super 100 história

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3° Ano do Ensino Médio e Pré vestibular – /12/2012 História – Isaquel Silva 1. (COVEST) Para explicar os primeiros aglomerados humanos, no mundo antigo, leva-se em consideração a combinação de fatores sociais, demográficos, religiosos e políticos. Assinale a alternativa que reúne fatores decisivos para o surgimento da cidade antiga. 0-0) A sedentarização, a produção de excedentes na agricultura e o aparecimento de ofícios permitiram a sobrevivência dos homens e o surgimento das cidades. 1-1) As guerras, o surgimento da propriedade privada e a religião obrigavam o homem a se fixar e buscar proteção junto aos aglomerados. 2-2) O desenvolvimento do trabalho de artífices como ceramistas, cuteleiros, ferreiros, marceneiros e a grande desorganização do mundo rural. 3-3) O monoteísmo substituindo o politeísmo e a necessidade de comercializar produtos artesanais determinaram a fixação do homem em um espaço menor. 4-4) A invenção da roda, o monoteísmo e as grandes construções possibilitaram o aumento da população, e com ela, o êxodo rural. 2. (UESPI) A respeito do fazer historiográfico assinale a alternativa que se relaciona corretamente com as ideias defendidas pelo autor no seguinte fragmento: Hoje em dia, esse ideal é, em geral, considerado irrealista. Por mais que lutemos arduamente para evitar os preconceitos de cor, credo, classe ou sexo, não podemos evitar olhar o passado de um ponto de vista particular. [...] Nossas mentes não refletem diretamente a realidade. Só percebemos o mundo através de uma estrutura de convenções, esquemas e estereótipos, um entrelaçamento que varia de uma cultura para outra (BURKE, Peter (org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo, UNESP, 1992, p.15). 0-0) Na História não existe verdade absoluta, entretanto História não se confunde com uma opinião qualquer, pois é a-histórica. 1-1) O conhecimento histórico é provisório, contínuo, seletivo e limitado, por isso não verdadeiro, embora teleológico. 2-2) Por seus preconceitos e estereótipos a narrativa histórica confunde-se com a narrativa ficcional e sua separação, de acordo com a História Social, representa apenas formalidade acadêmica. 3-3 Somente poderemos fazer uma História verdadeira, válida para todo o sempre, ao instante que nos livrarmos de todos os estereótipos e preconceitos de escrita. 4-4 As convenções culturais devem ser consideradas, inclusive as que influenciam o trabalho do historiador e sua narrativa, que também está submetida a uma historicidade. 3. (COVEST) As ideias evolucionistas, com origem na Grécia Antiga, são utilizadas em diversas áreas do conhecimento. Com relação aos princípios evolucionistas aplicados à História, assinale a alternativa correta. 0-0) Historiadores evolucionistas defendem a ideia de que o desenvolvimento do homem ocorre por etapas, alterações e modificações sucessivas. 1-1) Conforme critérios evolucionistas, o passado das sociedades humanas não pode ser classificado por estágios de civilização, barbárie ou selvageria. 2-2) As ideias evolucionistas levaram a uma classificação nova da História, em que pesem as diversidades culturais existentes entre os grupos humanos. 3-3) Todas as explicações evolucionistas vêm mostrando que a humanidade realiza caminhos diferentes para fazer cultura e história. 4-4) Historiadores evolucionistas afirmam que cada povo, por ter sua própria civilização, deve ser compreendido individualmente. 4. (UPE) A Escola dos Anais, na medida em que fez uso de metodologias e marcos conceituais renovados, ampliando os campos investigativos do conhecimento histórico, é considerada como a precursora das abordagens da Nova História. Segundo os pressupostos dessa Escola a tendência a ser trabalhada nos conteúdos de História apóia-se que 0-0) na crença positivista de neutralidade da ciência histórica. 1-1) na perspectiva de um enfoque generalizante da História. 2-2) nos fundamentos da história social e cultural, que, dentre outras características,

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Page 1: Super 100 história

3° Ano do Ensino Médio e Pré vestibular – /12/2012

História – Isaquel Silva

1. (COVEST) Para explicar os primeiros aglomerados

humanos, no mundo antigo, leva-se em

consideração a combinação de fatores sociais,

demográficos, religiosos e políticos. Assinale a

alternativa que reúne fatores decisivos para o

surgimento da cidade antiga.

0-0) A sedentarização, a produção de

excedentes na agricultura e o aparecimento

de ofícios permitiram a sobrevivência dos

homens e o surgimento das cidades.

1-1) As guerras, o surgimento da propriedade

privada e a religião obrigavam o homem a

se fixar e buscar proteção junto aos

aglomerados.

2-2) O desenvolvimento do trabalho de artífices

como ceramistas, cuteleiros, ferreiros,

marceneiros e a grande desorganização do

mundo rural.

3-3) O monoteísmo substituindo o politeísmo e a

necessidade de comercializar produtos

artesanais determinaram a fixação do

homem em um espaço menor.

4-4) A invenção da roda, o monoteísmo e as

grandes construções possibilitaram o

aumento da população, e com ela, o êxodo

rural.

2. (UESPI) A respeito do fazer historiográfico assinale

a alternativa que se relaciona corretamente com as

ideias defendidas pelo autor no seguinte fragmento:

Hoje em dia, esse ideal é, em geral, considerado

irrealista. Por mais que lutemos arduamente para

evitar os preconceitos de cor, credo, classe ou sexo,

não podemos evitar olhar o passado de um ponto

de vista particular. [...] Nossas mentes não refletem

diretamente a realidade. Só percebemos o mundo

através de uma estrutura de convenções, esquemas

e estereótipos, um entrelaçamento que varia de

uma cultura para outra (BURKE, Peter (org.). A

escrita da História: novas perspectivas. São Paulo,

UNESP, 1992, p.15).

0-0) Na História não existe verdade absoluta,

entretanto História não se confunde com

uma opinião qualquer, pois é a-histórica.

1-1) O conhecimento histórico é provisório,

contínuo, seletivo e limitado, por isso não

verdadeiro, embora teleológico.

2-2) Por seus preconceitos e estereótipos a

narrativa histórica confunde-se com a

narrativa ficcional e sua separação, de

acordo com a História Social, representa

apenas formalidade acadêmica.

3-3 Somente poderemos fazer uma História

verdadeira, válida para todo o sempre, ao

instante que nos livrarmos de todos os

estereótipos e preconceitos de escrita.

4-4 As convenções culturais devem ser

consideradas, inclusive as que influenciam o

trabalho do historiador e sua narrativa, que

também está submetida a uma historicidade.

3. (COVEST) As ideias evolucionistas, com origem na

Grécia Antiga, são utilizadas em diversas áreas do

conhecimento. Com relação aos princípios

evolucionistas aplicados à História, assinale a

alternativa correta.

0-0) Historiadores evolucionistas defendem a

ideia de que o desenvolvimento do homem

ocorre por etapas, alterações e modificações

sucessivas.

1-1) Conforme critérios evolucionistas, o passado

das sociedades humanas não pode ser

classificado por estágios de civilização,

barbárie ou selvageria.

2-2) As ideias evolucionistas levaram a uma

classificação nova da História, em que

pesem as diversidades culturais existentes

entre os grupos humanos.

3-3) Todas as explicações evolucionistas vêm

mostrando que a humanidade realiza

caminhos diferentes para fazer cultura e

história.

4-4) Historiadores evolucionistas afirmam que

cada povo, por ter sua própria civilização,

deve ser compreendido individualmente.

4. (UPE) A Escola dos Anais, na medida em que fez

uso de metodologias e marcos conceituais

renovados, ampliando os campos investigativos do

conhecimento histórico, é considerada como a

precursora das abordagens da Nova História.

Segundo os pressupostos dessa Escola a tendência

a ser trabalhada nos conteúdos de História apóia-se

que

0-0) na crença positivista de neutralidade da

ciência histórica.

1-1) na perspectiva de um enfoque

generalizante da História.

2-2) nos fundamentos da história social e

cultural, que, dentre outras características,

Page 2: Super 100 história

enfatiza a inserção de diferentes sujeitos no

fazer histórico.

3-3) no objetivo de formação de um

“historiador” em cada aluno.

4-4) nos PCN que não vinculam os conteúdos de

História no Ensino Médio à abordagem da

Nova História.

5. (UESPI) O texto de Carlo Ginzburg faz uma defesa

da validade do conhecimento histórico. A respeito

dos caminhos percorridos por essa área de

conhecimento no século XX e no atual século, é

incorreto afirmar, com base no referido texto: [...]

a projeção do desejo, sem o qual não há pesquisa,

não é incompatível com os desmentidos infligidos

pelo princípio de realidade. O conhecimento

(mesmo o conhecimento histórico) é possível.

(GINZBURG, Carlo. Relações de força: história,

retórica, prova. São Paulo: Cia. Das Letras, 2002, p.

45).

0-0) As pesquisas desenvolvidas pelo grupo

francês dos Annales têm direto

envolvimento com as disputas políticas,

econômicas e ideológicas que marcaram a

Europa do século XX.

1-1) Uma das propostas centrais da chamada

“Escola dos Annales” era a promoção da

interdisciplinaridade, mas isso tanto a

revitalizou quanto ameaçou muitas de suas

produções, pelas indefinições geradas a

partir de então.

2-2) O estudo acerca do tempo foi uma das

principais preocupações vigentes entre os

integrantes dos Annales, em especial na

terceira geração, ao propor o estudo da

breve, da média e da longa duração.

3-3) Uma das posturas consideradas

ameaçadoras para a validade do

conhecimento histórico foi a ênfase dada

pelos chamados historiadores das

mentalidades, que propunham uma

expressiva valorização da continuidade em

detrimento das mudanças, o que foi

denominado de “fossilização da história”.

4-4) Durante a passagem do século XX para o

XXI várias áreas de atuação da história vêm

sendo revigoradas, a exemplo da narrativa

e da história política, por muito tempo

relegadas à condição de malditas.

6. (UPE) Marc Bloch e Lucien Febvre, criadores da chamada “Escola dos Anais”, lideraram na França o movimento da “Nova História”. Sobre a “Nova História”, considere as seguintes proposições: 0-0) “É caracterizada como um conhecimento

global que organiza todo o passado da

humanidade numa continuidade harmoniosa,

que sofre transformações em conjunto, já

que a humanidade se constitui num todo

evolutivo, a partir de causas e

conseqüências comuns”.

1-1) “Interessa-se praticamente por toda a

atividade humana, estando preocupada com

as pessoas comuns e com as mentalidades

coletivas. Substitui ou complementa a

narrativa com a análise das estruturas e

considera como fonte todo tipo de vestígios,

deixado pelo homem, além de criticar as

fontes oficiais, porque expressam o ponto de

vista oficial”.

2-2) “Refere-se essencialmente à política, adota a

narrativa como forma de transmissão do

conhecimento, utiliza como fontes os

documentos emanados dos governos e

preservados em arquivos, condiciona as

explicações a uma causalidade mecânica”.

3-3) “Foi escrita como uma reação deliberada

contra o paradigma tradicional e se afirma

como história global, total e reivindica a

renovação de todo o campo da história”.

7. (UFAL) Construir a História exige ousadia e

criatividade, para superar dificuldades e inventar

formas de melhorar as relações sociais, para o que é

importante a reflexão sobre o agir humano e seus

desdobramentos. Nesse sentido, as teorias

defendidas por Karl Marx:

0-0) salientavam o valor do trabalho para a

produção da riqueza social.

1-1) exaltavam a capacidade da burguesia de

zelar pela igualdade social.

2-2) criticavam as teses iluministas, sendo

favoráveis ao Romantismo.

3-3) tinham relações filosóficas com Kant,

adotando o idealismo.

4-4) foram aceitas pela sociedade europeia, em

razão das críticas ao capitalismo.

8. (UPE) De acordo com a historiografia positivista,

assinale a alternativa correta. 0-0) Só tem valor para a história os fatos

retirados dos documentos, os únicos

testemunhos do real, logo se não há

documento, não há história.

1-1) Preocupa-se com os acontecimentos do

cotidiano da vida humana e reconhece que

há várias maneiras de marcar e viver o

tempo.

2-2) Procura discutir diferentes formas de

investigar e interpretar a história, buscando

torná-la uma história democrática e

problematizadora.

3-3) É objeto de uma construção, cujo lugar não

é tempo homogêneo e vazio, mas, um

tempo saturado de “agoras”, criticando o

historicismo e o procedimento aditivo.

4-4) É uma proposta metodológica de construção

da história, em que as relações

passado/presente são redimensionadas

numa relação dialética.

9. (UPE) Analisando o pensamento histórico no decorrer da modernidade, considere as seguintes proposições:

Page 3: Super 100 história

0-0) “No século XVIII, o Iluminismo defendia a

ideia de que a história tem um

desenvolvimento linear e caminha em

direção ao progresso e que a burguesia

ocupa um lugar privilegiado na construção

dessa cultura centrada na Europa Ocidental”.

1-1) “No século XIX, época do romantismo e de

forte nacionalismo, desenvolveu-se um

grande interesse pela história, o que

propiciou muitos estudos do passado,

muitas vezes financiados pelo Estado”.

2-2) “Na primeira metade do século XX, os

historiadores franceses ligados à famosa

Escola dos Anais promoveram mudanças

significativas na maneira de pensar e

escrever a história”.

3-3) “O marxismo deu contribuições decisivas

para o aprofundamento da análise histórica,

ressaltando a luta de classes e a influência

da economia na construção das relações

sociais”.

10. (UPE) A análise dos feitos da sociedade humana

exige atenção à sua multiplicidade e diferenças. Nas concepções defendidas pelos historiadores do século XIX, pertencentes à chamada Escola Metódica, há uma: 0-0) crítica à utilização do documento escrito,

como base da narrativa histórica, devido a

sua subjetividade. 1-1) aceitação da diversidade de fontes, para dar

complexidade às várias culturas existentes na Europa.

2-2) exaltação à visão romântica do historiador,

comprometido com aqueles marginalizados economicamente.

3-3) base para se pensar a importância do documento histórico, significativo para as análises posteriores do século XX.

4-4) falta de critérios científicos, com ausência de paradigmas para a construção de crítica baseada na verdade histórica.

11. (UNIVERSA) No artigo Os debates sobre memória e história: alguns aspectos internacionais, Thomson, Frisch e Hamilton (In.: FERREIRA, Marieta de M. & AMADO, Janaína (org.). Usos e abusos da História Oral. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 65-92), apresentam a relação que existe nos dois conceitos

presentes no título para o estudo da História Oral.

Sobre as relações entre História e Memória todas as alternativas estão corretas: 0-0) Ao entrevistar uma fonte o historiador deve

confiar no que lhe é apresentado, pois a memória é uma fonte imutável.

1-1) A História Oral nem sempre foi considerada

uma fonte válida e confiável no meio acadêmico, principalmente levando em consideração a mutabilidade da memória.

2-2) Apesar dos novos meios tecnológicos de gravação das entrevistas orais, ainda há exigência nas transcrições.

3-3) O historiador deve problematizar as

informações de sua entrevista com o entrevistado.

4-4) O entrevistador deve tentar ser o mais imparcial possível durante a entrevista, mas

pode tentar direcionar a entrevista para direcionar a memória ao assunto esperado.

12. (UPE) As primeiras civilizações encontraram muitas

dificuldades para superar seus medos diante dos

fenômenos da natureza. Nesse sentido, valeu a criatividade e a capacidade de invenção. Com relação aos egípcios, podemos salientar que

0-0) encontraram situação mais favorável que os outros povos do Oriente Próximo, porém não conseguiram destaque devido ao

autoritarismo dos faraós. 1-1) construíram diques e canais que facilitaram

a exploração de técnicas agrícolas indispensáveis para a sobrevivência.

2-2) se restringiram ao campo da arte, tendo construído obras arquitetônicas monu-mentais, como as pirâmides.

3-3) foram hábeis artesãos embora na arte privilegiassem a pintura com técnicas avançadas para a época.

4-4) se deixaram dominar por uma religiosidade que os impediu de desenvolver suas técnicas e sua arte.

13. (UFPB) Leia, sobre o Antigo Império egípcio, o texto a seguir: “O fortalecimento da monarquia tornou possível o fortalecimento de uma espécie de aristocracia, constituída pelos altos funcionários reais, pelos

chefes locais e pelos governadores de províncias (os nomarcas), que possuíam na prática a propriedade efetiva das terras em troca de tributos e serviços ao faraó. O crescimento dessa aristocracia, somado à consolidação da monarquia, determinou o aumento da demanda de serviços, que exigiu o

desenvolvimento do que se poderia chamar de uma ‘classe média’, constituída pelos artesãos e

funcionários. Sabe-se que o contingente de trabalhadores era constituído pelos egípcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros prisioneiros de guerra. Não há, porém, concordância quanto ao peso específico de cada um

desses grupos nem na produção econômica nem na estrutura social”. (NADAI, Elza e NEVES, Joana. História Geral. Antiga e Medieval. 5

ed., São Paulo: Saraiva, 1994, pp. 50-51)

A partir do texto, afirma-se: 0-0) A vida social do Egito antigo era marcada pela

dominação de uma elite ao mesmo tempo

burocrática e religiosa, congregada em torno

do faraó.

1-1) Os estudos arqueológicos e históricos não são

capazes de indicar qualquer descrição acerca

da estrutura social do Egito antigo.

2-2) A lenta evolução econômica, o pouco

desenvolvimento das ciências e a ausência

de riquezas explicam as duras condições

sociais dos agricultores.

3-3) A vida social precária do Antigo Império foi

contrastante com o apogeu da civilização do

Baixo Império.

4-4) A economia egípcia não se baseava na

agricultura, pois a indústria e o extrativismo

mineral eram as atividades mais

importantes.

14. (UFC) Aos egípcios devemos uma herança rica em

cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos

Page 4: Super 100 história

cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as

causas naturais; criaram as operações aritméticas e

inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os

egípcios, é correto afirmar também que:

0-0) foram conhecidos pelas construções de

navios, que os levaram a conquistar as rotas

comerciais para o Ocidente, devido a sua

posição geográfica, perto do mar

Mediterrâneo.

1-1) deixaram, além dos hieróglifos, outros dois

sistemas de escrita: o hierático, empregado

para fins práticos, e o demótico, uma forma

simplificada e popular do hierático.

2-2) praticaram o sacrifício humano como forma

de obter chuvas e boas colheitas, haja vista

o território onde se desenvolveram ser

desértico.

3-3) fizeram uso da escrita cuneiforme, que

inicialmente foi utilizada para designar

objetos concretos e depois ganhou maior

complexidade.

4-4) usaram as pirâmides para fins práticos,

como, por exemplo, a observação

astronômica.

15. (EPEC) “Ele é o deus Rá, cujos raios de luz nos permitem ver. Ele dá mais brilho às suas terras do

que o sol. Ele torna a terra mais verde do que o próprio Nilo durante as inundações...” (Texto da época do faraó Amenemate).

O poder exercido pelos faraós no Antigo Egito tinha como característica: 0-0) A separação da autoridade religiosa da

autoridade política e econômica.

1-1) A centralização administrativa e total

controle dos setores religioso, político,

econômico e militar.

2-2) A subordinação ao Conselho dos Éforos e a

Assembléia dos Cidadãos.

3-3) A plena delegação de poderes a classe

sacerdotal e o estilo antiabsolutista.

4-4) A descentralização administrativa e a ativa

participação popular.

16. (UESPI/COVEST) As influências das religiões foram significativas na construção cultural das sociedades. Nessa perspectiva, nos primeiros séculos da sociedade egípcia: 0-0) prevaleceu o poder dos sacerdotes que

exerciam os privilégios políticos mais

importantes para deflagração dos conflitos

contra os outros impérios.

1-1) constata-se a presença de uma arte com

marcas das crenças religiosas, preservando

a existência de certas regras na sua criação

e execução.

2-2) manteve-se uma estrutura religiosa

dominada pelos faraós, prevalecendo

princípios politeístas com deuses

antropomórficos e vingativos.

3-3) firmou-se uma religião ética, relacionada

com o poder político, mas interessada em

derrubar privilégios e hierarquias.

4-4) enalteceu-se a existência de deuses

ambiciosos e com desejos humanos, sem

que houvesse também crenças monoteístas.

17. (UPE) Dentre os povos que habitaram a região da Mesopotâmia, podemos perceber uma diversidade de contribuições para a humanidade. Essas contribuições podem ser exemplificadas pelo: 0-0) desenvolvimento da escrita fonética por

parte dos assírios.

1-1) fato de os sumérios terem escravizado os hebreus.

2-2) primor urbanístico por parte dos fenícios. 3-3) uso do direito por parte do primeiro império

babilônico. 4-4) esplendor da filosofia entre os acádios

18. (UPE)As sociedades da Antiguidade Oriental tiveram práticas sociais com influências marcantes das religiões e inventaram outras formas de conhecer o

mundo. Na Mesopotâmia, ocorreu/ocorreram 0-0) o predomínio de castas sacerdotais

poderosas, mas que criticavam o poder

existente e combatiam as superstições.

1-1) expressões artísticas pouco originais,

direcionadas só para admiração dos deuses

e das forças da natureza.

2-2) o uso da escrita cuneiforme, a descoberta do

uso da raiz quadrada e a crença na ação de

espíritos malignos causadores de doenças.

3-3) a crença em deuses antropomórficos,

oniscientes e eternos que não eram

adorados em templos.

4-4) uma arte direcionada para consagração dos

feitos militares e não preocupada com a

construção de uma arquitetura grandiosa.

19. (IPAD) Nas sociedades do mundo antigo, as religiões foram decisivas para a manutenção de valores e costumes. Elas se firmaram em espaços da política e influenciaram transformações em vários momentos históricos. Entre os hebreus, a religião: 0-0) contribuiu para organização da vida social,

conseguindo assegurar permanências

culturais importantes.

1-1) afirmou preceitos éticos baseados no

monoteísmo, não se deixando influenciar

pela cultura de outros povos.

2-2) democratizou os governos, enfatizando a

solidariedade e criticando a violência dos

exércitos imperialistas.

3-3) permaneceu como a única monoteísta do

mundo antigo, proclamando o amor ao

próximo e a onipotência divina.

4-4) fortaleceu as crenças em ídolos e em

princípios das filosofias orientais, não

interferindo na vida política.

20. (UPE) Sobre a religião e a identidade dos hebreus, analise as afirmativas abaixo. 0-0) Inicialmente politeístas, os hebreus mudaram

sua concepção religiosa na época de Abraão,

que era contrário à adoração de ídolos.

1-1) Durante a peregrinação no deserto, sob a

liderança de Salomão, os hebreus iniciaram a

fase conhecida como “monolatria nacional”,

Page 5: Super 100 história

substituindo a crença em Abraão pela crença

em Moisés, quando este propagou os Dez

Mandamentos.

2-2) Com Amós, Oseias, Isaías e Miqueias, Iavé

tornou-se o deus de todos os homens, senhor

do universo, e a religião adquiriu um

conteúdo ético, pois os profetas denunciavam

as injustiças sociais, combatendo o excesso

de riqueza de alguns e a pobreza da maioria.

3-3) Mesmo se dividindo entre a seita dos

fariseus, a seita do seduceus e a seita dos

essênios, a religião manteve a força.

Entretanto, o povo sempre viveu disperso

pelo mundo.

21. (IPAD) As cidades-estados da Grécia Antiga, na

Península Balcânica, constituíram um modo de organização política que:

0-0) foram inventadas pelos eólios e dórios, povos bárbaros vindos do norte da Europa, que já haviam implantado o Estado.

1-1) eram politicamente autônomas, sendo Corinto, Micenas, Atenas e Esparta as mais

notáveis. 2-2) constituíram-se em instrumento de controle

da concorrência desenfreada entre a economia gentílica e a economia urbana.

3-3) baseavam-se em uma organização econômica comunitária, o que resultou na instituição de práticas econômicas

solidárias. 4-4) instituíram a democracia na totalidade dos

casos, possuindo uma organização social militarista baseada no escravismo.

22. (COVEST) A expressão "gregos e troianos", que significa hoje coisas diferentes que não se devem unir, tem uma correspondência na história da Grécia. Assinale a alternativa correta. 0-0) Homero, um dos mais famosos "aedos"

gregos, contou no seu poema "A Ilíada " a

guerra entre a cidade de Tróia e a cidade de

Esparta, resgatando um período da história

grega confirmado por modernas escavações

arqueológicas.

1-1) A história da Grécia é uma história de lutas

entre cidades- estado. A guerra entre Tróia e

Esparta está contada na "Odisseia".

2-2) Ulisses, herói grego, é o autor do rapto de

Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta.

3-3) A expressão "gregos e troianos" significa os

que habitavam a Polis - a cidade da Grécia.

4-4) Os gregos representavam os dórios e os

troianos os aqueus. A guerra entre Tróia e

Esparta teria destruído a civilização creto-

miceniana.

23. (UPE) A questão da cidadania continua causando polêmicas no mundo atual. Muitos esquecem que essa discussão não é recente, ela atravessa séculos de História. Na Grécia Antiga, especialmente na cidade de Atenas, 0-0) havia uma cidadania ampla e universal que

mostrava o valor que os gregos davam às

relações políticas.

1-1) a cidadania estava restrita apenas aos

homens que tivessem mais de 21 anos,

nascidos em qualquer cidade da comunidade

grega.

2-2) a experiência com a democracia foi

significativa, mas não merece destaque

como a que existiu entre os romanos.

3-3) houve práticas políticas democráticas que

devem ser lembradas, apesar dos limites

existentes e das restrições feitas às

mulheres e aos estrangeiros.

4-4) não houve superação do regime oligárquico,

baseado no poder dos grandes proprietários

de terra que não abriram mão de uma

legislação autoritária.

24. (COVEST) Atenas conviveu, na política, com formas de governo e experiências singulares que

provocaram muitas intrigas e debates ainda

persistentes. Um desses governos, o do tirano Pisístrato, com suas reformas: 0-0) conseguiu aumentar o poder das

Assembleias, garantindo maior liberdade

para a população feminina, muito

marginalizada politicamente.

1-1) afirmou o poder centralizado da nobreza,

ressaltando o valor da grande propriedade e

das atividades comerciais da Grécia.

2-2) respeitou os direitos dos cidadãos mais

pobres, concretizando valores democráticos

definidos pelos filósofos da época.

3-3) limitou o poder da nobreza e foi

sucedido pelos seus filhos Hípias e

Hiparco, que enfrentaram instabilidades

políticas e sociais.

4-4) ampliou a vida social dos atenienses,

restringindo a escravidão agora limitada

apenas aos que tinham dívidas com o

governo.

25. (PUC-SP) As conquistas realizadas por Alexandre da Macedônia (também chamado de Alexandre, o Grande) entre 334 e 323 a.estenderam-se da Grécia até as margens do rio Indo (Índia). Algumas das características dessa expansão macedônica e do imenso Império que dela derivou foram: 0-0) a imposição de instituições políticas romanas

sobre as áreas conquistadas por Alexandre e a repressão às formas monárquicas

predominantes no Oriente próximo e distante.

1-1) o apoio do exército macedônio a revoltas de povos subjugados por outros impérios e a

recusa da incorporação de soldados que não fossem macedônios ou gregos às tropas de Alexandre.

2-2) a restrição à circulação de mercadorias entre regiões distintas do Império e a gradativa mas profunda segmentação e diminuição do comércio interno e externo dos macedônios.

3-3) o intercâmbio entre culturas ocidentais e orientais e o prevalecimento de uma perspectiva universalista e assimiladora sobre a mentalidade voltada às questões locais.

Page 6: Super 100 história

4-4) a obrigatoriedade de uso de uma só língua, o persa, e a proibição sumária da

transmissão de idéias e da movimentação de intelectuais entre as áreas dominadas pelo Império.

26. (UFC) “Na cidade grega antiga, ser cidadão não

significava apenas fazer parte de uma entidade ‘nacional’, mas também participar numa vida comum.” MOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia antiga. Lisboa: Edições 70, 1999, p. 51. Tomando por base a afirmativa acima, pode-se compreender corretamente que a vida na polis, para o cidadão, significava: 0-0) romper com a religião e os mitos e adotar o

modo de vida proposto pelos filósofos, o de

disseminar a filosofia e a democracia para

todas as cidades-estado gregas.

1-1) realizar o ideal grego de unificação política,

militar, geográfica, econômica, religiosa e

cultural de todas as cidades-estados e assim

suprimir as tiranias e as oligarquias.

2-2) exercer obrigatoriamente uma magistratura

ao longo da vida, pois o aprendizado político

por todos representava a garantia do bem-

estar social e da manutenção da democracia.

3-3) formar um corpo de súditos cujas decisões

políticas se orientavam para a manutenção

do poder econômico e religioso das famílias

detentoras de frotas que comercializavam

pelo Mediterrâneo.

4-4) integrar uma comunidade que visava ao seu

bem comum por meio de decisões políticas,

da adoção de uma defesa militar e de

práticas religiosas que buscavam benefícios

e proteção dos deuses da cidade.

27. (UFF) Em 594 a.C., em Atenas, os aristocratas

nomearam Sólon chefe do Executivo. Ele sustentava que a lei escrita devia estar em harmonia com, o princípio de justiça que fundamenta a comunidade humana. Por isso, Sólon: 0-0) redigiu um código de leis que permitiu aos

pobres conhecer as leis e combater as

injustiças dos juízes aristocráticos;

1-1) libertou os atenienses escravizados por

dívidas e trouxe de volta a Atenas os que

haviam sido vendidos no exterior;

2-2) confiscou e redistribuiu a terra dos nobres,

como exigiam as pessoas pobres da cidade;

3-3) proibiu a concessão de cidadania aos

artesãos estrangeiros, ordenando aos pais

atenienses a ensinarem aos filhos seus

ofícios;

4-4) organizou recitais públicos das epopeias de

Homero e festivais para o homem comum.

28. (UFT) Afirma Maurice Crouzet que os

contemporâneos de Péricles ter-se-iam escan-dalizado diante da revolução do gênero de vida e

dos costumes da burguesia, que escandalizou também, em sua própria época, homens que, sem serem moralistas pro-fissionais, responsabilizaram-na por uma das desgraças da Grécia: o despovoamento.

(Adaptado de CROUZET, Maurice. História Geral da Civilização Brasileira: o Oriente e a

Grécia Antiga. O homem no Oriente Próximo. Vol. 2, Rio de Janeiro: 1993, p. 334).

Considerando o despovoamento como uma das causas do declínio da Grécia Clássica, é incorreto afirmar: 0-0) Segundo o pensador Políbio, que viveu

no século II a C. a causa do mal em

questão, o despovoamento é motivado

pela oligantropia (falta de homens).

1-1) De acordo com o pensador Políbio,

observou-se em toda a Grécia, uma

ausência de crianças e uma homofobia

que torna as cidades desertas e

improdutivas.

2-2) Por vaidade, amor ao dinheiro e

covardia, segundo Políbio, os homens

não querem mais casar e se casam,

querem criar seus filhos, no máximo

educar um ou dois, entre todos, a fim de

deixá-los ricos.

3-3) A Grécia foi o ponto de partida, em

direção ao Oriente conquistado e

administrado por soberanos gregos,

enquadrado e explorado por gregos, de

uma emigração considerável, que a

privou de elementos jovens.

29. (UNESP) Aedo e adivinho têm em comum um

mesmo dom de “vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos para a luz,

eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-

lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é.

(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos , 1990. Adaptado.)

O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre ou-tros aspectos, 0-0) o papel exercido pelos poetas,

responsáveis pela transmis -são oral das

tradições, dos mitos e da memória.

1-1) a prática da feitiçaria, estimulada

especialmente nos períodos de seca ou de

infertilidade da terra.

2-2) o caráter monoteísta da sociedade, que

impedia a difusão dos cultos aos deuses da

tradição clássica.

3-3) a forma como a história era escrita e lida

entre os povos da península balcânica.

4-4) o esforço de diferenciar as cidades-estados

e reforçar o isolamento e a autonomia em

que viviam.

30. (UPE) A sociedade humana constrói sua história,

buscando superar suas dificuldades e refletindo sobre seus problemas. O teatro é uma representação artística de grande valor no mundo ocidental, colaborando para conhecer as angústias humanas e as possibilidades de criação. Na Grécia

Page 7: Super 100 história

Antiga, as tragédias, como produção artística, tinham como objetivo 0-0) divertir a população mais velha e educá-la

para a vida democrática na política e no

cotidiano familiar.

1-1) redefinir o valor da religião, destruindo o

significado dos mitos e inventando deuses

mais astuciosos.

2-2) exaltar o poder da aristocracia, criticando

a desigualdade social e defendendo a

coragem dos heróis militares.

3-3) refletir sobre os problemas humanos, com

preocupações educativas, para pensar nos

limites existenciais de cada um.

4-4) enaltecer o povo grego, consagrando

Homero e Sófocles como seus poetas

épicos, construtores de personagens

imortais.

31. (UESPI/COVEST) A filosofia grega contribuiu para

articular o pensamento ocidental durante séculos. O pensamento dos filósofos gregos já tinha destaque com o surgimento da Escola de Mileto, que: 0-0) seguiu um idealismo filosófico bastante

abstrato, reforçando princípios míticos e

religiosos da época.

1-1) buscava explicar o mundo, usando idéias

vindas das religiões mesopotâmicas, nas

quais predominava a astrologia.

2-2) procurava entender as origens das coisas e

do cosmos, não reafirmando as crenças

míticas da época.

3-3) conseguiu, assemelhando-se ao idealismo

platônico, influenciar toda a filosofia do

mundo ocidental.

4-4) criticou as explicações racionalistas do

universo, assegurando a força religiosa dos

mitos e dos sacerdotes.

32. (COVEST) Os gregos construíram reflexões importantes para a formação do pensamento ocidental, contribuindo para compreender o mundo

e a sua complexidade. Sócrates, um dos seus filósofos mais conhecidos: 0-0) defendeu a existência da democracia e a

organização de uma Assembleia Popular

para definir o governo ateniense.

1-1) polemizou com os filósofos sofistas que

defendiam princípios religiosos diferentes

dos princípios gregos.

2-2) teve muitas das suas teorias incorporadas

ao pensamento idealista de Platão, outro

grande pensador grego.

3-3) foi contra as reformas políticas defendidas

por Aristóteles, pois era favorável à

existência de um governo democrático.

4-4) propagou a necessidade do fortalecimento

militar de Atenas, para evitar os ataques

dos inimigos asiáticos.

33. (COVEST) Em 133 a.C., Tibério Graco foi nomeado Tribuno da Plebe. Sobre sua participação na história da Antiga Roma, analise as proposições abaixo.

0-0) promoveu reformas legislativas a partir das quais qualquer cidadão romano podia exercer os cargos públicos.

1-1) tentou uma reforma agrária que favorecia os

pequenos proprietários rurais frente à oligarquia latifundista.

2-2) promoveu uma reforma eleitoral a fim de anular a nobreza na Assembléia.

3-3) foi o primeiro a atingir o posto de Pontifex Maximus.

4-4) foi o general que dirigiu a batalha de Actium.

34. (UPE) Os impérios da Antigüidade conseguiram dominar extensas áreas territoriais com força militar e negociações políticas. A grandeza dos romanos é

sempre ressaltada, quando se refere ao domínio de

outros povos. Os romanos 0-0) construíram um império baseado apenas na

sua expressiva força militar, decorrente de um numeroso e combativo exército.

1-1) dominaram toda península Ibérica, não

conseguindo derrotar povos de outras regiões da Europa.

2-2) conseguiram construir uma complexa administração para manter seu império, com feitos administrativos seguidos pela cultura ocidental.

3-3) fracassaram na tentativa de dominar os

gregos que resistiram nas lutas realizadas no mar Mediterrâneo.

4-4) não se preocuparam com a cultura dos outros povos, mantendo sua identidade

cultural e religiosa, basicamente ocidental.

35. (COVEST) A Grécia conviveu com formas políticas de governo variadas que contribuíram para debates significativos sobre a ética e a cidadania. A experiência política dos gregos, no período governado por Péricles, em Atenas: 0-0) reforçou a monarquia eletiva, com a ampliação

da cidadania para os estrangeiros asiáticos, garantindo um sistema democrático na escolha dos governantes.

1-1) promoveu a divisão da população da Ática em dez tribos, contribuindo para o fortalecimento de práticas democráticas, de acordo com as

condições da época. 2-2) consolidou o poder da nobreza, influenciando o

surgimento da tirania e do ostracismo e

excluindo os estrangeiros da participação política.

3-3) trouxe uma maior consolidação da democracia, com a existência de uma assembléia, onde

votavam os cidadãos Atenienses, revelando um grande interesse pelos debates políticos.

4-4) garantiu maior poder para os cidadãos, transformando a Bulé no órgão mais importante do governo, garantindo novos rumos para as relações políticas da época, em toda a Grécia, e condenando o imperialismo

dos persas. 36. (UPE) A liderança do mundo grego, na Antigüidade

Clássica, era disputada pelas cidades-estados de Atenas e Esparta. Sobre elas, NÃO é correto afirmar.

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0-0) “O governo espartano era monárquico e

possuía uma estrutura oligárquica”.

1-1) “A estrutura social de Esparta era rígida e

dividia a sociedade em três grandes grupos”.

2-2) “A Gerúsia era um conselho de anciões

formado por hilotas”.

3-3) “Atenas conheceu a monarquia, a oligarquia,

a tirania e a democracia”.

4-4) “A vida econômica de Atenas era mais

dinâmica do que a espartana com um

comércio bastante ativo”.

37. (COVEST) Na Antigüidade, a busca pela superação das dificuldades naturais acontece ao mesmo tempo que são criadas manifestações culturais que visam simbolizar o conteúdo dessa luta. Nas manifestações

artísticas dessa época, pode-se constatar: 0-0) a predominância de obras arquitetônicas

religiosas, marcadas pela grandiosidade. 1-1) de uma maneira geral, a inexistência de

trabalhos de pintura, destacando-se apenas algumas obras religiosas no Egito.

2-2) a expressiva presença das construções da arquitetura grega, que buscavam a harmonia e o equilíbrio.

3-3) a originalidade da arte romana, expressa em suas esculturas majestosas e seus palácios monumentais.

4-4) a ausência de construções relacionadas com

aspectos não-religiosos. 38. (COVEST) O crescimento do Império Romano

contribuiu para aumentar suas dificuldades administrativas. O Direito teve uma importância

fundamental na superação dessas dificuldades. Na história do Ocidente, o Direito Romano: 0-0) foi totalmente superado pelos ensinamentos

trazidos pelos mestres bizantinos da Idade

Média.

1-1) mantém um lugar de destaque nos estudos

das normas sociais existentes na

Antigüidade.

2-2) teve uma importância limitada ao mundo

europeu medieval, sendo esquecido pelos

modernos.

3-3) conseguiu firmar-se no mundo europeu, mas

manteve-se desconhecido nas culturas

orientais.

4-4) está superado no mundo atual, não

merecendo atenção dos estudos jurídicos

contemporâneos.

39. (COVEST) Na Grécia, durante a chamada Antiguidade Clássica, houve a formação de culturas diferentes que defendiam sociedades com práticas políticas, muitas vezes, em confronto. A cidade de

Esparta, uma das mais importantes, tinha: 0-0) uma legislação social flexível, preocupada com

a ética e a justiça social. 1-1) uma estrutura social hierarquizada onde

dominavam práticas militaristas. 2-2) uma sociedade sem escravos, apesar da

presença de rigidez social.

3-3) uma aliança política com Atenas, em defesa da

monarquia eletiva.

4-4) um conselho de anciãos, defensores da democracia entre os periecos.

40. (COVEST) As constantes guerras não impediram

feitos culturais importantes na construção histórica

de Roma. Não podemos negar seu significado para a produção literária ocidental. O poema de Virgílio, Eneida: 0-0) exaltou as guerras existentes no mundo antigo,

ocidental e oriental, com destaque para a bravura militar de Júlio César.

1-1) criticou o despotismo dos imperadores romanos, defendendo as instituições democráticas e populares.

2-2) consagrou os atos heróicos dos romanos, lembrando os poemas homéricos de grande

importância histórica. 3-3) descreveu os amores do autor e sua

admiração por uma sociedade livre da opressão das monarquias vitalícias.

4-4) enalteceu a história de Roma e da Grécia, desde os tempos primordiais, com suas fortes

instituições republicanas.

41. (COVEST) As religiões tiveram poder no decorrer da história influenciando as relações políticas e sociais. A Igreja Católica, por exemplo:

0-0) conseguiu manter-se poderosa durante toda a Idade Média, embora, atualmente, esteja passando por dificuldades, devido à concorrência de outras religiões.

1-1) foi importante para assegurar a existência de princípios éticos, combatendo as ditaduras e colocando-se

contra a escravidão nas colônias europeias. 2-2) criticou os atos imperialistas dos Estados

Unidos nos anos 1960 e defendeu a democracia nos países onde, no século

XX, prevaleciam os totalitarismos. 3-3) esteve, sempre, na defesa da igualdade

social, apoiando instituições que defendiam

a liberdade de expressão e procuravam erradicar o trabalho escravo.

4-4) continua poderosa na Europa, mas sofre críticas frequentes nos países da América Latina, devido às relações com os governos autoritários.

42. (UPE) O crescimento da dominação romana exigiu organização de instituições para controlar a diversidade cultural existente. Na religião, a convivência com outros povos trouxe novas

concepções de mundo para os romanos. O surgimento do Cristianismo foi importante, porque: 0-0) fortaleceu antigos rituais religiosos que

estavam em decadência, devido à falta de espiritualidade dos sacerdotes romanos.

1-1) defendeu princípios éticos, em que destacavam o amor ao próximo e a luta

contra a desigualdade social. 2-2) se tornou imediatamente a religião oficial

dos romanos, consagrando tradições seculares vindas do Oriente Próximo.

3-3) abalou tradições da sociedade romana e suas instituições políticas, porém não apresentou renovação na moral da

sociedade. 4-4) evitou a crise do império, fortalecendo suas

relações sociais com uma ética social baseada na solidariedade.

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43. (UPE) A religião teve importância para a Idade Média em amplos aspectos da sua vida social. Além

do seu destaque político, merece ressaltar figuras, como Tomás de Aquino, pensador influente, que, no período Medieval,

0-0) foi um crítico dos costumes da época, sendo partidário de heresias que incomodavam o clero secular.

1-1) se firmou como um dos pensadores

importantes da Igreja Católica, embora tivesse ligações filosóficas com Aristóteles.

2-2) negou a necessidade de acreditar em Deus de forma institucional, defendendo o pensamento de santo Agostinho.

3-3) influenciou as ideias da Igreja no período da Alta Idade Média, com sua exaltação da fé

individual. 4-4) se tornou o centro do pensamento cristão no

Ocidente, construindo uma reflexão a partir de Platão e dos préssocráticos.

44. (COVEST) A expressão Idade Média, utilizada há

300 anos por Cellarius para nominar o período intermediário entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento, significou, segundo ele, um tempo indefinido e de todo negativo para a humanidade. Medievalistas atuais têm demonstrado, entretanto,

que foi esse o período de gestação dos tempos modernos europeus. Considere verdadeiras as proposições que apontam para a modernidade. 0-0) A criação de universidades propiciou, entre

outros, o hábito do pensamento disciplinado que serviu de base para o desenvolvimento das ciências naturais.

1-1) A invenção do arco ogival soluciona o problema de sustentação de abóbadas e promove o desenvolvimento da Arquitetura.

2-2) O desenvolvimento de técnicas de curas nas

áreas da Medicina mistura ciência com magia. 3-3) Proliferam-se composições de imagens

religiosas, onde a vontade do artista depende

dos princípios postos pela Igreja. 4-4) A determinação dos copistas garante, através

dos séculos, que o conhecimento dos tempos antigos chegue aos tempos modernos.

45. (COVEST) O longo processo de formação da

sociedade feudal, resultante da síntese do modo de produção escravista romano com o modo de produção comunal primitivo germânico, provocou 0-0) a alteração do status do camponês germânico

que obteve a garantia do princípio de igualdade.

1-1) a melhoria das condições de vida do antigo

colono romano através da instituição das

banalidades. 2-2) a decomposição do poder real, mediante

usurpações, omissões ou concessões 3-3) a passagem integral das grandes propriedades

das mãos dos romanos para os reis e guerreiros bárbaros.

4-4) o aparecimento de novas relações sociais de produção baseada na mão-de-obra escrava.

46. (UFAL/COVEST) O mundo medieval europeu recebeu influência destacada do catolicismo. A

religião esteve presente na sociedade, em grande parte das suas experiências culturais. O poder da Igreja Católica foi visível, e a ordem feudal predominou em várias regiões da Europa. Na ordem feudal:

0-0) durante toda a Idade Média, prevaleceu o poder da nobreza, sem interferência dos

papas, na sua política. 1-1) existiam latifúndios com uma produção que

buscava a autossuficiência econômica.

2-2) havia uma hierarquia social, onde a riqueza

definia a posição social, independente da

origem familiar.

3-3) havia uma produção agrícola importante, em que o comércio entre as cidades era fundamental para a venda dos excessos.

4-4) eram adotadas regras definidas para todos, com usos e costumes universalizados para

toda a Europa Ocidental.

47. (COVEST) Santo Agostinho foi um marco no pensamento católico do mundo ocidental. Mostrava-se interessado em questionar sua sociedade e sua

religião, com obras de profunda reflexão sobre o humano e suas relações com Deus. Santo Agostinho defendia:

0-0) que a vida era uma sucessão de aventuras, e o pecado, uma circunstância passageira e imprevisível.

1-1) que o cristianismo salvaria a decadência do

império romano e traria esperança e solidariedade para todos.

2-2) a inexistência do pecado original e a força da vontade divina, pois ela tem o controle de todo o universo.

3-3) as idéias políticas dos sofistas, afirmando a necessidade do relativismo e da democracia

republicana. 4-4) a onisciência divina, com idéias importantes

para a cristandade ocidental, diferentes daquelas defendidas por Tomás de Aquino.

48. (COVEST) O Sistema Feudal – formação social

predominante na Europa durante a baixa Idade Média – não pode ser rigorosamente descrito, uma vez que as condições variavam muito de lugar para lugar. Entretanto, há consenso entre historiadores sobre alguns pontos fundamentais à compreensão desse sistema. 0-0) As relações sociais de produção no Sistema

Feudal baseavam-se na propriedade da terra e na produção agrícola para consumo imediato.

1-1) No Sistema Feudal, o servo, cuja denominação tem origem na palavra latina “servus”, que significa escravo, era parte da propriedade do senhor, podendo ser comprado ou vendido em qualquer parte, a qualquer tempo,

independente da ligação com a sua terra. 2-2) Nas relações sociais de produção denominadas

de servis no Sistema Feudal, os trabalhadores tinham direitos de usufruto e de ocupação da terra, mas a propriedade pertencia a uma hierarquia de senhores.

3-3) Uma característica marcante do sistema feudal era o fato de que os arrendatários de terras trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.

4-4) No sistema feudal, apesar da existência de reis, a base do poder era local. Cada feudo era independente do outro, tinha autonomia e era

governado pelo seu senhor, que fazia parte da nobreza.

49. (UPE) A Igreja dominou muitas das manifestações medievais. Seu poder ia além da religião,

salientando-se também sua riqueza econômica. No

entanto, existiram resistências e críticas aos

Page 10: Super 100 história

exageros do poder católico. A ordem dominicana, fundada no século XIII,

0-0) incorporou muito dos ensinamentos das heresias existentes, revolucionando o catolicismo.

1-1) destacou-se pelos seus combates aos pagãos e pela sua atuação nas universidades da época.

2-2) seguiu o caminho aberto pelos franciscanos,

criticando a vida dos papas medievais, cercada de luxo e poder.

3-3) aceitou as heresias da época, estimulando o desenvolvimento intelectual da Idade Média.

4-4) foi fundada para fazer oposição à ordem franciscana, que liderava a Igreja da época com seus ensinamentos.

50. (COVEST) Na Idade Média, os bizantinos

conseguiram se destacar, com presença importante na economia e na política da época. Um dos seus soberanos, Justiniano: 0-0) fez uma atualização do Direito Romano,

versão muito consultada até hoje. 1-1 manteve os territórios conquistados, não se

confrontando com os árabes. 2-2 desprezou a cultura clássica, buscando a

autonomia do seu império. 3-3 afastou-se das crenças religiosas,

assegurando sua soberania política.

4-4 conseguiu derrotar os árabes, dominando a política na Idade Média.

51. (COVEST) A cultura bizantina teve destaque pelas suas construções suntuosas, ricas em detalhes e

mosaicos. No que se refere ás manifestações religiosas, os bizantinos foram: 0-0) politeístas, negando o valor do corpo e

enaltecendo a força da dor e o vazio do

pecado. 1-1) seguidores de muitos princípios do

cristianismo, mantendo certas tradições

importantes para sua permanência. 2-2) defensores das ideias vindas do misticismo

oriental, desqualificando o perdão e os sentimentos de culpa.

3-3) continuadores das tradições dos antigos místicos da Pérsia, condenando o catolicismo

e o politeísmo. 4-4) pouco ligados aos mistérios da alma, sendo

práticos e interessados nas riquezas materiais.

52. (UPE) O Islamismo – religião pregada por Maomé e seus seguidores – tem hoje mais de 1 bilhão de fiéis espalhados pelo mundo, sendo ainda predominante

no Oriente Médio, região onde surgiu. Um dos principais fundamentos da expansão muçulmana é a Guerra Santa. A respeito dos muçulmanos, é correto afirmar que:

0-0) a expansão árabe-muçulmana acabou por islamizar uma série de povos, exclusivamente árabes.

1-1) o povo árabe palestino, atuando na revolução armada palestina, rejeita qualquer solução que não a libertação total do Estado de Israel.

2-2) em Medina, a religião criada por Maomé, embora tenha crescido rapidamente e tenha criado a Guerra Santa – Gihad – não teve caráter expansionista.

3-3) a história do Líbano contemporâneo esteve sempre ligada à busca de um certo equilíbrio

entre várias comunidades que compõem o

país, especialmente as duas mais importantes: xiitas e cristãos.

4-4) a facção dos fundamentalistas islâmicos pertence à corrente xiita, sendo que os mais radicais repudiam os valores do mundo

ocidental moderno.

53. (UPE) O mundo árabe e o Império Bizantino se inserem no cenário do Oriente Medieval. Com uma rica produção cultural e filosófica, os árabes e os bizantinos também contribuíram para a construção do pensamento medieval. Sobre essa realidade, é correto afirmar que: 0-0) o pensamento árabe medieval é fruto direto

da filosofia romana, já que esta influenciava os autores mouros.

1-1) o Império Bizantino se destacou na produção filosófica e literária, sendo a poesia épica a grande contribuição bizantina para a cultura medieval.

2-2) não há ligações entre a produção cultural

bizantina e o Renascimento cultural

europeu de fins do período medieval. 3-3) a filosofia de Aristóteles influenciou o

pensamento do grande filósofo árabe Averróis.

4-4) apesar de importante economicamente, a

presença árabe na Península Ibérica não teve relevânica na vida cultural da Europa medieval.

54. (UPE) Muitas vezes, dá-se um destaque exagerado

às guerras comandadas pelos árabes nos tempos medievais, enquanto as suas contribuições culturais

permanecem como exemplos da riqueza de seus feitos. Além disso, as suas atividades comerciais dão mostras do dinamismo dos árabes, pois 0-0) conseguiram dominar o comércio medieval,

trazendo mercadorias do Oriente para Europa Central, em grande quantidade.

1-1) utilizaram muitos instrumentos comerciais

como cartas de crédito e companhias de ações para facilitar os negócios.

2-2) centralizaram suas atividades em corporações estatais bastante produtivas, com manufaturas articuladas com a exportação comercial.

3-3) desenvolveram rotas comerciais no Oceano Pacífico, por onde exportavam seda e pólvora para as cidades da Ásia.

4-4) tiveram boas relações com as cidades francesas e italianas durante os séculos finais da Idade Média, vendendo-lhes especiarias do Oriente.

55. (UFAL/COVEST) Leia atentamente as afirmativas abaixo sobre a cultura muçulmana no período medieval. 0-0) As manifestações culturais muçulmanas

foram originais e ousadas para a época, sobretudo suas construções arquitetônicas.

1-1) Os poemas do muçulmano Omar Khayyam tiveram no ceticismo e no hedonismo suas grandes marcas.

2-2) A sociedade muçulmana rejeitou os feitos culturais do Ocidente, criticando a filosofia

grega e seus princípios éticos. 3-3) A literatura muçulmana influenciou a

ocidental, destacando-se as histórias fantásticas das Mil e uma Noites.

4-4) A religião e os seus preconceitos impediram descobertas no campo da medicina e das

matemáticas entre os muçulmanos.

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56. (COVEST) O islamismo, uma religião tão comentada no século XXI, foi fundada por Maomé (570-632). De caráter monoteísta, esta religião, também conhecida por muçulmana ou maometana, foi a base do Estado Muçulmano de caráter teocrático criado por Maomé,

que passou inicial-mente a dominar a península

Arábica. Em face desse enunciado, analise as afirmações seguintes. 0-0) A expansão muçulmana, principalmente após a

morte de Maomé, fez com que esse Estado dominasse vastos territórios, desde o norte da África, noroeste da China e quase toda a península Ibérica.

1-1) O livro sagrado do islamismo é o Alcorão, que teria sido resultado das revelações do Deus Alá ao Profeta Maomé. Além de ditar a conduta religiosa, este livro contém recomendações de como manter a ordem social e os interesses dos grandes comerciantes.

2-2) A força do Alcorão, para alguns, deve-se à

obediência a alguns princípios como: fazer

cinco orações diárias; crer em Alá, deus único, e em Maomé, seu profeta; ir em peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida; ser generoso com os pobres e dar esmolas.

3-3) Maomé, ao pregar o monoteísmo, foi de

encontro à religião politeísta que dominava entre os árabes. Entretanto, conseguiu organizar um exército de seguidores e, através dele, proibir o politeísmo e assim unir as diversas tribos árabes em torno da religião.

4-4) A decadência do Império Islâmico é atribuída às disputas internas, que provocaram o

desmembramento do Império. No entanto, deve-se também levar em consideração a reação dos diversos povos submetidos à dominação árabe.

57. (COVEST) Muitas lutas sociais compõem a história em todos os tempos. As Cruzadas marcaram a Idade Média, fazendo seus atores viverem violentas batalhas. Numa análise histórica do seu significado, podemos afirmar que as Cruzadas: 0-0) trouxeram o fim imediato do feudalismo,

destruindo o poder da nobreza e

fragmentando a extensão das grandes propriedades territoriais.

1-1) foram importantes para aproximar povos de culturas diferentes, apesar dos confrontos sangrentos e das ambições das suas lideranças políticas.

2-2) transformaram a Europa num campo de batalha militar, fazendo desmoronar sua economia e sua vida social nos núcleos

urbanos. 3-3) tiveram influências nas mudanças

religiosas, debilitando o poder do catolicismo, sem contudo interferir nas

questões políticas da época. 4-4) consolidaram o poder dos muçulmanos na

economia medieval, facilitando o mono-pólio também das suas crenças religiosas.

58. (COVEST) O mundo medieval europeu recebeu influência destacada do catolicismo. A religião esteve presente na sociedade, em grande parte das suas experiências culturais. O poder da Igreja Católica foi visível, e a ordem feudal predominou em várias regiões da Europa. Na ordem feudal: 0-0) durante toda a Idade Média, prevaleceu o

poder da nobreza, sem interferência dos

papas, na sua política.

1-1) existiam latifúndios com uma produção que buscava a auto-suficiência

econômica. 2-2) havia uma hierarquia social, onde a

riqueza definia a posição social,

independente da origem familiar. 3-3) havia uma produção agrícola importante,

em que o comércio entre as cidades era fundamental para a venda dos excessos.

4-4) eram adotadas regras definidas para todos, com usos e costumes universalizados para toda a Europa Ocidental.

59. (COVEST) A disseminação da Peste Negra na

Europa, durante a Idade Média, provocando uma

grande mortalidade, contribuiu para: 0-0) o aumento crescente das atividades

manufatureiras, devido à concentração da população nas cidades.

1-1) o êxodo de parte da população para o oriente, esvaziando as cidades mais

importantes. 2-2) o aumento das superstições e da

religiosidade, devido ao desespero e ao medo da morte.

3-3) o aumento relativo da população do campo, uma vez que ocorreu a morte de boa parte dos habitantes das cidades.

4-4) o enfraquecimento do poderio militar europeu, que sofreu, na época, freqüentes invasões dos povos bárbaros.

60. (COVEST) As transformações econômicas e sociais

dos séculos XII e XIII provocaram a chamada “crise de consciência religiosa”. Sobre os movimentos

heréticos surgidos neste período, assinale a alternativa correta.

0 0) Na Europa, durante estes séculos, a fé em Deus era um valor inquestionável; portanto, os movimentos heréticos católicos foram contra as práticas religiosas desenvolvidas por seitas

rurais. 1 1) A insatisfação com relação ao comportamento

herético dos príncipes católicos, ávidos por mais poder do que o do Papa Bonifácio III, fez com que Felipe, o Belo, rei da França, garantisse a cobrança de impostos junto aos príncipes tidos como heréticos.

2 2) As ordens mendicantes, consideradas como uma facção religiosa de hereges, foram duramente perseguidas durante o papado de Honório III, no século XIII.

3 3) Com as invasões de povos germânicos, na

Europa, durante a Alta Idade Média, a maioria das bibliotecas foi destruída, restando apenas

algumas pertencentes à Igreja Católica, que serviram de base para o surgimento dos movimentos heréticos europeus.

4 4) As heresias, que provocaram o surgimento de movimentos heréticos, foram doutrinas contrárias aos ensinamentos da Igreja, devido à

insatisfação em relação ao comportamento do clero.

61. (COVEST) As Cruzadas misturavam interesses

econômicos com interesses religiosos e não alcançaram o resultado esperado pelas suas lideranças. De fato, elas serviram para:

Page 12: Super 100 história

0-0) aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases sociais

e econômicas. 1-1) dificultar o comércio entre Oriente e

Ocidente, provocando guerras constantes

entre bizantinos e muçulmanos.

2-2) enfraquecer o poder econômico das cidades

italianas, renovando práticas religiosas do

catolicismo menos solidárias.

3-3) fragmentar o poder da Igreja Católica,

abrindo espaço social para o surgimento das

monarquias constitucionais.

4-4) consolidar a grande propriedade rural,

prejudicando a vida urbana e as mudanças

no comércio.

62. (UPE) As lutas decorrentes das Cruzadas

mostraram não somente o fanatismo religioso mas

também afirmaram a importância de interesses

econômicos. As Cruzadas econo-micamente:

0-0) fortaleceram o poder de Constantinopla,

enfraquecendo o comércio europeu durante

a Idade Média.

1-1) mantiveram as mesmas rotas comerciais do

Império Romano, gerando prejuízos para os

comerciantes.

2-2) acabaram com o comércio nas grandes

cidades européias, fortalecendo o

feudalismo.

3-3) diminuíram bastante o prestígio comercial de

Constantinopla, fortalecendo o comércio no

Mediterrâneo.

4-4) consolidaram o poder da burguesia francesa,

interessada em derrotar os comerciantes

italianos.

63. (UPE) A Peste Negra assolou a Europa com uma longa e devastadora epidemia no século XIV. Campos e cidades foram arrasados; um terço da população europeia morreu sob o impacto da doença. Outros fatores também contribuíram para esse período de depressão, provocando uma grave

crise no Sistema Feudal. No entanto, essa Crise foi responsável pelas transformações empreendidas entre os séculos XV e XVIII, período esse denominado de transição do Feudalismo para o Capitalismo. No que se refere a essas transformações, assinale a alternativa correta.

0-0) O Renascimento cultural e científico

contribuiu para alterar as concepções de mundo, valorizando a razão humana estabelecida no Humanismo e no Antropocentrismo.

1-1) A formação do Estado Moderno implicou o

declínio do poder papal e dos senhores

feudais assim como o de toda a nobreza.

2-2) A Reforma Protestante também manifestou

uma nova mentalidade associada ao declínio

do feudalismo com a formação de novos

valores, fortalecendo o sentimento

nacionalista representado no Teocentrismo.

3-3) Como alternativa econômica, a burguesia

europeia, após a queda do absolutismo no

século XV, estabeleceu uma economia

mercantil, voltada para um conjunto de

práticas econômicas socializantes.

4-4) A crise do Sistema Feudal foi resultante das

fugas servis para as Cruzadas no início do

século V, ocasionando o desaparecimento

das relações comerciais entre o Ocidente e o

Oriente.

64. (COVEST) O Renascimento trouxe mudanças nas

concepções de mundo dos tempos modernos, embora mantivesse um diálogo histórico com a

cultura clássica e seus valores. A sua forma de ver o mundo está presente em obras literárias, como as de Rabelais, Cervantes, Camões e tantos outros. Com efeito, a literatura renascentista: 0-0) consagrou princípios éticos do cristianismo

medieval, criticando valores da sociedade

burguesa que se formava. 1-1 foi importante para a formação das línguas

nacionais na Europa, afirmando uma

renovação na forma de se escrever e contar as histórias.

2-2 baseou-se na literatura romana, ao afirmar a importância dos mitos para o imaginário

social de cada época. 3-3 consolidou a admiração da sociedade

moderna pela tragédia, desprezando outras formas literárias importantes.

4-4 manteve a estrutura narrativa dos tempos medievais, apesar de seu acentuado antropocentrismo.

65. (COVEST) As idéias trazidas pelo Renascimento

conseguiram expandir-se, pela Europa, mudando hábitos, criticando tradições, renovando concepções de mundo. Em Portugal, a obra do poeta Luís de Camões:

0-0) construiu uma epopéia do povo português, exaltando seus feitos e aventuras.

1-1) ressaltou as conquistas políticas portuguesas, com o fim do absolutismo.

2-2) teve importância fundamental para a época, embora não tenha se destacado no mundo lusófono.

3-3) imitou a estrutura da Divina Comédia de Dante e foi, por isso, pouco original.

4-4) afirmou a literatura portuguesa como a mais importante do Renascimento.

66. (COVEST) O Renascimento confrontou-se com

muitas verdades consolidadas no mundo medieval.

Uma de suas fontes básicas de reflexão foi: 0-0) a cultura bizantina, pela consistência de seus

fundamentos éticos e políticos. 1-1) o pensamento greco-romano, com suas

elaborações sobre a cultura humana. 2-2) a reflexão de autores muçulmanos, ligados

ao secularismo e ao ateísmo.

3-3) a religião persa, com sua escatologia definindo o juízo final e as virtudes humanas.

4-4) o enunciado ético dos gregos pré-socráticos, voltado para o culto a Dioniso e ao prazer.

67. (UFTM) A reflexão histórica e social e a ciência política (...) nasceram juntas no Renascimento, num encontro que não foi meramente casual. Desse mesmo cruzamento de interesses nasceria uma outra corrente de pensamento tão original quanto

ousada: os utopistas. As obras mais notáveis nesse

Page 13: Super 100 história

gênero são a Utopia(1516), de Thomas Morus, a Cidade do Sol (1623), de Campanella e a Nova

Atlântida, de Francis Bacon.(Nicolau Sevcenko) Tematicamente, essas três obras se aproximam, pois:

0 0) tratam de comunidades ideais e imaginárias, nas quais os homens vivem com fartura e em paz e com o poder centralizado e pautado pela racionalidade.

1 1) reforçam a preponderância das práticas e concepções religiosas e defendem que a organização do espaço político deve ser dirigida pela Igreja católica.

2 2) defendem que o futuro da organização das sociedades humanas seria marcado pelo caos, em cidades dominadas pela violência e

intolerância entre os homens. 3 3) usam como referência a concepção do

apocalipse, pela qual a humanidade teria o pior dos destinos, longe da atenção e da proteção divinas.

4 4) associam a felicidade dos homens à

organização de espaços comunitários, localizados longe das cidades e dirigidos pelo saber religioso.

68. (COVEST) A renovação do conhecimento que

construímos sobre o mundo e a vida muito depende de nossa capacidade de interpretar. O Renas-

cimento foi significativo para mudanças nas formas de sentir e pensar a sociedade em que vivemos e o mundo que nos acolhe. Um dos seus pensadores mais famosos, Copérnico, ganhou destaque ao: 0-0) duvidar do sistema de interpretação religiosa do

mundo, sendo punido pelos padres da Igreja Católica.

1-1) conceber uma forma diferente de funcionamento do sistema solar, contrariando

as idéias de Ptolomeu. 2-2) consolidar as visões aristotélicas do universo,

das quais foi um atualizador destacado. 3-3) trazer novos princípios para o campo da

biologia, negando a existência da alma e do paraíso de Adão e Eva.

4-4) adotar teorias vindas das teses idealistas de santo Agostinho, reiterando a consagração do pecado original.

69. (COVEST) Paralelamente ao processo de transição

do feudalismo para o capitalismo, o universo ideológico medieval também se transformou e cedeu lugar a uma nova concepção do mundo bem distinta da anterior. Esta nova concepção é caracterizada pelo(a)

0-0) surgimento da teoria do progresso. 1-1) cristalização de concepção extra terrena do

mundo e do homem. 2-2) desenvolvimento de terias científicas e

filosóficas apoiadas no racionalismo e no humanismo.

3-3) subordinação das ciências ao primado da Teologia.

4-4) valorização das teses que levam ao individualismo.

70. (COVEST) Sobre as reproduções representativas do

universo artístico do Renascimento italiano, analise o itens abaixo: 0-0) A intenção dos artistas de revelar os

movimentos d'alma - através dos movimentos

do corpo - levou-os a estudar a anatomia humana.

1-1) A escolha de temas mitológicos representou uma fonte de inspiração, mais que uma repetição mecânica da cultura clássica.

2-2) A representação abusiva do nu motivou a desvalorização dessas obras e a condenação moral dos artistas.

3-3) A ruptura com o universo ideológico medieval

fez desaparecer a representação de temas cristãos.

4-4) A pretensão dos artistas de reproduzir fielmente sua época levou-nos a privilegiar os detalhes, tornando suas obras frias e sem vida.

72. (COVEST) O Renascimento trouxe mudanças nas

concepções de mundo dos tempos modernos, embora mantivesse um diálogo histórico com a cultura clássica e seus valores. A sua forma de ver o mundo está presente em obras literárias, como as de Rabelais, Cervantes, Camões e tantos outros. Com efeito, a literatura renascentista:

0-0) consagrou princípios éticos do cristianismo medieval, criticando valores da sociedade burguesa que se formava.

1-1) foi importante para a formação das línguas

nacionais na Europa, afirmando uma

renovação na forma de se escrever e contar

as histórias.

2-2) baseou-se na literatura romana, ao afirmar

a importância dos mitos para o imaginário

social de cada época.

3-3) consolidou a admiração da sociedade

moderna pela tragédia, desprezando outras

formas literárias importantes.

4-4) manteve a estrutura narrativa dos tempos

medievais, apesar de seu acentuado

antropocentrismo.

73. (COVEST) A Reforma trouxe mudanças que não

ficaram, apenas, restritas ao campo da religião. As

mudanças tiveram amplas repercussões na política,

inclusive por possibilitarem o surgimento de grupos

que questionavam radicalmente a sociedade da

época. Os anabatistas, por exemplo:

0-0) negavam a validade do cristianismo e

defendiam o fim das monarquias.

1-1) combateram o conservadorismo de Lutero e

conseguiram fazer uma reforma social nos

Países Baixos.

2-2) eram partidários dos ensinamentos de

Santo Agostinho e defendiam os interesses

da aristocracia.

3-3) defendiam uma melhor repartição das

riquezas sociais, conseguindo adeptos em

muitas regiões da Europa.

4-4) fizeram alianças políticas com a

aristocracia, embora combatessem os

ensinamentos de Lutero.

74. (UPE) O predomínio do Catolicismo fez parte de um

grande período da história da Europa. Com o

surgimento e a expansão da Reforma, novas idéias

surgiram, abalando um poder secular. Lutero, um

dos líderes da Reforma, defendia o (a)

Page 14: Super 100 história

0-0) fim do clero católico, com uma crítica ao

que diziam as Sagradas Escrituras,

duvidando das suas verdades.

1-1) afirmação do pensamento de santo

Agostinho, valorizando o papel da fé na

salvação do indivíduo.

2-2) manutenção dos sacramentos, para

fortalecer a palavra de Deus, enaltecendo

poder do clero mais simples.

3-3) extinção do celibato, além de manter a

necessidade de consolidar a hierarquia

papal e sua relação com os bispos.

4-4) conflito contra o poder dos reis, negando a

importância do pecado e do batismo.

75. (UNIFAL) “Nada havendo de maior sobre a terra,

depois de Deus, que os príncipes soberanos, e

sendo por Ele estabelecidos como seus

representantes para governarem os outros homens,

é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de

respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com

toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com

toda a honra, pois quem despreza seu príncipe

soberano, despreza a Deus, de Quem ele é a

imagem na terra."

(BODIN, Jean. "A República". IN: CHEVALIER, Jean-

Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel aos

nossos dias. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1966. p.

58.)

Com base nos conhecimentos sobre o absolutismo e

a partir do texto de Jean Bodin, é correto afirmar:

0-0) O monarca absolutista tinha plenos poderes

e as ações não eram limitadas por qualquer

espécie de lei e sua forma de governo era

considerada despótica.

1-1) Ao chefe de estado era proibido fazer leis

com validade em todo o país, decretar a

guerra e a paz, criar cargos públicos,

condenar ou perdoar os réus, cunhar

moedas, estabelecer ou suspender

impostos.

2-2) Para os teóricos do absolutismo, o governo

monárquico era a forma mais eficaz de

soberania, pois dispunha da unidade régia e

de autoridade divina.

3-3) Segundo a teoria do direito divino, a Igreja

Católica estaria destituída de qualquer

prerrogativa na administração dos

sacramentos, que passam a ser incumbência

do príncipe soberano.

4-4) De acordo com a teoria do direito divino, o

governante deve assumir uma postura

aberta ao diálogo e argumentações das

camadas sociais mais necessitadas.

76. (CETAP) Diversos pensadores desenvolveram

filosofias que justificavam o poder absoluto dos reis.

Dentre eles, temos Jacques Bossuet, teórico francês

que afirmava que:

0-0) o “homem é o lobo do homem”, a sociedade

civil precisa se organizar politicamente em

torno de um rei para sair do estado de

natureza, que para ele é o caos, desordem

e convulsão social.

1-1) o rei é de importância vital para a

sociedade, pois só um governo forte e

capacitado é capaz de instituir limites

necessários a uma boa convivência social.

2-2) sem rei haveria uma “guerra de todos

contra todos”, por isso a importância da

existência do rei na sociedade, pois somente

ele, com poderes absolutos, é capaz de

colocar limites nas ações desordenadas do

povo.

3-3) todo poder emana de Deus e os reis são

seus representantes na terra, sendo assim,

o trono real é o trono de Deus, não podendo

seus atos serem questionados pelos

homens.

4-4) um rei deveria ser virtuoso, pois ele era o

representante divino, mas ao mesmo tempo

ousado para tomar decisões políticas,

dentre elas, a guerra, que deveria se

constituir em um bem para seu povo.

77. (COVEST) O mercantilismo foi um conjunto de

idéias e de práticas econômicas dominantes na

Europa, entre os séculos XIV e XVIII, que variou de

Estado para Estado. Sobre o mercantilismo, assinale

a alternativa correta.

0-0) Foi uma forma de exploração da natureza,

empregada aos recursos minerais, vegetais,

animais e humanos que obedecia a

interesses imediatistas, sem preocu-pação

com o futuro.

1-1) A Holanda praticava um tipo de

mercantilismo conhecido como metalista e

industrial que veio a desenvolver em

parceria com a Espanha no século XVIII.

2-2) Portugal desenvolveu apenas o

mercantilismo de plantagem, baseado na

produção tropical destinada ao mercado

internacional.

3-3) As refinarias de açúcar de Sevilha

substituíram as refinarias de Portugal, na

fase do desenvolvimento do mercantilismo

industrial de Castela.

4-4) Companhias de comércio foram instaladas

por todos os Estados mercantilistas

eurpeus, para reforçar a política comercial

ou o colbertismo (referência a Colbert,

ministro francês, que defendia o comércio

de produtos baratos vendidos mais caros

nos mercados coloniais).

78. (UFPI) A expansão marítima e comercial,

empreendida pelos europeus no início da Idade

Moderna, lançou os países do velho continente em

busca de riquezas além-mar. As longas viagens

realizadas nos séculos XV e XVI se inserem no

contexto das práticas mercantilistas que

caracterizaram esse período e resultaram na

formação de vastos impérios coloniais em diferentes

284

Page 15: Super 100 história

continentes. Assinale a opção que indica

corretamente o principal motivo dessas viagens

realizadas no âmbito da expansão marítima e

comercial.

0-0) A principal motivação foi a revolução

comercial e tecnológica que se desenvolveu

nesse período. As novas técnicas de

navegação que os portugueses e espanhóis

colocaram em prática a partir do século XV

tornavam as viagens oceânicas mais rápidas

e seguras, consolidando o pioneirismo da

industrialização na península ibérica.

1-1) A principal motivação foi comprovar as teses

sustentadas pela Igreja Católica sobre a

esfericidade da Terra naquele período.

Assim, o catolicismo contribuiu de modo

decisivo para estimular o desenvolvimento

das práticas mercantilistas e do próprio

sistema capitalista que viria a se consolidar

em seguida.

2-2) A principal motivação foi a contratação de

mercadores de Gênova e Veneza,

experientes navegadores nas rotas

mediterrâneas, pelos reinos de Portugal e

Espanha. Assim, ficou assegurado o acesso

dos portugueses e espanhóis às rotas

comerciais para o Oriente, seja pelos

oceanos, seja pelo Mediterrâneo.

3-3) A principal motivação foi a necessidade de

abastecer o mercado europeu com maior

quantidade de matérias-primas e assegurar

dessa forma, o pioneiro processo de

industrialização verificado na península

ibérica nesta época.

4-4) A principal motivação foi quebrar o

monopólio árabe-italiano no comércio de

especiarias com o Oriente, controlado pelos

mercadores de Gênova e Veneza. Assim,

tornou-se necessário encontrar outra rota

de navegação marítima que não fosse pelo

mar Mediterrâneo.

79. (UFAC) O Mercantilismo europeu se deu a partir do

século XVI, quando:

0-0) Aprofundou-se a íntima relação entre

Estado Nacional e economia,

caracterizando-se por ser uma política de

controle e incentivo, buscando o Estado

garantir o seu desenvolvimento comercial e

financeiro, fortalecendo o próprio poder.

1-1) Os senhores feudais resolvem comercializar

seus produtos junto aos burgos.

2-2) A Igreja assume o controle das grandes

viagens ao Velho Mundo.

3-3) O Estado Nacional e suas monarquias não

interferem nas relações mercantis dos seus

burgueses.

4-4) As monarquias nacionais liberam suas

colônias das amarras mercantis.

80. (COVEST) A colonização dos povos da América

envolveu conflitos culturais e embates militares

expressivos. Com relação à conquista dos

astecas, feita pelos espanhóis, podemos afirmar

que:

0-0) a atuação militar dos espanhóis foi que

decidiu a derrota dos astecas, devido à

fragilidade do seu exército e à sua

desorganização política.

1-1) a grandiosidade dos astecas

impressionou os conquistadores

espanhóis, sobretudo, o comandante

Fernão Cortez.

2-2) apesar de sua riqueza, os astecas não

tinham conquistas culturais que

impressio-nassem os europeus; eram

apenas bons artesãos.

3-3) a vitória de Cortez expressou, na época

dos grandes descobrimentos, a força

imbatível do exército espanhol, aliado

dos portugueses na colonização da

América.

4-4) essa conquista trouxe riquezas para o

conquistador Fernão Cortez, rico

comerciante de minérios da época;

contudo, as vantagens para o domínio

espanhol na América foram

insignificantes.

81. (UNIRIO) A colonização brasileira no século XVI

foi organizada sob duas formas administrativas,

Capitanias Hereditárias e Governo Geral. Assinale

a afirmativa que expressa corretamente uma

característica desse período.

0-0) As capitanias, mesmo havendo um

processo de exploração econômica na

maior parte delas, garantiram a presença

portuguesa na América, apesar das

dificuldades financeiras da Coroa.

1-1) As capitanias representavam a

transposição para as áreas coloniais das

estruturas feudais e aristocráticas

europeias.

2-2) As capitanias, sendo empreendimentos

privados, favorecem a transferência de

colonos europeus, assegurando a mão de

obra necessária à lavoura.

3-3) O Governo Geral permitiu a direção da

Coroa na produção do açúcar, o que

assegurou o rápido povoamento do

território.

4-4) O Governo Geral extinguiu as Donatarias,

interrompendo o fluxo de capitais privados

para a economia do açúcar.

82. (COVEST) O pioneirismo português, na expansão

marítimo-comercial europeia, liga-se politicamente

ao processo de centralização do poder em

Portugal. Sobre esse enunciado, podemos afirmar:

0-0) A formação do reino de Portugal foi um

processo secular, marcado por guerras

constantes, que fazem parte de um

movimento mais amplo – o das Cruzadas.

346

Page 16: Super 100 história

1-1) Com o rei D. Dinis, o movimento da

Reconquista chega militarmente ao fim,

iniciando-se um período de organização

política interna do reino de Portugal.

2-2) A ascensão da dinastia de Avis, que teve

início com a elevação de D. João I ao

trono português, representou um

retrocesso político, no sentido da

centralização do poder e da construção de

um Estado moderno.

3-3) Determinados setores da burguesia

mercantil favoreceram o processo de

centralização do poder político em

Portugal, sem, entretanto, excluir a

presença dos fidalgos.

4-4) A “Revolução” de Avis possibilitou à

nobreza de Portugal sua solidificação no

poder de onde se excluíam os elementos

burgueses que favoreceram a

centralização do poder monárquico.

83. (COVEST) Sobre a Conquista da “Terra

Brasilis”, analise as proposições abaixo.

0-0) Alguns mapas anteriores ao ano de

1500 registram a existência da Ilha

Brasil ou das Sete Cidades.

1-1) Uma expedição comandada por Duarte

Pacheco Pereira foi autorizada pelo rei D.

Manuel a sair de Portugal e dirigir-se ao

Brasil, em 1498.

2-2) A bula “Inter Coetera”, assinada por

Alexandre VI, estabelecia que a África

seria portuguesa e a América,

espanhola. Portanto, considerando este

documento, o Brasil estaria fora do

alcance português.

3-3) Espanhóis disputam, com os

portugueses, a primazia de terem

chegado à “Terra Brasilis”. Vicente

Pinzón e Diego de Lepe são apontados

como navegadores espanhóis que

aportaram no litoral Norte-Nordeste.

4-4) “Quarta-feira, 22 de abril – e à Quarta-

feira seguinte, pela manhã, topamos

aves a que chamam fura-buchos e neste

dia a horas de véspera houvemos vista

de terra, isto é, primeiramente d’um

grande monte, mui alto e redondo... ao

qual monte alto o capitão pôs o nome o

Monte Pascoal e a terra a Terra de Vera

Cruz”. Esta descrição é um trecho da

carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D.

Manuel.

84. (VUNESP) Sobre o emprego da mão de obra

escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

0-0) apenas africanos foram escravizados,

porque a Igreja Católica impedia a

escravização dos índios.

1-1) as chamadas “guerras justas” dos

portugueses contra tribos rebeldes

legitimavam a escravização de índios.

2-2) interesses ligados ao tráfico negreiro

controlado pelos holandeses forçavam a

escravização do africano.

3-3) os engenhos de açúcar do Nordeste

brasileiro empregavam exclusivamente

indígenas escravizados.

4-4) apenas indígenas eram escravizados nas

áreas em que a pecuária e o

extrativismo predominavam.

85. (COVEST) Através dos engenhos de produção

de açúcar, Portugal conseguiu acumular riqueza e ampliar os investimentos no Brasil. Contou ainda com financiamento dos holandeses. As condições de vida, nos engenhos de cana-de-açúcar: 0-0) eram de muito luxo e ostentação para

aqueles que trabalhavam como

assalariados. 1-1) eram muito precárias nas senzalas, onde

habitava a maior parcela dos escravos.

2-2) dependiam apenas dos senhores, que

algumas vezes construíam pequenas

moradias para seus escravos.

3-3) não privilegiavam nem mesmo os

senhores, devido à sua falta de

estrutura.

4-4) eram de luxo apenas para os

representantes oficiais da Igreja

Católica.

86. (COVEST) As razões que fizeram com que no

Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da

escravidão dos povos indígenas, podem ser atribuídas a: 0-0) setores da Igreja e da Coroa se

opunham à escravização indígena;

fugas, epidemias e a legislação antiescravista indígena tornou-a menos atraente e lucrativa.

1-1) religião dos povos indígenas, que,

proibia o trabalho escravo. Preferiam

morrer a ter que se submeterem às

agruras da escravidão que lhes era

imposta nos engenhos de açúcar ou

mesmo em outros trabalhos.

2-2) Reação dos povos indígenas, que por

serem bastante organizados e unidos,

toda vez que se tentou capturá-los, eles

encontravam alguma forma de escapar

ao cerco dos portugueses.

3-3) a ausência de comunicação entre os

portugueses e os povos indígenas e a

difi-culdade de acesso ao interior do

continente, face ao pouco conhecimento

que se tinha do território e das línguas

indígenas.

4-4) um enorme preconceito que existia do

europeu em relação ao indígena, e não

em relação ao africano, o que dificultava

enormemente o aproveitamento do

indígena em qualquer atividade.

Page 17: Super 100 história

87. (COVEST) A mistura de culturas faz parte da formação do mundo moderno. Analisando o caso

do Brasil, podemos afirmar que houve aí: 0-0) um equilíbrio entre os costumes dos

vários povos. 1-1) uma miscigenação que provocou

diversidade e conflitos.

2-2) uma prevalência da arte indígena e de

seus hábitos alimentares.

3-3) uma soberania absoluta dos hábitos

europeus, considerados civilizados.

4-4) uma relação sem conflitos religiosos,

devido ao poder da Igreja Católica.

88. (UNIFESP) Analise o texto.

E escravidão foi o regime de trabalho preponderante na colonização do Novo Mundo; o

tráfico que a alimentou, um dos setores mais rentáveis do comércio colonial. (...) A

colonização do Antigo Regime foi o universo paradisíaco do trabalho não-livre; o eldorado enriquecedor da Europa. (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial)

O texto comprova a idéia de que 0-0) a exploração do trabalho escravo

representou um obstáculo ao

desenvolvimento do comércio europeu.

1-1) os europeus exploravam os assalariados,

enquanto os colonos exploravam os

escravos na América.

2-2) o tráfico de escravos tornou-se uma

atividade pouco rentável, por isso os

escravos foram substituídos por

assalariados.

3-3) a exploração do trabalhador livre

proporcionou grande rentabilidade para

os colonizadores europeus.

4-4) os colonizadores europeus beneficiaram-

se economicamente da exploração do

tráfico e do trabalho escravo.

89. (UPE) A presença holandesa no Brasil colônia

causa, até hoje, polêmicas entre historiadores.

As controvérsias se localizam, sobretudo, em

relação à atuação de Maurício de Nassau, que

dirigiu os empreendimentos da Companhia das

Índias Ocidentais no Brasil. Nassau conseguiu

destacar-se, mas terminou sendo demitido em

1643. Com relação ao seu governo, é correto

afirmar que

0-0) procurou restabelecer a produção do

açúcar, mas fracassou devido à falta de

recursos.

1-1) teve cuidados especiais com o Recife,

onde fixou sua residência, melhorando

suas condições.

2-2) apesar do empenho, não conseguiu

aumentar os domínios territoriais dos

holandeses.

3-3) reconstruiu a cidade de Olinda, onde

pretendia se instalar.

4-4) não conseguiu estabelecer boas relações

com os grandes proprietários que

tramavam, desde o início, sua expulsão.

90. (UFAL) A União Ibérica estabeleceu-se entre

Portugal e Espanha, no final do século XVI, com

repercussões para a administração portuguesa no

Brasil colonial. Essa União:

0-0) transformou a sociedade brasileira da

época, devido à presença constante de

navegantes espanhóis trazendo migrantes

pobres para aqui tentarem a sorte.

1-1) deu mais flexibilidade às normas

consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e

criou mais condições para a expansão

territorial do Brasil.

2-2) suprimiu a liberdade política de Portugal,

sem, contudo, interferir no poder

administrativo sobre as colônias mais

ricas.

3-3) não alterou as formas de administração do

Brasil não repercutindo, portanto, nas

relações de Portugal com as demais

nações.

4-4) contribuiu para a modernização da

colônia, aumentando significativamente a

sua produção econômica.

91. (UFPE) A presença holandesa no Brasil colonial é

tema que se destaca nos estudos historiográficos.

Sobre o governo de Nassau (1637-44) e sua

época, sempre surgem comentários e debates;

porém, podemos afirmar que:

0-0) a recuperação da autonomia política de

Portugal, nesse período, deu mais

condições para este país desenvolver

relações com os holandeses no Brasil.

1-1) Nassau não teve qualquer conflito com os

nativos; apenas se desentendeu com o

comando europeu da Companhia das

Índias.

2-2) a atuação de Nassau em nada modificou

as relações dos holandeses com os

senhores de engenho, fracassando,

porém, na expansão militar e na

exportação de açúcar.

3-3) sua administração se restringiu a fazer

benefícios à parte central do Recife, onde

habitava com a sua família e onde

construiu as obras mais importantes.

4-4) não houve na sua administração nenhuma

preocupação com as conquistas militares;

seus interesses se voltavam sobretudo

para a arte renascentista.

92. (URCA/CE) No período colonial brasileiro as

atividades econômicas da mineração e da

produção açucareira tiveram destaque. Ao

analisarmos as duas atividades pode-se notar

que:

0-0) na região açucareira predominou o

trabalho escravo, já na região da

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mineração a mão de obra das jazidas

auríferas era predominantemente

assalariada.

1-1) em ambas predominou o uso do trabalho

escravo com predomínio da escravização

dos negros africanos e de seus

descendentes aqui nascidos.

2-2) a mineração tinha um caráter predatório,

já a atividade açucareira sempre se

preocupou com a renovação dos solos e a

preservação do meio-ambiente.

3-3) nas duas atividades a utilização do

trabalhador livre e assalariado favoreceu a

dinamização da economia colonial.

4-4) enquanto na região açucareira do nordeste

houve rígido controle fiscal e

metropolitano, na região mineradora os

portugueses mantiveram-se relativamente

distantes conferindo autonomia aos

colonos.

93. (COVEST) A economia colonial brasileira sofreu

instabilidades, com momentos de prejuízos

econômicos significativos. Porém, no século XVIII,

com a exploração do ouro das Minas Gerais,

Portugal conseguiu:

0-0) recuperar parte dos seus prejuízos, sem,

no entanto, se tornar uma grande

potência.

1-1) expandir a ocupação da colônia,

movimentando a economia para além da

região de Minas.

2-2) tornar-se uma potência econômica,

aumentando seu poderio militar e político.

3-3) diminuir o número de escravos na colônia,

incentivando o trabalho assalariado.

4-4) evitar a existência de rebeliões marcantes

contra a metrópole.

94. (COVEST) Conquistar as terras brasileiras exigia de

Portugal a superação de muitas dificuldades. Uma

delas está vinculada à administração dos conflitos

da colônia. A Guerra dos Emboabas, ocorrida

durante o período da mineração, no século XVIII,

evidencia essas adversidades, pois:

0-0) resultou numa luta entre nativos de São

Paulo e de Pernambuco.

1-1) registrou a violência, entre portugueses,

pela disputa acirrada das riquezas.

2-2) estava relacionada com a busca de sucesso

na mineração, o que afetava o setor

administrativo.

3-3) aconteceu por falta de interesse de

Portugal para se impor políticamente na

região.

4-4) provocou mudanças na divisão da colônia e

a busca de caminhos alternativos para se

achar o ouro.

95. (UPE) Na primeira metade do século XVIII, o Recife

contava com uma população de aproximadamente

45 mil pessoas. Olinda perdia a supremacia que

tinha, antes, no auge da produção açucareira. Sem

dúvida, a vinda dos holandeses para o Brasil

contribuiu para o crescimento do Recife como

também os resultados da Guerra dos Mascates. O

texto acima

0-0) comete erro histórico, pois a supremacia de

Olinda permanece até o século XIX.

1-1) exagera com relação aos resultados da

Guerra dos Mascates, que pouca

importância teve na vida do Recife.

2-2) faz uma síntese da situação do Recife, no

século XVIII, pois é inegável o seu

crescimento nesse período.

3-3) valoriza a vinda dos holandeses que, em

nada, alterou a vida do Recife, já em

ascensão na época.

4-4) avalia erradamente a população do Recife.

96. (UFPE) O liberalismo europeu rompeu com

tradições políticas, abrindo espaço para a afirmação

de outra forma de organizar a sociedade. De uma

maneira geral, o ideário do liberalismo defende:

0 0) a presença do Estado nas ações econômicas de maneira centralizadora e autoritária.

1 1) a propriedade privada dos meios de produção, como base econômica para garantir a riqueza.

2 2) a existência de uma democracia plena, sem competição entre as pessoas, com seus direitos sociais garantidos.

3 3) o fim da luta de classes, com a criação de uma

sociedade do bem-estar social, marcada pelo consumo de mercadorias.

5 4) a centralização administrativa com partidos

fortes, consolidando o nacionalismo econômico e

evitando as disputas politicas.

97. (UFPE) Simultaneamente ao processo de

acumulação de capitais, provenientes do comércio

de escravos, pirataria e da descoberta das minas na

América, a Inglaterra reaplicou seus lucros entrando

numa era de grandes transformações que se

denominou de Revolução Industrial. O(s) fator (es)

que levou(aram) às grandes mudanças foi(foram):

0 0) A pequena propriedade inglesa, na época dos cercamentos, transformou-se em latifúndio,

que empregava mão de obra assalariada e produzia grandes quantidades de alimentos.

1 1) Do aumento da produção agrícola destacaram-

se alimentos destinados ao mercado externo e o algodão que atendia às colônias americanas.

2 2) O uso das máquinas atraiu às cidades um grande número de camponeses que,

transformados em operários urbanos, vão participar de uma era de bonança e melhoria da vida material.

3 3) A revolução industrial possibilitou a explosão dos centros urbanos e a concentração do capital, não modificando, entretanto, a precariedade das condições de moradia e

alimentação do operário urbano. 4 4) a revolução industrial modifica o cenário das

classes sociais: a aristocracia, que estava no topo da pirâmide, cede o seu lugar à burguesia industrial que agora ocupa o seu espaço.

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98. (UFPI) “A Revolução Industrial teve estímulo, digamos, de boas colheitas no começo do século

XVIII. Cabe então mostrar porque períodos semelhantes, antes disso, não tiveram resultados análogos. Se as amplas reservas de carvão da Grã-

Bretanha explicam seu pioneirismo, podemos então conjecturar por que razão suas relativamente modestas reservas naturais da maioria das demais matérias-primas industriais

(minério de ferro, por exemplo) não foram um óbice a impedir a eclosão da revolução industrial, ou ainda, por que as imensas jazidas de carvão da Silésia não provocaram outra revolução semelhante”. (HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa

ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. p. 35.) No texto acima, o historiador Eric Hobsbawm procura demonstrar que 0-0) há diversas teorias e causas para explicar a

origem da Revolução Industrial na Inglaterra.

1-1) a Revolução Industrial pode ser explicada

prioritariamente pelo volume de carvão e

minério de ferro na Inglaterra.

2-2) a Inglaterra foi pioneira porque tinha clima

propício para boas colheitas.

3-3) a Revolução pode ser explicada

basicamente pela hipótese climática.

4-4) a Revolução na Inglaterra pode ser

explicada essencialmente pela sua

localização geográfica.

99. (UPE) É muito expressivo que se mudem os

hábitos culturais, à medida que surgem produtos

com novas tecnologias, numa articulação entre a ciência e a técnica. A internacionalização dessas invenções cria situações inexistentes antes. Com relação a essas mudanças, pode-se afirmar que

0-0) não atingem as sociedades mais pobres, sendo um desperdício especular sobre seu uso nos países chamados subdesenvolvidos.

1-1) só repercutem na vida das classes mais favorecidas, consumidoras das novidades mais sofisticadas, não atingindo a vida social e o imaginário dos mais pobres.

2-2) criam desejos de consumo que influenciam até mesmo no aumento da violência urbana, no mundo atual.

3-3) demonstram como a provisoriedade e a rapidez marcam os tempos em que vivemos,

considerados pós-modernos. 4-4) são iguais aos anos iniciais da Revolução

Industrial do século XVIII, quando dominavam o proletariado e as ambições da burguesia

industrial.

100. (COVEST) Foram burguesas as duas grandes revoluções dos tempos modernos a Inglesa e a Francesa. Sobre o papel da burguesia nos dois processos revolucionários, pode-se afirmar que:

0-0) a burguesia ficou ao lado do rei, contra o

parlamento, em defesa dos interesses comerciais e industriais

1-1) o caráter burguês da Revolução Inglesa deve-se mais à criação de condições para a industrialização que à participação ativa da

burguesia no processo revolucionário

2-2) o caráter moderado da burguesia inglesa revela-se plenamente na Gloriosa Revolução de

1688, assim chamada porque dela não participaram as classes populares

3-3) para a implantação do seu projeto político - a

criação de uma sociedade burguesa e capitalista -, a burguesia francesa admitia uma aliança com a nobreza, porém recusada

4-4) os girondinos, representantes políticos da

burguesia comercial, garantiram a execução das propostas democráticas das classes populares.

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”

Carlos Drummond de Andrade

Feliz 2013! Até a vitória!!!