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ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA, CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS SUPERINTENDÊNCIA DE LICENCIAMENTO E QUALIDADE AMBIENTAL – SLQA NÚCLEO DE LICENCIAMENTO MANUAL DE LICENCIAMENTO DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 1ª Edição GOIÂNIA – GO Agosto/2018

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ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA,

CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

SUPERINTENDÊNCIA DE LICENCIAMENTO E

QUALIDADE AMBIENTAL – SLQA

NÚCLEO DE LICENCIAMENTO

MANUAL DE LICENCIAMENTO DE

SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

1ª Edição

GOIÂNIA – GO

Agosto/2018

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ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA,

CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

GOVERNO DE GOIÁS

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA,CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

- SECIMA -

Hwaskar Fagundes

Secretário

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA

Paulo Humberto Guimarães Araújo

Superintendente

SUPERINTENDÊNCIA DE LICENCIAMENTO E QUALIDADE AMBIENTAL

Gustavo Henrique Soares

Superintendente

NÚCLEO DE LICENCIAMENTO

Márcio Antônio dos Santos Alves

Rua 82, Palácio Pedro Ludovico Teixeira – Centro Fone: (62) 3201-5150 – Fax: (62)3201-5178

CEP: 74.015-908 - Goiânia - Go

11ª Avenida nº 1272 – Setor Leste Universitário Fone: (62) 3265-1300 – Fax: (62) 3201.6971

CEP: 74.605-060 - Goiânia – GoWww..secima.go.gov.br

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ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA,

CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

ELABORAÇÃO

Carolina Mundim de Souza Marques dos Santos

Mª Eng.ª Ambiental / Analista Ambiental

Elisa Rodrigues Siqueira

Mª Eng.ª Ambiental / Analista Ambiental

Osmar Mendes Ferreira

Me Eng.ª Agrônoma / Analista Ambiental

REVISÃO / COLABORAÇÃO

Márcio Antônio dos Santos Alves

Chefe do Núcleo de Licenciamento

CONTRIBUIÇÃO / EQUIPE

Adjane Damasceno de Oliveira

Mª Eng.º Ambiental / Analista Ambiental

Adrianne Carvalho de Araújo

Mª Eng.ª Civil / Analista Ambiental

Bernardo Guedes Ariza

Me Eng.º Ambiental / Analista Ambiental

Delcir Magalhães Cardoso Filho

Me Eng.º Ambiental / Analista Ambiental

José Augusto Reis Cruz

Me Eng.º Sanitarista / Analista Ambiental

Marcelo Bernardi Valerius

Me Eng.º Ambiental / Analista Ambiental

Renata Machado Lima

Esp. Tecnóloga Saneamento / Analista Ambiental

1ª Edição

Santos, Carolina Mundim de Souza Marques Siqueira, Elisa Rodrigues Ferreira, Osmar Mendes Manual de licenciamento de sistemas de abastecimento de água. Secretaria do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos – SECIMA, 2018. 25 f: il; enc Requer atualizações e revisões periódicas.

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CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

ÍNDICE

ITEM 1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA……………………………………………..…pg. 5

ITEM 2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS…..…………………………………………...….pg.6

ITEM 3. ETAPAS DA ANÁLISE………………………..……………………………………...pg.6

ITEM 4. PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÃO…………………………………….....pg. 9

ITEM 5. ROTEIRO DE ESTUDO……………………………………………………..……..pg.13

ITEM 6. PLANO DE MONITORAMENTO……….…………………...………………..……..pg.19

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CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Lei nº 17.684 (GOIÁS, 2012) – estabelece as normas para a localização dos Empreendimentospotencialmente poluidores junto a coleções hídricas no estado de Goiás, para fins de proteçãoambiental, e dá outras providências;

• Decretos nº 5.496 (GOIÁS, 2001) e 6.210 (GOIÁS, 2005) – bacia do rio meia Ponte;• Observar, as recomendações das leis de uso do solo, código de edificações e Postura do

município, recomendações da vigilância sanitária e demais legislações Pertinentes;• Resolução n° 05 (CONAMA, 1988) - estabelece os critérios para licenciamento das obras de

Sistemas de Abastecimento de Água e Sistemas de Esgotamento Sanitário;• Resolução nº 369 (CONAMA, 2006) – dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública,

interesses sociais ou baixos impactos ambientais, que possibilitam a intervenção ou supressão devegetação em área de preservação permanente (APP);

• Resolução nº 004 (CONAMA, 1995) – cria área de segurança aeroportuária (ASA), paraaeródromos, proibindo a implantação, nestas áreas, de atividades de natureza perigosa quesirvam como foco de atração de aves: 20 km de bases aéreas militares; 13 km de aeroportos;

• Resolução nº 237 (CONAMA, 1997) – regulamenta aspectos de licenciamento ambientalestabelecidos na política nacional do meio ambiente;

• Resolução n° 357 (CONAMA, 2005) - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água ediretrizes ambientais para o seu enquadramento;

• Resolução n° 430 (CONAMA, 2011) – Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento deefluentes;

• Lei nº 13.800 (GOIÁS, 2001) – regula o processo administrativo no âmbito da Administraçãopública do estado de goiás;

• Lei nº 8.544 (GOIÁS, 1978) – dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente;• Decreto nº 1.745 (GOIÁS, 1979) – regulamenta a lei nº 8.544/1978;• Decreto nº 5.871 (GOIÁS, 2003) - Introduz alterações no Regulamento aprovado pelo Decreto nº

1.745, de 6 de dezembro de 1979.• Resolução nº 428 (CONAMA, 2010) – dispõe sobre zona de amortecimento das unidades de

conservação para localidades que estejam na influência de áreas de parques, e ou, unidades deconservação;

• Lei complementar nº 140/2011 – fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput eparágrafo único do art. 23 da constituição federal, para a cooperação entre a união, estados, DF emunicípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas àproteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluiçãoem qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a lei nº6.938, de 31 de agosto de 1981;

• Lei federal 11445/2007 - estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico;• Lei federal 9605/1998 - dispõe sobre crimes ambientais;• Lei federal 9433/1997 - institui a política nacional de recursos hídricos;• Lei federal 12305/2010 - institui a política nacional de resíduos sólidos;• ABNT NBR 9648:1986 – estudos de concepção de esgotos sanitários;• ABNT NBR 9649:1986 – projeto de redes coletoras de esgotos sanitários;• ABNT NBR 12207:1989 – projeto de interceptores de esgotos sanitários;• ABNT NBR 12587:1992 – cadastro de sistema de esgotos sanitários;• ABNT NBR 12208:1992 – projeto de estações elevatórias de esgotos sanitários;• ABNT NBR 12209:2011 – elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de tratamento

de esgotos sanitários;• ABNT NBR 9897:1987–Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores.

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2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Computadores

Global Positioning System – GPS

Material diversos

3. ETAPAS DA ANÁLISE

3.1 Fase de pré-análise

A pré-análise é realizada com a conferência da documentação apresentada devendo serrealizado pelo protocolo desta Secretaria.

3.2 Fase de análise

A análise do processo de Licenciamento se dará com a conferência da documentaçãocontida no processo onde será verificado e validado a documentação e estudosapresentados.

3.2.1 Análise do Projeto Ambiental

A análise do processo Ambiental será realizado por Analista Ambiental desta Secretaria,observando o atendimento a legislação e normas técnicas em vigor.

Para empreendimentos inseridos em Área de Preservação Ambiental - APA, Zona deAmortecimento Ambiental - ZAA, Unidade de Conservação - UC, deverá obrigatoriamenteter a anuência da unidade gestora da unidade de conservação.

Para Estudos considerados insuficientes será solicitado a complementação ouesclarecimentos por meio de notificação de pendência no processo.

Em casos específicos poderá ser solicitada a anuência de entidades públicas responsáveispelas áreas afetadas pela implantação/operação do SES.

3.2.2 Vistoria em Campo

Será realizada por Analista ou Técnico Ambiental desta Secretaria, nos termos do art. 10da Resolução CONAMA 237/1997, observando e relatando todos os dados pertinentes aoprocesso de licenciamento.

A dispensa de nova vistoria poderá ser permitida quando empreendedor apresentar orelatório fotográfico confirmando o atendimento das pendências encontradas na vistoriaanterior ficando a critério do Analista ou Técnico desta Secretaria a sua aceitação.

3.2.3 Notificação de Pendências

A Notificação de pendência citará todos os fatores encontrados na análise processual e navistoria que estiverem em desacordo com a legislação ambiental e normas técnicas em

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vigor. O prazo para o atendimento desta será de 120 (cento e vinte) dias corridos, a contardo recebimento da respectiva notificação. O interessado será cientificado do conteúdo naNotificação através do e-mail cadastrado nesta Secretaria.

O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementaçõesconstantes na notificação de forma integral, dentro do prazo estipulado;

O não cumprimento dos prazos estipulados, sujeitará no indeferimento do pedido deLicença;

A solicitação de prorrogação do prazo estipulado para o cumprimento da Notificação seráavaliado individualmente, e poderá ser deferido desde que não ultrapasse o limite de 180dias para a finalização do licenciamento.

3.2.4 Elaboração da Minuta de Licença

A minuta de licença terá como diretriz o projeto ambiental apresentado e legislaçãovigente.

A minuta de licença deverá conter os dados do empreendimento que permitam a suacaracterização e localização. Deverá ser explicitado o objeto que está sendo licenciado.

A minuta de licença será emitida com base nas informações prestadas no processo delicenciamento, ficando os responsáveis técnicos cientes de que constitui crime ambiental,conforme Lei 9.605 (BRASIL, 1998):

◦ “Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento

administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso,

inclusive por omissão”;

A responsabilidade pela eficiência do sistema de abastecimento de água, projetado,implantado e operado, é creditado aos seus autores e ao empreendedor. Lembramos quea SECIMA apenas libera o projeto para implantação e operação, e que a eficiênciadeclarada é de responsabilidade da empresa. Oportunamente a SECIMA promoveráavaliações do sistema em operação, que deverá atender aos parâmetros estabelecidos nalegislação em vigor;

Serão estabelecidas medidas de controle ambiental, com vistas a garantir que oempreendimento obedecerá aos padrões de qualidade ambiental estabelecidos em lei ouregulamentos, fixado nas exigências a constar na licença ambiental.

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3.2.5 – Fluxograma

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4. PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÃO

• Os requerimentos de licenciamentos deverão estar devidamente instruídos com todos os documentos, estudos e projetos ambientais específicos para cada fase do licenciamento.

4.1 Os procedimentos para o licenciamento ambiental das unidades de coleta, transporte,tratamento e disposição de esgoto sanitário, serão assim definidos:

Quanto a magnitude do porte do empreendimento:

a. Unidades de transporte de esgoto de pequeno porte: interceptores, emissários, estaçõeselevatórias de esgoto, sifões invertidos com vazão nominal de projeto menor ou igual a 200 L/s;b. Unidades de tratamento de esgoto de pequeno porte: estação de tratamento de esgoto (ETE)com vazão nominal de projeto menor ou igual a 50 L/s ou com capacidade para atendimento até30.000 habitantes;c. Unidades de transporte de esgoto de médio porte: interceptores, emissários, estaçõeselevatórias de esgoto e sifões invertidos com vazão nominal de projeto maior do que 200 L/s emenor ou igual a 1.000 L/s;d. Unidades de tratamento de esgoto de médio porte: estação de tratamento de esgoto (ETE)com vazão nominal de projeto maior que 50 L/s e menor ou igual a 400 L/s ou com capacidadepara atendimento superior a 30.000 e inferior a 250.000 habitantes;e. Unidades cuja capacidade seja superior aos valores citados nos itens “c e d” são consideradasde grande porte.

4.2 As estações elevatórias de esgoto (EEE), sifões invertidos, estações de tratamento deesgoto (ETE), interceptores e emissários de pequeno e médio porte terão licenciamentoambiental com procedimento simplificado (LAPS), nestas modalidades: licença deinstalação (LI) e licença de funcionamento (LF).

I – Documentações necessárias para unidades de pequeno e médio porte:

a. Requerimento modelo da SECIMA com a descrição das obras e serviços;b. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE);c. Publicações conforme resolução CONAMA nº 06/1986;d. Procuração pública, caso necessário (quando não for tratado pelo titular – prazo de validade de dois anos);e. Cópia da certidão do registro do imóvel ou similar, das áreas objeto de implantação dos projetos;f. Certidão de uso do solo em conformidade com o Plano Diretor, “Lei de Zoneamento doMunicípio”. Para ETE's configuradas em sistemas abertos a Certidão de Uso do Solo deveráapresentar restrição para ocupação da região no entorno na ETE por loteamentos residenciais,recreativos ou industriais em um raio de 500 metros. Para sistemas fechados esta restrição

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deverá ser de 100 metros e no projeto ambiental deverá conter descrição do controle/tratamentode gás. Para implantação das redes, emissários e interceptores, apresentar Declaração deAnuência da Prefeitura;g. Croqui de localização e acesso;h. Projeto Básico – PB (para projetos de ETE incluir projeto de tratamento e destinação do lodo), assinado e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);i. Plano de Gestão Ambiental (PGA), assinado e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);j. Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) ou estudo que justifique a isenção do EIV/RIV, assinados e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); k. Apresentar estudo de vazão e de autodepuração do curso d’água receptor dos efluentes tratados;l. Outorga para lançamento de efluentes tratados em corpo hídrico;m. Atestado de Viabilidade Técnica Operacional (AVTO), quando o projeto/serviço forrealizado/executado por terceiro, cuja concessão do serviço for do Poder Público (SANEAGO ouPrefeitura);n. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) assinado e com Anotação deResponsabilidade Técnica (ART);o. Recibo de Inscrição no CAR;p. Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do S.E.S.;q. Relatório de Monitoramento em cumprimento as recomendações do último licenciamento comAnotação de Responsabilidade Técnica (ART);

II – Para a expedição da licença de instalação (LI), apresentar os itens “a ao p”;

• Será emitida uma única licença de instalação contemplando o prazo máximo estabelecido pela Resolução 237 (CONAMA, 1997) de 06 anos. Decorrido este período, a obra seráobjeto de novo licenciamento, seguindo os procedimentos estabelecidos.

III – Para a expedição ou renovação da licença de funcionamento (LF), apresentar os itens “a, b, c, d, g, n, q”

4.3 As estações elevatórias de esgoto (EEE), estações de tratamento de esgoto (ETE),interceptores e emissários de grande porte terão licenciamento ambiental nestasmodalidades: licença prévia (LP), licença de instalação (LI) e licença de funcionamento (LF).

I – Documentações necessárias para unidades de grande porte:

a. Requerimento modelo da SEMARH, com a descrição das obras e dos serviços;b. Publicações conforme resolução CONAMA nº 06/1986;c. Comprovante de quitação da taxa (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais –DARE);d. Procuração pública, caso necessário (quando não for tratado pelo titular – prazo de validade dedois anos);e. Certidão de uso do solo em conformidade com o Plano Diretor, “Lei de Zoneamento do

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Município”;f. Croqui de localização e acesso;g. Diagnóstico Ambiental Prévio da área assinado e com Anotação de Responsabilidade Técnica(ART);h. Cópia da certidão do registro do imóvel ou similar, das áreas objeto de implantação dosprojetos;i. Projeto básico – PB (para projetos de ETE incluir projeto de tratamento e destinação do lodo),assinado e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);j. Relatório Ambiental Simplificado (RAS), assinado e com Anotação de Responsabilidade Técnica(ART);k. Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) ou estudoque justifique a isenção do EIV/RIV, assinados e com Anotação de Responsabilidade Técnica(ART);l. Apresentar estudo de vazão e de autodepuração do curso d’água receptor dos efluentestratados com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);m. Outorga para lançamento de efluentes tratados em corpo hídrico;n. Atestado de Viabilidade Técnica Operacional (AVTO). Quando o projeto/serviço forrealizado/executado por terceiro, cuja concessão do serviço for do Poder Público (SANEAGO ouPrefeitura).o. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) assinado e com Anotação deResponsabilidade Técnica (ART).p. Recibo de Inscrição no CAR;q. Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pela operação do S.E.S.;r. Relatório de Monitoramento em cumprimento as recomendações do último licenciamento comAnotação de Responsabilidade Técnica (ART).

II – Para a expedição da licença prévia (LP), apresentar os itens “a ao g”.

• Será emitida uma única licença de prévia contemplando o prazo máximo estabelecido pela Resolução 237 (CONAMA, 1997) de 05 anos. Decorrido este período, a obra será objetode novo licenciamento, seguindo os procedimentos estabelecidos.

III – Para a expedição da licença de instalação (LI), apresentar os itens “a, b, c, d, e, f, h ao q”

• Será emitida uma única licença de instalação contemplando o prazo máximo estabelecido pela Resolução 237 (CONAMA, 1997) de 06 anos. Decorrido este período, a obra seráobjeto de novo licenciamento, seguindo os procedimentos estabelecidos.

IV – Para a expedição ou renovação da licença de funcionamento (LF), apresentar os itens “a, b,c, d, f, o, r”

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4.3 Casos de isenção de licenciamento ambiental:

• Os casos de isenção de licenciamento ambiental ficam sujeitos a emissão de Autorização a ser solicitada pelo sistema de Weblicenças.

I. Unidades pré-existentes instaladas e em operação: rede coletora de esgoto, interceptores eemissários dos sistemas de esgotamento sanitário;II. Implantação, ampliação e funcionamento de rede coletora de esgoto dos sistemas deesgotamento sanitário (instaladas fora de unidades de conservação e APP’s), desde que estejamassociadas a estações de tratamento licenciadas ou com licenciamento em curso e comcapacidade para receber a nova demanda;III. Obra emergencial de recuperação de unidades do sistema de coleta, transporte e tratamentode esgoto visando evitar ou conter danos maiores ao meio ambiente ou a terceiros;IV. Obras físicas de instalação das edificações de escritórios (a ser instalada fora de unidades deconservação), e;V. Manutenção, reparos e melhorias operacionais nas unidades integrantes do SES.

4.4 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES

• Este procedimento operacional padrão se aplica apenas as unidades de coleta, transporte,tratamento e disposição final de esgoto sanitário;

• Constitui-se o sistema de esgotamento sanitário, de acordo com NBR 9648/86: “Conjuntode condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar,condicionar e encaminhar somente esgoto sanitário a uma disposição finalconveniente, de modo contínuo e higienicamente seguro”.

• No caso de atividades situadas em áreas de unidade de conservação ou seu entornodeverá ser observada a legislação pertinente.

• No caso da necessidade de supressão vegetal deverá ser requerida a respectivaautorização.

• Os prazos de validades das licenças serão fixados em conformidade com os critériosestabelecidos pela Portaria nº 001/2009 (SEMARH), que dispõe sobre os prazos daslicenças ambientais no estado de Goiás.

• Caso a obra não seja iniciada dentro do prazo de validade da Certidão de Uso do Soloserá necessário a apresentação de nova Certidão com prazo vigente;

• A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e AssuntosMetropolitanos (SECIMA) reserva-se no direito de fazer novas exigências, caso sejanecessário.

• Não será aceito pedido de paralisação temporária do processo de licenciamento;• Ficam revogadas as Instruções Normativas: 01/2013-GAB e 11/2011;

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5. ROTEIRO DO ESTUDO:

PROJETO, IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOSANITÁRIO

5.1. INTERCEPTOR E EMISSÁRIO POR GRAVIDADE

a) Memorial descritivo e justificativo, no qual seja explicitada a função do interceptor

ou do emissário por gravidade no sistema existente;

b) Apresentação de uma planta geral de macro localização da área de projeto em

escala compatível;

c) Delimitação das bacias de esgotamento contidas na área do projeto;

d) Estimativa da população atendida por bacias de esgotamento, considerando a

projeção da evolução populacional para o período de alcance do projeto;·

e) Estimativa das vazões de esgotos domésticos, industriais e de infiltração em cada

bacia de esgotamento;

f) Planta planialtimétrica do caminhamento da rede em escala compatível, contendo

identificação do arruamento, coordenadas e singularidades existentes;

g) Planilha de dimensionamento hidráulico do interceptor/emissário;

h) Especificação técnica dos materiais;

i) Laudo de sondagem para reconhecimento do solo ao longo do caminhamento do

interceptor/emissário. Os pontos de sondagem devem ser indicados nas plantas;

j) As faixas onde serão implantadas as obras lineares, deverão ser apresentadas em

planta planialtimétrica, com locação e tipificação da vegetação nativa e rede de drenagem;

k) O projeto deve ser desenvolvido de acordo com as recomendações das normas da

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:

5.2. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS E LINHA DE RECALQUE

a) Memorial descritivo e justificativo, no qual seja explicitada a sua função no sistema

existente;

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b) Planta planialtimétrica na qual seja mostrada a localização da estação elevatória,

as ocupações do entorno e os limites da área/bacia atendida. Devem ser indicadas as

distâncias da estação elevatória ao corpo d’água e às residências mais próximas, além da

localização das áreas ou lotes ocupados por indústrias, escolas, hospitais e outras

ocupações notáveis;

c) Laudo de sondagem do solo para implantação de estações elevatórias de esgotos,

conforme NBR 15492/2007. A EEE não poderá ser instalada em áreas alagadiças ou rios

intermitentes;

d) Estimativa da variação de vazão, na qual sejam informados:

• Período de alcance de projeto;

• Estudo do crescimento populacional no período de alcance do projeto;

• Parâmetros de projeto: consumo “per capita” de água, coeficiente de retorno

esgoto/água, coeficientes do dia e hora de maior contribuição, coeficiente de

contribuição mínima e os coeficientes de infiltração na rede coletora, interceptores e

emissários;

• Estimativa da variação da vazão total afluente à estação elevatória no início e

no final de plano: vazões mínima, média, máxima diária e máxima horária.

e) Dimensionamento hidráulico do sistema de recalque:

• Pré-tratamento, em função do porte e vazão da instalação;

• Seleção do tipo de elevatória mais adequada – poço seco, poço úmido etc e

escolha do modelo e número de conjuntos de bombeamento em operação/reserva;

• Determinação das alturas geométricas total em função dos diversos níveis

d’água;

• Determinação do diâmetro da linha de recalque e material da tubulação;

• Determinação das perdas de carga localizadas e distribuídas;

• Determinação da altura manométrica total;

• Apresentação da curva característica do sistema de recalque;

• Seleção do conjunto motor bomba e curva característica do equipamento

adotado;

• Determinação dos pontos de operação da bomba (vazão, altura manométrica,

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NPSH, rendimento e potência) por meio de gráfico com a altura manométrica versus

vazão, onde são dispostas as curvas da bomba e do sistema de recalque;

• Dimensionamento do poço de sucção: volume útil, volume efetivo e níveis

operacionais;

• Verificação da cavitação por meio dos parâmetros NPSH disponível da

instalação e NPSH requerido pela bomba (quando aplicável);

• Estudo dos transientes hidráulicos e seleção do dispositivo anti-golpe mais

adequado, necessário em função do porte das instalações e das características da

linha de recalque;

• Dispositivo para contenção dos esgotos quando da ocorrência de falhas no

fornecimento de energia elétrica ou outro problema operacional, e/ou gerador de

energia elétrica de emergência;

• Desenhos com a localização da elevatória e o caminhamento da linha de

recalque;

• Relação de equipamentos e materiais;

f) Definição do destino dos resíduos sólidos retidos no gradeamento e caixas

desarenadoras;

g) O projeto deve ser desenvolvido de acordo com as recomendações das normas da

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

5.4. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS E EMISSÁRIO FINAL

a) Justificativa locacional do empreendimento: Justificativa da localização proposta,

por meio de estudo de alternativas locacionais, avaliando a viabilidade técnica, econômica e

ambiental.

b) Implantação do empreendimento - Descrever obras necessárias à implantação do

empreendimento.

c) Descrição do sistema de esgotos sanitários, desde a rede coletora de esgotos,

coletores-tronco, interceptores, eventuais estações elevatórias e linhas de recalque,

emissários, ETE e emissário final;

d) Delimitação das bacias de esgotamento cujas contribuições serão encaminhadas

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para a ETE;

e) Estimativa do crescimento da população: População total, rural e urbana e

projeções. Estudo de evolução populacional nas diversas etapas do projeto, devidamente

justificadas, para cada ETE projetada nas diversas etapas do plano;

f) Estimativa da variação de vazão: Dos esgotos domésticos, industriais e de

infiltração para cada ETE projetada nas diversas etapas do plano; os valores apresentados

deverão ser devidamente justificados;

g) Apresentação das características dos esgotos sanitários: Caracterizar

qualitativamente os esgotos a serem tratados na ETE projetada, indicando suas principais

características físicas, químicas e bacteriológicas. Os efluentes das fontes industriais

deverão ser devidamente identificados e caracterizados quantitativa e qualitativamente;

h) Identificação e caracterização do corpo receptor:

• Nome do corpo receptor dos efluentes tratados;

• Classe do rio segundo legislação;

• Vazão medida na seção do ponto de lançamento, preferencialmente em época

de seca. Apresentar no mínimo uma medição atualizada. Indicar também a vazão Q7,10

(média das mínimas de 7 dias consecutivos em 10 anos de período de recorrência);

• Condição atual da qualidade de suas águas, ou seja, as características físico-

químico e bacteriológica;

• Localização do ponto de lançamento em planta;

• Uso das águas a montante e a jusante do ponto de lançamento;

i) Características esperadas para o efluente final: Características físico-química e

bacteriológica do efluente tratado esperado, requeridas para o efluente tratado nas diversas

etapas do plano para cada ETE projetada, respeitando o enquadramento legal e a outorga

de lançamento no corpo receptor;

j) Apresentação de levantamento topográfico planialtimétrico;

k) Apresentação de dados meteorológicos:

• Séries históricas de temperaturas, insolação e evaporação;

• Dados das precipitações pluviométricas da região, num período mínimo de 10

anos;

• Direção e velocidades dos ventos.

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l) Laudo de sondagem do solo para implantação da estação de tratamento de esgotos,

conforme NBR 15492/2007. A ETE não poderá ser instalada em áreas alagadiças ou

rios perenes, devendo ser apresentado estudo fluviométrico com laudo técnico

assinado por profissional habilitado atestando que a área não possui as características

citadas acima;

m) Informações sobre o terreno:

• Informar a área total do empreendimento e sobre a disponibilidade de área para

a eventual ampliação da ETE;

• Caracterização do uso e ocupação do solo atual e no seu entorno;

• Tipo de zoneamento para uso e ocupação do solo pretendido/previsto no seu

entorno.

n) Planta com a localização geográfica: Deve mostrar a ocupação atual existente no

entorno, especificando as construções vizinhas, inclusive distâncias, num raio de 2.000 m.

Apresentar a avaliação do impacto da implantação da ETE.

o) Apresentação do estudo de concepção de tratamento: O estudo de concepção

deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

• Justificativa do sistema de tratamento proposto, por meio de estudo de

alternativas de tratamento, avaliando a viabilidade técnica, econômica e ambiental

da implantação e operação;

• Definição para cada ETE projetada, do tipo de tratamento, do destino final da

fase líquida tratada, tratamento e destino final dos sólidos (lodo) removidos

devidamente justificados:

• Dimensionamento de todas as unidades do sistema de tratamento, incluindo a

seleção dos parâmetros, sendo que a fixação de seus valores deverá ser

devidamente justificada;

• Apresentação das plantas e detalhes das unidades de tratamento de cada ETE

projetada, bem como dos respectivos perfis hidráulicos preliminares;

• Especificações técnicas dos equipamentos utilizados;

• Descrição detalhada da coleta, transporte e disposição final do lodo;

• Lay-out geral da ETE em escala mínima 1:500, contendo a locação da ETE na

área do projeto, corpo receptor e habitações mais próximas;

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• O projeto deve ser desenvolvido de acordo com as recomendações das normas

da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

p) Complementações necessárias no caso específico de solução por lagoas de

estabilização:

• Plantas com curva de nível em escala 1:500 ou outras, com curvas de nível de

metro em metro;

• Número mínimo de 3 (três) sondagens para lagoas de até 20.000 m2 de área

superficial. Acrescentar mais 1 (uma) a cada 15.000 m2 adicionais na área

superficial;

• Caracterização do tipo de solo, permeabilidade, resistência e possibilidade de

seu aproveitamento para terraplenagem;

• Especificação e detalhamento das medidas de prevenção à erosão do solo:

apresentar projeto de drenagem de águas pluviais de todo o entorno da ETE;

• Especificação para garantir a impermeabilização do talude interno e fundo das

lagoas. No caso de impermeabilização por compactação com solo argiloso

deverá ser apresentado teste de permeabilidade que ateste a impermeabilização, com

laudo conclusivo realizado por profissional habilitado;

• Proposição para proteção das vias de acesso e taludes externos;

• Em casos específicos poderá ser solicitada a implantação de poços de

monitoramento, sendo, no mínimo, 1 (um) a montante e 2 (dois) a jusante. Os

poços devem ser implantados seguindo a norma ABNT-13.895 (“Construção de

Poços de Monitoramento e Amostragem – Procedimentos”).

q) Manual de operação: Devem ser indicadas a qualificação técnica da mão-de-obra

necessária para operação e manutenção do sistema, assim com especificação dos

aparelhos laboratoriais e produtos necessários para o controle operacional da ETE.

r) Plano de monitoramento: Deve ser apresentado plano de monitoramento contendo

parâmetros, frequências e pontos de amostragens, para fins de avaliação da eficiência do

sistema de tratamento proposto e do impacto no corpo receptor, conforme item 6 deste

Manual.

s) Emissário final:

• Dimensionamento hidráulico do emissário;

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• Planta planialtimétrica do caminhamento do emissário em escala compatível,

contendo identificação do arruamento, coordenadas e singularidades

existentes, se for o caso;

• Especificação técnica dos materiais;

• Sondagens de reconhecimentos do solo, ao longo do caminhamento do

emissário. Esses pontos de furos devem ser indicados nas plantas;

• Detalhes construtivos dos dispositivos de lançamento do efluente final tratado

no corpo d’água receptor;

• As faixas onde será implantado o emissário final até atingir o corpo receptor,

deverá ser apresentadas em planta planialtimétrica, com locação e tipificação

da vegetação nativa e rede de drenagem.

5.5. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

a) Apresentação do cronograma físico, com a definição das principais etapas de

implantação do empreendimento.

6. PLANO DE MONITORAMENTO: PARÂMETROS, FREQUÊNCIAS, PLANO DE

AMOSTRAGEM E DECLARAÇÃO DE CARGA POLUIDORA

Deverá ser apresentado anualmente a esta SECIMA, até o dia 31 de março de cada ano, a

declaração de carga poluidora referente ao ano anterior, acompanhada dos planos de

amostragem e laudos das análises laboratoriais realizadas conforme descrito a seguir.

Os planos de amostragem deverão conter os procedimentos mínimos estabelecidos em

norma (NBR 9898/1987, confirmada em 2013: Preservação e técnicas de amostragem de afluente

líquidos e corpos receptores - Procedimento e suas atualizações), contendo ainda informações do

dia, horário, ocorrência de chuvas nas últimas 24:00h, as coordenadas geográficas dos pontos de

coleta, dados de vazão no momento da coleta (seja por medição específica ou obtidos a partir de

postos fluviométricos existentes nas proximidades do ponto de coleta, os quais devem estar

associados ao perfil de vazões do corpo d’água), métodos de preservação das amostras e meio

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transporte para o laboratório.

As amostras dos efluentes devem ser obtidas de forma representativa, requerendo a

realização da coleta de forma composta para os esgotos brutos e tratados. Deverão ser coletadas

no mínimo 4 amostras compostas dos esgotos brutos e tratados, distribuídas no período contínuo

de 24

horas de um mesmo dia; para o esgoto bruto, as alíquotas para composição da amostra composta

deverão ser coletadas de 30 em 30 minutos, de forma proporcional à vazão; para o esgoto

tratado, as alíquotas para composição da amostra composta deverão ser coletadas no mesmo

período da amostragem do esgoto bruto, a cada 60 minutos, com volume fixo. Para o curso

d’água indicamos a coleta simples, sendo necessária uma coleta a montante do laçamento e uma

jusante. A amostragem deverá ser constituída por no mínimo 4 amostras simples em cada ponto

de montante e jusante. O ponto de coleta da amostra a jusante do lançamento deve estar em

consonância ao determinado na Outorga de lançamento de efluentes. Uma das coletas e

respectiva análise deve ser realizada no período mais crítico do ano (período de seca e frio –

Junho ou Julho).

Os ensaios deverão ser realizados por laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO ou por outro organismo signatário do

mesmo acordo de cooperação mútua do qual o INMETRO faça parte. Os laboratórios deverão ter

sistema de controle de qualidade analítica implementado. As coletas das amostras e os laudos

analíticos referentes a ensaios laboratoriais de efluentes e de corpos receptores devem ser

realizados e assinados por profissional legalmente habilitado.

A Declaração de Carga Poluidora deverá ser apresentada até o dia 31 de março do ano

subsequente e deverá ser acompanhada de um arquivo digital que contenha todos os laudos dos

parâmetros estabelecidos na Tabela 1, respeitando suas frequências conforme descrito na referida

Tabela.

Ressaltamos que os parâmetros e frequências de análises descritos na Tabela 1 se

aplicam apenas a esgoto sanitário, e caso a ETE receba efluentes oriundos de fonte diversa da

tipificada anteriormente, os parâmetros e frequências de monitoramento serão determinados por

este órgão ambiental, que avaliará cada caso específico.

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Tabela 1. Parâmetros e Frequências a Serem Realizadas as Análises

TIPO DE EFLUENTE E PARÂMETRO A SERANALISADO:

FREQUÊNCIA

Efluente Bruto:

DBO Mensal

DQO Mensal

Sólidos sedimentáveis Trimestral

Sólidos totais Trimestral

Sólidos suspensos Mensal

Sólidos dissolvidos Mensal

Temperatura Mensal

PH Mensal

E. Coli Trimestral

Fósforo total Trimestral

Nitrito Trimestral

Nitrato Trimestral

Nit. Organico Trimestral

Efluente Tratado:

Vazão Mensal

DBO Mensal

DQO Mensal

Óleos e graxas Semestral

Fósforo total Semestral

Nitrogênio amoniacal Trimestral

Nitrito Trimestral

Nitrato Trimestral

Nit. Organico Trimestral

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TIPO DE EFLUENTE E PARÂMETRO A SERANALISADO:

FREQUÊNCIA

Materiais Flutuantes Mensal

Sólidos sedimentáveis Semestral

Sólidos totais Trimestral

Sólidos suspensos Mensal

Sólidos dissolvidos Mensal

Oxigênio Dissolvido Semestral

PH Mensal

Temperatura Mensal

Turbidez Mensal

E. coli Trimestral

Sulfeto Semestral

Surfactantes Trimestral

Cianetos Semestral

Fluoreto total Semestral

Fenóis Totais Semestral

Cloro Residual Trimestral

METAIS: ANUAL

Chumbo Anual

Prata Anual

Zinco Anual

Manganês dissolvido Anual

Cobre dissolvido Anual

Ferro dissolvido Anual

Cromo hexavalente Anual

Cromo trivalente Anual

Cromo total Anual

Cádmio Anual

Boro Anual

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TIPO DE EFLUENTE E PARÂMETRO A SERANALISADO:

FREQUÊNCIA

Bário Anual

Níquel Anual

Estanho Anual

Arsênio Anual

Mércurio Anual

Selênio Anual

Alumínio Anual

ORGâNICOS: ANUAL

Estireno Anual

Benzeno Anual

Etil-benzeno Anual

Tolueno Anual

Xileno Anual

Cloroformio Anual

Tetracloreto de carbono Anual

Fenois totais Anual

Tricloroeteno Anual

Dicloroeteno Anual

Aldicarb (carbamato) Anual

Carbofuran (carbamato) Anual

Glifosato(carbamato) Anual

Molinato (carbamato) Anual

Organoclorados: Anual

1,2 Dicloroetano Anual

1,1 Dicloroeteno Anual

Cloreto de vinila Anual

Sólidos não filtráveis Anual

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TIPO DE EFLUENTE E PARÂMETRO A SERANALISADO:

FREQUÊNCIA

CORPO RECEPTOR (MONTANTE E JUSANTE):

Vazão Semestral

PH Trimestral

Temperatura Trimestral

Clorofila a Trimestral

Densidade de cianobacteria Trimestral

Turbidez Trimestral

Cor Verdadeira Trimestral

DBO Trimestral

DQO Trimestral

Oxigênio Dissolvido Trimestral

Óleos e Graxas Trimestral

Materiais Flutuantes Trimestral

E. Coli Trimestral

Sólidos Suspensos Trimestral

Sólidos Dissolvidos Trimestral

N. Amoniacal Semestral

Nitrito Semestral

Nitrato Semestral

Fósforo total Semestral

Fosfato Semestral

Sulfeto Semestral

Surfactantes Semestral

Cloro Semestral

METAIS ANUAL

ORGÂNICOS ANUAL

HIDROBIOLÓGICOS SEMESTRAL

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Page 25: SUPERINTENDÊNCIA DE LICENCIAMENTO E ...€¢ ABNT NBR 12209:2011 – elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários; • ABNT

ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA,

CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS

Lembramos que, de acordo com o artigo 3º, parágrafo único, da Resolução CONAMA 430

(BRASIL, 2011):

“O órgão ambiental competente poderá, a qualquer momento, mediante

fundamentação técnica:

I - acrescentar outras condições e padrões para o lançamento de efluentes, ou

torná-los mais restritivos, tendo em vista as condições do corpo receptor; ou

II - exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente viável para o

tratamento dos efluentes, compatível com as condições do respectivo corpo

receptor.”

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