sus - cf, princípios, leis orgânicas

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Page 1: sus - cf, princípios, leis orgânicas
Page 2: sus - cf, princípios, leis orgânicas

O que levou a implantação do SUS?

O que levou a implantação do SUS?

um quadro de doenças de todos os tipos; irracionalidade e desintegração das unidades de

saúde; excessiva centralização; recursos financeiros insuficientes; desperdício dos recursos alocados para a saúde; baixa cobertura assistencial da população, com

segmentos populacionais excluídos do atendimento; falta de definição clara das competências dos

vários órgãos e instâncias político-administrativas

do sistema; insatisfação dos profissionais da área da saúde

um quadro de doenças de todos os tipos; irracionalidade e desintegração das unidades de

saúde; excessiva centralização; recursos financeiros insuficientes; desperdício dos recursos alocados para a saúde; baixa cobertura assistencial da população, com

segmentos populacionais excluídos do atendimento; falta de definição clara das competências dos

vários órgãos e instâncias político-administrativas

do sistema; insatisfação dos profissionais da área da saúde

Page 3: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

• Começou em meados dos anos 70, quando um conjunto de professores e pesquisadores da área de Medicina Preventiva e Saúde Pública, estudando a forma de organização dos serviços de saúde que existiam naquela época, identificaram uma série de problemas e se interessaram em propor alternativas para seu enfrentamento e solução.

• Assim nasceu o chamado “movimento sanitário”, que reuniu, progressivamente, um conjunto heterogêneo de lideranças e organizações sindicais, populares, associações de classe, comunidades religiosas e outras entidades que lutavam pela democratização do país e propunham que se restaurasse o Estado de direito, isto é, um Estado que garantisse as liberdades democráticas e assegurasse os direitos do cidadão, entre os quais, o direito à saúde.

Page 4: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

• Logo no início do movimento sanitário, seus integrantes, inspirados na experiência internacional (Inglaterra, Itália e outros), elaboraram propostas políticas de saúde que contemplavam a construção de um sistema de saúde de acesso universal, descentralizado e regionalizado, que fosse controlado democraticamente pela população organizada.

• Desse modo, se esperava que as ações e serviços de saúde fossem sendo cada vez mais orientados a atender as necessidades de saúde da população, tanto o atendimento dos doentes, quanto a prevenção de doenças, acidentes e outros agravos à saúde, principalmente os que decorrem da falta de condições de vida adequadas à preservação da saúde e do bem-estar individual e coletivo.

Page 5: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

• Suas propostas fundamentam-se em um conjunto de princípios, entre os quais, uma nova concepção acerca da saúde, que passa a ser entendida como “bem-estar físico, mental e social”, decorrente da existência de condições de vida saudáveis, isto é, acesso adequado à alimentação, habitação, educação, transporte, lazer, segurança e serviços de saúde, bem como emprego e renda compatíveis com o atendimento dessas necessidades.

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Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

Além disso, com a Reforma Sanitária, a Saúde passou a ser entendida como um direito social inalienável de todo e qualquer cidadão, a ser garantido mediante políticas econômicas e sociais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e grupos, nas quais se inclui o acesso universal, igualitário e equitativo a ações e serviços de saúde, prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde.

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Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

• Essas concepções e princípios foram apresentados na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986, em Brasília, a qual compareceram mais de 4 mil delegados, representantes do Governo federal, dos estados e municípios, bem como delegados dos movimentos sociais, sindicatos, igrejas, associações profissionais e comunitárias, que constituíam, na época, uma ampla base social de apoio à adoção de propostas de reforma nas políticas econômicas e sociais, e principalmente, na política de saúde.

Page 8: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Movimento da Reforma Sanitária Brasileira

O relatório final desta Conferência recolhe o essencial da proposta de Reforma Sanitária, e este documento passa a ser referência nos debates que se travaram no âmbito da Assembléia Nacional Constituinte, formada pelos deputados eleitos em 1986, com a tarefa de elaborar uma nova Constituição para o país.

Com isso, a proposta de reconhecimento da Saúde como um direito de cidadania foi incorporada à legislação básica do setor saúde, ou seja, à Constituição Federal, promulgada em 05/10/1988.

Page 9: sus - cf, princípios, leis orgânicas

várias tentativas de reorganizaçãoda Assistência

várias tentativas de reorganizaçãoda Assistência

BRASIL várias tentativas de reorganizaçãoda Assistência

várias tentativas de reorganizaçãoda Assistência

BRASILBRASIL

1 978 Conferência internacional de Alma - AtaConferência internacional de Alma - Ata1 9781 978 Conferência internacional de Alma - AtaConferência internacional de Alma - Ata

1 986 VIII Conferência Nacional de SaúdeVIII Conferência Nacional de Saúde1 9861 986 VIII Conferência Nacional de SaúdeVIII Conferência Nacional de Saúde

1 988 Constituição FederalConstituição Federal1 9881 988 Constituição FederalConstituição Federal

Brilhantes resultados em países

Cuba, Espanha, Canadá e outros

Brilhantes resultados em países

Cuba, Espanha, Canadá e outros

Brilhantes resultados em países

Cuba, Espanha, Canadá e outros

Brilhantes resultados em países

Cuba, Espanha, Canadá e outros

1 990 Lei Orgânica da Saúde Lei 8080 e Lei 8142

Lei Orgânica da Saúde Lei 8080 e Lei 8142

1 9901 990 Lei Orgânica da Saúde Lei 8080 e Lei 8142

Lei Orgânica da Saúde Lei 8080 e Lei 8142

1 9871 9871 987 Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde - SUDS

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Sistema Único de Saúde - SUS

Idealizado na 8ª Conferencia Nacional de Saúde, criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis Orgânicas da Saúde de 1990, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão. (proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto).

• .

Page 11: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Sistema Único de Saúde - SUS

• O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada

Page 12: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Por que Sistema ÚnicoPor que Sistema Único

Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Page 13: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Alimentação Moradia DecisãoPolítica

Trabalho Renda

EducaçãoServiçosde Saúde

S. Básico

Meio Ambiente Participação

Social

Transporte Lazer

S. Básico

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Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção I – Disposições Gerais

Art. 194 – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social.

Inciso VI – “A Seguridade Social será organizada pelo poder público, observada a “diversidade da base de financiamento”

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção I – Disposições Gerais

Art. 194 – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa

dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à

previdência e à assistência social.

Inciso VI – “A Seguridade Social será organizada pelo poder público, observada a “diversidade da base de financiamento”

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Page 15: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção I – Disposições Gerais

Art. 195 – “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;

II - dos trabalhadores;III - sobre a receita de concursos de prognósticos

§ 2.º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

Page 16: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Art. 196 – “ A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” .

Art. 196 – “ A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” .

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II– Da Saúde

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II– Da Saúde

Page 17: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Art. 197 – “São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado”.

Art. 197 – “São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado”.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II– Da Saúde

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II– Da Saúde

Page 18: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II – da Saúde

Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede

regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;III - participação da comunidade.

Parágrafo único: O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

Page 19: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II – da Saúde

Art. 199 – A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1.º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2.º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

http://www.planalto.gov.br/constituicao/constituicao/htm

Título VIII - Da Ordem SocialCapítulo II – Da Seguridade Social

Seção II – da Saúde

Art. 199 – A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1.º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2.º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

http://www.planalto.gov.br/constituicao/constituicao/htm

Page 20: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Capítulo VIII da Ordem Social Título II da Seguridade Social

Seção II da SaúdeArt. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras

atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;IV - participar da formulação da política e da execução das ações

de saneamento básico;V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento

científico e tecnológico;VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle

de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Page 21: sus - cf, princípios, leis orgânicas

SUS

Page 22: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei Orgânica de Saúde - LOS

É o conjunto de duas leis (Lei n.º 8080/90 e Lei n.º 8.142/90), editadas para dar cumprimento ao mandamento constitucional de disciplinar legalmente a proteção e a defesa da saúde. São leis nacionais que têm o caráter de norma geral, contém diretrizes e os limites que devem ser respeitados pela União, pelos Estados e pelos Municípios ao elaborarem suas próprias normas, para garantirem - em seus respectivos territórios - o direito à saúde para seus povos.

Page 23: sus - cf, princípios, leis orgânicas

LEI ORGÂNICA nº 8080 19 de setembro de 1990

• Na Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8080/90) observamos que a descentralização político-administrativa é enfatizada na forma da municipalização dos serviços e ações de saúde, o que significa redistribuição de poder, competências e recursos em direção aos municípios.

Page 24: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Art. 1º - Esta Lei regula em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados

isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito

Público ou privado

Art. 1º - Esta Lei regula em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados

isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito

Público ou privado

A iniciativa privada poderá participar em caráter complementar

A iniciativa privada poderá participar em caráter complementar

    AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE PRESTADOS POR ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, ESTADUAIS, MUNICIPAIS

    AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE PRESTADOS POR ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, ESTADUAIS, MUNICIPAIS

CONSTITUI O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS

Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde,

a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde,

a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Page 25: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei 8080/90 Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do

ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

§ 2º - O dever do Estado não exclui o das pessoas, família, empresas e sociedade.

Page 26: sus - cf, princípios, leis orgânicas

LEI 8080/90

Art. 3º - A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país. (Este artigo teve redação alterada pela Lei 12,864. no ano de 2013)

Page 27: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei 12.864 de 2013

• “Art. 3o  Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Page 28: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei nº 9.836 de 23 de setembro de 1999

• Acrescenta dispositivos à Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, que

“dispõe sobre a promoção, proteção e a recuperação da saúde, a

organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”,

instituindo o Subsistema da Saúde Indígena

Page 29: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei nº 10.424 de 15 de abril de 2002

• Acrescenta capítulo e artigo à Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a promoção, proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”, regulamentando a Assistência Domiciliar no Sistema Único de Saúde.

Page 30: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei nº 11.108 de 7 de abril de 2005

Altera a Lei 8.080, de 19 de

setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito a presença de acompanhante, durante o trabalho de parto, parto, pós parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Page 31: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei 12.401 de 28.04.2011

• Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS

Page 32: sus - cf, princípios, leis orgânicas

DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DETECNOLOGIA EM SAÚDE” 

“Art. 19-M.  A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: 

•I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; 

•II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado.” 

Page 33: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Lei 12.466 de 24.08.2011• Acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no 8.080, de 19

de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”,

para dispor sobre as comissões intergestores do Sistema Único de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e suas respectivas composições, e dar outras providências.

Page 34: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Comissão Intergestores Bipartite – CIB

NOB 01/93

Composta igualmente por representantes da Secretaria Estadual de Saúde – SES e do

Conselho dos Secretários Municipais de Saúde – COSEMS.

Comissão Intergestores Bipartite – CIB

NOB 01/93

Composta igualmente por representantes da Secretaria Estadual de Saúde – SES e do

Conselho dos Secretários Municipais de Saúde – COSEMS.

Page 35: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Comissão Intergestores Tripartite – CIT

NOB 01/93

Composta igualmente por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde – CONASS e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais

de Saúde – CONASEMS.

Esta comissão auxilia na elaboração de propostas para a implantação e

operacionalização do SUS, que devem ser posteriormente aprovadas pelo Conselho

Nacional de Saúde.

Comissão Intergestores Tripartite – CIT

NOB 01/93

Composta igualmente por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde – CONASS e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais

de Saúde – CONASEMS.

Esta comissão auxilia na elaboração de propostas para a implantação e

operacionalização do SUS, que devem ser posteriormente aprovadas pelo Conselho

Nacional de Saúde.

Page 36: sus - cf, princípios, leis orgânicas

• “Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Page 37: sus - cf, princípios, leis orgânicas

A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:

• I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

• II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;

• III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.”

Page 38: sus - cf, princípios, leis orgânicas

• “Art. 14-B.  O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.

Page 39: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

•Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.

Page 40: sus - cf, princípios, leis orgânicas
Page 41: sus - cf, princípios, leis orgânicas

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

• Doutrina. Adj. 1. Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, etc.

• Doutrinar: Adj 1. instruir numa doutrina, ensinar.

• Doutrinário. Adj. 1. que encerra doutrina; doutrinal.

FERREIRA, A. B. H. – Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa,1995.

Page 42: sus - cf, princípios, leis orgânicas

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS - SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE

Universalidade de acesso

Integralidade na assistência

Equidade na assistência à saúde

Page 43: sus - cf, princípios, leis orgânicas

UNIVERSALIDADE DE ACESSO – o acesso às

ações e serviços deve ser garantido a todas as

pessoas, independentemente de sexo, raça,

renda, ocupação ou outras características sociais

ou pessoais

UNIVERSALIDADE DE ACESSO – o acesso às

ações e serviços deve ser garantido a todas as

pessoas, independentemente de sexo, raça,

renda, ocupação ou outras características sociais

ou pessoais

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS

Page 44: sus - cf, princípios, leis orgânicas

INTEGRALIDADE – significa considerar a

pessoas como um todo, devendo as ações de

saúde procurar atender a todas as suas

necessidades, em todos os níveis de

complexidade.

“O homem é um ser integral, bio-psíco-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por

um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.”

INTEGRALIDADE – significa considerar a

pessoas como um todo, devendo as ações de

saúde procurar atender a todas as suas

necessidades, em todos os níveis de

complexidade.

“O homem é um ser integral, bio-psíco-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por

um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.”

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS

Page 45: sus - cf, princípios, leis orgânicas

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS

EQUIDADE - princípio de justiça social que

garante a igualdade da assistência à saúde:

“tratar desigualmente os desiguais”, sem

preconceitos ou privilégios de qualquer

espécie. A rede de serviços deve estar

atenta às necessidades da população.

Page 46: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Diretrizes Organizativas do SUS

- Descentralização político administrativo/Municipalização

- Regionalização/ Hierarquização da rede de serviços de saúde

- Resolubilidade- Complementariedade do setor

privado- Participação Popular

Page 47: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Descentralização/Municipalização.

Deve ser entendida como um processo que implica redistribuição de poder; redefinição de papéis e estabelecimento de novas

relações entre as três esferas de governo; reorganização institucional, reformulação de práticas; e controle social.

É a transferência da gerência, da execução de ações e da prestação de serviços de saúde para instâncias de gestão e

decisão mais próximas da população-alvo.

Descentralização/Municipalização.

Deve ser entendida como um processo que implica redistribuição de poder; redefinição de papéis e estabelecimento de novas

relações entre as três esferas de governo; reorganização institucional, reformulação de práticas; e controle social.

É a transferência da gerência, da execução de ações e da prestação de serviços de saúde para instâncias de gestão e

decisão mais próximas da população-alvo.

DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

Page 48: sus - cf, princípios, leis orgânicas

Descentralização/Municipalização

• No SUS, essa transferência ocorre da esfera federal para a estadual e dessas duas para a esfera municipal. Respeitando-se as atribuições específicas das três esferas de governo, expressas na Lei n.º 8.080/90, a municipalização com a hierarquização e a regionalização constituem o eixo estratégico da descentralização.

• Nos municípios de maior porte, a descentralização deve se estender aos distritos de saúde e à autonomia gerencial das unidades de saúde.

Page 49: sus - cf, princípios, leis orgânicas

A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIOA ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIOSão José do Rio Preto / SPSão José do Rio Preto / SP

Divisão por Distritos de SaúdeDivisão por Distritos de Saúde

Page 50: sus - cf, princípios, leis orgânicas
Page 51: sus - cf, princípios, leis orgânicas

DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

• REGIONALIZAÇÃO/HIERARQUIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDEImplica a delimitação de uma base territorial para o sistema de saúde, que leva em conta a divisão político-administrativa do país, mas também contempla a delimitação de espaços territoriais específicos para a organização das ações de saúde, sub-divisões ou agregações do espaço político-administrativo.

Page 52: sus - cf, princípios, leis orgânicas

REGIONALIZAÇÃO/HIERARQUIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SAÚDE – Os serviços devem ser

organizados em níveis de complexidade

tecnológica crescente, dispostos numa área

geográfica delimitada e com a definição da

população a ser atendida. Isto implica na

capacidade dos serviços em oferecer a uma

determinada população todas as modalidades

de assistência, bem como o acesso a todo tipo de

tecnologia disponível, possibilitando um ótimo

grau de resolubilidade (solução de seus

problemas).

REGIONALIZAÇÃO/HIERARQUIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SAÚDE – Os serviços devem ser

organizados em níveis de complexidade

tecnológica crescente, dispostos numa área

geográfica delimitada e com a definição da

população a ser atendida. Isto implica na

capacidade dos serviços em oferecer a uma

determinada população todas as modalidades

de assistência, bem como o acesso a todo tipo de

tecnologia disponível, possibilitando um ótimo

grau de resolubilidade (solução de seus

problemas).

DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO DO SUS

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ORGANIZAÇÃO DO SUSHIERARQUIZAÇÂO em Níveis de Complexidade Crescente:

Atenção Primária ou Atenção Básica

Atenção Secundária: Média Complexidade

Atenção Terciária e Quaternária : Alta Complexidade

REGIONALIZAÇÃO

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

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APS: Centro de comunicação da RRAS

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

• A Portaria nº 4.279 de 30/12/2010 estabelece diretrizes para a organização das Redes de Atenção em Saúde

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.

• A Portaria nº 4.279 de 30/12/2010 estabelece diretrizes para a organização das Redes de Atenção em Saúde

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Page 61: sus - cf, princípios, leis orgânicas

COORDENADORIA DE REGIÕES DE SÁUDE - SES/SP

61Sistema Único de Saúde - Da Teoria à Prática

Regiões de Saúde e Colegiados de Gestão Regional

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Mato Grosso do Sul

DRS XV – SÃO JOSE DO RIO PRETODRS XV – SÃO JOSE DO RIO PRETO

Araçatuba

Araraquara

Bauru

Barretos

Ribeirão Preto

Minas Gerais

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Rubinéia

NovaCanaã

SantaFéSul

TrêsFronteiras

Santa ClaraD’Oeste

Santa RitaD’Oeste

Nova Granada

Tanabi

Palestina

Onda Verde

Icém

Orindiúva

Mirasso-lândia

Ipiguá

BálsamoMonteAprazívelPolon

i São José doRio PretoMirassol

Nipoã

NevesPaulista

Jaci

José Bonifácio NovaAliança

Planalto

Zacarias

Potirendaba

Guapiaçu

BadyBassitt

Ubarana

Mendonça

Adolfo

Paulo de Faria

Cedral

UniãoPaulista

Gastão

Vidigal

Novo Horizonte

Catanduva

Urupês

Itajobi

Santa Adélia

Fernando Prestes

Ariranha

Catiguá

TabapuãUchoa

Ibirá

Irapuã

Sales

Marapoama

Elisiário

Novais

Pindorama

Paraíso

Palmares Paulista

Macaubal

Floreal

Riolândia

Cardoso

Pontes Gestal

ÁlvaresFlorence Américo

de CamposParisi

CosmoramaVotupo-ranga

ValentimGentil

Nhandeara

Magda

GeneralSalgado

Monções

Sebastianópolisdo Sul

GuaraniD´Oeste

PopulinaOuroeste

IndiaporãMira

Estrela

Macedônia

FernandópolisEstrelaD’Oeste

Pedranópolis

MeridianoS.JoãoDuas Pontes

Turma-lina

São João de Iracema

Paranapuã

SantaSalete

SantaAlbertina

PalmeiraD’Oeste

AparecidaD’Oeste

Pontalinda

JalesUrânia

DirceReis

SantanaPontePensa

Mesópolis

VitóriaBrasil

SãoFrancisco

Marinó-polis

Aspásia

Dolcinópolis

Pirangi

DRS XV SÃO JOSE DO RIO PRETO101 MUNICÍPIOS

Região Munic.

Articuladoras AB

Santa Fé Sul 6 Lígia

Jales 16 Maria Ap. e Eunice

Fernandópolis 13 Valéria e Cléria

Votuporanga 17 Rossana e Elaine

Rio Preto 11 Delma, Ediméia,Malena

Bonifácio 20 Sônia e Maria José

Catanduva 18 Sandra e Tãnia

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• CAPÍTULO III• DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE • Art. 15. O processo de planejamento da

saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• CAPÍTULO IV• DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE • Art. 20. A integralidade da assistência

à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores.

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

CAPÍTULO VDA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA Seção IDas Comissões Intergestores

•Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

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Conforme Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais;

• II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacinais; e

• III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB.

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• Seção I• Da Relação Nacional de Ações e

Serviços de Saúde - RENASES • Art. 21. A Relação Nacional de Ações e

Serviços de Saúde - RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.

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Decreto nº 7.508, de 28/06/2011

• Seção II• Da Relação Nacional de Medicamentos

Essenciais - RENAME

• Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.

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DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DO SUS

Participação da comunidade/Controle Social

• É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.

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     Define instâncias colegiadas de participação e controle social do SUS, nos 3 níveis de gestão, por meio das Conferências de Saúde e Conselhos de

Saúde.

Repasse financeiro regular e automático fundo a fundo.

     Define instâncias colegiadas de participação e controle social do SUS, nos 3 níveis de gestão, por meio das Conferências de Saúde e Conselhos de

Saúde.

Repasse financeiro regular e automático fundo a fundo.

de 28 de dezembro de 1 990 de 28 de dezembro de 1 990

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

• A participação da comunidade deve acontecer nas Conferências de Saúde, com a representação dos vários segmentos sociais. Devem ser realizadas a cada 4 anos, com o objetivo de avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes e a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.

( definição de prioridades e linhas de ação sobre a saúde)

• Convocada pelo Poder Executivo, ou extraordinariamente por esta, ou pelo Conselho de Saúde.

• Também deve ser considerado como elemento do processo participativo, o dever das instituições fornecerem as informações e conhecimentos necessários, para que a população se posicione sobre as questões que dizem respeito à saúde.

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

Outra forma de participação da comunidade ocorre através dos Conselhos de Saúde.

O Conselho de Saúde é um órgão colegiado, composto com representação paritária de usuários, governo, profissionais de saúde, e prestadores de serviços.

Tem caráter permanente e deliberativo

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

• A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

• As Conferências e os Conselhos de Saúde terão sua organização e funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo Conselho.

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

• O Conselho de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo.

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

Terão representação no Conselho Nacional de Saúde:

• CONASEMS: Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde

• CONASS: Conselho Nacional de Secretários de Saúde

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

• Os recursos do FNS – Fundo Nacional de Saúde serão transferidos para cobertura das ações e serviços a serem implementados pelos Municípios, Estados, e Distrito federal. Os recursos destinam-se a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

• Os municípios poderão estabelecer consórcios para execução de ações e serviços de saúde, remanejando entre si, parcelas de recursos para desenvolvimento de ações em saúde.

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LEI 8.14228 de dezembro de 1990

Para receberem os recursos financeiros, os Municípios, Estados e Distrito Federal deverão contar com:

I - Fundo de Saúde;II – Conselho de Saúde com composição paritária;III – Plano de Saúde;IV – Relatório de Gestão;V – Contrapartida de recursos para saúde no

respectivo orçamento;VI – Comissão de elaboração de PCCS – Plano de

Cargos, Carreira e Salários (previsto prazo de 2 anos para sua implantação).