tc neuropediatria 1

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APERFEIOAMENTO TREINAMENTO

AMBRA INC. GROUP

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Tomografia Computadorizada Neuropediatria

AMBRA INC. GROUP

DefinioMtodo radiolgico que permite mostrar a reproduo de um corte humano com finalidade de se ver e estudar suas estruturas anatmicas.

Diferenas dos Aparelhos de TC1 GeraoConsiste de uma ampola de RX, que emite um feixe linear que ser captado por um nico detector. Caracterizado por movimento de transao e rotao.

2 GeraoUtiliza o mesmo tipo de ampola de RX, e emite um leque maior de feixes. (nmero maior de detectores)

3 GeraoAumentaram os nmeros de detectores e o tamanho do feixe reduz ainda mais o tempo de explorao.

Diferenas dos Aparelhos de TC4 GeraoOs detectores so fixos e a ampola do RX gira em movimento de rotao. rotao.

Nova GeraoConhecido por espiral ou helicoidal, a ampola apresenta giro contnuo, a mesa faz movimentos de transao com aquisies de imagens simultneas. O tubo de RX simultneas. resistente ao calor com resfriamento rpido e dependente de um poderoso suprimento de alta voltagem. voltagem. Para a manipulao de dados brutos requer um computador com memria "front end" que permite obter o mximo deste mtodo

Planos de CortesSo linhas imaginrias que adotamos para localizar a regio de estudo, no espao anatmico. Esto relacionados com os planos da posio anatmica.Plano mediano: Divide o corpo em metades direita e esquerda, passa aproximadamente pela sutura sagital do crnio e, por esse motivo, qualquer plano que passe por ele tem o nome de plano sagital. Planos frontais: So planos verticais que passam dos ps a cabea, mas esto em ngulo reto frontal com o plano sagital. Mesmo que apenas um deles passe pela sutura coronal recebe o nome de plano coronal.

Escala de HounsfieldEscala vai do preto ao branco, variando tonalidades de cinza Das tonalidades de cinza so adquiridas 5 medida que o computador cataloga com o seu valor de atenuao das diferentes estruturas, com diferentes densidades Imagens: Brancas: Hiperdensas. Tons pretos: Hipodensas Mesma densidades: Isodensas

Escala de HounsfieldPara cada estrutura haver um valor de atenuao entre +1000Hu at -1000Hu passando pelo zero(0) Ex: fgado 65Hu, pncreas 35Hu, sangue coagulado 75Hugordura Ar liquido slidocalcificao

osso e metal

UH-1000 -100 -10 zero +30 +150 +500 +1000

Tomografia ComputadorizadaSNC (escala)TecidoMetal Iodo Cortical ssea Clcio Sangue (hematoma) Dura-mter / Cartilagem / Ligamento Sangue (fluxo) Substncia Cinzenta Disco Medula ssea Msculo Substncia Branca Liquor Gordura - Ar

DensidadeAlta

ContrasteSubstncias que apresentam caractersticas que podem mudar o meio de estudo com realce hiperdenso (branco) ou hipodenso (escuro) So hidrossolveis, de fcil eliminao, de baixa toxidade e apresentam efeito radiopaco. So o Brio e o IodoBrio utilizado por via oral ou via entrica (venosa muito txico) Iodado: Inicos: apresentam radicais livres; No Inicos: apresentam menor quantidade de radicais livres ou quase nenhum Vias de administrao: via oral; via retal; via intratecal; via endovenosa; via intrarticular

Uso de Contraste em PediatriaVia OralSoluo de contraste iodado inico diludo a 3% Dose: 30 ml/kg (10 em 10 min por 1 a 2 horas) < 8 meses: 150 ml 8 meses - 2 anos: 250 ml 2 anos - 12 anos: 400 ml Adolescentes: 800 ml Incio da sedao/anestesia: 1 hora antes do inicio da injeo do contraste Indicado para todos os pacientes, exceto casos de trauma abdominal fechado e risco de aspirao

Uso de Contraste em PediatriaEndovenosoNo Inico: At 6 meses ou conforme indicao clnica Dose: At 6 meses - 3ml/kg Acima de 6 meses - 2ml/kg Bomba injetora ou manual

Calibre da agulha X velocidade de injeo:22g - 1,2ml/s 20g - 1,5 ml/s 18g - 2,0 ml/s

Sedao em PediatriaObjetivos da sedao de crianas:Resguardar segurana e bem estar Minimizar desconforto, dor e respostas psicolgicas negativas ao procedimento (analgesia) Controlar o comportamento Proporcionar um despertar seguro para liberao

Sedao em PediatriaCuidados antes de iniciar a sedao:Anamnese: Idade e peso Histrico mdico Sinais vitais: PA, pulso, freqncia respiratria, temperatura Exame fsico incluindo avaliao das vias areas

Critrios para liberar o paciente:Parmetros cardiovasculares e de vias areas satisfatrias e estveis Facilidade no despertar, reflexos protetores intactos Antes de liberar a dieta: gole de gua para avaliar reflexo

Dados Tcnicos Sobre a Tomografia Parmetros:Espessura do Corte:Relacionado com a colimao do corte podendo ser de 1 mm; 1,5mm; 2mm; 3mm; 5mm, 7mm e 10mm

Incremento ou Index:Espaamento entre os cortesExcurso da mesa (mm/s) X Tempo de rotao do tubo(s) Colimao (mm)

Pitch =

Dados Tcnicos Sobre a TomografiaParmetros:Kilovoltagem: Significa penetrabilidade. Quanto maior, melhora penetrao de RX. Variam de 80 Kv. 140 Kv mA (miliamperagem): Relacionado com a corrente do tubo, diretamente proporcional quantidade de radiao (detalhar as estruturas) mAs: Tempo de passagem da corrente pelo tubo para realizar o corte. Quanto maior a espessura da regio a ser examinada, menor dever ser o mAs e quanto mais fino for o corte, maior dever ser o mAs

Dados Tcnicos Sobre a TomografiaParmetros:FOV (Field of View): Visualiza o campo de estudo. Variam de 140mm. at 510mm, diretamente proporcional ao tamanho do objetoImagem pequena = FOV grande Imagem grande = FOV pequeno

ZOOM: Aumento da imagem a partir de dados brutos adquiridos a partir de dados de aquisio de imagem. Magnificao: Aumento da imagem j formada (alterao da imagem).

Dados Tcnicos Sobre a TomografiaParmetros:ROI: Mede a densidade, calcula rea, nmero de pixel e desvio padro Matriz: Nmero de linhas e colunas formadas pelo pixel da tela. Quanto maior o seu nmero, melhor a definio da imagem. As mais utilizadas so as de 340 x 340 e 512 x 512 Varredura: Programaes necessrias para o exame

Dados Tcnicos Sobre a TomografiaParmetros:Filtros: Os filtros de contrasteFiltro de partes moles: obter imagens com as cinco densidades conhecidas (ar, gua, gordura, osso e metal). Filtro duro ou sseo: para resoluo espacial onde necessitamos de maior definio ou nitidez ssea

Ajuste de Janelas: As imagens de TC contm uma grande quantidade de informaes, por isso sua documentao uma das operaes mais importantes para um diagnstico claro e preciso

Tomografia ComputadorizadaAplicaes Trauma agudo Hemorragia aguda Infarto Malformao grosseira Atrofia Esclerose tuberosa (calcificaes) Sd. Sturge Weber (calcificaes) Colees Hidrocefalia Macrocefalia Cefalia Encefalopatia Convulses (aguda) Osso / Calcificaes rbita/Seios/Osso petroso Anormalidade coluna (localizada) 3D Bipsia estereotxica Status PO

Guia Para Localizao

Coluna LombarPERFIL PRA CONTAR AS VRTEBRAS SEMPRE DEVEMOS OBTER UM TOPOGRAMA FRONTAL

Crnio e rgos AdjacentesPerfil - linhas de referncia: OM : Linha rbito Meatal SOM: Linha Supra rbito Meatal LINHA BSICA: Linha Infra rbito Meatal

Posicionamento Para CrnioCINTA PARA O CRNIO ALMOFADAS TEMPORAIS

CINTA PARA O CORPO

CINTA PARA O QUEIXO

Tcnicas Para CrnioContraste: Angulao: Critrio mdico rbito-Meatal Com scanograma lateral ou sem scanograma Fossa Posterior Supra-Tentorial Espessura: 3mm Espessura: 10mm incremento: 5mm incremento: 10mm F.O.V.: 250mm F.O.V.: 250 mm mA: 175 mA: 175 Matriz: 340*340 Matriz: 340*340 Filtro: partes moles Filtro: partes moles Janela: 175ww / 40wl Janela: 80ww / 35wl Zoom: 1.1 ou 1.2 Zoom: 1.1 ou 1.2 PS-. Exames de crianas podemos atenuar a tcnica alterando valores do mA 100. F.O.V=160mm. e o index na regio supratentorial para 5mm/5mm, podemos fazer janelamento sseo de 1900ww e 200w1.

CrnioIndicao: Indicao: GenricaJejum: Jejum: Somente se precisar de contraste ou anestesia/sedao Contraste EV: EV: Sim: Sim:Tumores; inflamatrio; infeco; malformaes umores; inflamatrio; infeco; vasculares; vasculares; epilepsia de incio tardio

NoTrauma; malformaes; cefalia; epilepsia; rauma; malformaes; cefalia; epilepsia; controle de vlvula. vlvula.

CrnioSeqncia 1: ConvencionalPlano: Axial Fossa Posterior Pontos de referncia: Supra orbito meatal Espessura do corte: 3 mm Incremento: < 5 anos - 3 mm > 5 anos - 5 mm Janela: WW 40 / WL 50 HU

CrnioSeqncia 2: ConvencionalPlano: Axial supra-tentorial Pontos de referncia: cont. seqncia 1 Espessura do corte: < 5 anos 7 mm > 5 anos 10 mm Incremento: < 5 anos 7 mm > 5 anos 10 mm Janela: WW 80 1 WL 50 HU

CrnioObservaes:Sem contraste (seq.1 e 2) Com contraste (seq.1 e 2) Janela ssea para trauma e tumores com metstase ssea e imagens csticas perifricas (cisto de aracnide) Sempre se deve observar a necessidade do contraste, especialmente nas cefalias e epilepsias.

CrnioSem ContrasteMal formao congnita craniana Craniosinostose / Cranioestenose Encefalopatia crnica Infeco congnita Eplepsia / Convulso Quadro crnico se no houver efeito de massa / imagem suspeita TCE se recente realizar janela ssea HSA importante Doena demencial / AVCI* / AVCH**janela ssea

CrnioSem / Com ContrasteTumor MAV Meningite HSA em grau leve Suspeita de trombose SV Infeco / Inflamao com quadro clnico Mastide / Seios da face

Com ContrasteTU / abscesso

CrnioIndicao: CranioestenoseJejum: Sim 4-8 hs se houver anestesia Contraste EV: No Plano: Perfil crnio Pontos de referencia: Paralelo ao palato duro Espessura do corte: 2,7 mm Incremento: 1,5 mm Pitch: 1,5 mm Reconstruo: 1,5 mm

CrnioFotografar:Alternadamente (corte sim, corte no) Reconstruo 3D em filme de 12 rodando 180o Anterior Posterior Perfil D e E Oblqua anterior D e E Oblqua posterior D e E Panormica (viso superior e inferior) Topograma com e sem linhas

Crnio ou FaceIndicao:Reconstruo 3D (cranioestenose; malformaes ou traumas faciais)

Jejum:No, com exceo de haver necessidade de anestesia.

Contraste EV:No

Crnio ou FaceSeqncia: HelicoidalPlano: Axial Pontos de referncia: Paralelo ao palato duro Espessura do corte: 3mm Incremento: ndice de reconstruo = 2 mm Pitch: 0,7 a 1,0 Contraste EV: No Fotografia: 1 filme - reconstruo 3D 1 filme - imagens selecionadas do crnio

Crnio ou FaceObservaes: Observaes:Mesmo no caso do exame ser do crnio deve-se devetentar incluir toda a cabea, desde a mandbula at o vrtex Nos Nos exames de crnio com macrocrania, para no sobrecarregar o tubo pode-se iniciar os cortes podeno palato duro Somente usar este protocolo para trauma facial, se for solicitada a reconstruo em 3D

Seios da Face e FaceSeqncia: HelicoidalPlano: Axial Pontos de reverencia: Paralelo ao palato duro Espessura do corte: 2mm Incremento: Reconstruction index = 1,5 mm Pitch: 1,0 Contraste EV: No Fotografia: 1 filme partes moles imagens axiais selecionadas 4701250 1 filme J.O. reconstruo coronal 2/2mm 2900/1370

Seios da Face e FaceObservao:Se pedirem com reconstruo 3D usar protocolo de cranioestenose.

Trauma de Face Helicoidal para 3D:Espessura: 3 mm Table ndez: 3 mm Index reconstruo: 1,5 mm

Seios da FaceJejum:Somente se precisar de contraste ou anestesia/sedao

Topograma: LateralPlano axial Plano coronal unidade stiomeatal

Sem contrasteSinusite Mal formao Trauma

Com contrasteTumor Infeco

rbitaIndicao:Tumor / Processo Inflamatrio

Jejum:Sim

Contraste EV:Sim (50 ml em bolus)

Referncia anatmica:plano paralelo linha infra-orbitrio meatal infra-

rbitaSeqncia 1:Axial sem contraste (3.0 / 3.0 mm)

Seqncia 2:Axial com contraste (2.0 / 2.0 mm)

Seqncia 3:Coronal com contraste (2.0 mm espessura / 5.0 mm)

Documentao: 1 filme axial sem contraste agrupado + coronal com contraste (agrupar). 1 filme axial com contraste Se necessrio fotografar janela ssea (+ 1 filme) WL 40 / WW 400 HU + janela ssea (20/2000 HU)

rbitaObservao: Observao:Leso: Leso: medir densidade antes e aps a injeo do contraste EV Incluir sempre a regio do quiasma (selar / suprasupraselar), tanto no axial como no coronal. coronal.

Janelas: Janelas:Coronal e axial: janela partes moles WL 40 / WW axial: 400 HU + janela ssea (20 / 2000 HU). HU). Reconstruir no plano sagital bilateralmente na maior extenso do nervo ptico. ptico.

Sela TurcaSempre ps contrasteTopograma Espessura 2,0 mm Incremento 1,0 mm Se houver leso com extenso supra-selar, prosseguir realizando TC crnio Realizar reconstrues 2D nos planos sagital axial e coronal

PescooCom contrasteTopograma: lateral Pr contraste Espessura 10 mm Incremento 8 mm Ps contraste Espessura 5 mm Incremento 5 mm

ColunaJejum:Somente se precisar de contraste ou anestesia / sedao

Contraste EV:Sim:Tumores; Inflamatrio; Operatrio No:Trauma; Malformaes Infeco; Ps

ColunaSeqncia 1: ConvencionalPlano: Axial Pontos de referncia: Paralelo aos corpos vertebrais em bloco (Stack) na rea de interesse Espessura do corte: 3 mm Incremento: 3 mm Contraste EV: No Fotografia: Partes Janela ssea Moles e

ColunaSeqncia 2: ConvencionalPlano: Axial Pontos de referncia: Paralelo aos corpos vertebrais em bloco na rea de interesse Espessura do corte: 3 mm Incremento: 3 mm Contraste EV: Sim Fotografia: Partes Moles

ColunaSeqncia 3: HelicoidalPlano: Axial Pontos de referncia: Paralelo aos corpos vertebrais em bloco na rea de interesse Espessura do corte: 3 mm Incremento: 2 mm Pitch: 0,7 a 1,0 Contraste EV: No Fotografia: Partes Moles; Janela ssea e Reconstruo 3D.

ColunaObservaes:Rotina-seqncias 1 e 2 Usar seqncia 3 para reconstrues, quando solicitadas, e no realizar seqncias 1 e 2 Escolher qual janela formatar dependendo das alteraes Sempre documentar o topograma frontal e lateral com as linhas de referncia Documentar imagens (150/2000) com janelas sseas

CervicalIndicao:Abscesso;Adenopatia, Massa Jejum: Sim Contraste EV: Sim Seqncia: Helicoidal Plano: Axial Pontos de referencia:Palato duro at pices pulmonares

Espessura do corte: 3 mm

Pescoo / Coluna Cervical AltaAlterar programao se houver prtese metlica Desprezar imagens com artefato de movimento Na dvida prefervel realizar o exame, o mais completo possvel