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Tabela_Completa_Comentarios _Prim_Consulta_Grupo 1 Página 1 de 1 Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, Seus Derivados e Gás Natural — SCM. Objeto : Regulamenta a atividade de distribuição de gás natural comprimido (GNC) a granel e a realização de Projeto para Uso Próprio e Projeto Estruturante. Período da Consulta Pública : 27 de novembro de 2003 a 28 de janeiro de 2004 Conteúdo deste Documento : Minuta de Portaria disponibilizada na INTERNET no período de Consulta Pública, sugestões recebidas dos agentes econômicos, justificativas da ANP quanto à incorporação ou não dos comentários recebidos e a proposta final de redação da Resolução. Comentários Gerais Os textos em vermelho, constantes da coluna Sugestões/Comentários, foram copiados de forma literal dos comentários submetidos à ANP durante o período de consulta pública. Os textos em azul refletem as justificativas da ANP quanto a incorporação ou não dos comentários recebidos dos agentes econômicos participantes do processo de Consulta Pública. Empresas/Entidades e Agentes que apresentaram comentários: 1. Abegás, 2. Comgás, 3. CSPE, 4. FIBA, 5. Gas Natural SPS, 6. IBP, 7. Inmetro, 8. Neogás, 9. Petrobras/UNGN, 10. Secretaria de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 11. Ultracargo, 12. Urbano Santos Lopes e 13. White Martins. Consoante determinação da Diretoria, o termo “Portaria” foi substituído por “Resolução” no texto final proposto. Minuta INTERNET Sugestões/Comentários Resolução Proposta PORTARIA N.º ____, DE ____ DE __________________ DE 20___ - RESOLUÇÃO N.º ___, DE ___ DE __________________ DE 20___ Regulamenta a atividade de distribuição de gás natural comprimido (GNC) a granel. - - O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, no uso de suas atribuições legais, com base na Resolução de Diretoria n° ___, de __ de ________ de 20__, torna público o seguinte ato: - O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso de suas atribuições legais, com base na Resolução de Diretoria n° ___, de __ de ________ de 20__, e Considerando que é atribuição legal da ANP

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Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, Seus Derivados e Gás Natural — SCM.

Objeto: Regulamenta a atividade de distribuição de gás natural comprimido (GNC) a granel e a realização de Projeto para Uso Próprio e Projeto Estruturante. Período da Consulta Pública: 27 de novembro de 2003 a 28 de janeiro de 2004 Conteúdo deste Documento: Minuta de Portaria disponibilizada na INTERNET no período de Consulta Pública, sugestões recebidas dos agentes econômicos, justificativas da ANP quanto à incorporação ou não dos comentários recebidos e a proposta final de redação da Resolução.

Comentários Gerais ØOs textos em vermelho, constantes da coluna Sugestões/Comentários, foram copiados de forma literal dos comentários submetidos à ANP durante o período de consulta pública. ØOs textos em azul refletem as justificativas da ANP quanto a incorporação ou não dos comentários recebidos dos agentes econômicos participantes do processo de Consulta Pública. ØEmpresas/Entidades e Agentes que apresentaram comentários: 1. Abegás, 2. Comgás, 3. CSPE, 4. FIBA, 5. Gas Natural SPS, 6. IBP, 7. Inmetro, 8. Neogás, 9. Petrobras/UNGN, 10. Secretaria de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 11. Ultracargo, 12. Urbano Santos Lopes e 13. White Martins. ØConsoante determinação da Diretoria, o termo “Portaria” foi substituído por “Resolução” no texto final proposto.

Minuta INTERNET Sugestões/Comentários Resolução Proposta

PORTARIA N.º ____, DE ____ DE __________________ DE 20___

- RESOLUÇÃO N.º ___, DE ___ DE __________________ DE 20___

Regulamenta a atividade de distribuição de gás natural comprimido (GNC) a granel.

- -

O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, no uso de suas atribuições legais, com base na Resolução de Diretoria n° ___, de __ de ________ de 20__, torna público o seguinte ato:

- O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso de suas atribuições legais, com base na Resolução de Diretoria n° ___, de __ de ________ de 20__, e Considerando que é atribuição legal da ANP

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regular a atividade de Distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC) a Granel em todo o território nacional, mediante a outorga de autorização à pessoa jurídica que cumpra os requisitos mínimos de caráter técnico e econômico, estabelecidos previamente em regulamentação específica da ANP, para ingresso e permanência no exercício desta atividade; Considerando que a atividade de Distribuição de GNC a Granel permite o desenvolvimento de novos mercados consumidores de gás natural, mormente em localidades desprovidas de acesso à infra-estrutura dutoviária do País, favorecendo a expansão contínua das redes de distribuição de gás canalizado das concessionárias estaduais de gás canalizado; Considerando que cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, conforme preceitua o § 2º do Artigo 25 da Constituição Federal; Considerando a necessidade de proteger o interesse do consumidor final quanto a preço, qualidade e eficiência no fornecimento de GNC, bem como garantir a base tecnológica e a segurança operacional exigidas pela atividade de Distribuição de GNC a Granel, mediante a entrada de agentes econômicos estruturados técnica e financeiramente; Considerando que a atividade de Distribuição de GNC a Granel abrange a aquisição, o recebimento, e a compressão do gás natural,

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bem como a carga, o armazenamento, o transporte, a descarga, a comercialização e o controle de qualidade do GNC, sendo facultado ao distribuidor de GNC a granel a contratação dos serviços de compressão de gás natural e de transporte de GNC com terceiros devidamente qualificados; Considerando a possibilidade de que pessoas jurídicas usuárias de gás natural, de pequeno, médio ou grande porte, venham a executar os elos da cadeia de Distribuição de GNC a Granel exclusivamente para fins de atendimento das suas próprias necessidades de consumo, mediante prévia e expressa autorização da ANP; Considerando que a ANP reconhece o mérito dos projetos elaborados com base na compressão de gás natural, carga, armazenamento, transporte, descarga de GNC com o objetivo, único, de possibilitar a transferência de gás natural entre dois ou mais dutos pertencentes às concessionárias estaduais de gás canalizado, sem que haja o atendimento direto ao consumidor final na forma de GNC, sendo que estes projetos estão sujeitos à prévia autorização da ANP; e Considerando a necessidade de estabelecer uma padronização dos requisitos mínimos, de caráter técnico e econômico, exigidos pela ANP para a outorga de autorização às pessoas jurídicas interessadas em atuar como Operadores de Unidades de Compressão e Distribuição de GNC, incluindo nesta classificação também as instalações de

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compressão de gás natural localizadas em postos revendedores de combustíveis, torna público o seguinte ato:

Das Disposições Gerais - Das Disposições Gerais

Art. 1º Fica regulamentada, através da presente Portaria, a atividade de distribuição de gás natural comprimido (GNC) a granel. Parágrafo Único. Na execução da atividade mencionada no caput, serão observadas, além do disposto nesta Portaria e na legislação aplicável, as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as normas CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as normas INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as recomendações da OIML (International Organization of Legal Metrology) e normas ISO (International Organization of Standardization).

Inmetro: ... as normas regulamentações CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as normas regulamentações INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) ... JUSTIFICATIVA: Adequar nomenclatura. ANP ⇒ Sugestão incorporada, visando compatibilizar nomenclatura. Urbano dos Santos Lopes: 1. Alterar ISSO para ISO. 2. Deve estar contemplado as Normas a que se refere o Art. 10º. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A redação do Parágrafo Único do Art. 1º utiliza a nomenclatura correta (ISO), e aplica-se ao exercício da atividade de distribuição como um todo, o que inclui o disposto no artigo mencionado no comentário acima. IBP: Parágrafo único. Na execução da atividade mencionada no caput, serão observadas, além do disposto nesta Portaria e na legislação aplicável, as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as normas CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as normas INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as recomendações da OIML (International Organization of Legal Metrology) e normas ISO (International Organization of Standardization), tomando como referência as seguintes normas e regulamentos técnicos:

Art. 1º Fica regulamentada, através da presente Resolução, a atividade de Distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC) a Granel e a realização de Projeto para Uso Próprio e de Projeto Estruturante. § 1º O exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel abrange a aquisição, o recebimento e a compressão do Gás Natural, bem como a carga, o armazenamento, o transporte, a descarga, a comercialização e o controle de qualidade do GNC. § 2º Na execução da atividade mencionada no caput deste artigo, serão observadas, além do disposto nesta Resolução e na legislação aplicável, as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as regulamentações CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as regulamentações INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), as recomendações da OIML (International Organization of Legal Metrology), normas ISO (International Organization of Standardization) e normas DOT (US Department of Transportation).

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JUSTIFICATIVA: Estabelecer um referencial normativo e regulatório para, orientação dos investidores e consumidores. NORMAS E REGULAMENTOS TÉCNICOS DE REFERÊNCIA: NBR/ISO 4705 - Cilindros de aço recarregáveis, sem costura, para gases; ISO 9809-1/2/3 - Cylinders - Refillable seamless steel cylinders- Design, Construction and Testing; ABNT/NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos; NBR 12236 - Critérios de projeto, montagem e operação de postos de gás combustível comprimido; INMETRO RT 6 - Equipamento destinado ao transporte Rodoviário de produtos perigosos a granel - Acetaldeído- Amônia - Anidrido Carbônico - Butadieno - Butenos - Cloreto de vinila - Dimetilamina (anidra) - Gás Liquefeito de Petróleo - Monometilamina (anidra) - Monoetilamina (anidra) - Propeno e Trimetilamina (anidra) - Construção e Inspeção; INMETRO RTQ 5 - Veículo destinado ao transporte rodoviário de produtos perigosos a granel – inspeção; INMETRO RTQ 32 - Veículo rodoviário destinado ao transporte de produtos perigos - construção, instalação e inspeção de pára-choque traseiro; ISO 11120 - Gas Cylinders - Refillable seamless steel tubes of water capacity between 150 liters and 3000 liters - Design, contruction and testing; NBR 12274 - Inspeção em cilindros de aço, sem costura, para gases. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A ANP não pretende ser prescritiva, estabelecendo quais as normas são requeridas para cada projeto. Espera-se que o próprio agente declare as principais referências técnicas aplicáveis ao seu empreendimento. Ademais, a ANP pretende manter disponível na Internet, um quadro de normas e regulamentos técnicos de referência, para a orientação dos interessados, o qual poderá ser modificado sempre que necessário, sem a obrigatoriedade

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de retificação desta Resolução.

Das Definições - Das Definições

Art. 2° Para os fins desta Portaria, ficam estabelecidas as seguintes definições: I – Gás Natural (GN) ou Gás: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gasíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros; II – Gás Natural Comprimido (GNC): todo Gás Natural processado e condicionado para o transporte em ampolas ou cilindros, à temperatura ambiente e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade; III - Veículo Transportador: veículo de transporte de Gás Natural Comprimido, construído e operado com observância do disposto no parágrafo único do art. 1° desta Portaria, devidamente certificado pelo INMETRO e que atenda, ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Ministério dos Transportes para a movimentação de produtos perigosos; IV – Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: conjunto de instalações fixas que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para a distribuição através de Veículos

Comgás: IV – Unidade de Compressão e Distribuição- de GNC: conjunto de instalações fixas que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para a distribuição através de Veículos Transportadores; JUSTIFICATIVA: a unidade deve ser somente de Compressão, uma vez que a distribuição pode ser efetuada por terceiros. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Este termo também é empregado no regulamento que autoriza a construção e operação de instalações de movimentação e armazenagem de petróleo, derivados e gás natural (minuta da revisão da Portaria ANP n.º 170/98). A referência à “Distribuição de GNC” visa tão somente distinguir estas instalações das estações de compressão auxiliares instaladas ao longo de uma malha dutoviária de gás natural. VII – Consumidor Usuário: pessoa física ou jurídica usuária do GNC. JUSTIFICATIVA: o termo ‘Usuário’ é juridicamente o mais apropriado para definir a pessoa jurídica ou física que se utiliza do GNC, visto que o Código de Defesa do Consumidor define ‘consumidor’ como o ‘destinatário final do produto ou serviço’, conceito que não se enquadra em todas as possibilidades de uso do GNC. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final. Inmetro: III - Veículo Transportador: veículo de transporte de Gás Natural Comprimido, construído e operado com observância do disposto no parágrafo único do art. 1° desta Portaria, devidamente certificado inspecionado pelo INMETRO e que atenda, ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Ministério dos

Art. 2° Para os fins desta Resolução, ficam estabelecidas as seguintes definições: I – Gás Natural (GN) ou Gás: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gasíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros; II – Gás Natural Comprimido (GNC): todo Gás Natural processado e condicionado para o transporte em reservatórios, à temperatura ambiente e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade, para fins de distribuição deste produto; III - Veículo Transportador de GNC: veículo utilizado para o transporte de Gás Natural Comprimido, construído e operado com observância do disposto no § 2º do Artigo 1° desta Resolução, devidamente inspecionado pelo INMETRO e que atenda, ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Ministério dos Transportes para a movimentação de produtos perigosos; IV – Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: conjunto de instalações fixas que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para o carregamento/enchimento de Veículos Transportadores de GNC, inclusive aquelas instaladas em Postos Revendedores Varejistas, estes devidamente autorizados pela ANP;

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distribuição através de Veículos Transportadores; V – Distribuidor de GNC a granel: pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, autorizada a exercer a atividade de distribuição de GNC a granel; VI - Transvasamento: qualquer operação de carga e descarga do GNC; VII- Consumidor : pessoa física ou jurídica usuária do GNC.

Transportes para a movimentação de produtos perigosos; JUSTIFICATIVA: Adequar à prática da instituição. ANP ⇒ Sugestão incorporada. Abegás: IV — Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: conjunto de instalações fixas que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para a distribuição através de os Veículos Transportadores JUSTIFICATIVA: a atividade pressupõe três etapas básicas: a compressão, o transporte e a entrega/descompressão. Acho que assim fica melhor caracterizado o segmento; ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás acima. V — Distribuidor de GNC a granel Granel: pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, autorizada a exercer a atividade de distribuição de GNC a granel; ANP ⇒ Sugestão incorporada. VII - Consumidor: pessoa física ou jurídica usuária com contrato de fornecimento de do GN ou GNC; JUSTIFICATIVA: a atividade requer contratos. A caracterização anterior fica parecendo uma atividade varejista sem maiores vínculos entre as partes. A proposta de ter contrato de GN ou GNC visa possibilitar que o próprio consumidor de GN exerça a atividade quando a sua planta ainda não é atendida pelo GN canalizado. Assim, o consumidor poderá exercer a atividade de compressão e transporte ou contrata-la; ANP ⇒ Sugestão incorporada. Todavia não aplicamos a sugestão na definição deste termo, pois entendemos que toda a cadeia da atividade de Distribuição de GNC a Granel deva ser suportada por contratos, sendo, portanto, uma obrigação do Distribuidor de GNC a Granel apresentar as relações

estes devidamente autorizados pela ANP; V – Operador de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, autorizada pela ANP à construir, ampliar e operar Unidades de Compressão e Distribuição de GNC; VI – Carga: qualquer operação de transferência do GNC ocorrida nas Unidades de Compressão e Distribuição de GNC; VII – Descarga: qualquer operação de transferência do GNC ocorrida nas Unidades de Descarga de GNC existentes nas instalações dos Usuários; VIII – Unidade de Descarga de GNC: Conjunto de instalações fixas para o recebimento do GNC que atenda as necessidades de pressão e vazão do Usuário; IX – Usuário: pessoa física ou jurídica que utiliza o GNC adquirido de um distribuidor de GNC devidamente autorizado pela ANP; X – Projeto para Uso Próprio: projetos nos quais a pessoa jurídica usuária de GNC recebe e comprime Gás Natural, bem como armazena, transporta, carrega e descarrega GNC com vistas ao seu próprio suprimento, ficando vedado a ela alienar, emprestar, permutar e comercializar o produto, sob qualquer pretexto ou justificativa;

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contratuais firmadas por ele para a aquisição do produto tão logo inicie o exercício da atividade. VIII - Distribuidora Estadual de Gás Canalizado: concessionária estadual do serviço de distribuição de gás natural canalizado. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final. Urbano dos Santos Lopes: II – Gás Natural Comprimido (GNC): todo Gás Natural processado e condicionado para o transporte em ampolas ou cilindros, à temperatura ambiente e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade; COMENTÁRIO: Uso da terminologia AMPOLAS ou CILINDROS pode inibir outros meios de armazenamento, como por exemplo o uso de VAGÕES em ferrovias e outros no transporte hidroviário como prevê a própria Portaria No 170 ANP. Sugiro uso da palavra RESERVATÓRIOS. ANP ⇒ Sugestão aceita quanto à retirada das expressões "ampolas e cilindros", visando não restringir o tipo de meio de transporte utilizado para movimentação de gás natural comprimido. Considerando outros comentários concernentes a esta definição, a redação proposta não será exatamente igual aquela proposta por este agente. III - Veículo Transportador: veículo de transporte de Gás Natural Comprimido, construído e operado com observância do disposto no parágrafo único do art. 1° desta Portaria, devidamente certificado pelo INMETRO e que atenda, ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Ministério dos Transportes para a movimentação de produtos perigosos; COMENTÁRIO: Da forma como está apresentado tem-se a idéia de que único meio para transporte do GNC será por via rodoviária. Sugiro incluir os meios ferroviário e hidroviário uma vez serem os meios de transporte atualmente ferroviário e hidroviário o que mais deverá receber apoio por parte da

XI– Projeto Estruturante: projetos destinados à compressão de Gás Natural, armazenamento, transporte, carga e descarga de GNC entre dois ou mais dutos pertencentes à(s) Concessionária(s) de Gás Canalizado; XII – Concessionária de Gás Canalizado: pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, que presta serviço local de distribuição de gás canalizado, conforme preceitos estabelecidos no § 2º do Artigo 25 da Constituição Federal.

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política governamental. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. De acordo com o Dicionário Aurélio, define-se veículo como: “1. Qualquer dos meios utilizados para transportar ou conduzir pessoas, objetos, etc., de um lugar para outro, especialmente os que são construídos pelo homem ou dotados de mecanismo; meio de transporte; transporte”. Esta definição engloba os modais ferroviário e hidroviário citados no comentário acima. IV – Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: conjunto de instalações fixas que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para a distribuição através de Veículos Transportadores; COMENTÁRIO: Conforme acima não necessariamente o meio de transporte será por via rodoviária. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário anterior sobre a definição de Veículo Transportador. IBP: II – Gás Natural Comprimido (GNC): todo Gás Natural processado e condicionado para o transporte em recipientes adequados, à temperatura ambiente e pressão máxima permitida; ampolas ou cilindros, à temperatura ambiente e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade; JUSTIFICATIVA: Flexibilizar o emprego de diferentes meios de condicionamento de GNC, desde que estejam em conformidade com as normas e regulamentos em vigor. ANP ⇒ Sugestão aceita quanto à retirada das expressões "ampolas e cilindros", visando não restringir o tipo de meio de transporte utilizado para movimentação de gás natural comprimido. Considerando outros comentários concernentes a esta definição, a redação proposta não será exatamente igual aquela proposta por este agente. III - Veículo Transportador: veículo de transporte de Gás

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Natural Comprimido, construído e operado com observância do disposto no parágrafo único do art. 1° desta Portaria, devidamente capacitado certificado pelo INMETRO e que atenda, ainda, as diretrizes estabelecidas pelo Ministério dos Transportes para a movimentação de produtos perigosos; JUSTIFICATIVA: O Inmetro não é órgão certificador para o caso definido. ANP ⇒ Sugestão parcialmente incorporada. Vide sugestão do INMETRO para o emprego do termo “inspecionado”. Incluir - Feixe de Cilindros: grupo de cilindros fixados e montados em estrutura metálica para transporte e interligados, compondo uma unidade de estocagem. Equipado com pelo menos uma válvula geral de bloqueio e um dispositivo de proteção contra sobrepressão. JUSTIFICATIVA: Incluir no texto da Portaria essa modalidade de estocagem e transporte de GNC. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A definição de Veículo Transportador é mais abrangente e engloba também esta modalidade de transporte de GNC. IV – Unidade de Compressão e Distribuição de GNC: conjunto de instalações fixas para compressão de que comprime o Gás Natural, disponibilizando-o para a distribuição através de Veículos Transportadores; JUSTIFICATIVA: Possibilitar a utilização de compressão de GNC para múltiplos usos. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás. Incluir – Unidade de Descarga de GNC: Conjunto de instalações fixas para o recebimento do GNC atendendo as necessidades de pressão e vazão do consumidor. JUSTIFICATIVA: Necessidade de atender as condições de entrega do produto. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final.

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VII – Distribuidor de GNC a Ggranel: pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, autorizada a exercer a atividade de distribuição de GNC a granel; ANP ⇒ Sugestão incorporada. VIII - Carga e Descarga Transvasamento: qualquer operação de transferência de carga e descarga do GNC; JUSTIFICATIVA: "Transvasamento" é um caso particular da operação de transferência entre dois ou mais vasos. Transferência é um termo mais genérico, que compreende quaisquer processos de deslocamento de produtos. O termo "transvasamento" não se aplicaria, por exemplo, à transferência de gás natural entre um compressor e os recipientes de alta pressão. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final. VII - Consumidor: pessoa física ou jurídica usuária do GNC. Qualquer usuário de GNC. JUSTIFICATIVA: Generalizar a definição. ANP ⇒ Sugestão não incorporada, tendo em vista que a sugestão apresentada não altera a denominação e definição apresentadas na minuta colocada em Consulta Pública.

Da Autorização para o Exercício da Atividade de Distribuição de GNC a Granel

- Da Autorização para o Exercício da Atividade de Distribuição de GNC a Granel

Art. 3° O exercício da atividade de distribuição de GNC a granel abrange a aquisição, recebimento e compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, transporte, transvasamento, distribuição, comercialização e controle de qualidade do GNC. § 1º. Fica facultado ao Distribuidor de GNC a granel a construção de

Comgás: Art. 3° O exercício da atividade de distribuição de GNC a granel abrange a aquisição, recebimento e compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, transporte, transvasamento, distribuição, comercialização e controle de qualidade do GNC. § 1º. Fica facultado ao Distribuidor de GNC a granel a construção de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC ou o recebimento a aquisição do GNC de uma Unidade de

Art. 3° A atividade de Distribuição de GNC a Granel somente poderá ser exercida por pessoa jurídica, constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, que possuir autorização da ANP.

§ 1º Fica facultado ao Distribuidor de GNC a Granel a construção, ampliação e operação de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC

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GNC a granel a construção de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC ou a aquisição do GNC de uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro. §2º. As empresas interessadas em construir, ampliar e operar Unidade de Compressão e Distribuição de GNC deverão cumprir os requisitos estabelecidos na Portaria ANP n.º 170, de 26 de novembro de 1998, ou outra regulamentação superveniente.

ou o recebimento a aquisição do GNC de uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro. JUSTIFICATIVA: pode ocorrer do fornecedor do Gás Natural entregá-lo na Unidade de Compressão de um terceiro sem que haja a transferência da titularidade do gás. Essa alteração vis deixar o texto mais claro. ANP ⇒ Sugestão parcialmente incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás para a definição de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC no Art. 2º. § 2º. É também facultado ao Distribuidor de GNC a granel a contratação de terceiros para efetuar o armazenamento, transporte e transvasamento do GNC. JUSTIFICATIVA: uma vez que o Distribuidor de GNC poderá dispor de veículos transportadores próprios, fretados ou arrendados, consideramos salutar a inclusão dessa ressalva com a finalidade de conceder maior coerência a esta norma. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final. §32º. As empresas interessadas em construir, ampliar e operar Unidade de Compressão e Distribuição de GNC deverão cumprir os requisitos estabelecidos na Portaria ANP n.º 170, de 26 de novembro de 1998, ou outra regulamentação superveniente. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás para a definição de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC no Art. 2º. Abegás: Art 3º O exercício da atividade de distribuição Distribuição de GNC a Ggranel abrange a aquisição, recebimento e compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, transporte, transvasamento, distribuição, comercialização e controle de qualidade do GNC. ANP ⇒ Sugestão incorporada.

a Granel ou a contratação do serviço de compressão em uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro, instalação esta devidamente autorizada pela ANP a um agente econômico interessado em ser Operador de uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC, sendo este último o responsável por sua operação.

§ 2º Fica facultado ao Distribuidor de GNC a Granel, a carga, o armazenamento, o transporte, a descarga de GNC ou a contratação destes serviços de um terceiro.

§ 3º Quando da contratação do serviço de carga, armazenamento, transporte e descarga de GNC, a responsabilidade, em caso de ocorrência de algum sinistro, será do Distribuidor de GNC a Granel autorizado pela ANP.

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§ 1º. A aquisição do Gás Natural para a Distribuição de GNC a Granel deverá ser feita de uma Distribuidora Estadual de Gás Canalizado. JUSTIFICATIVA: o GNC deve ser encarado como uma forma de expandir e antecipar mercados. Como os custos do GNC são mais elevados, em condições normais, o GNC não compete com a distribuição de gás canalizado. A preocupação com esse parágrafo é evitar que práticas monopolistas venham a distorcer artificialmente essa atividade; ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A Atividade de Distribuição de GNC a Granel pressupõe a aquisição do Gás Natural de qualquer fornecedor que disponha do produto nas condições de preço, volume e qualidade adequadas, relação comercial esta baseada em contrato de compra e venda firmado entre o Distribuidor de GNC e um fornecedor, que pode ser um produtor nacional de gás natural, um importador de gás natural ou uma Concessionária de Gás Canalizado. Portanto, a restrição proposta quanto ao fornecedor não está aderente com os preceitos estabelecidos pela ANP para esta atividade. § 12º. Fica facultado ao Distribuidor de GNC a Ggranel a construção de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC ou a aquisição do GNC de uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro. ANP ⇒ Sugestão parcialmente incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás no Art. 2º, acatando somente a solicitação de substituição do termo "granel" por "Granel". § 23º. As empresas interessadas em construir, ampliar e operar Unidade de Compressão e Distribuição de GNC deverão cumprir os requisitos estabelecidos na Portaria ANP n.º 170, de 26 de novembro de 1998, ou outra regulamentação superveniente. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário sobre a sugestão da Comgás no Art. 2º.

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Neogás: Pela nossa experiência, para que não aumente preço final do GNC, deveria ser permitida a atividade de prestação de serviços de compressão e transporte de gás, ficando a comercialização do produto como atividade do produtor ou da distribuidora de gás canalizado. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Não se pretende esvaziar a figura do Distribuidor de GNC. A comercialização do produto é um atributo exclusivo e obrigatório deste agente, o qual poderá, pela minuta de Resolução proposta pela ANP, contratar tanto a compressão como o transporte do GNC com terceiros. Ademais, não há nesta Resolução qualquer restrição de objeto social que impeça produtores ou distribuidoras de gás canalizado de receberem autorização da ANP para exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel, desde que atendido o disposto na regulamentação em vigor. Urbano dos Santos Lopes: Art. 3° O exercício da atividade de distribuição de GNC a granel abrange a aquisição, recebimento e compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, transporte, transvasamento, distribuição, comercialização e controle de qualidade do GNC. COMENTÁRIO: Até por conta de § abaixo, proponho substituir ABRANGE por : PODERÁ INCLUIR. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Esta redação visa identificar quais etapas caracterizam a atividade de Distribuição de GNC a Granel, sem, contudo, destacar as possibilidades de contratação de prestação de serviço de algumas destas (conforme abordado em parágrafos específicos para este fim). IBP: Art. 3° O exercício da atividade de distribuição de GNC a granel abrange o abastecimento dos veículos transportadores de GNC em uma Unidade de Compressão, a aquisição,

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recebimento e compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, transporte, transvasamento, descarga, distribuição, comercialização e controle de qualidade do GNC. JUSTIFICATIVA: deixar a redação mais clara. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A proposta pretende restringir o escopo da atividade de distribuição de GNC. Vide comentário sobre a sugestão da Neogás para alteração deste mesmo artigo. § 1º. Fica facultado ao Distribuidor de GNC a granel, a construção de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC ou a aquisição do GNC de uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro. JUSTIFICATIVA: adequação de redação. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão da Comgás no Art. 2º. §2º. As empresas interessadas em construir, ampliar e operar Unidade de Compressão e Distribuição de GNC deverão cumprir os requisitos estabelecidos na Portaria ANP n.º 170, de 26 de novembro de 1998, ou outra regulamentação superveniente. Devem ainda atender as exigências constantes na NBR 12.236, no que se refere as distâncias de afastamento entre prédios, linhas limites, área de estocagem e armazenamento, estocagem de gás natural, bem como outras que se adequem ao projeto. JUSTIFICATIVA: Assegurar o cumprimento de requisitos mínimos de segurança da instalação. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Foge ao escopo desta Resolução. Trata-se de norma técnica relacionada à construção das Unidades de Compressão e Distribuição de GNC, portanto deve ser contemplada em regulamentação específica, citada neste parágrafo (Portaria 170/98 ou regulamento superveniente). Ademais, a ANP não pretende ser prescritiva, estabelecendo quais as normas são requeridas para cada projeto. Cabe destacar que um dos requisitos para a

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outorga da autorização de operação destas instalações é a apresentação de um atestado de conformidade emitido por entidade técnica especializada independente, enfocando a segurança das instalações e certificando que as mesmas foram construídas segundo normas técnicas adequadas. §3º. O posto revendedor cadastrado na ANP também pode realizar o serviço de compressão desde que atenda as exigências constantes da NBR 12.236. JUSTIFICATIVA: Simplificação do processo de adequação otimizando a rede existente. ANP ⇒ Sugestão incorporada. Para suportar a sugestão do agente, ampliamos a definição de “Unidade de Compressão e Distribuição de GNC” para abarcar as áreas construídas dentro do limite territorial de um Posto Revendedor Varejista que irá funcionar exclusivamente para carregamento de Veículos Transportadores de GNC. Esta revisão visa garantir que os mesmos requisitos de segurança e de entrada na atividade sejam atendidos em ambas as opções para implantação de Unidades de Compressão e Distribuição de GNC. Todavia, no que diz respeito ao arcabouço normativo exigido para esta construção, verificar a justificativa para o item anterior §4° A Unidade de Descarga de GNC deve atender as exigências constantes da NBR 12.236 no que se refere as distâncias de afastamento entre prédios, linhas limites, área de estocagem e armazenamento, estocagem de gás natural, bem como outras que se adequem ao projeto. JUSTIFICATIVA: esclarecer os requisitos que devem ser seguidos para construção da Unidade de Descarga de GNC. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Foge ao escopo desta Resolução. §5º. Fica facultado ao Distribuidor de GNC à granel a compra e venda do produto transportado. JUSTIFICATIVA: Permitir a prestação de serviço de transporte

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do GNC. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A redação proposta não está clara, e não atinge o objetivo justificado. O que se deve facultar ao distribuidor de GNC é o transporte do produto, e não sua comercialização. Vide comentário sobre a sugestão da Neogás.

Art. 4º A autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a granel será solicitada em requerimento à ANP, acompanhada da seguinte documentação: I - ato constitutivo da sociedade empresária ou declaração de firma individual, devidamente registrados na Junta Comercial, acompanhado, no caso das sociedades por ações, dos documentos de eleição dos administradores; II - comprovação de inscrição nas Fazendas Federal e Estadual; III – sumário descritivo do projeto pretendido, apresentando, a previsão dos locais onde ocorrerá a compressão do gás natural, a estimativa de volume de GNC a ser distribuído mensalmente, o número de Veículos Transportadores com suas respectivas capacidades de armazenamento, além da área de atuação para cada etapa de implantação do projeto, dentre outras informações cabíveis; IV - comprovação de que dispõe de Veículos Transportadores, que poderão ser próprios, fretados ou arrendados, perfazendo uma

Ultracargo: Inciso IV - Entendemos que para manter um fluxo logístico adequado de GNC garantindo o fornecimento constante aos clientes, levando em consideração preço das carretas, volumes mínimos de GNC necessários para a viabilidade da operação e distâncias envolvidas. Constatamos a necessidade de haver no mínimo 03 carretas em operação. Totalizando um volume mínimo de 15.000 m³ de GNC. Portando a sugestão da Ultracargo para a referida consulta pública é exigir um volume mínimo transportável de 15.000 m³ ou 03 carretas. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A empresa sugere elevar a capacidade mínima de armazenamento em 50%. Tal exigência oneraria os projetos em estudo e, no entender da ANP, não traria benefícios significativos ao desenvolvimento do setor, constituindo uma barreira a entrada de novos agentes. Além disso, entendemos que as estruturações de negócio são particulares de cada empreendimento, devendo a ANP resguardar o cumprimento do princípio de garantia de suprimento. Destacamos, ainda, que investimentos muito elevados podem inibir o ingresso de agentes capacitados tecnicamente (estes comprometidos com o desenvolvimento sadio da atividade e a segurança operacional) e, portanto, incentivando o exercício da atividade sem o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo órgão regulador. Por fim, cabe destacar a necessidade de alteração da redação inicialmente proposta pela ANP quanto à questão de posse e/ou propriedade tem como objetivo permitir que o Distribuidor de GNC a Granel não venha a ter impactos negativos no cumprimento de suas obrigações comerciais decorrentes do

Art. 4º A autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel será solicitada em requerimento de autorização formulado pela pessoa jurídica interessada à ANP, assinado por representante legal ou preposto devidamente reconhecido por procuração, acompanhada dos seguintes documentos e informações: I – cópias autenticadas do ato constitutivo da pessoa jurídica e de todas as alterações realizadas nos últimos dois anos, registrados e arquivados na Junta Comercial, acompanhados, no caso das sociedades por ações, das atas das assembléias de eleição dos administradores; II – cópias autenticadas dos comprovantes de inscrição nas Fazendas Federal, Estadual e Municipal da matriz e das filiais relacionadas à atividade de Distribuição de GNC a Granel; III – cópias autenticadas dos documentos de comprovação de habilitação parcial perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) referente aos estabelecimentos da matriz e das filiais relacionadas com a atividade de Distribuição de GNC a Granel;

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arrendados, perfazendo uma capacidade total de armazenamento de, no mínimo, 10.000 m³ (dez mil metros cúbicos) de gás natural comprimido. V - Licença de Operação (LO) expedida pelo órgão ambiental competente; VI – comprovação de regularidade perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF; VII – comprovação de capital social integralizado de, no mínimo, R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais); § 1º A comprovação do capital social deverá ser feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social, registrado na Junta Comercial, acompanhado de Certidão Simplificada na qual conste o capital social e a composição do quadro de acionistas ou de sócios. § 2º A comprovação do capital social deverá ser feita sempre que houver alteração do capital social ou do quadro de acionistas ou de sócios.

exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel, gerados a partir de quaisquer problemas com seus prestadores de serviço de transporte. Comgás: V - Licença de Operação (LO) expedida pelo órgão ambiental competente; JUSTIFICATIVA: a Licença de Operação deve ser exigida exclusivamente do proprietário da Unidade de Compressão, que não necessariamente é o Distribuidor do GNC (conforme art. 3o., § 1º dessa Portaria). ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A intenção deste inciso é exigir a licença de operação do órgão ambiental para o exercício da atividade de distribuição de GNC, ou similar, como por exemplo, o transporte de produtos perigosos. A LO da Unidade de Compressão e Distribuição de GNC é exigida em regulamentação específica. Todavia, é reconhecido pelo órgão regulador que os procedimentos de emissão de licenças ambientais para esta atividade são diferentes para cada Estado da Federação, e, portanto, alteraremos a redação originalmente proposta para abarcar o recebimento de diferentes documentos emitidos pelos órgãos ambientais. VIII – comprovação de contratação da aquisição de gás natural junto à distribuidora estadual de gás canalizado; ANP ⇒ Sugestão não incorporada, para incluir como requisito para ingresso na atividade. Entendemos, todavia, que tão logo o Distribuidor de GNC a Granel faça a comunicação do início efetivo do exercício da atividade à ANP, o mesmo deverá enviar este comprovante, para que o órgão regulador possa resguardar o cumprimento do princípio de garantia de suprimento. IX – comprovação de aprovação do órgão estadual responsável pelo controle do serviço local de gás canalizado para o exercício da atividade de distribuição de GNC;

IV - cópias autenticadas dos documentos de comprovação de capital social integralizado de, no mínimo, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de Reais), na data do requerimento de autorização protocolado na ANP; V – cópias autenticadas das Declarações de Imposto de Renda da pessoa jurídica e de seus sócios, dos últimos três anos, acompanhada das certidões de ônus reais dos respectivos bens e dos recibos de entrega à Receita Federal, para fins de comprovação de capacidade financeira correspondente ao montante de recursos necessários à cobertura das operações de compra e venda de produtos, inclusive os tributos envolvidos; VI – sumário descritivo do projeto pretendido, apresentando, a previsão dos locais onde ocorrerá a compressão do gás natural, a estimativa de volume de GNC a ser distribuído mensalmente, o número de Veículos Transportadores com suas respectivas capacidades de armazenamento, a área de atuação para cada etapa de implantação do projeto, além do respectivo cronograma de implantação do empreendimento, dentre outras informações cabíveis; VII – cópias autenticadas dos documentos de comprovação de disponibilidade de Veículos Transportadores com capacidade mínima correspondente a 10.000 Nm³ (dez mil normais metros cúbicos) de gás natural, sendo que para a metade desta capacidade o distribuidor de GNC a granel deverá demonstrar a propriedade dos Veículos Transportadores;

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JUSTIFICATIVA: nos termos do art. 25, § 2º da Constituição Federal o serviço local de gás canalizado deve ser explorado pelos Estados, diretamente, ou mediante concessão. Assim, torna-se absolutamente imprescindível para o exercício da atividade de distribuição de GNC que haja o conhecimento e aprovação do órgão estadual, bem como a contratação prévia de volumes de gás natural canalizado suficiente para a garantia da continuidade da prestação do serviço. Além disso, tal obrigação possibilitará ao Estado o controle e planejamento de sua matriz energética. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Conforme competência estabelecida no § 2º do Artigo 25 da Constituição Federal, a distribuição de gás canalizado deve ser explorado pelos Estados diretamente, ou mediante concessão. Considerando que a atividade de Distribuição a Granel não está dentro do escopo da atividade acima citada, a regulamentação e a autorização do exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel são atribuições exclusivas da ANP. Todavia, a Agência entende que: (i) a empresa autorizada em exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel deva cumprir outras obrigações legais correlatas de âmbito federal, estadual e municipal; (ii) o acompanhamento do exercício da atividade deve ser exercido pela ANP diretamente ou mediante convênio com as Agências Reguladoras Estaduais (caso possível), para permitir o sadio desenvolvimento da atividade de Distribuição de GNC a Granel em todo o território nacional. X – comprovação de contratação de seguro de responsabilidade civil em valor compatível com o risco de suas operações; ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Entendemos que os requisitos já estabelecidos para o ingresso na atividade são suficientes. Todavia, como qualquer atividade econômica, os riscos inerentes são compartilhados entre os envolvidos nas operações.

dos Veículos Transportadores; VIII – comprovação de disponibilidade de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC, autorizada a operar pela ANP, com capacidade de compressão de GN compatível com a estimativa de volume de GNC a ser distribuído mensalmente; IX – cópia autenticada da Licença de Operação (LO), Licença/Carta de Dispensa ou outro documento cabível expedido pelo órgão ambiental competente para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel que garanta que o projeto proposto pelo agente está de acordo com a legislação pertinente ao meio ambiente; X – cópia autenticada do registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA de engenheiro que exercerá a função de responsável técnico pelas operações relacionadas ao exercício de atividade de Distribuição de GNC a Granel, podendo este ser sócio, administrador ou funcionário da empresa. § 1º A comprovação do capital social deverá ser feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social, registrado na Junta Comercial, acompanhado de Certidão Simplificada na qual conste o capital social, a composição do quadro de acionistas ou de sócios e o histórico de todas as alterações dos atos constitutivos da pessoa jurídica. § 2º A ANP poderá solicitar, a qualquer tempo, documentos comprobatórios, apresentados à

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White Martins: A White Martins vem a sua presença, enfatizar a importância da manutenção dos limites de 10.000 m3 de capacidade de transporte e de R$ 1.000.000,00 de capital social, como fatores imprescindíveis para garantir a segurança e os aspectos mercadológicos de distribuição de gás natural. ANP ⇒ Não há sugestão de modificação da minuta de Resolução e, portanto, o comentário é considerado aceito. Abegás: Art 4º A autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a Ggranel será solicitada em requerimento à ANP, acompanhada da seguinte documentação: ANP ⇒ Sugestão incorporada. I - ato constitutivo da sociedade empresária ou declaração de firma individual, devidamente registrados na Junta Comercial, acompanhado, no caso das sociedades por ações, dos documentos de eleição dos administradores; COMENTÁRIO: Para o exercício da atividade, que importa em pesadas responsabilidades, só devem ser autorizadas empresas. Os riscos envolvidos por um projeto de GNC mal construído ou mal operado, podem ser muito elevados, razão pela qual não deveria ser permitido a sua implementação através de firma individual. ANP ⇒ Sugestão incorporada. IV - comprovação de que dispõe de Veículos Transportadores, que poderão ser próprios, fretados ou arrendados, perfazendo uma capacidade total de armazenamento de, no mínimo, 10.000 Nm3 (dez mil normais metros cúbicos) de gás natural comprimido COMENTÁRIO: Para maior confiabilidade de operação esses projetos só deveriam se implementados com veículos próprios

documentos comprobatórios, apresentados à Junta Comercial, utilizados na integralização do capital social ou qualquer outro documento que julgar necessário à comprovação de origem dos recursos financeiros para a referida integralização. § 3º A comprovação da disponibilidade de Veículos Transportadores deverá ser feita mediante a apresentação de contratos de compra/venda, de arrendamento, de locação, de leasing ou de prestação de serviço de transporte por terceiro devidamente registrado no órgão regulador competente, contratos estes registrados em cartório de títulos e documentos e acompanhados de Atestado na qual conste declaração do fornecedor ou de entidade técnica especializada que tenha realizado inspeção de que o equipamento está de acordo com as normas técnicas cabíveis e que se encontra adequado para operar em segurança. § 4º A comprovação da propriedade de Veículos Transportadores deverá ser feita mediante a apresentação de contratos de compra/venda, contratos estes registrados em cartório de títulos e documentos e acompanhados de Atestado no qual conste declaração do fornecedor ou de entidade técnica especializada que tenha realizado inspeção de que o equipamento está de acordo com as normas técnicas cabíveis e que se encontra adequado para operar em segurança. § 5º Caso o Distribuidor de GNC a Granel ou agente interessado em realizar Projeto para Uso Próprio ou Projeto Estruturante que venha utilizar

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ou arrendados cuja operação e manutenção seja de responsabilidade da empresa distribuidora de GNC autorizada pela ANP; ANP ⇒ Sugestão não incorporada no que se refere à retirada da possibilidade de fretamento dos Veículos Transportadores. No que se refere à restrição quanto ao fretamento como modalidade de contratação do transporte, entendemos que sua permanência seja positiva. Ademais, destacamos que a relação comercial entre um prestador de serviço de transporte e as Distribuidoras de GNC a Granel deve ser embasada em contratos (onde este último deve ser considerado como responsável) e seguindo: (i) as melhores práticas do mercado; (ii) a regulamentação do CONMETRO, INMETRO, do Ministério dos Transportes e da ANTT (ou outros órgãos competentes) para o transporte de produtos perigosos. Por fim, no que se refere à unidade, a sugestão foi incorporada. Neogás: Entendemos que houve a necessidade de permanência de algumas exigências para a seleção dos agentes interessados em exercer a atividade de distribuição de gás natural comprimido, de acordo com as justificativas expostas na nota técnica, principalmente no que se refere à garantia do comprometimento do agente econômico autorizado com o desenvolvimento do setor; porém, sugerimos que ao invés de exigir-se um volume mínimo de capacidade de armazenagem, sejam atestadas de forma rigorosa, a capacitação técnica dos veículos transportadores, bem como a capacidade financeira do agente. ANP ⇒ Sugestão parcialmente incorporada. Entendemos que é necessária a incorporação de alguns requisitos de entrada para identificar a capacitação técnica e financeira da pessoa jurídica interessada em ingressar na atividade de Distribuição de GNC a Granel.

Próprio ou Projeto Estruturante que venha utilizar uma Unidade de Compressão e Distribuição de GNC pertencente a um terceiro, este deverá apresentar contrato de arrendamento, de locação ou de prestação de serviço de compressão de gás natural, contratos estes registrados em cartório de títulos e documentos. § 6º A prestação dos serviços de armazenamento, transporte, carga e descarga de GNC deverá cumprir as regulamentações estabelecidas pelo órgão regulador competente. Art. 5º A construção, ampliação e operação das Unidades de Compressão e Distribuição de GNC estão sujeitas à prévia autorização da ANP, conforme requisitos estipulados pela Portaria ANP nº 170, de 26 de novembro de 1998 ou regulamentação superveniente. Parágrafo Único. O Operador de Unidade de Compressão e Distribuição de GNC só poderá efetuar o serviço de compressão de gás natural para Distribuidores de GNC, bem como para pessoas jurídicas que realizem Projeto Estruturante ou Projeto para Uso Próprio, estes devidamente autorizados pela ANP. Art 6º As pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, interessadas em implementar um Projeto para Uso Próprio ou Projeto Estruturante estão sujeitas à prévia autorização da ANP e ao cumprimento dos incisos I, II, VI, VII, VIII, IX e X do artigo 4º desta Resolução.

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Secretaria de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo do Governo do Estado do Rio de Janeiro: Indiscutivelmente a atividade regulamentada pela portaria, qual seja, a distribuição de gás comprimido (GNC) a granel, se enquadra como potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente nos termos do que prevê a Constituição Federal em seu art. 225, § 1º, IV, pelo que não poderá prescindir de estudo prévio de impacto ambiental e do licenciamento pela entidade estadual competente. Apenas para ilustrar o risco inerente a atividade em questão, vale ser dito que os caminhões transportadores levam o gás a granel numa pressão de aproximadamente 200 bar, ou seja, qualquer evento danoso ocorrido no transporte desta mercadoria será capaz de provocar desastres incalculáveis não só ao meio ambiente, mas há vidas humanas, principalmente quando levamos em conta o índice de acidentes ocorridos nas estradas brasileiras e o estado de conservação das mesmas. Há também que se atentar para o risco de haver indesejável conflito de interesses entre a concessionária distribuidora de gás canalizado, cujo Poder Concedente é o Estado (art. 25º, § 1º, CF), e o explorador da atividade de GNC, na medida que esta última poderá, caso não haja o devido monitoramento pelo Estado, inviabilizar o sistema de distribuição e os planos de expansão da concessionária estadual. Isto porque, as características dos empreendimentos, especialmente os ligados ao tempo de desenvolvimento das atividades e os consumidores atendidos são diametralmente distintas, podendo ser dito que a estimulação precipitada dos projetos de GNC, voltados aos grandes consumidores, poderá representar a perda de rentabilidade dos planos de expansão do gás canalizado, vindo a comprometer a distribuição do mesmo aos consumidores residenciais e pequenos consumidores comerciais. É bem verdade que as duas atividades, em algumas localidades do Brasil, podem coexistir de forma saudável,

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cabendo ao poder regulatório da agência atual de forma incisiva para evitar que sejam criadas distorções que acabem por comprometer ou frustrar os planos de investimento das concessionárias de gás canalizado, provocando, em última análise, o comprometimento do projeto de universalização do gás. Com base nas considerações acima, sugerimos que seja inserido no art. 4º da minuta, sem exclusão de nenhum daqueles já sugeridos pela ANP, os seguintes incisos: V - Licença de Operação (LO) expedida pelo órgão estadual competente, devendo conter obrigatoriamente a avaliação das rotas de transporte; ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A redação proposta pela ANP no inciso V é mais abrangente. Ademais, não cabe à ANP definir o escopo do processo de licenciamento ambiental desta atividade. VII - Indicação do Município em que será desenvolvida a atividade, devendo conter previamente a autorização do poder municipal, bem como do Poder estadual competente; ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A regulamentação e a autorização do exercício da atividade de distribuição de GNC são atribuições exclusivas da ANP. Além disso, o inciso III deste Artigo (apresentação de sumário descritivo do projeto) prevê a informação pelo agente interessado da área de atuação para cada etapa de implantação do projeto, o que permitirá identificar os municípios atendidos. Comissão de Serviços Públicos de Energia - CSPE: 1. Em face da obrigação de o operador ter o fornecimento de gás canalizado, na forma prevista na legislação estadual, qual seja, a partir da Concessionária, sugerimos que deve o operador/distribuidor de GNC deve comprovar, para obter a autorização da ANP, a existência de Contrato de Aquisição de gás junto à Concessionária Local. JUSTIFICATIVA: esta exigência, além de fazer cumprir a

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legislação local (estadual) de distribuição de gás canalizado, impede a prática de eventual “dumping” pelos tradicionais supridores/carregadores de gás natural. ANP ⇒ Sugestão não incorporada, para incluir como requisito para ingresso na atividade. Entendemos, todavia, que tão logo o Distribuidor de GNC a Granel faça a comunicação do início efetivo do exercício da atividade à ANP a mesma deverá enviar este comprovante, para que o órgão regulador possa resguardar o cumprimento do princípio de garantia de suprimento. 2. Exigência para a emissão da autorização pela ANP da correspondente autorização da Agência Estadual (ou órgão competente). JUSTIFICATIVA: esta exigência coíbe a possibilidade de o operador/distribuidor de GNC eventualmente descumprir a legislação local de distribuição de gás canalizado. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Verificar comentário feito para pleito de mesma natureza elaborado pela Comgás. 3. Exigência de seguro de responsabilidade civil compatível com a atividade a ser exercida. JUSTIFICATIVA: esta exigência é de suma importância, na medida em que impõe ao operador/distribuidor a condição de fazer frente a eventuais prejuízos a terceiros, decorrentes do exercício da atividade. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Entendemos que os requisitos já estabelecidos para o ingresso na atividade são suficientes. Todavia, como qualquer atividade econômica, os riscos inerentes são compartilhados entre os envolvidos nas operações. Urbano dos Santos Lopes: III – sumário descritivo do projeto pretendido, apresentando, a previsão dos locais onde ocorrerá a compressão do gás

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natural, a estimativa de volume de GNC a ser distribuído mensalmente, o número de Veículos Transportadores com suas respectivas capacidades de armazenamento, além da área de atuação para cada etapa de implantação do projeto, dentre outras informações cabíveis; COMENTÁRIO: Pelos mesmos motivos acima comentados (Art. 2º) a manutenção dos termos Veículos Transportadores inibe outras formas de transporte. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário sobre a sugestão deste mesmo agente no Art. 2º (definição de Veículo Transportador). IV - comprovação de que dispõe de Veículos Transportadores, que poderão ser próprios, fretados ou arrendados, perfazendo uma capacidade total de armazenamento de, no mínimo, 10.000 m³ (dez mil metros cúbicos) de gás natural comprimido; COMENTÁRIO: Há divergências com a Nota Técnica. Nesta última estabelecem obrigatoriedade de se ter veículos próprios o que julgo ser desnecessário. Deve ficar como aqui no item IV do Art. 4º (poderão ser próprios). Outra divergência é quanto ao tamanho do reservatório. Creio que deva ser de no mínimo 10.000 m3. ANP ⇒ Não há sugestão de modificação da minuta de Resolução. Inicialmente, cabe destacar que a Nota Técnica 038/2003-SCG visava apresentar as justificativas para as alterações propostas na norma e, portanto, devem ser entendidas como tais. Além disto, apesar da comprovação da capacidade mínima dos Veículos Transportadores ter sido mantida, alterou-se as modalidades de contratação, deixando de ser somente a comprovação de propriedade (em sua totalidade), permitindo para parte da capacidade mínima exigida a comprovação de posse (fretamento, arrendamento, por exemplo). Por fim, a resolução apresenta o volume de 10.000 m3 de capacidade mínima dos Veículos Transportadores, não divergindo, portanto, com a proposta da ANP.

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VII – comprovação de capital social integralizado de, no mínimo, R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais); COMENTÁRIO: Para o distribuidor que não atuar em toda a cadeia este valor é muito alto. Sugiro criar valores para cada fase da cadeia, fuçando a aqui proposta para o distribuidor que atuar em toda cadeia de distribuição (desde a aquisição / compressão do gás antes de seu transporte) ANP ⇒ Sugestão não incorporada. As justificativas para a exigência de capital social mínimo de R$ 1.000.000,00 estão na Nota Técnica 038/2003-SCG, citada anteriormente. Destacamos que este valor deverá ser corrigido monetariamente para garantir o cumprimento do objetivo da permanência deste requisito, que é garantir: (ii) o comprometimento do agente econômico autorizado com o desenvolvimento do setor; e (ii) a base tecnológica e a segurança operacional exigidas pela atividade mediante a entrada de agentes econômicos estruturados técnica e financeiramente. Petrobras: VII – comprovação de capital social integralizado de, no mínimo, R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais); COMENTÁRIOS AO INCISO VII DO ART. 4º: Excluir o inciso. JUSTIFICATIVAS: Esse dispositivo parece-nos violar os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência, insertos no Art. 170 da Constituição Federal. Mesmo que se argumente com o parágrafo único do dispositivo constitucional em destaque, onde é assegurado o livre exercício de qualquer atividade econômica independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei, deve-se levar em consideração que apesar de a Lei n° 9.478/97 prever a obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício de atividades relacionadas ao gás natural, não seria razoável inferir que a Agência pudesse regular a matéria em violação da Lei ou com discricionariedade total e critérios inexplicáveis.

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Em contrapartida, o Órgão Regulador e demais interessados poderiam argumentar pela legalidade de exigências feitas visando assegurar a efetiva prestação dos serviços regulados, bem como o ressarcimento devido em caso de inadimplemento na sua prestação. A dificuldade reside na identificação de critério razoável e compatível com a magnitude dos bens e direitos envolvidos. Assim, poderiam ser objeto de questionamento judicial as exigências que venham a ser caracterizadas como descabidas e desproporcionais, com base na norma constitucional acima referida. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Entendemos que os requisitos propostos não ferem a legislação vigente, além de estar presente em diversas Portarias/Resoluções da ANP. O que a ANP pretende assegurar, através do estabelecimento de requisitos técnicos e econômicos mínimos, é a garantia de se ter agentes comprometidos com o sadio desenvolvimento do setor. Logo, vê-se a necessidade, portanto, da manutenção de um perfil mínimo de agente para a permitir sua entrada neste segmento. IBP: IV - comprovação de que dispõe de Veículos Transportadores, que poderão ser próprios, fretados ou arrendados, perfazendo uma capacidade total de armazenamento de, no mínimo, 5.000 10.000 m³ à 20°C, 1 atm (cinco dez mil metros cúbicos) de gás natural comprimido; JUSTIFICATIVA: Viabilizar diferentes modalidades de distribuição atendendo demandas e necessidades existentes no mercado. Tornar clara a unidade de medida do volume de gas. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A entidade sugere a redução da capacidade mínima de armazenamento em 50%. Tal como destacado no item anterior, a necessidade de permanência de alguns requisitos de ingresso de agentes econômicos neste segmento visam ter comprometimento com

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o sadio desenvolvimento do setor. No que se refere à alteração da unidade, acatamos o comentário e incorporaremos na redação final, com pequenos ajustes da forma de apresentação. Por fim, cabe destacar a necessidade de alteração da redação inicialmente proposta pela ANP quanto à questão de posse e/ou propriedade tem como objetivo permitir que o Distribuidor de GNC a Granel não venha a ter impactos negativos no cumprimento de suas obrigações comerciais decorrentes do exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel, gerados a partir de quaisquer problemas com seus prestadores de serviço de transporte. V - Licença de Operação (LO) expedida pelo órgão ambiental competente; JUSTIFICATIVA: Essas exigências já serão requeridas por órgãos ambientais no período de implantação e operação do sistema. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A solicitação de documento comprobatório de licenciamento ambiental garante que o projeto proposto pelo agente está de acordo com a legislação pertinente ao meio ambiente.

Art. 5º Sem prejuízo de demais disposições legais, não será concedida autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a granel à pessoa jurídica de cujo quadro de administradores, acionistas ou sócios participe pessoa física ou jurídica que: I – esteja em mora de débito exigível perante a ANP decorrente do exercício de atividades regulamentadas por esta Agência, ou II - nos 5 (cinco) anos anteriores ao requerimento, teve autorização para o exercício de atividade regulamentada

Abegás: Art. 5º Sem prejuízo de demais disposições legais, não será concedida autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a Ggranel à pessoa jurídica de cujo quadro de administradores, acionistas ou sócios participe pessoa física ou jurídica que: ANP ⇒ Sugestão incorporada. Petrobras: COMENTÁRIOS AO INCISO I DO ART. 5º: Excluir o inciso. JUSTIFICATIVAS: Entendemos que não se deve confundir a pessoa jurídica com seus administradores, acionistas ou sócios, sob pena de inviabilizar os negócios das empresas em geral, especialmente das sociedades anônimas, e muito

Art. 8º Sem prejuízo de demais disposições legais, será indeferido o requerimento de autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel ou para a realização de Projeto de Uso Próprio ou Projeto Estruturante: I – que tiver sido instruído com declaração falsa ou inexata ou com documento falso, inidôneo ou rasurado, sem prejuízo das penalidades cabíveis; II – de pessoa jurídica:

a) que estiver com a inscrição no CNPJ enquadrada como suspensa, inapta ou

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exercício de atividade regulamentada pela ANP revogada em decorrência de penalidade aplicada em processo administrativo com decisão definitiva, nos moldes do art. 10, § 1º da Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999, ou legislação superveniente.

particularmente as de capital aberto. A prevalecer a redação do dispositivo em apreço na Minuta de Portaria, comprovado o enquadramento em um dos incisos do seu Art. 5°, de um acionista minoritário de uma sociedade anônima de capital aberto que solicitasse autorização para distribuição de GNC, estaria a empresa impossibilitada de obtê-la, em função da situação particular de um acionista sem nenhuma relação com o funcionamento ou as atividades da companhia. Verifica-se, portanto, que a Minuta propõe verdadeira desconsideração administrativa da personalidade jurídica, só permitida pela lei (Código Civil, Art. 50), ao Judiciário, nos casos nela especificados. ANP ⇒ Do ponto de vista técnico, entendemos que há a necessidade da pessoa jurídica interessada em ingressar na atividade possua em seu quadro: (i) de administradores; ou (ii) de sócios que participem das deliberações da companhia pessoas físicas ou jurídicas que não tenham pendências financeiras ou jurídicas decorrentes do exercício de atividades reguladas pela ANP, visando garantir a entrada de agentes comprometidos com o desenvolvimento do mercado petrolífero e gasífero nacional e que executem suas ações preservando a segurança operacional. Com isso, julgamos necessária a permanência deste artigo, fazendo pequenas adequações de forma para garantir melhor transparência dos objetivos da existência deste requisito.

enquadrada como suspensa, inapta ou cancelada;

b) de cujo quadro societário tomem parte sócios ou acionistas, pessoas físicas ou jurídicas que tenham participação nas deliberações sociais ou de cujo quadro de administradores participe pessoa física ou jurídica que nos últimos 5 (cinco) anos anteriores ao requerimento esteja em débito decorrente do exercício de atividades regulamentadas pela ANP, de acordo com a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999 ou legislação superveniente;

c) que teve autorização para o exercício de atividade regulamentada pela ANP revogada em decorrência de penalidade aplicada em processo com decisão definitiva, nos termos do Artigo 10 da Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999 ou legislação superveniente.

Art. 6º A ANP terá o prazo de 60 (sessenta) dias para se manifestar sobre o requerimento, ficando claro que em caso de exigências adicionais na documentação, esse prazo passará a contar a partir do cumprimento das mesmas.

Urbano dos Santos Lopes: Art. 6º A ANP terá o prazo de 60 (sessenta) dias para se manifestar sobre o requerimento, ficando claro que em caso de exigências adicionais na documentação, esse prazo passará a contar a partir do cumprimento das mesmas. COMENTÁRIO: Julgo muito longo o prazo de 60 dias. Sugiro 30 dias o que se estabeleça PRAZO MÁXIMO DE 60 DIAS. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A intenção é definir prazos factíveis, porém com boa margem para a análise de processos

Art. 7º A ANP terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para se manifestar sobre o requerimento de autorização mencionado nos artigos 4º ou 6º desta Resolução, contando a partir da data de sua protocolização na Agência. § 1º A ANP poderá solicitar informações ou documentos adicionais à pessoa jurídica e, neste caso, o prazo mencionado no caput deste artigo será contado a partir da data de protocolização

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que forem apresentados fora dos padrões definidos nesta Resolução. A experiência demonstra que é grande o número de processos que demandam uma troca de correspondências relativamente longa até a satisfação completa dos seus requisitos. É preciso considerar, ainda, que sempre há diversos processos em andamento simultaneamente. Além disto, constatam-se outros problemas que devem ser considerados para justificar uma nova redação deste artigo: a) processos que são protocolados claramente em desconformidade com a regulamentação, e b) exigências da ANP que não são respondidas, ficando os processos em aberto indefinidamente, ou que são respondidas até anos após sua apresentação, quando outros documentos podem estar vencidos ou as condições técnicas podem ter evoluído, sem que o projeto em questão tenha sido atualizado.

será contado a partir da data de protocolização na Agência das informações ou documentos complementares solicitados. § 2º O não atendimento, pela pessoa jurídica, dos requisitos estipulados nos artigos 4º ou 6º desta Resolução, bem como da solicitação constante do § 1º deste artigo, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, ensejará o encerramento do processo com o indeferimento pela ANP da autorização solicitada.

Art. 7º É permitida a transferência de titularidade da autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a granel, mediante prévia e expressa aprovação da ANP, desde que o novo titular satisfaça os requisitos desta Portaria.

Abegás: Art. 7º É permitida a transferência de titularidade da autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a Ggranel, mediante prévia e expressa aprovação da ANP, desde que o novo titular satisfaça os requisitos desta Portaria. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final.

Art. 9º É permitida a transferência de titularidade da autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel ou para realização de Projeto para o Uso Próprio ou Projeto Estruturante, mediante prévia e expressa autorização da ANP, desde que o novo titular satisfaça os requisitos desta Resolução.

Art. 8º A Autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a granel tem validade em todo o território nacional.

Abegás: Art. 8º A Autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a Ggranel tem validade em todo o território nacional. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com ajustes na redação final.

Art. 10º A Autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel tem validade em todo o território nacional. Art. 11º A Autorização para a realização dos Projetos para o Uso Próprio ou dos Projetos Estruturantes tem validade para a área constante no sumário descritivo do projeto entregue à ANP. Art. 12 A pessoa jurídica interessada em exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel ou realizar Projeto para Uso Próprio ou Projeto

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Estruturante só poderá iniciar as atividades após a publicação da devida autorização no Diário Oficial da União – DOU, sob pena de aplicação das penalidades cabíveis.

Das Obrigações do Distribuidor de GNC

- Das Obrigações

Art. 9º O Distribuidor de GNC a granel fica obrigado a : I – informar à ANP, até o dia 30 (trinta) de cada mês, os volumes e respectivos Poderes Caloríficos Superiores (KJ/m³) das aquisições ou recebimentos de gás natural ou GNC, estoque inicial, estoque final e vendas ou entregas de GNC realizadas no mês imediatamente anterior, em formulário previamente indicado por esta ANP; II – informar à ANP, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, o início ou o término efetivo de suas atividades, bem como qualquer alteração no escopo do projeto apresentado no requerimento da autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC; III - elaborar manual de procedimentos para situações de emergência; IV - comercializar o produto de acordo com o disposto da Portaria ANP n.º 104, de 08 de julho de 2002, ou regulamentação superveniente; V – informar aos consumidores sobre as características do produto comercializado, bem como da nocividade, da periculosidade e particularidades de uso do produto.

Comgás: VI – cumprir os requisitos mínimos de qualidade e segurança do serviço e do produto, conforme anexo I desta Portaria. JUSTIFICATIVA: seria recomendável que a ANP estabelecesse padrões mínimos de qualidade e segurança a serem cumpridos pelo Distribuidor de GNC com a finalidade de se garantir sua confiabilidade, bem como os direitos do Usuário. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A ANP não pretende ser prescritiva. Espera-se que o próprio agente declare as principais referências técnicas aplicáveis ao seu empreendimento e que garanta que estará exercendo sua atividade considerando aspectos relacionados à qualidade do produto e de segurança do serviço. No tocante aos diretos dos Usuários, estes são estabelecidos em contrato negociado entre as partes e assinados com concordância das mesmas. Todavia, acreditamos que fazer menção a este requisito como uma das obrigações do autorizado é importante para deixar clara as intenções do órgão regulador neste aspecto. VII - informar aos órgãos estaduais competentes dados de compra, venda, mercado e volume de GNC; JUSTIFICATIVA: Idem art. 4o, inciso IX. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Conforme competência estabelecida no § 2º do Artigo 25 da Constituição Federal, a distribuição de gás canalizado deve ser explorado pelos Estados diretamente, ou mediante concessão. Considerando que a atividade de Distribuição a Granel não está dentro do escopo da atividade acima citada, a regulamentação e a autorização do exercício da atividade de Distribuição de GNC

Art. 13 O Distribuidor de GNC a Granel fica obrigado a: I – informar à ANP, até o dia 30 (trinta) de cada mês, os volumes e respectivos Poderes Caloríficos Superiores (KJ/m³ ou Kcal/m³) das aquisições ou recebimentos de gás natural ou GNC (m³), estoque inicial (m³), estoque final (m³) e vendas ou entregas de GNC (m³) realizadas no mês imediatamente anterior, em formulário previamente indicado por esta ANP, conforme modelo disponível no endereço eletrônico www.anp.gov.br; II – informar à ANP, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, o início ou o término efetivo de suas atividades, a alteração de quaisquer dados identificados no projeto apresentado no requerimento da autorização, além da incorporação ou exclusão de filiais relacionadas ao exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel, mediante apresentação de correspondência para tal fim, esta acompanhada de novo Sumário Descritivo do Projeto, conforme preceitos estabelecidos no Inciso VI do Artigo 4º desta Resolução; III – enviar estatuto ou contrato social, acompanhado de Certidão Simplificada emitida pela Junta Comercial, até 30 (trinta) dias após a ocorrência do fato, sempre que houver alteração

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particularidades de uso do produto. a Granel são atribuições exclusivas da ANP. Todavia, a Agência entende que: (i) a empresa autorizada em exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel deva cumprir outras obrigações legais correlatas de âmbito federal, estadual e municipal; (ii) o acompanhamento do exercício da atividade deve ser exercido pela ANP diretamente ou mediante convênio com as Agências Reguladoras Estaduais (caso possível), para permitir o sadio desenvolvimento da atividade de Distribuição de GNC a Granel em todo o território nacional. Abegás: Art. 9º O Distribuidor de GNC a Ggranel fica obrigado a: ANP ⇒ Sugestão incorporada. Comissão de Serviços Públicos de Energia - CSPE: 1. A autorização emitida pela ANP deve exigir que o operador/distribuidor informe à Agência Estadual (ou órgão estadual competente): Local de compra do gás; Local de venda do gás – GNC; Volume comprado e vendido; e Preços de compra e de venda. JUSTIFICATIVA: esta exigência é importante em face dos esforços dos Estados em desenvolver a indústria do gás e controle da matriz energética. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão anterior da Comgás, para comentário de mesma natureza. 2. As autorizações devem contemplar projeto de qualidade e de segurança a serem observados no exercício das atividades. JUSTIFICATIVA: esta exigência tem por finalidade garantir a qualidade do produto e a segurança na realização das atividades. Trata-se de direito dos usuários. A inexistência dos citados projetos colocaria em risco o usuário e a população, além de possíveis riscos e comprometimentos de produtos e

ocorrência do fato, sempre que houver alteração da razão social da empresa, do tipo de sociedade a qual foi constituída, do capital social integralizado, do quadro de acionistas, de sócios ou de administradores, bem como da inclusão ou exclusão de uma filial relacionada à atividade de Distribuição de GNC a Granel; IV – elaborar manual de procedimentos para situações de emergência; V – adquirir GN e comercializar GNC de acordo com o disposto da Portaria ANP n.º 104, de 08 de julho de 2002, ou regulamentação superveniente; VI – informar aos Usuários sobre as características do produto comercializado, bem como da nocividade, da periculosidade e particularidades de uso do produto; VII – fornecer Gás Natural Comprimido por intermédio de equipamentos submetidos ao controle metrológico por parte do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) ou por empresa por ele credenciada; VIII – enviar contrato de aquisição de gás natural junto a um fornecedor, que poderá ser um produtor nacional de gás natural, um importador de gás natural ou uma Concessionária de Gás Canalizado, até 30 (trinta) dias após a assinatura do mesmo, contrato este que deverá constar, dentre outras informações cabíveis, a quantidade contratada, o Poder Calorífico Superior de referência e o local de entrega do produto ao

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agressão do meio-ambiente. Ademais, há de se levar em conta que a distribuição de gás canalizado pressupõe, em especial no Estado de São Paulo, projetos de qualidade e de segurança. A não observância pelos operadores/distribuidores de GNC, além da concorrência desleal, traria à população e aos usuários um paradigma que não se coaduna com a boa prática empresarial e, sobretudo, da segurança. Por exemplo, o gás distribuído no Estado de São Paulo tem as condições de odorização regulada pela CSPE, cujos limites e estabelecimento do odorante é resultado de estudos rinológicos. Os usuários e a população estão, por assim dizer, habituados a um certo e definido odor. A discrepância entre um gás (GNC) e outro (canalizado) traria incapacidade de reconhecer diferenças ou distinções, depondo contra a segurança e a qualidade da prestação dos serviços. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Vide comentário à sugestão anterior da Comgás, para comentário de mesma natureza. Além disto, aspectos relacionados à especificação de qualidade do produto, estes são estabelecidos pela Portaria ANP n.º 104/02, onde o Distribuidor de GNC a Granel fica obrigado a se enquadrar nesta norma, tal como ora estabelecido na minuta colocada em consulta pública. Urbano dos Santos Lopes: V – informar aos consumidores sobre as características do produto comercializado, bem como da nocividade, da periculosidade e particularidades de uso do produto. COMENTÁRIO: Sugiro que seja estabelecida as formas de comunicação. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A ANP cumpre o papel de exigir que estas informações sejam disponibilizadas aos consumidores. Todavia, a Agência não pretende ser prescritiva quanto à forma. Entendemos que nas relações comerciais sejam estabelecidos os termos e condições gerais de uso, com descrição das obrigações das partes, local este onde se estabelecerá o canal de informação entre o Usuário e o

referência e o local de entrega do produto ao Distribuidor de GNC a Granel; IX – estabelecer preços em conformidade com as normas que regem a ordem econômica, sem prejudicar a livre concorrência; X – cumprir as normas que regem a segurança, a saúde e a preservação do meio ambiente; XI – treinar seus empregados ou terceiros contratados quanto aos procedimentos corretos para aquisição, o recebimento e a compressão do Gás Natural, bem como o armazenamento, o transporte, a carga e descarga, a comercialização de GNC, em conformidade com legislação pertinente; XII – manter plano de ação para situações de emergência e de mitigação de acidentes; XIII – armazenar, transportar, carregar e descarregar GNC, diretamente ou por terceiro devidamente contratado, de acordo com as exigências estabelecidas, por órgão competente, para esse tipo de carga; e XIV – tornar disponível a documentação, inclusive notas fiscais, relativa à atividade de Distribuição de GNC a Granel aos agentes da ANP ou outro por eles designados mediante convênios firmados. Art. 14º As empresas autorizadas a realizar Projetos para Uso Próprio ou Projetos Estruturantes ficam obrigadas a cumprir os incisos II, IV, VIII, X, XI, XII, XIII e XIV do artigo

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Distribuição de GNC. IBP: I – informar à ANP, até o dia 30 (trinta) de cada mês, os volumes e respectivos Poderes Caloríficos Superiores (KJ/m³) das aquisições ou recebimentos de gás natural ou GNC, estoque inicial, estoque final e vendas ou entregas de GNC realizadas no mês imediatamente anterior, em formulário previamente indicado por esta ANP; JUSTIFICATIVA: A concessionária de GN não fornece essa informação para os clientes devido a dificuldades de rastreabilidade do fornecimento. (fontes diversas de fornecimento para um mesmo anel de distribuição ). ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Entendemos que no contrato firmado entre o fornecedor de GN ao Distribuidor de GNC/Projeto para Uso Próprio/Projeto Estruturante deve ser estipulado o Poder Calorífico Superior (PCS) de referência, tendo em vista que na prática comercial do setor gasífero o preço é estabelecido por energia e não de volume. Sendo assim, este parâmetro é usualmente utilizado pelo setor, devendo ser informado à ANP a média do PCS do gás natural adquirido no mês.

incisos II, IV, VIII, X, XI, XII, XIII e XIV do artigo 13, bem como: I - informar à ANP, até o dia 30 (trinta) de cada mês, os volumes e respectivos Poderes Caloríficos Superiores (KJ/m³ ou Kcal/m³) das aquisições ou recebimentos de gás natural ou GNC (m³), estoque inicial (m³), estoque final (m³) e consumo ou entregas de GNC (m³) realizadas no mês imediatamente anterior, em formulário previamente indicado por esta ANP, conforme modelo disponível no endereço eletrônico www.anp.gov.br; II – adquirir GN e utilizar GNC de acordo com o disposto da Portaria ANP n.º 104, de 08 de julho de 2002, ou regulamentação superveniente;

Art. 10. O Distribuidor de GNC a granel contratará inspeções periódicas anuais com firmas credenciadas pelo INMETRO, para os equipamentos por ele instalados e operados, conforme métodos e prazos estabelecidos na regulamentação vigente ou em normas internacionalmente aceitas.

Abegás: Art. 10º. O Distribuidor de GNC a Ggranel contratará inspeções periódicas anuais com firmas credenciadas pelo INMETRO, para os equipamentos por ele instalados e operados, conforme métodos e prazos estabelecidos na regulamentação vigente ou em normas internacionalmente aceitas. ANP ⇒ Sugestão incorporada com alterações na redação final. Urbano dos Santos Lopes: COMENTÁRIO: Referenciar que estas Normas estão estabelecidas no Art. 1º – Parágrafo único. ANP ⇒ Sugestão incorporada. O parágrafo Único do Artigo 1º

Art. 15 As empresas autorizadas a exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel ou realizar Projetos para Uso Próprio ou Projetos Estruturantes deverão contratar inspeções periódicas com firmas credenciadas pelo INMETRO, para os equipamentos por ele instalados e operados, conforme métodos e prazos estabelecidos na regulamentação vigente ou em normas internacionalmente aceitas.

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já estabelece que as normas são aplicáveis a atividade objeto desta Resolução. IBP: Art. 10°. O Distribuidor de GNC a granel contratará inspeções periódicas anuais com firmas credenciadas pelo INMETRO, para os equipamentos por ele instalados e operados, conforme métodos e prazos estabelecidos na regulamentação vigente ou em normas internacionalmente aceitas. JUSTIFICATIVA: A periodicidade das inspeções já está estabelecida nas normas e regulamentos citados. ANP ⇒ Sugestão incorporada com alterações na redação final.

Art. 11. As empresas autorizadas a exercer a atividade de distribuição de GNC a granel são responsáveis pelos procedimentos de segurança nas operações de transvasamento, ficando obrigadas a orientar os consumidores quanto às normas de segurança que devam ser obedecidas, em especial aquelas relacionadas com o correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do Veículo Transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização de extintores, dentre outros procedimentos que se façam necessários. Parágrafo Único. No caso de impedimento de área livre para manobra, estacionamento e escape rápido do veículo transportador dentro do imóvel do consumidor, não será permitida a operação em via pública.

Abegás: Parágrafo único. No caso de impedimento de área livre para manobra, estacionamento e escape rápido do veículo transportador dentro do imóvel do consumidor, não será permitida a operação em via pública. § 1º. A entrega do GNC deverá ser feita em área livre para manobra, estacionamento e escape rápido do veículo transportador dentro do imóvel do Consumidor; § 2º. Não será permitida a operação em via pública; § 3º. Não será permitida a entrega através de canalização que ultrapasse o limite do imóvel do Consumidor. ANP ⇒ Sugestão incorporada, com alterações na redação final. Urbano dos Santos Lopes: Art. 11. As empresas autorizadas a exercer a atividade de distribuição de GNC a granel são responsáveis pelos procedimentos de segurança nas operações de transvasamento, ficando obrigadas a orientar os consumidores quanto às normas de segurança que devam ser obedecidas,

Art. 16 As empresas autorizadas a exercer a atividade de Distribuição de GNC a Granel ou realizar Projetos para Uso Próprio ou Projetos Estruturantes são responsáveis pelos procedimentos de segurança nas operações de carga e descarga, ficando obrigadas a orientar os consumidores quanto às normas de segurança que devam ser obedecidas, em especial aquelas relacionadas com o correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do Veículo Transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização de extintores, dentre outros procedimentos que se façam necessários para o modal utilizado para o transporte do GNC. § 1º A entrega do GNC deverá ser feita em área livre para manobra, estacionamento e escape rápido do Veículo Transportador dentro do imóvel do Usuário; § 2º Não será permitida a operação em via pública, exceto nos casos onde haja tecnologia

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permitida a operação em via pública. em especial aquelas relacionadas com o correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do Veículo Transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização de extintores, dentre outros procedimentos que se façam necessários. COMENTÁRIO: Conforme já mencionado em um dos comentários acima (Art. 2º), se porventura estiver nos planos da ANP o transporte por outros meios, alterar as palavras “de Veículos Transportadores“. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. De acordo com o Dicionário Aurélio, define-se veículo como: “1. Qualquer dos meios utilizados para transportar ou conduzir pessoas, objetos, etc., de um lugar para outro, especialmente os que são construídos pelo homem ou dotados de mecanismo; meio de transporte; transporte”. Esta definição engloba, portanto, diferentes modais de transporte. Parágrafo único. No caso de impedimento de área livre para manobra, estacionamento e escape rápido do veículo transportador dentro do imóvel do consumidor, não será permitida a operação em via pública. COMENTÁRIO: Conforme já mencionado em um dos comentários acima se porventura estiver nos planos da ANP o transporte por outros meios, alterar as palavras “veículo transportadores“. Creio que também devam ser estabelecidas quais distancias da população geral (pessoas/moradias) deverão ser observadas, assim como especificidades dos isolamentos etc. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Ver comentário para o item anterior. No que se refere à descrição de distanciamentos, o Distribuidor de GNC a Granel deverá atender as normas citadas no Parágrafo Único do Artigo 1º também para estes itens. IBP: Art. 11. As empresas autorizadas a exercer a atividade de

pública, exceto nos casos onde haja tecnologia segura para esta operação e que a mesma seja autorizada por órgão responsável competente; § 3º Não será permitida a entrega através de canalização que ultrapasse o limite do imóvel do Usuário, exceto para as operações enquadradas como Projeto Estruturante.

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distribuição de GNC a granel são responsáveis pelos procedimentos de segurança nas operações de transvasamento carga e descarga, ficando obrigadas a orientar os consumidores quanto às normas de segurança que devam ser obedecidas, em especial aquelas relacionadas com o correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do Veículo Transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização de extintores, dentre outros procedimentos que se façam necessários. JUSTIFICATIVA: adequação de redação. ANP ⇒ Sugestão incorporada

Das Disposições Finais - Das Disposições Transitórias

Art. 13. Fica concedido, às empresas que estejam exercendo a atividade de distribuição de GNC ou que tenham seus requerimentos de autorização sendo analisados pela ANP, o prazo de 90 (noventa) dias para atender os requisitos desta Portaria.

Urbano dos Santos Lopes: COMENTÁRIO: Creio que deva ser melhor explicitado. Meu entendimento se está concedendo ao Distribuidor um tempo de 90 (noventa) dias para Atendimento a alguma NÃO CONFORMIDADE com esta Portaria. Se for isto o prazo é longo, principalmente se se tratar de não conformidade que leva riscos aos empregados, aos consumidores e a população em geral. ANP ⇒ Para esclarecimento a este questionamento, destacamos que este prazo concedido refere-se ao tempo dado para cumprimento dos requisitos da Resolução pela pessoa jurídica detentora de autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel ou que tenha pedido de autorização em análise na ANP.

Art. 17 Fica concedido à pessoa jurídica com pedido de autorização em análise na ANP, protocolado antes da publicação da presente Resolução e instruído com base nas disposições da Portaria ANP n. º 243, de 18 de outubro de 2000, o prazo de até 180 (cento e oitenta) dias para o atendimento às disposições estabelecidas nesta Resolução, sob pena de arquivamento do referido pedido. Art. 18 Os titulares de autorizações já concedidas terão o prazo de até 180 (cento e oitenta) dias para apresentarem os documentos relacionados nos incisos I, II, IV, VI, VII, VIII, IX e X do artigo 4º desta Resolução. Art. 19 As Unidades de Compressão e Distribuição de GNC instaladas em postos revendedores varejistas autorizados na ANP, que prestem serviço de compressão aos Distribuidores de GNC a Granel ou aos agentes econômicos que realizam Projetos para Uso Próprio ou agentes econômicos que realizam

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Projetos Estruturantes autorizados pela ANP, terão prazo de 180 (cento e oitenta) dias para o atendimento às disposições estabelecidas no Artigo 5º desta Resolução. Art. 20 O não atendimento aos prazos estabelecidos nos artigos 18 e 19 poderá implicar a revogação da autorização.

Das Disposições Finais - Das Disposições Finais

Art. 12. A autorização para o exercício da atividade de distribuição de GNC a granel, de que trata esta Portaria, será cancelada nos seguintes casos: I - extinção da empresa, por razão judicial ou extra judicial; II – a requerimento da empresa; III – por descredenciamento perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF; IV – a qualquer tempo, quando comprovado, mediante regular processo administrativo, o descumprimento, pelo agente autorizado, das condições exigidas por esta Portaria para a concessão da autorização descrita no caput deste artigo.

Art. 21 A autorização para o exercício da atividade de Distribuição de GNC a Granel, bem como para realização de Projetos para Uso Próprio ou de Projetos Estruturantes de que trata esta Resolução, será: I – cancelada nos seguintes casos: a) extinção da pessoa jurídica, judicial ou extrajudicialmente; b) a requerimento da pessoa jurídica; c) por decretação de falência da pessoa jurídica; II – revogada, a qualquer tempo, mediante declaração expressa da ANP, quando comprovado em processo administrativo, com garantia de contraditório e ampla defesa, que: a) não foi iniciado o exercício da atividade no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação da autorização no Diário Oficial da União - DOU; b) há fundadas razões de interesse público, justificadas pela autoridade competente; c) a atividade está sendo executada em desacordo com os preceitos estabelecidos nesta Resolução.

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Art. 14. As autorizações concedidas nos termos desta Portaria não eximem a empresa autorizada de suas responsabilidades técnicas e legais a qualquer época, bem como do cumprimento de outras obrigações legais correlatas de âmbito federal, estadual e municipal.

Art. 22 As autorizações concedidas nos termos desta Resolução não eximem a empresa autorizada de suas responsabilidades técnicas e legais a qualquer época, bem como do cumprimento de outras obrigações legais correlatas de âmbito federal, estadual e municipal.

Art. 15. O descumprimento do disposto na presente Portaria implica as sanções administrativas previstas na legislação aplicável.

Art. 23 O descumprimento do disposto na presente Resolução implica as sanções administrativas previstas na legislação aplicável.

Art. 16. Revoga-se a Portaria ANP n.º 243, de 18 de outubro de 2000 e demais disposições em contrário.

Art. 24 Revoga-se a Portaria ANP n. º 243, de 18 de outubro de 2000 e demais disposições em contrário.

Art. 17. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 25 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SEBASTIÃO DO REGO BARROS Diretor-Geral

HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA Diretor-Geral

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Considerações Gerais – Comentários recebidos de Agentes que não se enquadram Diretamente nos Capítulos da Resolução ü FIBA Technologies, Inc: Especificação de carretas tipo Tube bundles (ISO skid containers/trailers) Gostaria de chamar a atenção da ANP quanto às recomendações técnicas das unidades para transporte de gas natural comprimido. O nome mais comum em Português é carreta-feixe. A FIBA Technologies, Inc e a nossa afiliada FIBA Tecnologias do Brasil Ltda operam mais de 100 unidades no Brasil, a maioria, nas empresas de gases industrias tais como White Martins, Air Products Brasil e Air Liquide Brasil. O nome popularmente conhecido nas empresas de gases industriais e a versão inglesa "tube-bundle" (TB) significando um feixe de tubulões. As unidades são na realidade um ISO skid container montado com tubulões especificados pela norma US-DOT e de acordo com a International Standards Organization (ISO). Doravante o termo usado neste e-mail será carreta-feixe ou mais recentemente como gasoduto virtual. A ênfase esta na especificação do material na fabricação dos tubulões, espessura da parede e especificação do gas natural a ser transportado pelos tubos. Gostaria de sugerir uma avaliação da Exemption DOT-E 8009 cujo link segue anexo para maiores consultas. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. A ANP não pretende ser prescritiva. Espera-se que o próprio agente declare as principais referências técnicas aplicáveis ao seu empreendimento e que garanta que estará exercendo sua atividade considerando aspectos relacionados à qualidade do produto e de segurança do serviço. Todavia, agradecemos pelo envio do material. ü Gas Natural SPS: 1. Gostaríamos sobre a Consulta Pública a respeito do GNC, de ratificar as propostas encaminhadas pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Gás Natural Canalizado - ABEGÁS. ANP ⇒ Orientação considerada no processo de consolidação dos comentários. 2. Comentário: inserção do artigo XXº, abaixo do parágrafo 3o, página 4, que entendemos necessário o complemento final, abaixo transcrito: ...exceto se essas canalizações forem realizadas pela Concessionária e/ou Distribuidora de Gás Natural Canalizado responsável pelo serviço na área. Justificativa: Uma Concessionária de Gás Natural Canalizado poderá realizar um projeto de distribuição de GNC com uma descompressão única e, a partir daí, efetuar um sistema de canalização para atender os clientes locais. Tal obra poderá viabilizar os investimentos necessários para a chegada mais rápida da canalização principal e também controlar a qualidade do gás natural distribuído aos usuários finais. ANP ⇒ A caracterização de projetos de natureza de transferência entre dutos de propriedade de uma mesma concessionária foram estabelecidas na nova versão da Resolução como Projeto Estruturante, estando a ANP consciente deste tipo de estruturação e interessada em adequar a Resolução para deixar claro o objeto e abrangência da autorização a ser concedida para ações desta natureza.

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ü Comgás: 1. Preços Art. 12. O Distribuidor de GNC deverá fixar preços em conformidade com as normas que coíbam o abuso do poder econômico sem prejudicar a livre concorrência, não aumentando arbitrariamente os lucros ou exercendo abusivamente posição dominante no mercado. JUSTIFICATIVA: evitar práticas anti-concorrenciais de distribuidores que adquiram gás natural em um Estado para revender GNC em outro. ANP ⇒ A preocupação com possíveis práticas anti-concorrenciais e/ou antieconômicas é legítima, visando impedir a prática de dumping e outras práticas anticompetitivas. Nestes termos consideramos aceita a sugestão feita e devidamente incorporada na nova redação da Resolução. ü Abegás: 1. Art. XXº. As operações de transvasamento e armazenagem de GNC só poderão ser realizadas dentro do terreno onde estiverem localizadas instalações de consumo de gás natural do consumidor, em área livre que permita a manobra, estacionamento e escape rápido do veículo transportador, não podendo o gás natural ser transferido de outro imóvel de propriedade ou não do consumidor, através de canalizações de qualquer tipo. COMENTÁRIO: A inserção objetiva, primeiro evitar que se entenda se possível parar o caminhão em um terreno próximo às instalações dos consumidores e transferir o GNC por mangueiras através da via pública com sérios riscos de acidentes e também por não ser possível transferir esse GNC por tubulação flexível ou rígida localizada na via pública por ferir o direito da concessão estadual de gás canalizado. ANP ⇒ Sugestão incorporada, aplicando ajustes na redação final, considerando comentários encaminhados pela empresa Gás Natural São Paulo Sul. 2. Art. XXº. O fornecedor de gás natural a empresas distribuidoras de GNC não poderá praticar preços de venda desse gás, a essas distribuidoras, que sejam inferiores aos preços cobrados para o fornecimento firme à concessionária de distribuição de gás canalizado em cuja área de concessão estiverem situados os consumidores de GNC. ANP ⇒ A preocupação com possíveis práticas anti-concorrenciais e/ou antieconômicas é legítima, visando impedir a prática de dumping e outras práticas anticompetitivas. Todavia a ANP não tem atribuição legal de estabelecer preços a todos os agentes regulados por ela. Portanto, estabelecer qual preço o Distribuidor de GNC a Granel foge da competência legal da Agência. Sendo assim, sugestão não incorporada. 3. Art. XXº. Os volumes fornecidos à empresas distribuidoras de GNC, na área de concessão de uma distribuidora de gás canalizado, deverão se abatidos dos compromissos “take or pay” e “ship or pay” que essa concessionária de distribuição de gás canalizado tiver com seus fornecedores. COMENTÁRIO: Os dois artigos inseridos objetivam evitar uma concorrência desleal ou injusta com a concessionária local promovida por um fornecedor de gás natural e, também evitar que a concessionária tenha o pagamento do seu compromisso de “take or pay” e “ship or pay” dificultado pela redução do seu mercado através da distribuição do GNC. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Verificar comentário para o item anterior. Cabe destacar, ainda, que o estabelecimento de práticas comerciais entre o Distribuidor de GNC a Granel e o seu Usuário é competência destes agentes. Cabe destacar, também, que o Artigo 10 da Lei n. º 9.478/97 estabelece que quando, no exercício de suas atribuições, a ANP tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar infração da ordem

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econômica, esta deverá comunica-lo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, para que este adote as providências cabíveis, no âmbito da legislação pertinente. ü Neogás: 1. .Como se sabe, hoje nossa estrutura de distribuição ainda é carente em relação à demanda do país. Neste sentido torna-se fundamental adaptar o uso da portaria para qualquer interessado no uso do gás natural, salvaguardando a qualidade e a segurança da atividade. A atividade de distribuição de GNC a granel possibilita a otimização dos custos de entrega do gás, tornando viáveis projetos de menor demanda regional de volume de gás que seriam antes impensáveis em função dos altos custos de implantação de um gasoduto. Ao mesmo tempo por ser uma atividade nova, como colocado na nota técnica, ainda não utilizada em larga escala, com inúmeros curiosos e pouca informação, não dispõe de credibilidade suficiente para receber altos investimentos em projetos de grande porte e merece maior atenção na sua implantação. É necessário viabilizar projetos pilotos com possibilidade futura de ampliação e projetos de menor porte, para volumes pequenos em regiões subdesenvolvidas, para que o mercado cresça e atenda mercados marginalizados. ANP ⇒ Sugestão não incorporada. Entendemos que as flexibilizações dadas nos requisitos de ingresso de agentes neste setor permitem que projetos de diferentes escalas possam ser viabilizadas. ü IBP: Incluir novo artigo: Art. 5 As empresas enquadradas na definição do Art. 3, através de veículos transportadores e/ou feixe de cilindros de GNC, com capacidade total de armazenamento inferior ao definido no Art. 4°, item IV, não se enquadram nas exigências dessa Portaria, desde que para seu exclusivo consumo, sem prejuízo de observâncias quanto a outras normas ou regulamentos em vigor. JUSTIFICATIVA: evitar que pequenos consumidores sejam classificados como distribuidores. ANP ⇒ Sugestão parcialmente incorporada, no que tange a caracterização de Projetos para Consumo Próprio.