súplica de um poema
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Poema: Súplica de um poema
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Leia-me! Não me deixe morrer nas páginas
amarelas sobre uma estante empoeirada.
Leia-me hoje!Leia-me sempre!
Leitores bissextos não compreendem a alma dos
poemas.
Leia-me até ultrapassar as aparências
Até penetrar na essência das palavras deixando a frase
prisioneira e exaurida.
Leia-me até a exaustão
Abra uma veia e transfira as metáforas para seu sangue.
Leia-me!Não me deixe parecer que fui
escrito em vão.
Súplica de um poema
Leia-me! Não me deixe morrer nas páginas
amarelas sobre uma estante empoeirada.Leia-me hoje!
Leia-me sempre!Leitores bissextos não
compreendem a alma dos poemas.
Leia-me até ultrapassar as aparências
Até penetrar na essência das palavras deixando a frase
prisioneira e exaurida.Leia-me até a exaustão
Abra uma veia e transfira as metáforas para seu sangue.
Leia-me!Não me deixe parecer que fui
escrito em vão.
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