sustentabilidade: mude o mundo · 2014. 12. 16. · sem nenhum apego a dinheiro. contraí dí-vida...

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ANO XXVIII | N O 229 | DEZ/2014 CASO SEGUROS Veja decisão da Diretoria Executiva AÇÃO IR PREVI Associados devem encaminhar autorização ALCIR CALLIARI Ex-presidente do BB é destaque SUSTENTABILIDADE: MUDE O MUNDO Você pode ajudar a construir um planeta melhor. A partir desta edição, a ANABB apresenta ideias sustentáveis que podem ser compartilhadas para um futuro mais próspero

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Page 1: SUSTENTABILIDADE: MUDE O MUNDO · 2014. 12. 16. · sem nenhum apego a dinheiro. Contraí dí-vida porque estava fácil contraí-la! Pobre de nós, funcionários aposentados, pois

ANO XXVIII | NO 229 | DEZ/2014

CASO SEGUROSVeja decisão da Diretoria Executiva

AÇÃO IR PREVIAssociados devem encaminhar autorização

ALCIR CALLIARIEx-presidente do BB é destaque

SUSTENTABILIDADE: MUDE O MUNDO

Você pode ajudar a construir um planeta melhor. A partir desta edição, a ANABB apresenta ideias sustentáveis que podem ser compartilhadas para

um futuro mais próspero

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2 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

jornalDIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO DELIBERATIVO

SERGIO RIEDEPresidenteREINALDO FUJIMOTOVice-Presidente Administrativo e FinanceiroDOUGLAS SCORTEGAGNA Vice-Presidente de ComunicaçãoTEREZA GODOYVice-Presidente de Relações FuncionaisFERNANDO AMARALVice-Presidente de Relações Institucionais

João Botelho (Presidente)Ana Lúcia LandinAugusto CarvalhoCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoClaudio Nunes LahorgueDenise ViannaEmílio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraça MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJosé BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMário Tatsuo MiyashiroMércia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoWilliam Bento

CONSELHO FISCALVera Lúcia de Melo (Presidente)João Antonio Maia Filho Maria do Céu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio José de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

DIRETORES REGIONAIS

CARTAS À REDAÇÃO

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser

editadas e serão publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentários, sugestões e

reclamações para [email protected] ou para SCRS 507 Bl. A Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.

APOSENTADOS ENDIVIDADOS Li com assombro o subtítulo do artigo pu-blicado no jornal Ação nº 228. Afirmar que “uma das principais causas para o acúmu-lo de dívidas pelos aposentados tem sido a facilidade para obter empréstimo bancário” é um comentário leviano. Sou aposentado, fiz empréstimo simples por absoluta falta de condições de manter minha família com os baixíssimos proventos que recebo e ainda sou tratado pelo artigo como perdulário? Sim, perdulário, pois se fiz empréstimo sim-plesmente porque é fácil contratá-lo, como diz o jornal, sou um gastador desenfreado, sem nenhum apego a dinheiro. Contraí dí-vida porque estava fácil contraí-la! Pobre de nós, funcionários aposentados, pois fomos vilipendiados sem reajuste nos oito anos do governo FHC, resultando em um cálculo de aposentadoria medíocre. Os empréstimos que fazemos servem para cobrir esse rombo!Cândido Cesar Sgarbi Marcos Marília – SP

Essa é a resposta dos bancos que fazem em-préstimos aos aposentados do INSS. Estes são iludidos, porque a maioria desconhece como isso pesará no orçamento familiar futuro. Diga--se, futuro muito próximo, já no mês seguinte. É milho pra galinha pintadinha, significando “en-cha o papo hoje e depene-se amanhã”.Celina Terezinha Pena (via Facebook) Brasília – DF

Se o aposentado do BB tem seu orçamen-to desequilibrado é porque seus benefícios estão defasados, isto é, não foram devida-mente corrigidos conforme manda a lei. Metade do valor que lhe era de direito foi desviado para o Banco, ao arrepio de uma lei suplantada por uma simples resolução de um órgão do governo que favoreceu os interesses do Banco. Além disso, considere-se também o reajuste zero nos anos 1995 e 1996. De março de 1995 a junho de 2003, o índice de correção da Previ somou 115,06%, enquanto o do INPS, 189,3%.AFABBTupã – SP

NOTA DA REDAÇÃOA matéria “Aposentados e endividados”, publicada no Ação nº 228, objetivou mostrar a realidade do endividamento da categoria e alertar sobre os cuidados necessários na obtenção de emprésti-mos bancários. Em nenhum momento, os aposentados foram citados como ir-

economista Jorge Madeira, citado na reportagem, é a de que o idoso não é ingênuo, com o que concordamos ple-namente. Essas informações têm sido divulgadas pela imprensa especializada e entrevistas feitas com economistas reforçam essa realidade – que é seme-lhante para quem não é aposentado, como é o caso dos funcionários públi-cos que também têm acesso a crédito consignado.

OPINIÃOLi o jornal Ação e apreciei muito o artigo “A lei ou a justiça”, de Tereza Godoy. Mormen-te... in fine... a lei sucede e a justiça precede. Familiarizada com o pai da teologia, Santo Tomás de Aquino, a autora foi formidável em sua coluna.Vitor NardelliErechim – RS

Li com crescente interesse a opinião sobre o titulo A Lei ou a Justiça? [Ação 228]. Para-béns pela riqueza do texto que tanta contri-buição trouxe para nós que fazemos o mun-do jurídico. Edomir Martins de OliveiraSão Luis (MA)

ORIENTAÇÃO JURÍDICAGostaria de registrar minha satisfação e parabenizá-los em colocar à disposição dos associados o projeto de Atendimento Jurídico gratuito, benefício que vem ao encontro da necessidade, com certeza, de muitos de nós.Luiz Alberto Francisco de MouraBrasília – DF

Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de AraújoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: Ângelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: José Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeãoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria José Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hélio Gregório da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastião CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: José Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustáquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Além de AquinoRegional MG-26: Aníbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosário Fátima DurãesRegional PA-28: Fábio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Aníbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Sérgio Dias César LoureiroRegional PE-35: José Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antônio Roberto VieiraRegional RJ-38: Maurício Gomes de SouzaRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: Mário Magalhães de SouzaRegional RJ-41: Sérgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimarãesRegional RN-43: Hermínio SobrinhoRegional RS-44: Celson José MatteRegional RS-45: Valmir CanabarroRegional RS-46: Edmundo Velho BrandãoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mário MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: José Antônio RibasRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosângela Araújo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: Adelmo Vianna GomesRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: José Antônio da SilvaRegional SP-61: José Roberto LemeRegional SP-62: José Antonio Galvão RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DFAtendimento ao associado: (61) 3442 9696 | Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] | Coordenação: Fabiana Castro | Redação: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges, Marilei Ferreira e Elder Ferreira | Colaboração: Elizabeth Pereira | Anúncios: Luiz Sérgio Mendonça | Ilustração: Cibele Santos | Edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza | Editoração: Zipo Comunicação | Tiragem: 96 mil | Banco de imagem: Shutterstock | Impressão e CTP:

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Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 3 Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 3

CARTA DO PRESIDENTE

tassem com benefícios indevidos. A partir de denúncias recebidas, a Previc passou a analisar o caso e, em junho de 2013, determi-nou que fossem tomadas medidas para resolver a questão. Como nada foi feito pela Previ e pelo BB, em dezembro de 2013 foi elabo-rado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a ser assinado por Previc, Previ e BB. As duas primeiras informaram que já fizeram sua parte. O BB afirmou à ANABB que o TAC estava com órgão de controle. Presume-se que esteja no Ministério da Fazenda.

Após dois anos fazendo gestões junto a Previc, BB e Previ, partici-pando de audiência na Advocacia-Geral da União (AGU) e visitando o novo superintendente da Previc, a ANABB constata que a via negocial não conseguiu corrigir as distorções e a ameaça ao equilíbrio do Plano 1. É inconcebível que o órgão máximo de fiscalização da previdência complementar – a Previc – seja desrespeitado. Por isso, a ANABB en-comendou à sua área jurídica o estudo de medidas judiciais que pos-sam proteger os direitos dos associados. Já foi contratada consultoria especializada em previdência complementar que entregará nos próxi-mos dias um estudo para subsidiar a tese jurídica a ser encampada. Quanto ao Bônus de Remuneração Variável que a Previ, com o uso do voto de Minerva do BB, decidiu pagar a seus executivos, a ANABB entende que não faz o menor sentido permitir que todo e qualquer benefício adicional criado para executivos do BB seja incorporado, au-tomaticamente, aos dirigentes da Previ. O BB está no mercado, visa ao lucro e tem indicadores de resultado completamente diferentes dos da Previ. É inadmissível que, no mesmo ano em que se suspende o BET e voltam as contribuições, a Previ resolva pagar bônus adicional a seus executivos. É como se fosse dito que a Previ vai tão mal que pre-cisa suspender o BET e retomar as contribuições, ao mesmo tempo que vai tão bem que pode pagar bônus adicional a seus dirigentes.

Nesse contexto, a ANABB reforça o entendimento de que os dirigentes da Previ merecem ser bem remunerados. E já o são, mesmo sem o Bônus de Remuneração Variável. Entretanto, é imprescindível que sejam revistos o Convênio de Cessão de fun-cionários do BB à Previ e todos os demais documentos, criando travas que impeçam a transposição, para a Previ, da obrigação de pagar – com os recursos dos participantes – benefícios adicionais a uma remuneração que já está entre as melhores do mercado de previdência complementar. É urgente que sejam desenvolvi-dos indicadores de desempenho dos executivos da Previ que não permitam o absurdo descrito anteriormente, de a entidade ir mal para os participantes e ir muito bem para os dirigentes.

Para estudar medidas judiciais a serem tomadas sobre o assunto, a ANABB solicitou à Previ documentos oficiais sobre o Bônus, os quais foram negados. A mesma negativa foi feita a diri-gentes da ANABB, que fizeram pedidos em caráter pessoal, como participantes do fundo de pensão. Diante deste fato, a ANABB re-quereu à Previc que determine à Previ o fornecimento dos docu-mentos necessários ao exame aprofundado do assunto.

Temos muito trabalho pela frente. Que saibamos construir juntos um 2015 muito melhor que 2014, em todos os sentidos.

Boas festas e boa leitura a todos!

Em 2014, a ANABB realizou algumas ações que mere-cem destaque. Foi lançada a Ouvidoria como instância de recurso para receber queixas, denúncias e sugestões tanto de associados quanto de funcionários da própria Associa-ção. A partir dela, vários problemas foram resolvidos.

Em março, teve início o novo serviço de Orientação Jurídica, oferecendo esclarecimentos e orientações aos associados sobre temas ligados a vários ramos do Direito (previdenciário, civil, tri-butário, trabalhista, do consumidor). Mais de 3 mil associados já foram atendidos pelo telefone 0800 023 1542 (de imediato) e pelo e-mail [email protected] (em até 48 horas). Temos recebido relatos de muita satisfação com o novo serviço.

Em setembro, foi realizado o seminário Repensando Estrategi-camente o BB, com o objetivo de contribuir para a consolidação de um Banco do Brasil cada vez mais útil à sociedade. É bom ressaltar que a atuação do BB impacta diretamente a Previ, a Cassi e todas as entidades do funcionalismo. Em relação à Cassi, além de já ter realizado um seminário específico em 2013 para debater questões ligadas à sustentabilidade da Caixa, a ANABB tem participado de conferências estaduais de saúde e de reuniões de conselhos de usuários. Nos próximos meses, a ANABB pretende organizar en-contros com a presença de dirigentes da Cassi, do BB e de todas as entidades representativas de funcionários para um debate constru-tivo sobre o futuro da saúde da comunidade Banco do Brasil.

Em relação à Previ, diversos assuntos dominaram o ano. Em janeiro, tivemos o fim antecipado do BET e a volta das contribui-ções. A ANABB participou de várias iniciativas acerca do assunto: promovemos reunião com as direções da Previ e de entidades de funcionários; reivindicamos direitos de autopatrocinados; plei-teamos que funcionários da ativa pudessem pagar suas contri-buições com o BET retido em seus nomes na Previ; solicitamos suspensão temporária das parcelas do empréstimo simples, en-tre outras medidas. Sobre a Resolução CGPC nº 26/2008, que já é pauta desde nosso seminário sobre previdência de 2012, posicionamo-nos claramente contra a repartição de superávit com o patrocinador; apoiamos o PDS nº 275/2012, do senador Paulo Bauer, e o PLP nº 161/2012, do deputado Ricardo Ber-zoini, colhendo mais de 20 mil assinaturas de apoio, que foram entregues em audiência pública no Senado Federal; participa-mos de debates com o BB e com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp); e estamos estudando, junto com renomados escritórios jurídicos, a possibilidade de ação judicial da ANABB contra a repartição de superávit. Quanto ao Teto para Estatutários, a ANABB também já divulgou por diversas vezes seu entendimento. O próprio BB, ao modificar a remuneração dos dirigentes estatutários em 2008, propôs a criação de um teto de contribuição e de benefícios, re-conhecendo que havia incorporado à remuneração de seus exe-cutivos verbas que não fazem parte do cálculo de benefício para os demais funcionários. Só que em 2010 o BB, unilateralmente, desistiu da criação do teto, permitindo que executivos se aposen-

IMPREVIDÊNCIASSergio Riede – Presidente da ANABB

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CAPA

Por Godofredo Couto e Marilei Birck Ferreira

Quando pronunciamos a palavra “lixo” ou nela pensa-mos, logo vem à mente algo relacionado a sujeira e mau cheiro, o que nos leva a sentir nojo. No entanto, lixo agora virou resíduo e adquiriu seu valor. O tema tem se tornando cada vez mais popular. Aos poucos, coleta seletiva, reci-clagem, biomassa e modelos de coleta inovadores vêm sendo praticados em muitas cidades, demonstrando que o lixo pode se tornar algo útil e “limpo”.

Enquanto nos países desenvolvidos existem vários

resíduos, nos países subdesenvolvidos ainda existem os chamados “lixões” abertos, onde toneladas de re-síduos sólidos são despejadas. Isso sem falar dos li-xões clandestinos. Resultado: poluição e perigo de do-enças. Muito do lixo tem como destino nossas águas, hoje já em momentos de escassez. A população cada vez aumenta mais e com ela muito lixo se acumula

nas cidades e acaba nos mares. A situ-

mente, é muito preocupante.Segundo levantamento de 2013, feito

pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), os 7 bilhões de habitantes do Planeta geram cerca de 1,4 bilhão de toneladas de resí-duos urbanos, e metade da população, concentrada em países da África, do sudeste asiático e da América Latina, não possui atendimento de coleta de lixo. O mesmo estu-do aponta que 10 milhões de

SUSTENTABILIDRECICLANDO NOSSOS COSOBRE O LIXO

4 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

toneladas de plástico são despejadas nos oceanos todos os anos. A previsão é de que, em 2050, a produção de re-síduos urbanos passe dos 4 bilhões de toneladas anuais.

O professor Maurício Waldman, pós-doutor em Geo-

seu livro , chegou à conclusão de que não há planeta para tanto lixo produzido e ape-nas com uma mudança de hábitos de consumo será possível reverter a situação. Segundo o professor, não há mais espaço para o depósito de resíduos, e isso virou um enorme problema de logística.

Somente no Brasil, foram geradas, em 2013, mais de 76 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Desse total, 41,7% seguiram para lixões ou aterros controlados, que não possuem sistemas necessários para proteção do meio ambiente e da saúde pública. Esse é o resultado levantado pelo Panorama dos Resíduos Sólidos no Bra-sil, estudo feito pela Associação Brasilei-ra de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

sória nº 651/2010, que trata de ações de incen-tivo à economia. A data para substituição dos lixões por aterros sani-tários era prevista para

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DADE: ONCEITOS

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agosto de 2014. No entanto, a Câmara dos Deputados aprovou, em 14 de outubro, a ampliação desse prazo em mais quatro anos para que as prefeituras façam a adequação necessária para essa mudança.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da (Ipea), o setor de reciclagem movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano no Brasil. No entanto, são perdidos em torno de R$ 8 bilhões, devido aos resíduos desti-nados a aterros ou lixões sem ser reciclados. Segundo o instituto, apenas 8% dos municípios brasileiros pos-suem o serviço. Portanto, o potencial econômico dos resíduos sólidos é muito grande.

Um dado importante é que quase todo o material reciclável coletado no país é recolhido por catadores contratados pelas prefeituras. Os órgãos públicos fazem parcerias com organizações de catadores, conforme permitido pela Lei nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamen-to básico. Dessa forma, as cooperativas viraram um negócio lucrativo. No entanto, os mais de 400 mil catadores em todo o Brasil têm renda média de R$ 571,56 (dados de 2013). Apenas 10% dessa cate-goria está organizada em cooperativas.

IDEIAS SUSTENTÁVEIS Esta edição inaugura uma nova seção do jornal sobre sustentabilidade. O objetivo é apresentar ideias, experiências e inovações que mostrem

mundo melhor. Se você tiver interesse em se apro-fundar em algum assunto, envie sua sugestão de matéria para o e-mail [email protected].

ENTREVISTA COM O PROFESSOR MAURÍCIO WALDMAN

AÇÃO: Como o Brasil está hoje em relação à coleta e à seleção do lixo?PROFESSOR: Utilizar a palavra “caos” seria uma ver-balização simplória diante de um desastre de grandes proporções que nos aguarda, tanto em temos ambien-tais em geral quanto em termos de saúde pública em particular. Atente-se que o Brasil, representando 3% do PIB mundial, gera 5,5% do lixo urbano planetário. Nos últimos dez anos, a população do país expandiu 9,65%. Contudo, no mesmo decênio, a geração de lixo cresceu mais do que o dobro deste percentual, batendo a casa dos 21%.

AÇÃO: Existem experiências que explicitem a força da atuação cidadã no tocante ao lixo?PROFESSOR: Gostaria de destacar a experiência da ci-dade de Tibagi, no Paraná. Trata-se de um município de pouco mais de 20 mil habitantes que, longe dos holofo-tes e dos mimos da imprensa, chega a reciclar 74% do lixo, um excelente exemplo para o país. O município lan-çou em 2009 o programa Recicla Tibagi, voltado para a destinação correta de resíduos sólidos, reaproveitando os resíduos domiciliares com o concurso de segregação correta e o recolhimento sistemático dos refugos. O Re-cicla Tibagi gera trabalho e renda para catadores.

AÇÃO: Você disse recentemente que o mundo não comportará todo o lixo que produz. Poderemos chegar a essa situação?PROFESSOR: O que temos diante de nossos olhos já

tes históricos. A civilização moderna está regurgitando lixo por todos os poros. E mais, os descartados estão encobrindo o globo sem encontrar resistência. Diversos cálculos assinalam que a sociedade moderna gera 30 bilhões de toneladas de resíduos por ano.

AÇÃO: Quais as soluções para que os problemas rela-cionados ao lixo possam diminuir ou acabar?PROFESSOR: É necessário rever os modelos de consu-mo, repaginar a economia dos materiais, incentivar a educação ambiental e implantar a reciclagem em larga escala. Entre estas medidas, constam a compostagem doméstica da fração úmida do lixo e uma clara política de incentivo à indústria recicladora, no caso obrigatoria-mente incluindo os catadores de materiais recicláveis. É fundamental apoiar os catadores, desenvolver progra-mas de lixo-educação, desobrigar tributos das ativida-des recicladoras. Precisamos de inovação, criatividade e determinação administrativa.

Maurício Waldman, pós-doutor em Geociências, atual-mente realiza pesquisa sobre catadores, incineração e reciclagem do lixo, com apoio do Conselho Nacional de

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6 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

UMA NOVA REALIDADEEm meio a essa “mal cheirosa” realidade, despontam

exemplos de superação em todo o mundo, que mostram que é possível reverter o quadro com investimento, vontade política e envolvimento de toda a sociedade.

LIXEIRAS DE PAULÍNIA (SÃO PAULO) Um exemplo são as lixeiras de Paulínia, localizada no interior

de São Paulo, que foi a primeira cidade brasileira a receber, em 2011, coletores de resíduos instalados no subsolo das calça-das. A ideia foi replicada em Fortaleza, São Paulo e Salvador. Não fosse o corpo em aço inoxidável, as novas lixeiras parece-riam comuns. Porém, elas trazem uma surpresa que vai além do visual moderno: um fundo falso. A coleta é feita por cami-nhões coletores que direcionam o material para aterros de re-ciclagem, em que praticamente todos os resíduos são reapro-veitados. O sistema pretende reduzir os custos de coleta em até 30%, utilizando menos mão de obra, deslocamento de veículos e energia. Ele consiste em recipientes feitos de aço inoxidável, colocados na superfície sobre grandes contentores subterrâne-os que comportam três metros cúbicos de lixo, o equivalente a três mil litros. Este conceito de coleta nasceu na Espanha em 1995 e rapidamente se espalhou por todo o mundo em razão de sua simplicidade. Hoje, o sistema é bastante comum na Eu-ropa, principalmente na Alemanha e na Espanha.

CUIDANDO BEM DO LIXOA dentista Luísa Barreto Costa Corrêa, moradora de

Brasília (DF), percebeu que a quantidade de lixo gerada em sua casa era grande e que este não era aproveitado. Começou, então, a separar o lixo reciclável, a ser levado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do lixo orgânico, destinado a um minhocário caseiro. Além de tratar o lixo orgânico, o minhocário produz adubo e líquido para bor-rifar plantas. “Ele [minhocário] forma um húmus que é um excelente adubo. Resumindo, é uma miniusina de compostagem.” Para ela, a principal importância da reci-clagem e do tratamento do lixo orgânico é diminuir a quan-tidade de resíduos que acabam nos aterros sanitários. Por isso, ela considera a coleta seletiva fundamental para que a reciclagem ocorra com sucesso. “Sem coleta seletiva,

Como funciona o minhocário da LuísaSão três caixas plásticas encaixadas uma na outra;

as duas primeiras são perfuradas. O resíduo orgânico é

comem estes resíduos. A partir disso, forma-se o húmus, que pode ser utilizado como adubo. A caixa de baixo (a últi-ma) armazena um líquido que desce pelas perfurações da

úmido. Esse líquido pode ser usado para borrifar plantas. Conforme as minhocas vão consumindo todo o resto orgâ-nico da caixa do meio, elas sobem pelas perfurações para a caixa superior. Desse modo, a caixa de cima é trocada com a do meio para receber mais matéria orgânica.

COLETA DE LIXO POR SUCÇÃO – BARCELONA (ESPANHA) Um moderno sistema de tubulações subterrâneas que sugam o lixo e o

enviam até uma central de compressão e distribuição. Esse sistema foi im-plementado no início dos anos 1990, quando a cidade de Barcelona passou por uma grande reforma para sediar os Jogos Olímpicos de 1992. Desde então, virou um exemplo a ser seguido. O sistema é inodoro, dispensa cami-nhões barulhentos (embora eles ainda sejam utilizados para complementar o serviço) e, como o lixo é coletado 24 horas por dia, evita o acúmulo dos sacos nas ruas. A tecnologia funciona da seguinte maneira: a população deposita sacos de resíduos em coletores instalados em vias e/ou edifícios. Quando esses coletores, conectados a uma tubulação subterrânea, estão cheios, um sensor aciona o disparo dos resíduos, que seguem a vácuo, por sucção, até as centrais de coleta, em que os materiais são separados e com-

6 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

Foto cedida pela Sotkon Brasil

Imagem cedida pela Envac AB

Arquivo pessoal

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8 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO 8 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

CONSELHO DELIBERATIVO

Parece que foi ontem que 2014 começou e já chegamos a seu fim. Dizer isso é uma trivialidade tantas vezes repetida em conversas do dia a dia. Lugares-comuns são ditos todos os dias e em todas as condições, e não seria diferente neste ano.

Faltou água em alguns locais do Planeta e houve enchen-tes em outros. Houve ações de pessoas e entidades lutando para salvar vidas, assim como de exércitos e indústrias bélicas trabalhando para destruir vidas e sonhos. Conhecemos gente bem intencionada trabalhando em proveito de alguma causa nobre e grupos malformados procurando tirar vantagens de alguma situação ou atividade a que se dedicam, a título de trabalho para o bem comum. É no mundo, é no Brasil e é na ANABB, porque a caravana tem de passar.

No Conselho Deliberativo, cumprimos quase tudo de nos-sa agenda programática de 2014. Alguns exemplos são: apre-ciação e aprovação dos Pareceres do Conselho Fiscal, assim como das contas da entidade do exercício de 2013; discus-são e aprovação dos critérios de participação da ANABB nas eleições para Cassi e Previ; e início dos trabalhos de preparo do Regimento Interno do próprio Conselho Deliberativo na busca de aprimoramento da governança corporativa.

Muitas e exaustivas atividades, rotineiras ou não, foram de-senvolvidas pelo Conselho Deliberativo. Medidas moralizadoras também foram apreciadas pelo conselho em defesa da moral e da ética. O ressarcimento de despesas por conselheiros que se deslocaram a Brasília em 28 de outubro de 2013, e não conferi-ram quórum à reunião, foi um exemplo disso. A análise do Caso Seguros foi e vem sendo outro trabalho de vulto.

Parece que foi ontem que, em 1986, fundamos a ANABB. Muitos frutos foram alcançados nestes 28 anos pela Asso-ciação em favor direto dos associados, de que são exemplos as tantas vitórias em ações judiciais que carrearam vultosos recursos para beneficiários prejudicados por planos econômi-cos, direitos negados e outras legislações oportunistas. Além disso, muitos trabalhos foram realizados indiretamente para os sócios por meio da luta pela defesa e pela higidez da Cassi, da Previ, do próprio Banco do Brasil e da Nação. Para não ser enfadonho, sugiro consulta à pagina da ANABB, principalmen-te à aba “Transparência”, no Autoatendimento.

Mesmo assim, até hoje ouvem-se comentários de que a ANABB trabalha para o Banco, e não para os associados. É

LUGARES-COMUNS E COISAS A ENTENDER

como se os associados (ativos, aposentados, assistidos e pensionistas) pudessem existir independentemente da Cassi, da Previ e do Banco. Ainda outro dia fui consultado sobre a existência de algum normativo ou de alguma diretriz impedin-do a ANABB de ajuizar contra o Banco do Brasil, o que me fez pensar sobre o assunto e concluir, com decepção, que o tempo não foi suficiente para a correta compreensão quanto à missão da ANABB.

Por isso, volto ao tema. Nada existe no Estatuto da ANABB que a impeça de impetrar ações contra Banco do Brasil, Cassi e Previ. Na verdade, quando necessário, a ANABB pode sim ajuizá-las não contra as instituições nominadas, mas para impedir que suas administrações pratiquem ações contrárias a interesses diretos e indire-tos de funcionários, participantes e assistidos.

Para não me demorar muito, permito-me lembrar dois ca-sos específicos. Um aconteceu no passado, quando a ANABB entrou com ação contra a Previ para impedir que esta apli-casse 25% de suas reservas técnicas em CERTIFICADOS DE PRIVATIZAÇÃO, moeda podre que o governo queria empurrar-nos goela abaixo. Vencemos, e a Previ salvou esses recursos. Outro acontece recentemente com as já iniciadas atividades para cobrar do Banco a aplicação de correção, em saldos de caderneta de poupança, de índices expurgados em 1989, no Plano Verão .

O que a ANABB não faz é ajuizar contra o Banco em ques-tões trabalhistas, atribuição constitucional e legal de sindica-tos, federações e confederações, o que, aliás, estas cumprem muito bem. Entretanto, mesmo neste campo, a ANABB acaba por trabalhar de forma indireta em prol de seus associados, quando é solicitada a colaborar com as atividades dessas or-ganizações sindicais.

Assim é que, já no primeiro Estatuto, fizemos incluir o prin-cípio de que, para a consecução de seus objetivos, a ANABB poderá firmar convênios ou acordos de cooperação com qual-quer entidade legalmente constituída, desde que o objeto da ação conjunta possibilite a difusão ou o fortalecimento do Banco do Brasil, de seu funcionalismo, de suas instituições e de seus valores (art. 49, inciso II, do Estatuto atual).

Para as coisas a entender, sempre é tempo de aprender. E o aprimoramento é nossa obrigação permanente.

Por João Botelho Presidente do Conselho Deliberativo

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Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 9 Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 9

Em recente decisão, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, seguindo entendimento do STF, determinou um prazo de 120 dias para que a ANABB junte ao processo da ação coletiva IR Previ autorização de representatividade para todos os associados que desejam participar da refe-rida ação.

Atualmente, com base em dados extraídos da própria ação coletiva, existem 36.096 participantes que possuem depósitos em juízo, realizados pela Previ, por meio da verba CP_72 , em decorrência da ação proposta pela ANABB. To-dos esses associados devem encaminhar autorização para que a ANABB os represente na ação IR Previ, independente-mente de já haverem enviado a documentação para fazer parte da ação coletiva na fase de liquidação. Demais asso-ciados que façam jus ao objeto da ação também deverão encaminhar a autorização – por exemplo, aqueles que se encontram atualmente isentos do pagamento de IR, mas que, em algum momento após 1989, recolheram Imposto de Renda sobre o complemento pago pela Previ.

ANABB e desejam permanecer na ação, além da autoriza-

No caso dos aposentados falecidos, a pensionista e/ou herdeiros deverão manifestar interesse em participar da ação encaminhando a autorização para pleitear o di-reito em nome do espólio, caso o titular do direito tenha, cumulativamente: efetuado contribuições para a Previ no período de 89/95; se encontrasse em gozo do benefício de complementação de aposentadoria quando do óbito; o falecimento tenha ocorrido a partir de março de 2005.

Tendo em vista a urgência do assunto, a ANABB solicita aos associados que a autorização esteja na Associação até 2 de março de 2015. Após este prazo, não há garantia de que o documento será anexado aos autos.

O objetivo é cumprir a ordem judicial com a maior tempes-tividade possível, buscando a continuidade da ação.

Vale destacar que, até o cumprimento dessa decisão do TRF, a ação IR Previ encontra-se suspensa na Justiça fede-

AÇÃO IR PREVI: URGENTEral. Além disso, o não cumprimento desta mesma decisão pode acarretar a exclusão do associado da ação coletiva, ou seja, se não houver a autorização expressa do asso-ciado, a ANABB não poderá representá-lo judicialmente.

ENTENDA A AÇÃOA ação IR Previ ajuizada pela ANABB visa desobrigar os

associados do recolhimento do Imposto de Renda incidente sobre a complementação de aposentadoria paga pela Previ, correspondente ao que foi tributado sobre as contribuições recolhidas por participantes (ativos) e assistidos (aposenta-dos) no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995. Desde setembro de 2012, a Previ está depositan-do em juízo os valores correspondentes a 1/3 do Imposto de Renda incidente sobre a complementação de aposen-tadoria. A ação já obteve julgamento favorável em primeira instância. Em 28 de março de 2014, o processo foi remetido à segunda instância. Após a apresentação das autorizações individuais dos associados, o próximo passo será seu julga-mento pelos desembargadores no TRF da 1ª Região. Com o término desta ação coletiva, terá início outra fase do proces-so: a execução. Nessa fase, as ações serão individuais.

De acordo com a vice-presidente Tereza Godoy, não po-derão participar da ação coletiva IR Previ: os que ingressa-ram na Previ após 1995; os que se aposentaram isentos do pagamento do imposto e mantiveram a isenção; os que já têm ação individual perseguindo o mesmo direito com jul-gamento de mérito, ainda que o pedido tenha sido julgado improcedente; e os que optaram por receber seus valores administrativamente, aderindo à Instrução Normativa (IN) 1343/2013 (aplicável somente aos que se aposentaram de 2008 a 2012). Aqueles que se aposentaram a partir de ja-neiro de 2013, por força da citada IN, podem ter o abatimen-to do imposto em folha de pagamento, efetuado pela própria Previ. Neste último caso, a ANABB solicitou a suspensão do depósito judicial para todos, exceto para os que se manifes-

associados também terão de enviar a autorização.

IR PREVI

Todos os associados que tenham interesse em participar da ação IR Previ devem encaminhar autorização para que a ANABB os represente no processo. Devendo chegar à sede da ANABB até 2 de março de 2015, o documento pode ser entregue pelos Correios ou pessoalmente no endereço SHC/Sul 507, Bloco A, Loja 15,

CEP 70.351-510, Brasília/DF. O modelo de autorização será remetido pela ANABB aos endereços de domicílio e de e-mail do associado informados no cadastro. O documento também estará disponível no site da ANABB.

Autorização deve ser recebida pela ANABB até 2 de março de 2015

COMO PROCEDER

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Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 11

CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da ANABB é o órgão esta-tutário de fiscalização dos atos da gestão admi-nistrativa que busca, por meio dos princípios da transparência, da equidade e da prestação de contas, contribuir para o melhor desempenho da entidade, proteger os interesses dos associados e verificar o cumprimento de obrigações legais e estatutárias por parte da Diretoria Executiva. Para cumprimento de suas atribuições, este con-selho verifica as atividades econômico-financei-ras e avalia a efetividade dos controles e das de-monstrações contábeis em promover a prestação de contas, além de incentivar a identificação de riscos e o fortalecimento dos controles internos, emitindo pareceres, opiniões, sugestões e reco-mendações de aprimoramento.

As principais atividades realizadas em 2014 fo-ram: a) exame de documentos, relatórios e pare-ceres da auditoria independente; b) acompanha-mento de assuntos controversos; c) apresentação de sugestões e recomendações em matérias e pro-cessos; d) solicitação de realização de auditoria; e) acompanhamento do cumprimento das decisões da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo registradas em atas – compliance; e f) análise de outros relatórios produzidos pela Diretoria Executi-va por solicitação do conselho sobre assuntos es-

Ao longo de 2014, foram realizadas reuniões re-gulares para cumprimento do plano de trabalho, inclusive com a participação de representantes da Diretoria Executiva. Nessas reuniões, foram abordados, em especial, assuntos relacionados aos aspectos contábeis, às provisões, ao relacio-namento com as entidades ligadas, às recomen-dações emitidas pela auditoria independente e

às diversas áreas de gestão (contabilidade, com-pras e contratações, recursos humanos, financei-ra, jurídica, de tecnologia da informação, etc.) e produtos (seguros, planos odontológicos, ações judiciais, assessoramento jurídico, etc.). Nisso, o conselho verificou mudanças significativas pro-movidas pela Diretoria Executiva, o que contribuiu para melhoria dos processos internos e otimiza-ção na obtenção e na racionalização da aplicação dos recursos.

zelo, maturidade e conhecimento por parte de seus membros para cumprir seu papel institucional. Isso sempre será possível também com a manutenção do diálogo com todos os órgãos da ANABB.

Entre os desafios existentes, configura-se o en-cerramento de trabalhos em andamento, que re-querem exames com maior profundidade e que são de interesse dos associados, a conclusão da realização de auditoria em todas as áreas e pro-cessos relevantes da ANABB e a busca de exce-lência e manutenção dos trabalhos implantados. Além disso, as ações serão feitas em conjunto com os demais órgãos colegiados e seus colabo-radores, de forma que a ANABB esteja mais forta-lecida para representar os interesses e os anseios de seu corpo social. Espera-se que esse fortaleci-mento mantenha o orgulho do associado em fazer parte da Associação e incentive a adesão de no-vos sócios.

Nesta oportunidade, o Conselho Fiscal agradece a confiança de nossos associados, o engajamento e a dedicação de todos os órgãos colegiados, das equipes e dos colaboradores que fazem parte da ANABB. Feliz Natal e feliz Ano Novo!

RESULTADOS E DESAFIOS DO

CONSELHO FISCALPor Vera de Melo

Presidente do Conselho Fiscal

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12 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

Integridade, honestidade, ética e retidão podem ser algumas das palavras ou características empregadas

mem preocupado com as causas sociais e com a ajuda ao próximo. Tendo sido ajudante de serviços no início de sua carreira, ele se tornou presidente do Banco do Brasil.

Calliari percorreu todos os degraus dentro do BB. Em 1957, aos 19 anos, assumiu o cargo de ajudante de ser-viços na agência de Santo Ângelo (RS). A partir daí, no Rio de Janeiro, exerceu vários cargos: sub-assistente técnico do Demet; assistente técnico no gabinete da Divisão de Sistema e Padrões; chefe de gabinete do Departamento de Serviços e Comunicações. Em Brasília, foi chefe de divisão de Serviços de Administração Pública; consultor técnico da Presidência; diretor de Recursos Tecnológi-cos, de Planejamento e de Recursos Logísticos; gerente da Agência do BB em Madrid, na Espanha; e diretor de Recursos Tecnológicos, cargo em que se aposentou em 1989. No governo do ex-presidente Itamar Franco, em 1992, Calliari voltou ao BB para ocupar a Presidência da instituição.

Formado em Economia, Direito e Sociologia, o ex-presidente do BB traçou sua vida com base nos pre-ceitos e nos princípios que aprendeu dentro do Ban-

BB aprendi a trabalhar para o bem da sociedade e do

dão. Sou muito feliz por a vida ter me proporcionado fazer a travessia em um barco tão seguro e tão im-portante para a construção de uma sociedade mais solidária e mais justa”, relata Calliari.

Foi com este espírito altruísta e com vontade de

ÉTICA E RESPEITO À FRENTE DO BB

ajudar o próximo que Calliari chegou a ser homena-geado pela ANABB, na edição do V Prêmio Cidadania, pela importante contribuição em favor de questões sociais. E justamente as causas sociais são lembra-das por ele como um dos momentos mais marcantes de sua trajetória no Banco. “Quando funcionário do Banco do Brasil, um momento que me deixou orgu-lhoso e feliz foi uma reunião de avaliação da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida no

o então presidente Itamar Franco que, se ‘existissem outras entidades comprometidas como o Banco do Brasil, não existiria fome nem miséria no país’. Aquele momento para mim foi único”, recorda Calliari.

Associado da ANABB desde 1986, Calliari chegou a ser conselheiro deliberativo da ANABB de 2009 a 2012 e, no período em que ocupou a Presidência do Banco do Brasil, teve com a Associação um relacio-namento pautado pelo respeito mútuo e pelo dese-jo sincero de defender interesses justos. “A ANABB transformou-se em importante canal de defesa do Banco do Brasil e de seus funcionários, possibilitan-do diálogo franco e ordeiro sem perder de vista a necessidade de sua inserção em uma sociedade em profundo processo de transformação. Isso exige de todos nós a capacidade de se ajustar à nova rea-lidade, com equilíbrio e solidariedade. O BB e seus funcionários somente serão defendidos pela socie-dade enquanto se mostrarem dignos e considerados

que nutre grande respeito pelos funcionários do BB, especialmente os mais antigos.

Conheça a história do ex-presidente do Banco do Brasil Alcir Calliari, que tem uma trajetória pautada pela ética e pelo respeito aos funcionários do BB Por Josiane Borges

FUNCIONÁRIO DO BB EM DESTAQUE

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Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 13

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Previdência complementar não deveria ser necessária, mas é. Não deveria ser privilégio de poucos, mas é. De-veria ser de amplo conhecimento e interesse, mas não é. Deveria ser prioridade dos trabalhadores, mas não é. Deveria ser um produto popularizado, mas não é.

Tem algo errado! Quanto mais as pessoas demorarem

no futuro. É preciso continuar batendo na mesma tecla, muitas e muitas vezes. Como se diz: água mole em pedra dura tanto bate até que fura essa barreira prejudicial ao futuro da sociedade brasileira. A previdência complemen-tar precisa avançar, e a passos largos. Até a previdência dos servidores públicos evoluiu mais rápido. Quem diria! E para qual lado? O da previdência complementar, claro!

cando mais abrangente, contemplando categorias antes não reconhecidas, como trabalhadores rurais, donas de

disso, a inversão da pirâmide da faixa etária da popula-ção brasileira – cada vez com menos jovens e trabalha-dores, aqueles que contribuem, em relação à quantidade de idosos, aposentados e assistidos, que usufruem dos benefícios – resulta em menos arrecadação e mais com-

o cobertor é curto, quanto mais ampla, menor a capaci-

aposentados, especialmente os que recebem acima do valor mínimo assegurado por lei. Se não for o Fator Previ-denciário, terá de ser outro mecanismo. Não tem mágica que resolva.

O cenário é claro e o futuro está logo ali. Trabalhadores que possuem renda acima do salário mínimo terão arro-cho na renda ao se aposentarem. Quanto maior a renda, maior a queda. Quem possui renda laboral de 10, 20 ou

A IMPORTÂNCIA DA PREVIDÊNCIA PRIVADA

30 salários mínimos mensais poderá ter queda de mais de 70% ou 80% na renda ao se aposentar. Como sobrevi-ver dignamente?

Não há o que discutir. Previdência privada é necessária. Há quem alegue que não é a melhor opção, principalmen-te por causa dos custos, no caso da previdência aberta,

que não seja boa. No caso da previdência fechada, na qual geralmente existe contribuição paritária do patroci-nador – empregador, e cujos recursos são administrados

a melhor e a mais estável alternativa de investimento do trabalhador.

Voltando ao caso da previdência aberta, a polêmica se

res rendimentos em outras alternativas, mas geralmente esquecem de ressaltar e ponderar que são projeções ba-seadas em acompanhamento de especialistas, que tam-bém têm custos, com riscos mais elevados. Isso porque o mercado de previdência conta com boa regulamentação

tégia e a diminuir a volatilidade dos resultados, algo difícil de fazer por conta própria no longo prazo.

Aceitando a polêmica, podemos dizer que a previdên-cia complementar é necessária para todos. Quem gos-ta mais pode investir e concentrar mais dinheiro. Quem gosta menos ou tem receios pode reduzir a participação. Entretanto, deixar de fora produtos de previdência na estratégia de preparação da aposentadoria seria quase como escalar um time de futebol sem zagueiros. Ficaria mais fácil fazer gols quando a bola estivesse no campo de ataque – mercado em boa situação. Porém, no futebol se joga dos dois lados do campo. No mercado, também.

Por Álvaro Modernell, especialista em Educação Financeira e Previdenciária

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14 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

Por Marilei Birck Ferreira

PLANO DE PREVIDÊNUM PRESENTE PARA

futuro dos pequeninos e estimulando-os a poupar, um plano de previdência privada pode ser uma ótima opção. Quando chegarem à fase adulta, terão boa re-serva que pode ser resgatada para pagar estudos na universidade, comprar um carro novo ou fazer a tão sonhada viagem de intercâmbio.

ministradora de empresas e participante do ANABBPrev (Plano de Previdência Privada dos associados e dos fun-cionários da ANABB), incluiu sua herdeira Natália Lira Ledo, de 12 anos, no benefício. “Aderi ao plano para

te ano. Foi um presente para ela em comemoração ao mês das crianças, mesmo que ela já se considere uma pré-adolescente. Para mim, será sempre minha criança.” Quando Vanessa soube que poderia abater o valor in-

ainda em adquirir o plano. “A informação quanto ao aba-timento do valor no Imposto de Renda foi decisiva para

seus 18 anos e que ela poderá utilizá-lo da forma que

pretender. Sobre seu plano pessoal, disse que pretende resgatar o valor quando se aposentar, aos 50 anos, e usá-lo em viagens com a família, em roteiros nacionais e internacionais, para enriquecimento cultural.

O ANABBPrev surgiu da oportunidade de proporcio-nar a associados e funcionários da ANABB e seus pa-rentes um Plano de Previdência Privada, valorizando a segurança e a qualidade de vida no futuro, principal-

sobrinhos. Segundo a presidente do ANABBPrev, Ilma Peres Rodrigues, o plano tem como objetivo trazer tran-quilidade e incentivar o hábito de poupar. “Quanto mais cedo você começar a poupar, mais cedo perceberá a tranquilidade e a segurança adquiridas. O ANABBPrev veio para preparar o futuro de nossos parentes e para disseminar, entre nossa juventude, a cultura previdenci-ária, tão necessária para sedimentar a tranquilidade no

Regime Geral da Previdência Social e da constante bus-ca por melhor qualidade de vida no período da inativi-dade, o sistema fechado de previdência complementar vem ocupando cada vez mais lugar de destaque nos cenários nacional e internacional. Conforme o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades Fe-chadas de Previdência Complementar (Abrapp), Luís Ri-cardo Marcondes Martins, a previdência complementar proporciona proteção adicional ao trabalhador durante

PREVIDÊNCIA PRIVADA

14 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

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Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 15

NCIA PRIVADA: A O FUTURO

sua aposentadoria. “A previdência complementar fecha-da não tem por missão incrementar o nível econômico de vida do agente que se despede da vida laborativa, mas, sim, tornar o nível econômico da fase pós-laborativa próximo àquele experimentado na fase ativa.” Segundo o diretor, o sistema tem a particularidade de preservar o elemento social, previdenciário, e ainda, por meio da pou-

e fortalecimento da economia do país.

As vantagens para os participantes de um plano de previ-dência complementar são inúmeras. Podem-se destacar:

Melhor qualidade de vida no período da inativida-de, uma vez que a reserva de poupança formada é acrescida ao benefício pago pelo INSS, propor-cionando proteção previdenciária adicional, com manutenção do padrão de vida.Por tratar-se de forma privilegiada de reserva de

cidade de acumulação de recursos, as condições

de rentabilidade dos investimentos são mais van-tajosas que outras espécies de investimento ofere-

as contribuições feitas pelos participantes podem ser deduzidas na declaração do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual, quando feita pelo modelo completo.Nos termos da Lei nº 11.053/2004, como in-centivo à poupança previdenciária de longo pra-

aqueles que participam de fundos de pensão, criando nova tabela regressiva que, indepen-dentemente do benefício recebido, tem alíquota reduzida a 10% para cada uma das contribui-ções que ultrapassar dez anos.Em decorrência da modernização na estrutura le-gislativa e regulatória, foram estabelecidos meca-nismos de proteção, garantindo a participação de assistidos e participantes na gestão dos fundos de pensão, com total transparência e segurança.

VALOR BRUTO DA CONTRIBUIÇÃO

VALOR LÍQUIDO DA CONTRIBUIÇÃO*

VALOR ACUMULADOEM 5 ANOS

VALOR ACUMULADOEM 10 ANOS

VALOR ACUMULADOEM 15 ANOS

66,54** 65,20 4.218,49 9.014,45 14.754,80100,00 98,00 6.339,78 13.547,41 22.174,33200,00 196,00 12.679,56 27.094,82 44.348,67500,00 490,00 31.698,91 67.737,06 110.871,67

VEJA A TABELA (SIMULAÇÃO) DE CONTRIBUIÇÃO NO ANABBPREV E A

EVOLUÇÃO DA RENTABILIDADE EM ATÉ 15 ANOS:

Rentabilidade: 4% a.a.* Descontados 2% de Taxa de Carregamento sobre o valor bruto da contribuição e 1% a.a. de Taxa de Administração sobre o saldo da reserva. ** Valor mínimo de contribuição.

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16 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

ANABB É UM GRANDEPARA PENSIONISTAS

16 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

ANABB

Os benefícios para pensionistas que mantêm o vínculo com a ANABB são vários.

Por Josiane Borges

Proporcionar bem-estar, conforto e segurança à nossa família é, sem dúvida, um desejo de todos. Por isso, dedicamos tanto tempo ao trabalho. Con-tudo, infelizmente, há um momento em que não estaremos mais aqui para cuidar dos familiares. Quando chega a difícil hora da perda de um ente querido, além da dor irreparável, devemos resolver inúmeras burocracias.

A pedagoga Fernanda Maria Vieira foi casada durante 46 anos com o bancário Gilberto Vieira da Rosa e dessa rela-ção nasceu uma linda família,

netos. Em 2009, o bancário fa-leceu e a pedagoga se viu no comando da família e tendo de

vidades que realizavam juntos.Entre essas atividades, es-

tavam as excursões anuais para o Campeonato de Inte-gração dos Funcionários do Banco do Brasil (Cinfaabb). Fernanda sempre acompanhava o marido nos pas-seios e foi justamente em uma edição do Cinfaabb que ela passou a conhecer mais de perto a ANABB.

Durante mais de dez anos, Gilberto foi associado da ANABB. “Neste período, sabia pouco da relação de meu marido com a ANABB, pois era ele que se dedicava a essa parte. Apesar da morte do Gilberto, continuei indo ao Cinfaabb, por conta dos amigos. Em

um desses eventos, conheci mais de perto a ANABB e resolvi me associar. Quero deixar para meus netos um seguro e, além disso, gosto dos benefícios que a As-sociação oferece. Estou satisfeita com o atendimento que recebo da entidade”, enfatiza a nova associada.

Aos pensionistas e à família a ANABB disponibi-liza diversos benefícios, capazes de propiciar me-lhoria da qualidade de vida, como o plano odonto-

lógico, os seguros de vida e os convênios com esta-belecimentos comerciais e prestadoras de serviço es-palhados por todo o país.

Outro benefício impor-tante em se associar à ANABB é a possibilidade de buscar direitos em juí-zo, por meio das ações ofe-recidas pela entidade, ou até mesmo acompanhar as ações de que o sócio fa-lecido fazia parte.

Este foi um dos motivos que levou Alice Kaori Ya-

ventariante do irmão falecido, que era bancário e as-sociado da entidade. “Meu irmão faz parte de duas ações judiciais impetradas pela ANABB que estão em andamento. Então, resolvi me tornar sócia para poder acompanhar mais de perto os processos judi-ciais”, conta a associada. Além disso, ela também destaca os benefícios oferecidos pela entidade.

Pensionistas que recebem pela Previ podem fazer parte do

quadro de Sócio Contribuinte Interno da ANABB e, nesse caso, têm direito a votar no processo

eleitoral para escolha dos dirigen-tes da Associação, nos termos do

Estatuto e Regimento Interno

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E SUPORTE S Ao ser comunicada da morte de um as-

sociado, a ANABB, além de informar todo o procedimento burocrático de liberação do seguro automático, disponibiliza os da-dos do seguro Decesso Complementar, se for o caso, para entrada do pedido junto à corretora responsável. Também apresen-ta as informações sobre as ações judiciais que o associado integre, assim como uma relação de ações individuais e coletivas, para conhecimento dos direitos que po-dem ser buscados na Justiça, em nome do associado, ou em alguns casos em nome de seu representante.

BENEFÍCIOS DE SE TORNAR SÓCIOPensionistas que recebem pela Caixa

de Previdência do Banco do Brasil podem fazer parte do quadro de Sócio Contribuin-te Interno da ANABB e, nesse caso, têm direito a votar no processo eleitoral para escolha dos dirigentes da Associação, nos termos do Estatuto e do Regimento Inter-no da ANABB. Também podem participar de assembleias que decidam sobre a re-forma estatutária e a dissolução da Asso-ciação, e formular consultas, encaminhar proposições e denunciar irregularidades aos órgãos da Associação. Atualmente, fazem parte do quadro de associados da ANABB cerca de 2,5 mil pensionistas.

“A manutenção da condição de asso-ciado por parte do(a) pensionista lhe dá o direito de desfrutar de todos os benefícios que os associados da ANABB possuem. Além disso, o pensionista poderá acompa-nhar e propor ações judiciais por meio da ANABB, referentes ao espólio, como ocor-reu recentemente com a ação que busca a recomposição do saldo dos expurgos ha-vidos nas cadernetas de poupança do BB, quando do Plano Verão em 1989”, desta-ca a vice-presidente de Relações Funcio-nais, Tereza Godoy.

Jornal AÇÃO | Dez/2014 | 17

Associar-se à ANABB garante para pensionistas os seguintes benefícios:

Fortalecimento da categoria na defesa do Banco do Brasil e suas instituições (Previ e Cassi).Proteção pelas ações coletivas patroci-nadas pela ANABB.Participação nas ações individuais dispo-nibilizadas.Seguro Decesso com cobertura automáti-ca de R$ 3,5 mil, para casos de falecimen-to do associado, cônjuge ou dependentes diretos até 24 anos, ocorridos a partir de janeiro de 2013, sem nenhum acréscimo à mensalidade. O segurado em dia com as mensalidades recebe um número e con-corre a quatro sorteios mensais ao Prêmio Pontualidade pela Loteria Federal.Assistência Odontológica – todo asso-ciado tem direito ao plano odontológico OdontoANABB, sem custo adicional, além de poder incluir no plano parentes em até terceiro grau.Informações atualizadas por meio de in-formativos, como jornal Ação, Clipping Ele-trônico e site da entidade.Assessoria Jurídica – a ANABB conta com advogados que dão andamento a ações judiciais em defesa dos direitos de seus associados junto ao Poder Judiciário.Orientação Jurídica – por meio de um es-critório especializado, os associados da ANABB recebem orientação jurídica sobre diversos assuntos do dia a dia, como Cas-si, Previ, responsabilidade civil e direitos previdenciário, trabalhista, tributário e do consumidor.

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18 | Dez/2014 | Jornal AÇÃO

DIRETORIA DECIDE PELA EXCLUSÃO DE EX-PR

CASO SEGUROS

O ex-presidente da Diretoria Executiva e do Con-selho Deliberativo da ANABB, Valmir Marques Ca-milo, não faz mais parte do quadro de associados da entidade.

Em julgamento do Processo Administrativo 003/2013, a Diretoria Executiva decidiu por maio-ria pela exclusão do Sr. Valmir Camilo do quadro de associados da ANABB. No entanto, como ele havia

do julgamento, a Diretoria entendeu que “a aplica-ção da pena de exclusão permanecerá suspensa,

ção à ANABB”.A decisão tomada pela Diretoria Executiva em 17

de setembro de 2014 foi baseada no voto do relator do processo, o vice-presidente Reinaldo Fujimoto, que “concluiu pela conduta antiética do Sr. Valmir Cami-lo, reconhecendo que o ex-presidente da ANABB (e ex-presidente do Conselho Deliberativo da ANABB) conduziu os processos contratuais de seguros de for-ma a obter vantagens indevidas para a empresa que

gurando, assim, falta grave de ofensa aos Estatutos e ao Código de Ética da entidade de 1998”. A ata 41/2014, da reunião em que se decidiu pela exclu-são do Sr. Valmir Camilo, pode ser consultada pelos associados na aba “Transparência” do site da ANABB, seção “Autoatendimento”.

Foram anexadas ao Processo Administrativo pro-vas documentais de que, enquanto o Sr. Valmir Ca-milo era presidente da Diretoria Executiva e do Con-selho Deliberativo da ANABB, a corretora Just Life, empresa da qual é sócio proprietário e dirigente responsável pela administração, recebeu comissão de agenciamento e de corretagem referente às apó-

lices de seguros da Associação, das quais a Just Life

dos recebimentos, também foi localizado Acordo de

Marine e a Just Life, assinado pelo próprio Sr. Ca-milo, referente à devolução, para a Tokio Marine, de parte da comissão de agenciamento recebida. Pos-teriormente, após o rompimento da ANABB com a seguradora Tokio Marine e com a corretora Guard, a empresa do Sr. Valmir Camilo, a Just Life, passou a

antes da posse da atual Diretoria.Segundo o relator, a conduta do Sr. Valmir Camilo

feriu o Estatuto da ANABB e o artigo 2º do Código de Ética da Associação da época, que estabelecia no inciso IV que, no desempenho de suas funções insti-tucionais, todo e qualquer membro da ANABB deve-ria: abster-se de utilizar as prerrogativas do cargo ou função que ocupe para auferir vantagens pessoais ou favorecer a outrem (alínea “b”); não permitir que

maiores da ANABB (alínea “e”); e não fazer uso inde-vido de informações existentes no âmbito da ANABB em benefício próprio ou de terceiros (alínea “h”).

PARA ENTENDER O CASOO Caso Seguros teve início quando o sócio-dire-

tor da ex-corretora da ANABB, Sr. Jadir Gomes, em 2011, apresentou denúncia formal a diretores,

ANABB contra o Sr. Valmir Camilo, então presidente do Conselho Deliberativo, acusando-o de atitudes antiéticas na contratação e na condução dos segu-ros. Alguns dirigentes pediram a apuração dos fatos, mas a abertura de processo foi indeferida por duas vezes no Conselho Deliberativo da ANABB da época.

A atual Diretoria, a partir de sua posse, nomeou

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RESIDENTEdirigentes para levantar dados, fatos e documentos e elaborar relatório sobre o assunto. Feito o relatório, este foi apresentado aos membros da Diretoria Exe-cutiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.

Ciente dos fatos e dos documentos apresenta-dos, o conselheiro deliberativo José Branisso, em 20 de novembro de 2013, formulou denúncia con-tra os Srs. Valmir Marques Camilo, Emílio Santia-go Ribas Rodrigues e William José Alves Bento. A denúncia foi acolhida pelo presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, em 22 de novembro de 2013, que imediatamente acionou a Comissão de Ética, composta pelos conselheiros Cláudio José Zucco, Ana Lúcia Landin, Ilma Peres Causanilhas Rodrigues, Isa Musa de Noronha e Mário Tatsuo Miyashiro, para analisar os fatos denunciados à luz do Estatuto, do Regimento Interno e do Código de Ética da ANABB.

Em reunião no dia 11 de dezembro de 2013, a Comissão de Ética decidiu pela pertinência da denúncia do conselheiro José Branisso. Como os denunciados Emílio Rodrigues e William Bento são atuais conselheiros deliberativos da ANABB, seus casos seguiram sendo apreciados pela Comissão de Ética. No entanto, considerando ser o Sr. Valmir Camilo associado já sem mandato eletivo, a Comis-são de Ética entendeu que a “justa causa para pu-nibilidade somente poderá ser reconhecida em pro-cedimento administrativo conduzido pela Diretoria Executiva”, em respeito ao disposto no artigo 6º, inciso III, alínea “b”, item 1, do Estatuto da ANABB.

Ao longo de vários meses, o Processo Administra-tivo foi conduzido assegurando ao Sr. Valmir Camilo amplo direito de defesa, garantindo-lhe o contradi-tório e respeitando o devido processo legal, confor-me o entendimento da maioria da Diretoria Execu-tiva. Segundo o relator, quando perguntado sobre

todos os fatos, especialmente em relação ao rece-bimento de agenciamento e corretagem, o denun-ciado utilizou evasivas e não apresentou nenhuma

da ANABB e de seus associados” e que a troca de seguradora e corretora era necessária em função das irregularidades que ambas vinham cometendo.

O Processo Administrativo restringiu-se a apreciar a conduta ética do Sr. Valmir Camilo e os possíveis benefícios indevidos recebidos por ele, mesmo que indiretamente, em função dos cargos que ocupava na ANABB. Após a decisão tomada na reunião de 17 de setembro de 2014, a Diretoria Executiva comu-nicou o resultado ao denunciado e aguardou o tem-

a prerrogativa de recorrer da decisão. Decorrido o prazo regulamentar sem que nenhum recurso fos-se interposto, o Processo Administrativo 003/2013 foi encerrado. A decisão pela exclusão do Sr. Valmir Marques Camilo do quadro de associados foi regis-

disso, em respeito aos direitos do denunciado, o caso está sendo relatado aos associados.

Buscando garantir os interesses dos associados e da entidade, a Diretoria Executiva está analisan-do as possíveis consequências comerciais e legais do que foi apurado no Processo Administrativo, com o auxílio de assessoria externa, e em breve dará no-tícias em seus veículos de comunicação.

A denúncia relativa aos conselheiros delibera-tivos Emílio Santiago Ribas Rodrigues e William José Alves Bento continua sendo examinada pela Comissão de Ética, que deverá produzir relatório a

Conselho Deliberativo.

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CONVERSA DE BASTIDOR

CONTEMPLADOS COM SEGURO DECESSO COMPLEMENTAR EM 2014

Até novembro de 2014, dez associados foram sorteados no Seguro Decesso Complementar da ANABB. A soma dos valores rece-

das premiações. Os sorteios são realizados nos últimos quatro sábados do mês pela Loteria Federal, conforme consta no regu-

Noely de Oliveira Araújo, Hilário Rogério Gislon, Olinda Aparecida Brescancini, Luciano de Matos, Paula Naomi Yano, Eder Orbem e Richard Franceli Tumioto. Todos os associados têm chance de ganhar. Basta ter um seguro da ANABB.

ANABB UTILIZA CRITÉRIOS RIGOROSOS PARA AJUIZAR AÇÕES

A ANABB tem sido questionada por alguns associados sobre o

co do Brasil e a Previ. A entidade esclarece que não há impedi-tivo no Estatuto que inviabilize ações judiciais contra qualquer

da ANABB é “zelar pela integridade do Banco do Brasil”, mas isso

BB em defesa dos interesses dos associados. Por exemplo, re-centemente a ANABB angariou documentos com os associados para ajuizamento da ação de poupança, que é contra o BB. No entanto, vale destacar que qualquer tese jurídica que a Associa-ção pretende questionar em juízo passa por uma criteriosa aná-lise da Assessoria Jurídica da entidade, quanto à pertinência, à viabilidade e à probabilidade de êxito da causa. Após essa aná-lise, a Diretoria Executiva realiza avaliação sobre a pertinência política da ação. “A ANABB não se aventura no Judiciário, ela não coloca em risco a imagem institucional e os direitos dos asso-ciados com uma tese mal formulada e frágil. Por isso, aferir a pertinência jurídica e a viabilidade é essencial para a entidade, e esses requisitos valem para qualquer tese, seja contra o Banco do Brasil, contra a Previ ou contra qualquer outra instituição”, explica o gerente da Assessoria Jurídica da ANABB, o advogado Alex Oliveira.

CAMPANHA DO INSTITUTO VIVA CIDADANIA É SUCESSO

O Instituto VIVA CIDADANIA está realizando mais uma edição da campanha de arrecadação anual. Os boletos da campanha foram enviados na edição nº 228 do jor-nal Ação. As doações feitas pelos associados permitem que continue ativo o trabalho de apoio a projetos sociais dos comitês de cidadania. Esses projetos são voltados para geração de emprego e renda, melhoria da vida de

balhos que oferecem qualidade de vida a milhares de famílias de todo o país. O pagamento dos boletos pode ser realizado em qualquer terminal de autoatendimento bancário ou pela internet. Para contribuições a partir de R$ 100,00, o doador receberá uma agenda e um calendá-rio de 2015 do Instituto VIVA CIDADANIA. Doações a partir de R$ 150,00 dão direito a uma agenda e um calendário de 2015, além de uma camiseta do Instituto VIVA CIDADA-NIA. Quem doar acima de R$ 200,00 receberá uma agen-da e um calendário de 2015, uma camiseta do Instituto VIVA CIDADANIA e um exemplar do livro Ação da Cidada-nia: 20 anos. Atualmente, o instituto apoia 18 projetos no âmbito dos Programas Especial, Liberdade Responsável e Livre em várias cidades do país, para os quais foi liberado um total superior a R$ 1 milhão. Os projetos são manti-dos graças às doações dos associados da ANABB, dos não associados e da própria entidade, que destina 1% da arrecadação com mensalidades para o instituto, do qual é mantenedora. Com as contribuições, o instituto ajuda projetos sociais de comitês que recebem a colaboração de funcionários do Banco do Brasil. Sua contribuição pode ser feita até 31/12/2014. Se você não recebeu o boleto e deseja contribuir, acesse o site www.anabb.org.br, clique em “Autoatendimento” e entre com sua matrícula e senha. Em seguida, acesse a aba “Cidadania”, informe o valor da contribuição que deseja fazer e peça para “Gerar boleto”. Faça sua doação e transforme sonhos em realidade.

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ANABB E FAABB APRESENTAM REIVINDICAÇÕES À PREVIC

A ANABB participou, juntamente com a Federação das Associa-ções de Aposentados do Banco do Brasil (Faabb), de audiência na Previc, que aconteceu no dia 30 de outubro, para discutir assuntos de interesse do funcionalismo do BB. Entre os temas em pauta, estavam o Teto para os Estatutários do Banco do Brasil, o Bônus de Remuneração Variável e a Resolução CGPC nº 26. A Previc posicionou-se em relação aos três assuntos.

examinaria as correspondências recebidas e que tomaria as medidas necessárias o mais rápido possível. Em relação à Re-solução CGPC nº 26, informou que não existem estudos para

mento dos projetos de lei e das ações judiciais, mas que, no âmbito da Previc, todos estão convictos de sua validade e da necessidade de cumpri-la enquanto estiver vigente. Estiveram presentes na audiência Isa Musa, presidente da Faabb e con-selheira deliberativa da ANABB; Sergio Riede, presidente da ANABB; Arnaldo Fernandes de Menezes e José Mariano Neto, presidente e diretor administrativo da Afabb/Distrito Federal, respectivamente; e Genésio Guimarães, da Afabb/Uberlândia. Representando a Previc, participaram José Roberto Ferreira, presidente em exercício e titular da Diretoria de Análise Técni-ca, e Sergio Taniguchi, diretor de Fiscalização.

ANABB PARTICIPA DE CONGRESSO SOBRE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Entre os dias 12 e 14 de novembro, aconteceu em São Paulo a 35ª edição do Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Cerca de 4 mil pesso-as participaram do evento. A ANABB esteve representada pelo presidente Sergio Riede, pela vice-presidente de Relações Fun-cionais, Tereza Godoy, pelo vice-presidente de Relações Institu-cionais, Fernando Amaral, por diversos conselheiros deliberati-

de Assessoramento Temático (GATs) ligados à previdência. O congresso incentivou intercâmbio de experiências e debates sobre previdência complementar como agente de geração de valores sociais e econômicos. Vários temas foram abordados nos painéis, entre eles, educação previdenciária, autorregula-

de planos previdenciários.

ANABB ALERTA ASSOCIADOS SOBRE O GOLPE DE CARTAS FALSAS

Aposentados de todo o Brasil estão recebendo, novamen-te, cartas que comunicam ganho de causa processual e solicitarem pagamento de custas judiciais para o recebi-mento do valor ganho. O golpe vem sendo aplicado por criminosos, e a ANABB, como em outras vezes, alerta seus associados sobre o recebimento de correspondências fal-

dicial chega por meio de carta, endereçada nominalmente à vítima, informando-a sobre vitórias em processos previ-denciários, em valores bem consideráveis, e para recebê-los seria necessário o pagamento de custas processuais ou guias judiciais em quantias também mencionadas. Para evitar que os associados da ANABB caiam no golpe, a Assessoria Jurídica preparou algumas dicas que podem

ganha uma ação judicial não pagará custas processuais e honorários sucumbenciais, conforme o artigo 20 do Có-digo de Processo Civil (CPC), salvo se houver sucumbência recíproca, prevista no artigo 21 deste código; não é qual-quer empresa ou entidade que pode representar terceiros judicialmente; mandado de segurança (individual ou cole-tivo) não possui efeito patrimonial pretérito, ou seja, versa apenas sobre direito líquido e certo do impetrante ou da coletividade por este representado; nas ações coletivas em que haja devolução de valores, a execução será feita de forma individual com a necessidade da outorga de procu-ração a um advogado. A ANABB alerta ainda que as pes-

processos judiciais sempre advêm de prejuízos materiais ou morais sofridos pelos autores. Ação judicial não é lote-

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ANABB REALIZA PESQUISA COM FUNCIONÁRIOS DA ATIVA DO BB

Durante os meses de outubro e novembro, a ANABB rea-lizou uma pesquisa com os funcionários da ativa do BB.

Brasil” foi realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Santa Ca-

as características pessoais (sexo, faixa etária, nível de

expectativas em relação ao BB), registrar semelhanças e diferenças por estado e região, além de apurar o nível de conhecimento dos funcionários quanto à ANABB. As in-formações colhidas estão sendo analisadas e ajudarão a Associação a aprimorar suas ações em benefício dos funcionários do BB. A ANABB agradece a todos os fun-cionários que disponibilizaram um pouco de seu tempo para responder ao questionário.

COMITÊ DE CIDADANIA DE SAPUCAIA DO SUL RECEBE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL

O Comitê de Cidadania de Sapucaia do Sul (RS), que é apoiado pelo Instituto VIVA CIDADANIA, recebeu, no dia 11 de novembro

European Commission – EuropeAid, que é referência para investi-dores externos. O Comitê de Sapucaia do Sul prepara adolescen-tes e jovens em situação de risco social para o mercado de traba-

à sociedade.

PREVI RESPONDE ANABB SOBRE A CORREÇÃO DOS VALORES DE APOSENTADORIAS REFERENTE A 7ª E 8ª HORAS

No dia 25 de setembro de 2014, a ANABB encaminhou car-ta à Previ solicitando informações sobre o trabalho do grupo que foi formado pela Caixa de Previdência para analisar a recomposição dos benefícios referentes às ações de 7ª e 8ª horas de trabalho. Na carta de resposta encaminhada

que os possíveis impactos dos litígios entre os participantes e o patrocinador sobre o plano de benefícios ainda estão em análise nas áreas técnicas e nas instâncias decisórias da Previ. Em março deste ano, a ANABB já havia procurado a Previ, buscando esclarecimentos sobre a situação deste grupo de trabalho. Na época, a Previ informou que o grupo envolvia diversas áreas da Caixa de Previdência e que esta-va analisando a situação e suas possíveis consequências. O problema apontado pela Previ era quanto ao custeio desta elevação de benefícios, pois o equilíbrio do Plano 1 poderia

para a Reserva Matemática. Segundo a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os funcionários que ganharam a causa das horas extras fazem jus não só ao passivo referen-te aos últimos cinco anos de trabalho (dez anos no caso dos funcionários do Banco do Brasil sindicalizados de Brasília), no limite do valor das horas extras trabalhadas, como tam-bém à correção de sua complementação à aposentadoria da Previ, calculada sobre a média dos últimos três anos.

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OBSERVATÓRIO SOCIAL DE SANTO ANTONIO DE JESUS TEM CAMPANHA PREMIADA

A campanha pelo voto consciente desenvolvida pelo Obser-vatório Social de Santo Antonio de Jesus (OS-SAJ), na Bahia, foi premiada com o terceiro lugar na categoria Ação Social do 21º Prêmio Central de Outdoor, no dia 13 de novembro, em Salvador. O OS-SAJ é um dos observatórios sociais copatroci-nados pela ANABB. A publicidade, criada pela agência Muito Mais, teve o título “Futuro” e foi contemplada entre as melho-res campanhas de outdoor de todo Brasil. A premiação foi um reconhecimento pelo trabalho social que o observatório

está desenvolvendo no município e nas região. A iniciativa do Observatório objetivou atingir todos os públicos, mostrando que a venda de votos é crime. Para isso, foi utilizada uma imagem impactante e, como mote, uma frase bem conheci-da de todos: “Você vai escolher seu futuro nessas eleições. O futuro na campanha é a prisão para quem vende o voto”. A campanha do OS-SAJ contou com o apoio da ANABB, do Mi-nistério Público do Estado da Bahia (MP-BA), da Associação Comercial e Industrial de Santo Antonio de Jesus (Acesaj), do Clube dos Diretores Lojistas (CDL) e dos Sindicato do Comér-cio Varejista de Santo Antonio de Jesus (Sincomsaj, além da agência Muito Mais.

CERCA DE 3 MIL ASSOCIADOS JÁ FORAM ATENDIDOS PELA ORIENTAÇÃO JURÍDICA

O serviço de Orientação Jurídica da ANABB, em seu pri-meiro ano de funcionamento, teve grande procura por parte dos associados da ANABB. De março, quando se

3 mil associados procuraram o serviço. A maioria dos atendimentos foi referente a direito previdenciário, seguido de direito civil e tributário. Os associados que mais utilizaram a Orientação Jurídica foram os residen-tes nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Ja-neiro. A equipe de advogados esclarece gratuitamente as mais diversas questões dos associados. Na dúvida? Procure a Orientação Jurídica da ANABB. Basta ligar para o número 0800 023 1542 ou enviar e-mail para [email protected].

ANABB NA MÍDIA

Mais uma vez, a ANABB foi destaque na mídia nacional. Sites de diversos jornais, portais de notícias e veículos impressos deram destaque às entrevistas com os economistas dos candidatos à Pre-sidência da República realizadas pela ANABB em outubro, na reta

economistas Armínio Fraga, do presidenciável Aécio Neves (PSDB), e

ceram as propostas e os compromissos dos candidatos sobre o im-pacto da eleição nas instituições bancárias públicas, em especial no Banco do Brasil. O Conselho Deliberativo decidiu divulgar, também nos principais jornais do país, o posicionamento (foto) da Associação

dos candidatos com a ANABB e com o funcionalismo do BB.

REPRESENTANTES DO FUNCIONALISMO VISITAM ANABB

A ANABB recebeu, no dia 18 de novembro, a visita de dois representantes dos funcionários do Banco do Brasil: o conselheiro de Administração eleito no BB, Rafael Matos, e o diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes. Eles aproveitaram a visita para participar de algumas reuniões dos Grupos Assessores Temáticos (GATs), que estavam na ANABB

do BB e colheram sugestões dos GATs. Vale lembrar que a atuação desses grupos é dividida por temas e seus membros se reúnem para debater questões ligadas ao dia a dia dos bancários da ativa e aposentados sobre saúde e qualidade de vida, previdência, relações trabalhistas, novos funcionários do BB, entre outros.

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