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SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Coordenação Estadual
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ
Roberto Requião de Mello e Silva
SECRETÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Maurício Requião de Mello e Silva
COORDENADORA DO PDE NA SEED
Simone Bergmann
COORDENADORA DO PDE NA UFPR
Leila de Locco
ORIENTADOR DO PDE NA UFPR
Prof. Dr. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira
ELABORAÇÃO DO ATLAS GEOGRÁFICO DE CAMPINA
GRANDE DO SUL
Professora PDE: Sílvia Maria de Mattos
PROFESSORES COLABORADORES
Ana Elizabete Mazon de Souza Tesserolli
Clovis do Espírito Santo Jr.
Miria Freitas de Assis Chepak
Noemi Morceli Fanini
ELABORAÇÃO CARTOGRÁFICA
Marciel Lohmann
FOTOS
Sílvia Maria de Mattos
ii
3
SUMÁRIO
APRESENTÇÃO .................................................................................................................................................................... 01
1. UM POUCO DE HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL ............................................................... 02
2. SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO .............................................................................................................................................. 03
3. LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................................................................. 05
4. RELEVO ............................................................................................................................................................................. 08
5. VEGETAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 10
6. HIDROGRAFIA................................................................................................................................................................... 13
7. USO DO SOLO................................................................................................................................................................... 16
8. SISTEMA VIÁRIO .............................................................................................................................................................. 22
9. EQUIPAMENTOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS .............................................................................................................. 24
GLOSSÁRIO .......................................................................................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................................................... 37
4
iii
APRESENTAÇÃO
O ATLAS Geográfico de Campina Grande do Sul é um
trabalho que de forma sistemática procura evidenciar
características e aspectos relacionados ao meio ambiente e a
diversidade presente nesse município.
A idéia de elaborar e disponibilizar o Atlas para os docentes e
alunos de Campina Grande do Sul está inserida no âmbito do
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da SEED
do Paraná, em parceria com a SETI e a UFPR.
A concepção do Atlas parte da premissa de que uma visão
mais abrangente do meio ambiente pode facultar à sociedade
local e aos alunos uma maior inserção nas atividades de
desenvolvimento sustentável numa perspectiva inovadora em
que se associa geografia e turismo. Assim sendo foram
abordados aspectos relativos à localização, relevo,
vegetação, hidrografia, uso do solo, sistema viário e principais
pontos turísticos, do Município de Campina Grande do Sul.
A fonte de dados para a elaboração deste Atlas foram a
pesquisa em bibliotecas e mapotecas de instituições públicas
estaduais, como COMEC, SEMA e as Secretarias Municipais
de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, e a de Indústria,
Comércio e Turismo do Município de Campina Grande do Sul.
Esperamos que as informações apresentadas possam ser
úteis para o público–alvo (docentes/alunos).Considere-se que
esse produto se constitui apenas no ponto de partida para um
trabalho de aplicação do mesmo na sala de aula.
Sílvia Maria de Mattos
5
1. UM POUCO DA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL
O povoado de Campina Grande do Sul surgiu mesmo antes
de Curitiba, como parte integrante do Arraial Queimado,
aproximadamente em 1666. Supõe-se que tenha sido um
arraial de mineração.
A evolução histórica do município está abaixo relacionada
segundo a “História de Campina Grande do Sul” de Sebastião
Ferrarini.
Em 18 de abril de 1873, Manoel Antonio Guimarães, Vice-
Presidente da Província do Paraná, cria a Freguesia
denominada Campina Grande, com a invocação de São João
Batista e pertencente ao Município de Curitiba.
Em 1883, Dr Luíz Alves Leite de Oliveira Bello, presidente da
Província do Paraná eleva a Freguesia à categoria de Vila.
Em 11 de fevereiro de 1890, a Vila de Campina Grande passa
a denominar-se Vila Glycério e em 17 de dezembro deste
mesmo ano são definidos os seus limites.
Em 16 de novembro de 1891, a Vila Glycério volta a
denominar-se Campina Grande.
Em 14 de julho de 1932 uma parte de Campina Grande foi
anexada ao município de Capivari (Colombo), e outra parte
ficou pertencente aos municípios de Bocaiúva do Sul e
Piraquara.
Em 1939, o interventor Federal, Manoel Ribas, extinguiu o
Município de Campina Grande, passando a denominar-se
Timbu, e a fazer parte do município de Piraquara, como
simples Distrito.
Em 14 de novembro de 1951 foi restaurado o Município de
Timbu. O seu território formou-se de porções dos municípios
de Piraquara e de Bocaiúva do Sul
Em 7 de fevereiro de 1956 o Município de Timbu passa a
denominar-se Campina Grande do Sul.
Em 25 de janeiro de 1961 perde parte do seu território com a
elevação do Distrito de Quatro Barras à Município.
A denominação “Campina” provêm do tupi ¨Ka’a-apina¨, que
significa monte sem vegetação, e o termo ¨do Sul¨ foi
acrescentado para diferenciá-la do município do mesmo
nome no Estado da Paraíba (FERREIRA, apud Prefeitura
Municipal de Campina Grande do Sul, 2007).
6
2. SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO
Hino I Verdes campos a mata em flor, Onde a vida é romance e taful, Onde as brisas são brisas de amor, Ó Campina bonita do Sul. Estribilho Terra assim tão generosa Onde achar melhor que tu? Salve, ó solo hospitaleiro Do meu querido Timbú. II Os teus filhos, embora afastados, Não te esquecem, paterno torrão, Outras terras tem elos dourados, Mas encanto maior não. III No conjunto de outras cidades Sempre humilde, bem sei, Tu serás. Mas despida de estultas Vaidades, tua riqueza maior É essa paz...
IV Essa paz que tomou minha terra Um cenário tão acolhedor; Onde o mundo carinho encerra E abre os braços a todo o viajor V É o louvor que em minha alma Se expande, Que tu sejas, formoso rincão, Bem feliz, doce Campina Grande, Do tamanho do meu coração! Letra: Francisco Pereira da Silva Música: R. Krueger
7
BANDEIRA
BRASÃO
8
3. LOCALIZAÇÃO
O município de Campina Grande do Sul localiza-se na Região
Metropolitana de Curitiba no Estado do Paraná, Região Sul
do Brasil.
O IBGE dividiu o Estado do Paraná em dez Mesorregiões:
Noroeste, Centro Ocidental, Norte Central, Norte Pioneiro,
Centro Oriental, Oeste, Sudoeste, Centro Sul, Sudeste e
Região Metropolitana de Curitiba.
A região Metropolitana conta com 26 municípios e localiza-se
quase totalmente no Primeiro Planalto Paranaense.
Apresenta como principais divisores naturais, geográficos, a
sudoeste, a Serra da Escarpa Devoniana, alcançando as
bordas do Segundo Planalto Paranaense, e a leste a Serra do
Mar, divisor com a Planície Litorânea. Faz fronteira com o
Estado de São Paulo ao norte, e ao sul com o Estado de
Santa Catarina. A Região Metropolitana de Curitiba tem uma
superfície total de 13 040,76 km² e uma área urbana de
1051,31 km².
A BR-116 margeia parte do território do Município de
Campina Grande do Sul e posteriormente atravessa-o. Dista
102 km do Porto de Paranaguá, 32 km do Aeroporto
Internacional de São José dos Pinhais e de Curitiba 21,1 km.
Suas Coordenadas Geográficas são: 25° 18’ 20’’ S e 49° 03’
19’’ W–GR.
Limita-se ao norte com Bocaiúva do Sul, a nordeste com
Barra do Turvo no Estado de São Paulo, a leste com
Guaraqueçaba e Antonina, ao sul com Morretes e Quatro
Barras, e a oeste com Colombo e Bocaiúva do Sul.
O município de Campina Grande do Sul limita-se com o
Município de Colombo. Na ponte do Acesso Norte sobre o rio
Canguiri,inicia a fronteira; segue por este rio acima até a sua
cabeceira, daí, em linha reta encontra a cabeceira do arroio
Rathiel e prossegue por este rio até sua barra no rio Capivari.
Na confluência do Arroio Rathiel com o rio Capivari, inicia a
divisa com o Município de Bocaiúva do Sul. Este rio continua
limitando os municípios até encontrar a foz do rio Pardinho.
O limite prossegue junto ao rio Pardinho em direção à sua
cabeceira. Neste ponto a fronteira do Município de Campina
Grande do Sul passa a ser a Serra da Virgem Maria, fazendo
divisa com o Município de Barra do Turvo, pertencente ao
Estado de São Paulo. No morro de Três Pontões, na Serra da
Virgem Maria, inicia a divisa com o Município de
9
Guaraqueçaba que segue pela cumiada até encontrar a Serra
da Serrinha.
No entroncamento da Serra da Serrinha com a Serra do
Cabrestante, inicia a divisa com o município de Antonina. A
linha divisória passa pela Serra do Cabrestante e, logo após,
pela Serra do Capivari ao encontro da Serra dos Órgãos.
Neste ponto inicia a divisa do Município de Campina Grande
do Sul com o de Morretes, a qual prossegue pela Serra da
Graciosa, até sua interseção com a PR - 410.
Nesta interseção inicia a divisa com o município de Quatro
Barras e segue por esta estrada até a BR-116.A linha
divisória continua pela BR-116 até o ponto de encontro do
Contorno Sul. Nesta altura a BR-116 transmuda-se em
Acesso Norte que passa a ser o limite dos municípios até a
Ponte do rio Canguiri. Assim completa-se o contorno das
fronteiras do Município de Campina Grande do Sul.
No Município de Campina Grande do Sul predomina o Clima
Cfb – caracterizado por ser um clima do tipo pluvial quente-
temperado, cujas temperaturas mais frias variam em torno de
-03 a +18°C, e nos meses mais quentes a menor temperatura
registrada é em torno de +22°C, devida à alta pluviosidade
presente na região, conforme a classificação de Köppen. A
temperatura média da região é 17°C. Esta região apresenta
uma precipitação média da ordem de 1.800 a 2.000 mm/ano,
sendo considerada uma região com precipitações moderadas.
DIVISA DOS MUNICÍPIOS DE CAMPINA GRANDE DO SUL (PR) COM BARRA DO TURVO (SP) AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
10 PONTO SOBRE RIO CANGUIRI, DIVISA ENTRE OS MUNICÍPIOS DE COLOMBO, CAMPINA GRANDE DO SUL E QUATRO BARRAS
AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
11
Antonina
Quaraqueçaba
Campina Grande
do Sul
Barra
do T
urv
o -
SP
Morretes
N
EW
S
Mapa de Localização do Município de Campina Grande do Sul - PR
Brasil
Região Metropolitana
de Curititba
Pinhais
Colo
mbo
25°20' 2
5°20'
25°12' 25°12'
25°4' 2
5°4'
24°56' 2
4°56'
49°4'
49°4'
48°56'
48°56'
48°48'
48°48'
48°40'
48°40'
48°32'
48°32'
Quatro Barras
Bocaiúva do Sul
10 0 10 20Km
PDE/SEED - PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
12
4. RELEVO
O território de Campina Grande do Sul engloba duas regiões
bastante distintas em suas morfologias e topografias: a Serra
do Mar e o Primeiro Planalto Paranaense, também chamado
de Planalto Cristalino.
Serra do Mar: É uma serra marginal de borda de planalto,
que se eleva de 500 a 1000 metros sobre o nível médio do
planalto. Apresenta desníveis mais acentuados na face
voltada para o oceano e é como uma muralha natural,
formada por terrenos pré-cambrianos, separando a Planície
Litorânea do Planalto de Curitiba. O relevo é
significativamente acidentado, com vales profundos e
estreitos, além de vertentes rochosas muito íngremes. Os
blocos graníticos formam espigões alongados, exibindo um
fraturamento característico.
As partes mais baixas da Serra do Mar são ocupadas por
rochas gnáissicas-magmáticas na forma de morros
arredondados e muito recortados. Está dividida em diversos
maciços por blocos altos e baixos, os quais tem
denominações regionais de serras, tais como, Serra da
Graciosa, Serra dos Órgãos ou Ibitiraquire (Serra Verde em
Tupi-guarani), Serra do Capivari Grande, entre outras.
Na Serra Ibitiraquire, encontra-se o Pico Paraná com
1877,392 metros de altitude, ponto culminante do sul do
Brasil; e o Pico Caratuva.
O Pico Paraná é uma formação rochosa de granito e gnaisse,
e está localizado na divisa do município de Antonina e
Campina Grande do Sul.
Na Serra Capivari Grande, com altitudes de 1640 a 1676
metros, está o Pico Capivari Grande.
Primeiro Planalto Paranaense ou Planalto de Curitiba: Faz
parte do Planalto Brasileiro, e apresenta uma faixa de
terrenos cristalinos, constituídos por rochas gnáissicas-
magmátIcas de idade pré-cambriana, que se estende em
sentido norte-sul, a oeste da Serra do Mar, com largura média
de 100 Km e uma altitude média aproximadamente de 900
metros acima do nível do mar.
Na parte sul do município de Campina Grande do Sul aparece
a unidade sedimentar que se assenta sobre o embasamento
magmático, de formação pleistocênica, com colinas
alongadas separadas por vales suaves.
13
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
Mapa de Relevo do Município
de Campina Grande do Sul - PR
Legenda
Limite Municipal
Represas
Rede de Drenagem
Classes de Altitude (m)
0 - 300300 - 400
400 - 500500 - 600
600 - 700
700 - 800800 - 900
900 - 1000
1000 - 11001100 - 1200
1200 - 1300
1300 - 14001400 - 1500
1500 - 16001600 - 1700
1700 - 1800
N
EW
S5 0 5 10Km
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SRTM, 2002
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
Rio
do E
ngenho
Rio Capivari
Rio
Bonito
Ribeirão Grande
Rio
Capivari R
io do C
edro
Rio Faxinal
Cap
ivari M
irim
Represa doCapivari-Cachoeira
Rio Timbu
Rio P
almeiri
nha
14
5. VEGETAÇÃO
Campina Grande do Sul apresenta uma variedade de
ambientes vegetais e florestais que, como sabemos, sofre
influência da altitude, do relevo, da fertilidade e profundidade
do solo, do comportamento climático, especialmente da
distribuição das chuvas e secas e da variação na temperatura
ao longo do ano.
Seguindo o sistema de Classificação da Vegetação Brasileira
proposta pelo IBGE, no município de Campina Grande do Sul
abrangem as seguintes formações:
Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica)
É também conhecida pelos nomes de: Floresta Pluvial
Tropical Atlântica, Mata Pluvial Tropical da Serra do Mar,
Floresta Atlântica ou Mata Atlântica.
Localiza-se em regiões de elevadas temperaturas (25°C), alta
precipitação sem período seco pronunciado. Campina Grande
do Sul apresenta os seguintes subgrupos desta formação
vegetal:
Floresta Ombrófila Densa Alto-Montana
Localiza-se na parte mais alta da Serra do Mar, de 1000 a
1200 metros, onde massas úmidas de ar são constantes, por
isto é chamada popularmente de “Mata Nebular”, “Mata de
Neblina” e também “Nuvígena” É formada por associações
arbóreas simplificadas e seu porte varia entre três a sete
metros, mas vai reduzindo-se à medida que se aproxima dos
1400 metros; é bastante ligada aos fatores climáticos, como
temperatura baixa, fortes ventos e permanente nebulosidade.
Destacam-se as seguintes espécies: Sephoneugena reitzü
(guamirim), Weinmannia humilis (gramimunha), Podocarpus
sellowii (pinheiro-bravo), Drimys brasiliensis (cataia) e muitas
outras. O substrato apresenta gramíneas altas que forma uma
densa cobertura.
Floresta Ombrófila Densa Montana
Ocupa a região serrana mais escarpada, compreendida entre
400 e 500 metros e 1000 a 1200 metros acima do nível do
mar, com elevados índices pluviométricos.
Apresenta os estratos superiores variando entre 20 e 25
metros de altura, com destaque para as espécies: Ocotea
catharinensis (canela-preta), Ocotea odorífera (canela-
sassafrás), Copaifera trapezifolia (pau-óleo) e um substrato
rico em epífitos, pteridófitas (xaxim) e palmáceas (palmito).
Floresta Ombrófila Mista
Também denominada como Floresta dos Pinheirais, Zona dos
Pinhais ou Matas de Araucária. Localiza-se em locais de
altitudes superiores aos 800 metros, caracteriza-se por
15
mesclar elementos de duas floras de origens distintas, a
tropical Afro-brasileira e a temperada Austro-brasileira. Segue
o subgrupo deste tipo de vegetação encontrado em Campina
Grande do Sul.
Floresta Ombrófila Mista Montana
Nesta floresta, com um estrato superior de altura média de 30
metros destaca-se a Araucária angustifólia (pinheiro do
Paraná) e um denso substrato composto pela Ocotea porosa
(imbuia), Nectandra megapotamica (canela-imbuia), Ilex
paraguariensis (erva-mate) e outras espécies.
Campos de Altitude
Esta formação está enquadrada como estepe gramíneo-
lenhosa, distribuindo-se pela região das araucárias, onde as
gramíneas são predominantes e a parte lenhosa é
representada por capões e matas de galeria.
VEGETAÇÂO DE ENTORNO DO RIO DO CERNE AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
PINHEIRO DO PARANÁ AUTORIA: SILVIA M. MATTOs
16
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
Legenda
Limite Municipal
Represas
Rede de Drenagem
N
EW
S5 0 5 10Km
Floresta Ombrófila Mista Montana
Floresta Ombrófila Densa Montana
Floresta Ombrófila Densa Alto-Montana
Campos de Altitude
Classes de Vegetação Natural
Mapa de Vegetação do Município
de Campina Grande do Sul - PR
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
Cap
ivari M
irim
Rio Faxinal
Rio d
o Ced
ro
Rio
Capivari
Ribeirão Grande
Rio
Bonito
Rio Capivari
Rio
do E
ngenho
Represa doCapivari-Cachoeira
Rio Timbu
Rio P
almeiri
nha
17
6. HIDROGRAFIA
Campina Grande do Sul insere-se em duas bacias
hidrográficas: a Bacia Hidrográfica do Rio Irai, que pertence a
Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu; e a Bacia Hidrográfica do
Rio Capivari que faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio
Ribeira.
A Bacia Hidrográfica do Rio Irai só tem uma pequena parte no
território de Campina Grande do Sul, e da qual faz parte o Rio
Timbú.
O Rio Timbu, que pertence a Bacia Hidrográfica do Irai, nasce
em Colombo, atravessa o Município de Campina Grande do
Sul, no extremo sul de seu território e vai abastecer o
reservatório do Irai no Município de Quatro Barras, sendo um
dos seus maiores contribuintes. Está situado, em sua maior
parte, na área urbanizada do Jardim Paulista, um dos bairros
mais populosos de nosso município, que gera grandes
prejuízos ambientais, pela ausência de mata ciliar de entorno.
O reservatório do Irai, tem importância fundamental no
abastecimento de água da região metropolitana de Curitiba.
A Bacia Hidrográfica do Rio Irai abrange uma área de 113
km² e é protegida pelo Decreto número 1.753/96, que institui
a Área de Proteção Ambiental, denominada de Área de
Proteção Ambiental do Irai (APA Estadual do Irai), tendo seu
Zoneamento Ecológico-Econômico sido aprovado pelo
Decreto numero 2.200/00.
A Bacia Hidrográfica do Rio Capivari pertence à Bacia
Hidrográfica do Rio Ribeira. O Rio Capivari nasce na divisa,
entre os municípios de Colombo e Bocaiúva do Sul, mais
adiante vai servir de divisa entre os municípios de Bocaiúva
do Sul e Campina Grande do Sul.
Os principais afluentes do Rio Capivari: Rio Bonito, Ribeirão
Grande, Ribeirão Vermelho, Ribeirão Marmeleiro e outros tem
suas nascentes nos contrafortes da Serra do Mar e possuem
fortes declives nos cursos superiores. A uma distância
aproximada de 50 quilômetros de Curitiba, o Rio Capivari
forma o reservatório da Usina Capivari-Cachoeira, ou Usina
Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (
Usina Capivari-Cachoeira), situada no município de Antonina.
O rio Capivari continua após o reservatório, marcando a
divisa com o município de Bocaiúva do Sul, até a foz do Rio
Pardinho, posteriormente segue em território Paulista.
18
RIO BONITO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
RIO MIRIM AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
RIO DO CEDRO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
RIO CAPIVARI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
19
Mapa de Hidrografia do Município
de Campina Grande do Sul - PR
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
N
EW
S
Rede de Drenagem
Represas
Limite Municipal
5 0 5 10Km
Legenda
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
Capiva
ri Mirim
Rio Faxinal
Rio
do C
edro
Rio
Cap
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Ribeirão Grande
Rio Capivari
Rio
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Rio
Taquari
Rio
Bonit
o
Represa doCapivari-Cachoeira
Rio Timbu
Rio C
ang
uiri
20
7. USO DO SOLO
O município de Campina Grande do Sul instituiu o
macrozoneamento municipal, em 27 de dezembro de 2004
que visa garantir a ocupação equilibrada do território e o
desenvolvimento sustentável.
Integram o território do município as Áreas de Manejo
Sustentável, a Unidade Territorial de Planejamento do
Capivari – UTP, as Unidades de Conservação Ambiental, as
Unidades de Urbanização Especifica, e a área Urbana da
Sede municipal.
As Áreas de Manejo Sustentável são destinadas ao
aproveitamento ambiental adequado dos recursos naturais
através de atividades agropecuárias, extrativas, turísticas,
pesca artesanal, artesanatos, apicultura e demais atividades
produtivas compatíveis com a proteção do patrimônio
ambiental. Foram criadas duas grandes áreas de manejo
sustentável no município. Na Área de Manejo Sustentável 1,
ao sul da represa do Capivari e do rio Capivari, estão as
localidades rurais de Taquari de Baixo, Taquari de Cima, Rio
do Cerne, Mandaçaia/Cupim e São Pedro. A Área de Manejo
Sustentável 2 corresponde à porção norte do município, onde
estão inseridas as localidades rurais de Rio do Cedro/Posto
Fiscal e Ribeirão Grande. Nesta área não deverá ser
estimulada ou apoiada a formação de novos núcleos urbanos.
Pelo mapa de Uso do Solo, podemos notar que esta área
aparece na sua maior parte com cobertura florestal.
A Unidade Territorial de Planejamento do Capivari
corresponde a área do entorno da barragem do Capivari e
segundo o Plano Diretor Municipal tem os objetivos de
manutenção das instalações do Parque Municipal Ari
Coutinho Bandeira para funcionar como centro de lazer e
turismo; a proteção e recuperação da mata ciliar desta área;
a restrição e disciplina da expansão da ocupação e
urbanização existente, e outros mais.
As Unidades de Conservação Ambientais, segundo a
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) de 11/87, são áreas naturais protegidas e sítios
ecológicos com características naturais relevantes, de
domínio público ou privado, legalmente instituídas pelo Poder
Público para proteger a natureza, com objetivos e limites
definidos e com regimes específicos de manejo e
administração, aos quais se aplicam garantias adequadas de
proteção.
Faz parte do território de Campina Grande do Sul as
seguintes unidades de conservação:
21
Área de Proteção Ambiental do Irai (APA do Irai). Foi
criada pelo Decreto Estadual n° 1.753/96 com a finalidade de
assegurar e recuperar a qualidade ambiental da Bacia do Rio
Irai, protegendo os mananciais que abastecem Curitiba e
alguns municípios da região metropolitana. Compreende
parte de cinco municípios da Região Metropolitana de
Curitiba. Possui uma extensão de aproximadamente 11.536
hectares. Destes, cerca de 21,53 km², estão no território de
Campina Grande do Sul, que apresenta extensas áreas
antropizadas e caracteriza-se por apresentar grande
diversidade paisagística e ambiental.
Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi. (AEIT
do Marumbi). Foi criada pela Lei estadual 7.389; de 12 de
novembro 1980, com o intuito de proteger parte significativa
da floresta Atlântica do Estado do Paraná, ordenar a
ocupação do solo, proteger os recursos naturais, a proteção
das paisagens e os acidentes geográficos adequados ao
repouso e as atividades esportivas, recreativas e de lazer.
Tem uma área 66.733 hectares, abrangendo além do
Município de Campina Grande do Sul, outros quatro
municípios (Antonina, Morretes, Piraquara e Quatro Barras).
Contém quatro parques estaduais no seu interior.
Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba (APA de
Guaraqueçaba). Foi criada pelo Decreto Federal n°
90.883/85, com o objetivo de proteger a Mata Atlântica, a
Baia de Paranaguá e os sítios arqueológicos. Alem de
Campina Grande do Sul abrange mais três municípios do
Paraná ( Antonina, Guaraqueçaba e Paranaguá)
Área de Tombamento da Serra do Mar. Criada pelo Decreto
Estadual n° 2.290/86, com o objetivo da preservação da
paisagem natural, visando a manutenção das florestas
originais do Paraná. As florestas protegem o manto de restos
vegetais que cobrem o solo das montanhas, retendo a
umidade e dando perenidade aos rios que vão formar as
bacias hidrográficas responsáveis pelo abastecimento de
água nas cidades do litoral e de Curitiba.
As Unidades de Urbanização Específicas são
caracterizadas por possuírem funções urbanas, fora do
perímetro da área urbana da sede municipal, sob a influência
da BR 116. São as seguintes:
A área do Paiol de Baixo é dotada de serviços e
equipamentos comunitários, comercio e outros serviços
gerais. A sua ocupação deve levar em consideração a
proximidade com a AEIT do Marumbi e a Área de proteção da
Barragem do Capivari.
A jusante da Barragem do Capivari que compreende as
localidades de Jaguatirica, Capivari, Ribeirão Vermelho e
Ribeirão Grande ll é caracterizada pela ocupação urbana
22
VISTA PARCIAL DA ÁREA INDUSTRIAI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
VISTA PARCIAL DA ÁREA INDUSTRIAI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
VISTA PARCIAL JARDIM PAULISTA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
VISTA PARCIAL DA ÁREA INDUSTRIAI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
23
esparsa ao longo da BR-116 e pela presença de postos de
gasolina e de outras atividades de comercio.
Área Urbana da Sede Municipal é destinada ao
cumprimento da função social da cidade através do
desenvolvimento de uso e atividades urbanas delimitadas de
modo a atender as estratégias, aos objetivos e diretrizes
expressas no Plano Diretor do município. É composta por três
regiões específicas: os bairros que compõem a APA do Irai
(Jardim Graciosa, Jardim Ceccon, Jardim Eugênia Maria,
Jardim Ipanema, Jardim Nezita, Jardim Nossa Senhora da
Graças, Jardim Paulista, Jardim Santa Fé, Jardim Santa Rita
de Cássia, Moradias Timbú, Planta Joana Olímpia,
Subdivisão Osvaldo Florêncio Ribeiro, Vila Chacrinhas, Vila
Santa Cecília e Vila São Cosme) os bairros distribuídos ao
longo da PR-506 (Área Industrial da CICAMP, Área Industrial
São Paulo do Araçatuba, Chacaras Olhos D água, Jardim
Araçatuba, Jardim Daher, Jardim Diamante, Jardim João
Paulo II, Jardim Santa Rosa, Rancho Alegre e Subdivisão
João Osni Strapassoni) e a sede do Município (Jardim da
Colina, Jardim da Campina, Mitra Diocessana, Subdivisão S.
B. Santos, Nova Campina e Chácaras Renascenças).
Os bairros que compõem a APA do Irai são os bairros mais
populosos, com cerca de 50% dos habitantes do município,
devido à proximidade com o Acesso Norte (antiga BR 116)
e deste com a capital do Estado.
As Unidades de Conservação apresentam atualmente o
maior índice de cobertura florestal no Estado, condição
favorecida sobretudo pelo processo de colonização antigo
combinado com fatores ambientais restritivos ao
desenvolvimento agropecuário.
Nas regiões de Uso misto, no Primeiro Planalto Paranaense,
são observados os maiores níveis de degradação ambiental.
Esta região originalmente dominada pela Floresta Ombrófila
Mista foi significativamente alterada em prol de atividades
econômicas como a agropecuária, a silvicultura de espécies
exóticas e a expansão de centros urbanos e industriais,
situação comprovada pela reduzida porcentagem de
cobertura das comunidades florestais em estágio avançado
de sucessão. É necessário ressaltar ainda que parte das
comunidades florestais em estagio inicial de sucessão
correspondem a sistemas de manejo da bracatinga (Mimosa
scabrella), os quais são periodicamente submetidos a cortes
rasos, não tendo chance de evoluir para fases intermediárias
da sucessão.
O Parque Ecológico Ari Coutinho Bandeira foi criado pela
Lei Municipal n° 9/95, na Barragem do Capivari Cachoeira.
Possui uma área aproximada de 1500 hectares.
24
PARQUE ECOLÓGICO ARI COUTINHO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
ÁREA DE SILVICULTURA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
ÁREA DE PECUÁRIA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
CRIAÇÃO DE GADO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
25
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
Mapa de Uso do Solo do Município
de Campina Grande do Sul - PR
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
N
EW
S
Rede de Drenagem
Represas
Limite Municipal
5 0 5 10Km
Legenda
Cobertura Florestal
Classes de Uso do Solo
Uso misto
Área Urbana
Rio do
Cedro
Rio
do E
ngenho
Rio Capivari
Rio
Bonito
Ribeirão Grande
Rio
Capivari
Rio Faxinal
Cap
ivari M
irim
Represa doCapivari-Cachoeira
APA do Iraí
APA de Guaraqueçaba
Unidades de Conservação
Parque Municipal Ari Coutinho Bandeira
Rio Timbu
Parque Estadual doPico Paraná
Área de Tombamentoda Serra do Mar
AEIT do MarumbiRio
Palm
eirinha
26
8. SISTEMA VIÁRIO
O Acesso Norte, anteriormente parte da BR–116, liga a
capital paranaense à região mais urbanizada de Campina
Grande do Sul, faz também, a ligação com a BR–476 que
permite o acesso à região sul do Estado e demais estados
meridionais. No entroncamento com o Contorno Sul, o
Acesso Norte segue como BR–116 em direção ao Estado de
São Paulo, ligando o município com o norte do país.
O Contorno Sul,que inicia no entroncamento com o Acesso
Norte e a BR–116, está ligado à BR–277 que dá acesso ao
Porto de Paranaguá, regiões norte e oeste do Estado e a
fronteira com o Paraguai e Argentina em Foz do Iguaçu.
A PR–506, que tem o nome de Rodovia do Caqui, liga a Sede
Municipal de Campina Grande do Sul ao Acesso Norte,
fazendo a ligação com o município de Quatro Barras e
Piraquara. Também permite a ligação com Bocaiúva do Sul,
até Mandaçaia está pavimentada com asfalto, prosseguindo
com saibro.
A PR–410, Estrada da Graciosa, leva ao litoral do Estado,
mas por causa das suas peculiaridades, é utilizada somente
para o Turismo, pois nela não é permitido o tráfego de
veículos pesados.
Alem das rodovias Federais e Estaduais, Campina Grande do
Sul possui as seguintes estradas municipais: Rodovia José
Taverna que faz a ligação com Colombo e apresenta
pavimentação asfáltica; a Estrada Vereador Júlio Ferreira
Filho que dá acesso a Bocaiúva do Sul, com pavimentação
em saibro; a Estrada Municipal Gingiro Abe ligando a Rodovia
do Caqui ao Acesso Norte, com pavimentação em saibro, a
Estrada do Cupim que liga a Sede Municipal à BR–116, com
pavimentação asfáltica; a estrada que faz a ligação da
Estrada do Cupim à Mandaçaia, e desta localidade, com a
localidade do Cerne junto a BR–116, também com
pavimentação em saibro.
Além destas rodovias, que apresentam pavimentação
asfáltica ou em saibro, há em Campina Grande do Sul
inúmeras outras estradas não pavimentadas, mas que
possibilitam acesso a outros municípios e a locais do seu
interior.
27
Mapa do Sistema Viário do Município
de Campina Grande do Sul - PR
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
N
EW
S5 0 5 10Km
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
Legenda
Limite Municipal
Represas
Legenda
Limite Municipal
Represas
Arruamento Urbano
Rodovia Estadual
Rodovia Federal
Estrada Municipal
Ferrovia
BR-4
76
BR-1
16
BR-116
PR-5
06
PR-4
10
PR-5
40
Ro
do
via
do
Ca
qu
i
Es trad ado Cupim
Estrada da Graciosa
Acesso Norte
28
9. EQUIPAMENTOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS
De acordo com suas características naturais e de ocupação
humana o município de Campina Grande do Sul, apresenta
uma tendência para o ecoturismo e o turismo rural.
Os espaços livres de poluição, com cachoeiras, córregos,
trilhas, serras e a Represa Capivari, e outros inúmeros locais
propícios a pesca, a caminhar, a nadar, a escalar, tornam
Campina Grande do Sul um lugar ideal para o turismo
ecológico e o lazer propiciado pelo turismo rural, onde o
turista não é um mero observador, mas sente-se uma parte
integrante da natureza.
01. Morro Caratuva, com aproximadamente 1800 metros de
altitude, localizado na Serra dos Órgãos. O acesso é pela
BR–116, km 42, e posteriormente pela estrada vicinal do
Saltinho até uma propriedade particular, onde inicia-se a
caminhada. A trilha apresenta um grau de dificuldade média.
02. Morro do Capivari, com aproximadamente 1600 metros
de altitude, está localizado na Serra dos Órgãos. O acesso é
pela BR–116, posteriormente por estradas vicinais e trilhas
sem manutenção, demarcação e sinalização; a maioria em
propriedades particulares.
03. Morro do Ribeirão Grande, com aproximadamente 1500
metros de altitude, com acesso pela BR–116, km 30, com
estrada asfaltada em boa parte do caminho. O local é ideal
para a pratica de asa delta, pois há ventos fortes e facilidade
no transporte dos equipamentos.
04. Rio Capivari localizado ao norte do município. O acesso
é feito através da BR–116 e de estradas vicinais ensaibradas.
No seu leito há trechos com bonitas corredeiras, atulhadas de
blocos e matações, e também é lajeado por rochas graníticas
bastante fraturadas.
RIO CAPIVARI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
29
05. Rio Bonito localizado na área central do município, a 36
km da sede municipal tem seu acesso pela BR–116 e
estradas vicinais.
06. Rio Taquari localizado na área central do município, a 22
km da sede, tem seu acesso através da BR–116 e da estrada
vicinal do Taquari. Tem sua nascente na Serra dos Órgãos.
Apresenta águas límpidas e varias corredeiras e grande parte
do seu percurso é cheio de rochas.
Rio Taquari AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
07. Rio Timbú está localizado na área urbana do município o
tem seu acesso pela BR–116, junto ao Bairro Jardim Paulista.
RIO TIMBÚ AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
08. Rio Faxinal localiza-se próximo à divisa com o Estado de
São Paulo e seu acesso e pela BR–116. É lajeado por rochas
e pode ser desfrutado com passeios de caiaque, pesca e
banhos de rio.
09. Represa Capivari-Cachoeira localiza-se às margens da
BR-116. Tem 1.500 ha. e um volume de água de 150 milhões
de m². A represa é um dos maiores atrativos turísticos do
município, pois oferece aos seus visitantes, atividades
náuticas e pesqueiras. Próximo a represa esta para ser
inaugurado o Eco Resort & Hotel Capivari que possui 98
30
apartamentos, 6 chalés duplos, 2 piscinas (interna e externa)
aquecidas, 3 ufurôs, restaurante para 1500 pessoas, 3 salões
de convenções (150, 200 e 250 pessoas), uma capela, 40
cavalos,trilha ecológica e passeio de chalana até Bocaiúva do
Sul pela represa. As vias de acesso dentro do hotel estão
pavimentadas com paralelepípedo. A estrada de acesso deve
sofrer melhoria em tempo breve.
.
VISTA PARCIAL DA REPRESA DO CAPIVARI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
10. Cachoeira Ribeirão Vermelho. O acesso se dá pela BR
-116 no km 35.Apos duas horas de caminhada, por uma trilha
de nível médio, chega-se à cachoeira.
11. Cachoeira do Jaguatirica. Da BR–116 segue-se pela
estrada da Jaguatirica. Encontra-se a cachoeira após
percorrer uma estreita e pequena trilha.
CACHOEIRA DO JAGUATIRICA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
12. Cachoeira da Barragem Situa-se na localidade
denominada Barragem, próxima à Usina Hidrelétrica Parigot
de Souza. O acesso é pela BR–116, e posteriormente pela
Estrada da Barragem; a trilha é pequena e bastante fácil.
31
CACHOEIRA DA BARRAGEM AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
13. Salto da Figueira Percorre-se a BR-116 até a estrada da
Figueira; poucos metros antes da ponte, na divisa com o
Município de Bocaiúva do Sul, segue-se pela estrada à
direita, até o final.
14. Parque Estadual Pico do Paraná está localizado na
Serra dos Órgãos, entre os Municípios de Campina Grande
do Sul e Antonina. O Parque está inserido na AEIT do
Marumbi. O acesso é feito pela BR–116, km 42, e depois pela
estrada do Barro Branco. As altitudes do Parque variam de
200 a mais de 1000 metros. O relevo é escarpado, com
vertentes íngremes ao Norte e topos isolados. Há regiões
de mata atlântica conservadas, mas em alguns lugares
pratica-se agricultura.
15. Pousada Sítio da Alegria, localizada na Estrada do
Saltinho, n° 1300, a 8 km do Centro do Município. Possui 7
apartamentos, cachoeira, lago, caiaque, pedalinho, trilhas,
charrete, salas para reuniões e possibilita passeios a cavalo.
POUSADA SÍTIO DA ALEGRIA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
16. Pousada Mata Atlântica Aventura está localizada na
estrada do Taquari, que inicia na Br–116. Possui 44 leitos, 8
suítes, 1 chalé, salão para Eventos, área para camping Tem
32
locais para passeios de bote, caiaques, trilhas, corredeiras,
prática de arvorismo, tirolesa, passeios de jipe, quadriciclo e
cavalgadas.
17. Hotel Fazenda Pôr do Sol está localizado na BR–116,
Km 64,5, telefone (41) 3676-1472. Possui 80 leitos
distribuídos em 9 apartamentos e 6 chalés; restaurante,
lanchonete, churrasqueiras, salão de jogos com lareira,
bosque, piscina com tobo-água, salão para eventos (400
pessoas) playground, campo de futebol e vôlei, cancha de
bocha, trilhas ecológicas e possibilita a prática de pescaria
(com pesque-pague e pesque-solte), tirolesa e passeios a
cavalo.
HOTEL FAZENDA PÔR DO SOL AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
18. Pousada Dona Clarinda localizada na Travessa Estrada
da Roseira, n°20, Araçatuba. Tem 2 chalés, 7 quartos,
bosque, salão de eventos (100 pessoas), piscina, playground,
campo de grama para atividades esportivas. Possibilita
passeios a cavalo.
POUSADA DONA CLARINDA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
19. Hotel Pedra Preta localiza-se na BR-116, km 50. Possui
33 leitos, 5 apartamentos (ar refrigerado, TV) 9 quartos,
restaurante, bar, e estacionamento.
20. Hotel O Cupim está na BR-116, km 68 Tem 20
apartamentos, 10 quartos, restaurante, bar, estacionamento e
serviço de copa.
33
21. Auto Posto Palhoça. Restaurante e Hotel localizado na
BR-116, km 14, com 12 apartamentos (ar refrigerado e
frigobar), restaurante, bar, lavanderia, estacionamento.
22. Hotel Fazenda Rio das Pedras. Localiza-se em Terra
Boa. O acesso se dá pela BR-116, depois pela Estrada do
Saltinho. Telefone (41) 9618-6463. Possui 5 casas com
fogão, geladeira, e louças. Acomoda aproximadamente 45
pessoas. Há ainda uma construção com cozinha,
churrasqueira, frízer, pratos, panelas e triliches que
acomodam 84 pessoas. O hotel também possui refeitório,
sala de estar com lareira, piscina, campo para pelada, trilhas
e alguns cavalos. É possível tomar banho de rio.
HOTEL FAZENDA RIO DAS PEDRAS AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
23. Mata Atlântica Aventura Ecoturismo. Localiza-se na
estrada do Taquari que inicia na Br-116. Oferece restaurante,
bar, lavanderia, estacionamento e quadra de jogos.
MATA ATLÂNTICA AVENTURA ECOTURISMO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
24. Restaurante e Churrascaria do Alencar. Localiza-se na
Rua Pedro Passa, 180, no Jardim Paulista; especializado em
rodízio com capacidade para 120 pessoas.
25. Restaurante Paladar Nobre. Situado na Rua Duílio
Calderari, 2078, no Jardim Paulista, especializado em rodízio,
oferecendo buffet, com capacidade para 120 pessoas.
26. Posto e Churrascaria O Cupim Ltda, na BR-116, km 69.
Possui buffet e rodízio, com capacidade para 150 pessoas.
27. Restaurante e Lanchonete Represa. Está na BR-116,
km 42, especializado em rodízio e buffet, com capacidade
para 200 pessoas.
28. Restaurante e Churrascaria Pedra Preta, conhecido
também como Tio Doca está na BR-116, km 50, oferece
buffet e rodízio, com capacidade para 70 pessoas.
34
29. Restaurante Alpino localiza-se na BR-116, km 25,
especializado em rodízio e buffet com capacidade para 100
pessoas. Possui lanchonete com variedade de ofertas.
RESTAURANTE ALPINO AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
30. Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi. Localiza-se
na Rua Juscelino Kubitchek de Oliveira, 975, no Jardim
Paulista. A platéia e o mezanino comportam 410 poltronas, e
um palco de 16m de extensão, com entrada posterior
independente. O saguão mede 110m². Possui bastidores,
camarins, sanitários, área de apoio em espaço posterior ao
palco e estacionamento.
TEATRO MUNICIPAL JOSÉ CARLOS ZANLORENZI AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
31. Pico do Paraná é o ponto culminante do sul do Brasil,
com 1877 metros, localizado na Serra Ibitiraquire (Serra
Verde em Tupi-guarani), na divisa dos Municípios de
Campina Grande do Sul e Antonina. O acesso se da pela BR-
116, km 42 e depois mais 6 km pela Estrada do Barro Branco.
A partir daí inicia-se uma caminhada de 6 a 8 horas. A trilha
apresenta um grau de dificuldade média, mas exige atenção e
bom preparo físico do montanhista. Há muita instabilidade
climática na região. No período do inverno é comum ocorrer
temperaturas abaixo de 0° Celsius.
32. Parque Municipal Ari Coutinho Bandeira. Localiza-se
junto à ponte da BR-116, sobre a Represa do Capivari. É
aberto diariamente à visitação das 8h às 18h. Oferece ampla
estrutura aos visitantes, com churrasqueiras, sanitários, deck
com vista para a represa e, rampa de acesso à represa para
barcos e jet-sky.
35
Estrada da Graciosa
Rovia do Caqui PR-5
10
PR-4
06
BR-116
BR-1
16
BR-4
76
#Y
Mapa dos Atrativos e Equipamentos Turísticos no
Município de Campina Grande do Sul - PR
N
EW
S
PDE/SEED-PR, 2008
Fonte: SEMA, 2004
Elaboração: Marciel Lohmann, 2008
9
27
5
2219
17
23
18
7
16
20
15
28
6
12
1
10
2524
30
31
26
14
11 2
29
3
8 21
4
13
APA de Guaraqueçaba
Área de Tombamentoda Serra do Mar
AEIT do Marumbi
APA do Iraí
25°20' 2
5°20'
25°15' 2
5°15'
25°10' 2
5°10'
25°5' 2
5°5'
25°00' 2
5°00'
49°5'
49°5'
49°00'
49°00'
48°55'
48°55'
48°50'
48°50'
48°45'
48°45'
48°40'
48°40'
48°35'
48°35'
5 - Rio Bonito
3 - Morro do Ribeirão Grande
1 - Morro Caratuva
2 - Morro do Capivari
4 - Rio Capivari
Atrativos e Equipamentos Turísiticos
5 0 5 10Km
6 - Rio Taquari
10 - Cachoeira Ribeirão Vermelho
8 - Rio Faxinal
7 - Rio Timbú
9 - Represa Capivari-Cachoeira
11 - Cachoeira do Jaguatirica
15 - Pousada Sítio da Alegria
13 - Salto da Figueira
12 - Cachoeira da Barragem
14 - Parque Est. Pico do Paraná
16 - Pousada Mata Atlântica
Aventura
24 - Restaurante e Churrascaria do Alencar
22 - Hotel Fazenda Rio das Pedras
20 - Hotel O Cupim
21 - Auto Posto Palhoça Rest. e Hotel
23 - Mata Atlântica Aventura Ecoturismo
19 - Hotel Pedra Preta
17 - Hotel Fazenda Por do Sol
18 - Pousada Dona Clarinda
26 - Posto e Churrascaria O Cupim Ltda
25 - Restaurante Paladar Nobre
27 - Restaurante e Lanchonete Represa
31 - Pico Paraná
29 - Restaurante Alpino
28 - Restaurante e Churrascaria Pedra Preta
30 - Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi
Unidades de Conservação
Parque Estadual doPico Paraná
32 - Parque Municipal Ari Coutinho Bandeira
32
36
DEMAIS ATRATIVOS TURÍSTICOS E FESTAS REGIONAIS
Parque Temático Vila dos Animais. Localiza-se na Estrada
Vereador Julio Ferreira Filho, n° 700, a 25 Km de Curitiba,
telefone 3676-1518. Com uma área de 22000 m ² em
ambiente rústico e de preservação, com matas, nascentes,
lagos cercados, riacho e animais domesticados (cavalos,
ovelhas, vacas, cachorros, galinhas, porcos, pavões, coelhos
entre outros). O parque visa o bem estar, segurança e
divertimento das crianças, em instalações limpas, arejadas e
amplas. O passeio é acompanhado por monitores
especialmente treinados, com o objetivo de promover contato
direto das crianças com os animais, mostrando-lhes o
respeito para com eles aprendendo na interação seus hábitos,
alimentação e cuidados. Promove passeios com escolas de
terça à sexta-feira. Aos domingos e feriados, é aberto à
visitação, oferecendo atividade de educação ambiental para
crianças, proporcionando conforto aos pais.
VISTA PARCIAL DO PARQUE TEMÁTICO VILA DOS ANIMAIS AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
DIVERSIDADE DE ANIMAIS DO PARQUE AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
37
Além das instalações citadas, o município de Campina
Grande do Sul conta com inúmeros pesque-pagues e
campings como o do Recanto Tio Toni, Recanto Alegre,
Crozzeta, Baggio, Águas Claras, Zamboni, Ruzenente,
Gastão e o Recanto do Sabiá, com barcos, lanchonetes e
restaurantes.
RECANTO ALEGRE AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
RECANTO DO SABIÁ
AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
Parque de Eventos de Campina Grande do Sul localizado
na rua Jorge Alves Harthy, 329, Jardim da Colina, próximo à
sede do Município de Campina Grande do Sul. Local
destinado a eventos municipais, possui palco, sanitários,
canchas de areia para atividades eqüestres e
estacionamento. Acomoda ainda o Centro de Eventos Aníbal
Khoury, que é um espaço destinado a eventos municipais,
como bailes, convenções e outras atividades. A Arena
Coberta com capacidade para 8.000 pessoas sentadas,
destina-se a realizações de eventos eqüestres, esportivos e
shows.
CENTRO DE EVENTOS Aníbal KHOURY AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
38
ARENA COBERTA AUTORIA: SILVIA M. MATTOS
No Município destacam-se algumas festas regionais, que são:
A CAMPIFEST, comemorando o dia de São João Batista,
padroeiro do Município de Campina Grande do Sul, realizada
na Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, em frente à Paróquia
São João Batista. Há exposição de barracas, onde são
comercializados produtos alimentícios e bebidas, shows
artísticos, pirotécnicos, danças folclóricas, fogueira, bingo e
almoço beneficente.
A KAKIFEST acontece na segunda semana do mês de maio.
A festa dura três dias. O evento é realizado no Parque de
Eventos de Campina Grande do Sul, comemorando a safra
do Caqui, pois o município é um dos maiores produtores
deste fruto no Estado do Paraná. Há inúmeras atividades
realizadas no período festivo como: shows com artistas
nacionais e regionais, shows infantis, shows pirotécnicos,
exposição agropecuária, comercial e industrial, artesanato
local, praça de alimentação e parque de diversões com
modernos brinquedos. Faz parte das comemorações o baile
para a escolha da Rainha do Caqui, realizado semanas antes
da festa.
O RODEIO CRIOULO acontece no mês de novembro, em
comemoração ao aniversário de Emancipação Política do
Município de Campina Grande do Sul,com a duração de três
dias. É realizado no Centro de Eventos de Campina Grande
do Sul e apresenta provas eqüestres com participantes do
município e região. O Rodeio Crioulo tem como finalidade
promover as tradições gauchescas, além de proporcionar três
dias de entretenimento a população de Campina Grande do
Sul e de outros municípios vizinhos. Conta com várias
atrações, como as provas de laço, de rédea e de gineteada;
alem de exposições de barracas.
39
GLOSSÁRIO
ANTROPIZADAS: Diz-se das vegetações resultantes da ação do homem sobre a vegetação natural. ARROIO: pequena corrente de água, seja ou não permanente; regato.
BACIA HIDROGRÁFICA: (1) Área limitada por divisores de água, dentro da qual são drenados os recursos hídricos, através de um curso de água, como um rio e seus afluentes. A área física, assim delimitada, constitui-se em importante unidade de planejamento e de execução de atividades sócio-econômicas, ambientais, culturais e educativas. (2) Toda a área drenada pelas águas de um rio principal e de seus afluentes. (3) Área total de drenagem que alimenta uma determinada rede hidrográfica; espaço geográfico de sustentação dos fluxos d´água de um sistema fluvial hierarquizado. (4) Toda a área de terra drenada por um determinado curso d´água e seus tributários, limitada perifericamente pelos chamados divisores de águas. (5) Área na qual um aqüífero ou um sistema fluvial recolhe sua água. (6) Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes, onde normalmente a água se escoa dos pontos mais altos para os mais baixos.
CABECEIRA DE RIO: Lugar onde nasce um rio ou riacho; nascente. CONTRAFORTE:Cadeia de montanhas que se destaca, mais ou menos perpendicularmente, de um maciço principal, limitando com ele. CUMEADA: seqüência de cumes de montanhas. DECLIVE: Inclinação do terreno de cima para baixo. O mesmo que aclive, encosta, ladeira. DIVISA: Sinal divisório; marco, fronteira. ESCARPA: Declive muito acentuado no relevo terrestre. ECOLOGIA: (1) Ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente que os cerca. (2) O termo Ecologia foi criado por Hernest Haekel (1834-1919) em 1869, em seu livro ¨Generelle Morphologie des Organismen¨, para designar o estudo das relações de um organismo com seu ambiente inorgânico ou orgânico, em particular, o estudo das relações do tipo positivo ou amistoso e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e animais com que convive (HAEKEL apud MARGELEF, 1980). (3) Ecologia é
a ciência ou o estudo dos organismos em sua casa, isto é em seu meio, define-se como o estudo das relações dos organismos, ou grupos de organismos, com seu meio. Está em maior consonância com a conceituação moderna definir Ecologia como estudo da estrutura e da função da natureza, entendendo-se que o homem dela faz parte (ODUM, 1972). (4) Disciplina biológica que lida com o estudo das interações dinâmicas dos componentes bióticos e abióticos do meio ambiente (USDT, 1980). (5) É a ciência que estuda a integração dos seres vivos com ambiente orgânico e inorgânico e as formas de relação que garantem o equilíbrio e a perpetuidade dos sistemas que compõem o planeta. (6) Ciência que estuda as interações dos seres vivos entre si e com o ambiente onde vivem; do grego (oikos: casa). Como ciência individualizada é muito nova: a designação foi criada em 1876, pelo naturalista alemão Hernest Haeckel; ecólogo é quem estuda ecologia; ecologista ou ambientalista é quem milita em defesa do ambiente; a expressão defesa da ecologia deve ser evitada porque tem sentido pouco exato: equivale a dizer, por exemplo, defesa da matemática. ECOTURISMO: (1) Turismo feito em pequena escala, respeitando o meio ambiente natural. (2) Atividade turística que utiliza, de forma responsável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambiental através da interpretação do ambiente, estimulando o desenvolvimento socioeconômico das populações envolvidas (MMA). (3) Segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas. ESPIGÃO: A parte mais elevada de uma serra. ESTRATO: Em Botânica, diz respeito ao conjunto de vegetais definido pela altura. Por exemplo: estrato herbáceo, vegetação rasteira; estrato arbustivo, formação vegetal de pequeno porte, até 5 metros aproximadamente; estrato arbóreo, formação vegetal de grande porte, acima de 5 metros. EXÓTICA: Que não é indígena; estrangeiro. Opõe-se a autóctone. FRONTEIRA: Extremidade de um país ou região do lado onde confina com outro; limite, raia, arraia, estremadura.
40 FLORESTA OMBROFILA: Floresta que ocorre em ambientes sombreados onde a umidade é alta e constante ao longo do ano (Resolução CONAMA 012/94). FOZ: (ou desembocadura) Ponto em que um rio deságua. HECTARE: Unidade de medida agrária equivalente a cem ares. Um hectare (ha) é igual a 10.000m². JUSANTE: Curso de um rio voltado em direção à foz, tendo por base um ponto de referência situado ao longo do curso inferior. MATAS CILIARES. (1) Vegetação arbórea que se desenvolve ao longo das margens dos rios, beneficiando-se da umidade ali existente. (2) É a mata das margens dos rios, lagos, represas, córregos e nascentes, é a chamada faixa de preservação OMBROFILIA: Qualidade ou característica das plantas cujo desenvolvimento exige clima chuvoso ou dele se beneficia. PLEISTOCENO ou PLISTOCENO: Na escala geológica do tempo, diz-se do, ou o primeiro período do Quaternário (era Cenozóica), com duração de 1 milhão de anos, em que ocorrem glaciações, dilúvios e períodos interglaciários, em cujo final apareceu o homem com suas características atuais. PRÉ-CAMBRIANO (ou PRIMITIVA): Na escala geológica do tempo, diz-se do, ou o conjunto das eras e períodos geológicos desde a formação do planeta Terra até o início do Farenozóico, ou seja, compreende as eras Azóica, Arqueozóica (e seu período Arqueano) e Proterozóica (e seu período Algonquiano). REGÃO METROPOLITANA: Região densamente urbanizada constituída pela metrópole e por municípios autônomos que, independentemente de sua vinculação político-administrativa, fazem parte de uma mesma comunidade sócio-econômica, e cuja interdependência gera a necessidade de coordenação dos planos e projetos públicos e realização de serviços de interesses comuns. MANANCIAIS: Fonte perene de água, nascente d’água, olho-d’água MORFOLOGIA: estudo da forma, da configuração, da aparência externa da matéria.
REPRESA: Grande depósito formado artificialmente fechando um vale mediante diques ou barragens e no qual se armazenam as águas de um rio com o objetivo de as utilizar na regularização de caudais, na irrigação, no abastecimento de água, na produção de energia elétrica, etc. SILVICULTURA: Ciência que tem por finalidade o estudo e a exploração das florestas. Cultura de árvores florestais.
TURISMO DE AVENTURA. Turismo que pressupõe uma programação de atividades de participação, onde o turista passa a ser protagonista, necessita de instalações, equipamentos, serviços auxiliares e guias especializados. Viagens em que predomina a busca do desconhecido, as aventuras românticas, de caça, de conquista, de acidentes geomorfológicos e assemelhados.
VALE: Forma de relevo modelada por rios, limitada por duas vertentes. VERTENTE: O mesmo que encosta, declive. Uma vertente serve como limite de um vale.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atlas da Floresta Atlântica no Paraná/ Coordenação técnica Paulo Tarso de Lara Pires, Antonio Luis Zilli, Chistopher Thoms Blum – Curitiba: SEMA/ Programa Proteção da Floresta Atlântica – Pró-Atlântica, 2005. FERARINI, Sebastião. História de Campina Grande do Sul. Editora Gráfica do Professor. Curitiba: 1985 FERREIRA, Aurélio M. de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. GIOVANNETTI, Gilberto & LACERDA, Madalena. Dicionário de Geografia. São Paulo. Ed. Melhoramentos: 1996. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE SO SUL. Diagnóstico Físico-Territorial – Análise do Plano Diretor em Âmbito Ambiental. Campina Grande do Sul: 2007. PREFIETURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DO SUL. Inventário Turístico de Campina Grande do Sul/PR. Campina Grande do Sul: 2006. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DO SUL. Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal. Campina Grande do Sul: 2004 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DO SUL. Lei de Uso e Ocupação do Solo. Campina Grande do Sul: 2004
SOUZA, Jocelyn Lopes. et al. Paraná em Municípios: Quatro Barras. Curtiba: UTP, v. 2, 2004.
Website Consultado: http://www.pmcgs.pr.gov.br Consultado em 09/02/2008.
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