ele como

    Deus, "aquele a quem traspassaram"? Ento a profecia de Zacarias no seria cumprida?

    No haveria terrvel choro em Jerusalm?

    Lembre-se, Deus derrama o Seu Esprito sobre o Seu povo, a fim de que as pessoas venham a

    conhecer o Seu verdadeiro Messias, que as amou tanto que deu a Sua vida (traspassada) por

  • 27

    elas. Nas palavras de Isaas: "o Senhor fez cair sobre ele a iniqidade de ns todos" (Is

    53.6).

    Zacarias 12.10 foi reconhecido como messinico pelos judeus?

    O fato dessa profecia se referir ao Messias foi admitido pelos rabinos. [4] Por exemplo, essa

    profecia, "...como tambm o versculo 12, foi aplicada ao Messias Filho de Jos, no Talmude

    (Sukk. 52a)..."[5] Vemos aqui que alguns intrpretes, procurando evitar a clara implicao das

    palavras, tentaram aplicar essa passagem ao "outro" Messias que iria sofrer, o Messias Ben

    Joseph.

    ...os intrpretes posteriores aplicaram-na ao Messias Ben Joseph, ou ao Messias sofredor, a

    quem inventaram para satisfazer as passagens da Escritura que falam to claramente dessa

    caracterstica do Redentor prometido. Mas, como criam que esse Messias, filho de Jos, era

    um simples homem, viram-se frente dificuldade de Jeov ter declarado "olharo para

    MIM, a quem traspassaram"; portanto, se ela se refere ao Messias, ele no pode ser um

    simples homem, mas deve ser divino. [6]

    Enfatizamos novamente que, quando Jeov diz: "olharo para mim, a quem

    traspassaram", essa profecia se ajusta singularmente apenas a Jesus Cristo em toda a

    Histria humana.

    A evidncia nas Escrituras hebraicas prova que Jesus o Messias. Deus deu essa evidncia

    com centenas de anos de antecipao, a fim de podermos identificar o Seu Messias. As

    Escrituras ensinam que o Messias deu a Sua vida pagando o preo que a justia divina exigia

    pelos nossos pecados. Jesus, o Messias, disse: "Porque Deus amou ao mundo de tal

    maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo o que nele cr no perea, mas

    tenha a vida eterna" (Jo 3.16). Para receber Jesus como seu Messias, seu Senhor e Salvador

    neste momento, voc pode orar a Ele, entregando-Lhe sua vida. (2)

    (2) (John Ankerberg & John Weldon - http://www.ajesus.com.br)

    -----------------------------

  • 28

    Fundamentaes bblicas que provam que a crena crist na vida

    eterna com Deus sero o destino dos justos e o inferno para os

    mpios e rebeldes.

    Iniciaremos as nossas fundamentaes falando sobre a vida eterna que ser o destino dos

    justos, para isso vamos falar da nossa futura e eterna morada.

    Como o cu?

    Cus e terra no sero separados, mas uma coisa s. Estaremos em comunho com Deus e

    com as outras pessoas. Apocalipse 21.3 - E ouvi uma grande voz do cu, que dizia: Eis aqui o

    tabernculo de Deus com os homens, pois com eles habitar, e eles sero o seu povo, e o

    mesmo Deus estar com eles, e ser o seu Deus. uma repetio das promessas em Gn

    17.7; Ex. 19.5,6; Jr 31.33; Ez. 34.30; 2Co 6.6; Hb 8.10; 1Pe 2.9,10. O fato desta promessa

    ser repetida que na viso apocalptica da Nova Terra que Joo viu implica que somente

    nesta terra Deus conceder a seu povo a plenitude das riquezas que a aliana da graa inclui.

    Aqui ns recebemos as primcias (Rm 8.23); l receberemos toda a colheita.

    A santidade reinar: E no entrar nela coisa alguma que contamine, e cometa abominao e

    mentira; mas s os que esto inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)

    Veremos, finalmente, a face de Deus: Apocalipse 22:4 - E vero o seu rosto, e nas suas testas

    estar o seu nome.

    No haver maldio; elas sero retiradas. Viveremos com Deus. Serviremos ao

    Senhor. Apocalipse 22:3 - E ali nunca mais haver maldio contra algum; e nela estar o

    trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o serviro.

    Leia Isaas 66.10-15,20,22,23:

    Regozijai-vos com Jerusalm, e alegrai-vos por ela, vs todos os que a amais; enchei-vos por

    ela de alegria, todos os que por ela pranteastes;

    Para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolaes; para que sugueis, e vos

    deleiteis com a abundncia da sua glria.

    Porque assim diz o SENHOR: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glria dos

    gentios como um ribeiro que transborda; ento mamareis, ao colo vos traro, e sobre os

    joelhos vos afagaro.

  • 29

    Como algum a quem consola sua me, assim eu vos consolarei; e em Jerusalm vs sereis

    consolados.

    E vs vereis e alegrar-se- o vosso corao, e os vossos ossos reverdecero como a erva tenra;

    ento a mo do SENHOR ser notria aos seus servos, e ele se indignar contra os seus

    inimigos.

    Porque, eis que o SENHOR vir com fogo; e os seus carros como um torvelinho; para tornar a

    sua ira em furor, e a sua repreenso em chamas de fogo.

    E traro a todos os vossos irmos, dentre todas as naes, por oferta ao SENHOR, sobre

    cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedrios, traro ao meu santo

    monte, a Jerusalm, diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas

    em vasos limpos casa do SENHOR.

    Porque, como os novos cus, e a nova terra, que hei de fazer, estaro diante da minha face, diz

    o SENHOR, assim tambm h de estar a vossa posteridade e o vosso nome.

    E ser que desde uma lua nova at outra, e desde um sbado at ao outro, vir toda a carne a

    adorar perante mim, diz o SENHOR.

    O que faremos l na vida eterna?

    Divulgou-se a ideia de que o cu um lugar chato. Que ficaremos a eternidade gritando

    aleluias, tocando harpa e pulando de nuvem em nuvem. Pensar desta forma subestimar

    incrivelmente a criatividade de Deus.

    Em primeiro lugar, no cu haver alegria. A alegria vai ser o negcio mais srio do cu (C. S.

    Lewis). E a msica tem relao com a alegria. Quando o Rei Saul estava sendo assombrado

    por espritos malignos, ele chamava Davi para tocar harpa para ele e, assim, se acalmava e se

    alegrava (1Samuel 16.15-23).

    O cu ser um lugar de servio (Ap 22.3-4). O que fazemos aqui, na Terra, com nossas

    habilidades, faremos no cu tambm, e teremos mais responsabilidades e alegrias.

    Leia a parbola dos talentos (Mt 25:14-30).

    Servio significa adorao a Deus. Tudo o que fazemos deve ser para a glria do Senhor. Se

    no fizermos nada com nossos talentos, assim como o servo mau da parbola, at estas

  • 30

    habilidades sero tiradas e dadas a outros fiis. Conseqentemente, os que estiverem no cu

    sero mais habilidosos ainda, e os que no estiverem l nenhuma habilidade tero.

    Reinaremos sobre a terra juntamente com Cristo: (Ap 5:9-10) E cantavam um novo cntico,

    dizendo: Digno s de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu

    sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e lngua, e povo, e nao; E para o

    nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinaro sobre a terra.

    Deus reinar sobre ns e atravs de ns. Ns reinaremos sobre a criao, como era para ser no

    princpio.(3.1)

    Na sequncia trataremos da questo dos mpios e rebeldes cujo destino ser o inferno.

    Ser tratado nesse texto o fim daqueles que no esto em Cristo ou, melhor dos incrdulos e

    mpios que a bblia deixa claro que ser um estado de misria e punio eterna no inferno.

    Tanto na Idade Mdia quanto no perodo da Reforma telogos criam e ensinavam a doutrina

    da punio dos mpios, diz Anthony Hoekema.

    Anthony Hoekema mostra duas formas que negam a doutrina da punio eterna:

    universalismo e o aniquilismo. Sendo que os universalistas crem que inferno e punio

    eterna seriam incoerentes com o conceito de um Deus amoroso e poderoso, que por final

    todos sero salvos, inclusive o diabo e seus demnios.

    A outra forma de negao segundo Anthony Hoekema seria uma doutrina intitulada de

    aniquilamento, que em si mesma se divide em dois pensamentos: (1) que o homem foi criado

    imortal, mas aqueles que continuam no pecado so privados da imortalidade e simplesmente

    aniquilados isto , reduzidos no existncia. (2) chamado se imortalidade condicional, o

    homem fora criado mortal. Os incrdulos, porm, no receberam esse dom, e por isso

    permanecem mortais; por esse razo so aniquilados por ocasio da morte.

    Na atualidade tambm temos duas formas de negao a doutrina da punio eterna uma

    ensinada pelos Adventistas do Stimo Dia, e a segunda ensinada pelas Testemunhas de Jeov,

    os Adventista crem no aniquilamento, porm afirma que haver perodo de sofrimento

    punitivo anterior ao aniquilamento, j as Testemunhas de Jeov no crem nesse perodo de

    sofrimento.

    (3.1) http://liberdadeepensar.blogspot.com/2008/09/o-ceu-destino-final-dos-justos-parte-

    3.html#ixzz1tlNCzWYT

  • 31

    A doutrina da punio eterna ensina nas Escrituras por Cristo e tambm pelos apstolos

    ensina Anthony Hoekema, ensinamentos dados por Cristo: no Sermo do Monte encontram-se

    trs referncias ao inferno. Mateus 5.22: Eu, porm vos digo que todo aquele que se irar

    contra seu irmo estar sujeito a julgamento o tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estar

    sujeito ao inferno de fogo. E nos versos 29-30 Se o teu olho direito te faz tropear, arranca-

    o e lana-o de ti; pois te convm que se perca um dos teus membros, e no seja todo teu corpo

    lanado no inferno (geennan). E, se a tua mo direita te faz tropear, corta-a e lana-a de ti;

    pois te convm que se perca um dos teus membros, e no v todo o teu corpo para o inferno

    (geennan).

    Anthony Hoekema examina a palavra geennan que referncia para o lugar final de punio,

    ele explica que essa palavra uma forma grega da expresso aramaica gee hinnom, que

    significa: Vale de Hinom. Situado ao sul de Jerusalm, onde pais sacrificavam seus filhos

    ao deus amonita Moloque, nos dias de Acaz e Manasss (2 Rs 16.3; 21.6; e em especial Jr

    32.35), era tambm nesse vale que se queimava lixo de Jerusalm. Por esse motivo ele se

    tornou um tipo do pecado e maldio e, dessa forma, a palavra Gehema passou a ser usada

    como designao para o fogo escatolgico do inferno e para o lugar da punio.

    Jesus ensina segundo Anthony Hoekema que o fogo do inferno no uma espcie de punio

    temporria da qual algumas pessoas possam se libertar, mas sim uma punio sem fim ou

    eterna, a punio do inferno eterna em Marcos 9.43, onde o fogo do inferno chamado de

    inextinguvel, no verso 48 do mesmo captulo ... onde no lhes morre o verme, nem o fogo

    se apaga, o tormento e angstia internos, simbolizados pelo verme, nunca tero fim e os

    sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessaro.

    Os tormentos do inferno so encontrados em Mateus 13.41, 42: ... ali haver choro e ranger

    de dentes, essa passagem mostra o amargo e a auto-condenao desesperada. Mateus 25.30

    tambm mostra o tormento ... lanai-o para fora, nas trevas. Ali haver choro e ranger de

    dentes isso mostra com bastante clareza o afastamento do perdido em relao eterna

    comunho com Deus. Mateus 25.46 mostra tambm a punio eterna quando dito: E iro

    estes [os que esto esquerda do rei] para o castigo eterno.

    Vrias passagens so encontradas nos evangelhos proferidas por Cristo, que mostra a clareza

    final dos mpios como um tormento sem fim, conforme Mt 10.28; 18.14; Lc 13.3; Jo 3.16;

  • 32

    10.28; Rm 2.12; 1Co 1.18; Fp 3.19; 2Pe 2.1; 3.16, mostra a respeito da punio eterna, estado

    de tormento e dor interminveis.

    Anthony Hoekema descreve tambm dos ensinos dos apstolos de Cristo a respeito da

    punio eterna, segundo ele a descrio mais forte dos sofrimentos dos perdidos encontrado

    nos escritos paulinos, principalmente em 2 Tessalonicenses 1.7-9; ... quando do cu se

    manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingana

    contra os que no conhecem a Deus e contra os que no obedecem ao evangelho de nosso

    Senhor Jesus. Estes sofrero penalidades de eterna destruio, banidos da face do Senhor e da

    glria do seu poder... outros textos bblicos que se referem a punio eterna; Rm 2.5,8,9; 5.9;

    Hb 10.28 ,29, 30; 2 Pe 2.17; Jd 7, 13; Ap 14.10, 11; Ap 21.8. (a bblia e o futuro, pg. 318,

    319, 320, 321). Louis Berkhof fala do estado no qual continuaro os mpios em sua existncia,

    ele fala que impossvel ser preciso neste assunto, e convm ser cauteloso, pode dizer que

    consistir na (1) ausncia total do favor de Deus; (2) uma interminvel perturbao da vida,

    resultante do domnio completo do pecado; (3) dores e sofrimentos positivos no corpo e na

    alma; e (4) castigos subjetivos, como agonias da conscincia, angstias, desesperos, choro e

    ranger de dentes, Mt 8.12; 13.50; Mc 9.43, 44, 47, 48; Lc 16.23, 28; Ap 14.10; 21.8.

    Louis Berkhof mostra que haver graus de punio Mt 11.22, 24; Lc 12.47, 48; 20.17. sua

    punio ser proporcional ao seu pecado contra a luz que receberam. Mas, no obstante, ser

    punio eterna para todos eles.esta verdade exposta claramente na Escritura Mt 18.8; 2 Ts

    1.9; Ap 14.11; 20.10.

    Jonathan Edwards em 1741 no dia oito de julho pregou com o titulo Os pecadores nas mos

    de um Deus irado:

    Seria terrvel sofrer a fria e a ira do Deus Todo-Poderoso, mesmo que s por um momento;

    no entanto, os pecadores devero sofr-la por toda eternidade. No haver fim para essa

    horrvel misria sem precedentes... Vocs, pecadores, tero a certeza de que sero obrigados a

    passar longos anos, milhes e milhes de anos, em sua luta contra essa tremenda vingana que

    no conhece misericrdia. (3.2)

    (3.2) HOEKEMA, Anthony. A Bblia e o Futuro: a doutrina bblica das ltimas coisas. So

    Paulo: Cultura Crist, 2001. p. 312. http://apologetica-crista.blogspot.com.br

    -----------------------------

  • 33

    Defendendo a Bblia Crist dos ataques islmicos de que ela uma

    fraude

    Primeiramente mencionarei a defesa de um catlico converso do islamismo que tem uma

    posio muito importante em sua defesa.

    Um catlico converso do islamismo afirmou que os muulmanos respeitam uma defesa clara e

    bem argumentada em questo de f, e desdenham a debilidade e a pouca firmeza na

    apologtica da mesma.

    Durante sua exposio em um seminrio no estado da Virginia titulado O que todo catlico

    deve saber sobre o Isl, o converso da f muulmana em 1998 e de origem iraquiana, Daniel

    Ali, assinalou aos mais de 400 assistentes que a primeira linha de defesa conhecer a prpria

    f e que quem est batizado deve estar disposto a sair na frente quando suas crenas est

    sendo atacadas.

    Quando os cristos se encontram com muulmanos, no se pode eliminar a Jesus para levar-

    se bem com quem professa a f islmica. No gostam de fracotes. Respeitam mais a quem

    defende suas convices, indicou Ali quem ressaltou assim a necessidade de lutar contra o

    relativismo da f.

    Cada orao de um muulmano inclui um mas, curiosamente as questes de f no,

    precisou e comentou que muito prprio dos americanos defender o que algum acredita,

    mas quando se trata da f crist, as pessoas tm medo de falar dela.

    Do mesmo modo, o converso ao catolicismo indicou que h dois tipos de jihad para os

    muulmanos: a grande jihad que a luta cotidiana dos indivduos para viver sua f, e a

    jihad menor que a luta contra os inimigos de Al.

    Para Ali, o que deve preocupar aos cristos e a quem professa um credo distinto ao islmico

    a segunda jihad. muito triste que a tragdia nos faa emprestar ateno ao momento mais

    desafiante do nosso tempo, disse logo em referncia aos ataques do 11-S. Quando os

    muulmanos dizem que querem tomar ocidente, no est brincando. Conheo suas mentes,

    acho que de verdade acreditam isso que afirmam, precisou.

  • 34

    Ali co-autor, junto com Robert Spencer, do livro Dentro do Isl: Uma guia para catlicos

    no que ambos precisam que os muulmanos consideram Jesus como profeta, embora neguem

    sua morte na cruz e condenam a crena em sua natureza divina. (4.1)

    A outra defesa da Bblia crist feita pelo Professor Joo Flvio Martinez:

    infrutfero tentar compartilhar os Evangelhos com um muulmano que pensa que a Bblia

    foi corrompida, uma vez que mesmo que seja persuadido a rejeitar o Alcoro, nunca aceitar

    as implicaes da Bblia at que se assegure de que ela autntica.

    Tenha em mente que um muulmano acredita que cada palavra do Alcoro foi escrita por

    Deus e trazida a Maom pelo anjo Gabriel... No de admirar que os muulmanos vejam a

    Bblia, em comparao, como humana e falvel, tendo sido escrita por mais de 40 pessoas,

    incluindo um primeiro ministro (Daniel), pescadores (Pedro), um doutor (Lucas) e

    prisioneiros (Jeremias, Paulo), por cerca de 2000 anos. Comparar a Bblia com o Alcoro ,

    portanto, impossvel por estarmos comparando coisas no semelhantes. Contudo, como

    admitimos, logicamente impossvel que a Bblia tenha sido corrompida.

    Comecemos com o que o Alcoro diz acerca da Bblia. Muitos dos seus versos atualmente

    confirmam que ela a Palavra de Deus e no foi alterada. Aqui damos s alguns exemplos:

    Sura 5,43 - "Como se submeteriam eles a julgamento por vocs, se tm o Tora em que se

    encontram os mandamentos de Deus?"

    Sura 5,44 - "Ns (Deus) revelamos o Tora, onde est a orientao e a luz..."

    Sura 5,46 - "Ns enviamos Jesus... confirmando que o que foi revelado antes deles no Tora, e

    Ns lhe outorgamos os Evangelhos nos quais est a orientao e a luz..."

    Sura 5,68 - "(Judeus e Cristos) no tm orientao a no ser que observem o Tora e o Injil

    (Evangelhos)"

    Sura 4,136 - "Creiam em Deus e em Seu mensageiro (Maom), e na Escritura que Ele revelou

    a seu mensageiro (=o Alcoro) e nas Escrituras que Ele revelou outrora (=a Bblia)"

    (4.1) http://www.bibliacatolica.com.br

  • 35

    Sura 10,91 - "Se voc (Maom) est em dvida quanto ao que lhe revelei, ento pergunte

    queles que lem as Escrituras [que existiam] antes de voc"

    Sura 15,9 - "Ns revelamos a Tradio e L! Somos verdadeiramente seu Guardio" (isto , a

    Bblia est guardada contra corrupo por Deus)

    Sura 6,34 - "No h ningum que altere as Palavras de Al"

    Sura 10,64 - "No h mudana nas Palavras de Al"

    Se a Bblia foi corrompida, aconteceu isso antes ou aps Maom? Se antes, por que Deus diz

    a Maom para recorrer a uma Escritura corrompida como guia, e por que fala do Tora e dos

    Evangelhos, "nos quais se encontram a orientao e a luz", ao invs de avisar "que os usou

    antes deles serem corrompidos?". Se depois, por que os muulmanos no aceitam a Bblia, j

    que as tradues correntes esto todas fundamentadas sobre os manuscritos datados antes de

    Maom?

    Se ela foi corrompida, quem a corrompeu foram os judeus ou os cristos? J que nenhum

    deles estava em condies de combinar um com o outro (diz a Sura 2,113: "Os judeus dizem

    que os Cristos no seguem nada (verdadeiro) e os cristos dizem que os judeus no seguem

    nada (verdadeiro), contudo ambos so leitores das Escrituras" (v.tb. Sura 5:82). Como

    puderam ambos concordar em alterar toda a Bblia do mesmo modo? Por que no h registro

    desse acontecimento e por que ningum se ops a isso ou conservou as Escrituras autnticas?

    Os livros do Novo Testamento foram largamente distribudos, logo que foram escritos (ex: o

    Papiro 26 do Evangelho de Jesus escrito por Mateus, datado do ano 68 dC, que foi

    recentemente encontrado no Egito: presumivelmente, Mateus ainda estava vivo quando foi

    escrito... Assim, por que ele no o corrigiu, se estava corrompido? Por que os Cristos no

    retiraram os episdios vergonhosos como o de Pedro negando Jesus (Mt 26,69-75) ou a briga

    de Paulo com Barnab (At 15,39)?). De que serve o testemunho da Bblia sobre si mesma?

    "Toda Escritura inspiradas por Deus" (2 Tm 3,16). Pedro fala dos escritos de Paulo como

    Escrituras j que alguns maliciosos distorciam seus ensinamentos "como distorcem as outras

    Escrituras" (2Pd 3,16). "A Lei foi dada por Moiss" (Jo 1,17) e Jesus disse: "a Escritura no

    pode ser desprezada" (Jo 10,35). Suas palavras so "esprito e vida" (Jo 6,63) e Ele "tem

    palavras de vida eterna" (Jo 6,68). Como poderia algum Cristo ousar acrescentar ou remover

    pores das Escrituras diante da advertncia de Apoc 22,18-19: "Se algum acrescentar algo a

  • 36

    elas, Deus lhe dar as pragas descritas neste livro. E se algum retirar palavras de seu livro de

    profecias, Deus o deixar fora da participao da rvore da vida e da cidade celeste..."?

    Significativamente, os antigos comentadores muulmanos (por exemplo, Bukhari, al-Razi)

    estavam todos de acordo que a Bblia no podia ser alterada, j que era Palavra de Deus, e

    muitos sculos se passaram antes que os muulmanos comeassem a acusar que a Bblia teria

    sido corrompida, quando cuidadosamente leram as histrias no Alcoro e notaram que eram

    diferentes daquelas da Bblia. Os versos usados para basearem a alterao da Bblia foram

    totalmente deturpados pelos muulmanos. Por exemplo, a Sura 2,42: "Confundir a verdade

    com a falsidade, e conscientemente ocultar a verdade", diz-se ter sido palavras de Maom

    quando dois judeus lhe foram trazidos a julgamento, por cometerem adultrio. Os outros

    judeus quiseram test-lo para ver se, como profeta de Deus, ele conhecia o que estava escrito

    no Tor. Ento, ele pediu a Tor e deu-o a um rapaz para ler a punio por desobedincia.

    Quando o rapaz encontrou em Lev 20,10 ("se um homem comete adultrio com a esposa de

    outro... ambos devem ser condenados morte"), os judeus acusados de adultrio colocaram

    suas mos sobre o versculo, de modo que o rapaz no o podia ler (fonte de Abu Dawood

    4449 (arbico) ou 4432 (ingls)). Houve ento um longo grito de terem corrompido o texto da

    Bblia. Outros versos dizem que um grupo de judeus ao escutarem a Escritura, a alteraram,

    mas:

    Era apenas um grupo, pois no estavam todos os judeus do mundo em Meca.

    Eles precisariam ter em mos cpias genunas do original para serem acusados de mud-lo.

    Eles no trocaram o texto escrito, mas simplesmente disseram a Maom coisas inexistentes

    para engan-lo. (4.2)

    (4.2) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=304&menu=4&submenu=1

    -----------------------------

    Argumentaes quando o assunto a divindade de Jesus, uma vez

    que os mulumanos afirmam que ele no passava de um profeta.

    As minhas argumentaes afirmando a divindade de Jesus sero apresentadas aps a resposta

    da seguinte pergunta: Em Joo 17:3, Jesus negou sua prpria divindade?

  • 37

    De vrias maneiras, a Bblia afirma a divindade de Jesus Cristo. Ele mesmo aceitou a

    adorao de homens porque ele, como Deus, merece tal honra. O prprio Pai mandou que os

    anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus aplica Salmo 102, um salmo

    dirigido ao Senhor (Yahweh, Jav ou Jeov) ao Filho (Hebreus 1:8-12). Joo, talvez o autor

    que mais enfatiza a divindade de Jesus, chamou-o de Deus (1:1), relatou as afirmaes de

    Jesus de ser eterno (8:24,58), falou da adorao por ele recebida (9:38-39) e at registrou que

    o Filho deve ser honrado do mesmo modo que o Pai (5:23). E a lista de evidncias da

    divindade de Jesus continua.

    Mas alguns, como os muulmanos e as testemunhas de Jeov, usam Joo 17:3 para negar

    todas estas evidncias. Jesus disse: E a vida eterna esta: que te conheam a ti, o nico

    Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. O argumento deles que Jesus faz uma

    distino entre ele mesmo e o Pai e afirma que o Pai o nico Deus. Se esta interpretao for

    correta, contradiria as outras passagens que afirmam a divindade de Jesus.

    Em qualquer caso de dvida, devemos comear com o texto no seu contexto, e depois

    considerar evidncias de outros contextos. Quando mantemos versculo 3 no seu contexto,

    percebemos que Jesus est enfatizando a imagem do Pai diante dos homens, imagem tal

    glorificada pela conduta do prprio Filho. Ele at enfatiza sua humanidade quando comenta

    sobre suas obras na terra a seu desejo de receber de volta sua glria na presena do Pai (17:4-

    6). No mesmo captulo, Jesus afirma ser um com o Pai (17:21-22).

    Mas ser que esta interpretao do versculo 3, negando todas as outras afirmaes das

    Escrituras, seja um uso vlido do texto? Quando Jesus chamou o Pai de nico Deus, ele

    negou sua prpria divindade? Agora vamos para outros textos para ver se esta abordagem

    vlida. Outros versculos falam de Cristo e afirmam que h um s Guia (Mateus 23:10), um s

    Mestre (Mateus 23:8; veja Joo 13:13) e um s Senhor (Efsios 4:4). Devemos, ento,

    concluir que o Pai no Guia, nem Mestre nem Senhor? Se Joo 17:3 nega que Jesus seja

    Deus, 1 Corntios 8:6 no negaria que o Pai seja Senhor? Judas 4 fala do nico Soberano e

    Senhor, Jesus Cristo. Podemos, ento, concluir que o Pai no o Soberano Senhor? De

    modo nenhum!

    Jamais negaramos a soberania do Pai, e jamais negaramos a divindade do Filho. E com

    muita tristeza notamos que aqueles que negam Jesus, o eterno Deus, esto caminhando para a

    morte (Joo 8:24). (5)

  • 38

    (5) por Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/bd16_04.htm

    -----------------------------

    Diferenas bsicas entre o cu, morada de Deus e dos cristos, e o

    Paraso islmico. Relaes entre os dois mundos uma a partir dos

    ensinos vetero-testamentrios, uma vez que eles usam os mesmos

    textos.

    Quem busca nas religies do mundo uma viso da eternidade no cu est apenas se lanando

    numa aventura sem esperana. O Cristianismo Bblico a nica religio verdadeira, a nica a

    oferecer uma vida feliz e digna neste mundo, com a esperana de uma gloriosa eternidade

    junto ao nosso Criador.

    Para a liberdade Cristo nos libertou (Glatas 5:1) e devemos dar conta de nossos atos

    somente ao Pai Celestial, o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual veio

    ao mundo para nos dar uma eterna garantia de salvao. Quem segue os ensinamentos da

    Palavra de Deus, que a Verdade, ou seja, o prprio VERBO entregue em letras, (na lngua

    de cada povo que O tem buscado), est andando na estrada certa, rumo felicidade eterna.

    Todas as demais religies do mundo mostram sinais de que foram criadas por mentes falhas,

    sem nenhuma garantia significativa e concreta de vida feliz na eternidade.

    A mais cruel e triste de todas essas religies o Islamismo. Conquanto muitos lderes

    polticos e religiosos teimem em afirmar que o Islamismo do bem e que Al o mesmo

    Deus dos judeus e cristos, os fatos tm comprovado ser esta uma afirmao totalmente falsa.

    A aleivosia do Islamismo pode ser facilmente comprovada pela sua viso do cu.

    Vamos dar uma olhada na teologia islmica sobre o cu. Ele apenas um lugar, onde as

    mulheres passam a eternidade "servindo" aos que mataram, em vida, muito infiis,

    principalmente judeus e cristos. Uma mulher que abraa a religio de Al deve ser

    totalmente obliquada do destino que a aguarda, aps a morte, conforme algumas vises da

    teologia islmica. Por que iria ela desejar o posto de esposa entre as setenta e duas virgens,

    s quais o marido tem direito, no cu islmico?

  • 39

    O profeta Maom descreveu esse quadro da seguinte maneira: A menor recompensa para os

    fiis, que chegam ao paraso, uma habitao, onde 80.000 servos e 72 esposas esto ao seu

    servio. Essa habitao decorada com prolas, rubis, guas marinhas e rubis, numa extenso

    que vai de Al-Jabiyyat at Damasco (Al-Rahman, conforme interpretado por Ibn Kathir,

    falecido em 1373).

    Vamos citar, resumidamente, algumas promessas do Alcoro traduo de Samir El Hake:

    Surata 44

    1. Todavia, os tementes estaro em lugar seguro,

    2. Entre jardins e mananciais.

    3. Vestir-se-o de tafet e brocado, recostados frente a frente.

    4. Assim ser! E os casaremos com huris (garotas) de maravilhosos olhos

    Surata 52

    Estaro recostados sobre leitos enfileirados e os casarmos com huris (garotas), de olhos

    maravilhosos.

    Surata 55

    1. Huris recolhidas em pavilhes,

    2. Assim, pois, quais das mercs do vosso Senhor desagradeceis?

    3. Que jamais, antes deles, foram tocadas por homem ou gnio,

    Surata 56

    1. E (tambm lhes serviro) as frutas de sua predileo,

    2. E carne das aves que lhes apetecerem.

    3. Em companhia de huris, de cndidos olhares.

    Pelo visto, o cu muulmano inclui o mais abjeto pecado humano, que o desfrute sexual.

    Isso porque resumimos ao mximo as promessas descritas no Alcoro, a fim de poupar as

    inocentes mentes crists. Na Hadith, Maom se estende, falando de virgens e garotas,

    promovendo uma cosmoviso muito sexuada no paraso islmico.

    Quando nos detemos a comparar o cu islmico com o cu criado para os filhos de Deus

    (angelicais e humanos), o qual apresentado do Gnesis at o Apocalipse, no encontramos a

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    menor semelhana entre os mesmos. O cu prometido pelo Pai aos que conhecem e amam o

    Seu Filho uma sucesso de alegria, pureza, beleza e bnos eternas, onde todos nos

    uniremos, ajoelhados humildemente, diante do Cordeiro Santo, para louvar e glorificar

    Aquele que deu Sua preciosa vida por ns. Jesus comenta com o Pai, em Joo 17:3, na Orao

    Intercessria: E a vida eterna esta: que te conheam, a ti s, por nico Deus verdadeiro, e a

    Jesus Cristo, a quem enviaste.

    A Bblia o Livro mais belo, mais perfeito e mais santo, que Deus escreveu, usando homens

    de vida irrepreensvel, inspirados pelo Esprito Santo. Enquanto isso, o Alcoro um livro

    equivocado, em cuja leitura o homem carnal se refestela, nos mais baixos instintos de sua

    natureza corrompida pelo pecado. (6)

    (6) http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-

    BR&article=1881&menu=4&submenu=1

    -----------------------------

    Os ateus no tm razo quanto ao uso que os cristos fazem da

    Bblia Sagrada como regra de f e prtica, uma vez que eles negam

    a possibilidade de qualquer verdade absoluta, porm existe uma

    verdade absoluta.

    Toda a Escritura divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargir, para

    corrigir, para instruir em justia; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente

    instrudo para toda a boa obra. (2 Timteo 3.16,17)

    Provavelmente no existe texto mais claro quanto autoridade das Escrituras quanto este.

    Acredito que ao chegar nestas palavras de Paulo, aquele que professa ou no a f crist tem

    apenas duas opes - aceitar toda a Escritura como inspirada por Deus e nica suficiente

    como regra de f e prtica do crente ou rejeit-la. Quem aceita isto positivamente um

    verdadeiro seguidor de Cristo. Aquele que no aceita esta ideia simplesmente no .

    Alguns dizem que existem textos nas Escrituras que so declaradamente no-inspirados.

    Quase sempre so textos em que Paulo est no meio de uma argumentao, falando como

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    homem. Ou seja, em seu prprio raciocnio, Paulo apresenta afirmaes que mpios fariam e

    as responde. Por exemplo: Mas, se a nossa injustia ressalta de maneira ainda mais clara a

    justia de Deus, que diremos? Que Deus injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um

    argumento humano.) (Romanos 3.5, NVI). Se quisermos ignorar o versculo seguinte, e todo

    o contexto da carta aos Romanos, realmente teremos uma passagem no-inspirada na

    Bblia. Porm, qualquer ser humano com o mnimo de inteligncia perceber que Paulo

    responde sua pergunta na continuao do texto, demonstrando que o argumento humano

    falho.

    Outra ideia, tolamente acatada pelos ateus, em especial, um bizarro pensamento de que o

    texto bblico foi pneumografado (neologismo usado pelo professor e pastor Marcos

    Alexandre), um equivalente a dizer que a Bblia algo psicografado, como se o Esprito Santo

    tomasse o corpo da pessoa, quando esta ia escrever e Ele prprio fosse o escritor. Assim, os

    pobres caadores de falhas bblicas tentam achar contradies, diferenas de um texto pra

    outro, entre outras coisas. Adoram encontrar erros astronmicos e geolgicos em suas

    interpretaes superficiais, mas dificilmente algum deles tenha se dado ao trabalho de

    pesquisar o Evangelho de Marcos no original grego, por exemplo. Se algum dia os acusadores

    do texto sagrado fossem alm do que suas capacidades permitem, talvez dissessem o Esprito

    Santo analfabeto?. Isto apenas uma prova de sua argumentao limitada a buscas em sites

    da internet e leitura de reportagens sensacionalistas.

    A seguir, desenvolverei mais o assunto, mas as duas citaes abaixo j nos mostram quo

    antiga e, sinceramente, repetitiva qualquer acusao contra a Palavra de Deus:

    Deve-se lembrar que Moiss no fala com perspiccia filosfica sobre mistrios ocultos, mas

    relata as coisas que so observadas em todos os lugares (...) A desonestidade daqueles homens

    suficientemente repreensvel, por censurarem Moiss por no falar com maior exatido.

    Porque, como se tornou um telogo, ele tinha mais respeito por ns do que pelas estrelas (...)

    Se o astrnomo indaga a respeito da dimenso real das estrelas, ele vai descobrir que a lua

    menor que Saturno. Deixemos os astrnomos com seu conhecimento mais elevado; mas,

    nesse nterim, aqueles que percebem pela lua o esplendor da noite so condenados por seu uso

    de perversa ingratido, a menos que reconheam a beneficncia de Deus. Aquele que deseja

    aprender astronomia (...) deixe-o ir aonde quiser.

    Pois quem, mesmo que de bem parco entendimento, no percebe que Deus assim conosco

    fala como que balbuciar, como as amas costumam [fazer] com as crianas? Por isso, formas

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    de expresso que tais no exprimem, de maneira clara e precisa tanto o que Deus seja, quanto

    Lhe acomodam o conhecimento paucidade da compreenso nossa. (Joo Calvino) (7.1)

    (7.1) http://www.monergismo.com/textos/bibliologia/autoridade_biblica.htm

    A existncia de uma verdade absoluta

    A evidncia para a existncia da verdade absoluta/verdade universal a existncia da religio.

    Todas as religies do mundo so uma tentativa de dar sentido e definio vida. Elas nascem

    do fato de que a humanidade deseja algo mais do que simplesmente existir. Por trs de todas

    as religies est a crena fundamental de que deva haver mais na vida do que a simples

    existncia fsica que ns conhecemos. Atravs da religio, as pessoas procuram por segurana

    e esperana para o futuro, pelo perdo dos pecados, pela paz em meio s nossas dificuldades e

    por respostas para as nossas questes mais profundas. A religio realmente a evidncia de

    que os seres humanos so mais do q