sustentabilidade na gestão de piscinas
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Sostenibilidad en la gestión de piscinasTRANSCRIPT
|Sustentabilidade nagestão de piscinas
|José Alfredo de Sousa Lopes
ÍLHAVO, 30-04-11
34ºCongresso Técnico-CientíficoAssociação Portuguesa de Técnicos de Natação
SUMÁRIO:
I Rentabilidade e utilização
II Sustentabilidade na gestão
III Conceitos de Instalações e Serviços
IV O Valor da Segurança
V Técnicos de qualidade
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I Rentabilidade e utilização
• Formas diversas pelo país;• Difere segundo a política de cada município;• Diferentes indicadores de medida;
« BOA DINÂMICA NUMA PISCINAQUANDO O SEU NIVEL DE UTILIZAÇÃOCUMPRE OS OBJETIVOS PARA OS QUAIS FOICONSTRUIDA E A POLÍTICA DEFINIDAALCANÇADA » 3
I Rentabilidade e utilização(INDICADOR MAIS UTILIZADO)
“Piscina bem dinamizada é aquela que tem uma taxa de ocupação máxima próxima dos seus limites”
CUSTOS SUBSIDIADOS PREÇOS REAIS
FACTOR LOCALIZAÇÃOFACTOR DE MOBILIDADE
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I Rentabilidade e utilização(INDICADOR COMPLEMENTAR)
« O nível de participação nas atividades oferecidaspode contradizer o factor localização »
Boa localização+Bom potencial de procura=Sucesso?Elevado orçamento+Enorme potencial recursos=Sucesso?
NÃO CHEGA5
O fator decisivo poderá estar ligado à qualidade das pessoas que planeiam,
dirigem e monitorizam as atividades e serviços.
São eles os responsáveis pela criação de um VALOR que efetivamente é reconhecido, procurado pelos utilizadores,PROVOCANDO A SUA MOBILIDADE.
I Rentabilidade e utilização
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Sector
Associativo
Sector
Privado Comercial
Sector
Público
-Estratégia de Curto Prazo;
-Poucas Capacidades Operacionais;
-Busca do lucro, maximizandoinvestimentos;
-Variabilidade nos modelos degestão;
-Serviço Social e de igualdade deoportunidades
VOCAÇÃO
RENTABILIDADE
DESPORTIVA
VOCAÇÃO
RENTABILIDADE
ECONÓMICA
VOCAÇÃO
RENTABILIDADE
SOCIAL /POLÍTICA
I Rentabilidade e utilização
•Parecem incompatíveis e de difícil convivência•A conjugação de interesses levar-nos-á a modelos mistos.
A política de cada sector faz variar o conceito de rentabilidade
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piscinas
•Custos crescentes das ID e das Actividades•Capacidade dos Municípios a esgotar-se•Movimento Associativo sem capacidade €•Setor Privado não pode suportar ObjetivosSociais , desportivos e políticos(…)
“No contexto actual com tendência a agravar-se,
há o risco real de muitas piscinas Encerrarem ! “
I Rentabilidade e utilização
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II Sustentabilidade na gestão
“Sustentabilidade
é a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processoou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. “
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Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
• Ecologicamente correto• Economicamente viável• Socialmente justo• Culturalmente diverso”
II Sustentabilidade na gestãoEm anos recentes, o conceito tornou-se um princípio,
segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.
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II Sustentabilidade na gestão
A Gestão das piscinas deve acompanhar os tempos de dificuldade que vivemos
A RENTABILIDADE AMBIENTAL DEVE SER UMA PRIORIDADE
As piscinas aquecidas não terão sustentabilidadenem qualquer tipo de rentabilidade, enquanto:
-Continuarem a consumir os atuais sistemas energéticos;
-Se continuarem a produzir resíduosagressores do meio ambiente;
-Se obrigarem a custos económicossucessivamente superiores às receitas.
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O desenvolvimento sustentável é assim,a conjugação de sinergias entre três
envolvimentos: SOCIAL, ECONÓMICO e o AMBIENTAL.
O seu objetivo, será o de fazer do nosso espaço local (instalação, comunidade…) ou do nosso planeta,
um espaço Social e Economicamente – EQUITATIVO;um espaço Social e Ambientalmente – HABITÁVEL; e,
Económica e Ambientalmente – VIÁVEL.
II Sustentabilidade na gestão
II Sustentabilidade na gestão
A crise como oportunidade de mudança de paradigma:
“O MARKETING VERDEpela defesa do meio ambiente como causa colectiva a compartilhar entre os utilizadores das piscinas”
Ações concretas(ex)
-Instalações desportivas verdadeiramente sustentáveis em toda a amplitude do termo;
-Programas e projectos de desporto sustentáveis;-Potenciar programas de baixa degradação e consumo de
recursos;-Difusão do acto desportivo, suprimindo gastos supérfluos;-Preços reais que se adeqúem à sustentabilidade dos recursos
dispendidos;-Difundir pelos fornecedores estes princípios, a que também
eles têm que responder. 13
1-Garantir a protecção do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais ;
2-Promover crescente nível de eficiência na utilização de recursos materiais e energéticos;
3-Garantir um uso racional dos recursos naturais, para além de outros recursos utilizados durante a actividade
desportiva;
4-Garantir a higiene nas áreas da piscina que permita melhor qualidade ambiental;
5-Promover a reciclagem, a recuperação e a reutilização de materiais assim como a redução de produção de resíduos;
6-Introduzir melhorias tecnológicas disponíveis para prevenir impactos ambientais negativos e potenciar os positivos;
7-Elaborar e colocar em prática programas de educação ambiental para garantir a participação de todos;
8-Garantir a melhoria contínua no desempenho ambiental da piscina, prevenindo, reduzindo ou eliminando o
mais possível os impactos que possam derivar das suas actividades;
9-Desenhar, implantar e operar o sistema de gestão ambiental da piscina.
(…)
Compromissosde política ambiental para instalações desportivas:
II Sustentabilidade na gestãoGESTÃO AMBIENTAL
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II Sustentabilidade na gestão
A principal contaminação do meio ambiente que podem provocar as piscinas provém das descargas sem precaução no solo ou em outromeio aquático;
Antes de esvaziar é indispensável depurar as águas da piscina, com o fim de retirar qualquerrasto de desinfectante.
No caso de cloro pode utilizar-se produto que retire o cloro activo ou deixando diminuirnaturalmente durante uns dias;
Una piscina também gera grandes quantidades de águas residuais que provêm da frequente utilização das instalações sanitáriaspor acção dos banhistas. Estas águas tambémdevem ser depuradas;
Impacto ambiental naspiscinas, pela suautilização :
GESTÃO AMBIENTAL
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II Sustentabilidade na gestão
Dos Utilizadores
• Utilizar e manter o melhor possível o sistema de renovação e de filtração de forma a consumir menos água
• Manter as instalações produtoras de energia de forma a obter o maior rendimento possível
• Utilizar de preferência a energia solar;
• Utilizar e administrar produtos químicos para o tratamento da água segundo as regras de segurança;
Impacto ambiental naspiscinas, pela suautilização :
GESTÃO AMBIENTAL
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Do ORGANIZADOR de Eventos
• Preferir piscinas cobertas de apresentem uma boa ventilação térmica que contribua para perdidas de calor e zelar pela ausência de amianto nos materiais utilizados;
• Favorecer as piscinas que detenham sistemas de energia renovável como motores eólicos, geotérmicos ou painéis solares;
• Promover e colocar à disposição do público um sistema comum de transportes no caso de eventos;
• Oferecer ao público suficientes instalações sanitárias e de recolha de resíduos, com uma boa manutenção, e que permitam o tratamento de águas residuais, com destruição ou reciclagem de sem riscos de resíduos sólidos;
• Informar os participantes sobre as regras de bom comportamento: limpeza nos wc e balneários, poupança de água, recolha de resíduos .
Impacto ambiental naspiscinas, pela sua utilização :
GESTÃO AMBIENTAL
II Sustentabilidade na gestão
De nadadores/Utilizadores: • Demonstrar um comportamento exemplar em
termos de competitividade e de respeito pelo meio ambiente (não deixar de qualquer maneira garrafas de agua ou outras embalagens);
Do Público: • Dar preferência aos transportes públicos, à
bicicleta ou a caminhar para chegar às competições;
• Respeitar as regras de bom comportamento ao utilizar os lavabos e ao eliminar resíduos.
Impacto ambiental nas piscinas, pela sua utilização :
II Sustentabilidade na gestão
GESTÃO AMBIENTAL
• Utilização de material desportivo e de suportetécnico respeitador do meio ambiente.
• Favorecer o uso de produtos locais, nãoimportados.
• Aconselhável comprar a empresas quedisponham da certificação ISO 14.001 e/ouEMAS com etiquetas ecológicas.
• Bancadas suplementares para ampliarcapacidade de espectadores.
• Aluguer de Contentores ou tendas em vez deconstruir novas edificações (eventos)
Impacto ambiental naspiscinas, e o relacionamento comfornecedores:
II Sustentabilidade na gestão
GESTÃO AMBIENTAL
III Conceitos de Instalações e Serviços
• QUANTO AO TIPO DE ACTIVIDADE ;• QUANTO À SUA FUNCIONALIDADE ;
• QUANTO ÀS MODALIDADES ;• Por CRITÉRIOS DE USO (famílias);
• OUTRAS ;
Pla
near
o/c
om e
spaç
o
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• “atribuir à tipologia de organização e funcionamento dos diferentes espaços, uma determinada vocação principal, que lhe dará coerência, na escolha de materiais, equipamentos, dimensões espaciais, pavimentos …”
•• ““quais são as actividades e segmentos da quais são as actividades e segmentos da população prioritários na utilização da IDpopulação prioritários na utilização da ID?”?”
III Conceitos de Instalações e Serviços
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conhecimento das características da procura, mas alicerçado no estudo prévio de uma
IDEIA e de um CONCEITOIDEIA e de um CONCEITO.
III Conceitos de Instalações e Serviços
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• - Identificar as principais tendências;
• - Apostar em pacotes base com os serviços mais procurados;
• - Forte ligação à Comunidade.
III Conceitos de Instalações e Serviços
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• 1- Globalizar as ofertas;
• 2- Interrelacionar os destinatários;
• 3- Integrar as instalações;
• 4- Cruzar interesses diversos.Lopes,J.A.(2005)
III Conceitos de Instalações e Serviços
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11-- Globalizar as ofertas:Globalizar as ofertas:
• Aumento e diversificação do número e características dos serviços ;
• Para > número possível de segmentos de população ;
• Com idades e motivações distintas .
III Conceitos de Instalações e Serviços
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22-- InterrelacionarInterrelacionar os destinatáriosos destinatários
promover momentos de encontro ou prática simultânea de diferentes grupos etários ;
III Conceitos de Instalações e Serviços
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33-- Integrar as instalaçõesIntegrar as instalações
• planear a construção de instalações de tipologia de Complexo Desportivo;
• onde hajam diferentes tipologias de espaço
III Conceitos de Instalações e Serviços
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44-- Cruzar interesses diversosCruzar interesses diversos
• ID´s com espaços e actividades de cariz social, cultural, educativo, empresarial, comercial, hoteleiro, turístico,
saúde, etc ;
• Valores de coesão social com mútuas vantagens de trocas e benefícios de mercado
III Conceitos de Instalações e Serviços
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Critérios de FUNCIONALIDADE:
• POLIVALÊNCIA • DIFERENTES SOLUÇÕES DISTRIBUTIVAS
• AUTOMATISMOS
• SERVIÇOS ACESSÓRIOS
CENTRO POLIFUNCIONAL e de CENTRO POLIFUNCIONAL e de MULTIUTILIZADORES MULTIUTILIZADORES
III Conceitos de Instalações e Serviços
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• -O VALOR DA SEGURANÇA:
• Maior Afluência de utentes;• Maior Valor no mercado;• Preço de Qualidade de vida;• Tem que ser vivida,
experimentada;• Primeira prioridade;• Sem ela não há retornos
económicos;• Os trabalhadores são o
factor decisivo.30
• o marketing e a promoção dos valores da segurança empiscinas, vai ter um grande incremento por parte dosdiferentes promotores de instalações aquáticas.
• Estamos certos que este vai ser um factor diferenciador econcorrencial, na busca de mercado entre os diferentesoperadores.
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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Sensação de insegurança das instalações = Menor frequência e utilização
Preço da segurança = Preço da qualidade de vida
Maiores investimentos em Segurança = Maiores ganhos económicos
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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As formas de utilização e interesses de prática dos utilizadores actuais em piscinas cobertas, evoluiu rapidamente nos últimos anos, facto a que não devemos ser alheios na hora de reflectirmos, sobre o papel quer do Socorrista Aquático, quer do próprio técnico de Actividades Aquáticas
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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-A tipologia e formatos das piscinas atinge hoje uma diversidade e heterogeneidade evidentes;
-As piscinas que à algum tempo existiam principalmente para a natação competitiva, estão hoje cheias de todos os segmentos sociais, com os mais diversos níveis de habilidade aquática e com interesses absolutamente opostos uns dos outros, ocupando nos mais diversos centros populacionais grandes faixas horárias nas instalações;
-O modelo de piscinas recreativas exteriores não é hoje dominante, o que também implica outro modelo de gestão da vigilância;
-A necessidade de rentabilização dos mais diversos recursos, humanos e materiais, fazem com que hoje se confunda polivalência com especialização de tarefas, o que parece demonstrar que as tarefas do socorrista não se confinam só à vigilância e socorrismo;
-Os utilizadores actuais são muito mais exigentes relativamente ao serviço prestado, independentemente do preço que pagam.
IV O VALO
R DA SEGU
RANÇA
Evoluçãonos modelos de vigilância
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• Neste contexto evolutivo:
O papel do socorrista aquático e do professor de actividades aquáticas, numa piscina coberta aquecida, mudou para patamares de complexidade mais elevados, obrigando estes profissionais a deterem conhecimentos mais amplos, do que aqueles que até aqui julgavam necessitar.
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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-Segurança e gestão de riscos em Piscinas;
-Responsabilidade Civil derivada do seu desempenho profissional;
-Gestão de conflitos e atendimento a utilizadores;
-Normas e regulamentos higiénico-sanitários;
-Higiene e segurança no trabalho, especialmente na protecção contra gases e manejo de substâncias químicas;
-Manutenção e tratamento físico-químico da água;
-Domínio e permanente actualização de protocolos de emergência e segurança, ante riscos que não resultem só dos acidentes na água;
IV O
VAL
OR
DA S
EGU
RAN
ÇANovos conteúdos e competências:
Os agentes responsáveis pela segurança, não vão poder limitar-se a tratar da segurança relacionada unicamente com o socorrismo e salvamento, ou com a qualidade de gestão em segurança dos diferentes programas aquáticos.
Manejo de produtos químicos, a gestão de sistemas eléctricos, a higiene e qualidade da água e do ar, entre outras…
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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• MEDIDAS A TOMAR:• -Mudança no conceito tradicional de escolas de natação;• -Maior divulgação nos meios de comunicação social;• -Fazer parte dos objectivos da Instalação;• -Socorristas conforme área da lâmina de água;• -Socorristas de acordo com as actividades a realizar;• -Mais recursos materiais de prevenção
1-EDUCAÇÃO;2-INFORMAÇÃO, DIVULGAÇÃO, FORMAÇÃO;3-MELHORES RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS.
Saber nadar não é suficienteIV O VALOR DA SEGURANÇA
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Factores para a criação de segurança em programas aquáticos
• A-A INSTALAÇÃO
Conhecer o layout da piscina; Perfeito conhecimento dos seus espaços interiores; Conhecer seus pontos fracos e de potencial risco;
Redução dos riscos com pisos derrapantes; Redução de profundidade;
Manejar os materiais de segurança; Manejar e manter os materiais didácticos; Arrumar o material didáctico; Conhecer os procedimentos internos de segurança e
emergência;
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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• B-A ORGANIZAÇÃO TÉCNICA
A divisão da lâmina de água; Actividades e níveis dos alunos adaptados ao espaço; Inexistência de actividades incompatíveis; Distribuição de classes e espaços por diferentes professores;
Número adequado de alunos por actividade e técnico; Arrumação perfeita do material didáctico; O Utente/Usuário;
Atender à sua idade, nível e motivações; Conhecimento de regras de instalações e aulas; Conhecimento prefeito do vaso/piscina; Regras de utilização e higiene na piscina;
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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• -DIVISÃO DA LÂMINA DE ÁGUA– .Actividades e níveis dos alunos adaptados ao espaço;– .Inexistência de actividades incompatíveis;– .Distribuição de classes e espaços por professores;
0,90cm 1,40cm
Piscina 20mX10m
n=0
n=3
n=1n=4
n=5
P
P
P
P
P
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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-O PROFESSOR.Coloca-se em zonas onde vê e é visto por todos os alunos-POSICIONAMENTO
p
p
Parte baixa
Parte Funda
p
p
p
demonstrações
pp
p
p
A B C
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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-O PROFESSOR ORGANIZA A S CLASSES DE FORMA SEGURA
D
ondas
vagas
IH
P
P
P
Carr
osse
l
Carr
osse
l D
uplo
vagas
E
F
G
J
Parte Funda
Parte baixa
P
P
P
P
P
vagas
dominó
Organização segura das classes
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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Segundo a organização Britânica Health and SafetyComissión, através da sua publicação “Managing health andsafety in swimming pools”, são os seguintes os principaisdeveres e funções chave dos nadadoressalvadores:
•Manter apertada observação sobre a piscina e os seusutilizadores, exercendo um apropriado nível decontrolo;•Comunicar apropriadamente com os utentesindividuais ou colectivos;•Antecipar problemas e prevenir acidentes;•Intervir e prevenir comportamentos antes deocorrerem;•Identificar rapidamente emergências tomando asmedidas necessárias;•Retirar correctamente um acidentado da água;•Prestar os auxílios em qualquer casualidade;•Ser hábil para supervisionar, detendo actualizaçõesconstantes na sua formação e seguir um programa detreino constante;
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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ÉÉ permitidopermitido queque osos professoresprofessores possam fazer asupervisão de actividades não estruturadas (usolivre), desde que disponham das mesmasqualificações de um Nadador Salvador.
Quando a única actividade a decorrer na piscinaseja programada, o nadador salvador pode serdispensado, desde que detenham quer qualificaçõesde professor quer de nadador salvador.
Se a piscina tiver em simultâneo actividadesprogramadas e não programadas, o professor podeexercer a supervisão mas apenas da área onde está aleccionar e desde que exista um rácio correcto dealunos por professor.
São assim admitidas por esta organizaçãofunções de supervisão da segurança em algumascircunstâncias, mesmo que não se exija umaformação de socorrismo tão elevada. Aliás, aactividade programada, possui muito menos riscos doque a não programada, devendo assim os professoresconcentrarem-se mais na criação das melhoressituações de aprendizagem para os seus alunos.
(Health and Safety Comissión) sugere que
IV O VALOR DA SEGURANÇA
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José Alfredo de Sousa Lopes 2010 RACIOS PROF/ALUNOActividade/Nível de prática Nºalunos Observações
Bebes 11 Com pais
3-5 anos Adaptação 11
ConteúdosMistos
Com dois professores qualificados em simultâneo. Presença fora de água de um adulto de confiança temporariamente
>6 anos Adaptação 12 ConteúdosMistos
Pouco Profunda
Iniciação Qualquer idade 12 Conteúdos
Mistos
Progressiva fixação na Profundidade e em pista
Aprendizagem e outros níveistécnicos de natação ou mistos -qualquer idade
15 Parte Funda e em pista
Actividades Terapêuticas 8 Parte pouco profunda
Ginástica Aquática(Hidro)
Baixo Nível de Dificuldade
12 a 30 Parte Pouco Profunda. Regula-se o raciosegundo período horário, espaço e numero de grupos de outras actividades.
Aqua Cicling 12 Parte pouco Profunda
AquaDEEP(deepwater) 15 Parte Profunda. Se exige domínio prévio do meio
IV O VALO
R DA SEGU
RANÇA
PROPOSTARACIO PROF/ALUNO
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V técnicos de qualidade
Consequências previsíveis que os comportamentos dos professoresterão nos utentes e no sucesso da instalação
Continuidade ou Abandono Participação e
Assiduidade
Satisfação, Indiferença
oudesagrado
Informação Positiva ou
negativa Para o
Exterior
Progresso ou retrocesso nas Aprendizagens
Sensações positivas ou de Repulsa, relativas a necessidades De pertença e relacionamento, eIdentificação com Organização.
Alcance ou Frustração
dos Objectivos e Expectativas
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V técnicos de qualidade
…o técnico deve orientar a sua actuação diária por VALORES da
organização.
VISÃO
VALORES
TRAÇOS PADRÃO(Normas, Regras, Funções, tarefas,
exercícios…)
PRODUÇÃOAULA
SATISFAÇÃO:-Utentes;-Técnicos;
-Organização.
AVALIAÇÃOE
MELHORIA 50
V técnicos de qualidade…À PROCURA DO MELHOR PROFESSOR ! (2)
O que vale, mas não vale o que
ensina.
Pode ser admirado mas não imitado pelos alunosNão vale o que ensina, porque não tem prazer no que faz e não se actualiza. O mais
importante é o seu estatuto social e não aquilo que ensina ou transmite.
O que não vale, nem vale o que
ensina.
Utiliza ensino apenas como meio de ganhar a vidaÉ um pseudo – professor, porque não está interessado em melhorar, nem na
aprendizagem dos seus alunos.
O que não vale, mas vale o que
ensina.
Sabe muito, mas não sabe transmitir/EnsinarTem um grande conhecimento da matéria, mas não se preocupa com a aprendizagem
dos seus alunos.
O que vale e
vale o queensina !
É o professor que ensina e que educa.Transfere conhecimentos, estilos de conduta e personalidade.
Considera que o ensino é um valor e contagia esse valornos alunos. Por isso ensino e aprendizagem, são o mesmoe idêntico valor. Concentra-se essencialmente noprocesso, sendo seguro que os resultados também virãoem consequência directa.
(Polaino,A.-1993)
É a única via possível, para que o professorPossa servir a organização com qualidade. 51
V técnicos de qualidade
PERFIL DO PESSOAL DE UMA INSTALAÇÃO DESPORTIVA
-Está sempre acessível e disponível;-É amável e Cordial;
-Tem interesse pelas necessidadesDos utentes;
-Tem iniciativa própria, com utilidade para a instalação;
-É fiável e de confiança.
1-ATITUDE 80%
-Assume como seus, os objectivos da Organização e cumpre-os até ao fim.
2-Compromisso com a Instalação
-Dispõe de Formação com habilidades e Conhecimentos técnicos, adequada
Para Desempenhar sua função;-Sabe expressar-se com terminologia
própria.
3-Aptidão/Competência
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V técnicos de qualidade…continuando à procura de melhorar o professor:
Acções para melhorarProdutividade do pessoal
DELEGAÇÃOFunções e
Responsabilidades
Hierarquias +Horizontais
Melhoria nasRETRIBUIÇÕES
Melhores Qualificaçõese Polivalência Funcional
Melhoria na suaFORMAÇÃO
Na Atitude e relaçãoCom utente
ConsciencializaçãoDa sua
Co-responsabilidade Na GESTÃO
Melhoria nos Canais de Comunicaçãoe participação na gestão
Vimusa,A.;Gonzalez,M.;Ruiz,F.;Montilla,J.-200053
Obrigado pela atenção
• [email protected]• 965085464
• Lic.Educação Física• Mestrado em Actividades Aquáticas
• Mestrado em Gestão e Direção Desportiva• Doutorando Ciências do Desporto
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