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TAILANDIA

SURPREENDA-SE COM UM

MUNDO DE NOVAS EXPERIÊNCIAS

E CULTURA RIQUÍSSIMA

Apaix�e-se por esse maravilhoso país do sudeste asiático

VACINASO certificado de vacinação contra febre amarela é

rigorosamente exigido

CLIMADe clima tropical úmido e quente, a Tailândia tem três estações principais:

temperada, quente e chuvosa. De novembro

a fevereiro (clima temperado), é o melhor

período para viajar, com temperatura média

de 20ºC e umidade razoável. De março a maio, a temperatura pode chegar a 40ºC, com muita umidade. De junho a outubro, a estação chuvosa é

fortemente influenciada pelas monções,

principalmente no sul. A temperatura oscila

entre 25ºC e 34ºC, mas a sensação térmica é

sempre maior, já que a umidade do ar fica em

torno de 80%.

ÍNDICE14 HISTÓRIA

16 RELIGIÃO

18 GASTRONOMIA

22 FESTAS

24 ECOTURISMO

27 MUAY THAI

28 ROMANCE

30 COMPRAS

33 ROTEIROS

34 NORTE

38 NORDESTE

44 CENTRO

50 SUL

56 LESTE

EXPEDIENTE

Editorial: Kittipong Prapattong (Tourism Authority of Thailand) - Diretor América Latina

Expediente As informações para confecção dos textos contidos nestas páginas foram cedidas pelo Tourism Authority of Thailand, assim como a maioria das imagens utilizadas (www.tourismthailand.org) Demais imagens: Johnny Mazzilli e Shutterstock.

Esta publicação é um projeto do Tourism Authority of Thailand sob responsabilidade da PMG Capital Marketing Ltda.

Coordenação e reedição de textos: Johnny MazzilliProjeto gráfico e direção de arte: Dushka Tanaka e Mayu Tanaka (estudio29.com)

RAIO-XCAPITAL

10.610.000 habitantes(2015)

POPULAÇÃO68.402.152 habitantes

(2012)

MOEDA Baht. Cartões de crédito

são bem aceitos.

FUSO HORÁRIOBangcoc tem 10 horas a mais em relação ao

horário de Brasília.

IDIOMATailândes. O inglês é falado

em boa parte do país.

GOVERNOMonarquia constitucional

regida por Rama X (Maha Vajiralongkorn),

proclamado rei em 2017.

RELIGIÃO95% budismo, 4%

islamismo, 1% católicos, judeus e hindus.

VISTOApenas para permanência

superior a 90 dias.

EDITORIAL

Exótica e encantadora. Atraente e arrebatadora. São muitos os adjetivos que

poderíamos usar para tentar descrever esse fascinante país do sudeste asiático. Com

sua vasta riqueza cultural, seus cenários paradisíacos e sua gastronomia apaixonante,

o país é um celeiro de atrações para todos os gostos. Praias e cenários deslumbrantes

e uma irretocável insfraestrutura turística e hoteleira. Em cada região, o viajante se

depara com lugares instigantes e míticos. No sul, praias luxuriantes como as de Phuket

e Phi Phi. Ao centro, a vibrante capital Bangcoc, com seu dia a dia frenético e sua vida

noturna instigante. Na gastronomia, a onipresente comida de rua, restaurante dos mais

simples aos mais sofisticados, shopping centers e mercados locais com produtos a

preços irresistivelmente baixos. Ao norte, florestas equatoriais pontuadas por resorts de

altíssimo nível, vilas e tribos tradicionais e uma atmosfera de misticismo e religiosidade.

Permeando tudo, centenas de templos de budismo, a religião de 95% da população

tailandesa. Impossível decidir qual destas regiões é a melhor ou mais bonita. Na dúvida,

conheça todas!3

CULTURA PRESERVADA

LIBERDADE

Ainda que seu território tenha sido muito disputado

por séculos, a Tailândia jamais perdeu sua essência,

sua personalidade e sua liberdade: é a única nação do sudeste asiático nunca colonizado por europeus.

ERA DE OURO Sukhothai perdurou

até 1583, período descrito como “era de ouro” por

seus governantes sensatos e sua riquíssima

produção artística.

A CAPITAL As ruínas da antiga capital

do reino, a 450 quilômetros de Bangcoc, formam hoje

um sítio arqueológico tombado pela Unesco como Patrimônio Histórico Mundial.

Tradições e histórias riquíssimas marcam a história milenar da Tailândia

T ailândia – em tailandês, terra livre. Um nome que traduz muito bem a história milenar deste país

que sempre despertou fascínio pelo mundo. Sua origem é remota – a planície do vale do rio Mekong é habitada há mais de 10 mil anos. O início da história tailandesa remete à fusão dos povos mon, khmer e thai, que migraram do sul da China para o Vietnã, Laos e norte da Tailândia. A aliança entre as tribos se desfez no século 13, surgindo então o Reino de Sukhothai – fato que marca a fundação oficial da atual Tailândia, em 1238. É dessa época o alfabeto tailandês – o primeiro registro da escrita é de 1292. No século 15, já enfraquecido, Sukhothai foi absorvido pelo Reino de Ayutthaya, que vigorou até 1767. O povo thai conheceu então a prosperidade comercial, graças a seu enormeporto marítimo. Foram 34 reinados e 400 anos de monarquia. Os vizinhos birmaneses, porém, tomaram o território em duas ocasiões – em meados do século 16 e em 1765, e em ambos os casos, os tailandeses o reconquistaram. Na segunda vez, foi comandada pelo General Phraya Taksin, que instituiu uma nova monarquia e transferiu a capital do reino para Thomburi. Depois da morte de Taksin em 1782, outro general subiu ao trono: era Chao Phraya Chakri, que deu início

à mais famosa dinastia tailandesa – a Chakri – até hoje no poder. O novo rei ficou conhecido como Rama I e declarou, finalmente, Bangcoc como capital, construíndo o imponente Grande Palácio. O rei Nang Klao, ou Rama III, restabeleceu as relações da Tailândia com as nações ocidentais. O rei Mongkut, ou Rama IV, já no século 19, foi o responsável pelos tratados que impediram a colonização do país pelos europeus, enquanto Chulalongkorn, ou Rama V, aboliu a escravidão. Em 1932, foi implementada a monarquia constitucional, seguindo o modelo britânico. Durante a Segunda Guerra, de 1941 a 1945, o exército japonês ocupou algumas zonas da Tailândia, período retratatado no filme “A ponte sobre o rio Kwai”. O rei Bhumibol Adulyadej, ou Rama IX, falecido em outubro de 2016, foi eleito democraticamente em 1946 e coroado oficialmente quatro anos depois. Seu filho Maha Vajiralongkorn, coroado Rama V, o sucedeu no trono.

HISTÓRIA

ATÉ O ANO DE 1939, A TAILÂNDIA ERA O REINO DO SIÃO

DE NORTE A SUL, AS MAIS

FASCINANTES MANIFESTAÇÕES

CULTURAIS

TRADIÇÕESTERRA DE

5

BUDISMOA PAZ QUE VEM DO

CURIOSIDADES

FELICIDADE Em um país onde o lema é “sê feliz, fica tranquilo e

contenta-te com aquilo que a vida te oferece” (“Sanuk, Sabai e Saduak”), é de se

esperar que a energia que emana do povo seja

positiva e vibrante.

BUDA DE OUROO Wat Traimit é o Templo do Buda de Ouro, onde repousa, há mais de 700

anos, uma estátua de ouro maciço, a maior do gênero no mundo, com três metros

de altura e quase seis toneladas.

MEDITAÇÃOComo parte da ideologia budista, o povo tailandês recorre à meditação para

manter corpo e mente saudáveis.

pontos mais famosos às margens do rio Chao Phraya. No Norte da Tailândia, Wat Chiang Man é o templo mais antigo da cidade de Chiang Mai, marcado pelas cabeças de quatro elefantes. Em Chiang Rai, o Wat Phra That Doi Tung, no topo de um montanha de 2 mil metros, destino de pregrinação, guarda uma sagrada relíquia de Buda. Para chegar lá, há uma escadaria de 300 degraus ou um funicular. Em Sukhothai, Wat Mahathat preserva as ruínas de um antigo templo com influências khmer, entre as quais brilha uma serena estátua de Buda sentado.

UMA ATMOSFERA DE LEVEZA, MUITA PAZ E RELIGIOSIDADE

RELIGIÃO

O budismo é a religião de 95% da população tailandesa, adepta da escola Theravada.

Fiel às raízes budistas, essa corrente insiste no potencial do indivíduo para alcançar o nirvana, o estado puro, a reencarnação. Seus alicerces são os cinco pilares básicos transmitidos pelos monges: não matar, não roubar, não abusar sexualmente, não mentir e não envenenar asbebidas – conjunto conhecido como “conduta correta”. Os visitantes podem conhecer um pouco mais da prática em centros especializados, como nos templos Wat Mahathat, Wat Paknam, Wat Chonprathan Rangsarit e Wat Bowot Niwet, em Bangcoc. O

chefe da ordem de monges da Tailândia, chamado de Patriarca Supremo, é sempre alguém indicado pelo rei. Ao todo, são mais de 18 mil templos e mais de 140 mil sacerdotes pelo país. O templo mais famoso e sagrado da Tailândia é Wat Phra Kaew (Templo do Buda de Esmeralda), no Grande Palácio, em Bangcoc. Construído no século 18, guarda uma estátua verde de Buda, com um metro de altura, muito poderosa e respeitada. A construção segue os moldes imponentes dos antigos templos de Ayutthaya, com galerias adornadas por ilustrações do Ramakien, um poema épico muito importante na cultura tailandesa. Wat Po, por sua vez, é o Templo do Buda Reclinado, onde resplandece uma estátua de barro recoberta de ouro e incrustada de madrepérolas, com 46 metros de comprimento e 15 metros de altura. O Wat Arun, o Templo do Pôr do Sol, do século 17, tem 79 metros de altura e é um dos

6 7

Na culinária tailandesa, a apresentação da comida é tão importante quanto a qualidade dos ingredientes e seus sabores

GASTRONOMIA

UMA DELICIOSA

PROFUSÃO DE CORES ESABORES

THAI FOODAPAIXONE-SE PELA

UMA HARMONIA TÃO BEM ORQUESTRADA QUE, À PRIMEIRA VISTA, PARECE SIMPLES

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deste grão no país, e uma das mais utilizadas é o arroz de jasmin, longo, cristalino e perfumado. Há variados modos de preparo – frito, fervido, em sopas, mas, via de regra, não se condimenta, que é para não ofuscar o sabor dos outros pratos.

UM TÍPICO DIA TAILANDÊSO café da manhã é farto, e além do onipresente arroz, pode ter frango, carne de porco, camarão, ovos, salada de pepinos e mingau de arroz. O almoço, mais simples e rápido, consiste em um prato de arroz frito, porco frito ou verduras. Momento mais importante do dia, o jantar é uma refeição completa,incluindo uma sopa, um prato à base de curry, um prato salteado, uma salada, molhos e muito arroz. Esses pratos são servidos de uma só vez e devem ser compartilhados

entre todos da mesa, com exceção do arroz e do noodles, que são necessariamente porções individuais. O costume detomar chá, quente ou gelado, também é frequente, especialmente os chás indianos, preto, chinês e o chá verde, saborizados com jasmin, lavanda, especiarias e leite.

EXPERIÊNCIASA gastronomia tailandesa ganhou destaque mundial a partir dos anos 1960, graças à presença de soldados americanos na Tailândia durante a Guerra do Vietnã. Para se ter uma ideia, o número de restaurantes especializados em Londres subiu de quatro para 300 em 25 anos. Uma vez na Tailândia, um dos programas mais procurados por amantes da gastronomia são as aulas de culinária tradicional, em que chefs profissionais ensinam, em poucas horas, a preparar alguns pratos básicos. Em Bangcoc, os cursos são oferecidos por grande parte dos bons hotéis, como o Oriental Mandarin, ou por escolas especializadas, como a Bai Pai Cooking Class, a Bangkok Cooking Academy, a Amita Thai Cooking Class e a famosa Blue Elephant Cooking School. Não perca ainda a oportunidade de apreciar os jantares típicos em românticos passeios de barco pelo rio Chao Praya.

TOM KHA GAI

KRATHONG THONG

PRATOS TRADICIONAIS

KHAO SOI GAI

GEANG KIEW WAN GAI

PLAA NEUNG MA-NAOW

“A comida tailandesa é um delicado malabarismo de elementos aparentemente díspares, que criam um resultado final harm�ioso.”

(DAVID THOMPSON, CHEF AUSTRALIANO ESPECIALIZADO EM GASTRONOMIA TAILANDESA)

D oce, apimentado, ácido e salgado. Um típico pratotailandês é uma delicada e minuciosa fusão de

pelo menos três desses quatro sabores. E é também uma fusão de sentidos: sempre muito bem apresentado, aromático, colorido e equilibrado. seja a saborosa comida servida nas barracas de rua, seja em restaurantes refinados. Mas basta apurar o paladar para perceber a complexidade única das variadas composições. Em maior ou menor proporção, ao longo do tempo a Tailândia recebeu importantes influências da Índia, China, da Oceania asiática e também de Portugal. Mas a essência da gastronomia tailandesa estará sempre preservada. Para atingir o equilíbrio dos quatro sabores,a comida usa e abusa de alguns

ingredientes básicos, como o Nam Pla (molho salgado de peixe), a Galanga (raiz aromática que lembra o gengibre), o capim-limão, a pasta de camarão, leite de coco e folhas e cascas de limão ka¿r (Ka¿r lime). Especiarias, ervas e condimentos são utilizados em profusão, como cominho, alho, coentro e pimentas variadas. As frutas estão sempre presentes, especialmente a manga, o abacaxi e as deliciosas espécies endêmicas, como a durian, o rambutan, o mangostin e o langsat. Saudável e quase sem gordura, uma típica refeição tailandesa é farta em molhos e principalmente em arroz, alimento que simboliza a hospitalidade e a e generosidade – o próprio termo tailandês para “arroz” (khao) é sinônimo de comida. Existem muitas variedades

ANTIGAMENTE, O HÁBITO ERA COMER SENTADO SOBRE TAPETES. MESAS E CADEIRAS VIERAM COM A OCIDENTALIZAÇÃO, NO SÉCULO 19.

CURIO SIDADES

TALHERES Tradicionalmente, os

tailandeses comiam com a mão (sempre a direita).

Os talheres foram introduzidos no século 19. O garfo deve ser usado apenas

para colocar a comida na colher, que é levada à boca

com a mão direita

DOCES As sobremesas têm parte importante na

mesa tailandesa. Tanto que existem até as “nove sobremesas auspiciosas”, servidas aos monges em

rituais budistas, cada uma com seu significado, como saúde, prosperidade, amor e riqueza. Elas são feitas

basicamente de arroz, frutas, gema de ovo, flores

e açúcar.

GASTRONOMIA

10 11

FESTIVAL VEGETARIANOEm Phuket, entre o fim de setembro e começo deoutubro, budistas chineses se abstém de comer carne e realizam rituais sagrados em busca da purificação espiritual, o que inclui meditação eautoflagelação pública durante 10 dias.

SURIN ELEPHANT ROUND UPDesde 1960, acontece no 3º fim de semana de novembro, na província de Surin, a 450 quilômetros de Bangcoc, um festival que reúne elefantes apresentando truques, jogando futebol e desfilando. São animais muito importantes na cultura tailandesa – dizem até que o território do país tem o formato da cabeça de um elefante.

PRAPHENI BUN BANG FAITambém conhecido como Rocket Festival, acontece no começo da estação chuvosa e, durante três dias, celebra a colheita e pede prosperidade para a produção do arroz. Conta com performances de música e dança, procissões e uma queima competitiva de fogos que, na crença popular, enviam sinais aos deuses.

Yi Peng, quando milhares de lanternas e preces alçam os céus

A EXPRESSÃO DA PROFUNDA RELIGIOSIDADE DO POVO TAILANDÊS

S empre cordiais, simpáticos e alegres: assim os tailandeses recebem seus visitantes e vivem seu dia

a dia. Festas e celebrações sãoconstantes ao longo do ano, muitas com status de atração turística. Asdatas religiosas seguem o calendário lunar do budismo, que começa 543 anos antes da era cristã. A dança é parte fundamental dessas festividades, com características que variam de acordo com as regiões. No norte, são elegantes e suaves, enquanto no sul e no noroeste, são mais animadas e com ritmo mais intenso. As mais conhecidas são as danças Fon Thien e Fon Leb, do norte, em que jovens mulheres se adornam com grandes unhas artificiais, e a Nora, do sul, um bailado que representa uma história de amor.

LOI KRATHONGDesde o Reino de Sukhotai, o Festival das Luzes acontece na lua cheia do 12º mês lunar (normalmente em novembro), depois da estação chuvosa. Seu objetivo é pedir boas energias para a próxima temporada. Para isso, oferendas (krathong) são colocadas em folhas de bananeira no rio Chao Phraya.

SONGKRANÉ o Ano Novo tailandês, comemorado por três dias – geralmente de 13 a 15 de abril. Assim como no Réveillon ocidental, a festa busca concluir uma etapa e renovar energias. Para isso, a tradiçãopede que se reúnam familiares e se libertem pássaros e peixes. As pessoas vestem suas melhores roupas e saem pelas ruas jogando água umas nas outras. Há ainda procissão de monges benzendo casas e carregando imagens de Buda.

FESTAS

LOI KRAT KRAT KR HONG

SONÉ o comemorado por três dias – geralmente de 13 a 15 de

CELEBRAÇÕESUM ANO INTEIRO DE

12 13

O ecoturismo é levado a sério na Tailândia – afinal, este é um país de natureza abundante e

rico em recursos. São mais de 100 parques nacionais, incluindo 20 parques marinhos. A fauna coleciona mais de mil espécies de mamíferos, entre macacos, elefantes, tigres, leopardos e ursos. Reinando sobre toda a vegetação, a flor de Ratchaphruek, símbolo da Tailândia, aparece em 27 mil variedades. Os biomas e relevos são muitos: das florestas tropicais do norte às planíces centrais, das savanas do nordeste aos mangues do sul. Atividades na natureza, portanto, são de forte apelo turístico – e uma viagem pela Tailândia nunca será completa sem uma imersão em suas belezas naturais.

TRILHA NA SELVAFazer caminhadas na selva é um dos pontos altos em Chiang Mai e Chiang Rai, com chances de ver animais típicos e visitar comunidades tribais. Há atividades para todos os níveis, que podem ser combinadas com pernoites em tribos, caminhada com elefante e rafting em embarcação de bambu.

CICLISMODiversas modalidades do ciclismo são contempladas na Tailândia,

como mountain bike no norte e cross country cycling no centro, leste e sul. Há muitos operadores especializados, que oferecem roteiros combinados a atrativos turísticos, como as ruínas de Sukhotai e de Ayutthaya, bem como os parques nacionais. Anualmente, acontecem grandes corridas, como o Tour de Thailand e o Tour de Issan. A melhor época do ano para pedalar é de novembro a fevereiro, com clima mais ameno.

ESPORTES RADICAISSão mais de mil trilhas de montanhismo sinalizadas, inclusive nos arredores de Bangcoc,onde há até uma academia de escalada em rocha. Em Krabi, no sul, há mais de 500 rotas de escalada em paredões à beira mar. Chiang Mai, no norte, oferece 150 rotas em lugares como Crazy Horse Buttress, cujo rapel (descida por corda) tem 60 metros de altura. O bungee jump leva a adrelina ao extremo com quedas livres de 50 metros em Phuket,

Pattaya e Koh Samui.PASSEIO DE ELEFANTEAndar no lombo de um elefante é um passeio típico em todas as áreas

turísticas, de norte a sul, sendo ainda mais popular em Chiang Mai, Chiang Rai e Kanchanaburi. São passeios de 30 minutos a uma hora, que podem ser combinados a trilhas e bamboo rafting. Outra opção é visitar os projetos desenvolvidos por hotéis como o Four Seasons, Elephant Hill e o Anantara Golden Triangle, que promovem ações de cuidados e reabilitação desses animais.

ESPORTES AQUÁTICOSIntensamente influenciada pelas monções, a Tailândia tem rioscaudalosos de maio a novembro. Nessa época, operadoras

especializadas das regiões norte e oeste, especialmente Chiang Mai, Mae Hong Son, Tak, Petchaburi, Kanchanaburi, Phitsanalok e Surat Thani, levam turistas para fazer rafting. Ainda menos procurados, o caiaque a a canoagem surgem como outras possibilidades nos rios – e também no mar, especialmente em Krabi, Phang Nga Bay e no Parque Nacional Marinho Ang Thong. A pesca também é intensa em água doce e salgada, principalmente de espécies como a carpa siamesa gigante, a arraia gigante, o peixe gato do Mekong, a barracuda,

ECOTURISMO

NATUREZAPARA SE JOGAR NA

PRAIAS PARADISÍACAS, MONTANHAS LUXURIANTES, RIOS E VALES. TEM DE TUDO!

14 15

MUAYTHAI

E sporte nacional, o muay thai (ou boxe tailandês) é conhecido como “aarte das oito armas”,

por fazer uso combinado de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés em seus golpes. A modalidade foi desenvolvida há dois mil anos como estratégia de autodefesa em tempos de guerra, até hoje é disciplina obrigatória no exército tailandês. Trata-se de uma evolução do Chupasart, que fazia uso de armas como espadas, lanças, bastões, arcos, flechas e luvas com cacos de vidro. Mais tarde, as armas cairiam e somariam-se influências do kung fu chinês. Foi no século 16 que o muay thai se popularizou na Tailândia – e, quatro séculos depois, no mundo. Mais que um esporte, o muay thai é uma filosofia na qual os atletas buscam saberes fundamentais relacionados à verdade, à mente e ao conhecimento. Tanto é que cada centro de treinamento tem seu pequeno espaço para orações. Os lutadores usam amuletos da sorte: o mongkon (coroa), o kruang ruang (bracelete), o paprachiat (corda trançada no braço) e o phuang malai (guirlanda de flores no pescoço).

Precedendo a luta, o ritual do Wai Kru homenageia os mestres da arte marcial com uma dança. Depois, vem o Ram Muay, um outro ritual de dança com o objetivo de manter afastados os espíritos do mal. Uma música típica, chamada Sarama, toca antes e durante o embate, executada em tambores e címbalos. Imperdível assistir a uma autêntica luta de muay thai em uma das muitas arenas do país, como a Lumpini Boxing Stadium e a Ratchadamnoen, em Bangcoc.

UMA DAS LUTAS MAIS

PODEROSAS DO MUNDO, EXIGE

DISCIPLINA FÍSICA E MENTAL

CADA VEZ MAIS A FAMOSA LUTA TAILANDESA GANHA ADMIRADORES E ADEPTOS PELO MUNDO

DA LUTAA ARTE

o peixe espada, a garoupa e a cioba vermelha. Pattaya e Phuket são locais especialmente bons para a pesca esportiva – em novembro, os visitantes podem participar do Phuket International Sport Fishing Tournament. Windsurfe, kitesurfe e parasailing são comuns em ambas as costas, com mar mais calmo entre novembro e abril. Jet ski, esqui aquático e wakeboard tambémganham cada vez mais adeptos.

MERGULHOO mergulho se beneficia dos 1.600 quilômetros de costa, banhada pelo Golfo da Tailândia e o Mar de Andaman. Os arredores das ilhas concentram ainda mais riqueza marinha, incluindo arraias, dugongos, barracudas e tubarões-baleia. Ailha de Koh Tao é um ótimo ponto para iniciantes, enquanto experts se

embrenham nos parques marinhos das ilhas de Similan ou Surin. Koh Phi Phi rende uma das melhoresexperiências. Quem preferir, pode ficar apenas no snorkeling.

CRUZEIROS E VELEIROSNos rios ou no mar, barcos são meios de transporte vitais na cultura tailandesa. Como atração turística, tornaram-se muito populares no rio Chao Phraya, em Bangcoc, em cruzeiros diurnos e noturnos. Nas praias e nas ilhas, há charter deiates e passeios coletivos em barcos como os enormes juncos chineses e longtails, pequenas embarções de madeira típicas da Tailândia.

GOLFECom serviços de alto padrão, Chonburi, Kanchanaburi e Hua Hinesbanjam campos profissionais,

desenhados pelos maiores especialistas da área. O mais exclusivo é o Blue Canyon Country Club, em Thalang.

OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROSA prática do bird watching é bastante popular – o país tem maisde mil espécies de aves. Os melhores lugares para avistá-los são os parques nacionais de Khao Sok e Phan Nga Bay (no sul), Khao Sam Roi Yod, Bung Boraphet e Khao Yai (centro), Doi Chiang Dao (norte) e Bangpoo.

ECOTURISMO

16 17

8. Recarregar as energias no paradisíaco Kamalaya, em Koh Samui, um dos mais renomados resort-spa da Tailândia.

9. Relaxar em um bangalô em meio a campos de arroz e jardins paisagísticos no hotel Mandarin, em Chiang Mai.

10. Fazer um safári de elefantes em meio à selva no Four Seasons Tented Camp Gold Triangle, em Chiang Rai.

11. Curtir um romântico passeio de carruagem pela charmosa cidade de Lampang, perto de Chiang Mai.

12. Fazer um passeio de balão em Chiang Mai, sobrevoando rios, lagos, campos de cultivo e matas do interior do país.

13. Namorar ao nascer do sol no Parque Nacional Pha Taem, na região nordeste, primeiro lugar da Tailândia a ver os raios do dia. Lá do alto, é possível avistar até as montanhas e as florestas do vizinho Laos e o rio Mekong.

14. Tomar um drinque no 360 º, bar rotativo na cobertura do Millenium Hilton de Bangcoc, ao som de jazz e com uma vista espetacular da cidade.

15. Um jantar romântico no Sirocco, mais alto restaurante a céu aberto do mundo, no topo do Hotel Lebua.

16. Assistir ao pôr do sol no parque Santichai Prakarn, em Bangcoc, à beira-rio.

17. Perder-se nos campos de girassóis de Lop Buri, três horas a

norte de Bangcoc, especialmente floridos de novembro a janeiro.

18. Um passeio no sofisticado iate do resort Twinpalms, em Phuket.

19. Caminhar de mãos dadas, sem pressa,

pela praia deserta do Renaissance Phuket e depois namorar em uma villa com piscina privativa.

20. Um jantar à luz de velas na praia do hotel Le Meridien Koh Samui, com o mar logo ao lado.

21. Participar de uma cerimônia de casamento Thai Lanna (típica do norte) com procissão, música, tratamentos de spa e jantar privativo no Four Seasons Chiang Mai.

ROMANCE

A Tailândia é um destino dos sonhos de muitos casais que planejam a celebração do

casamento. O país está cheio de atrativos românticos e inspiradores: no norte, há a brisa das montanhas e os refúgios budistas; no sul, praias paradisíacas e resorts magníficos. Muitos vêm para passar a lua de mel – Phuket e Koh Samui estão entre os lugares mais procurados do mundo. Outros tantos vêm ao país para selar os laços de acordo com as tradições tailandesas, em cerimônias simbólicas que incluem até monges budistas.

HISTÓRIA DE AMORPARA VIVER UMA

EM UMA ATMOSFERA DE INTENSO ROMANTISMO E ENVOLVIMENTO

21 MOTIVOS PARASE APAIXONAR NA TAILÂNDIA

1. Alugar uma casa histórica em Bangcoc para fazer uma cerimônia de casamento, como a Kamthieng House, que reproduz um vilarejo do norte

2. Casar nas alturas! Os chamados “cli weddings” são celebrações no alto de penhascos que irrompem do mar, em Phuket.

3. Casar no fundo do mar! Todo ano, a Trang Underwater Wedding Ceremony reúne casais-mergulhadores a 10 metros de profundidade, na praia de Pak Meng, no sul do país.

4. Selar os laços na Laguna Chapel, uma capela sobre palafitas em uma

bela lagoa em Phuket, com direito à participação de um bebê elefante.

5. Degustar vinhos tailandeses na Siam Winery, produtora dos premiados Chatemp e Monsoon Valley, a 60 quilômetros de Bangcoc.

6. Aproveitar uma típica massagem tailandesa no spa do luxuoso hotel cinco estrelas The Peninsula, em Bangcoc.

7. Desfrutar o esverdeado Mar de Andaman e o cenário estonteante de Maya Bay, em Phi Phi, uma das praias mais bonitas do mundo.

UM TÍPICO CASAMENTO TAILANDÊSOs noivos se ajoelham e, com as mãos em posição de prece (Wai), são benzidos pelo mestre de cerimônias com tigelas de água e pétalas. Sobre suas cabeças, é colocada uma corda especial (Sai Monkonor), que simboliza a união duradoura. Ao invés de alianças, os noivos trocam guirlandas de flores. Em seguida, pais e convidados jogam água de uma concha sobre as mãos dos noivos, como forma de desejar felicidade e sorte.

18 19

B angcoc reúne endereços de compras ao mesmo tempo tradicionais e modernos.Nesse último

quesito, moderníssimos shopping centers refletem em suas fachadas o conceito vanguardista que temacometido Bangcoc nos últimos tempos. A maior parte deles se concentra no entorno da Siam Square, a maior referência em compras da cidade. O lendário shopping MBK, um dos mais tradicionais, tem sete andares de lojas, assim como o sofisticado Emporium.Mais recente, o Siam Paragon não é apenas reduto dos shopaholics: é também o lugar mais fotografado do mundo no Instagram, graçasao seu prédio futurista em aço e vidro. Vitrines requintadas se encontram no Gaysorn’s, como Louis Vuitton, Gucci, Dior, Prada e muitas outras. E ainda tem o colossal Central WorldPlaza, um dos maiores shoppings do mundo, com grande variedade de marcas mundiais. O paraíso dos eletrônicos é o Pantip

Plaza: computadores, câmeras fotográficas, music players e todo tipo de gadgets. Não deixe de visitar o imperdível Chatuchak Weekend Market, com suas mais de 15 mil barracas que atraem, aos fins de semana, mais de 250 mil visitantes, que nele encontram um comércio variadíssimo, tal como vem sendo praticado há séculos na Tailândia: amigável, receptivo e sempre negociável, onde se vende de tudo: roupas, comidas, temperos, movelaria, artesanato e todo tipo de souvenires e até peças produzidas pela princesa Maha Chakri Sirindhorn. Não deixe de conhecer também os mercados de comida, como o Klong Toey e o Or Tor Kor, ideais para comprar temperos típicos, como curry e pimentas.

COMPRAS

Não deixe de visitar o imperdível Chatuchak Weekend Market, com suas mais de 15 mil barracas FIQUE

ESPERTODESCONTOS

Lojas de departamento e shoppings trabalham com preços fechados. No mais, a pechincha é a regra nos

mercados de rua. Com jeito e bom humor, consegue-se descontos de 10% a 40%, as vezes mais. Há reembolso

de 7% do imposto VAT para compras de pelo menos 5 mil bahts feitas em lojas

registradas.

DEVOLUÇÃOPara receber a restituição, preencha o formulário e solicite a devolução no

aeroporto, antes de passar pela imigração.

IMAGENS DE BUDA É ilegal retirar do país

antiguidades e imagens de Buda sem aprovação

prévia. Para obtê-la, contate o Departamento de Artes Finas do Museu Nacional.

Ao comprar em barracas de rua, atente sempre para a legitimidade das peças.É BARATO!

TEM DE TUDO E

COMPRAS SÃO UMA EXCELENTE IDEIA NA TAILÂNDIA

20 21

RO TEI

ROS

NORTE

NORDESTE

CENTRO

SUL

LESTE

CENÁRIOS E ATRATIVOS PARA TODOS OS

GOSTOS E BOLSOS

Pelas ruas e mercados locais, pechinche sempre!

artigos de laca, um tipo de resina que reveste tigelas, caixas, vasos e bandejas – a produção pode seracompanhada de perto no norte. Itens em vime, bambu e juncotambém são bastante comuns, como cestas, tapetes, bolsas echapéus. A técnica Niello é bem típica: trata-se de peças de ouro ou prata originárias de Nakhon Si Thammarat, perto de Phuket, no sul, que são trabalhadas e preenchidas com ligas de chumbo ou cobre, resultando em lindas caixas, conjuntos de chá e bandejas.

SEDAA seda é um dos produtos mais emblemáticos da Tailândia, graças à alta qualidade, aos desenhos únicos e aos preços acessíveis. Lenços e gravatas são bons suvenires. Os visitantes podem assistir à fabricação manual com tingimento natural em Chiang Mai, onde se produz a seda Mudmee, usada pelaFamília Real.

ROUPASA Tailândia é um dos maiores centros internacionais de manufatura têxtil, produzindo para grandes marcas mundiais. Por isso, os preços por aqui valem a pena, seja em mercados de rua, shoppings, lojas de departamento ou alfaiatarias. Itens de couro também têm bom custo-benefício.

JOIASFamosa exportadora de gemas e joias, Bangcoc é o o melhor lugar para comprar peças de boa qualidade e bons preços. A maioria das lojas fica em distritos chineses, como Yaowarat. Um bom investimento são as safiras, rubis e jades. Compre apenas em estabelecimentos registrados no Jewel Fest Club ou Thai Gem and Jewellery Traders Association (TGJTA ).

PRODUTOS TÍPICOSPARA COMPRAR NA TAILÂNDIA

COMPRAS

ANTIGUIDADES E MÓVEISAs lojas de antiguidades concentram-se principalmente em Bangcoc, nos arredores do River City Shopping Complex, que sedia leilões no 1º sábado de cada mês. Os móveis tailandeses também são muito famosos, especialmente os de jacarandá e vime. Os melhores preços estão na província de Tak, a 420 quilômetros de Bangcoc. É possível solicitar entrega em domicílio.

ARTEA pintura é muito importante na Tailândia, sendo o principal itemdecorativo dos templos budistas, sob a forma de murais. Além de arte tradicional e moderna, há muitas caricaturas, especialmente em Koh Samui e Phuket. Já a técnica de esculpir madeira vem do período Sukhothai, há 700 anos, e é empregada até hoje em móveis, utensílios domésticos, objetos decorativos e suvenires, que podem ser encontrados em Bangcoc, Lampang, Phrae, Nan e Chiang Mai.

ARTESANATOOs trabalhos manuais com base em técnicas tradicionais são feitos em comunidades tribais de Chiang Mai. Entre os mais populares, estão os

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Com ruínas históricas, passeios na natureza e spas tradici�ais, a região de Sukho�ai, Chiang Mai e Chiang Rai merece toda atenção

NORTEONDE TUDO COMEÇOU

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NORTE

Bem-vindo ao norte, o berço da civilização tailandesa, onde a antiga capital Sukhothai reinou

absoluta nos séculos 13 e 14. Nesta região montanhosa e recoberta de florestas, a 800 quilômetros de Bangcoc, nascem vários rios que se juntam para formar o grande Chao Phraya, o Rio dos Reis. Parques nacionais, sítios históricos, montanhas, lagos, templos budistas, centros de elefantes e comunidades tribais são os principais atrativos. Aproveitando o clima mais fresco, resorts altamente luxuosos inspiram o descanso espiritual e terapêutico. As duas maiores cidades do norte são Chiang Mai e Chiang Rai, ambas modernas, com influências ocidentais que podem ser vistas até em templos. É o caso do rebuscado Wat Rong Khun, o Templo Branco, construído perto de Chiang Rai em 1997 pelo renomado artista Chalermchai Kositpipat. Verdadeira obra de arte contemporânea, tem, entre suas muitas esculturas e pinturas, imagens dos filmes “Matrix” e “O Predador”. Templos mais convencionais podem ser vistos no centro histórico de Chiang Mai, conhecida como a “Rosa do Norte”. Protegidos por muralhas, 30 templos revelam influências do Sri Lanka, do antigo reino Lanna e da Birmânia. O maior deles, no entanto, fica a 18 quilômetros: é o

artesanato e promovendo animadas festas típicas. Mais uma iniciativa da princesa na região foi o Jardim Botânico Mae Fah Luang, com 10 acres de vegetação típica de lugarestemperados. A história do ópio é abordada na cidade que foi o epicentro das atividades ilegais na época, So Ruak. Visitar ruínas também é indispensável em um roteiro pelo norte. A começar pelo Parque Histórico de Sukhothai, tombado como patrimônio pela Unesco (a 300 quilômetros de Chiang Mai). Um dos pontos mais famosos é o templo Wat Mahathat, o maior da antiga capital. Outros sítios históricos para visitar são Utthayan Mueang Kao Phichit (ruínas de uma cidade de mais de 900 anos), Kamphaeng Phet (que reúne três antigos assentamentos, com templos, palácios e muralhas do século 14) e Si Thep, perto de Petchabun (com estruturas dos séculos 11 a 18). E para ver a natureza tailandesa à flor da pele, vale conhecer o Parque Nacional DoiInthanon, passeio de bate-volta para quem está em Chiang Mai. Trata-se da montanha mais alta do país, com 2.565 metros de altitude. Cachoeiras e povoados são os principais atrativos dessa região.

Wat Phrathat Doi Suthep, do século 14, no topo de uma montanha – a escadaria até lá tem 300 degraus, compensados pela vista. Também muito tradicionais em Chiang Mai e Chiang Rai são os animados mercados noturnos, que vendem artigos regionais nas ruas. Aproveite para degustar frutas frescas e, com um pouco mais de coragem, insetos fritos! Para recarregar as energias, o Rarin Jinda Spa, em Chiang Mai, é um dos endereços mais famosos. O resort-spa foca em terapias corporais clássicas, como a massagem tailandesa e a ayurvédica, usando produtos regionais. Já para conhecer a essência dacultura do norte, vale visitar a montanha de Doi Tung, a uma hora de Chiang Rai, quase na fronteira com Myanmar (antiga Birmânia). Ahistória do lugar é muito interessante: há 30 anos, fazia parte do chamado Triângulo do Ópio, a maior região produtora dessa drogano mundo. Tudo mudou quando a princesa Srinagarindra, avó do atual rei Rama 10, resolveu investir na área, transformando as plantações de ópio em fazendas de café e macadâmia. As vilas ao redor viraram pontos turísticos, vendendo

Nesta região m�tanhosa e recoberta de florestas, a 800 quilômetros de Bangcoc, nascem vários rios que se juntam para formar o grande Chao Phraya, o Rio dos Reis

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NORDESTEO NORDESTE AINDA É QUASE INEXPLORADO PELO TURISMO

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NORDESTE

Na fronteira com o Laos e o Camboja, o vale do Rio Mekong recebe influências

dos países vizinhos, do dialeto à comida, dos costumes às ruínas semelhantes às de Angkor, capital do Império Khmer. Abrindo mão do luxo cinco estrelas que serve o restante do país, as rústicas e charmosas acomodações nordestinas são cheias de personalidade e aprofundam ainda mais a experiência de conhecer a região, que muitos definem como a “essência da Tailândia”. As paisagens são marcadas por campos de arroz, búfalos, tecelagens de seda caseiras e montanhas. Khon Kaen, a 455 quilômetros de Bangcoc, é a maior cidade do nordeste e recebe, junto com Udon Thani, voos de outras partes da Tailândia. O Museu Nacional de Khon Kaen é ideal para ter uma amostra da história regional antes de sair para conhecer in loco. Na borda de Isaan, a quase 300 quilômetros da capital tailandesa, fica o primeiro parque nacional do país, Khao Yai, instituído em 1962 e, mais tarde, declarado como Patrimônio da Unesco. Abundante em fauna e flora e hoje

com uma procissão de oferendas iluminadas no Rio Mekong. Ponte entre a Tailândia e o Laos, Nong Khai é uma das cidades mais desenvolvidas de Isaan e exibe influências francesas e chinesas em sua arquitetura. Nos arredores, encontra-se uma incrível coleção de estátuas construídas em 1975 pelo líder espiritual do Vietnã, Luang Pu Bunleau, representando cenas e personagens do Hinduísmo e do Budismo – destaque para o Buda de 25 metros de altura, sentado sobre um ser mitológico com várias cabeças, conhecido como Naga. A cidade também é famosa por servir ótima comida vietnamita. Uma vez viajando por Isaan, não deixe de ver a maior estátua tailandesa representando Buda em pé, na província de Roi Et, o festival de elefantes em Surin, com três dias deapresentações, e o templo feito com um milhão de garrafas de cerveja, em Si Saket.

RIQUEZAS HISTÓRICASNa província de Buri Ram, o parque histórico de Phanom Rung é um dos pontos altos do nordeste –

uma região vitivinícola em franco desenvolvimento, abriga florestas tropicais e cerca de 200 elefantes selvagens. O melhor jeito de explorar o parque é caminhar – hámais de 50 quilômetros de trilhas demarcadas. Outro passeio imperdível é o safári noturno em jipe, oferecido por muitos hotéis da região. A província de Loen (a 520 quilômetros de Bangcoc) guarda outro parque nacional, Phu Kradung, também repleto de cachoeiras e trilhas. A província ainda é conhecida por seus vinhedos e pelo festival Phitakon, com um desfile de máscaras que, em seus primórdios, celebrava a fertilidade e espantava maus agouros. Na confluência dos rios Mekong e Mun, o espetáculo é a mistura das águas marrons de um e azuis de outro, definido pelos locais como o “rio de duas cores”. Passeios de barco ou caiaque por ali são a pedida, a partir da cidade de Khong Jian. Na cidade de Nakhon Phanom, está a casa que serviu de esconderijo para o estadista vietnamita Ho Chi Minh. E ainda há o popular festival Loi Krathong,

Intocado e autêntico, Isaan, como é chamada a região nordeste da Tailândia, tem ruínas khmer, templos hindus, parques naci�ais e lindos festivais populares

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templos do gênero, construído em arenito rosa nos séculos 10 e 11 em moldes hindu-budistas. Já na fronteira com o Camboja, no topo das montanhas Dongrek, a 550 metros de altitude, está Phra Wihan, outras ruínas Khmer do século 11.Perto da moderna cidade de Udon Thani, considerada uma das mais limpas do país, encontra-se o sítio arqueológico de Ban Chiang, patrimônio da Unesco – considerado o mais importante assentamento pré-histórico já descoberto no sudeste asiático, com vestígios de agricultura, manufatura e uso de metais.

literalmente. No topo de um vulcãoinativo, que descortina as paisagens de Angkor Wat no Camboja, resplandece Phanom Rung, um monumento hindu construído entre os séculos 10 e 13. Expoente da dramática arquitetura Khmer,o mais impressionante é que as construções talhadas em pedra estão alinhadas de tal forma que, nas noites de lua cheia de abril, é possível ver o sol nascendo por todas as portas do complexo. Há heranças Khmer também em Phimai, um dos mais antigos

As paisagens são marcadas por campos de arr�, búfalos, tecelagens caseiras de seda e m�tanhas

NORDESTE

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CENTROPASSADO E PRESENTE VIVOS NA MAIS COSMOPOLITA REGIÃO DO PAÍS

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CENTRO

F ormada por uma grande planície, a área central da Tailândia é rica em história – aqui floresceram

e prosperaram, por séculos, as capitais do Reino de Sião, Ayuttaya e Bangcoc. A região também é farta em campos de cultivo de arroz, responsável pela maior parte da produção do país – daí a alcunha de “Tigela de Arroz da Ásia”. Bangcoc, centro nervoso da Tailândia, é o que se costuma definir como “caos delicioso”. Com 9 milhões de habitantes, a “Cidade dos Anjos” é uma fusão de modernidade e tradições, uma sedutora mescla cosmopolita. De um lado, os templos, palácios e mercados; do outro, restaurantes, casas noturnas e shoppings. Ela vive nas alturas: os arranha-céus são cartões postais inconfundíveis, cujas coberturas rendem programas must do, como o restaurante Sirocco no topo do hotel Lebua, o Red Sky, no Centara Grand Hotel, o Vertico no Banyan Tree e o Blue Sky, no Sofitel Centara Hotel. Em terra, predominam os templos – são mais de 400 –, dentre os quais se destaca o Wat Phra Kaew. O imponentesantuário fica no Grand Palace, atração imperdível construída no século 18 como residência oficial

PARA ALÉM DE BANGCOCNos arredores de Bangcoc ficam os mercados flutuantes, onde comerciantes locais vendem frutas e vegetais frescos em canoas demadeira. O Damnoen Saduak é o preferido dos turistas (fica a 100 quilômetros, de ônibus). Os mercados de Amphawa e Tha Kha são menos famosos e, por isso, mais autênticos. Outro bom passeio bate-volta a partir de Bangcoc é Samut Prakan, a 29 quilômetros,que tem duas atrações principais: a área de Ancient City, uma reprodução em menor escala dos atrativos históricos mais importantes da Tailândia, e o Erawan Museum, um prédio de bronze em forma de elefante de três cabeças, com 44 metros de altura, cujo interior guardaantiguidades e peças religiosas. Já Ko Kret, a 20 quilômetros desde a capital, é uma pequena ilha no rio Chao Phraya, habitada pela minoria étnica Mon. Eles são ótimos ceramistas e têm até um museu dedicado à arte, o Kwan Aman Pottery Museum. Em uma cênica e curta viagem de trem desde Bangcoc, chega-se a Lop Buri, uma pequena cidade histórica que foi muito importante no período khmer e na era de Ayutthaya. Templos e palácios em ruínas podem ser visitados.

da Família Real, de acordo com a tradicional arquitetura tailandesa – muito ouro, muitas cores e muitos detalhes. Hoje, o palácio não serve mais como casa da monarquia, mas seu status como principal atração turística de Bangcoc permanece intacto. Quase 30 prédios se espalham em uma área equivalente a 28 campos de futebol, cercados por uma muralha de 19 quilômetros de extensão, onde espalham-se museus, institutos de pesquisa, jardins, templos e pátios. Para ver mais arte e história, outros bons endereços em Bangcoc são o Museu Nacional, a Vimanmek Mansion e o Palácio Suan Pakkad. O Rio Chao Phraya é a artéria principal de Bangcoc – o chamado “Rio dos Reis”, cujos canais renderam à cidade a definição “Veneza do Leste”. De barco, chega-se a Ayutthaya, capital do Reino de Sião entre 1350 e 1767, cujas ruínas foram declaradas Patrimônio da Humanidade. No caminho até lá, faça um pit stop em Bang Pa-In, onde fica o chamado Palácio de Verão. Construído no século 17, a mansão ganhou, duzentos anos depois, ares europeus, à imagem do Palácio de Versalhes francês.

A efervescente capital tailandesa, o centro nervoso do país, é o que se costuma definir como “caos delicioso”

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Mundial. O trecho mais simbólico da via é a ponte sobre o Rio Kwai, cenário do famoso filme homônimo.Kanchanaburi ainda tem museus relacionados à guerra, como o World War II Museum and Art Gallery e o JEATH War Museum, além de dois cemitérios-memoriais. Visitantes podem percorrer o Hellfire Pass, uma passagem cortada entre as rochas, que foi um dos pontos com mais mortes durante a construção da ferrovia. Por ali, outro atrativo são as belas cascatas do Parque Nacional de Erawan, perto de cavernas e piscinas naturais de água quente. Na costa do Golfo

da Tailândia estão os balneários frequentados pelos moradores de Bangcoc. Uma das cidades mais populares é Hua Hin, porta de entrada para os parques nacionais de Kaeng Krachan e Khao Sam Roi Yot. Cha-am, que vive da pesca, é um ótimo lugar para quem quer saborear frutos do mar fresquinhos e baratos. Além de praias, a cidade de Phetchaburi ainda tem, encravados nas montanhas à beira mar, templos, complexo de palácios (Khao Wang) e cavernas (Khao Lounge Caves) para serem exploradas.

Hoje, a cidade é especialmente famosa pelos espertos macacos que rondam o Centro Antigo, interagindo com os turistas. A 56 quilômetrosde Bangcoc, Nakhom Pathom é considerado o berço do budismo na Tailândia, sendo o rudimentar templo de Phra Pathom Chedi o principal marco – é a mais alta construção do tipo estupa no mundo (de base quadrada e ponta cônica), com 127 metros de altura. Em Kanchanaburi (130 quilômetros rumo ao centro) encontra-se a mais intensa ligação da Tailândia com a Segunda Guerra

Além dos mais vistosos e imp�entes atrativos da capital, os arredores de Bangcoc são plenos de atrações típicas imperdíveis

CENTRO

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SULA TAILÂNDIA QUE O MUNDO INTEIRO CONHECE E DESEJA

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SUL

O Sul da Tailândia é o paraíso na Terra para quem curte praias estonteantes de areia

branca e águas translúcidas, como as do Mar de Andaman. São muitas as opções para os viajantes, tanto para os que apreciam a agitação das noites e buscam alternativas mais em conta para se hospedar, como para aqueles que não abrem mão de resorts e hotéis incríveis à beira-mar, comida de primeira e conforto a perder de vista. A estrela desse pedaço luminoso da Tailândia é Phuket, a maior e mais famosa ilha do país. Ligada ao continente por apenas duas pontes, Phuket situa-se na costa oeste, a pouco mais de 800 quilômetros ao sul de Bangcoc. Com 543 km2 de área, tem o mesmo tamanho de Singapura e conta com um aeroporto internacional, que recebe voos diretos da capital e também de várias cidades europeias. Apesar de sua fama atual como um dos destinos de viagem mais cobiçados do mundo, inicialmente nao foi o turismo o responsável pelo desenvolvimento da ilha, e sim a exploração de vastas minas de estanho e o intenso

decoração. Outra praia que faz muito sucesso é Mai Khao. Por lá, a sensação são as tartarugas marinhas que chegam entre novembro e fevereiro para a procriação. Para aproveitar o dia em uma praia bem calma, a pedida é Chalong, com resorts pé na areia e ótimos restaurantes de frutos do mar. Quem busca paz e mais tranquilidade, deve experimentar lugares como Kamala, Surin e Bang Tao, ao norte da praia de Patong. Ou então Nai Harn e Rawai, na porção sul do arquipélago. Sem contar as outras ilhas ao sudeste, incluindo Phi Phi, que ficou famosa após ter sido cenário do filme A Praia, com Leonardo di Caprio, em 2000. O que o filme mostra é a pura verdade: as praias são realmente perfeitas! Desde Phuket, há balsas e lanchas rápidas que fazem o trajeto até as

paradisíacas ilhas Phi Phi. Na pequena ilha de Phi Phi Don há hotéis cinco estrelas, pequenas pousadas e

até hostels de preços mais acessíveis. Quem

se hospeda por ali quer

cultivo da borracha. Phuket foi também um importante ponto na rota de comércio entre a Índia e a China, por ter sido local de parada de mercadores de diferentes países. Sua vocação comercial ajudou a desenvolver e a prosperar a ilha, que somada às suas belezas naturais, tornou Phuket um dos destinos turísticos mais procurados da atualidade. Uma dos destaques da cidade é a praia de Patong, na costa oeste. Nos seus três quilômetros de comprimento, há hotéis, lojinhas de produtos regionais, restaurantes e muitas barracas de operadores de atividades que oferecem a oportunidade de praticar esportes como parasailing, windsurf e kitesurf. Por sinal, o extremo norte da Baía de Patong, chamado de Kalim, é a meca do surfe local. A vida noturna e as lojas de Patong são um atrativo à altura de suas areias brancas e finas, com preços em conta de roupas, acessórios de moda, souvenires e peças de

Phuket, Krabi, o espetacular arquipélago de Phi Phi e outras praias de s�hos são as principais atrações desse pedaço privilegiado pela natureza

Desde Phuket, há balsas e lanchas rápidas que fazem o trajeto até as

paradisíacas ilhas

mais acessíveis. se hospeda por ali quer

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curtir o sol nas areias de Long Beach e de Loh Dalum Bay. Mas o cartão-postal do sul da Tailândia fica na outra ilha, Phi Phi Leh, onde se encontra a magnífica Maya Bay. Uma alternativa a Phuket é ficar em Krabi, a nordeste do arquipélago. Sem a sofisticação de sua vizinha famosa, a Ilha de Krabi também tem praias lindas, hospedagem e restaurantes para todos os gostos e bolsos. O gostoso por ali é acordar cedo e aproveitar os passeios para conhecer outras ilhas e praias da região. No roteiro, não deixe de fora Phra Nang, a praia que está sempre presente nas listas das mais belas do mundo.

As falésias verticais e o mar que oscila entre o azul claro e o verde esmeralda c�tagiam os viajantes que visitam Maya Bay e Maya Beach.

SUL

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LESTEPARAÍSO: AS PRAIAS DE PATTAYA, KO SAMET E KO CHANG

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LESTE

Não é preciso ir longe para dar de cara com praias bonitas. A costaleste da Tailândia vai

de Bangcoc até a fronteira com o Camboja, em Hat Lek. A principal cidade é Pattaya, a 150 quilômetros de Bancgog. Inicialmente uma vila de pescadores, virou refúgio de descanso durante a Guerra do Vietnã e explodiu como destino de férias global, recebendo hoje mais de 100 mil turistas por ano. A praia principal de Pattaya tem três quilômetros de extensão e concentra atividades esportivas como parasailing e jet ski. Dali saem passeios de barco que levam para as ilhas de Ko Lan e Ko Sak, onde ficam algumas das praias mais bonitas da região. Em paralelo com a enseada, corre a Beach Road, repleta de hotéis como o Hilton e o Hard Rock, restaurantes e lojas – destaque para o enorme Shopping Central Festival, com marcas globais como Adidas, Guess, Zara e Levi’s. Depois da praia de Pattaya, vem a bem mais calma Jomtien. As duas são separadas por uma pequena colina, Khao Phra Bat, de onde se tem a melhor vista de toda a baía – e, ainda, uma estátua gigante e

Chanthaburi, a 250 quilômetros de Bangcoc e mais afastada da costa, é outra cidade que vale a visita na região leste. É interessante notar,entre a predominância de templos budistas, a maior catedral católica da Tailândia, de 1909 – uma herança dos franceses que ali estiveram no século 19. A cidade também é porta de entrada para o Parque Nacional Namtok Philiu, cujo cartão de visitas é uma cachoeira de três níveis que terminam em uma “piscina” calma e fresca. Há outras duas quedas no parque, que ainda reúne uma vila de pescadores e um templo tipo chedi com uma pirâmide, construídos pelo rei Rama V em homenagem à sua falecida esposa. As cachoeiras de Soi Dao, em uma reserva natural a 80 quilômetros de Chantaburi, também enriquecem o passeio.

ILHAS-MARAVILHA A ilha de Ko Samet, pertinho de Bangcoc, é parte de um parque natural e rende uma ótima escapada. Cenários de uma obra

dourada de Buda com 90 metros de altura. A cidade também é ótima para a prática do golfe, com cerca de 20 campos próximos, como o Bang Phra Golf Course e o Siam Country Club. Para famílias, Pattaya reserva atrações como o aquário Underwater World, o parque Elephant Village, com 300 elefantes resgatados de maus tratos, o Million Years Stone Park, um complexo com jardim de rochas milenares e plantas fossilizadas, zoológico e fazenda de crocodilos, o Mini Siam, uma mini cidade com réplicas 25 vezes menores de monumentos tailandeses e internacionais, e uma filial do museu de bizarrices Ripley’s Believe It or Not, com uma coleção de 300 objetos estranhos e curiosos. Por fim, na praia de Jomtien, fica o Pattaya Park, um conjunto com parque aquático, parque de diversões, restaurante, hotel e spa. À noite, a diversão fica por conta da Walking Street, tomada por casas de massagens, bares e shows estilo cabaré.

Banhados pelo Golfo da Tailândia, seus balneários do leste são destino certo para os moradores e visitantes da capital.

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Trat, lembra a paisagem do sul do país, mesclando montanhas, cachoeiras, praias bonitas, resorts de primeira, vilas de pescadores e noite animada. Das 52 ilhas, a maior e principal é que dá nome ao conjunto. Ali, Haad Sai Khao é a maior praia, com muitos hotéis; Khlong Son é reclusa e tranquila; Kai Bae é boa para famílias e casais, Lonely Beach é famosa entre mochileiros e Khlong Kloi atrai hippies. As ilhas de Ko Kham, Ko Wai e Ko Maak também reservam boas surpresas.

do aclamado poeta tailandês Sunthorn Phu, as praias mais reclusas e bonitas estão nas baías de Ao Tubtim, Ao Nuan e Ao Wai, com hospedagem charmosas e românticas. Haad Sai Kaew, Ao Hin Khok e Ao Phai são as maisagitadas, especialmente à noite. Ao Wond Duen é muito popular entre famílias, com boa estrutura de restaurante e conveniências. Já o arquipélago de Ko Chang, na província de

Vale c�hecer o impressi�ante Santuário da Verdade, um templo de 100 metros de altura, c�struído nos anos 1980 e todo em madeira trabalhada

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