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SUPERINTENDENCIA DO DESENVOLVIMENTO DA PESCA - SUDEPE. PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO -PDP. RELAT()IUO DA IV REUNIÃO DO GRUPO PERMANENTE DE ESTUDOS - GPE DE ATUNS E AFINS CEPSUL - ITAJAr-SC, 17 a 20/07/84 NOVEMBRO/84

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SUPERINTENDENCIA DO DESENVOLVIMENTO DA PESCA - SUDEPE.PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO -PDP.

RELAT()IUO DA IV REUNIÃO DO GRUPO PERMANENTEDE ESTUDOS - GPE DE ATUNS E AFINS

CEPSUL - ITAJAr-SC, 17 a 20/07/84

NOVEMBRO/84

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RELATORIO DA IV REUNIÃO DO GRUPO PER.\1ANENTE DE ESTUDOSSOBRE ATUNS E AFINS, REALIZADA EM ITAJAr (SC), DE 17 A20 DE JULHO DE 1984.

CONTEODO

1 - INTRODUÇAO2 - OBJETIVOS

2.1 - Objetivo geral2.2 - Objetivos específicos

Página0102

02

02

3 - PROGRA~1A DE TRABALHO 02

4 - FO~1AÇÃO DE SUBGRUPOS/LISTA DE PARTICIPANTES 044.1 - Sub grupo de Biologia Pesqueira e tecnologia de

Pesca 044.2 - Subgrupo de Economia Pesqueira 04

5 - COORDENADOR/RELATOR DO GPE 04

6 - RELATdRIO DO SUBGRUPO DE BIOLOGIA PESQUEIRA E TECNOLO-GIA DE rESCA 05

A - PESCA DE ESPINHEL 051. Evolução da frota 052. Esforço de Pesca 053. Área de Pesca 05

4. Tend6ncias de captura e esforço 065. Avaliação de estoques 06

6. Resultados de pesquisas bio16gicas e oceanogra-ficas 07

B - PESCA COM ISCA VIVA1. Evolução da frota2. Tend6ncias de captura e esforço3. Áreas de pesca4. Avaliação dos estoques5. Modelo de produção6. Outros resultados de pesquisas bio16gicas e

ceanográficas

08

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160-

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6.1 - Reprodução e ciclo de vida 216.2 - Estrutura oceanogr5fica 22

7. Considerações gerais sobre a tecnologia de pescade bonitos com vara e isca-viva 237.1 - Frota 237.2 - Barcos iscaelores 23

8. Resultaelos ele cruzeiros de pesca experimental comatratores de superfície 24

9. Viveiros flutuantes para isca-viva 25

C - PESCA COM REDE DE CERCO 261. Evolução ela frota 262. An5lise elas capturas 273. Área de pesca 28

4. Observação sobre a tecnologia de pesca com redesde cerco para atuns e afins 28

5. Resultados dos cruzeiros de prospecção e pesca exp c ri.mc n t.a l. de bonitos com rede de cerco, na re- 30gLIO sul.

D - PESCA ARTESANAL DE ESCOMBRIDOS NA REGIÃO NORDESTE 311. Evolução da frota2. Tend~ncias das capturas3. Áreas de pesca4. Avaliação de estoques5. Consideraç6es sobre tecnologia de pesca

3131323233

E - ARRENDAMENTO DE BARCOS ATUNEIROS7 - RELATORIO DO SUBGRUPO DE ECONOMIA PESQUEIRA

A - IntroduçãoB - CapturaC - Custo de capturaD - ProcessamentoE - Comercialização

1.Mercado interno2.Exportaç6es e importaç6es brasileiras de atuns e

afins

333535363738

3939

40

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f - Conclusões 418 - RECOMENDAÇOES 42

A - Do Subgrupo I - Biologia Pesqueira e tecno-logia de pesca 42

B - Do Subgrupo 11 - Economia Pesqueira 459 - BIBLIOGRP.fIA 47

10 - ANEXO I11 - TABELAS E GRÁfICOS

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53

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1. INTRODUÇÃO

A IV Reunião do Grupo Permanente de Estudos (GPE) SobreAtuns e Afins teve lugar no Audit6rio da Associação Comercial eIndustrial de Itajai, em Itajai-SC, no periodo de 17 a 20 de julhode 1984.

Participaram do evento 21 pesquisadores, representandodiversas instituições do pais que desenvolvem estudos sobre Atunse Afins. Estiveram presentes, ainda, industriais, armadores de pe~ca coordenadores estaduais da SUDEPE, técnicos e representantes,de 6rgãos governamentais, representantes de classe (sindicatos) e

/

de empresas de artefatos de pesca, os quais participaram dos trabalhos desenvolvidos no último dia.

Na 111 Reunião do Grupo Permanente de Estudos SobreAtuns e Afins incluiu-se a participação dos subgrupos de EconomiaPesqueira e Tecnologia de Pescado, além duma maior participação dosubgrupo de Tecnologia de Pesca, que compôs com o subgrupo de Biologia Pesqueira. Obteve-se desta forma uma visão geral do setorpesqueiro voltado para a captura, beneficiamento e comercializaçãode Atuns e Afins no Brasil.

A participação dos subgrupos de Tecnologia de Pesca eEconomia Pesqueira ocorreu também na presente reunião, assim comotem se verificado em outras reuniões de GPE's das demais esp€cies,

(sardinha, lagosta) e a tendência e se consolidar, na medida em queos estudos desenvolvidos nestas 5reas complementam as avaliaçõesdas pescarias e dos estoques, objetivos principais das reunloesdos Grupos Permanentes de Estudos.

Na presente reunião, e visando sempre procurar aprim~rar os resultados dos GPE's, foram introduzidas modificações nametodologia de trabalho, através de uma participação efetiva de todo o setor pesqueiro. Assim, foram convidados a participar do GPErepresentantes das ~reas de pesquisa, do setor pesqueiro (segmentode produção), de 6rgãos governamentais ligados a atividade pesquelra, e das Agências financiadoras.

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2. OBJETIVOS

Atualizar e analisar as informaç6es disponiveis sobrea pesca, avaliação de estoques e aspectos biológicos e economlcos, visando subsidiar a administração das pescarias de atuns eafins.

Atualizar as informaç6es estatisticas sobre a pesca deatuns e afins e avaliar os métodos de coleta de dados; expor aspesquisas e os resultados obtidos pelas diversas instituiç6es quetrabalham com tunideos; analisar as artes de pesca e propor pe~quisas nas áreas de tecnologia de pesca e biologia pesqueira; avaliar a situação da atividade pesqueira e recomendar medidas deadministração/implementação das pescarias; avaliar o programa dearrendamento de barcos atuneiros; estudar a possibilidade decriar um arquivo de dados únicos; quantificar e caracterizar amão-de-obra empregada na atividade; determinar a capacidade deprocessamento por linha de produção; quantificar a entrada de mat€ria-prima e do produto acabado por linha de produção; determinar a capacidade de estocagem por linha de produção e analisaro comportamento das exportaç6es, por tipo de produto e de mercadoconsumidor.

3. PROGRAMA DE TRABALHO

Horário: 09hOOm - 09h30m - Abertura e exposição da nova metodologia de trabalho dos GPE's

09h30m - lOhOO - Eleição do Coordenador e Relator doGPE.

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10hOOm14hOOm

12hOOm - Aprovaç~o da Agenda18hOOm - Revisão das recomendações do último

GPE

Di a 18 de iu Lh o---------- ----

Horário: 09hOOm - 12hOOm - Formação dos subgrupos e início dos------- trabalhos.

14hOOm - 18hOOm - Continuação dos trabalhos dos subgrupos

I

Horário: 09hOOm - 12hOOm - Continuação dos trabalhos dos subgrupos.

MhOOm - 18hOOm - Compilação dos resultados do trabalho de cada subgrupo e elaboraçãodas recomendações.

Horário 09hOOm - 10hOOm - Continuação da compilação dos resu1tados por subgrupo.

lOhOOm - 12hOOm - Reunião prévia entre os subgrupos erepresentantes do setor pesqueiropara apresentação dos resultados aIcançados por cada subgrupo.

14h30m - 16hOOm - Reunião plenária para apresentaçãodos resultados e recomendações doGPE ao público (representantes deentidades de classe, empresârios,entidades estaduais e federais, polit i cos , etc).

16hOOm - 17hOOm - Participação dos representantes declasse para apresentação de consideraçoes e/ou recomendações.

17hOOm - 18hOOm - Conclusão dos trabalhos e encerramento.

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4. FORMAÇÃO DE SUBGRUPOS/LISTA DE PARTICIPANTES

Luis Alberto Zavala Camin (Coordenador)Jos~ Heriberto Menezes de Lima (Relator)Olintho da SilvaMyrian de Moura Abdon

Silvio JablonskiMárcia Salgueiro Maria TeixeiraJosé Airton de VasconcelosYasunobu MatsuuraRicardo Perez HabiagaJesuina Maria da RochaJosé Dias NetoPhilip Charles ConollyJosé Nelson Antero da SilvaCarlos Porto da Silva

Alex S. do Monte

- Instituto de Pesca/SP- CEPSUL/SC- PESAGRO/RIO e CIRM- INPE - São José dos

Campos/SP- COREG/RJ- COREG/RJ- CEPENE/PE- IOUSP /SP- FURG/RS- SUDEPE/DEFOP/BSB- SUDEPE/PDP/BSB- CEPSUL/SC- SUDEPE/PDP /RS- Dept9 de Pesca/Secreta

ria de Agricultura/RS- Empresa Rio Pesca/RJ

Francis co Chagas Machado Filho (Coordenador)- SUDEPE/PDP /BSBMirian Vaz Parente - SUDEPE/PDP/BSBDino Dal Bó - SUDEPE/DEPE T/BSBSandra Mariana Silva de Melo - Ag.SUDEPE/Rio Grande/RSCecília Helena Oliveira - COREG/SPRoland Carlos Wiefels - COREG/RJIcleia Vilela Reis - COREG/RJRicardo de Deus Cardoso - COREG/SC

5. COORDENADOR/RELATOR DO GPE

Luiz Alberto Zavala-Camin (Coordenador)José Heriberto M. de Lima (Relator)

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6. RELATORIO DO SUBGRUPO DE BIOLOGIA PESQUEIRA E TECNOLOGIA DEPESCA

Considerando que os recursos de tunídeos no Brasil saoexplotados atrav6s de tr~s modalidades de pesca distintas, o subgrupo de Biologia Pesqueira/Tecnologia de Pesca analisou os dadosdisponíveis para cada tipo de pescaria em separado, objetivando visualizar melhor a situaç~o da pesca e dos programas de pesquisa decada setor, facilitando assim as análises e avaliações que foramprocedidas. As recomendações, igualmente, foram elaboradas por pa!tes, algumas sendo consideradas como gerais.

Entretanto, atravEs das tabelas 1 e 3 pode-se ter umavisão de conjunto das pescarias. Nestas tabelas apresenta-se aevolução hist6rica dos desembarques de atuns e afins, desde 1976e a composição atual dos desembarques por esp6cie, por petrechode pesca e por estado da reglao sudeste sul e para o total dosestados da região nordeste.

A) PESCA DE ESPINHEL

o número ele esp inhcl.ci.ros nacionais, sediados em Santos,aumentou de 5 para 9 de 1982 para 1983. Os nacionais, sediados emRio Grande, mantiveram-se em dois barcos. Na frota arrendada houveuma redução de 5 para 4 barcos (tabela 2).

Para a frota nacional o esforço de pesca, expressonúmero de anzóis aumentou em 40~, de 1982 para 1983, enquantoa frota arrendada, no mesmo perrodo, apresentou um decr~scimo20~ (tabela 4).

empara

de

Os esp inh e l.c i ros sediados em Santos atuaram p rin cip aLmente de Cabo Frio a Tramandaí (239S - 3l9S); os nacionais sediadosem Rio Grande atuaram entre Cabo de Santa Marta e Chuí (239S-349S).Osbarcos arrendados pescaram principalmente no extremo sul do Brasil, fazendo cruzeiros eventuais ao Nordeste, durante o verão.

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Os dados de captura (Tabela 2) sao an aLisad.i s na formade Captura por Unidade de Esforço - CPUE. A CPUE total foi serne

1hante em 1982 e 1983 na frota arrendada: 125,7 e 127,0 Kg/lOO a~zóis e foi inferior para a frota nacional, passando de 85,4 para60 Kg/lOO anzóis e de 158,9 para 123,6 Kg/lOO anzóis, respectiv~mente para a frota nacional de São Paulo e do Rio Grande.

Durante 1983 observou-se que os espinheleiros arrendados obtiveram a maior CPUE (127,0) seguido pelos nacionais sediados em Rio Grande (123,6) e pelos nacionais sediados em Santos(52,6). A maior captura dos arrendados foi obtida com base nas aIbacoras-laje, branca e bandolim e cações, observando-se as maiores diferenças com as outras frotas na captura das albacoras-branca e bandolim. Entre os barcos nacionais, os sediados em RioGrande obtiveram sua maior produção com base nos caçoes, espadarte e albacora-laje, observando-se as maiores diferenças com asoutras na captura de cações e espadarte. Os sediados em Santos obtiveram sua maior produção com base no espadarte e albacora -lajee obtiveram maior captura de agulhões-vela e branco do que as outras frotas. Isto significa que as iguas onde atuam as frotasapresentam uma importante diferença na distribuição de espécies.

As anãlises dos dados de captura e esforço das pesc~rias de espinheI mostram urna clara tend~ncia de decr~scimo nosíndices de CPUE, mais notadamente para a albacora-bandolim.

Embora a ICCAI considere que os estoques de albacora-laje, albacora-branca e albacora-bandolim, no Oceano Atl~ntico como um todo, estejam no seu ponto m5ximo de explotação, no Sudeste e Sul do Brasil estas espécies apresentam seus tamanhos maXImos de crescimento, indicando que a fração de população que VIvena atual área de pesca de espinheI, 3presenta uma composição deindivíduos maiores da população. Por outro lado, a diminuição deCPUE observada na área, pode ser atribuida a duas causas: l)se a

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variação de CPUE na arca está proporcionalmente representando amudança da densidade da população no Atlântico, sua diminuiçãosignifica que ocorreu uma diminuição no tamanho do estoque; ou2) se a variação de CPUE está ligada à disponibilidade do estoque ao petrecho de pesca, sua diminuição está ligada a mudançasnas condições oceanográficas da região. Com as informações disp~niveis no momento, não podemos concluir qual a verdadeira causada diminuição de CPUE.

Em 1978 foram publicados trabalhos para determinar aestrutura populacional das 3 espécies de atuns, baseados em caracteristicas gonadais, frequências de comprimento e CPUE. NosGltimos anos tem-se coletado dados para uma nova avaliação. Irabalhos sobre distribuição vertical vem sendo desenvolvidos, baseados em estudos do conteGdo estomacal, tendo por finalidadeorientar a profundidade em que devem atuar os espinhéis para caEturarem uma determinada espécie. Estudos ecológicos e indiretamente oceanográficos, vem sendo realizados no Sudeste e Sul.

Dos nove (9) espinheleiros nacionais sediados em Santos, 6 são de madeira e 3 são de metal, com comprimento médio emtorno de 25m. Os 2 espinheleiros nacionais sediados em Rio Grande possuem comprimento médio de 30m, enquanto para os 4 arrendados, o comprimento está entre 42 e 60m.

Basicamente, os espinheleiros utilizados pelas frotas nacionais e arrendadas sao semelhantes, havendo alguma variação quanto ao nGmero de anz6is lançados diariamente, entre 1200a 1400 nos barcos brasileiros e em torno de 2400 pelos arrendados.

Para a pesca de esp6cie tipicas de água fria os barcos nipõnicos utilizam espinheI com maiores profundidas (+ 20m),alcançando melhores resultados. Estes barcos fazem navegação por

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satélite com aparelhos acoplados de vídeos e impressora.tema, além de informar a posição mais precisa do barco,no lançamento e recolhimento do espinheI.

Este sisauxilia

B) PESCA COM ISCA VIVA

- Frota nacional

O número de barcos de isca viva que atuou, ao menosuma vez, no Rio de Janeiro e Itajaí, cresceu de 7 em 1979 para 39em 1980, 66 em 1981, 97 em 1982, reduzindo-se para 57 em 1983.Nos primeiros 5 meses de 1984 a frota atuante foi de 47 barcos.Estes números incluem barcos que atuaram apenas experimentalmente,retornando em seguida a suas pescarias originais.

Considerando-se apenas a média dos barcos efetivamenteatuantes no Rio de Janeiro por semestre, o decréscimo da frotaapresenta-se de forma mais gradual.

1982 - 19 semestre - 60 barcos29 semestre - 44 barcos

1983 - 19 semestre - 41 barcos29 semestre - 37 barcos

1984 - até maio - 30 barcos

A tonelagem bruta média da frota de isca viva do Riode Janeiro, evoluiu também rapidamente no período considerado:

ANO T.E.1979. ............ 31,71980. ............ 47, O1981. ............ 73, O1982 ............. 84, 61983. ............ 94,6

Observa-se uma tendência francamente ascendente ,sultante da saída dos barcos menores incapazes de transportar

re

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grandes quantidades de iscasivos e da entrada de barcoscondições de pesca.

e de realizar deslocamentos expre~de maior porte, melhor adaptados às

A tendência de aumento na tonelagem bruta média da frota, de certa forma, equilibrou o declínio do nGmero de barcos.Considerando-se o produto da tonelagem bruta das embarcações peloseu tempo de atuaç~o, obtém-se a seguinte tendência:

ANO T.B. x tempo de atuaç~o (mês)

19791980198119821983

1.63213.49636.78159.55546.668

- Frota arrendada

A pesca de isca viva, exercida por barcos estrangeirosarrendados, iniciou-se em fins de 1981 com a operação de barcosespanhóis no Rio de Janeiro e barcos japoneses em Itajaí (SC).

Durante o ano de 1982 continuou a operação destas duasfrotas, bem como, entrou em operação um barco com bandeira deIlhas Cayman, em Itajaí (SC).

A partir de 1982, os barcos de bandeira espanhola, eem 1983, o barco de Ilhas Cayman encerraram as atividades de pe~ca.

Em 1983 mais dois barcos japoneses juntaram-se àqueleem operação desde 1981, totalizando os três barcos que atualmentese encontram em operaç~o.

As informações sobre captura e esforço para os barcosespanhóis e de Ilhas Cayman são de falhas a inexistentes.

Os barcos espanhóis e das Ilhas Cayman tiveram umaoperação bastante irregular e a produção obtida por estas frotasfoi inexpressiva em relação a frota japonesa.

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- Frota nacional

A produç~o total desembarcada pela frota nacional deatuneiros de isca viva, que até 1982 vinha evoluindo de formacrescente, com taxa de crescimento anual da ordem de 200~, noano de 1983 mostrou decréscimo de 20~ em relação a 1982. (Tabela5). E bem verdade que de 81 para 82 a taxa de crescimento da pr~duç~o foi a metade da taxa média anual dos Clnco anos.

Os indices de produtividade anuais de 1982 'para 1983tiveram pequena elevação. Contudo, se considerarmos que tem havido uma crescente substituição de barcos menores por barcos maiores, tais indices não podem ser comparados de forma direta, necessitando serem corrigidos para compensar o maior poder de pe~ca dos barcos maiores. Dessa forma, considera-se que realmentetem havido uma tendência de decréscimo na produtividade destaspescarias.

O esforço de pesca expresso em dias de pesca (inc1uslve dias de procura sem captura), de 1983 foi inferior ao de 1982,como consequência da redução da frota. Quanto aos índices de pr~dutividade, captura por dia de mar e captura por dia de pesca,mantiveram-se inalterados de J982 para 1983, sendo da ordem de1,7 ton por dia de mar e 3,0 ton por dia de pesca, para a frotado Rio de Janeiro e 2,1 e 4,6 respectivamente, para a frota deSanta Catarina. Considerando que as duas frotas apresentam caracteristicas semelhantes, as diferenças observadas nos índices pr~vavelmente devem-se a que as duas frotas exploram áreas de pescadistintas.

Com relaç~o a períodos de melhor produtividade, os melhores rendimentos da frota do Rio de Janeiro s~o obtidos no Ie rr trimestres, enquanto para a frota de Santa Catarina ocorremno r e rv trimestres.

- Frota japonesa arrendada

A produção da frota japonesa tem evo1uido de anoano. Em 1982 a operação de um único barco totalizou 1760 t

a

e em

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1983, para 3 barcos em operação, foi de 3713,3 tono Para 1984, aprodução desembarcada até junho foi 2785,5 ton representando umcrescimento de 34~ em relação a idêntico período de 1983 (Tab~la 6 e 7).

o esforço de pesca evoluiu de 1982 para 1983 passandode 163 dias de pesca para 513. Para 1984, at~ junho, o esforçode pesca foi inferior àquele do mesmo período de 1983. Com relação a variação da CPUE, o índice anual para 1982 foi de 10,80ton/dia de pesca e, para 1983, de 7,23 ton/dia de pesca. No anode 1984, o índice obtido no I trimestre foi superior àquele domesmo período de 1983, contudo manteve-se no mesmo nível de 1982.No 11 trimestre a CPUE manteve-se praticamente igual àquela deid~ntico período de 1983. Os períodos de melhor produtividadeocorrem no verão, de dezembro a fevereiro(Tabela 6 e 7).

A ~rea de pesca tradicionalmente explorada pela frotade atuneiros de isca viva est~ compreendida entre 229S (Cabo deSão Tom~) e 319S (abaixo de Tramandaí) e 6 dentro desta ~rea onde ocorre maior frequência de pescarias, tanto para a frota naciona1 quanto para a frota arrendada. No entanto, a operação dafrota arrendada japonesa tem conduzido a uma expansão progress~va da área de pesca em direção ao sul, ampliando tamb ém a a reade operação dos barcos de pesca nacionais, sediados em Santa Catarina, cujas pescarias a partir de 1983, vêm se desenvolvendoat~ 339S a sudeste da Barra de Rio Grande.

Apenas esporadicamente a frota japonesa arrendada realizou pescarias ao Norte do Cabo de São Tomé (até 209S), obtendobons rendimentos, em determinadas ~pocas do ano, nos pesqueirossituados pr6ximos a bancos oce~nicos nestas areas.

- Bonito listrado

Utilizando-se as estatísticas de desembarque parada a area de pesca e as distribuições de frequência obtidas

toa

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partir da frota de isca viva do Estado do Rio de Janeiro, foramestimadas a biomassa total e a captura máxima sustentável paraa área de pesca (Jab10nski e Matsuura, 1984). Para as distribuiç6es de frequ~ncia de comprimento foi considerado o periodo demarço de 1980 a agosto de 1983, englobando um total de 27.650indivíduos medidos. Foram utilizados os métodos de análise decoorte de comprimento (Jones, 1974; 1981) e análise de populaçãovirtual (Gu1land, 1965), tornando-se como parâmetros básicos dapopulação aqueles definidos durante o Programa do Ano Internacional do Bonito-listrado da ICCAT.

a) Coeficiente de mortalidade natural M=0,6 - 0,8Fonteneau (1983).

b) Relação peso-comprimentoW=7,48 x 10-6 x L 3,2526 Cayre e La10e (1983)onde: W=peso em Kg e L= comprimento furcal em cm

c) Constantes de Curva de Crescimento de vonBertalanffyLt = L C'J (1 - e xp (-K (t -to) ))L~ = 86,7 cm, K= 0,307 e t = - 0,317

oChur et aI (1983).

o quadro Dl discrimina o numero médio de indivíduas que atinge cada classe de comprimento e taxa de explot~ção (FIZ), para cada classe, considerando-se a média das distribuiç6es para o período 1980-1983. A utilização da média pe!mite assumir urna composição de comprimentos representativa dasituação de equilíbrio.

Os valores de FIZ foram plotados para cada classede comprimento conforme ê mostrado na figura 1.

A taxa de explotação manteve-se baixa para as classes de comprimento entre 35 - 45 cm, aumentando gradualmenteaté 0,4, na classe 53-55 cm. Acima desse comprimento, os valores de FIZ oscilam entre 0,41 e 0,58. As taxas médias ponderadas foram respectivamente de 0,060 e 0,448 para classes de comprimento de 35 - 55 cm e maiores de 55 cm.

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Q U A D R O I

Estimativa do n0mero m~dio de bonitos-listrados que atingemcada classe de comprimento, atrav6s da an51ise de Coorte,utilizando-se o nGmero m6dio de peixes capturados anualmen-te, no periodo 1980-83.

Classe de N9 de Deixes N9 de peixescomprimento capturados no mar F/Z ZLH .FAt At

(em) (1000) (1000)3S - 37 1.9 16235.3 0.001 0.090 0.000 0.12937 - 39 6 .7 14836.8 0.005 0.094 0.000 C.13439 - 41 3.8 13504.1 0.003 0.098 ().OOO 0.1404 1 - 43 2.3 12244.0 0.002 0.ln2 0,000 0.14643 - 45 10.8 11054.2 0.010 0.108 0.001 n.15345 - 47 39.5 9924.1 O. 036 0.11A 0.004 0.16047 - 49 101.9 8834.7 0.095 0.130 0,012 0.16849 - 51 185.9 7756.4 0.172 0.150 0.026 0,17851 - 53 290.9 6675.2 0.266 0.179 0.048 0.18853 - 55 340.0 5580.6 O .326 0.20 7 0.067 n.19955 - 57 358.6 4536.9 0.374 O.2~8 0.089 0.21357 - 59 349.7 3577.6 0.412 0.271 0.112 0.22759 - 61 366.1 2728.8 0.47Q 0.329 0.157 0.24561 - 63 300.1 1964 .1 0.496 0.368 0.183 0.26563 - 65 232.0 1359.2 0.507 n.410 0.208 0.28965 - 67 189.0 901.9 0.544 0.487 0.265 0.31867 - 69 135 .8 554 .2 O.5ó5 0.568 0.321 O .35")69 - 71 82.7 313.9 0.562 0.633 O .355 0.3S'671 - 73 42.3 166.7 0.524 0.662 0.347 0.45073 - 75 19.4 86.0 0.460 0.675 0.311 0.52175 - 77 14.3 43.8 0.533 0.944 0.504 0.62977 - 79 5.9 17.0 0.514 1.128 n.580 0.78479 - 81 2 .7 5 .5 0.578 1.841 1.064 1.11081 + O .4 0.9

Nota: 1\1= 0.70, K= 0.307, L 86.7 em FL, F/Z(para a c1élsse 81+) = 0.400

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08 (F / Z)

0706

0504

0302OI

M:oO.7 K= 0307

- ....•.~ 39 43 47 51 55 59 63 67 71 75 79

eM (FL)

CLASSE DE COMPRIMENTOFigura 1 - Valores da taxa de explotação FIZ por classe de compr~

mento do bonito-listrado.

o recrutamento foi estimado considerando-se o nGmerode indivíduos correspondente ~ menor classe de comprimento comumaos quatro anos observados (45 em). O nUmero mêdio de indivíduosque atinge a classe de 43 em, para o perfodo considerado foi de11,0 x 106 indivíduos.

O m~todo de Jones (1974) permite considerar possíveisincrementos na produção total para alterações no esforço de pesca .Utilizando-se o nUmero médio de peixes capturado por classe decomprimento, no período de 4 anos, obteve-se o seguinte resultado: para incrementos de 30~ e 50~ no esforço de pesca estima-seque os aumentos de produção seriam de 8~ e l2~, respectivamente.

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Para o calculo da biomassa do estoque explorado foiutilizada a analise de população virtual, considerando-se

- -dl·O estl·mado de ;ndivíduos capturados por classenumero me - -' -ria. Para tanto foi utilizada a chave idade - comprimento obt!da por Chur et a I (1983), para o Atlântico Oriental. O quadro f

O, b· o resume os resultados._, a alX ,

umetá

QUADRO 02

Biomassa estimada do bonito-listrado,obtida com diferentes coeficientes demortalidade natural, para o período1980 - 1983 (em toneladas).

Grupo deM= o,~ M=0,7 M=0,8idade

1 18966 26262 37600

2 24489 30880 29420

3 21133 24419 28519

4 10229 11379 126855+ 3301 3602 3902

2 - 5 59152 70280 84526

Total 78118 96542 122126

Como a disponibilidade de indivíduos do primeiro gr~po de idade é muito baixa na área de pesca, optou-se por considerar apenas as classes de 2 a 5+ para o cálculo da biomassa epotencial capturavel. A biomassa média variou de 59,2 a 84,5 x103 toneladas para coeficientes de mortalidade natural (M) variando de 0,6 a 0,8.

Utilizando ~~ equação Xl\IB de Gulland (1971) foi estimada a captura anual potencial que variou de 17,7 a 33,8 x 103

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toneladas para o mesmo intervalo de coeficientes de mortalidadenatural. Tornando-se o valor de M intermediário (M=0,7) e X= 0,5obtém-se uma biomassa de 70,3 x 103 T e uma captura potencial de

324,6 x 10 T.o trabalho sugere que tais estimativas se referem ao

estoque correntemente explotado na atual ~rea de pesca, ou seja,estimou-se a biomassa total que vem permitindo os atuais níveisde captura.

As distribuições de comprimento mensais foram analisadas e demonstram uma oscilação irregular do comprimento modal,i~dicando uma con~tante migração e emigração de diferentes gruposde comprimento na área de pesca (Figura 2). Ainda os desembarques totais durante os segundos semestres sempre decresceram aum nível mais baixo em relação aos primeiros seis meses do ano,sugerindo uma variação sazonal na disponibilidade do estoque aarte de pesca (Figura 3). E provável que estas alterações na di~ponibilidade indiquem nao s6 modificações de comportamento do b~nito dentro da ~rea de pesca, como tamb6m a possIvel exist~nciade outras áreas de ocorr~ncia ainda não descobertas pela frotaem atividade.

Pode-se concluir que, tanto pela análise de coorte decomprimento como pela an~lise de população virtual, nao se podemesperar incrementos significativos nas produções pelo aumentodo esforço de pesca, mantidas as atuais condições de disponibillda de do estoque e área de pesca tradicional.

o técnico Silvio Jablonski, da COREG/R,J, télpresenouestimativas de captura máxima sustentável para o bonito listrado, com base na aplicação do modelo de produção.

Na medida em que somente se dispunham de dados de esforço efetivo (dias de pesca + procura) para os anos mais recentes, optou-se pela utilização do esforço nominal, calculado peloproduto da tonelada bruta das embarcações e tempo de atuação.Foi considerada a totalidade da frota atuante, incluindo barcosde cerco e isca Vlva arrendados (Quadro 03 , Figura 4).

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z<-,

~cl \

c: c:

,,~..'.2 2

17

)

J~

2 <2

Figura 2 - Frequencias de comprimento mensais de Bani ta-listrado de

sembarcado no Rio de-Janeiro, no período 1980 _ 83.

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18

1000

/9792000

1000

/9802000

-LJ

2000/981

1000

2000

1982

/000

/000

J F M A M J J A S O N o "rIS

Figura 3 . Capturas mensais de bani to Li s t r a do , desembarcado ~os -portosdo Rio ele .Jarie i r o í Pd ) c Itajaí(SC), no período 1980-83.-

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QUADRO 03

ANO DESEMBARQUE ESFORÇO NOMINAL CPUE(t) (TB x Tempo de (t)

atuaç.ão/mes)

1979 1818 1632 1,111980 6070 13496 0,451981 13837 36781 0,381982 17922 63938 0,281983 15929 58646 0,27

Apenas para os cerqueiros espanhóis foi considerada ametade da tonelagem, devido a sua atuação ter sido igualmente dividida entre o bonito-listrado e albacora-1aje.

O modelo foi ajustado utilizando-se o programa PRODFIT(FOX 1975) para k=2. A constante k corresponde ao número de classes etárias mais importantes na captura e é utilizada para o cá1culo do esfoíço de equilíbrio. A curva ajustada e do tipo

~-~f-- onde: U = CPUE, f = esforço de equilíbrio;U= (a .;.b f)

m = constante.

o quadro 04, abaixo, discrimina os valores demáxima sustentável e esforço ótimo para m= 0,1,2 além dode m (1,31) que corresponde ao melhor ajuste.

capturavalor

QUADRO (li1

rn] MSY ] Fopt '")L.

(t) (TB x tempo) r

O 33.759 C)O 0,98931 17.963 97.805 0,99682 16.242 67.390 0,9953

1,31 17.170 83.232 0,9972

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r-r-;t'"lori

I

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PS + aeI l

CPUE

1.0

0.8

0.6

O.~

O 2

___ PS

82 83 YEAR

Figura 4 - Evolução do esforço de Pesca e CPUE nas pescarias deBonito Listrado com isca-viva e cerco, no período 1979-83.

y310 MT

10

82

20

..,.

15

L-_~ .------, ._

I O ~ O-TI -------,IC-----TI ----·-----rl--

50 70 90 110

Figura 5 - Curvas de rendimento(y) para o Bonito-listrado, a partirdo Modelo de Produção, p ara jn= O; rn« 1 em':. 2.

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Na figura 5 est~o representadas as curvas de rendimen \to para m= O m= 1 e m= 2 •

Excetuando-se o valor calculado para m=O, pouco rea~lista em termos biológicos, obtiveram-se valores de capturas ma

ximas sustentáveis (16.000 - l8.000t) correspondentes às estimativas mínimas derivadas da análise de população virtual.

Neste caso também, os valores de MSY corresponderiamàs capturas obtidas nas atuais condições de disponibilidade doestoque e área de pesca tradicional.

Concluindo os 4 anos do Programa Internacional de bonito-listrado a ICCAT organizou uma conferência, em Tenerife, p~ra discutir os resultados obtidos pelos países membros.

Vários trabalhos foram apresentados durante a conferência e estes ser~o publicados até o fim do ano. Também for~mconcluídos dois trabalhos realizados por instituições brasileiras, os quais foram apresentados na reuni~o anual, em novembrode 1983.'

Aqui apresentamos alguns dos resultados mais importantes sobre o ciclo de vida da espécie, com ênfase especial ao estoque de bonito-listrado da costa brasileira.

As áreas de desova de bonito-listrado foram localizadas ao longo da costa brasileira, com maior concentraç~o nas regiões Norte e Nordeste. Apesar de ter sido observada a desovacontínua durante o ano todo na reglao tropical, a desova maisintensiva foi observada durante o primeiro trimestre do ano(Matsuura, 1984). As áreas de desova extendem-se até a reglaoLeste (Banco des Abrolhos) durante a época de verão, mas é limitada por águas com temperatura superior a 249C. Outro fato impo~tante é que a densidade de larvas do bonito-listrado encontradanas águas brasileiras foi superior ã das larvas na costa africana, onde há uma pesca comercial intensiva.

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Os trabal~os de Goldberg & Au (1984) e de Jab'onski etgO-11adasde bonito-listrado coletadas naaI (1984), mostram que as

região Sudeste apresentam maior índice de maturidade durante a e-poca de verão, mas não foram encontrados individuos em est5dio final de maturação, o que indica a possível desova em outras regiões.

Segundo Cayre & Farrugio (1984), o bonito-listradosenta um comportamento reprodutivo oportunístico, ou seja,atingir o grau de maturidade bem avançada, eles conseguem perm~necer naquele estádio durante longo período, porém, uma vez encontrada uma condição oceanográfica favorável ã desova, elesguem alcançar o estádio final de desova em curto tempo.

apr~apos

conse

Estes resultados nos levam a crer que os bonitos-listrados capturados na região Sudeste, provavelmente, vieram paraalimentação e, após acúmulo de energia para reprodução, eles voltam à região tropical, para desova. Neste sentido, podemos esp~cular que, possivelmente, existe uma migração Norte-Sul nas águasbrasileiras. Existe a possibilidade de migração Leste-Oeste (tra~satlântica) , mas segundo os resultados de marcação feita duranteo programa Internacional de Bonito-listrado não foi encontrado nenhuma evidência neste sentido.

Durante o período, nao foi feito nenhum cruzeiro oceanográfico na area da corrente do Brasil, na região Sudeste, masforam feitos dois cruzeiros oceanográficos pelo N/Oc AtlânticoSul na região Sul. Os resultados obtidos durante o cruzeiro realizado em janeiro de 1984 indicam que a influência da corrente doBrasil foi mais acentuada neste ano. A análise de conteúdo estomacal de dourado capturado na região Sul, em maio de 1984, tambémindica a presença de fauna tropical nos estômagos de dourado caEturado naquela área.

Para podermos acompanhar a variação de estrutura oceano gráfica da região Sudeste-Sul, o INPE está elaborando um projeto de mapeamento de temperatura da superfície do mar, através deanálise de satélite.

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Baseado nos dados hidrográficos do banco de dados oce~nográficos da DHN, Maluf et aI (1983), tentaram demarcar as possIveis áreas de maior concentração de cardumes na superfície.

7. çQ~~~ª~E~ÇQ~~_g~E~~~_~2~E~_~_!~~~2!2g~~_~~_~~~~~_ª~_~Q~~!Q~com vara e isca viva--------------------

7.1. Frota

As embarcações utilizadas nas pescarias com vara e isca viva são oriundas das pescarias com linha de mão, cerco (tralneiras) e arrasto de camarões. O comprimento destes barcos variade 20 a 30 metros.

o petrecho de captura utilizado consiste de varas debambu com comprimento e tamanho diversos, linha de nylon e anzóisde fabricação norueguesa, com barbeIa rebatida, anzóis especiaisde fabricação japonesa e também, em pequena proporçao, anzóis nacionais confeccionados especificamente para a pesca de atuns e bonitos com isca viva. Ao que parece, o rápido desgaste dos anzóisnacionais tem impedido uma maior aceitação por parte dos pescad~res.

Os tanques com água circulante para armazenamento daisca VIva, dispostos acima ou abaixo do convés principal, têm capacidade média aproximada para 600 kg de sardinha verdadeira ou400 kg de boqueirão.

As embarcações possuem as seguintes estruturas para f~cilitar as operações de pesca: plataformas e soalhos, onde os pe~cadores se posicionam durante a pescaria; calhas para conduzir opeixe capturado até os porões, através da escotilha ou de agulhe~ros e cesto de gávea para possibilitar um maior alcance visualna procura de cardumes.

7.2. Barcos iscadores----------------Traineiras iscadoras

Os barcos têm comprimento médio de 9,00 metros.

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As redes de cerco utilizadas para captura de isca vivatêm as seguintes características médias principais:

tralha de bóiascaladomalha de sacador, medida de nó a nó

zoa metros28 metros

6mm

Para o transbordo das iscas, da rede para D tanque dobarco atuneiro, são usados sarricos especiais ou baldes de plãst!co.

Dando prosseguimento ao projeto de experimentação deartefatos concentradores.. de cardumes de peixes pe Làg i cos , visandoauxiliar as operações de pesca, através da redução do tempo dispendido na procura de cardumes, que resultará no consequente aumentD da eficiência e rentabilidade da pesca, o PDP/SUDEPE realizou na costa do estado de Santa Catarina, a partir de dezembro de1983, o lançamento de oito balsas fundeadas em pontos pré-seleci2nados. Foram definidos locais de lançamento em alto mar, ondecomprovadamente se sabia da ocorrência de cardumes de bonito-listrado, e mais próximo da costa onde há maior probabilidade deocorrência de cardumes de pequenos pelãgicos, como a sardinha ecavalinha.

Foram realizados dois cruzeiros para manutenção dasbalsas e para constatar sua eficiência na atração e concentraçãode cardumes.

Os resultados preliminares demonstram a importânciadesta pesquisa para o desenvolvimento da tecnologia de pesca comutilização de atratores flutuantes, merecendo destacar as segui~tes observações e conclusões obtidas destes cruzeiros iniciais:

- os cardumes encontrados não foram expressivos, todavia nao deve significar que os atratores não estão funcionando ,pois é provável que barcos comerciais tenham visitado os atratores dias antes.

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2S

_ há registros de capturas excelentes realizadas porbarcos comerciais junto as balsas.

_ a evolução da biomassa estacionada nos atratores foiconsiderada boa, com grande diversificação de espécies de variadas classes etárias.

Das observações realizadas nos cruzeiros de manutençãoe acompanhamento concluiu-se da necessidade de se efetuar maisviagens de manutenção para prolongar a vida útil das balsas, eque é necessário se utilizar materiais mais duradouros, por exempIo, cabos de aço em substituição a materiais sintéticos.

A não disponibilidade de equipamentos de navegação porsatélite pode ter sido a causa da não localização de algumas balsas.

No último cruzeiro realizado procedeu-se màdificaçãono modelo de balsa inicial, principalmente no que se refere aocabo de ancora.

Nos próximos cruzelros pretende-se lançar um maiormero destas balsas, bem como experimentar balsas lançadas ãva, as quais poderão inclusive fornecer dados oceanográficosbre sistemas de correntes.

-nuderi

so

A Empresa de Pesquisa Agropecuiria do Estado do Rio deJaneiro - PESAGRO/Rio, também vem desenvolvendo estudos para arealização de pesquisa semelhante na costa do estado do Rio deJaneiro, estando já em fase final os preparativos para o lançame~to de três bóias metálicas para concentração de cardumes, com características para utilização em alto mar e adaptada às condições oceanográficas da região.

Para a racionalização de produção há um consenso nosentido de que é necessirio estabelecer um·sistema de fornecimento de isca viva confinado a viveiro flutuante. Atualmente existe-um so iscador, em Porto Belo (SC), quetema de viveiro flutuante com sucesso.PESAGRO tem um projeto de implantar ote na baia de Guanabara.

conseguiu implantar oNo Rio de Janeiro,sistema de viveiro

siso

flutuan

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A Empresa Leal Santos Pescados S.A. j~ confeccionou edeverá lançar brevemente, na enseada de Porto Belo, um viveiroflutuante para armazenagem de isca viva destinada a suprir os at~neiros de sua propriedade. Com este projeto, a empresa pretendeeliminar o tempo gasto pela frota na operação de captura de Iscaviva e/ou o tempo perdido na espera de que a isca viva seja capt~rada e fornecida por um barco iscador.

C) PESCA COM REDE DE CERCO

Até o ano de 1979, a utilização de métodos de pesca desuperfície na captura de tunídeos em águas brasileiras era bastante questionada. Com o início das pescarias com vara e isca VIva,demonstrando a ocorrência de cardumes superficiais em número suficiente para suportar uma pescaria por estes métodos, houve ummaior interesse na introdução do método de cerco. Assim, a partirde 1981, tem havido, de forma descontinuada, várias tentativasde experimentação desta técnica de pesca através de arrendamentosde barcos cerqueiros estrangeiros.

Na região Sudeste, a primeira experiência com barcosarrendados, realizada em 1981, não foi bem sucedida. Segundo asinformações disponíveis, o insucesso deveu-se a que os barcos testados eram adaptados a partir de antigos sardinheiros, com redesde pequenas dimensões e portanto não adequados ã captura de tunídeos.

\"'----

Na regIao Nordeste, embora haja indícios da ocorrênciade cardumes superficiais de bonito-listrado e albacora-laje, noI e IV trimestres do ano (Vasconcelos e Conolly, 1978), a pescacom vara e isca viva sequer foi iniciada, devido a limitação qua~to a disponibilidade de isca viva. Isto sugere a validade de seexperimentar o método de cerco na região. Na realidade, ja houveuma efêmera experiência, com barcos arrendados de grande porte.I~felizmente, não pode ser considerado, pois a informação que setem é que não houve nénhum desembarque de pescado capturado emáguas brasileiras.

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..,...,L I

o certo ê que estas duas tentativas nao foram devidamente acompanhadas e portanto nao se pode chegar a conclusões maisdefinitivas.

Mais duas experiências com arrendamentos foram tentadasem 1982 e 1983, respectivamente em Itajaf (SC) e Rio de Janeiro.

As caracterfsticas destas embarcações são mostradas noquadro OS, abaixo.

QUADRO OS

Características das embarcações de cerco arrendadas, que operaramem Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ) no período compreendido entre1982 e 1984.

NOME DA PORTO COMPRIMENID TrnELAGEM CAPACIDADE POT. MJTORBASE TOTAL (m) DE PORÃO PRINCIPALEMBARCAÇÃO BRUTA LIQ. (HP)

Diane Marie Itajaí 23,15 190,78 147,53 330 m 3 700

AlrnadrabaUno Rio deJaneiro 61,25 983,88 363,96 600 t 3.000

AlrnadrabaIos Rio deJaneiro 71,55 1.357,00 489,51 1.100 t 4.800

Durante o curto período de atuação destes barcos, oDiane Marie de abri1/82 a junho/83 e o A1madraba.Uno e A1madraba 'Dos do IV trimestre de 1983 ao I trimestre de 1984, conseguiu-se'realizar o embarque de t~cnicos da SUDEPE, para observar as opera-ções de pesca, e obteve-se informações sobre captura, esforço de 'pesca e ~reas de atuação dos barcos, atrav~s do preenchimento deMapas de Bordo.2. ~~~!~~~-ª~~_~~E!~E~~

As capturas do barco baseado em Itajaí foram somente debonito-listrado, enquanto que as efetuadas pelos barcos do Riode Janeiro estavam constituídas de quantidades iguais de albacora-laje e bonito-listrado(quaclro 06).Pelo curto período de atuaçãonão ê possível detectar tendências quanto às capturas por unidadede esforço (Tabela 8) .

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QUADI<.C 06

d At Capturados por Redes de Cerco Durante oDesembarques e unsPeríodo 1982/84 (kg)

ESPE~IE [ ANOS

~

*82 83 84

Bonito Listrado 165.851 300.900 442.000

Albacora-Laje 177.060 333.000

Albacora-bandolim 6.000

Bonito-cachorro 15.000 65.000

\~-

165.851 498.900 840.000TOTAIS

* 19 trimestre 1984.

O barco de It.i1jaIatuou na área tradicional de operaçoesdos barcos que utilizam isca viva. Os outros dois barcos atuaramem área compreendida entre os paralelos 209S - 309S. As melhorescapturas do bonito-listrado foram obtidas na área tradicional depesca, ao Sul da ilha de São Sebastião, na profundidade de

200 m.

As melhores capturas de albacora-laje ocorreram ao Sulde Guaratiba (RJ), a mais de 120 milhas da costa, fora da áreatradicional de pesca, e a outra na altura do cabo de Sta. Marta.

4. ºQ~~~y~çª~~-~QQ~~-~_!~~~Q!Qg~~_ª~_E~~~~_~Q~_~~ª~~_ª~_~~~~~2~E~_~!~~~_~__~i~~~~

Os barcos que operaram em Itajaí e no Rio de Janeiroapresentavam características distintas, sendo classificados segu~do sua tonelagem bruta em cerqueiro de pequeno porte e cerqueirode grande porte, respectivamente.

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Em termos de equipagem, ambos os barcos estavam bem ap~relhados possuindo radar, sonar, navegador por satélite,ecossondas,piloto automático, Power Block, etc.

Todos os barcos tinham sistema de congelamento em salmoura refrigerada.

Os barcos de grande porte possuiam ainda petrecho depesca de maiores dimensões, hélice transversal e helicópteros paraauxiliar na localização dos cardumes.

Das observações efetuadas a bordo chegou-se as segui~tes conclusões sobre a operação de barcos cerqueiros:

- ocorrem durante o ano prolongados períodos de mau tempo que impossibilitam as operações de pesca;

- em determinadas áreas e épocas do ano não seta a presença de termoclina sazonal, ou então sua ocorrênciaem maiores profundidades que SO m, considerada como máximaoperações de cerco;

constadá-se

para

- os cardumes apresentavam-se em movimento velozzindo as chances de êxito nos lances de pesca;

redu

- por outro lado, os patrões de pesca dos barcos cerque iros têm relatado a ocorrência de grandes concentrações de peixes p~quenos à meia água, os quais mantêm os cardumes de bonitos e atuns'em profundidades fora do alcance das redes de cerco.

No caso específico do cerqueiro de menor porte, a redede pesca era inadequada ao tamanho do barco, não tanto por suas dimensões (l.OOOm x 100m) mas pelo material de construção quea tornava demasiado volumosa, e as condições de mau tempo reduzi--ram em maior proporção as oportunidades de se efetuarem lances de pe~ca com sucesso. Assim, a elevada proporção de lances negativos naspescarias controladas, cerca de 50~,deveram-se em grande parte aoescape do peixe por baixo da rede, reduzindo a eficiência das op~raçoes de pesca (Tabela 3).

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Com relação aos barcos de maior porte, emb cr a dispondo demelhores condições de estabilidade para efetuarem lances sob condiçõesde tempo mais severas, o número de dias perdido por causa de mau tempoé elevado, estimando-se em cerca de seis dias por mes.

Destas observações conclue-se que as embarcações nao a-presentaram um desempenho satisfat6rio, especialmente no caso dos bar-cos de gran~e porte, por seu alto custo operacional, o que praticamen-te inviabiliza sua operação.

5. Resultados dos cruzeiros_g~_~I2~2~~~ª2_~_2~~~~_~~2~~i~~~!~l_ª~_~9~l------------------------tos com rede de cerco, na região Sul.---------------------------- -------

\'--'

Desde abril de 1983, a Fundação Universidade do Rio Gran-de (FURG) realizou 6 cruzeiros de prospecção com o intuito de localizaros bonitos que ocorrem sobre a plataforma continental entre Chuí e Santa Marta Grande. Nesta pesquisa a prospecção fez-se visualmente, proc~rando todo sinal de atividade na superfície da água, como concentraçõesde aves,objetos de qualquer natureza, golfinhos e baleias. Usou-se ta~b~m o auxílio de sonar para as manobras de aproximação e lançamento deuma rede de cerco (700 nil para as capturas). A área de procura foi definida pela distribuição de temperatura de superfície, sendo no caso deK. pelamis a isoterma de l89C o limite inferior.

Os resultados obtidos indicam que ~. ~arda foi observado'nos meses de agosto e outubro em águas do litoral e da plataforma inte!m~dia. Esta espécie deve migrar para o Sul, pois durante janeiro-fevereiro tem sido avistada e pescada em águas frente ao Rio da Prata(359S)~. pelamis tem sido localizado durante vários meses do ano, sempre emáguas com temperatura entre 189 e 269C, em profundidades entre 90 emais de 150 m.

~O numero de avistagens foi alto e foram frenquentes os casos de cardumes compactos.

Em algumas ocasiões o rápido deslocamento da esp~cie dificultou a rr~nobra com a rede cerco, razão pela qual vários lances fracassaram. Por~m realizaram-se lances com sucesso que renderam at~ 14 tonoA presença de uma termoclina, geralmente entre 50 e 75 m de profundidade, e considerada importante para o sucesso

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da pesca, pois ela impede a fuga dos bonitos em profundidade, antesde completar o fechamento da rede.

As amostragens realizadas mostram que os bonitos têmuma amplitude de tamanho entre 36 e 64 cm de comprimento furcal,com uma média entre 47 a 50 cm. O peso individual variou entre 0,7e 5,2 kg e uma m~dia de 2,5 kg. O exame dos conteGdos estomacaisrevelou um alto número de estômagos vazios e naqueles com alimentoencontrou-se predominância de eufãsidos.

A presença, agora comprovada, de K. Qe1amis em aguasdo sul do Brasil e a numerosidade dos cardumes já serviram deestimulo suficiente para que algumas embarcações boniteiras tenhamcomeçado a operar nessas águas com excelentes resultados.

'-.-'

Uma segunda fase está sendo considerada por mais doisanos, visando dar continuidade aos estudos presentes e tentando introduzir o uso da anchoíta (Engraulis anchoíta) como isca viva, haja vista a progressiva dificuldade de se obter sardinha para essefim. A captura da anchoíta será tentada mediante atração luminosae a utilização de uma redeelevadiça com a qual se espera reduziros prejuízos de manuseio, aumentando dessa forma as chances de sobrevivência da espécie em cativeiro a bordo.

D. PESCA ARTESANAL DE ESCOMBRTDEOS NA REGIAO NORDESTE

A pesca de Escombrídeos é realizada basicamente por eml_ barcaçôes artesanais, de propulsão ã vela, pequena autonomia (1-3)

dias e comprimento de 6-9m. Infelizmente a pesca não está sofrendo,no momento, qualquer acompanhamento no que se refere a sua evolução e rentabilidade. A frota emprega linha e anzol na forma de corrico (linha de corso) para captura de cavala e albacorinha e redesde espera para captura de serra. Esta espécie é capturada tambémpor currais de pesca.

Embora as estatísticas de captura (Tabela 9) mostrem redução a partir de 1981 isto não significa uma diminuição real na

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produção, pois tais decréscimos decorrem mais em função da deficiência do Sistema Controle de Desembarque, que eliminou alguns locaisde coleta de dados.

As principais especles capturadas sao albacorinha, cavala e serra e, ocasionalmente, albacora-laje, agulhão vela e bonitos.

A atuação da frota fica limitada a áreas costeiras emfunção de suas próprias características. A albacorinha ocorre emtoda costa do Nordeste, porém com maior intensidade na reglao Suldo Estado do Rio Grande do Norte e forma concentrações no IV trimestre, quando se aproxima da costa (isôbata de 50 m). A cavala ocorre além da isóbata de 20m, enquanto a serra tem distribuição aindamais costeira.

Os levantamentos de larvas realizadas pelo IOUSP(J,latsuura, 1984), nas regiões Norte e Nordeste demon s t.rarama ex í st ência de grande biomassa de bonito-listrado, todavia não se sabe dadisponibilidade dos estoques para artes de pesca de superfície, recomendando-se que seja estudado através de pesquisa de pesca expl~ratôria na região. Com relação aos atuns (albacoras), as capturasefetuadas nos períodos de 1956/62 e 1976/77 por barcos estrangeiros e as eventuais incursões realizadas por embarcações sediadasna região Sul demonstram a existência de estoques passíveis de exploração. No entanto não se dispõe de estudos que possibilitem umaquantificação de estoques e uma consequente delimitação de esforçoa ser empregado sobre essas espécies.

Com relação aos estoques de cavala e serra, os trabalhos realizados pelo Laboratório de Ciências do Mar (LABOMAR), daUniversidade Federal do Ceará, indicam que não há perspectivas deaumentos substanciais nas capturas como decorrência de um possívelincremento no esforço de pesca atual.

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A SUDEPE realizou experimentos com corrico multiplo(Vasconcelos & Conolly, 1978), visando diversificar a pesca na r~gião, comprovando a viabilidade técnica deste método de pesca porembarcações de lO-15m de comprimento. As espécies mais represe~tadas nas capturas, em termos de peso, foram albacoras (50~) ecavala- aipim (30 ~) (Aragão & Lima, 1980).

Estão previstas, ainda este ano, a prospecçao de especles a serem utilizadas como isca viva e a realização de pesc~rias experimentais de atuns e afins pelo sistema de vara e linha(isca viva). Paralelamente será realizado o lançamento de atratores tanto para a concentração de iscas corno para atuns e afins.Segerar resultados positivos isto possibilitará o desenvolvimentoda pescarla com isca viva e a execução de experimentos com redesde cerco.

E. ARRENDAMENTO DE BARCOS ATUNEIROS

A partir de 1976, com o início do programa de arrendamento de barcos atuneiros estrangeiros, tentou-se expandir a pr~dução nacional de tunídeos até então limitada às pescarias artesanais da região Nordeste e às pescarias industriais da pequenafrota de espinheleiros do estado de são Paulo, que, embora op~rando desde 1967, não apresentavam sinais de evolução.

o programa, que de início despertou grande procurapor parte de empresas nacionais, não teve o desenvolvimento esp~rado com poucos contratos sendo efetivados.

Apesar disso, e com poucos empreendimentos correspo~dendo as expectativas, pode-se considerar que os seguintes resultados positivos foram conseguidos:

- o arrendamento de espinheleiros japoneses em RioGrande (RS) permitiu o estabelecimento de uma pescaria de tunídeos na região Sul e o surgimento de uma frota nacional compostahoje de dois barcos, um nacionalizado e outro adaptado a partirde antigo arrasteiro;

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- a operaçao de atuneiros de isca Vlva, em Itajaí (SC),possibilitou a expansão da área de pesca em direção ao sul, com aexploração de novas áreas desde Cabo de Santa Marta até o limiteSul do país. Com o deslocamento de barcos naClonalS até estes pe~queiras desenvolveu-se a pesca no estado de Santa Catarina, existindo hoje empresas locais com barcos construídos especificamentepara operar por este método; e

- a operação de cerqueiros possibilitou a assimilaçãoda tecnologia de pesca com redes de cerco, facilitando o desenvolvimento do projeto de pesca experimental realizado pela FURG no estado do Rio Grande do Sul.

Todavia, o programa tem sido repetidas vezes question~do pelos empresarlos nacionais que operam na pesca de tunídeos, p!la competição desigual entre barcos nacionais, menos eficientes, ebarcos estrangeiros devidamente equipados, quando operando na mesmaarea.

Diante deste quadro, o grupo assumiu um posicionamentoeminentemente técnico e recomendou que antes da autorização de arrendamentos de embarcações estrangeiras sejam considerados os seguintes aspectos.

I - há disponibilidade de recursos pesqueiros?2 - A frota nacional se encontra apta a capturar estes

recursos?

3 - há necessidade de se arrendar barcos estrangeiros?

Com relação ao primeiro questionamento, asaté então realizadas sugerem que os estoques de tunÍdeosbrasileiras, encontram-se em nível de subexploração.

~valiaçõesde águas

Quanto ao segundo ponto a frota nacional tem mostradoresposta positiva evoluindo gradualmente para barcos mais especializados para a pesca, quer com espinheI, quer com vara e isca viva.Apenas com relação ao método de cerco, não tem havido tentativas deexploração por barcos nacionais.

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o terceiro ponto é o mais polêmico, todaviaatual de desenvolvimento da pesca de atuns, não se podea contribuição que barcos adequadamente equipados possara o desenvolvimento de uma frota nacional de atuneiros.

na fasedispensar

trazer p~

Ao lado dos aspectos puramente técnicos deverão tambémser consideradas as repercussoes sócio-econômicas, por exemplo, oarrendamento de barcos em grande número poderá afetar o rendimentoeconômico da frota nacional, se estes barcos mais eficientes oper~rem na mesma area; a introdução de tecnologia especializada(grandescerqueiros), que utiliza reduzido número de mão de obra e com maiornivel de especialização, pode inibir ou mesmo substituir a pescade isca viva nacional, que utiliza mão de obra mais intensa e menosqualificada.

Portanto, com relação a barcos espinheleiros e de iscaviva a continuação do programa de arrendamento, desde que mantidoo pequeno nivel de crescimento até então verificado, não deverá causar problemas aos estoques e ao segmento de pesca já estabelecido.

Quanto a cerqueiros, devido ã competição com a frota deisca viva, dever-se-á ter mais cautela e inclusive a experiênciacom cerqueiros de pequeno e grande porte recomenda que se tente cerqueiros de medio porte, com capacidade de porão não superior a 400ton, o qual reuniria condições satisfatórias para operação e não teria custos operacionais tão elevados. Da mesma forma, o investimento menor talvez pudesse permitir o acesso de alguns armadores nacionais a esta modalidade de pesca.

7. RELATORIO DO SUBGRUPO DE ECONOMIA PESQUEIRA

A. INTRODUÇAO

A produção mundial de atuns e afins vem crescendo nosúltimos cinco anos a uma taxa geométrica de 1,97t ao ano, tendoatingido em 1982 um total de 2.593.212 toneladas, que representa3,38t da produção mundial de pescado, vide tabela IO.Entre os gra~des produtores mundiais destacam-se: Japão, Estados Unidos, França,Espanha, Córeia e Formosa.

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No Brasil, a pesca de atuns e afins nas regiões Sudestee Sul é realizada exclusivamente pela frota industrial, totalizando92~ da produção nacional de tunídeos. Em 1983, a produção brasileira de tunídeos alcançou o volume de 23.939,7 toneladas, correspo~derid o a 2,85'"da produção nacional, vide tabela lI.

Sob o ponto de vista econômico, o desembarque de atunse afins representou, no ano em estudo, um total de Cr$ 8.039.908,8mil, que significa 3, 7\ da renda gerada pelo setor p rimá ri o pesquei.ro do país.

Observou~se que, em contrapartida a um aumento do valornominal monetário da produção desembarcada, houve um decréscimode 5\ na produção, ditado principalmente pela significativa reduçao da frota.

B - CAPTURA

Em 1983, a frota atuneira que operou no Sudeste/Sul doBrasil foi composta de 80 embarcações assim distribuídas: 15 espi.nheleiros, sendo 4 arrendados, 61 isca vivas, com 4 arrendados e 4cerqueiros arrendados.

Esta frota, sediada na reglao acima citada, teve um montante de captura de 21.767,5 toneladas de tunídeos, empregando cerca de 1.701 pessoas.

Apesar de ter sido evidenciado um decréscimo superior a40\ na frota de isca viva nacional, esta foi responsável por 63\ dacaptura total. Entretanto, observa-se que a produtividade destas embarcações é bem inferior à das arrendadas, pois enquanto as prime~ras responderam por 241,4 t/barco/ano, as arrendadas tiveram umaprodutividade de 1.002 t/barco/ano.

Quanto aos espinheleiros nacionais, apresentaram urnaprodutividade média de 127 t/barco/ano, contra 531 t/barco/ano dosarrendados.

Por outro lado, as embarcaç~es cerqueiras apresentaramurna produtividade irrisória, da ordem de 125 t/barco/ano) vide Tabela 12 . Todavia a operação des ta fro ta foi bas tan te i rre gu Lar , naose realizando pescarias durante todo o ano.

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Quanto aos parâmetros de produtividade das frotas co~vêm ressaltar que o melhor desempenho dos barcos arrendados dá-seem função de suas características; maior tamanho, disponibilidadede equipamentos e petrechos de pesca mais adequados. mestres depesca mais habilitados, etc.

c - CUSTO DE CAPTURA

Quanto ao custo de captura, devido a deficiência dedados, os estudos serão restritos apenas a 3 embarcações naClOnais, sendo 2 relativas ao metodo isca viva e 1 espinheleira.

As embarcações de isca viva são representativas dosEstados de Santa Catarina e Rio de Janeiro e a espinheleira refere-se ao Estado do Rio Grande do Sul.

Através de análises feitas concluiu-se que a embarcaçao de isca viva de Santa Catarina, para uma captura de atum/banito de 29.705 kg, com uma viagem de 13 dias de duração, contrauma receita de Cr$ 22.670.500,00 obteve um custo total de Cr$17.072.400,00, com o seguinte comportamento: custo variável de81\ do total, destacando-se entre os diversos elementos a remuneraçao da tripulação com 54,2~; combustível e rancho com l3,7~ el3,9~ respectivamente. Custo fixo de 19~, sobressaindo-se a depreciação com 8,7~ e manutenção, reparos e docagem com 6,6~.

Esta embarcação obteve um custo médio de Cr$574,73/kge uma receita de Cr$ 763,19/kg, redundando em uma rentabilidadede 33t.

Por outro lado, a isca viva do Rio de Janeiro aprese~tou os seguintes resultados:

- captura de 25 toneladas de bonito, em uma viagemde 6 dias, apresentando uma receita de Cr$ 17.500.000,00 e umcusto total de Cr$ 14.100.000,00. Os custos variáveis correspond~ram a 86t dos dispêndios totais, destacando-se a remuneração datripulação com 52~; 13\ com combustível e 10,6\ com rancho. Jáos custos fixos responderam por 14~ dos gastos dispendidos e tiveram como componenresmais significativos a depreciação, com 7\

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e manutenção, reparos e docagem com 6,2~. Em decorrência disto, o~teve-se um custo/kg de Cr$ 564,00 para uma receita/kg de Cr$700,00 e uma rentabilidade de 24~.

Correlacionando-se os resultados das duas embarcações,constata-se que a rentabilidade menor alcançada pela embarcaçãodo Rio de Janeiro deveu-se, sobretudo, ao acr6scimo dos custosvariáveis, em decorrência de aumentos dos genêros alimentícios datripulação.

o espinhleiro do Rio Grande do Sul, em viagem de 25dias, capturou 27.623 kg de tunídeos, obtendo uma receita/viagemde Cr$ 18.175.900,00, para um custo total de Cr$ 17.471.000,00. E~tes custos tiveram a seguinte distribuição: 79~ de custos variáveis, sendo 30,S para remuneração da tripulação, 30,1~ para combustível, l7,6~ para isca e 5,7~ relativo a rancho. Os custos fixosrepresentaram 2l~, tendo 1~,3~ sido destinado a manutenção, rep~ros e docagem e 6,6~ para depreciação.

O fato 6 que os resultados foram bem maIS insatisfatôrios em relação as outras embarcações, visto que, contra um custo/kg de Cr$ 632,48, obteve-se uma receita de Cr$ 658,00 para umarentabilidade de 4t.

Notou-se que o combustível do espinheleiro teve um p~so prepoderante nos custos totais, em detrimento da remuneraçaoda tripulação das demais embarcações (vide tabela 13).

D - PRQCESSAMENTO

Embora nao haja empresas voltadas para o exclusivo beneficiamento de atuns/afins, existe no Rio de Janeiro duas industrias pesqueiras com linha de produção específica para o enlatamento de tunídeos, podendo elaborar 6 toneladas/dia de produto acabado.

No que se refere a instalações que processaram atuns/afins, nas regiões Sudeste/Sul, destacamos a existência de vintee oito empresas distribuidas nos Estados: Rio Grande do Sul (5 empresa~, Santa Catarina (9), São Paulo (8) e Rio de Janeiro (6) ,que somam uma capacidade total de 1.625,8 toneladas/dia (congel~menta - 1.324,3 ton/dia e conserva 301,5 ton/dia, vide tabela_ 14).

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Segundo levantamento com base nos mapas de "DesempenhoIndustrial", que apresentam ainda algumas deficiências nas informações, constatou-se que durante o ano de 1983, foram produzidas:18.545,7 toneladas de produtos congelados e 800,9 toneladas deconservas, registrando-se um incremento de 29,6~ para o congeladoe S2,6~ para conserva (vide tabela 15)

E - COMERCIALIZAÇAO

A comercialização interna de atuns e afins de 1983 foida ordem de 1.794,3 t, correspondendo aproximadamente a 10t do total produzido nas Regiões Sudeste/Sul.

A produção comercializada no mercado nacional, em 1983,apresentou um acréscimo de 195,Ot com relação a 1982 (608,9 ton).Nota-se que, enquanto as conservas obtiveram um incremento de 60~em 1983 com relação a 1982, os congelados tiveram um aumento sup~rior a 600~.

Como principais produtores de congelados destacaram-sepor ordem decrescente os seguintes Estados: Santa Catarina, Rio deJaneiro, Rio Grande do Sul e são Paulo.

Na produção de conservas sobrepõem-se o Rio de Janeiroseguido de São Paulo.

Considerando o elevado nível de exportação dos tunídeos, coube a região Sudeste, a absorção de 58,Ot do total comercializado no mercado interno, onde registra-se uma participaçãode produtos congelados de 7l,Ot, destacando-se o Rio de Janeirocomo maior consumidor (S6,O~) desta região. Por outro lado, a reglao Sul, que responde por 24,O~ do produto comercializado internamente, tem como principal representante o Estado de Santa Catarina com 21,O~ do consumo total.

Excetuando Pernambuco, que detém cerca de lO,O~ do consumo interno, os demais Estados apresentaram uma participação po~co representativa (vide tabelas 16 e 17).

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Apesar de sabermos que existe um pequeno mercado paratunídeos "in natura" (basicamente "bonito-cachorro"), ou até mesmopara congelados, não resta dúvida de que o carro-chefe do mercadointerno de tunídeos está nas latas de atum em conserva, aproveitando a brecha deixada pelas restrições às importações deste produto.

o tamanho mínimo deste mercado pode ser deduzido pelasquantidades importadas em 1982 (antes das restrições) acrescidas asquantidades produzidas pela indústria nacional e comercializadas internamente naquele ano, ou seja: 3.200 toneladas importadas mais775 toneladas nacionais totalizando 3.975 toneladas/ano, equivalente a 16 milhões de latas, que representa 166\ a mais que a atualprodução nacional (1983).

As enlatadoras nacionais produziram crescentemente nosúltimos três anos: 2,2 milhões de latas em 1981, 3,1 milhões em1982 e 6,0 milhões em 1983.

o grande problema vislumbrado no mercado nacional deatuns diz respeito aos preços. Com efeito, desde 1982 os preços,tanto dos bonitos quanto das latas de atuns (atum em conserva), subiram vertiginosamente, com taxas bem~superiores às da inflação,conforme pode ser visualizado nos gráficos 1 e 2. Nestes gráficos,as curvas pontilhadas mostram a evolução de preços que seria dese esperar em "função das taxas de inflação (IGP/FGV) a partir dedezembro de 1980 (100=100).

Este problema de preços, haja vista uma provável altaelasticidade - preço do produto, não é das mais animadoras em termos de expansão de mercado. No entanto, aos níveis atuais de prod~ção, isto não parece ainda afetar muito a colocação do produto nomercado.

Foi a existência de um bem desenvolvido mercado internacional de tunídeos que propiciou e incentivou o início da atividade de captura destas espécies no Brasil. t portanto em função dasexportações que, hoje ainda, se baseia toda a estrutura de capturae de congelamento voltada para os tunídeos.

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Por sua vez, foi o fato do Brasil importar grandes qua~tidades de conservas de atuns e bonitos, que revelou a existênciade um mercado nacional significativo para este tipo de produto, incentivando portanto, a produção de atuns enlatados destinados a este mercado interno e, incipientemente ~ exportação.

A tabela18 quantifíca este mercado internacional, orlgem portanto do setor atuneiro brasileiro.

Existe uma clara tend~ncia ~ concentração do mercadobrasileiro de exportação com os Estados Unidos (incluindo Porto Rico) absorvendo quase 2/3 de nossas exportações, em 1983. Em 1981,esta participação era apenas 50~ e, como consequência óbvia, as pa!ticipações dos demais países, excetuando a Argentina, diminuiramregularmente, conforme podemos visualizar na tabela 19

Também da tabela.lS, podemos tirar a tabela 20 que permite visualizar uma drástica redução das cotações internacionais (36~

em três anos), fato altamente preocupante, a continuar esta tendência, para a sobrevivência do setor de congelamento de atuns voltadopara a exportação.

Nada conc1uimos sobre as exportações de conservas detunÍdeos por contarem, por enquento, com quantidades muito pequenas.

Quanto às importações, o Brasil absorve, há muito tempo, grandes quantidades de atuns e bonitos enlatados, principalme~te do Perú e do Equador, quantidades estas que declinaram pratic~mente em 1983, devido às barreiras colocadas frente as importaçõesem geral pelas autoridades da CACEX.

As tabelas 21 e 22 ilustram a dinâmica destasçoes nos últimos 7 anos.

Lmpo r ta

F - CONCLUSOES

I - Iniciou-se o levantamento s1stematizado de custo decaptura.

2 - Em que pese a recomendação de se promover maioragressividade ao mercado internacional para produtos industrializados,

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houve uma redução nas exportaç6es de conservas~ Por outro lado tamb6m se observou uma redução nas imnortaç6cs de conservas, da ordemde 31% e 60%.respectivamente para atuns e bonito.

3 - A produção de conservas sofreu um aumento da ardem de 52' entre 82/83, sendo totalmente absorvida pelo mercado in-terno. Agrega-se o fato deste mercado tamb~m ter absorvido parteda produção que tinha como destino o mercado externo.

8 - RECOMENDAÇOES

A) DO SUBGRUPO I - BIOLOGIA PESQUEIRA E TECNOLOGIA DE PESCA

a) aconselhar as empresas armadoras a utilizar apar~lhos de navegaçao por sat~lite, visando facilitar o desempenho dosatuneiros.

b) dotar a frota nacional com espinhéispara as espécies de atum de maior ocorrência, visandomaior produtividade.

apropriadosalcançar

c) dar continuidade ao trabalho de amostragens biolôgicas das principais espécies.

a) dar continuidade às pesquisas visando identificarnovas esp~cies alternativas e apropriadas para isca viva, esp~cialmente nas regiões onde não há boa disponibilidade de Iscas naturais, regIao Nordeste e estado do Rio Grande do Sul.

b) com relação ã tecnologia de pesca, dar continuidade a realização de estudos visando a diversificação de m~todosde captura de isca, por exemplo: rede elevadiça com atração luminosa.

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c) Modificar o art. 29 da Portaria N-43/83, no sentidode liberar a vinculação da venda de isca viva para um determinadoatuneiro.

d) Os estudos sobre o potencial do estoque de bonitolistrado, para Q atual padrão de pesca e as áreas de atuação dafrota, sugerem que um incremento no nível de esforço não deveráresultar em aumentos significativos da produção. Nesse sentido, ogrupo recomenda que os aumentos de esforço sejam realizados de forma gradual e controlada, lembrando, porém, que a ampliação da areade pesca ou alterações da disponibilidade do recurso poderão modificar esta situação, possibilitando aumentos de produção.

e) Considerando a necessidade de se minimizar os dispêndios com combustível, através da redução do tempo de procura napesca de bonito com isca viva, recomenda-se que, no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - CIRM, seja elaborada urna proposta de regulamentação específica, dirigida à Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE e ao Ministério da Marinha, para a instalação de viveiros para isca viva e deartefatos concentradores de cardumes de bonito listrado, tais como, bóias e recifes artificiais.

f)Dar. continuidade aos trabalhos de prospecção de bonito listrado na região Sul e iniciar prospecções na área compreendida entre o Norte do Rio de Janeiro e o extremo Norte do país.

Considerando os resultados dos estudos sobre a pote~cialidade de bonito listrado na 5rea tradicional de pesca, o grupo'-entende que o arrendamento de cerqueiros, caso ocorra, seja dir~cionado para a captura fora da área tradicional de pesca, além das100 milhas, conforme legislação em vigor. Sugere-se, ainda, que osbarcos não deverão apresentar capacidade de porão superior a 400t.

a)Em função da existência de potencial de bonitos no

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Nordeste, o grupo recomenda a realização de pesquisas de pescaploratória e tecnologia de pesca, com o objetivo de determinarviabilidade de se desenvolver pescarias sobre estes recursos.

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b) O grupo considerou de fundamental importância oaprimoramento do Sistema Controle de Desembarque de EscombrÍdeosna região Nordeste.

a) Fazer levantamento de informações sobre temperatura da superfície do mar, com base em dados de campo e de satélites, objetivando a verificação das variações ocorridas na distribuição deste parâmetro oceanográfico, n9s últimos 6 anos, emáguas do Sul e Sudeste do Brasil.

b) Recomenda-se tomar providênciasimportação de aparelhos auxiliares ã pesca, ossimilar nacional, ex: navegador por satélite.

para facilitar aquais nao tenham

c) A cavalinha i atualmente capturada de forma secundária à pesca da sardinha, exceto na época de defeso quando astraineiras procuram a cavalinha.

Considerando que estudos efetuados pelo Instituto dePesca-SP, demonstram que um grande potencial de cavalinha ocorrede Cabo Frio até o Norte da Argentina; que o tamanho das cavalinhas capturadas com t~aineiras é semelhante ao das sardinhas,crescendo, porém, até perto de SOcm, e que em diversas oportunldades, no mês de agosto de 1983, foram capturadas cavalinhas com+ 3Scm, recomenda-se iniciar pesquisas de pesca exploratória visando identificar as áreas onde habitam os exemplares de grandeporte, tendo em vista que esta espécie poderi suportar uma impo!tante indústria e constituir-se uma oportunidade de diversificação da pesca com traineiras.

d) Iniciar, de imediato, um programa de estudo biológico da cavalinha.

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e) Considerando que a divulgação de trabalhos técnicospoderá contribuir com importantes subsídios ao setor pesqueiro,com vistas a um melhor planejamento e desenvolvimento de suas atividades, o grupo sugere que se estude a possibilidade de secriar, na SUDEPE, uma publicação específica para divulgar estudossobre atuns.

f) Dar continuidade e aprimorar os trabalhos de coleta de dados e amostragem no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

g) Realizar marcação de bonito listrado.

h) Iniciar os trabalhos de implantação dede dados bioestatÍsticos de atuns e afins, com sede noe com acesso livre aos integrantes do Grupo Permanentede Atuns.

um arquivoCEPSUL/SC

de Estudos

i) Recomenda-se que o Brasil se faça representar em todas as reuniões de Comissões Internacionais sobre Atuns.

j) Designar o pesquisador José Heriberto Meneses deLima, do CEPSUL/SC, para a função de Secretirio Executivo do GPE.de àtuns e afins, com atribuições principais de realizar gestõesj unto à SUDEPE e outros órgãos ou instituiçõ es, no sentido de :Jag.!.lizar o cumprimento das recomendações geradas nas reuniões, bemcomo promover o intercâmbio de dados e informações entre os membros do Grupo de Estudos. Nesse sentido, a direção do PDP deveráoficializar esta indicação, junto às Coordenadorias e Departame~tos da SUDEPE, com vistas a dar condições e apoio logístico necessário à realização deste trabalho.

B) DO SUBGRUPO 11 - ECONOMIA PESQUEIRA

a) Aumentar o aporte financeiro para pesquisa economica.

b) Promover maior abrang~ncia na aplicação dos mapas.de Desempenho Industrial, citando espécies de atuns e afins.

c) Manter atualizado o levantamento da frota atuneiIa,apresentando as caracterIs ticas fisicas das embarcações. (conprínento

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capacidade do porao, potência do motor, idade da embarcação e numero de tripulantes, etc).

d) Elaborar pedido de listagem à CACEX para análisede exportação e importação de atuns e afins, discriminando tipo deproduto e espécies.

e) Dar continuidade ao levantamento de custos por kgcapturado na frota, bem como de custo de processamento nas diversas linhas de beneficiamento (congelamento, enlatamento, etc ...).

f) Criar ítens específicos na NBM/TAB para as diversasespécies de produtos de tunídeos e afins, visando a um melhor acompanhamento de suas exportações.

g) Procurar desenvolver uma política de exportação deprodutos industrializados em substituição à exportação de congel~dos.

h) Dar continuidade à política de aproveitamento dasinstalações de conserva para o processamento de tunídeos, mantendo-se o congelamento.

i) Dar continuidade à política de retração de import~ções de enlatados peruanos e equatorianos, abrindo espaço para acomercialização interna do produto nacional.

j) Desenvolver esforços no sentido de trazer técnicosde outras instituições de pesquisas que trabalham com Economia Pesqueira, para encontros do GPE.

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9. BIBLIOGRAFIA

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5. GOLDBERG, S. & D. Au. 1983.The spawning sch edu Le of skipj ack tuna from southeas ternBrazi1 as determined from histo1ogica1 examination ofovaries, with notes on spawning in the Caribbean.Proceeding of the ISYP of rCCAT.

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14. VASCONCELOS & Cono1ly: 1978.Pesquisa de Recursos Pesqueiros Pelágicos com DistintasArtes de Pesca na Plataforma Continental Bancos e Ilhasno Estado do Rio Grande do Norte. Relatório Síntese n99 "Diadorim" (Dezoito Cruzeiros). 1978.

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ANEXO I

NOVA METODOLOGIA PARA AS REUNIOES DOS GPE's

Na tentativa de tornar mais efetivos os trabalhos dasreuniões dos Grupos Permanentes de Es tudos (GPE' s) , na manhã dodia 20/07 (das 10hOO às l2hOO) foi realizada a reunião entre ossubgrupos e representantes do setor pesqueiro (empresãrios, armadores, representantes de s Lndi ca tos, colon í as , etc), com o ob j~tivo de apresentar, discutir e integrar os resultados obtidos decada subgrupo, bem como as reivindicações do setor pesqueiro. Desta primeira reunião (plenãria I), além dos integrantes de cadasubgrupo, participaram:

NOME INSTITUIÇAO OU PROFI SSAO

Adriano W. C. MarenziJose Erly MartinsAntonio SerafimJosé Augusto TeodoroMarcílio M. dos SantosElio VenturaRaquel Maria V. de CastroCassia ChilemiLicio George DomitMarco Aurelio BailonAlex S. do Mont

EstudanteACARPESC/ComunicaçãoACARPESC/PlanejamentoACARPESC/Esc. Local - ItajaíCaptura de Isca Viva (Armador)Coordenador COREG-PRTécnica - COREG-PRTécnica - Agência-paranaguâ-PRAgente SUDEPE/Paranaguâ-PRGerente CEPSUL - Itajaí-SCEmpresa Rio Pesca-RJ

Esta reunião serviu, basicamente, para a apresentaçãodos resultados alcançados por cada subgrupo, pois não houve part~cipação das forças representativas do setor (sindicatos, colonias,etc) .

Na tarde do dia 20/07 (das 14h30 às 17hOO) aconteceua reunião em que o Grupo Permanente de Estudos-GPE apresentou osresultados alcançados e recomendações para o público geral (repr~sentantes de entidades de classe, empresários, entidades estaduais

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so

e federais, políticos, etc). Nesta reunlao plenária, além dos integrantes dos subgrupos, conseguiu-se identificar os seguintesparticipantes:

NOMEJoaquim Falco Uriarte NettoGilson Anacleto da SilveiraValmôr José CorreaPaulo Roberto CamargoEdison Oliveira PaivaCarlos Brito RoqueTakio KotaTakio KotaJosé CarcelesJorge FonsecaMaurício PamplonaLuiz OnoJúlio César de SouzaPedro Paulo LealDionísio' GioloRaul Torres de Bem JuniorCarlos Augusto M.V. da FonsecaÉsio KowalskiGuilherme Rogério BertoldoLupêrcio Vieira de CarvalhoLuiz Antonio B. Pereira da SilvaDaniel Gregório Neto~lsio Kowalsi

INSTITUIÇAO, CRGAO, EMPRESARepresentando o DFA/MAINFRISA-Pes.Silveira PESQ.OceaniaACARPA/EMATER-PRRep res entando Sec.Agricultura-PRCIRNE-Cia.Ind. R.G. NorteS.A. Alcyon - Ind. de PescaTaiyo Ind.Pesca S.A.Imaipesca-Ind.Com. Pesca LtdaSindicato Ind. Pesca São PauloSindicato Armadores de Pesca RJ

Prefeitura Municipal de Gaspar/SCOlindaMazzaferro - Itajaí-SCMazzaferro - Itajaí-SCConfrioFUCAT/SCLeal Santos Pescadores S.A.Ind. e Com. de Pesca KowalskiSindicato da Ind.da Pesca-Itajaí/SCConserva Rubi S.A.Ind. Brasileira Prod. de Pesca S.A.

Ind. e Com de Pesca Delmar Ltda.

° numero de participantes foi bem maior, pois nem todosos presentes colocaram seus nomes na lista de presença.'

Após a apresentação das recomendações dos subgrupos,o representante do Sindicato dos Armadores de Pesca do Rio deJaneiro, Sr. Jorge Fonseca, apresentou as seguintes consideraçõese/ou recomendações:

a) Apoiou a recomendação do grupo no que diz respeitoa pesquisas na Costa Nordeste/Norte, visando implementar a pescade tunídeos na area.

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b) Reivindicou uma maior participação dos armadoresnas reuniões dos GPE's, ocasião em que foi informado que se estáimplantando nova metodologia que vem a_Q encontro .dest a reivindic aça o .

c) Reivindicou a participação do setor numa comissãode pesca, como forma de prestar sua contribuição ao desenvolvimento da pesca brasileira.

d) Posicionou-se quanto à necessidade de alterar aportaria que regulamenta a operação de barcos iscadores de iscaviva, visando permitir a operação de embarcações com maior tonelagem, que possibilitaria, inclusive, a captura de sardinha e anchoita nos períodos em que se encontrassem mais afastadas da costa.

e) Posicionou-se favoravelmente ã instalação de viveiros, como forma de permitir um fornecimento mais regular de iscaviva, bem como de iscas selecionadas, mais resistentes e melhoradaptadas ao confinamento, que possibilitaria um tempo de utiliza- .çao malor.

f) Reivindicou a realização de pesquisas paracar as causas das flutuações na ocorrência de cardumes delistrado dentro da área de pesca, exemplificando com o queteceu neste início de ano, quando caiu a produção na parteárea de pesca e houve manutenção ou aumentos na parte sul.

explibonito

aconnorteda

g) Mostrou-se contrário ao arrendamento de cerqueiros,por considerar que:

- Para operar com rentabilidade econômica, cada barco tem que produzir em torno de 5.000 t/ano. Cada embarcação emprega entre 35 e 40 homens e com poucos barcos se consegue prod~zir grandes quantidades sem maior geração de empregos, diferentemente quando se pesca com isca viva;

- Não rende o esperado em divisas, pois quase todaa receita obtida com as exportações ~ utilizada parado arrendamen to;

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- Os grandes cerqueiros foram planejados pelos paísesque por nao disporem de atuns e afins nas suas costas, tinham quepescar a grandes distâncias, o que não é o caso do Brasil.

- O atum congelado com salmoura retém sal na carne emníveis considerados nocivos à saúde, segundo normas vigentes nospaíses importadores (USA), alcançando menor preço que o conservadoem gelo (pesca com isca viva).

- Concluindo, ressaltou que a opção mais lógica continua sendo o arrendamento de barcos de isca viva, pois a pesca é bemmais rentável e emprega maior contigente de mão-de-obra brasileira.

h) Apresentou ainda as seguintes reivindicações de pe~quisa: utilização de tilápia para a pesca com isca viva no Nordeste; pesquisa de meios alternativos para conservação de isca viva abordo, por exemplo, congelamento com gases, investigar o som prod~zido por peixes feridos e sua relação com a formação de concentraçoes de cardumes de atuns e afins, visando reduzir a utilização deisca viva nas pescarias;

Reivindicou também escolas para a formação de recursoshumanos para a pesca.

Com relação à reivindicação do item ~ acima, oconsiderou que a alteração pretendida deve ser encaminhada ãatravés de processo, conforme orientação contida na Norma deço DEFOP n9 001/84. Recomendou, também, que o grupo técnico dadinha devera ser ouvido quanto à viabilidade de se atender o

grupoSUDEPE,

Servisar

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70

TABEIA 12 - EXPORTAçõESBRASILEIRAS DE ATUNSCONGElADOSE EM CONSERVA

1981 - 1983

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1 9 8 1 1 9 8 2 1 9 8 3)DUID DESTINO

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Alemanha 383,7 363,4 - - - -Argentina 3.432,3 4.608, ° 1. 606,9 1. 540,4 1.936,6 1. 591, 2

Espanha 272,3 412,0 - - - -Japão 1.181,8 2.039,0 1.500,5 2.573,8 1.431,7 1. 833, 7

~Porto Rico 4.891,6 5.764,0 10.795,7 8.355,7 10.242,5 7.187,7

t5 Portugal 2.296,7 2.588,3 1. 224,6 1.068,3 871,5 659,0~ Estados Unidos 4.640,8 4.820,3 362,2 367,8 378,8 271,9)

-.Uruguai 20,0 27,8 2,0 4,8

~

- -França - - 8,0 14,3 - -Itália - - 9:8,3 119,2 36,6 34,3

paises Baixos - - 10,0 19,0 42,8 65,5

TOTAL 17.119,2 20.622,8 15.608,2 14.063,3 14.940,5 11.643,3

Argentina 57,0 201,6

~Bolivia 0,0 * 0,0* 0,2 0,2

(j) Costa do Marfim 0,7 2,09 Iréql..le 1,3 3,8~ Paraguai 0,3 0,8 5,4 14,5

~Tanzânia 0,0** 0,3 0,1 0,1

'- ~_.TOTAL 1,0 3,1 58,6 205,7 5,4 14,5

FCNTE: CACEX

* 22Kg/US$ 31

** 30Kg

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72

TABELA 2O - VALOR EM PREÇOS Mf:DIOS DAS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS DE ATUM CONGELADO E EM CONSERVA

(1981 a 1983)

Valor em US$/Kg

DESTINO 1981 1982 1983

CONGELADOAlemanhaArgentinaEspanhaJapãoPorto RicoPortuqa1Estados UnidosUruguaiFrançaItáliaPaíses Baixos

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0.959 0.822

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1.2810.7020.7560.718

0,9371. 530

X 1.205 0.901 0.779

CONSERVAArgentinaBo1tviaCosta do MarfimIraqueParaguaiTanzânia

1.4092.714

3.5371.000

2.9232.667 2.685

1.0003.100 3.510 2.685

FONTE: CACEX

~ = Média Aritmética

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77

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GRÂFICO 2 - EVOLUÇÃO DO PREÇO DO BONITO NO PER!ODO DE1981 11. 1983.

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